Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EXTENSIVO
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATERIAL DO
PROFESSOR
SC
M IV
O
O C
N X
SI O E
PRÉ-VESTIBULAR
EXTENSIVO
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATERIAL DO
PROFESSOR
O
Coordenação de pesquisa e
BO O
SC
licenciamento Maiti Salla
M IV
Pesquisa e licenciamento Cristiane Gameiro, Heraldo Colon, Andrea Bolanho, Maricy Queiroz, Sandra Sebastião,
O S
Shirlei Sebastião
D LU
Ilustrações
Cartografia
Carla Viana, Dayane Cabral
Allmaps
O C
Projeto Gráfico Apis design integrado
N X
Diagramação Editorial 5
SI O E
Um bom material didático voltado ao vestibular deve ser maior que um grupo de
conteúdos a ser memorizado pelos alunos. A sociedade atual exige que nossos jo-
vens, além de dominar conteúdos aprendidos ao longo da Educação Básica, conheçam
a diversidade de contextos sociais, tecnológicos, ambientais e políticos. Desenvolver
as habilidades a fim de obterem autonomia e entenderem criticamente a realida-
de e os acontecimentos que os cercam são critérios básicos para se ter sucesso no
Ensino Superior.
O Enem e os principais vestibulares do país esperam que o aluno, ao final do Ensino
Médio, seja capaz de dominar linguagens e seus códigos; construir argumentações
consistentes; selecionar, organizar e interpretar dados para enfrentar situações-proble-
ma em diferentes áreas do conhecimento; e compreender fenômenos naturais, proces-
sos histórico-geográficos e de produção tecnológica.
O Pré-Vestibular do Sistema de Ensino Dom Bosco sempre se destacou no mer-
cado editorial brasileiro como um material didático completo dentro de seu segmento
educacional. A nova edição traz novidades, a fim de atender às sugestões apresentadas
O
pelas escolas parceiras que participaram do Construindo Juntos – que é o programa rea-
BO O
SC
lizado pela área de Educação da Pearson Brasil, para promover a troca de experiências,
M IV
o compartilhamento de conhecimento e a participação dos parceiros no desenvolvi-
O S
mento dos materiais didáticos de suas marcas.
D LU
Assim, o Pré-Vestibular Extensivo Dom Bosco by Pearson foi elaborado por uma
equipe de excelência, respaldada na qualidade acadêmica dos conhecimentos e na prá-
O C
tica de sala de aula, abrangendo as quatro áreas de conhecimento com projeto editorial
N X
SI O E
5 QUÍMICA 1A
73
O
QUÍMICA 1B
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
143
N X
SI O E
QUÍMICA 2A
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
173
ST ER
SI AT
QUÍMICA 2B
M
203 QUÍMICA 3A
239 QUÍMICA 3B
BET_NOIRE/
ISTOCKPHOT
O
29/05/2019 15:36
6 6 –Material do Professor
45 CINÉTICA QUÍMICA I –
QUÍMICA 1A
123RF.COM
• Condições para ocorrência
de uma reação química
• Teoria das colisões
HABILIDADE
• Compreender o modelo
das colisões, dominando
O
BO O
os conceitos de colisões
SC
M IV
eficazes, complexo ativado
O S
e energia de ativação e sua
relação com a velocidade
das reações. D LU
O C
N X
SI O E
gases presentes na atmosfera. Para as substâncias reagirem, não basta estarem mis-
D E
química
SI AT
Para que uma reação química se processe, devem ser satisfeitas determinadas
condições, relacionadas a seguir.
M
AFINIDADE QUÍMICA
É a tendência de cada substância de entrar em reação com outra substância,
como, por exemplo, ácidos têm afinidades por bases, não metais têm afinidades
por metais, e assim por diante.
Exemplo
A2 1 B2 → 2 AB
Para haver reação, o choque entre as moléculas deve provocar rompimento das
ligações presentes em A2 e B2, permitindo que novas ligações aconteçam, formando,
assim, a substância AB. Esse tipo de choque é denominado choque efetivo.
QUÍMICA 1A
da reação. fornecida aos reagentes para que eles se transformem
em complexo ativado. Com isso, toda reação química,
tanto as endotérmicas quanto as exotérmicas, preci-
A sam receber essa energia para que se desenvolvam.
Sem ela, os reagentes, mesmo entrando em contato,
A B
não reagem. É por isso que a gasolina, quando evapora
B
em um posto de combustíveis, não sofre uma reação
de combustão.
Representando, em gráficos, os níveis de energia
dos reagentes, do complexo ativado e dos produtos
em função do caminho da reação, teremos:
Exemplo 2
O ângulo favorece a ocorrência da reação, mas a
orientação, não.
Complexo
ativado
A A B B A B
H
A B
A B
O
BO O
A B 1 1. Energia de ativação
SC
M IV
Exemplo 3 Reagentes
O ângulo e a orientação são favoráveis à ocorrência
O S
2
A B
da reação.
D LU A B
O C
Produtos
N X
A B
Caminho da reação
A B Gráfico 1 – Reação exotérmica (ΔH < 0)
EN S
E U
D E
Complexo
diretamente proporcional ao número de colisões mo- ativado
leculares por segundo ou à frequência das colisões
EM IA
A B
1. Energia de ativação
moleculares.
ST ER
H A B
Portanto, podemos concluir que, quanto maior for A B
SI AT
A B 2
Complexo ativado ou de transição A B
As moléculas reagentes devem colidir com uma Reagentes
orientação adequada e com energia suficiente para 2. Variação de entalpia (ΔH)
ques eficientes, em que as ligações nos reagentes são Gráfico 2 – Reação endotérmica (ΔH > 0)
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
QUÍMICA 1A
1. O gráfico representa a evolução de uma equação gené- d) A energia de ativação da reação inversa (B 1 C → A 1 B)
rica, representada a seguir. é a diferença entre a energia do complexo ativado
(30 kcal) e a energia de B 1 D (5 kcal).
A1B→C1D
Ea 5 25 kcal
Energia (Kcal/mol) 2. Considere a equação que representa a destruição da
camada de ozônio:
30
O3(g) 1 O(g) → 2 O2(g) (reação direta).
25
A+B
20
O gráfico a seguir representa sua variação de energia versus
15 sua coordenada de reação.
10
C+D
5
O
Caminho da reação
BO O
c) o valor de energia do complexo ativado;
SC
M IV
d) o valor da energia de ativação da reação inversa. Com relação à reação e ao gráfico energético, responda
ao que se pede.
O S
Resolução
D LU
a) A energia de ativação da reação direta é a diferença
a) A reação direta é endotérmica ou exotérmica? Justi-
ficar sua resposta por meio do valor do ∆H.
O C
entre a energia do complexo ativado (30 kcal) e a ener- b) Qual o valor da energia de ativação da reação direta?
N X
versa?
Ea 5 10 kcal d) Qual o valor energético do complexo ativado?
EN S
∆H 5 5 kcal – 20 kcal
∆H < 0 (∆H 5 –392 kJ).
EM IA
c) O complexo ativado é a espécie mais energética c) A energia de ativação da reação inversa vale 411 kJ.
do gráfico, pois apresenta um valor de energia igual
SI AT
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1A
CINÉTICA
QUÍMICA I
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
É a quantidade de energia mínima que deve ser fornecida aos reagen- As moléculas reagentes devem colidir com uma orientação adequada
O C
tes, para que eles se transformem em complexo ativado. Com isso, e com energia suficiente para formar o complexo ativado, que é uma
N X
SI O E
toda reação química, tanto as endotérmicas quanto as exotérmicas, estrutura intermediária e altamente instável, resultante de choques
EN S
precisam receber essa energia para que se desenvolvam. Sem ela, os eficientes, em que as ligações nos reagentes são parcialmente rom-
E U
D E
reagentes, mesmo entrando em contato, não reagem. É por isso que pidas e, nos produtos, parcialmente formadas. O complexo ativado é
A LD
a gasolina, quando evapora em um posto de combustíveis, não sofre a estrutura mais energética da reação toda e, sem a sua existência, a
EM IA
teremos:
Complexo Complexo
ativado ativado
A B A B
H 1. Energia de ativação
A B H A B
A B
A B
A B 1 1. Energia de ativação
A B
Reagentes
Produtos
2 1
A B A B 2
A B A B
Produtos Reagentes
2. Variação de entalpia (ΔH)
2. Variação de entalpia (ΔH)
Gráfico 1 – Reação exotérmica (ΔH < 0) Gráfico 2 – Reação endotérmica (ΔH > 0)
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1A
1. UEG-GO – No gráfico a seguir, é apresentada a varia- De acordo com o gráfico fornecido, percebe-se que a reação da queima
ção da energia durante uma reação química hipotética. da celulose apresenta um valor de energia de ativação a ser alcançado.
Energia
Z
Energia
Eativação
Y
Reagentes
Celulose + O2
X
Produtos
CO2 + H2O
Caminho da reação
Coordenada da reação
O
BO O
plexo ativado.
SC
M IV
c) complexo ativado, energia de ativação e variação de
entalpia.
O S
d) variação da entalpia, energia de ativação e complexo
ativado. D LU
O C
e) energia de ativação, complexo ativado e variação da 3. Espcex-SP/Aman-RJ C7-H24
entalpia.
N X
Complexo ativado
E U
4. Fatec-SP – Uma indústria necessita conhecer a me- II. Como a reação é exotérmica, sua velocidade dimi-
QUÍMICA 1A
cânica das reações para poder otimizar sua produção. nuirá com o aumento da temperatura.
O gráfico representa o mecanismo de uma reação hi- III. A presença de uma determinada substância pode
potética: A2 1 B2 → 2 AB alterar o DH da reação.
Quais afirmativas estão corretas?
Complexo
ativado a) Apenas a afirmativa I.
A A b) Apenas a afirmativa II.
H (kJ)
60
B B c) Apenas a afirmativa III.
d) Apenas as afirmativas l e II.
A 2 e B2 e) As afirmativas I, II e III.
30
Reagentes Considerações sobre as afirmativas:
A B
I) Correta. Ea 5 ECA – Er 5 260 – 4 5 256 kJ.
A B
−10 II) Incorreta. Em qualquer reação, tanto endotérmica como exotérmica,
Produtos um aumento de temperatura do sistema eleva a velocidade do processo
por aumentar a frequência de colisões entre as moléculas de reagentes.
III) Incorreta. O uso do catalisador, por exemplo, afeta a energia de
ativação do processo, sem alterar o valor da variação de entalpia.
Caminho
da reação
O
BO O
∆H 5 210 kJ.
SC
M IV
b) temos uma reação exotérmica, pois apresenta
∆H 5 110 kJ.
O S
6. IFMG (adaptado) – Observe os dados referentes à
c) a energia do complexo ativado é 30 kJ.
D LU
d) a energia de ativação para a reação direta é 30 kJ.
reação reversível entre os compostos A e B.
A(g) B(g)
O C
e) a energia de ativação para a reação inversa é 40 kJ.
N X
SI O E
Energia potencial
HC.A 5 60 kJ
E U
Hr 5 30 kJ B
D E
Hp 5 –10 kJ
A LD
∆H 5 Hp – Hr A
∆H 5 –10 – 30 ⇒ ∆H 5 –40 kJ (reação exotérmica)
Ea 5 HC.A – Hr Caminho da reação
EM IA
Ea 5 60 kJ – 30 kJ ⇒ Ea 5 30 kJ (reação direta)
ST ER
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
QUÍMICA 1A
7. Sistema Dom Bosco – Considere os estudos sobre 9. Cesmac-AL – Ao abastecer um automóvel com gaso-
teoria das colisões e julgue os itens a seguir. lina, é norma do órgão controlador do governo que o
I. Quanto maior a energia de ativação de uma rea- abastecimento seja suspenso após o disparo automá-
ção, menor a fração de colisões e mais lenta será tico da bomba de combustível. Um dos argumentos
a reação. é a preservação da saúde do frentista e o outro, uma
II. O estado intermediário transitório entre o estado questão de segurança, isso porque moléculas dos
dos produtos e reagentes de uma reação é denomi- componentes da gasolina, que podem ser percebidas
nado de estado de transição e a espécie hipotética, pelo olfato, podem sofrer combustão em contato com
complexo ativado. moléculas de oxigênio.
III. A velocidade de uma reação depende do produto da Com base nessas informações, foram feitas três afir-
frequência de colisão e da fração dessas moléculas mações:
ativadas.
1) À temperatura ambiente, as moléculas dos compo-
nentes da gasolina e as do oxigênio não têm energia
suficiente para iniciar a combustão.
2) A reação de combustão entre as moléculas dos
componentes da gasolina e as do oxigênio pode
ser iniciada na presença de um cigarro aceso, pro-
vocando uma explosão.
3) Entre as moléculas dos componentes da gasolina,
podemos encontrar compostos derivados do ben-
zeno, que são compostos cancerígenos.
O
BO O
SC
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
M IV
a) 1 apenas.
O S
b) 3 apenas.
D LU c) 1 e 2 apenas.
O C
d) 1 e 3 apenas.
N X
e) 1, 2 e 3.
SI O E
H (kcal)
60
EM IA
50 2
A+B
45
SI AT
40
M
35
30
25
C+D
20
Desenvolvimento da reação
QUÍMICA 1A
e) C representa o complexo ativado.
O
BO O
a afirmativa incorreta.
SC
M IV
H/kJ ? mol−1
O S
D LU
200
150
O C
100
N X
50
SI O E
CO + NO2
0
−50
EN S
−100
E U
−150
CO2 + NO
D E
−200
A LD
−250
Extensão da reação
EM IA
de 135 kJ ? mol–1.
b) A reação inversa é endotérmica.
SI AT
225 kJ ? mol–1.
d) Em valor absoluto, o ∆H da reação inversa é cerca
de 360 kJ ? mol–1.
11. Sistema Dom Bosco – O diagrama fornecido a seguir
se refere à combustão da substância etanol: e) O ∆H da reação direta é negativo.
C2H6O 1 3 O2 → 2 CO2 1 3 H2O 14. Unirg-TO – Considere que uma reação direta ocorra en-
C
tre X e Y, para produzir Z. Caso seja considerada a reação
inversa, em que Z é o reagente e X e Y são os produtos,
observe o gráfico seguinte e assinale a única alternativa
A
em que o valor para a energia de ativação, em kcal, e a
Energia
O
BO O
Energia
SC
potencial
M IV
O S
D LU 17. Mackenzie-SP
O C
N X
H (kJ)
SI O E
Avanço da reação
C2H2(g)
b) energia de ativação, Ea; 226
D E
0
a) Diagrama 1
Caminho da reação
EM IA
d) nas situações I e III, ocorreram reações químicas, 20. São Camilo-SP C7-H24
QUÍMICA 1A
pois as colisões foram eficazes. O gráfico representa a energia para reação de formação
e) nas situações I, II e III, ocorreu a formação do com- da água, a partir de seus elementos.
plexo ativado, produzindo novas substâncias.
Energia
19. Cesgranrio-RJ C7-H24
Dado o diagrama de entalpia para a reação X 1 Y → Z Z
a seguir, a energia de ativação para a reação inversa
Z→X1Yé
Y
H (kcal) 2 H2 + O2 2 H2O
X
+25
Caminho da reação
X +Y
0 É correto afirmar que a energia de ativação e o calor de
reação para reação de formação da água, em módulo,
Z são, respectivamente,
−35
a) |X – Z| e |X – Y|.
b) |X – Y| e |X – Z|.
a) 60 kcal. d) 10 kcal. c) |Y – Z| e |X – Z|.
b) 35 kcal. e) 0 kcal. d) |X – Y| e |Y – Z|.
O
BO O
c) 25 kcal. e) |Y – Z| e |X – Y|.
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
46
CINÉTICA QUÍMICA II –
QUÍMICA 1A
PRO3DARTT/SHUTTERSTOCK
• Fatores que afetam a
velocidade de uma reação
química
HABILIDADES
• Compreender de que
maneira a temperatura
O
BO O
influencia a velocidade de
SC
M IV
uma reação.
O S
• Compreender a influência
da superfície de contato
entre os reagentes sobre a D LU
O C
velocidade de uma reação.
N X
• Compreender a ação da
SI O E
reação.
E U
• Interpretar as decorrências
D E
matemáticas da equação
A LD
da lei da velocidade.
EM IA
ST ER
SI AT
M
Você já parou para pensar por que os alimentos se conservam por muito mais
tempo quando armazenados na geladeira do que em temperatura ambiente? O que
será mais rápido de descongelar: um pedaço inteiro de carne ou uma carne moída?
Perguntas como essas podem ser respondidas ao pensarmos nos fatores que in-
fluenciam a cinética da reação, isto é, influenciam a velocidade com que as reações
químicas acontecem.
rem e de uma orientação adequada das moléculas no dade inicial é de 4 mol/min, determine sua velocidade
instante da colisão. É possível, então, alterar a veloci- a 60 ºC.
QUÍMICA 1A
dade de tais reações, tanto no sentido de acelerá-las 30 °C –––––––--––– 4 mol/min
ou retardá-las, pela determinação de fatores externos
que interferem nessa velocidade. Esses fatores serão 40 °C –––––––--––– 8 mol/min
discutidos criteriosamente a seguir. 50 °C –––––––--––– 16 mol/min
60 °C –––––––--––– 32 mol/min
TEMPERATURA
A relação entre temperatura e velocidade de rea-
ções químicas afeta muitas situações do cotidiano. Por
SUPERFÍCIE DE CONTATO
exemplo, as roupas ficam limpas mais rapidamente se
Para entender esse fator, vamos pensar no seu café
utilizarmos água quente na lavagem.
ao ser adoçado. Pode-se adoçar com açúcar em cubos
Via de regra, o número de colisões efetivas entre
ou com o tradicional açúcar refinado. Ao final, consi-
os reagentes é diretamente proporcional à velocidade
derando uma mesma massa de açúcar, o sabor será
na qual a reação se processa. Uma maneira de aumen-
o mesmo, mas será que o açúcar se dissolve com a
tar a probabilidade de ocorrerem choques efetivos é
mesma velocidade em ambas as situações? Em qual
aumentar a energia cinética média dos reagentes, ou
situação você acha que conseguirá beber seu cafezinho
seja, a temperatura.
adoçado mais rapidamente?
A superfície de contato é quem irá ajudar a respon-
der a essas perguntas. No caso do açúcar em cubos,
O
BO O
Fração de moléculas
por causa de sua menor superfície de contato, a ve-
SC
Número de T2 > T1 com energia, E ≥ Ea em T2
M IV
moléculas com locidade de dissolução será menor do que no caso
energia, E Fração de moléculas
O S
T1
com energia, E ≥ Ea em T1 do açúcar refinado, que possui a maior superfície de
T2
D LU contato e, assim, a maior velocidade de dissolução.
Dessa forma, o cafezinho que ficará adoçado mais ra-
O C
pidamente será aquele com açúcar refinado.
N X
SI O E
0
Energia, E partículas no açúcar refinado é menor do que o tama-
Ea
nho das partículas no açúcar cristal, porém a superfície
D E
dessas moléculas.
ST ER
Açúcar
uma temperatura maior que T2. Esse aumento na tem-
peratura faz com que ocorra um aumento da energia Açúcar Açúcar
EXERCÍCIO RESOLVIDO
QUÍMICA 1A
O
BO O
b) II – I – III d) II – III – I
SC
M IV
Resolução
O S
De acordo com os dados apresentados na tabela, dois fatores irão influenciar a velo-
D LU
cidade da reação: a temperatura e a superfície de contato. Comparando os compri-
O C
midos inteiros com os moídos, os que possuem maior velocidade de dissolução são
os moídos, por apresentarem uma superfície de contato maior. Já na comparação
N X
CATALISADOR
D E
Energia/kJ
sem catalisador
I
200
com catalisador
II
150
Reagentes
100
Produtos
80
Caminho da reação
QUÍMICA 1A
Em uma reação catalisada, o catalisador não é consumido no término da reação,
ou seja, sua concentração sempre será constante no meio reacional. Isso significa
que o catalisador não sofre alteração química permanente, isto é, durante a reação,
ele pode sofrer alguma alteração, porém será reconstituído integralmente ao final
da reação. Toda reação catalisada ocorre em duas ou mais etapas.
Exemplo
Tem-se a seguinte reação:
A + B → AB (1a etapa)
AB + A → C + B (2a etapa)
B
2A → C (equação global)
O
BO O
Quanto às possíveis formas de classificar uma reação de catálise, há a catálise ho-
SC
M IV
mogênea, na qual o catalisador se encontra no mesmo estado físico dos reagentes, e
a catálise heterogênea, em que o catalisador se encontra em estado físico diferente
O S
dos reagentes.
D LU
O C
Exemplos
N X
Catálise homogênea:
SI O E
1 NO2(g)
SO2(g) 1 O2(g) → SO3(g) (Nesta reação, o catalisador é o NO2(g).)
2
EN S
E U
Catálise heterogênea:
D E
Fe(s)
N2(g) 1 3 H2(g) → 2 NH3(g) (Nesta reação, o catalisador é o Fe(s).)
A LD
EM IA
Observação
Algumas substâncias diminuem, ou até mesmo anulam, a ação do catalisador:
ST ER
LEITURA COMPLEMENTAR
M
Catalisadores automotivos
SLAVOLJUB PANTELIC/SHUTTERSTOCK
Uma vez que uma reação se processa por meio de choques moleculares, con-
clui-se facilmente que um aumento na concentração dos reagentes determina um
aumento na velocidade da reação, já que, aumentando a concentração, aumenta-se
o número de moléculas reagentes e, consequentemente, o número de choques
moleculares.
Um exemplo do cotidiano é quando fazemos um churrasco e precisamos “aba-
nar” o carvão. Esse procedimento é necessário para aumentar a concentração de
gás oxigênio que entra em contato com o carvão que está em combustão e, assim,
promover um aumento no número de colisões efetivas entre os participantes da
reação de queima do carvão.
PRESSÃO
Ao se falar sobre a influência da pressão na velocidade de uma reação, deve-se
pensar, somente, nos reagentes gasosos. À medida que se aumenta a pressão de
um gás, o seu volume diminui, aumenta o número de colisões efetivas e, portanto,
aumenta a velocidade da reação.
Note que aumentar a pressão corresponde a aumentar a concentração dos par-
ticipantes gasosos, o que também explica o aumento da velocidade da reação.
O
2 H2(g) 1 O2(g) → 2 H2O(g)
BO O
SC
M IV
Maior pressão parcial dos reagentes gasosos ⇒ maior velocidade da reação
O S
D LU
EXERCÍCIO RESOLVIDO
O C
2. UFRGS-RS – O carvão é um combustível constituído de uma mistura de compostos ricos
N X
Resolução
M
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1A
CINÉTICA
QUÍMICA II
Fatores que
afetam a
velocidade
Temperatura
Um aumento na temperatura causa um aumento no número de choques efetivos entre os reagentes.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
Superfície de contato
N X
Um aumento na superfície de contato entre os reagentes sólidos e a solução causa um aumento na velocidade de uma reação.
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
Catalisador
EM IA
Concentração de reagentes
Um aumento da concentração dos reagentes aumenta o número de moléculas reagentes e, consequentemente, aumenta
Pressão
Um aumento na pressão de um gás aumenta a sua concentração e, portanto, aumenta o número de colisões efetivas.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1A
1. UFRGS-RS – De acordo com a lei de Hess, a variação Equação da reação: 2 A (g) → 4 B(g) + C(g)
de entalpia de uma reação depende apenas dos estados
inicial e final. Gráfico:
Considere as afirmações a seguir, sobre a lei de Hess.
I. A reação reversa de uma reação endotérmica é sem- Concentração
pre exotérmica. (mol ? L−1)
I
II. A reação de combustão de um açúcar produzindo
CO2 e água terá a mesma variação de entalpia, caso
ocorra em um calorímetro ou no organismo humano.
III. Um catalisador adequado propicia um caminho com II
menor diferença de entalpia entre reagente e pro-
dutos.
III
Qual(is) afirmativa(s) está(ão) correta(s)?
Tempo (s)
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a III. Considerando as informações apresentadas, é correto
afirmar:
d) Apenas a I e a II.
a) A curva I deve representar o consumo da substância
e) I, II e III.
A, na reação.
O
I. Correta. A reação reversa de uma reação endotérmica é sempre b) As curvas I e II correspondem à variação da concen-
BO O
SC
Endotérmica tração dos produtos.
exotérmica [A
M IV
B].
Exotérmica c) A curva III corresponde à formação de C, que está
O S
em menor proporção.
II. Correta. A reação de combustão de um açúcar, produzindo CO2 e
D LU
água, terá a mesma variação de entalpia, caso ocorra em um calorímetro
ou no organismo humano, ou seja, o valor será padronizado.
d) A correspondência correta entre curva e substância
é: I – B; II – A; III – C.
O C
III. Incorreta. Um catalisador adequado propicia um caminho alternativo e) Nenhuma curva representa a diminuição de concen-
N X
do processo.
a) Incorreto. A curva I deve representar a produção da substância B (pro-
duto que apresenta maior coeficiente na reação), pois sua concentração
EN S
Concentração
a reação de decomposição da água oxigenada, também (mol ? L−1)
A LD
II
Tempo (s)
Concentração
energia de ativação da reação. O iodeto de potássio é capaz de aumen- (mol ? L−1)
I Aumento de
concentração
tar a velocidade da reação pela formação de um complexo ativado que
Tempo (s)
3. UPF-RS C5-H17
A variação da concentração das substâncias envolvidas
em uma reação (reagentes e produtos) pode ser repre-
sentada em um gráfico do tipo concentração x tempo.
A seguir, estão representados a equação de uma rea-
ção química genérica e seu gráfico de concentração x
tempo para as substâncias A, B e C.
c) Incorreto. A curva III corresponde ao consumo de A, que é o reagente. Sobre a catálise, é correto afirmar que
QUÍMICA 1A
a) a reação representada na equação I é um exemplo
Concentração
(mol ? L−1)
do tipo de catálise denominada heterogênea.
b) um exemplo de autocatálise pode ser identificado
na equação da reação II.
c) enzimas são catalisadores biológicos pertencentes
Diminuição da concentração à classe dos lipídeos.
do reagente A d) os catalisadores devem estar no mesmo estado de
agregação que os demais reagentes.
III e) os catalisadores atuam diminuindo a energia de ati-
vação para a etapa lenta da reação.
Tempo (s)
a) Incorreto. A reação representada na equação I é um exemplo do tipo
d) Incorreto. A correspondência correta entre curva e substância é: de catálise denominada homogênea, pois os estados de agregação de
I – B; II – C; III – A. todos os componentes do sistema são iguais, ou seja, gasosos.
b) Incorreto. Um exemplo de autocatálise pode ser identificado na
equação da reação III, pois o monóxido de nitrogênio (NO) formado
Concentração
catalisa a reação.
(mol ? L−1)
B c) Incorreto. Enzimas são catalisadores biológicos pertencentes à classe
I
das proteínas.
d) Incorreto. Os catalisadores não precisam, necessariamente, estar no
mesmo estado de agregação que os demais reagentes.
e) Correto. Os catalisadores atuam diminuindo a energia de ativação
C
II para a etapa lenta do processo cinético.
O
BO O
5. IFBA – Para remover uma mancha de um prato de por-
SC
M IV
A
III celana, fez-se o seguinte: cobriu-se a mancha com meio
copo de água à temperatura ambiente, adicionaram-se
O S
Tempo (s)
algumas gotas de vinagre e deixou-se por uma noite.
D LU
e) Incorreto. A curva III representa uma diminuição da concentração
No dia seguinte, a mancha havia clareado levemente.
Usando apenas água e vinagre, qual alternativa a seguir
O C
para a substância A (reagente).
apresenta a(s) condição(ões) para que a remoção da
N X
biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemá- água e algumas gotas de vinagre.
E U
4. UPF-RS – Os catalisadores são espécies químicas que d) Colocar a mistura água e vinagre em contato com o
A LD
têm a propriedade de acelerar as reações químicas. A prato, mas lavá-lo rapidamente com excesso de água.
seguir, são fornecidos exemplos de reações catalisadas. e) Adicionar mais vinagre à mistura e aquecer o sis-
EM IA
menor tempo.
II. Formação da amônia catalisada por ferro metálico:
d) Incorreta. Se mesmo tendo ficado toda a noite, segundo o enunciado,
não foi possível tirar a mancha, então misturar água com vinagre e retirar
Fe(s )
N2(g) + 3 H2(g)
→ 2 NH3(g) em seguida tampouco irá resolver o problema.
e) Correta. Ao se acrescentar mais vinagre à mistura, estaremos concen-
trando o reagente e ainda aumentando a temperatura, ou seja, unindo
III. Oxidação do cobre metálico com ácido nítrico cata- dois fatores, a fim de aumentar a velocidade da reação, removendo de
lisada devido à presença do monóxido de nitrogênio forma mais rápida a mancha.
formado:
6. PUCCamp-SP (adaptado) – Para mostrar a diferença
3 Cu(s) + 8 HNO3(aq) → 3 Cu(NO3 )2(aq) + 2 NO(g) + 4 H2O( ) da rapidez da reação entre ferro e ácido clorídrico, foi
utilizado o ferro em limalha e em barra. Pingando dez
gotas de ácido clorídrico 1,0 mol · L–1 em cada material
IV. Síntese do 2-feniletanol (apresenta aroma de rosas) de ferro, espera-se que a reação seja mais rápida em
a partir do aminoácido (L)-fenilalanina catalisada por qual tipo de ferro? Explique sua resposta.
enzimas (transaminase, descarboxilase e desidro-
genase): Já que a concentração de ácido será a mesma em ambos os casos, a
enzimas velocidade da reação será mais rápida quanto maior for a superfície de
CH2CHCOOH
CH2CH2OH
NH2 contato. No caso do ferro, será em forma de limalhas.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
QUÍMICA 1A
Concentração
milhões de toneladas por ano, sendo que a quantidade
emitida desses gases ainda é pequena em relação à
quantidade de CO2 presente no ar. Considere o diagra-
ma de energia da reação entre NO2(g) e CO(g), produzindo
NO(g) e CO2(g) a uma temperatura de 200 °C.
Tempo
132 kJ/mol
8. UPE (adaptado) – Em uma seleção realizada por uma
indústria, para chegarem à etapa final, os candidatos
NO2 + CO
deveriam elaborar quatro afirmativas sobre o gráfico
Energia
358 kJ/mol
apresentado a seguir e acertar, pelo menos, três delas.
Energia
320 kJ
NO + CO2
E2
230 kJ
O
E1
BO O
Progresso da reação 158 kJ
SC
M IV
Com base no diagrama de energia apresentado, marque E3
a alternativa que melhor compara a variação da concen-
O S
106 kJ
tração de NO2(g) com o tempo quando a temperatura
variar de 200 para 600 °C, após atingir o equilíbrio. D LU Caminho da reação
O C
a)
N X
Concentração
200 ºC
I. A reação pode ser catalisada, com formação do com-
600 ºC plexo ativado, quando se atinge a energia de 320 kJ.
EN S
182 kJ.
ST ER
200 ºC
Tempo
c)
Concentração
600 ºC 200 ºC
Tempo
d)
Concentração
200 ºC
600 ºC
Tempo
QUÍMICA 1A
parar algumas soluções aquosas, que são obtidas pelas
pastilhas da substância precursora no estado sólido. A
solubilização dessa substância consiste em um proces-
so endotérmico. Ele está atrasado e precisa otimizar o
tempo ao máximo, a fim de que essas soluções fiquem
prontas. Desse modo, assinale a alternativa que apre-
senta o que o técnico deve fazer para tornar o processo
de dissolução mais rápido.
a) Ele deve triturar as pastilhas e adicionar um volume
de água gelada para solubilizá-las.
b) Ele deve utilizar somente água quente para solubilizar 12. UFSC – Considere uma reação química na qual estão
a substância.
envolvidas três substâncias distintas, identificadas
c) Ele deve utilizar somente água gelada para solubilizar como X1, X2 e X3. A reação tem início no instante t1
a substância. e é dada por completa quando o tempo t3 é atingido.
d) Ele deve triturar as pastilhas e adicionar um volume O diagrama que representa a variação nas concentra-
de água quente para solubilizá-las. ções das substâncias envolvidas na reação é mostrado
a seguir.
e) A temperatura da água não vai influenciar no proces-
so de solubilização da substância, desde que esta
esteja triturada.
X2
O
BO O
te, de 4,0 g de massa, contém bicarbonato de sódio,
SC
carbonato de sódio, ácido cítrico e ácido acetilsalicílico, X1
M IV
Concentração (mol/L)
todos sólidos brancos solúveis em água. Ao adicionar o
O S
comprimido à água, o ácido cítrico reage com o carbo-
D LU
nato e o bicarbonato de sódio, gerando gás carbônico.
Foram realizados quatro experimentos para estudar a
O C
cinética da reação envolvendo os reagentes presentes
N X
X3
200 mL de água a 25 °C.
E U
t1 t2 t3
Experimento 2: dois comprimidos inteiros foram dis-
D E
Tempo (s)
solvidos em 200 mL de água a 25 °C.
A LD
Experimento 3: o comprimido triturado (4,0 g) foi dis- Com base nos dados anteriores, é correto afirmar:
solvido em 200 mL de água a 25 °C.
EM IA
O
BO O
SC
M IV
13. UEPG-PR – Nos tubos de ensaio A, B, C e D, foram
O S
adicionados 2,0 g de zinco e 10 mL de ácido clorídrico
D LU
1,0 mol/L. A diferença entre os tubos é a granulometria
do zinco e a temperatura. Observou-se o desprendi-
O C
mento de gás nos quatro tubos. Com base no esquema
N X
prolongado devido
SI AT
Massa de CO2
QUÍMICA 1A
cionados a mesma quantidade de H2O à temperatura
1 1
ambiente e , 1 e 1 comprimido não triturado,
2 2
respectivamente.
160 ºC
Com base nos parâmetros que influenciam a cinética 220 ºC
de uma reação química, o estudante deve observar que, 0 Tempo
Energia
O
prego de fermentos químicos, que agem liberando gás
BO O
SC
y
carbônico, responsável pelo crescimento da massa.
M IV
Um dos principais compostos desses fermentos é o
O S
bicarbonato de sódio, que se decompõe sob a ação D+G
D LU
do calor, de acordo com a seguinte equação química:
Caminho da reação
Considere o preparo de dois bolos com as mesmas
SI O E
quantidades de ingredientes e sob as mesmas condi- Analisando o gráfico, explique o que x, y e z represen-
ções, diferindo apenas na temperatura do forno: um foi tam a respeito da reação D 1 G → J.
EN S
a)
Massa de CO2
ST ER
SI AT
M
160 ºC
220 ºC
0 Tempo
b)
Massa de CO2
160 ºC
220 ºC
0 Tempo
c)
Massa de CO2
160 ºC
220 ºC
0 Tempo
18. Fuvest-SP C5-H17 uma vez que facilita a liberação de gás carbônico
Um antiácido comercial em pastilhas possui, em sua da solução, deslocando o equilíbrio para a formação
composição, entre outras substâncias, bicarbonato de dos reagentes.
sódio, carbonato de sódio e ácido cítrico. Ao ser colo-
19. Espcex-SP/Aman-RJ C5-H17
cada em água, a pastilha dissolve-se completamente e
Uma amostra de açúcar exposta ao oxigênio do ar pode de-
libera gás carbônico, o que causa a efervescência. Para
morar muito tempo para reagir. Entretanto, em nosso orga-
entender a influência de alguns fatores sobre a velocida-
de de dissolução da pastilha, adicionou-se uma pastilha nismo, o açúcar é consumido em poucos segundos quando
a cada um dos quatro recipientes descritos na tabela, entra em contato com o oxigênio. Tal fato se deve à presença
medindo‐se o tempo até a sua dissolução completa. de enzimas que agem sobre as moléculas do açúcar, criando
estruturas que reagem mais facilmente com o oxigênio.
Tempo medido Usberco e Salvador. Química, vol. 2. FTD, 2009.
O
BO O
2. Água mineral com gás entre o açúcar e o oxigênio.
SC
M IV
à temperatura ambiente 35 c) As enzimas atuam como catalisadores da reação, por
(25 °C). ocasionarem o aumento da energia de ativação do
O S
processo, fornecendo mais energia para a realização
3. Água mineral sem gás,
deixada em geladeira
D LU
53
da reação entre o açúcar e o oxigênio.
O C
d) As enzimas atuam como catalisadores da reação, por
(4 °C). ocasionarem a diminuição da energia de ativação do
N X
mesma marca. Considere a água com gás como tendo desacelerando a reação entre o açúcar e o oxigênio.
A LD
velocidade de dissolução da pastilha em cerca de 50%, uso de catalisadores automotivos. Eles viabilizam rea-
uma vez que, como já possui gás carbônico, há o deslo- ções que transformam os gases de escapamento dos
SI AT
QUÍMICA 1A
LEI DA VELOCIDADE
HABILIDADES
• Enunciar o que é lei ciné-
O
BO O
tica, ordem de reação em
SC
M IV
relação a cada reagente e
ordem global de reação.
O S
Reação de Landolt, mais conhecida como relógio de iodo.
D LU
Uma solução de peróxido de hidrogênio é misturada com outra solução contendo
• Deduzir a lei cinética de
uma reação com base em
O C
dados experimentais.
iodeto de potássio, amido e tiossulfato de sódio (reação de Landolt). Após alguns se-
N X
• Calcular a constante de
SI O E
gundos, a mistura incolor de repente fica azul-escura. Esta é uma das várias reações
velocidade de uma reação
vagamente chamadas de relógio de iodo. Neste módulo, veremos como expressar e deduzir sua unidade.
numericamente a rapidez (velocidade) de reações como essa.
EN S
E U
velocidades)
EM IA
Em função de tudo que já foi discutido nos módulos anteriores, sabe-se que a
ST ER
v ∞ [Reagentes]
v 5 k ? [Reagentes], em que k é uma constante de proporcionalidade (constante
cinética).
Para cada uma dessas potências experimentais, foi denominada ordem em re-
lação a uma substância. A soma das ordens de cada substância é definida como
ordem da reação. Assim, a lei da velocidade é expressa por:
v 5 k ? [A]a ? [B]b
Em que:
v 5 velocidade da reação
k 5 constante cinética da reação e dependente da temperatura
[A] 5 concentração em quantidade de matéria do reagente A
[B] 5 concentração em quantidade de matéria do reagente B
a 5 coeficiente do reagente A (agora expoente) – ordem da reação em relação a A
b 5 coeficiente do reagente B (agora expoente) – ordem da reação em relação a B
a 1 b 5 ordem da reação
Ordem da reação
O
BO O
SC
M IV
MECANISMOS DAS REAÇÕES
O S
Estão relacionados com o número de etapas em que uma reação química se
D LU
processa. As reações podem ser classificadas da seguinte maneira:
O C
Elementares
N X
SI O E
dos reagentes sólidos, que sempre apresentarão ordem 0 (zero), ou seja, significa
D E
Exemplos
EM IA
Ordem da reação: 1 1 1 5 2
Isso significa que, se dobrarmos a concentração em quantidade de matéria,
M
v 5 k ? [NO]2 ? [H2]1
Não elementares
São as reações que ocorrem em duas ou mais etapas.
QUÍMICA 1A
A velocidade da reação é determinada pela etapa mais lenta (a que possui maior
energia de ativação) do mecanismo. Como a etapa mais lenta limita a velocidade
total da reação, ela é chamada etapa determinante da velocidade (ou etapa limi-
tante da velocidade).
Exemplo
4 HBr(g) 1 O2(g) → 2 H2O(g) 1 2 Br2(g) (equação global)
Cujo mecanismo é:
HBr 1 O2 → HBrO2 (etapa lenta)
HBrO2 1 HBr → 2 HBrO (etapa rápida)
2 HBrO 1 2 HBr → 2 H2O 1 2 Br2 (etapa rápida)
A lei da velocidade da equação global é dada pela etapa mais lenta. Assim:
v 5 k ? [HBr] ? [O2]
O
BO O
ordem em relação ao HBr e ao O2. A ordem global da reação é de segunda ordem.
SC
M IV
O S
EXERCÍCIO RESOLVIDO D LU
O C
1. Os dados seguintes referem-se à reação 3 A 1 B 1 C → v não se altera ∴ a 5 0
N X
Velocidade
EN S
Experimentos 1 e 3:
[A] [B] [C] inicial
E U
(mol/L ? s) v5k? [
A] ? [B]0 ? [
C]
D E
constante constante
0,5 0,5 0,5 0,02
A LD
21 ? v 5 [2B]b ∴ b 5 1
0,5 0,5 1,0 0,02
EM IA
constantes
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1A
CINÉTICA
QUÍMICA III
Leis da velocidade
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
Para reações que se realizam em uma só etapa (reações elementa- Para as reações não elementares (ocorrem em várias etapas), a velo-
O C
N X
res), as potências que elevam as concentrações coincidem com os cidade da reação é determinada pela etapa mais lenta (a que possui
SI O E
coeficientes estequiométricos da reação, com exceção dos reagentes maior energia de ativação) do mecanismo. Como a etapa mais lenta
EN S
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1A
1. Sistema Dom Bosco – Para a reação de decomposição do N2O 5, verificou-se que
v 5 k ? [N2O5]. O que acontece com a velocidade quando:
a) duplicamos a concentração, em mol/L, de N2O5?
b) triplicamos a concentração, em mol/L, de N2O5?
Na expressão matemática v 5 k ? [N2O5], v é uma variável dependente da variável [N2O5] e k é uma constante
O
A(g) → E(g) 1 D(g) (etapa lenta)
BO O
SC
M IV
E(g) 1 B(g) → C(g) (etapa rápida)
O S
A lei da velocidade da reação pode ser dada por
a) v
b) v
5 k
k
? [A].
[A] ? [B].
D LU
O C
5 ?
N X
c) v 5 k ? [C] ? [D].
SI O E
d) v 5 k ? [E] ? [B].
A lei da velocidade da reação é calculada por meio da etapa lenta, ou seja, v 5 k ? [A].
A(g) → E(g) 1 D(g)
EN S
v 5 k ? [R]x.
E U
v 5 k ? [A].
D E
A LD
3. UFRGS-RS C5-H17
Na reação
EM IA
A lei cinética é de segunda ordem em relação ao dióxido de nitrogênio (expoente 2) e de ordem zero (expoente
0) em relação ao monóxido de carbono, então:
v 5 k ? [NO2]2 ? [CO]0
vinicial 5 k ? [NO2]2
Ao dobrar a concentração de dióxido de nitrogênio e reduzir a concentração de monóxido de carbono pela
metade, teremos:
0
1
v 5 k ? (2 ? [NO2])2 ? ⋅ [CO]
2
v 5 k ? 4 ? [NO2]2 ? 1
v 5 4 ? vinicial
Competência: Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes
contextos.
Habilidade: Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas
nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas
ou linguagem simbólica.
4. FEPAR-PR – Um dos grandes problemas ambientais nas últimas décadas tem sido a
QUÍMICA 1A
redução da camada de ozônio. Uma das reações que contribui para a destruição dessa
camada é expressa pela seguinte equação:
NO(g) 1 O3(g) → NO2(g) 1 O2(g)
Os dados a seguir foram coletados em laboratório, a 25 °C.
Velocidade
Experiência [NO]/mol ? L21 [O3]/mol ? L21
(mol ? L21 ? s21)
1 1 ? 10–6 3 ? 10–6 0,66 ? 10–4
2 1 ? 10–6 6 ? 10–6 1,32 ? 10–4
3 1 ? 10 –6
9 ? 10 –6
1,98 ? 10–4
4 2 ? 10–6 9 ? 10–6 3,96 ? 10–4
5 3 ? 10 –6
9 ? 10 –6
5,94 ? 10–4
O
BO O
( ) A velocidade fica inalterada se variarmos igualmente as concentrações de NO e O3.
SC
M IV
( ) Se o uso de um catalisador provocasse o aumento de velocidade da reação, isso
O S
seria consequência da diminuição da energia de ativação do sistema.
D LU
F –V – F – F –V
O C
(F) Dobrando a concentração de NO (experimentos 3 e 4), a velocidade da reação será dobrada, sendo de
primeira ordem em relação ao NO, e dobrando a velocidade de O3 (experimentos 1 e 2), a velocidade da rea-
N X
ção também será dobrada, sendo de primeira ordem em relação a O3, assim a lei que expressa a velocidade
SI O E
(F) Teremos:
E U
v 5 k ? [NO] ? [O3]
(0,66 ? 10–4) 5 k ? (1 ? 10–6) ? (3 ? 10–6)
D E
(0,66 · 104 )
A LD
k5 ∴ k 5 2,2 ? 107
(1 · 10 –6 ) · ( 3 · 10 –6 )
(F) Se houver a mesma variação em ambos os reagentes, a velocidade irá variar proporcionalmente, pois é
EM IA
(V) O catalisador aumenta a velocidade de uma reação química, diminuindo a energia de ativação.
SI AT
M
QUÍMICA 1A
gênio com hidrogênio.
2 NO(g) 1 2 H2(g) → N2(g) 1 2 H2O(g)
O
BO O
02 (02)
SC
01) Incorreto. A lei da velocidade para a reação é v 5 k ? [NO]2 ? [H2]1.
M IV
O S
Experimento [NO] (mol/L) [H2] (mol/L) Velocidade inicial (mol/L ? s)
1
0,10
⇒ cte
0,10
D LU
⇒⋅2
1,23 ⋅ 10−3
⇒ ⋅ 21 ⇒ Expoente de [H2 ] :1
O C
2 0,10 0,20 2,46 ⋅ 10−3
N X
SI O E
02) Correto. A velocidade da reação diminui com o tempo, pois os reagentes são consumidos (NO e H2) e,
portanto, o número de colisões efetivas é menor.
EM IA
= = =
2 2 1 2
v NO v N2
M
=
2 1
1
v N2 = ⋅ v NO
2
08) Incorreto. Quando a [NO] 5 [H2] 5 0,05 mol/L, a velocidade da reação é 1,537 ? 10–4 mol/L ? s.
v = k ⋅ [NO]2 ⋅ [H2 ]1
1,23 ⋅ 10−3 = k ⋅ (0,10)2 ⋅ (0,10)1
1,23 ⋅ 10−3
k= = 1,23
(0,10)3
v = k ⋅ [NO]2 ⋅ [H2 ]1
v = 1,23 ⋅ (0,05) ⋅ (0,05)
2 1
v = 1,23 ⋅ 0,000125
v = 0,0001537
v = 1,537 ⋅ 10−4 mol L ⋅ s.
16) Incorreto. A constante de velocidade da reação pode ser determi- 6. ITA-SP – Considere que a decomposição do N2O 5,
QUÍMICA 1A
nada com base nos experimentos 1, 2 ou 3. representada pela equação química global 2 N2O5 →
→ 4 NO2 1 O2, apresente lei de velocidade de primeira
Ve l o c i d a d e inicial
ordem. No instante inicial da reação, a concentração
Experimento [NO] (mol/L) [H2] (mol/L) de N2O5 é de 0,10 mol ? L–1 e a velocidade de consumo
(mol/L ? s)
dessa espécie é de 0,022 mol ? L–1 ? min–1. Assinale a
1 0,10 0,10 1,23 ? 10–3
opção que apresenta o valor da constante de velocidade
2 0,10 0,20 2,46 ? 10–3 da reação global, em min–1.
3 0,20 0,10 4,92 ? 10–3 a) 0,0022
b) 0,011
v = k ⋅ [NO]2 ⋅ [H2 ]1
1,23 ⋅ 10−3 = k ⋅ (0,10)2 ⋅ (0,10)1
c) 0,022
1,23 ⋅ 10−3 d) 0,11
k = = 1,23
(0,10)2 ⋅ (0,10)1 e) 0,22
O
5
(0,20)2 ⋅ (0,10)1 2 2
BO O
SC
M IV
vreação 5 0,011 mol ? L–1 ? min–1
O S
Para uma ração de primeira ordem: v 5 k ? [R]1, então:
D LU v 5 k ? [N2O5]1
O C
0,011 mol ? min–1 5 k ? 0,10 mol ? L–1
N X
k 5 0,11 min–1
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
QUÍMICA 1A
7. FASM-SP 8. IFSul-RS – Os veículos emitem óxidos de nitrogênio
Um estudo publicado pela revista Nature aponta que a que destroem a camada de ozônio. A reação em fase
quantidade de metano (CH4) liberada por alguns poços de gasosa ocorre em duas etapas:
gás de xisto (cuja composição química padrão apresenta, 1a etapa: O3 1 NO2 → O2 1 NO3 (lenta)
além de outros compostos, o óxido de ferro (III) e o óxido
de alumínio) seria cerca de quatro vezes maior que o pre- 2a etapa: NO2 1 NO3 → N2O5 (rápida)
visto, o que o tornaria uma fonte de energia emissora de A lei de velocidade para a reação é
gás de efeito estufa tão nociva quanto o carvão. A combus-
a) v 5 k ? [O3] ? [NO2] c) v 5 k ? [O2] ? [NO3]
tão completa do metano produz outro gás estufa, o CO2,
de acordo com a reação: b) v 5 k ? [NO2] ? [NO3] d) v 5 k ? [N2O5]
O
balanceada com os menores números inteiros pos-
BO O
permanecer constante. síveis.
SC
M IV
04) Um aumento de temperatura aumenta a velocidade
O S
de reações químicas endotérmicas e exotérmicas,
que vem sendo cada vez mais realizada com o intuito de diminuir as emissões de
dióxido de enxofre de veículos automotivos e o grau de envenenamento de catalisa-
dores utilizados. A dessulfurização é um processo catalítico amplamente empregado
para a remoção de compostos de enxofre, o qual consiste basicamente na inserção
de hidrogênio.
A reação química do composto etanotiol é mostrada a seguir.
C2H5SH(g) 1 H2(g) → C2H6(g) 1 H2S(g)
a) Suponha que a reação de dessulfurização seja realizada em laboratório, na presença
de concentrações diferentes de etanotiol e hidrogênio, conforme quadro a seguir.
O
BO O
b) Considerando que a velocidade média da reação de dessulfurização, em certo
SC
M IV
intervalo de tempo, é de 10 mol/s em relação ao etanotiol, determine a velocidade
da reação em relação ao gás sulfídrico dada em g/s, no mesmo intervalo de tempo.
O S
D LU
Dados: H 5 1; C 5 12; S 5 32
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
QUÍMICA 1A
v1 5 k ? [A]2 ? [B]1. Em uma determinada situação, a concentração de A foi triplicada,
e a de B duplicada. O novo valor de velocidade (v2), em função de v1, será
a) igual a v1.
b) 18 vezes maior.
c) 2 vezes maior.
d) 18 vezes menor.
12. UFJF-MG – Na indústria química, uma das etapas de produção do ácido sulfúrico é
a formação do trióxido de enxofre por meio da reação de combustão do dióxido de
enxofre catalisada pelo dióxido de nitrogênio, conforme esquema a seguir.
O
BO O
b) Qual a diferença fundamental entre a reação catalisada e a não catalisada?
SC
M IV
c) A velocidade de uma reação global é dependente da velocidade da etapa lenta.
Escreva a expressão da lei de velocidade para a reação global de formação do
O S
trióxido de enxofre.
D LU
d) Após a reação de produção de SO3(g) atingir o equilíbrio, represente qualitativamente
no gráfico a variação da concentração do SO3 com o aumento da temperatura em
O C
um experimento no qual a pressão total dos gases seja mantida constante.
N X
SI O E
EN S
E U
[SO3 ]
D E
A LD
EM IA
Temperatura
ST ER
SI AT
M
3 Z 1 2Y → 4 X
As etapas do mecanismo dessa reação estão repre-
sentadas a seguir.
2 Z 1 Y → W (lenta)
Y 1 W → K (rápida)
K 1 Z → 4 X (rápida)
Assinale o for correto.
01) Se duplicar a concentração de Z, a velocidade qua-
druplicará.
02) Se duplicar a concentração de Y, a velocidade do-
brará.
04) A ordem da reação é 3.
08) Se triplicar simultaneamente as concentrações de
Z e Y, a velocidade da reação ficará 27 vezes maior.
16) A expressão da lei da velocidade da reação é a se-
guinte: v 5 k ? [Z] ? [Y].
Dê a soma dos itens corretos.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
14. Mackenzie-SP – O estudo cinético de um processo químico foi realizado por meio de
QUÍMICA 1A
um experimento de laboratório, no qual foi analisada a velocidade desse determinado
processo em função das concentrações dos reagentes A e B2. Os resultados obtidos
nesse estudo encontram-se na tabela a seguir.
O
BO O
c) apenas as afirmativas I e II estão corretas.
SC
M IV
d) apenas as afirmativas II e III estão corretas.
O S
e) todas as afirmativas estão corretas.
D LU
15. PUC-RJ – A reação química entre dois reagentes ocorre de tal forma que, ao se tripli-
O C
car a concentração do reagente A, mantendo-se fixa a concentração do reagente B,
observa-se o aumento de nove vezes na velocidade inicial de reação. Por outro lado, a
N X
reação. Assim, é correto afirmar que a equação geral da lei de velocidade da reação,
onde v é a velocidade inicial e k é a constante de velocidade, é
EN S
a) v 5 k d) v 5 k ? [reagente A]3
E U
c) v 5 k ? [reagente A]2
A LD
te a mistura até que a cor rosa do indicador desapareça e surja um sólido insolúvel.
Considerando a reação ocorrida nesse experimento, a equação de velocidade de
SI AT
b) vp 5 [Ca(OH)2] ? [CO2]
c) vp 5 [Ca(OH)2] / [CO2]2
d) vp 5 [Ca(OH)2]2 ? [H2O]
e) vp 5 [CaCO3] ? [H2O] / [Ca(OH)2] ? [CO2]
17. UEM-PR – Sobre os conceitos de cinética química, assinale o que for correto.
01) A reação 2 A 1 D → A2D é classificada como elementar se v 5 k ? [A]2 ? [D].
02) Se a velocidade da reação 2 A 1 2 D → E 1 G duplicar, ao duplicar [A], mantendo-
-se [D] constante, então a reação será de segunda ordem em relação à reação A.
04) Se a reação global CaO 1 CO2 → CaCO 3 possuir a etapa intermediária lenta
Ca(OH)2 → CaO 1 H2O, então a lei de velocidade será v 5 k ? [CaO]2 ? [CO2] ? [H2O].
08) Considerando que a reação N2 1 O2 → 2 NO é elementar, sua molecularidade é
igual a 2.
16) É possível aumentar o rendimento da reação N2(g) 1 3 H2(g) → 2 NH3(g) (∆H < 0),
combinando-se um aumento da temperatura e da pressão do sistema, pois esse
procedimento, feito com valores adequados de temperatura e pressão, afeta,
nesse caso, de forma favorável, o balanço entre a cinética e o equilíbrio químico
da reação.
Dê a soma dos itens corretos.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
QUÍMICA 1A
a concentração de um ou de ambos os reagentes à temperatura constante, foram
obtidos os seguintes dados:
O
BO O
No estudo das velocidades das reações, conceitua-se a ordem de reação como a soma
SC
M IV
dos expoentes aos quais estão elevadas as concentrações na expressão de velocidade,
não sendo associada aos coeficientes da reação. Qualquer hipótese levantada sobre
O S
uma reação química em nível molecular deverá, obrigatoriamente, concordar com a
D LU
lei de velocidade, pois ela é proposta única e exclusivamente com base em dados
experimentais. Imagine que um grupo de estudantes queira determinar a ordem de
O C
reação para os reagentes da reação entre gás oxigênio e monóxido de nitrogênio,
N X
v 5 k ? [O2]a ? [NO]b
E U
Para a determinação dos valores de “a” e “b”, os alunos realizaram quatro experimen-
D E
Concentrações dos
Velocidade
EM IA
Experimentos reagentes
(mol/L ? s)
ST ER
3 2,2 ? 10 –2
5,2 ? 10 –2
25,6 ? 10–3
4 6,6 ? 10–2 2,6 ? 10–2 19,2 ? 10–3
48
EQUILÍBRIO QUÍMICO I –
QUÍMICA 1A
CARACTERÍSTICAS E
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO
• Equilíbrio químico
• Características e proprieda-
des do equilíbrio químico
• Constante de equilíbrio
HABILIDADES
O
• Conceituar equilíbrio
BO O
SC
químico.
M IV
• Interpretar um gráfico de
O S
concentração de reagentes
e de produtos em função
do tempo, para uma reação
D LU
O C
MARKUSGANN/123RF
brio químico.
SI O E
• Esboçar um gráfico da
velocidade das reações
EN S
direta e inversa em
E U
equilíbrio.
EM IA
ST ER
Balança de pratos.
Dinâmica e equilíbrio
Para estudar o equilíbrio químico, devemos, primeiramente, entender que nem
todas as reações químicas ocorrem em único sentido; muitas delas podem ocorrer
nos dois sentidos, sendo chamadas de reações reversíveis. Uma reação é dita re-
versível quando seus produtos podem, reagindo entre si, regenerar as substâncias
que lhes deram origem. O equilíbrio químico ocorre quando, em uma reversibilidade
do processo, as velocidades das reações direta e inversa são iguais. Uma vez atingi-
do o estado de equilíbrio, as concentrações de reagentes e produtos permanecem
constantes.
Consideremos a equação genérica a seguir.
v
A +B
1
C+D
v2
QUÍMICA 1A
Como a velocidade de uma reação é diretamente encontra-se em uma fase ou em um estado físico di-
proporcional à quantidade de reagentes presentes ferente das outras substâncias.
no sistema, então, no início, v 1 é máxima, porque as
concentrações de A e B apresentam valores máxi- Exemplos
mos, enquanto v 2 é igual a zero, porque C e D ainda • A pressão de vapor de um líquido é descrita como
não foram formados. À medida que a reação ocorre, a pressão exercida por um vapor quando este
as quantidades de A e B diminuem, enquanto as está em um estado de equilíbrio dinâmico com
quantidades de C e D aumentam, resultando em seu líquido (líquido vapor). Nesse caso, coe-
uma diminuição de v 1 e um aumento de v 2, até que xistem, no sistema, duas fases. Logo, trata-se de
as duas velocidades sejam iguais. No instante em um equilíbrio heterogêneo:
que v 1 e v 2 tornam-se iguais, dizemos que o sistema H2O(,) H2O(g)
atinge o estado de equilíbrio.
• A decomposição térmica do calcário:
No estado de equilíbrio, se considerarmos o sis-
tema como um todo (em nível macroscópico), pode- CaCO 3(s) CaO (s) 1 CO 2(g)
mos pensar que a reação “parou” de acontecer, já
que não se nota mais nenhuma mudança no sistema. OUTROS TIPOS DE EQUILÍBRIO QUÍMICO
Entretanto, a reação química continua a acontecer Podemos, ainda, classificar o equilíbrio químico em
nos dois sentidos (em nível microscópico), com a
O
molecular ou iônico. Equilíbrio molecular é aquele em
BO O
mesma velocidade e, por isso, podemos dizer que o
SC
que todas as substâncias participantes do sistema são
M IV
equilíbrio é dinâmico. Também podemos dizer que ionizadas pelos ácidos ou são moleculares; já o equilí-
O S
a reação é dinâmica. brio iônico é formado por pelo menos um íon.
exemplo, podemos representar tal equilíbrio grafica- 1. A reação de íons de ferro (III) com íons tiocianato pode
mente como: ser representada pela equação:
D E
A LD
[] []
Nessa reação, a concentração dos íons varia segundo
ST ER
2,0 2,0
o gráfico a seguir, sendo a curva I correspondente ao
1,5 1,5 íon Fe(3aq+ ) .
SI AT
0,5 0,5
[NO2] = 0,52 mol/L [NO2] = 0,52 mol/L
Concentração (mol/L)
0 0
Tempo Tempo
10 ∙ 10–3
A partir deste instante, as A partir deste instante, as I
concentrações passam a ser concentrações passam a ser
constantes. constantes.
II
5 ∙ 10–3
a) A curva III representa a concentração de SCN(−aq) produtos da reação e das concentrações dos reagentes
(reagente), e a curva II, a de FeSCN(2aq+ ) (produto). da reação, no equilíbrio químico, todas elevadas a ex-
poentes que correspondem aos coeficientes da reação.
b) t 5 400 ms
Podemos simplificar a equação anterior da se-
c) A concentração de Fe(3aq+ ) no equilíbrio químico é guinte maneira:
de 8 ? 10–3 mol/L.
Kc =
[produtos]
15 ∙ 10 –3
[reagentes]
Observações
Concentração (mol/L)
O
turas diferentes, podemos saber em qual delas a
BO O
SC
reação direta apresenta maior rendimento.
M IV
• Como o equilíbrio químico é estabelecido, origi-
O S
nalmente, pelas leis da cinética química, devemos
Constante de equilíbrio (Ke) D LU lembrar que a ordem de reação para componen-
O C
É um valor numérico que relaciona as espécies quí- tes sólidos vale 0 (zero) e, assim, eles não de-
N X
micas presentes num dado equilíbrio químico. Pode ser vem ser representados na equação da constante
SI O E
Dada uma reação reversível qualquer: tem situações nas quais algumas constantes não
ST ER
possuem unidade.
a A +bB
1
cC+cD
v
• O grau de equilíbrio (α), dado em porcenta-
SI AT
v2
gem, pode ser calculado por meio da equação:
número de mols que reagiu
M
= 1
k 2 [ A ]a ⋅ [B]b III. SO2(g) 1 Na2O(s) Na2SO3(s) KcIII =
[ 2]
SO
k1 [HC]
2
A relação é constante, numa dada temperatura, IV. 1 H2(g) 1 1 C,2(g) 2 HC,(g) KcIV =
k2
[H2 ] ⋅ [C 2 ]
1 1
Kc =
[ A ] ⋅ [B]
a b VI. 2 NH3(g) 3 H2(g) 1 N2(g)
[H2 ] ⋅ [N2 ]
3
CÁLCULO DA CONSTANTE DE
Kc =
EQUILÍBRIO (Kc) ENVOLVENDO
QUÍMICA 1A
[NH3 ] 2
[mol / L] ⋅ [mol / L]
3 ESTEQUIOMETRIA
Kc = Para determinar o valor de Kc por meio das concen-
[mol / L]2
trações dos reagentes e dos produtos, antes do equi-
Kc = [mol / L]2 líbrio ser atingido, é necessário determinar, também,
as concentrações dos reagentes e dos produtos no
VII. H2(g) 1 C,2(g) 2 HC, (g) equilíbrio químico. Veja, a seguir, um exemplo de equi-
líbrio químico envolvendo o cálculo estequiométrico.
[HC]
2
Kc =
[H2 ] ⋅ [C 2 ] Exemplo
Dois mols de hidrogênio são misturados com dois
[mol / L]
2
O
dado número, o valor do Kc será elevado a esse
BO O
Determinando as concentrações dos reagentes
SC
fator.
M IV
• Se a equação for invertida, o valor do Kc’ dessa no início:
O S
2 mol
nova equação será dado por: [H2 ] = = 0,2 mol / L
D LU
1
10 L
O C
2 mol
Kc’ 5 [I2 ] = = 0,2 mol / L
N X
Kc 10 L
SI O E
Reagiu x x –
A LD
Exemplo Formou – – 2x
I. A 1 B C KcI
EM IA
[HI]
2
EXERCÍCIO RESOLVIDO
49 =
[0,2 − x ] ⋅ [0,2 − x ]
2. A uma determinada temperatura, a reação 2 HI(g)
[2x ]
2
H2(g) 1 I2(g) admite as seguintes concentrações de
equilíbrio:
[0,2 − x ]
2
EXERCÍCIO RESOLVIDO
QUÍMICA 1A
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1A
EQUILÍBRIO
QUÍMICO I
O
BO O
SC
M IV
No instante em que v1 e v2 tornam-
-se iguais, podemos dizer que o
O S
D LU
sistema atinge o estado de equilí-
brio.
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
Condições:
A LD
v1
– o sistema precisa estar em um recipiente fechado;
A1B
C1D
v2
EM IA
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1A
O
a)
BO O
[A] ⋅ [B]2
SC
M IV
[A] ⋅ [B]2 4. Mackenzie-SP – Sob condições adequadas de tem-
b) peratura e pressão, ocorre a formação do gás amônia.
O S
[AB2 ]
Assim, em um recipiente de capacidade igual a 10 L,
c)
[AB2 ]
[A] + [B]2
D LU foram colocados 5 mols de gás hidrogênio juntamente
com 2 mols de gás nitrogênio. Ao ser atingido o equi-
O C
líbrio químico, verificou-se que a concentração do gás
N X
[A] + [B]2 amônia produzido era de 0,3 mol/L. Dessa forma, o valor
d)
SI O E
c) 6,00 ? 10–1
1 A(g) 1 2 B(g) 1 AB2(g)
D E
direta
inversa d) 3,60 ? 101
A LD
Kc 5 1 2 2
A(g) ⋅ B(g) [N2] 5 5 0,2 mol/L
10
ST ER
5
[NH3] 5 5 0,5 mol/L
10
SI AT
3. Cesmac-AL C5-H17
M
O sulfeto de hidrogênio, H2S, pode ser produzido pela 1 N2(g) 1 3 H2(g) 2 NH3(g)
degradação bacteriana de matéria orgânica em condi- Início 0,20 mol/L 0,50 mol/L 0
ções anaeróbicas. No corpo humano, o H2S também é
Durante –x –3x 12x
produzido pelas bactérias que se encontram na boca
e no trato gastrointestinal. Considere uma mistura de Equilíbrio (0,2 – x) mol/L (0,5 – 3x) mol/L 0,3 mol/L
gás hidrogênio, enxofre e sulfeto de hidrogênio em
2x 5 0,30 mol/L
um recipiente de 1L a 50 °C. Sabendo que quando o
x 5 0,15 mol/L
sistema atinge o equilíbrio
Substituindo o valor de x na tabela, teremos:
H2(g) 1 S(s) H2S(g)
1 N2(g) 1 3 H2(g) 2 NH3(g)
as quantidades de gás hidrogênio e sulfeto de hidrogê-
nio são 0,40 g e 0,47 g, respectivamente, determine a Início 0,20 mol/L 0,50 mol/L 0
constante de equilíbrio, Kc, para a reação em estudo. Durante –0,15 mol/L –0,45 mol/L 10,30 mol/L
Dados: massas molares em g/mol: H 5 1; S 5 32 Equilíbrio 0,05 mol/L 0,05 mol/L 0,3 mol/L
Kc 5
b) 2,8 ? 10–4 [N ] ⋅ [H ]
2 2
3
QUÍMICA 1A
solução de 1,0 mol de álcool etílico e 36 g de água. x² 5 5 ? (2,0 – 1,0x – 2,0x 1 x²)
Aguarda-se que o meio formado atinja o equilíbrio à 4x² – 15x 1 10 5 0
temperatura Teq, quando se verifica que a sua compo-
15 ± 152 – 4 ⋅ 4 ⋅ 10
sição contém 0,5 mol de éster e o restante de ácido x5
2⋅4
acético, etanol e H2O. Calcule quantos mols de éster
poderiam ser formados no equilíbrio, à mesma tempe- xI 5 2,883 mol e xII 5 0,867 mol.
ratura Teq, se 2,0 mols de etanol puro fossem misturados Descartamos xI porque possui um valor superior a 2,0 mols de etanol
e 1 mol do ácido, portanto o número de mols de etanoato de etila
a 1,0 mol de ácido acético num recipiente seco. formado é de 0,867 mol.
36
nH2O 5 5 2 mol
18
6. UEPA (adaptado) – O ácido oxálico é um ácido dicar-
Ácido
etanol
etanoato
1 água boxílico tóxico presente em plantas, como espinafre
acético 1 de etila e azedinhas. Embora a ingestão de ácido oxálico puro
Início (mol/V) 1,0 1,0 0,0 2,0 seja fatal, seu teor na maioria das plantas comestíveis é
Durante (mol/v) –0,5 –0,5 10,5 10,5
muito baixo para apresentar um risco sério. É um bom
removedor de manchas e ferrugem, sendo usado em
Equilíbrio (mol/V) 0,5 0,5 0,5 2,5 várias preparações comerciais de limpeza. Além disso,
a grande maioria dos cálculos renais são constituídos
[etanoato de etila] ⋅ [ água] pelo oxalato de cálcio mono-hidratado, um sal de baixa
Keq 5
[ ácido acético] ⋅ [etanol] solubilidade derivado desse ácido. Levando em consi-
deração a reação a seguir,
0,5 ⋅ 2,5
Keq 5 55
O
0,5 ⋅ 0,5 C2H2O4(s) 1 H2O(,) C2HO4– ( aq) 1 H3O(+aq) Kc 5 6 ? 10–2
BO O
SC
M IV
Agora, 2,0 mols de etanol puro são misturados a 1,0 mol de ácido acético qual o valor da Kc da reação inversa? Mostre os cálculos.
num recipiente seco; com isso, temos uma nova situação:
O S
Ácido
acético 1 D LU
etanol
etanoato
de etila 1
água
O Kc da reação inversa será:
O C
Início (mol/V) 1,0 2,0 0,0 0,0
1 1
N X
x ⋅ x
EN S
Keq 5
(1,0 – x ) ⋅ (2,0 – x )
E U
x2
D E
55
(1,0 – x ) ⋅ (2,0 – x )
A LD
EM IA
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
ST ER
1
a)
(K1 ⋅ K2 )
1
b)
2 ⋅ (K1 ⋅ K 2 )
O
2
com o seu dímero, o N2O4(g), gás incolor. Em um expe-
BO O
1
SC
e)
(K1 ⋅ K 2 ) rimento envolvendo a dissociação de N2O4(g) em NO2(g),
M IV
coletaram-se os seguintes dados: a amostra inicial de
O S
N2O4(g) utilizada foi de 92 g, em um dado momento, a
10. São Camilo-SP – Quando queimados para gerar ener-
D LU
gia, combustíveis fósseis liberam óxidos de enxofre
soma dos componentes N2O4(g) e NO2(g) foi de 1,10 mol.
O C
para a atmosfera, como o gás dióxido de enxofre (SO2). Com base nesses dados, pode-se dizer que a quanti-
N X
Em uma reação catalisada por monóxido de nitrogênio dade dissociada em mols de N2O4(g) é
SI O E
concentração dos componentes dessa reação seja (P), tendo r e p como coeficientes estequiométricos.
ST ER
0,6
Concentração
0,5
M
P
Concentração (mol ∙ L–1)
II
0,4
I 0,3
0,2
R
III 0,1
0
Tempo
0 5 10 15 20
Tempo (segundos)
Indique quais curvas se referem à variação de concen-
tração dos gases SO2 e SO3. Justifique sua resposta. Com base nas informações do gráfico, é correto di-
zer que
a) a reação é completa.
b) o valor da constante de equilíbrio é 4.
c) o equilíbrio reacional é alcançado somente a partir
de 15 s.
d) a velocidade da reação é maior em 10 s do que
em 5 s.
e) a reação tem os coeficientes r e p iguais a 2 e 1,
respectivamente.
13. UFPA – O gráfico a seguir se refere ao comportamento c) igual à da primeira equação, pois ela é uma constan-
QUÍMICA 1A
da reação: te, o que está de acordo com um somatório.
A2 1 B2 2 AB d) a constante da primeira equação multiplicada por
ln 2, o que está de acordo com um somatório.
