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Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Escola

de Administração e Negócios Ciências Econômicas

LINNEU B. FILHO VINICIUS E. G. VEIGA VILMAR DA S.


SALINAS VICTOR DE M. BOAVENTURA

SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTODIA (SELIC) E


INDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA)

CAMPO GRANDE-MS 2023


Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC

Brasil tem acompanhado a tendência global e manteve alta a taxa básica


de juros para controlar a inflação. É importante que as políticas monetárias
sejam acompanhadas de uma comunicação clara e transparente por parte dos
bancos centrais, para evitar surpresas no mercado e manter a confiança dos
investidores.

Além disso, é importante lembrar que a política monetária não é a única


ferramenta disponível para os bancos centrais e que políticas fiscais também
podem ser utilizadas para estimular a economia, mas devem ser usadas com
cautela para evitar impactos negativos a longo prazo na dívida pública e no
déficit fiscal.

Em resumo, a política monetária é um tema importante e atual no


cenário econômico global, e deve ser estudada com profundidade por quem
tiver interesse.

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida


pelo Banco Central (BC) como principal instrumento de política monetária para
controlar a inflação. Ela afeta todas as outras taxas de juros no país, incluindo
as dos empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. E a cada 45 dias,
o Comitê de Política Monetária do BC (Copom) se reúne para definir quais
direções tomar com a taxa de juros do período seguinte.

Em janeiro de 2023, o Copom manteve a meta da Selic em 13,75% ao


ano, o mesmo patamar definido em dezembro de 2022. Essa decisão foi
tomada com o objetivo de manter a inflação dentro da meta estabelecida pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN).

Em fevereiro de 2023, Copom continuou com a taxa em 13,75% ao ano,


pela quinta vez consecutiva. O que mostra que o objetivo de manter a inflação
baixa está sendo efetivo.

Em março de 2023, O Copom decidiu manter a taxa Selic em 13,75% ao


ano, em meio a turbulências no sistema bancário global e críticas do presidente
Lula e ministros do governo ao atual nível de juros. A decisão acontece no
contexto de maior persistência das pressões inflacionárias globais, incertezas
sobre o arcabouço fiscal e desancoragem das expectativas de inflação no
Brasil.

No cenário externo, bancos nos EUA e na Europa enfrentam


dificuldades, elevando a incerteza e volatilidade dos mercados, o que requer
monitoramento. A inflação no Brasil segue acima do intervalo compatível com o
cumprimento da meta, levando o Copom a afirmar que continuará vigilante e
que poderá ajustar a política monetária, retomando o ciclo de ajuste caso
necessário.

A meta de inflação para 2023 é de 3,25%, com intervalo de tolerância


entre 1,75% e 4,75%. Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,53%,
acumulando 5,77% em 12 meses. Já em fevereiro o IPCA foi de 0,84%, o que
fez com que a taxa acumulada em 12 meses fosse a 5,60%. Isso significa que
a inflação está muito acima do centro da meta e além do limite superior. Em
março, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma
prévia da inflação oficial do país, registrou uma variação de 0,69%, ficando 0,07
ponto percentual (p.p.) abaixo do resultado de fevereiro (0,76%). Comparado a
março de 2022, quando a taxa foi de 0,95%, houve uma desaceleração na
inflação.

No acumulado do ano, a inflação medida pelo IPCA alcançou 2,01%. Já


a taxa acumulada nos últimos 12 meses foi de 5,36%. Isso significa que a
inflação continua acima do centro da meta de 3,25% e além do limite superior
de 4,75%, o que mantém a preocupação com a estabilidade do poder de
compra e reforça a necessidade de medidas para controlar a inflação.

A taxa Selic tem um impacto direto sobre os investimentos no mercado


financeiro. Quando a Selic sobe ou permanece elevada, os investimentos
atrelados a ela ou ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) se tornam
mais atrativos. Esses investimentos incluem títulos públicos pós-fixados
(Tesouro Selic), fundos DI e CDBs pós-fixados.

