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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE

FICHA DE ESTÁGIO- DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

Nome do (a) Estagiário (a):____carolina barbosa


cinti________________________________________________________________

Endereço: _rua seurrebes barbosa 220_________________________________________________

Telefones: ____11994608565_____________________ R.A. ________17718201671_____________


Sexo: M ( ) F ( x ) Data de Nasc.: _21_01__ / 1985____
/ _____

Natural de: ___sao paulo________________________ Estado: __sp_____________ FOTO RECENTE


Curso: ____________ciencias
sociais_________________________________________

Professor de Estágio (da Uninove): ______________________________

Instituição onde cumpriu o estágio __________________________________

Tendo cumprido nesta Instituição as horas de estágio como segue:

DOCÊNCIA

⮚ Educação Infantil (EI): _______ horas

⮚ Anos Iniciais (EF): _______ horas

⮚ Anos Finais (EF): _______ horas

⮚ Ensino Médio (EM): _______ horas

GESTÃO ESCOLAR

⮚ Gestão Escolar:

_______ horas em EI
_______ horas em Anos Iniciais EF
_______ horas em Anos Finais EF
_______ horas em EM

ESPAÇOS NÃO-ESCOLARES

⮚ Espaços não escolares: _______ horas

São Paulo, ______ / _______ / ________


(data do último dia de estágio)
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO

Vídeo 1 – Assistido dia 21/05/2022 às 8h36


CMSP - 1ª série EM - Sociologia – Título: Somos todos padrãozinho
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=1r2ncnXxfHw&list=PL1EAsbCb8zESORSA0rHSjA6
RJV1p5kgdq&index=6
Docente estúdio: Fabiana Rodrigues Wharton Moderadora: Jenifer Souza
Postagem: 18/02/2021 Tempo: 26:07 minutos

Relato geral: A aula se pautou, inicialmente, na discussão de normas e padrões


sociais, que aprendemos, muitas vezes, de modo indireto, nos comportando e agindo
da maneira que a sociedade espera. Foi discutido na aula também que esse
aprendizado comportamental se dá pela socialização, que pode ser primária (quando
criança aprendemos, por imitação e observação, no núcleo familiar, as primeiras regras
de convivência) e secundária (vai até o final de nossa vida, na qual aprendemos
nossos papéis e as regras, em instituições como escola, trabalho, igreja, etc.)

Análise crítica: A vida em sociedade exige que todos os indivíduos sigam padrões e
regras impostos pelas instituições sociais que frequentam, ou seja, a maneira de se
comportar, falar, vestir-se, etc, segue diferentes padrões dentro de uma escola ou uma
igreja, por exemplo. Acontece que nenhum indivíduo nasce com essa concepção,
ele/ela aprende por meio da socialização e, a partir daí, surgem juízos de valores sobre
diversos aspectos comportamentais. Um grupo de jovens, por exemplo, tendem a
excluir aquele/aquela que não se encaixa no padrão que julgam “legal”, ignorando a
questão da individualidade de cada um, criando um grande problema de convivência.
Quando se criam padrões de beleza inalcançáveis também, desencadeia-se problemas
com autoestima, ansiedade e falta de aceitação. Portanto, a afirmação de que somos
todos “padrãozinho” deve levar em conta que todos os indivíduos seguem um padrão
para a vida em sociedade em harmonia, para que os tratados sociais sejam
respeitados nos diferentes ambientes. Porém, quando esse padrão fere a existência
e/ou individualidade de alguém, ele passa a ser um problema social a ser combatido.

Proposta e sugestões:

Vídeo 2 – Assistido dia 21/05/2022 às 11h02


CMSP - 1ª série EM - Sociologia – Título: Manipulação: Fake News e pós verdade
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=LniFczHSGc8&list=PL1EAsbCb8zESORSA0rHSjA6
RJV1p5kgdq&index=14
Docente estúdio: Jenifer Santos Souza Moderadora: Fabiana Rodrigues Wharton
Postagem: 29/04/2021 Tempo: 25:59 minutos

Relato geral: A aula explorou bastante os conceitos de manipulação mostrando seus


diferentes tipos e como ela está embricada em diferentes discursos e sobre a diferença
entre informação, comunicação e notícia. As professoras exploraram, também, os
elementos da comunicação para atestar que ela nunca é neutra, a informação passada
sempre vem carregada de opinião, o que levou à discussão sobre a democratização
dos conteúdos na era da comunicação digital, que acontece sem qualquer filtro,
disseminando, assim, as notícias falsas, Fake News, que circulam em determinados
grupos que são adeptos da cultura da desinformação.

Análise crítica: O acesso à informação na era digital é extremamente democrático.


