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GUIA
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metodológico
Maria Denise Crespo Nunes
Ana Mariza Filipouski

Brasília
2020
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metodológico
GUIA
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SUPERINTENDÊNCIA

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Luiz Edson Feltrim

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GERÊNCIA

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Emanuelle Marques de Moraes

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CONSELHO FISCAL

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Antonio Claudio Rodrigues
Carlos Augusto de Macedo Chiaraba (Secretário)

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Jacson Guerra Araújo (Coordenador)

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Ç
Marco Aurélio Borges de Almada Abreu

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José Alves de Sena

O
Luiz Ajita (Conselheiro)
Nábia dos Santos Jorge SUMÁRIO
PARTICIPANTES Introdução 4
José Alves de Sena
Luiz Ajita
Marco Aurélio B. de Almada Abreu
Nábia dos Santos Jorge
Neilson Santos Oliveira
Sandra Helena Rosa Kwak 1. Por uma educação de qualidade:
alguns fundamentos
6
PRESIDENTE
Marco Aurélio Borges de Almada Abreu

VICE PRESIDENTE
Nábia dos Santos Jorge
2. Pilares pedagógicos de um 8
ŔŗĺČŗÑİÑñøøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑ
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
3. O Programa Financinhas na escola 18
Nunes, Maria Denise Crespo
Guia metodológico [livro eletrônico] / Maria
Denise Crespo Nunes, Ana Mariza Filipouski ;
4. Financinhas em ação:
ilustração Natália Mastrela. -- 1. ed. -- Brasília,
aspectos metodológicos
24
DF : Instituto Sicoob Para o Desenvolvimento
Sustentável, 2021.
PDF

Vários colaboradores. Referências 32


ĕêĩĕĺČŗÑƧÑ
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ISBN 978-65-88056-07-3
IS

1. Cooperativismo 2. Economia doméstica 3.


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A

…ŗĺċøŜŜĺŗøŜǞ>ĺŗİÑîçĺŔŗĺƧŜŜĕĺıÑĩHǍ>ĕĩĕŔĺūŜĦĕLj
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Ana Mariza. II. Mastrela, Natália. III. Título.


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21-61555 CDD-332.6
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Índices para catálogo sistemático:


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ưǍ,ñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLJ,ëĺıĺİĕÑƲƲƱǍƵ
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Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129


INTRODUÇÃO

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O Instituto Sicoob incentiva a ação de agentes transformadores junto às comuni- Ao abordar questões ligadas à vida real, ao querer e ao precisar, à tomada de

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dades, cultiva valores e princípios cooperativistas, promove o empreendedorismo, decisão, à sustentabilidade, ao papel da mídia no consumo, muitas das ações

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ÑëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑøĺñøŜøıžĺĩžĕİøıťĺŜūŜťøıťÒžøĩñøċĺŗİÑĕıĺžÑñĺŗÑLj da escola estão ligadas a conhecimentos, comportamentos, atitudes e valores

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humana e coletiva. Isso dá fundamento à proposição de um programa como o ŖūøŔĺŜŜĕêĕĩĕťÑİÑĺŜÑĩūıĺŜċÑƍøŗøŜëĺĩđÑŜƧıÑıëøĕŗÑŜŜøČūŗÑŜøøċøťĕžÑŜLjıĺ
Financinhas, que oferece subsídios para tratar transversalmente da educação ŔŗøŜøıťø øǭ ŖūÑıñĺ Ŝø ťĺŗıÑŗøİ ÑñūĩťĺŜǍ HŜŜĺ ĺŜ đÑêĕĩĕťÑ Ñ øƄøŗëøŗ ūİ ŔÑŔøĩ

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ƧıÑıëøĕŗÑıĺŜÑıĺŜĕıĕëĕÑĕŜñÑøñūëÑîçĺêÒŜĕëÑLjŜøİÑêŗĕŗİçĺñøŔŗøŜŜūŔĺŜťĺŜ ċĺŗİÑñĺŗøĕıƨūøıëĕÑñĺŗģūıťĺáŜċÑİėĩĕÑŜǍ

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que alicerçam o pensamento crítico e criativo, indispensável para a construção

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O Banco Central do Brasil (BCB), desde os anos 2000, vem destacando a impor-

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de uma sociedade inclusiva e solidária.
ťÙıëĕÑñÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLjñÑĕıëĩūŜçĺŜĺëĕÑĩøñÑŔŗĺťøîçĺñĺëĺıŜūİĕñĺŗ

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O Programa, ao ser implementado nas escolas, cumpre o sétimo princípio do de bens e serviços. Com base nisso - e a partir do debate sobre a necessária
cooperativismo - o interesse pela comunidade - e fomenta o desenvolvimento articulação entre educar, proteger e incluir -, propôs a sistematização do con-
ñøĩĕñøŗÑıîÑŜëĺİūıĕťÒŗĕÑŜÑƧıÑñÑŜëĺİÑëūĩťūŗÑëĺĺŔøŗÑťĕžĕŜťÑǍĺıťŗĕêūĕŔÑŗÑ ëøĕťĺñøëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑLjđĺģøŔŗøŜøıťøıÑÑČøıñÑñøİūĕťÑŜĕıŜťĕťūĕîŒøŜǍ
øñūëÑŗëĕñÑñçĺŜëÑŔÑƍøŜñøŔøıŜÑŗëĺĩøťĕžÑİøıťøLjťĺİÑŗñøëĕŜŒøŜƧıÑıëøĕŗÑŜ ,ıťŗøťÑıťĺLj ÑĕıñÑ Ŗūø ŜøģÑ ëĺıŜĕñøŗÑñÑ ñøŜøģÒžøĩLj Ñ ĕıëĩūŜçĺ ƧıÑıëøĕŗÑ ıçĺ
autônomas adequadas ao bem-estar individual e coletivo e fazê-los conhecer ùŜĕıĽıĕİĺñøëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑLjŖūøùİÑĕŜÑİŔĩÑøÑČŗøČÑLjøıťŗøĺūťŗĺŜ
ĺŜŔŗøŜŜūŔĺŜťĺŜñÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑǍ ñĕŗøĕťĺŜLjÑĺŔĺŗťūıĕñÑñøñøŔÑŗťĕëĕŔÑŗøñøĕıƨūøıëĕÑŗøİñøëĕŜŒøŜøİŔŗĺĩñÑ
sustentabilidade e da qualidade de vida.
A preocupação com o tema tem longa data no país. Iniciativas da Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2005, ampliaram o Os valores e princípios que orientam o Programa Financinhas estão fundados
incentivo para que países membros e parceiros criassem estratégias nacionais no cooperativismo, tendo em vista o desenvolvimento de uma educação inte-
ñø øñūëÑîçĺ ƧıÑıëøĕŗÑ ǚ,b,>Ǜ Ñ Ŝøŗøİ ĕİŔĩøİøıťÑñÑŜ ıÑŜ øŜëĺĩÑŜǍ …ĺŗ ŜūÑ ČŗÑĩǭ ŔÑŗÑ Ñ ëĕñÑñÑıĕÑǍ bøŜŜø ŜøıťĕñĺLj Ñ øñūëÑîçĺ ƧıÑıëøĕŗÑ ťŗÑťÑ ñø ëĺıđø-
vez, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) acrescentou esses ëĕİøıťĺŜñĺëÑİŔĺñÑŜƧıÑıîÑŜǞëĺİĺëĺıŜūİĺLjŔĺūŔÑıîÑLjŔĩÑıøģÑİøıťĺLj
ëĺıđøëĕİøıťĺŜøİŜūÑŜÑžÑĩĕÑîŒøŜLjëĺĩÑêĺŗÑıñĺŔÑŗÑŖūøøĩøŜċĺŜŜøİǭĕıëĩūėñĺŜ investimento - sem perder de vista a realidade e um modo ético, cooperativo
ıĺŜëūŗŗėëūĩĺŜñĺøıŜĕıĺİùñĕĺıĺŗÑŜĕĩǍǭ e responsável de agir, capazes de favorecer atitudes pessoais e coletivas que
ŔŗĺģøťøİÑŜêÑŜøŜŔÑŗÑÑîŒøŜŔŗøŜøıťøŜøċūťūŗÑŜêøİĕıċĺŗİÑñÑŜøŗøƨøťĕñÑŜǍ
Essas atitudes tornaram-se indicadoras de que a construção de conhecimen-
ťĺŜñøêÑŜøİĺıøťÒŗĕÑLjøëĺıĽİĕëÑøƧıÑıëøĕŗÑLjŜøČūĕñÑñøĺŗĕøıťÑîŒøŜëĩÑŗÑŜLj ëūĩİĕıÙıëĕÑñøŜŜøŔŗĺëøŜŜĺŔĺñøŗÒŗøŜūĩťÑŗøİëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑǥŖūÑıñĺ
possuem o potencial de desenvolver competências que favorecem a tomada for trabalhada como uma construção contínua de reconhecimento do indivíduo
de consciência das oportunidades e dos riscos de lidar com dinheiro, tendo em como cidadão. E isso só poderá ser feito por meio de boas práticas de educação
žĕŜťÑĺêøİǞøŜťÑŗøÑŔŗĺťøîçĺŔøŜŜĺÑĩøëĺĩøťĕžÑǍǭ ƧıÑıëøĕŗÑŗøƨøƄĕžÑLjŖūøĕıëøıťĕžøĺŔøŗťøıëĕİøıťĺŜĺëĕÑĩøÑøİÑıëĕŔÑîçĺëĺĩøťĕžÑǦǍ
øñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLjĕİŔĩøİøıťÑñÑñøİĺñĺŔĕĩĺťĺıĺ,ıŜĕıĺaùñĕĺLjøŜťøıñøū- ,Ŝťø ù ĺ ëĺıťøƄťĺ ñĺ Programa, cuja metodologia contempla formação de
-se ao ensino fundamental, com apoio do Comitê Nacional de Educação Finan- ŔŗĺċøŜŜĺŗøŜøŔŗĺƧŜŜĕĺıÑĕŜñĺĕëĺĺêLjeducação de estudantes para o desen-
ceira (CONEF), hoje substituído pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira volvimento de competências e habilidades previstas para o conhecimento do
(FBEF), promove a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), como tema, e informação às famílias, com vistas à mudança de hábitos, o que reforça
uma política de Estado de caráter permanente, contando com a mobilização ŜūÑıÑťūŗøƍÑëĺİūıĕťÒŗĕÑǍǭ
de diferentes setores da sociedade brasileira.
Essas iniciativas dão concretude ao quinto e ao sétimo princípios do coopera-
Em 2010, recomendações do Conselho Nacional de Educação/Comitê de Educação tivismo, ou seja, valorizam os benefícios da cooperação para a sociedade em
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Básica (Parecer nº 11/2010 e Resolução nº 7/2010) incorporaram aos currículos geral e incentivam a transparência e a responsabilidade, além de manifestarem
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e às propostas pedagógicas nacionais a abordagem de temas contemporâneos interesse pela comunidade, o que requer responsabilidade socioambiental.
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que afetam a vida humana, apostando na capacidade de os alunos tornarem-se Assim, caracterizam um diferencial entre as múltiplas práticas de educação
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agentes da mudança de hábitos familiares. Mais tarde, a Base Nacional Comum ƧıÑıëøĕŗÑĕİŔĩøİøıťÑñÑŜıĺŔÑėŜǍ
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ūŗŗĕëūĩÑŗ ǚbǛLj ñĺëūİøıťĺ ĺƧëĕÑĩ ÑŔŗĺžÑñĺ øİ ƱƯưƷLj ŔÑŜŜĺū Ñ ŗøċøŗĕŗ Ñ