Por outro lado, quando a Selic cai ou permanece baixa, esses


investimentos perdem rentabilidade e os investidores podem buscar opções
mais arriscadas e rentáveis, como títulos públicos prefixados ou atrelados à
inflação (Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+), fundos multimercado e renda
variável (ações e fundos imobiliários)
ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO – IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice de


referência do sistema de metas para a inflação no Brasil. Ele mede o preço de
uma cesta de consumo representativa para famílias com renda de 1 a 40
salários-mínimos e é calculado com base em uma lista de itens pré-
determinados. A variação de valores é resultado de fatores externos, como a
cotação do dólar, custo da mão de obra, custo de produção, clima, transporte,
entre outros. O IPCA também leva em conta o peso que cada item tem no
orçamento das famílias. O período de coleta do IPCA é do primeiro ao último
dia do mês.

O IPCA serve para medir a inflação oficial do país e influenciar as


políticas monetárias e econômicas do governo. Por exemplo, o Banco Central
usa o IPCA como referência para definir a taxa básica de juros (Selic), que
afeta o crédito e a poupança.

Em janeiro de 2023, o IPCA registrou alta de 0,53%, ficando 0,09 ponto


percentual abaixo da taxa de dezembro de 2022 (0,62%). Dos nove grupos de
produtos e serviços pesquisados, apenas Vestuário (-0,27%) teve variação
negativa em janeiro. O IPCA acumulado em 12 meses foi de 5,77%, abaixo dos
5,78% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O IPCA acumulado
em 2023 até janeiro foi de 0,53%.

Já em fevereiro, o IPCA registrou alta de 0,84%, ficando 0,31 ponto


percentual acima da taxa de janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística. Tal aumento se deve aos gastos com educação, visto que
segundo o IBGE o segmento teve alta de 6% no mês com o reajuste das
mensalidades dos cursos regulares. Com isso, o índice acumulou 5,60% nos
últimos 12 meses, o que mostra uma leve queda quando comparado ao
acumulado de 12 meses do mês de janeiro, tal fato pode ser considerado pelas
políticas monetárias tomadas pelo Banco Central (BC), as quais tem com o
objetivo de controlar a inflação e promover a estabilidade econômica.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de março registrou


0,69%, resultado 0,07 ponto percentual abaixo do registrado em fevereiro, que
foi de 0,76%. O acumulado do IPCA-E no trimestre ficou em 2,01%, menor do
que o mesmo período de 2022 (2,54%). Nos últimos 12 meses, o IPCA-15
acumulou 5,36%, abaixo dos 5,63% observados nos 12 meses anteriores. Em
março de 2022, o IPCA-15 foi de 0,95%.

No mês de março, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados,


oito apresentaram alta, com exceção dos Artigos de residência, que tiveram
queda de 0,18%. Os Transportes tiveram a maior variação (1,50%) e o maior
impacto no índice do mês (0,30 p.p.), seguidos pelos grupos Saúde e cuidados
pessoais (1,18%) e Habitação (0,81%), com contribuições de 0,15 p.p. e 0,12
p.p., respectivamente. Alimentação e bebidas desaceleraram para 0,20%, em
comparação com o mês anterior (0,39%).

A alta dos Transportes foi impulsionada pelo aumento de 5,76% nos


preços da gasolina, com o maior impacto individual no IPCA-15 de março (0,26
p.p.). Também houve alta nos preços do etanol (1,96%), enquanto óleo diesel
(4,86%) e gás veicular (-2,62%) registraram queda.

Em Saúde e cuidados pessoais, os perfumes tiveram a maior


contribuição (0,06 p.p.), com alta de 5,88%. No grupo Habitação, o destaque foi
a energia elétrica residencial, com alta de 2,85% e contribuição de 0,11 p.p. A
desaceleração de Alimentação e bebidas se deve, principalmente, às quedas
nos preços da batata-inglesa (-13,14%) e do tomate (-6,34%).

A alimentação fora do domicílio passou de 0,40% em fevereiro para


0,68% em março, com lanche (1,02%) e refeição (0,50%) apresentando
variações superiores às do mês anterior. Já os Artigos de residência, único
grupo com queda em março, foram influenciados pelo recuo de 1,81% dos itens
de tv, som e informática.