AB
Concentração
O
BO O
d) t3
SC
M IV
e) t4
O S
14. Unicid-SP (adaptado)
D LU
O metanol, CH3OH, é utilizado como solvente, anticonge-
O C
lante, material de partida para outros produtos químicos,
N X
reação:
CO(g) 1 2 H2(g) CH3OH(g) 1 energia
EN S
O
BO O
SC
M IV
ESTUDO PARA O ENEM
O S
18. Cefet-MG D LU C5-H17
[A] [B] [C] [D]
O C
O gráfico a seguir apresenta as variações das concen-
(mol/L) (mol/L) (mol/L) (mol/L)
N X
Concentração
1 quando 0,5 mol do reagente B foi consumido. Assinale
E U
molar
o valor da constante de equilíbrio da reação.
D E
0,8
a) 3
A LD
C b) 4
0,6
A 1
EM IA
0,4 c)
4
ST ER
B
0,2 1
d)
3
SI AT
0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (min)
20. UFRGS-RS C7-H24
M
49
QUÍMICA 1A
EQUILÍBRIO QUÍMICO II – Kp
GLISIO/SHUTTERSTOCK ALBINA
O
BO O
HABILIDADES
SC
M IV
• Entender o conceito e as
O S
características do equilíbrio
D LU químico.
• Trabalhar com o cálculo da
O C
constante de equilíbrio em
N X
• Interpretar o cálculo
matemático da constante
EN S
de equilíbrio.
E U
D E
(C3H8). Essa mistura forma o que nós chamamos de GLP, ou, em outras palavras, o
ST ER
Kc =
[C]c ⋅ [D]d → constante de equilíbrio em termos de concentração molar Kc.
[ A ]a ⋅ [B]b
ou
(pC ) ⋅ (pD )
c d
P 5 pA 1 pB 1 pC 1 pD
O valor de Kp varia com a temperatura. R 5 constante dos gases (0,082 L ? atm ? mol–1 ? K–1);
O valor de Kp indica também o rendimento da rea- T 5 temperatura absoluta (K);
QUÍMICA 1A
ção química, ou seja, a maior pressão parcial do produ- ∆n 5 variação da quantidade de mols (quantidade
to do que a do reagente implica que há mais produto de mols de gases do produto – quantidade de mols de
do que reagente. gases do reagente).
Observação Exemplo
Para o equilíbrio em um sistema heterogêneo, o a) N2(g) 1 3 H2(g) → 2 NH3(g)
estado sólido, uma vez que apresenta concentração ∆n 5 2 (NH3) – 4 (1 N2 1 3 H2)
constante, não participa das expressões de Kp e Kc,
∆n 5 –2
o estado líquido participa apenas de Kc, e o estado
Então:
gasoso participa das duas expressões.
Kp 5 Kc ? (RT)–2
Exemplo
a) Na2CO3(s) → Na2O(s) 1 CO2(g) b) H2(g) 1 I2(g) → 2 HI(g)
∆n 5 2 (HI) – 2 (1 H2 1 1 I2)
Kc = [CO2 ] ∆n 5 0
Kp = pCO2 Então:
Kp 5 Kc ? (RT)0
b) Fe(s) 1 2 H(+aq) → Fe(2aq
+
) 1 H2(g)
Kp 5 Kc
O
BO O
[Fe2+ ] ⋅ [H2 ]
SC
M IV
Kc = Observação
[ H+ ]2 Quando a quantidade de mols de gases do reagente
O S
Kp = pH2
D LU for igual à quantidade de mols de gases do produto, o
valor de Kc será igual ao valor de Kp.
O C
c) Zn(s) 1 Cu(2aq ) → Zn( aq) 1 Cu(s)
+ 2+
N X
EXERCÍCIO RESOLVIDO
SI O E
Kc =
[Zn2+ ]
1. A uma determinada temperatura, a reação 2 CO2(g) →
[Cu2+ ] → O2(g) 1 2 CO(g) apresenta as seguintes pressões parciais
EN S
Kp 5 não é definido, pois não temos substâncias de equilíbrio: pCO 5 0,6 atm; pO 5 0,4 atm; pCO 5 1,0 atm
E U
2 2
Resolução
A LD
Relação entre Kc e Kp
As constantes de equilíbrio Kc e Kp podem ser re- 2 CO2(g) → O2(g) 1 2 CO(g)
EM IA
O2 CO
Kp 5
(p )
2
Kp 5 Kc ? (R ? T)∆n CO2
SI AT
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1A
EQUILÍBRIO
QUÍMICO II
O
BO O
SC
M IV
(pC )c ⋅ (pD )d
O S
Kp =
(pA )a ⋅ (pB )b
D LU
O C
N X
Relação entre Kp e Kc
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
Kp 5 Kc ? (R ? T)–∆n
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1A
O
Haber-Bosch): N2(g) 1 3 H2(g) 2 NH3(g), é possível
BO O
II. Kp independe da temperatura.
SC
afirmar que a constante em termos das pressões
M IV
III. Mantida a temperatura de 330 K, ao diminuir o vo-
lume do balão em que os gases NO2 e N2O4 se en- (pNH3 )2
O S
contram em equilíbrio, obtém-se uma nova condição parciais é dada por Kp 5 .
pN2 ⋅ (pH2 )3
de equilíbrio com Kp < 10.
(pNO2 )2
D LU d) Os valores de Kp em meio aquoso não são alterados
O C
IV. A expressão de Kp é dada por Kp 5 . pela mudança de temperatura.
pN2O4
N X
a) Incorreta.
SI O E
(pSO3 )2 ( 0,0840 )2
Estão corretas somente as afirmações Kp 5 5 5 0,041
(pSO2 )2 ⋅ (pO2 ) ( 0,660 )2 ⋅ ( 0,390 )
a) I e III. b) Incorreta. Apenas os participantes no estado gasoso podem ser
EN S
(pNH3 )2
c) III e IV. c) Correta. Kp 5
D E
pN2 ⋅ (pH2 )3
d) I, II e III.
A LD
e) II, III e IV. d) Incorreta. Os valores de Kp são alterados com a mudança de tem-
peratura.
I. Incorreta. A 300 K, Kp será dado pela seguinte expressão:
EM IA
(pN2O4 ) tífico-tecnológicas.
1,0 ? pN2O4 5 (pNO2 )2 Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar
SI AT
necida.
4. UEM-PR (adaptado) – Assinale o que for correto.
III. Incorreta. Com a diminuição do volume do sistema, haverá aumento
da pressão interna, mas, como a temperatura se mantém constante, 01) A expressão matemática que estabelece a relação
o valor de Kp não se altera. entre Kc e Kp do equilíbrio a seguir é Kp 5 Kc (RT)2.
(pNO2 )2
IV. Correta. Kp 5 N2(g) 1 3 H2(g) 2 NH3(g)
pN2O4
02) Considere a equação química a seguir, que repre-
2. PUC-RJ (adaptado) – O NO pode ser produzido, numa senta um equilíbrio presente no sangue. Sabe-se
certa temperatura, como indicado na equação termo- que, quando o teor de bicarbonato (HCO3– ) na urina
química a seguir: é maior, sua concentração no sangue fica menor.
4 NH3(g) 1 5 O2(g) 4 NO(g) 1 6 H2O(g) ∆H 5 –900 kJ CO2(g) 1 H2O() H2CO3(aq) H(+aq) 1 HCO3–( aq)
A expressão de Kp dessa reação é dada por:
Escreva a equação de constante de equilíbrio, em fun-
ção das pressões parciais. 1
Kp 5 .
pCO2
(pNO )4 ⋅ (pH2O )6
04) A constante de equilíbrio de uma reação não é al-
Kp 5
(pNH3 )4 ⋅ (pO2 )5 terada quando se altera a temperatura do sistema.
Dê a soma do(s) item(ns) correto(s).
02
01. Incorreto. A expressão matemática que estabelece a relação entre
Kc e Kp do equilíbrio a seguir é Kp 5 Kc ? (RT)2– .
QUÍMICA 1A
Kc 5 [I] b) Kp 5
[N2 ]1 ⋅ [H2 ]3
(pH2 )3 ⋅ (pH2O )
(pNH3 )
2
Kp 5 (pCO ) ⋅ (pH2 )
(p ) ⋅ (p )
1 3
N2 H2 c) Kp 5
(pCH4 ) ⋅ (pH2O )
n p p
p ?V 5 n ? R ?T ⇒ 5 ⇒[]5
V R ⋅ T R ⋅ T (pCO ) ⋅ (pCH4 )
d) Kp 5
p
(pH2 ) ⋅ (pH2O )
[NH]3 = NH3
RT
(pCO ) ⋅ (pH2 )3
e) Kp 5
pN2 (pCH4 ) ⋅ (pH2O )
[N2 ] = Substituir em [I]
RT
Como Kp é a razão das pressões parciais dos produtos pela pressão
pH parcial dos reagentes, cada um elevado ao seu respectivo coeficiente
[H2 ] = 2
RT (pCO ) ⋅ (pH2 )3
estequiométrico, então o Kp da reação acima será: Kp 5 .
(pCH4 ) ⋅ (pH2O )
2
pNH3 1
2
6. Sistema Dom Bosco – A equação química a seguir
RT (pNH3 )2 RT
Kc 5 1 3 5 ? representa a dissociação do PC,5.
pN2 pH2 (p 2 )1 ⋅ (pH2 )3 1 1 1 3
⋅ N ⋅
RT RT Kp RT RT PC,5(g) PC,3(g) 1 C,2(g)
Kc 5 Kp ? (RT)² Assinale a alternativa que indica corretamente a expres-
Kp 5 Kc ? (RT)–2 são da constante de equilíbrio, em função das pressões
O
02. Correto. parciais.
BO O
SC
CO2(g) 1 H2O(,) H2CO3(aq) H(+aq) 1 HCO3–(aq) pPC 3 ⋅ pC 2
M IV
1 a) Kp 5
A expressão de Kp é dada por: Kp 5 . pPC5
O S
pCO2
pPC 3 + pC 2
de equilíbrio. D LU
04. Incorreto. A temperatura do sistema interfere no valor da constante
b) Kp 5
pPC5
O C
pPC5
N X
c) Kp 5
pPC 3 ⋅ pC 2
SI O E
pPC5
CH4(g) 1 H2O(g) CO(g) 1 3 H2(g) e) Kp 5
pPC 3
D E
a) Kp 5 pPC 3 ⋅ pC 2
(pCO ) ⋅ (pH2 )3 Kp 5
ST ER
pPC5
SI AT
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
M
II. Atingido o equilíbrio da reação a 300 K, a pressão 10. UEPG-PR (adaptado) – O bicarbonato de sódio sólido
QUÍMICA 1A
parcial do NO2 será sempre igual à pressão parcial é usado como fermento químico porque se decompõe
do N2O4. termicamente, formando gás carbônico, de acordo com
Assinale a alternativa correta. a reação representada pela equação química a seguir.
Sobre essa reação, escreva a expressão da constante
a) A afirmação I está correta. de equilíbrio, em função das pressões parciais, e verifi-
b) A afirmação II está correta. que se a seguinte afirmação é verdadeira: “se as pres-
c) As afirmações I e II estão corretas. sões parciais de CO2 e H2O forem, respectivamente, 0,5
d) Nenhuma afirmação está correta. e 0,5 atm, o valor da constante de equilíbrio, expressa
em termos de pressões parciais (Kp), será 1”.
9. UNESP – Leia a notícia publicada em janeiro de 2013. 2 NaHCO3(s) Na2CO3(s) 1 CO2(g) 1 H2O(g) ∆H > 0
China volta a registrar níveis alarmantes de poluição
atmosférica
Névoa voltou a encobrir céu de cidades chinesas, como a
capital Pequim.
Governo chinês emitiu alerta à população para os próxi-
mos dias.
Disponível em: <http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/01/
china-volta-registrar-niveis-perigosos-de-poluicao-atmosferica.
html>. Acesso em: 12 fev. 2019.
O
na China. Diariamente, o país queima milhões de tone-
BO O
ladas de carvão para produzir energia elétrica, aquecer
SC
M IV
casas e preparar alimentos. Além do carvão, o aumento
do número de carros movidos a gasolina tem papel
O S
significativo no agravamento da poluição atmosférica.
D LU
Entre as substâncias que poluem o ar da China, estão o
O C
SO2 e compostos relacionados. Considere as equações
N X
seguintes:
SI O E
Escreva a equação química que expressa a constante 11. UEA-AM (adaptado) – Considere o equilíbrio químico
de equilíbrio para a reação (1). Sabendo que uma usina
D E
QUÍMICA 1A
isolado e de volume constante, 1 mol de gás hidrogênio
e 1 mol de vapor de iodo, ocorrendo a formação de HI(g),
conforme representado pela equação química:
H2(g) 1 I2(g) 2 HI(g)
Atingido o equilíbrio químico, a uma dada temperatura
(mantida constante), as pressões parciais das substân- c)
cias envolvidas satisfazem a igualdade:
(pHI )
2
5 55
pH2 ⋅ pI2
a) Calcule a quantidade de matéria, em mol, de HI(g)
no equilíbrio.
d)
b) Expresse o valor da pressão parcial de hidrogênio
como função do valor da pressão total da mistura,
no equilíbrio.
O
lizado na refrigeração em razão do elevado calor de
BO O
vaporização na agricultura, como fertilizante, e na com-
SC
M IV
posição de alguns produtos de limpeza. A produção
desse produto pode ser realizada por meio do processo
O S
de Haber-Bosch, que rendeu o prêmio Nobel de Quí-
D LU mica a seus idealizadores, Fritz Haber e Carl Bosch,
em 1918 e 1931, respectivamente. No processo, os
O C
gases nitrogênio (N2) e hidrogênio (H2) são combinados
N X
a) 4 e 2 420,6
b) 0,025 e 15,1
SI AT
c) 0,25 e 151,3
M
d) 40 e 24 206,4
e) 0,1 e 60,5
O
BO O
b) A relação entre Kp e Kc é (RT)–2, onde Kp e Kc são
SC
M IV
constantes relativas à pressão e à concentração.
O S
c) A formação da amônia a partir dos seus gases (hi-
drogênio e nitrogênio) não é viável economicamente.
D LU d) Após a formação da amônia no sistema, a concentra-
O C
ção de nitrogênio e/ou de hidrogênio cai para zero.
N X
18. ITA-SP C7-H24 essa pressão diminuiu para 30 atm. Nessas condições,
Quantidades iguais de H2(g) e I2(g) foram colocadas em um a pressão parcial da amônia no equilíbrio, em atm, é
igual a
EM IA
c) 15
valor correto da constante de equilíbrio dessa reação.
M
50
DESLOCAMENTO DE
QUÍMICA 1A
EQUILÍBRIO I – PRESSÃO E
CONCENTRAÇÃO
KURHAN/SHUTTERSTOCK
• Deslocamento de equilíbrio
• Favorecimento do equilíbrio
a partir das alterações de
pressão e concentração
O
HABILIDADES
BO O
SC
M IV
• Trabalhar com o desloca-
mento de equilíbrio para o
O S
favorecimento de reações
D LU diretas ou inversas.
O C
• Prever qualitativamente
N X
concentração e pressão
para aumentar a quanti-
EN S
substância.
D E
locamento do equilíbrio
químico, não se cria
A hidroxiapatita (Ca5(PO4)3OH) é um dos componentes do esmalte dentário e nenhuma outra espécie
EM IA
pode sofrer desmineralização (perda de cálcio do dente) por causa de alguns hábitos química, ocorre apenas um
ST ER
alimentares, como a ingestão de alimentos ácidos, por exemplo. Como a hidroxiapa- rearranjo das quantidades
tita estabelece um equilíbrio químico na mucosa bucal, o aumento ou a diminuição de substâncias inicialmente
SI AT
de um reagente ou produto, nesse caso, o íon H1, pode causar um deslocamento presentes.
desse equilíbrio. Por isso, é sempre bom manter hábitos alimentares saudáveis
M
Se, no novo equilíbrio, a concentração dos produtos pois a concentração do sólido é constante e não de-
for maior que a concentração original, dizemos que hou- pende da quantidade. Para esse exemplo, as únicas
QUÍMICA 1A
ve deslocamento para a direita (sentido de formação substâncias que conseguem deslocar o equilíbrio são
dos produtos), já que v1 foi maior que v2: CO2(g) e CO(g).
v1
Reagentes v2
Produtos Observação
Tudo o que foi discutido para a concentração tam-
No entanto, se a concentração dos reagentes for
bém é válido para as pressões parciais em sistemas
maior que na situação anterior de equilíbrio, dizemos
gasosos.
que houve deslocamento para a esquerda (sentido de
formação dos reagentes), já que v2 foi maior que v1:
III. H2(g) 1 I2(g) 2 HI(g)
v1
Reagentes Produtos
v2
Com o aumento na pressão parcial de H2 ou I2, o
Os fatores externos capazes de deslocar o equilíbrio equilíbrio desloca-se para a direita.
químico são: Com a diminuição da pressão parcial de H2 ou I2, o
• concentração dos reagentes e/ou dos produtos; equilíbrio desloca-se para a esquerda.
• pressão sobre o sistema;
• temperatura; Observações
• catalisador. a) A variação da concentração de reagentes e pro-
dutos desloca o equilíbrio, porém não varia o valor das
FATORES QUE DESLOCAM O EQUILÍBRIO
O
constantes de equilíbrio Kc e Kp. O único fator que
BO O
SC
QUÍMICO altera o valor das constantes é a temperatura.
M IV
Neste módulo, estudaremos melhor os dois primei- b) Efeito do íon comum: em um equilíbrio que
O S
ros fatores da lista anterior: a variação na concentração apresente íons, a adição de espécies químicas pode
D LU
dos reagentes e/ou dos produtos e a pressão externa influenciar, ou não, o equilíbrio do sistema. Se o íon
O C
exercida sobre o sistema. adicionado já está presente no equilíbrio (íon comum),
N X
desloca o equilíbrio no sentido de consumi-los par- no sistema (íon não comum), ela pode reagir com al-
E U
cialmente (tendendo a minimizar o efeito da adição), gum íon presente no equilíbrio, e deve-se estudar o
D E
gasoso e a reação ocorre em sistema fechado (sob • um aumento da pressão, nesse sistema, deslo-
temperatura constante). cará o equilíbrio químico no sentido dos produtos
QUÍMICA 1A
Os sólidos e os líquidos são praticamente incom- (menor volume gasoso);
pressíveis. Quando o volume de um sistema é alterado, • uma diminuição da pressão, nesse sistema, des-
este é acompanhado de uma variação de pressão da locará o equilíbrio químico no sentido dos reagen-
mistura gasosa: tes (maior volume gasoso).
• um aumento de pressão, por diminuição de volu- II. C(s) + CO2(g) 2 CO(g)
me (aumento de número de choques), favorecerá
1V 2 V
o sentido da reação que conduz a uma diminui- Contração volumétrica Expansão volumétrica
O
coeficientes estequiométricos das espécies gasosas é car o equilíbrio, porém não altera o valor de Kc nem de Kp.
BO O
SC
igual nos reagentes e nos produtos não é afetado por b) A adição de um gás inerte no meio reacional pode
M IV
variações de pressão. aumentar a pressão do recipiente, porém não desloca
O S
o equilíbrio, pois as pressões parciais dos reagentes e
Exemplos D LU dos produtos mantêm-se.
c) Existem equilíbrios que não são afetados pela
O C
I. 3 H2(g) + N2(g) 2 NH3(g)
N X
4 V 2 V
pressão.
SI O E
Exemplos
Na reação de produção da amônia (NH3), processo
EN S
sos. Já no lado dos produtos, encontramos apenas a II. Não encontramos reagentes nem produtos no es-
formação de 2 mols de amônia, dando um total de 2 tado gasoso:
EM IA
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1A
DESLOCAMENTO DE
EQUILÍBRIO I
Concentração Pressão
O
BO O
SC
M IV
O aumento da concentração provoca um aumento na velo- O aumento da pressão desloca o equilíbrio no sentido de
O S
D LU
cidade, fazendo com que a reação ocorra, em maior escala, menor volume gasoso (contração volumétrica).
O C
N X
do com que a reação ocorra em maior es- líbrio no sentido de maior volume gasoso
cala no sentido de reproduzir a substância (expansão volumétrica).
que foi retirada.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1A
1. Espcex-SP/Aman-RJ – Considere a seguinte reação c) A constante de equilíbrio, Kp, é representada pela
química em equilíbrio num sistema fechado a uma tem-
expressão matemática Kp 5
[Fe ] ⋅ [CO2 ] .
peratura constante: [FeO] ⋅ [CO]
1 H2O(g) 1 1 C(s) 1 31,4 kcal 1 CO(g) 1 1 H2(g)
d) A diminuição da concentração de CO2(g) no interior do
A respeito dessa reação, são feitas as seguintes afir- sistema em equilíbrio químico aumenta a velocidade
mações. da reação no sentido da direita até atingir um novo
I. A reação direta trata-se de um processo exotérmico. estado de equilíbrio.
II. O denominador da expressão da constante de equi- e) A variação da temperatura do sistema em equilíbrio
líbrio em termos de concentração molar (Kc) é igual químico mantém inalterado o valor da constante de
a [H2O] ? [C]. equilíbrio.
A diminuição da concentração de CO2(g) faz o equilíbrio equacionado
III. Se for adicionado mais monóxido de carbono (CO(g)) ser deslocado para a direita.
ao meio reacional, o equilíbrio será deslocado para
a esquerda, no sentido dos reagentes.
3. São Camilo-SP C7-H24
IV. O aumento na pressão total sobre esse sistema não
provoca deslocamento de equilíbrio. Um sistema clássico no estudo de equilíbrio químico é
constituído pelo par cromato/dicromato, pois o favore-
Das afirmações feitas, utilizando os dados anteriores,
cimento da reação direta ou inversa pode ser observa-
está(ão) correta(s)
do pela mudança de coloração. Esses íons coexistem
a) todas. em equilíbrio e é possível ressaltar uma cor ou outra
b) apenas a I e a II. dependendo da intervenção que se faça no sistema.
O
BO O
c) apenas a II e a IV.
SC
2 CrO2– + 2 H+ 2 CrO2– + 2HO
M IV
4
7
2
d) apenas a III. Amarelo Laranja
O S
e) apenas a IV.
[CO] ⋅ [H2 ]
Kc 5 d) se acrescenta NaOH ou evapora água.
[H2O]
e) se adiciona NaOH ou dilui a solução.
EN S
meio reacional, o equilíbrio será deslocado para a esquerda, no sentido Adicionando hidróxido de sódio (NaOH) no equilíbrio mencionado no
dos reagentes. exercício, ocorrerá a formação do íon OH–, e este consumirá os íons H1
D E
Aumento da
concentração Competência: Apropriar-se de conhecimentos da química para, em
IV. Incorreta. O aumento na pressão total sobre esse sistema desloca o situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções cien-
EM IA
1 mol : 2 mol
1 volume : 2 volumes
M
A fenolftaleína é um indicador que fica vermelho na pre- um deslocamento para qual lado do equilíbrio químico?
sença de soluções básicas; nesse caso, uma solução de hi- Explique sua resposta.
dróxido de sódio ou de cálcio. Um aumento na concentração do gás carbônico causará um deslo-
camento do equilíbrio no sentido direto da reação, isto é, para o lado
Disponível em: <http://tinyurl.com/o2vav8v>. direito da equação (formação do produto), a fim de consumir o excesso
Acesso em: 15 ago. 2018. Adaptado. de reagente no sistema.
A fenolftaleína atua como um indicador ácido-base por CaCO3(s) 1 CO2(g) 1 H2O(,) Ca(HCO3)2(aq)
ser um ácido fraco, que, em solução alcoólica, apresen-
Aumento na
ta a cor das moléculas não dissociadas, HInd, diferente concentração
H 1 Ind
HInd 1 –
Incolor Vermelho
O
OH– .
BO O
SC
d) esquerda, devido ao consumo de íons H1 pelos íons Para se deslocar o equilíbrio para a direita, deve-se diminuir a
M IV
OH– . pressão do sistema, já que se trata de uma reação com os com-
O S
ponentes no estado gasoso (pressão e volume são grandezas
e) esquerda, devido à diminuição do grau de ionização
inversamente proporcionais).
da fenolftaleína.
D LU
A adição de íons OH– consumirá os íons H1 (reação de neutralização)
PC,5(g) PC,3(g) 1 C,2(g)
O C
presentes no equilíbrio, deslocando a reação para a direita, ou seja, no 1 mol 2 mol
N X
1 volume
sentido dos produtos. 2 volumes
SI O E
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
ST ER
QUÍMICA 1A
chegar aos pulmões, entra em contato com a hemoglo-
bina (Hem) do sangue, dando origem à oxiemoglobina
(HemO2), que é responsável pelo transporte de O2 até
as células de todo o organismo. O equilíbrio químico
que descreve esse processo pode ser representado
simplificadamente pela equação química a seguir.
O
c) aumento na concentração de NH3 e aumento da
BO O
em relação aos seus adversários estrangeiros, quando
SC
disputam uma partida na cidade de La Paz, a mais de pressão.
M IV
3 600 m de altitude. d) aumento da pressão e diminuição na concentração
O S
de NH3.
vamente, as lacunas anteriores. D LU
Assinale a alternativa que preenche correta e respecti-
e) diminuição da pressão e diminuição na concentração
de H2.
O C
a) maior – aumentando – esquerda
N X
c) menor – diminuindo – esquerda sável pelo transporte de oxigênio. Nesse processo, ela
se transforma em oxi-hemoglobina (Hb(O2)n). Nos fetos,
d) menor – diminuindo – direita
há um tipo de hemoglobina diferente da do adulto, cha-
EN S
80
e, com base no princípio de Le Chatelier, justifique a
importância da compressão desses gases para a pro-
60
dução de metanol.
40
20
0
0 20 40 60 80 100
pO (mmHg)
2
Com base nessas informações, um estudante fez as 08) A adição de NH3 faz com que haja um aumento no
QUÍMICA 1A
O
BO O
12. Fuvest-SP – A Gruta do Lago Azul (MS), uma caverna
SC
M IV
composta por um lago e várias salas, em que se encon-
tram espeleotemas de origem carbonática (estalactites
O S
e estalagmites), é uma importante atração turística. O
D LU
número de visitantes, entretanto, é controlado, não
ultrapassando 300 por dia. Um estudante, ao tentar
O C
explicar tal restrição, levantou as seguintes hipóteses.
N X
SI O E
Hb 1 O2 HbO2
O controle do número de visitantes, do ponto de vista
da Química, é explicado pela(s) afirmação(ões) HbO2 é o agente de transporte do O2 para as células
SI AT
b) II, apenas.
Sobre esse tema, responda aos itens a seguir.
c) III, apenas.
d) I e III, apenas. a) Sabendo que o aumento da acidez no plasma san-
guíneo favorece a dissociação da HbO2, explique por
e) I, II e III. que, para um indivíduo que possui elevada atividade
respiratória (com grande produção de CO2), a quanti-
13. UEPG-PR – NH3, O2, NO e H2O encontram-se mistura- dade de O2 liberada nos tecidos é elevada.
dos em um meio reacional em equilíbrio, que pode ser b) O desempenho de um atleta em uma maratona reali-
expresso pela equação: zada em uma cidade com altos índices de monóxido
de carbono (CO) é prejudicado. Se a constante de
4 NH3(g) 1 5 O2(g) 4 NO(g) 1 6 H2O(g) equilíbrio da reação entre HbO2(aq) e CO(g) é 200 e a
pressão parcial de O2 é 10 vezes maior que a de CO(g),
Mantendo-se a temperatura e o volume constantes e determine quantas vezes a concentração de HbCO(aq)
considerando-se alterações que podem ocorrer nes- deve ser maior que a de HbO2(aq).
se equilíbrio e os possíveis efeitos, assinale o que for
correto.
01) A adição de NO não provoca mudança na quantidade
de H2O no meio reacional.
02) A adição de NO provoca um aumento na concen-
tração de O2.
04)A remoção de O2 provoca um aumento na concen-
tração de NH3.
QUÍMICA 1A
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
15. IFSC – Quando queimamos um palito de fósforo ou uma O gráfico apresentado a seguir indica situações refe-
rentes à perturbação do equilíbrio químico indicado pela
EM IA
Reagentes Produtos H2
17. PUC-RJ – Cristais de cloreto de amônio são adicionados a) elas não se alteraram, pois as concentrações são
QUÍMICA 1A
O
c) para a direita, para a esquerda, inalterado.
BO O
tema reagirá de tal modo a aliviar parcialmente essa
SC
d) para a esquerda, para a esquerda, para a esquerda.
M IV
perturbação”. Sobre essa afirmação, é correto afirmar:
O S
19. Unimontes-MG C7-H24 a) O aumento da pressão desloca a reação na direção
do lado com mais mols de gás.
D LU
Em um tubo de ensaio contendo solução aquosa sa-
turada de cloreto de sódio foi adicionada uma solução b) A remoção de um reagente desloca o equilíbrio para
O C
a formação do produto.
concentrada de ácido clorídrico, observando-se alguns
N X
cristais de NaC, que precipitam na solução. c) A adição de um produto desloca o equilíbrio para a
SI O E
formação do produto.
Dada a equação que representa o equilíbrio de solu- d) A remoção de um produto desloca o equilíbrio para
bilidade do cloreto de sódio, NaC,(s) Na(+aq) 1 C –( aq) , a formação do reagente.
EN S
BET_NOIRE/
29/05/2019 15:52
6 74 – Material do Professor
51
DESLOCAMENTO DE
QUÍMICA 1B
EQUILÍBRIO II – TEMPERATURA
E CATALISADOR
CHARLES BRUTLAG/SHUTTERSTOCK
• Deslocamento de equilíbrio
• Favorecimento do equilíbrio
por meio das alterações de
temperatura e da adição de
catalisador
HABILIDADES
O
BO O
• Trabalhar com o desloca-
SC
M IV
mento de equilíbrio para o
O S
favorecimento de reações
diretas ou inversas.
• Identificar o Princípio de Le
D LU
O C
Chatelier como uma regra
N X
temperatura ou pressão, o
E U
que pode afetar o estado Trator puxando arado e tanque de amônia anidro.
de equilíbrio químico.
D E
A LD
• Verificar como a alteração O maior uso de amônia é em fertilizantes, que são aplicados no solo e ajudam a
da temperatura pode deslo- aumentar a produtividade de culturas, como milho, trigo e soja. Amônia líquida, solu-
EM IA
car o equilíbrio químico. ções de amônia/água e produtos químicos feitos de amônia, como sais de amônio e
ureia, são usados como fontes de nitrogênio solúvel. A ureia, que é feita de amônia
ST ER
(nome dos seus idealizadores), tem sua produção maximizada pelo aumento da
temperatura e pelo uso do ferro como catalisador, isto é, o equilíbrio químico é
deslocado no sentido de formação dos produtos. Neste módulo, você estudará
esses outros dois fatores que também influenciam o deslocamento do equilíbrio:
temperatura e catalisador.
QUÍMICA 1B
reação direta, v1
N2(g) 1 3 H2(g) reação inversa, v2
2 NH3(g) ∆H 5 –26,2 kcal Fenômeno de branqueamento de corais
da Austrália foi o pior da história
Quando for apresentada uma equação termoquí-
1389049/SHUTTERSTOCK
mica, o ∆H sempre será referente à reação direta (v1).
Nesse exemplo, a reação direta é exotérmica
(∆H , 0), e a reação inversa (v2) é endotérmica.
• Um aumento na temperatura desloca o equilíbrio
para a esquerda (endotérmico).
• Uma diminuição na temperatura desloca o equi-
líbrio para a direita (exotérmico).
O
alteração do valor de Kc da reação. Por exemplo, um O fenômeno foi descrito como uma catástrofe ambiental si-
BO O
SC
aumento na temperatura provoca aumento do valor de lenciosa e de grandes proporções. Um estudo publicado
M IV
Kc, para reações endotérmicas (∆H . 0), e diminuição, na quarta-feira (15/3/2017), no site do periódico Nature,
O S
para reações exotérmicas (∆H , 0). põe números nessa afirmação: 91% dos recifes australianos
D LU foram afetados em alguma medida pela síndrome.
O C
Uma equipe internacional de cientistas, liderada pelo
N X
Reações
endotérmicas
fez um amplo inventário da tragédia. Usando imagens
Kc de avião e amostragens submarinas, eles analisaram
EN S
O valor de Kc
aumenta com do Sul esticado ao longo de 2 300 quilômetros de costa.
o aumento da A contagem revelou que apenas 8,9% dos recifes anali-
EM IA
temperatura.
sados não sofreram branqueamento nenhum em 2015 e
ST ER
O
• Uma vez que a formação de amoníaco se traduz
BO O
Tempo
SC
numa redução do número de moléculas gasosas,
M IV
Equilíbrio com
a reação é também favorecida por um aumento de
O S
pressão – o processo de Haber-Bosch ocorre geral-
catalisador
Equilíbrio sem
D LU mente para valores de pressão entre 2,0 ? 107 Pa
a 2,5 ? 107 Pa, pois pressões mais elevadas torna-
O C
catalisador
N X
EXERCÍCIO RESOLVIDO
D E
1. A figura a seguir representa um diagrama de energia para 64) O aumento de temperatura provoca a diminuição da
A LD
uma reação genérica A(g) 1 B(g) C(g), a 25 °C e 1 atm. constante de equilíbrio da reação.
Energia (E)
Dê a soma dos números dos itens corretos.
EM IA
Resolução
ST ER
83 (01 1 02 1 16 1 64)
SI AT
E1
02. Correto. Como E1 é a menor energia de ativação,
A(g) + B(g) comparada com E2, então E1 corresponde à energia de
ativação da reação catalisada.
C(g)
04. Incorreto. O valor da variação da energia da reação
é dado por: ∆H 5 Hp – Hr.
Sentido da reação
08. Incorreto. Como se trata de uma reação exotérmica,
Analise as afirmações e assinale o que for correto. um aumento de temperatura favorece a reação endo-
01) A reação apresentada é exotérmica. térmica (formação de A e B).
02) E1 representa a energia de ativação da reação catali-
16. Correto. Um aumento da pressão deslocará o equi-
sada.
líbrio no sentido de menor volume gasoso, para a di-
04) E2 – E1 representa, efetivamente, a variação de energia reita, ocasionando uma diminuição na concentração
da reação. dos reagentes.
08) Um aumento da temperatura, no sistema em equilíbrio,
provoca um aumento na concentração de C(g). 32. Incorreto. Um aumento na concentração dos rea-
gentes (A) desloca o equilíbrio para o lado dos produtos
16) Um aumento da pressão sobre o sistema provoca uma
(C).
diminuição nas concentrações de A(g) e B(g).
32) Adicionando-se maior quantidade de A(g) ao sistema, a 64. Correto. Em reações exotérmicas, o aumento da
concentração de C(g) diminui. temperatura reacional provoca uma diminuição no Kc.
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1B
Deslocamento de
equilíbrio II
Catalisador
Temperatura
O
Aumento na temperatura: o equilíbrio químico deslo- Não desloca o equilíbrio químico, so-
BO O
SC
mente diminui o tempo necessário para
M IV
ca-se no sentido endotérmico (sentido que absorve
que o estado de equilíbrio seja atingido.
O S
energia).
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1B
1. UFU-MG – O gás amônia é um dos principais com- 2. Famerp-SP – Considere o equilíbrio químico represen-
ponentes de fertilizantes e pode ser produzido pela tado por:
reação química exotérmica entre o gás nitrogênio e o
gás hidrogênio. O gráfico a seguir indica as condições C(s) 1 CO2(g) 2 CO(g) ∆H 5 188 kJ/mol de CO(g)
ideais para a produção industrial da amônia.
O rendimento em CO(g) desse equilíbrio aumenta com
100 o aumento da _______, com a diminuição da _______ e
Porcentagem de amoníaco
O
BO O
3. FMJ-SP C7-H24
SC
M IV
0
200 400 600 800 1 000 Uma das etapas da produção de combustível nuclear
O S
envolve a obtenção do “sal verde” (UF4) pela reação
Pressão/atm representada por UO2(s) 1 4 HF(g) UF4(s) 1 2 H2O(g);
Sobre a amônia e sua produção industrial, faça o que D LU ∆H 5 –43,2 kcal/mol de UF4.
O C
se pede. As condições que permitem o maior rendimento em
N X
b) Escreva a equação balanceada de formação da amô- a) baixa temperatura, baixa pressão e baixa concen-
nia a partir do gás nitrogênio e do gás hidrogênio. tração de HF.
EN S
c) Indique, de acordo com o gráfico, duas condições b) alta temperatura, baixa pressão e baixa concentração
E U
a) Geometria molecular da amônia (NH3): piramidal. Essa geome- c) alta temperatura, baixa pressão e alta concentração
de HF.
A LD
tria ocorre por ser uma molécula tetratômica que possui par de
elétrons isolados no átomo central.
d) baixa temperatura, alta pressão e alta concentração
de HF.
EM IA
N
e) alta temperatura, alta pressão e alta concentração.
ST ER
b) Equação balanceada de formação da amônia: 1 N2(g) 1 3 H2(g) substâncias no estado gasoso – desloca o equilíbrio no sentido de con-
2 NH3(g). tração de volume. Nos reagentes, temos quatro volumes de HF e, nos
c) Duas condições ideais de produção industrial do gás amônia, produtos, temos dois volumes de H2O, portanto a alta pressão favorece
de acordo com o gráfico: aumento de pressão e diminuição de o rendimento dos produtos.
temperatura. O aumento da concentração de reagentes, no caso HF, desloca o equi-
líbrio no sentido de favorecer o rendimento dos produtos.
100
C Competência: Apropriar-se de conhecimentos da química para, em
200 º situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções cien-
tífico-tecnológicas.
80
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar
Porcentagem de amoníaco
III. Adição de N2O4(g) II. Incorreta. A variação de pressão não desloca o equilíbrio.
QUÍMICA 1B
IV. Adição de NO2(g) 1 CO(g) + 1NO2(g) 1 CO2(g) + 1NO(g)
2 volumes 2 volumes
Marque a alternativa que indica apenas as condições
2 volumes 2 volumes
que deslocam o equilíbrio para a direita.
III. Correta. A adição de CO2 desloca no sentido dos reagentes.
a) I, II e III CO(g) 1 NO2(g) CO2(g) 1 NO(g)
b) I e IV
Aumento de
concentração
c) III e IV
d) I e II 6. UFRGS-RS (adaptado) – Observe a figura a seguir, so-
e) II, III e IV bre o perfil de energia de uma reação em fase gasosa.
I. Correta. Com o aumento da pressão, o equilíbrio será deslocado
Energia
para a direita, no sentido da diminuição de volume.
2 NO2(g) 1 N2O4(g)
2 volumes 1 volume
C(g) + 2 D(g)
P↑ ∙ V↓ 5 k ⇒ deslocamento para a direita (diminuição de volume)
II. Incorreta. Com o aumento da temperatura, o equilíbrio será des-
locado no sentido da reação endotérmica, ou seja, para a esquerda.
Exotérmica (∆H , 0): favorecida pela diminuição da temperatura.
Endotérmica (∆H . 0): favorecida pela elevação da temperatura.
III. Incorreta. Com a adição de N2O4(g), o equilíbrio será deslocado no
sentido de seu consumo, ou seja, para a esquerda.
A(g) + B(g)
2 NO2(g) N2O4(g)
O
BO O
SC
Aumento de
M IV
concentração
Avanço da reação
IV. Correta. Com a adição de NO2(g), o equilíbrio será deslocado no
O S
sentido de seu consumo, ou seja, para a direita. Considere as seguintes afirmações a respeito dessa
2 NO2(g) N2O4(g)
Aumento de
D LU reação.
I. A posição de equilíbrio é deslocada a favor dos pro-
O C
concentração
dutos, sob aumento de temperatura.
N X
peratura.
E U
Energia
H(produtos)
I. O aumento da temperatura desloca no sentido dos
M
produtos.
II. O aumento da pressão desloca no sentido dos pro- H(produtos) > H(reagentes)
dutos. (reação endotérmica)
III. A adição de CO2 desloca no sentido dos reagentes.
A(g) + B(g) H(reagentes)
Assinale a alternativas correta.
a) Apenas a afirmativa I está correta. Avanço da reação
b) Apenas a afirmativa II está correta.
c) Apenas a afirmativa III está correta. II. Correta. A posição de equilíbrio é deslocada a favor dos reagentes,
sob aumento de pressão.
d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas. 1 A (g) + 1B(g) 1 C(g) + 2 D(g) (deslocamento no sentido do menor
I. Incorreta. O aumento da temperatura desloca no sentido dos rea- 2 volumes 3 volumes
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
QUÍMICA 1B
7. UNESP (adaptado) – O estireno, matéria-prima in- bônico, sob baixa temperatura, em que se estabelece
dispensável para a produção do poliestireno, é obtido o seguinte equilíbrio químico:
industrialmente pela desidrogenação catalítica do etil-
2 H2O(,) 1 CO2(g) H3O+(aq) 1 HCO3–(aq)
benzeno, que se dá por meio do seguinte equilíbrio
químico: Considerando o equilíbrio químico indicado, um dos fa-
tores que não influenciam na eructação após a ingestão
etilbenzeno estireno de refrigerantes é a(o)
catalisador
a) elevação da temperatura no interior do estômago.
(g) (g)
+ H2(g) ΔH = 121 kJ/mol
b) acréscimo da concentração de íons hidrônio por cau-
sa do suco gástrico.
Analisando-se a equação de obtenção do estireno e
considerando o princípio de Le Chatelier, o aumento da c) presença do ácido clorídrico, que funciona como ca-
temperatura favorece, ou não, a formação de estireno? talisador para a reação inversa.
d) aumento do volume no interior do estômago em
comparação com o refrigerante envasado.
e) diminuição da pressão no interior do estômago em
comparação com o refrigerante envasado.
O
BO O
O único fator que provoca seu deslocamento para a
SC
direita é
M IV
a) a adição do gás NO.
O S
D LU b) o aumento de pressão sobre o sistema.
c) a retirada de N2 gasoso do sistema.
O C
d) a diminuição da pressão do sistema.
N X
8. UEFS-BA
11. Unicentro-PR – Leia o texto a seguir.
(aq) 1 6 H2O(,) ∆H . zero
Co(H2O)62+(aq) 1 4 C –(aq) CoC2–
EN S
Rosa Azul
na qualidade deles, sendo um dos fatores que mais tem
A dissolução do cloreto de cobalto (II), CoC 2(s), em
D E
azul, confere à solução uma coloração violeta. Entre- pela capacidade das aves de utilizar o cálcio; outro fator
tanto, considerando o princípio de Le Chatelier, quando é o clima, já que altas temperaturas reduzem a espessu-
SI AT
o equilíbrio químico é perturbado por fatores, como ra da casca, e os níveis de cálcio ou bicarbonato de sódio
M
adição ou remoção de um reagente ou produto, ou do sangue são reduzidos como resultado dos movimentos
variação da temperatura ou da pressão, ele se desloca respiratórios mais acelerados, visto que as aves procuram,
até que um novo estado de equilíbrio seja estabelecido. dessa forma, controlar a temperatura corporal.
Com base na análise das informações e da equação LISBOA, J. C. F. Química – ser protagonista. São Paulo: Edições
química, que representa o sistema em equilíbrio, é SM, 2010. p.371.
correto concluir: O constituinte principal do ovo da galinha é o carbonato
a) A reação química que ocorre no sentido direto, da de cálcio (CaCO3) dado pelo equilíbrio a seguir.
esquerda para a direita, é exotérmica.
CaCO3(s) CaO(s) 1 CO2(g)
b) A adição de íons cloreto no sistema em equilíbrio
aumenta a concentração de íon Co(H2O)26+(aq) . Com base no texto e nos conhecimentos sobre equilí-
c) A retirada de moléculas de água do sistema em equi- brio químico, considere as afirmativas a seguir.
líbrio aumenta a intensidade da cor rosa. I. A expressão para calcular a constante de equi-
d) O aquecimento do sistema em equilíbrio favorece a líbrio em relação às concentrações molares é
formação do íon que torna a solução azul.
[CaO] ⋅ [CO2 ]
e) O aumento da pressão sobre o sistema em equilíbrio Kc 5 .
CaCO3
químico favorece a formação de íons cloreto.
II. Adicionando-se um catalisador, o equilíbrio será des-
9. UPE – É comum ocorrer a eructação, mais conheci- locado para a direita.
da por arroto, após a ingestão de refrigerante. A água III. Aumentando-se a pressão sobre o sistema em equi-
gaseificada é um componente importante dos refrige- líbrio, este será deslocado no sentido que produzirá
rantes. Ela é produzida pela mistura de água e gás car- mais CaCO3(s).
IV. Aumentando-se a concentração de CO 2(g), haverá 15. UECE – Considere a reação seguinte no equilíbrio:
QUÍMICA 1B
aumento na concentração do CaCO3(s).
HCO3–(aq) 1 H+(aq) CO2(g) 1 H2O(,)
Assinale a alternativa correta.
Para aumentar a produção de água, com a temperatura
a) Somente as afirmativas I e II estão corretas. constante, deve-se
b) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
a) acrescentar CO2.
c) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
b) retirar parte do HCO3–(aq) .
d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
c) acrescentar um catalisador.
e) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) acrescentar um pouco de HC.
12. Acafe-SC – Dado o equilíbrio químico a seguir e com
base nos conceitos químicos, é correto afirmar, exceto: 16. Sistema Dom Bosco – A reação exotérmica entre o
monóxido de carbono e o hidrogênio pode ser usada
2 NO2(g) 1 7 H2(g) 2 NH3(g) 1 4 H2O(g) ∆H . 0 para sintetizar industrialmente o metanol. O processo
a) A presença de um catalisador altera a constante de ocorre a 250 °C e a uma pressão entre 50 e 100 atm.
equilíbrio. CO(g) 1 2 H2(g) CH3OH(g)
b) Adicionando H2, o equilíbrio é deslocado para a direita.
Explique por que, se ocorrer um aumento de pressão
c) Diminuindo a pressão do sistema, o equilíbrio é des-
por diminuição de volume, ocorrerá um aumento do
locado para a esquerda.
rendimento da reação de síntese do metanol.
d) Diminuindo a temperatura do sistema, o equilíbrio é
deslocado para a esquerda.
O
13. FGV-RJ – Os automóveis são os principais poluidores
BO O
SC
dos centros urbanos. Para diminuir a poluição, a legis-
M IV
lação obriga o uso de catalisadores automotivos. Eles
O S
viabilizam reações que transformam os gases de esca-
D LU
pamento dos motores, óxidos de nitrogênio e monóxido
de carbono, em substâncias bem menos poluentes.
O C
Os catalisadores _______ a energia de ativação da rea-
N X
pectivamente, por
D E
H2
Catalisador
O
BO O
( ) A diminuição do volume do sistema favorece a conversão.
SC
M IV
( ) É condição necessária para a produção de hidrogênio que o fotocatalisador absorva
energia solar superior a 1,23 eV.
O S
D LU ESTUDO PARA O ENEM
O C
N X
18. U E R J C5-H17
SI O E
H3C – CH2 – CH2 – CH2 – CH3(g) H3C – CH2 – CH2 – CH3(g) 1 H2C 5 CH2(g) ∆H . 0
A LD
iniciada sob temperatura T1 e pressão P1. Após seis horas, a temperatura foi elevada
ST ER
para T2, mantendo-se a pressão em P1. Finalmente, após 12 horas, a pressão foi elevada
para P2, e a temperatura foi mantida em T2.
SI AT
a)
Concentração de hexano
(mol ∙ L–1)
6 12 Tempo (h)
b)
Concentração de hexano
(mol ∙ L–1)
6 12 Tempo (h)
c)
QUÍMICA 1B
Concentração de hexano
(mol ∙ L–1)
6 12 Tempo (h)
d)
Concentração de hexano
(mol ∙ L–1)
6 12 Tempo (h)
O
BO O
O processo conhecido como Haber-Bosch de produção de amônia envolve a seguinte
SC
M IV
reação reversível, a uma dada T e P sem uso de catalisador:
O S
N2(g) 1 3 H2(g) 2 NH3(g) ∆Hf 5 –286 kJ
D LU
Deseja-se alterar o equilíbrio de maneira a beneficiar a produção de amônia. Pode-se
realizar essa modificação no processo pelo(a)
O C
N X
Zuenir Ventura, em sua crônica “Bonito por natureza”, coloca o seguinte texto sobre
a Gruta do Lago Azul.
EM IA
O passeio vale todos os sacrifícios, se é que se pode falar assim. Porque o espetáculo de
ST ER
descida é quase alucinógeno: é um milagre que aquelas estalactites da finura de agulha que
descem do teto da gruta possam se sustentar como se fossem gotas interrompidas.
SI AT
A equação química que mostra a formação das estalactites está representada a seguir:
Ca(2aq ) 1 2 HCO3(aq) CaCO3(s) 1 CO2(g) 1 H2O(,)
+ –
DILUIÇÃO DE OSTWALD
TOTAJLA/SHUTTERSTOCK
• Equilíbrio químico em
solução aquosa
• Equilíbrio iônico de ácidos
– Constante de acidez – Ka
• Equilíbrio iônico de bases
– Constante de basicida-
de – Kb
O
BO O
SC
• Diluição de ácidos fracos
M IV
O S
HABILIDADES
• Trabalhar com ácidos e ba-
ses em soluções aquosas.
D LU
O C
N X
• Dominar o conceito de
SI O E
constante de ionização e
perceber sua relação com a
força do ácido.
EN S
E U
• Calcular a constante de
ionização de um ácido por
D E
mente, da expressão da lei de solo avermelhado com alto teor de acidez por causa da hidrólise de íons de ferro.
ST ER
da diluição de Ostwald. O deslocamento do equilíbrio, nesse tipo de solo, pode acontecer pela adição de
• Compreender o funcio- cal (processo de calagem), que diminuirá a concentração de íons H+ do solo. Neste
SI AT
namento dos indicadores módulo, estudaremos os fatores que afetam esse tipo de equilíbrio (que contém íons).
químicos pelos efeitos do
M
Exemplos
HCN(aq) H+(aq) + CN−(aq)
QUÍMICA 1B
H3CCOOH H3CCOO –
1H + HC, 25 107 Forte
(aq) (aq)
HBr 25 109 Forte
A exemplo de equilíbrios anteriores, é possível es- HF 25 6,7 ? 10 –4
Moderado
crever sua constante de equilíbrio da seguinte forma: HCN 18 4,8 ? 10 –10
Fraco
H CCOO– ⋅ H+ HIO 25 2,0 ? 10–10 Fraco
Kc 5 3
H3CCOOH
O valor numérico de Ka é uma medida quantitativa
Essa constante de equilíbrio, Kc, recebe agora o
da força do ácido.
nome particular de constante de ionização, ou cons-
Tal como os ácidos, as bases também podem ser
tante de dissociação iônica, e é representada por Ki,
fortes ou fracas, conforme se dissociam ou ionizam
Ka (no caso de ácidos).
total ou parcialmente em água. Para a ionização da
base genérica B, representada pela equação química
Exemplo
NH 4OH (aq) NH+4(aq) + OH(−aq) (base – Kb ou Ki),
HCN (aq) H +
(aq) + CN
−
(aq) (ácido – Ka ou Ki)
a expressão da constante de basicidade, Kb, será:
Ka =
[H+ ] ⋅ [CN− ] [NH+4 ] ⋅ [OH− ]
Kb =
[HCN] [NH4OH]
O
BO O
SC
M IV
Observações • Um ácido ou uma base são considerados fracos
• Ki varia com a temperatura. quando se verifica que Ka ,, 1 ou Kb ,, 1,
O S
D LU
• Quando a ionização de um eletrólito apresentar
várias etapas, teremos, para cada etapa, uma
respectivamente.
• Os termos forte e fraco não estão associados à
O C
constante de ionização: reatividade química do ácido ou da base, mas ape-
N X
H3PO4(aq) H+(aq) + H2PO−4(aq) Ka1 5 7,4 ? 10–3 Por exemplo, um ácido fraco também pode ter
efeito corrosivo se a sua concentração for elevada,
EN S
H2PO−4(aq) H+(aq) + HPO24−(aq) Ka2 5 6,2 ? 10–8 pois, nessas circunstâncias, o pH da solução pode
E U
HPO24−(aq) H+(aq) + PO34−(aq) Ka3 5 1,7 ? 10–12 • As soluções de ácidos fracos têm valores de pH
A LD
sua vez, é maior que a terceira, indicando que a primei- LEI DA DILUIÇÃO DE OSTWALD
ra ionização de um eletrólito ocorre mais intensamente O grau de ionização de um eletrólito, α, é definido
SI AT
Ka1 .. Ka2 . Ka3 vidos. Portanto, para cada mol inicialmente dissolvido,
α representa a parte que se ionizou. De maneira geral,
• A constante de ionização (Ki) é diretamente pro- temos:
porcional ao grau de ionização (α) de um com- número de mol ionizado
posto. Dessa forma, valores altos de Ki indicam α=
número de mol dissolvido
eletrólitos fortes, que são, portanto, muito disso-
ciados ou ionizados, e valores baixos indicam que Considere o equilíbrio AB A+ 1 B–. Por meio da
o eletrólito é fraco. concentração em quantidade de matéria (mol/L) e do
• Para ácidos, convenciona-se avaliar equilíbrios iôni- grau de ionização (α), podemos relacionar Ki e α e anali-
cos apenas para aqueles classificados como fracos sar o comportamento do sistema até o equilíbrio iônico.
(α , 5%). Eventualmente, avaliam-se equilíbrios iô-
nicos para os ácidos moderados (5% , α , 50%). AB A+ 1 B–
Os fortes são excluídos da análise, pois, apesar de
serem encontrados em equilíbrio, são tão deslo- Início M 0 0
cados para a direita que fatores externos pouco Reage M?α – –
influenciam em suas características.
Forma – M?α M?α
Na tabela seguinte, temos os valores de Ka para Equilíbrio M–M?α M?α M?α
alguns ácidos.
Ki =
[ A ] ⋅ [B ] ∴ Ki = (M ⋅ α) ⋅ (M ⋅ α)
+ –
[ AB] (M – M ⋅ α)
M2 ⋅ α2
Ki =
M ⋅ (1 – α) HCN H1 1 ↑ CN–
Essa fórmula representa a lei da diluição de Ostwald Portanto, o grau de ionização de um eletrólito di-
e permite concluir que, quanto mais diluída uma solu- minui pela adição, na solução, de outro eletrólito que
ção iônica, ou seja, quanto menor a concentração de tenha um íon igual a um dos íons do primeiro eletrólito.
um eletrólito, maior será seu grau de ionização. Essa
conclusão também significa que o grau de ionização Efeito do íon não comum
É importante lembrar-se de que há íons que, apesar
aumenta à medida que se dilui a solução, fato que
de não serem comuns aos do equilíbrio iônico, também
promove um deslocamento do equilíbrio iônico para
podem deslocá-lo. Tomemos, por exemplo, a dissocia-
a direita.
ção de NH4OH:
Para eletrólitos fracos, nos quais os valores de α são
O
BO O
muito pequenos (com α → zero), podemos considerar NH4OH(aq) NH+4(aq) + OH(−aq)
SC
M IV
(1 – α) como sendo praticamente 1, o que simplifica a
equação de Ostwald para:
O S
Se a essa solução se adiciona um ácido qualquer,
Efeito do íon comum ção irá diminuir e, assim, o equilíbrio será deslocado
SI O E
Conforme discutido brevemente no módulo sobre para a direita, aumentando a dissociação da base (no
deslocamento de equilíbrio pelo efeito da concentra- sentido de produzir o OH– consumido).
EN S
HA
equilíbrio) para equilíbrios iônicos. Esse efeito acontece
A LD
QUÍMICA 1B
1. Prepara-se uma solução de HNO2 e, após atingido
H+, o que provocará um deslocamento para a esquerda o equilíbrio iônico, verifica-se que as concentrações
(efeito do íon comum), tornando a solução amarela. das espécies envolvidas são: [H+] 5 6,5 ? 10–3 mol/L;
No entanto, se adicionarmos uma base, haverá uma [ NO2– ] 5 6,5 ? 10–3 mol/L e [HNO2] 5 0,1 mol/L. Monte
diminuição dos íons H+ (que são consumidos pelo OH– a equação e calcule o valor de Ka.
da base, formando água) e, portanto, o equilíbrio se Resolução
deslocará para a direita, tornando a solução vermelha.
HNO2(aq) H+(aq) 1 NO2–(aq)
[H+ ] ⋅ [NO2– ]
Ka =
[HNO2 ]
Adição de
um ácido
Ka =
[6,5 ⋅ 10−3 ] ⋅ [6,5 ⋅ 10−3 ]
HA qualquer
(solução fica
[0,1]
amarela).
Ka 5 4,225 ? 10–4
HIn ↑ H1 + In–
Amarela Vermelha 2. Um ácido monoprótico possui uma constante de io-
HA → H1 1 A– nização (Ki) igual a 10–7 em uma dada temperatura.
Determine o grau de ionização (α) desse ácido em
uma solução de 0,1 mol/L.
Resolução
O
BO O
Como esse ácido é muito fraco (baixo valor de Ki),
SC
M IV
Adição de temos que:
uma base
O S
BOH qualquer Ki 5 M ? α2
D LU
(solução fica
vermelha).
10−7 = 0,1 ⋅ α2
O C
HIn ↓ H1 + In– 10−7
α2 =
N X
BOH → B1 1 OH–
10−7
α2 =
0,1
EN S
α 5 10–3 (0,1%)
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1B
Equilíbrio iônico
Ácido Base
O
BO O
SC
M IV
O S
Ka =
[H+ ] ⋅ [CN− ] D LU
Lei de diluição de
Ostwald Kb =
[NH+4 ] ⋅ [OH− ]
[NH4OH]
O C
[HCN]
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
Ki = M ⋅ α2
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1B
1. UnB-DF – Em 2013, comemoram-se 110 anos do rece- Considerando os dados apresentados, é correto afir-
bimento do prêmio Nobel por Svante Arrhenius, cien- mar que
tista que investigou as propriedades condutoras das a) grupos ligados ao anel aromático não influenciam o
dissoluções eletrolíticas. Em sua teoria ácido-base, o caráter ácido.
cientista baseou-se no fato de substâncias ácidas, tais
b) a base conjugada mais fraca, entre os fenóis, será a
como H2SO4, CH3COOH, HC e HCO4, ionizarem-se
gerada pela ionização da substância III.
em solução aquosa e fornecerem íons hidrogênio (H+).
De modo semelhante, as bases, como o NaOH e o c) a substância com maior caráter ácido, de todas as
KOH, também se dissociam em solução aquosa e pro- representadas, é a VI.
duzem ânions hidroxila (OH–). d) a substância I tem menor caráter ácido do que a
substância II.
Considerando essas informações, julgue o item a seguir.
e) o grupo nitro ligado ao anel aromático diminui o ca-
Quanto maior o valor da constante de ionização ácida ráter ácido dos fenóis.
de uma espécie, maior sua taxa de ionização em meio
a) Incorreto. Grupos ligados ao anel aromático influenciam o caráter
aquoso e, portanto, mais forte o caráter ácido dessa ácido.
espécie.
b) Incorreto. A base conjugada mais fraca, entre os fenóis, será a gerada
a) Correto. pela ionização da substância V, pois, quanto mais forte for o ácido (maior
valor de Ka; 1,0 ? 10–4), mais fraca será a base conjugada.
b) Incorreto.
CH CH CH CH
Correto. O valor da constante de ionização ácida é diretamente propor-
O2N C C OH + H2O O2N C C O− + H3O+
Base Ácido
CH C CH C
O
cional à concentração iônica, o que indica que quanto maior o valor da
BO O
NO2 NO2
SC
Ácido Base
M IV
constante de ionização para um ácido, maior sua ionização e maior a
c) Incorreto. A substância com maior caráter ácido, de todas as repre-
O S
sentadas, é a II, pois apresenta o maior valor de constante de ionização
força desse ácido. ácida (Ka 5 3,8 ? 10–4).
D LU d) Correto. A substância I tem menor caráter ácido do que a substân-
cia II, pois o valor de sua constante de ionização ácida (Ka) é menor,
O C
comparativamente.
N X
6,3 ⋅ 10 –5 , 3,8 ⋅ 10 –4
SI O E
K a de I K a de II
E U
V IV III
Estrutura da substância Ka
Ácido Constante
SI AT
I
M
COOH
6,3 ? 10–5 HCN 4,9 ? 10–10
[H +
] ⋅ [CN ] –
[HCN]
Ka 5 ⇒ [H+] 5 4,9 ? 10–10 ?
[HCN] [CN– ]
c) Apenas a III.
QUÍMICA 1B
O
Kionização’ , Kionização
BO O
I. Ácido cloroso (HCO2); Ka 5 1,1 ? 10–2
SC
III. Correta. A segunda constante de ionização de um ácido poli-
M IV
II. Ácido fluorídrico (HF); Ka 5 6,7 ? 10–4 prótico é sempre menor que a primeira constante.
O S
III. Ácido hipocloroso (HCO); Ka 5 3,2 ? 10–8
IV. Ácido cianídrico (HCN); Ka 5 4,0 ? 10–10 D LU 6. Acafe-SC – Para responder à questão, considere as fór-
mulas estruturais e suas respectivas constantes de ba-
O C
Considerando as constantes de ionização (Ka), a con- sicidade de quatro aminas cíclicas fornecidas a seguir.
centração do íon H3O+ é
N X
SI O E
H H
Quanto maior a constante de ionização mais forte o ácido. Piperidina Pirrol
EM IA
5. UFRGS-RS – Considere as seguintes afirmações sobre Dados: piridina: Kb 5 1,8 ? 10–9, pirrolidina: Kb 5 1,9 ? 10–3,
o comportamento de ácidos em solução aquosa. piperidina: Kb 5 1,3 ? 10–3 e pirrol: Kb , 10–10
ST ER
I. O grau de ionização de um ácido fraco, como o ácido Assinale a alternativa que contém a ordem crescente de
acético, aumenta com o aumento da diluição.
SI AT
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
7. UFRGS-RS – O ácido fluorídrico, solução aquosa do III. Forma fluoreto de sódio insolúvel, quando reage com
fl uoreto de hidrogênio (HF) com uma constante de hidróxido de sódio.
acidez de 6,6 ? 10–4, tem, entre suas propriedades, a
capacidade de atacar o vidro, razão pela qual deve ser Quais afirmativas estão corretas?
armazenado em recipientes plásticos. a) Apenas a I.
Considere as afirmações a seguir, a respeito do ácido b) Apenas a II.
fluorídrico.
c) Apenas a III.
I. É um ácido forte, pois ataca até vidro.
d) Apenas I e II.
II. Apresenta, quando em solução aquosa, no equilíbrio,
concentração de íons fluoreto muito inferior à de HF. e) I, II e III.
8. UERN – Considere a concentração de uma solução de 10. UNIFESP – Indicadores ácido-base são ácidos orgâni-
QUÍMICA 1B
ácido acético (CH3COOH) igual a 0,6 mol/L e seu grau cos fracos ou bases orgânicas fracas, cujas dissocia-
de ionização igual a 3% em temperatura ambiente. É ções em água geram íons que conferem à solução cores
correto afirmar: diferentes da conferida pela molécula não dissociada.
a) A [H1] é igual a 0,18. Considere os equilíbrios de dissociação de dois indica-
b) A [H1] é proveniente de duas etapas. dores representados genericamente por HInd e IndOH.
c) O valor da [CH3COO–] é três vezes maior que a [H1]. Indicador 1
d) A constante de ionização é de, aproximadamente,
5,5 ? 10–4. HInd(aq) H+(aq) 1 Ind(–aq)
Amarelo Azul
O
BO O
SC
M IV
Ácido acetilsalicílico Salicilato de metila
O S
a) Escreva a reação química de esterificação em meio
D LU
ácido do ácido 2-hidroxibenzoico com metanol. Qual
dos dois fármacos citados anteriormente foi produ-
O C
zido nessa síntese?
N X
Lâmpada
QUÍMICA 1B
Bateria
Eletrodos
Solução aquosa
13. UFPR
Molécula-chave da vida é “vista” por radiotelescópio
Constante ácida
Soluções Por meio de observações feitas pelo Alma, o maior ra-
a 25 ºC (Ka) diotelescópio do mundo, dois grupos internacionais de
cientistas detectaram mais uma vez, no espaço, molécu-
1 HCO2 1,1 ? 10–2
las pré-bióticas – um dos ingredientes necessários para a
O
existência de vida. Dessa vez, os astrônomos observaram
2
BO O
CH3COOH 1,8 ? 10–5
SC
a presença do composto isocianato de metila em imensas
M IV
nuvens de poeira. O isocianato de metila tem estrutura
3 C6H5OH 1,3 ? 10–10
O S
semelhante à unidade fundamental das proteínas. O iso-
D LU
O circuito elétrico desse sistema se fecha quando os
cianato de metila pode ser considerado derivado do ácido
isociânico, de fórmula HNCO.
O C
eletrodos são imersos numa solução contendo íons Disponível em: ,http://ciencia.estadao.com.br>.
N X
livres, um material condutor. A lâmpada brilha com in- Acesso em: fev. 2018. Adaptado.
SI O E
a) Qual solução foi testada quando a lâmpada cos e possuem o mesmo valor de constante ácida
E U
com água até se obter uma solução com concentração isociânico. Monte um esquema indicando as con-
de íons H+ igual a 10–4 mol ? L–1 a 25 °C, determine o centrações das espécies na situação imediata, após
M
valor da concentração, em mol ? L –1, do ânion e do dissolução do ácido e na situação de equilíbrio áci-
ácido nessa solução. Apresente os cálculos efetuados. do-base conjugada.
d) Calcule a concentração de íons H3O1 na condição
de equilíbrio estabelecido do item anterior. Mostre
os cálculos.
Dados: 3,2 5 1,8
QUÍMICA 1B
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
b) A solução aquosa de ácido hipocloroso (HCO(aq)) b) Considerando R 5 0,082 atm ? L ? mol–1 ? K–1, cal-
QUÍMICA 1B
apresenta caráter ácido menos acentuado do que cule o volume de gás nitrogênio produzido quando
a solução aquosa de ácido hipobromoso (HBrO(aq)). 10 mols de CNO– são eliminados de um efluente, a
c) A solução aquosa de ácido carbônico (H2CO3(aq)) apre- 1 atm e a uma temperatura de 300 K.
senta caráter ácido mais acentuado do que a solução
aquosa de ácido nitroso (HNO2(aq)).
d) O ácido carbônico (H2CO3(aq)), entre as soluções lista-
das, apresenta maior grau de ionização e, portanto,
maior valor de pH.
e) Dentre as soluções listadas, a solução aquosa de
ácido bromídrico (HBr(aq)) é a que tem menor grau
de ionização e é a melhor condutora de eletricidade.
O
1 6 CNO(–aq) 1 7 C –(aq)
BO O
SC
M IV
Os íons fulminato (CNO–) produzidos na reação podem
O S
ser eliminados do efluente por adição de íons hipoclo-
rito, conforme a equação a seguir:
D LU
2 CNO(–aq) + 3 CO(–aq) + H2O() →
O C
N X
limpeza: aquosa
equilíbrio
NH3(g) 1 H2O(,) NH+4(aq) 1 OH(–aq)
M
C6H5OH 1 H2O
Esse meio reacional fica de cor rosa ao adicionarem-se Fenol 1,3 ? 10–10
gotas de solução alcoólica de fenolftaleína. Para voltar C 6H 5O – 1 H 3O 1
a ficar incolor, é adequado adicionar
C 5H 5N 1 H 2O
a) uma solução de ácido clorídrico. Piridina 1,7 ? 10–9
C5H5NH1 1 OH–
b) água.
c) gás amônia. CH3NH2 1 H2O
Metilamina 4,4 ? 10–4
d) uma solução de bicarbonato de amônio. CH3NH+3 1 OH–
e) uma solução de cloreto de sódio.
Hidrogenofosfato HPO2–
4 1 H 2O
2,8 ? 10–2
19. Enem C7-H24 de potássio H2PO4– 1 OH–
Após seu desgaste completo, os pneus podem ser
queimados para a geração de energia. Entre os gases Hidrogenossulfato HSO4– 1 H2O
3,1 ? 10–2
de potássio
4 1 H 3O
SO2–
gerados na combustão completa da borracha vulcani- 1
QUÍMICA 1B
3( aq)
d) hidrogenofosfato de potássio.
e) hidrogenosulfato de potássio. III. CaCO3(s) Ca(2aq ) 1 CO3(aq) K2 5 6,0 ? 10–9
+ 2–
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
53 EQUILÍBRIO IÔNICO
QUÍMICA 1B
DA ÁGUA – PH E POH
BYRDYAK/123RF.COM
• Equilíbrio iônico da água
• Classificação ácido-base
de soluções aquosas
• Potencial hidrogeniôni-
co – pH
• Potencial hidroxiliônico
O
– pOH
BO O
SC
• Escalas de pH e pOH
M IV
O S
HABILIDADES
• Trabalhar com equilíbrio D LU
O C
iônico da água.
N X
• Interpretar o valor do
SI O E
• Classificar as soluções
ST ER
pH e pOH.
M
• Calcular o pH aproximado
de uma solução por meio Fonte de água limpa.
de testes com indicadores
ácido-base. A água está presente no nosso cotidiano, desde o momento que acordamos até
• Resolver problemas a hora de dormir. Utilizamos a água para higiene pessoal, no preparo dos alimen-
numéricos envolvendo tos, na medicina, farmacologia, nos processos de fotossíntese etc. A água é um
logaritmo e os conceitos bem tão precioso que, nos últimos anos, presenciamos uma série de problemas
de pH e/ou pOH. envolvendo períodos de estiagem em todo o Brasil. Neste módulo, você estudará
como o equilíbrio presente na água pode ser útil para o entendimento de diversos
processos que nos cercam.
H2O H1 1 OH–
QUÍMICA 1B
H
0 °C 0,12 ? 10–14
[2] O
10 °C 0,30 ? 10–14
[1] A ionização dissocia
H 25 °C 1,00 ? 10–14
as moléculas de água
para formar um íon hidroxila 30 °C 1,50 ? 10–14
[OH–] (alcalino) e um íon
hidrogênio [H+] (ácido). 100 °C 51 ? 10–14
O
• Soluções neutras
BO O
Ki =
[H O]
SC
M IV
2
[H1] 5 [OH–] 5 1 ? 10–7 mol/L
O S
Contudo, sabe-se que, em uma solução, a con-
centração da água é constante. Em 1 L (1 000 mL)D LU Kw = [H+ ] · [OH− ]
O C
de água, por exemplo, temos uma massa de 1 000 g
N X
x –––––– 1 000 g
E U
x 2 = 1 ⋅ 10−14
D E
Como a ionização da água é muito baixa, sua con- [OH–] 5 1 ? 10–7 mol/L
EM IA
Constante
• Soluções básicas
Ki ⋅ [H2O] = [H
+
] ⋅ [OH ]–
[OH–] . 1 ? 10–7 mol/L
O produto dessas
duas constantes se
constitui em uma
nova constante
denominada produto EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
iônico da água,
representado por 1. Um estudante de laboratório aqueceu um béquer
Kw (w em inglês:
water).
contendo água destilada até uma temperatura maior
que 25 °C. Ele sabe que, para a temperatura observa-
Kw 5 [H1] ? [OH–] da, o valor de Kw é 1,6 ? 10–13. Qual é a concentração
de íons [H1] e de íons [OH–] nessa solução?
O produto iônico da água, Kw, tem um valor de Resolução
1 ? 10–14 a uma temperatura de 25 °C. Assim, como
Kw 5 [H1] ? [OH–]
discutido em todas as oportunidades anteriores que
envolviam a constante de equilíbrio, o valor de Kw, por 16 ? 10–14 5 x ? x
se tratar de uma constante de equilíbrio, aumenta com
x2 5 16 ? 10–14
o aumento da temperatura, ou seja, a concentração de
íons H1 e OH– aumenta com o aumento da temperatu- x2 = 16 ⋅ 10−14
ra, conforme mostrado a seguir.