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Educação Financeira como tema transversal, estruturado desde os anos iniciais


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da educação básica. Trata-a também como tema interdisciplinar, ou seja, que


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pode ser realizado pela ação coordenada de várias disciplinas, sendo capaz de
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ëĺıťŗĕêūĕŗŔÑŗÑĺñøŜøıžĺĩžĕİøıťĺñøūİÑëĺıŜëĕüıëĕÑëŗėťĕëÑċŗøıťøÑĺëĺıŜūİĺǍǭ
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Guia Metodológico

1 POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE: ,ŜŜøŜžÑĩĺŗøŜŜçĺÑŔŗøıñĕñĺŜŔøĩĺøƄøŗëėëĕĺñøŔŗÒťĕëÑŜŖūøıçĺøŜťçĺťŗÑñĕëĕĺıÑĩ-

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İøıťøŗøĩÑëĕĺıÑñĺŜáøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLjİÑŜŜçĺÑĩĕëøŗëøŜŔÑŗÑċūťūŗÑŜøŜëĺĩđÑŜ
ALGUNS FUNDAMENTOS

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econômicas. Assim, a cooperação pode valorizar o lanche coletivo, a construção de

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brinquedos de uso comum; a busca de sustentabilidade pode conduzir à redução

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do consumo, ao cuidado com os brinquedos, à destinação adequada de resíduos,

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ma educação de qualidade almeja formar pessoas cooperativas, que à reutilização de materiais descartados para criar brincadeiras, e a qualidade de

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possuam valores éticos e convivam com os outros e com o ambiente de vida dá acesso ao brincar, à fantasia, à contação de histórias e demais vivências

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forma responsável e sustentável. Isso implica saber relacionar-se tanto com a coletivas. Desse modo, alteram práticas tradicionais, pautadas no individualismo

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natureza quanto com a cultura, entendidas aqui como alternativas decorrentes e na competição, como é frequente observar no mundo contemporâneo.

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de relações sociais que constituem o cotidiano da vida humana. A questão que se impõe é: como fazer? Em que bases desenvolver uma educação

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-ıøŜŜøëĺıťøƄťĺŖūøĕıťøŗøŜŜÑťŗÑťÑŗñÑ,ñūëÑîçĺ>ĕıÑıëøĕŗÑıÑøŜëĺĩÑǍkťøİÑLj ëĺİťÑĕŜëÑŗÑëťøŗėŜťĕëÑŜǎǭ
øıťçĺLjùëĺİŔŗøøıñĕñĺëĺİĺŔÑŗťøñøŗøĩÑîŒøŜİÑĕŜëĺİŔĩøƄÑŜǞëĺİŔĺŜťÑŜŔĺŗ
aspectos sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais - que envolvem
direitos humanos e demandam uma vida digna para todos. Está fundamentado,
øıťŗøĺūťŗÑŜëĺĕŜÑŜLjøİñøëĕŜŒøŜñøĺŗñøİƧıÑıëøĕŗÑLjëÑŔÑƍøŜñøëĺıťŗĕêūĕŗŔÑŗÑ NOTAS
ÑĕıñøŔøıñüıëĕÑĕıñĕžĕñūÑĩLjċÑİĕĩĕÑŗøëĺİūıĕťÒŗĕÑǍǭ
InëĩūŜçĺƧıÑıëøĕŗÑǞkëĕñÑñçĺťøİÑëøŜŜĺÑŜøŗžĕîĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜŖūø
HŜŜĺŜĕČıĕƧëÑŖūøLjÑŔÑŗťĕŗñøÑŔŗøıñĕƍÑČøıŜĕıñĕžĕñūÑĕŜLjťĺŗıÑǞŜøŔĺŜŜėžøĩñøŜø- se adequam às suas necessidades.
nhar projetos coletivos de futuro que incluam conhecimentos promotores de
modos de viver de maneira saudável, onde conceitos relacionados à economia EdūëÑîçĺ>ĕıÑıëøĕŗÑǝkëĕñÑñçĺťøİĺŔĺŗťūıĕñÑñøñøñøŜøıžĺĩžøŗ
øáŜƧıÑıîÑŜŜçĺŔŗĺêĩøİÑťĕƍÑñĺŜøÑŔĩĕëÑñĺŜážĕñÑñøëÑñÑūİǍ capacidades e auťĺëĺıƧÑıîÑŔÑŗÑČøŗøıëĕÑŗêøİŜøūŜŗøëūŗŜĺŜ
ƧıÑıëøĕŗĺŜǍ
Na escola, uma abordagem dessa natureza favorece que os alunos, desde os anos
ĕıĕëĕÑĕŜLjŜøģÑİëÑŔÑƍøŜñøĕñøıťĕƧëÑŗŜĕťūÑîŒøŜŖūøøıžĺĩžÑİŗøĩÑîŒøŜøëĺıĽİĕëÑŜLj htťŔŜLJǓǓſſſǍêëêǍČĺžǍêŗǓëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑ
analisá-las e tomar decisões apoiadas em valores que privilegiem a cooperação,
a sustentabilidade e a qualidade de vida.
Valores se manifestam ao sentir, escolher, decidir ou agir nesta ou
naquela direção. Cada ação tem um valor que a precede e a explica.

Educação
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COOPERAÇÃO SUSTENTABILIDADE QUALIDADE DE VIDA


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Guia Metodológico

2 PILARES PEDAGÓGICOS DE UM COOPERATIVISMO COMO PRÁTICA COOPERATIVA

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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA

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O cooperativismo é um sistema diferenciado que se apresenta como a mais

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ÑūťüıťĕëÑøƄŔŗøŜŜçĺŜĺëĕĺøëĺıĽİĕëÑñøëÑŗÒťøŗëĺİūıĕťÒŗĕĺǍ…ÑŗťĕëĕŔÑîçĺñøİĺ-

A
crática, independência, solidariedade e autonomia orientam as ações daqueles

LI
que se unem de forma voluntária para alcançar objetivos comuns. As decisões
øñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLjÑŜøŗñøŜøıžĺĩžĕñÑıÑøŜëĺĩÑLjŜøÑŔĺĕÑøİëĺıëøĕťĺŜ
são coletivas e os resultados distribuídos com equidade, de acordo com a parti-

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de raiz econômica e, do ponto de vista pedagógico, para se concretizar,
cipação de cada indivíduo, tendo em vista que a meta é atender às necessidades

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depende da ação de três pilares interligados: práticas cooperativas, formação
do grupo e garantir o bem-estar de cada participante.

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integral e desenvolvimento da cidadania.

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coopera-
tivismo 1 2 3
cidadania AJUDA MÚTUA RESPONSABILIDADE DEMOCRACIA
ƧıÑıëøĕŗÑ Ajuda que vem Capacidade de Direito pleno de o
práticas de todos os lados. cumprir com associado participar
cooperativas Quando todos se
ajudam ao
obrigações e
compromissos
da vida cooperativa,
especialmente pela
desenvolvi- mesmo tempo. sociais. palavra e pelo voto.
mento da
cidadania
formação
integral
8 4
conceitos
estruturantes SUSTENTABILIDADE
VALORES DO IGUALDADE
Comprometimento Acesso aos mesmos
socioambiental
COOPERATIVISMO direitos e deveres,
local e global. sem discriminação
PRÁTICAS COOPERATIVAS de qualquer tipo.

bÑøŜëĺĩÑLjøĩÑŜëĺıťŗĕêūøİŔÑŗÑĺøƄøŗëėëĕĺñøūİÑëĺıŜëĕüıëĕÑëĺĺŔøŗÑťĕžÑLjŔĺĕŜ
ëĺıñūƍøİÑÑťĕťūñøŜŜĺĩĕñÒŗĕÑŜLjáëĺıŜťŗūîçĺëĺĩøťĕžÑǍǭ#øëĺŗŗøİñøÑģūñÑİŬťūÑLj
igualdade, equidade e denotam o compromisso com os outros, com a cultura,
ëĺİÑıÑťūŗøƍÑǍbøŜŜøëĺıťøƄťĺLjÑŔÑĩÑžŗÑñøĺŗñøİùëĺĺŔøŗÑîçĺLjĺŜČÑıđĺŜ
ŜĺëĕÑĕŜŖūøñøĩÑñøŗĕžÑİêøıøƧëĕÑİİūĕťÑČøıťøøŜçĺëÑŔÑƍøŜñøŔŗĺİĺžøŗ 7 6 5
um desenvolvimento harmônico e autossustentável, sem sacrifício de pessoas TRANSPARÊNCIA SOLIDARIEDADE EQUIDADE
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ou da natureza.
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Ferramenta de gestão Compromisso e Igualdade de oportunida-


…ÑŗÑžĕžøŗøİūİÑİêĕøıťøŜÑūñÒžøĩLjŔĺŗøƄøİŔĩĺLjñĺŔĺıťĺñøžĕŜťÑñÑëĺĺŔøŗÑ- que permite que todos responsabilidade des para acessar direitos
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acompanhem o que todos têm e participar de decisões.