Todas as áreas pesquisadas tiveram alta em março, com destaque para Porto
Alegre e Curitiba, ambas com 1,13%, principalmente devido à variação na
energia elétrica. O menor resultado foi observado em Salvador (0,37%),
influenciado pelas quedas nas passagens aéreas e no seguro voluntário de
veículo.
TABELAS

Tabela 1: Índice de preços ao consumidor amplo – IPCA

(Jan/15 a Fev/23)

Mês Mensal Acumulado no Ano Acumulada em 12 meses


Mar/23* 0,65 2,01 5,36
fev/23 0,84 1,37 5,60
jan/23 0,53 0,53 5,77
dez/22 0,62 5,79 5,79
nov/22 0,41 5,13 5,90
out/22 0,59 4,70 6,47
set/22 -0,29 4,09 7,17
ago/22 -0,36 4,39 8,73
jul/22 -0,68 4,77 10,07
jun/22 0,67 5,49 11,89
mai/22 0,47 4,78 11,73
abr/22 1,06 4,29 12,13
mar/22 1,62 3,20 11,30
fev/22 1,01 1,56 10,54
jan/22 0,54 0,54 10,38
dez/21 0,73 10,06 10,06
nov/21 0,95 9,26 10,74
out/21 1,25 8,24 10,67
set/21 1,16 6,90 10,25
ago/21 0,87 5,67 9,68
jul/21 0,96 4,76 8,99
jun/21 0,53 3,77 8,35
mai/21 0,83 3,22 8,06
abr/21 0,31 2,37 6,76
mar/21 0,93 2,05 6,10
fev/21 0,86 1,11 5,20
jan/21 0,25 0,25 4,56
dez/20 1,35 4,52 4,52
nov/20 0,89 3,13 4,31
out/20 0,86 2,22 3,92
set/20 0,64 1,34 3,14
ago/20 0,24 0,70 2,44
jul/20 0,36 0,46 2,31
jun/20 0,26 0,10 2,13
mai/20 -0,38 -0,16 1,88
abr/20 -0,31 0,22 2,40
mar/20 0,07 0,53 3,30
fev/20 0,25 0,46 4,01
jan/20 0,21 0,21 4,19
dez/19 1,15 4,31 4,31
nov/19 0,51 3,12 3,27
out/19 0,10 2,60 2,54
set/19 -0,04 2,49 2,89
ago/19 0,11 2,54 3,43
jul/19 0,19 2,42 3,22

jun/19 0,01 2,23 3,37


mai/19 0,13 2,22 4,66
abr/19 0,57 2,09 4,94
mar/19 0,75 1,51 4,58
fev/19 0,43 0,75 3,89
jan/19 0,32 0,32 3,78
dez/18 0,15 3,75 3,75
nov/18 -0,21 3,59 4,05
out/18 0,45 3,81 4,56
set/18 0,48 3,34 4,53
ago/18 -0,09 2,85 4,19
jul/18 0,33 2,94 4,48
jun/18 1,26 2,60 4,39
mai/18 0,40 1,33 2,86
abr/18 0,22 0,92 2,76
mar/18 0,09 0,70 2,68
fev/18 0,32 0,61 2,84
jan/18 0,29 0,29 2,86
dez/17 0,44 2,95 2,95
nov/17 0,28 2,50 2,80
out/17 0,42 2,21 2,70
set/17 0,16 1,78 2,54
ago/17 0,19 1,62 2,46
jul/17 0,24 1,43 2,71
jun/17 -0,23 1,18 3,00
mai/17 0,31 1,42 3,60
abr/17 0,14 1,10 4,08
mar/17 0,25 0,96 4,57
fev/17 0,33 0,71 4,76
jan/17 0,38 0,38 5,35
dez/16 0,30 6,29 6,29
nov/16 0,18 5,97 6,99
out/16 0,26 5,78 7,87
set/16 0,08 5,51 8,48
ago/16 0,44 5,42 8,97
jul/16 0,52 4,96 8,74
jun/16 0,35 4,42 8,84
mai/16 0,78 4,05 9,32
abr/16 0,61 3,25 9,28
mar/16 0,43 2,62 9,39
fev/16 0,90 2,18 10,36
jan/16 1,27 1,27 10,71
dez/15 0,96 10,67 10,67
nov/15 1,01 9,62 10,48
out/15 0,82 8,52 9,93
set/15 0,54 7,64 9,49
ago/15 0,22 7,06 9,53
jul/15 0,62 6,83 9,56
jun/15 0,79 6,17 8,89
mai/15 0,74 5,34 8,47
abr/15 0,71 4,56 8,17
mar/15 1,32 3,83 8,13
fev/15 1,22 2,48 7,70
jan/15 1,24 1,24 7,14
* O valor referente a março de 2023 é baseado no IPCA-15, uma vez que, até o encerramento
da pesquisa, o valor do mês ainda não havia sido divulgado.

Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA - 2015 a


2023

2,00

1,50
IPCA - Mensal

1,00

0,50

0,00

-0,50

-1,00
jul/17

jul/18

jul/19

jul/20
jan/15

jul/15

jan/16

jul/16

jan/17

jan/18

jan/19

jan/20

jan/21

jul/21

jan/22

jul/22

jan/23

Mês
Tabela 2: Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC)

(JAN/15 a MAR/23)

Reunião Data Meta SELIC


253º 22/03/2024 13,75
252º 01/02/2023 13,75
251º 07/12/2022 13,75
250º 26/10/2022 13,75
249º 21/09/2022 13,75
248º 03/08/2022 13,75
247º 15/06/2022 13,25
246º 04/05/2022 12,75
245º 16/03/2022 11,75
244º 02/02/2022 10,75
243º 08/12/2021 9,25
242º 27/10/2021 7,75
241º 22/09/2021 6,25
240º 04/08/2021 5,25
239º 16/06/2021 4,25
238º 05/05/2021 3,5
237º 17/03/2021 2,75
236º 20/01/2021 2
235º 09/12/2020 2
234º 28/10/2020 2
233º 16/09/2020 2
232º 05/08/2020 2
231º 17/06/2020 2,25
230º 06/05/2020 3
229º 18/03/2020 3,75
228º 05/02/2020 4,25
227º 11/12/2019 4,5
226º 30/10/2019 5
225º 18/09/2019 5,5
224º 31/07/2019 6
223º 19/06/2019 6,5
222º 08/05/2019 6,5
221º 20/03/2019 6,5
220º 06/02/2019 6,5
219º 12/12/2018 6,5
218º 31/10/2018 6,5
217º 19/09/2018 6,5
216º 01/08/2018 6,5
215º 20/06/2018 6,5
214º 16/05/2018 6,5
213º 21/03/2018 6,5
212º 07/02/2018 6,75
211º 06/12/2017 7
210º 25/10/2017 7,5
209º 06/09/2017 8,25
208º 26/07/2017 9,25
207º 31/05/2017 10,25
206º 12/04/2017 11,25
205º 22/02/2017 12,25
204º 11/01/2017 13
203º 30/11/2016 13,75
202º 19/10/2016 14
201º 31/08/2016 14,25
200º 20/07/2016 14,25

Taxa SELIC
20
Meta SELIC

15
10
5
0
out-16

out-17
jan-18

out-18
jan-19

out-19
jan-20

out-20
jan-21

out-21

out-22
jan-17
abr-17
jul-17

abr-18

abr-19
jul-19

abr-20

abr-21
jul-21

jan-22
abr-22

jan-23
jul-16

jul-18

jul-20

jul-22

Data

Referencias
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https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicotaxasjuros. Acesso em: mar.
2023.
Banco Central do Brasil (BCB). Índices de preços. Disponível em:
https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/indicepreco. Acesso em: mar. 2023.
Banco Central do Brasil (BCB). Taxa SELIC. Disponível em:
https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/taxaselic. Acesso em: mar. 2023.
InfoMoney. IPCA: O que é, para que serve e como é calculado o índice.
Disponível em: https://www.infomoney.com.br/guias/ipca/. Acesso em: mar.
2023.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Indicadores. Disponível
em: https://www.ibge.gov.br/indicadores. Acesso em: mar. 2023.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo. Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9256-
indicenacional-de-precos-ao-consumidor-amplo.html. Acesso em: mar. 2023.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo 15. Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9260-
indicenacional-de-precos-ao-consumidor-amplo-15.html?=&t=resultados.
Acesso em: mar. 2023.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Índice Nacional de Preços
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https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9262-
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Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Disponível em:
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