Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Abtract
The purpose of this article is to understand the macro and micro economic aspects of the
economic block COMESA (eg PTA) – Common Market for Eastern and Southern Africa
COMESA, from its name in English, Common Market for Eastern and Southern Africa
(Common Market for East and Southern Africa) is an economic integration organization
between countries in Africa that aims to promote the economic prosperity of member states
through the establishment of a free trade area. COMESA has 19 member states, not only
from the two sub-regions indicated in its name, East Africa and Southern Africa, but also
from North Africa (Libya and Egypt). Since the country with a very strong BIP is Egypt and
the weakest is Djibouti. The founding treaty of COMESA was signed on 5 November 1993
in Kampala, Uganda and was ratified on 8 December 1994 in Lilongwe, Malawi. This
organization replaced the “Preferential Trade Area” (PTA) that had existed since 1981.
Introdução
Bloco econômico é considerado como um grande grupo de países que visam a aumentar as
trocas comerciais regionais, expandindo seus dados econômicos, como PIB, empregos,
multinacionais no país, poder de compra da população, entre outros.
1
Mestrando em ciências Políticas e Estudos Africanos pela Universidade Pedagógica de Maputo. Possui
graduação de Licenciatura em Ensino de História com Habilidades em Ensino de Geografia pela extinta
Universidade Pedagógica de Moçambique delegação de Montepuez. Contacto (861780104/848080410) correio
eletrónico: diliodinala@gmail.com.
Os blocos econômicos surgiram em um contexto amplo de difusão da globalização, a qual
faz com que as economias do mundo todo se conectem, transformando o planeta em uma
grande rede de trocas comerciais, culturais, políticas, sociais e várias outras possíveis.
Esses blocos passaram a se formar com o intuito de diminuir as fronteiras impostas pelos
países, havendo trocas significativas, como mão de obra, serviços, capitais e fluxo de
mercadorias. Além disso, também é um objetivo aumentar o Produto Interno Bruto (PIB), o
lucro das empresas e, consequentemente, os empregos nos países envolvidos.
O presente artigo como hipótese salienta que o trabalho giro em torno COMESA (ex. PTA)
Mercado Comum da África Oriental e Austral. Os Estados-membros da COMESA devem
desenvolver todos os esforços para planear e dirigir as suas políticas de desenvolvimento no
sentido de criar condições favoráveis.
O presente artigo justifica-se pela sua importância na percepção dos blocos económicos,
especialmente a COMESA.
O tratado que fundou a COMESA foi assinado em 5 de Novembro de 1993, em Kampala,
Uganda, e foi ratificado a 8 de Dezembro de 1994 em Lilongwe, Malawi. Esta organização
substituiu a “Área de Comércio Preferencial” (Preferential Trade Area, ou PTA) que existia
desde 1981.
Com uma população de mais de 385 milhões de habitantes e um valor anual de importações
de cerca de US$ 32 bilhões, a COMESA forma um mercado enorme, tanto a nível de
comércio interno como externo. O secretariado desta organização encontra-se em Lusaka,
Zâmbia. A COMESA é sócia do Banco de Comércio e Desenvolvimento da África Oriental
e Austral (Eastern and Southern African Trade and Development Bank) de Nairobi, Quénia.
O artigo é apresentado em partes, itens onde encontramos os assuntos abordados em volta
do tema, nomeadamente: 1. COMESA (ex. PTA) – Mercado Comum da África Oriental e
Austral, 1.1. Antecedentes e sua fundação, 1.2. Ano da criação, 1.3. Fins e objectivos do
Mercado Comum, 1.4. Os países integrantes, 1.5. População (Demografia), 1.5.1. Egipto,
1.5.2. Djibouti, 1.6. Economia, 1.6.1. Economia Egípcia, 1.6.2. Djibuti.
Olhando o ano da fundação ou da adesão, veremos o país com um PIB muito forte, foi o
Egipto com 22,14 bilhões no ano de 1981, uma vez que entrou em 1999 com 90,71 bilhões
USD e no ano de 2021 esta ainda com PIB muito forte, de 404,14 bilh. US$. Comparando
com o outros membros, podemos salientar que até 1981 o país com fraco PIB é Djibouti com
uma taxa de inflação de 2,9% , isto é o seu BIP é >1,08 milh, mas no ano de 2021, Comores
torna-se a mais fraca com 1,296 bilhões.
