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(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais,
desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
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Sumário
Carta ao professor ....................................................................................... 05
Plano de desenvolvimento.............................................................................................08
Práticas de ensino na sala de aula .......................................................................... 10
Avaliação....................................................................................................................... 14
Para saber mais........................................................................................................... 16
Sequências didáticas........................................................................................................17
Sequência didática 1 • Som: o que é, de onde vem, é forte ou fraco? ............. 17
Sequência didática 2 • Luz: o que é, de onde vem e como interage com
diferentes materiais .................................................................................................... 32
Sequência didática 3 • Conhecendo os animais .................................................. 39
Sequência didática 4 • Agrupando os animais ..................................................... 45
Sequência didática 5 • Como acontece a reprodução? ...................................... 58
Sequência didática 6 • Analisando o solo e utilizando seus recursos ............. 62
Sequência didática 7 • A forma da Terra ............................................................... 70
Sequência didática 8 • Observando o Universo.................................................... 75
BNCC ............................................................................................................... 99
Carta ao professor
Caro professor,
A proposta deste material digital é oferecer a você informações que possam colaborar
na organização do seu planejamento anual do curso de Ciências da Natureza, ampliando a
clareza dos objetivos pedagógicos a serem atingidos e a compreensão do seu papel como
mediador do processo de ensino e aprendizagem.
Nos dias de hoje, a disponibilidade de informações, por meio de diferentes veículos de
comunicação, impõe ao professor o desenvolvimento da capacidade de identificar, relacionar
e aplicar essas informações aos conteúdos desenvolvidos na escola. Por essa razão, as
atividades apresentadas neste material, além de terem como objetivo fortalecer
conhecimentos específicos da área à qual se destinam, também têm como propósito
estimular o seu olhar e o de seus alunos, multiplicando, assim, as oportunidades de
aprendizagem.
Este material é composto de:
• Plano de desenvolvimento: contém uma proposta de divisão de conteúdos por
bimestre, trimestre ou semestre, com uma sequência que garante a progressão de
conteúdos e orientações voltadas às práticas em sala de aula e ao processo
avaliativo.
• Sequências didáticas: cada sequência didática, dividida em aulas, contém propostas
de atividades e de avaliação para serem desenvolvidas com a turma.
• Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem: esta seção
contém sugestões para as avaliações diagnóstica, formativa, de processo e de
resultado, relacionadas às habilidades e competências da BNCC, aos componentes
essenciais da alfabetização e às competências socioemocionais. Há também
orientações sobre como produzir relatórios e apresentações com esses dados para
reuniões com os responsáveis pelos alunos e conselhos de classe.
• Catálogo de audiovisuais: este material é acompanhado de um conjunto de
audiovisuais, e nesta seção serão encontrados dados sobre cada audiovisual do
respectivo ano, orientações para seu uso em sala de aula e propostas de atividades
relacionadas a cada um.
Para o 3º ano, será abordada a origem dos sons de diferentes fontes, incluindo
instrumentos musicais, como os diferentes meios interferem na propagação do som e na
percepção sonora e como o corpo humano é capaz de perceber e produzir sons. Além disso,
serão propostos conteúdos relacionados às fontes de luz e como diferenciar as fontes
naturais das artificiais nos ambientes, exemplos de objetos que permitem a passagem total,
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parcial ou que bloqueiam a passagem da luz, e como ocorre a formação das sombras.
Também será proposto um experimento relacionado a fenômenos luminosos.
A introdução de conteúdos relacionados à saúde auditiva e visual amplia os
conhecimentos sobre os órgãos dos sentidos e a capacidade de percepção de estímulos
produzidos nos ambientes. Esses conteúdos estão relacionados aos objetos de
conhecimento "Produção de som", "Efeitos da luz nos materiais" e "Saúde auditiva e visual"
da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Os alunos também verificarão conteúdos relacionados aos animais, como as
características físicas, o modo de deslocamento, o hábito alimentar, os ambientes em que
vivem, e como essas características podem ser consideradas para agrupar os animais em
diferentes grupos. Também serão apresentadas as diferenças entre animais invertebrados e
vertebrados, neste último serão apresentados alguns grupos de vertebrados. Também serão
abordadas as características dos processos de reprodução e as mudanças que ocorrem
desde o nascimento até a fase adulta entre os vertebrados, incluindo o ser humano. Esses
conteúdos estão relacionados ao objeto de conhecimento "Características e
desenvolvimento dos animais".
Finalmente, serão discutidas as características de amostras de solo. Para isso, será
proposto um experimento por meio de coletas e análises de amostras de solo. Além de
apresentar os diferentes usos do solo, a importância da agricultura e o uso consciente e
sustentável do solo, os alunos também aprenderão as características da Terra, como o
formato dela – considerando as seguintes representações gráficas: o mapa e o globo
terrestre – e a presença de água e de solo na Terra. Também farão observações do céu para
identificar corpos celestes e para perceber o movimento aparente do Sol, além de relacionar
esse movimento aparente com a identificação dos pontos cardeais. Esses conteúdos estão
relacionados aos objetos de conhecimento "Características da Terra", "Observação do céu" e
"Usos do solo".
Além dos conteúdos previstos para o ano correspondente na BNCC, as propostas
buscam reforçar as competências gerais da Educação Básica e as competências específicas
de Ciências da Natureza, assim como, sempre que possível, complementar o processo de
alfabetização do aluno.
Espero que as propostas apresentadas contribuam com o processo de ensino e
aprendizagem.
A autora.
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(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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Pixabay.com
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Instrumentos pedagógicos
Plano de desenvolvimento
A proposta a seguir é uma sugestão de como trabalhar os conteúdos das sequências
didáticas, evidenciando as habilidades da BNCC e os componentes essenciais para a
alfabetização contidos em cada uma. Esta proposta pode ser reorganizada de acordo com
as especificidades de cada turma ou pode ser usada como reforço no trabalho com outros
materiais.
1º trimestre
1º bimestre
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3º trimestre
4º bimestre
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No início de cada aula, deixar claro quais serão as atividades trabalhadas, explicando
oralmente e elaborando na lousa uma lista delas, na ordem em que serão realizadas, como
no exemplo a seguir.
No decorrer da aula, retornar ao registro da lousa, de modo a mostrar o que já foi feito
e o que ainda há para ser feito durante o dia. Ao final da aula, é possível conversar com a
turma sobre como foi o dia e, caso alguma atividade não tenha sido realizada, o motivo que
levou a essa situação.
Além dessa prática, é importante realizar o registro das falas dos alunos na lousa
durante uma discussão. Esses registros podem ser feitos em tópicos e de forma resumida.
Tal prática auxilia os alunos na compreensão do que está sendo discutido, permite-lhes
retomar falas e argumentos feitos anteriormente, relacionar informações diferentes, além de
ensinar-lhes uma forma de registro de discussão. De maneira geral, com essa atividade, os
alunos percebem a importância do hábito de registrar e aprendem de que modo podem
realizar o registro de uma apresentação ou discussão.
Outra prática importante para o dia a dia na sala de aula é manter a conexão entre as
aulas e os diferentes conteúdos apresentados nelas, para que façam sentido no processo de
aprendizagem dos alunos. Para realizar a conexão entre as aulas, sempre iniciar com
perguntas que estimulem os alunos a mobilizarem os conhecimentos anteriores,
principalmente os das últimas aulas.
Em algumas situações, também é possível exigir dos alunos a interpretação, a
reflexão e a solução de problemas antes de aprenderem o conteúdo relacionado ou propor
problemas sem uma solução clara. É uma etapa importante, principalmente para
desenvolver habilidades como formular hipóteses.
Para a apresentação de conteúdo, ou mesmo para a elaboração de trabalhos
individuais ou em grupos, o uso de ferramentas digitais pode contribuir para diversificar e
enriquecer as aulas. O uso de dispositivos digitais como aparelhos celulares, computadores
e tablets é cada vez mais comum, inclusive entre crianças, por isso é importante que elas
saibam como manuseá-los de forma apropriada.
É preciso introduzir a tecnologia por meio de trabalhos e projetos que permitam aos
alunos utilizá-la em alguns momentos para exercitar e desenvolver habilidades relacionadas
ao seu uso. Podemos citar como exemplos o uso de celulares e tablets para registro
fotográfico de atividades práticas, a utilização do computador para pesquisa ou a criação de
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uma apresentação com uso de editor de imagens e textos, e o uso de aplicativos específicos
para localizar astros no céu ou conhecer a previsão do tempo. É importante, em todos os
casos, que a escola forneça esse suporte, caso seja possível, ou adapte as propostas aos
recursos disponíveis e acessíveis, já que o acesso à tecnologia nem sempre faz parte da
realidade de todas as famílias.
