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Vantagens do motor com gerenciamento eletrônico

• Melhor controle da dosagem de combustível, adequando-a à carga que o motor necessita;


• Melhor adequação do motor em operações com variações climáticas;
• Melhor performance com maior potência e torque em todas as faixas de rotação;
• Melhor controle dos gases poluentes de escapamento, atendendo à norma de controle de emissões
Proconve P7;
• Funcionamento mais silencioso;
• Funções de operações programáveis;
• Sistema de proteção do motor;
• Diagnóstico e histórico de defeitos.

O processo funcional do sistema de injeção de combustível está dividido em circuitos de


alimentação / baixa pressão, alta pressão e retorno.

A Alta pressão; K Sensor de pressão do rail; L


B Zona de baixa pressão; C Tubulação de alta pressão; M
Tanque de combustível; D Injetor;
Tubulação de admissão; E O Sensor da árvore de comando de válvulas -
Bomba de alta pressão; F sensor de fase (1342 /153624);
Tubulação de pressão; P Sensor de rotação e posição da árvore de
G Bomba de pré-alimentação; manivelas;
H Filtro principal; Q Sinais de entrada;
I Válvula limitadora de pressão; R Sinais de saída.
J Tubo distribuidor Common Rail;
Rede CAN BUS - EDC
A rede M-CAN é uma conexão exclusiva entre a unidade de controle EDC e o módulo PTM que permite o
intercâmbio de dados entre os componentes desses sistemas, tais como: sensores, válvulas e unidades de
controle. Isto significa que uma grande variedade de informações fica disponível para a unidade de controle do
motor através de um único cabo. Esta integração, com outros sistemas electrônicos, torna a operação do veículo
mais confortável e mais econômica, além de cumprir de maneira mais eficaz com as ações de preservação do
meio ambiente.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 9


CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO E BAIXA PRESSÃO
Corresponde à parte do circuito compreendida entre o depósito de combustível (tanque) até a entrada na bomba
de alta pressão.

Componentes do circuito de alimentação e baixa pressão:

A. Tanque de combustível;
B. Bomba de pré-alimentação de engrenagens;
C. Filtro do combustível - Centro de Assistência ao Combustível (KSC);
D. Tubulações de baixa pressão.

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Tubulações de baixa pressão

A zona de baixa pressão consiste de tubulações e conexões projetadas para assegurar que o combustível possa
fluir sem restrições por todo sistema, desde a alimentação no tanque, passando pela bomba de pré-
alimentação e o retorno do combustível excedente.
Todas as tubulações de combustível fixadas ao motor são compostas por tubos de poliamida com uniões de
encaixe Raymond, fáceis de montar.
Na tubulação de retorno, na união de encaixe entre o motor e o chassi está montada uma válvula
antirretorno. Também na união entre o motor e o chassi na tubulação de admissão, está montada uma
válvula de retenção tipo bico de pato.

Tubulação de admissão Tubulação de retorno (união de encaixe


Raymond)

I K

J
J

J - Sentido do fluxo;

I - Válvula tipo bico de pato: É composta por aletas que se abrem automaticamente com a pressão de aspiração e se
fecham de novo;

K - Válvula antirretorno acionada por mola.

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CIRCUITO DE ALTA PRESSÃO

É a parte do circuito onde o combustível tem sua pressão elevada até os valores-limite do sistema e é distribuido
para os pontos de injeção via um duto distribuidor comum (Common Rail).

Bomba de alta pressão


Instalada na carcaça do conjunto de engrenagens, tem a função de pressurizar o combustível com a pressão
necessária para a injeção, conforme o regime de rotação e a carga aplicada ao motor.

Seu mecanismo gerador de alta pressão é composto por dois elevadores com três ressaltos cada, que movimentam
dois pistões cerâmicos – um para cada elevador, comprimindo o combustível.

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O controle da vazão e, consequentemente, da pressão do combustível são realizadas pela ação da válvula
reguladora de pressão, instalada no corpo da bomba de alta pressão.