O
VII. Vinagre 1 ? 10–3 Soluções ácidas
BO O
SC
Sabe-se que, nas soluções ácidas, a [H1] . [OH–].
M IV
a) I, II e III são ácidas. Por exemplo: determine o valor do pH e pOH,
O S
a 25 oC, de uma solução em que [H1] 5 2 ? 10–3 mol/L
b) I, IV e VII são ácidas.
c) I, V e VII são básicas. D LU (dados: log 2 5 0,3 e log 5 5 0,7).
O C
d) II, III e VI são ácidas. Kw 5 1 ? 10–14
N X
Resolução
1 ? 10–14 5 2 ? 10–3 ? [OH–]
[OH–] 5 5 ? 10–12 mol/L
EN S
Urina: ácido
pOH 5 –log [OH–]
SI AT
nova escala para as medidas de acidez e basicidade das Se [H1] 5 1 ? 10–9 mol/L, a [OH–] vai ser de
soluções, utilizando o logaritmo segundo as definições: 1 ? 10–5 mol/L
pH 5 –log [H1] 5 –log (1 ? 10–9) 5 9
pH 5 – log [H1] pOH 5 – log [OH–] pOH 5 –log [OH–] 5 –log (1 ? 10–5) 5 5
Nesse exemplo, o valor de pH é 9, e o valor de
A letra p, minúscula, indica –log ou colog. Dessa pOH é 5.
forma:
• pH é o potencial hidrogeniônico da solução; Em função das discussões feitas anteriormente,
• pOH é o potencial hidroxiliônico da solução. conclui-se que:
Observação
Como a escala de pH é logarítmica, cada unidade
QUÍMICA 1B
14 14
“x” de pH que aumenta faz a solução sofrer diluição
Solução básica Solução ácida de 10x.
Resolução
Ao analisar com atenção o esquema apresentado e
Ao misturar as soluções, temos uma reação de
os exemplos de soluções a 25 °C, notamos que:
neutralização:
pH 1 pOH 5 14 HNO3 1 NaOH → NaNO3 1 H2O
Primeiramente, vamos determinar a quantidade de
matéria, em mol, do HNO3 e NaOH na solução inicial.
Determinação do pH e pOH em problemas
O
BO O
envolvendo misturas e diluição de soluções Para o HNO3:
SC
M IV
Em muitas situações, precisaremos determinar o
1 L –––––– 0,1 mol
O S
valor do pH e o pOH da solução final após uma diluição
ou uma mistura de soluções. D LU 0,2 L –––––– x
O C
• Diluição de uma solução x 5 0,02 mol de HNO3
N X
SI O E
adicionada a um litro dessa solução, para produzir outra 1 L –––––– 0,2 mol
E U
solução de pH 5 4.
0,2 L –––––– y
D E
A LD
V51L
0,02 mol
[NaOH] = 0,4 L
= 0,05 mol / L
EXERCÍCIO RESOLVIDO
QUÍMICA 1B
3. Calcule o pOH de uma solução 0,001 mol/L do ácido HA, pH 5 –log [H1]
sabendo que este se encontra 20% ionizado.
pH 5 –log 2 ? 10–4
Dado: log 2 5 0,3
Resolução pH 5 –(log 2 1 log 10–4)
[H1] 5 M ? α
pH 1 pOH 5 14
[H1] 5 0,001 ? 0,2
3,7 1 pOH 5 14
[H1] 5 2 ? 10-4 mol/L
pOH 5 10,3
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1B
EQUILÍBRIO IÔNICO
DA ÁGUA
O
BO O
SC
Kw 5 [H+] ? [OH–] pH = –log [H+] pOH = –log [OH–]
M IV
O S
D LU
O C
14 14 14 14
N X
SI O E
Kw 5 1 ? 10 –14
a 25°C
Solução Solução
básica básica Solução Solução
ácida ácida
EN S
pH pH7 Solução
7 Solução
neutra neutra
pOH pOH
7 Solução
7 Solução
neutra neutra
E U
Soluções neutras
D E
Solução Solução
ácida ácida Solução Solução
básica básica
[H+] = [OH–]
A LD
0 0 0 0
EM IA
ST ER
Soluções básicas
SI AT
[H+] , [OH–]
M
Soluções ácidas
[H+] . [OH–]
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1B
1. UFVJM-MG – Em química, uma das definições de aci- e) volatilização do ácido sulfúrico após contato com o
dez de um líquido é referente à concentração de íons novo efluente introduzido no rio.
de hidrogênio nesse líquido, em moles por litro. Essa A presença de ácido sulfúrico na água do rio provoca redução de pH,
concentração é descrita como [H1]. Quanto maior a tornando o meio aquático inapropriado para a sobrevivência das espé-
cies. A adição do hidróxido de sódio (NaOH) e do carbonato de sódio
concentração de íons de hidrogênio, mais ácida será (Na2CO3) no leito do rio promove uma neutralização do ácido sulfúrico
a solução. (H2SO4), causando uma redução de acidez, inicialmente existente nas
Essa acidez é expressa pelo pH, que é definido águas do rio. A partir daí, a vida aquática volta a ser viável.
como: pH 5 –log [H1]. 2 NaOH 1 H2SO4 → 2 H2O 1 Na2SO4
Na2CO3 1 H2SO4 → H2O 1 CO2 1 Na2SO4
Com base no exposto, assinale a alternativa que con-
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da química para, em
tém a informação correta acerca do pH.
situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções cien-
a) O pH é sempre um valor negativo. tífico-tecnológicas.
b) Uma menor acidez na solução implica maior pH. Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar
materiais, substâncias ou transformações químicas.
c) Se pH 5 0, então não há concentração de íons na
solução. 4. IFSul-RS – O potencial hidrogeniônico, mais conhecido
d) O logaritmo do pH mede a concentração de íons como pH, consiste num índice que indica a acidez, neu-
hidrogênio. tralidade ou alcalinidade de um meio qualquer. Os valores
de pH variam de 0 a 14. As hortênsias são flores que se
O pH, potencial hidrogeniônico, é um índice que indica acidez, neutra-
colorem obedecendo ao pH do solo. É como se o pH fosse
lidade ou alcalinidade de um meio qualquer. Quanto maior o valor do
pH de uma substância, menor a concentração de íons H1 e maior a o estilista desse tipo de flor. Em solos onde a acidez é
concentração de íons OH–. elevada, as hortênsias adquirem a coloração azul, agora,
O
BO O
nos solos alcalinos, elas ficam rosa.
SC
M IV
Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/
2. UEG-GO (adaptado) – Uma solução de hidróxido de quimica/o-ph-solo-coloracao-das-plantas.htm>.
O S
potássio foi preparada pela dissolução de 0,056 g de Acesso em: fev. 2019.
tura homogênea. D LU
KOH em água destilada, obtendo-se 100 mL dessa mis-
Considerando as informações anteriores, em um solo
com concentração de íons OH– de 10–12 mol ? L–1, o pH
O C
Dado: M(KOH) 5 56 g ? mol –1
desse solo e a cor das hortênsias nele plantadas serão
N X
SI O E
De acordo com as informações apresentadas, calcule a) 2, 0 e cor rosa. c) 12,0 e cor rosa.
o valor do pH. b) 2,0 e cor azul. d) 12,0 e cor azul.
EN S
m 0,056 pH 1 pOH 5 14
M 5 MM ⋅ V 5 56 ⋅ 0,1 5 0,01 mol ? L–1
E U
pH 5 2
pOH 5 2 Como o pH é ácido, a cor da hortênsia será azul.
EM IA
ST ER
QUÍMICA 1B
sua resposta.
a) A água com maior acidez, ou seja, que Relação de acidez entre elas:
apresenta o menor pH, é a água 1.
10 –4,1
Água mais ácida: 5 10–4,1 + 7,2 5 103,1 [ 1 000 vezes mais ácida.
10 –7,2
pH 5 4,1
b) Na água 4, pois é a solução de maior compo-
[H1] 5 10–4,1 sição aniônica.
Água menos ácida:
pH 5 7,2
[H1] 5 10–7,2
O
BO O
a) 13,6 c) 9,8 e) 4,3
SC
M IV
b) 11,4 d) 7,5
O S
HC< 1 NaOH → NaC< 1 H2O
D LU
Quantidade em mol de cada reagente (dado que 100 mL 5 0,1 L e 400 mL 5 0,4 L)
HC< 5 1 mol/L ? 0.1 L 5 0,1 mol
O C
NaOH 5 0,75 mol/L ? 0,4 L 5 0,3 mol
N X
Como a proporção estequiométrica da reação é de 1:1, o reagente limitante é o HC<. Com o excesso de
SI O E
NaOH (0,2 mol) e o volume final da solução (0,5 L), calcula-se a concentração molar da base:
0,2 mol
[NaOH] 5 5 0,4 mol/L 5 4 ? 10–1 mol/L pOH 5 – (0,60 – 1)
EN S
0,5 L
pOH 5 10,4
E U
pH 1 pOH 5 14
pOH 5 –log (4 ? 10–1)
A LD
pH 5 14 – 0,4
pOH 5 – (log 5 1 log 10 ) –1
pH 5 13,6
EM IA
ST ER
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
SI AT
Elementos pH do solo
presentes
nos 4 5 6 7 8 9 10 11
nutrientes
Formação de fosfatos de Formação de fosfatos de cálcio,
Fósforo ferro e alumínio, pouco pouco solúveis em água
solúveis em água
Formação de carbonatos,
Magnésio
pouco solúveis em água
Redução dos íons
Nitrogênio
nitrato a íons amônio
Formação de hidróxidos pouco solúveis
Zinco
em água
Para que o solo possa fornecer todos os elementos citados na tabela, o seu pH deve
estar entre
metila
3. Tornassol 5,0 – 8,0 vermelho – azul
O
ácido 0,1 mol/L, usando somente um desses indicado-
BO O
res, deve-se escolher o indicador
SC
M IV
Considerando que Kw 5 1,0 ? 10–14 a 25 °C, responda
ao que se pede. a) 1 c) 3 e) 5
O S
b) 2 d) 4
sua resposta. D LU
a) Qual das duas águas minerais é alcalina? Justifique
10. FASM-SP – O azul de bromotimol é um indicador de pH
O C
b) Qual a variação na concentração de íons de uma que possui uma variação de cor específica de acordo
N X
água mineral para outra? Justifi que sua resposta com a concentração de íons H1 da solução analisada.
SI O E
com cálculos.
O intervalo de pH em que ocorre a mudança de cor
desse indicador é 6,0 – 7,6.
EN S
E U
D E
A LD
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
EM IA
QUÍMICA 1B
valores típicos de pH e concentração de íons H1 e OH–
em alguns líquidos.
[H1] [OH–]
Líquido pH
(mol/L) (mol/L)
Água da chuva 5,7
O
uma solução aquosa com concentração de 0,2 mol/L
BO O
b) Entre os líquidos apresentados, o mais ácido é a água
SC
desse ácido e que possua ionização de 1% de suas da chuva, e o mais alcalino é o leite.
M IV
moléculas em meio aquoso. Com base nas informações c) O café tem pH 5, sendo menos ácido do que o san-
O S
apresentadas, determine gue humano.
estrutura química.
A LD
a) 2 c) 6 e) 10
SI AT
b) 4 d) 8
M
a) Leite e lágrima
b) Lágrima
c) Água do mar e leite
d) Café e Coca-Cola
e) Coca-Cola e leite
Iluminação
O
BO O
COVs 1 Nox 1 O2 1 luz solar →
SC
M IV
O equilíbrio que envolve o gás carbônico em água está
descrito a seguir: → mistura de O3, HNO3, compostos orgânicos
O S
D LU
CO2(g) 1 H2O(<) HCO3– ( aq) 1 H(+aq) CO2–
3 ( aq) 1 2 H( aq)
+
Como se observa, um dos produtos da reação do Smog
Fotoquímico é o HNO3, que pode contribuir para a for-
O C
mação de chuva ácida. O uso de catalisadores metálicos
N X
a) Nos períodos noturnos, quando as lâmpadas são colocados no sistema de exaustão de veículos movidos
SI O E
desligadas, se o borbulhamento de gás carbônico é a gasolina, antes do tubo de escape, contribui para
mantido, o que ocorre com o pH do aquário? Explique a redução da emissão de Nox. Com base no texto e
sua resposta. levando em conta que o HNO3 é o produto formado,
EN S
carbônico, caso a temperatura se eleve em alguns I. Se uma amostra de 100,00 mL de chuva ácida possui
°C, ocorrerá variação do pH? Se ocorrer, qual será
D E
tos e rochas.
IV. A precipitação de chuvas ácidas em solos contendo
M
QUÍMICA 1B
18. Enem C7-H24 A indústria que descarta um efluente com caracterís-
Um pesquisador percebe que o rótulo de um dos vidros ticas básicas é a
em que guarda um concentrado de enzimas digestivas a) primeira.
está ilegível. Ele não sabe qual enzima o vidro contém, b) segunda.
mas desconfia de que seja uma protease gástrica, que
c) terceira.
age no estômago digerindo proteínas. Sabendo que a
digestão no estômago é ácida e no intestino é básica, d) quarta.
ele monta cinco tubos de ensaio com alimentos dife- e) quinta.
rentes, adiciona o concentrado de enzimas em soluções
com pH determinado e aguarda para ver se a enzima 20. UEMG C7-H24
age em algum deles. O tubo de ensaio em que a enzima O potencial hidrogeniônico (pH) é uma medida de aci-
deve agir para indicar que a hipótese do pesquisador dez presente nos mais diversos sistemas químicos,
está correta é aquele que contém sejam eles orgânicos ou não. A figura a seguir mostra
a) cubo de batata em solução com pH 5 9. alguns valores de pH encontrados em quatro partes do
b) pedaço de carne em solução com pH 5 5. corpo humano, a 25 °C.
c) clara de ovo cozida em solução com pH 5 9.
d) porção de macarrão em solução com pH 5 5.
e) bolinha de manteiga em solução com pH 5 9.
Boca
19. Enem C7-H24 pH 5 6,7
O
BO O
Cinco indústrias de ramos diferentes foram instaladas
SC
M IV
ao longo do curso de um rio. O descarte dos efluen-
tes dessas indústrias acarreta impacto na qualidade
O S
de suas águas. O pH foi determinado em diferentes
sentados no quadro.
D LU
pontos desse rio, a 25 ºC, e os resultados são apre- Estômago
pH 5 2,0
O C
N X
Intestino
Pâncreas
SI O E
5,5
indústria Com base nos sistemas dados (boca, estômago, pân-
D E
54
QUÍMICA 1B
HIDRÓLISE SALINA
ANTONIO_DIAZ/STOCKPHOTO
• Hidrólise salina
• Constante de hidrólise
HABILIDADES
• Compreender como e por
que um determinado íon
sofre hidrólise.
O
BO O
SC
• Reconhecer quais são os
M IV
sais que não hidrolisam.
O S
• Equacionar os processos
de hidrólise. D LU
O C
• Prever se uma solução
N X
ou neutra.
• Calcular as concentrações
EN S
água e faz com que íons hidroxila sejam produzidos. A reação desses sais que, em
água, modificam a concentração de H1 e OH– e alteram o pH do meio, é chamada
SI AT
de hidrólise salina.
M
HIDRÓLISE SALINA
Por definição, hidrólise salina é a reação entre um sal e a água, produzindo
um ácido e uma base correspondentes, ou seja, é o inverso de uma reação de
neutralização.
• NH4C em água dissocia-se, liberando NH+4 e C–; • H2O encontra-se na forma molecular.
Nesse caso, o meio pode fi car ácido, básico ou
QUÍMICA 1B
• H2O encontra-se na forma molecular;
neutro.
• NH4OH é uma base fraca, prevalecendo na forma • O meio será ácido se a ionização do ácido for
não dissociada; maior que a da base (Ka . Kb).
• HC é um ácido forte, prevalecendo na forma io- • O meio será básico se a ionização do ácido for
nizada (H1 e C–). menor que a da base (Ka , Kb).
Com base em tais informações, conseguimos mon- • O meio será neutro se a ionização do ácido apresen-
tar a seguinte equação iônica: tar a mesma intensidade que a da base (Ka 5 Kb).
O
ácida (pH , 7).
BO O
nizada. (H1 e C–).
SC
M IV
• Hidrólise de um sal formado por uma base Com base nessas informações, montamos a se-
O S
forte e um ácido fraco (NaC<O) guinte equação iônica:
D LU
NaCO(s) 1 H2O() NaOH(aq) 1 HCO(aq) Na(+aq) 1 C−(aq) 1 H2O() Na(+aq) 1 OH(−aq) 1 H(+aq) 1
O C
N X
1 C−(aq)
SI O E
Kw
Kh =
Ka
Constante de hidrólise (Kh)
Como vimos anteriormente, toda hidrólise salina é Em que:
O
BO O
estabelecida por meio de um equilíbrio químico. Para Kh: constante de hidrólise
SC
M IV
esse equilíbrio, existem dois conceitos fundamentais: o Kw: produto iônico da água (a 25 °C, Kw 5 1 · 10–14)
O S
grau de hidrólise (αh) e a constante de hidrólise (Kh). Ka: constante de ionização do ácido
D LU
O grau de hidrólise indica a porcentagem do íon
que sofreu hidrólise e é definida da seguinte maneira:
• Hidrólise de um sal formado por um ácido
O C
forte e uma base fraca (NH4C<)
N X
ximo de 0.
Para o entendimento e a compreensão da constante [NH4OH] ⋅ [H+ ]
EM IA
Kh =
de hidrólise (Kh), leia as seguintes considerações. [NH+4 ]
ST ER
NaCN(s) 1 H2O() NaOH(aq) 1 HCN(aq) Quando o sal advém da reação de um ácido fraco e
de uma base fraca, o meio pode se tornar levemente
Montando a equação iônica: ácido ou levemente básico, dependendo do valor de
Ka e Kb (constante de ionização do ácido e base, res-
Na(+aq) 1 CN(−aq) 1 H2O() Na(+aq) 1 OH(−aq) 1 HCN(aq) pectivamente).
QUÍMICA 1B
[NH+4 ] ⋅ [CN− ]
Ka > Kb → meio levemente básico
Escrevendo a equação de Kh em função de Kw, Ka
Kb > Ka → meio levemente ácido
e Kb temos:
Para a produção da equação iônica, devemos ob- Kw
Kh =
servar as seguintes condições. K fraco
• O sal NH 4CN encontra-se dissociado em NH+4
e CN–; Kw
• A água encontra-se predominantemente na forma Kh =
Ka · Kb
não ionizada, e sua concentração é praticamente
constante; • Hidrólise de um sal formado por um ácido
• Tanto o NH4OH quanto o HCN, sendo eletrólitos forte e uma base forte (NaC<)
fracos, encontram-se na forma não ionizada. Quando o sal é formado por um ácido forte e uma
Sendo assim: base forte, como o NaC, não acontece hidrólise, ou
seja, não há um valor para Kh. Nessa situação, o pH
NH(+aq) 1 CN(−aq) 1 H O NH OH 1 HCN sempre será 7 (a 25 °C).
2 () 4 (aq) (aq)
O
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
BO O
SC
M IV
2. UFTM-MG – Em soluções aquosas de acetato de sódio, 3. Uma solução aquosa de 0,4 mol/L de NH4C foi prepara-
o íon acetato sofre hidrólise: da a 25 °C. Sabe-se que a constante de hidrólise (Kh) para
O S
CH3COO(–aq) 1 H2O() CH3COOH(aq) 1 OH(–aq) esse sal nessa temperatura vale 1 ? 10–9. Com relação a
D LU
O hidróxido de magnésio é pouco solúvel em água:
essa solução, responda ao que se pede.
O C
Dado: log 2 5 0,3
Mg(OH)2(s) Mg(2aq+ ) 1 2 OH(–aq)
N X
temperatura.
II. Quando são adicionadas gotas de ácido clorídrico na
E U
Kh =
ção de hidrólise é deslocado para o lado da formação [NH+4 ]
ST ER
do ácido acético.
Está correto o que se afirma em
b) Kh =
[NH4OH] ⋅ [H+ ]
SI AT
x⋅x
1 ? 10–95
c) I e III, apenas. 0,4
Resolução
x2 5 4 ? 10–10
I. Correto. Solução aquosa de acetato de sódio tem pH x 2 = 4 ⋅ 10−10
acima de 7,0, pois o meio fica básico.
x 5 2 ?10–5 mol/L
II. Incorreto. Quando são adicionadas gotas de ácido
clorídrico na solução de acetato de sódio, o equilíbrio [H1] 5 2 · 10–5 mol/L
da equação de hidrólise é deslocado para a direita em
razão do consumo dos ânions OH–.
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1B
HIDRÓLISE SALINA
[OH ] ⋅ [HCN]
−
[NH4OH] ⋅ [H+ ] H2O(<) OH(−aq) 1 H(+aq)
O
Kh = Kh =
BO O
[CN ]
[NH+4 ]
−
SC
Não há hidrólise.
M IV
O S
D LU
O C
N X
pH 5 7
pH . 7 pH , 7
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
Kh =
[NH OH] ⋅ [HCN]
4
[NH ] ⋅ [CN ]
+
4
−
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1B
1. Unicamp-SP – A calda bordalesa é uma das formulações
O
mais antigas e mais eficazes que se conhece. Ela foi desco-
berta na França, no final do século XIX, quase por acaso,
por um agricultor que aplicava água de cal nos cachos de
uva para evitar que fossem roubados. A cal promovia uma N N
mudança na aparência e no sabor das uvas. O agricultor Mg
logo percebeu que as plantas assim tratadas estavam livres N N
de antracnose. Estudando-se o caso, descobriu-se que o
efeito estava associado ao fato de a água de cal ter sido
preparada em tachos de cobre. Atualmente, para preparar O O
a calda bordalesa, coloca-se o sulfato de cobre em um
O
pano de algodão que é mergulhado em um vasilhame 2 O O
plástico com água morna. Paralelamente, coloca-se cal
em um balde e adiciona-se água aos poucos. Após qua- Clorofila a
tro horas, adiciona-se aos poucos, e mexendo sempre, a
solução de sulfato de cobre à água de cal. O
Gervásio Paulus, André Muller e Luiz Barcellos. Agroecologia apli-
cada: práticas e métodos para uma agricultura de base ecológica.
Porto Alegre: EMATER-RS, 2000. p. 86. Adaptado. NH N
Na formulação da calda bordalesa fornecida pela EMATER,
recomenda-se um teste para verificar se a calda ficou
O
N NH
BO O
ácida: coloca-se uma faca de aço carbono na solução
SC
M IV
por três minutos. Se a lâmina da faca adquirir uma colo-
ração marrom ao ser retirada da calda, deve-se adicionar
O S
O O
mais cal à mistura. Se não ficar marrom, a calda está
pronta para o uso. D LU 2 O O
O
O C
De acordo com esse teste, conclui-se que a cal deve
Feofitina a
N X
promover
SI O E
4
b) Por que não tampar a panela produz o mesmo efeito
E U
Meio ácido sequentemente, não ocorre reação com a clorofila. Dessa forma, a
Meio básico
2. UFPR – É comum as pessoas observarem que, ao co-
zinhar brócolis em água e com a panela tampada, o
vegetal perde a cor verde e adquire uma cor amarelada.
Isso ocorre porque compostos voláteis ácidos presen-
tes no vegetal se desprendem pela ação da temperatura
de cozimento e reagem com a clorofila, pigmento ver-
de, produzindo feofitina, que é um pigmento amarelo.
Para manter a cor verde dos brócolis, recomenda-se
não tampar a panela ou adicionar bicarbonato de sódio
(NaHCO3).
Alguns profissionais burlam a fiscalização quando adi- 3 · 120 g de ácido –––––– 10 g de base
cionam quantidades controladas de solução aquosa de 300 g de ácido –––––– x
hidróxido de sódio a tambores de leite de validade ven- X 5 89,16 g de base
cida. Assim que o teor de acidez, em termos de ácido
lático, encontra-se na faixa permitida pela legislação, o 3 HMnO4 3 H2O
leite adulterado passa a ser comercializado. A reação 3 · 120 g –––––– 3 mol
entre o hidróxido de sódio e o ácido lático pode ser 300 g –––––– y
representada pela equação química: y 5 2,5 mol
CH3CH(OH)COOH(aq) 1 NaOH(aq) c) Incorreta. O sal resultante Fe(MnO4)3 é um sal ácido, pois é resultado
da reação entre um ácido forte e uma base fraca.
CH3CH(OH)COONa(aq) 1 H2O(<) d) Correta. A reação fica corretamente balanceada com os coeficientes:
3:1:1:3.
A consequência dessa adulteração é o(a)
e) Incorreta. De acordo com o texto, o hidróxido de ferro III age em
a) aumento do pH do leite. conjunto com outras substâncias para o tratamento de anemias.
b) diluição significativa do leite.
5. IFSC – O tratamento da água de uma piscina ocor-
c) precipitação do lactato de sódio.
re em várias etapas que envolvem processos físicos
d) diminuição da concentração de sais. e químicos. As substâncias relacionadas na tabela a
e) aumento da concentração dos íons H1. seguir são utilizadas para ajuste de pH, alcalinidade e
A consequência dessa adulteração é o aumento do pH do leite em razão desinfecção da água.
da adição de uma base (NaOH).
CH3CH(OH)COOH(aq) 1 NaOH(aq) → CH3CH (OH) COONa(s) 1 H2O(<)
Substância pH em solução
O
BO O
Formação de sal ( acetato de sódio)
Adição de
SC
HC 1
M IV
hidróxido de sódio
O S
CH3CH(OH) COO(–aq) 1 Na(+aq) 1 H 2 O (<) → Na(+aq) 1 OH(–aq) 1
1 CH3CH(OH) COOH( aq)
D LU Meio básico Ca(CO)2
O3
8
7
O C
Ácido fraco
N X
4. PUC-PR
04) O NaHCO3, por apresentar um caráter básico, é
O ácido permangânico é um composto instável, de cor responsável pelo controle da alcalinidade da água.
EM IA
aquosas. Já o hidróxido de ferro III é uma base insolúvel em traliza as substâncias alcalinas presentes.
água que, em conjunto com outras substâncias, pode servir,
16) O hipoclorito de cálcio é responsável pelo forneci-
SI AT
por exemplo, em medicina para ajudar a tratar anemias. mento de cloro para desinfecção e, por apresentar
Disponível em: <http://www.quimica.seed.pr.gov.br>. um caráter ácido, reduz o pH da água.
M
Acesso em: abr. 2109. 32) A substância simples mostrada na tabela é um po-
No que diz respeito aos ácidos e bases, assinale a al- deroso agente desinfectante utilizado não só em
piscinas, mas também em purificadores de água.
ternativa correta.
44 (04108132)
Dados: massas atômicas em (g/mol): H 5 1; O 5 16;
Mn 5 55; Fe 5 56
01. Incorreta. O HC< é um ácido e tem a função de diminuir o pH da água.
a) O Nox do manganês no sal possui valor igual a 6.
b) Quando utilizados 300 g do ácido, são consumidos 02. Incorreta. Entre as substâncias apresentadas na tabela, duas são
95 g da base e 5,54 mols de água, respectivamente.
c) O sal resultante dessa reação possui caráter neutro alcalinas (pH > 7), uma é ácida (pH , 7) e uma é neutra (pH 5 7).
em solução, visto que provém de um ácido forte e
uma base forte.
Substância pH em solução Caráter
d) A proporção da quantidade de mol da reação balan-
ceada para o ácido, base, sal e água é, respectiva- HC< 1 ácido
mente, 3:1:1:3. NaHCO3 10 básico
e) O hidróxido de ferro III atua de maneira efetiva no Ca(C<O)2 8 básico
tratamento da anemia, não necessitando de outras
O3 7 neutro
substâncias para o referido tratamento.
+1 +7 –8
a) Incorreta. HMnO4
b) Incorreta.
04. Correta. O NaHCO3, por apresentar um caráter básico, é responsável 6. FCM-MG – Medicamentos homeopáticos baseiam-
QUÍMICA 1B
-se no princípio Hipocrático similia similibus curantur,
pelo controle da alcalinidade da água. ou seja, semelhante cura semelhante, ao passo que,
na medicina tradicional, a cura é baseada no princípio
Na+ 1 HCO3– 1 H2O H2O 1 CO2 1 Na+ 1 OH– Hipocrático contraria contrariis, com medicamentos
contrários.
HCO3– CO2 1 OH
– Com base nessas informações, indique o medicamento
Meio básico
que não é utilizado segundo o princípio homeopático
(semelhante à doença):
08. Correta. Quando adicionado à água da piscina, o HC neutraliza as
a) Bicarbonato de sódio (sal derivado de ácido fraco e
substâncias alcalinas (básicas) presentes. base forte), usado no tratamento de azia estomacal.
b) Coffea cruda (café), cujo princípio ativo cafeína é um
estimulante do sistema nervoso central, usado no
16. Incorreta. O hipoclorito de cálcio (Ca(CO) 2) é responsável por
tratamento de insônia.
desinfectar e aumentar o pH da água.
c) Silícea (mineral contendo SiO2, conhecido como ci-
mento), usado no tratamento de deficiência cons-
titucional.
Ca21 1 2 C<O– 1 2 H2O Ca21 1 2
OH
–
1 2 HC<O d) Carbo vegetalis (carvão vegetal com capacidade
Meio básico
O
homeopático, pois esse sal tem caráter básico e neutraliza a acidez
BO O
SC
estomacal, ou seja, tem-se básico x ácido (princípios contrários).
dores de água.
M IV
Na1 1 HCO3– 1 H2O H2O 1 CO2 1 Na1 1 OH–
O S
HCO3– CO2 1 OH–
D LU
Meio básico
O C
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
N X
SI O E
7. UFJF-MG – Um caminhão [...], com 17,6 metros cúbicos A higienização de ambientes e de alimentos é uma das
de ácido sulfúrico, colidiu com outro caminhão, [...], pro- maneiras de prevenção à saúde porque reduz a prolife-
vocando o vazamento de todo o ácido. O produto percor- ração de micro-organismos patogênicos. Um dos pro-
EN S
o que possibilitou aos técnicos a neutralização do produto. de sódio, NaC<(aq), obtida, industrialmente, por meio da
A LD
Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/noticen- reação entre o gás cloro, C<2(g), e o hidróxido de sódio,
tro/2008/05/30_vazamento.pdf>. Acesso em: 26 out. 2016. NaOH(aq), que, além do hipoclorito de sódio, produz,
EM IA
pelo acidente descrito anteriormente, indique qual uma solução com pH maior do que 7,0.
dos sais a seguir pode ser utilizado para neutralizar
SI AT
O
BO O
c) hidróxido de sódio.
SC
M IV
d) ácido sulfúrico.
O S
10. PUC-SP
Dados: D LU
O C
Constante de ionização (Ka) do H2CO3 5 4 ? 10–7
N X
SI O E
Os indicadores ácido-base são substâncias cuja cor se altera em uma faixa específica
E U
indicadores ácido-base.
A LD
Alaranjado de
Vermelho 3,1 – 4,4 Amarelo
M
metila
Azul de
Amarelo 6,0 – 7,6 Azul
bromotimol
Fenolftaleína Incolor 8,2 – 10,0 Rosa-carmim
Amarelo de
Amarelo 10,3 – 12,0 Vermelho
alizarina R
Com base na análise dessa tabela, um técnico executou um procedimento para dis-
tinguir algumas soluções.
Para diferenciar uma solução de HC< de concentração 1,0 mol · L–1 de uma solução
de HC< de concentração 0,01 mol · L–1, ele utilizou o indicador X. Para diferenciar uma
solução de bicarbonato de sódio (NaHCO3) de concentração 0,01 mol · L–1 de uma
solução de cloreto de amônio (NaHC<) de concentração 0,01 mol · L–1, ele utilizou o
indicador Y. Para diferenciar uma solução de amoníaco (NH3) de concentração
1,0 ? 10–3 mol ? L–1 de uma solução de hidróxido de sódio (NaOH) de concentração
0,1 mol · L–1, ele utilizou o indicador Z.
A alternativa que apresenta os indicadores X, Y e Z adequados para cada um dos
procedimentos propostos pelo técnico é
QUÍMICA 1B
butos que consideramos sinônimos de progresso, como
Violeta de Azul de Amarelo de facilidades de acesso aos bens de consumo, oportunidades
a) de trabalho, lazer, serviços, educação, saúde etc. Por outro
metila bromotimol alizarina R
lado, em algumas delas, devido à grandiosidade dessas
Violeta de Azul de
b) Fenolftaleína cidades e aos milhões de cidadãos que ali moram, existem
metila bromotimol muito mais problemas do que benefícios. Seus habitan-
Alaranjado de Azul de tes sabem como são complicados o trânsito, a segurança
c) Fenolftaleína pública, a poluição, os problemas ambientais, a habitação
metila bromotimol
etc. Sem dúvida, são desafios que exigem muito esforço
Alaranjado de Violeta de Amarelo de não só dos governantes, mas também de todas as pes-
d)
metila metila alizarina R soas que vivem nesses lugares. Essas cidades convivem
ao mesmo tempo com a ordem e o caos, com a pobreza e
a riqueza, com a beleza e a feiura. A tendência das coisas
11. UERJ – Hortênsias são flores cujas cores variam de
de se desordenarem espontaneamente é uma característica
acordo com o pH do solo, conforme indica a tabela.
fundamental da natureza. Para que ocorra a organização, é
necessária alguma ação que restabeleça a ordem. É o que
Faixa de pH do solo Coloração acontece nas grandes cidades: despoluir um rio, melho-
rar a condição de vida dos seus habitantes e diminuir a
Menor que 7 azul
violência, por exemplo, são tarefas que exigem muito tra-
Igual a 7 vermelha balho e não acontecem espontaneamente. Se não houver
Maior que 7 rosa qualquer ação nesse sentido, a tendência é que prevaleça
O
a desorganização. Em nosso cotidiano, percebemos que
BO O
SC
Considere os seguintes aditivos utilizados na planta- é mais fácil deixarmos as coisas desorganizadas do que
M IV
ção de hortênsias em um solo neutro: NaHCO3, CaO, em ordem. A ordem tem seu preço. Portanto, percebemos
O S
A<2(SO4)3 e KNO3. que há um embate constante na manutenção da vida e do
D LU
a) Indique a cor das flores produzidas quando se adicio-
universo contra a desordem. A luta contra a desorganização
é travada a cada momento por nós. Por exemplo, desde
O C
na KNO3 a esse solo e a fórmula química do aditivo o momento da nossa concepção, a partir da fecundação
N X
que deve ser acrescentado, em quantidade adequa- do óvulo pelo espermatozoide, nosso organismo vai se
SI O E
da, para produzir hortênsias azuis. desenvolvendo e ficando mais complexo. Partimos de uma
b) Entre os aditivos, nomeie o óxido e apresente a equa- única célula e chegamos à fase adulta com trilhões delas,
ção química completa e balanceada da sua reação especializadas para determinadas funções. Entretanto, com
EN S
com a água.
E U
DARIUZPA/ STOCKPHOTO
QUÍMICA 1B
O
BO O
Conhecedor dos conceitos de hidrólise salina, o aluno rística alcalina.
SC
M IV
fez as seguintes afirmações. b) Um fertilizante contendo nitrogênio, fósforo e potás-
sio (NPK) 4-30-10 indica que há, em sua composição,
O S
I. A solução de nitrato de potássio apresenta caráter
4,00% de N (14,0 g/mol), 30,0% de P2O5 (142 g/mol)
neutro.
D LU
II. O cianeto de sódio sofre ionização em água, produ-
e 10,0% de K2O (94,2 g/mol), em massa. Ainda que
pentóxido de fósforo e óxido de potássio não sejam
O C
zindo uma solução básica. os constituintes reais do fertilizante, essa é a forma
N X
III. Ao verificar o pH da solução de brometo de amônio, de representação usual. Considere o fertilizante (NPK)
SI O E
a 25 °C, conclui-se que Kb . Ka. 4-30-10 do exemplo, a ser aplicado em uma quantida-
de de 300 kg/ha no preparo do solo para o plantio no
IV. NH+4( aq) 1 H2O() NH4OH(aq) 1 H(+aq) representa
EN S
d) II e III.
e) I, II e IV.
SI AT
14. UFSC
M
QUÍMICA 1B
15. PUC-PR – O sulfato de potássio e o permanganato de
potássio são duas importantes substâncias. O sulfa-
to de potássio é utilizado na agricultura como um dos
constituintes dos fertilizantes, pois ajuda na adubação
das culturas que estão com carência de potássio, ao
passo que o permanganato de potássio é utilizado no
tratamento da catapora, pois ajuda a secar os ferimen-
tos causados pela doença. A reação a seguir mostra
uma maneira de produzir o sulfato de potássio a partir
do permanganato de potássio. Considerando as infor-
mações apresentadas e a análise da reação não balan-
ceada, assinale a alternativa correta.
Dados: massas atômicas em (g/mol): H 5 1, O 5 16,
S 5 32, K 5 39, Mn 5 55
KMnO4(aq) 1 H2SO4(aq) 1 H2O2(aq) →
O
BO O
→K2SO4(aq) 1 H2O(<) 1 MnSO4(aq) 1 O2(g)
SC
M IV
a) O permanganato de potássio ajuda na cura da cata-
O S
pora, pois é um importante agente redutor.
D LU
b) Todo o oxigênio produzido provém do ácido sulfúrico
O C
e do permanganato de potássio.
N X
caráter básico.
A LD
a) A reação entre o gás carbônico e o hidróxido de lítio c) É impossível a reação de hidrólise entre o hidróxido
QUÍMICA 1B
O
alumínio é viabilizada porque
BO O
20. Enem C7-H24
SC
M IV
a) a dissolução do alumínio resfria a solução. Em um experimento, colocou-se água até a metade da
b) o excesso de sódio impossibilita sua solubilização. capacidade de um frasco de vidro e, em seguida, adi-
O S
cionaram-se três gotas de solução alcoólica de fenolf-
D LU
c) a oxidação provocada pelo sulfato produz hidroxilas.
d) as partículas contaminantes menores atraem essa
taleína. Adicionou-se bicarbonato de sódio comercial,
em pequenas quantidades, até que a solução se tornas-
O C
substância.
se rosa. Dentro do frasco, acendeu-se um palito de fós-
N X
e) o equilíbrio químico do carbonato em água torna o foro, o qual foi apagado assim que a cabeça terminou
SI O E
meio alcalino.
de queimar. Imediatamente, o frasco foi tampado. Em
seguida, agitou-se o frasco tampado e observou-se o
19. Enem C7-H24
EN S
enólica (pKa 5 6,0) que permite que esse composto seja A explicação para o desaparecimento da cor rosa é que,
isolado da serragem dos ipês por extração com solução com a combustão do palito de fósforo, ocorreu o(a)
EM IA
adequada, seguida de filtração simples. Considere que a) formação de óxidos de caráter ácido.
pKa 5 –log Ka, em que Ka é a constante ácida da reação
ST ER
O
d) vaporização dos gases de caráter alcalino.
e) aumento do pH da solução no interior do frasco.
M
OH
O
Lapachol
55
PRODUTO DE SOLUBILIDADE
QUÍMICA 1B
(PS, KS OU KPS)
245188/SHUTTERSTOCK
• Equilíbrio heterogêneo
• Solubilidade
HABILIDADES
• Trabalhar com sistemas
pouco solúveis.
O
• Calcular o Kps dos
BO O
SC
sistemas.
M IV
• Avaliar a solubilidade das
O S
substâncias.
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
solubilidade, que nada mais é do que a máxima quantidade de soluto que pode ser
dissolvida numa dada quantidade de solvente em dada temperatura. Nessa situação,
M
CONSTANTE DO PRODUTO DE
SOLUBILIDADE
Suponha uma solução saturada do eletrólito
A2B3, pouco solúvel em água, em presença de
seu precipitado. O equilíbrio dinâmico dessa
situação pode ser representado por: A31
(aq)
B2–
(aq)
A2B3(s) 2 A (3aq
+
) 1 3 B(aq)
2−
Como o A2B3 está no estado físico sólido, ele não participa da expressão desse
equilíbrio, já que apresenta concentração constante. Essa constante de equilíbrio
K é chamada de produto de solubilidade (PS), sendo simbolizada por Kps ou Ks.
O
BO O
Quanto mais solúvel for o eletrólito, maior o valor do
SC
Ag(aq)
1
C(aq)
–
M IV
Kps; quanto menos solúvel for o eletrólito, menor a
O S
concentração dos íons em solução e menor o valor do
Kps, desde que as substâncias comparadas apresen-
tem a mesma proporção entre íons.
D LU
O C
AgC(s)
N X
Exemplo
SI O E
BaCO3(s) Ba(2aq Kps 5 2 ? 10–9 AgC(s) Ag+(aq) 1 C –(aq) Kps 5 1,2 ? 10–10 (a 25 ºC)
) 1 CO3(aq)
+ 2–
EN S
CaCO3(s) Ca(aq)
2+
1 CO2– Kps 5 5 ? 10–9 O que ocorrerá com esse sistema em equilíbrio se
E U
3( aq)
for adicionado NaC?
D E
Como as reações apresentam a mesma proporção Ao adicionar NaC nessa solução (NaC(s) Na+(aq) 1
A LD
em íons (1:1), o CaCO3 é mais solúvel que o BaCO3, 1 C –(aq) ), a concentração de C – na solução (íon co-
porque tem maior valor de Kps. mum) irá aumentar, fazendo com que o equilíbrio se
EM IA
Quando as substâncias comparadas têm proporção desloque para a esquerda, aumentando a quantidade
ST ER
em íons diferentes, devemos, pelo valor de Kps, de- de precipitado e, consequentemente, diminuindo a
terminar a solubilidade de cada uma separadamente, solubilidade do AgC. Nota-se que a adição de um íon
SI AT
para, depois, verificarmos a mais solúvel. comum desloca o equilíbrio no sentido de formação do
precipitado, não alterando o valor do Kps. Portanto, o
M
Exemplo
aumento da concentração de íons cloretos (C–) em so-
Ag2CrO4(s) 2 Ag+(aq) 1 CrO2–
(aq) Kps 5 4 ? 10–2 lução irá provocar uma diminuição de íons prata (Ag1):
4
= [ Ag ] ↓ ⋅ [C ] ↑
Kps
x mol/L 2x mol/L x mol/L + –
Se, em uma dada solução: 3) [A21] ? [B–] . Kps, a solução será supersaturada.
QUÍMICA 1B
1) [A21] ? [B–]2 , Kps, a solução será insaturada. Como as soluções supersaturadas são extremamente
2) [A21] ? [B–]2 5 Kps, a solução será saturada. instáveis, pode ocorrer formação do precipitado.
EXERCÍCIO RESOLVIDO
2. UFRN – Uma das formas de se analisar e tratar uma a) Explique, com base nos valores de Kps, qual sal pre-
amostra de água contaminada com metais tóxicos como cipitará primeiro ao se adicionar o sulfeto de sódio à
Cd(II) e Hg(II) é acrescentar à amostra sulfeto de sódio em amostra de água contaminada.
solução aquosa (Na2S(aq)), uma vez que os sulfetos desses b) Suponha que a concentração de Cd21 na amostra é
metais podem se precipitar e serem facilmente removidos de 4,4 ? 10–8. Calcule o valor da concentração de S2–
por filtração. na qual se inicia a precipitação de CdS(s).
Considerando os dados a seguir. Resolução
O
1,0 ? 10–28 5 4,4 ? 10–8 ? [S2–]
BO O
SC
M IV
CdS(s) Cd(2aq
+
) 1 S(aq)
2–
Kps 5 [Cd21] ? [S2–] [S2–] 5 2,27 ? 10–21 mol/L
O S
LEITURA COMPLEMENTAR
D LU
O C
N X
É grave o caso envolvendo o medicamento Celobar, fabri- que parece, porém, a droga continha, além do sulfato de
cado pelo laboratório Enila, que teria provocado a morte bário, carbonato e sulfeto de bário, que são sais solúveis
EN S
de bário. Esse sal é pouco absorvido pelo organismo hu- TUBINO, M.; SIMONI, J. A. Refletindo sobre o Caso Celobar®.
mano, o que torna relativamente segura sua utilização Química Nova, v. 30, n. 2. p. 505-506, 2007.
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1B
Produto de
solubilidade
O
mais solúvel.
BO O
SC
M IV
O S
BaCO3(s) Ba2(aq) + CO3(aq) ; Kps = 2 ⋅ 10
+ 2− −9
D LU
CaCO3(s) Ca2(aq
+
) + CO3(aq) ; Kps = 5 ⋅ 10
2− −9
O C
N X
SI O E
EN S
E U
4x 3 = 4 ⋅ 10−2
x = 1 ⋅ 10−4 mol/L
BaSO4(s) Ba(2aq) + SO4(aq) ; Kps = 1 ⋅ 10
+ 2− −10
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1B
1. UEFS-BA – O principal constituinte do esmalte dos a) Qual é a concentração de íons hidroxilas, em mol/L,
dentes é a hidroxiapatita, Ca5OH(PO4)3(s), que é pratica- para uma solução aquosa saturada de hidróxido de
mente insolúvel em água, mas, por estar em contato alumínio?
com a saliva, ocorre o seguinte equilíbrio de dissociação b) Explique, por meio de reações químicas, o porquê
de seus íons: de a utilização do bicarbonato de sódio gerar gases
quando este é empregado no tratamento de redução
Ca5OH(PO4)3(s) 5 Ca(2aq ) 1 OH (aq) 1 3 PO4 (aq)
+ – 3–
do excesso de ácido clorídrico (HC) no estômago.
Sobre a equação de equilíbrio, assinale verdadeiro V
a) Para uma solução aquosa saturada de hidróxido de alumínio, e por
ou falso F nas afirmativas a seguir.
( ) Ao consumir bebidas e/ou alimentos ácidos, a meio do valor do Kps apresentado, temos:
deterioração dos dentes é favorecida devido à
fragilização do esmalte dos dentes, pois ocorre 3+ 1 3
A(OH)3 A OH Kps 5 1,0 ? 10–33
–
deslocamento do equilíbrio no sentido da disso- X 3⋅ X
O
formação da hidroxiapatita, ajudando a tornar os X 5 4 0,037 · 10 –33
BO O
dentes mais resistentes.
SC
M IV
( ) A hidroxiapatita é um sal ácido que tende a se dis- X 5 4 0,0037 · 10 –32
O S
solver em meio básico, produzindo íons fosfato,
D LU
que contribuem para diminuir o pH do meio.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima
X5
4
0,0037 ? 10–8
0,247
O C
para baixo, é a X 5 0,247 ? 10–8 mol/L
N X
a) V – F – V – F
SI O E
[OH–] 5 3 ? X
b) V – V – F – F
c) V – F – F – V [OH–] 5 3 ? 0,247 ? 10–8 mol/L
EN S
d) F – F – V – V
E U
Ca5OH(PO4)3(s) 5 Ca2(aq
+
) 1 OH(–aq) 1 3 PO3–
4(aq)
(É consumido por H+ )
ST ER
formando fluoroapatita (Ca5F(PO4)3), que é um mineral mais resistente. H2CO3 → H2O 1 CO2 ↑
Verdadeiro. Se for adicionado hidróxido de magnésio ao creme dental,
o equilíbrio será deslocado para a esquerda.
M
Acréscimo de Mg(OH)2:
Ca5OH(PO4)3(s) 5 Ca2(aq
+ OH–aq) 1 3 PO3–
) 1 ( 4(aq)
Aumento da
concentração
Meio básico
3. UFJF-MG C7-H24
2. USF-SP – O hidróxido de alumínio (A(OH)3) é uma base
fraca e pode ser utilizado como antiácido estomacal. A hidroxiapatita de fórmula molecular Ca10(PO4)6(OH)2(s)
Sua utilização vem se tornando mais constante em vir- é um dos principais componentes do tecido ósseo. As
tude de não trazer efeitos colaterais, como a formação bactérias acumuladas nesse tecido produzem ácido
de gases, bastante comum quando da utilização do lático, que vai reagir com a hidroxiapatita, provocando
bicarbonato de sódio (NaHCO3). desmineralização do tecido de acordo com a equação.
Dados: Ca10(PO4)6(OH)2(s) 1 8 H+(aq) 10 Ca(2aq
+
) 1 6 HPO4 (aq) 1
2–
O
04. Incorreta. A concentração de íons Pb21, em uma solução saturada
BO O
chumbo Pb(N3)2 em água seja 29,1 g/L, pode-se dizer
SC
de PbS com corpo de fundo, diminuirá, se for adicionado H2S, devido
M IV
que o produto de solubilidade (Kps) para esse com-
posto é ao efeito do íon comum.
O S
Dados: N 5 14 g/mol; Pb 5 207 g/mol
a) 4,0 ? 10–3
D LU H2S → 2 H1 1 S
2–
Íon comum
O C
PbS Pb21 1 S
(deslocamento para a esquerda)
2–
b) 1,0 ? 10–4
N X
Aumenta
c) 2,0 10–4
SI O E
1 ⋅ 10 –15 mol
SPb2+ 5
E U
L
CPb(N3 )2 29,1 g ⋅ L–1
[Pb(N3)2] 5 5 5 0,1 mol/L
D E
SPb2+ 5 1· 10
–15
mol 1 ⋅ 10 –15 ⋅ 10 –3 mol
5
1 Pb(N3)2 → 1 Pb21 1 2 N3– 103 mL mL
EM IA
x x 2x 1 mol 5 6 ? 1023
ST ER
QUÍMICA 1B
CdS(s) Cd2(aq
+ 1 S2– Cd 5 112,4; S 5 32; CdS 5 144,4 g/mol
) (aq)
y y y
Concentração (CdS) 5 2 ? 10–15 ? 144,4 5 288,8 ? 10–15 g/L
Kps 5 [Cd21] ? [S2–] Concentração (CdS) 5 2,888 ? 10–13 g/L ≈ 2,89 ? 10–13 g/L
4 ? 10–30 5 y ? y
y2 5 4 ? 10–30
y5 4 ⋅ 10−30 5 2 ? 10–15
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
7. Acafe-SC – O hidróxido de alumínio pode ser usado em
medicamentos para o combate de acidez estomacal,
pois este reage com o ácido clorídrico presente no es-
tômago em uma reação de neutralização.
A alternativa que contém a [OH–], em mol/L, de uma
solução aquosa saturada de hidróxido de alumínio, sob
temperatura de 25 ºC, é
Dados: constante do produto de solubilidade do hidró-
xido de alumínio a 25 ºC: 1,0 ? 10–33
1 000
a) 3 ? 10–9 ? 4 mol/L.
O
27
BO O
SC
M IV
1 000
b) 10–9 ? 4 mol/L.
O S
27
c) 10–9 ? 4
1 000
mol/L.
D LU
O C
3
N X
SI O E
1 000
d) 3 ? 10–9 ? 4 mol/L.
3
EN S
5 10–16.
4 necessária para
04) A concentração mínima de íons SO2–
M
O
02) Quanto menor o valor de Kps de uma substância,
BO O
mais solúvel ela é. – Solução de fenolftaleína
SC
M IV
04) Em uma solução aquosa contendo 5 ? 10–7 mol/L de – Solução de hidróxido de sódio 0,1 mol/L ou solução satura-
O S
CrO2–4 e 2 ? 10 mol/L de Ag1, ocorre a formação de
–6
da de hidróxido de cálcio
precipitado de Ag2CrO4.
D LU
08) A expressão do produto de solubilidade é
Procedimento experimental
Utilizando uma solução incolor de fenolftaleína, escreva com
O C
Kps 5 [ Ag+2 ] ? [CrO2–
4 ].
um pincel fino uma mensagem numa folha de papel.
N X
Explicação
A LD
sódio ou de cálcio.
ST ER
a) 1 ? 10–2
b) 1 ? 10–6
c) 2 ? 10–6
d) 5 ? 10–4
e) 5 ? 10–6
QUÍMICA 1B
bulimia, que faz com que o HC existente no estô- O sulfato de bário é um sal de grande importância na in-
mago seja eliminado juntamente com o vômito. De dústria farmacêutica. Ele é utilizado como contraste em
acordo com o equilíbrio citado anteriormente, como
radiografias do sistema digestório, permitindo que o in-
a bulimia agrava a deterioração dos dentes?
testino apareça no exame radiográfico, visto que esse sal
b) Na placa bacteriana, as bactérias metabolizam o absorve os raios-x.
açúcar, transformando-o em ácidos orgânicos, que
contribuem para a formação de cáries. Entre os prin- PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano.
cipais ácidos formados na placa estão os ácidos: acé- vol. 2. São Paulo: Moderna, 2009. p. 438. Adaptado.
tico (Ka 5 1,58 ? 10–5) e lático (Ka 5 1,58 ? 10–4). Qual O sulfato de bário é industrialmente produzido por meio
desses ácidos é o mais fraco? da reação a seguir, sendo o ácido adicionado em exces-
c) O pH normal da boca é 7,0. A diminuição do pH na so para garantir a conversão total para o sal não tóxico
boca pode ser causada diretamente pelo consumo (sulfato de bário).
de frutas ácidas e bebidas, podendo chegar a um
pH 6,0 em poucos minutos. Calcule as concentra- BaCO3(s) 1 H2SO4() BaSO4(s) 1 H2O() 1 CO2(g)
ções de íons hidrogênio antes e depois da ingestão Para a produção do sal, foram misturados, no reator,
de frutas ácidas e bebidas.
2 mols de carbonato de bário e 5 mols de ácido sulfú-
d) Antigamente, o processo de obturação dos dentes rico. Sabe-se que o produto de solubilidade dos sais é
era conhecido como amálgama. Se o amálgama 8 ? 10–8 (BaCO3) e 1 ? 10–10 (BaSO4).
(Sn8Hg) fizer contato com uma coroa de ouro de um
dente vizinho, uma reação de óxido-redução, na pre- Afirma-se, então:
sença de oxigênio, pode ocorrer. I. O sulfato de bário é menos solúvel que o carbonato
Sn(2aq
+
) 1 Hg(s) 1 16 e Sn8Hg(s)
–
E0 5 – 0,13 V de bário.
O
BO O
4 O2(g) 1 16 H+(aq) 1 16 e– 8 H2O() E0 5 1 1,23 V II. O volume de CO 2 liberado na produção do sal,
SC
nas condições normais de pressão e temperatura
M IV
Qual é o agente oxidante e o agente redutor desse (CNTP), é igual a 22,4 L.
O S
processo? III. A massa de ácido sulfúrico em excesso, na produção
D LU do sal, é de 294 g.
O C
Está(ão) correta(s)
N X
a) apenas a afirmativa I.
SI O E
3– –
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
o gás amônia.
d) mudança de cor da solução, indicando a presença
de íon cloreto com concentração igual a 0,01 mol/L.
QUÍMICA 1B
2 5 1,42 3
2 5 1,26
Considerando o exposto,
a) determine qual das substâncias presentes nos
tubos 1 e 2 possui menor solubilidade. Justifique
sua resposta utilizando o cálculo da solubilidade, em
mol ? L–1;
b) determine se haverá formação de precipitado após
a mistura de alíquotas das soluções presentes
nos tubos 3 e 4. Considere que, após a mistura,
as concentrações dos íons Ag1 e I– sejam iguais a
1,0 ? 10–4 mol ? L–1.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
A precipitação química é um dos métodos utilizados funciona como muitos dos recursos hidrotermais do par-
D E
para tratamento de efluentes da indústria galvânica, que. A água subterrânea profunda é aquecida pelo mag-
A LD
tendo como vantagens o baixo custo e a disposição ma e sobe à superfície sem ter depósitos minerais como
de agentes alcalinizantes como a cal. Em um proces- obstáculos. À medida que atinge o topo, a água se resfria
so de precipitação, a elevação do pH a valores acima
EM IA
hidróxidos e, posteriormente, sua separação. Conside- dissolve parte da sílica, SiO2(s), presente nos riolitos, rochas
rando uma solução cuja concentração de íons Fe21 seja ígneas vulcânicas, sobre o solo, criando uma solução que
SI AT
5,58 mg/L e a concentração de íons Zn21 seja 6,54 g/L, forma um depósito rochoso sedimentar e silicoso na área
podemos afirmar que a concentração de hidroxila ne-
ao redor da fonte. Os pigmentos iridescentes são causados
M
d) O ciclo contínuo de substituição da água fria por água Algumas pessoas recomendam consumir espinafre por
QUÍMICA 1B
quente ocorre de acordo com a variação da densida- conter alto teor de Fe (II), mas por conter também ele-
de em função da temperatura da água. vada quantidade de oxalato. Também aconselham que
e) O depósito de rocha sedimentar silicosa na área ao a feijoada, rica em Fe (II), seja consumida juntamente
redor da fonte vai se formando à medida que o coe- com suco de laranja, rico em vitamina C. Em relação
ficiente de solubilidade de SiO2(aq) na água aumenta às recomendações para se consumir espinafre com o
com o aumento da temperatura. suco de laranja, nessas condições, é correto afirmar:
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
56
QUÍMICA 1B
SOLUÇÃO-TAMPÃO
DONFIORE/SHUTTERSTOCK
• Solução-tampão
• Ácidos-base de Brönsted-
-Lowry
HABILIDADES
• Reconhecer um sistema
tampão e desenvolver
O
BO O
uma noção qualitativa de
SC
M IV
seu funcionamento.
O S
• Calcular o pH de soluções
D LU tampão, utilizando a
equação de Henderson-
O C
-Hasselbach.
N X
• Aplicar os conceitos
SI O E
de ácido e de base de
Brönsted-Lowry.
EN S
E U
D E
A LD
nico/bicarbonato), o qual permite a manutenção das trocas gasosas sem que ocorra
grande variação de seu pH, que apresenta valor em torno de 7,4.
SOLUÇÃO-TAMPÃO
Os tampões são soluções que resistem à alteração do pH quando ácidos ou bases
são adicionados a elas ou quando produzem uma diluição na solução. O conceito
original de ação tamponante surgiu de estudos bioquímicos e da necessidade do
controle do pH em reações biológicas, como, por exemplo, em estudos com enzimas
que têm sua atividade catalítica muito sensível a variações de pH. Nesse contexto,
em 1900, Fernbach e Hubert, em seus estudos com a enzima amilase, descobriram
que uma solução de ácido fosfórico parcialmente neutralizado agia como uma pro-
teção contra mudanças abruptas na acidez e alcalinidade.
O
Ka = [H1] ?
BO O
[HA ] Para diagnosticar a condição ácido-base de um paciente,
SC
M IV
uma amostra de sangue arterial é retirada para realizar
Como o ácido é fraco, sua concentração pratica-
O S
medidas de pH, de pressão parcial de CO2 e pressão
mente não varia durante a ionização, e a quantidade
D LU
de íon A2 produzida é muito pequena. Por outro lado,
total de CO2(H2CO3).
Disponível em: <https://www.mundovestibular.com.br/
O C
o sal dissocia-se totalmente, produzindo quase todo articles/961/1/ACIDOSE-E-ALCALOSE/Paacutegina1.html>.
N X
Aplicando logaritmo aos dois membros da equação, dinamarquês Johannes Nicolaus Brönsted (1879-1947)
temos: e o inglês Thomas Martin Lowry (1874-1936).
M
[sal]
log Ka = log [H1] 1 log A teoria clássica de Arrhenius, que é extremamen-
[ ácido] te útil, fica limitada a soluções aquosas. A teoria de
Brönsted-Lowry, entretanto, apresenta como vantagem
[sal]
2 log [H1] = 2 log Ka 1 log a possibilidade de ser mais abrangente, não ficando limitada
[ ácido] apenas à água como solvente. Ela se baseia na transferên-
cia do próton de hidrogênio (H1) como o responsável pelo
[sal] caráter ácido-básico, sendo, portanto, uma teoria que pode
pH = pKa 1 log
[ ácido] ser adaptada a qualquer solvente prótico.
Temos, portanto, as seguintes definições para áci-
dos e bases.
A equação anterior é conhecida como Equação de
Henderson-Hasselbach. Ácido: toda espécie química que tem a tendência
Para uma solução-tampão de base fraca e um sal de doar prótons H 1.
derivado dessa base, temos:
Base: toda espécie química que tem a tendência
de receber prótons H 1.
[sal]
pOH = pKb 1 log
[base] Tendo em vista a definição anterior, fica claro que
as espécies químicas se comportam como pares con-
jugados, isto é, ambos coexistem na forma de par con- de ceder ou captar prótons, dependendo do compor-
jugado ácido-base, em que a base recebe o próton tamento ácido-base da partícula com a qual reage. A
QUÍMICA 1B
doado pelo ácido. água é um exemplo de uma espécie anfótera.
Veja os casos a seguir.
Exemplo
Par conjugado ácido-base Temos a seguinte equação:
HC
1H2O H3O+ 1 C–
H+ ácido 2 H+ base 2
Base
NH3(aq) + H2O(,) NH +
4(aq)
+ OH −
(aq)
Ácido Base Ácido
base 1 ácido 1
O HC doa um íon H1 para a água, atuando como
Par conjugado ácido-base ácido, e a água, por ter recebido o referido íon, atua
como base. Na reação inversa, o íon H3O1 doa um
As duas espécies que na reação química estão próton para o íon cloreto C2, resultando no H3O1 como
relacionadas pela perda e pelo ganho de um próton ácido e C2 como base. Na reação, temos os seguintes
constituem um par conjugado ácido-base. No caso do pares conjugados: HC/C2 e H2O/H3O1.
exemplo anterior, os pares conjugados ácido-base en-
volvidos são: Observação
NH+4 /NH3 e H2O/OH2 Temos mais uma teoria ácido-base além dessas
duas: a teoria de Lewis. Para esse físico-químico,
Notamos que, na representação do par conjuga- ácido é toda espécie química capaz de aceitar um par
O
do ácido-base (HA/A2), surge, primeiramente, a forma de elétrons, enquanto base é toda espécie química
BO O
SC
ácida HA e, depois, a forma básica A2, que resulta da capaz de doar um par de elétrons. Essa teoria é a mais
M IV
primeira por perda de um próton. abrangente de todas e é capaz de explicar o caráter
O S
Uma espécie química anfótera é uma espécie que, ácido ou básico de todas as substâncias químicas co-
segundo a teoria de Brönsted-Lowry, tanto pode fun-
cionar como ácido ou como base, por ter a capacidade
D LU nhecidas, além de ser a teoria utilizada nos compostos
de coordenação.
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 1B
SOLUÇÃO-TAMPÃO
É a solução que impede uma grande va- Cálculo do pH utilizando a equação Teoria ácido-base de
de Henderson-Hasselbach Brönsted-Lowry
riação de pH de uma solução, quando se
O
BO O
SC
Ácido: toda espécie química que tem a
[sal]
M IV
pH = pKa + log
[base]
O S
tendência de doar prótons H+.
[sal]
D LU
pOH = pKb + log
[base] Base: toda espécie química que tem a
O C
N X
HC/C2 e H2O/H3O1
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 1B
1. FCMSJF-MG – Os tampões são substâncias que, em não protonada é aquela que tem maior capacidade de
soluções aquosas, resistem às variações do pH quando, atravessar as membranas celulares durante o proces-
às mesmas, são adicionadas quantidades relativamente so de absorção. A equação de Henderson-Hasselbach
pequenas de ácido (H1) ou base (OH2). No sangue, por adaptada para bases fracas é representada a seguir.
causa da ação dos tampões, o pH é mantido dentro
de limites muito estreitos (7,36 a 7,42), impedindo a log10
[protonada]
= pKa 2 pH
acidose e a alcalose sanguínea. O principal tampão do [não protonada]
sangue está representado a seguir:
CO2(g) 1 H2O() H+(aq) 1 HCO3– (aq) Nessa equação, pKa é a constante de dissociação do
princípio ativo.
Sobre o sistema tampão mencionado, é possível afirmar:
a) O uso de diuréticos em excesso pode abaixar o pH Considerando-se essa equação, um medicamento
do sangue, pois causa uma perda de H2O no sangue. caracterizado como base fraca, com pKa de 4,5, tem
maior absorção
b) A prática de exercícios físicos aumenta a taxa de
respiração, provocando grande liberação de CO2 na a) no estômago, com pH de 1,5.
expiração, o que contribui para a redução da acidez. b) na bexiga, com pH de 2,5.
c) A acidose metabólica é uma acidez excessiva do c) no túbulo coletor do néfron, com pH de 3,5.
sangue caracterizada por uma concentração anor-
malmente alta de íon HCO3– (aq) no sangue. d) na pele, com pH de 4,5.
d) A alcalose metabólica é uma situação em que o san- e) no duodeno, com pH de 6,5.
gue é alcalino devido a uma concentração demasiado A equação de Henderson-Hasselbach é válida com melhor aproximação
O
entre pH 4 e pH 10, em razão das simplificações feitas.
BO O
elevada de íon H+(aq) no sangue.
SC
Nas alternativas, o valor que melhor se encaixa é pH = 6,5 (duodeno).
M IV
Uma compensação natural da acidose metabólica pelo corpo é o aumento
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da química para, em
da taxa de respiração, fazendo com que mais CO2 seja expirado.
O S
situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções cien-
D LU
2. ITA-SP – A saliva humana pode ser considerada uma so- tífico-tecnológicas.
lução-tampão. Cite quais espécies químicas inorgânicas Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar
materiais, substâncias ou transformações químicas.
O C
compõem esse tampão e explique como elas atuam.
4. UEM-PR – Analise as afirmativas corretas, consideran-
N X
A saliva humana pode ser considerada uma solução-tampão, pois o do a molécula do ácido cítrico representada a seguir:
SI O E
O O
E U
HO OH
A LD
HPO2–
4 /H2PO4 , que evitam grandes variações de pH, podendo causar
–
EM IA
22 (02 1 04 1 16)
OH2 1 H2PO4– H2O 1 HPO2–
4
01. Incorreta. O ácido cítrico possui três átomos de hidrogênio dis-
sociáveis em meio aquoso.
HO O
O C O
3. UFG-GO C7-H24
Alguns princípios ativos de medicamentos são bases C C C
fracas e, para serem absorvidos pelo organismo huma- HO CH CH OH
no, obedecem, como um dos parâmetros, à equação
OH
de Henderson-Hasselbach. Essa equação determina a
razão molar entre forma protonada e não protonada do CH3 CH3
princípio ativo, dependendo do pH do meio. A forma
02. Correta. O citrato de sódio pode ser obtido por meio da neutra- 6. Acafe-SC – Considere as fórmulas estruturais e suas
QUÍMICA 1B
O
parte da chuva ácida, levando à formação de um sistema b) apenas piperidina, pirrolidina e pirrol.
BO O
SC
HCO3– /H2CO3/CO2. c) piridina, piperidina, pirrolidina e pirrol.
M IV
Disponível em: <http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarConceito. d) apenas piridina.
O S
php?idConceito=27>. Acesso em: mar. 2019. Adaptado.
D LU
Três afirmações são feitas a respeito do fenômeno ci-
Uma base, no conceito de Brönsted-Löwry, é capaz de receber um
próton (H1), pois apresenta um par de elétrons disponível para fazer uma
ligação coordenada (dativa). Todos os compostos (piridina, piperidina, pir-
O C
tado no texto. rolidina e pirrol) apresentam um par de elétrons disponível no nitrogênio.
N X
N
tamponante depende dos seus constituintes. H
E U
N
III. Uma reação química existente nesse processo é
D E
N
apenas o que se afirma em N
I. Incorreto. O carbonato de cálcio diminui a acidez H
H
ST ER
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
7. UEPA – As informações destacadas a seguir foram E ainda estão presentes acidulantes utilizados para real-
retiradas do rótulo de um refrigerante “zero açúcar”. çar o sabor e para inibir o desenvolvimento de micro-
Ingredientes: -organismos. Os acidulantes, comumente usados pela
indústria alimentícia, são os ácidos cítrico (C6H8O7) e
Água gaseificada, extrato de noz e cola, cafeína, aroma fosfórico (H3PO4). Para regular a acidez do meio, usa-se
natural, corante, caramelo IV, acidulante ácido fosfórico, o citrato de sódio (C6H7O7Na) e, para substituir o açúcar,
edulcorantes artificiais: ciclamato de sódio (24 mg), aces- usam-se o aspartame (C14H18N2O5) e o ciclamato de sódio
sulfame de potássio 5 mg, e aspartame 12 mg, por 100 mL, (NaC6H12SNO3).
conservador, benzoato de sódio, regulador de acidez, ci- Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.
trato de sódio. Prazo de validade/lote: vide marcação. Aut.
CCI/RJ Ind. Brasileira I. Com a retirada de CO2(aq), o sistema sai de equilíbrio
e é deslocado para o lado esquerdo, formando mais
A água gaseificada apresenta o seguinte equilíbrio reagentes.
químico: II. Com a diminuição da quantidade de CO2(aq), há con-
sumo do íon hidrônio (H3O+(aq) ), o que implica uma
CO2(aq) 1 2 H2O() HCO3– (aq) 1 H3O+(aq)
elevação no valor do pH do líquido.
QUÍMICA 1B
torno de 3,0. Isso significa que a concentração do
íon hidrônio (H3O1) no liquido é 0,003 mol/L.
IV. O valor do pH do refrigerante, após ser aberto, man-
tém-se em 3, em razão da formação de um tampão
entre um ácido fraco (ácido cítrico) e seu sal derivado
(citrato de sódio).
V. As soluções-tampões (formadas por ácido fraco/base
conjugada) têm a propriedade de resistir a mudanças
de pH quando pequenas quantidades de ácidos ou 9. PUC-RJ – CO2(g) dissolvido em água, H2CO3 no meio
bases lhes são adicionadas.
aquoso, e HCO3– no meio aquoso encontram-se em
Estão corretas apenas as alternativas
equilíbrio, de acordo com as representações a seguir:
a) I, II, III e IV.
I. CO2(aq) 1 H2O() H2CO3(aq)
b) I, II, III e V.
II. H2CO3(aq) 1 H2O() HCO3– (aq) 1 H3O+(aq)
c) I, III, IV e V. H3O+(aq)
III. HCO3– (aq) 1 H2O() CO2–
3 ( aq) 1
d) I, II, IV e V.
Sobre esse comportamento, é correto afirmar:
e) II, III, IV e V.
a) H2CO3 é base de Arrhenius na equação II.
8. UERJ – Soluções-tampão são sistemas nos quais ocor- b) A expressão da constante de equilíbrio de ionização
rem variações desprezíveis de pH, quando recebem a
adição de pequenas quantidades de ácidos ou de bases. do H2CO3 (equação II) é K =
([H3O+ ]2 · [CO2–
3 ])
.
[H2CO3 ]
O
Considere esses compostos para o preparo de uma
BO O
SC
solução-tampão: c) Em ambos os equilíbrios de que participa (II e III), o
M IV
HCO3– é base de Brönsted-Lowry.
2 HC
O S
d) O pH do meio onde o CO2 foi dissolvido é menor
2 NaC
2 NH4C
D LU do que 7.
e) Os equilíbrios são heterogêneos.
