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Porque a estequiometria permite planejar e executar reações químicas no laboratório ou fora dele. Nos
trabalhos de laboratório são utilizadas duas relações particularmente importantes entre substâncias que
participam de uma reação química. Uma delas é a razão entre o número de átomos de cada elemento em um
dado composto. Outra é a razão entre as quantidades de cada substância em uma reação, medidas em
unidades adequadas ao ambiente de laboratório.
As Leis Ponderais e o cálculo estequiométrico expõem que em uma reação química os reagentes se
transformam em produtos, porém os átomos que os compõem permanecem os mesmos, combinados de
diferentes maneiras e proporções. A Lei da Conservação das Massas diz que a soma das massas dos
reagentes é igual à soma das massas dos produtos. Tal Lei esclarece que os resíduos gerados em laboratório
ou na forma de qualquer tipo de lixo, jogado ao meio ambiente, mantém a mesma massa dos reagentes
utilizados. A diferença é que os átomos das substâncias reagentes estão combinados de maneiras diferentes
em novas substâncias. Logo, os resíduos ou o lixo jogado em um rio, na atmosfera ou em terrenos baldios
não deixam de existir pelo simples fato de não os ver. Outro exemplo, os metais pesados presentes no lixo e
nos resíduos agrícolas são despejados no solo, na água ou jogados na atmosfera em queimadas. No solo eles
permanecem e são absorvidos pelas plantas, se presentes na água podem permanecer na lavoura ou atingir o
abastecimento público e no ar podem atingir todo o ecossistema de maneira mais uniforme. Por outro lado, o
cálculo estequiométrico permite prever, a partir da amostra de reagentes, a quantidade máxima de produtos
obtida e, assim as quantidades de resíduos geradas e as formas possíveis de reaproveitamento ou de descarte
adequado.
Em qualquer sistema fechado, físico ou químico, nunca se cria nem se elimina matéria, apenas é
possível transformá-la de uma forma em outra. Portanto, não se pode criar algo do nada nem
transformar algo em nada (Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma). Logo,
tudo que existe provém de matéria preexistente, só que em outra forma, assim como tudo o que
se consome apenas perde a forma original, passando a adotar uma outra. Tudo se realiza com a
matéria que é proveniente do próprio planeta, apenas havendo a retirada de material do solo, do
ar ou da água, o transporte e a utilização desse material para a elaboração do insumo desejado,
sua utilização para a população e, por fim, a disposição, na Terra, em outra forma, podendo
muitas vezes ser reutilizado. Conservação da Massa. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/>. Acesso em:
15 maio de 2020.
ou
A soma das massas dos reagentes é igual a soma das massas dos produtos.
Exemplos:
1. A reação entre 23 g de álcool etílico e 48 g de gás oxigênio produziu 27 g de água, ao lado
de gás carbônico. Qual a massa de gás carbônico obtida?
Resolução:
Calcule a massa de gás oxigênio consumida na reação com quantidade suficiente de etano.
(R: 112 g)
A Lei de Proust ou a Lei das Proporções Definidas foi elaborada no ano de 1797 pelo químico
francês Joseph Louis Proust. Ele verificou que as massas dos reagentes e as massas dos
produtos que participam da reação obedecem sempre a uma proporção constante. Essa
proporção é característica de cada reação, isto é, independe da quantidade de reagentes
utilizados.
Assim, para a reação entre, por exemplo, gás hidrogênio e gás oxigênio formando água, os
seguintes valores experimentais podem ser obtidos:
2 H2 + O2 → 2 H2O
Gás Hidrogênio
Gás Oxigênio (g) Água (g)
(g)
4 32 36
8 64 72
1 8 9
Observe que, para cada reação, a massa do produto é igual à soma da massa dos reagentes, o
que concorda com a Lei de Lavoisier. As massas dos reagentes e dos produtos que participam de
uma reação podem ser diferentes, mas as relações entre elas são sempre constantes . Lei de
Proust. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Proust>. Acesso em: 15 maio de 2020.
Exemplos:
1. Sabemos que 7 g de gás nitrogênio reagem totalmente com 1,5 g de gás hidrogênio,
produzindo gás amoníaco. Qual é a massa de gás amoníaco que obtemos nessa reação
quando misturamos 2,1 de gás nitrogênio com uma quantidade suficiente de gás
hidrogênio? (R: 2,55g)
Resolução:
CO2
C1 = 12 x 1 = 12g +
O2 = 16 x 2 = 32g
M = 44 g/mol corresponde a 100%
2º passo: Calcule a Fórmula Centesimal
Para cada elemento químico faça uma regra de três.
CO2 CO2
C = 12 g -------- x O2 = 32 g ---------- y
44 g -------- 100% 44 g ---------- 100%
x = 12 x 100 = 27,3% y = 32 x 100 = 72,7%
44 44
Etapa 2. Ajuste os coeficientes de modo a termos quantidades iguais de cada espécie de átomo
em ambos os lados da seta.