Segundo Jankowski (2022) o Egipto passou de uma economia não capitalista para uma
situação em que tem quatro principais fontes econômicas, em primeiro lugar vem o turismo,
que tem como atrações as pirâmides, e o litoral do Mar Mediterrâneo. Em segundo lugar
vem a extração e a exportação de petróleo, que gera emprego e lucros para o governo. Em
seguida vem os impostos e as taxas alfandegárias que são cobradas sobre os navios que
passam pelo canal de Suez, e em último vem as ajudas que são arremetidas por egípcios que
vão para outros países e mandam dinheiro para suas famílias.
1.5.2. Djibouti
Localizado no continente africano, mais precisamente na região denominada Chifre da
África, o Djibuti limita-se com a Somália (a sudeste), Eritreia (ao norte) e Etiópia (a oeste),
além de ser banhado pelo Oceano Índico (a leste). A independência nacional foi conquistada
em 27 de junho de 1977, sendo a última colônia francesa na África a obter autonomia
política. Djibuti, cuja extensão territorial é de aproximadamente 23,2 mil quilômetros
quadrados, é um dos países mais quentes e áridos do mundo, abrigando lagos de água salgada
no interior do território. Outra característica física de grande destaque são as cadeias de
montanhas, que atingem mais de 1.600 metros de altitude.
A população nacional é composta por cerca de 879 mil habitantes, dos quais 76% residem
em áreas urbanas. Djibuti, capital do país, é a cidade mais populosa, com 583 mil habitantes.
A maioria da população enfrenta diversos problemas socioeconômicos: a taxa de
mortalidade infantil é de 80 para cada mil nascidos vivos; o índice de analfabetismo é de
30%; e a maioria vive abaixo da linha de pobreza, ou seja, com menos de 1,25 dólar por dia.
As principais línguas indígenas são Afar e Issa Somari, ambas línguas Cushíticas. O francês
e o árabe são as línguas administrativas oficiais. A língua francesa é empregada na educação
e nos sistemas administrativos. O árabe é a língua comumente falada entre o povo iemenita
e também por outros imigrantes de origem árabe.
1.6. Economia
1.6.1. Economia Egípcia
A economia egípcia está baseada na fruticultura, na indústria de base e nas actividades
comerciais e de logística. O turismo também é um ramo importante da economia local.
O Egipto é uma das principais economias da África. O país possui um setor primário
significativo, um secundário diversificado e um sector terciário concentrado nas actividades
de comércio e logística. Na agricultura, destaca-se a fruticultura, como as plantações de
tâmaras, oliveiras e pêssegos.
A agricultura egípcia é largamente praticada nas margens do Rio Nilo, em razão da
disponibilidade de água e umidade nessa região. A mineração é outro ramo do sector
primário importante para o país, com destaque para a exploração de minerais não metálicos.
O Egipto é um grande produtor de petróleo e gás natural.
A indústria egípcia tem como motores as usinas siderúrgicas e metalúrgicas, mas também
fábricas têxteis, químicas e alimentícias. O país é um importante entreposto comercial, em
razão do Canal de Suez, ligação comercial entre a Ásia e a Europa muito importante para o
comércio mundial. As actividades comerciais, logísticas e de serviço são grandes geradoras
de emprego no Egipto. O turismo também é um ramo considerável, principalmente o turismo
histórico, devido às riquezas históricas do Egito Antigo, que ainda se encontram preservadas
em museus, exposições e exemplares arquitetônicos, como as pirâmides.
Segundo JANKOWSKI (2022) os cinco principais grupos de produtos importados foram os
Produtos Agrícolas (18,1% do total), as Máquinas e Aparelhos (15,0% do total), os
Combustíveis Minerais (14,1% do total), os Produtos Químicos (11,2% do total) e os Metais
Comuns (9,5% do total).