O C
N X
escolhidos para o preparo da solução-tampão. também é muito importante, pois os fluidos biológicos
E U
b) Considere, agora, a adição de uma solução aquosa (animais ou vegetais) são, em geral, meios aquosos
D E
tração de 0,005 mol ? L21, a 25 ºC, à solução-tampão mais importantes e é esse sistema que permite a ma-
preparada. Calcule o pH inicial da solução de Ca(OH)2 nutenção das trocas gasosas.
e apresente a equação química que demonstra não
EM IA
O
BO O
SC
M IV
11. UFJF-MG – De acordo com as teorias de Arrhenius,
O S
Brönsted-Lowry e Lewis, diferentes substâncias po-
D LU
dem ser reconhecidas como ácidos ou bases. Assinale
a alternativa que apresenta substâncias classificadas
O C
como ácidos de acordo com as teorias de Arrhenius,
N X
Acidose Alcalose
Venoso Arterial
Morte celular
Disponível em: <www.brasilescola.com/quimica/solucaotampao-
nosantue-humano>.
QUÍMICA 1B
e 16,8 g de bicarbonato de sódio. Sabendo-se que
Ka = 2 ? 1027, determine o pOH dessa solução-tampão.
Dado: log 2 = 0,3
a) 7,7
b) 7,4
c) 6,6
d) 6,3
O
BO O
SC
M IV
15. UEMA – Um sistema tampão mantém um pH quase
constante, porque neutraliza pequenas quantidades de
O S
ácido ou base adicionadas à solução.
D LU
No nosso corpo, o pH é mantido em torno de 7,4 por
O C
vários pares de tampões que impedem a acidose (pH
16. FMC-RJ – Em um projeto biológico sobre crescimento
N X
sanguíneo
CO2(aq) b) 20,63
ST ER
e) 0,63
H+ + HCO3−
M
O
BO O
−
II. O O O O
SC
Em 1920, o cientista dinamarquês Johannes N. Brönsted S S
M IV
HN CH3 :N CH3
e o inglês Thomas M. Lowry propuseram, indepen- + H2O
+ H3O+
O O
O S
dentemente, uma nova definição de ácido e de base
D LU
diferente do conceito até então utilizado de Arrhenius.
Segundo esses cientistas, ácido é uma espécie química NO2 NO2
O C
(molécula ou íon) capaz de doar próton (H1) em uma +
CH3 H CH3
III.
N X
de Brönsted-Lowry.
E U
H3C – NH2 1 H3CCOOH H3C – NH+3 1 H3CCOO– De acordo com o conceito de ácidos-bases de
D E
Ácido Ácido
QUÍMICA 2A
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
CIÊNCIAS
CIÊNCIAS DA
DA NATUREZA
NATUREZA EE SUAS
SUAS TECNOLOGIAS
TECNOLOGIAS
23
QUÍMICA 2A
ELETRÓLISE ÍGNEA
PHOTOGRAPHEE.EU. SHUTTERSTOCK
• Processo da eletrólise
• Eletrólise ígnea
HABILIDADES
• Entender que o funcio-
namento de uma cuba
eletrolítica envolve um
O
BO O
processo de oxirredução Conjunto de panelas e
SC
M IV
não espontâneo. frigideiras de aço inoxidável.
O S
• Compreender que uma Eletrólise do grego: (elektron, “eletricidade”, e lysis,“decomposição”) é o ramo
cuba eletrolítica transforma
parte da energia elétrica
D LU da eletroquímica que estuda as reações de oxirredução provocadas pela corrente
O C
elétrica, fenômeno este inverso àquele que ocorre na pilha. Trata-se, portanto, de
que recebe em energia
N X
química. um processo não espontâneo. Esse processo é fundamental para o setor industrial,
SI O E
vo na eletrólise. é produzido por meio da eletrólise ígnea da bauxita; ele contém muitas características
E U
vantajosas, como sua resistência ao fogo e uma boa condução de calor, que fazem
• Escrever as equações das
com que esses utensílios de cozinha sejam preferidos por muitos.
D E
semirreações catódica e
A LD
corrente elétrica contínua. Esse processo é caracterizado pela descarga dos íons.
Os cátions migram em direção ao cátodo (polo 2) para sofrer redução, enquanto
os ânions migram em direção ao ânodo (polo 1) para sofrer oxidação.
semirreação anódica: B2 → B0 1 e2
semirreação catódica: A1 1 e2 → A0
Reação global: B2 1 A1 → B0 1 A0
Eletrodo Eletrodo
inerte inerte
1 2
Ânodo B– A+ Cátodo
Cuba eletrolítica
AB (eletrólito)
Para que ocorra o processo de eletrólise, é necessário que haja íons livres no
sistema, o que pode ocorrer de duas maneiras:
QUÍMICA 2A
• pela fusão de uma substância iônica;
• pela dissociação e/ou ionização de substâncias em solução aquosa.
Os eletrodos podem ser inertes, ou seja, não participam das reações de oxirre-
dução, funcionando apenas como meio condutor de corrente elétrica (geralmente
utilizam-se eletrodos de grafite ou platina), ou eletrodos ativos, os quais participam
do processo.
ELETRÓLISE ÍGNEA
Eletrólise ígnea é um processo que depende de altas temperaturas para a maioria
das substâncias.
Para ocorrer a eletrólise ígnea, é necessário que o eletrólito seja fundido, ou seja,
passe para o estado líquido, pois, assim, os íons têm livre movimento e podem se
deslocar até os eletrodos, nos quais se descarregam.
O
BO O
SC
Cátodo (2): 2 Na1() 1 2 e2 redução
→ 2 Na(s) Ered 5 22,71 V
M IV
O S
Ânodo (1): 2 C()
2 oxidação
→ C2(g) 1 2 e– Ered 5 21,36 V
D LU
O C
Reação global: 2 NaC(s) → 2 Na(s) 1 C2(g) ∆Ered 5 24,07 V
N X
SI O E
Gerador
EN S
e–
Eletrodos e–
E U
2 1
de carvão
D E
A LD
EM IA
Ânodo
ST ER
Cátodo Na+
Na0 Cø– Cuba
SI AT
eletrolítica
M
EXERCÍCIO RESOLVIDO
QUÍMICA 2A
1. UFMG – Um método industrial utilizado para preparar só- b) A bauxita é um minério de fórmula A 2O 3 ? n H 2O e
dio metálico é a eletrólise de cloreto de sódio puro fundido. é utilizada para a obtenção de alumínio, por meio
Com relação à preparação de sódio metálico, é incorreto de uma eletrólise ígnea com eletrodos de grafite.
afirmar que Represente a equação catódica dessa eletrólise.
a) a formação de sódio metálico ocorre no eletrodo Resolução
negativo.
b) a eletrólise é uma reação espontânea. a. A corrente elétrica utilizada em eletrólise deve ser
contínua. Na iluminação domiciliar, utiliza-se a corrente
c) a quantidade, em mol, de cloro (C2) formada é me-
alternada.
nor que a de sódio metálico.
d) a quantidade de sódio metálico obtido é proporcional
→ 4 A ( ) 1 6 O( )
3+ 2–
b. 2 A2O3(s)
∆
à carga elétrica utilizada.
Resolução
Cátodo (2): 4 A3( +) 1 12 e2 redução
→ 4 A()
Toda eletrólise é caracterizada por ser um processo
não espontâneo. Ânodo (1): 6 O(2–)
oxidação
→ 12 e2 1 3 O2(g)
2. FEI-SP – Responda às perguntas a seguir.
a) Por que a corrente elétrica usada na iluminação domi- Global: 2 A2O3(s) → 4 A() 1 3 O2(g)
ciliar não pode ser utilizada diretamente para realizar
uma eletrólise (ígnea ou aquosa) de uma substância?
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 2A
ELETRÓLISE
O
BO O
SC
Definição: Eletrólise ígnea: processo de oxir-
M IV
processo não espontâneo de oxirredução que redução que ocorre na ausência de
O S
água a altas temperaturas com com-
D LU
ocorre com a passagem de corrente elétrica.
postos iônicos.
O C
N X
SI O E
EN S
Polos – Eletrodos
E U
D E
A LD
EM IA
semirreação de semirreação de
oxidação do ânion redução do cátion
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 2A
1. Unemat-MT – Diferentes marcas de telefones celula- 4. Mackenzie-SP – De acordo com os conceitos de ele-
res buscam ganhar novos clientes, anunciando que a troquímica, é correto afirmar:
bateria de seus aparelhos é mais eficiente que a dos a) A ponte salina é responsável pela condução de elé-
concorrentes, por manter o telefone celular ligado por trons durante o funcionamento de uma pilha.
mais tempo. Quando descarregada, a bateria do celular b) Na pilha representada por Zn(s)/ Zn(2aq+ ) // Cu(2aq+ ) /Cu(s), o
é conectada a uma rede elétrica para que sua carga
seja restabelecida. metal zinco representa o cátodo da pilha.
Esse processo é um exemplo de c) O resultado positivo da ddp de uma pilha, por exem-
plo, +1,10 V, indica a sua não espontaneidade, pois
a) pilha. essa pilha está absorvendo energia do meio.
b) célula galvânica. d) Na eletrólise, o ânodo é o polo positivo, onde ocorre
c) célula eletrolítica. o processo de oxidação.
d) célula de oxidação. e) A eletrólise ígnea só ocorre quando os compostos
e) célula energética. iônicos estiverem em meio aquoso.
As células voltaicas são fundamentadas nas reações de oxirredução Na pilha, o ânodo é o polo negativo e sofre oxidação, diminuindo sua
espontâneas. Contrariamente, a eletrólise é um processo inverso ao da massa e enviando elétrons por um fio externo para o cátodo, que é o
pilha, ou seja, utiliza a energia elétrica para forçar a ocorrência de uma polo positivo e sofre redução, aumentando sua massa. Porém a ponte
reação química não espontânea pela neutralização da carga de íons e salina permite a migração dos íons entre as soluções dos eletrodos,
pela obtenção de substâncias de interesse comercial. para que as soluções permaneçam em equilíbrio e o funcionamento
da pilha seja prolongado. A pilha transforma uma reação química em
O recipiente em que se realiza a eletrólise recebe o nome de célula energia elétrica, um processo espontâneo.
eletrolítica ou cuba eletrolítica.
O
A eletrólise utiliza um gerador e é o inverso da pilha, ou seja, transfor-
BO O
ma energia elétrica em energia química em que uma reação química
SC
2. Urca-RJ – Um dos métodos para obtenção do magné- não espontânea ocorre pela passagem da corrente elétrica. O ânodo
M IV
sio metálico é através da eletrólise do MgC2 fundido. é o polo positivo e sofre oxidação, e o cátodo é o polo negativo e
O S
Nesse processo, escreva a semirreação que ocorre no sofre redução.
cátodo.
D LU
O cátodo é polo (2) que atrai os cátions, que nele sofrem redução, 5. UERJ – Em um experimento pioneiro, a cientista Marie
O C
Curie isolou a forma metálica do elemento químico rá-
dio por meio da eletrólise ígnea, com eletrodos inertes
N X
∆
→
D E
C7-H24
redução
3. Enem Cátodo (–): Ra() 1 2 e– → Ra
2+
(s)
oxidação –
1 000 °C. Na célula eletrolítica, o ânodo é formado por
barras de grafita ou carvão, que são consumidas no ∆
Reação global: RaC2(s) → Ra(s) 1 C2(g)
SI AT
Global: 2 A2O3(s) ∆
→ 4 A() 1 3 O2(g) b) –1 para 0
Cátodo: 2 Na(+) + 2 e– → 2 Na(s)
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da química para, em c) –1 para +1 Ânodo: 2 C– → 2 e– 1 C
( ) (g)
situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções cien- d) 0 para +1
tífico-tecnológicas.
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar
e) +1 para 0 Reação global: 2 Na C(s)
+1
∆
→ 2 Na
(s) 1 C(g)
0
materiais, substâncias ou transformações químicas. Assim, o Nox do sódio passa de +1 para 0.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
QUÍMICA 2A
7. Unimontes-MG – O magnésio metálico é obtido co- Estão corretas apenas as afirmativas
mercialmente através de um processo eletrolítico, uti- a) I, II e III. d) I, II e IV.
lizando apenas cloreto de magnésio fundido (MgC2).
Uma corrente externa é fornecida para que se estabe- b) I, III e IV. e) II e IV.
leça a oxidação em um eletrodo e a redução em outro, c) I e III.
como mostra o esquema geral a seguir:
10. UEPG-PR – Sobre a eletrólise, assinale o que for correto.
Fonte de corrente 01) Na eletrólise, as reações de redução ocorrem no
Fluxo de ânodo.
elétrons 1 2
02) Na eletrólise, o cátodo é o polo negativo (2), e o
ânodo, o polo positivo (1).
Ânodo Cátodo 04) Corresponde à reação de oxirredução provocada
pela corrente elétrica.
08) Na eletrólise, são denominados de eletrodos iner-
tes aqueles que permanecem inalterados durante
o processo.
Cátions
Dê a soma dos itens corretos.
Oxidação
Redução
O
BO O
SC
Ânions
M IV
O S
Sobre esse processo, pode-se afirmar:
D LU
a) O processo é espontâneo, pois gera magnésio me-
O C
tálico por meio de MgC2.
N X
(polo positivo).
c) A reação anódica é representada por Mg21 1 2 e2 → Mg.
EN S
cloreto de sódio.
ST ER
c) de moléculas de gás cloro no ânodo da cela eletrolítica. 13. Acafe-SC – Metalurgia é como pode ser denominado o
QUÍMICA 2A
d) de moléculas de gás hidrogênio no cátodo da cela processo que produz um metal a partir de seu minério.
eletrolítica. Na metalurgia do alumínio (processo Hall-Héroult), o
alumínio pode ser produzido pela eletrólise ígnea da
12. UFJF-MG – O alumínio metálico pode ser produzido a bauxita (que contém óxido de alumínio) com eletrodos
partir do mineral bauxita (mistura de óxidos de alumí- de grafite. Reações:
nio, ferro e silício). Trata-se de um processo de produção
2 A2O3(s) → 4 A (3+) 1 6 O(2–< )
caro, pois exige muita energia elétrica. A última etapa
do processo envolve a eletrólise de uma mistura de 4 A (3+) 1 12 e– → 4 A()
alumina (A<2O3) e criolita (Na3AøF6), na temperatura
de 1 000 °C. As paredes do recipiente que ficam em
6 O(2–<) → 12 e– 1 3 O2(g)
contato com a mistura funcionam como cátodo, e os
cilindros constituídos de grafite, mergulhados na mis- 3 O2(g) 1 3 C(s) → 3 CO2(g)
tura, funcionam como ânodo.
Considere as informações e os conceitos químicos e
Dados:
analise as afirmações a seguir.
A3+ 1 3 e– → A() ɛ0 5 –1,66 V I. A produção do alumínio ocorre no ânodo.
O2(g) 1 4 e– → 2 O(2–) ɛ0 5 11,23 V II. O gás oxigênio é produzido no cátodo que reage
com o grafite do eletrodo, formando gás carbônico.
Responda ao que se pede.
III. À medida que a eletrólise acontece, ocorre a dimi-
a) Explicite qual semirreação ocorre no ânodo e qual nuição da massa do eletrodo de grafite.
ocorre no cátodo.
Assinale a alternativa correta.
b) Escreva a equação equilibrada que representa a
O
BO O
reação global e calcule a variação de potencial do a) Apenas a afirmação III está correta.
SC
M IV
processo. b) Apenas as afirmações I, II e III estão corretas.
c) O processo é espontâneo? Justifique sua resposta.
O S
c) Apenas as afirmações I e III estão corretas.
Dê o nome do processo de separação de misturas em- vidos, existe uma grande oportunidade para a penetração
QUÍMICA 2A
pregado para obter o cloreto de sódio nas salinas e infor- desses veículos no mercado de automóveis.
me qual é a propriedade específica dos materiais na qual
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/clima/energia/
se baseia esse processo. Escreva a equação da reação
veiculos-eletricos>. Acesso em: 2 out. 2014.
que ocorre na primeira etapa da obtenção de magnésio
metálico a partir da salmoura amarga e a equação que Alguns desses carros elétricos utilizam as baterias de
representa a reação global que ocorre na última etapa, lítio, que possuem ânodos de lítio metálico. Por essa
ou seja, na eletrólise ígnea do cloreto de magnésio. e outras razões, a produção de lítio mundial está em
alta. Uma das etapas de obtenção de lítio metálico é
a eletrólise de cloreto de lítio. Sobre a obtenção de
lítio metálico, a partir da eletrólise de cloreto de lítio,
assinale a alternativa que corresponde à equação global.
a) 2 K1() 1 C1() → 2 KC(s)
b) 2 K1() 1 2 C2() → 2 K(s) 1 C22(g)
c) K1() 1 2 C2() → 2 K(s) 1 C2(g)
d) 2 K1() 1 2 C22() → 2 K(s) 1 C2(g)
e) 2 KC(s) → 2 K1() 1 2 C22(g)
O
BO O
certo tempo, foi verificado que a cor azul, inicialmen-
SC
te presente na solução, desapareceu e que houve a
M IV
liberação de um gás em uma das placas de platina. A
O S
solução, agora totalmente incolor, contém
D LU a) hidróxido de cobre.
b) sulfato de platina.
d) ácido sulfúrico.
e) apenas água.
O C
N X
c) hidróxido de platina.
SI O E
O
BO O
ânodo 2
SC
M IV
C + O2 → CO2 20. UEL-PR C7-H24
A vida em grandes metrópoles apresenta atributos que
O S
consideramos sinônimos de progresso, como facilidades
2 O2– → O + 4 e –
b) cátodo
2 D LU de acesso aos bens de consumo, oportunidades de tra-
O C
balho, lazer, serviços, educação, saúde etc. Por outro lado,
C + O → CO2 em algumas delas, devido à grandiosidade dessas cidades
N X
2
SI O E
d) cátodo A + 3 e → A
3+ –
rem espontaneamente é uma característica fundamental
ST ER
desenvolver às custas de transformar a energia recebida Sobre reações químicas em pilhas e em processos de
QUÍMICA 2A
pelo Sol em uma forma útil, ou seja, capaz de manter a or- eletrólise de soluções aquosas e de compostos fundi-
ganização. Para tal, pagamos um preço alto: grande parte dos, assinale a alternativa correta.
dessa energia é perdida, principalmente na forma de calor.
a) Em um processo de eletrólise, os elétrons fluem do
Dessa forma, para que existamos, pagamos o preço de au-
cátodo para o ânodo em um processo espontâneo.
mentar a desorganização do nosso planeta. Quando o Sol
não puder mais fornecer essa energia, dentro de mais 5 bi- b) Em um processo de eletrólise, a energia elétrica é
lhões de anos, não existirá mais vida na Terra. Com certeza, convertida em energia química por meio de um pro-
a espécie humana já terá sido extinta muito antes disso. cesso não espontâneo.
c) Em uma pilha galvânica, a energia elétrica é conver-
OLIVEIRA, A. O caos e a ordem. Ciência hoje. Disponível em: <http:// tida em energia química por meio de um processo
cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/o-caos-ea- ordem>.
não espontâneo.
Acesso em: 5 mar. 2019. Adaptado.
Em sintonia com o que é mencionado no texto, também d) Em uma pilha galvânica, a reação espontânea apre-
sob a perspectiva da termodinâmica, deve-se realizar senta um valor negativo de ∆E0, com geração de
trabalho não espontâneo para combater a desordem. energia sob a forma de trabalho.
Sistemas químicos que exploram reações químicas de e) Em uma pilha galvânica, há um processo não espon-
oxidação e redução podem realizar trabalhos espontâ- tâneo, no qual o cátodo é o polo negativo e o ânodo
neos ou não espontâneos. é o polo positivo.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
24
QUÍMICA 2A
ELETRÓLISE AQUOSA
3DSCULPTOR/SHUTTERSTOCK
• Processo da eletrólise
• Eletrólise aquosa
• Preferência de descarga
de cátions e ânions
HABILIDADES
O
• Compreender como
BO O
SC
ocorre a eletrólise em
M IV
meio aquoso.
O S
• Diferenciar uma ele-
trólise aquosa de uma
eletrólise ígnea.
D LU
O C
N X
se descarrega primeira-
mente em cada sistema
montado, cátion ou ânion.
EN S
E U
• Escrever as semirreações
e a reação global da ele-
D E
há uma combinação de hidrogênio líquido com oxigênio líquido para formar uma
SI AT
mistura explosiva.
Infelizmente, em 1986, o U.S. Space Shuttle Challenger explodiu quando uma
M
QUÍMICA 2A
Fila de reatividade de íons cátions
plastia ou eletrodeposição. Essa técnica consiste
Metais alcalinos < metais alcalinoterrosos < A 31 em revestir superfícies metálicas com outros metais,
< H 1 < demais metais fazendo uso da eletrólise aquosa do sal desse metal
Aumenta a tendência em sofrer descarga (redução) específico, e é utilizada
CADIFOR/DREAMSTIME.COM
no revestimento de anéis,
brinquedos, rodas de car-
Fila de reatividade de íons cátions ros, motos e bicicletas
etc. O metal a ser reves-
F2 < ânions oxigenados < OH2 < ânions orgânicos tido deve estar ligado no
< ânions não oxigenados cátodo e, no ânodo, deve
Aumenta a tendência em sofrer descarga (oxidação) haver uma placa metálica
do metal a ser depositado, A eletrodeposição tem a função de
além da solução aquosa do proteger as peças, aumentando a
sal desse metal. durabilidade delas.
No cátodo
Metais: M(Xaq+ ) 1 x e2 → M(s), exceto o Hg()
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Ácidos: 2 H+(aq) 1 2 e2 → H2(g)
1. UFES – Tem-se uma solução aquosa de sulfato de
Água: H2O() 1 2 e2 → H2(g) 1 2 OH(–aq) sódio 1,0 mol/L. À medida que se vai processando a
O
BO O
No ânodo eletrólise,
SC
M IV
Halogênios: 2 X (–aq) → 2 e2 1 X2(g) a) a solução vai se diluindo.
O S
1 b) a solução vai se concentrando.
Bases: 2 OH(–aq) → 2 e2 1 H2O() 1 O2(g)
1 2
Água: H2O() → 2 e2 1 O2(g) 1 2 H+(aq)
D LU c) não haverá alteração na concentração da solução.
d) haverá depósito de sódio num dos eletrodos.
O C
2 e) haverá formação de ácido sulfúrico.
N X
Resolução
• Eletrólise aquosa do NaC< Na2SO4(aq) → 2 Na+(aq) 1 SO4(aq)
EN S
2 NaC(aq) → 2 Na +
1 2 C – 1
H2O() → H2(g) 1
E U
(aq) (aq) O
2 2(g)
2 H2O() → 2 H+(aq) 1 2 OH(–aq)
D E
III
cloreto (C2) apresenta maior reatividade. Lembre-se
de que o ânion será oxidado no ânodo, enquanto o
cátion será reduzido no cátodo.
Observação
No final dessa eletrólise, o meio apresenta-se bási- II
co em razão da presença de íons hidroxilas OH2. I
Solução aquosa
• Eletrólise aquosa do Na2SO4 de sal de prata
Na2SO4(aq) → 2 Na+(aq) 1 SO4(aq) I, II e III são, respectivamente,
2 H2O() → 2 H +
1 2 OH – a) objeto de cobre, chapa de platina e amperímetro.
(aq) (aq)
b) chapa de prata, objeto de cobre e voltímetro.
Cátodo (2): 2 H+(aq) 1 2 e2 → H2(g) c) objeto de cobre, chapa de cobre e voltímetro.
1 d) objeto de cobre, chapa de prata e amperímetro.
Ânodo (1): 2 OH(–aq) → H2O() 1 O 1 2 e2
2 2(g) e) chapa de prata, objeto de cobre e amperímetro.
1 Resolução
H2O() → H2(g) 1 O
2 2(g) No polo negativo (II), haverá redução de cátions Ag1
e deposição de prata metálica sobre o cobre. No
Observação
polo positivo (I), haverá oxidação da prata metálica. O
Nesse caso, houve a eletrólise da água, e o sulfato amperímetro é usado para regular a corrente elétrica.
de sódio serviu apenas como eletrólito.
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 2A
Eletrólise
Definição:
Eletrólise aquosa: ocorre na pre-
processo não espontâneo de oxirredução que
O
sença de água com a dissolução
BO O
SC
de ácidos ou sais inorgânicos.
M IV
ocorre com a passagem de corrente elétrica.
O S
D LU
O C
N X
Polos – Eletrodos
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
Semirreação de
M
OH– e os ânions
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 2A
1. Unicastelo-SP 08) No cátodo, ocorre a redução do cobre segundo a
reação Cu(2aq+ ) 1 2 e2 → Cu(s).
Composição química (mg/L) 16) O processo que forma o cobre puro é também co-
Bicarbonato 62,49 Fluoreto 0,05 nhecido como refino eletrolítico.
)1 2 e Cu(s)
+
78,53 mg/L →
2
O
BO O
a) a água passa do estado líquido para o estado gasoso.
SC
M IV
b) obtém-se gás oxigênio em volume maior que o do
O S
gás hidrogênio.
3. Enem C7-H24
D LU
c) a produção de energia independe do tempo de reação.
d) ocorre a formação de hidrogênio, oxigênio, nitrogênio
A eletrólise é um processo não espontâneo de gran-
de importância para a indústria química. Uma de suas
O C
e dióxido de carbono. aplicações é a obtenção do gás cloro e do hidróxido de
N X
e) a reação do cátodo altera o pH da solução. sódio por uma solução aquosa de cloreto de sódio. Nes-
SI O E
A água mineral possui os cátions cálcio, estrôncio, magnésio, potássio se procedimento, utiliza-se uma célula eletroquímica,
e sódio. Na prioridade de descarga em uma eletrólise em solução como ilustrado a seguir.
EN S
e2
o meio fica básico, alterando, assim, o pH. e2
A LD
Bateria
Ionização da água: 2 H2O → 2 H1 1 2 OH2
Descarga do cátion: 2 H1 1 2 e2 → H2
Produto secundário
EM IA
Solução aquosa
2. UEM-PR – Após a redução do Cu2S(s) em um processo de NaC
metalúrgico chamado ustulação, o cobre apresenta impu-
SI AT
01) O eletrodo A é formado pelo cobre com impurezas. Global: 2 H2O() 1 2 C2 → C2(g) 1 H2(g) 1 2 OH(–aq)
Produto secundário: H2(g)
02) À medida que o processo eletrolítico avança, o
cátodo diminui a sua massa. Competência: Apropriar-se de conhecimentos da química para, em
situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções cien-
04) No ânodo, ocorre a oxidação do cobre segundo a tífico-tecnológicas.
reação Cu(s) → Cu(2aq+ ) 1 2 e2. Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da química para carac-
terizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
4. ITA-SP – É incorreto afi rmar que, à temperatura de metálico a uma determinada peça, colocando-a como cátodo (polo nega-
QUÍMICA 2A
O
que haja íons livres no sistema, o que pode ser
BO O
SC
conseguido pela fusão de uma substância iônica
M IV
ou pela dissociação de certas substâncias em meio
O S
aquoso.
D LU
04) Na ordem de descarga de cátions, o íon H+ possui
prioridade sobre os metais alcalinos e alcalinos ter-
O C
rosos, já que estes últimos possuem potencial de 6. UEG-GO – A galvanização é um processo que permite
N X
oxidação positivo.
dar um revestimento metálico a determinada peça. A se-
SI O E
08) A eletrólise pode ser usada para produzir metais guir, é mostrado um aparato experimental, montado para
com grande pureza, na ordem de 99,9%. possibilitar o revestimento de uma chave com níquel.
16) A galvanização é uma técnica que consiste em dar
EN S
contínua
Dê a soma dos itens corretos.
Barra de níquel
EM IA
Chave
30 (02 1 04 1 08 1 16)
ST ER
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
QUÍMICA 2A
7. Mackenzie-SP – O fluoreto de sódio é um sal inorgâ- 10. UEPG-PR – A figura a seguir representa a eletrólise da
nico derivado do fluoreto de hidrogênio, usado na pre- água. Sobre o sistema apresentado, assinale o que for
venção de cáries, na fabricação de defensivos agríco- correto, considerando que as semirreações que ocor-
las e pastas de dentes. Nessa última aplicação, esse rem nos eletrodos são:
sal inibe a desmineralização dos dentes, prevenindo,
4 OH(–aq) → 2 H2O() 1 O2(g) 1 4 e2
por isso, as cáries. Em condições e cuidados adequa-
dos para tal, foram realizadas as eletrólises ígnea e 4 H3O+(aq) 1 4 e2 → 4 H2O() 1 2 H2(g)
aquosa dessa substância, resultando em uma série
de informações, as quais constam da tabela a seguir:
A B
Eletrólise Eletrólise
ígnea aquosa
Descarga no ânodo íon F2 íon OH2
Substância gás flúor vapor de água Água
produzida no ânodo
Eletrodos
Descarga no cátodo íon Na1 íon H1
Substância sódio metálico gás hidrogênio Bateria
produzida no cátodo
01) O gás A é o gás hidrogênio.
O
BO O
De acordo com seus conhecimentos eletroquímicos, 02) O eletrodo que libera o gás A é o cátodo da reação.
SC
M IV
pode-se afirmar que, na tabela preenchida com infor-
mações dos processos eletrolíticos, 04) O eletrodo que libera o gás B é o polo positivo da
O S
eletrólise.
a) não há informações incorretas.
D LU
b) todas as informações estão incorretas.
08) Na eletrólise, o processo químico não espontâneo
ocorre devido a uma fonte de energia elétrica.
O C
c) há apenas uma informação incorreta. 16) O gás B é água no estado gasoso.
N X
respectivamente,
a) H2 e NO3–
b) N2 e Au
c) Au e O2
d) Au e NO2
e) O2 e H2
Gerador de
corrente
Solução
contínua
aquosa de
Na2SO4
O
Observou-se, porém, que, decorridos alguns minutos, o
BO O
SC
volume de hidrogênio recolhido era o dobro do volume
M IV
de oxigênio (e essa proporção se manteve no decorrer da
O S
eletrólise), de acordo com a seguinte equação química:
O esquema foi apresentado como a figura a seguir. tudante repetisse o experimento, porém substituindo
A LD
indicam eletrodos
Explique sua resposta.
ST ER
de grafite
SI AT
Bateria
M
1 2
Solução aquosa de NaC
QUÍMICA 2A
estudante montou o circuito eletrolítico representado na
figura a seguir, utilizando uma fonte de corrente contínua.
C2 C2
C2 Cr31
C2 Cr31
C2 C2
O
BO O
a) liberação de gás cloro no ânodo e depósito de cromo
SC
M IV
metálico no cátodo. 15. FGV-SP – Em um experimento em laboratório de Quí-
O S
b) liberação de gás cloro no cátodo e depósito de cromo mica, montou-se uma célula eletrolítica, de acordo com
metálico no ânodo.
D LU
c) liberação de gás oxigênio no ânodo e depósito de
o esquema a seguir.
O C
platina metálica no cátodo.
N X
Ferro
16. UFU-MG
Fluxo de elétrons
A<
Bateria Cátodo (2)
Ânodo (1)
Anel de alumínio
O
Placa de ouro (Au) (A<) que se quer
BO O
SC
revestir de ouro
H2O
M IV
Au31
O S
Au31
NO3 Au
31 Au
31
D LU
O C
Au31 NO3
N X
[Au(NO3)3]
EN S
Sobre esse processo, faça o que se pede. sa de CuCrO4 verde na parte central do ramo horizontal
a) Escreva as equações das semirreações que ocorrem do tubo. Após algum tempo de eletrólise, observa-se
SI AT
no ânodo e no cátodo. uma mancha azul e uma amarela, separadas (em escala),
de acordo com o esquema da figura a seguir.
b) Indique qual processo eletroquímico ocorre no ânodo
M
e no cátodo.
c) Apresente um problema ambiental ou de segurança Fonte
no trabalho que resulta do uso dos sais de cianeto
pelas indústrias de galvanoplastia.
Ee CuCrO4 (verde) Ed
Azul Amarelo
QUÍMICA 2A
18. Mackenzie-SP C7-H24 Considerando a obtenção de chumbo metálico pelo sulfa-
Um dos modos de se produzirem gás hidrogênio e gás to de chumbo II na pasta residual, pelo processo hidrome-
oxigênio em laboratório é promover a eletrólise (de- talúrgico, as etapas 1, 2 e 3 objetivam, respectivamente,
composição pela ação da corrente elétrica) da água, na a) a lixiviação básica e dessulfuração; a lixiviação ácida
presença de sulfato de sódio ou ácido sulfúrico. Nesse e solubilização; a redução do Pb21 em Pb0.
processo, usando para tal um recipiente fechado, mi- b) a lixiviação ácida e dessulfuração; a lixiviação básica
gram para o cátodo (polo negativo) e para o ânodo (polo e solubilização; a redução do Pb41 em Pb0.
positivo), respectivamente, H2 e O2. Considerando-se
c) a lixiviação básica e dessulfuração; a lixiviação ácida
que as quantidades de ambos os gases são totalmen- e solubilização; a redução do Pb0 em Pb21.
te recolhidas em recipientes adequados, sob mesmas
condições de temperatura e pressão, é correto afirmar: d) a lixiviação ácida e dessulfuração; a lixiviação básica
e solubilização; a redução do Pb21 em Pb0.
Dados: massas molares (g ? mol21): H 5 1 e O 5 16 e) a lixiviação básica e dessulfuração; a lixiviação ácida
a) O volume de H2(g) formado, nesse processo, é maior e solubilização; a redução do Pb41 em Pb0.
do que o volume de O2(g).
b) Serão formados 2 mols de gases para cada mol de 20. UFRN C7-H24
água decomposto. A purificação do cobre é essencial para sua aplicação
c) As massas de ambos os gases formados são iguais em fios condutores de corrente elétrica. Como esse
no final do processo. metal contém impurezas de ferro, zinco, ouro e pla-
tina, é preciso realizar um processo de purificação na
d) O volume de H2(g) formado é o quádruplo do volume
de O2(g) formado. indústria para obtê-lo com mais de 99% de pureza. Para
O
isso, é necessário colocá-lo no ânodo de uma cuba com
BO O
e) A massa de O2(g) formado é o quádruplo da massa
SC
solução aquosa de sulfato de cobre e aplicar corrente
M IV
de H2(g) formado. elétrica de forma a depositá-lo no cátodo, fazendo-o
O S
atingir essa pureza. Apesar de ser um método lento e
19. Enem C7-H24
D LU
Após o desmonte da bateria automotiva, é obtida uma
pasta residual de 6 kg, em que 19%, em massa, é dióxi-
de consumir grande quantidade de energia, os custos
de produção são compensados pelos subprodutos do
O C
processo, que são metais, como ouro, platina e prata.
do de chumbo (IV), 60%, sulfato de chumbo (II) e 21%,
N X
dióxido de enxofre, utiliza-se o processo hidrometalúrgi- do cobre metálico, e o metal que se deposita no
A LD
co, constituído de três etapas, no qual o sulfato de chum- cátodo é resultado da redução dos íons Cu21 da so-
bo (II) reage com carbonato de sódio a 1,0 mol/L a 45 °C, lução aquosa.
obtendo-se um sal insolúvel (etapa 1), que, tratado com
EM IA
e, por eletrólise, obtém-se o chumbo metálico com alto resultado da oxidação dos íons Cu21 da solução aquosa.
grau de pureza (etapa 3). d) pilha galvânica, sendo que, no ânodo, ocorre a redu-
SI AT
ARAÚJO, R. V. V. et al. Reciclagem de chumbo de bateria automotiva: ção do cobre metálico, e o metal que se deposita
estudo de caso. Disponível em: <www.iqsc.usp.br>. Acesso em: 17 no cátodo é resultado da oxidação dos íons Cu21 da
M
25
QUÍMICA 2A
ELETRÓLISE QUANTITATIVA
COPRID/SHUTTERSTOCK
• Carga elétrica
• Corrente elétrica
• Lei de Faraday
HABILIDADES
• Trabalhar com o aspecto
quantitativo da eletrólise
O
BO O
com base na lei de Faraday.
SC
M IV
• Relacionar a carga que flui
O S
por um circuito com a mas-
sa da espécie que sofreu
uma oxirredução.
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
nos permite saber qual é a relação entre corrente elétrica e tempo, que deve ser
aplicada em uma célula eletrolítica para descobrirmos a massa de cromo depositada
M
i 5 Q ou Q 5 i ? t
t
QUÍMICA 2A
A constante de Faraday é definida como a quan- m 5 1,08 g de Ag
tidade de carga transportada por 1 mol de elétrons.
Portanto, a massa de substância produzida em um ele- 2) Com o desejo de depositar cobre em uma chave
trodo é proporcional à carga elétrica que circula na cela de sua casa, um químico fez a eletrólise do CuSO4 uti-
eletrolítica e à massa molar dessa substância. lizando uma quantidade de carga de 9 650 C. Qual é a
1F 5 1,6 ? 10–19 ? 6,02214 ? 1023 5 96 485 C/mol massa de Cu depositada sobre a chave pelo químico?
Esse valor, em muitos casos, é aproximado para Dados: massa molar: Cu 5 64 g/mol
96 500 C/mol.
Exemplos Cu2+ 1 2 e– → Cu
1) Para se pratear um anel, foi utilizada uma carga 2 mol de e– –––––– 1 mol de Cu
de 0,01 F. Qual é a massa de prata depositada? 1 mol de e– –––––– 64 g de Cu
Dados: massa molar: Ag 5 108 g/mol
Ag1 1 1 e– → Ag 2 ? 96 500 C –––––– 64 g de Cu
1 mol de e– –––––– 1 mol de Ag 9 650 C –––––– m g de Cu
1 mol de e– –––––– 108 g de Ag m 5 3,2 g de Cu
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
O
BO O
1. UFES – A quantidade de metal depositado pela passa- Adote: 1 F (carga de 1 mol de elétrons) 5 96 500 C; massa
SC
gem de 0,4 Faraday por meio de uma solução de um sal
M IV
atômica da prata 5 108 u
de zinco é igual a
O S
Resolução
Dado: Zn 5 65 g/mol
a) 13 g. D LU Transformando o tempo em segundos:
O C
b) 43 g.
t 5 7 ? 60 5 420 segundos
N X
c) 74 g.
SI O E
Q5i?t
Resolução
E U
Q 5 2,30 ? 420
D E
Zn2+ 1 2 e– → Zn(s)
A LD
Q 5 966 C
2 mol de e– –––––– 1,0 mol de Zn
Ag+ 1 e– → Ag0
EM IA
1,0 F –––––– 65 g Zn
ST ER
m 5 13,0 g Zn
1 mol de e– 1 mol de Ag
M
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 2A
LEI DE FARADAY
Q5i·t
O
BO O
SC
M IV
O S
i⋅ t ⋅M
1 e– transporta 1,6 ? 10–19 C D LU Massa oxidada ou reduzida 5
x ⋅ 96 500
O C
N X
SI O E
EN S
E U
96 500 C e 1 F
A LD
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 2A
1. UNESP – Em um experimento, um estudante realizou, De acordo com essas informações, é correto afirmar
nas Condições Ambiente de Temperatura e Pressão que a carga iônica do elemento químico Z é igual a
(CATP), a eletrólise de uma solução aquosa de ácido a) 11 c) 13 e) 15
sulfúrico, utilizando uma fonte de corrente elétrica
contínua de 0,200 A durante 965 s. Sabendo que a b) 12 d) 14
constante de Faraday é 96 500 C/mol e que o volume Em uma eletrólise em série, a carga é igual nas duas cubas eletrolí-
molar de gás nas CATP é 25 000 mL/mol, o volume de ticas, então:
H2(g) desprendido durante essa eletrólise foi igual a Ni21 1 2 e– → Ni0
a) 30,0 mL. Q 5 i ? t 2 ? 96 500 C –––––– 58 g de Ni
b) 45,0 mL. Q 5 0,200 A ? 965 s 5 0,200 ? 965 C Q –––––– 14,5 g
c) 10,0 mL. 2 H+ 1 2 e– → 1 H Q 5 48 250 C
( aq) 2(g)
d) 25,0 mL.
2 ? 96 500 C –––––– 25 000 mL de H2 MX+ 1 x e– → M0
e) 50,0 mL.
0, 200 ? 965 C –––––– VH2 x ? 96 500 C –––––– 207 g de Z
48 250 C –––––– 28,875 g de Z
VH2 5 0,200 · 965 C · 25 000 mL 5 25 mL
2 · 96 500 C x54
Carga 5 1 4
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da química para, em
situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções cien-
tífico-tecnológicas.
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracte-
O
BO O
rizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
2. PUC-PR (adaptado) – Supondo que um smartphone
SC
M IV
apresente um consumo de 50 mA de energia e funcione
por um período de 3 860 segundos, qual é a massa de 4. Espcex-SP – No ano de 2014, os alunos da Espcex rea-
O S
íon de lítio que participou das reações eletroquímicas lizaram um experimento de eletrólise durante uma aula
envolvidas?
D LU prática no laboratório de Química. Nesse experimento, foi
montado um banho eletrolítico, cujo objetivo era o depó-
O C
Dado: constante de Faraday 5 96 500 C ? mol–1 sito de cobre metálico sobre um clipe de papel, usando
N X
i 5 50 mA; t 5 3 680 s; MLi 5 7 g/mol no banho eletrolítico uma solução aquosa 1 mol ? L–1 de
SI O E
Q 5 50 ? 10–3 ? 3 860 5 193 C Após esse tempo, a massa aproximada de cobre depo-
sitada sobre a superfície do clipe foi de
D E
A LD
Dê a soma dos itens corretos. 6. IME-RJ – Uma empresa de galvanoplastia produz pe-
QUÍMICA 2A
O
BO O
16. Correto. É possível obter gás oxigênio e gás hidrogênio pela ele- t 5 29 692,307 s
SC
trólise da água.
M IV
t 5 8,247863 h
1 t 5 8 h e 14,87 min ≈ 8 h e 15 min
O S
Ânodo (1): H2O(<) → O2(g) 1 2 e– 1 2 H(+aq) (meio ácido)
2
D LU
Cátodo (–): 2 H2O(<) 1 2 e– → H2(g) 1 2 OH(–aq) (meio básico)
O C
N X
2 2 H2O ( )
1
H2O(<) → H2(g) 1
célula global
O
EN S
2 2(g)
E U
D E
A LD
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
EM IA
QUÍMICA 2A
um metal por outro, a fim de protegê-lo contra a corro-
são ou melhorar sua aparência. O estanho, por exem-
plo, é utilizado como revestimento do aço empregado
em embalagens de alimentos. Na galvanoplastia, a es-
pessura da camada pode ser controlada com a corrente
elétrica e o tempo empregado. A figura a seguir é uma
representação esquemática desse processo.
2 1
Sn2+ Estanho
SO2–
Aço
4
Sn 2+
SO2–
4
11. Acafe-SC – Metalurgia é como pode ser denominado o
processo que produz um metal por meio de seu miné-
rio. Na metalurgia do alumínio (processo Hall-Héroult),
O
Solução aquosa de SnSO4
BO O
o alumínio pode ser produzido pela eletrólise ígnea da
SC
M IV
bauxita (que contém óxido de alumínio) com eletrodos
Considerando a aplicação de uma corrente constante
de grafite.
O S
com intensidade igual a 9,65 ? 10–3 A, a massa depo-
D LU
sitada de estanho após 1 min. e 40 s será de, aproxi-
madamente,
Reações:
2 A2O3(s) → 4 A3( +) 1 6 O(2–)
O C
Dados: 1 mol de elétrons corresponde a uma carga de
N X
mediante a passagem de uma corrente elétrica de 5 A III. À medida que a eletrólise acontece, ocorre a dimi-
por meio de uma solução aquosa de nitrato de níquel. nuição da massa do eletrodo de grafite.
M
Assinale a opção que apresenta o tempo necessário IV. Na eletrólise ígnea do óxido de alumínio, após 965
para essa deposição, em minutos. segundos com corrente elétrica (i) igual a 10 A, há
produção de 0,9 g de alumínio.
a) 4,3 c) 5,9 e) 17,0
b) 4,7 d) 9,3 Assinale a alternativa correta.
a) Apenas a afirmação III está correta.
10. UERN (adaptado) – Para cromar uma chave, foi ne- b) As afirmações I, II e III estão corretas.
cessário montar uma célula eletrolítica contendo uma
c) Apenas as afirmações III e IV estão corretas.
solução aquosa de íon de cromo (Cr21) e passar pela
célula uma corrente elétrica de 15,2 A. Qual o tempo d) Apenas as afirmações II e IV estão corretas.
gasto, em minutos, para que seja depositada na chave
uma camada de cromo de massa igual a 0,52 g? 12. UECE (adaptado) – Duas células galvânicas ligadas
em série contêm, respectivamente, íons Cu21 e Au31.
Dados: massa atômica do Cr 5 52 g/mol; 1 F 5 96 500 C No cátodo da primeira, são depositados 0,0686 g de
cobre. Qual a massa de ouro que será depositada, ao
mesmo tempo, no cátodo da outra célula, em gramas?
Parâmetro Medida
Carga 168 C
Massa do eletrodo de Zn inicial (antes da
2,5000 g
realização da eletrólise)
Massa do eletrodo de Zn final (após a
2,5550 g
realização da eletrólise)
O
minado experimentalmente, sendo que os melhores
BO O
SC
valores resultam da medição de difração de raios X
M IV
de distâncias reticulares em metais e em sais. O
O S
valor obtido mais recentemente e recomendado é
6,02214 ? 10 23 mol –1.
D LU
Um modo alternativo de se determinar a constante de
O C
Avogadro é utilizar experimentos de eletrólise. Essa
N X
e–
M
1 CC – – Amp
1
Ânodo Cátodo
1 –
Zn2+
SO2–
4
SO2–
4
Zn2+
QUÍMICA 2A
Eletrólise é uma reação não espontânea provocada pelo
fornecimento de energia elétrica proveniente de um ge- 1 2 60 mA
rador (pilhas). A eletrólise possui muitas aplicações na F A
indústria química, na produção de metais, como sódio,
magnésio, potássio, alumínio etc., e na produção de não
metais, como cloro e flúor e, ainda, em substâncias como
o hidróxido de sódio (soda cáustica), o peróxido de hidro-
gênio (água oxigenada) e a deposição de finas películas
de metais sobre peças metálicas ou plásticas. Essa técnica
de deposição em metais é conhecida como galvanização.
Algumas de suas técnicas mais comuns são as deposições
de cromo (cromagem), níquel (niquelagem), prata (pratea-
ção), ouro (dourar), usadas em grades, calotas de carros,
emblemas, peças de geladeira, joias, aparelhos de som. A
galvanização é utilizada também na purificação ou no re-
fino eletrolítico de muitos metais, como cobre e chumbo, e
no processo de anodização, que nada mais é do que uma
oxidação forçada da superfície de um metal para que seja
mais resistente à corrosão.
Disponível em: <http://www.soq.com.br/>.
O
Acesso em: 13 mar. 2019. Adaptado.
BO O
SC
Temos como exemplo a eletrólise em série, com
M IV
três cubas eletrolíticas, contendo respectivamente
O S
as seguintes soluções químicas: na primeira cuba, a) Considere que a fonte foi mantida ligada, nos arranjos
D LU
sulfato de cobre; na segunda cuba, cloreto de alumí-
nio; e na terceira cuba, clorato de prata. Analisando
1 e 2, por um mesmo período. Em qual dos arranjos
o estudante observará maior massa nos eletrodos
O C
o texto, assinale a alternativa que mostra a massa em que ocorre deposição? Justifique sua resposta.
N X
total dos metais, em gramas, depositados nessas b) Em outro experimento, o estudante utilizou apenas
SI O E
três cubas eletrolíticas, ligadas em série, quando uma célula eletroquímica, contendo dois eletrodos
submetidas a uma corrente de 6 A, durante um tem- cilíndricos de cobre, de 12,7 g cada um, e uma cor-
po de 0,672 horas. rente constante de 60 mA. Considerando que os
EN S
Dados: A 5 27 u; Cu 5 63,5 u; Ag 5 108 u; o estudante pode deixar a célula ligada antes que
D E
16. Fuvest-SP – Um estudante realizou um experimento Considere as três células eletroquímicas como resisto-
ST ER
para verificar a influência do arranjo de células eletro- res com resistências iguais.
químicas em um circuito elétrico. Para isso, preparou
SI AT
de modo que houvesse corrosão em um eletrodo e Carga elétrica de 1 mol de elétrons: 96 500 C
deposição de cobre em outro. Em seguida, montou,
sucessivamente, dois circuitos diferentes, conforme
os arranjos 1 e 2 ilustrados a seguir. O estudante uti-
lizou uma fonte de tensão (F) e um amperímetro (A),
o qual mediu uma corrente constante de 60 mA em
ambos os casos.
Arranjo 1
1 2 60 mA
A
F
O
BO O
ESTUDO PARA O ENEM
SC
M IV
18. UEPA C7-H24 Cerca de metade desse cloro é utilizada na fabrica-
O S
ção de compostos orgânicos halogenados, enquanto o
D LU
Um artesão de joias utiliza resíduos de peças de ouro
para fazer novos modelos. O procedimento empregado restante é empregado como alvejante na indústria de
papel e de tecidos. O volume de C2, medido nas CNTP,
O C
pelo artesão é um processo eletrolítico para recupera-
quando uma corrente elétrica de intensidade igual a
N X
Supondo que esse artesão, trabalhando com resíduos cloreto de sódio fundido durante 965 segundos é de
de peças de ouro, solubilizados em solventes adequa-
Dado: F 5 96 500 C/mol
EN S
b) 1,12 L.
sultado ouro purificado.
A LD
c) 2,24 L.
Dados: Au 5 197 g/mol;
d) 3,55 L.
Constante de Faraday 5 96 500 C/mol
EM IA
e) 4,48 L.
ST ER
b) 1,97 gramas de Au. Para galvanizar uma chapa metálica com níquel, deve-se
c) 3,28 gramas de Au. partir de um cloreto de níquel II (por exemplo) por ele-
M
QUÍMICA 2B
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
CIÊNCIAS
CIÊNCIAS DA
DA NATUREZA
NATUREZA EE SUAS
SUAS TECNOLOGIAS
TECNOLOGIAS
26
RADIOATIVIDADE I – LEIS DA
QUÍMICA 2B
RADIOATIVIDADE E
PARTÍCULAS
PETERI/SHUTTERSTOCK
• Histórico da radioatividade
• Partículas radioativas
• Leis da radioatividade
• Séries radioativas
• Transmutação natural e
artificial
O
BO O
SC
HABILIDADES
M IV
• Identificar os diferentes
O S
tipos de radiações: alfa,
beta e gama. D LU
O C
• Reconhecer onde utilizar
N X
os diferentes tipos de
SI O E
radiação.
Usina nuclear para geração de energia limpa.
EN S
Histórico da radioatividade
SI AT
Propriedades da radioatividade
Radioatividade é o fenômeno que alguns elementos apresentam por terem seus
núcleos atômicos instáveis. Essa instabilidade atômica ocorre em razão da alta repul-
são que existe entre os prótons dentro do núcleo, e tal fenômeno ocorre naturalmente
a partir do elemento polônio (84Po). Para diminuir essa instabilidade atômica, esses
átomos emitem radiações, em forma de partículas ou ondas eletromagnéticas, e
transformam-se em elementos com núcleos estáveis, ou seja, menores. Portanto,
a emissão de radiação é um fenômeno nuclear.
Em 1898, Ernest Rutherford identificou as radiações alfa (α) e beta (β), desco-
brindo sua natureza elétrica. Em 1900, Paul Ulrich Villard identificou um terceiro tipo
QUÍMICA 2B
de radiação, destituída de carga elétrica, a radiação gama (γ).
α γ β
2 1 Placas
2 1 eletricamente
2 1 carregadas
Bloco de
chumbo
O
(isolante da
BO O
radiação)
SC
M IV
O S
D LU
Amostra
radioativa
O C
N X
Observação
A LD
Observação
As partículas –10β são ejetadas do núcleo. Sua formação se dá pela decomposição
de um nêutron, formando um próton, um elétron e um neutrino: 01n → 11p 1 –10β 1 00 ν.
Leis da radioatividade
Ao observarem as transformações sofridas pelos átomos ao emitirem radiações,
F. Soddy, K. Fajans e Russel enunciaram as leis da radioatividade.
Ao emitir uma partícula +24 α , o átomo tem o número Acreditava-se que esta série se iniciava com o ele-
atômico diminuído em duas unidades e o número de mento actínio (Ac), mas ela se inicia com o urânio-235.
massa diminuído em quatro unidades. emissões
sucessivas de α e β
emite
235
U 207
Pb
A
Z X 4
+2 α 1 A– 4
Z– 2 Y 92 82
92 U → +2 α 1 Th
235 4 231
90 238
236
SEGUNDA LEI (SODDY, FAJANS, RUSSEL) U
234
Quando um núcleo emite radiação –10β , o número 7,1 · 108 anos
232
atômico aumenta uma unidade e o número de massa Th Pa
1 dia
não se altera. 230
3,2 · 10 anos
4
família do urânio
emite 226
Decaimento na
A
Z X 0
–1 β1 A
Z+1 Y 18,9 dias
224 21 min
emite
Fr Ra
210
83 Bi 0
–1 β 1 210
84 Po 222
11,2 dias
220
Rn
O
3,2 s
216
BO O
Soddy, ao trabalhar com os elementos radioativos, Po
SC
Convenções
M IV
214
percebeu que eles emitiam partículas α e β, originan- 2 · 10–3 s
O S
do elementos intermediários diferentes, mas que o 212 Bi 2,1 min
α
Pb Po
D LU
o
produto final era sempre um isótopo estável de chum-
sã
210 36 min
is
Em
bo. Essa transformação de um elemento em outro é 5 · 10–3 s
O C
208
chamada de reação de transmutação, podendo ser Tl
N X
Pb
206 4,7 min
transmutações naturais ou transmutações artifi- Emissão β
SI O E
204
ciais (obtidas pelo bombardeamento do núcleo de um 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 Número
átomo por partículas β, α, nêutron etc., para obtenção Hg Tl Pb Bi Po At Rn Fr Ra Ac Th Pa U atômico
EN S
de núcleos menores).
E U
D E
emissões emissões
sucessivas de α e β 230
Th sucessivas de α e β 208
Pb
EM IA
238
92 U 206
82 Pb 90 82
ST ER
238 U 238
4,6 · 109 anos
236
M
236
Th Pa
234 U 234
24,5 dias 6,7 h Th
232 232
2,7 · 105 anos 1,4 · 1010 anos
230 230
Th Ac 6,1 h
8,3 · 104 anos
228 228
Ra Th
Ra
família do urânio
família do urânio
Decaimento na
Decaimento na
10,6 h Po
5 dias
o
o
sã
210
sã
Tl Po 210 10–6 s
is
is
Pb Bi
Em
Em
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
QUÍMICA 2B
1. FEI-SP – Um átomo X, de número atômico 92 e número 2. Relógios cujos ponteiros brilham no escuro contêm ge-
de massa 238, emite uma partícula alfa, transformando-se ralmente uma substância fosforescente misturada com um
num átomo Y, o qual emite uma partícula beta, produzindo composto de trítio ( 31H ). A emissão radioativa desse nuclí-
um átomo Z. Então, deo produz o isótopo hélio-3 (isto é, hélio com número de
a) os átomos Y e X são isótopos. massa 3) e libera energia que faz a substância fosforescer,
emitindo a luz que vemos.
b) os átomos X e Z são isótonos.
c) os átomos X e Y são isóbaros. Com base nessas informações, responda ao que se pede.
d) o átomo Z possui 143 nêutrons. a) Que partícula é emitida pelo trítio?
e) o átomo Y possui 92 prótons. b) Escreva a equação dessa emissão radioativa.
Resolução Resolução
238
92 X → 4
+2 α 1 234
90 Y → β
0
–1 1 Z
234
91 a) β (beta)
A5Z1n
234 5 91 1 n
n 5 143
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 2B
Radioatividade I
O
Partículas Ondas eletromagnéticas
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
4
+2 α β
0
–1
0γ
0g
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 2B
1. Unitins-TO – Os raios beta foram identificados como 4. PUC-SP – No dia 13 de setembro desse ano, comple-
1 taram-se 30 anos do acidente com o Césio-137.
partículas de massa relativa e de carga elétrica
1 840
ESTADÃO CONTEÚDO/ESTADÃO
CONTEÚDO/AE/CÓDIG
–1, com poder de penetração cerca de 100 vezes maior
que os raios alfa. Com base no enunciado, pode-se dizer
que os raios beta são constituídos de
a) elétrons.
b) prótons.
c) nêutrons.
d) átomos de hidrogênio.
e) dêuterons.
A radiação beta, raios beta ou partículas beta são partículas negativas
iguais aos elétrons.
O
BO O
no tratamento de câncer oftalmológico. Esse radioisótopo b) partícula β.
SC
emite radiação que inibe o crescimento das células tumo-
M IV
c) radiação γ.
rais. O produto de decaimento radiativo do rutênio-106 é
O S
o ródio-106 (106Rh). d) raios X.
D LU
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rb/v40n2/08.pdf>.
Acesso em: mar. 2019. Adaptado.
Cs → X 1 137
137
55 56 Ba
Emissão da partícula β
0
O C
–1
137
Cs → –10β 1 137
56 Ba
N X
mento do rutênio-106.
β : beta menos
0
–1
sa mais frequente de morte por câncer em mulheres.
Um dos tratamentos do câncer utiliza radioisótopos
EM IA
3. Enem
células saudáveis durante a terapia, o que ocasiona efei-
O avanço científico e tecnológico da física nuclear per- tos colaterais, como fadiga, náusea, perda de cabelos,
M
mitiu conhecer, com maiores detalhes, o decaimento entre outros. A fonte de radiação é projetada para o
radioativo dos núcleos atômicos instáveis, desenvol- uso das radiações gama, já que as radiações alfa, 42 α ,
vendo-se algumas aplicações para a radiação de grande e beta, −10β , são menos penetrantes nos tecidos e nas
penetração no corpo humano, utilizada, por exemplo, células. Um dos radionuclídeos usados na radioterapia
no tratamento do câncer. é o cobalto, 60 27 Co .
A aplicação citada no texto refere-se a qual tipo de Com base nas informações e nos conhecimentos sobre
radiação? radioatividade,
a) Beta a) apresente um argumento que justifique o maior po-
b) Alfa der penetrante das radiações gama em relação às
c) Gama radiações alfa e beta;
d) Raios X b) represente, por meio de uma equação nuclear, o de-
caimento radioativo do cobalto 60 com a emissão de
e) Ultravioleta uma partícula beta, indicando o símbolo, o número
A aplicação citada no texto refere-se à radiação gama (γ).
atômico e o número de massa do elemento químico
obtido após a emissão da partícula.
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da química para, em
situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções cien- a) Os raios gama, 00 γ , por não possuírem massa nem carga elétrica,
tífico-tecnológicas.
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracte-
rizar materiais, substâncias ou transformações químicas. diferentemente das radiações alfa ( 42 α) e beta (–10β ), conseguem atra-
b) A equação nuclear que representa o decaimento radioativo do IV. A desintegração de 22688 Ra a 83 Bi envolve a emissão
214
QUÍMICA 2B
O
BO O
de um átomo não altera o número atômico nem o 88 5 83 1 x ? 2 – y
SC
M IV
número de massa desse átomo. 88 5 83 1 2 ? 3 – y ⇒ y 5 1
O S
EXERCÍCIOS PROPOSTOS D LU
O C
7. UFGD-MS – Quando um átomo do elemento radioativo 9. UFSCar-SP
N X
R emite uma partícula β, dá origem ao xenônio, confor- A radioterapia é um método capaz de destruir células
SI O E
nuclear.
mento radioativo empregado. A reação nuclear envolven-
A LD
60
27 Co → –10 β 1 X
III. O número de massa A do xenônio é 131.
ST ER
a) 26
c) apenas em I e III.
b) 27
d) apenas em II e III.
c) 28
e) em I, II e III.
d) 59
8. Fameca-SP (adaptado) – Na equação nuclear referen- e) 60
te ao decaimento do 99 42 Mo , nuclídeo “pai”
, para o 99Tc,
nuclídeo “filho”, há liberação de qual tipo de partícula? 10. UEM-PR – Com relação à emissão de partículas α ou
Justifique sua resposta. β e à emissão de radiação γ por radionuclídeos e suas
respectivas capacidades de penetração em tecidos bio-
lógicos, assinale o que for correto.
01) Partículas β correspondem a íons de hélio bi-
positivos.
02) Partículas α correspondem a elétrons com alta ve-
locidade.
04) Supondo que um radionuclídeo emita apenas uma
partícula β, seu número de massa permanece cons-
tante, e seu número atômico aumenta de uma uni-
dade.
08) Partículas α, em comparação com as β, têm menor
poder de penetração, visto que apresentam massa
e carga elétrica maiores, o que favorece a interação 12. USF-SP – O tecnécio ( 9843Tc ) é um elemento artificial de
QUÍMICA 2B
com a matéria. alto índice de radioatividade. Suas principais aplicações
16) A radiação γ, em comparação com as partículas β, estão voltadas principalmente para a produção de ligas
tem menor poder de penetração, uma vez que não metálicas e, em medicina nuclear, para a fabricação de
possui carga elétrica. radiofármacos. Com relação à distribuição eletrônica
Dê a soma dos itens corretos. desse elemento e suas emissões radioativas, responda
ao que se pede.
a) Qual a sua distribuição eletrônica por subníveis de
energia?
b) Qual a fórmula dos compostos iônicos formados en-
tre o tecnécio catiônico (12) com oxigênio (Z 5 8)
e cloro (Z 5 17)?
c) Qual o valor do número de massa e do número atô-
mico do átomo formado quando o tecnécio sofre três
decaimentos alfa e um decaimento beta?
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
equação:
A LD
137
55 Cs → X 1 –10β
EM IA
11. UFSM-RS – O isótopo 60 do cobalto e o isótopo 131 do O número atômico do isótopo que X representa é igual a
ST ER
60
27 Co → 60
28 Ni + X d) 136
I → 131 e) 138
54 Xe + Y
131
53
c) V – V – F.
d) F – V – V. a) Quais dessas radiações, alfa, beta ou gama, podem
ser chamadas de partículas? Justifique sua resposta,
e) F – V – F. caracterizando tais radiações quanto à carga elétrica.
b) O fósforo-32 é uma espécie radioativa utilizada no 08) O período de semidesintegração é o tempo neces-
QUÍMICA 2B
tratamento radioterápico de alguns tipos de câncer. sário para que todos os átomos radioativos exis-
Na desintegração radioativa desse radioisótopo, for- tentes em uma certa amostra se transmutem em
ma-se enxofre-32. Escreva uma equação que repre- átomos estáveis.
sente esse processo. 16) A radioatividade consiste na emissão de partículas
e radiações eletromagnéticas por núcleos atômicos
instáveis.
Dê a soma dos itens corretos.
O
BO O
SC
248
Cm 1 48
Ca → 292
Lv 1 4x
M IV
96 20 116
O S
Por sua vez, o livermório sofre decaimento. Em 47 milis-
D LU
segundos, forma-se o fleróvio, como mostra a equação
de decaimento a seguir.
O C
N X
292
116 Lv → 288
114 F, 1 y
SI O E
e) nêutrons e partícula alfa. uma série de emissões alfa e beta, isto é, por decai-
mento radioativo, converte-se em um isótopo não ra-
ST ER
a) 5 e 2
radioativo.
b) 5 e 5
02) Quando um núcleo atômico emite uma partícula α,
c) 6 e 4
ele perde um próton e um nêutron.
d) 6 e 5
04) A radiação gama é uma onda eletromagnética
transversal. e) 6 e 6
QUÍMICA 2B
emissão de terminados elementos químicos apresentam de emitir
a) nêutron. espontaneamente energia sob a forma de partículas
b) próton. ou de radiação eletromagnéticas. Em uma reação nu-
clear, há
c) partícula alfa.
d) radiação beta. a) participação somente de elétrons da última camada
do átomo.
e) pósitron.
b) dependência de pressão e temperatura na velocidade
19. UEMA C7-H24 do processo.
Leia o texto que se refere ao acidente, causado por c) identificação da estabilidade do núcleo atômico por
uma reação nuclear que caracteriza o fenômeno da meio do número de prótons.
radioatividade. d) decomposição radioativa de núcleos e formação de
Um estudo publicado pela Organização Mundial de Saúde novos núcleos mais estáveis.
(OMS) concluiu que o acidente nuclear na usina japonesa e) modificação e formação de substâncias, ocorrendo
de Fukushima, causado por um tsunami em 2011, oferece apenas um reagrupamento de átomos.
apenas riscos baixos para a população em geral, tanto no
Japão quanto nos países vizinhos. No entanto, para quem 20. Uniube-MG C7-H24
vivia em regiões muito próximas à usina, o risco estimado
Em uma reação nuclear, o elemento Urânio ( 235 92 U) foi
para alguns tipos de câncer é maior. Nas áreas que real-
bombardeado com uma partícula de nêutron, formando
mente foram contaminadas, o risco é alto, mas ele já reduz
56 Ba ), um outro elemento genérico
o elemento Bário (133
drasticamente mesmo em outros pontos do município de
“X” e ainda emitindo três nêutrons. Com base nessas
O
Fukushima. O relatório da OMS destaca a necessidade de
BO O
informações, os números de massa, prótons e nêutrons
SC
monitoramento de saúde em longo prazo para quem tem
M IV
do átomo “X” serão, respectivamente,
alto risco, assim como a provisão de controle médico e ser-
O S
viços de apoio, completou Maria Neira, diretora de saúde a) 100; 36; 64
D LU
pública e meio ambiente da OMS. A organização destacou
ainda que é preciso oferecer suporte psicossocial às popu-
b) 102; 56; 46
O C
c) 136; 92; 44
lações afetadas pelo acidente.
N X
27 RADIOATIVIDADE II –
QUÍMICA 2B
FENÔMENOS RADIOATIVOS
STEVEN_MOL/SHUTTERSTOCK
• Transmutação artificial
• Fissão nuclear
• Reator nuclear
• Bomba atômica
• Lixo nuclear
• Fusão nuclear
O
BO O
SC
M IV
HABILIDADES
O S
• Entender o fenômeno de
transmutação artificial.
• Diferenciar fissão nuclear
D LU
O C
de fusão nuclear, sabendo
N X
• Reconhecer a utilização
dos diferentes tipos de
EN S
• Equacionar as reações de
Um dos grandes temas de estudo da comunidade cientifica é a obtenção de ener-
D E
fissão e fusão nuclear. gia limpa e renovável. Nesse campo, surge a radioatividade como uma ferramenta
A LD
em sua totalidade.
SI AT
Transmutação artificial
M
Esse fenômeno ocorre quando, por meio do bombardeamento por uma partícula,
um elemento químico é transformado em outro, mantendo a conservação de massa
e carga elétrica nuclear.
Em 1919, Ernest Rutherford introduziu uma amostra de polônio, emissor de
partículas alfa, as quais bombardearam núcleos de nitrogênio, transformando-os
em núcleos de oxigênio.
14
7 N + 42 α → 178 O + 11p
Fissão nuclear
QUÍMICA 2B
Alguns anos antes da Segunda Guerra Mundial, vários grupos de pesquisadores
tentavam obter novos elementos químicos, com número atômico maior que o do
urânio, que era o elemento com maior número atômico até o momento. Essa ten-
tativa era feita com o bombardeamento de átomos de urânio por nêutrons.
Os alemães Otto Hahn e Fritz Strassman anunciaram a presença de bário, lan-
tânio e criptônio em uma amostra de urânio bombardeada com nêutrons. Como
esses átomos encontrados apresentavam massas menores do que a do urânio, eles
concluíram que os nêutrons estavam quebrando os átomos de urânio em átomos
menores. A esse processo, deram o nome de fissão nuclear.
Por definição, fissão nuclear é o fenômeno no qual um núcleo grande é trans-
formado em núcleos menores, com a liberação de grande quantidade de energia. A
fissão nuclear explica a geração de energia em usinas nucleares e o funcionamento
das bombas atômicas.
94
Kr
36 1
0 n
1
0 n 1
0 n
235
92 U
139
56 Ba
139
Ba
O
56
90
Rb
BO O
37
1
n
SC
0
1
n
M IV
0 1
0 n
1
n
O S
0
235
U
235
92 U 1
0 n
92
94
36 Kr
1D LU
n
144
55 Cs
O C
0
90
Sr
N X
38
235
92 U
1
n
SI O E
0
1
0 n
142
Xe 1
n
54 0 1
0 n
EN S
E U
D E
BOMBA ATÔMICA
A LD
No dia 9 de agosto de 1945, foi lançada sobre a cidade de Nagasaki uma bomba de
plutônio, que causou a morte imediata de 20 mil pessoas.
SI AT
M
EVERETT HISTORICAL/SHUTTERSTOCK
Ruínas de Nagasaki,
no Japão, após o
bombardeio com uma
bomba de plutônio.
REATORES NUCLEARES
QUÍMICA 2B
Reator nuclear é um dispositivo criado por Enrico Fermi e sua equipe em 1942,
com a finalidade de controlar o processo de fissão nuclear. A energia liberada durante
a fissão nuclear é usada para transformar a água líquida em vapor, que faz girar uma
turbina, gerando energia elétrica. Esse vapor de água, em seguida, passa por um
trocador de calor, onde é resfriado por uma fonte de água externa, geralmente um
rio, represa etc., voltando ao processo na forma de água líquida.
Estrutura de armazenamento
Pressurizador
Vaporizador
Gerador
Turbina
O
BO O
SC
Reator
M IV
Condensador
O S
D LU
As usinas nucleares possuem como vantagem a menor poluição, principalmente
O C
da atmosfera, quando comparadas com a energia oriunda da queima de combustível
N X
SI O E
fóssil. Sua grande desvantagem, entretanto, é a geração do lixo nuclear. Esse lixo
contém materiais altamente radioativos que precisam de um descarte apropriado,
isto é, precisam ficar isolados por centenas de anos até se transformarem em ele-
EN S
Fusão nuclear
A LD
Toda a energia que chega à Terra é proveniente do Sol. E como o Sol produz
EM IA
essa energia?
A energia proveniente do Sol é oriunda de reações termonucleares, denominadas
ST ER
de fusão nuclear. O Sol fornece energia suficiente para que ocorra a junção de dois
átomos pequenos para a formação de um átomo maior, com consequente liberação
SI AT
de uma grande quantidade de energia. Uma das reações que ocorrem no Sol é:
M
1H →
1H + 2 He + 0n + energia
2 3 4 1
Deutério Trítio Hélio
Nêutron
Trítio
1 Energia
1
1 1
Deutério 1
Hélio
QUÍMICA 2B
1. Ufla-MG – Fissão nuclear é a divisão de um núcleo
dade tão grande de lixo nuclear. Então, por que não é uti- atômico pesado e instável que ocorre, por exemplo, por
lizada a fusão nuclear para obtenção de energia elétrica? bombardeamento desse núcleo com nêutrons, liberando
O grande problema é a necessidade de uma gran- energia. A alternativa que representa corretamente uma
de quantidade de energia (altíssimas temperaturas) equação de fissão nuclear é
para iniciar o processo e a falta de materiais metálicos
a)
235
U 1 01 n → 144
Cs 1
90
Rb 1 3 01 n
para a construção do recipiente onde ocorrerá a fusão 92 55 37
d)
235
92 U 1 01 n → 140
56 Cs 1 93
36 Rb 1 3 01 n
LEITURA COMPLEMENTAR
Resolução
Como funciona uma bomba de hidrogênio?
O processo físico da bomba de hidrogênio, também co- A fissão é caracterizada pelo bombardeamento de
um átomo grande por nêutrons e, consequentemen-
nhecida como bomba H, envolve muito mais energia do te, pelo seu rompimento em núcleos menores com
que o da bomba atômica. Se, para conseguir acionar a liberação de nêutrons e energia.
bomba atômica, são necessários explosivos, para acio-
nar a bomba de hidrogênio, simplesmente, é necessária A fissão nuclear obedece às leis da radioatividade,
ou seja, a massa e a carga elétrica mantêm-se cons-
O
uma bomba atômica com potencial equivalente às que
BO O
tantes após a fissão.