ção, é preciso que a escola reconheça seu potencial para formar pessoas capazes
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resultado do trabalho. com todos.


de usar os recursos naturais com responsabilidade, protegendo-os e conservando
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ŜūÑŜūŜťøıťÑêĕĩĕñÑñøǍHŜŜĺŜĕČıĕƧëÑLjıÑŔøŗŜŔøëťĕžÑñøūİÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLj
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formar para a cidadania, valorizar a noção de preservação ambiental, mais do


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ŖūøĺŜČÑıđĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜŖūøŜūÑøƄŔĩĺŗÑîçĺŔŗøñÑťĻŗĕÑŔĺñøŗÒČøŗÑŗǍYĺČĺLjÑ
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ŗøŜŔĺıŜÑêĕĩĕñÑñøŜĺëĕĺÑİêĕøıťÑĩÑñŖūĕŗøŔŗøžÑĩüıëĕÑŜĺêŗøÑŜŔøëťĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜ
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øĕıžøŜťøıĺñøŜøıžĺĩžĕİøıťĺñÑŜŔøŜŜĺÑŜøñĺÑİêĕøıťøǍǭ
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Guia Metodológico

Para alcançarem seus resultados, as cooperativas se orientam por valores coo- FORMAÇÃO INTEGRAL

V
perativos e princípios que viabilizam sua sustentabilidade :

IS
No recente cenário mundial, favorecer que os alunos se reconheçam em seu
Ao praticarem a adesão livre e voluntária, a autonomia e independência,

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ëĺıťøƄťĺđĕŜťĻŗĕëĺøëūĩťūŗÑĩLjŜøëĺİūıĕŖūøİLjŜøģÑİëŗĕÑťĕžĺŜLjëŗėťĕëĺŜLjŔÑŗťĕëĕ-
buscam ser socialmente justas.

A
ŔÑťĕžĺŜLjëĺĩÑêĺŗÑťĕžĺŜLjŔŗĺñūťĕžĺŜøŗøŜŔĺıŜÒžøĕŜøƄĕČøLjİÑĕŜñĺŖūøĺÑëŬİūĩĺ

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A adesão sem discriminação reforça que são culturalmente diversas. de informações, o desenvolvimento de competências para aprender a aprender,

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ŜÑêøŗĩĕñÑŗëĺİŗøŜŔĺıŜÑêĕĩĕñÑñøċŗøıťøáŜĕıċĺŗİÑîŒøŜLjŗøëĺŗŗøŗÑǭëĺıđøëĕİøıťĺŜ
O interesse pela comunidade tem também viés ambiental e caracteriza uma

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para resolver problemas, tomar decisões com autonomia, conviver e aprender
postura ecologicamente correta.

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ëĺİÑŜñĕċøŗøıîÑŜøÑñĕžøŗŜĕñÑñøǍǭ

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A participação econômica e a gestão democrática objetivam serem econo-
–ūñĺĕŜŜĺëĺŗŗøŜŔĺıñøáċĺŗİÑîçĺĕıťøČŗÑĩLjŖūøëĺİŔŗøøıñøÑëĺİŔĩøƄĕñÑñø

O
micamente viáveis.
do desenvolvimento humano, rompe com a redução a aspectos cognitivos ou
kŗČÑıĕƍÑñĺÑŔÑŗťĕŗñøžÑĩĺŗøŜøŔŗĕıëėŔĕĺŜùťĕëĺŜLjŖūøĕıƨūøıëĕÑİÑëĺıñūťÑ ÑċøťĕžĺŜøëĺıŜĕñøŗÑŖūøİÑŔŗøıñøñøċĺŗİÑŔĩūŗÑĩǍǭ
ŔøŜŜĺÑĩøëĺĩøťĕžÑLjĺëĺĺŔøŗÑťĕžĕŜİĺŔĺŜŜūĕūİÑÑêŗÑıČüıëĕÑŖūøøƄťŗÑŔĺĩÑĺ
A escola, como espaço de aprendizagem e de inclusão, é responsável por pro-
próprio movimento. Por isso, a cooperação desponta como forma de incentivar
mover aprendizagens sintonizadas com essas necessidades, possibilidades e
ëÑñÑūİøÑëĺĩøťĕžĕñÑñøÑëĺĺŔøŗÑŗëĺİĺŜøëĺŜŜĕŜťøİÑŜĩĺëÑĕŜLjŔĺŗøƄøİŔĩĺLj
ĕıťøŗøŜŜøŜñĺŜøŜťūñÑıťøŜLjĕıŜťŗūİøıťÑĩĕƍÑıñĺǞĺŜŔÑŗÑĩĕñÑŗëĺİĺŜñøŜÑƧĺŜñÑ
indicando que o planeta depende mais da cooperação do que da competição e
ŜĺëĕøñÑñøëĺıťøİŔĺŗÙıøÑǍǭ
que esse é o único caminho seguro para a sustentabilidade ambiental.
Uma formação dessa natureza investe no desenvolvimento das dimensões física,
Portanto, é legítimo que as questões relativas à responsabilidade socioambien-
intelectual, emocional, social e cultural de cada um. Os alunos são vistos como
tal representem o compromisso das cooperativas com as comunidades do seu
sujeitos de direito que vivem em sociedade, interagem com os outros, produzem
entorno, interaja com as escolas e colabore com a consolidação de valores que
e consomem cultura. Por isso a educação é chamada de integral, sua ação forma-
representem interesses comuns.
ťĕžÑøƄťŗÑŔĺĩÑĺŜøıťĕñĺøŜëĺĩÑŗLjøŜťøıñøǞŜøŔÑŗÑÑëĺİūıĕñÑñøøžÑĕÑĩùİñøĩÑǍǭ
NOTAS
Buscar resultados economicamente viáveis, ecologicamente corretos, Em consequência, lugares, pessoas, situações e objetos são valorizados em seu
socialmente justos e culturalmente diversos são práticas cooperativistas ŔĺťøıëĕÑĩøñūëÑťĕžĺLjñÑėÑıøëøŜŜĕñÑñøñøŔøıŜÑŗÑŗøŜŔøĕťĺñÑŜøƄŔøŗĕüıëĕÑŜñø
que conduzem a ações sustentáveis. ëĺıžėžĕĺøñÑŜŗøĩÑîŒøŜıĺŜøŜŔÑîĺŜñøžĕžüıëĕÑǍ…ĺŗøƄøİŔĩĺLjëĺİĺÑŜëŗĕÑıîÑŜ
são consideradas em relação ao consumo, tema que tem forte viés econômico e
ūŜťøıťÑêĕĩĕñÑñøLJžøŗhttps://www.oseudinheirovalemais.com. ƧıÑıëøĕŗĺǎĺİĺÑŜŔŗĺŔÑČÑıñÑŜñÑťžŜøŗøŔĺŗťÑİáĕıċÙıëĕÑǎǭ
êŗǓĺǞŖūøǞĺǞëĺĺŔøŗÑťĕžĕŜİĺǞťøİǞžøŗǞëĺİǞŜūŜťøıťÑêĕĩĕñÑñøǓ
Formar para agir com crítica e responsabilidade, frente a qualquer ação que coloque
a criança e o adolescente sem discernimento frente ao consumo, é investir na cen-
EsŔøëĕÑĩİøıťøøİūİİūıñĺťçĺžĺĩÒťĕĩLjĕıëøŗťĺLjëĺİŔĩøƄĺøÑİêėČūĺ
tralidade desses sujeitos, incluindo-os como quem precisa ser visto em sua condição
ëĺİĺĺÑťūÑĩLjŔŗøëĕŜÑİĺŜÑŔŗøıñøŗİÑĕŜŜĺêŗøĺëĺĺŔøŗÑťĕžĕŜİĺëĺİĺ
potência e força dentro desse modelo social de sucessivas mudanças. (...)
øıçĺëĺİĺŜøŗøŜİĺĩñÒžøĕŜÑĺŜñøŜøģĺŜøıøëøŜŜĕñÑñøŜĕİŔĺŜťĺŜŔøĩĺİøŗëÑñĺǍǭ
Cooperar e se dispor a aprender nunca foram tão contemporâneos.
GuĕэĕëĺĺêŔÑŗÑÑëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑLjŔǍƵƵǍ
CONCEITOS ESTRUTURANTES DO PROGRAMA
Logo, como prática cooperativa, o cooperativismo tem muito a contribuir com a edu- PARA UMA FORMAÇÃO INTEGRAL
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cação, pois é capaz de promover a integração social e a participação ativa dos alunos,
Interdisciplinaridade - Decorre de um modo de pensar, da necessidade de inter-
IS

ëÑŔÑëĕťÑıñĺǞĺŜÑÑČĕŗëŗĕťĕëÑİøıťøċŗøıťøÑÑŜŔøëťĺŜñÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑǍ
ligar diferentes áreas do conhecimento, ou componentes curriculares, já que
U

A forma particular como encaminha a gestão e o usufruto dos produtos e serviços econô- a realidade não é disciplinar. Há interdisciplinaridade quando um assunto é
A

İĕëĺŜøŜĺëĕÑĕŜĺċøŗøëĕñĺŜŔøĩÑŜëĺĺŔøŗÑťĕžÑŜťĺŗıÑǞŜøøƄøİŔĩĺñøëĺıžĕžüıëĕÑŜĺëĕÑĩø abordado sob múltiplas perspectivas, as fronteiras disciplinares são rompidas


LI

de democratização de oportunidades, estendendo seus resultados à sociedade em geral. e criam-se elos entre diferentes áreas do conhecimento para estudar um fato
Z