Para que o uso dessas ferramentas aconteça de modo eficiente, é necessário discutir
como usá-las de forma correta. Por isso, é preciso orientar o passo a passo para seu uso e
apresentar todas as suas funcionalidades, além de reservar um momento para a reflexão e
a discussão do que aprenderam. Além disso, é importante o diálogo aberto e a construção
conjunta de combinados e regras a respeito do uso de qualquer tecnologia, como o uso
apenas na presença do professor ou de um adulto responsável.
Para obter um bom resultado nas atividades propostas, é essencial esclarecer aos
alunos os objetivos a serem alcançados, bem como as expectativas em relação às condutas
deles. Deixar claro quais momentos serão de maior autonomia e quais momentos serão de
foco e atenção.
Ao pensar nessa rotina, organizar sempre atividades de tempo curto e que mobilizem
os alunos de formas diferentes: individualmente, em duplas, em grupos, desenhando,
escrevendo, apresentando algo para os colegas, fazendo uma leitura, entre outras. Essas
atividades dinâmicas e curtas favorecem o desenvolvimento dos alunos na proposta sem
que percam o foco e fiquem cansados.
Nos trabalhos e na rotina de sala de aula, é comum surgirem conflitos entre os alunos
e, algumas vezes, entre os alunos e o professor. Por isso, é importante dedicar um tempo
para que todo e qualquer conflito seja resolvido em sala de aula com uma conversa. Para
que os alunos tenham a oportunidade de falar, é possível planejar momentos a fim de que
esse diálogo aconteça. A formação de grupos de debate ou de rodas de conversa é uma
prática que organiza esse momento.
Os alunos podem, de forma democrática, elencar uma pauta e votar na ordem de
importância do que foi apresentado. Em seguida, organizar o início da discussão, que será
mediada pelo professor. Decisões podem ser tomadas em conjunto por meio de votações.
Essa prática mantém um diálogo aberto entre a escola e os alunos, além de proporcionar
clareza nas decisões tomadas pelo professor ou pela turma.
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Avaliação
O processo de avaliação individual e coletivo dos alunos precisa ser feito de modo
contínuo e intencional. A avaliação precisa levar em conta diferentes fatores, entre eles: a
idade dos alunos e suas características pessoais; as relações sociais que se estabelecem
entre os membros da turma e sua relação com o processo de aprendizagem; a capacidade
individual dos alunos de ler, interpretar e escrever textos; o modo de uso do livro didático,
considerando o trabalho desenvolvido em sala de aula; a disponibilidade de materiais para
consulta na escola; os princípios e valores da instituição escolar em que a turma está
inserida; os acordos entre professores e coordenação, em relação ao significado do processo
de avaliação por turma/ano do Ensino Fundamental.
Os conceitos para avaliação estão referenciados em conjuntos de conhecimentos
científicos propostos na Educação Básica. Eles podem ser conceituais, procedimentais ou
atitudinais, mas, ao final de um ciclo de aprendizagem, espera-se que todos sejam
contemplados.
Os momentos de avaliação podem ocorrer em diferentes oportunidades e podem ser
diagnósticos, de processos, formativos ou de resultados. É importante que esses processos
sejam compreendidos pelos professores e pela coordenação, assim como pelos
responsáveis dos alunos.
A avaliação diagnóstica pressupõe obter informações sobre o que um aluno conhece
dos conteúdos que serão aprendidos, os chamados conhecimentos prévios, e dos conteúdos
que já aprendeu. Tais informações são importantes, na medida em que auxiliam a fazer uma
primeira leitura comparativa dos conhecimentos adquiridos anteriormente pelos alunos.
Essa é uma referência importante para avaliar se os caminhos predeterminados no
planejamento inicial necessitam ou não de adequações. Vale destacar que essa avaliação
possibilita a percepção de possíveis dificuldades ou defasagens conceituais, individuais, que
merecerão uma atenção mais específica ao longo do processo contínuo de avaliação.
A avaliação de processo precisa levar em conta o nível de dificuldade e a forma como
cada conteúdo é desenvolvido em sala de aula, sendo fundamental que os registros sejam
detalhados. A diversidade de propostas – tanto individuais quanto em grupos de diferentes
composições ‒ deve atender ao movimento de aprendizagem da turma, considerando, para
cada uma das etapas, o que precisa ser retomado e o que pode avançar. As avaliações
processuais devem garantir aos alunos a oportunidade de rever atividades trabalhadas em
sala de aula, além de testar novas atividades. Para essa etapa de avaliação, podem ser
utilizadas: a leitura, a interpretação e a ilustração de textos, a retomada de atividades
experimentais, questões que revisem o significado de termos novos, a elaboração de
desenhos legendados, a interpretação de esquemas e gráficos etc.
A avaliação formativa, que também pode ser considerada uma avaliação de processo,
precisa ser vista como um conjunto de oportunidades para que seja revista e avaliada cada
uma das propostas apresentadas aos alunos sempre que necessário. Elas podem ser
obtidas com registros feitos pelo professor nas atividades cotidianas em sala de aula, sem
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ser um momento formal de avaliação. Esses retornos podem levar o professor a uma revisão
ou complementação do planejamento feito no início do ano. Essas etapas de avaliação
devem considerar características da turma e características individuais dos alunos.
A avaliação de resultados precisa ter como primeira referência a avaliação
diagnóstica, para que se tenha clareza dos conhecimentos adquiridos. Vale destacar que
esses conhecimentos podem estar relacionados diretamente tanto às questões conceituais
quanto às habilidades desenvolvidas e às mudanças e aquisições comportamentais que
possam afetar diretamente a capacidade de aprender. Por isso, há a necessidade de
diversificar e manter a frequência das avaliações processuais. As avaliações de resultados
também precisam fornecer um retorno sobre a aquisição de conhecimentos específicos que
deem aos alunos a condição de avançar para uma etapa posterior. Assim, considera-se que
a aplicação de testes, de forma progressiva, pode oferecer retornos significativos.
Para os momentos de avaliação, é importante considerar tanto o desempenho do
aluno em habilidades relacionadas aos conteúdos quanto em sua postura em relação a
etapas procedimentais e trabalhos com os colegas. Por isso, as competências
socioemocionais devem ser consideradas e avaliadas durante esses momentos.
No contexto das Ciências da Natureza, o trabalho de campo e as atividades
experimentais, realizadas em grupos, têm papel de destaque no Ensino Fundamental,
considerando que as etapas que compõem essas estratégias de aprendizagem permitem,
de diferentes formas, o desenvolvimento de habilidades, além de abrirem espaço para a
participação de todos os alunos. Essas são oportunidades para: estimular a fala; valorizar o
cumprimento de combinados prévios feitos pela turma e o respeito aos espaços de visita ou
ao uso de equipamentos que exigem cuidados especiais; reforçar a necessidade de manter
a atenção na fala dos colegas e adultos para colaborar na construção de registros
significativos, em pequenos grupos ou coletivos.
Destacar, no caso dos trabalhos de campo, o papel dos desenhos e das fotografias
como registros que, retomados em sala de aula, ajudam os alunos a relembrarem o que foi
registrado e vivido. Estratégias como essas têm papel fundamental no processo de
alfabetização, considerando que elas envolvem a fala e a escrita, além da representação por
meio de imagem. Os registros elaborados a partir da montagem e observação de atividades
experimentais e os construídos na sua etapa de conclusão exigem, progressivamente, uma
ampliação de textos escritos que contenham termos científicos desenvolvidos em sala de
aula.
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FISHER, L. A ciência no cotidiano: como aproveitar a ciência nas atividades do dia a dia.
Tradução de Helena Londres. São Paulo: Zahar, 2004.
Promove a reflexão sobre atividades acessíveis aos alunos dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, de modo a fazê-los perceber que a Ciência faz parte do cotidiano.
ZANON, D. A.; FREITAS, D. A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental:
ações que favorecem a sua aprendizagem. Ciências e Cognição, Rio de Janeiro, v. 10,
2007. Disponível em: http://cienciasecognicao.org/pdf/v10/m317150.pdf. Acesso em: 19
jan. 2022.