SC
foram lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima
M IV
e Nagasaki. 235
92 U 1 01 n → 140
56 Cs 1 93
36 Rb 1 3 01 n
O S
A bomba H é feita por meio da fusão de isótopos (átomos
D LU
com o mesmo número de prótons e elétrons, mas número
235 1 1 5 140 1 93 1 3 · 1
92 1 0 5 56 1 36 1 3 · 0
O C
diferente de nêutrons) do hidrogênio. São eles o deutério,
N X
que tem um nêutron a mais no núcleo, e o trítio, que pos- 2. UFRGS-RS – Assinale a alternativa que preenche cor-
SI O E
sui dois nêutrons. Em vez de dividi-los, usa-se a energia retamente a lacuna do parágrafo a seguir.
para unir dois átomos e formar um átomo mais pesado, O Sol é a grande fonte de energia para toda a vida na
EN S
o hélio, que tem dois prótons e dois elétrons. Terra. Durante muito tempo, a origem da energia irradiada
E U
obviamente, um segredo, mas sabe-se que a montagem que a energia irradiada pelo Sol provém de processos de
A LD
da bomba de hidrogênio ocorre dentro de uma bomba _______ que ocorrem no seu interior, envolvendo núcleos
de urânio ou plutônio. de elementos leves.
EM IA
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 2B
RADIOATIVIDADE II
Energia nuclear
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
Usina nuclear
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
Fissão nuclear
Fusão nuclear
EM IA
ST ER
SI AT
Definição: átomo grande é quebrado em dois Definição: dois átomos de massas menores
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 2B
1. Unicamp-SP – Um filme de ficção muito recente desta- 01. Incorreto. O número atômico do elemento X é 54.
ca o isótopo 32He , muito abundante na Lua, como uma
solução para a produção de energia limpa na Terra. Uma 02. Correto. A equação 2 representa o decaimento radioativo do U-235.
das transformações que esse elemento pode sofrer, e
que justificaria seu uso como combustível, está esque-
04. Correto. O número de nêutrons do elemento X é 85.
maticamente representada na reação a seguir, em que
o 32He aparece como reagente.
08. Correto. A equação 1 representa uma fissão nuclear, pois há a que-
1 1 1
O
b) fusão nuclear, e, no esquema, as esferas mais es-
BO O
No último dia 9 de agosto, o Japão lembrou os 74 anos
SC
curas representam os nêutrons e as mais claras,
M IV
os prótons. do bombardeio de Nagasaki. Uma fusão nuclear con-
siste na união de dois núcleos atômicos, com grande
O S
c) fusão nuclear, e, no esquema, as esferas mais es-
liberação de energia. A seguir, apresentam-se represen-
curas representam os prótons e as mais claras, os
nêutrons. D LU tações de duas equações de fusão nuclear.
O C
d) fissão nuclear, e, no esquema, as esferas mais es-
a 1 21H → 42He 1 energia
N X
representam a e b, respectivamente.
2. UEPG-PR – Sobre as equações a seguir, assinale o a) Partícula alfa e nêutron
D E
1. 235 1 94
38 d) Núcleo de deutério e neutrino
ST ER
e) Nêutron e fóton
92 U → 2 α +
2. 235 Th
4 231
90
x
a + 21H → 42He + energia
é 141. y
x
M
02) A equação 2 representa o decaimento radioativo x + 2= 4 ⇒x =2 y a = 21H ou 21D ( deutério ou hidrogênio pesado )
do urânio-235 com a emissão de partículas alfa.
y + 1= 2 ⇒ y = 1
04) O número de nêutrons do elemento X (equação
1) é 85.
1H + 1H → 2 He + w b + energia
2 3 4 t
08) A equação 1 representa uma reação de fi ssão
nuclear. 2 + 3 = 4 + t ⇒ t =1 wt b = 10 n (nêutron)
Dê a soma dos itens corretos. 1 + 1= 2 + w ⇒ w = 0
14 (02 + 04 + 08)
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da química para,
em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar interven-
1. 235
92 U + 10 n → 94
38 Sr + A
Z X + 3 10 n (fissão nuclear) ções científico-tecnológicas.
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da química para
caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
235 1 1 5 94 1 A 1 3 · 1 → A 5 139 (número de massa de X)
92 1 0 5 38 1 Z 1 3 · 0 → Z 5 54 (número atômico de X)
b) A fissão nuclear é o processo utilizado na produção destrutivo equivalente a 27 mil toneladas de TNT. Cerca de
QUÍMICA 2B
de energia nas usinas atômicas, com baixo impacto 70 mil pessoas morreram.
ambiental, sendo considerada uma energia limpa e
O
pelos americanos para a construção das bombas atômicas de Hiroshima
BO O
Pouco depois de a bomba atômica ser lançada sobre o Ja-
SC
e Nagasaki.
pão, cientistas inventaram outra arma, ainda mais podero-
M IV
sa: a bomba de hidrogênio. Em 1957, a bomba H explodia
O S
no atol de Bikini, no Oceano Pacífico. Tinha um poder de
5. UFG-GO – Em junho de 2013, autoridades japonesas
D LU
relataram a presença de níveis de trítio acima dos li-
destruição cinco vezes maior do que todas as bombas con-
vencionais detonadas durante a Segunda Guerra Mundial.
O C
mites tolerados nas águas subterrâneas acumuladas Prevendo a corrida armamentista, Albert Einstein declarou
N X
quantidade de energia.
nêutron: 1H +
1H →
2 He + 0 n b) Um átomo de urânio-235 decai para plutônio-239 pela
2 3 4 1
M
Deutério Trítio Hélio
emissão de uma partícula alfa.
1H →
3
b) Trítio emitindo uma partícula beta:
0
–1 β+ 2 He
3
c) A energia gerada na explosão de uma bomba atômica
Trítio Isótopo do hélio origina-se por meio de um processo de fusão nuclear.
d) A bomba de hidrogênio é uma aplicação bélica que
visa causar destruição com base na enorme energia
e no grande fluxo de nêutrons liberados nas reações
de fissão nuclear.
e) As partículas beta possuem maior poder de penetra-
ção em tecidos biológicos que as radiações gama.
6. UCS-RS
A primeira explosão de uma bomba atômica na história a) Correta. A fissão nuclear ocorre quando o núcleo é bombardeado
por um nêutron que, após a colisão, libera uma grande quantidade
da humanidade aconteceu no dia 6 de agosto de 1945. Ela de energia e, nesse processo, novos nêutrons são liberados, provo-
continha 50 kg de urânio-235, com potencial destrutivo cando uma reação em cadeia.
equivalente a 15 mil toneladas de TNT e foi lançada sobre b) Incorreta. Ocorre emissão de duas partículas beta, conforme rea-
o centro da cidade de Hiroshima, às 8h15min da manhã, ção a seguir: 238
92 U + 0 n → –1β + 93 Np → –1β + 94 Pu
1 0 239 0 239
horário local, causando a morte de mais de 140 mil pes- c) Incorreta. A energia gerada na explosão de uma bomba atômica
origina-se por meio de um processo de fissão nuclear.
soas. Nagasaki foi atingida três dias depois. Inicialmente,
d) Incorreta. Na bomba de hidrogênio, os nêutrons são disparados
o plano do exército americano era jogar a bomba sobre contra os núcleos de átomos de urânio ou plutônio, numa reação
Kokura. Mas o tempo nublado impediu que o piloto vi- em cadeia.
sualizasse a cidade, e decidiu-se pela segunda opção. A e) Incorreta. A radiação gama possui o maior poder de penetração
bomba, agora de plutônio-239, apresentava um potencial entre as radiações alfa, beta e gama.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
QUÍMICA 2B
7. PUC-RJ – Num processo de fissão nuclear, um nêutron
colidiu com o núcleo de um isótopo do urânio levando à do radioisótopo 232
90Th
, emite partículas alfa (α) e beta
formação de dois núcleos menores e à liberação de nêu- (β) e termina com o isótopo 208 82 Pb . Escreva a reação
trons que produziram reações em cadeia com descarga nuclear citada no enunciado, devidamente balanceada.
de grande quantidade de energia. Uma das possíveis
reações nucleares nesse processo é representada por:
235
92 U + 01 n → 90
35 Br + X + 3 0 n
1
O
fissão do urânio e do plutônio em reatores nucleares
BO O
SC
ou em explosões de bombas atômicas. Observe a série
M IV
radioativa, a partir do Br-90, até a formação do Sr-90:
O S
90
35 Br → 90
36 Kr → 90
37
D LU
Rb → 90
38 Sr
O C
A análise dos dados exibidos nessa série permite
N X
emitidas
a) partículas alfa.
EN S
e) partículas beta. 11. Enem – A energia nuclear é uma alternativa aos com-
bustíveis fósseis que, se não gerenciada de forma
EM IA
A fusão nuclear é um processo em que dois núcleos se princípio da geração dessa energia pode se basear na
combinam para formar um único núcleo, mais pesado. reação de fissão controlada do urânio por bombardeio
de nêutrons, como ilustrado.
SI AT
10. UFU-MG – A tecnologia nuclear possui diversas apli- 12. UEPG-PR – Com relação aos processos de fusão e
cações, das quais se destacam a esterilização de ali- fissão nuclear, assinale o que for correto.
mentos, a determinação da idade das rochas, entre 01) Fusão nuclear consiste na junção de núcleos pe-
outras. O tório (Th) é um dos elementos utilizados na quenos, formando núcleos maiores e liberando uma
tecnologia nuclear cuja transmutação natural, a partir grande quantidade de energia.
02) Fissão nuclear é o processo de quebra de núcleos II. Todas as reações de fusão nuclear representadas
QUÍMICA 2B
O
obtenção do cúrio-242 e a emissão de partículas alfa
BO O
por esse isótopo.
SC
M IV
Dados: 244
Pu ; 247
Cm
O S
94 96
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
13. UNESP
A energia emitida pelo Sol é o resultado de diferentes fu-
SI AT
1
1 H + 21 H → 23 He + energia
2
1 H + 21 H → 23 He + 01 n + energia
2
1 H + 31 H → 42 He + 01 n + energia
3
H + 31 H → 42 He + 2 01 n + energia 15. CPS-SP – Assinale a alternativa correta.
1
a) Na fusão nuclear, o núcleo atômico divide-se em
duas ou mais partículas.
Estima-se que, a cada segundo, 657 milhões de toneladas b) Na fissão do urânio, temos a formação de dois novos
de hidrogênio estejam produzindo 653 milhões de tone- elementos químicos.
ladas de hélio. Supõe-se que a diferença, 4 milhões de c) As usinas hidrelétricas usam a fissão nuclear para a
toneladas, equivalha à energia liberada e enviada para o obtenção de energia elétrica.
espaço. d) As reações nucleares só ocorrem quando provocadas
Angélica Ambrogi et al. Unidades modulares de química, 1987. por meio de técnicas específicas.
Adaptado. e) O bombardeamento de átomos de urânio por um
próton leva à liberação de dois prótons.
Sobre a situação apresentada no texto, foram feitas
três afirmações. 16. UERJ – A reação nuclear entre o 242Pu e um isótopo
I. A quantidade de energia enviada para o espaço a do elemento químico com maior energia de ionização
cada segundo, equivalente a aproximadamente 4 localizado no segundo período da tabela de classifica-
milhões de toneladas de hidrogênio, pode ser esti- ção periódica produz o isótopo 260Rf e quatro partículas
mada pela equação de Einstein, E = mc2. subatômicas idênticas.
Apresente a equação dessa reação nuclear e indique 17. FAM-SP – Em agosto de 2015, o mundo relembrou os
QUÍMICA 2B
o número de elétrons do ruterfórdio (Rf) no estado 70 anos desde o bombardeio nuclear nas cidades de
fundamental. Hiroshima e Nagasaki. Hoje, porém, a energia nuclear
tem aplicações pacíficas, como a geração de energia
a partir da fissão do urânio-235. Uma das reações que
ocorre nesse processo é representada pela equação
a seguir.
235
U1n→ 141
Ba 1 X 1 3 n
O
Rio de Janeiro. Aguilar, 1973. Fragmento.
BO O
d) 233
U.
SC
Nesse fragmento de poema, o autor refere-se à bom-
M IV
ba atômica de urânio. Essa reação é dita “em cadeia” e) 234
Pu.
O S
porque na
D LU
a) fissão do 235U ocorre liberação de grande quantidade
de calor, que dá continuidade à reação.
20. Fatec-SP C7-H24
Lise Meitner, nascida na Áustria, em 1878, e doutora em
O C
Física pela Universidade de Viena, começou a trabalhar em
b) fissão de 235U ocorre liberação de energia, que vai
N X
e) fusão do 235U com 238U ocorre formação de outros tidades de energia. Nesse processo, um núcleo de U-235
elementos radioativos mais pesados, que desenca-
deiam novos processos de fusão. (número atômico 92) é bombardeado por um nêutron, for-
EM IA
empregados nos reatores, a expressão “fértil” refere-se ao de seus colaboradores disse:“Lise Meitner deve ser honra-
material que produz um nuclídeo físsil após captura de da como a principal mulher cientista deste século”.
M
nêutron, sendo que a expressão“físsil”se refere ao material KOTZ, J.; TREICHEL, P. Química e reações químicas.
cuja captura de nêutron é seguida de fissão nuclear. Rio de Janeiro. Editora LTC, 1998. Adaptado.
José Ribeiro da Costa. Curso de introdução ao estudo FRANCO, Dalton. Química, cotidiano e transformações.
dos ciclos de combustível, 1972. Adaptado. São Paulo. Editora FTD, 2015. Adaptado.
Assim, o nuclídeo Th-232 é considerado fértil, pois O número atômico do outro núcleo formado na fissão
produz nuclídeo físsil, pela sequência de reações nu- nuclear mencionada no texto é
cleares:
a) 34
232
Th 1 1n → 233
Th → 233
Pa 1 β– b) 35
233
Pa → nuclídeo físsil 1 β c) 36
O nuclídeo físsil formado nessa sequência de reações d) 37
éo e) 38
28 RADIOATIVIDADE III –
QUÍMICA 2B
CINÉTICA DE DESINTEGRAÇÃO
GOLFX/SHUTTERSTOCK
• Cinética de desintegração
• Tempo de meia-vida
• Curva de decaimento
HABILIDADES
• Entender o conceito de
O
BO O
cinética de desintegração.
SC
M IV
• Calcular a massa final e/ou
inicial de diversos materiais
O S
pelo tempo de meia-vida.
• Calcular a idade de fósseis D LU
O C
pelo tempo de meia-vida.
N X
SI O E
EN S
E U
D E
Fóssil de um dinossauro.
A LD
fósseis com carbono-14, por exemplo. Para descobrir o tempo de vida de um fóssil,
é utilizada a relação entre carbono-14 e carbono-12. Isso é possível porque, quando
ST ER
Cinética de desintegração
É o estudo da velocidade com que determinadas amostras emitem radiações,
variando de um nuclídeo para outro e dependendo do respectivo número de átomos
radioativos.
P P P
m0 m0 m0 m0
(massa inicial) 2 4 8
QUÍMICA 2B
mf
o tempo necessário para que ocorra a desintegração
da metade da massa inicial de Bi é de cinco dias, ou Observação
seja, este é o tempo de meia-vida do 210Bi. O tempo de meia-vida não depende da quantidade
Curva de decaimento do elemento 210
Bi de amostra inicial nem da temperatura e da pressão.
Curva de decaimento do elemento 210Bi
100% A tabela a seguir mostra o tempo de meia-vida de
alguns elementos.
Radioisótopo Meia-vida
Radioatividade emitida
Carbono-15 2,4 s
Fósforo-32 32 dias
Enxofre-35 87 dias
1/4 25%
Cobalto-60 5,26 anos
1/8 12,5%
1/16 6,25% Estrôncio-90 28,1 anos
O
BO O
0 5 10 15 20 Tempo (dias)
SC
Césio-137 30,17 anos
M IV
Rádio-226 1,6 ? 103 anos
O S
A relação matemática que permite relacionar massa
D LU
inicial (m0), massa final (mf), tempo de meia-vida (P ou Plutônio-239 2,44 ? 104 anos
O C
t1/2), período de desintegração (T) e número de meia-
Urânio-235 4,5 ? 109 anos
N X
-vida (x) é:
SI O E
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
EN S
E U
1. FEI-SP – Ao estudar a desintegração radioativa de um 2. PUCCamp-SP – Um ambiente foi contaminado com fós-
D E
inicial do elemento é 40 g, depois de 12 h, teremos (em dias. A radioatividade por ele emitida deve cair a 12,5% de
gramas) seu valor original após
EM IA
a) 10 a) 7 dias.
b) 5 b) 14 dias.
ST ER
c) 8 c) 42 dias.
SI AT
d) 16 d) 51 dias.
e) 20 e) 125 dias.
M
Resolução Resolução
T5x?P m0
= 2x
12 5 x ? 4 mf
x53 100
= 2x
m0 12,5
= 2x
mf x53
40 T5x?P
= 23
mf T 5 3 ? 14
mf = 5,0 g T 5 42 dias
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 2B
Cinética de desintegração
Tempo de meia-vida
m0
O
= 2x e T = x ⋅ P
BO O
mf
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 2B
1. UFPA – Um hospital tem em seu estoque um medica- 4. Espcex-SP
mento à base de cromo-51 cuja atividade radioativa inicial À medida que ocorre a emissão de partículas do núcleo
era de 40 mCi. Sabendo que o cromo-51 tem tempo de um elemento radioativo, ele está se desintegrando. A
com meia-vida de 27,7 dias e que o medicamento está velocidade de desintegrações por unidade de tempo é de-
estocado há 80 dias, decorrido esse tempo, a atividade nominada velocidade de desintegração radioativa, que é
desse medicamento, em mCi, será de aproximadamente proporcional ao número de núcleos radioativos. O tempo
a) 1,25 d) 10 decorrido para que o número de núcleos radioativos se re-
b) 2,5 e) 20 duza à metade é denominado meia-vida.
c) 5,0 USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química. 12. ed. v. 2.
Após 80 dias, o medicamento sofrerá decaimento de, aproximadamen- Reformulado – São Paulo: Editora Saraiva, 2009.
te, três vezes. Dessa forma, teremos:
Utilizado em exames de tomografi a, o radioisótopo
1°- decaimento 2°- decaimento 3°- decaimento
40 mCi 20 mCi 10 mCi 5 mCi flúor-18 (18F) possui meia-vida de uma hora e trinta mi-
nutos (1h30min). Considerando-se uma massa inicial
2. IFGO (adaptado) – Considerando que uma espécie ra- de 20 g desse radioisótopo, o tempo decorrido para
dioativa tem meia-vida média de 30 anos, qual o tempo, que essa massa de radioisótopo flúor-18 fique reduzida
em anos, necessário para que uma determinada massa a 1,25 g é de
desse material radioativo seja reduzida a menos de 5%
da massa inicial? a) 21 horas. d) 6 horas.
b) 16 horas. e) 1 hora.
Meia-vida é o tempo necessário para que a massa radioativa inicial se
c) 9 horas.
O
t1/2 t1/2 t1/2 t1/2
BO O
reduza à metade. A questão informa que a meia-vida de uma espécie 20 g 10 g 5g 2,5 g 1,25 g
SC
t 5 4 ? t1/2
M IV
radioativa é de 30 anos. t 5 4 ? 1,5 h 5 6 horas
O S
D LU
Como se deseja determinar o tempo necessário para que a massa ra-
5. UEPG-PR – O tempo de meia-vida do radioisótopo 137 55 Cs
é de 30 anos. Sobre o radioisótopo, assinale o que for
O C
correto.
N X
3. FPS-PE
número elevado de prótons no seu núcleo.
O tálio-201, na forma de cloreto de tálio, é um radioisótopo
ST ER
usado em medicina nuclear para diagnosticar doenças Dê a soma dos itens corretos.
coronárias e para a detecção de tumores. Sabendo que
SI AT
31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16)
o tempo de meia-vida desse isótopo é, aproximadamen-
te, três dias, que fração da concentração inicial de tálio
M
55
94 Pu →
II. Correta. A equação 238 U + 42 a representa a emissão alfa que
234
92
ocorre nesse isótopo.
6. Mackenzie-SP – O isótopo 238 do plutônio ( 238 94 Pu), cujo
O
emissão alfa
238
Pu 234
U + 2α
4
BO O
94 92
SC
tempo de meia-vida é de aproximadamente 88 anos, é Partícula alfa
M IV
caracterizado por sua grande capacidade de emissão de
III. Correta. A quantidade de nêutrons existentes no núcleo do plutô-
O S
partículas do tipo alfa. Entretanto, não é capaz de emitir nio-238 é de 144.
D LU
partículas do tipo beta e radiação gama. A respeito desse
radioisótopo, são realizadas as seguintes afirmações:
238 (A)
94 (Z) }
Pu A – Z = n
O C
I. Ao partir-se de 1 kg de plutônio-238, após 176 anos, 238 – 94 = 144 nêutrons
N X
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
E U
D E
6
e, posteriormente, aberta no ferro-velho para onde fora 4
levada. O brilho azulado do pó de césio-137 fascinou o 2
SI AT
Tempo (dias)
que teve consequências trágicas. O tempo necessário
para que metade da quantidade de césio-137 existente
em uma fonte se transforme no elemento não radioa- b) 16
14
tivo bário-137 é trinta anos.
Massa (gramas)
12
Em relação a 1987, a fração de césio-137, em %, que 10
8
existirá na fonte radioativa 120 anos após o acidente,
6
será, aproximadamente, 4
a) 3,1 2
0
b) 6,3 0 8 16 24 32
Tempo (dias)
c) 12,5
d) 25,0 c) 16
14
e) 50,0
Massa (gramas)
12
10
8. UFG-GO – No acidente ocorrido na usina nuclear de 8
6
Fukushima, no Japão, houve a liberação do iodo radioa-
4
tivo 131 nas águas do Oceano Pacífico. Sabendo que 2
a meia-vida do isótopo do iodo radioativo 131 é de oito 0
dias, o gráfico que representa a curva de decaimento 0 8 16 24 32
Tempo (dias)
para uma amostra de 16 gramas do isótopo 131 53 I é
QUÍMICA 2B
14 (beta), que são elétrons emitidos por um núcleo
de um átomo instável.
Massa (gramas)
12
10
02) A radiação g (gama) é composta por ondas eletro-
8
6
magnéticas que não sofrem desvios pelo campo
4
elétrico e, por isso, atingem o detector no ponto 2.
2 04) A massa de 100 g de urânio-234 leva 490 000 anos
0 para se reduzir a 25 g.
0 8 16 24 32
Tempo (dias)
08) A radiação a (alfa) é composta de núcleos do átomo
de hélio (2 prótons e 2 nêutrons).
e) 16
14 16) O decaimento radioativo do urânio-234, através da
emissão de uma partícula a (alfa), produz átomos
Massa (gramas)
12
10 de tório-230 (Z = 90).
8
6 Dê a soma dos itens corretos.
4
2
0
0 8 16 24 32
Tempo (dias)
O
BO O
I. Massa crítica representa a massa mínima de um
SC
nuclídeo físsil, em determinado volume, necessária
M IV
para manter uma reação em cadeia.
O S
II. Reações nucleares em cadeia referem-se a proces-
sos nos quais elétrons liberados na fissão produzem
nova fissão em, no mínimo, um outro núcleo.
D LU
O C
N X
a) apenas a I.
D E
b) apenas a II.
A LD
c) apenas a III.
EM IA
d) apenas a I e a II.
e) apenas a I e a III.
ST ER
SI AT
1 2
11. FMP-SP – O berquélio é um elemento químico cujo
isótopo do 247Bk de maior longa vida tem meia-vida
de 1 379 anos. O decaimento radioativo desse isótopo
envolve emissões de partículas a e b sucessivamente
até chegar ao chumbo, isótopo estável 207Pb.
O número de partículas emitidas e o tempo decorrido
234
92 U 3
para que certa quantidade inicial se reduza de são,
4
Bloco de chumbo respectivamente,
O
BO O
SC
Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/
M IV
noticias/2013/09/130831_fukushima_niveis_radiacao_18_vezes_
O S
lgb>. Acesso em: mar. 2019. Adaptado.
QUÍMICA 2B
O
BO O
SC
M IV
15. Unimontes-MG – O amerício-241, isótopo emissor de
O S
partícula alfa (a), é usado em detectores de fumaça e
D LU
tem meia-vida de 432 anos. O produto de decaimento
do amerício-241 e a porcentagem aproximada desse
O C
isótopo original que ainda restará depois de 1 000 anos
N X
a) urânio-237 e 25%.
b) netúnio-237 e 50%.
EN S
16. UERJ – O berquélio (Bk) é um elemento químico artifi- diação perdendo dois nêutrons. O C-14, assim como o
cial que sofre decaimento radioativo. No gráfico, indica- C-12, é absorvido pelas plantas por meio da fotossíntese, e
-se o comportamento de uma amostra do radioisótopo
EM IA
O
acidente. Isso se deve ao período de meia-vida do Sr-90,
BO O
que é de aproximadamente 28 anos. medição de radiação apresentou 6 750 emissões beta
SC
M IV
por hora. A idade desse fóssil, em anos, é
O Sr-90 é um beta emissor, ou seja, emite uma partícu-
O S
la beta, transformando-se em Y-90. A contaminação pelo a) 450
D LU
Y-90 representa um sério risco à saúde humana, pois esse
elemento substitui com facilidade o cálcio dos ossos, difi-
b) 1 433
c) 11 460
O C
cultando a sua eliminação pelo corpo humano.
N X
d) 17 190
Disponível em: <http://www.tinyurl.com/jzljzwc>.
SI O E
QUÍMICA 3A
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
23 REAÇÕES DE ESTERIFICAÇÃO
QUÍMICA 3A
E HIDRÓLISE
ACCEPTPHOTO/SHUTTERSTOCK
• Reação de esterificação
• Reação de hidrólise
HABILIDADES
• Entender os princípios
das reações de esterifi-
cação (seus reagentes e
O
BO O
produtos).
SC
M IV
• Entender os princípios das
O S
reações de hidrólise (seus
reagentes e produtos)
• Diferenciar hidrólise ácida
D LU
O C
de hidrólise básica.
N X
SI O E
• Compreender o equilíbrio
existente entra as reações
de esterificação e as de
EN S
hidrólise.
E U
de triglicerídeos.
EM IA
ST ER
Algumas reações de esterificação produzem ésteres que imitam o sabor e o aroma de frutas.
SI AT
M
Reações de esterificação
A reação de esterificação foi descoberta por Fischer e Speier e ficou conhecida
como esterificação de Fischer. Quando as reações de esterificação e hidrólise
ocorrem em sistema fechado, acontece a formação de um equilíbrio dinâmico. Esse
equilíbrio é atingido mais rapidamente com a presença do ácido sulfúrico, H2SO4, que
é utilizado como catalisador desse equilíbrio. A reação de esterificação caracteriza-se
pela eliminação do grupo hidroxila (—OH) do ácido carboxílico e do hidrogênio do
álcool, para consequente formação da água e do éster.
Observe o mecanismo geral da esterificação de Fischer.
QUÍMICA 3A
H+ R2
HO R1 OH+
R1 OH R1 OH para obtenção de triglicerídeos, que são os princi-
OH
pais constituintes dos óleos e das gorduras vegetais
−H+
e animais.
O OH+ OH R2 OH R2
R2 R2 R1 O R1 O H O H O
R1 O −H+ R1 O −H2O
OH2+ H+ OH
H C OH H O C R1 H C O C R1
O
H C OH O
+ H C O C R2
Resumidamente: H C OH H O C R2
O
H O
H C O C R3
O O Glicerol H O C R3
esterificação H
R1 + HO R2 R1 + H2O (Triálcool) Ácidos graxos
Gordura ou óleo
hidrólise
OH O R2 (triacilgliceróis)
esterificação
Ácido carboxílico + Álcool Éster + Água
hidrólise
Exemplos
Reações de hidrólise
Os ésteres podem reagir com água formando dife-
O
O rentes produtos (reação reversa à esterificação). Se for
BO O
O
SC
H 3C CH3
+ utilizado excesso de água, o equilíbrio será deslocado
M IV
H3C + H 2O
OH H O
O para a direita, ou seja, no sentido da formação dos
O S
Ácido etanoico Água
Etanol CH3
Etanoato de etila
produtos.
D LU Dependendo do meio reacional, a hidrólise pode
O C
ser classificada em ácida ou básica. A hidrólise ácida
N X
O O
resulta em um ácido carboxílico e álcool, enquanto
SI O E
O CH O
são os sabões.
D E
O O
EM IA
O O HC,
C + H2O C + CH3OH
ST ER
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1. Unifenas-MG – Os ésteres têm odor agradável e, junta- 2. UFPR – Ésteres são substâncias responsáveis pelos aro-
mente com outros compostos, são responsáveis pelo sabor e mas e sabores de diversas frutas. Eles são facilmente hidro-
pela fragrância das frutas e das flores. A reação que resulta na lisados na presença de ácido inorgânico, resultando em dois
formação do éster formiato de isopropila tem como reagentes produtos: um que contém um grupo carboxila e outro que
contém um grupo hidroxila. No caso das lactonas, que são
a) álcool propílico e ácido metanoico.
ésteres cíclicos, essa hidrólise resulta num único composto
b) álcool propílico e ácido acético. bi-funcionalizado, oriundo da abertura do anel. No esquema a
c) álcool propan-2-ol e ácido acético. seguir, é mostrada uma lactona que sofre hidrólise e resulta
d) álcool propan-2-ol e ácido metanoico.
num produto bi-funcionalizado de fórmula molecular C5H10O3.
e) álcool isopropanol e ácido etanoico.
O
Resolução
O
OH Ácido
O O + H2O Produto bi-funcionalizado
+ CH3 + H2O (C5H10O3)
H C CH CH3 H C
OH O CH CH3
Lactona
CH3
O
DB_PV_2019_QUI3_M23a25_AGRUPADO.indd 105 29/05/2019 17:09
C + HO
106 206 – Material do Professor
a) Desenhe a estrutura química em grafia bastão do b) Funções presentes no produto: álcool e ácido car-
QUÍMICA 3A
a) HO OH
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 3A
REAÇÃO DE ESTERIFICAÇÃO
E HIDRÓLISE
O
BO O
SC
M IV
Obtenção de
Esterificação Hidrólise ácida Hidrólise básica
O S
triglicerídeos
D LU
O C
N X
SI O E
Ácido carboxílico + Álcool → Éster + Água → Ácido carboxí- Éster + Água → Sal de ácido Glicerol + Ácido graxo
EN S
E U
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 3A
CH3(CH2)9CH2 O OH
OH
Monolaurina
O
de água. feromônios de alarme, por exemplo, são usados quando
BO O
SC
as abelhas se sentem em perigo, especialmente por amea-
M IV
O
CH3(CH2)9CH2 + HO OH ças em movimento. O mecanismo de alarme acontece em
O S
OH OH duas etapas. Primeiramente, as glândulas mandibulares
Ácido láurico Propano-1,2,3-triol
D LU liberam uma quantidade de feromônios que alertam o res-
tante da colmeia; quando a abelha ataca, as glândulas do
O C
O
CH3(CH2)9CH2 + H2O ferrão liberam uma quantidade ainda maior de feromônio,
N X
gânica e água. O produto orgânico dessa reação (X) é um 20 ago. 2015. Adaptado.
A LD
4. UFPR – O salicilato de metila é um produto natural am- b) A equação química para a obtenção do etanoato de isobutila é:
QUÍMICA 3A
plamente utilizado como analgésico tópico para alívio de C2H4O2 + C4H9OH → CH3COOC4H9.
dores musculares, contusões etc. Esse composto tam-
bém pode ser obtido por via sintética pela reação entre o O
ácido salicílico e o metanol, conforme o esquema a seguir. CH3 C + HO CH2 CH CH3
OH
Álcool CH3
O O
OH MeOH, H+ OMe
O
Aquecimento
OH OH CH3 C
O CH2 CH CH3
Ácido salicílico Salicilato de metila CH3
O
BO O
metila) e água. sob refluxo. Atente aos compostos I e II apresentados
SC
a seguir.
M IV
5. UERJ – Muitos produtos, como balas e chicletes, contêm
O S
O O
no rótulo a informação de que possuem flavorizantes,
D LU
substâncias que imitam sabor e odor de frutas. O eta-
noato de isobutila, flavorizante de morango, é uma delas.
+ C2H5OH
Δ
O
+ H2O
O C
OH H2SO4
N X
b) Sabendo-se que o etanoato de isobutila pode ser Os nomes dos compostos orgânicos I e II são, res-
obtido pela reação entre o ácido etanoico e um ál- pectivamente,
EN S
sua obtenção.
b) ácido butanoico e pentanoato de etila.
D E
O d) butanal e hexano-4-ona.
CH3
EM IA
CH3 C
O CH2 CH A nomenclatura dos compostos I e II são, respectivamente: ácido
butanoico e butanoato de etila.
ST ER
CH3
Esse composto pertence à função química éster.
SI AT
M
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
7. FCM-MG (adaptado) – No livro Tio Tungstênio, de Oliver
Sacks, lê-se “Tínhamos uma pereira no quintal, e minha
mãe fazia um néctar de pera bem consistente, no qual
o aroma da fruta parecia mais intenso. Mas li que o aro-
ma de pera também pode ser produzido artificialmente
(como nas balas de pera), sem usar as frutas. Bastava
começar com um dos álcoois – etila, metila, amila ou
outro – e destilá-lo com ácido acético para formar o éster
correspondente. Surpreendi-me quando soube que algo 8. FMP-RS
tão simples como o acetato de etila podia ser responsá-
vel pelo complexo e delicioso aroma das peras”. A acne comum, que chamamos de espinhas, é causada por
infecções das glândulas sebáceas. As bactérias Propioni-
Escreva a fórmula da substância responsável pelo aro-
bacterium acnes normalmente habitam a nossa pele, mas,
ma de pera e os reagentes que a produziram.
quando a produção do sebo aumenta na adolescência, elas
se multiplicam mais rápido. Ao crescerem em número,
seus subprodutos de metabolismo, a lesão celular que cau-
sam e pedaços de bactérias mortas acabam causando uma
inflamação e possibilitando a infecção por outras bactérias,
como a Staphylococcus aureus.
O
flavorizante de maçã
b) I e III, apenas. e) I, II, III e IV. HO
BO O
SC
OH
c) II e III, apenas.
M IV
O S
9. UECE – Ao reagir ácido carboxílico com álcool, obtém-se Marque a alternativa que apresenta a estrutura do éster
D LU
éster. As essências artificiais de flores e frutas são éste-
res que apresentam valores baixos de massa molecular.
obtido na reação anterior.
O C
Assinale a opção que representa a obtenção do butanoato O
N X
a) CH3–(CH2)3–COOH + C2H5OH →
→ CH3–(CH2)3–COOCH2–CH3 + H2O a) O
EN S
b) CH3–(CH2)2–COH + C2H5OH →
E U
O
→ CH3–(CH2)2–COCH2–CH3 + H2O
D E
A LD
c) CH3–(CH2)2–COOH2 + C2H5OH →
→ CH3–(CH2)2–COOCH2–CH3 + H2O b) O
EM IA
d) CH3–(CH2)2–COOH + C2H5OH →
ST ER
→ CH3–(CH2)2–COOCH2–CH3 + H2O O
SI AT
A B C
d) O
OH O O
O
H OH
QUÍMICA 3A
OH
HO
O
HO OH
O Ação antioxidante,
Sálvia, uva, soja, O
HO OH antisséptica e
maçã O OH
O O vasoconstritora
HO O
O OH OH
HO OH O
OH
Ácido tânico (tanino)
O
Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br>. Adaptado.
BO O
SC
M IV
a) Em relação à molécula de tanino, qual é o grupo funcional que une os anéis aromá-
ticos ao anel não aromático e qual é o grupo funcional que confere características
O S
ácidas a esse composto?
D LU
b) Escreva a equação química da reação entre o ácido alfa-linolênico e o metanol.
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
13. UniNassau-SE
ST ER
O
Etanoato de octila Laranja
O
O
Butanoato de etila Abacaxi
O
O
Etanoato de 3-metil-butila Banana
O
O O CH3
C, O
N CH3
HO OH
CH3CH2 CH3
O
Esses compostos podem sofrer as seguintes trans-
BO O
Acifluorfema
SC
formações.
M IV
O
I. O álcool isoamílico pode ser transformado em um
O S
C OH
éster que apresenta odor de banana. Esse éster
D LU
pode ser hidrolisado com uma solução aquosa de
ácido sulfúrico, liberando odor de vinagre.
O C
F3C O NO2
II. O ácido butírico tem odor de manteiga rançosa. Po-
N X
a) Escreva a fórmula estrutural do composto com odor a) Apenas os herbicidas acetocloro e acifluorfema apre-
EN S
b) Escreva a equação química que representa a transfor- b) Os herbicidas clorantraniliprole e o acifluorfema são
D E
O
Miristrato de isopropila
QUÍMICA 3A
CH3
H+ O
+ H2O
OH
O
BO O
SC
ESTUDO PARA O ENEM
M IV
O S
18. IFMT C7-H24 O ácido carboxílico presente em maior quantidade na
D LU
Os ésteres são muito usados pelas indústrias alimentí-
amostra analisada é o
O C
cias de cosméticos e de produtos de higiene pessoal e a) butanoico.
N X
e) ácido butanoico e butanol. orgânicos que podem reagir para produzir o seguinte
éster, por meio de uma reação de esterificação, são,
C5-H17
M
C14H28O2
24 REAÇÕES DE SAPONIFICAÇÃO
QUÍMICA 3A
E TRANSESTERIFICAÇÃO
• Reação de transesterifi-
JIM BARBER/SHUTTERSTOCK
cação
• Reação de saponificação
HABILIDADES
• Compreender os reagentes
e os produtos de uma rea-
O
BO O
ção de transesterificação.
SC
M IV
• Compreender os reagentes
STABLE/SHUTTERSTOCK
O S
e os produtos de uma
reação de saponificação.
• Diferenciar quando irá
D LU
O C
ocorrer uma reação de
N X
transesterificação e
SI O E
• Entender as propriedades
E U
do sabão.
D E
A LD
EM IA
O biodiesel é produzido por sementes oleaginosas. Já o sabão é produzido pelo óleo vegetal na presença de
ST ER
bases fortes.
SI AT
Reações de transesterificação
A reação de transesterificação possibilita a obtenção de um éster por meio de
outro éster, conforme o esquema a seguir.
O O
R C + R’’ OH R C + R’ OH
O R’ O R’’
R, R’ e R’’ podem ser uma infinidade de grupos químicos
QUÍMICA 3A
de obtenção utilizada industrialmente, em nosso país e no mundo, a transesterifi-
cação de triacilglicerídeos.
A transesterificação pode ocorrer tanto em meio ácido como em meio básico. No
entanto, a catálise alcalina (com hidróxido de sódio, ou potássio, ou o correspondente
alcóxido) é muito mais rápida que a ácida.
O TRANSESTERIFICAÇÃO
− +
R C O CH2
O O HO CH2
− +
R C O CH2 + 3 HO CH2 CH3 3R C O CH2 CH3 + HO CH
O
BIODIESEL HO CH2
R C O CH2
TRI-ACIL-GLICEROL
Reações de saponificação
O
BO O
A hidrólise de um éster pode ocorrer na presença de base forte, como o NaOH(aq),
SC
M IV
formando álcool e sal do ácido carboxílico correspondente, reação denominada
O S
saponificação. A quebra de moléculas de triglicerídeos por meio do tratamento
D LU
com soluções alcalinas concentradas e a quente resulta na liberação do glicerol e
na formação de sais de ácidos graxos, que são os sabões.
O C
N X
SI O E
O O
EN S
O Soda cáustica Δ O
A LD
Exemplo
M
O
− +
C15H31 C O CH2 HO CH2
O O
+ − H2O − +
C15H31 C O CH + 3 Na OH 3 C15H31 C O Na + HO CH
Δ
O Hidróxido de Palmitato de sódio
sódio
C15H31 C O CH2 HO CH2
SABÃO
Glicerol
Tripalmitato de
glicerila
O
QUÍMICA 3A
H3C C –+
CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 ONa
CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2
ba)
idrófo Parte p
e a p olar (h gordura. Interag
olar (hid
rófila)
Part om a e com
age c a água
Inter .
Observações
a) Os sabões diminuem a tensão superficial da água, de modo que esta possa
interagir melhor com os materiais, por isso são chamados de tensoativos, ou seja,
abaixam a tensão superficial de um líquido.
b) Os sabões concentram as partículas de óleo ou gordura em micelas,
que se mantêm dispersas na água, por isso são chamados de emulsificantes
ou surfactantes.
O
c) Micela é uma gotícula microscópica de gordura envolvida por moléculas de
BO O
SC
sabão, orientadas com a cadeia apolar para dentro e a cadeia polar para fora, de tal
M IV
forma que haja interação com as moléculas de água.
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
Óleo
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
Água
M
O−Na+
Sabão
–
SO3Na+
Detergente
EXERCÍCIO RESOLVIDO
QUÍMICA 3A
1. Fuvest-SP – Os componentes principais dos óleos vegetais são os triglicerídeos, que
possuem a seguinte fórmula genérica:
O
H 2C O C R
HC O C R’
H 2C O C R’’
O
a) Escreva a equação química que representa a transformação de triglicerídeos
BO O
SC
em sabão.
M IV
b) Escreva uma equação química que representa a transformação de triglicerídeos
O S
em biodiesel.
Resolução D LU
O C
a)
N X
SI O E
H 2C O C R Na OH
O
EN S
E U
HC O C R’ + Na OH
D E
O
A LD
H 2C O C R’’ Na OH
EM IA
H 2C OH
ST ER
O O O
HC OH + R C + R’ C + R’’ C
SI AT
H2C OH
Glicerina Sabão Sabão Sabão
b)
O
H2C O C R H3C OH H2C OH
O O
HC O C R + H3C OH 3 H3C O C R + HC OH
O “Biodiesel”
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 3A
Reação de transesterificação
e saponificaçao
Transesterificação Saponificação
O
BO O
Éster 1 1 Ácool 1 → Biodiesel Hidrólise alcalina de ácido graxo
SC
M IV
O S
→ Éster 2 1 Álcool 2
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 3A
1. Unifor-CE – Os ácidos graxos podem ser usados para a produção de sabão por meio
de uma reação conhecida como saponificação. Considerando a estrutura química de
um ácido graxo, pode-se afirmar exceto que
O
BO O
H3C OH
SC
M IV
O S
Ácido graxo
D LU
O C
2. PUC-RJ – Na transesterificação representada a seguir, 1 mol da substância I reage
com 1 mol de etanol na presença de um catalisador (cat), gerando 1 mol do produto
N X
O
cat
EN S
+ Etanol III + IV
E U
O Álcool
II
I
D E
A LD
O O
cat
+ OH + OH
O II O IV
I III
3. UFS-SE C7-H24
Aquecendo uma mistura de gordura com solução de soda cáustica, ocorre saponificação,
na qual se formam, como produtos,
a) sais de ácidos graxos e proteínas.
b) ácidos graxos e etanol.
c) ácidos graxos e propanol.
d) proteínas e glicerol.
e) sais de ácidos graxos e glicerol.
Aquecendo-se gordura, em presença de uma base, realiza-se uma reação O sabão possui em sua molécula uma cadeia orgânica apolar e uma
QUÍMICA 3A
química que produz sabão. Essa reação de hidrólise básica de um triéster extremidade polar. A cadeia apolar mistura-se com a gordura por meio
de ácidos graxos e glicerol é chamada de saponificação. de interações de Van der Waals, já a parte polar da cadeia interage com
a água por ligações de hidrogênio, formando um sistema água-sabão-
O -gordura, chamado de micela, que permite que a água remova a gordura.
H2C O C
C17H15
O O 5. Unievangélica-GO ( adaptado) – O biodiesel é um
HC O C + 3 NaOH(aq) 3 C17H35C + CH2 CH CH2 combustível renovável, obtido por meio de óleos e gor-
duras. Pesquisadores de universidades e institutos têm
C17H15 O−Na+ OH OH OH estudado fontes de biodiesel, como o óleo de fritura,
O o lixo e até o esgoto, com o objetivo de desenvolver
Sabão Glicerol
H2C O C tecnologias mais simples e baratas. O biodiesel é obtido
C17H35 por uma reação de transesterificação. Represente de
forma simplificada a equação química para a obtenção
Triesterato de glicerina do biodiesel.
(gordura animal)
R3 C O CH2 R3 C O C2H5
O
4. UEG-GO – A remoção de gordura em utensílios do-
BO O
mésticos é feita por ação mecânica, entretanto a ação
SC
Triacilglicerol Etanol Biodiesel Glicerol
M IV
dos sabões facilita o processo de remoção de sujeiras
gordurosas. Um exemplo de uma molécula de sabão
O S
é o dodecanoato de sódio, cuja estrutura química está 6. PUC-RJ – Aquecer uma gordura na presença de uma
mostrada a seguir. D LU base consiste em um método tradicional de obtenção
de sabão (sal de ácido graxo), chamado de saponificação.
O C
O−Na+
N X
a) KNO3
O
EN S
vido à
D E
a) interação de Van der Waals da parte apolar e à ligação c) CH3 – (CH2)16 – COO–Na1
de hidrogênio da parte polar de sua molécula, respec-
A LD
da gordura na água.
ST ER
c) diminuição da densidade da água, facilitando a precipi- Um sabão é um sal derivado de um ácido graxo de cadeia longa (maior
tação das moléculas de gordura, que serão removidas do que 10 carbonos) e de uma base forte (NaOH). A fórmula que melhor
SI AT
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
7. Unicamp-SP – Recentemente, encontrou-se um ver- de diesel de petróleo, denominada B2. Em janeiro de
dadeiro fatberg, um iceberg de gordura com cerca de 2013, essa obrigatoriedade passou para 5% (B5). Esse
15 toneladas, nas tubulações de esgoto de uma região biocombustível é substituto do óleo diesel, que é um
de Londres. Esse fatberg, resultado do descarte inade- combustível fóssil, obtido da destilação fracionada do
quado de gorduras e óleo usados em frituras, poderia petróleo. O procedimento normalmente utilizado para
ser reaproveitado na produção de obtenção do biocombustível é através da transesterifi-
a) sabão, por hidrólise em meio salino. cação catalítica entre um óleo vegetal e álcool de cadeia
b) biodiesel, por transesterificação em meio básico. curta, sendo obtidos ésteres graxos, como pode ser
representado pela equação química a seguir.
c) sabão, por transesterificação em meio salino.
d) biodiesel, por hidrólise em meio básico. O
H2C O C C17H35
8. UEPB (adaptado) – Uma das alternativas viáveis ao O H2C OH
O
Brasil para o uso de fontes renováveis de energia e
HC O C C17H35 + CH3OH HC OH + C17H35 C OCH3
com menor impacto ambiental é o biodiesel. No Brasil, O
foi instituída a Lei 11.097, de 13 de janeiro de 2005, que
H2C O C C17H35 H2C OH
obriga, desde 2008, em todo o território nacional, o uso
de uma mistura em volume de 2% de biodiesel e 98%
O
H2C O C C17H35
O H2C OH
QUÍMICA 3A
O
HC O C C17H35 + CH3OH HC OH + C17H35 C OCH3
O
H2C O C C17H35 H2C OH
O
substâncias cujas estruturas apresentam
BO O
SC
a) grupos apolares que se ligam à sujeira (óleo), facili-
M IV
tando sua remoção.
O S
b) grupos polares que se ligam à sujeira (óleo), facilitan-
do sua remoção. D LU
c) grupos polares capazes de reagirem com a água e
O C
apolares que se ligam à sujeira, facilitando sua re-
N X
moção.
SI O E
remoção.
estearato de sódio – C17H35COONa –, ao passo que deter-
E U
e) grupos iônicos, nas extremidades, capazes de reagi- gentes são sais de sódio de álcoois sulfatados de longa
rem com a água e a sujeira, facilitando sua remoção.
D E
+
cat turas, se lançado nos rios e lagos, pode ser catastrófico
R C HO R’’
O R’
ao ambiente, levando à morte da fauna aquática. Uma
alternativa para solucionar esse problema ecológico é
(A) (B) reciclar óleo de cozinha na obtenção caseira de sabão.
O
Na fabricação doméstica de sabão, um dos reagentes
cat
R C
empregados é o
+ HO R’
O R’’ a) hidróxido de sódio.
(C) (D) b) cloreto de sódio.
c) acetado de sódio.
01) O reagente B representa o etanol se R’’ for d) sulfato de sódio.
( –– CH2–– CH3), ou seja, uma cadeia constituída de
dois carbonos unidos por uma ligação sigma. 14. UFU-MG – Óleos de frituras podem ser utilizados para
02) A reação química esquematizada pode ser chamada produção de biodieseis que são resultado de reações de
de transesterificação. transesterificação – processo de obtenção de um éster
04) Se o reagente A for o palmitato de metila e o rea- por meio de outro éster com álcool e em presença de
gente B for o etanol, o produto C será chamado catalisadores. Por meio dessas reações, é possível obter
palmitato de etila. a glicerina, que possui alto valor agregado.
08) Em condições ambiente, a diferença física entre Sobre essas reações, faça o que se pede.
óleos (geralmente líquidos) e gorduras (geralmente a) Explique a função do catalisador na reação de tran-
sólidas) está justificada pela quantidade de insatura- sesterificação.
O
ções presentes em suas estruturas. Assim, quanto
BO O
maior o número de insaturações na cadeia, maior a b) Apresente duas vantagens ambientais da produção
SC
dos biodieseis.
M IV
tendência de a espécie ser uma gordura.
16) Se o reagente B for substituído por NaOH, o produto c) Escreva genericamente uma equação de transes-
O S
C será um sabão. terificação de um éster com álcool na presença de
Dê a soma dos itens corretos. D LU catalisador ácido.
O C
d) Apresente uma possível utilização da glicerina que
N X
QUÍMICA 3A
Quando se utilizam sabões/detergentes biodegradáveis contido no óleo de soja é a mostrada a seguir.
em processos de lavagem industrial ou doméstico, estes H O
podem chegar aos lagos e rios através do sistema de es-
goto. Nesse caso, os resíduos são degradados pela ação H C O C C17H31
de micro-organismos que produzem enzimas capazes
O
de deteriorar moléculas de cadeias carbônicas lineares.
Porém, essas enzimas não reconhecem moléculas de ca-
H C O C C17H31
deias ramificadas.
SPIRO, T.G. e STIGLIANI, W.M. Química ambiental. São Paulo: O
Pearson, 2009. Adaptado.
H C O C C17H31
Considerando os benefícios ao ambiente, qual composto
pode ser classificado como biodegradável?
H
O
H O
BO O
SC
c)
M IV
O H
O H C O C C17H31
10
O S
O
D LU +
O C
H C O C C17H31 KOH(aq)
O
N X
d) O
N+
SI O E
O−
H C O C C17H31
EN S
O
E U
H
e)
O OH
D E
OH
A LD
H3CCH2(C5O)OCH2CH3 1 NaOH →
QUÍMICA 3A
→ H3CCH2(C5O)ONa 1 CH3CH2OH
O
BO O
SC
M IV
ESTUDO PARA O ENEM
O S
18. IFBA D LU C7-H24
19. Enem C7-H24
O C
Os tensoativos são compostos capazes de interagir com
A indústria têxtil e algumas startups têm preparado in-
N X
tensoativo
suor) etc. A camisa que não mancha (não importa o que
A LD
que não importa o que você espirre nela, ela nunca vai
ficar manchada. Esse arranjo é representado esquematicamente por
O processo de limpeza dessa camisa ocorre devido à a)
interação da fibra do tecido com as moléculas do sabão.
Esse tipo de limpeza resulta da ação química desses
produtos, dado que suas moléculas possuem
a) uma parte com carga, que se liga à sujeira, cujas Nível
moléculas são polares; e uma parte apolar, que se da água
liga à água, cuja molécula é apolar.
b) uma parte apolar, que se liga à sujeira, cujas molécu-
las são apolares; e uma parte com carga, que se liga
à água, cuja molécula é polar. b)
c) uma parte apolar, que se liga à sujeira, cujas molécu-
las são polares; e uma parte com carga, que se liga
à água, cuja molécula é apolar.
Nível
d) uma parte com carga, que se liga à sujeira, cujas da água
moléculas são apolares; e uma parte apolar, que se
liga à água, cuja molécula é polar.
e) baixa interação, já que a camisa possui propriedade
hidrofóbica, ou seja, nunca será possível lavá-la.
QUÍMICA 3A
Um dos métodos de produção de biodiesel envolve a
transesterificação do óleo de soja utilizando metanol em
meio básico (NaOH ou KOH), que precisa ser realizada
Nível
na ausência de água. A figura mostra o esquema rea-
da água
cional da produção de biodiesel, em que R representa
as diferentes cadeias hidrocarbônicas dos ésteres de
ácidos graxos.
O O
d) O
R1 O O R3 base
+ 3 H3COH +
O R2 calor R1 OCH3
Nível O
da água O O
+ + + HO OH
R2 OCH3 R3 OCH3 OH
O
c) manter constante o volume de óleo no meio reacional.
BO O
Nível
SC
d) evitar a diminuição da temperatura da mistura rea-
M IV
da água
cional.
O S
e) evitar a hidrólise dos ésteres no meio reacional e a
D LU formação de sabão.
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
25
QUÍMICA 3A
POLÍMEROS DE ADIÇÃO
TRETER/SHUTTERSTOCK
• Polímeros
• Reação de polimerização
por adição
• Tipos de polímeros de
adição
• Vulcanização da borracha
O
BO O
SC
HABILIDADES
M IV
• Reconhecer alguns dos
O S
polímeros de adição mais
importantes – como PVC,
polipropileno, poliestireno,
D LU
O C
teflon e PVA –, assim
N X
aplicações.
• Reconhecer a estrutura quí-
EN S
a guta-percha e a ebonite.
A LD
• Compreender o porquê de
a vulcanização melhorar as O plástico produzido por meio da caseína e do formaldeído tem o nome de
EM IA
propriedades da borracha. galalite, tendo sido, durante muitos anos, um substituto sintético (de preço muito
ST ER
Alemanha, nos finais do século XIX, chegando a ser produzida em grande escala em
países como a França. Foi substituída por plásticos derivados do petróleo a partir
M
de meados do século XX. Para essa substituição, a galalite pode ser pigmentada,
durante a sua fabricação, de forma a imitar esses materiais.
Polímeros
O termo polímero significa muitas partes e é aplicado a materiais constituí-
dos por moléculas grandes, com até centenas de milhares de átomos. Essas
moléculas são formadas por repetição de unidades menores, os monômeros.
Estes, por reações de polimerização, ligam-se covalentemente uns aos outros,
formando os polímeros.
A +
+
A … → [−A − A − A − A −]
+ A +
A
Monômeros Polímero
nA → (A)n
POLÍMEROS DE ADIÇÃO
A reação de adição ocorre com a soma sucessiva
QUÍMICA 3A
de monômeros para gerar o polímero. Os monômeros
capazes de sofrer reação de adição devem apresentar 2
ao menos uma dupla-ligação entre carbonos, ocorrendo
durante a reação a ruptura da ligação p como mostrado PEAD
a seguir.
H H H H H H H H
C C C C C C C C
H H H H H H H H H H
H H
cat.
n C C C C
P, Δ • Polietileno de cadeia ramificada
H H
H H n É um polímero formado por moléculas menores
e ramificadas, onde não há tanta interação entre
as cadeias, fazendo com que o polímero obtenha
uma estrutura menos compacta, daí o nome de
As reações de polimerização sofrem influência de polímero de baixa densidade (PEBD ou LDPE –
temperatura, pressão e catalisador. low desinty polyethylene). É utilizado, por exem-
A seguir, são mostrados alguns polímeros de adição plo, na fabricação de sacos de lixos e sacolas de
e suas utilidades.
O
supermercados.
BO O
SC
M IV
Polietileno
PADU_FOTO/SHUTTERSTOCK
O S
É obtido por meio do monômero etileno (eteno). É
D LU
um dos polímeros mais usados em razão de seu baixo
custo. A seguir, é mostrada a reação de polimerização
O C
para a formação do polietileno.
N X
H H
H H CH CH2 CH2 CH2 CH CH2
ST ER
cat.
n C C C C
SI AT
Etileno n
Polietileno CH2 CH CH2 CH2 CH2
Apresenta resistência química e térmica em ra- nha e frigideiras, órgãos artificiais, antenas parabólicas,
zão do elevado teor de cloro. Pode ser misturado a válvulas, torneiras etc.
QUÍMICA 3A
KKULIKOV/SHUTTERSTOCK
bolsas e roupas de couro artificial, brinquedos e es-
tofamentos de automóveis. O PVC rígido é utilizado
na fabricação de dutos e tubos rígidos para água e
esgoto.
KOOSEN/SHUTTERSTOCK
Frigideira.
O
resistência elétrica e rigidez dielétrica, resistência à
BO O
SC
água (em razão da alta eletronegatividade do flúor) e
M IV
baixo coeficiente de atrito.
O S
Normalmente, na embalagem, aparece o seu sím-
D LU bolo de reciclagem, que é o número 7, indicando outros,
O C
no interior de um triângulo formado por setas.
N X
Tubos de PVC.
SI O E
OUTROS
EM IA
3
ST ER
Poliestireno (PS)
PVC
SI AT
cat.
F F
F F n
P, Δ
cat.
n C C C C n
P, Δ
F F
F F n Vinilbenzeno Poliestireno
Tetrafluoreteno
Politetrafluoretileno
alimentos e utensílios de laboratório. Quando combi- A seguir, são mostrados alguns polímeros diênicos.
nado com vários corantes, aditivos ou outros plásticos,
QUÍMICA 3A
o poliestireno é usado para fabricar eletrodomésticos, • Poli-isopreno
eletrônicos, peças de automóveis, brinquedos, panelas, Formado por meio do isopreno, esse polímero
equipamentos de jardinagem e muito mais. possui a fómula do látex (borracha natural).
DISPICTURE/SHUTTERSTOCK
CH3 H CH3 H
H H
n C C CH C C C CH C
H H
H H n
Isopreno Poli-isopreno
• Polibutadieno ou buna
É a borracha sintética mais importante, no en-
tanto, para adquirir esse valor, ela precisa sofrer
vulcanização e copolimerização, assuntos que
veremos mais adiante.
O
BO O
SC
H H
M IV
H H
n C CH CH C C CH CH C
O S
H H
H H n
D LU Polibutadieno
O C
N X
SI O E
H H
A LD
Cloropreno Policloropreno
ras leves, pranchas de surf, sistemas de estabilização
SI AT
canela, café e carne bovina. madas pela união de dois diferentes tipos de monô-
Normalmente, na embalagem, aparece o seu sím- meros. A esse tipo de polímeros, damos o nome de
bolo de reciclagem, que é o número 6, no interior de copolímeros.
um triângulo, formado por setas. A borracha sintética mais importante se dá pela
copolimerização dos monômeros buta-1,3-dieno e
estireno, tendo o sódio metálico (Na) como cata-
lisador. Esse copolímero é chamado de Buna – S,
GRS (government rubber styrene) ou SBR (styrene
6 butadiene rubber).
PS H H H H H H H
H H H
n C C + n C C C C C C C C C C
H H H H
H H H H n
Borracha sintética Estireno 1,4-butadieno
Buna-S
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
QUÍMICA 3A
Embalagens
CH2 CH descartáveis de c) CH3
O
BO O
alimentos, fabricação
SC
M IV
Z
de pratos, matéria-
O S
n
-prima para fabricação
D LU
do isopor
O C
CH2 CH Acessórios de d) H2C CH3
N X
W tubulações, filmes
SI O E
C, n para embalagens
EN S
E U
vamente, os polímeros
A LD
a) X, Y e Z.
b) X, Z e W. Resolução
EM IA
c) Y, W e Z.
ST ER
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 3A
POLÍMEROS
O
Proteínas, ácidos nucleicos, Polietileno, polipropileno,
Condensação
BO O
Adição
SC
M IV
celulose borracha
O S
D LU Monômeros com
dupla-ligação
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 3A
1. Famerp-SP – A tabela apresenta as reações de polime- (poliestireno expandido). Esse polímero é obtido na poli-
rização para obtenção de três importantes polímeros, merização por adição do estireno (vinilbenzeno). A cadeia
seus principais usos e seus símbolos de reciclagem. carbônica desse monômero é classificada como sendo
a) normal, insaturada, homogênea e aromática.
n CH2 CH2
Sacolas plásticas e b) ramificada, insaturada, homogênea e aromática.
4 c) ramificada, saturada, homogênea e aromática.
CH2 CH2 garrafas plásticas
n d) ramificada, insaturada, heterogênea e aromática.
n CH2 CH e) normal, saturada, heterogênea e alifática.
Copos plásticos e O monômero do poliestireno (PS) possui cadeia ramificada, insatu-
CH3 rada, homogênea e aromática.
para-choques de 5
CH2 CH2
automóveis H H
CH3 n
n HC CH2 C C
n HC CH2
n
Embalagens e, na Monômero Poliestireno
H H2 forma expandida, 6
O
C C
BO O
isopor Competência: Apropriar-se de conhecimentos da química para, em
SC
situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções
M IV
científico-tecnológicas.
O S
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da química para carac-
n
terizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
D LU 4. UFPR – A poliacrilamida é um polímero orgânico que
O C
Os polímeros mencionados referem-se aos polímeros possui diversas aplicações, do tratamento de esgoto
N X
poliestireno, polietileno e polipropileno, não necessa- à produção de papel e cosméticos. Esse polímero é
SI O E
riamente na ordem da tabela. Os polímeros polietileno obtido por meio da acrilamida, uma amida cristalina,
e polipropileno apresentam, respectivamente, os sím- incolor, inodora, biodegradável, solúvel em água, etanol
bolos de reciclagem e acetona. O esquema mostra uma das possíveis meto-
EN S
a) 4 e 6 c) 5 e 4 e) 6 e 5
b) 4 e 5 d) 5 e 6 de uma determinada substância orgânica X com a água.
D E
A LD
NH2
da Hevea brasiliensis consiste em um polímero do
Poliacrilamida
M
3. PUC-PR C7-H24 O
5. UEM-PR – A respeito dos polímeros etilênicos, assinale 08. Incorreta. O polipropileno pode ser produzido por meio do propileno
QUÍMICA 3A
a(s) alternativa(s) correta(s).
01) O polietileno é produzido por meio do monômero ou propeno por uma reação de adição.
acetileno por uma reação de substituição.
16. Correta. O teflon é produzido por meio do tetrafluoretileno, em uma
02) Os polímeros de adição apresentam todas as ca-
deias poliméricas com mesmo valor de massa mo-
reação de adição.
lecular.
04) No poliestireno, o anel aromático faz parte da cadeia
F F
principal do polímero. F F
08) O polipropileno pode ser produzido por meio dos P, T
n C C C C
monômeros propileno ou 1,3-dimetilbutadieno, em
uma reação de condensação. F F F F
16) O teflon é produzido por meio do tetrafluoretileno, n
em uma reação de adição.
Dê a soma da(s) alternativa(s) correta(s).
6. UEFS-BA – Considere a reação de obtenção do PVA.
16
H H
H H
01. Incorreta. O polietileno é produzido por meio do monômero eteno ou
n C C C C
CH3
etileno por uma reação de adição. H O C CH3
H O
O
C
O
BO O
02. Incorreta. Os polímeros de adição não apresentam todas as cadeias
SC
M IV
O n
poliméricas com mesmo valor de massa molecular, por causa da intro-
O S
Acetato de vinila Acetato de polivinila
P, T
E U
HC CH HC CH
CH
ST ER
CH n
Fenil-eteno ou estireno Poliestireno
SI AT
PS
M
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
7. Unemat-MT – Há quem considere que, após a Re- 8. UFSC
volução Industrial, surgiu a revolução dos plásticos,
ou polímeros sintéticos, que são utilizados desde Funcionárias passam mal após inalar
a fabricação do copinho de tomar café até compo- poli(metilmetacrilato)
nentes dos carros de corrida da Fórmula 1. Apesar
Em agosto de 2016, funcionárias da equipe de limpeza
de sua leveza e facilidade para serem moldados em
qualquer formato, os plásticos resultam em peças de uma empresa de Maceió precisaram de atendimento
rígidas e muito duráveis. médico após limpar o chão do almoxarifado sem equi-
Sobre os plásticos, assinale a alternativa correta. pamentos de proteção individual. No local, dois vidros
contendo poli(metilmetacrilato) haviam caído no chão
a) São polímeros sintéticos formados por monômeros.
e quebrado, liberando o líquido para o ambiente. Essa
b) São polímeros sintéticos formados exclusivamente substância química é tóxica e tem causado danos irrepa-
pelo látex.
ráveis quando utilizada em procedimentos estéticos. O
c) Não são considerados contaminantes ambientais. poli(metilmetacrilato) – PMMA – também é conhecido
d) Na sociedade moderna, é possível viver sem qual- como “acrílico” – pode ser obtido por meio da polime-
quer material feito de plástico. rização, sob pressão, da molécula representada como I
e) O Poli (tereftalato de etileno) – PET – não é um exem- no esquema a seguir, na presença de catalisador e sob
plo de plástico. aquecimento:
H CH3
H CH3 na reação a seguir.
n C C cat. C C
H C O CH3 P, Δ H C O CH2 H2C
O O CH3 n n
I PMMA
Disponível em: <http://g1.globo.com/al/alagoas/noti- Isopreno n
cia/2016/08/funcionarias-do-pam-salgadinho-passam-mal-ao-
-inalar-produto-toxico.html>. Acesso em: 14 ago. 2016. Adaptado.
Com relação à estrutura do isopreno e à da borracha
Sobre o assunto, é correto afirmar: natural, analise as proposições.
01) O PMMA é um polímero de condensação. I. A molécula de isopreno apresenta quatro carbonos
com a configuração sp.
02) A molécula I apresenta a função orgânica éter.
II. As duplas-ligações do polímero formado apresentam
04) A molécula I apresenta isomeria geométrica.
configuração Z.
08) A molécula I é o monômero do PMMA.
III. A borracha natural realiza ligações de hidrogênio
16) A nomenclatura IUPAC de I é 2-metilprop-2-enoato entre suas cadeias.
de metila.
IV. Segundo a nomenclatura oficial, a molécula de iso-
32) O catalisador, a pressão e o aquecimento influen- preno é denominada 3-metil-1,3-buteno.
ciam a velocidade da reação de formação do PMMA.
Assinale a alternativa correta.
64) O PMMA apresenta o radical metil ligado a um áto-
mo de carbono insaturado. a) Somente a afirmativa IV é verdadeira.
b) Somente a afirmativa III é verdadeira.
O
Dê a soma dos itens corretos.
BO O
SC
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
M IV
d) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
O S
e) Somente a afirmativa II é verdadeira.
D LU 10. ITA-SP – Escreva as equações químicas que represen-
O C
tam as reações de polimerização ou copolimerização
N X
b) 2-propeno-nitrila
E U
c) 2-metil-propenoato de metila
D E
d) Etenil-benzeno (vinil-benzeno)
A LD
11. Centro Universitário São Camilo-SP – Diversos equi- Sobre os polímeros sintéticos e polímeros naturais,
QUÍMICA 3A
pamentos médicos são feitos à base de PVC, um dos avalie as afirmativas a seguir e assinale a correta.
polímeros que apresenta maior resistência aos diversos a) Polietileno, poliestireno e policloreto de vinila são
métodos de esterilização. A reação de polimerização do exemplos de polímeros naturais.
PVC é mostrada a seguir.
b) O monômero utilizado na formação de um polímero
sintético de adição precisa ter pelo menos uma du-
H H pla-ligação entre carbonos.
H H
c) As proteínas possuem como monômeros os ami-
Catalisador C C noácidos e são exemplos de polímeros sintéticos.
n C C
d) Os polímeros sintéticos deterioram-se em poucos
H C, H C, dias ou semanas.
Cloreto de vinila PVC n
14. UNIFESP – O volume de glicerina (propanotriol, fórmula
A classificação do PVC, quanto à reação de polimeriza- molecular C3H8O3) produzido como resíduo na obtenção
ção, e o isômero de um composto formado pela estru- de biodiesel excede em muito a necessidade atual do
tura do cloreto de vinila em que o átomo de hidrogênio, mercado brasileiro. Por isso, o destino atual da maior
indicado pela seta à esquerda da figura, foi substituído parte da glicerina excedente ainda é a queima em for-
por um átomo de cloro, são, respectivamente, nalhas, utilizada como fonte de energia. Uma possibili-
dade mais nobre de uso da glicerina envolve sua trans-
a) copolímero e cis. formação em propeno e eteno, através de processos
b) polímero de adição e trans. ainda em fase de pesquisa. O propeno e o eteno são
c) polímero de condensação e cis. insumos básicos na indústria de polímeros, atualmente
provenientes do petróleo e essenciais na obtenção de
O
d) polímero de condensação e trans.
BO O
produtos, como o polietileno e o polipropileno.
SC
e) polímero de adição e cis.
M IV
a) Escreva a equação química balanceada da combus-
O S
tão completa de um mol de glicerina.
12. FMJ-SP – Os monômeros buta-1,3-dieno e 2-cloro-bu-
D LU
ta-1,3-dieno são muito utilizados na fabricação de borra-
chas sintéticas, sendo este último também conhecido
b) Sabendo que o polietileno é produzido pela reação
de adição de um número n de moléculas de eteno,
O C
como cloropreno, uma substância resistente a mudanças escreva a equação genérica de formação do polímero
N X
de temperatura, à ação do ozônio e ao clima adverso. polietileno por meio de eteno, utilizando fórmulas
estruturais de reagente e produto.
SI O E
15. UPE
A picanha é um tipo de corte de carne bovina tipicamente
brasileiro. Uma porção de 100 g de picanha contém 38% de
proteínas, 35% de gordura saturada e 17% de colesterol. A
seguir, é indicado um procedimento para a preparação de um
hambúrguer de picanha. Peça para moer 800 g dessa carne,
com 80 g da capa de gordura. Divida a carne em quatro partes
13. PUC-SP – Pesquisadores da Embrapa (Empresa Bra- e molde hambúrgueres com 10 cm de diâmetro. Em segui-
sileira de Agropecuária) estudam há muito tempo os da, coloque em uma assadeira forrada com papel-manteiga,
bioplásticos, nome dado pelos próprios pesquisadores. cubra com filme de PVC e leve à geladeira por duas horas.
Esses bioplásticos, também conhecidos como biopolí- Aqueça bem uma frigideira de teflon e unte-a com óleo. De-
meros, são obtidos da polpa e de cascas de frutas ou pois, coloque a carne e tempere a parte superior com sal e
legumes. A vantagem desses bioplásticos seria diminuir pimenta. Doure por seis minutos. Vire e tempere novamente.
o impacto ambiental provocado pelos plásticos sinté- Doure por mais cinco minutos e cubra com fatias de queijo.
ticos, porém não se sabe ainda se os bioplásticos não Disponível em: <http://m.folha.uol.com.br/comida/>.
atrairiam animais enquanto estocados. Acesso em: mar. 2019. Adaptado.
a seguir,
C H H
H O
CF2 CF2 n C C N C C
H OH
H H R
n
I II III
HO HO HO
O O H OH H OH H OH
H H H
O O OH H OH H OH H 17. Unifor-CE – Os polímeros são compostos naturais ou
n OH O O OH
H OH H OH n H OH artificiais formados por macromoléculas que, por sua
IV V vez, são constituídas por unidades estruturais repeti-
tivas, denominadas monômeros. Quando um políme-
ro é formado por uniões sucessivas de um mesmo
assinale a alternativa que corresponde aos polímeros monômero, temos uma reação de polimerização de
utilizados na preparação desse hambúrguer de picanha. adição. Um polímero formado por várias moléculas de
a) I e II um monômero é ilustrado a seguir.
b) III e IV
c) II e III H H H H
CH C C C C C C C C C CH
d) III e V H2 H2 H2 H2 H2
O
BO O
e) IV e V
SC
M IV
16. UEM-PR (adaptado) – Assinale a(s) alternativa(s)
O S
correta(s) a respeito de reações envolvendo produção n
e modificação de polímeros.
