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Serviço Público Federal

Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul

LUCAS ZANDONA SENA


MARIA CLARA DE ALBUQUERQUE
LIMA

ESTUDO DIRIGIDO:
A EDUCAÇÃO DOS ESCRAVIZADOS NO PERÍODO COLONIAL

CAMPO GRANDE, MS

2023
LUCAS ZANDONA SENA
MARIA CLARA DE ALBUQUERQUE
LIMA

FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

Trabalho Acadêmico apresentado para avaliação


na disciplina Práticas de Ensino em História III,
do Programa de Graduação em História –
Licenciatura, da Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul, sob orientação da Prof. Dr. Dilza
Porto Gonçalves.

CAMPO GRANDE, MS
2023
SUMÁRIO

1. ESTUDO DIRIGIDO .................................................................................................... p. 1


2. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ p. 2
1. ESTUDO DIRIGIDO SOBRE A EDUCAÇÃO DE ESCRAVIZADOS
DURANTE O PERÍODO COLONIAL BRASILEIRO:

A chegada dos Jesuítas no século XIV deu início a evangelização dos povos originários e
consecutivamente dos escravizados. Os Jesuítas tinham o objetivo de catequizar e ensinar
apenas letras, números e profissões rudimentares. Inicialmente era ensinado o catecismo
preparatório para o batismo e pequenos ofícios para a realização de serviços que não
poderiam ser realizados por brancos. Sob o comando do Padre Manuel da Nóbrega, no
século XV foi fundada a primeira escola brasileira em Salvador com o intuito de pôr em
prática o Ratio Studiorum, que foi desenvolvido com a intenção de oferecer para os povos
originários e escravizados uma instrução formal na alfabetização e na catequização.

A educação de escravizados feita durante o período colonial não pode ser lida como algo
bom, visto que os colonizadores estavam em busca de mão de obra e não tinham interesse
nenhum em entregar uma educação de qualidade. Os portugueses não entendiam e não
compreendiam a diferente forma de viver que os indígenas e escravizados praticavam e com
isso s catequização veio como uma saída para implantar o modo de pensar e agir europeu e
ao mesmo tempo manter esses povos na classe trabalhadora, sem oportunidade de sair
daquela posição.

Como houve misturas de diferentes povos de diversas regiões do país e de outros países era
sempre essencial ter uma espécie de intérprete que era chamado de “o língua” para haver
uma comunicação mais clara e assertiva, além da criação de vilas ao redor das fazendas
jesuíticas para facilitar o acesso, algo sempre pensado para o bem dos colonizadores e
distorcia completamente da realidade de ensino dos brancos que por ali viviam já que eles
recebiam uma educação formal, baseada em gramática, filosofia, humanidades, artes e
teologia. Muitos dos escravizados eram proibidos de praticar sua fé e só podiam seguir os
passos orientados pelos Jesuítas, prática extremamente desumana.

1
2. REFERÊNCIAS:

PAIVA, José Maria de. Como ler a história da educação colonial. V Jornada do Histedbr, p. 1-17, 2005.
CURY, Carlos Roberto Jamil. Direito a educação, escravatura e ordenamento jurídico no Brasil
Império. Cadernos de História da Educação, v. 19, n. 1, p. 110-148, 2020.
FLEXOR, Maria Helena Ochi. A “civilização” dos índios e a formação do território do
Brasil. In:

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