Segundo WHITELEY (1992) o país dispõe de abundantes recursos naturais, com destaque
para o petróleo e o gás natural, sendo ainda de relevar o Canal do Suez, o principal eixo de
passagem dos fluxos de comércio entre a Europa, a bacia mediterrânica e o sudoeste asiático,
que no ano fiscal de 2021 contabilizou uma receita recorde de 6,3 mil milhões de dólares,
sendo, por isso, crucial para o desenvolvimento económico do país. Destacam-se como
principais setores a mineração (particularmente de fosfato), a manufatura, o turismo e a
agricultura. De salientar, ainda, a proeminência da exploração de gás natural no campo de
Zohr, a maior jazida do Mediterrâneo, que, por representar 1/3 da produção total, veio
consolidar o Egito como um importante exportador mundial. Suportado pelo investimento,
pela exportação de bens e serviços e ainda pelo bom desempenho dos sectores da energia,
construção e turismo, a economia registou em 2019 um crescimento do PIB de 5,6%, o
melhor resultado dos últimos anos. Relativamente a 2020 e a 2021, apesar das perturbações
nos fluxos comerciais causadas pela pandemia Covid-19, a actividade económica do país
cresceu 3,6% e 3,3%, respetivamente. Para 2022, ainda que o conflito vigente na Europa
entre a Rússia e a Ucrânia impacte negativamente este mercado, com o aumento da procura
global e com a retoma do turismo, projecta-se um crescimento superior ao registado em
2019, em cerca de 5,9%.
1.6.2. Djibuti
A economia de Djibuti é pouco desenvolvida, o que faz do país um dos mais pobres do
planeta. O solo e o clima não contribuem para a prática de atividades agrícolas, e o país é
obrigado a importar a maioria dos alimentos. As relações no porto da capital são a principal
fonte de receitas financeiras, além de investimentos dos Estados Unidos da América (EUA)
e da França. (https://brasilescola.uol.com.br/geografia/djibuti.htm)
Segundo a wikipedia devido aos escassos recursos econômicos de seu território, a economia
do Djibouti é baseada em serviços ligados à sua posição estratégica como zona de livre
comércio do leste da África, próximo da Arábia Saudita, do Iêmen, do Mar Vermelho, do
Egito e de outros países africanos. A maioria destes serviços é ligada à reexportação de bens
de consumo ou à localização do porto da capital, Djibouti, como ponto de reabastecimento
de navios.
Dois terços da população do país vivem na capital, e a maior parte dos demais é nômade. A
produção agrícola é escassa devido às chuvas irregulares.
PIB agropecuária em relação a produtividade nacional - 4% em 1998, de salientar que PIB
indústrial em relação ao PIB final 21% - 1998. O PIB de serviços - 75% relação esta que
demonstra uma grande parte da população ainda está trabalhando informalmente em 1997.
O Crescimento do PIB em 1998 foi de 1% ao ano.
Na questao da agricultura, os principais produtos produzidos no país sao legumes e verduras.
Na questão da Pecuária desenvolve-se entre bovinos, ovinos, caprinos, camelos. A produção
nacional de Pesca é 340 t em 1997.
Olhando os dados disponíveis na wikipedia salienta-se que a taxa de Exportações era de US$
23 milhões (1997) e de Importações era de US$ 310 milhões (1997).
Principais parceiros comerciais - França, Etiópia, Arábia Saudita, Somália, Iêmen, Reino
Unido.
Segundo Ministério das Relações Exteriores de Djibuti (2017) entre 2007 e 2011, o
intercâmbio comercial do país diminuiu 5,1%, de US$ 2,53 bilhões para US$ 2,40 bilhões.
Em 2011, no entanto, a corrente de comércio foi 8,1% maior que em 2010. Em 2011, o
Djibuti ocupou a 38ª posição no comércio exterior da África (participação de 0,22% no total
do continente) e a 178ª no comércio mundial (participação de 0,01%).
De 2007 a 2011, as exportações totais do Djibuti reduziram-se em 71,4%, de US$ 210
milhões para US$ 60 milhões. Em 2011, observou-se nova redução de 50% em comparação
a 2010. Em 2011, o Djibuti ocupou a 51ª posição nas exportações totais da África 10
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012 (participação de 0,01% no Continente) e
a 192ª no ranking das exportações mundiais (participação inferior a 0,01%). Segundo dados
da Apex-Brasil, os principais destinos das exportações em 2010 foram China (23,8%), Índia
(16%), Malásia (8,7%), Estados Unidos (6,7%) e Omã (4%).
Em 2010, os principais grupos de produtos exportados pelo Djibuti foram animais vivos
(61,7%); café cru (19,8%); couro (2,8%); aparelhos transmissores e receptores (2,6%) e;
cereais em grão e esmagados (2,1%).
A balança comercial do Djibuti foi deficitária entre 2007 e 2011 . Em 2011, alcançou saldo
negativo de US$ 2,28 bilhões.