01) Nas reações de formação de polímeros de adição,
D LU
O C
Com base na fórmula anterior, a alternativa que contém
como o PVC, há a geração de uma grande quanti-
N X
c) CHCH2CH
d) CHCH2CH
e) CH
QUÍMICA 3A
18. UNCISAL C7-H24 produtos. O polietileno de alta densidade (PEAD), o
O isopreno é um monômero que constitui o polímero da polietileno tereftalato (PET), o polipropileno (PP) e o
borracha natural, poli-isopreno. A borracha natural é obti- policloreto de vinila (PVC) são as principais resinas ter-
da por coagulação do látex, principalmente de árvores do moplásticas. Nas empresas transformadoras, essas resinas
gênero Hevea brasiliensis (seringueira). De acordo com darão origem a autopeças, componentes para computa-
as estruturas do isopreno e do poli-isopreno represen- dores e para a indústria aeroespacial e eletroeletrônica, a
tadas a seguir, assinale a alternativa correta. garrafas, calçados, brinquedos, isolantes térmicos e acústi-
cos... Enfim, a tantos itens que fica difícil imaginar o mun-
do, hoje, sem o plástico, tantas e tão diversas são as suas
aplicações.
Disponível em: <http://atividadesdeciencias.blogspot.com.br>.
Acesso em: 16 jun. 2014.
Isopreno
As substâncias, em destaque, são exemplos de
CH3 CH3 CH3 a) amidos.
HC C HC C HC C b) celulose.
c) proteínas.
CH2 H2C CH2 H 2C CH2 H2C
n d) ácidos nucleicos.
Poli-isopreno e) polímeros sintéticos.
O
BO O
SC
20. Fatec-SP C7-H24
M IV
a) O processo de vulcanização consiste no aquecimen-
to da borracha em presença de enxofre, tornando-a Em 1859, surgiram experimentos para a construção de
O S
mais resistente a atritos. uma bateria para acumular energia elétrica, as baterias de
D LU
b) A nomenclatura correta do isopreno é 2-metileno-1,3-
-butadieno.
chumbo, que, passando por melhorias ao longo dos tem-
pos, tornaram-se um grande sucesso comercial, especial-
O C
mente na indústria de automóveis.
N X
encontrado na seringueira.
d) O poli-isopreno é um polímero de condensação. gamas de chumbo e de óxido de chumbo IV, em caixas
confeccionadas com o polímero polipropileno.
EN S
Um dos principais ramos industriais da química é o seg- O monômero usado na produção desse polímero é o
A LD
29/05/2019 17:12
3RF
HO TOH /12
E NG
Q3 KH
O
BO O
SC
M IV
O S
QUÍMICA 3B
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
26 POLÍMEROS DE
QUÍMICA 3B
CONDENSAÇÃO
WWW.BILIONPHOTOS.COM/SHUTTERSTOCK
• Polímeros
• Reação de polimerização
por condensação
• Tipos de polímeros de
condensação
HABILIDADES
O
BO O
SC
• Entender a formação de
M IV
polímeros por condensação.
O S
• Diferenciar os polímeros
pelas suas funções orgâni-
cas (poliamidas, polifenois,
D LU
O C
poliéster e policarbonatos).
N X
SI O E
• Classificar os polímeros
de acordo com sua relação
com o calor (termoplásticos
EN S
e termofixos).
E U
D E
A LD
Mochila escolar.
Uma pessoa em média gasta cerca de 20% de sua vida na escola. Isso é muito
EM IA
mos até os 20 anos. Mas outros buscam mais estudos e continuam indo à escola
SI AT
Polímeros de condensação
É uma reação química na qual o polímero é formado, e uma pequena molécula
de subproduto com menor peso molecular é liberada, por exemplo, H2O ou HC. O
subproduto eliminado é conhecido como condensado. A reação pode ocorrer entre
dois monômeros similares ou diferentes. É também chamado de polimerização por
crescimento em etapas, mas existem algumas exceções que reagem como poli-
merização por condensação, porém seguem o padrão de crescimento em cadeia.
2A2B2A2B2A2
Eles podem reagir com qualquer número de moléculas até que sejam grandes o
suficiente para serem chamados de polímeros.
Exemplo
QUÍMICA 3B
O O
n C CH2 CH2 CH2 CH2 C +
HO OH n HO CH2 CH2 OH
Polimerização de condensação
O O
n C CH2 CH2 CH2 CH2 C + 2n H2O
O O CH2 CH2 O
Poliester Água
A seguir, são mostrados alguns polímeros de condensação, bem como suas aplicações.
POLIAMIDAS
A formação das poliamidas ocorre entre um diácido carboxílico e uma diamina.
O
BO O
SC
Kevlar
M IV
É considerada uma aramida, isto é, uma poliamida aromática. Esse polímero se
O S
caracteriza por apresentar alta resistência ao calor e à tração. Essa propriedade se
D LU
deve às interações entre as cadeias poliméricas formadoras do kevlar, portanto sua
O C
aplicação se dá na fabricação de coletes à prova de bala, roupas protetoras contra
N X
calor e chamas.
SI O E
O
OH H
EN S
NH2
+ O N
E U
Catalisador
O
H2N –H2O O
D E
OH NH n
A LD
ST ER
SI AT
M
Náilon 66
A formação do náilon 66 se dá pela reação entre o ácido adípico e hexametile-
nodiamina; essa reação ocorre a 270 °C e 10 atm de pressão. A estrutura do náilon
66 é semelhante à da seda, no entanto ela é mais resistente à tração e ao atrito.
Sua aplicação se dá na fabricação de fibras têxteis, Os PETs são identificados pelo número 1 dentro de
engrenagens, pulseiras de relógio, linhas de pesca. um formato triangular.
QUÍMICA 3B
O O
C (CH2)4 C + H N (CH2)6 N H
HO OH
H H
O
Ácido adípico (hexanodioico)
6 carbonos
O O
1,6-hexanodiamina
O
1
C (CH2)4 C C (CH2)4 C + (n − 1) H2O
... N (CH2)6 N ...
H
Náilon 66
H n PET
Dácron ou terilene
Dácron, marca registrada de uma fibra de poliéster;
NORMANA KARIA/SHUTTERSTOCK
O
BO O
rafas PET, polietilenoteraftalato). Misturado ao algodão,
SC
M IV
o poliéster forma o tecido conhecido como tergal. Na
O S
Barraca para acampar feita de náilon.
medicina, é utilizado na fabricação de válvulas cardíacas
POLIÉSTER D LU e como protetor para facilitar a regeneração de tecidos
que sofreram queimaduras (não causa alergias).
O C
Poliésteres como PET (polietileno tereftalato) são
N X
éster simples. A única diferença é que tanto o álcool Etilenoglicol Ácido tereftálico
EN S
PIOSFIVE/SHUTTERSTOCK
O O
SI AT
n + n HO (CH2)2 OH
HO OH
M
O O
+ (2n − 1) H2O
H O O (CH2)2 OH
n
SUKRITAL/STOCKPHOTO
Garrafas PET.
POLICARBONATOS
O policarbonato, ou especificamente policarbonato
de bisfenol A, é um plástico transparente usado para
fazer janelas inquebráveis, lentes de óculos leves e
coisas do tipo.
Os PCs são identificados pelo número 7 dentro de
Blusas femininas de poliéster. um formato triangular.
QUÍMICA 3B
7 tes formas e seu custo relativamente baixo de produção
têm sido a principal razão para seu uso universal. Como
tal, a baquelite (PF) é um dos polímeros comercialmente
fabricados que conhecemos em nossas vidas diárias. Em
PC relação à sua aplicação, uma vez que esse composto tem
baixa condutividade elétrica e alta resistência ao calor, ele
Lexan pode ser usado na fabricação de interruptores elétricos,
Lexan é um tipo de policarbonato (PC). É incrivel- peças de máquinas de sistemas elétricos, telefones, ca-
mente resistente a impactos; também é leve, quando bos de panelas, bolas de bilhar e suporte para câmeras. É
comparado ao vidro. Ele é usado em uma variedade de um polímero termofixo, e a baquelite tem alta resistência,
aplicações em que os materiais precisam ser fortes e o que basicamente retém sua forma mesmo depois de
virtualmente inquebráveis. É um material termoplástico moldagem extensiva.
amorfo, com uma faixa de temperatura de uso contí-
nuo de até 129 °C. É moldável e vem com uma alta
MACROVECTOR/123RF.COM
resistência, fazendo com que seja o plástico industrial
ideal para qualquer coisa, incluindo recipientes de ali-
mentos, componentes de avião, fabricação de automó-
veis, construção, para-brisas de carro de golfe, janelas
e portas de segurança, vidros de janelas, materiais
O
BO O
impressos e muito mais.
SC
M IV
A reação de formação é mostrada a seguir.
O S
HO
CH3
C OH +
O
C D LU O
C O
O C
CH3 C, C, O
N X
Fosgênio
Bisfenol A
SI O E
Carbonato de difenilo
PAUL VINTEN/SHUTTERSTOCK
EN S
E U
Interruptores elétricos.
D E
A LD
OH OH
ST ER
OH
H2O
H H CH2 H H
+ + CH2
SI AT
O
n
Fenol Metanal Polifenol (baquelite)
M
Carro de golfe.
SILICONES
POLIFENOL O elemento característico dos silicones é o silício
Trata-se do polioxibenzimetilenglicolanidrido, ou (Si), pertencente ao grupo 14 ou IVA, mesma famí-
seja, é a combinação do fenol com o formaldeído (aldeí- lia do elemento carbono, portanto esses elementos
do fórmico), formando um polímero chamado polifenol. possuem propriedades semelhantes. Os silicones são
O polifenol é identificado pelo número 7 dentro de compostos quimicamente inertes, inodoros, insípidos e
um formato triangular. incolores, resistentes à decomposição por calor, água
ou agentes oxidantes, além de serem bons isolantes
elétricos. Eles são formados por longas cadeias de
silício e oxigênio intercalados.
7 CH3 CH3 CH3
2n C, Si C, + 2n H2O(,) O Si O Si + 4n HC,
OUTROS
Polímeros x calor
Os polímeros sofrem ação do calor e, dependendo
de como eles reagem, podem ser classificados em
termoplásticos e termofixos.
Termoplásticos: podem ser moldados com a ação
do calor. Quando aquecidos, esses polímeros de ca-
deias lineares têm suas interações intermoleculares
rompidas e, com isso, “amolecem”, podendo ser mol-
dados, e, quando resfriados, “endurecem”. Exemplo
desse tipo de polímero é o PET.
Prótese de silicone utilizada em cirurgia plástica.
Termofixos: por possuírem cadeias poliméricas
O silicone é identificado pelo número 7 dentro de grandes e cruzadas, quando aquecidos, esses políme-
O
BO O
um formato triangular. ros não sofrem “amolecimento”, mas, se o aquecimen-
SC
M IV
to persistir, eles sofrem decomposição. Exemplo desse
O S
tipo de polímero é a baquelite.
D LU
O C
EXERCÍCIO RESOLVIDO
N X
a)
flutuabilidade, baixa absorção de água, ajuste da simetria
E U
O R O R’ um poliéster.
n
H H O H O
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 3B
POLÍMEROS DE
CONDENSAÇÃO
Poliamida Poliéster
Polifenol Silicone
O
BO O
SC
M IV
O S
Exemplo: Cadeia com
Apresenta ligação Monômeros: álcool e
peptídica. D LU
ácido carboxílico baquelite silício e oxigênio
O C
N X
intercalados
SI O E
EN S
E U
Exemplo: Exemplo:
D E
A LD
náilon 66 dracon
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 3B
1. Fac. Direito São Bernardo do Campo-SP – Os teci- a) A produção do PET exige a utilização de dois mo-
dos de roupas esportivas estão cada vez mais leves, nômeros, o etano-1,2-diol (etilenoglicol) e o ácido
resistentes, com tramas que permitem que o suor eva- benzeno-1,4-dioico (ácido tereftálico).
pore e a pele “respire”, melhorando o conforto térmico b) A sacarose é um polímero natural, assim como a ce-
dos atletas e, consequentemente, a sua performance. lulose e o amido, que tem como monômero a glicose.
Esses tecidos são desenvolvidos, em geral, de fibras c) As proteínas são poliamidas classificadas como po-
poliméricas contendo grupos amida, as poliamidas. límeros sintéticos, pois são sintetizadas pelo corpo
Esses polímeros são obtidos pela reação de condensa- humano por meio de aminoácidos.
ção entre monômeros que contêm dois grupos reativos,
d) O polietileno e o poli(tereftalato de etileno) são clas-
permitindo a formação de uma longa cadeia polimérica. sificados como polímeros de adição, porque as mo-
Para a produção de uma poliamida, é necessário que léculas dos seus monômeros vão se adicionando.
os monômeros apresentem as funções e) As macromoléculas do polietileno mantêm-se unidas
a) álcool e amina. por interações intermoleculares de ligações entre os
hidrogênios de uma cadeia e os carbonos da outra
b) ácido carboxílico e amina. cadeia carbônica.
c) ácido carboxílico e nitrocomposto.
a) Correto. A produção do PET exige a utilização de dois monômeros,
d) álcool e nitrocomposto. o etano-1,2-diol (etilenoglicol) e o ácido benzeno-1,4-dioico (ácido te-
reftálico).
A poliamida (polímero pertencente à classe funcional amida) é obtida
por meio da condensação do monômero que contém a função ácido H H O O H H O O
carboxílico com o monômero que contém a função amina.
HO C C OH HO C C OH O C C O C C + n H2O
O
H H H H n
BO O
2. Unioeste-PR (adaptado) – O Dacron é um polímero
® Etilenoglicol Ácido tereftálico Poli(tereftalato de etileno)
SC
que pode ser obtido pela reação de um ácido dicar-
M IV
boxílico e um triol, cujo resultado é uma fibra com a b) Incorreto. A sacarose é um dissacarídio.
O S
estrutura representada a seguir. Sobre o Dacron®, que c) Incorreto. As proteínas são consideradas polímeros naturais.
D LU
tem parte de sua estrutura representada a seguir, indi-
que os reagentes utilizados para a síntese e a função
d) Incorreto. O poli(tereftalato de etileno) é classificado como um polí-
mero de condensação.
O C
orgânica presente. e) Incorreto. As macromoléculas do polietileno (não polares) mantêm-se
N X
Os reagentes utilizados para a síntese do Dracon® são: ácido ben- balagens plásticas e deriva do nome científico dado a
esse plástico: poli(tereftalato de etileno). O PET pode
zenodioico e etanodiol. O Dracon® apresenta a função éster, logo ser obtido por meio da reação química direta entre o
EM IA
é um poliéster.
O OH
SI AT
n + n HO
3. UEFS-BA C7-H27 OH
M
HO O
COOH OH
Alta temperatura −H2O
O OH
O O
HO OH
O
COOH OH
O
n
Polímeros são macromoléculas de origem natural ou a) O etileno glicol é um composto apolar e apresenta
sintética com amplo espectro de utilização e podem ser interações fracas entre suas moléculas.
classificados de acordo com o grupo funcional caracte- b) As cadeias de polímeros formadas são capazes de
rístico pela reação que os origina, no caso dos políme- realizar ligações de hidrogênio entre si.
ros sintéticos, bem como por suas propriedades físicas. c) O ácido empregado na reação apresenta duas carbo-
Sabendo-se que PET, ou PETE, é a sigla para o poliés- xilas, nas quais o carbono apresenta hibridização sp.
ter poli (tereftalato de etileno) e com base no conhe- d) A reação de formação desse polímero é conhecida
cimento sobre polímeros e nas fórmulas estruturais como reação de esterificação, também chamada de
representadas, é correto afirmar: polimerização de condensação.
e) A nomenclatura oficial (IUPAC) para o etileno glicol 6. IBMEC-RJ – Polímeros são moléculas de grande massa
QUÍMICA 3B
é 1,2-butanodiol. molecular que vêm sendo cada vez mais utilizados em
Os polímeros de condensação, também conhecidos como polímeros de substituição a materiais tradicionais, como vidro, ma-
eliminação, são formados pela reação entre monômeros (que podem ser deira, aço, algodão e na fabricação dos mais diversos
iguais ou diferentes), com a eliminação de moléculas pequenas. Nesse produtos. Com relação a esses compostos, analise as
caso, forma-se uma nova função éster, ou seja, essa reação pode ser
chamada de reação de esterificação por ser uma reação entre um ácido proposições a seguir e coloque verdadeiro V ou falso F.
carboxílico e um álcool, produzindo éster e água. I. ( ) Nas reações de polimerização por condensação,
além da formação de macromoléculas, ocorre libe-
5. PUC-RS (adaptado) – A utilidade dos polímeros para o ração de moléculas menores, como água e metanol.
ser humano parece não ter fim. Nossa espécie encon-
II. ( ) O poliestireno é um polímero obtido por adição,
trou inúmeras aplicações para os polímeros sintéticos, sendo muito utilizado na fabricação de pratos, xícaras
mas os polímeros naturais também não ficam atrás: e como isolante térmico.
não só nós, como também outros seres vivos se valem
deles para uma infinidade de usos. Kevlar é um polímero III. ( ) Celuloses são polímeros formados com base na
glicose.
de condensação com alta resistência ao calor e à tração,
sendo empregado na confecção de esquis e coletes à Assinale a alternativa que apresenta a sequência cor-
prova de balas. Com base no exposto, qual a estrutura reta.
do Kevlar (A) e a função orgânica que compõe a estru- a) F – V – V
tura desse polímero?
b) V – V – V
OH OH
H2N NH2 c) F – V – F
O O + A d) V – F – V
e) F – F – F
O
Ácido p-benzenodioico Benzenodiamina
BO O
I. Verdadeiro. Nas reações de polimerização por condensação,
SC
M IV
Amida além da formação de macromoléculas, ocorre liberação de mo-
O O léculas menores, como água e metanol.
O S
II. Verdadeiro. O poliestireno é um polímero obtido por adição,
HO NH D LU NH2
sendo muito utilizado na fabricação de pratos, xícaras etc., e como
isolante térmico.
O C
III. Verdadeiro. Celuloses são polímeros formados com base na
N X
glicose.
Kevlar
SI O E
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
D E
A LD
7. Fac. Direito São Bernardo do Campo-SP (adaptado) II. O etilenoglicol é um dos monômeros que participam
Pesquisadores na Espanha e na Inglaterra descobriram que da reação para formação de um polímero de adição.
EM IA
as larvas da traça-grande-da-cera (Galleria mellonella) de- III. O etilenoglicol possui dois carbonos secundários.
gradam o polietileno, que responde por 40% dos plásticos. IV. A reação entre polietileno e etilenoglicol forma o po-
ST ER
A equipe pôs 100 lagartas-da-cera numa sacola de com- límero de condensação poli (tereftalato de etileno).
pras comercial de polietileno por 12 horas, e as criaturas
SI AT
gação das larvas não era a causa da quebra do polietileno, b) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
os pesquisadores trituraram algumas lagartas numa pasta c) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.
e a aplicaram em filmes plásticos. Catorze horas depois, os d) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.
filmes haviam perdido 13% de suas massas, presumivel-
mente dissociadas por enzimas do estômago das larvas. 8. Unifor-CE – Polímeros são macromoléculas construídas
Ao inspecionar os filmes degradados, a equipe encontrou por meio de muitas unidades pequenas que se repe-
traços de etilenoglicol, produto da dissociação de polietile- tem, chamadas monômeras ou meros. Um dos polí-
no e sinal de uma verdadeira biodegradação. meros de larga aplicação é o náilon 66, que apresenta
Scientific American, Brasil, 176. ed., setembro 2017. alta resistência e é facilmente moldável. A reação de
obtenção do náilon 66 é mostrada a seguir.
Em relação aos compostos polietileno e etilenoglicol,
representados nas fórmulas a seguir, foram feitas as O
seguintes afirmações. OH
C + NH2
C H2N
OH
H H O Hexametilenodiamina
OH Ácido adípico
C C HO
H H n O H
... C C N ...
Polietileno Etilenoglicol
N
O H n
I. O polietileno é um polímero sintético de adição, cujo
monômero é o eteno. Náilon 66
De acordo com a reação, a função orgânica que é for- 01) A reação de despolimerização do PET pode ser
QUÍMICA 3B
mada pela reação de polimerização é caracterizada como uma hidrólise básica de éster.
a) amida. d) aldeído. 02) O PET é um tipo de poliéster formado pelo processo
de polimerização por adição.
b) amina. e) carbonila.
04) O PET pode ser obtido pela reação de esterificação
c) éster.
do ácido tereftálico com etilenoglicol em meio ácido.
9. UFSM-RS 08) O ácido tereftálico pode ser repolimerizado, sendo
que a reação do TPA com p-diaminobenzeno origina
Não é de hoje que os polímeros fazem parte de nossa vida;
um polímero da classe das poliamidas.
progressos obtidos pelos químicos permitiram avanços im-
portantes em diversas áreas. Os avanços científicos e tecno- Dê a soma dos itens corretos.
lógicos têm possibilitado a produção de novos materiais mais
resistentes ao ataque químico e ao impacto. O Kevlar tem
sido utilizado na produção industrial de coletes à prova de
balas, além de apresentar característica de isolante térmico.
A obtenção desse polímero ocorre por meio da reação
a seguir.
HO O H H
C N O O
catalisadores C C H
n +n N N + 2n H2O
H
C N
O
n
HO O H H
BO O
SC
PERUZZO, Francisco M.; CANTO, Eduardo L. Química na
M IV
abordagem do cotidiano. vol. 3. São Paulo: Moderna,
O S
2009. p.374. Adaptado.
Com base nos dados, é correto afirmar que o polímero
é obtido por uma reação de D LU
O C
a) condensação e ocorre entre um ácido carboxílico e
N X
A demanda por esses plásticos tem crescido de forma b) fenol com o metanal.
significativa nos últimos anos, o que tem ocasionado
c) isopreno (2-metil 1,3-butadieno).
M
O O
a) Em contato com alguns produtos de limpeza e no
HO C C OH + HOCH2CH2OH aquecimento em micro-ondas, o policarbonato pode
liberar unidades de bisfenol-A que contaminam os
alimentos. Sabendo-se que um fenol tem uma hidro-
Ácido tereftálico Etileno glicol xila ligada ao anel benzênico, escreva a estrutura da
molécula do bisfenol-A que poderia ser liberada de- do ácido 6-aminoexanoico. O poliestireno é produzido
QUÍMICA 3B
vido à limpeza ou ao aquecimento do policarbonato. através de uma reação de adição do monômero estireno
b) Represente a fórmula estrutural do fragmento do (vinilbenzeno). Assinale a(s) alternativa(s) correta(s) a
polímero da figura anterior, que justifica o uso do respeito dessas reações e dos polímeros formados.
termo “policarbonato” para esse polímero. 01) O náilon-66 é uma poliamina, e o poliestireno tem
o benzeno em sua cadeia principal.
02) Por meio da estrutura química, pode-se concluir
que os náilons têm pouca afinidade pela água (são
hidrofóbicos), mas que o poliestireno é hidrofílico.
04) O poliestireno e o náilon-6 são homopolímeros, en-
quanto o náilon-66 é um copolímero de condensação.
08) Uma unidade repetitiva (um mero) do poliestireno
apresenta oito átomos de carbono, enquanto um
mero náilon-6 apresenta seis átomos de carbono.
16) A reação de formação do náilon-66 é chamada de rea-
ção de condensação e tem como subproduto a água.
Dê a soma da(s) alternativa(s) correta(s).
O
BO O
13. Espcex-SP/Aman-RJ – O polímero Kevlar® (poliparafe-
SC
M IV
nileno de tereftalamida), usado em materiais de proteção
balística, foi descoberto pela química sueca Stephanie
O S
Kwolek, na tentativa de desenvolver um novo polímero
D LU
para uso em pneus. Apresenta elevada resistência tér-
mica e mecânica por suas cadeias estabelecerem uma
O C
rede polimérica, por meio de interações intermolecu-
N X
OH O
D E
NH2 H
A LD
+ O catalisador
O – H2O N
H2N
O
EM IA
OH NH
n
ST ER
que diminui a concentração de gases de efeito estufa emitidos por atividades antrópicas
e, pela absorção de energia solar, produzem glicose, de acordo com a reação química
representada de maneira simplificada pela equação química. Moléculas de glicose, re-
presentadas pela estrutura química, combinam-se para formar a celulose – constituinte
da parede celular dos vegetais – e o amido – armazenado em diferentes órgãos vegetais.
Considerando-se as informações e os conhecimentos das Ciências da Natureza, é
correto afirmar:
a) A glicose é um carboidrato de caráter básico que apresenta o grupo funcional das
cetonas na sua estrutura química.
b) O volume de CO(g) retirado da atmosfera pela absorção de 500 g do gás na fotossín-
tese é de 200 L, medidos nas CNTP.
c) A energia liberada no processo de fotossíntese é utilizada para o desenvolvimento
dos seres vivos de uma cadeia alimentar.
d) O amido e a celulose são polímeros naturais obtidos pela reação de condensação
entre moléculas de glicose com eliminação de água.
e) A ingestão de celulose, presente nas folhas verdes, é importante para a obtenção
das moléculas de glicose utilizadas pelas células do organismo humano.
16. Fuvest-SP – O glicerol pode ser polimerizado em uma reação de condensação ca-
talisada por ácido sulfúrico, com eliminação de moléculas de água, conforme se
representa a seguir.
O
BO O
SC
OH OH OH
M IV
+ glicerol + glicerol
HO OH HO O OH trímero polímero
−H2O −H2O
O S
D LU
a) Considerando a estrutura do monômero, pode-se prever que o polímero deverá ser
formado por cadeias ramificadas. Desenhe a fórmula estrutural de um segmento
O C
do polímero, mostrando quatro moléculas do monômero ligadas e formando uma
N X
cadeia ramificada.
SI O E
(agitação e aquecimento
E U
durante 4h)
Ensaio 1: 25 g de glicerol 1 0,5% (em mol) de H2SO4 polímero 1
D E
(agitação e aquecimento
A LD
durante 4h)
Ensaio 2: 25 g de glicerol 1 3% (em mol) de H2SO4 polímero 2
Ao final desses ensaios, os polímeros 1 e 2 foram analisados separadamente. As
EM IA
Solubilidade (% em massa)
Amostra
M
b) Qual dos polímeros formados deve apresentar menor grau de polimerização? Ex-
plique sua resposta, fazendo referência à solubilidade das amostras em etanol.
QUÍMICA 3B
que podem ser utilizados diretamente na síntese do
polietilenotereftalato.
a) O O
HO CH2 CH2 OH C C
HO OH
b) O O
HO CH2 CH2 OH C C
H3C CH3
c) O O
O O
C C C C
HO OH H H
e) O O
C C HO CH2 CH2 OH
O
BO O
HO OH
SC
M IV
O S
ESTUDO PARA O ENEM
18. UPE C7-H24
D LU 19. Enem C7-H24
O C
Impressoras 3D vêm revolucionando por causa da sua ver-
N X
HO 4 OH + H2N 4 NH2 4 N 4 N + nH O
2
H H
D E
n
Ácido hexanodioico 1,6-diamino-hexano
A LD
27
QUÍMICA 3B
BIOMOLÉCULAS I – LIPÍDIOS
CHASSENET/123RF.COM
• Biomoléculas
• Ácido graxo
• Glicerídios
• Óleos
• Gorduras
• Cerídeos
O
BO O
SC
M IV
HABILIDADES
O S
• Definir o que são lipídios
pela sua reação de
formação. D LU
O C
• Identificar os tipos de
N X
lipídios.
SI O E
• Diferenciar óleos de
gorduras por meio de suas
EN S
estruturas e propriedades.
E U
aplicações.
Os lipídios simples podem ser classificados em óleos e gorduras.
EM IA
os lipídios simples, com uma atenção especial aos glicerídeos (óleos e gorduras).
Lipídios
Não há uma definição exata para lipídios, mas existe um consenso que limita a
definição de lipídios a ácidos graxos e seus derivados. Essas substâncias apresen-
tam baixa solubilidade em água e alta solubilidade em solventes orgânicos, como
o hexano e o clorofórmio.
Os lipídios podem ser classificados de acordo com o esquema a seguir; porém,
neste módulo, abordaremos somente os lipídios simples.
Óleos
Glicerídios
Simples Gorduras Fosfatídios
Compostos
Cerídeos (ceras) Cerebrósidos
TRIGLICERÍDIOS (TRIACILGLICEROL)
Os triglicerídios são formados por reação de esterificação, como já estudado em
QUÍMICA 3B
módulos anteriores.
H O
O
H O C R1 H C O C R1
H
H C OH O
+ O
H C OH H C O C R2
H O C R2
H C OH O
H O H C O C R3
Glicerol H O C R3 H
(Triálcool)
Ácidos graxos Gordura ou óleo
(Triacilgliceróis)
O
pois apresentam baixa temperatura de fusão.
BO O
SC
Gorduras: são sólidos formados por ácidos graxos saturados e de origem animal.
M IV
Os alimentos de origem animal, fontes de lipídios, são carnes vermelhas, peixes,
O S
ovos, leite e manteiga.
O
H D LU H H H H H H H H
O C
N X
C C C C C C C C C C H
SI O E
O
H H H H H H H H H
H
EN S
Óleos: são liquidos formados por ácidos graxos insaturados e de origem vegetal.
E U
Os alimentos de origem vegetal, fontes de lipídios, são coco, abacate, azeite de oliva
D E
H H H H H H H
O H
EM IA
H
C C C C C C C C
C
ST ER
O C
H H H H H H
H
H
SI AT
C C + I2 C C
Halogenação
O
H
H31C15 C + H2O
H
OH CH2 C30H61
H H
Palmitato de mericila (cera de abelha) HO
SHAIITH/SHUTTERSTOCK
O
disso, o nosso organismo precisa de uma “armadilha”
BO O
SC
para transportar o colesterol, formando, assim, comple-
M IV
xos lipoproteicos (diferentes combinações de gorduras
O S
e proteínas). A partir daí, temos dois tipos de colesterol:
D LU LDL: vem da sigla em inglês Low Density Lipoprotein,
O C
que significa proteína de baixa densidade. Esse tipo de
N X
As ceras das abelhas ficam retidas no favo. HDL: vem da sigla em inglês High Density Lipoprotein,
D E
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
QUÍMICA 3B
1. FEI-SP – Com relação ao óleo de oliva, afirma-se: 2. O triglicerídio presente na dieta humana é digerido no
I. É uma mistura de substâncias pertencentes ao gru- trato gastrintestinal pelas enzimas digestivas e produz
po _________________________________. a) aminoácidos.
II. Para transformá-lo em gordura, devemos submetê- b) glicose.
-lo a uma reação de ____________________________ c) ácido graxo e glicerol.
As respostas corretas para os itens I e II são d) sacarose.
a) das proteínas e oxidação. e) glicerídeo.
b) dos lipídios e hidrogenação.
Resolução
c) dos carboidratos e hidratação.
d) dos ésteres e cloração. A hidrólise de triglicerídios produz ácido graxo e glicerol.
e) dos hidrocarbonetos e polimerização.
Resolução
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 3B
LIPÍDIOS SIMPLES
Glicerídios Cerídeos
O
BO O
SC
M IV
Formados pela reação de
O S
Triglicerídios ácidos graxos saturados e álcoois de cadeias longas.
D LU
O C
N X
SI O E
Óleos Gorduras
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 3B
1. FMIT-MG – Confundem-se frequentemente óleos com — Oh, amada, cadê? Hummm... Bem, se ela realmente
gorduras. Qual é a diferença entre eles? for uma margarina, concordo que não possua colesterol.
a) Os óleos apresentam água de hidratação. Mas... O que me garante a ausência de gordura trans
no seu produto?
b) O peso molecular dos óleos é maior que o das gor-
duras. A vendedora olhou para a cliente, olhou-a de novo
c) Predominantemente, os óleos apresentam cadeias e disse:
insaturadas. — A senhora não deseja conhecer a nossa maionese?
d) Predominantemente, os óleos apresentam cadeias Analisando-se a situação descrita anteriormente, é cor-
saturadas. reto afirmar:
e) Somente os óleos possuem glicerol. a) A dúvida da consumidora residia no fato de que um
Do ponto de vista químico, verifica-se que os óleos são formados, prin- produto alimentício derivado de óleo vegetal deve
cipalmente, por ésteres de ácidos insaturados, enquanto as gorduras possuir gorduras trans.
são formadas por ésteres de ácidos saturados.
b) A concordância da consumidora na isenção de co-
2. UECE (adaptado) – Em nossa alimentação, é comum lesterol no produto deve-se ao fato de que essa
ingerirmos alimentos fritos em gorduras e óleos de substância está ausente na matéria-prima usada na
origem animal e vegetal, tais como: banha, óleo de produção de margarina.
milho, óleo de caroço de algodão etc. Atente ao que se c) A garantia da presença de gorduras trans na mar-
diz a respeito de gorduras e óleos a seguir, assinalando garina é o teste positivo com uma solução de iodo,
verdadeiro V ou falso F, e justifique suas respostas. no qual ocorre a mudança de coloração, de violeta
( ) Possuem, em suas estruturas, a mistura de pa- para marrom.
O
rafina e glicerina. d) Uma percepção sensorial acurada torna uma pes-
BO O
SC
( ) São constituídos por hidrocarbonetos não satu- soa capaz de distinguir substâncias que possuam
M IV
rados. ligações C=C do tipo trans, e, provavelmente, essa
O S
qualidade deveria ser pouco desenvolvida na cliente.
( ) Pertencem à família dos glicídios.
D LU
( ) São ésteres de ácidos carboxílicos de número de
carbonos variável e glicerina.
e) A opção dada pela vendedora para conhecimento
do outro produto descartaria a possibilidade de a
O C
cliente questionar sobre a presença de colesterol na
( ) Em geral, são ésteres de ácidos graxos com os
N X
(matéria-prima da maionese).
E U
ésteres da glicerina com ácidos graxos. Competência: Apropriar-se de conhecimentos da química para, em
situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções cien-
D E
tífico-tecnológicas.
Falso. São constituídos por hidrocarbonetos saturados.
A LD
uma ou mais duplas-ligações. Esses ácidos reagem com a glicerina para b) desidratação.
c) saponificação.
formar os óleos e gorduras. d) neutralização.
Verdadeiro. São ésteres de ácidos graxos com diversos álcoois. Os óleos e gorduras são constituídos de triglicerídios, que são ésteres
da glicerina (reações de esterificação), com ácidos graxos, que são
ácidos carboxílicos, contendo uma cadeia carbônica de 4 a 36 átomos
de carbono com uma ou mais duplas-ligações.
H O
H C O C R
HO CH2 O
O
3R C + HO CH H C O C R + 3 H2O
OH O
3. UPE C7-H24 HO CH2
H C O C R
O diálogo apresentado a seguir ocorreu em um super-
H
mercado quando uma cliente se aproximou de uma
demonstradora de produtos alimentícios. Ácido graxo Glicerol Triglicerídio Água
Proteínas/g 1,1 1,8 b) O produto desejado é o sabão. Para sua obtenção, é necessário fazer
Lipídios/g 10,2 7,4
reagir com o NaOH o lipídio, o qual é representado pelo triéster a seguir.
Carboidratos/g 8,9 7,3
Energia/kJ 544 412 H O
H C O C R
O R O R O
Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 32, n.H2. p. 274-280, 2012.
N Adaptado. H C O C R
N N
H H O
a) Levando em conta a tabela, R calcule
O os
R valores de
O
energias associadas a carboidratos e a lipídios, em H C O C R
BO O
SC
kJ por grama, considerando que as energias corres- H
M IV
pondentes a proteínas e a carboidratos são aproxi-
madamente iguais. Apresente seus cálculos.
O S
Reação de saponificação:
b) Uma antiga receita de sabão de abacate pro-
põe, entre outros ingredientes e procedimentos, D LU O
O C
o aquecimento da polpa da fruta na presença
de soda cáustica (NaOH). Levando em conta as H2C O C R
N X
O H 2C OH
informações dadas, escolha um dos componentes
SI O E
O
Δ
presentes no abacate que leve à formação do produ- HC O C R + 3 NaOH HC OH + 3 R C
Soda O– Na+
to desejado e escreva a equação química correspon- O cáustica Sabão
H 2C OH
EN S
H O
A LD
H C O C R
O R O R O
H
EM IA
N H C O C R
N N
H H O
ST ER
R O R
H C O C R
H
SI AT
M
CH2OH
6. UEA-AM – Uma das formas de obtenção do óleo de
CH2OH
O H
amendoim em laboratório segue o seguinte proce-
H O H H
H dimento.
OH H OH H
O O O Etapa 1: colocar os grãos de amendoim (sem pele) em
H OH H OH um almofariz, acrescentar álcool e triturar bem. Nessa
etapa, o óleo contido no amendoim dissolve-se no álcool.
Etapa 2: filtrar a mistura contida no almofariz e recolher
a) Avocado
o líquido filtrado.
Etapa 3: destilar o líquido filtrado, obtendo-se o óleo
1,1 · x + 10,2 · y + 8,9 · x = 544 kJ
de amendoim e recuperando-se o álcool.
10 · x + 10, 2 · y = 544 kJ O óleo de amendoim é uma mistura natural constituída
principalmente por
x = 54,4 – 1,02 · y (Equação 1) a) aminoácidos.
b) sais minerais.
Guatemala c) lipídios.
d) proteínas.
1,8 · x + 7,4 · y + 7,3 · x = 412 kJ e) açúcares.
Os óleos são ácidos graxos insaturados que podem ser provenientes de
9,1 · x + 7,4 · y = 412 kJ (Equação 2) sementes oleaginosas, como é o caso do amendoim. Portanto, o óleo
de amendoim é composto principalmente por lipídios.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
QUÍMICA 3B
7. UECE – As gorduras trans devem ser substituídas em
nossa alimentação. São consideradas ácidos graxos
artificiais mortais e geralmente são provenientes de
alguns produtos, tais como: óleos parcialmente hidro-
genados, biscoitos, bolos confeitados e salgados. Essas
gorduras são maléficas porque são responsáveis pelo
aumento do colesterol “ruim” LDL, e também reduzem
o “bom” colesterol HDL, causando mortes por doenças
cardíacas.
H
H
H H
HO
Colesterol
O
BO O
a) As gorduras trans são um tipo especial de gordura
SC
que contém ácidos graxos saturados na configuração
M IV
9. Unimontes-MG – Óleos vegetais e gorduras animais
trans. ou vegetais são misturas constituídas principalmente
O S
b) Na hidrogenação parcial, tem-se a redução do teor de por triacilgliceróis. Estes, quando hidrolisados totalmen-
D LU
insaturações das ligações carbono-carbono.
c) Colesterol é um fenol policíclico de cadeia longa.
te, resultam em moléculas de ácidos graxos livres (AGL)
e glicerol. A composição dos óleos ou gorduras é, em
O C
geral, expressa em porcentagem de AGL.
N X
H2 H2 O C C C C C
com óleos vegetais hidrogenados”. Sobre esse assunto, H2 H2 O HC C C C C CH3
A LD
C C O H2 H2 H H2
é correto afirmar: H3C C CH2 O
H2
01) São chamados de ácidos graxos de cadeia saturada O
EM IA
02) Uma dieta saudável deve conter certa quantidade a) uma molécula de AGL, com insaturação no carbono 6.
de gorduras e óleos, pois são necessários para o b) uma molécula de AGL saturada com 6 carbonos.
M
O
BO O
mas também desenvolverão problemas cognitivos e
SC
M IV
psiquiátricos quando crescerem. Isso ocorre porque
dietas ricas em gordura esgotam os níveis de uma
O S
proteína-chave, denominada Reelin e composta por
D LU 3 641 aminoácidos, conhecida por ajudar as sinapses no
cérebro a funcionarem adequadamente. Consequente-
O C
mente, o esgotamento de Reelin leva a uma queda em
N X
13. UECE – O termo lipídio engloba substâncias gordu- são constituídos de moléculas de baixa polaridade,
QUÍMICA 3B
rosas existentes nos reinos animal e vegetal. Alguns dissolvendo-se preferencialmente em .
exemplos bastante comuns são os óleos e as gorduras Por isso, são perdidos na remoção das placas, o que
vegetais e animais, como óleo de soja, óleo de girassol, poderia levar, por exemplo, à perda do .
azeite de oliva, manteiga, margarina, que têm gran-
Caroteno
de importância na alimentação e na constituição das
células vivas. Na temperatura ambiente, os óleos são
líquidos e as gorduras são sólidas, porque
a) as duplas-ligações das gorduras dificultam a intera-
ção entre as moléculas.
b) as cadeias carbônicas, nos óleos, são insaturadas e,
Ácido pantotênico
nas gorduras, são saturadas.
c) o fato de as cadeias carbônicas das moléculas das H OH
gorduras serem insaturadas facilita a interação entre H
N OH
elas. HO
d) há facilidade de interação entre as moléculas dos óleos,
favorecendo o aumento da temperatura de fusão. O O
14. UFG-GO – Na digestão, os alimentos são modificados Assinale a alternativa que preenche corretamente as
quimicamente pelo organismo, transformando-se em lacunas anteriores.
moléculas que reagem no interior das células para que
a) massa e volume molares – carboidratos – caroteno
a energia seja liberada. A seguir, a equação química
não balanceada representa oxidação completa de um b) polaridade e densidade – hidrocarbonetos – ácido
O
pantotênico
BO O
mol da substância tributirina, também conhecida como
SC
c) temperatura de fusão – água – caroteno
M IV
butirina, presente em certos alimentos.
d) massa e volume molares – proteínas – ácido pan-
O S
C15H26O6 + O2 → CO2 + H2O ∆H = –8 120 kJ/mol
totênico
D LU
A butirina está presente na manteiga e é utilizada na
produção de margarina. Classifique a butirina bioquimi-
e) polaridade e densidade – lipídios – caroteno
O C
camente e explique a produção de margarina. 16. USF-SP – Os lipídios desempenham inúmeras funções,
N X
do coração.
C17H35
EM IA
ST ER
O O
SI AT
O−
O O
M
H33C16 P
O
O
H3N+
Plasmalogênio
O
BO O
SC
c) O colágeno é um lipídio resultante de reação química
M IV
entre cadeias de gorduras.
O S
d) A temperatura de fusão das gorduras localizadas está
D LU abaixo de 0 ºC.
e) As gorduras são solúveis em solventes não polares,
O C
como hexano e benzeno.
N X
SI O E
18. PUC-RS C7-H24 esvazia, fazendo com que você se sinta saciado. O princi-
D E
Segundo a SABESP, apenas um litro de restos de óleo pal sítio de digestão de lipídios é o intestino delgado, que
A LD
vegetal originado da fritura de alimentos, ao ser jogado contém uma lipase pancreática. A reação que representa a
na pia, é capaz de poluir cerca de 20 000 litros de água ação da lipase é indicada na equação:
dos rios. Isso gera a formação de filme flutuante, dificul-
EM IA
O
tando a troca gasosa e a oxigenação e, por conseguinte,
ST ER
lipase
disso, como subproduto, ocorre a formação de glicerina, CH O C R + 2 H2O
que pode ser usada na produção de resinas alquídicas,
aplicadas na fabricação de vernizes, tintas e colas. O
do triacilglicerol, são importantes reações orgânicas de ATP (trifosfato de adenosina) são os carboidratos. Em
QUÍMICA 3B
classificadas, respectivamente, como média, um ser humano adulto tem uma reserva energéti-
a) esterificação e hidrólise. ca na forma de carboidratos que dura um dia. Já a reserva
de lipídios pode durar um mês. O armazenamento de
b) hidrólise e adição nucleofílica.
lipídios é vantajoso sobre o de carboidratos pelo fato de
c) transesterificação e adição nucleofílica. os primeiros terem a característica de serem
d) hidrólise e esterificação.
a) isolantes elétricos.
e) adição nucleofílica e esterificação.
b) pouco biodegradáveis.
20. UFPR C7-H24 c) saturados de hidrogênios.
As moléculas mais utilizadas pela maioria das células d) majoritariamente hidrofóbicos.
para os processos de conversão de energia e produção e) componentes das membranas.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
28 BIOMOLÉCULAS II –
QUÍMICA 3B
CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS
ELENA SCHWEITZER/SHUTTERSTOCK
• Carboidratos
• Proteínas
• Aminoácidos
• Ligação peptídica
HABILIDADES
O
• Definir carboidratos, com
BO O
SC
foco nas aldoses e cetoses.
M IV
• Classificar os tipos de
O S
carboidratos.
• Definir proteínas, com foco D LU
O C
nos aminoácidos.
N X
as ligações peptídicas.
• Classificar os tipos de
EN S
estruturas proteicas.
E U
• Entender o processo Ovos, derivados do leite e carnes são alimentos com alto índice de proteínas.
D E
de desnaturação das
A LD
proteínas. De onde podemos obter energia para as atividades do nosso cotidiano? Por que
as pessoas que fazem exercícios físicos ingerem aminoácidos? Após ingerir leite,
EM IA
você sente dores abdominais? Essas e outras perguntas serão respondidas ao longo
ST ER
Carboidratos
Comumente chamados de açúcares ou glicídios, os carboidratos são com-
postos de função mista poliálcool-aldeído (d-glicose) ou poliálcool-cetona
(d-frutose). O nome carboidrato refere-se à fórmula mínima CH 2O, isto é, um
hidrato de carbono.
OH
O
O
H OH
HO H HO H
H OH H OH
H OH
H OH
OH
OH
D-Glicose D-Frutose
QUÍMICA 3B
• atuam como sítios de reconhecimento na superfície da célula;
• servem de principal fonte energética metabólica.
917564/SHUTTERSTOCK
LAMIAFOTOGRAFIA/SHUTTERSTOCK
Açúcares (sacarídios) e madeira (celulose) são alguns exemplos de fontes de carboidratos.
O
CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOIDRATOS
BO O
SC
M IV
Os carboidratos podem ser classificados em monossacarídio, oligossacarídio e
polissacarídio.
O S
Monossacarídios D LU
O C
São açúcares simples, formados por uma única unidade de poli-hidroxialdeído
N X
seu esqueleto.
D E
A LD
5 carbonos 7 carbonos
4 carbonos 6 carbonos
EM IA
ST ER
SI AT
Pentoses Heptoses
Tetroses Hexoses
M
Aldopentoses Aldoheptoses
Aldotetroses ou Aldohexoses ou
ou Cetopentoses ou Cetoheptoses
Cetotetroses Cetohexoses
H O 6
CH2OH
1C 5 C OH
2 H H
H C OH
4 H
3
D-glicose C C 1
HO C H OH H
O
H
4
C OH HO
C C
3 2
5
H C OH H OH Carbono 6’
6 foi excluído
CH2OH
6 6
CH2OH CH2OH
Na estrutura resultante,
5 C OH 5 C OH
a hidroxila ligada ao H H
H H
C1 pode ficar situada H H
4 C 1C 4 C 1C
embaixo ou acima, OH H OH H
produzindo dois OH OH
HO HO
estereoisômeros, os C C C C
3 2 3 2
anômeros α e β.
H OH H OH
O
α-D-glicopiranose β-D-glicopiranose
BO O
SC
M IV
O S
Oligossacarídios
D LU
Consistem em cadeias curtas de unidades de monossacarídios, unidas por li-
O C
gações glicosídicas. O oligossacarídio mais comum é a sacarose, um dissacarídio
N X
CH2OH CH2OH
EM IA
O Hemiacetal O
ST ER
H H H H H OH
+
SI AT
OH H OH H
HO OH HO H
M
Álcool
H OH H OH
α-D-Glicose β-D-Glicose
Hidrólise Condensação
H2O H2O
6 6
CH2OH CH2OH
5 5
O Acetal O Hemiacetal
H H H H H OH
4 1 4 1
OH H OH H
HO H
O
3 2 3 2
H OH H OH
Maltose
α-D-glicopiranosil-(1 4)-D-glicopiranose
Polissacarídios
São polímeros de açúcar que contêm mais de 20 unidades de monossacarídios;
alguns têm centenas ou milhares de unidades. A maioria dos carboidratos presen-
QUÍMICA 3B
têm cadeias lineares; outros, como o glicogênio, são As proteínas são polímeros cujas unidades polimé-
ramificados. Ambos são formados por unidades repe- ricas são os aminoácidos.
tidas de D-glicose.
Os polissacarídios podem ser classificados da se-
AMINOÁCIDOS
São estruturas que apresentam as funções ácido
guinte forma.
carboxílico e amina.
Homopolissacarídio: contém uma única espécie
Estrutura geral de um aminoácido:
monomérica, podendo ter cadeias lineares ou ramifi-
cadas.
Heteropolissacarídio: contém diferentes unida- Radical
des monoméricas, podendo ter cadeias lineares ou
ramificadas. H R
O
O
BO O
SC
Em meio neutro, o grupo ácido (–COOH) tende a
M IV
doar prótons, produzindo, assim, uma espécie com
O S
carga negativa (–COO–), e o grupo amino (NH2) tende
D LU a receber prótons, produzindo uma espécie com car-
O C
ga positiva (NH3+ ). A estrutura formada é denominada
N X
zwitterion.
SI O E
Grupo Ácido
EN S
E U
COO−
D E
A LD
α
H3N+ C H
EM IA
Grupo Amino
ST ER
PRINCIPAIS CARBOIDRATOS R
SI AT
O O O R
H2N HN −H2O H2N OH
OH + 2 OH N
R R R H O
Ligação peptídica
O
BO O
SC
Complexo
M IV
enzima-substrato
O S
(ES)
D LU
O C
N X
SI O E
Substratos (S)
Produtos (P)
D E
A LD
R) de diversos aminoácidos.
Estrutura quaternária: é a estrutura final da proteína, resultante da agregação
de vários polipeptídios.
Lys
Lys
Gly
Gly
Leu
Val
Ala
His
As proteínas podem sofrer desnaturação, que das estruturas, transformando proteínas quaternárias
corresponde à destruição da sua estrutura espacial. em terciárias, estas em secundárias, e assim por dian-
QUÍMICA 3B
Essa alteração pode ser causada pela ação de calor, te, tornando-a biologicamente inativa. Entretanto, tal
concentração ou alteração de pH (presença de ácidos processo é reversível, ou seja, as proteínas podem
ou bases fortes). O aumento de temperatura em uma voltar a ser biologicamente ativas através do processo
febre alta, por exemplo, afeta as ligações de hidrogênio de renaturação.
LEITURA COMPLEMENTAR
Para que servem os suplementos proteicos?
GRACA VICTORIA/SHUTTERSTOCK
Tais suplementos são utilizados para o ganho de massa muscular, porque
suas proteínas de alto valor biológico contribuem para a reparação dos mús-
culos.
Os suplementos proteicos normalmente são feitos à base da proteína extraída
do soro do leite e possuem aminoácidos como: leucina, isoleucina (BCAA), e
glutamina.
Na falta de carboidratos, esses aminoácidos são a primeira fonte de energia
muscular, pois são os únicos que podem ser convertidos em energia dentro
do próprio músculo.
O
Pessoas que ingerem esses suplementos devem aumentar o consumo de
BO O
SC
água para não sobrecarregar os rins. Como os rins eliminam os produtos
M IV
do metabolismo da proteína, seu consumo elevado pode sobrecarregar o
O S
órgão, fazendo com que a função renal seja prejudicada. Também pode ha-
D LU ver sobrecarga do fígado, por ser o órgão responsável pela metabolização
O C
de aminoácidos.
N X
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
ST ER
1. UECE – Tirados da química dos açúcares, alguns dos 2. Fuvest-SP – O aspartame, adoçante artificial, é um és-
seus termos básicos foram agrupados em quatro conjuntos ter de um dipeptídio. Esse adoçante sofre hidrólise no
SI AT
de dois nomes cada um, formando as alternativas a, b, c estômago, originando dois aminoácidos e uma terceira
e d. Identifique a única alternativa que inclui os termos substância.
M
cujas definições correspondentes encontram-se dadas nos a) Escreva as fórmulas estruturais dos aminoácidos
itens I e II. formados nessa hidrólise.
I. X é o nome dado aos açúcares que se apresentam b) Qual é a terceira substância formada nessa hidróli-
com a estrutura de poli-hidroxicetonas. se? Explique de qual grupo funcional se origina essa
II. Y são os açúcares que, ao serem submetidos à hi- substância.
drólise, dão como produto, além de oses, compos- Resolução
tos orgânicos ou inorgânicos não glicídicos.
a) X 5 oses; Y 5 holosídios a)
b) X 5 aldoses; Y 5 dissacarídios O
c) X 5 cetoses; Y 5 heterosídios O C OH
d) X 5 osídios; Y 5 aldo-hexoses
H2N CH C OH H2N CH CH2
Resolução
CH2CO2H
Cetoses: é o nome dado aos açúcares que se apresen-
tam com a estrutura de poli-hidroxicetonas.
b) A terceira substância formada é o metanol: H3C-OH.
Heterosídeos: são os açúcares que, ao serem submeti-
dos à hidrólise, dão como produto, além de oses, com- Origina-se pela hidrólise do éster, portanto do grupo
postos orgânicos ou inorgânicos não glicídicos. funcional –COOCH3.
ROTEIRO DE AULA
QUÍMICA 3B
CARBOIDRATOS
Classificação
O
BO O
SC
M IV
O S
Exemplos:
glicose, frutose e galactose
D LU
Exemplos:
Exemplos:
O C
quitina, celulose, amido,
lactose, maltose, sacarose
N X
glicogênio
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
PROTEÍNAS
EM IA
ST ER
SI AT
M
Função:
catalisadores Perda das formas
Ligações peptídicas
tridimensionais
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
QUÍMICA 3B
1. UNIVESP – Considere as seguintes informações, ex- DL-metionina, o que otimiza a absorção da metionina e
traídas do rótulo de um leite pasteurizado integral. de outros nutrientes no sistema digestivo dos camarões.
Metionina Met-met
Informação nutricional NH2 H3CS CO2H
Quantidade por porção de 200 mL NH2
HO
(1 copo) HN
SCH3
SCH3
Valor energético 127 kcal 5 534 kJ
O
O
Carboidratos 9,6 g
Proteínas 6,4 g A metionina e o met-met são, respectivamente,
a) um aminoácido e um dipeptídio.
Gorduras totais 7,0 g
b) um aminoácido e uma proteína.
Gorduras saturadas 4,2 g
c) um sacarídio e um lipídio.
Gorduras trans 0g d) um monossacarídio e um dissacarídio.
Fibra alimentar 0g e) um monoterpeno e um diterpeno.
Sódio 80 mg A metionina e o met-met são, respectivamente, um aminoácido e um
Cálcio 214 mg dipeptídio.
O
NH2 CH2 CH NH2
BO O
SC
Assinale a alternativa que apresenta o nutriente desse HO CH CH2 HN CH CH2
M IV
C CH2 SCH C CH2 SCH3
leite que é constituído principalmente por macromolé- 3
O S
culas cujas cadeias se unem por ligações peptídicas. O O
2. Cesgranrio-RJ – São dadas as fórmulas dos seguintes da alimentação. Como todo vilão, causam medo e fa-
A LD
O O
H2N CH2 C H2N CH(CH3) C ficar. O glúten é uma proteína presente em grãos de
ST ER
Escreva a fórmula estrutural de um fragmento de pro- Sobre esses grupos funcionais, analise as afirmativas
a seguir.
M
teína GLI–ALA–GLI.
I. Proteínas são polímeros de ésteres de ácidos graxos
O
com o propano–1,2,3–triol.
H2N CH2 C NH CH C NH CH2 C
OH II. As proteínas podem apresentar estruturas primárias
O CH3 O (principal), secundárias, terciárias ou quaternárias.
III. Carboidratos são compostos de função mista do tipo
Glicina Alanina Glicina poliálcool-aldeído ou poliálcool-cetona e outros com-
postos que, por hidrólise, dão poliálcoois-aldeídos e/
ou poliálcoois-cetonas.
Estão corretas as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
3. UFRGS-RS C7-H24 d) I e III, apenas.
I. Incorreta. As proteínas são formadas por um conjunto de aminoácidos
Em 2016, foi inaugurada a primeira fábrica mundial para ligados entre si por ligações peptídicas.
a produção de uma nova fonte de metionina, especifi-
II. Correta. A estrutura de uma proteína está ligada à sua função biológi-
camente desenvolvida para alimentação de camarões ca, podendo ser primária (principal), secundária, terciária ou quaternária.
e outros crustáceos. Esse novo produto, Met-Met, for- III. Correta. Os carboidratos podem ser polihidroxialdeídos (ou aldoses)
mado pela reação de duas moléculas de metionina na ou poli-hidroxicetonas (ou cetoses) e outros compostos que, por hidró-
forma racêmica, tem uma absorção mais lenta que a lise, dão poliálcoois-aldeídos e/ou poliálcoois-cetonas.
5. ITA-SP (adaptado) – Aminoácidos são compostos orgâ- possui o grupamento hidroxila (–OH), que é altamente polar.
QUÍMICA 3B
O
Qual(is) aminoácido(s) possui(em) grupo(s) R polar(es)? d) celulose – álcool etílico – alcanos
BO O
SC
Justifique sua resposta. e) sacarose – isoctano – aminoácidos
M IV
Os aminoácidos que possuem R polar são a asparagina e a serina. A A glicose e a sacarose (açúcar comum) são carboidratos com alto poder
O S
energético.
D LU
asparagina possui o grupamento –NH2, em que o N possui um par de Os polissacarídios podem ser quebrados em monossacarídios. Exemplo:
sacarose 5 glicose 1 frutose
O C
N X
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
E U
H
O H e um grupo carboxílico.
C C N
Marcos: A glicose é um exemplo de carboidrato utiliza-
EM IA
CH3
por meio da respiração celular.
Igor: O amido e a celulose são exemplos de carboi-
SI AT
QUÍMICA 3B
e o texto a seguir, que contém lacunas.
OH OH
OH
O HO OH
O O
HO
OH
OH
Lactose
O
A falta dessa enzima no organismo origina a intolerância
BO O
de levedura e um antioxidante chamado isoflavona. Com
à lactose, que acomete parte da população.
SC
relação a esse tratamento, assinale a opção correta.
M IV
Assinale a alternativa com as palavras que preenchem a) Os peptídios são biomoléculas formadas pela ligação
O S
corretamente as lacunas. de dois ou mais aminoácidos através de ligações
a) carboidrato – álcoois – catalisador D LU peptídicas estabelecidas entre um grupo amina de
um aminoácido e um grupo carboxilo do outro ami-
O C
b) carboidrato – fenóis – regulador de pH noácido.
N X
d) ácido graxo – álcoois – inibidor de reação oxidação de outras moléculas. As reações de oxida-
e) ácido graxo – fenóis – solvente ção evitam a formação de radicais livres.
EN S
10. UFPR – Peptídios são formados pela combinação de tado, de vidro ou plástico, que os profissionais de la-
aminoácidos, por meio de ligações peptídicas. O aspar- boratório utilizam para desenvolver meios de cultura
D E
tame, um adoçante cerca de 200 vezes mais doce do bacteriológicos e para reações em escala reduzida.
A LD
que a sacarose (açúcar de mesa), é um peptídio forma- d) Os peptídios são resultantes do processamento de
do pela combinação entre fenilalanina na forma de éster aminoácidos e podem possuir na sua constituição
EM IA
o grupo ácido carboxílico do ácido aspártico, em que 12. UEM-PR – O aspartame é um aditivo alimentar utiliza-
uma molécula de água é liberada na reação em que se do para substituir o açúcar comum, sendo este cerca
SI AT
forma essa ligação. de 200 vezes mais doce que a sacarose. Com base
na estrutura química do aspartame, assinale o que for
M
O O correto.
OH
OCH3 HO O
H O
NH2 NH2 O C CH2 C
C CH2 OH
HC C CH OCH3 +
HO CH C
Fenilalanina Ácido aspártico
(na forma de éster) HC CH N
C H H NH2 O
H
a) Apresente a estrutura do aspartame (notação em
bastão).
b) Identifique na estrutura do aspartame a ligação pep- HOH
tídica citada. H
+ C
c) Qual é a função química que corresponde à ligação HC CH
peptídica?
C CH
O H2C C
H
O CH2 C CH O
C CH NH C CH3
OH NH2 O
01) A molécula do aspartame é um dipeptídio. significa que essas moléculas podem atuar como
QUÍMICA 3B
02) Na estrutura do aspartame, está presente uma ami- ácidos ou bases, ou seja, quando um aminoácido
na secundária. se encontra em solução aquosa, ocorre uma reação
ácido-base, dando origem ao zwitterion.
04) Quando a molécula do aspartame é tratada com
solução aquosa de H2SO4 e aquecida, ocorre a hi- 02) Em relação aos carboidratos mais simples, denomi-
drólise do grupo amida e do grupo éster. nados monossacarídios, podemos destacar ambas
as aldoses, a glicose e a frutose, cujas fórmulas
08) Quando o aspartame é dissolvido em água, ocorre estruturais são:
a formação de um íon dipolar.
16) O aspartame pode ser classificado como uma pro- H H OH H H H OH
teína. H
CH2 C C C C C CH2 C C C C CH2
Dê a soma dos itens corretos. OH OH OH H OH
O
OH OH OH H O OH
Glicose Frutose
O
08) Os polímeros são divididos em naturais e sintéti-
BO O
cos. Na obtenção dos polímeros sintéticos, se um
SC
M IV
polímero é obtido por dois tipos de monômeros
diferentes, recebe o nome de homopolímero ou
O S
polímero normal.
D LU 16) Acetaminofen, também conhecido como para-
cetamol (fórmula a seguir), apresenta os grupos
O C
funcionais amida e fenol. O ácido acetil salicílico
N X
H O
D E
HO N C
A LD
C CH3 OH
O O C CH3
EM IA
O
ST ER
QUÍMICA 3B
da molécula de ácido fólico, cuja estrutura está repre-
sentada na figura.
HO O
O
O
I. Todas fazem parte da classe dos carboidratos. fólico. Em que tipo de macromolécula de interesse
BO O
SC
II. Todas desviam o plano da luz polarizada no sentido biológico tal ligação é comumente encontrada?
M IV
horário.
O S
III. Todas são isômeros entre si.
D LU
IV. A glicose e a galactose são enantiômeros entre si.
O C
Está correto apenas o que se afirma em
N X
a) II e IV.
SI O E
b) I, III e IV.
c) I e IV.
EN S
d) I e III.
E U
e) II e III.
D E
A LD
OH
H
HO O O
HO +
H3N C
OH
OH Na+ O
Glicose Íon sódio Glutamato
(doce) (salgado) (umami)
CH2
LUKA SKYWALKER/SHUTTERSTOCK
HO
N
H
O
H 3C
N H+
Quinino Íon hidrogênio
(amargo) (azedo)
Analise as afirmações a seguir. IV. Enzimas são carboidratos que atuam como inibido-
QUÍMICA 3B
I. Lipídios, como, por exemplo, os ésteres de ácidos res de reações bioquímicas, sem as quais a maioria
graxos superiores, são substâncias químicas com dessas reações ocorreria lentamente.
função de armazenamento de energia no organismo, Está correto apenas o que se afirma em
pouco solúveis em água.
a) I.
II. Carboidratos são substâncias químicas de função
b) I e II.
mista, podendo ser poliálcool-aldeído ou poliálcool-
-cetona, e são a fonte de energia mais facilmente c) I, II e III.
aproveitável pelo organismo. d) II, III e IV.
III. A união de aminoácidos, compostos orgânicos de e) I, II e IV.
função mista, que contêm amina e ácido carboxílico,
leva à formação de proteínas que desempenham
papel estrutural no organismo.
O
BO O
com a liberação de uma molécula de água. Essas liga- c) não é sintetizada no organismo humano.
SC
M IV
ções pertencem ao grupo funcional amida.
d) é indispensável para o metabolismo energético.
O S
O e) é sintetizada por transcrição no organismo humano.
H3C
OH D LU 20. UPE C7-H24
O C
Fazer a pele produzir mais colágeno é a meta de muitos
N X
NH2
H que utilizam a substância mostrada a seguir têm consegui-
CH3
do esse feito. O arranjo de sua longa cadeia cria nanofitas
N O
EN S
O H acúmulo de colágeno.
A LD
H
A estrutura química anterior representa um peptídio H2N N
EM IA
H
a) 4 e 5 HN N
N OH
b) 5 e 5 H
O
c) 4 e 4 HO OH
d) 5 e 4 Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/revista/
e) 4 e 3 common/0,,emi189299-17770,00-segredo1dos1cremes1antir-
ruga1esta1nas1nanoparticulas.html>. Acesso em: mar. 2019.
19. Unitau-SP C7-H24 Adaptado.
A fenilcetonúria é uma doença genética diagnosticada O texto traz uma abordagem sobre
pelo teste do pezinho ainda no hospital. Faz com que os
a) a síntese de um oligossacarídio por produtos de
alimentos que tenham uma substância chamada fenilala- beleza.
nina intoxiquem o cérebro, causando retardo mental irre-
b) a produção de um polissacarídio na pele, estimulada
versível, por exemplo. pelo uso de cremes.
As crianças que nascem com essa patologia têm um pro- c) o estímulo da biossíntese do colágeno por uma pro-
blema digestivo no fígado, pois o aminoácido presente na teína contida no creme.
proteína dos alimentos, a fenilalanina, gera uma substân- d) o aumento da concentração de uma proteína pela
cia “venenosa”. ação de um derivado de um pentapeptídio.
Disponível em: <https://www.tuasaude.com/fenilcetonuria/>. e) a decomposição de macromoléculas causadoras de
Acesso em: mar. 2019. rugas pela ação de nanofitas dos cosméticos.
EXERCÍCIOS INTERDISCIPLINARES
QUÍMICA 3B
21. UEM-PR – Hormônios são substâncias orgânicas, pro-
duzidas em glândulas ou em células isoladas, e são
I II III
transportados para locais onde exercem seus efeitos. oxidação;
Sobre o assunto, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). redução; redução;
a) heterotrófico e
autotrófico autotrófico
01) Dê a soma da(s) alternativa(s) correta(s). (AIA) esti- autotrófico
mula o crescimento das raízes, é a principal auxina
natural e é produzido nas raízes pelo aminoácido oxidação; oxidação; oxidação;
b)
triptofano. autotrófico heterotrófico autotrófico
02) O etileno (C2H4) atua no amadurecimento de frutos redução; redução;
carnosos e na abscisão foliar. É um hidrocarboneto redução;
c) heterotrófico e heterotrófico e
com dupla-ligação entre os átomos de carbono. autotrófico
autotrófico autotrófico
04) A ecdisona é um hormônio esteroide produzido
oxidação;
pelas glândulas protorácicas, insolúvel em água, redução; oxidação;
que determina a muda nos insetos. d) autotrófico e
autotrófico autotrófico
heterotrófico
08) A melatonina (C13H16N2O2) é um mineralocorticoide
que atua na estimulação dos melanócitos. oxidação; oxidação; redução;
e)
16) A triiodotironina e a tiroxina, principais hormônios da
heterotrófico autotrófico heterotrófico
paratireoide, são derivadas do aminoácido metioni-
na e têm iodo em sua constituição. O iodo pertence 23. Fuvest-SP – A figura a seguir exemplifica o compor-
ao grupo dos calcogênios. tamento de povos indígenas que viveram no Brasil há
O
BO O
1 000 anos. Eles construíam suas casas escavadas na
SC
Dê a soma da(s) alternativa(s) correta(s).
terra, faziam fogueiras e manuseavam objetos.
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
cavada na terra
para proteger
do frio, com
SI AT
de diferentes e diâmetro
tamanhos para entre 4 e 20 m,
cozinhar e guardar abrigando até
alimentos. 8 pessoas.
29/05/2019 17:16
BET_NOIRE/IST
O CKPHOT
O
DB_PV_2019_QUI1A_MP-P5.indd 1
M
SI AT
ST ER
EM IA
A LD
D E
E U
QUÍMICA 1
EN S
SI O E
N X
O C
D LU
O S
M IV
BO O
SC
O
RESPOSTAS E COMENTÁRIOS
MATERIAL DO PROFESSOR
I
Material do Professor
29/05/2019 15:16
II
APRESENTAÇÃO
QUÍMICA 1A
A Química engloba conhecimentos sobre produtos químicos e suas transformações, que têm permitido a hu-
manidade lidar com as diversidades de sua existência. Somente no século XVIII, ela se estabeleceu como ciência,
sendo a mais jovem entre as ciências da natureza.
Trabalhar o saber científico em nível didático é um desafio de todas as disciplinas. Este material reúne o imenso
acervo de conhecimento acumulado da Química em linguagem fácil e objetiva, de modo a possibilitar entendimento
Material do Professor
da escala micro por meio da macro. Procuramos interligar aspectos da realidade cotidiana dos alunos com base
teórica e quadro Leitura Complementar, esperando atingir aprendizado significativo dessa disciplina. Isso tudo exige
um novo perfil de estudante.
O conteúdo didático está organizado em três frentes. Gradualmente, a 1 e a 2 abordam a química geral, a inorgâ-
nica e a físico-química. A frente 3 trata exclusivamente da química orgânica, fazendo relações, quando necessário,
com os tópicos das outras partes. Essa organização dá margem a contemplar todos os conteúdos de química exi-
gidos pelos PCN, adaptando-se aos diversos concursos pré-vestibulares do país. O material traz, ainda, contextos
possíveis para o trabalho com diversas competências e habilidades da proposta do Enem.
Algumas habilidades que direcionaram a produção dos módulos:
• Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciên-
cias físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem
simbólica.
• Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais,
O
econômicas ou ambientais de sua obtenção ou produção.
BO O
SC
• Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos
M IV
às finalidades a que se destinam.
O S
Consideramos que o professor tenha à sua disposição um instrumento didático que lhe possibilita melhor de-
D LU
sempenho no trabalho de desenvolver o pensamento crítico dos estudantes.
O C
N X
CONTEÚDO
SI O E
QUÍMICA 1
EN S
E U
D E
1A
48 Equilíbrio químico I – Características e constante de equilíbrio
M
49 Equilíbrio químico II – Kp
56 Solução-tampão
QUÍMICA 2
QUÍMICA 1A
Volume Módulo Conteúdo
23 Eletrólise ígnea
2A 24 Eletrólise aquosa
25 Eletrólise quantitativa
Material do Professor
26 Radioatividade I – Leis da radioatividade e partículas
2B 27 Radioatividade II – Fenômenos radioativos
28 Radioatividade III – Cinética de desintegração
QUÍMICA 3
O
25 Polímeros de adição
BO O
SC
M IV
26 Polímeros de condensação
O S
3B 27 Biomoléculas I – Lipídios
28
D LU
Biomoléculas II – Carboidratos e proteínas
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
BO O
química. In: Química Nova na Escola, n. 11. p. 26-29, 2000. reagentes em direção aos produtos).