Nesse sentido, a cooperação se fortalece como possibilidade de reconhecimento ĺūċøıĽİøıĺǍ…ÑŗÑŗøÑĩĕƍÑŗÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLjıÑŔøŗŜŔøëťĕžÑñÑċĺŗİÑîçĺ


A

e enriquecimento mútuo das pessoas, fundada em saberes compartilhados e na ĕıťøČŗÑĩñøëŗĕÑıîÑŜøıťŗøƵøưƯÑıĺŜñøĕñÑñøLjŔĺŗøƄøİŔĩĺLjùŔŗøëĕŜĺŗøëĺŗŗøŗ


Ç

participação coletiva. a diferentes saberes para compreender aspectos sociais, emocionais, culturais,
Ã

éticos, políticos, ambientais que incidem na relação e uso do dinheiro, cada um


O

12 pertencente a uma área do conhecimento. 13


Guia Metodológico

Transversalidade - Institui, na prática educativa, uma analogia entre aprender Habilidades - Indicam o processo cognitivo envolvido e estão associadas ao

V
conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e ǥŜÑêøŗċÑƍøŗǦǍˆøċøŗøİǞŜøáëÑŔÑëĕñÑñøñøÑŔĩĕëÑŗĺëĺıđøëĕİøıťĺƧıÑıëøĕŗĺıÑ

IS
as questões da vida real (aprender na realidade). A transversalidade favorece žĕñÑñĕÒŗĕÑLjŔĺŗøƄøİŔĩĺLjŗøëĺıđøëøŗøŗøĩÑëĕĺıÑŗžÑĩĺŗøŜñøİĺøñÑŜøëùñūĩÑŜ

U
relações entre campos de conhecimento, propõe práticas educativas que con- do sistema monetário brasileiro para resolver situações simples do cotidiano,

A
ŜĕñøŗÑİLjıÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLjŜūÑŗøĩÑîçĺëĺİĺëĺıťøƄťĺđĕŜťĻŗĕëĺLjëūĩťūŗÑĩ priorizar demandas, planejar e elaborar um orçamento pessoal.

LI
øČøĺČŗÒƧëĺLjêøİëĺİĺëĺİÑŜëĺıŜøŖūüıëĕÑŜŜĺëĕĺøëĺıĽİĕëÑŜøÑİêĕøıťÑĕŜǍ

Z
Nesse sentido, dialoga com diversos componentes curriculares e com outros

A
ťøİÑŜťŗÑıŜžøŗŜÑĕŜLjëĺİĺëĺıŜūİĺLjĕıƨūüıëĕÑñÑİėñĕÑøİøĕĺÑİêĕøıťøøťøİ

Ç
potencial para transformar o modo de ser dos estudantes, produzindo mudança

Ã
de valores e padrões de conduta.

O
Contextualização - Insere uma dimensão histórica ao objeto de investigação e
ÑŔŗĺƄĕİÑǞĺñÑŗøÑĩĕñÑñøLjÑêŗøøŜŔÑîĺŔÑŗÑŗøĩÑîŒøŜŖūøċÑžĺŗøëøİÑëĺİŔŗøøıŜçĺ
ñĺŖūøÑëĺıťøëøøİñøťøŗİĕıÑñĺťøİŔĺøøŜŔÑîĺǍ…ÑŗÑëĺıťøƄťūÑĩĕƍÑŗLjùŔĺŜŜėžøĩ
problematizar o cotidiano, oferecer informações claras para a compreensão do dia
a dia, situar quanto a valores e regras, o que proporciona um ambiente favorável
áÑŔŗøıñĕƍÑČøİLjÑİŔĩĕÑĺŗøŔøŗťĻŗĕĺñøŜĕČıĕƧëÑñĺŜøŔŗĺİĺžøıĺžÑŜøƄŔøŗĕüıëĕÑŜǍ
ĺıťøƄťĺŜŖūøŜĕİūĩøİťŗÑıŜÑîŒøŜëĺİøŗëĕÑĕŜëĺİĺêŗĕıëÑŗñøĩĺģÑLjñøêÑıëĺLj
ċøĕŗÑŜñøťŗĺëÑǞťŗĺëÑLjëūģÑŜŗøČŗÑŜŗøŔŗĺñūƍøİøƄŔøŗĕüıëĕÑŜøëĺıĽİĕëÑŜøƧıÑı-
ceiras e os problemas são resolvidos com base em conhecimentos escolares,
dão sentido às aprendizagens. As saídas a campo, como pesquisas em mercados,
ëĺıťŗĕêūøİŔÑŗÑÑÑŔŗĺŔŗĕÑîçĺñøëĺıđøëĕİøıťĺŜñøêÑŜøƧıÑıëøĕŗÑøÑŗøƨøƄçĺ
sobre o impacto de escolhas econômicas ou ambientais.
Problematização - É um estágio da construção do conhecimento elaborado que
ŔĺŜŜĕêĕĩĕťÑĺŖūøŜťĕĺıÑİøıťĺñÑŗøÑĩĕñÑñøLjÑêūŜëÑñøøƄŔĩĕëÑîŒøŜøÑĕıťøŗŔŗøťÑîçĺ
ñøëĺıƨĕťĺŜLjëĺıťŗÑñĕîŒøŜøñĕžøŗŜĕñÑñøŜLjëĺıťŗĕêūĕıñĺŔÑŗÑÑëĺİŔŗøøıŜçĺñĺ
ëĺıťøƄťĺǍ…ÑŗÑŔŗĺêĩøİÑťĕƍÑŗLjùĕİŔĺŗťÑıťøŖūøŜťĕĺıÑŗÑŗøÑĩĕñÑñøžĕžĕñÑǒċĺŗİūĩÑŗ
ŔŗĺêĩøİÑŜŖūøøƄĕČøİŗøƨøƄçĺøŔĺŜĕëĕĺıÑİøıťĺǒÑİŔĩĕÑŗÑëĺİŔŗøøıŜçĺñÑ
ŗøÑĩĕñÑñøĩĺëÑĩøĕıŜøŗĕŗÑŔøŗŜŔøëťĕžÑČĩĺêÑĩǍbĺëÑŜĺñÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLj
é possível investigar a forma como cada um percebe a função do dinheiro na
realização de sonhos e na qualidade de vida, estabelece prioridades e faz planos.
Competências - Referem-se à capacidade de mobilizar conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores frente a problemas da vida diária. Elas são necessárias para
øıċŗøıťÑŗñøŜÑƧĺŜLjøƄŔĺŗĺŔĕıĕŒøŜøťĺİÑŗñøëĕŜŒøŜëĺİÑūťĺıĺİĕÑŔŗĺİĺžøıñĺ
avanços na vida pessoal e coletiva. As competências socioemocionais habilitam
a fazer escolhas, enfrentar incertezas, agir cooperativamente, compreender e
V

conviver com diferenças, colocando em prática melhores atitudes e relações


IS

ŜĺëĕÑĕŜ İÑĕŜ ŔĺŜĕťĕžÑŜǍ bĕıČūùİ ıÑŜëø ŜÑêøıñĺ ëĺİĺ Ŝøŗ ëĕñÑñçĺLj ĕıƨūøıëĕÑŗ
U

mudanças na sociedade, mas a escola tem um papel essencial para favorecer


A

øŜŜÑëĺıŜťŗūîçĺǍkñøŜøıžĺĩžĕİøıťĺñøëĺİŔøťüıëĕÑŜøİøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑ
LI

pode indicar melhores condições de decidir a respeito do uso do dinheiro e de


consumir de forma consciente.
Z
A
Ç
Ã
O

14 15
Guia Metodológico

DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA FINANCEIRA

V
IS
A cidadania está vinculada ao surgimento da vida na cidade e à habilidade das ëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑùëÑŔÑƍñøëĺıŜťŗūĕŗūİÑŜĺëĕøñÑñøëĺİëĕñÑñçĺŜİÑĕŜ

U
ŔøŜŜĺÑŜøİøƄøŗëøŗøİñĕŗøĕťĺŜøñøžøŗøŜǍūÑċĺŗîÑøŜťÒıÑëĺĩøťĕžĕñÑñøLjİÑŜëÑñÑ bem informados, cientes de seus direitos e responsabilidades em relação à vida

A
um, individualmente, pode colaborar para a construção da cidadania de todos. ƧıÑıëøĕŗÑLjøİŖūøĺđÒêĕťĺñøŔĺūŔÑŗLjĺūŜĺñĺëŗùñĕťĺLjÑČøŜťçĺñĺŜŗøëūŗŜĺŜ

LI
pessoais e coletivos são embasados e conscientes. Nesse sentido, ao dispor de
,ƄøŗëøŗëĕñÑñÑıĕÑŜĕČıĕƧëÑťøŗÑëøŜŜĺáøñūëÑîçĺñøŖūÑĩĕñÑñøLjŜÑŬñøLjťŗÑêÑĩđĺLj ëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑLjūİëĕñÑñçĺŔĺñøŗÒŜøŗøĩÑëĕĺıÑŗñøċĺŗİÑŜÑūñÒžøĩëĺİ

Z
moradia, segurança, alimentação saudável, água potável, saneamento; informa- o Sistema Financeiro Nacional, além de ter mais clareza de sua condição e estar

A
îçĺLj ŔÑŗťĕëĕŔÑîçĺLj ĕČūÑĩñÑñø ñø ĺŔĺŗťūıĕñÑñøŜLj ĕıëĩūŜçĺ ƧıÑıëøĕŗÑ  øťëǍ ,ŜŜÑŜ mais preparado para agir colaborativamente, percebendo que suas escolhas

Ç
ëĺıñĕîŒøŜøƄŔŗøŜŜÑİūİëĺıģūıťĺñøñĕŗøĕťĺŜŖūøñÒáŔøŜŜĺÑÑŔĺŜŜĕêĕĩĕñÑñøñø

Ã
afetam a comunidade.
participar ativamente da vida pública e do governo do seu povo. Quem não tem