Válvula reguladora de pressão

Funcionamento
O combustível é pressurizado pelos pistões cerâmicos, os quais se encontram instalados no cabeçote da bomba de
alta pressão, estão apoiados sobre tuchos, contam com mola de retorno e são acionados por elevadores tipo “Came”,
com três ressaltos para cada pistão, produzindo os movimentos de admissão e compressão. A lubrificação da bomba
é realizada pelo próprio combustível que circula em seu interior.

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As válvulas injetoras estão posicionadas no cabeçote, em sentido vertical (perpendicular), centralizadas na
câmara de combustão. A ligação entre o tubo distribuidor e a válvula injetora é feita por um tubo espaçador de
alta pressão (caneta) com superfície de esmagamento controlado, garantindo perfeita vedação no acoplamento
com a válvula.

1 - Ligação elétrica; 5 - Injetor eletrônico;


2 - Porca de capa; 6 - Disco de cobre;
3 - Alimentação de combustível; 7 - Anel de vedação.
4 - Tubulação de pressão com
proteção anti-torção;

Para que seja obtida uma perfeita vedação no contato com o injetor, a caneta deverá ser substituída,
sempre que for removida.

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Esquema de funcionamento

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2 1

1 - Entrada;
2 - Para a atmosfera;
3 - Derivação Wastegate.

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Identificação dos pinos


Pino 1 (condutor 60384)Módulo EDC - Pino A 04
Ativação (positivo).

Pino 2 (condutor 60367)Módulo EDC - Pino A 02


Ativação (negativo).

Resistência da bobina: ~86 .

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O EDC-7 inclui as funções que atuam em conjunto com o motor de partida, tais como:

Correção de altitude (proteção do turbocompressor)


No caso de uma pressão atmosférica baixa a grande altitude, o baixo fluxo de ar pode provocar uma velocidade
de rotação crítica no turbocompressor. O débito é limitado para proteger o turbocompressor de eventuais
rotações excessivas.

Débito de arranque
O débito de arranque depende da velocidade de rotação de arranque, das temperaturas do líquido de
arrefecimento e do combustível, da pressão de sobrealimentação e do tempo (aumento do débito de arranque em
função da duração). Quanto mais baixa for a temperatura do motor, maior será o débito de arranque. Para evitar
a emissão de fumaça branca com o motor frio, a autorização do débito de arranque é adiada de acordo com uma
linha característica de temperatura e velocidade de rotação previamente especificada.

Regulagem da marcha lenta


Tem por função manter a velocidade de rotação constante, independente do estado de funcionamento do motor
(temperatura, solicitação do gerador, etc.).

Regulagem final
Limitação de emissões e torque.

Estratégia
Gestão do motor de arranque:
Na interrupção da conexão entre o módulo EDC e o motor de arranque, nenhuma mensagem de erro é indicada,
porém o motor não arranca.

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Arquitetura do sistema - Rede CAN

Algumas ações operacionais são comandadas diretamente pelo PTM, sem a necessidade de passar pela ECM.

Atuando como interface entre vários sistemas, permite maior precisão e melhor desempenho
operacional do veículo, inclusive sob aspectos de segurança.

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Identificação de posição dos conectores do PTM

A expressão “BOTTOM SIDE” identifica a posição de instalação do módulo na Central Elétrica e significa: - “Este
lado para baixo”.

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ALTERNADOR (G 102)

O alternador, de código MAN (G 102) é responsável pela produção de energia elétrica e está ligado ao conector X
5148. O alternador é acionado pelo motor do veículo no momento da ignição, através de uma correia
sincronizadora.
O alternador funciona de acordo com o princípio da indução eletromagnética, ou seja, a corrente elétrica flui
através do rotor criando um campo magnético que induz a movimentação dos elétrons nas bobinas do estator,
resultando em uma corrente alternada. Uma placa retificadora (retificador) transforma a corrente alternada em
contínua e o regulador de tensão é responsável pelo controle da tensão produzida.

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Quando o módulo de gerenciamento (PTM) energiza o circuito de controle, o ventilador é habilitado. Este
circuito utiliza um sinal modulado (PWM). A frequência do sinal de tensão por pulso depende das
necessidades da aplicação. Existem dois tipos de ventiladores suportados pelo circuito de controle: um de
velocidade variável (4 fios) e outro do tipo ON/OFF (2 fios).