SC
M IV
Disponível em:
c) C representa o complexo ativado.
O S
<qnesc.sbq.org.br/online/qnesc11/v11a06.pdf>.
D LU
Acesso em: dez. 2018. d) O processo é exotérmico, já que os reagentes
apresentam mais energia que os produtos.
O C
Exercícios Propostos e) C representa o complexo ativado, a espécie
N X
SI O E
7. I) Verdadeiro. A energia de ativação é a barreira que química que se forma momentaneamente (inter-
deve superar os reagentes para formar os produtos, mediário) antes de formar o produto.
porque seus valores são maiores e a velocidade da
EN S
12. C
E U
reação é lenta.
Os gases não foram colocados em contato e, por
II) Verdadeiro. O ponto limite (máximo) de atração
D E
100
• fração de moléculas ativadas.
50
M
CO + NO2
8. Uma colisão eficaz é um choque entre as moléculas 0
dos reagentes que culmina com a formação de pro- −50
dutos. Essa colisão ocorre com as partículas dos rea- ΔH = −225 kJ, em valores
−100
absolutos = 225 kJ
gentes em posição geométrica favorável à formação −150
de produtos e com energia cinética igual ou superior −200 CO2 + NO
à energia de ativação da reação. Além disso, é ne- −250
cessário que exista uma alta frequência de colisão. Extensão da reação
QUÍMICA 1A
a energia dos reagentes, sendo assim, ∆H > 0 18. B
(endo). Situação II
1 2 3
15. C NO2 CO
Material do Professor
uma temperatura elevada. Desse modo, o fogo
Ocorre uma colisão com geometria favorável e com
deflagra quando um material combustível é aque-
energia suficiente para romper as ligações nos rea-
cido até a sua temperatura de ignição na presen-
ça de um comburente. O aumento da tempe- gentes e formar novas ligações nos produtos.
ratura aumenta o número de colisões entre as Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
moléculas dos reagentes e, consequentemente, química para, em situações-problema, interpre-
aumentam os choques não eficazes e eficazes. tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
Portanto, é necessário um processo para diminuir -tecnológicas.
ou impedir o contato entre os reagentes.
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
16. a) Diagrama 1: 1:
a) Diagrama química para caracterizar materiais, substâncias
X ou transformações químicas.
potencial
Energia
O
19. A
BO O
SC
C+D H (kcal)
M IV
Ea = 25 – (–35) = 60 kcal
O S
+25
A+B
D LU 0
X +Y
O C
Avanço da reação
N X
Z
SI O E
−35
b) Diagrama 2: 2:
b) Diagrama
X
potencial
EN S
Energia
C+D
tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
A LD
E (ativação)
A+B -tecnológicas.
EM IA
c) Diagrama 3:
c) Diagrama 3:
20. E
M
X
potencial
Energia
C+D
ΔE Z
A+B Energia da ativação
(Z - Y) 2 H2 + O2
|Z - Y|
Avanço da reação Y
Calor de formação
2 H2O
(Y - X) X
|X - Y|
17. D
Caminho da reação
H (kJ)
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
560 química para, em situações-problema, interpre-
tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
C2H2(g) -tecnológicas.
226
H2(g) + 2 C(grafite) ΔH < 0 exotérmica Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
0
química para caracterizar materiais, substâncias
Caminho da reação ou transformações químicas.
O
BO O
Acesso em: set. 2018.
SC
a velocidade e menor o tempo.
M IV
O S
Nanotecnologia: aspectos gerais e potencial de apli- Conclusão: t 1 > t 2.
cação em catálise. Disponível em: D LU Experimento 1: o comprimido inteiro foi dissolvi-
O C
<http://quimicanova.sbq.org.br/imagebank/pdf/
do em 200 mL de água a 25 ºC.
N X
Vol32No7_1860_32-RV08203.pdf>.
SI O E
ples para o entendimento de conceitos de cinética en- No experimento 3, a superfície de contato é maior
D E
7. B
Conclusão: t 1 > t 3.
SI AT
E2
Conclusão: t 1 > t 4.
Complexo ativado
230 kJ
(reação catalisada)
E1 11. O fato que influencia a maior rapidez de enferru-
158 kJ jamento da palha de aço em relação ao prego de
E3 5 ΔH ΔH < 0 (reação catalisada)
ΔH 5 106 kJ 2 158 kJ 5 52 kJ ferro é a superfície de contato, uma vez que, quanto
106 kJ maior a superfície exposta ao oxigênio presente
no ar atmosférico, mais rápida será a reação de
Caminho da reação formação de ferrugem.
QUÍMICA 1A
01. Incorreto. X1 é produto, pois a curva que o
representa é crescente (formação), e X2 e X3 são (efervescência).
reagentes, pois as curvas que os representam c) Incorreta. Quanto maior a quantidade de rea-
são decrescentes (consumo). gente disponível, maior a possibilidade de resultar
em choques efetivos para a formação de produto.
02. Incorreto. X3 é reagente da reação, pois é
Material do Professor
consumido com o passar do tempo. d) Incorreta. O aumento da temperatura irá favo-
recer a dissolução do comprimido, pois aumenta
04. Correto. X1 é produto da reação, pois a curva o grau de agitação das moléculas, favorecendo a
que o representa é crescente. possibilidade de choques efetivos, que resultará
08) Incorreto. Se fosse utilizado um catalisador em produtos.
para a reação, a concentração de X1 aumentaria e) Incorreta. Tanto a massa (quantidade de rea-
com o tempo, pois a reação seria acelerada. gente disponível) quanto a superfície de contato
são fatores que influenciam a velocidade de uma
16. Correto. O uso de um catalisador reduziria a
reação química.
energia de ativação da reação entre X2 (reagente;
curva decrescente) e X3 (reagente; curva decres- 16. D
cente), promovendo a formação mais rápida de
Quanto maior a temperatura, menor o tempo de
X1, ou seja, o catalisador acelera a reação.
formação de CO 2 gasoso, ou seja, maior a velo-
O
BO O
cidade da reação.
SC
13. 31 (01 1 02 1 04 1 08 1 16)
M IV
01. Correto. A velocidade da reação é maior no
O S
Massa de CO2
160 ºC
tubo B do que no tubo A, pois a granulometria é
D LU
a mesma e a temperatura em B é maior do que
220 ºC
O C
em A.
N X
SI O E
contato.
0 t Tempo
D E
de reação maior que no tubo B, porque a super- 17. Pela análise do gráfico, temos:
fície de contato do zinco é maior no tubo C.
SI AT
(energia de ativação da
x
16. Correto. A velocidade de reação do Zn nos reação não catalisada)
M
Energia
a) Incorreta. Quanto maior a temperatura, mais III) Correta. AChE promove caminhos reacionais
rápida tende a ser a reação, portanto maior a alternativos; consequentemente, a energia de
liberação de dióxido de carbono. ativação diminui.
IV) Incorreta. AChE não inibe a formação de interme- Habilidade: Relacionar informações apresenta-
diários, pelo contrário, cria caminhos alternativos. das em diferentes formas de linguagem e repre-
QUÍMICA 1A
O
sões efetivas e, consequentemente, a velocidade Habilidade: Relacionar informações apresenta-
BO O
SC
da reação. das em diferentes formas de linguagem e repre-
M IV
sentação usadas nas ciências físicas, químicas
O S
Competência: Entender métodos e procedimen- ou biológicas, como texto discursivo, gráficos,
diferentes contextos.
D LU
tos próprios das ciências naturais e aplicá-los em tabelas, relações matemáticas ou linguagem
O C
simbólica.
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
QUÍMICA 1A
Comentário sobre o módulo
Neste módulo, será estudada a aplicação da lei da velocidade, bem como a sua de-
dução com base em reações elementares, não elementares e dados experimentais.
Para ir além
Material do Professor
Método melhorado para calcular a leitura infinita de cinéticas de primeira ordem.
Disponível em:
<http://quimicanova.sbq.org.br/imagebank/pdf/
Vol20No3_311_v20_n3_10.pdf?agreq5lEI%20CIN%
C3%89TICA&agrep5jbcs,qn,qnesc,qnint,rvq>.
O
BO O
SC
M IV
Exercícios Propostos
O S
7. a) Óxido de ferro III: Fe2O3
Óxido de alumínio: A, 2O 3 D LU
O C
N X
vem:
EN S
v’ 5 k ? (2 ? [CH 4] 1) ? [O 2] 5 2 ? k ? [CH 4] 1 ? [O 2] 2
M
v’ 5 2 ? v
8. A
A etapa determinante da velocidade de uma reação química é sempre a etapa
lenta, assim a lei da velocidade será em função da 1ª etapa:
1 a etapa: O 3 1 NO 2 → O 2 1 NO 3 (lenta)
v 5 k ? [O 3] ? [NO 2]
9. 23 (01 1 02 1 04 1 16)
01. Correto. (a A 1 b B → c C; ordem 5 a 1 b).
02. Correto.
aA1bB→cC
vA v v
5 B 5 C
a b c
16. Correto. A ordem de uma reação é dada pela soma dos expoentes aos
Material do Professor
v 5 k ? [etanotiol] x ? [hidrogênio] y
O
do etanotiol permanece constante e a concentração de hidrogênio dobra,
BO O
SC
ocorrendo o mesmo com a velocidade.
M IV
O S
[Etanotiol] [Hidrogênio]
ExperiênciaD LU (mol/L) (mol/L)
Vi (mol/min)
O C
1 2 1 4
N X
SI O E
2 2 2 8
3 3 3 8
EN S
4 6 6 16
E U
V2
D E
k · [ 2] · [ 2 ]
x y
8
5
k · [2] · [1]
x y
4
EM IA
ST ER
2 5 2y ∴ y 5 1
SI AT
2 5 2x ∴ x 5 1
v 5 k ? [etanotiol] 1 ? [hidrogênio] 1
x 5 340 g/s
QUÍMICA 1A
Velocidade de reação:
v 5 k ? [Z] 2 ? [Y] 1 ⇒ v 5 1 mol/L ? min.
v 5 k ? [A] 2 ? [B] 1
Se duplicar a concentração de Z e mantiver a
O exercício não forneceu a concentração em velocidade de Y, teremos:
quantidade de matéria inicial. Para facilitar os
v 5 k ? [2] 2 ? [1] 1 ⇒ v 5 4 mol/L ? min.
Material do Professor
cálculos, vamos admitir que a concentração ini-
cial dos reagentes fosse de 1 mol/L (poderia ser
Ou seja, a velocidade irá quadruplicar.
qualquer número). Escolhemos o 1 mol/L para
ficar mais fácil a verificação de quantas vezes a 02. Correto.
concentração aumentou ou diminuiu, e calcular
a velocidade inicial. v 5 k ? [Z] 2 ? [Y] 1
O
BO O
concentração de A foi triplicada ⇒ [3].
SC
M IV
v 5 k ? [1] 2 ? [2] 1 ⇒ v 5 2 mol/L ? min
O S
concentração de B foi duplicada ⇒ [2].
v 5 k ? [3] 2 ? [2] 1 ⇒ v 5 18 ? K
D LU Ou seja, a velocidade irá duplicar.
O C
04. Correto. A ordem da reação é dada pela soma
N X
SO2(g) a SO3(g).
Soma dos expoentes: 2 1 1 5 3
D E
A LD
v 5 k ? [Z] 2 ? [Y] 1
Temperatura
14. E
Experimentos X e Y:
13. 15 (01 1 02 1 04 1 08)
01. Correto. A velocidade de uma reação é dada [ A ] dobra (5 ⋅ 10 –3 para 1 ⋅ 10 –2 )
[B 2] constante
pela etapa lenta. Assim:
v quadruplica (5 ⋅ 10 para 2 ⋅ 10 )
–5 –4
Experimentos Z e Y:
v’ 5 4 ? k ⋅ [ A ] ⋅ [D]
2 2
QUÍMICA 1A
O
triplicada, seu valor será de 3 mol/L ? s, se isso
BO O
um aumento da temperatura e da pressão do sis-
SC
acontecer, a velocidade da reação irá aumentar
M IV
9 vezes o valor inicial da velocidade. tema, pois esse procedimento, feito com valores
O S
adequados de temperatura e pressão, afeta, nes-
D LU
Assim, ao triplicar o valor do reagente A, a velo- se caso, de forma favorável, o balanço entre a
cinética e o equilíbrio químico da reação.
O C
cidade da reação triplica, ou seja, será 9 vezes
N X
QUÍMICA 1A
v = k · [H 2 ] ⋅ [NO]2
v = k · (1) ⋅ (1)2 = 1
v = k · (3) ⋅ (2)2 = 12 · k
Material do Professor
naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
19. E
O
2 ? 10 –3
2 ? 10 –3
24 ? 10–5
BO O
SC
M IV
O S
[NO]2 (mol/L) [H2]1 (mol/L) Vel. (mol/L ? h)
1 ? 10 –3
1 ? 10 D LU
–3
3 ? 10–5
O C
1 ? 10–3 2 ? 10–3 (constante) 6 ? 10–5
N X
2 ? 10 (dobrou)
–3
2 ? 10 (constante)
–3
24 ? 10–5 (quadruplicou)
SI O E
Conclusão: v 5 k ? [NO] 2 ? [H 2] 1
EN S
E U
[NO] 5 [H 2] 5 3 ? 10 –3 mol/L
EM IA
k 5 3 ? 10 –4
ST ER
v 5 k ? [NO] 2 ? [H 2] 1
SI AT
v 5 3 ? 10 –4 ? (3 ? 10 –3) 2 ? (3 ? 10 –3) 1
M
v 5 81 ? 10 –5 mol/L ? h
20. E
Determinação dos valores de a e b:
v 5 k ? [O 2] a ? [NO] b
Experimentos 1 e 2:
Concentrações dos
QUÍMICA 1A
4 6,6 ? 10 –2
2,6 ? 10 –2
19,2 ? 10–3
Assim, temos:
2 5 2a ⇒ a 5 1
Experimentos 1 e 3:
Concentrações dos
Experimentos reagentes Vel. (mol/L ? s)
O
[O2] (mol/L) [NO] (mol/L)
BO O
SC
M IV
1 2,2 ? 10–2 (constante) 2,6 ? 10–2 6,4 ? 10–3
O S
2 4,4 ? 10–2 2,6 ? 10–2 12,8 ? 10–3 (dobrou)
3 D LU 2,2 ? 10–2 (constante) 5,2 ? 10–2 (dobrou) 25,6 ? 10–3 (quadruplicou)
O C
4 6,6 ? 10 –2
2,6 ? 10 –2
19,2 ? 10–3
N X
SI O E
Assim, temos:
4 5 2b ⇒ b 5 2
EN S
E U
Equação de velocidade:
D E
A LD
v 5 K ? [O 2] 1 ? [NO] 2
EM IA
QUÍMICA 1A
Comentário sobre o módulo [NO2 ]2
Neste módulo, será mostrado que, no equilíbrio a 2 NO (g) 1 O 2(g) 2 NO 2(g) K2 5
[NO]2 ⋅ [O2 ]
uma dada temperatura, existe uma relação matemática
que vincula as concentrações de todas as espécies 1
[N2 ] 2 ⋅ [O2 ]
1
participantes do processo: a expressão de Kc. NO 2(g) N 1 O 2(g) K3 5
Material do Professor
2 2(g) [NO2 ]
O
Exercícios Propostos 1 1
BO O
1 2 [N2 ]2 ⋅ [O2 ]
SC
M IV
7. A K ⋅ K 5 [NO2 ]
1 2
O S
O Kc da reação inversa será: K3
K’ 5
1
5
1
5 0,02 5 2 ? 10 –2
D LU Conclusão:
O C
Kc 50 1
1 2
N X
8. K3 5
K1 ⋅ K 2
SI O E
Durante –3,325 mol –3,325 mol 13,325 mol 13,325 mol SO 3(g) 1 H 2O (,) NO
→ H 2SO 4(aq)
A LD
1,675 mol
[CO] 5 5 0,335 mol/L Curva III: a concentração do dióxido de enxofre
5L
SI AT
Kc 5
[CO ] ⋅ [H ]
2 2
1,10 mol, temos que:
[CO] ⋅ [H2O] (1 – x) 1 2x 5 1,10
0,665 ⋅ 0,665
Kc 5 x 5 1,10 – 1,0
0,335 ⋅ 0,335
b) Correto. 2 mol
[N 2] 5 5 0,40 mol/L
QUÍMICA 1A
[P ] 0,4 5L
Keq 5 5 54
[R] 0,1 4 mol
[H 2] 5 5 0,80 mol/L
c) Incorreto. O equilíbrio reacional é alcançado a 5L
partir de 10 min. 1,5 mol
[NH 3] 5 5 0,30 mol/L
5L
Material do Professor
O
BO O
4 mol
SC
13. D [N 2] 5 5 0,80 mol/L
M IV
5L
O S
AB
8 mol
Concentração
D LU [H 2] 5
5L
5 1,60 mol/L
O C
1,5 mol
N X
N2 1 3 H2 2 NH3
EN S
A2 e B2
E U
t0 t1 t2 t3 t4 Tempo
A LD
Kc 5 5 5 0,09104 (mol/L)–2
ST ER
3
14. Kc 5 0,35 mol 1L
[CO] ⋅ [H2 ]2
nH2 5L
( 0,145 )
Kc 5 5 14,5
(1) ⋅ ( 0,1)2 nH2 5 1,75 mol
QUÍMICA 1A
01. Correto. A reação de formação da amônia é
dada por: N 2(g) 1 3 H 2(g) 2 NH 3(g).
A12BC12D
Início 1 1 0 0
02. Incorreto. A constante de equilíbrio dessa Durante –x –2x 1x 12x
[NH3 ]2 Equilíbrio 1–x 0,5 1x 12x
reação é expressa por: Kc 5 .
[H2 ]3 ⋅ [N2 ]
Material do Professor
04. Correto. 1 – 2x 5 0,5
[2,0 ] 2
x 5 0,25
Kc 5 5 0,25.
[2,0 ]3 ⋅ [2,0 ]
Então:
08. Incorreto. A proporção estequiométrica dada
pela reação é:
A12BC12D
N 2(g) 1 3 H 2(g) 2 NH 3(g) Início 1 1 0 0
Durante –0,25 –0,5 10,25 10,5
1 mol 3 mol 2 mol
Equilíbrio 0,75 0,5 10,25 10,5
0,05 mol 0,15 mol 0,1 mol
[C] ⋅ [D]2
O
BO O
Kequilíbrio 5
SC
Assim, na formação de 0,1 mol de amônia, foi [ A ] ⋅ [B]2
M IV
gasto 0,05 mol de gás nitrogênio.
O S
( 0,25 ) ⋅ ( 0,5 )2
Estudo para o Enem D LU Kequilíbrio 5
( 0,75 ) ⋅ ( 0,5 )2
5
0,25
0,75
5
1
3
O C
N X
18. D
SI O E
diferentes contextos.
A LD
|∆[A] forma (produto)| 5 |0,4 – 0,0| 5 0,4 mol/L sentação usadas nas ciências físicas, químicas
ou biológicas, como texto discursivo, gráficos,
SI AT
simbólica.
0,6 : 0,2 : 0,4
20. B
Dividindo por 0,2, vem:
CO (g) 1 H 2O (g) → CO 2(g) 1 H 2(g) K 1 5 0,23
3:1:2
CH 4(g) 1 H 2O (g) → CO (g) 1 3 H 2(g) K 2 5 0,20
Portanto,
CH 4(g) 1 2 H 2O (g) → CO 2(g) 1 4 H 2(g) Keq 5 ?
3B11C→2A
49 EQUILÍBRIO QUÍMICO II – Kp
QUÍMICA 1A
Kp 5 pCO2 ? pH2O
( )
1
2
OLNEY, D. Some analogies for teaching rates/equi- Kp 5 pO2
librium. Journal of Chemical Education, v. 65, n. 8. p.
12. D
696-697, 1988.
1A 2B 1C 3D
O
BO O
RAVIOLO, A. Las imágenes en el aprendizaje y en la
Início 8 atm 12 atm 0 0
SC
M IV
enseñanza del equilibrio químico. Educación Química,
v. 17, n. extra. p. 300-307, 2006. Reage 2 atm 4 atm ---------- ----------
O S
Forma ---------- ---------- 2 atm 6 atm
Exercícios Propostos D LU Equilíbrio 6 atm 8 atm 2 atm 6 atm
O C
pPC 3 · pC 2
N X
pC ⋅ (pD )
3
7. Kp 5
SI O E
pPC5 Kp 5
p A ⋅ (pB )
2
8. A
EN S
2 ⋅ 63
Kp 5 5 1,125
E U
2
NO2 Equilíbrio (1 – x) (1 – x) 2x
Kp 5
M
pN2O4
Kp 5 Keq ? (RT) ∆n
9. Equações que podem expressar a constante de
equilíbrio:
Kp 5
(pHI )2 5 55
(p )
2
pH2 · pI2
[SO ]
2
3 SO3
Kc 5 ou Kp 5
[SO ] · [O ] (p ) · (p )
2 2
2 2 SO2 O2 ∆n 5 2 – (1 1 1) 5 0
80 g 98 g
( 2x )2
5 55
(1 – x ) · (1 – x )
1 000 g mH2SO4
( 2x )2
5 55
mH2SO4 5 1 225 g (1 – x )2
( 2x )2
10. A expressão para a constante de equilíbrio, expres- 5 55
sa em termos de pressão parcial, é Kp 5 pCO2 ? pH2O . (1 – x )2
( 2x ) 15. B
5 7,416 ⇒ 2x 5 7,416 ? (1 – x)
QUÍMICA 1A
(1 – x ) 3 H 2(g) 1 N 2(g) 2 NH 3(g)
(p )
2
2x 5 7,416 – 7,416x NH3
Kp 5
(p ) ⋅ p
3
9,416x 5 7,416
H2 N2
7,416
x5 5 0,78759 ≈ 0,79 0,42
9,416 Kp 5 5 0,025
Material do Professor
2 ⋅ 0,8
3
O
pmistura
BO O
SC
M IV
nH2 V recipiente 5 400 mL 5 0,4 L
x H2 5
O S
nmistura
P inicial 5 p 1
nH2 pH2 D LU
O C
5 T 5 300 K
nmistura pmistura
N X
SI O E
pH2 5 p mistura ?
( 0,21 + 0,21 + 1,58 ) p 1 ? 0,4 L 5 1 mol ? 0,08 atm ? L/K ? mol ? 300 K
D E
A LD
x 5 24 atm
08. Incorreta. A constante de equilíbrio Kp para e) Incorreta. O somatório dos coeficientes dos
a reação de dimerização do NO 2(g) a 300 K é igual reagentes e do(s) produto(s) na reação balancea-
a 0,167. da é igual a 6.
O
Estudo para o Enem
BO O
SC
M IV
16. Correta. A relação entre Kc e Kp para a reação 18. B
de dimerização de NO 2(g) é dada pela expressão
O S
p total 5 1 bar
Kc 5 Kp ? (RT).
D LU pH2 1 pI2 5 1 bar
O C
2 NO 2(g) N 2O 4(g)
N X
SI O E
nN2O4 5
(R · T ) 5 50 kPa
D E
pN2O4 · V
A LD
nN2O4 (R · T ) pN2O4
[N2O4] 5 ⇒ [N2O4] 5 5 H2(g) 1 I2(g) 2 HI(g)
V (R · T )
EM IA
V
Início 50 kPa 50 kPa 0 kPa
ST ER
nNO2
pNO2 ? V 5 ? R ?T Durante – y kPa – y kPa 2y kPa
SI AT
0 1 2y 5 22,8
pNO2 · V
nNO2 (R · T ) pNO2 y 5 11,4 kPa
[NO 2] 5 ⇒ [NO 2] 5 5
V V (R · T )
1
Substituindo y na tabela, temos:
pN2O4
Kc 5
[N O ]2 4
1
5
(R · T ) H2(g) 1 I2(g) 2 HI(g)
2
[NO2 ]2 pNO2
Início 50 kPa 50 kPa 0 kPa
(R · T ) Durante – 11,4 kPa – 11,4 kPa 22,8 kPa
(p )
1
N2O4 Equilíbrio 38,6 kPa 38,6 kPa 22,8 kPa
Kc 5 ? (R ? T)
(
p )
2
NO2 (pHI )2
Kp 5
(p ) · (p )
Kp 1 1
H2 I2
Kc 5 Kp ? (R ? T)
( 22,8 kPa)2
Kp 5 5 0,348952
17. B ( 38,6 kPa) · ( 38,6 kPa)
a) Incorreta. A variação da temperatura afeta os
valores das constantes. Kp 5 0,348952 ≈ 0,35
QUÍMICA 1A
tar, avaliar ou planejar intervenções científico- Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
-tecnológicas. química para, em situações-problema, interpre-
tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da -tecnológicas.
química para caracterizar materiais, substâncias
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
Material do Professor
ou transformações químicas.
química para caracterizar materiais, substâncias
19. B ou transformações químicas.
3 H 2 1 N 2 2 NH 3
20. D
3x x 2x N 2O 4(g) 2 NO 2(g)
(p )
2
3x 1 x 1 2x 5 30 NO2 (1,8 )2
Kp 5 5 5 2,31
(p )
1
1,4
N2O4
x55
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
Proporção de 3:1:2 química para, em situações-problema, interpre-
tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
O
As pressões parciais, para 30 atm, serão: -tecnológicas.
BO O
SC
M IV
H 2 5 (3 ? 5) 5 15 atm Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
O S
química para caracterizar materiais, substâncias
N 2 5 5 atm D LU ou transformações químicas.
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
Importância da compressão: com o aumento da
BO O
SC
pressão, o equilíbrio é deslocado no sentido do
M IV
O ensino de equilíbrio químico a partir dos trabalhos menor volume, o que acarreta maior rendimento
O S
do cientista alemão Fritz Haber, na síntese da amônia na produção do metanol.
D LU
e no programa de armas químicas durante a Primeira
Guerra Mundial. Química Nova na Escola. vol. 40, n. 1. p↑ ? V ↓ 5 k
O C
p. 33-43, fevereiro 2018. Disponível em:
N X
3 volumes 1 volume
Exercícios Propostos
E U
D E
01. Correto. A expressão para a constante de equi- O aumento da pressão desloca o equilíbrio para
líbrio, expressa em termos de concentração, é o lado com o menor número de moléculas no
EM IA
II. Correto. Num local de menor altitude, a con- Como, em meio ácido, o equilíbrio desloca para
centração de O 2 diminui e, portanto, o equilíbrio a esquerda, a quantidade de O 2 liberada nos te-
QUÍMICA 1A
desloca-se para a esquerda. Para que isso não cidos aumenta.
ocorra, a concentração de Hb em seu sangue
deverá aumentar. b) Com base na equação de estado de um gás,
vem:
III. Incorreto. Nos adultos, a concentração de
hemoglobina associada ao oxigênio é maior no ngás · R · T
Material do Professor
p gás ? V 5 n gás ? R ? T ⇒ p gás 5
pulmão do que nos tecidos, pois, quanto maior V
a concentração, maior a pressão parcial do gás
oxigênio. nO2 · R · T pO2
pO2 5 ⇒ [O 2] 5
V R·T
12. B
nCO · R · T p
O CO2 liberado pelos visitantes reage com a água p CO 5 ⇒ [CO] 5 CO
do ambiente havendo a formação do ácido car- V R·T
bônico (H 2CO 3). pO2 pCO
pO2 5 10 ? p CO ⇒ 5 10 ? ⇒
CO 2 1 H 2O H 2CO 3 R·T R·T
⇒ [O 2] 5 10 ? [CO]
Esse será ionizado tornando o meio ácido.
O
[HbCO]
BO O
· [O2 ]
SC
H 2CO 3 H1 HCO3– K5
[HbO2 ] · [CO]
M IV
O S
Esse ácido irá atacar os espeleotemas de origem
[HbCO] · 10 · [CO]
carbonática. D LU 200 5
[HbO2 ] · [CO]
O C
CaCO 3 1 2 H 1 → Ca 21 1 CO 2 1 H 2O
N X
[HbCO] 200
SI O E
5 5 20 ⇒ [HbCO] 5 20 ? [HbO 2]
13. 22 (02 1 04 1 16) [HbO2 ] 10
EN S
consumido no processo.
esquerda. Esse deslocamento provocará dimi-
nuição na quantidade de água.
EM IA
16. Correto. A remoção de NO causa desloca- 16. Correta. Uma constante de equilíbrio alta indi-
mento para a direita, o que estimulará o consumo ca que a reação inversa prevalece sobre a direta.
de NH 3.
32. Incorreta. O equilíbrio desloca-se no sentido
14. a) De acordo com o texto, o aumento da acidez no de formação dos produtos, caso a concentração
plasma sanguíneo favorece a dissociação da HbO2, dos reagentes aumente.
então:
CO 2 1 H 2O H 2CO 3 H 1 1 HCO3– 16. D
a) Incorreta. A adição de hidrogênio desfavorece
Hb 1 O HbO 2 a formação de iodo, por favorecer a reação de
2
Aumenta formação do produto.
tidade, em mols, dos reagents gasosos é igual à tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
quantidade, em mols, do produto. -tecnológicas.
ou transformações químicas.
aumento ocorra.
19. A
d) Correta. Ao se adicionar hidrogênio ao meio, De acordo com o Princípio de Le Chatelier, a adi-
favoreceu-se a formação do produto (HI); para ção do íon comum de cloreto deslocará o equilí-
que isso ocorra, uma maior quantidade de I2 deve brio para o sentido dos reagentes, ou seja, para
ser consumida.
a esquerda.
17. B
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
Cloreto de amônio: NH 4C, química para, em situações-problema, interpre-
tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
NH 4C, → NH+4 1 C, –
-tecnológicas.
O
H2PO4–( aq) 1 NH 3(aq) HPO2–
4( aq) 1 NH4( aq)
+
BO O
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
SC
M IV
Aumenta a Aumenta a
concentração concentração química para caracterizar materiais, substâncias
ou transformações químicas.
O S
Estudo para o Enem
18. C
D LU 20. E
O C
Segundo o princípio de Le Chatelier, a adição de
N X
H+ do limão diminui
E U
a concentração
Aumento na
concentração tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
EM IA
1 OH(–aq)
ST ER
QUÍMICA 1B
Comentário sobre o módulo c) Incorreta. Catalisador não desloca equilíbrio. O
Neste módulo, serão estudados o papel do catalisa- ácido clorídrico presente no estômago não fun-
dor frente aos processos de equilíbrio e a forma como ciona como catalisador.
a temperatura desloca o equilíbrio químico.
d) Correta. O aumento do volume no interior do
Material do Professor
estômago, em comparação ao refrigerante en-
Para ir além
vasado, influencia a eructação, ou seja, o gás
FABIÃO, L.; DUARTE, M. Dificuldades de produ-
carbônico não fica confinado ao mesmo volume
ção e exploração de analogias: um estudo no tema
inicial, a pressão diminui e o gás é liberado.
equilíbrio químico com alunos/professores de ciências.
Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, e) Correta. A diminuição da pressão no interior
v. 4, n. 1, 2005. do estômago, em comparação ao refrigerante
envasado, influencia a eructação, pois provoca
HANSEN, R. Thermodynamic changes, kinetics,
o deslocamento do equilíbrio para a esquerda.
equilibrium, and Le Chatelier’s principle. Journal of
Chemical Education, v. 61, n. 9. p. 804, 1984. 10. E
QUÍLEZ, J. Persistencia de errores conceptuales O aumento da temperatura favorece a reação endo-
relacionados con la incorrecta aplicación del principio térmica, ou seja, no sentido de formação de produto.
O
de Le Châtelier. Educación Química, v. 9, n. 6. p. 367-
BO O
SC
377, 1998. 11. C
M IV
Exercícios Propostos I. Incorreta. Os componentes sólidos não entram
O S
no cálculo da constante de equilíbrio, portanto
D LU
7. Como o ∆H da reação é positivo (1121 kJ/mol), Kc 5 [CO 2].
O C
em se tratando de uma reação endotérmica, o
II. Incorreta. O uso de catalisador não altera o
N X
Reação endotérmica: favorecida pela elevação A presença do catalisador não desloca o equi-
da temperatura. líbrio, pois tanto a velocidade da reação direta
quanto a da reação inversa aumentam. A cons-
Reação exotérmica: favorecida pela diminuição tante de equilíbrio permanece inalterada.
da temperatura.
13. B
9. C
Os catalisadores diminuem a energia de ativação
a) Correta. A elevação da temperatura no inte- da reação no sentido da formação dos produtos,
rior do estômago influencia a eructação, pois a diminuem a energia de ativação da reação no senti-
solubilidade dos gases diminui com a elevação do dos reagentes (criando um caminho alternativo
da temperatura e, consequentemente, eles são para a reação) e não interferem no equilíbrio rea-
eliminados do sistema, ou seja, o equilíbrio des- cional, ou seja, não deslocam o equilíbrio químico.
loca para a esquerda.
2) Incorreta. A reação é exotérmica (∆H , 0). tração do hexano sofre uma queda. Após 12 horas,
a pressão foi elevada para P2, o consumo de hexano
QUÍMICA 1B
Concentração de hexano
(mol ∙ L–1)
para a esquerda, e a produção de água diminui.
O
BO O
aumento de pressão favorece a reação que con-
SC
M IV
duz a uma diminuição da pressão ou a reação que Habilidade: Relacionar informações apresentadas
O S
conduz a uma diminuição da quantidade total de em diferentes formas de linguagem e representação
D LU
gases. Nesse caso, a reação que conduz a uma
diminuição da pressão ou a reação que conduz a
usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas,
como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações
O C
uma diminuição da quantidade total de gases é a matemáticas ou linguagem simbólica.
N X
SI O E
a produção de H 2 e O 2, que é um processo endo- tema (desloca o equilíbrio para o lado de menor
A LD
Verdadeiro. O aumento da temperatura favorece 4 volumes 2 volumes
SI AT
QUÍMICA 1B
Comentário sobre o módulo 8. D
Neste módulo, serão estudados os equilíbrios iô- [CH 3 COOH] 5 0,6 mol/L; α 5 3%; CH 3 COOH
nicos, com foco principalmente na força de ácidos e (ácido acético)
bases em função das constantes de equilíbrio. Vale
ressaltar que alguns exames de vestibular cobram o CH3COOH(aq) H+(aq) 1 CH3COO(–aq) (uma etapa de
Material do Professor
equilíbrio iônico sem que, necessariamente, este seja ionização)
de ácido ou de base. [H 1] 5 α ? [CH 3COOH]
Para ir além [H 1] 5 0,03 ? 0,6 5 18 ? 10 –3 mol/L
Analogias no ensino do equilíbrio químico. Dispo-
nível em: [CH 3COO –] 5 [H 1] 5 18 ? 10 –3 mol/L
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/sbq/
QNEsc27/04-ibero-3.pdf>. Ki 5 α 2 ? [CH 3COOH] (pela fórmula)
Acesso em: 30 set. 2018.
Ki 5 (0,03)² ? 0,6 5 5,4 ? 10 –4
QUÍLEZ, J. Persistencia de errores conceptuales
relacionados con la incorrecta aplicación del principio 9. a) Reação de formação do salicilato de metila,
O
de Le Châtelier. Educación Química, v. 9, n. 6. p. 367- formado por meio da esterificação em meio ácido
BO O
SC
377, 1998. do ácido 2-hidroxibenzoico com metanol:
M IV
O S
O OH O O
ROCHA, A.; SCANDROLI, N.; DOMÍNGUEZ, J.; CH3
D LU
GARCÍA-RODEJA, E. Propuesta para la enseñanza OH
H
+ OH
O C
+ H3C + H2O
del equilibrio químico. Educación Química, v. 11, n. 3. OH
N X
p. 343-352, 2000.
SI O E
Salicilato de metila
O CH3 H+ O
OH
A LD
+ HO + HC
Exercícios Propostos O
2 3
OH
7. B
EM IA
HInd H+
1 Ind – (deslocamento para a es- 13. a) Equação balanceada da reação de neutraliza-
ção do ácido isociânico por hidróxido de potássio
QUÍMICA 1B
Amarelo Aumento de
concentração
(KOH):
querda)
1 HNCO (aq) 1 1 KOH (aq) → H 2O () 1 KNCO (aq)
b) Equação balanceada de equilíbrio da reação de
IndOH Ind
1
+
OH
–
(desloca- ionização do ácido isociânico em água:
Incolor Diminuição de concentração em razão da
presença de cátions H+
1 HNCO (aq) 1 1 H 2O () H3O+(aq) 1 NCO(–aq)
Material do Professor
O
Ka 5 2,0 ? 10 –5 mol ? L –1
BO O
SC
[H+ ] ⋅ [CH3COO– ]
M IV
1 M 5 [H 3O 1] 5 [NCO –]
Ka 5
O S
[CH3COOH] [H3O+ ] ⋅ [NCO– ]
2,0 ? 10 –5 5
10 –3 ⋅ 10 –3
[CH3COOH]
D LU Ka 5
[HNCO]
O C
Ka 5 3,2 ? 10 –4
N X
[CH 3COOH] 5 5 ? 10 –2
mol/L
SI O E
M ⋅ M
3,2 ? 10 –4 5
Em 1 L: n 5 5 ? 10 –2
mol 1
EN S
M² 5 3,2 ? 10 –4
E U
M 5 3,2 ⋅ 10 –4 5 3,2 ? 10 –4
A LD
[H 3O 1] 5 1,8 ? 10 –2 mol/L
CH3COOH(aq) → H
M
+
(aq) 1 CH3COO(–aq)
14. A
Início M 0 0
Com base na análise do equilíbrio, vem:
Durante –α ? M 1α ? M 1α ? M
M – α⋅M + α⋅ M +α ⋅M Ka 5 1,8 ? 10 –5; [CH 3COOH] 5 2,0 ? 10 –2 mol ?L –1
Equilíbrio
10–4 mol/L 10–4 mol/L 10–4 mol/L
CH3COOH(aq) → H+(aq) 1 CH3COO(–aq)
Ka 5 1,8 ? 10 –5
Início 2,0 ? 10–2 0 0
[H 1] 5 10 –4 mol/L (mol ? L–1)
QUÍMICA 1B
y 5 [H 1] 5 36 ⋅ 10 –8 5 6,0 ? 10 –4 pois sua constante de ionização ácida é maior.
[H 1] 5 6,0 ? 10 –4 5 0,00060 mol ? L –1 c) Incorreta. A solução aquosa de ácido carbônico
(H2CO3(aq); Ka 5 4,4 ? 10–7) apresenta caráter ácido
15. a) Cálculo da concentração de ácido oxálico no
produto em g/L e em mol/L: menos acentuado do que a solução aquosa de
Material do Professor
2g 2g 2g ácido nitroso (HNO 2(aq); Ka 5 5,0 ? 10 –4), pois sua
2% (m/V) ⇒ 5 5 5
100 mL 100 ⋅ 10 –3 L 10 –1 L constante de ionização ácida é menor.
5 20 g/L d) Incorreta. O ácido bromídrico (HBr (aq)), entre
H2C2O4 5 90 as soluções listadas, apresenta maior grau de
Ácido oxálico ionização (Ka > 1).
m 20 g e) Incorreta. Entre as soluções listadas, a solu-
nH2C2O4 5 5 5 0,22 mol
M 90 g ⋅ mol–1 ção aquosa de ácido bromídrico (HBr(aq)) é a que
apresenta maior grau de ionização e é a melhor
[H 2C 2O 4] 5 0,22 mol/L
condutora de eletricidade.
b) Expressão da constante Ka do equilíbrio global:
17. a) A adição de um ácido (H1) consumirá os ânions
[C2O2–4 ] ⋅ [H+ ]
2
O
BO O
SC
A constante de equilíbrio da reação global pode forma de Cu(OH) 2:
M IV
ser obtida por meio do produto das constantes
O S
2–
de equilíbrio das etapas. 2 Cu (CN)3 1 7 CO(–aq) 1 H 2O () 1 2 OH(–aq)
D LU
(aq)
Diminuirá
H 2C 2O 4(aq) HC2O4– (aq) 1 H+(aq)
O C
2 Cu(OH) 2(s) 1 6 CNO(–aq) 1 7 C –(aq)
N X
[HC2O4– ] ⋅ [H+ ]
b) Cálculo do volume de gás nitrogênio produzido:
SI O E
Ka 1 5
[H2C2O4 ]
2 CNO(–aq) 1 3 CO(–aq) 1 H 2O () → N 2(g) 1 3 C –(aq) 1
EN S
HC2O –
4( aq)
C2O –
4( aq)
1 H+(aq) 1 2 HCO3–(aq)
E U
[C2O2–4 ] ⋅ [H+ ]
D E
[HC2O4– ]
P ?V 5 n ? R ?T
[C2O2–4 ] ⋅ [H+ ]
2
K global 5
[H2C2O4 ]
SI AT
? 5
[H2C2O4 ]
[HC2O ]
–
4
[H2C2O 4]
VN2 5 123 L
Ka1 Ka2 K global
19. D 20. B
QUÍMICA 1B
A borracha vulcanizada apresenta enxofre em sua I. CaCO 3(s) 1 CO 2(g) 1 H 2O () Ca(2aq
+
) 1 2 HCO3(aq)
–
estrutura tridimensional.
[Ca2+ ] ⋅ [HCO3– ]
2
K reação I 5
[CO2 ]
Estrutura da borracha vulcanizada
C C C C C C [H+ ] ⋅ [CO2–
3 ]
K1 5
CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 [HCO3– ]
S S
III. CaCO 3(s) Ca(2aq
+
) 1 CO3(aq)
2–
S S
K 2 5 [Ca 21] ? [CO3 ]
CH3 H CH3 H 2–
C C C C C C
IV. CO 2(g) 1 H 2O () H+(aq) 1 HCO3–(aq)
CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2
CH3 H
[H+ ] ⋅ [HCO3– ]
K3 5
[CO2 ]
A queima dos pneus (fabricados com borracha
vulcanizada) libera trióxido de enxofre gasoso Observamos que:
O
(SO 3), um óxido ácido, responsável pela chuva Ca2+ ⋅ [CO2–
3 ] ⋅ [H ] ⋅ [HCO3 ]
+ –
BO O
SC
ácida composta por ácido sulfúrico (SO 3 1 H 2O
M IV
[CO2 ]
→ H 2SO 4). K reação I 5 5
[H+ ] ⋅ [CO2– 3 ]
O S
D LU [HCO ]
–
3
A substância listada no quadro deverá apresentar
O C
[Ca2+ ] ⋅ [HCO3– ]
2
o maior caráter básico para neutralizar o poluente
N X
6,0 ⋅ 10 –9 ⋅ 2,5 ⋅ 10 –7
A LD
Hidrogenofosfato HPO2– 1 H 2O
Keq 5 2,8 ? 10
K reação I 5
4 –2
3,0 ⋅ 10 –11
de potássio H2PO4– 1 OH–
EM IA
K reação I 5 5,0 ? 10 –5
ST ER
-tecnológicas. -tecnológicas.
QUÍMICA 1B
Comentário sobre o módulo 10. a) O gás presente na água com gás é o dióxido de
Neste módulo, serão estudados o equilíbrio iônico carbono ou gás carbônico (CO2).
da água e os conceitos de pH, acidez e ionização.
Para ir além
Material do Professor
Estudando o equilíbrio ácido-base. Disponível em:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc01/exper1.pdf>.
Acesso em: 7 out. 2018. A cor da solução varia do amarelo (solução ácida;
[H 1] 5 10 –5 mol/L; pH 5 5) ao azul esverdeado ou
Estudo de ácidos e bases e o desenvolvimento
verde azulado (solução neutra; [H 1] 5 10 –7 mol/L;
de um experimento sobre a “força” dos ácidos. Dis-
pH 5 7), durante o aquecimento até a eliminação
ponível em:
total do gás carbônico.
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc37_4/07-RSA-181-12.pdf>.
Acesso em: 7 out. 2018. b) Cálculo da variação de concentração de H 1:
O
de química. Tese (doutorado em Educação) – Faculdade
BO O
SC
de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais,
M IV
Belo Horizonte, 2002. 0 1 2 3 4 5 7 8 9 10 11 12 13 14
O S
6
Exercícios Propostos
D LU Início da mudança
de cor
O C
7. C
N X
5 10 4
10 –10 [H 1] início do aquecimento 5 10 ? [H 1] início da mudança de cor
A concentração varia 10 000 vezes, ou seja, a
11. a) Cálculo da constante de acidez (Ka) do ácido
concentração de íons H 1 varia de 10 –6 mol/L a
cianídrico:
10 –10 mol/L.
[HCN] 5 0,2 mol/L
9. A
α 5 1% 5 0,01 5 10 –2
[HNO3]solução I 5 [H1] 5 0,0001 mol/L 5 10–4 mol/L
Ka 5 [HCN] ? α²
pH 5 –log [H 1] ⇒ pH 5 –log 10 –4 5 4
Ka 5 0,2 ? (10 –2)²
[HNO 3] solução II 5 [H 1] 5 0,1 mol/L 5 10 –1 mol/L
Ka 5 2 ? 10 –5
pH 5 –log [H 1] ⇒ pH 5 –log 10 –1 5 1
b) Cálculo do pH da solução:
1 , 1,2
[H 3O 1] 5 [H 1] 5 0,002 mol/L 5 2 ? 10 –3 mol/L
4 . 2,8
pH 5 –log [H 1]
4 , 4,4
pH 5 –log (2 ? 10 –3)
Púrpura de m-cresol (intervalo de pH de viragem
1,2 – 2,8) pH 5 3 – log 2
12. A
Sabemos que: Líquido (H1) (OH–) Caráter
Leite 1,0 ? 10 –7
1,0 ? 10 –7
neutro
pH 1 pOH 5 14
Água do mar 1,0 ? 10–8 1,0 ? 10–6 básico
Material do Professor
[H 1] ? [OH –] 5 10 –14
Coca-Cola 1,0 ? 10 –3
1,0 ? 10 –11
ácido
–log (a ? 10 –b) 5 b – log a Café 1,0 ? 10 –5
1,0 ? 10 –9
ácido
Lágrima 1,0 ? 10–7 1,0 ? 10–7 neutro
Líquido pH
15. a) Nos períodos noturnos, quando as lâmpadas são
Água da chuva 5,7
desligadas, se o borbulhamento de gás carbônico
Água do mar 8,0 é mantido, o equilíbrio é deslocado para a direita,
Café 5,0 e a concentração de cátions H1 aumenta, conse-
Leite 6,5 quentemente, o pH diminui.
Sangue humano 7,4
CO2(g) 1 H 2O () HCO3–( aq) 1 H(+aq)
Suco de maçã 4 – log 3,2
Aumenta
O
BO O
SC
Quanto menor o valor do pH, mais ácida a so- CO2–
3( aq) 1 2
H+(aq)
M IV
lução. Aumenta
O S
A água da chuva é mais ácida do que a água do
mar, e o leite é menos ácido do que o café.
D LU
b) A solubilidade do gás carbônico diminuirá com
a elevação da temperatura, consequentemente, o
O C
equilíbrio irá se deslocar para a esquerda, a concen-
N X
13. D
HNO 2 1 NaOH → NaNO 2 1 H 2O
CO2(g) 1 H 2O () HCO3–( aq) 1 H(+aq)
EN S
E U
Kw 1,0 · 10 –14
Kb 5 5 A concentração diminui
Ka 5,0 · 10 –4
D E
com a elevação da
A LD
temperatura.
Kb 5 2,0 ? 10 –11 CO2– 1 2 H+(aq)
3( aq)
EM IA
BA A 1 1 B – Diminui
16. D
ST ER
[B ] 5 [A ]
– 1
I. Correta.
SI AT
[B– ]2
Ka 5 pH 5 4,0
[Ba]
M
III. Correta. A precipitação da chuva ácida, con- Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
tendo HNO 3, contém íons H 1, que reagem com química para caracterizar materiais, substâncias
QUÍMICA 1B
íons OH – do hidróxido de alumínio, o que deslo- ou transformações químicas.
ca o equilíbrio para a direita, dissolvendo a base
formada. 19. B
pH . 7 implica características básicas.
IV. Incorreta. A chuva, por ser levemente ácida,
pode diminuir levemente o pH do solo.
Material do Professor
Pontos de coleta Valor do pH
Entre a segunda e a terceira
17. B 7,5 (básico)
indústria
a) Correto.
Entre a terceira e a quarta
7,0 (neutro)
Kw 5 9 ? 10 –7 indústria
Kw 5 [H 1] ? [OH –]
De acordo com a tabela fornecida, a indústria que
[H 1] 5 [OH –] 5 3 ? 10 –7 descarta um efluente com características básicas
pH 5 –log [H 1] 5 –log (3 ? 10 –7) é a segunda.
O
BO O
pH 5 6,52 -tecnológicas.
SC
M IV
b) Incorreto.
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
O S
pOH 5 –log [OH –] 5 – log (3 ? 10 –7)
pH 5 –log 3 1 7 ? log 10
D LU química para caracterizar materiais, substâncias
ou transformações químicas.
O C
N X
c) Correto.
E U
de neutralidade.
A LD
d) Correto.
pH 1 pOH 5 6,52 1 6,52 5 13,04 [ , 14 c ) I n c o rr e t o . A c o n c e n t r a ç ã o d e í o n s é
EM IA
[H 1] 5 2 ? 10 –7 mol/L.
ST ER
18. B pH 5 8 [ [H 1] 5 10 8
Uma protease gástrica digere proteínas no estô-
108
mago, ou seja, em meio ácido. Só há duas opções 5 10 6
102
com meio ácido (pH 5 5); há duas alternativas,
“b” e “d”. O que as diferencia é que, em “b”, o Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
alimento é carne (proteína), e, em “d”, o alimento química para, em situações-problema, interpre-
é macarrão (carboidrato). tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
química para, em situações-problema, interpre- Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
tar, avaliar ou planejar intervenções científico- química para caracterizar materiais, substâncias
-tecnológicas. ou transformações químicas.
54 HIDRÓLISE SALINA
QUÍMICA 1B
O
BO O
O pH é maior do que sete, pois o equilíbrio é
SC
Acesso em: 13 out. 2018.
M IV
deslocado no sentido da protonação do ânion hi-
O S
VOGEL, A. I. Análise química quantitativa. 6. ed. poclorito (CO–) para a formação do ácido (HCO),
Trad. J.C. Afonso et al. Rio de Janeiro: LTC Editora,
2000. p. 174-176.
D LU o que deixa o meio básico.
O C
9. D
N X
Exercícios Propostos
neutralizá-las, são necessários solutos com ca-
7. C ráter ácido.
EN S
E U
1 HC
NaOH → NaC
1 H 2O
SI AT
Base forte Ácido forte Sal neutro b) Incorreto. Nitrato de potássio (KNO 3): hidrólise
salina neutra.
M
b) Incorreta.
K 1 1 NO3– 1 H 2O H 1 1 NO3– 1 K 1 1 OH –
NH4OH 1 HC
→ NH4C 1 H 2 O
Base fraca Ácido forte Sal ácido
+OH
H 2O H+ –
Meio neutro
c) Correta.
Ca (OH)2 1 H2CO3 → CaCO3 1 2H 2O c) Incorreto. Hidróxido de sódio (NaOH): base forte.
Base forte Ácido fraco Sal básico
d) Correto. Ácido sulfúrico (H 2SO 4): ácido forte.
d) Incorreta.
10. A
Mg (OH)2 1 H2SO4 → MgSO4 1 2H 2O
Para diferenciar uma solução de HC 1,0 mol ? L–1
Base forte Ácido forte Sal neutro
de uma solução de HC 0,01 mol ? L–1 , ele utilizou
e) Incorreta. o indicador X.
KOH
1 HBr
→ KBr
1 2H 2O
Base forte Ácido forte Sal neutro
Solução de HC 1,0 mol/L:
QUÍMICA 1B
pH 5 0 ⇒ Dentro da faixa de mudança de cor 10 –2
entre amarelo e azul-púrpura: violeta de metila. [H+ ]2 5 5 ·10 –12
Solução de HC 0,01 mol/L: [H 1] 5 5 ?10 –6 mol/L
HC 5 H 1 1 C – pH 5 – log [H 1] ⇒ pH 5 – log ( 5 ? 10 –6)
[HC] 5 [H 1] 5 0,01 mol/L 5 10 –2 mol/L pH 5 6 – log 5
Material do Professor
pH 5 – log [H ] 5 – log 10
1 –2
(6 – log 5 ) , 6,0 ⇒ Amarelo: azul de bromotimol
pH 5 2 ⇒ 2 > 1,6 (azul púrpura: violeta de metila) Para diferenciar uma solução de amoníaco (NH3)
1,0 ? 10 –3 mol/L de uma solução de hidróxido de
Para diferenciar uma solução de bicarbonato de sódio (NaOH) 0,1 mol/L, ele utilizou o indicador Z.
sódio (NaHCO 3) 0,01 mol/L de uma solução de
Solução de NaOH 0,1 mol/L:
cloreto de amônio (NH 4C) 0,01 mol/L, ele utilizou
o indicador Y. NaOH 1 H 2O Na 1 1 OH –
[NaOH] 5 [OH–] 5 0,1 mol/L 5 10–1 mol/L (base forte)
Solução de NaHCO 3 0,01 mol/L:
pOH 5 – log [OH–] pOH 5 – log (10–1) ⇒ pOH 5 1
[NaHCO 3] 5 [HCO3– ] 5 0,01 mol/L 5 10 –2 mol/L
pH 5 14 – pOH
O
BO O
Na 1 1 HCO3– 1 H 2O H 2O 1 CO 2 1 Na 1 1 OH –
SC
pH 5 13 ⇒ Vermelho: amarelo de alizarina R
M IV
O S
HCO 1 H 2O H 2CO 3 1 OH
–
3
–
11. a) Cor das flores produzidas quando se adiciona
Kh 5
Kw
⇒ Kh 5
10 –14 D LU
⇒ Kh 5 25 ? 10 –9
KNO3 a esse solo: vermelha.
O C
Ka 4 ⋅ 10 –7
K + 1 NO3 1 H 2O H 1 1 NO3 1 K 1 OH –
– – +
N X
[H 2CO 3] 5 [OH –]
SI O E
H 2O H+
+OH
–
[CO2 ] ⋅ [OH– ] [OH– ]2
Kh 5 ⇒ Kh 5
EN S
Meio neutro
[HCO3 ]– [HCO3– ] pH = 7
E U
(coloração vermelha)
[OH– ]2
D E
10 –2
centado, em quantidade adequada, para produzir
[OH– ]2 5 25 ·10 –11 hortênsias azuis, ou seja, o pH deve ser menor
EM IA
d) Correta. A hidrólise do cloreto de amônio libera b) Considerando que o fertilizante NPK 4-30-10
íons H 1 para o meio, diminuindo o valor do pH. é aplicado em uma quantidade de 300 kg/ha, no
QUÍMICA 1B
+
HOH OH H c)
– +
Meio neutro
4 500 kg 100%
II. Incorreta. O cianeto de sódio (NaCN) sofre
uma hidrólise salina em água, produzindo uma m nitrogênio 4%
solução básica.
m nitrogênio 5 180 kg
Na 1 1 CN – 1 HOH Na 1 1 OH – 1 HCN
CN – 1 HOH OH
1 HCN
–
4 500 kg 100%
O
Meio básico Ácido fraco
BO O
mK 2O
SC
10%
M IV
Atencão!
O S
mK 2O 5 450 kg
A frase do item [II] do enunciado pode levar o
candidato a confundir dissociação iônica (“ioni- D LU M K 5 39,1 g/mol; M O 5 16,0 g/mol
O C
zação”) com hidrólise salina.
N X
NH+4 NH 3 1 H
+
15. E
ST ER
Meio ácido
pH < 7 a) Incorreta. O permanganato é um agente oxi-
dante.
SI AT
QUÍMICA 1B
18. E
H 2O H 1 1 OH –
A precipitação de hidróxido de alumínio é viabili-
Meio neutro: [H ] 5 [OH ] 5 M
1 – zada, pois o equilíbrio químico do carbonato em
água torna o meio alcalino.
[H+ ] M
5 51 Na 2CO 3 em água:
[OH– ] M
Material do Professor
04. Incorreto. Para pH 8,0, a concentração de 2 Na+ 1 CO2–
3 1 2 H 2 O H2O 1 CO 2 1
[OH –] correspondente é 1,0 ? 10 –6 mol/L. 1 2 Na+ 1 2 OH –
pH 5 – log [H 1] 3 1 H 2 O CO 2 1 2
CO2– OH–
pH 5 8 Meio básico
ou alcalino
[H ] 5 10
1 –8
mol/L
[H 1] ? [OH –] 5 10 –14 (25 ºC; 1 atm) Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
química para, em situações-problema, interpre-
10 –8 ? [OH –] 5 10 –14 [OH –] 5 10 –6 mol/L
tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
-tecnológicas.
08. Correto. A hidrólise salina do sulfato de alu-
mínio gera solução de pH inferior a 7.
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
O
BO O
química para caracterizar materiais, substâncias
SC
A 2(SO 4) 3
M IV
ou transformações químicas.
O S
2 A <3( aq
+
) 1 3 SO4( aq) 1 6 H 2O () 2 A(OH) 3 1
2–
19. A
16 H +
( aq) 1 3 SO 2–
4( aq)
D LU A estrutura do Lapachol apresenta uma hidroxila
O C
enólica (caráter ácido).
N X
17. A
Ka 5 10 –6 (caráter ácido)
D E
do fraco e uma base forte, portanto possui um Consequentemente, deve-se utilizar uma solução
pH . 7 e um pOH , 7. de caráter básico para extraí-la da serragem por
EM IA
[CO2–3 ]
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
c) Incorreta. Somente os sais provenientes de química para, em situações-problema, interpre-
ácidos fortes e bases fortes não sofrem hidrólise. tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
Como o carbonato de lítio provém de um ácido -tecnológicas.
fraco e de uma base forte, a hidrólise acontece
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
como descrito na alternativa b.
química para caracterizar materiais, substâncias
ou transformações químicas.
d) Incorreta. A constante de hidrólise é dada por:
Kw 20. A
Kh 5 .
Ka A solução de bicarbonato de sódio tem caráter
e) Incorreta. Uma reação exotérmica libera calor para básico. Na presença de fenolftaleína, essa solu-
o meio, portanto torna o ambiente mais quente. ção fica rosa.
Na+ 1 HCO3– 1 H2O Na+ 1 OH– 1 H2O 1 tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
1 CO2 -tecnológicas.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
QUÍMICA 1B
Comentário sobre o módulo Ki 5 α 2 ? [H 1]
Neste módulo, serão estudados o conceito de equi-
líbrio heterogêneo, a obtenção das constantes de solu- Ki 5 (0,30) 2 ? 0,04 5 3,6 ? 10 –3
bilidade e a verificação da solubilidade dos compostos,
em função das constantes de solubilidade. 02. Correto. A primeira constante de ionização
Material do Professor
determina o valor mais próximo do pH, então:
Para ir além
Artigos científicos como recurso didático no ensino H 2S H1 1 HS–
de química analítica (Tese de doutorado). Disponível em: 1 mol/L 0 0
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/320981/1/ –α?1 1α?1 1α?1
Aguiar_ValeskaSoares_D.pdf>.
α
Acesso em: 14 out. 2018. (1 – α) H+
α
O
BO O
α ⋅ α
SC
Como se formam as estalactites e as estalagmites
M IV
K5 5 α2
das cavernas? Disponível em:
1 – α
O S
≈ 0
D LU
https://www.soq.com.br/curiosidades/c16.php>.
Acesso em: 14 out. 2018. 10 –6 ≈ α 2 ⇒ α ≈ 10 –3
O C
N X
7. A pH 5 – log [H 1] ≈ – log 10 –3 ⇒ pH ≈ 3
EN S
Kps Kps
ST ER
27 27
Kps 5 [Ba 21] ? [SO2–
4 ]
10 ⋅ 10
3 –36
4
10 3
5 4 5 10 –9 ? 2 ? 10 –10 5 10 –2 ? [SO2–
27 27 4 ]
[OH –] 5 3 ? S [SO2–
4 ] 5 2 ? 10
–8
mol/L
3 ]
Kps 5 [Ca 21] ? [CO2–
CaSO 4 Ca
1 SO
2+
2–
4 Kps 5 2 ? 10 –4 nBa2+ 5 1 ? 10 –5 mol
y y
2 ? 10 –4 5 y ? y ⇒ y 2 5 2 ? 10 –4 1 ⋅ 10 –5
[Ba 21] 5 5 2 ? 10 –5 mol/L
0,50
Material do Professor
y5 2 · 10 –4 5 2 ? 10 –2 5 1,4 ? 10 –2 1 ⋅ 10 –4
[SO2–
4 ] 5 5 2 ? 10 –4 mol/L
0,50
[Ca 21] 5 1,4 ? 10 –2 mol/L 5 0,014 mol/L Ks 5 [Ba 21] ? [SO2–
4 ]
Ks 5 1 ? 10 –10
mol
[CaC 2 ] = 0,2
L nCaC 2 = [CaC 2 ] ⋅ V ⇒ 1 ? 10 –10 , 4 ? 10 –9 (haverá precipitação)
V = 500 mL = 0,5 L
III. Incorreta. Cloreto de sódio e cloreto de cálcio
⇒ nCaC 2 = 0,2 ⋅ 0,5 = 0,1mol são sais solúveis em água, porém cloreto de prata
não é solúvel em água.
[Na2SO4 ] = 0,2mol / L
nNa2SO4 = [Na2SO4 ] ⋅ V ⇒ IV. Correta. Uma solução saturada de hidróxido
O
BO O
V = 500 mL = 0,5 L de alumínio possui maior pH que uma solução
SC
M IV
⇒ nNa2SO4 = 0,2 ⋅ 0,5 = 0,1 mol saturada de hidróxido de ferro III.
O S
D LU Ks (A(OH) 3) 5 1,3 ? 10 –33
O C
CaSO4 Ca21 1 SO42– Ks (Fe(OH) 3) 5 4 ? 10 –38
N X
SI O E
1 mol/L 0 0
Ks (A (OH)3 ) . Ks (Fe(OH) 3)
–α?1 1α?1 1α?1
EN S
(1 – α) α ↓
H+ maior pH
D E
A LD
mCaSO 5 0,086 mol ?136 g/mol 5 11,696 g ≈ 11,7 g cromato de prata, a 18 ºC, é 5 ? 10 –19 mol 3/L 3.
ST ER
(aq)
podem ser considerados sais solúveis em água,
4
2M 1M
pois apresentam o ânion nitrato e o cátion potás-
sio, respectivamente. Kps 5 [Ag 1] ? [ CrO2–
4 ]
1
QUÍMICA 1B
K solução 5 2 ? 10 –18 mol 3/L 3
BaSO 4(s) → Ba2(aq
+
) 1 SO4(aq) (Kps 5 1 ? 10 )
2– –10
Material do Professor
lidade é Kps 5 [Ag 1] 2 ? [ CrO2–4 ] 1.
a do carbonato de bário, consequentemente, o
sulfato de bário é menos solúvel que o carbonato
16. Correto. A solubilidade do cromato de prata,
de bário.
a 18 ºC, em g/L, é 1,66 ? 10 –4.
II. Incorreta.
[Ag 2CrO 4] 5 5 ? 10 –7 mol/L
BaCO 3(s) 1 H 2SO 4() BaSO 4(s) 1 H 2O () 1 CO 2(g)
MAg2CrO4 5 332 g/mol
1 mol –––––––––––––––––– 22,4 L
c 5 [Ag 2CrO 4] ? MAg2CrO4
2 mol –––––––––––––––––– x
c 5 5 ? 10 –7 ? 332 5 1 660 ? 10 –7
x 5 44,8 L de CO 2
O
c 5 1,66 ? 10 –4 g/L
BO O
SC
M IV
11. A III. Correta.
O S
Ca(OH) 2(s) Ca(2aq
+
1 2 OH(–aq)
)
S
2S
D LU BaCO 3(s) 1 H 2SO 4() BaSO 4(s) 1 H 2O () 1 CO 2(g)
O C
Kps 5 [Ca 21] ? [OH –] 2 A proporção estequiométrica da reação é de 1:1,
N X
Kps 5 4S 3
E U
5,5 ? 10 –6 5 4S 3
A LD
4
x 5 294 g
ST ER
S 5 1,1 ? 10 –2
mol/L
14. 19 (01 1 02 1 16)
SI AT
12. a) A bulimia traz o ácido clorídrico presente no 01. Correto. A presença de uma substância ácida,
M
estômago juntamente com o vômito, que conso- ou seja, a presença de H 1, consome o íon OH –,
me a hidroxila (OH–), fazendo com que o equilíbrio presente no meio, fazendo com que o equilíbrio
se desloque no sentido dos produtos, ou seja, no se desloque no sentido de formação do produto.
sentido da solubilização da hidroxiapatita.
b) O ácido acético é o mais fraco, pois sua cons- 02. Correto. O Kps da reação é representado por:
tante de dissociação é menor.
Kps 5 [Ca 21] 5 ? [PO3–
4 ] ? [OH ]
–
c) Antes: [H 1] 5 10 –7 mol/L
04. Incorreto. O pH . 7 aumenta a concentração
Depois: [H 1] 5 10 –6 mol/L de [OH –], deslocando o equilíbrio no sentido dos
reagentes.
d) Agente oxidante: O 2
08. Incorreto. Alimentos com alta concentração
Agente redutor: Sn 8Hg de cálcio (Ca21) fazem sua concentração no meio
aumentar, deslocando o equilíbrio para a esquer-
13. D da (reagentes).
I. Correta.
16. Correto. O pH da saliva é neutro, sendo a
BaCO 3(s) → Ba(2aq
+
) 1 CO3(aq) (Kps 5 8 ? 10 )
2– –8
[OH –] 5 [H 1].
15. A Kps 5 x 2
QUÍMICA 1B
10 –2 ? x $ 2 ? 10 –10
Kps 5 [Mg ] ? [OH ]
21 – 2
X $ 2 ? 10 –8 ⇒ precipitação
Kps 5 y ? (2y) 2
16. 14 (021 04 1 08)
01. Incorreto. Em uma solução saturada de BaSO4, 4y 3 5 8 ? 10 –12
a 25 ºC, a concentração de íons bário é 1 ? 10 –10
(estequiometria 1:1). y5 3
2 ⋅ 10 –12 5 1,26 ? 10 –4 mol/L
O
BO O
b) Kps para o AgI 5 8 ? 10 –17
SC
04. Correto. Na evaporação de um litro de uma
M IV
solução aquosa que contém 0,001 g de BaSO 4
O S
e 0,001 g de Mg(OH) 2, o primeiro composto a AgNO 3 Ag 1 1 NO3–
D LU
precipitar é o BaSO4, pois apresenta a maior cons-
NaI Na 1 1 I –
O C
tante de produto de solubilidade (1,0 ? 10 –10 .
N X
. 4,0 ? 10 –12).
1 1 ⋅I10–4
AgI Ag+ –
SI O E
1 ⋅ 10 –4
08. Correto. A solubilidade do BaSO 4 em uma
EN S
x x
cipitado.
[Ba 21] ? [SO2–
4 ] 5 1,0 ? 10
–10
ST ER
[ SO2– 6,54
4( aq) ]’ 5 10 mol/L
–3
[Zn 21] 5 5 10 –1 mol/L
65,4
[SO2–
4 ] 10 –5 mol / L 1 5,58 ⋅ 10 –3
5 5 [Fe 21] 5 5 10 –4 mol/L
[SO4 ]'
2–
10 –3 mol / L 100 55,8
QUÍMICA 1B
mente, é necessário que o Kps do SiO2(aq) dimi-
4 ? 10 –16 . 10 –4 ? [OH –] 2
nua, assim ele pode precipitar.
[OH –] 2 , 4 ? 10 –12
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
[OH ] , 2 ? 10
– –6
mol/L química para, em situações-problema, interpre-
tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
Material do Professor
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da -tecnológicas.
química para, em situações-problema, interpre-
tar, avaliar ou planejar intervenções científico- Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
-tecnológicas.
química para caracterizar materiais, substâncias
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da ou transformações químicas.
química para caracterizar materiais, substâncias
ou transformações químicas. 20. B
De acordo com o enunciado, o composto oxala-
19. D to de ferro apresenta baixo Kps, o que significa
a) Incorreto. A água apresenta diferentes tipos que, em presença de íons oxalato, os íons ferro II
de micro-organismos que resistem à variação de
tendem a precipitar, diminuindo, assim, sua bio-
O
temperatura.
BO O
disponibilidade para o organismo. Dessa forma,
SC
M IV
b) Incorreto. Quanto maior a P vapor, mais volátil é o espinafre, que contém altos teores de ferro II e
O S
o líquido; sendo assim, a 100 °C, a água é mais oxalato, não é uma fonte recomendada de ferro II.
volátil que a solução aquosa de sílica. D LU
O C
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
N X
com que a temperatura de ebulição da água au- tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
mente.
-tecnológicas.
EN S
E U
56 SOLUÇÃO-TAMPÃO
QUÍMICA 1B
O
BO O
envolvidos no controle do pH do sangue podem ser
SC
V. Correta. As soluções-tampão possuem a ca-
M IV
obtidas no site da Universidade de Sydney, dispo-
racterística de evitar que o pH do meio so-
O S
nível em:
fra mudança quando se adicionam pequenas
D LU
http://www.usyd.edu.au/su/anaes/lectures/acidbase_mjb/ quantidades de ácidos ou bases.
O C
control.html>.
8. a) Uma solução-tampão apresenta um equilíbrio
N X
SI O E
O conceito de solução-tampão. Disponível em: no qual, praticamente, não ocorre variação de pH.
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc13/v13a04.pdf>. Ela é formada por uma base fraca e seu respectivo
EN S
Sobre a importância da capacidade tampão da sali- b) Por meio de uma solução aquosa de Ca(OH) 2,
A LD
http://www.sosdoutor.com.br/sosodonto/ escova_
oqueecarie.htm>.
ST ER
Ca(OH) 2 Ca 21 1 2 OH 2
http://www.medisa.pt/cd/cap05.htm>.
SI AT
Exercícios Propostos
9. D
7. D O pH do meio onde o CO2 foi dissolvido é menor do
I. Correta. A retirada de CO2 faz com que o equilí- que 7, pois ocorre liberação de cátions H1 (H3O1).
QUÍMICA 1B
co e por um sal correspondente do mesmo ânion
M= m1
(ou base conjugada) ou por uma base fraca e seu
sal correspondente do mesmo cátion (ou ácido con- M1 · V
jugado). Nesses sistemas, as variações de pH são
5,4
insignificantes quando eles são submetidos à adi- M =
27 · 1
Material do Professor
ção de ácidos ou bases em pequenas quantidades.
b) Dados: pKa: NaH 2PO 4 = 7,2; Na 2HPO 4 = 12,7
M = 0,2 mol/L
Para uma solução tamponada de pH = 7,2, vem:
Cálculo do pH
O
BO O
pH = 2log 7,0 ? 10 210 1 log 0,1
SC
M IV
[HPO2–
4 ]
10 =0
O S
[H2PO4– ] pH = 10 2 log 7 1 log 101
1=
[HPO2–
4 ]
D LU pH = 10 2 0,85 1 1
O C
[H2PO4– ]
N X
pH = 10,15
SI O E
Condição necessária:
13. D
EN S
[H 2PO4– ] = [HPO2–
4 ] 1,24
E U
11. E
A LD
16,8
De acordo com Arrhenius, ácidos são compostos nNaHCO3 = = 0,2 mol
que, em solução aquosa, liberam íons H1 para o 84
EM IA
De acordo com a teoria de Lewis, ácido é uma espé- Por meio da equação de Henderson-Hasselbach, vem:
cie química capaz de receber um par de elétrons,
como é o caso do íon amônio: NH+4 . pKa = 2log (2 ? 10 –7)
12. Cálculo da massa molar do ácido:
pKa = 7 2 log 2 = 7 2 0,3 = 6,7
M HCN = 1 1 12 1 14 = 27 g/mol
pH = pKa 1 log
[sal]
Cálculo da massa molar do sal:
[ácido]
M KCN = 39 1 12 1 14 = 65 g/mol
0,2
pH = 6,7 1 log = 6,7 1 log 10
Cálculo da concentração em quantidade de ma- 0,02
terial do ácido pH = 6,7 1 1 = 7,7
m1
M=
M1 · V pH 1 pOH = 14
NH3 1
=
Espécie receptora do próton (H 1): base NH4NO3 5
NH3 1 HOH
NH+
1 OH
–
NH3
4 Base de = 0,2
Base de Ácido de Ácido de
Brönsted-Lowry Brönsted-Lowry Brönsted-Lowry
Brönsted-Lowry NH4NO3
Material do Professor
Pares conjugados:
17. a) Tampão de pH ácido: ácido fraco 1 sal do ácido
NH 3 e NH+4 fraco com base forte (NaOH)
CH 3COOH/CH 3COONa.