O
øŜŜøñĕŗøĕťĺøŜťÒáİÑŗČøİĺūøƄëĩūėñĺñÑžĕñÑŜĺëĕÑĩøñÑťĺİÑñÑñøñøëĕŜŒøŜǍ …ÑŗÑ ĺ HıŜťĕťūťĺ ĕëĺĺêLj Ñ ëĕñÑñÑıĕÑ ƧıÑıëøĕŗÑ ŜøŗÒ ŔĺŜŜėžøĩ ǥÑ ŔÑŗťĕŗ ñø ťŗüŜ
ŔĕĩÑŗøŜLJÑñøžĕñÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑǒūİİÑĕĺŗÑūťĺëĺıđøëĕİøıťĺLjŖūøĩøžøá
NOTA
ŗøƨøƄçĺŜĺêŗøĺŜŔŗĻŔŗĕĺŜÑıŜøĕĺŜøŔĺŜŜĕêĕĩĕñÑñøŜǒøëĺİÑëĺİŔŗøøıŜçĺñøŖūø
ĺøëĺŜŜĕŜťøİÑƧıÑıëøĕŗĺùLjŜĺêŗøťūñĺLjċøĕťĺŔĺŗūİÑëĺİūıĕñÑñøǦǍ
A aŔŗĺƄĕİÑîçĺøıťŗøĕıëĩūŜçĺƧıÑıëøĕŗÑø
øƄøŗëėëĕĺŔĩøıĺñÑëĕñÑñÑıĕÑëĺĩÑêĺŗÑŔÑŗÑĺ kñøŜøıžĺĩžĕİøıťĺñÑëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑLjŜøČūıñĺĺÑıëĺøıťŗÑĩñĺŗÑŜĕĩLj
ÑĩëÑıëøñøLjŔøĩĺİøıĺŜLjŖūÑťŗĺkêģøťĕžĺŜñø ĺëĺŗŗøøİëĺıťøƄťĺŜŖūøÑŗťĕëūĩÑİŖūÑťŗĺøĩøİøıťĺŜëĺİŔĩøİøıťÑŗøŜLJĕıëĩūŜçĺ
Desenvolvimento Sustentável: Educação de ƧıÑıëøĕŗÑLjøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLjŔŗĺťøîçĺñĺëĺıŜūİĕñĺŗñøŜøŗžĕîĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜ
ŖūÑĩĕñÑñøǚk#ƳǛǒČūÑŔĺťÒžøĩøŜÑıøÑİøıťĺ øŔÑŗťĕëĕŔÑîçĺıĺñĕÒĩĺČĺŜĺêŗøĺŜĕŜťøİÑƧıÑıëøĕŗĺǍ
ǚk#ƵǛǒĺıŜūİĺøŔŗĺñūîçĺŗøŜŔĺıŜÒžøĕŜǚk#
ưƱǛø…ÑƍLjģūŜťĕîÑøĕıŜťĕťūĕîŒøŜøƧëÑƍøŜǚk#ưƵǛǍ HıëĩūŜçĺƧıÑıëøĕŗÑLJëĺıŜĕŜťøıĺÑëøŜŜĺøċøťĕžĺÑŜøŗžĕîĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜǚñøŔĻŜĕťĺLj
pagamentos, transferências, poupança, crédito, seguro, previdência, investi-
İøıťĺǛŖūøÑťøıñÑİıøëøŜŜĕñÑñøŜñøëĺıŜūİĕñĺŗøŜƧıÑıëøĕŗÑİøıťøøƄëĩūė-
A cidadania se desenvolve a partir de um conjunto de práticas capazes de dos a um custo acessível (ao cliente) e sustentável (à instituição). A inclusão
caracterizar um indivíduo que se reconhece como parte do coletivo, sabe viver ƧıÑıëøĕŗÑŜøëĺıëŗøťĕƍÑŔøĩĺūŜĺñĺŜŜøŗžĕîĺŜøıçĺÑŔøıÑŜŔøĩĺÑëøŜŜĺǍ
em sociedade, convive com diferenças, interage com os outros, realiza projetos
comuns. É um conceito que está em constante movimento, requer vigilância e NOTA
ŗøƨøƄçĺŔøŗİÑıøıťøŜǍ
InëĩūŜçĺƧıÑıëøĕŗÑLJëĺıñĕîçĺŔÑŗÑĺøƄøŗëėëĕĺñÑëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑLjŖūøøıČĩĺêÑ
Na escola, aprender a sentar em roda, respeitar o turno da palavra, compartilhar ñĕŗøĕťĺŜLjŗøŜŔĺıŜÑêĕĩĕñÑñøŜLjťŗÑıŜŔÑŗüıëĕÑLjŔÑŗťĕëĕŔÑîçĺøŔŗĺťÑČĺıĕŜİĺǍ
materiais, respeitar as regras de convivência, participar de atividades coopera-
tivas e propor sugestões para melhorar a comunidade escolar são práticas que
contribuem para a construção da cidadania. Entender como se organiza a família, ,ñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLJinclui conhecimentos relativos ao valor do dinheiro, a
a escola, o lugar de moradia, como são administrados, quem lidera, que proble- ŜÑêøŗİÑıťøŗūİÑŗøĩÑîçĺŜÑūñÒžøĩëĺİøĩøǍĺİøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLjÑŔŗøı-
İÑŜŔĺŜŜūøİLjŖūøŗøĩÑîçĺøƄĕŜťøëĺİŖūøŜťŒøŜñøĺŗñøİŔĺĩėťĕëÑLjøëĺıĽİĕëÑLj ñøǞŜøÑëĺıťŗĺĩÑŗĺĺŗîÑİøıťĺŔøŜŜĺÑĩLjÑŔĩÑıøģÑŗƧıÑıëøĕŗÑİøıťøLjÑŔĺūŔÑŗLj
cultural etc. contribui para que a cidadania se consolide. a fazer bom uso do crédito, a evitar endividamento e a comparar as diversas
Ela é adquirida mediante a interação social, que habilita cada um a ter atuações ĺŔîŒøŜñøŜøŗžĕîĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜñĕŜŔĺıėžøĕŜǍ
ùťĕëÑŜLjŗøŜŔøĕťĺŜÑŜøÑūťĽıĺİÑŜǍbÑŔøŗŜŔøëťĕžÑñÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLjŜøŗëĕñÑ-
V

…ŗĺťøîçĺñĺëĺıŜūİĕñĺŗñøŜøŗžĕîĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜLJ dá acesso a uma boa proteção,


IS

ñçĺĕİŔĩĕëÑÑñĺťÑŗÑťĕťūñøŜŗøŜŔĺıŜÒžøĕŜċŗøıťøÑĺëĺıŜūİĺLjŔĺŗøƄøİŔĩĺLjĺūá ŔŗĺŔĺŗëĕĺıÑŖūøĺūŜĺëŗøŜëøıťøñøŜøŗžĕîĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜťŗÑČÑêøıøċėëĕĺŜLjÑŜŜø-
distinção entre necessidade e desejo, à poupança e ao planejamento, aspectos ČūŗøÑČøŗÑîçĺñøëĺıƧÑıîÑLjëĺıťŗĕêūÑŔÑŗÑÑøŜťÑêĕĩĕñÑñøƧıÑıëøĕŗÑøċĺŗıøîÑ
U

que também revelam compromisso ético com a vida em cooperação. informações claras e simples para a tomada de decisões com minimização de
A

riscos. Isso se torna possível com a criação de normas mais transparentes e


LI

DICA ŜĺĩūîŒøŜÑñøŖūÑñÑŜÑøžøıťūÑĕŜëĺıƨĕťĺŜǍ
Z
A

É oëĕñÑñçĺøñūëÑñĺƧıÑıëøĕŗÑİøıťøŖūøÑëøŜŜÑÑëĕñÑñÑıĕÑ
Ç

ƧıÑıëøĕŗÑǍ-ıÑøŜëĺĩÑLjıĺëÑŜĺñĺ>ĕıÑıëĕıđÑŜLjŖūøÑŜëŗĕÑıîÑŜ
poderão iniciar o processo de construção dessa cidadania.
Ã
O

16 17
Guia Metodológico

…ÑŗťĕëĕŔÑîçĺıĺñĕÒĩĺČĺŜĺêŗøĺŜĕŜťøİÑƧıÑıëøĕŗĺLJconsiste na compreensão

V
øŔĺŜŜĕêĕĩĕñÑñøñøŔĺŜĕëĕĺıÑİøıťĺŜĺêŗøĺŜøŗžĕîĺƧıÑıëøĕŗĺĺċøŗťÑñĺǍHŜŜĺ

IS
depende de canais que objetivem a participação (ouvidoria ou outros canais

U
øŜŔøëėƧëĺŜ ñø Ñťøıñĕİøıťĺ Ñĺ ëĩĕøıťø ŔÑŗÑ İÑıĕċøŜťÑŗ ñŬžĕñÑŜLj ŜūČøŜťŒøŜLj

A
øĩĺČĕĺŜøŗøëĩÑİÑîŒøŜǛLjŖūøøŜťøģÑİñĕŜŔĺıėžøĕŜŔÑŗÑťĺñĺŜLjŜøģÑİøƧëĕøıťøŜ

LI
e conhecidos pela população.

Z
øČūıñĺĺHıŜťĕťūťĺĕëĺĺêLjÑëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑÑĩİøģÑñÑŔøĩĺÑıëĺøıťŗÑĩ

A
ñĺŗÑŜĕĩŔĺñøŗÒŜøŗÑĩëÑıîÑñÑŜøĺŜëĕñÑñçĺŜċĺŗøİøñūëÑñĺŜƧıÑıëøĕŗÑİøıťø

Ç
conforme sua realidade, classe social e objetivos; quando se conhecerem bem, e

Ã
se reconhecerem como parte de uma comunidade econômica cujas atitudes de

O
consumo e decisões individuais impactam a coletividade e o planeta.