Conclusão
As origens da COMESA vêm da década de 1960: em Outubro de 1965, a ECA (Comissão
Económica para África, um organismo das Nações Unidas) convocou uma reunião
ministerial dos estados independentes da África oriental e da África austral para discutir as
propostas para o estabelecimento dum mecanismo de Integração económica entre países.
Na primeira reunião do Conselho de Ministros Interino realizada em Addis Ababa, em Maio
de 1966, foram adaptados os Termos de Associação e assinados pelos representantes do
Burundi, Etiópia, Quénia, Madagáscar, Malawi, Maurícia, Ruanda, Somália, Tanzânia e
Zâmbia.
No entanto, só em 21 de Dezembro de 1981, numa reunião de Chefes de Estado e de Governo
em Lusaka foi assinado o tratado que estabeleceu a “Área de Comércio Preferencial” ou
PTA do seu nome em inglês, “Preferential Trade Area for Eastern and Southern African
States”. O tratado que fundou a COMESA foi assinado em 5 de Novembro de 1993, em
Kampala, Uganda, e foi ratificado a 8 de Dezembro de 1994 em Lilongwe, Malawi. Esta
organização substituiu a “Área de Comércio Preferencial” (Preferential Trade Area, ou PTA)
que existia desde 1981.
Os países-membros do mercado comum da África Oriental e Austral (COMESA) são:
Burundi, Comores, Egito, Eritreia, Essuatíni (Suazilândia), Etiópia, Jibuti, Líbia, Maurícia,
Madagáscar, Maláui, Quénia, Uganda, República Democrática do Congo, Ruanda,
Seicheles, Somália, Sudão, Tunísia, Zâmbia, Zimbábue. Os antigos membros do COMESA
são: Angola, o Lesoto, a Namíbia, Moçambique e a Tanzânia.
Olhando o ano da fundação ou da adesão, veremos o país com um PIB muito forte, foi o
Egipto com 22,14 bilhões no ano de 1981, uma vez que entrou em 1999 com 90,71 bilhões
USD e no ano de 2021 esta ainda com PIB muito forte, de 404,14 bilh. US$. Comparando
com o outros membros, podemos salientar que até 1981 o país com fraco PIB é Djibouti com
uma taxa de inflação de 2,9% , isto é o seu BIP é >1,08 milh, mas no ano de 2021, Comores
torna-se a mais fraca com 1,296 bilhões.
a População Total do Egipto é estimada em 98.800.000 de habitantes. Boa parte da
população do Egipto é composta por egípcios, que representam cerca de 95% da população
total. Outros grupos étnicos, incluindo os coptas, representam cerca de 5% da população.
Na questão religiosa, a população Egípcia é o islamismo é a religião maioritária, com cerca
85% da população sendo adeptos a religião
Djibouti esta localizado no continente africano, mais precisamente na região denominada
Chifre da África, o Djibuti limita-se com a Somália (a sudeste), Eritreia (ao norte) e Etiópia
(a oeste), além de ser banhado pelo Oceano Índico (a leste).
A população nacional é composta por cerca de 879 mil habitantes, dos quais 76% residem
em áreas urbanas. As principais línguas indígenas são Afar e Issa Somari, ambas línguas
Cushíticas.
A economia egípcia está baseada na fruticultura, na indústria de base e nas actividades
comerciais e de logística. O turismo também é um ramo importante da economia local. A
economia de Djibuti é pouco desenvolvida, o que faz do país um dos mais pobres do planeta.
O solo e o clima não contribuem para a prática de atividades agrícolas, e o país é obrigado a
importar a maioria dos alimentos. Em 2010, os principais grupos de produtos exportados
pelo Djibuti foram animais vivos (61,7%); café cru (19,8%); couro (2,8%); aparelhos
transmissores e receptores (2,6%) e; cereais em grão e esmagados (2,1%).
Bibliografia
JANKOWSKI, James. Egypt: A Short History. 5. Ed. Oxônia: Oneworld Publications.
2022
Ministério das Relações Exteriores. Guia de Negócios Djibuti. Djibuti. 2017
VIEIRA, Aquiles. Importação: Práticas, Rotinas e Procedimentos. 2. ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2007.
WHITELEY, R. C. A empresa totalmente voltada para o cliente. 22 ed. Rio de Janeiro:
Campus. 1992.
Obtido Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/geografia/djibuti.htm>. Acesso em:
06 Março 2022.