Na obra, são apresentadas atividades da área de Ciências da Natureza, que podem ser
aplicadas em sala de aula como lições de casa e estratégias de avaliação.
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Sequências didáticas
Sequência didática 1 • Som: o que é, de onde vem, é
forte ou fraco?
Nesta sequência didática, será abordada a origem dos sons a partir de diferentes
fontes, como instrumentos musicais. Além disso, será abordado como diferentes meios
interferem na propagação do som e, consequentemente, na percepção sonora. Sons de
diferentes intensidades serão comparados, relacionando os sons mais altos com perigos à
saúde auditiva.
Objetivos de aprendizagem
Plano de aulas
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Aula 1
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Aula 2
Retomar alguns pontos principais da aula anterior, ou seja, que é necessário "algo" que
vibre para produzir o som (nomear esse "algo" como fonte sonora), que o som é uma onda
que se propaga (isto é, que se "espalha") pelo ar, por exemplo, mas que pode se propagar
pela água e em meios sólidos, e que é necessário um receptor sonoro. Questionar se alguém
saberia dizer qual é o receptor sonoro do corpo humano. Espera-se que os alunos respondam
que são as orelhas.
Em seguida, separar a turma em pequenos grupos, por exemplo, de quatro ou cinco
alunos, e entregar, para cada equipe, uma folha de papel sulfite. Anotar na lousa as questões
a seguir e solicitar aos grupos que debatam e formulem respostas, anotando-as na folha.
Incentivar os debates e a participação de todos.
1. Quais instrumentos musicais vocês conhecem? Quais são os mais comuns? Quais são
pouco conhecidos?
Respostas pessoais.
3. Alguém no grupo toca algum instrumento ou tem algum parente que é músico? Se sim,
qual instrumento é tocado?
Respostas pessoais.
4. Vocês costumam escutar música? Se sim, por meio de qual mídia e qual tipo de música?
Respostas pessoais. Se a resposta for afirmativa, é possível que os alunos respondam que escutam
música em diversas mídias, por exemplo: no rádio, na televisão, nos jogos de videogame, no celular ou no
computador. Eles também podem citar músicas que escutam nos ambientes pelos quais transitam, como
as que tocam em alto-falantes nas ruas, nas praças, nas lojas e nos cinemas. Os alunos podem ter gostos
musicais variados e ecléticos entre si, o que inclui tanto a diversidade regional e local quanto as músicas
muito conhecidas, nacionais e internacionais. É importante ressaltar a pluralidade musical e desencorajar
atitudes ofensivas de alguns alunos em relação ao gosto musical de outros.
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Em seguida, perguntar a um grupo de cada vez em qual dos três espaços da lousa
eles classificariam os instrumentos registrados na questão 1. Registrar as respostas
conforme elas forem ditas. Possivelmente, serão citados instrumentos mais conhecidos, de
fácil associação, como violão, guitarra, piano, bateria, pandeiro, flauta, saxofone etc. Se julgar
necessário, adicionar outros instrumentos na lousa, sempre fazendo a descrição deles e/ou
mostrando imagens correspondentes.
Na sequência, passar para a resposta da questão 2, salientando que a diferença dos
sons dos instrumentos é consequência de seus formatos e materiais de que são feitos.
Para complementar e facilitar a distinção das sonoridades, procurar um objeto oco e
outro maciço na própria sala de aula. Pedir a um aluno que faça uma breve percussão em
cada um, enquanto o restante da turma fica em silêncio. Pode-se utilizar a própria mesa, a
lousa ou um caderno. Evidenciar para a turma a diferença de sonoridade entre as duas
percussões e que essa diferença é resultado do formato e dos materiais de que é feito cada
objeto.
Para finalizar a aula, orientar os grupos a fazerem um desenho semelhante ao da aula
anterior. Contudo, dessa vez, eles devem escolher um instrumento cujo nome foi registrado
na lousa e utilizar os termos corretos (fonte sonora e receptor sonoro), além de responder às
perguntas "O que é o som?" e "Como ele é formado?". Ao final da atividade, recolher as folhas.
É possível avaliar os grupos observando a interação dos alunos ao distinguir cada
instrumento e respectiva classificação (sopro, cordas ou percussão). Outra forma é avaliar
também a postura de trabalho individual do aluno em relação ao grupo. Verificar, ainda, se
houve a participação de todos na atividade em grupo ou se o trabalho foi feito apenas por
alguns. Por fim, avaliar o desenho e as questões propostas ao final da aula, com o intuito de
verificar se os alunos compreenderam o que é o som e como ele se propaga.
Caso algum grupo apresente dificuldade na elaboração do desenho final, auxiliá-lo
nessa superação. Se necessário, incentivar os colegas a debaterem, com base no desenho
feito na aula anterior.
Aula 3
Com os alunos organizados nos mesmos grupos da aula anterior, propor uma
atividade de investigação. Distribuir os elásticos de borracha, as colheres, as canetas e a
vasilha com água aos grupos. Em seguida, orientá-los a executar as propostas descritas a
seguir e a anotar as conclusões no caderno.
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• Anotem as observações.
Os alunos devem perceber que diferentes objetos produzem diferentes sons, mesmo realizando
exatamente os mesmos movimentos.
• Anotem as observações.
Os alunos devem perceber que os sons são diferentes, pois o meio de propagação é diferente. Primeiro, o
som se propaga no ar e, depois, ele se propaga na água.
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1. O que você acha que é o eco? Faça uma lista de lugares em que você ouviu o eco.
Espera-se que os alunos se refiram a sons que se repetem e que são percebidos em lugares como salas
vazias, estacionamentos etc. É possível que alguns alunos se lembrem de ter percebido ecos em cavernas
ou áreas montanhosas, na natureza.
2. O que esses lugares têm em comum? Eles são abertos, fechados, grandes, pequenos?
Espera-se que os alunos concluam que os lugares listados geralmente são espaçosos e com poucos
objetos.
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3. Com as próprias palavras, dê uma breve explicação sobre o que seria o eco.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos tenham compreendido a ideia de que o som é uma onda que se
desloca pelo ar, por exemplo, e que pode refletir em barreiras físicas, como objetos, até chegar a um
receptor. Quando essa reflexão da onda chega até o receptor como uma repetição do som inicial, recebe o
nome de eco.
4. Faça um desenho representando uma situação em que o eco está presente. Lembre-se
de incluir uma fonte sonora, as ondas sonoras e um receptor sonoro, além daquilo que
você julgar necessário.
Espera-se que o desenho seja semelhante aos realizados nas aulas anteriores, com a diferença de que a
onda sonora bate em alguma estrutura (paredes, por exemplo) e volta. Alunos com maior facilidade de
entendimento dos conceitos podem propor que a fonte e o receptor sonoro estão localizados na mesma
pessoa.
Aula 4
Para iniciar a aula, propor aos alunos uma atividade de investigação. Para tanto,
organizá-los em duplas na sala de aula e orientá-los a analisar as situações a seguir e anotar
as conclusões em uma folha de papel sulfite. Enfatizar que ambos devem fazer o que é
proposto, para que depois debatam o que observaram e formulem uma resposta conjunta.
Incentivar o debate entre eles e a participação.
2. Envolvam seu pescoço com uma das mãos, sem pressionar muito, e digam algo em voz
alta. O que vocês sentiram?
É possível sentir uma vibração, que é produzida no pescoço.
3. Quando falamos ou cantamos, o ar que vem dos pulmões passa pela laringe e faz as
cordas vocais vibrarem, produzindo sons. A nossa fala depende também dos
movimentos que fazemos com a boca, a língua e os lábios. Na imagem a seguir, qual
letra indica o pulmão? Depois, identifiquem com uma seta a boca.
Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International). Permitid a a cria ção d e ob ra d erivad a com fins n ão comerciais ,
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Maal ilustra
Ilustração elaborada com base em: NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. v. 1 (lâminas 57, 186, 191 e
194). Os elementos não foram representados em proporção de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.
Espera-se que os alunos identifiquem os pulmões pela letra L. Além disso, é esperado que eles façam a
seta apontando para a boca, localizada entre as letras G e I.
Ilustração elaborada com base em: LOPES, L. S. Sistemas coclear e vestibular. Universidade de São Paulo. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4498893/mod_resource/content/1/Sistemas%20coclear%20e%20%20vestibular.pdf. Acesso em:
11 jan. 2022. Os elementos não foram representados em proporção de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.