PILARES DA CIDADANIA FINANCEIRA SEGUNDO O BANCO CENTRAL DO BRASIL

Inclusão
ƧıÑıëøĕŗÑ

PILARES DO SICOOB PARA A CIDADANIA


FINANCEIRA DOS BRASILEIROS

øñūëÑîçĺ ŜøıŜĺñø
ƧıÑıëøĕŗÑ ëĺİūıĕñÑñø …ÑŗťĕëĕŔÑîçĺ
,ñūëÑîçĺ ëĺıťøƄťĺøŔŗÒťĕëÑ ƧıÑıëøĕŗÑ ıĺñĕÒĩĺČĺ
ƧıëÑıëøĕŗÑ sobre o sistema
ƧıÑıëøĕŗĺ
Ñūťĺëĺıđøëĕİøıťĺ
sobre a própria situação

…ŗĺťøîçĺÑĺ
ëĺıŜūİĕñĺŗ
ñøŜøŗžĕîĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜ
V
IS

NOTA
U
A

ǥkŜŔĕĩÑŗøŜŔŗĺŔĺŜťĺŜŔøĩĺHıŜťĕťūťĺĕëĺĺêŔÑŗÑĺñøŜøıžĺĩžĕİøıťĺñÑëĕñÑñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑ
LI

ċūıëĕĺıÑİñøİÑıøĕŗÑĕıťøŗëĺıøëťÑñÑLJÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑŜĻùŔĩøıÑŖūÑıñĺĺÑŔŗøıñĕƍ
Z

ëĺıŜøČūøťøŗëĩÑŗøƍÑñÑŜūÑŔŗĻŔŗĕÑŜĕťūÑîçĺǚÑūťĺëĺıđøëĕİøıťĺǛøŖūÑıñĺøŜťÒŔŗøŔÑŗÑñĺ
ŔÑŗÑÑČĕŗñøċĺŗİÑëĺĩÑêĺŗÑťĕžÑǚÑŔÑŗťĕŗñĺŜøıŜĺñøëĺİūıĕñÑñøǛǍǚǍǍǍǛĺÑťūÑŗøİñøċĺŗİÑ
A

ëĺİŔĩøİøıťÑŗLjŔĺñøİÑģūñÑŗÑÑŔŗĺċūıñÑŗÑëÑŔÑëĕñÑñøñøťŗÑıŜċĺŗİÑîçĺŜĺëĕÑĩŖūøù
Ç

ŔĺŜŜėžøĩŔĺŗİøĕĺñÑŔŗĺİĺîçĺñÑĕñÑñÑıĕÑ>ĕıÑıëøĕŗÑǦǍ
Ã

GuĕэĕëĺĺêŔÑŗÑÑĕñÑñÑıĕÑ>ĕıÑıëøĕŗÑLjŔǍƵƳǞƵƴǍ
O

18 19
Guia Metodológico

3 O PROGRAMA FINANCINHAS HıëøıťĕžÑŗĺëĺıŜūİĺŗøƨøťĕñĺøëĺıŜëĕøıťøñĺŜŗøëūŗŜĺŜıÑťūŗÑĕŜLjŗøëĺŗŗøıñĺ

V
ÑĺūťŗĺŜëĺıđøëĕİøıťĺŜñøĺŗñøİƧıÑıëøĕŗÑLjŖūøŔĺŜŜĕêĕĩĕťøİÑťĺİÑñÑñø
NA ESCOLA

IS
decisão para a sustentabilidade da vida cotidiana responsável.

U
Favorecer o uso de recursos individuais, coletivos e ambientais de forma ética,

A
A
mantê-los e melhorá-los, promovendo o desenvolvimento pessoal e manifes-

LI
educação é uma importante ferramenta social, capaz de promover mobi- ťÑıñĺëĺİŔøťüıëĕÑŜŗøĩÑëĕĺıÑñÑŜÑĺǥŜÑêøŗťøŗǦǍ

Z
lidade, reduzir desigualdades e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

A
…ĺŗĕŜŜĺLjÑøŜëĺĩÑùūİøŜŔÑîĺñøŜĺëĕÑĩĕƍÑîçĺŔĺŗøƄëøĩüıëĕÑLjŗøŜŔĺıŜÒžøĩŔĺŗ O QUE É?

Ç
ŔŗĺŔĺŗøñĕŜŜøİĕıÑŗÑŗøƨøƄçĺÑŗøŜŔøĕťĺñøċĺŗİÑŜñøŜøŗøÑČĕŗıĺÑİêĕøıťøø

Ã
na vida social. Promoção de conhecimentos e orientações capazes de tratar, na escola, das

O
êÑŜøŜëĺıëøĕťūÑĕŜŖūøŜūêŜĕñĕÑİŗøĩÑîŒøŜLjŔŗĺñūťĺŜøŔŗÒťĕëÑŜƧıÑıëøĕŗÑŜǍ…ŗĺŔŒø
Cabe à escola capacitar para pensar a respeito do cuidado e sustentabilidade
o desenvolvimento de valores – cooperação, responsabilidade, respeito, entre
ambiental e cultural, orientando a partir de pressupostos que valorizem mais a
ĺūťŗĺŜǝøñøëĺİŔøťüıëĕÑŜŖūøøıžĺĩžÑİëĺıëøĕťĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜøëĺĩĺŖūøİĺŜ
cooperação do que a competição, paradigmas que envolvem diferentes pressu-
estudantes como sujeitos diante da vida prática, pautados em alternativas éticas,
ŔĺŜťĺŜñøøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑøŔĺñøİŜĕıÑĩĕƍÑŗžÑŗĕÑñÑŜŔøŗŜŔøëťĕžÑŜñøċūťūŗĺǍ
informadas e situadas diante do ambiente e da cultura.
O Programa objetiva instrumentalizar os professores para adotarem a cooperação
como base do trabalho em sala de aula, oportunizando a construção de valores PARA QUÊ?
coletivos para produzir comportamentos que conectem os saberes escolares com
a vida, incentivem o compartilhamento de informações e a tomada de decisões Habilitar, desde a infância, para o discernimento entre ações individuais, em prol
ŖūøŗøŜūĩťøİøİëĺıñūťÑŜøŜŔøŗÑñÑŜŔøĩÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑǍ ñÑëĺĺŔøŗÑîçĺøñÑŔŗøŜøŗžÑîçĺñĺÑİêĕøıťøøñÑëĺİūıĕñÑñøŔŗĻƄĕİÑLjŔĺŗ
øƄøİŔĩĺLjøÑîŒøŜŔŗøñÑťĻŗĕÑŜLjŖūøëĺĩĺëÑİøİŗĕŜëĺÑťùİøŜİĺÑžĕñÑđūİÑıÑǍ
OBJETIVOS ÑêĺŗñÑČøİñÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑıÑŔøŗŜŔøëťĕžÑñÑëĕñÑñÑıĕÑøñÑŗøŜŔĺı-
ŜÑêĕĩĕñÑñøŜĺëĕĺÑİêĕøıťÑĩÑëøıťūÑĺžÑĩĺŗñĺëĺĩøťĕžĺøĺŗĕøıťÑŔÑŗÑǥÑŔŗøıñøŗ
ÑøŜëĺĩđøŗǦŜĕťūÑîŒøŜŖūøŔĺŜŜÑİċÑƍøŗĺêøİŔÑŗÑİūĕťÑČøıťøǍ
GERAL
Desenvolver competências e habilidades para agir de forma crítica a respeito de
ťøİÑŜŗøĩÑëĕĺıÑñĺŜáøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLjøıċÑťĕƍÑıñĺĺëĺıŜūİĺLjĺūŜĺŗøŜŔĺı-
ŜÒžøĩñøŗøëūŗŜĺŜLjĺĕİŔÑëťĺñøÑîŒøŜƧıÑıëøĕŗÑŜċÑİĕĩĕÑŗøŜŜĺêŗøÑëĺİūıĕñÑñøLj
o meio ambiente e a cidadania, tendo em vista o bem-estar social e individual.

ESPECÍFICOS
Oportunizar conhecimentos que possibilitem entender, analisar e propor
ÑĩťøŗıÑťĕžÑŜŗøĩÑëĕĺıÑñÑŜáëĺİŔŗøøıŜçĺñøëĺıëøĕťĺŜøžÑĩĺŗøŜƧıÑıëøĕŗĺŜ
presentes na vida pessoal e familiar.

NOTA
V
IS

Conceitos: do ponto de vista da aprendizagem,


U

conceitos são generalizações que evoluem e são


A

ŗøŔŗøŜøıťÑñĺŜÑťŗÑžùŜñĺŜĕČıĕƧëÑñĺñÑŜŔÑĩÑžŗÑŜLj
LI

que uma vez aprendidos são aplicados na


ëĺİŔŗøøıŜçĺñÑŗøÑĩĕñÑñøøıÑťŗÑģøťĻŗĕÑñøžĕñÑǍ
Z

Cada novo conceito conduz a novas relações.


A
Ç
Ã
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20 21
Guia Metodológico

A QUEM SE DESTINA?

V
IS
Alunos do 1º ao 5º anos, professores de escolas que aderirem ao Programa, famí- ATRIBUIÇÕES DOS PROFESSORES:

U
lias das respectivas comunidades escolares.