Basta uma pessoa ter um smartphone com acesso à internet que ela pode acessar
todo e qualquer tipo de informação de qualquer lugar do globo terrestre. Sendo assim,
além de veiculadora, qualquer pessoa pode, também, ser produtora de diferentes
conteúdos, o que pode ser perigoso, considerando que, dependendo do grupo social
(ou bolha social) que ela faz parte, notícias falsas, Fake News, podem ser
disseminadas, causando um grande impacto na vida de outros indivíduos.
Atualmente, com a cultura da desinformação e pós verdade, a sociedade não
questiona a informação que consome e as oportunidades para a manipulação, muitas
vezes camuflada, surgem e mudam o curso de grandes áreas da sociedade, como, por
exemplo, o que ocorreu nas eleições presidenciais dos EUA e do Brasil com a extrema
propagação de Fake News em redes sociais. A indústria da Fake News se nutre pela
influência que exerce em determinados grupos sociais, convencendo-os com suas
ideologias sem qualquer validação real e/ou científica, portanto, é importante educar a
sociedade para ter um olhar crítico sobre toda informação que consome. Um grande
desafio para as escolas.

Proposta e sugestões:

Vídeo 3 – Assistido dia 19/06/2022 às 13h30


CMSP - 1ª série EM - Sociologia – Título: O jovem vai dominar o mundo!
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=EoOZY6mbdjo&list=PL1EAsbCb8zESORSA0rHSjA
6RJV1p5kgdq&index=26
Docente estúdio: Fabiana Rodrigues Wharton Moderadora: Tiago Lazzarin
Postagem: 05/08/2021 Tempo: 26:16 minutos

Relato geral: Os professore, em um bate papo bastante descontraído, comentaram,


inicialmente, sobre o conceito de juventude e como ele se modifica em diferentes
épocas, classes sociais, ambientes, etc. Comentaram, também, como os conceitos que
se relacionam com a juventude mudam de acordo com o tempo, local ou classe social,
como o de família, a questão da emancipação feminina e conceitos biológicos. Com
isso, problematizaram questões importantes como bullying e cyberbullying, aparência,
relações de poder e a construção da identidade que acontece durante a juventude,
trazendo, para finalizar, os conceitos de território (poder político) e territorialidade
(âmbito cultural de identificação).

Análise crítica: O conceito de juventude vem se modificando através do tempo. Por


exemplo, uma moça de 17 anos há um século atrás era considerada “velha” para se
casar e formar uma família, uma vez que era apresentadas à sociedade para arrumar
um pretendente aos 14/15 anos de idade. Hoje, a sociedade já reconhece que não é
mais assim. Muito se deve ao avanço das pesquisas sobre os aspectos biológicos dos
seres humanos.
A juventude também é diferente em diferentes contextos sociais. O que um jovem
pobre que mora na periferia experiencia durante sua adolescência é bem diferente do
que um jovem de classe média que mora em um condomínio fechado vive. Isso vale
também para as questões de gênero e etnia, o que leva à conclusão de que a
juventude não é única e não segue um padrão.
Muito se fala sobre o conflito de gerações, no qual o discurso do jovem, muitas vezes,
por ser mais novo, não é legitimado pelos mais velhos. Aí se estabelece uma relação
de poder tóxica entre os indivíduos em diferentes instituições sociais. Um exemplo
dessa situação são os diferentes pontos de vista sobre o bullying: os mais velhos
tendem a utilizar o clichê de que ele “forma caráter”, nunca admitindo o estrago
psicológico que sofreram com isso em sua juventude. Diferentemente, o jovem atual
conversa e debate sobre os danos à saúde mental causados pelo bullying, que,
infelizmente, com o avanço das redes sociais, não se limita apenas a um ambiente
como a escola, ele passa para os ambientes virtuais também, o cyberbullying.
Outro aspecto importante da juventude é a construção de identidade. Nessa fase, o
indivíduo questiona para compreender a sociedade em que está inserido, além de ter a
preocupação de como quer ser visto por essa sociedade, aderindo a grupos sociais
com os quais se identifica (territorialidade).

Proposta e sugestões:

Vídeo 4 – Assistido dia 19/06/2022 às 14h22


CMSP - 1ª série EM - Sociologia – Título: Esse “EU” que “só existe” em grupo
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=2teiazjQ5-U&list=PL1EAsbCb8zESORSA0rHSjA6R
JV1p5kgdq&index=31&t=444s
Docente estúdio: Fabiana Rodrigues Wharton Moderadora: Jenifer Santos Souza
Postagem: 09/09/2021 Tempo: 26:30 minutos

Relato geral: A aula, bastante interativa, com perguntas sobre a questão de identidade
e pertencimento. As professoras se descreveram, compartilhando informações sobre
os grupos sociais a que pertencem. Assim, definiram o que são grupos sociais e como
se diferem de instituições sociais. Ressaltaram que tudo é construído socialmente,
inclusive a exclusão social que minorias (não numéricas) sofrem por falta de espaço de
representatividade. Concluíram a aula com a ideia de que não existe o “EU”, o
indivíduo dissociado da relação com o “OUTRO”, pois a identidade é construída pelo
reconhecimento entre indivíduos.