A ferramenta de diagnóstico MCO-08 pode identificar o tipo de ventilador em uso no veículo.

Conector XX

Os motores D0836, de 6 cilindros, utilizam ventilador comandado por embreagem viscosa, não tendo conexão
com o PTM.

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Autorização de Partida PTM - linha 50
Para a autorização de partida do motor D08, o sistema conta com uma integração dos módulos de controle PTM,
LU e EDC 7.
Ao ser acionada a solicitação de partida, através da chave de ignição, o PTM somente irá autorizar a ignição se
a caixa de câmbio estiver com sensor de neutro ativado, isto é, a posição da alavanca de mudanças em neutro e
o pressostato do freio de estacionamento ativado, ou seja, a manopla do freio de estacionamento na posição
“aplicada”.

Não será autorizada a partida (linha 50) engatado com embreagem acionada.

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Diagrama elétrico do piloto automático

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OBD - ON BOARD DIAGNOSE
OBD (On Board Diagnose), é um sistema de diagnóstico integrado ao veículo para o monitoramento das
condições básicas de seu funcionamento, indicando, por meio de códigos, possíveis falhas que venham a
acontecer e registrando as ocorrências em sua memória, formando um histórico da vida operacional do veículo.
Atuando sobre vários componentes como o sistema de gerenciamento, a Unidade Lógica (LU), Unidade de
Controle da Transmissão (TCU), Volkslog, Volksnet etc., além de realizar os testes funcionais nesses
componentes, permite também alguns ajustes nas condições de operação do veículo.
Para atender às regulamentações legais quanto aos índices de NOx expelidos, suas emissões são monitoradas,
nos motores D08 com EGR, por meio de um sensor de NOx (sonda lambda) instalado na saída do catalizador
Sempre que as emissões de NOx ultrapassarem os limites máximos permitidos (veja tabela abaixo), o motorista será
alertado através de um modo de advertência (luz intermitente) para indicar a falha de função LIM.

Condições de funcionamento do OBD

• Altitude não superior a 1600 metros;


• Temperatura ambiente entre - 7 °C e 35 °C;
• Temperatura do líquido de arrefecimento do motor acima de 70 °C;
• Temperatura do catalisador maior que 200 °C

Limites de emissões de NOx

Fase P-7 do PROCONVE


Emissões de NOx
Limite de emissões de NOx (g/kWh)

Ativação do despotenciamento 7,0

Ativação da LIM 3.5

Valor limite para homologação 2,0

O despotenciamento é ativado nas seguintes condições


Com período de espera de 48 horas de operação do motor:
Para todas as falhas relacionadas ao sistema de controle de emissões que não sejam reparadas,que gerem nível de
NOx entre 3,5 a 7,0 g/kWh, de modo seguro para a operação do veículo.
Sem período de espera:
Na falta de reagente; - Com nível de NOx superior a 7,0g/kWh, sem detecção de falha.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 101


Tomada de diagnóstico

A tomada de diagnóstico OBD de 16 pinos, construída conforme a norma ISO 15031-3 substitui aos modelos
anteriores. Essa padronização OBD possibilitará a criação de um sistema único
de diagnóstico para componentes referentes ao tratamento do gases de escapamento para praticamente todos os
veículos.

Pino Número do condutor Função

1 59101 Sinal da velocidade de rotação do gerador Pino W.

2 (vazio) -

3 16202 Condutor K.

4 31000 Massa Pino 31.

5 (vazio) -

6 186 HD-OBD-CAN High.

7 (vazio) -

8 16000 Alimentação de tensão Pino 15.

9 (vazio) -

10 (vazio) -

11 (vazio) -

12 (vazio) -

13 (vazio) -

14 185 HD-OBD-CAN Low.

15 (vazio) -

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16 30009 Alimentação de tensão Pino 30.

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Desenvolvimento da Rede - Treinamento 105


TREINAMENTO

GERENCIAMENTO
ELETRÔNICO D08
INSTRUTOR: ALAN DOUGLAS
[Digite aqui] [Digite aqui]

ANOTAÇÕES

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