A
Realizar Trilha de Formação On-line do programa;

LI
QUEM SÃO OS RESPONSÁVEIS? Participar do encontro de integração entre escola e

Z
A implementação do Programa nas escolas tem como principais responsáveis cooperativa;

A
ĺŜŔŗĺƧŜŜĕĺıÑĕŜñÑŜĺĺŔøŗÑťĕžÑŜøĺŜŔŗĺċøŜŜĺŗøŜñÑŜøŜëĺĩÑŜŖūøÑñøŗĕŗøİÑĺ

Ç
#øŜøıžĺĩžøŗLjëĺİÑŔĺĕĺñĺŔŗĺƧŜŜĕĺıÑĩñÑëĺĺŔøŗÑťĕžÑLjĺ

Ã
Programa. plano de ação;

O
,ƄøëūťÑŗÑŜÑťĕžĕñÑñøŜŔŗøžĕŜťÑŜıĺŔĩÑıĺǒ
ˆøÑĩĕƍÑŗĺŜŗøČĕŜťŗĺŜŔøŗťĕıøıťøŜLjÑŔĻŜøƄøëūîçĺñøëÑñÑ
atividade.
ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA COOPERATIVA:
Formalizar parceria entre escola e cooperativa, através do
termo de cooperação;
Acompanhar o desenvolvimento das etapas que compõem
o programa;
Planejar e realizar o encontro de integração entre escola
e cooperativa;
ūƄĕĩĕÑŗıĺñøŜøıžĺĩžĕİøıťĺñĺŔĩÑıĺñøÑîçĺøÑëĺİŔÑ-
nhar a realização das atividades propostas;
Orientar, quando necessário, os professores e demais envol-
vidos, com base nos materiais do programa.
V
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22 23
Guia Metodológico

MATERIAIS Livro 2 – Miguel, Aninha e Dedé ganharam um dinheirinho ǝñøŜøģĺƄıøëøŜ-

V
sidade (querer e precisar); empreender para gerar recursos; aplicar criati-

IS
a) Guia Metodológico - Destaca a cooperação, a sustentabilidade e a qualidade vamente as sobras; vender, trocar, doar, conservar; propaganda e estímulo

U
ñøžĕñÑëĺİĺĩÑŜťŗĺŜŔÑŗÑÑŗøƨøƄçĺÑëøŗëÑñøŔŗÒťĕëÑŜëĺĺŔøŗÑťĕžÑŜëÑŔÑƍøŜ ao consumo; reduzir, reutilizar, reciclar; resolver e elaborar problemas que

A
de valorizar uma educação integral e para o desenvolvimento de competências envolvam a comparação e a equivalência de valores monetários do sistema

LI
žĺĩťÑñÑŜÑĺøƄøŗëėëĕĺŔĩøıĺñÑëĕñÑñÑıĕÑǍ…ŗĕžĕĩøČĕÑžÑĩĺŗøŜøŔŗĕıëėŔĕĺŜñĺëĺĺ- brasileiro em situações de compra (caro/barato).
ŔøŗÑťĕžĕŜİĺÑĺťŗÑťÑŗñøëĺıëøĕťĺŜŖūøċūıñÑİøıťÑİūİÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑ

Z
na escola. Apresenta a sequência de etapas e ações pedagógicas decorrentes de

A
cada uma. Caracteriza o potencial de cada livro da Coleção Financinhas para

Ç
Ã
ñøŜøıžĺĩžøŗëĺıđøëĕİøıťĺŜŗøĩÑëĕĺıÑñĺŜáøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑǍ

O
êǛ?ūĕÑ…øñÑČĻČĕëĺǞkċøŗøëøŜūêŜėñĕĺŜŔÑŗÑÑŔŗĺİĺîçĺñÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑLj
tema transversal que compõe as recomendações da Base Nacional Comum Cur-
ricular (2018). Apresenta competências e habilidades, a serem desenvolvidas a
partir da Coleção Financinhas em diferentes componentes curriculares, e outros
ëĺıđøëĕİøıťĺŜŖūøĕıëøıťĕžøİĺūŜĺëĺıŜëĕøıťøñøŗøëūŗŜĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜǍūČøŗø
atividades adequadas aos alunos do 1º ao 5º anos do ensino fundamental. Orienta
ŔøñÑČĺČĕëÑİøıťøĺťŗÑêÑĩđĺñøŔŗĺƧŜŜĕĺıÑĕŜñĺĕëĺĺêøñøŔŗĺċøŜŜĺŗøŜÑŗøŜ-
ŔøĕťĺñĺťŗÑťÑİøıťĺñĺŜëĺıëøĕťĺŜêÒŜĕëĺŜñÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑøİñĕċøŗøıťøŜ
ċÑĕƄÑŜøťÒŗĕÑŜøŔŗĺŔŒøċĺŗİÑŜëĺĺŔøŗÑťĕžÑŜñøÑŔŗøıñĕƍÑČøİǍŔŗøŜøıťÑÑĕıñÑ
um encarte, com ações que valorizam o trabalho conjunto e podem ser estendi-
das à comunidade escolar.
c) Coleção Financinhas - Aborda, em livros paradidáticos infantis, questões
ŗøĩÑëĕĺıÑñÑŜ á øñūëÑîçĺ ƧıÑıëøĕŗÑ Ŗūø Ŝøŗžøİ ëĺİĺ ñĕŜŔÑŗÑñĺŗøŜ ƧëëĕĺıÑĕŜ Livro 3 – Margô e Davi foram ao mercadinho ǝñøŜøģĺƄıøëøŜŜĕñÑñøǒÑČøŜťçĺ
para o tratamento de conceitos que favorecem a construção de uma cidadania ñĺñĕıđøĕŗĺıĺİøŗëÑñĕıđĺǚĩĕŜťÑñøëĺİŔŗÑŜǛǒŔŗøîĺƄŖūÑıťĕñÑñøƄŖūÑĩĕñÑñøǒ
ƧıÑıëøĕŗÑñøŜñøÑĕıċÙıëĕÑLJ orçamento (planejamento para controle de gastos); relação custo/benefício;
produto/marca/preço; dinheiro, organização e prioridades; moeda brasileira/
Livro 1- Caio achou uma moedinha – valor das coisas e necessidade de ter Real, cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro e o que simbolizam
coisas; ter dinheiro/guardar dinheiro; poupar/economizar; desejo, sonho/ (frente e verso); troco; economia.
tempo de poupança para realizar; desejo de curto, médio e longo prazos;
ñøŜøģĺĕıñĕžĕñūÑĩǓëĺĩøťĕžĺƄĕıžøŜťĕİøıťĺĕıñĕžĕñūÑĩǓëĺĩøťĕžĺǒëĺıŜūİĺŜūŜ-
tentável; notas e moedas do sistema monetário brasileiro.
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Guia Metodológico

4 FINANCINHAS EM AÇÃO:

V
ASPECTOS METODOLÓGICOS

IS
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A

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presente metodologia caracteriza uma proposta de trabalho a ser desenvol-

Z
žĕñÑŔĺŗŔŗĺƧŜŜĕĺıÑĕŜñĺĕëĺĺêøŔĺŗŔŗĺċøŜŜĺŗøŜñøøŜëĺĩÑŜŖūøÑñøŗĕŗøİ EDUCAÇÃO

A
ao Programa Financinhas. Adota os princípios da interdisciplinaridade e trans-

Ç
versalidade, segue as orientações contidas na BNCC, na perspectiva da cidadania

Ã
ƧıÑıëøĕŗÑLjøÑŔŗøŜøıťÑūİžĕùŜëĺİūıĕťÒŗĕĺŖūøëĺıëŗøťĕƍÑĕñøÑĕŜëĺĺŔøŗÑťĕžĕŜťÑŜ

O
ao incluir as famílias da comunidade escolar em atividades complementares
ŜĺêŗøøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑǍ
O programa é desenvolvido conforme as etapas que seguem:
Assinatura do termo de cooperação entre escola e cooperativa; FORMAÇÃO INFORMAÇÃO

Acesso dos professores à trilha de formação on-line do programa;


Integração entre professores e cooperativa;
Construção do Plano de Ação;
,ƄøëūîçĺñÑŜÑťĕžĕñÑñøŜŔŗøžĕŜťÑŜıĺ…ĩÑıĺñøîçĺǒ
ˆøÑĩĕƍÑîçĺñøŗøČĕŜťŗĺŜLjÑŔĻŜøƄøëūîçĺñøëÑñÑÑťĕžĕñÑñøǍ

Na sequência, acontece o desenvolvimento das etapas, conforme representa- Professores Estudantes Famílias
îçĺøñøťÑĩđÑİøıťĺŜøČūĕıťøŜLjťøıñĺëĺİĺêøıøƧëĕÒŗĕĺŜŔŗĺċøŜŜĺŗøŜLjÑĩūıĺŜøÑ
comunidade escolar, especialmente representada pelas famílias.

DICAS

Reëøêĕİøıťĺñĺ?ūĕÑaøťĺñĺĩĻČĕëĺLJesťÑÑîçĺđÑêĕĩĕťÑ
a escola a conhecer melhor o Programa, a se organizar
ŔÑŗÑñøëĕñĕŗëĺĩøťĕžÑİøıťøŜĺêŗøÑÑñøŜçĺáøñūëÑîçĺ
ƧıÑıëøĕŗÑıÑŔøŗŜŔøëťĕžÑñĺëĺĺŔøŗÑťĕžĕŜİĺøĕıŜťÑĩÑŗÑ
comissão gestora de acordo com o seu contexto.
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Guia Metodológico

DETALHAMENTO DAS ETAPAS

V
IS
FORMAÇÃO

U
A
Objetivo: Sensibilizar e instrumentalizar professores para a promoção de apren-

LI
ñĕƍÑČøıŜŗøĩÑëĕĺıÑñÑŜáøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑëĺİĺëĺıđøëĕİøıťĺťŗÑıŜžøŗŜÑĩLj

Z
com o intuito de desenvolver a capacidade de ler, analisar, gerir e comunicar

A
ÑŜŔøëťĺŜŗøĩÑťĕžĺŜáëĺıñĕîçĺƧıÑıëøĕŗÑŔøŜŜĺÑĩøëĺĩøťĕžÑLjÑĩùİñøøıŜĕıÑŗÑŜ

Ç
êÑŜøŜñøūİÑžĕñÑƧıÑıëøĕŗÑŜūŜťøıťÒžøĩLjëÑŔÑƍñøÑċøťÑŗĺêøİǞøŜťÑŗİÑťøŗĕÑĩ

Ã
e a qualidade de vida.

O
Ponto de partida: Através da Trilha de Formação On-line, onde serão apresenta-
dos os seus objetivos e pilares de sustentação , com vistas a introduzir aspectos
ñÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑıÑžĕñÑñĕÒŗĕÑøŗøĩÑëĕĺıÒǞĩÑëĺİÑùťĕëÑëĺĺŔøŗÑťĕžĕŜťÑǍ
Público: professores do 1º ao 5º anos do ensino fundamental COOPERATIVA

Formato
COOPERATIVA

ETAPA RESPONSÁVEIS FORMATO

Trilha de Instituto On-line


Formação Sicoob

Integração entre Cooperativa e Presencial


cooperativa e professores
escola

Desenvolvimento Cooperativa e Presencial


do Plano de Ação professores
V
IS

NOTA
U

Caso necessário, as etapas apresentadas em formato presencial poderão


A

ŜøŗŗøÑĩĕƍÑñÑŜÑťŗÑžùŜñøċøŗŗÑİøıťÑŜñĕČĕťÑĕŜLjñøfoŗİÑŜėıëŗĺıÑǍ
LI
Z
A
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Guia Metodológico

EDUCAÇÃO

V
IS
Objetivo: Os professores realizarão as atividades previstas no Plano de Ação

U
desenvolvido juntamente com a Cooperativa.