Enquanto você faz o balanceamento não faça alterações nas fórmulas, seja nos símbolos dos
átomos ou nos subscritos (índices). Se você fizer uma destas alterações, as substâncias
representadas passarão a ser diferentes daquelas dadas inicialmente.
Não existe nenhum conjunto simples de regras para ajustar os coeficientes. A experiência
mostrou que podemos seguir algumas diretrizes para balancear equações:
1. Balanceie primeiro os elementos diferentes de H e O.
2. Equilibre separadamente os elementos que aparecem isolados em qualquer localização,
no exemplo, o alumínio.
3. Balanceie em grupo os íons poliatômicos que aparecem inalterados em ambos os lados da
seta.
4. De modo geral é seguro balancear os elementos na seguinte ordem: Metais (M), Ametais
(A), Carbono (C), Hidrogênio (H) e Oxigênio (O). Usando as iniciais temos: MACHO.
5. Em alguns casos, o balanceamento pode ser iniciado pelo O.
Neste exemplo, podemos iniciar o balanceamento pelo O. Nos reagentes temos o coeficiente 1 na
molécula de O2. Então, multiplicamos o coeficiente 1 pelo índice 2 (1 x 2 = 2 átomos de O no O 2).
Dessa forma, obtemos 2 átomos de O na molécula O2. Nos produtos, multiplicamos o coeficiente
1do Al2O3 pelo índice 3 do O (1 x 3 = 3 átomos de O no Al 2O3). Assim temos 2 átomos de O nos
reagentes e 3 átomos de O nos produtos. No caso, basta escrever o índice 2 da molécula O 2 no
coeficiente da fórmula Al2O3 e o índice 3 da fórmula Al2O3 no coeficiente da molécula O2.
Para balancear o alumínio, iniciamos com o maior coeficiente. No caso, o coeficiente do Al 2O3.
Então multiplicamos: 2 (coeficiente) x 2 (índice) = 4 átomos de Al nos produtos. Nos reagentes,
escrevemos o coeficiente 4 no Al. Assim, 4 (coeficiente) x 1 (índice) = 4 átomos de Al.
Siga os passos:
Identifique o elemento que aparece uma única vez em cada um dos membros da equação;
Escolha a substância que possui o elemento com maior quantidade de átomos (maior
índice);
Acerte os coeficientes da substância que possui o elemento escolhido, de forma que o
elemento fique com a mesma quantidade de átomos nos dois membros da equação.
Normalmente, isso pode ser feito pela inversão dos índices do elemento, de um membro
para outro, utilizando-os como coeficientes estequiométricos;
Encontre o coeficiente das demais substâncias as quais contêm os outros elementos, até a
equação se encontrar devidamente balanceada.
Estequiometria
Cálculo estequiométrico
Cálculo estequiométrico
mol x mol.
a) O número de mols de moléculas de gás oxigênio necessário para reagir com 5 mols de
átomos de ferro.
Resolução:
Faça o balanceamento da equação
4 Fe + 3 O2 2 Fe2O3
4 Fe + 3 O2 2 Fe2O3
massa x massa
b) A massa, em gramas, de óxido de ferro III que se forma a partir de 112 g de ferro.
(R: 160,0 g)
1º passo: faça o balanceamento da equação química;
2º passo: Calcule a massa molar das substâncias envolvidas no cálculo estequiométrico:
Massa molar da substância Fe = 55,85g/mol
Massa molar da substância Fe2O3 = (55,85g/mol x 2mol) + (16,0g/mol x 3mol) = 159,7g/mol
3º passo: na linha abaixo da equação química escreva os coeficientes das substâncias, por
exemplo, do reagente e do produto necessários ao cálculo e escreva as respectivas
massas molares
4 Fe + 3 O2 2 Fe2O3
mol x massa
Calcule a massa, em gramas, de óxido de ferro III que se forma a partir de 2 mol de ferro. (R:
160,0 g)
4 Fe + 3 O2 2 Fe2O3
4 mol --------------- 2 mol (159,7g/mol)
2 mol ---------------------------------- m
Aplicando a Lei da Conservação das Massas na equação química abaixo podemos observar que
a soma das massas dos reagentes é igual a soma da(s) massa(s) dos produtos.
4 Fe + 3 O2 2 Fe2O3
Exercícios
1. Em uma reação química 50,0g carbonato de cálcio reage com quantidade suficiente de
ácido clorídrico conforme a equação
Calcule:
a) A massa de água, em gramas, que se forma na reação. (R: 9,0 g)
Algumas vezes, as quantidades de reagentes estão em quantidades cuja razão molar não
concorda com os coeficientes da equação. Algumas reações são favorecidas quando um dos
reagentes está em excesso estequiométrico, por exemplo.