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A orelha externa capta os sons do ambiente, que são transmitidos à membrana timpânica, que vibra. A
vibração sonora é transmitida por pequenos ossos da orelha média e por canais da orelha interna até um
nervo; nesse nervo, a vibração se transforma em um sinal que o cérebro pode receber e interpretar,
diferenciando, assim, os sons que ouvimos.
5. Além de transmitir os sons no interior da orelha, no canal desse órgão existem pelos e
pequenas glândulas que produzem cera. Para que vocês acham que servem os pelos e
a cera produzida nesse canal?
Espera-se que os alunos os relacionem à proteção das orelhas, à defesa contra a entrada de
microrganismos.
Para finalizar a aula, corrigir e debater as questões com a turma toda, sempre
orientando que, a cada questão, um grupo diferente leia e justifique a resposta. Durante o
debate final, com a turma toda, deve-se auxiliar os alunos a resolverem dúvidas. Todavia,
procurar sempre incentivar os colegas a dialogarem, estabelecendo como ponto de partida
aquilo que observaram, para que a dúvida seja solucionada em sala por outros colegas.
Nessa discussão, assumir um papel de intermediador, sempre estimulando o debate entre
os alunos.
Avaliar a postura de trabalho individual do aluno em relação à dupla. Verificar se os
dois alunos debateram e se ambos fizeram o trabalho em conjunto. Durante o debate com a
turma, avaliar a postura individual do aluno, sempre promovendo perguntas, de modo a
garantir que aqueles alunos mais tímidos se expressem e tirem suas dúvidas.
Aula 5
Iniciar a aula dizendo: "Bom dia! Hoje conversaremos sobre a intensidade do som", de
modo quase inaudível. É provável que alguns alunos digam: "Não ouvi, professor. Fale mais
alto, por favor?" ou frases similares. Em seguida, repetir a frase um pouco mais alto, porém
ainda de forma que seja difícil entendê-la. Aguardar novos pedidos para falar mais alto, para
então repetir a frase de forma clara, para que todos possam entendê-la.
Perguntar à turma: "Quem sabe me dizer o que é a intensidade do som?". Espera-se
que os alunos digam que a intensidade do som é a mesma coisa que volume. Após ouvir
algumas respostas, escrever a palavra decibel na lousa. Perguntar novamente à turma:
"Alguém sabe o que significa essa palavra? Alguém já a ouviu antes?". Após algumas
respostas, explicá-la da seguinte forma: "Decibel é o nome da unidade de medida do som.
Um som alto (falar "um som alto" com volume maior que o normal) possui mais decibéis que
um som baixo (falar "um som baixo" com volume menor que o normal).
Em seguida, pedir aos alunos que escrevam individualmente, no caderno ou em uma
folha de papel sulfite, três exemplos de sons: um de alta, um de média e um de baixa
intensidade. Podem ser sons de objetos ou de ambientes. Depois, dividir metade da lousa em
três partes (deixar a outra metade em branco) e preenchê-las com as respostas dos alunos,
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10----20----30----40----50----60----70----80----90----100----110----120----140----180 dB
A próxima etapa é completar essa linha com exemplos escritos na lousa, colocando-
-os embaixo de suas respectivas intensidades. O quadro a seguir tem algumas sugestões
que podem ser usadas. Caso a linha de intensidade sonora fique relativamente incompleta,
pode-se adicionar outros sons na escala.
20 Torneira gotejando
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Caso algum aluno apresente um som não listado anteriormente, orientá-lo a imaginar
um som mais alto e um som mais baixo que estejam no quadro, para, então, situar
aproximadamente o som não listado. O mesmo procedimento pode ser aplicado caso algum
aluno tenha dificuldades em compreender a escala de um som. Por exemplo, caso um deles
considere o som de uma ambulância como baixo, demonstrar a ele que existem outros sons
mais baixos e que, na verdade, o som da ambulância pode ser considerado alto, caso sejam
ouvidos a partir da mesma distância.
Por fim, solicitar aos alunos que, em casa, por um instante, escutem atentamente o
som ambiente. Eles devem tentar identificar as fontes de cada som que ouvir e anotar o
horário e o local em que moram (se é casa ou prédio e em qual andar neste último caso). Em
seguida, devem responder à pergunta: "Algum som o incomodou? Se sim, qual? Por quê?".
Para avaliar, é possível checar as associações feitas pelos alunos sobre os sons e
suas intensidades (alta, média e baixa). É esperado que os alunos saibam distinguir sons
altos e baixos, sendo normal confundir altos com médios e baixos com médios.
Aula 6
Corrigir a tarefa de casa e listar os sons percebidos pela turma. Em seguida, perguntar
aos alunos em que situações os sons percebidos os incomodaram. Questionar: "Por que isso
aconteceu?". É esperado que as situações de incômodo se relacionem à percepção de som
muito alto ou a uma grande quantidade de sons medianos/altos em conjunto. Conduzir a
discussão de modo que compreendam que isso se chama poluição sonora.
Redesenhar a escala de intensidade sonora na lousa.
10----20----30----40----50----60----70----80----90----100----110----120----140----180 dB
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• 55 dB – Sons mais altos que essa intensidade podem ser considerados estressantes
e prejudiciais à saúde.
• 85 dB – A partir dessa intensidade, o barulho já pode causar perda de audição.
Depois, complementar a linha de gradação da intensidade sonora com as seguintes
informações:
85 dB 8 horas
86 dB 7 horas
87 dB 6 horas
88 dB 5 horas
89 dB 4 horas
100 dB 1 hora
110 dB 15 minutos
115 dB 7 minutos
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alguns valores de intensidade (com seus respectivos exemplos), lembrando que acima de
55 dB eles já são considerados prejudiciais.
Aula 7
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3. Pensando no que vocês aprenderam nas aulas anteriores, qual seria a função do balão
nesse estetoscópio que construímos?
Possivelmente, os alunos terão dificuldades em responder a essa questão. A resposta é que o balão capta
o som interno e vibra, transmitindo-o através da mangueira até a outra extremidade. Para chegar a essa
resposta, os alunos precisam relembrar que o som é produzido por vibrações.
Os elementos não foram representados em proporção de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.
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Cada um desses sinais corresponde a uma letra do alfabeto e, da mesma forma, são
utilizados para formar palavras. Por meio da Libras, as pessoas com deficiência auditiva
conseguem se comunicar de forma clara e precisa. Para finalizar, propor que os alunos,
organizados em duplas e utilizando o alfabeto da Libras, informem uns aos outros o nome e
sobrenome. É possível expandir a atividade utilizando o aplicativo Hand talk, que traduz
palavras em português para a Libras.
Ressaltar aos alunos a atitude de respeito que devemos ter em relação às diferenças
individuais, caso demonstrem uma postura inadequada ao se referir ao assunto.
Sugestão
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Objetivos de aprendizagem
Plano de aulas
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Aula 1
Propor a seguinte pergunta (dita e escrita na lousa): "Quem sabe dizer o que emite
luz?". Conforme os alunos forem respondendo, anotar na lousa um resumo das respostas,
em forma de tópicos: "O Sol", "O céu", "Uma lâmpada", "Este ou aquele outro objeto" etc.
Em seguida, e com o auxílio da turma, separar as respostas em dois grupos na lousa:
fontes naturais e fontes artificiais (construídas pelo ser humano). Como possíveis respostas
para fontes naturais, temos: Sol, outras estrelas, vaga-lumes, alguns peixes, raios, lavas de
vulcão etc. Já como fontes artificiais, temos: lâmpadas (incandescentes, LED etc.), o que
inclui lanternas, luminárias, aparelhos eletrônicos em geral etc.
Distribuir uma folha de papel sulfite para cada aluno e pedir que, em pequenos grupos,
respondam às questões a seguir.
1. Listem as fontes de luz que podem ser encontradas em sua casa, à noite.
Espera-se que os alunos respondam: lâmpadas, abajur, luminárias, celulares e televisão. É possível que
alguns alunos se refiram à Lua, mas é preciso deixar claro que a Lua não emite luz, apenas reflete a luz
solar.
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Aula 2
Com os alunos organizados em grupos na sala de aula, perguntar se alguém tem uma
hipótese a respeito do que é a luz. Após as respostas dos alunos, explicar que a luz é uma
forma de energia que se propaga por meio de ondas que nós não conseguimos ver. Essas
ondas viajam pelo ar, de forma linear, até atingir objetos. Comentar que nós só conseguimos
enxergar os objetos que são atingidos pela luz. Ressaltar que, dependendo do objeto, a luz
pode atravessá-lo, atravessá-lo parcialmente ou não o atravessar. Esses materiais recebem
o nome de transparentes, translúcidos e opacos, respectivamente.