A
Ponto de partida: ŔŗøŜøıťÑîçĺLj ëĺıťÑîçĺǓĩøĕťūŗÑ ø øƄŔĩĺŗÑîçĺ ñĺŜ ĩĕžŗĺŜ ñÑ

LI
Coleção Financinhas, possibilitando que as crianças entrem em contato com a

Z
øñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑǍkŜťŗüŜťėťūĩĺŜŗøëĺŗŗøİáƧëîçĺŔÑŗÑÑŔŗøŜøıťÑŗëĺıđø-

A
cimentos que possibilitam ao leitor: aprender conceitos básicos da educação

Ç
ƧıÑıëøĕŗÑǒñøŜøıžĺĩžøŗĺøŜŔėŗĕťĺëŗėťĕëĺŜĺêŗøŔŗÒťĕëÑŜñøžĕñÑǒĕñøıťĕƧëÑŗÑťĕťū-

Ã
des comprometidas e informadas frente ao consumo; fazer escolhas, cooperar e

O
planejar a vida pessoal e familiar a partir de pressupostos característicos desse
tema transversal.
Público: estudantes do 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental
Formato: “presencial ou on-line, durante as aulas

PRESENCIAL RESPONSÁVEIS CONTEÚDOS MATERIAIS

Apresentação da Cooperativa e Conceitos básicos Livros e atividades da


Coleção Financinhas professores econômicos e de Coleção Financinhas
Contação, leitura e øñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑ
exploração das presentes nos três
histórias livros paradidáticos.

Rodas de conversa Professores Sistema monetário Atividades do Guia


Realização de brasileiro: cédulas Pedagógico e
atividades e moedas. Cidadania
coletivas Conceitos básicos : Financeira em
Saídas de campo econômicos e Família
ƧıÑıëøĕŗĺŜLj
aplicados a
diferentes
componentes
curriculares.
V
IS

DICA
U

Você encontrará um modelo de Plano de Ação na Trilha de Formação


A

kıǞĩĕıøLjİÑŜıçĺŜøŔŗøĺëūŔøLjŔĺĕŜŔÑŗÑĺdesenvolvimento do Plano você


LI

ŗøëøêøŗÒÑŔĺĕĺñÑĺĺŔøŗÑťĕžÑǍ
Z
A
Ç
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30 31
INFORMAÇÃO Nessa perspectiva, as pessoas poderão ter acesso a conhecimentos e tomar

V
İøĩđĺŗøŜñøëĕŜŒøŜøëĺıĽİĕëÑŜLjŗøĩÑëĕĺıÑñÑŜáČøŜťçĺñÑŜƧıÑıîÑŜŔøŜŜĺÑĕŜLjÑĺ

IS
Objetivo:…ŗĺİĺžøŗĺÑëøŜŜĺÑëĺıđøëĕİøıťĺŜêÒŜĕëĺŜñøøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑ consumo consciente e uso responsável de recursos naturais, condição de cida-

U
ŔÑŗÑĺŗČÑıĕƍÑŗÑŜƧıÑıîÑŜċÑİĕĩĕÑŗøŜLjİĺñĕƧëÑŗÑťĕťūñøŜøŔŗĺëøñĕİøıťĺŜñĺñĕÑ ñÑıĕÑƧıÑıëøĕŗÑøŜĺëĕÑĩŖūøċÑŗÒêøİŔÑŗÑťĺñĺŜǍ

A
a dia, favorecer o reconhecimento de direitos e a tomada consciente de decisões,
køƄøŗëėëĕĺñøŔŗÒťĕëÑŜëĺĺŔøŗÑťĕžÑŜLjĺŔøŗÑëĕĺıÑĩĕƍÑñÑŜıĺŜñĕċøŗøıťøŜİÑťøŗĕÑĕŜ

LI
com a participação de toda a família.
que constituem o Programa, possibilitam que se concretize a transversalidade do

Z
Ponto de partida: Apresentação do Programa, seus objetivos, benefícios da orga- tema e seu tratamento interdisciplinar. Por se apoiarem na vida real, as práticas

A
ıĕƍÑîçĺøŔĩÑıøģÑİøıťĺƧıÑıëøĕŗĺŜLjĕİŔĺŗťÙıëĕÑñÑŔÑŗťĕëĕŔÑîçĺñÑŜëŗĕÑıîÑŜıÑ dão destaque a uma concepção de ensino integral e inclusivo, capaz de favorecer

Ç
ĕñøıťĕƧëÑîçĺñøıøëøŜŜĕñÑñøŜċÑİĕĩĕÑŗøŜǍˆøëūŗŜĺÑĺŜĩĕžŗĺŜñÑĺĩøîçĺ>ĕıÑıëĕıđÑŜ ĺŔøıŜÑİøıťĺëŗėťĕëĺøŗøƨøƄĕžĺLjÑċĺŗİÑîçĺŔÑŗÑÑëĕñÑñÑıĕÑøÑëĺıŜťŗūîçĺñø

Ã
e ao Encarte Cidadania Financeira em Família para ilustrar formas de inserção ëĺıëøĕťĺŜøŔŗÒťĕëÑŜŖūøŜūêŜĕñĕÑİÑøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑñøŜñøĺŜÑıĺŜĕıĕëĕÑĕŜ

O
ñÑëŗĕÑıîÑıūİëĺıťøƄťĺëĺĩÑêĺŗÑťĕžĺñøøñūëÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑǍ do ensino fundamental.
Público: famílias da comunidade escolar œİÑċĺŗİÑîçĺƧıÑıëøĕŗÑÑŜŜĕİëĺıŜťĕťūėñÑŔĺŜŜĕêĕĩĕťÑŗÒŗøƨøťĕŗÑŗøŜŔøĕťĺñÑŜ
Formato articulações entre os direitos humanos e suas relações com a natureza e a socie-
ñÑñøLjŔŗĺêĩøİÑťĕƍÑŗëĺıƨĕťĺŜŔÑūťÑñĺŜıÑëĺıëĺŗŗüıëĕÑøıĺĕıñĕžĕñūÑĩĕŜİĺø
contrapor a eles um caminho alternativo que se apoia na prática cooperativa.
ETAPA RESPONSÁVEIS FORMATO

Apresentação do Programa, Professores e Presencial


da Coleção Financinhas e da Cooperativa
Cartilha Cidadania Financei-
ra em Família

DICA

“Caso necessário, a etapa apresentada em formato presencial poderá ser


ŗøÑĩĕƍÑñÑÑťŗÑžùŜñøċøŗŗÑİøıťÑŜñĕČĕťÑĕŜLjñøċĺŗİÑŜėncrona.

A metodologia proposta investe na mudança de comportamentos a partir da


øŜëĺĩÑLjžÑĩĺŗĕƍÑĺëĺıťøƄťĺŔŗĻƄĕİĺøŔŗĺŔĕëĕÑŖūøŔŗĺċøŜŜĺŗøŜLjÑĩūıĺŜøñøİÑĕŜ
membros da comunidade escolar problematizem a realidade pessoal e coletiva,
tendo em vista o desenvolvimento de habilidades que se relacionem ao uso ético,
ŗøŜŔĺıŜÒžøĩøŜūŜťøıťÒžøĩñĺŜŗøëūŗŜĺŜøëĺıĽİĕëĺŜøƧıÑıëøĕŗĺŜǍ
Assim, colocam em questão diferentes cenários que tratam de consumo ou dos
ñĕċøŗøıťøŜŔŗĺñūťĺŜƧıÑıëøĕŗĺŜëĺĩĺëÑñĺŜáñĕŜŔĺŜĕîçĺñÑŔĺŔūĩÑîçĺñøŜñøÑ
V

infância, seja como quem guarda, gasta, ganha ou gera recursos.


IS

Os valores cooperação, participação, responsabilidade e respeito, denotam o


U

ëĺİŔŗĺİĕŜŜĺ ëĺİ ĺŜ ĺūťŗĺŜLj ëĺİ Ñ ëūĩťūŗÑLj ëĺİ Ñ ıÑťūŗøƍÑǍ bøŜŜø ëĺıťøƄťĺLj
A

importa a participação individual na vida da coletividade, o que favorece apren-


LI

dizagens nas quais o cooperativismo moderno é capaz de dar sustentabilidade a


práticas inclusivas, apontando para soluções que tragam efeitos positivos sobre
Z
A

a qualidade de vida individual e coletiva.


Ç
Ã
O

32 33
REFERÊNCIAS ENDEREÇOS ELETRÔNICOS CONSULTADOS

V
IS
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Ha,ǓĩťĺĺİĕŜŜÑŗĕÑñĺŔÑŗÑÑHİĕČŗÑîçĺøaĕıĺŗĕÑŜ-ťıĕëÑŜLjƱƯƯƳǍ ÑŜŔƄëøŜŜĺkūťǍƱƯƱƯǍ
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COMITÊ NACIONAL DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA (CONEF). ,ñūëÑîçĺ ƧıÑıëøĕŗÑ ıÑŜ
escolas:øıŜĕıĺċūıñÑİøıťÑĩǍYĕžŗĺñĺŔŗĺċøŜŜĺŗǍŗÑŜėĩĕÑLJkb,>LjƱƯưƳǍ đťťŔŜLJǓǓſſſǍêëêǍČĺžǍêŗǓbĺŗǓŗøĩĕıëƧıǓëĺıëøĕťĺǔëĕñÑñÑıĕÑǔƧıÑıëøĕŗÑǍŔñċëøŜŜĺkūťǍƱƯƱƯǍ
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A

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