Exemplo:
Suponha que um químico misturou 1,0 mol de N2 com 5,0 mol de H2. Qual o maior número
possível de mols do produto que podem ser formados pela reação? A equação da reação entre
os reagentes é
Primeiramente observamos que os coeficientes indicam que 1 mol de N 2 consome 3 mols de H2.
No entanto, foram utilizados 5 mols de H2. Logo, sobra 2 mol de H2. Sendo assim, o reagente que
é completamente consumido na reação limita a quantidade do produto formado na reação e
assim é denominado reagente limitante.
Exemplo:
Inicialmente, suponha que tenhamos uma mistura de 2,00 mols de N 2 e 5,00 mols de H2.
a) Qual o reagente limitante? Qual o reagente em excesso?
Neste caso, a competição pelo cloro que ainda não reagiu é entre o PCl 3 recém formado e o
fósforo que ainda não reagiu.
O rendimento real de um produto desejado é simplesmente a quantidade obtida no final da
reação, medida em gramas ou mols. O rendimento teórico de um produto é o que deveríamos
obter caso não corressem perdas.
O rendimento teórico é uma quantidade calculada. O rendimento real é uma quantidade medida;
em geral, não pode ser calculado.
Quando obtemos uma quantidade menor do produto do que aquela calculada teoricamente, os
químicos utilizam, geralmente, o rendimento percentual do produto para avaliar o desempenho da
preparação. O rendimento percentual é o rendimento expresso como percentagem do
rendimento teórico.
Rendimento percentual = rendimento real x 100%
rendimento teórico
Análise: observe que foram fornecidas as massas de ambos os reagentes, de modo que sabemos
de início que nosso problema envolve um reagente limitante. Devemos então descobrir primeiro
qual deles, P ou Cl2 , é o reagente limitante, pois este é o dado básico para a obtenção do
rendimento teórico de PCl3.
Solução:
mP em excesso = 12,0 g – 10,19 g = 1,81 g P não reagiu, portanto, está sobrando no sistema. O
Cl2 é o reagente limitante.
Agora, para obter o rendimento teórico de PCl 3 , vamos calcular quantos gramas de PCl3
poderiam ter sido obtidos a partir de 35,0 g de Cl 2 se tudo acontecesse exatamente de acordo
com a equação dada. Para isso, aplicamos a lei da Conservação das Massas (Lei de Lavoisier)
Exercícios
1. A obtenção do sulfato de bário, BaSO4, é representada pela equação abaixo
Em uma experiência, tínhamos inicialmente 75,0 g de Ba(NO 3)2 e um excesso de Na2SO4. Após
recolher e secar o produto, ficamos com 63,45 g de BaSO 4. Calcule o rendimento teórico e
percentual do BaSO4. (R: Rendimento teórico = 66,97g; T% ≅ 94,75%)
Qual o rendimento teórico do carbonato de sódio, em gramas, se 120 g de NaCl foram usados na
primeira reação? Se foram obtidos 85,4 g de Na 2CO3 , qual o rendimento percentual? (R: T% ≅
79,00%)
Grau de pureza
Exemplo resolvido: Considere 40 g de uma amostra do minério blenda com 90% de pureza de
sulfeto de zinco. Determine a massa de sulfeto nessa amostra.
Análise: Em 100 g da amostra há 90 g de ZnS. Logo, basta calcular a massa de sulfeto de zinco
em 40 g da amostra.
Solução
Exercícios:
1. Um químico provocou a reação entre 80,0 g de calcário e excesso de ácido clorídrico,
representada na equação,
Calcule a massa de gás carbônico obtida, sabendo que o grau de pureza do calcário é de
95% em CaCO3. (R: mCO2 = 33,44g)
2. Determine a massa de carbonato de cálcio (CaCO 3) presente em 60 g de uma amostra de
calcário com 85% de pureza em CaCO3. (R: m = 51,0g)
3. Considere 145 g de uma amostra de pirita com 75% de pureza em dissulfeto de ferro
(FeS2). Calcule a massa de FeS2 presente nessa amostra. (R: m = 108,75g)
4. Uma amostra de galena apresenta 80% de pureza em sulfeto de chumbo (PbS). Ache a
massa de PbS contida em 320 g dessa amostra. (R: m = 256,0g)
5. Um químico dispõe de 242,5 g de amostra de blenda com 80% de pureza em sulfeto de
zinco. Calcule a massa de óxido de zinco (ZnO) obtida na reação representada na
equação, (R: mZnO ≅ 162,2 g)
ZnS + O2 ZnO + SO2
5.1 Considere que o químico obteve um rendimento de 90% em óxido de zinco. Qual a massa de
óxido obtida? (R: mZnO ≅ 145,80 g)
5.2 Considere que o químico obteve 145,80 g de óxido de zinco. Calcule o rendimento da reação.
(R: T% ≅ 90%)
Suponha que estamos trabalhando com uma solução 0,10 mol/L de CaCl 2. Em 1 L desta solução,
temos 0,10 mol de CaCl2 dissolvido, que se dissocia completamente nos íons Ca 2+ e Cl-.