Dispor para os grupos os seguintes objetos: sacola de plástico de mercado, livro,
latinha de alumínio, camiseta, tábua, copo de vidro, caixa de papelão e garrafa de plástico.
Solicitar que os observem com atenção e escrevam o nome do material de que é feito cada
um desses objetos. Atentar para que os alunos não manipulem os objetos, especialmente o
copo de vidro, para evitar acidentes.
Em seguida, distribuir aos grupos uma fonte luminosa e propor que eles classifiquem
os materiais em transparentes, translúcidos e opacos. Para isso, devem apontar a fonte em
direção aos objetos de modo que percebam se a luz os atravessa totalmente, parcialmente
ou não atravessa. Pedir que anotem todas as conclusões em uma folha de papel sulfite.
É possível que um material tenha mais de uma classificação de acordo com a
natureza de sua composição. Por exemplo, o plástico pode ser transparente, translúcido e
opaco.
Para finalizar a aula, discutir as questões com a turma, sempre solicitando que cada
grupo justifique suas respostas.
Avaliar se os grupos identificaram os materiais de que são feitos os objetos,
classificando-os em transparentes, translúcidos e opacos, de acordo com a passagem ou
não da luz.
Aula 3
1. Vocês sabem o que é um objeto polido? Já viram algum? Troquem ideias e anotem dois
exemplos.
Espera-se que os alunos pensem em objetos de superfícies lisas e bem limpos. Como exemplos, espera-se
que citem, entre outras possibilidades: moedas novas, talheres, objetos de metal.
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3. O professor vai colocar o espelho plástico ou papel espelhado sobre uma superfície
plana (como a de uma mesa). Ao olhar para esse objeto de frente para ele, o que vocês
veem?
Espera-se que os alunos vejam seus reflexos, talvez não muito nítidos.
4. Coloquem a mão esquerda na orelha esquerda e olhem para o espelho. O que vocês
veem?
Espera-se que os alunos notem que no reflexo do espelho a imagem parece invertida. Alguns alunos
podem ter alguma dificuldade em diferenciar os lados esquerdo e direito.
Corrigir e debater as questões com a turma toda, sempre pedindo que, a cada questão,
um grupo diferente leia e justifique sua resposta. Escrever na lousa as conclusões da turma,
como: "Espelhos e objetos polidos refletem a luz".
Avaliar a postura individual dos alunos no debate, estimulando sempre que eles façam
perguntas, de modo a garantir que os alunos mais tímidos se expressem e tirem suas
dúvidas.
Aula 4
Distribuir uma folha de papel sulfite para cada aluno e solicitar que escrevam seus
nomes para identificá-las. Escrever na lousa: "Fonte de luz" e "Um objeto que não deixa a luz
passar". Em seguida, pedir aos alunos que façam dois desenhos para representar esses
itens.
Quando os alunos terminarem, solicitar que eles expliquem o que representaram.
Aproveite para fazer anotações sobre as explicações dadas pela turma.
Considerar que os alunos já conhecem os dois tipos de fontes de luz, natural e
artificial; por isso, é possível que representem o Sol como fonte de luz natural ou uma
lâmpada elétrica acesa, como uma fonte artificial. Além disso, eles também já conhecem os
materiais que permitem, os que permitem parcialmente e os que não permitem a passagem
da luz. É importante ter claro que esses desenhos são uma representação dos
conhecimentos dos alunos a respeito da luz e de sua interação com a matéria e, nesse caso,
com materiais opacos.
Solicitar à turma que, durante alguns instantes, observem a imagem que mostra
pessoas ou objetos em um espaço iluminado pela luz solar e com sombras. Pedir a um aluno
que descreva oralmente o que vê na imagem e, em seguida, ampliar a atividade verificando
se mais alguém gostaria de contribuir com suas percepções. Para que a descrição fique
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2. Como os materiais necessários devem estar posicionados sobre uma mesa para formar
a sombra?
O objeto do qual se obtém a sombra deve estar entre a fonte de luz e o anteparo.
Distribuir uma folha de papel sulfite e orientar os alunos para que elaborem, nessa
folha, uma lista com os materiais necessários para a realização de um experimento em que
se obtenha uma sombra. Nessa folha, também deve ser feito um desenho de como a sombra
vai se formar. Ela deve ser projetada sobre a mesa ou outra superfície plana e vertical, como
a capa de um caderno. Espera-se que os alunos percebam que devem solicitar: uma lanterna
ou um abajur que servirá como fonte de luz; qualquer objeto opaco que possa ser colocado
sobre uma mesa e que sirva de obstáculo para a passagem da luz; e um objeto com
superfície plana, como a capa de um caderno ou uma cartolina, que sirva de anteparo.
Informar também aos alunos que eles podem definir o formato da sombra, escolhendo um
objeto com o perfil desejado. Caso estejam em uma área ao ar livre, o Sol será a fonte de luz.
Ao final, recolher as folhas com as listas dos grupos.
Com base nas listas elaboradas pelos alunos, providenciar os materiais para a aula
seguinte. Além desses materiais, levar também estes objetos: espelhos planos (superfície
plana e refletora) e copos de plástico lisos e transparentes.
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Objeto O que você acha que vai O que aconteceu com a Formou ou não formou
acontecer quando a luz luz ao atingir o objeto? sombra?
atingir o objeto?
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Objetivos de aprendizagem
Plano de aulas
Aula 1
Iniciar a aula distribuindo uma folha de papel sulfite na qual os alunos devem anotar
o próprio nome, o nome do animal preferido e o motivo de esse animal ser o seu favorito.
Guardar a folha para utilização futura.
Seguir a aula questionando os alunos com a pergunta: "Quem sabe me dizer nomes
de animais?". Conforme os alunos forem respondendo, anotar na lousa um resumo de suas
respostas, em forma de tópicos. Lembrar-se de alternar sempre os alunos escolhidos,
estimulando a participação de todos na discussão. É importante também estimular aqueles
que não levantam as mãos para participar da conversa.
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Depois, apagar a lousa e pedir a todos que copiem este quadro em uma folha de papel
sulfite:
Letra
Nome do animal
Aula 2
Organizar em sala de aula os alunos em pequenos grupos (de cinco integrantes, por
exemplo), e distribuir a lista produzida por eles na aula anterior.
Em seguida, eles devem conversar sobre as características dos animais e registrar
essa informação ao lado dos respectivos nomes. Caso os alunos apresentem dificuldade na
análise das características, orientá-los a pensar na presença e ausência de penas, pelos,
escamas, bico, garras, antenas, patas etc.
Caso haja discussão sobre a possibilidade de um animal apresentar ou não uma
determinada característica, orientar os componentes dos grupos a tentarem solucionar a
dúvida entre si. É importante estimular a discussão para que os alunos aprendam a expressar
suas ideias e a debatê-las. Para confirmar a decisão final do grupo, o professor pode fazer
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uma pesquisa sobre o animal na internet ou trazer uma imagem dele para estudo na aula
seguinte.
Em seguida, orientar a turma a agrupar os animais de acordo com as características
elencadas anteriormente. Nesse momento, não há uma resposta exata, pois o critério de
classificação poderá mudar de grupo para grupo. O importante é estimular os alunos a
pensarem sobre eles. Comentar com a turma que muitos cientistas fazem esse trabalho de
classificação. O primeiro de que se tem notícia foi Aristóteles (384-322 a.C.), há cerca de
2400 anos, que classificou os animais em com sangue e sem sangue; explicar aos alunos
que, ao longo da história, essa classificação foi mudando.
Ao final, solicitar que os grupos apresentem para a turma o resultado. Nesse
momento, promover a escuta ativa entre todos.
Avaliar a postura individual dos alunos em relação ao seu grupo de trabalho. Incentivar
trocas de ideias, com a participação de todos os membros da turma, desencorajando que
apenas um aluno faça o trabalho todo e que os outros percam o foco da aprendizagem.
Aula 3
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deixar que os alunos conversem e tentem sanar suas dúvidas. Para confirmar as decisões
finais dos grupos, o professor pode pesquisar o animal em questão na internet ou trazer uma
imagem dele para estudo na aula seguinte. Nessa faixa etária, é importante que os alunos
tenham noção do que significa ter ou não coluna vertebral e saber apontar exemplos de
animais que apresentam essa característica.