Análise crítica: Tudo na sociedade é construído através da relação entre os


indivíduos. As instituições sociais são constituídas de regras e normas que se mantêm
exteriores ao indivíduo e é dentro destas instituições que se formas os diferentes
grupos sociais. Os grupos sociais, por sua vez, se constituem de indivíduos que
partilham dos mesmos objetivos e interesses, formando uma unidade social. Dessa
forma, por exemplo, na instituição escola, existem diferentes grupos formados por
alunos, professores e funcionários que partilham de sentimentos variados, mas comuns
entre si, formando laços entre os indivíduos, que pertencer a diferentes grupos sociais
a todo tempo. Pertencer a diferentes grupos ajuda na criação da identidade, que é a
característica de reconhecimento: como me vejo, como os outros me veem, e como
vejo os outros. Portanto, “NÓS” só é possível na relação de semelhanças e diferenças
perante o “OUTRO”.
Dentro dessa mesma discussão, surge o problema das minorias sociais, que são
grupos sociais excluídos, em situação de opressão e com menos representatividade
dentro da sociedade, lembrando que essas minorias não têm relação com dados
numéricos. Alguns grupos são, por exemplo, mulheres, negros e pessoas LGBTQIA+.

Proposta e sugestões:

Vídeo 5 – Assistido dia 19/06/2022 às 15h43


CMSP - 1ª série EM - Sociologia – Título: Violência: Só existe uma?
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=VSFL6GMkt6c&list=PL1EAsbCb8zESORSA0rHSjA
6RJV1p5kgdq&index=33
Docente estúdio: Tiago Lazzarin Moderadora: Fabiana Rodrigues Wharton
Postagem: 14/10/2021 Tempo: 26:32 minutos

Relato geral: A aula começou com o questionamento sobre o que é violência e se a


maioria das pessoas já sofreu algum tipo de violência. Após a discussão sobre o
questionamento, a professora conceituou o que é violência segundo a OMS e, em
seguida, apresentou uma tabela com os diferentes tipos de violência: física,
psicológica, moral, social e econômica. Os professores discutiram e exemplificaram
bem cada tipo de violência, salientando que, geralmente, ocorrem diversos tipos de
violência concomitantemente. A aula foi encerrada com a explicação do conceito de
Violência Simbólica de Pierre Bourdieu, muito presente na sociedade, que encontra um
ótimo exemplo no preconceito linguístico.

Análise crítica: É possível afirmar que todas as pessoas já sofreram algum tipo de
violência. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), violência é o uso de força
física, poder ou ameaça contra si próprio, pessoa ou grupo de pessoas que resulte em
sofrimento, dano psicológico, privação ou morte. Assim, a violência pode se apresentar
em diferentes tipos, como física, moral, sexual, social, etc, e, geralmente, ela acontece
em mais de um tipo concomitantemente. Além disso, a violência acontece,
principalmente, contra os grupos minoritários que, por serem vulneráveis, muitas
vezes, a violência que sofrem não é considerara violência. Um exemplo disso é a
violência moral em forma de piadas que diferentes religiões sofrem.
Essa discussão leva ao conceito desenvolvido pelo sociólogo francês, Pierre Bourdieu,
de violência simbólica, que é a violência intrínseca à sociedade de considerar apenas
uma cultura como dominante, perpetuando-a e impondo-a, excluindo qualquer outro
valor cultural considerado menor. Um grande exemplo disso é o preconceito
linguístico muito forte em nosso país, onde qualquer outra variação linguística que
não seja padrão é considerada de menor prestígio e muitas vezes “errada”.

Proposta e sugestões:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMADO, J.; MATOS, A.; PESSOA, T. Cyberbullying: Um novo campo de investigação e


de formação. Universidade de Coimbra, 2009.

AMADO, J.; MATOS, A.; PESSOA, T.; JAGER, T. Cyberbullying: Um desafio à


investigação e à formação. Universidade de Coimbra, 2009.

BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2001.

BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. Petrópolis: Editora


Vozes, 1985.

BOURDIEU, P. A Dominação Masculina – A condição feminina e a violência simbólica.


Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2019.

CARVALHO, A.A.A. A Teoria da Flexibilidade Cognitiva e o Modelo Múltiplas


Perspectivas. In: M. Brito Carneiro Leão (Org.) Tecnologias na Educação: uma
abordagem crítica para uma atuação prática. Recife: UFRPE, 2011.

CASTELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a


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DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Martin Claret, 2001.

FAUSTO, R. Marx: lógica e política. Tomo II. São Paulo: Brasiliense, 1987.
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circulação simples. São Paulo: Paz e Terra/Brasiliense, 1997.

FERNANDES, F (org). Marx e Engels: história. São Paulo: Ática, 1983.

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. 24.ed. São Paulo: Edições Graal, 2007.

IANNI, O. (comp.). Teorias de estratificação social: (leituras de sociologia). São Paulo,


Nacional, 1972 (Biblioteca Universitária. Série 2. Ciências Sociais, 42).

MARX, K.; ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo 2007.

WEBER, M. Ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1999.

WEBER, M. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2001.

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