HOH e OH 2
b) Tampão de pH básico: base fraca 1 sal de
15. a) O equilíbrio é deslocado para a esquerda, e a
base fraca com ácido forte (HC)
concentração de CO2 no sangue aumenta. Por meio
NH 3/NH 4C.
de reação química, se adicionarem íons H1:
H2O() 1 CO2(aq) H2CO3(aq) H+(aq) 1 HCO3–(aq) Estudo para o Enem
A concentração de Adição de H+
CO2 aumenta.
18. C
O
BO O
b) O equilíbrio é deslocado para a direita quando uma Para calcular essa razão, podemos usar a equação
SC
M IV
base entra no sangue. Por meio de reação química: de Henderson-Hasselbach dada por
O S
[ Ac – ]
H2O() 1 CO2(aq) H2CO3(aq)
D LU
H+(aq) 1 HCO3–(aq) pH = pKa 1 log , em que [Ac2] é a con-
Uma base (OH– ) reage
[HAc]
O C
com H+ ; a concentração
desse cátion diminui.
N X
pKa = 2log 5,7 ? 10 210 = 9,24 5, e o Ka do ácido é 1,8 ? 10 25, temos que:
D E
[ Ac – ]
A LD
[ Ac – ]
ST ER
5 = (20,25 1 5) 1 log
pKa 1 pKb = pKw [HAc]
SI AT
9,24 1 pKb = 14 [ Ac – ]
M
5 = 4,75 1 log
[HAc]
pKb = 4,76
0,25 = log
[ Ac – ]
[sal] [HAc]
pOH = pKb 1 log
[base]
[ Ac – ] = 10 0,25
[HAc]
5,46 = 4,76 1 log
[NH4NO3 ]
[NH3 ] [ Ac – ] = 1,8
[HAc]
0,7 = log [NH4NO3 ]
[NH3 ] A razão molar de ácido acético e acetato é:
10 0,7 =
[NH4NO3 ] [HAc] = 1
[NH3 ] [ Ac – ] 1,8
QUÍMICA 1B
tar, avaliar ou planejar intervenções científico- ou transformações químicas.
-tecnológicas.
20. C
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da Ácido de Brönsted-Lowry: espécie doadora de
química para caracterizar materiais, substâncias próton (H 1)
Material do Professor
ou transformações químicas.
Base de Brönsted-Lowry: espécie receptora de
19. B próton (H 1)
Base Ácido H+
O
I. OH OH
O O −
+ O + H2O + H3O+
H3C NH2 + H3C H3C NH3 + H3CCOO−
HOH2C C
H Base
HOH2C C
H
O
Ácido
OH OH de B-L OH OH de B-L
OH Ácido Base Ácido Base
de B-L de B-L
H+
II. −
O O O O
S S
HN CH3 :N CH3
H+ H+ + H3O+
O + H2O O
Base Ácido
de B-L de B-L
HC, + H2O H3O+ + C,−
Ácido Base
NO2 NO2
O
de B-L de B-L
BO O
Ácido Base Ácido Base
SC
M IV
III. CH3
+
H CH3
O S
O N CH3 O N CH3
H+
D LU H+
OH H
Base
+ H2O
Ácido
de B-L
OH H
Ácido
+ OH−
Base
de B-L
O C
de B-L de B-L
N X
-tecnológicas.
Base: C 2
D E
A LD
DB_PV_2019_QUI1B_MP_P5.indd 48
M
SI AT
ST ER
EM IA
A LD
D E
E U
EN S
SI O E
N X
O C
D LU
O S
M IV
BO O
SC
O
30/05/2019 08:40
SCIENCE
FACTIO
N/LAT
INSTO
CK
DB_PV_2019_QUI2_M23a25_MP_P5.indd 1
M
SI AT
ST ER
EM IA
A LD
D E
E U
QUÍMICA 2
EN S
SI O E
N X
O C
D LU
O S
M IV
BO O
SC
O
RESPOSTAS E COMENTÁRIOS
MATERIAL DO PROFESSOR
I
Material do Professor
29/05/2019 16:27
II
23 ELETRÓLISE ÍGNEA
QUÍMICA 2A
importante que os alunos conheçam os polos da III. Incorreta. A redução ocorre no polo negativo.
célula eletrolítica, bem como as semirreações que
ocorrem em cada um deles. IV. Correta.
O
provocada pela corrente elétrica.
BO O
<http://mecflix.mec.gov.br/video/eletrolise-ignea>.
SC
M IV
Acesso em: mar. 2019.
08. Correto. Na eletrólise, são denominados
O S
Exercícios Propostos de eletrodos inertes aqueles que permanecem
7. D
D LU inalterados durante o processo.
O C
N X
reações a seguir.
Cátodo: 2 Na(+) 1 2 e – → 2 Na (s)
E U
Ânodo: 2 C –( ) → 2 e – 1 C (g)
A LD
→ Mg( ) 1 2 C ( )
2+
MgC 2(s)
∆ –
Reação global: 2 Na
C (s)
∆
→ 2 Na(s ) 1 C (g)
EM IA
+1
0
Cátodo (–): Mg(2+) 1 2 e – redução
→ Mg (s)
ST ER
9. E ∆« 0 = –2,89 V
I. Incorreta. A eletrólise não é uma reação espon-
tânea, ela deve ser promovida por uma diferença c) Não. Pois trata-se de uma eletrólise que é um
de potencial externa. processo com variação de potencial negativa.
QUÍMICA 2A
I. Incorreta. A produção do alumínio ocorre no
cátodo. adição de íons OH–: Mg(2aq+ ) 1 2 OH(–aq) → Mg(OH)2(s).
Material do Professor
(1) 2 C –( )
oxidação
→ C 2(g) 1 2 e
–
(ânodo)
6 O(2–)
oxidação
→ 12 e 1 3 O 2(g) (ânodo)
–
O
→ 12 e 1 3 O 2(g) (ânodo)
oxidação –
BO O
SC
M IV
2 A 2O 3(s) Como o íon sulfato possui menor tendência de
global
→ 4 A () 1 3 O 2(g)
descarga que o íon OH(–aq) , o gás produzido será
O S
3 O 2(g) 1 3 C(s) → 3 CO 2(g)
D LU o oxigênio. Logo, a reação anódica é:
O C
Grafite 4 OH(–aq)
oxidação
→ 2 H 2O () 1 O 2(g) 1 4 e
–
N X
do eletrodo
SI O E
ocorre a diminuição da massa do eletrodo de gra- Portanto, é possível afirmar que restará apenas
E U
fite devido à reação com o gás oxigênio formado. H 2SO 4, ácido sulfúrico.
D E
A LD
Mg(2aq+ ) 1 2 e –
cátodo
→ Mg (s) 2 NaC (s)
∆
→ 2 Na( ) 1 2 C –( )
+
ânodo
2 C –( aq) → C 2(g) 1 2 e – Ânodo: 2 C –( )
oxidação
→ C 2(g) 1 2 e
–
Material do Professor
18. A
O
e) Incorreta. A decomposição do cloreto de só-
BO O
SC
Com base na análise da equação fornecida no dio é um processo não espontâneo (eletrólise).
M IV
enunciado, vem: Reação global: 2 NaC (s) 1 calor → 2 Na () 1 C 2(g)
O S
+4
D LU
+3 0 0
SI O E
Ânodo: C
oxidação
→ C 41 1 4 e – Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
química para caracterizar materiais, substâncias
EN S
Cátodo: A 31 1 3 e – redução
→ A
E U
ou transformações químicas.
2 O2– → O + 4 e –
D E
2
Ânodo (oxidação) 20. B
A LD
C + O2 → CO2
a) Incorreta. A eletrólise é um processo não es-
EM IA
espontâneo.
química para caracterizar materiais, substâncias
ou transformações químicas.
c) Incorreta. Em uma pilha, temos a conversão
de energia química em elétrica, por meio de um
19. B
processo espontâneo.
a) Incorreta. Para o preparo de 1 L de uma solução
de NaCO (aq), com concentração em quantidade d) Incorreta. Em uma pilha galvânica, o processo
de matéria de 0,6 mol · L–1, devem ser dissolvidos é espontâneo com ∆E 0 . 0.
44,7 g do soluto.
e) Incorreta. Na pilha galvânica, o processo é es-
Cálculo da massa molar do NaCO: pontâneo, em que o cátodo é o polo positivo e o
ânodo é o polo negativo.
M NaCO = 23 1 35,5 1 16 = 74,5 g/mol
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da quí-
M NaCO = 0,6 mol · L –1 mica para, em situações-problema, interpretar, avaliar
ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
m NaCO = M · M 1 · V
24 ELETRÓLISE AQUOSA
QUÍMICA 2A
Comentário sobre o módulo Ânodo (polo positivo): entre os íons NO(–aq) e OH(–aq) ,
Neste módulo, será abordado o fenômeno da eletró-
lise aquosa. Nesse caso, teremos dois cátions e dois na competição desses ânions, o OH(–aq)irá descarregar
ânions em solução, portanto haverá competição dos íons
primeiramente, por apresentar maior reatividade,
para sofrerem descarga no cátodo e no ânodo. Também
Material do Professor
formando o gás O2.
será estudada a ordem das prioridades de reação.
9. D
Para ir além
O processo descrito consiste na eletrólise aquosa
Electrolysis: splitting water (Advanced Teacher Ver-
do sulfato de cobre II, CuSO4. O desaparecimento
sion). Disponível em:
da cor azul evidencia o consumo de íons Cu(2aq+ .
)
<http://labsci.stanford.edu/images/Electrolysis-TA.pdf>.
Acesso em: mar. 2019. Logo, a reação catódica é: Cu(2aq
+
)
1 2 e 2 → Cu (s).
Aplicações da eletrólise (Carlos Alberto Mattoso – Como o íon sulfato possui menor tendência de
USP). Disponível em:
<http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir. descarga que o íon OH(–aq) , o gás produzido é o
php?midia=rec&cod=_aplicacoesdaeletroliseca>.
O
oxigênio. Logo, a reação anódica é:
BO O
Acesso em: mar. 2019.
SC
M IV
O processo de anodização. Disponível em: 4 OH(–aq) → 2 H 2O () 1 O 2 1 2 e 2.
O S
D LU
<http://engenheirodemateriais.com.br/2018/04/25/o-processo-
de-anodizacao/>. 10. 15 (01 1 02 1 04 1 08)
O C
Acesso em: mar. 2019. 01. Correto. O gás A é o gás hidrogênio, pois
N X
Exercícios Propostos
7. C 8 H 2O () → 4 H 3O+(aq) 1 4 OH(–aq)
EN S
Eletrólise ígnea:
E U
(ânodo) 2 F 2 → F 2(g) 1 2 e 2
A LD
1
(ânodo) 2 OH 2 → H 2O () 1 O 02. Correto. O eletrodo que libera o gás A (H2) é
2 2(g)
M
2 polo positivo)
1
Ânodo (1): 2 OH(–aq) → H 2O () 1 O 1 2 e2
2 2(g) 08. Correto. Na eletrólise, o processo químico
Cátodo (polo negativo): entre os íons Au3(aq+ ) e H+(aq) , não espontâneo ocorre por causa de um gerador,
fonte de energia elétrica.
na competição desses cátions, o Au3(aq+ ) irá descar-
regar primeiramente, por apresentar maior reativi- 16. Incorreta. O gás B é o oxigênio (O 2; menor
dade, formando o Au(s). volume).
11. C 16. a)
QUÍMICA 2A
Cátodo: redução
2 H 2O () 1 2 C 2 → H 2(g) 1 C 2(g) 1 2 OH(–aq)
global
c) As indústrias metalúrgicas que atuam no setor
de galvanoplastia geralmente utilizam soluções
Observação
contendo o íon cianeto. Essas soluções são trata-
Como a concentração de água (H 2 O) é muito das e, posteriormente, o resíduo gerado conten-
maior que a dos íons Na 1, a reação catódica é do esse íon é descartado, podendo ocasionar a
dada por 2 H 2O () 1 2 e 2 → H 2(g) 1 2 OH(–aq) e não contaminação de solos e rios. O cianeto é tóxico
por 2 Na+(aq) 1 2 e 2 → Na (s). para todo tipo de vida animal, pois bloqueia o
transporte de oxigênio no metabolismo. Portan-
12. a) O volume do gás depende das condições de
to, o descarte de resíduos contendo CN 2 pode
pressão e temperatura e do número de mols de
causar um grande problema ambiental, como a
moléculas. A massa atômica, que corresponde ao
destruição da fauna aquática e a destruição de
número de prótons e de nêutrons, não interfere
plantações nas ribeirinhas.
O
BO O
na medição.
SC
Ainda, em pH < 9,2, a maior parte do cianeto livre
M IV
b) Com a solução de sacarose (C 12H22O11), não
encontra-se na forma protonada, HCN, que é alta-
O S
ocorreria eletrólise, pois o aluno estaria testando uma
mente volátil, tóxica e explosiva, podendo causar
D LU
solução molecular que não conduz corrente elétrica.
danos ao meio ambiente e aos trabalhadores que
O C
13. A manipulam soluções contendo esse íon.
N X
e2 e2
ST ER
cátodo
polo (2) polo (1)
H 2O
oxidação
→ 2 e 2 1 2 H 1 1 1 O2
M
Grafite Ferro 2
Fe(s) → Fe(aq)
21
1 2 e2
C2(g) Outra abordagem: o ânion OH2 migra para o polo
positivo (E d):
H1 OH2
Na1C2 1
2 OH 2 → 2 e 2 1 H 2O 1 O.
2 2
Ocorre liberação de gás oxigênio.
Ânodo (1): 2 C 2 → C 2(g) 1 2 e 2
oxidação
d) Correta. O íon cromato tem velocidade de mi- Etapa 1: lixiviação básica e dessulfuração
gração maior que o íon cobre.
QUÍMICA 2A
PbSO 4 1 Na 2CO 3 → PbCO3 1 Na 2SO 4
Sal insolúvel
De acordo com a figura fornecida, a distância per-
corrida pelo íon cromato (CrO2– ) é maior do que a Etapa 2: lixiviação básica
4
distância percorrida pelo cátion cobre (Cu21) num
mesmo intervalo de tempo; portanto, conclui-se que PbCO 3 1 2 HNO 3 → Pb(NO3 )2 1 H 2O 1 CO 2
Material do Professor
a velocidade de migração do íon cromato é maior Sal insolúvel
Ee Ed
Cátodo (1): Pb 21 1 2 e 2 redução
→ Pb 0
CuCrO4 (verde)
1
Ânodo (2): 2 OH(–aq) oxidação
→ 2 e 2 1 H 2O 1 O2
Azul Amarelo 2
1
Pb(NO3)2 1 H2O → 2 H1 1 2 NO3– 1 O2 1 Pb0
global
Distância Distância 2
O
BO O
menor maior
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da quí-
SC
M IV
mica para, em situações-problema, interpretar, avaliar
O S
e) Correta. O pH da solução em torno do E d dimi- ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
nui, pois ocorre a formação de cátions H1:
D LU Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
O C
H 2O
oxidação
→ 2 e 2 1 2 H 1 1 1 O 2. química para caracterizar materiais, substâncias
N X
2
SI O E
ou transformações químicas.
Estudo para o Enem
20. B
EN S
18. A
E U
2 redução
→ 1 H 2(g)
Cátodo (2): 2 H(aq) 1 2 e
+
significa que sofrerá oxidação, e os íons cobre
ST ER
2
1 volume 0,5 volume
M
25 ELETRÓLISE QUANTITATIVA
QUÍMICA 2A
estudada a relação entre uma carga elétrica, que flui 2 ? 96 500 C 58,69 g de Ni
por um circuito elétrico, e a massa da espécie reduzida
ou oxidada. (5 ? t) C 0,85 g de Ni
t 5 559,039 s
Para ir além
559,039
Vídeo sobre a ação de uma diferença de potencial e t min 5 5 9,3171 min ≈ 9,3 min
60
de um campo magnético em uma solução eletrolítica.
Disponível em: 10. Cr21 1 2 e– → Cr0
<https://www.youtube.com/watch?v5L26lbzdSAwA>. 2 ? 96 500 C 52 g de Cr
Acesso em: 30 jan. 2019 Q 0,52 g de Cr
O
Material da Secretaria Estadual da Educação de São Q 5 0,02 ? 96 500 C
BO O
SC
Paulo para um curso de especialização docente sobre
M IV
Q5i?t
energia elétrica e reações químicas. Disponível em:
O S
0,02 ? 96 500 5 15,2 ? t
D LU
<https://acervodigital.unesp.br/
bitstream/123456789/46363/4/2ed_qui_m4d7.pdf>. t 5 126,97368 s
O C
Acesso em: 30 jan. 2019. t ≈ 2 min
N X
SI O E
Cr(3aq+ ) 1 3 e – → Cr (s)
4 A3( +) 1 12 e – → 4 A ( ) (cátodo – redução)
EM IA
3 ? 96 500 C 52 g de Cr
Alumínio
ST ER
120 ? 96,5 C m Cr 6 O 2–
( ) → 12 e 1 3 O 2(g) (ânodo – oxidação)
–
SI AT
m Cr 5 2,08 g
2 A 2O 3(s) global
→ 4 A () 1 3 O 2(g)
M
8. B
II. Incorreta. O gás oxigênio é produzido no ânodo
i 5 9,65 ? 10 –3 A que reage com o grafite do eletrodo, formando
t 5 1 min e 40 s 5 100 s gás carbônico.
Sn 21
1 2 e → Sn
–
III. Correta. À medida que a eletrólise aconte-
ce, ocorre a diminuição da massa do eletrodo de
2 ? 96 500 C 119 g
grafite por causa da reação com o gás oxigênio
9,65 ? 10 –1
C m Sn formado.
IV. Correta. Na eletrólise ígnea do óxido de alumí-
m Sn 5 9,65 · 10 C · 119 g
–1
nio, após 965 segundos com corrente elétrica (i)
2 · 96 500 C
igual a 10 A, há produção de 0,9 g de alumínio.
m Sn 5 0,000595 g ≈ 0,6 mg Q5i?t
Q 5 10 A ? 965 s 5 9 650 A ? s 5 9 650 C
No processo de eletrólise, ocorre transformação
2 A 2O 3(s) → 4 A () 1 3 O 2(g)
global
de energia elétrica em energia química.
QUÍMICA 2A
3 ? 96 500 C 27 g de A 168 C 0,055 g de Zn
m A 5 0,9 g 15. A
Primeira cuba: sulfato de cobre (CuSO 4)
12. Cu(2aq ) 1 2 e → Cu(s)
+ –
Material do Professor
Segunda cuba: cloreto de alumínio (AC 3)
2 ? 96 500 C 63,5 g de Cu
Terceira cuba: clorato de prata (AgCO 3)
Q 0,0686 g de Cu Cubas ligadas em série apresentam a mesma carga.
Q 5 208,5 C i 5 6 A; t 5 0,672 h 5 0,672 ? 60 ? 60 s
Como as células estão ligadas em série, vem: Q 5 i ? t ⇒ Q 5 6 ? 0,672 ? 60 ? 60 C
Au 3+
( aq) 1 3 e → Au (s)
–
1 F 5 96 500 C
3 ? 96 500 C 197 g de Au CuSO 4 → 2 Cu2+
1 SO4
2–
2 mol de
208,5 C m Au e – (2 F)
2 ? 96 500 C 63,5 g de Cu
m Au 5 0,14188 g ≈ 0,140 g
O
BO O
6 ? 0,672 ? 60 ? 60 C m Cu
SC
M IV
13. B
m Cu ≈ 4,77 g
O S
Q5i?t
Ru 1x 1 x ? e – → Ru 3 ? 96 500 C 27 g de A
SI O E
yC 101 g de Ru 6 ? 0,672 ? 60 ? 60 C m A
EN S
AgCO 3 → Ag
+ CO3
D E
+ −
660 C · 101 g
y5 5 193 217,40 C
A LD
1mol de
0,345 g e – (1F)
1 ? 96 500 C 108 g
EM IA
6 ? 0,672 ? 60 ? 60 C m Ag
1 mol 96 500 C
m Ag ≈ 16,25 g
SI AT
x 193 217,40 C
m total ≈ 4,77 g 1 1,35 g 1 16,25 g ≈ 22,37 g
M
193 217,40 C
x5 5 2 mol de elétrons
96 500 C 16. a) O arranjo 1 está montado em série e, nesse caso,
a corrente elétrica que percorre as células será a
14. A semirreação que ocorre no cátodo é a redução mesma, ou seja, 60 mA. O arranjo 2 está montado
do zinco, dada por: em paralelo; sendo assim, a corrente elétrica ficará
dividida por três (60 mA 4 3 5 20 mA). Quanto
Zn(aq)
2+
1 2 e – Zn(s)
0
maior a corrente elétrica, maior a massa deposita-
Massa depositada de acordo com a tabela: da, ou seja, no arranjo 1, a massa depositada será
maior do que no arranjo 2.
m f – m i 5 2,5550g – 2 ,5000g 5 0,055g de Zn.
b) 50%, ou seja, metade de cada eletrodo está
Quantidade de carga do processo: submersa, e um deles sofrerá corrosão, então:
1 e– 1,6 ? 10 –19 C
m Cu (um eletrodo) 5 12,7 g
1 mol de e – x
mCu (um eletrodo) 12,7
= = 6,35g (massa corroída)
X 5 1 mol de e – ? 1,6 ? 10 –19 C 2 2
Assim: Cu (s) → Cu(aq)
2+
1 2 e – (semirreação de oxidação –
Zn(aq)
2+
1 2 e – Zn(s)
0
corrosão)
i
-tecnológicas.
t5 19 300 A ⋅ s ≈ 321 667 s
0,06 A Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
17. B química para caracterizar materiais, substâncias
ou transformações químicas.
Eletrólise do ácido sulfúrico (H 2SO 4):
19. B
2 H 2O → 2 H 1 1 2 OH –
Q5i?t
H 2SO 4 → 2 H 1 1 SO2–
4
1 Q 5 10 A ? 965 s 5 9 650 C
2 OH – → 2 e – 1 H 2O 1 O (oxidação; ânodo)
2 2 2 C – → 1 C 2 1 2 e –
2 H 1 1 2 e – → H 2 (redução; cátodo)
22,4 L de C 2 2 ? 96 500 C
t 5 10 min 5 600 s
O
BO O
VC 2 9 650 C
SC
VH2 5 300 mL 5 0,3 L
M IV
VC < 2 5 1,12 L
O S
T 5 300 K
PH2O 5 0,060 atm D LU Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
química para, em situações-problema, interpre-
O C
p total 5 0,54 atm tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
N X
-tecnológicas.
SI O E
20. A
0,48 ? 0,3 5 nH2 ? 0,08 ? 300
Ni 21 1 2 e – → Ni 0
EM IA
2 ? 96 500 C 58,7 g
2 H1 1 2 e– → H2
SI AT
Q 0,006 mol
Q 5 6 444,30 C
Q 5 1 158 C
Q5i?t
Q5i?t
6 444,30 C 5 i ? 100 s
1 158 C 5 i ? 600 6 444,30 C
i5
100 s
i 5 1,93 A
i 5 64,4430 A
QUÍMICA 2B
Comentário sobre o módulo 99
42 Mo → –10β + 99
43 Tc
Neste módulo, será abordado o fenômeno da ra-
dioatividade nuclear, bem como o histórico da sua des- 9. C
coberta. Os tópicos tratados neste módulo vão desde
Quando um núcleo emite uma partícula beta (β),
Material do Professor
a definição e o histórico da radioatividade até as leis
forma-se um novo núcleo com o mesmo número de
da radioatividade (1ª e 2ª leis) e a formação das séries
massa e número atômico com uma unidade maior.
radioativas.
60
27 Co → –10β + 60
28 X
Para ir além
Como Becquerel não descobriu a radioatividade.
10. 12 (04 1 08)
Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/ 01. Incorreto. Partículas β correspondem a elé-
viewFile/10061/14903>. trons ( –10e ) que se movem com grande velocidade.
O
04. Correto. Supondo que um radionuclídeo emita
BO O
Acesso em: jan. 2019.
SC
apenas uma partícula β, seu número de massa
M IV
Elemento químico: rádio. Disponível em: permanece constante, e seu número atômico
O S
D LU
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc32_1/12-EQ-4909.pdf>.
Acesso em: jan. 2019.
aumenta uma unidade.
O C
A
Z E→ A´
Z´ E´ 1 1 –10β
N X
Z 5 Z’ – 1 ⇒ Z’ 5 Z 1 1
E U
Matéria sobre empresa norte-americana que está 08. Correto. Partículas α, em comparação com
A LD
desenvolvendo um protótipo de motor que utiliza o me- as β, têm menor poder de penetração, visto que
tal radioativo tório como combustível. Disponível em: apresentam massa e carga elétrica maiores, o
EM IA
futuro-abastecera-a-cada-100-anos,169854e>.
16. Incorreto. A radiação γ, em comparação com
SI AT
Exercícios Propostos
7. C 11. B
131
53 R→ β+
0
–1
A
54 Xe Falsa. As partículas X e Y emitidas durante os
decaimentos possuem cargas negativas ( −01β).
Conservação da massa: 131 5 0 1 A ⇒ A 5 131
Conservação da carga: 53 5 –1 1 54
60
27 Co → 60
28 Ni + −1β
0
–1 e massa 0.
II. Incorreto. Consultando a Tabela Periódica, Falsa. O isótopo 131 do iodo não emite radiação
verifica-se que o elemento R é o gás nobre gama.
xenônio.
Verdadeira. No decaimento radiativo do cobalto,
III. Correto. Conservação da massa: 131 5 0 1 A ⇒
o nuclídeo “pai” e o nuclídeo “filho” apresentam
⇒ A 5 131
o mesmo número de massa, ou seja, 60.
8. A partícula emitida é a beta (β), pois formou-se um
novo núcleo com o mesmo número de massa e 12. a) 43Tc 5 1s22s22p63s23p63d104s24p65s24d5
número atômico com uma unidade maior. b) Com oxigênio: Tc +2O –2 5 TcO
Com cloro: Tc +2C – 5 TcC 2 prótons, foram emitidas quatro partículas betas
( −01β), sendo assim:
QUÍMICA 2B
c) 98
43 Tc → 3 42 α 1 –10β 1 86
38 X 232
90 Th → 6 42 α + 4 −01β + 208
82 Pb
13. B Estudo para o Enem
Quando um núcleo emite uma partícula beta (β),
forma-se um novo núcleo com o mesmo número de 18. C
Material do Professor
massa e número atômico com uma unidade maior. Na emissão de partícula alfa (α), o número de mas-
sa do elemento formado diminui quatro unidades,
137
55 Cs → 137
56 X 1 –10β e o número atômico diminui duas unidades.
14. a) Somente as radiações alfa e beta podem ser 241
Am → 42 α + 93 Np
237
95
chamadas de partículas, pois são as únicas que Neptúnio−237
O
248 + 48 = 292 + 4a ⇒ a = 1 1
BO O
SC
n
M IV
96 + 20 = 116 + 4b ⇒ b = 0 0 19. D
O S
A radioatividade é a capacidade que os átomos de
Lv → F 1 abY
D LU
292 288
116 114 determinados elementos químicos têm de emitir,
espontaneamente, energia sob a forma de partí-
O C
292 = 288 + a ⇒ a = 4 culas ou de radiação eletromagnéticas. Em uma
42 α
N X
116 = 114 + b ⇒ b = 2
SI O E
atômicos instáveis.
co-tecnológicas.
02. Incorreto. Quando um núcleo emite uma par-
EM IA
Z Z´
M
QUÍMICA 2B
Comentário sobre o módulo 9. D
Neste módulo, serão abordadas as reações de Isótopos apresentam o mesmo número atômico
transmutação artificial, fissão e fusão nuclear, tendo (Z), ou seja, o mesmo número de prótons.
como objetivo mostrar como ocorre cada um dos fe-
nômenos e sua capacidade de geração de energia e, 2
H + 31H → 42He + 10 n
Material do Professor
1
ainda, as desvantagens de cada processo. Destacamos
o funcionamento de uma usina nuclear e a geração de Representam isótopos, na reação de fusão nu-
lixo radioativo. clear apresentada, apenas 21H e 31H .
O
<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/energia- 232 5 4x 1 208
BO O
SC
nuclear-como-funciona-pos-e-contras.htm>.
M IV
Acesso em: jan. 2019. –4x 5 208 2 232
O S
O que é o urânio enriquecido? Disponível em:
D LU
<https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-o-uranio-
4x 5 24
O C
N X
enriquecido/>. x56
SI O E
<https://super.abril.com.br/mundo-estranho/onde-e-guardado- 232
Th → 6 42 α 1 y 0
β 1 208
Pb
D E
90 –1 82
o-lixo-nuclear-das-usinas-brasileiras/>.
A LD
=related>.
M
08. Correto. Nas usinas nucleares, a energia liberada pela fissão aquece a
água cujo vapor é injetado em turbinas, gerando energia elétrica.
13. E
Material do Professor
1H + 1H
1 2
→ 2 He
3
+ energia
Isótopos do hidrogênio Isótopo do hélio
O
BO O
1H + 1H
2 2
→ 2 He
3
+ 0 n + energia
1
SC
M IV
Isótopos do hidrogênio Isótopo do hélio
1H; 1H; 1H
1 2 3
e 32 He; 42 He
O S
H+ H
2 3
→ He
4
+ 01 n + energia
1
1 2 3 isótopos do hidrogênio 2 isótopos do hélio
D LU
Isótopos do hidrogênio Isótopo do hélio
1H + 1H → 2 He + 2 0 n + energia
O C
3 3 4 1
N X
94 Pu ) 5 239 2 94 5 145
Número de nêutrons do plutônio ( 239
E U
D E
96
ST ER
15. B
a) Incorreta. A fusão nuclear ocorre quando dois ou mais núcleos se unem para
produzir um novo elemento.
b) Correta. Na fissão do urânio, são formados dois novos elementos químicos:
o bário e o criptônio.
235
92 U + 10 n → 140
56 Ba + 94
36 Kr + 2 10 n + energia
16. 242
94 Pu + 22
10 Ne → 260
104 Rf + 4 10 n
Número de elétrons no estado fundamental: 104
QUÍMICA 2B
235
92 U+ n→
1
0 Ba + X + 3 n
141
56
A
Z
1
0
A 5 92 90 5 z 2 1 → z 5 91
Material do Professor
92 1 0 5 56 1 Z 1 3 ∙ 0
233
91 Pa → 233
z´ E + –10β
92 5 56 1 Z 91 5 z’ 2 1 → z’ 5 92
Z 5 36 233
90 Th + 10 n → 233
90 Th → 233
91 Pa + –10β
Portanto, A
Z X= 92
36 Kr 233
Pa → 92 U +
233 0
β
91 –1
Nuclídeo físsil
O
BO O
mas, como esse núcleo é instável, ele se divide Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
SC
M IV
em partículas de número atômico aproximado química para caracterizar materiais, substâncias
O S
(novos núcleos) e libera mais nêutrons, os quais ou transformações químicas.
podem se combinar com novos átomos de urâ-
nio-236 e, assim sucessivamente, liberando umaD LU 20. C
O C
grande quantidade de energia.
N X
235
92 U + 10 n → 141
56Ba + AZ X + 3 10 n
SI O E
A 5 92
D E
A LD
92 1 0 5 56 1 Z 1 0
EM IA
Z 5 36
ST ER
tempo de meia-vida na transformação de um isóto- III. Correta. Os núcleos de 226Ra podem sofrer
po radioativo (pela diferença nas massas inicial e final decaimentos radioativos consecutivos até atin-
desse isótopo). girem a massa de 206 (chumbo), adquirindo es-
tabilidade.
Para ir além 226
88 Ra → 5 42 α + 4 –10β + 206
82 Pb
A química do tempo: carbono-14. Disponível em:
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc16/v16_A03.pdf>. 10. 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16)
Acesso em: jan. 2019. 01. Correto. Os raios beta (1) são elétrons que se
movem com grande velocidade.
O mito do carbono-14 na Paleontologia. Disponível em:
<https://www.blogs.unicamp.br/paleoblog/2018/05/22/ 02. Correto. A radiação gama (2), também chama-
o-problema-nao-e-o-13-e-o-14-o-mito-do-carbono-14- da de raios gama, é uma onda eletromagnética
O
na-paleontologia/>.
BO O
que acompanha a emissão das partículas alfa e
SC
M IV
Acesso em: jan. 2019. beta, e não sofre desvio ao passar por um campo
elétrico.
O S
Exercícios Propostos
D LU 04. Correto. A massa de 100 g de urânio-234 leva
O C
7. B 490 000 anos para se reduzir a 25 g.
N X
t 5 120 anos 5 4 meia-vida de 30 anos 245 000 anos 245 000 anos
SI O E
100 g 50 g 25 g
30 anos 30 anos 30 anos
100% 50% 25% Tempo = 245 000 + 245 000 = 490 000 anos
EN S
E U
30 anos 30 anos
12,5% 6,25% 08. Correto. Os raios alfa (3) são carregados po-
D E
Porcentagem = 6,25% ≈ 6,3% sitivamente, pois são formados pelo núcleo dos
A LD
16
11. B
14
12 247
Bk → x 42 α + y –10β + 207
Pb
Massa (gramas)
97 82
10
8 247 5 4x 1 0y 1 207 ⇒ x 5 10 partículas alfa
6
4
97 5 2x 2 1y 1 82
2
0
0 8 16 24 32 97 5 20 2 1y 1 82 ⇒ y 5 5 partículas beta
1g Tempo (dias)
Q i: quantidade inicial
9. E Q f: quantidade final
I. Correta. A massa crítica representa a massa 3 1
Qf 5 Qi – Qi 5 Qi
mínima de um nuclídeo físsil em determinado 4 4
volume necessário para manter uma reação em t1/2 Qi t1/2 Qi
cadeia. Qi 5
2 4
QUÍMICA 2B
t 5 2 ? 1 379 5 2 758 anos vel na água proveniente da usina.
30,2 anos 1 30,2 anos 1
12. a) Após 12 minutos de desintegração, a massa res- 1
tante será de 2,5 g de polônio-218: 2 4
3 minutos 3 minutos 3 minutos Tempo 5 2 ? 30,2 anos 5 60,4 anos
40 g 20 g 10 g
Material do Professor
3 minutos 3 minutos 32. Correto. Cada átomo de 137
Cs possui 55 pró-
5g 2,5 g 55
tons e 82 nêutrons.
b) A emissão de uma partícula alfa gera o radioisótopo 137
Cs ⇒ Z 5 p + 5 55
55
Pb que, por sua vez, emite uma partícula beta,
produzindo Bi. N 5 A 2 Z ⇒ N 5 137 2 55 ∴ 82
218
84 Po → 42 α + AZ X ⇒ 218
84 U → 42 α + 214
82 X 15. D
214
82 X = 214
82 Pb 241
95 Am → 42 α + 237
93 Np (neptúnio-237)
218
Pb → –10β + A'
Y⇒ 214
Pb → –10β + 214
Y
82 Z' 82 83
Meia-vida = 432 anos
214
83 Y= 214
83 Bi
Após 1 000 anos, teremos:
13. E
O
1000
BO O
De acordo com o enunciado, a partícula alfa (α) 5 2,31 períodos de meia-vida.
SC
432
M IV
está no detector de fumaça. Assim, temos a se-
432 anos 432 anos
O S
guinte equação: 100% 50% 25%
A
Z X + 42 α → 10 n + 0
–1 β + 241
95 Am D LU 16. Equação nuclear da reação:
O C
A 1 4 5 1 1 241 ⇒ A 5 238 249
Bk + 44
20 Ca → Z X + 3 0 n
A 1
N X
97
SI O E
B 1 2 5 21 1 95 ⇒ B 5 92
249 1 48 5 A 1 3 ? 1 ⇒ A 5 294
Consultando a Tabela Periódica, encontramos 238
U.
EN S
92
97 1 20 5 Z 1 3 ? 0 ⇒ Z 5 117
E U
97 117
A LD
20
1296
= 432 anos
SI AT
3 15
M
10
14. 36 (04 + 32)
01. Incorreto. O decaimento radioativo do césio-137 5
ocorre com a perda de um elétron do núcleo.
0
137
55 Cs → 137
56 Ba + –1β
0
150 300 450 600 750 900 1050 1200
Tempo (dia)
A equação 146 C → 2 01 n + 126 C mostra o carbono-14 pretar, avaliar ou planejar intervenções científi-
co-tecnológicas.
QUÍMICA 2B
20. C
Tempo total 5 30 anos passados 1 60 anos no
futuro (2077 2 2017) 5 90 anos Início:
15 emissões beta/min ? g
Tempo total 5 3 ? 30 anos
15 emissões beta/min ——— 1 g
t 1/2 5 30 anos
n emissões beta ——— 30 g
Então:
30 anos 1 30 anos 1 30 anos 1 n emissões beta 5 450 emissões beta/min
1
2 4 8
Final:
Competência: Apropriar-se de conhecimentos
da química para, em situações-problema, inter- 1 hora 5 60 min
O
pretar, avaliar ou planejar intervenções científi-
BO O
1 min 5 60 –1 h
SC
co-tecnológicas.
M IV
O S
6 750 emissões beta/h 5 6 750 emissões beta/60 min
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
D LU
química para caracterizar materiais, substâncias
5 112,5 emissões beta/min
O C
ou transformações químicas. t1/2 t1/2
450 225 112,5
N X
SI O E
19. E t 5 2 ? t 1/2
O tempo de meia-vida é o tempo necessário para
EN S
28 anos, então houve apenas 1 decaimento, ou mica para, em situações-problema, interpretar, avaliar
1 ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
seja, metade .
EM IA
2
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
ST ER
MATERIAL DO PROFESSOR
Material do Professor
RESPOSTAS E COMENTÁRIOS
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
QUÍMICA 3
EM IA
ST ER
SI AT
M
/123RF
O TOH
KHENG H
O
BO O
Fenol OH Ácido tânico (tanino)
Reagentes: CH3COOH (ácido acético) e CH3CH2OH
SC
M IV
HO
(álcool etílico) Éster Fenol
O S
Formação do acetato de etila (CH 3COOC 2H 5) pela O Éster OH
D LU
HO
reação de esterificação: Fenol O O
Fenol
O C
O O HO OH
O OH
N X
OH O CH2 CH3 HO
O OH OH
HO OH O
8. E
EN S
Grupo carboxilato OH
E U
ligação éster.
D E
A LD
O O
O grupo funcional que confere característica áci-
H3C CH2 + C CH2 CH3 H3C CH2 C + H2O
O CH2 CH3
da a esse composto é a hidroxila ligada ao anel
EM IA
OH HO
Etanol Ácido propanoico Propanoato de etila (éster) aromático, que define a função fenol.
ST ER
9. D
A reação ocorre entre o ácido butanoico e o álcool
etílico, conforme reação a seguir.
O b)
H3C CH2 CH2 C + HO CH2 CH3 O
H3C CH CH CH CH CH CH CH2 CH2 CH2 C + HO CH
OH 3
CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 OH
O
H 3C CH2 CH2 C + H2O
O CH2 CH3 H2O
+ O
H3C CH CH CH CH CH CH CH2 CH2 CH2 C CH3
10. a) Composto A: 2-feniletanol CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 O
14. a) O éster com odor de banana é formado pela rea- b) Incorreto. Nenhum dos dois herbicidas apre-
ção de um ácido carboxílico com álcool isoamílico. senta carbono quiral.
QUÍMICA 3A
O c) Incorreto. A função amida também está pre-
sente no acetocloro.
CH3 C O CH2 CH2 CH CH3
Acetocloro
O CH3
Material do Professor
CH3
C, O
O éster com odor de abacaxi é formado pela rea- N CH3
O
CH3 N Cetona
BO O
SC
O
M IV
N
H
O S
H2SO4 O N O
CH3 C OH + HO CH2 CH2 CH CH3
Odor de vinagre
(ácido acético) D LU CH3
H 3C
N
CH3
O C
H
N X
15. E
SI O E
C,
a) Incorreto. Todos os herbicidas apresentam anel
aromático.
EN S
C,
Br formando um éster.
A LD
N Acifluorfema
EM IA
O
N
ST ER
H Ácido carboxílico
C OH
O N O
SI AT
H 3C CH3
N F3C O NO2
M
H
C,
C,
O CH3
O
C, O C
N CH3
O C
CH3CH2 CH3
O OH
C OH
Fórmula estrutural do álcool isopropílico:
F3C O NO2
HO
C,
A reação de formação do miristato de isopropila é: por meio do ácido hexanoico (ácido em maior
quantidade) e do etanol.
QUÍMICA 3A
O
O O
OH + HO + HOH
H11C5 C + H 2C CH3 H11C5 C
Ácido mirístico Álcool
isopropílico OH OH O CH2 CH3
Ácido hexanoico
O
Material do Professor
O O 20. B
Álcool CH3
H+ O
OH + H
O
CH3 + H2O Os compostos orgânicos que podem reagir para
OH
OH produzir o seguinte éster por meio de uma rea-
O
ção de esterificação são, respectivamente, ácido
BO O
SC
Estudo para o Enem butanoico e etanol.
M IV
O S
O
18. C
O D LU H3C
CH2
CH2
C
OH
+
HO
CH2
CH3
O C
Ácido butanoico Etanol
N X
↓
SI O E
O
Ácido etanoico Álcool octanol
O
EN S
CH2 C CH2
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da quí-
E U
19. E
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
M
De acordo com a figura fornecida no enunciado, a química para caracterizar materiais, substâncias
maior “fatia” corresponde ao éster C8H16O2 obtido ou transformações químicas.
QUÍMICA 3A
Comentário sobre o módulo 02. Incorreta. O sabão é um sal de ácido graxo
Neste módulo, serão discutidas as reações de de cadeia carbônica longa, derivado de um ácido
transesterificação e saponificação. Serão abordadas graxo proveniente de óleos ou gorduras.
a síntese do biodiesel através da transesterificação e
a formação de sabões pela reação de saponificação, 04. Incorreta. O subproduto da reação de sa-
Material do Professor
bem como as propriedades do sabão. ponificação de triésteres é a glicerina, que, se
mantida no sabão, tem ação umectante na pele.
Para ir além O
A reação de transesterificação, algumas aplicações R C O CH2
e obtenção do biodiesel. Disponível em: O
<http://qnint.sbq.org.br/qni/popup_visualizarConceito. R C O CH + 3 HOH
php?idConceito566&semFrame51>. O
Acesso em: jan. 2019.
R C O CH2
Triéster
Biodiesel: uma alternativa de combustível limpo. (triglicerídeo)
Disponível em:
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_1/11-EEQ-3707.pdf>. HO CH2
O
BO O
Acesso em: jan. 2019. O
SC
M IV
HO CH + 3R C
O S
Transesterificação de óleos vegetais. Disponível em: OH
D LU
<http://biq.iqm.unicamp.br/arquivos/teses/ HO CH2
O C
vtls000386845.pdf>. Glicerina
N X
H2C O C R1 R2 OH H2C OH
11. C
O O
Ao anal isarmos a cadeia do estearato de sódio
M
OH−
HC O C R1 + R2 OH 3 R2 O C R1 + HC OH – C 17H 35COONa –, podemos perceber que a parte
O “Biodiesel”
R2 OH do hidrocarboneto pertence a um alcano (CnH2n+2),
H2C O C R1 H2C OH
Gordura Álcool Glicerina
ou seja, C 17H 36, em que um hidrogênio foi substi-
tuído pelo grupo carboxilato (COO –). Logo, o es-
tearato de sódio – C 17H 35COONa – é derivado de
8. 1 trig licerídeo 1 3 álcoois 1 glicerina 1 um ácido graxo de cadeia saturada.
1 3 biodieseis
12. 23 (01 1 02 1 04 1 16)
9. C 01. Correto. O reagente B representa o etanol se
Sabões e detergentes são formados por molé- R’’ for (}CH2}CH3), ou seja, uma cadeia constituí-
culas que possuem uma cadeia carbônica longa da de dois carbonos unidos por uma ligação sigma.
apolar com um grupo carboxílico, que é polar, e,
portanto, solúvel em água. 02. Correto. A reação química esquematizada
pode ser chamada de transesterificação (éster
10. 24 (08 1 16) 1 álcool → éster 1 álcool).
01. Incorreta. A constituição química da membra-
na plasmática é lipoproteica, isto é, é formada 04. Correto. Se o reagente A for o palmitato de
por uma bicamada lipídica onde se deslocam metila e o reagente B for o etanol, o produto C
proteínas. será chamado palmitato de etila.
+ HO CH3
O CH3 O CH2 CH3
(A) (B) (C) (D) dáveis, pois são facilmente decompostos por
Palmitato de metila Etanol Palmitato de etila Metanol
micro-organismos.
O
08. Incorreto. Em condições ambientes, a dife-
rença física entre óleos (geralmente líquidos) e O−
gorduras (geralmente sólidas) está justificada
Material do Professor
16. Correto. Se o reagente B for substituído por 100 mL (etanol) –––––––––––––––– 40 g de KOH
NaOH, o produto C será um sabão, pois ocorrerá
uma reação de saponificação. 35 mL (etanol) –––––––––––––––– m KOH
O
de KOH empregada no procedimento descrito
BO O
Palmitato de metila Hidróxido de sódio Palmitato de sódio Metanol
SC
Sabão dissolveu-se.
M IV
O S
13. A b)
A reação de saponificação é a reação de ácidos
graxos com bases fortes, como hidróxido de só-
D LU O
O C
H2C O C C17H31 H 2C OH
O
N X
de sabões. O H5C2 O
H2C O C C17H31 H2C OH Biodiesel
EN S
O O Glicerol
E U
3 R C + 3 NaOH 3 R C
D E
OH ONa
água, vem:
Ácido graxo Sabão
EM IA
O
ST ER
QUÍMICA 3A
O−Na+ Nível
da água
O
Material do Professor
O sabão possui em sua molécula uma cadeia or- Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
gânica apolar e uma extremidade polar. A cadeia química para, em situações-problema, interpre-
apolar mistura-se com a sujeira (gordura), já a
tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
parte polar da cadeia interage com a água.
-tecnológicas.
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
química para, em situações-problema, interpre-
química para caracterizar materiais, substâncias
tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
ou transformações químicas.
-tecnológicas.
20. E
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
química para caracterizar materiais, substâncias A ausência de água no meio reacional faz-se ne-
ou transformações químicas. cessária para evitar a hidrólise dos ésteres no
O
meio reacional e a formação de sabão, ou seja,
BO O
SC
19. C para que não ocorra saponificação.
M IV
Como a água é polar, ela interage fortemente com
O S
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
−
D LU , represen-
química para, em situações-problema, interpre-
tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
O C
C
N X
O -tecnológicas.
SI O E
tado por . Como a outra parte do tensoativo é Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da
hidrofóbica, o arranjo é mais bem representado
EN S
25 POLÍMEROS DE ADIÇÃO
QUÍMICA 3A
O
vulcanizacao/>.
BO O
O
SC
Acesso em: mar. 2019.
M IV
O S
2-metilprop-2-enoato de metila
CARVALHO, G. C. A.; LICCO, E. A. Valorização de
7. A
EM IA
H C O
zados pelo homem.
O CH3
8. 56 (08 + 16 + 32) n
01. Incorreto. O PMMA é um polímero de adição
(verifica-se a presença de insaturação no monô- 9. E
mero).
I. Incorreta. A molécula de isopreno apresenta 4
carbonos sp 2 e 1 carbono sp 3.
02. Incorreto. A molécula I apresenta a função
orgânica éster.
sp3
H CH3
sp2 sp2
C C
sp2 sp2
H C O CH3
Isopreno
Éster
O
II. Correta. Apresentam ligantes iguais, posicio-
QUÍMICA 3A
III. Incorreta. Todos os hidrocarbonetos são apo- C
HC CH
lares, portanto não apresentam ligações de hi-
drogênio entre suas cadeias. HC CH
CH
Material do Professor
ou estireno
metilbut-1,3-dieno ou 2-metilbut-1,3-dieno.
10. a) Eteno: P, T
P, T
n H2C CH2 CH2 CH2
CH2 CH CH2 CH CH CH2
Eteno n
y
Polietileno – PE C
HC CH
b) 2-propeno-nitrila: HC CH
CH
x
O
P, T
BO O
n H2C CH CH2 CH
SC
M IV
CN 11. B
O S
CN n
O PVC é um polímero de adição, e a molécula
2-propeno-nitrila
D LU
Poliacrilonitrila
indicada é trans.
O C
N X
c) 2-metil-propenoato de metila:
C H
SI O E
n C C
EN S
CH3 CH3
P, T
E U
H C
n H2C C CH2 C
D E
Cloreto de vinila
COOCH3 COOCH3
A LD
n
2-metil-propenoato 12. a) Fórmulas estruturais:
Polimetacrilato de metila
EM IA
de metila
H2C C CH CH2
ST ER
H 2C CH CH CH2
d) Etenil-benzeno (vinil-benzeno): Buta-1,3-dieno C
SI AT
2-cloro-buta-1,3-dieno
P, T (cloropreno)
M
HC CH2 H 2C
CH CH
CH CH CH2 H2C C CH CH2
2
n C Buta-1,3-dieno C
C
HC CH HC CH 2-cloro-buta-1,3-dieno
(cloropreno)
HC CH HC CH
CH CH
n
Etenil-benzeno Poliestireno – PS
b)
ou estireno
n H 2C C CH CH2 CH2 C CH CH2
C C n
P, T 2-cloro-buta-1,3-dieno Poli 2-cloro-but-2-eno
HC CH2 CH CH2 (cloropreno) (neopreno)
n C C
HC CH HC CH
n H2C C CH CH2 CH2 C CH CH2
HC CH HC CH C C n
CH CH
n 2-cloro-buta-1,3-dieno Poli 2-cloro-but-2-eno
Etenil-benzeno Poliestireno – PS (cloropreno) (neopreno)
ou estireno
13. B 15. A
QUÍMICA 3A
C H
P, T
n H 2C CH2 CH2 CH2
C C
n
Material do Professor
Teflon (I):
HC CH2 CH CH2
F F
C C
HC CH HC CH
n P, T C C
HC CH HC CH
CH CH F F
n n
Fenil-eteno ou estireno Poliestireno
PS 16. 06 (02 + 04)
O
01. Incorreta. Nas reações de formação de polí-
BO O
SC
meros de adição, como o PVC, não há geração
M IV
P, T
n HC CH2 CH CH2 de subprodutos, pois o reagente é incorporado
O S
ao polímero.
C C D LU n
O C
Cloro-eteno Policloreto de vinila 02. Correta. Um polímero de adição fabricado
N X
copolímero.
b) Correta. O monômero utilizado na formação de
EN S
um polímero sintético de adição precisa ter pelo 04. Correta. O processo de vulcanização diminui
E U
n C C C C
SI AT
R R R R n
M
C C C C C C
c) Incorreta. As proteínas possuem como monô- CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2
meros os aminoácidos e são exemplos de polí-
n
meros naturais.
Enxofre
d) Incorreta. A deterioração de polímeros artifi- Calor
ciais demora muito tempo, em alguns casos, até
séculos. CH3 H CH3 H CH3 H
C C C C C C
14. a) Equação de combustão da glicerina: 1 C3H8O3() + CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2
+ 7 O2(g) → 3 CO2(g) + 4 H2O() S S
2
S S
CH3 H CH3 H
b) H H C C C C C C
H H
cat CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2
C C C C CH3 H
P, T
H H
H H Estrutura da borracha vulcanizada
n
17. C 19. E
QUÍMICA 3A
O poliestireno (PS) é um polímero sintético de Polietileno de alta densidade (PEAD), polietileno
adição, que é formado pela a dição sucessiva de tereftalato (PET), polipro pileno (PP) e policloreto
monômeros do estireno, também chamado de vi- de vinila (PVC) são polímeros sintéticos (fabrica-
nilbenzeno. dos artificialmente).
Material do Professor
HC mica para, em situações-problema, interpretar, avaliar
ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
O
n CH2 CH CH2 CH
BO O
unindo as moléculas da borracha, que são os poli-
SC
M IV
-isoprenos. CH3 CH3 n
O S
D LU
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
química para, em situações-problema, interpretar,
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
química para, em situações-problema, interpretar,
O C
avaliar ou planejar intervenções científico-tecno-
N X
lógicas. lógicas.
química para caracterizar materiais, substâncias química para caracterizar materiais, substâncias
ou transformações químicas. ou transformações químicas.
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
26 POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO
QUÍMICA 3B
são referentes às funções orgânicas: poliamidas, polife- grupos funcionais ligados ao anel benzênico ocu-
nois, poliéster, policarbonatos e silicones. Na formação pam a posição para.
das poliamidas, prezamos por uma atenção especial à
formação das ligações peptídicas. Por fim, apresenta- c) Incorreto. A reação é de condensação, e o po-
mos a relação entre polímeros e calor, classificando-os límero resultante é caracterizado pela formação
em polímeros termoplásticos e termofixos. de uma poliamida aromática.
O
Acesso em: jan. 2019. tereftálico.
BO O
SC
M IV
Polímeros sintéticos. Disponível em: 10. 13 (01 1 04 1 08)
O S
<http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/02/polimer. 01. Correto. A reação de despolimerização do PET
D LU
pdf>. pode ser caracterizada como uma hidrólise (HOH)
O C
Acesso em: jan. 2019. básica de éster.
N X
SI O E
O O
II. Incorreta. O etilenoglicol participa da forma-
ST ER
O C C O CH2CH2 + H 2O
ção de um polímero de condensação, como a n
produção do PET.
SI AT
PET
Ácido Base
M
O H
O CH CH O
C N ... C C C C CH CH
...
C N CH CH N C C NH
H CH CH
O H n
n
+
2n H2O
Náilon 66
QUÍMICA 3B
A baquelite ou baquelita é a resina (polímero)
utilizada para a fabricação de cabos para panelas.
Ela é obtida pela condensação do fenol com o IV. Correta. A fórmula molecular da substância
metanal. Simplificadamente: 1,4-fenileno-diamina é C 6H 8N 2.
OH OH OH OH CH NH2
Material do Professor
H H H H CH2 HC C
O
+ +
H H H2O
CH
C
H H H 2N CH
H
Estrutura da molécula do bisfenol-A, que possui O CH CH N
H CH CH
duas hidroxilas ligadas a dois núcleos benzênicos: C C C C
O
O CH CH N C C N
BO O
CH CH O
SC
C C C C H
M IV
CH3 CH CH
CH CH CH CH H
CH CH O
O S
HO C C C C C OH O CH CH N
CH CH CH3 D LU CH CH
O CH CH
H
N C
CH CH
C N
C C
CH CH
C C
O
O C
Bisfenol A C C C C CH CH H
N X
CH CH O
SI O E
b)
14. 28 (04 1 08 1 16)
EN S
O O O
CH3 CH3 CH3
E U
O H
O
SI AT
...
C N ...
O C O C N
M
O H n
OH
sp2
sp 2
sp2
CH C H
sp2 CH NH2 sp2
HC C sp2 HC C O
sp2 C C
sp 2
sp 2
O C CH
C CH sp2 H H
sp2
H2N CH C sp2 CH n
sp2
sp2
OH 04. Correta.
C O OH n HO CH2 CH2 OH + n HO CH CH OH
4 H
HC OH H CH
CH2OH 1
CH C 2n H2O
C O OH HO
4 OH
HC OH H H CH β-glicose
1
O CH CH O
CH C
HO C C C C
OH
β-glicose Perda de uma O CH2 CH2 O CH CH
H2O
molécula de água
n
+ CH2OH
C O OH Estudo para o Enem
4
HC OH H H CH
CH2OH 1 18. D
O
CH C
BO O
C O O Os polímeros de condensação são macromoléculas
SC
M IV
OH
4
HC OH H H CH
formadas por meio de reações de polimerização
O S
1
em que dois monômeros (iguais ou diferentes)
CH C
HO
OH D LU unem-se, eliminando uma molécula pequena, que
não fará parte do polímero. A função amida é a
O C
união de um ácido carboxílico com a amina, eli-
N X
CH2OH
C O OH O O
D E
4
HC OH H H CH
CH2OH 1
A LD
CH C
C O OHO
OH
C (CH2)4 C N (CH2)6 HN
4
HC OH H H CH n
CH2OH 1
CH C
H
EM IA
C O OHO
4 OH
HC OH H H CH
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
ST ER
1
CH2OH CH C
O
C O OH
química para, em situações-problema, interpre-
OH
4
HC OH H H CH
SI AT
CH2OH 1
C O O
CH C
OH
tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
4
HC OH H H CH
-tecnológicas.
M
1
CH C
HO
OH
Conclusão
CH3 CH3 O CH3
QUÍMICA 3B
OH O OH
Náilon 4,2. polimerização
HO HO O
n
O O CH3 O
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
química para, em situações-problema, interpre- Éster
Material do Professor
-tecnológicas.
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
Habilidade: Utilizar códigos e nomenclatura da química para, em situações-problema, interpre-
química para caracterizar materiais, substâncias tar, avaliar ou planejar intervenções científico-
ou transformações químicas. -tecnológicas.
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
27 BIOMOLÉCULAS I – LIPÍDIOS
QUÍMICA 3B
O
c) Incorreto. A molécula de glicerol formada pela
BO O
O que é uma gordura trans? Disponível em:
SC
hidrólise será: CH 2OHCHOHCH 2OH.
M IV
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc32_2/04-CCD-9509.
O S
pdf>. d) Incorreto. Forma uma molécula de AGL insa-
D LU
Acesso em: jan. 2019. turada com 11 carbonos.
O C
N X
01. Incorreto. São chamados de ácidos graxos de constituídas essencialmente de ácidos graxos sa-
SI AT
cadeia saturada aqueles que apresentarem liga- turados, e os óleos vegetais apresentam cadeias
ções simples entre os carbonos da cadeia. saturadas, monoinsaturadas e poli-insaturadas.
M
02. Correto. Uma dieta saudável deve conter cer- 08. Incorreta. Óleos vegetais poli-insaturados
ta quantidade de gorduras e óleos, pois são ne- são líquidos e, pelo processo de hidrogenação,
cessários para o organismo absorver as vitaminas tornam-se sólidos, em temperatura ambiente.
lipossolúveis (A, D, E, K).
16. Correta. Por meio de uma reação de tran-
04. Correto. Glicerídios são constituídos por mo- sesterificação, é possível produzir biodiesel. Para
léculas do álcool glicerol, ligadas a uma, duas, ou isso, reage-se um óleo vegetal na presença de
três moléculas de ácidos graxos. um álcool de cadeia curta e de um catalisador.
Exemplo:
08. Correto. Óleos e gorduras são glicerídios e
diferem quanto à temperatura de fusão: óleos
são líquidos à temperatura ambiente e gorduras O
são sólidas. H2C O C R H 3C OH H 2C OH
O O
QUÍMICA 3B
I. Incorreta. As gorduras, à temperatura ambien-
te, são encontradas no estado sólido, sendo cadeia predominantemente insaturada).
constituídas, predominantemente, por ésteres
de ácidos graxos saturados. O
R C O CH2
II. Correta. O fato de a gordura ser uma substân- O
HO CH2 O
Material do Professor
cia de reserva torna-se ainda mais evidente em 3R C + HO CH R C O CH + 3 H2O
animais que vivem em situações ambientais OH O Água
HO CH2
Ácido graxo
extremas, como é o caso dos ursos, que são Glicerol R C O CH2
Lipídio
obesos para poderem enfrentar longos perío-
dos de hibernação.
15. E
III. Correta. A ação de limpeza de um sabão sobre O texto trata do caroteno, um composto não po-
a gordura das mãos deve-se à alta polaridade lar e lipofílico, ou seja, solúvel em gorduras e
do grupo carboxilato, que o torna solúvel em insolúvel em água e de densidade menor que a
água, e à baixa polaridade da cadeia carbônica, parte aquosa.
que o torna solúvel na gordura, predominante-
mente não polar. 16. a) Os fosfolipídios são substâncias anfifílicas, pois
apresentam as duas características citadas anterior-
O
BO O
12. a) Gorduras, ou lipídios, são ésteres formados por mente: regiões hidrofílicas (grupo fosfato) e hidro-
SC
M IV
meio da reação química entre ácidos graxos e ál-
fóbicas (sequências de carbonos ligados a outros
coois (glicerol).
O S
carbonos).
b)
D LU A importância de serem anfifílicos refere-se à per-
O C
O
meabilidade seletiva das membranas celulares, isto
R C OH
N X
HO CH2
O é, o controle da entrada de substâncias na célula.
SI O E
R C OH + OH CH
O b) Conformação cis/trans:
EN S
R C OH OH CH2
E U
C
O O O
H
R C O CH2
EM IA
O CH O O−
O
R C O CH + 3 H2O C
ST ER
C CH2 CH2 P
O H33C16
R C O CH2 O O
SI AT
Trans H
Glicerídios H2C
M
CH2
c) No estômago e nos intestinos, existem enzi-
mas denominadas lipases, que catalisam a hi- H3N+
13. B C
H33C16 O O
Em gorduras, geralmente os triacilgliceróis são
saturados, apresentando suas longas cadeias car- CH O O−
O
C
bônicas lineares, capazes de realizar muitas inte- H
C CH2 CH2 P
rações de Van der Waals com moléculas vizinhas. O O
Quanto mais interações, maior a necessidade de Cis H
H2C
energia para rompê-las, resultando em maior tem- CH2
peratura de fusão e, consequentemente, maior a
H3N+
tendência de ser sólido à temperatura ambiente.
14. Como a butirina está presente na manteiga e é O isômero geométrico trans é o principal respon-
utilizada na produção de margarina, conclui-se que sável por doenças cardiovasculares, pois, entre
ela é um lipídio. Os lipídios do tipo glicerídios são outras explicações, como a inibição de enzimas,
ésteres derivados de ácido graxo e glicerol. a atração entre as suas moléculas é maior.
17. E 19. D
QUÍMICA 3B
Solubilidade pode ser conceituada como a ca- A quebra de triglicerídios por ação de enzimas é
pacidade de uma substância de se dissolver em chamada de hidrólise, enquanto a formação de tri-
outra. Como a gordura é um composto não polar, glicerídios acontece pelo processo de esterificação.
ela será miscível em um solvente não polar, ou
seja, hexano e benzeno. Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
química para, em situações-problema, interpretar,
Material do Professor
O
BO O
O “Biodiesel”
SC
be-se que a água é uma molécula polar, enquanto
M IV
H 2C O C R H 3C OH H 2C OH
Glicerídio os lipídios são moléculas não polares.
O S
Metanol Glicerina
D LU
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da quí-
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da quí-
O C
mica para, em situações-problema, interpretar, avaliar mica para, em situações-problema, interpretar, avaliar
N X
química para caracterizar materiais, substâncias química para caracterizar materiais, substâncias
E U
QUÍMICA 3B
Comentário sobre o módulo 8. Está correto o que foi dito por Paulo, Marcos e Igor.
Neste módulo, serão abordadas as biomoléculas
de proteínas e carboidratos. Para os carboidratos, será Paulo está correto. Os carboidratos ou glicídeos
são os responsáveis por fornecer energia que
apresentada a sua classificação quanto à quantidade de
pode ser aproveitada mais facilmente pelo or-
Material do Professor
aldoses ou cetoses (monossacarídio, oligossacarídio e
ganismo.
polissacarídio), com exemplos de substâncias de cada
uma dessas classes. Já para as proteínas, o foco será Fábio está incorreto. As biomoléculas formadas
sua formação, que ocorre por meio das ligações peptí- por uma ou mais cadeias de aminoácidos são as
dicas. Ao final do módulo, serão brevemente apresen- proteínas.
tadas as diferentes formas estruturais das proteínas.
Marcos está correto. A glicólise consiste na trans-
Para ir além formação de uma molécula de glicose, ao longo
A bioquímica como ferramenta interdisciplinar. Dis- de várias etapas, em duas moléculas de ácido
ponível em: pirúvico. Nesse processo, é liberada energia su-
ficiente para a síntese de 2 ATP.
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc19/a06.pdf>.
Acesso em: jan. 2019. Igor está correto. O amido e a celulose são polis-
O
BO O
sacarídios encontrados nos vegetais. Os também
SC
M IV
O que são adoçantes? Disponível em: polissacarídios, glicogênio e quitina, são encon-
O S
trados nos animais e fungos.
<https://abioquimicacomoelae.com.br/6-numeros-anteriores/
D LU
numero-3/textos/o-que-sao-adocantes/>. 9. A
O C
Acesso em: jan. 2019. A lactose é um carboidrato (dissacarídio) encon-
N X
Proteínas: hidrólise, precipitação e um tema para o com as gorduras, é uma das fontes de energia
ensino de química. Disponível em: para filhotes de mamíferos. A estrutura dessa
EN S
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc24/ccd1.pdf>.
(OH ligado a carbono saturado) característicos
D E
TABELA_AA.GIF>
rando a reação de quebra da molécula da lactose,
Acesso em: jan. 2019.
M
O
08. Correto. Quando dissolvidos em água, essa
molécula se torna um íon dipolar, podendo agir
Material do Professor
O O
NH como doador de prótons (ácido) ou como receptor
de prótons (base).
OH NH2 O
16. Incorreto. As proteínas são formadas por ami-
b) Ligação peptídica: noácidos, o que não é o caso do aspartame.
13. A
As proteínas são o resultado da união de aminoá-
cidos por meio de ligações peptídicas, ou seja, a
parte ácida (ácido carboxílico) de um aminoácido
O com a parte básica (amina) de outro aminoácido,
e, com isso, elimina-se molécula de água.
O O
O
BO O
Ligação NH
14. 16
SC
peptídica
M IV
OH NH2 O 01. Incorreto. Os aminoácidos comumente pre-
O S
sentes nas proteínas são substâncias de caráter
c) Função química que corresponde à ligação pep- D LU anfóteros. Essas moléculas podem se apresen-
O C
tídica: amida. tar na forma de sais, originando um íon dipolar
N X
11. A Zwitterion.
a) Correta. Os peptídeos são biomoléculas for-
EN S
R C C
amina e um grupo carboxila.
A LD
NH2 OH NH3+ O−
EM IA
Grupo carboxila
O O O
O 02. Incorreto. A glicose é uma aldose, enquanto
ST ER
R1 +
OH
C
OH
a frutose é uma cetose.
OH N
SI AT
NH2 NH2
NH2 H Aldeído
H H OH H H H OH Cetona
M
Grupo amina H
Ligação peptídica
CH2 C C C C C CH2 C C C C CH2
O
OH OH OH H OH OH OH OH H O OH
b) Incorreta. Embora um antioxidante iniba a oxida- Glicose Frutose
ção de outras moléculas, uma reação de oxidação
irá formar radicais livres.
04. Incorreto. São produzidos 792 g de CO2, assu-
mindo que essa reação seja completa.
c) Incorreta. A placa de Petri é um recipiente cilín-
drico, que pode ser de vidro ou plástico, utilizado
3 C 6H 12O 6 1 18 O 2 → 18 CO 2 1 18 H 2O 1 energia
para desenvolver meio de cultura bacteriológico.
3 mols 18
d) Incorreta. Um peptídio é resultado do proces- ·
44
g
792 g
samento de proteínas.
08. Incorreto. Se um polímero é obtido por dois
12. 13 (01 1 04 1 08) ou mais tipos de monômeros diferentes, recebe
01. Correto. O aspartame é um dipeptídio, pois o nome de copolímero.
apresenta duas ligações peptídicas formadas en-
tre o grupo amina de um aminoácido e um grupo 16. Correto. Acetaminofen apresenta os grupos
carboxila de outro aminoácido. funcionais amida e fenol, e o ácido acetil salicílico
apresenta os grupos funcionais ácido carboxílico II. Correto. Carboidratos são substâncias quími-
e éster. cas de função mista, podendo ser poliálcool-aldeí-
QUÍMICA 3B
do ou poliálcool-cetona, e são a fonte de energia
Acetaminofen Ácido acetil salicílico
mais facilmente aproveitável pelo organismo.
Ácido
Fenol Amida carboxílico III. Correto. As proteínas estruturais geram for-
H O mas, suporte e resistência. Exemplos: colágeno,
Material do Professor
HO N C queratina, actina, miosina, queratina, elastina e
C CH3 OH
albumina.
O O C CH3
O IV. Incorreto. Enzimas são proteínas que atuam
Éster como catalisadores em reações bioquímicas.
O
H3C CH3
quando for negativo, o sentido do desvio do pla-
BO O
OH
SC
no da luz polarizada será anti-horário (esquerda).
M IV
N HO
O S
H3C N N
H H
III. Correto. Todas as moléculas são isômeras
entre si, pois apresentam a mesma fórmula mo- D LU H H SH
O
H H
O C
lecular (C 6H 12O 6).
N X
SI O E
NH2
IV. Incorreto. A glicose e a galactose não são enan-
tiômeros entre si, pois seus sinais são positivos, ou HO
EN S
N O
seja, desviam o plano da luz polarizada no mesmo
E U
H H
sentido (1). Os pares de enantiômeros desviam o O
D E
HO NH2
OH N
H O
M
O H3C
HO O H3C OH Ligações peptídicas
HO
OH
OH N H3C N CH3
O NH2
Glicose Quinino H
CH3
(doce) (amargo)
O
N
Álcool Álcool H
SH N
Éter Éter
H N
Amina O NH2
O H
O
II. Na quimiossíntese metanogênica, há produção
BO O
SC
de metano, portanto também ocorre em organis-
M IV
O H mos autotróficos. Nessa reação, ocorre a redução
O S
do carbono.
H3C + N D LU
CH3
O C
OH CO 2 ⇒ COO
H
N X
+4 −2 −2
SI O E
CH 4 ⇒ CHHH
–4 +1 +1 +1
Competência: Apropriar-se de conhecimentos da
EN S
-tecnológicas. + 4 redução
do carbono
→ –4
A LD
química para caracterizar materiais, substâncias matéria orgânica, e ocorre tanto em autótrofos
ST ER
Exercícios Interdisciplinares
C 6H 12O 6 ⇒ C6 H
( ) (O )
M
21. 06 (02 + 04) +1
Xmédio 12 –2 6
21/03/2019 11:29
XXIII
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M
SI AT
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EM IA
A LD
D E
E U
EN S
SI O E
N X
O C
D LU
O S
M IV
BO O
SC
O
9/13/18 11:14
PRÉ-VESTIBULAR
EXTENSIVO
4
O
BO O
SC
M IV
O S
D LU
O C
N X
SI O E
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