Avaliar, mais uma vez, a postura de trabalho individual de cada aluno em relação ao
seu grupo de trabalho. Incentivar as discussões, sempre com a participação de todos os
membros do grupo, e desencorajar que apenas um aluno trabalhe enquanto os outros se
distraem, perdendo o foco da proposta de aprendizagem. Além disso, é possível avaliar o
painel montado pelos grupos.
Aula 4
Iniciar a aula questionando os alunos com a seguinte pergunta: "Quem sabe dizer onde
vivem os animais?". Conforme os alunos forem respondendo, anotar na lousa um resumo de
suas respostas, em forma de tópicos. Esperar respostas como "Florestas", "Natureza", "Rios
e mares", "Nas nossas residências" etc. Em seguida, perguntar: "Será que podemos separar
os animais com base no tipo de ambiente em que vivem? Se sim, como seria?". Direcionar a
discussão para o fato de existirem diferentes classificações possíveis para agrupar os seres
vivos.
Em seguida, separar os alunos em pequenos grupos para que possam realizar a
atividade a seguir.
3. Citem três animais que vocês conhecem e que vivem em ambientes aquáticos.
Entre as respostas esperadas, estão: peixes de diferentes tipos, tartarugas, tubarões, golfinhos, baleias,
lulas, polvos, estrelas-do-mar.
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Aulas 5 e 6
Propor a seguinte pergunta: "Quem sabe o que significa dizer que um animal é
terrestre?". Conforme os alunos forem respondendo, anotar na lousa um resumo de suas
respostas, na forma de tópicos. Esperar respostas como: "São animais que vivem na
terra/solo/etc". Direcionar a discussão para o fato de existirem diferentes ambientes
terrestres, sem revelar quais são eles.
Em seguida, separar os alunos em pequenos grupos, para que possam realizar a
proposta a seguir.
2. Existe um único tipo de ambiente terrestre ou existe uma diversidade deles? Justifiquem
com exemplos.
Espera-se que os alunos digam que existem diferentes ambientes terrestres e citem como exemplos: os
desertos, as florestas, as savanas etc.
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3. Citem os nomes de três animais terrestres que vocês conhecem e que vivem em
ambientes diferentes.
Respostas pessoais.
Para finalizar a aula, corrigir/debater as questões com a turma, sempre pedindo que,
a cada questão, um grupo diferente leia e justifique sua resposta. Além disso, ressaltar o fato
de existirem distintos ambientes terrestres, habitados por animais que apresentam variadas
características físicas e hábitos de vida próprios.
Combinar com os alunos um dia para que assistam, juntos, a um filme sobre a vida
de animais; assim, poderão aprofundar seus conhecimentos sobre os ambientes estudados.
Pode-se fazer uma votação em sala de aula para que os próprios alunos votem no filme que
querem ver.
Cabe ao professor decidir também a data e o horário desse evento. As sugestões para
os filmes são as seguintes:
Procurando Nemo (2003) – Aventura/Comédia ‧ 1h40min.
Procurando Dory (2016) – Comédia dramática/Aventura ‧ 1h40min.
Madagascar – Franquia com 5 filmes de animação digital.
A era do gelo – Franquia com 5 filmes de animação digital.
Vida de inseto (1998) – Fantasia/Aventura ‧ 1h35min.
Avaliar a postura individual de cada aluno em relação ao pequeno grupo e à turma.
Valorizar os comentários feitos, após assistirem ao filme escolhido em conjunto. Se julgar
adequado, após a realização desse evento, propor um registro por escrito e ilustrado com
desenhos.
Sugestões
VALÉRIO, Geraldo. Abecedário de bichos brasileiros. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2016.
Nesse livro, o autor apresenta diversos animais da fauna brasileira.
Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Cre ative Co m mons – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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Objetivos de aprendizagem
Identificar em que tipo de ambiente é possível encontrar peixes, anfíbios, répteis, aves
e mamíferos.
Identificar, nos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, algumas características
físicas em comum.
Compreender como os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos respiram e se
alimentam.
Compreender por que os anfíbios representam a transição do ambiente aquático para
o terrestre.
Relacionar o modo de vida dos animais vertebrados com algumas de suas
características físicas.
Plano de aulas
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Aula 1
Propor a seguinte pergunta: "O que são peixes?". Conforme os alunos forem
respondendo, anotar na lousa um resumo de suas respostas, em forma de tópicos. Espera-
-se que os alunos relacionem os peixes com o ambiente aquático. Manter o rodízio de alunos
escolhidos, estimulando a participação de todos na discussão.
Em seguida, separar os alunos em pequenos grupos para que possam realizar a
atividade. Distribuir imagens de diferentes peixes para que os alunos possam analisá-las e
determinar um tempo para responderem às perguntas a seguir.
Discutir com a turma as respostas dadas às questões, solicitando sempre que, para
cada questão, um grupo diferente leia e justifique sua resposta. Inserir no debate outras
informações que julgar relevantes para ampliar os conhecimentos dos alunos sobre o tema
estudado.
Em seguida, solicitar aos alunos que desenhem um peixe em uma folha de papel
sulfite e identifiquem nessa representação, com o uso de setas, as brânquias e nadadeiras e
escamas (se for um peixe ósseo). Corrigir coletivamente a representação.
Propor a questão "Como os peixes respiram?", com o objetivo de que os alunos se
aproximem da resposta: à medida que a água entra pela boca e passa pelas brânquias, o gás
oxigênio dissolvido na água é absorvido pelo corpo do peixe.
Em seguida, questionar novamente os alunos: "Do que os peixes se alimentam?".
Espera-se que os alunos respondam que depende da espécie; de modo geral, os peixes
podem se alimentar de algas, plantas e/ou de outros animais. Questionar também para que
servem as nadadeiras. Espera-se que os alunos associem à locomoção na água.
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Aula 2
Propor a seguinte pergunta (que pode estar copiada na lousa, se preferir): "Quem sabe
dizer que animais pertencem ao grupo dos anfíbios?". Conforme os alunos forem
respondendo, anotar na lousa um resumo de suas respostas, em forma de tópicos. Esperar
respostas como "São os sapos", "São as rãs e pererecas" etc. Alternar a escolha dos alunos
que darão suas respostas, estimulando a participação de todos na discussão.
Em seguida, separar os alunos em pequenos grupos para que possam realizar a
atividade. Distribuir imagens de anfíbios para que eles possam analisá-las e determinar um
tempo para responderem às perguntas a seguir.
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(CC BY NC – 4. 0 International). Permitid a a cria ção d e ob ra d erivad a com fins n ão comerciais ,
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4. Quais são as principais características físicas dos anfíbios e o que cada uma permite?
Característica Função
5. Por que vocês acham que sapos/pererecas/rãs pulam em vez de andarem com os pés
no chão?
Como as pernas traseiras são mais longas que as dianteiras, permitem saltar melhor do que andar.
Discutir com a turma as questões apresentadas, sempre pedindo que, a cada questão,
um grupo diferente leia e justifique sua resposta. Inserir no debate informações relevantes
(como as respostas esperadas de cada questão), caso não sejam levantadas pelos alunos.
Para a questão 3, escrever as respostas na lousa, criando uma lista coletiva da turma.
Em seguida, solicitar aos alunos que desenhem um sapo e identifiquem nessa
representação, com o uso de setas, as pernas traseiras e os dedos. Corrigir coletivamente a
representação.
Propor a questão: "Como os anfíbios respiram?". Espera-se que os alunos respondam
que, apesar de alguns terem pulmões e brânquias (de acordo com a fase da vida), os anfíbios
respiram principalmente pela pele. Ela é porosa, permitindo a passagem do ar para dentro e
para fora do corpo.
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Depois, questionar os alunos com a seguinte pergunta: "Quem sabe dizer como os
anfíbios se alimentam?". Lembrar-se de variar sempre os alunos escolhidos, estimulando a
participação de todos na discussão. Ao final, responder que os anfíbios adultos se alimentam
principalmente de outros animais, mas na fase aquática podem se alimentar também de
plantas e algas.
Avaliar a postura de trabalho individual de cada aluno em relação ao seu grupo de
trabalho, bem como a capacidade de observação do grupo em relação às características
físicas dos anfíbios. O desenho pode ser analisado como instrumento avaliativo. Por meio da
ilustração, é possível verificar se os alunos identificam a localização de estruturas externas,
próprias do corpo de um anfíbio. Buscar nessa forma de representação indicações de que os
alunos tenham atingido ou não os objetivos de aprendizagem associados a esse
instrumento.