A solução não contém nenhum CaCl2, embora este tenha sido o soluto utilizado para
preparar a solução, que contém agora os íons Ca 2+ e Cl1-.
Resolva:
Um estudante descobriu que a concentração do íon sulfato em uma solução de Al 2(SO4)3 era de
0,90 mol/L. Qual a concentração de Al2(SO4)3 na solução?
Quantos mililitros de uma solução de 0,100 mol/L de AgNO 3 são necessários para reagir
completamente com 25,0 mL de uma solução 0,400 mol/L de CaCl 2? A equação iônica essencial
para a reação é
Análise: A primeira coisa a fazer é calcular as concentrações dos íons nas soluções da mistura.
Então, utilizando o volume e a molaridade da solução de Cl - , iremos calcular os mols de Cl-
disponíveis. Este valor tem que ser igual ao valor de mols de Ag + que reagem, pois Ag+ e Cl- se
combinam em uma razão de 1 x 1 mol. Uma vez que tenhamos descoberto o número de mols de
Ag+ que reagem, utilizaremos a concentração, mol/L, da solução de Ag + para determinar o volume
necessário da solução 0,100 mol/L de AgNO3.
Agora, com o auxílio da equação química vamos calcular a quantidade de Ag + que reage com
0,020 mol de Cl-.
Por último, vamos calcular o volume da solução de AgNO 3 que conte, 0,020 mol de Ag+:
A resposta é razoável pois a concentração do íon Ag + é 1/8 da concentração do íon Cl-. Como os
íons reagem um-para-um, precisaremos oito vezes mais íons Ag + e oito vezes mais íons Cl- nas
soluções. Oito vezes a quantidade da solução de Cl −, 25 mL, são 200 mL, que é justamente a
resposta do problema.
Resolva:
Quantos mililitros de uma solução de 0,500 mol/L de KOH são necessários para reagir
completamente com 60,0 mL de uma solução 0,250 mol/L de FeCl 2, tendo como produto o
precipitado Fe(OH)2? (Resposta: 60,0 mL de KOH)
3. Uma solução contém somente o soluto Na3PO4. Qual a concentração, em mol/L, deste sal se a
concentração de sódio é 0,21 mol/L? (Resposta: 0,070 mol/L)
4. Uma solução contém Fe2(SO4)3 como único soluto. A concentração, em mol/L, de Fe3+ na solução
é 0,48 mol/L. Qual a concentração, em mol/L, do íon sulfato?
5. A concentração de Cl- em uma solução de NiCl2 é 0,55 mol/L. Quantos gramas de NiCl2 há em 250
mL desta solução?
6. Em uma solução de Al2(SO4)3, a concentração de Al3+ é 0,120 mol/L. Quantos gramas de Al2(SO4)3
há em 50,0 mL desta solução? (Resposta: m = 1,0 g)
Estequiometria
1. Qual a concentração, mol/L, de uma solução aquosa de Ba(OH)2 se são necessários 20,78 mL de
HCl 0,116 mol/L para neutralizar 21,34 mL desta solução? (Resposta: 0,0565 mol/L)
2. Qual a concentração, mol/L, de uma solução aquosa de ácido sulfúrico se 12,88 mL desta solução
ficam completamente neutralizados por 26,04 mL de NaOH 0,1024 mol/L?
3. O leite de magnésia é uma suspensão de Mg(OH)2 em água. Ele pode ser produzido adicionando-
se uma base a uma solução contendo Mg2+. Suponha que adicionamos 40,0 mL de uma solução
0,200 mol/L de NaOH a 25 mL de uma solução 0,300 mol/L de MgCl2. Que massa de Mg(OH)2 será
formada e quais serão as concentrações dos íons na solução, após a reação estar completa? A
equação iônica essencial para a reação é,
(Respostas: mMg(OH)2 = 0,233 g; [Mg2+] = 0,0538 mol/L; [Na+] = 0,123 mol/L; [Cl-] = 0,231 mol/L; [OH-]
= 0,00 mol/L)
Mg2+(aq) + 2 OH-(aq) Mg(OH)2(s)
Bibliografia básica
KOTZ, J. C.; TREICHEL Jr, P. Química & reações químicas. 3 ed. LTC Editora: Rio de
Janeiro, 1998. 458 p. v.1
BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas transformações. 3
ed. LTC Editora: Rio de Janeiro, 2002. 474 p. v.1