Em momentos de trabalho em grupo, estimular os alunos para que tentem resolver
suas dúvidas com os colegas da equipe. Dessa forma, podem desenvolver suas capacidades,
aprendendo a expressar as dúvidas e a debatê-las, construindo assim um raciocínio em
direção à resposta.
Uma alternativa válida para auxiliar grupos com dificuldades (ou mesmo durante
explicações expositivas direcionadas à turma toda) é retomar perguntas/afirmações
discutidas anteriormente.
É possível propor ao final da aula que os alunos analisem as estruturas responsáveis
pelos saltos dos anfíbios. Para isso, providenciar uma imagem de um sapo iniciando um salto
para se alimentar de uma mosca em voo. Solicitar que os alunos identifiquem a estrutura do
corpo que ajudou esse animal a realizar a atividade da imagem. Questionar: "E que atividade
é essa?". Espera-se que os alunos comentem que as estruturas do corpo utilizadas são as
pernas traseiras, mais longas e aparentemente fortes, a ponto de o animal se sustentar nelas
para caçar o seu alimento.
Em seguida, pedir aos alunos que discutam em pequenos grupos se uma mesma
característica física pode ser utilizada para diferentes finalidades (em todos os animais, não
necessariamente só em anfíbios). Utilizar como exemplo inicial os membros locomotores,
que servem para a locomoção do animal, tanto para fugir de predadores quanto para obter
comida. Finalizar com uma discussão com a turma toda, na qual cada grupo expõe o que
discutiu, justificando-se.
Aula 3
Propor a seguinte pergunta: "Quem pode citar um exemplo de réptil?". Conforme forem
se manifestando, anotar na lousa um resumo de seus comentários, em forma de tópicos.
Esperar respostas como cobras, jacarés, tartarugas etc. Ficar atento à necessidade de
manter rodízio entre os alunos escolhidos para falar, estimulando a participação de todos na
discussão.
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4. Quais são as principais características físicas dos répteis e o que cada uma delas
permite?
Característica Função
Escamas Proteção
Dentes Alimentação/Proteção
5. Vocês já viram ou ouviram falar que os répteis costumam tomar "banho de sol", isto é,
ficam deitados sob a luz do sol? Por que vocês acham que eles fazem isso?
Provavelmente, os alunos não saberão responder a essa questão de forma precisa, embora alguns possam
inferir que é para se esquentar, por intuição. A resposta correta é que os répteis não possuem no
organismo um sistema de regulação da temperatura corporal, então, ficando expostos, obtêm calor do sol
para que isso aconteça.
Discutir as questões com a turma toda, sempre pedindo que, a cada questão, um
grupo diferente leia e justifique sua resposta. Inserir no debate informações relevantes (como
as respostas esperadas para cada questão), caso não sejam levantadas pelos alunos. Para
a questão 4, escrever as respostas na lousa, criando uma lista coletiva da turma. Cabe ao
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professor expor a resposta correta das questões durante a discussão que será estabelecida
ao final da aula.
Em seguida, solicitar aos alunos que desenhem um réptil à sua escolha,
representando e localizando nessa figura, com o uso de setas, as características descritas
na lousa. Corrigir coletivamente a representação e aproveitar para discutir a diversidade dos
répteis.
Propor a questão: "Como os répteis respiram?". Espera-se que os alunos respondam
que os animais que fazem parte do grupo dos répteis respiram pelos pulmões.
Em seguida, questionar a turma por meio da seguinte pergunta: "Como os répteis se
alimentam?". Elaborar com os alunos uma resposta coletiva da turma, que deve ser
direcionada para o entendimento de que a maioria dos répteis é carnívora e se alimenta, na
natureza, por meio da caça. Alguns animais do grupo dos répteis são herbívoros, como certas
espécies de tartarugas, e se alimentam de partes de plantas ou algas, por exemplo.
Avaliar a postura de trabalho individual de cada aluno em relação ao grupo e no
debate. Avaliar a capacidade de observação do grupo em relação às características físicas
dos répteis e suas proposições em relação às respectivas funções. O desenho proposto pode
ser analisado como instrumento avaliativo, com o qual se verifica se os alunos conseguem
organizar em sua representação tanto o aspecto quanto a localização das características
físicas no corpo do réptil. Oferecer aos alunos outras oportunidades de elaborar
representações de desenhos e colagens, e que exijam também a elaboração de legendas ou
informações por meio de setas, que indiquem se atingiram ou não os objetivos de
aprendizagem associados a esse instrumento.
Em momentos de trabalho em grupo, deve-se incentivar que os alunos tentem,
primeiramente, encontrar respostas para suas dúvidas de maneira coletiva. É importante
estimular o debate entre eles para que aprendam a expressar e discutir suas ideias e opiniões,
construindo assim um raciocínio em direção à resposta.
Caso algum aluno apresente dificuldade na elaboração do(s) desenho(s), incentivá-lo
a fazer novas tentativas; para isso, mostrar outras imagens de animais e ler com ele as
legendas, que servirão como referências para que o aluno possa dar continuidade ao
trabalho. O intuito é que ele represente as características utilizando seus conhecimentos
adquiridos até o momento, sem a sensação de que há um modelo estabelecido que deve
seguir.
É possível propor ao final da aula que os alunos analisem imagens de esqueletos de
répteis. Para isso, providenciar uma imagem que mostre o esqueleto de uma serpente e de
um jacaré e compartilhar com os alunos. Em seguida, solicitar que respondam às questões
a seguir.
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Discutir as questões anteriores com a turma, sempre pedindo que, a cada questão,
um grupo diferente leia e justifique sua resposta. Selecionar e escrever na lousa tópicos que
tenham sido significativos para a turma, além de inserir nessa conversa informações
relevantes sobre alguns conteúdos apresentados nas respostas das questões. Incluir na
conversa o fato de que podemos levantar hipóteses sobre determinadas características dos
animais ao analisar a estrutura de seus esqueletos.
Aula 4
2. Quais aves vocês conhecem? Citem os nomes de cinco animais que fazem parte desse
grupo.
Águia, arara, pinguim, avestruz, beija-flor, pardal, garça, pato, coruja, ema, papagaio, peru, sabiá, tucano,
urubu, gavião, canário e cegonha são alguns dos exemplos possíveis.
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3. Quais são as principais características físicas das aves e o que cada uma delas permite?
Característica Função
Asas Voar
Bico Alimentação/Proteção
4. Você conhece aves que, mesmo tendo asas, não voam? Pensem em exemplos e
levantem hipóteses que possam justificar essa condição.
Espera-se que os alunos citem alguns nomes de aves que não podem voar, como pinguim, avestruz e ema.
Uma hipótese seria o formato e/ou o elevado peso de seus corpos, que impossibilitariam o voo.
5. Algumas aves mergulham na água. Por que elas fazem isso? Discutam e pensem em
uma resposta.
Para se alimentar de peixes e/ou outros seres vivos aquáticos.
Discutir as questões com a turma toda, sempre pedindo que, a cada questão, um
grupo diferente leia e justifique sua resposta. Inserir no debate informações que forem
relevantes ao longo da discussão com a turma. Para a questão 2, escrever as respostas na
lousa, criando uma lista coletiva da turma.
Em seguida, solicitar aos alunos que desenhem uma ave e identifiquem nessa
representação, com o uso de setas, o bico, as asas, as penas, as pernas. Corrigir
coletivamente a representação.
Propor a questão: "Como as aves respiram?". Espera-se que os alunos respondam que
esse grupo de animais respira por meio de pulmões. Em seguida, questionar novamente a
turma, perguntando: "Como as aves se alimentam?". Conforme os alunos forem se
manifestando, anotar na lousa uma síntese de seus comentários, em forma de tópicos, para
construir uma resposta coletiva da turma. Alguns dos conhecimentos que os alunos poderão
desenvolver são: algumas aves são carnívoras e outras, herbívoras, como o beija-flor, que se
alimenta do néctar das flores, e aves que procuram por frutas e sementes em árvores ou no
solo.
Avaliar a participação individual dos alunos em relação à turma, incentivando as
discussões e a participação de todos. Avaliar a capacidade de observação da turma em
relação às características físicas das aves e suas proposições em relação às respectivas
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funções. O desenho pode ser analisado como instrumento avaliativo, com o qual se verifica
se os alunos compreendem conteúdos relativos às características físicas de uma ave. É
importante propor instrumentos avaliativos, com imagens – incluindo fotografias dos
animais em seus ambientes naturais – e textos, que permitam aos alunos perceber relações
que se estabelecem entre os hábitos de vida das aves e as características físicas que as
espécies de animais desse grupo apresentam. Dessa forma, fica mais fácil perceber e
observar para identificar e comparar semelhanças e diferenças que se apresentam nas
variadas espécies que foram estudadas nesta sequência didática.
Caso algum grupo tenha muita dificuldade em preencher o que cada característica
física permite, solicitar aos alunos que retomem seus conhecimentos prévios sobre o grupo
de animais estudados, tentando imaginar situações vividas por eles em seus ambientes, o
que poderia ajudá-los a fazer determinadas deduções sobre o assunto. Para isso, fotografias
e vídeos podem ser materiais importantes, na medida em que representam os animais em
ação, realizando atividades que caracterizam seus hábitos de vida.
No final da aula, pedir que os alunos analisem as patas e os bicos das aves das
imagens apresentadas no início. Verificar se eles associam características das patas e dos
bicos ao ambiente em que as aves vivem e seu modo de alimentação. Por exemplo, em
relação às patas, pinguins e patos têm pés cujos dedos são interligados por membranas, o
que os torna mais adaptados à natação. Os pés de galos e galinhas têm dedos longos e retos,
o que permite a esses animais andar sobre o solo (ambiente terrestre) com maior equilíbrio.
Os pés de gaviões e beija-flores possuem dedos curvos e mais curtos, o que indica a
capacidade de se apoiar/se prender por meio dos pés em galhos de árvores (ambientes
terrestres).
Em relação ao bico, os de pinguins e patos indicam que esses animais, provavelmente,
se alimentam de pequenos peixes e/ou outros animais aquáticos, além de algum tipo de
vegetação aquática. Galos e galinhas têm bicos com ponta reta, característicos de aves que
se alimentam de pequenos animais e grãos do solo. Os gaviões apresentam bico curvo, longo
e afiado que, aliado às suas afiadas garras, permite a esses animais agarrar e cortar em
pedaços as suas presas. Os beija-flores, por sua vez, têm bico bem fino e longo, o que facilita
a sucção do néctar das flores.
Caso algum grupo apresente dificuldade na observação das imagens, vale a pena
ampliar o número de atividades desenvolvidas por meio desse tipo de registro, garantindo
um número maior de oportunidades de proposição e discussão das observações feitas pelos
alunos. Essa postura é construtiva e desenvolve maior segurança, principalmente entre os
alunos que se sentem pouco capazes de expressar suas dúvidas. Esse processo de
ampliação de oportunidades também colabora, pouco a pouco, para a construção de
raciocínios mais claros e elaborados.
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Aula 5
Propor a seguinte pergunta: "Quem sabe dizer qual é o mamífero que acorda todo dia
de manhã para ir à escola?". Esperar respostas como "A gente" ou "Os seres humanos".
Alguns alunos podem não compreender direito essa relação, então deve-se retomar a ideia
de que os seres humanos são animais que fazem parte do grupo mamíferos. Em seguida,
perguntar: "O que significa dizer que um animal é mamífero?". À medida que os alunos forem
elaborando suas respostas, anotar na lousa seus comentários, organizados em tópicos.
Esperar respostas como "Mamíferos são animais que mamam", além da citação de alguns
nomes de animais que fazem parte desse grupo. É importante também solicitar e encorajar
a participação de todos.
Em seguida, separar a turma em pequenos grupos, para que realizem as atividades.
Distribuir as imagens de mamíferos aquáticos e terrestres, para que os alunos possam
analisá-las. Determinar um tempo para responderem às perguntas a seguir.
2. Em qual desses ambientes vocês imaginam que possa ser encontrado o maior número
de espécies de animais mamíferos? Justifiquem suas opiniões.
Respostas pessoais. Apesar de alguns mamíferos – como as baleias e golfinhos – viverem em ambientes
aquáticos, a maioria dos mamíferos pode ser encontrada em ambientes terrestres, incluindo o único animal
mamífero que voa: o morcego.
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Discutir as questões com a turma toda, sempre pedindo que, a cada questão, um
grupo diferente leia e justifique sua resposta. Para a questão 4, escrever as respostas na
lousa, criando uma lista coletiva da turma. As questões foram pensadas para instigar o
raciocínio dos alunos, mas não se espera que eles saibam respondê-las de forma precisa.
Cabe ao professor expor a resposta correta durante a discussão que será realizada no fim
da aula.
Em seguida, solicitar aos alunos que escolham um mamífero, para localizar nele as
características descritas na lousa, realizando um desenho e empregando setas. Corrigir
coletivamente a representação.
Propor a questão "Como os mamíferos respiram?". Espera-se que os alunos
respondam que esses animais respiram pelos pulmões. Em seguida, fazer outra pergunta
aos alunos: "Do que os mamíferos se alimentam?". Conforme os alunos forem se
manifestando, anotar na lousa seus comentários. Essa resposta já deve se aproximar do
entendimento de que parte dos mamíferos é carnívora e se alimenta de outros animais, por
meio da caça; outra parte dos animais desse grupo é herbívora e se alimenta de folhas, frutas
e outras partes dos vegetais; e que há ainda aqueles mamíferos que são onívoros, ou seja,
se alimentam de carnes e estruturas vegetais.
Avaliar a postura de trabalho individual de cada aluno em relação ao grupo,
incentivando as discussões coletivas e em pequenos grupos, e garantindo a participação de
todos. Avaliar a capacidade de observação da turma em relação às características físicas
dos mamíferos e suas proposições a respeito das respectivas funções das estruturas
estudadas. O desenho pode ser analisado como instrumento avaliativo, com o qual se
verifica se os alunos identificam a localização das características físicas de um mamífero
que foram estudadas. As representações feitas pelos alunos podem indicar se eles atingiram
ou não os objetivos de aprendizagem associados a esse instrumento.
Caso algum grupo tenha muita dificuldade em preencher as funções de cada
característica física, manter a proposta de inserir novas atividades que impliquem o uso de
imagens. Os vídeos são muito interessantes porque registram ações que ilustram os hábitos
de vida e a interação dos animais com outros elementos do ambiente em que eles vivem.
Situações mostrando hábitos alimentares, por exemplo, ajudam os alunos a entender melhor
hábitos de caça de animais carnívoros. Já é possível, nessa etapa do Ensino Fundamental,
Anos Iniciais, solicitar aos alunos que elaborem, individualmente ou em duplas, pequenos
registros com informações obtidas por meio da observação de vídeos. Essas informações
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podem ser complementadas com uma conversa coletiva, em que cada aluno ou dupla
contará para a turma o que anotou.
É possível propor uma atividade complementar e solicitar aos alunos que desenhem
seu animal favorito, após os estudos da última sequência didática. Incluir na representação
desse animal algumas das características físicas estudadas. Além disso, o animal deve ser
representado em seu ambiente – aquático ou terrestre.
Por fim, os desenhos podem ser colocados em um varal, no mural ou em outro espaço
da sala de aula, com o título "Meu animal favorito" ou algo similar. Manter essas produções
em sala de aula é interessante porque estimula os alunos a fazerem novas observações dos
desenhos e a pensar sobre a possibilidade de fazer mudanças ou inclusões nesses registros,
com base em novos conteúdos que vão sendo aprendidos.
Sugestões
• COSTA, Henrique Caldeira. Eu me remexo muito! Ciência Hoje das Crianças, 23 jun.
2021. Disponível em: http://chc.org.br/artigo/eu-me-remexo-muito/. Acesso em: 21 dez.
2021.
Esse texto discute a movimentação dos animais nos diversos ambientes.
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3. Os ovos dos peixes e dos anfíbios não têm casca, ao contrário dos ovos dos répteis e
das aves. Pensando nas condições para um desenvolvimento adequado dos ovos no
ambiente, respondam: Qual é a possível vantagem dos ovos que têm casca?
Espera-se que os alunos se refiram à casca do ovo como uma proteção do filhote que está abrigado dentro
dele de fatores externos como a falta de água.
4. A grande maioria dos animais mamíferos não bota ovos, pois o desenvolvimento dos
filhotes ocorre dentro do corpo da fêmea. Qual é a vantagem de o desenvolvimento de
um filhote acontecer dessa forma?
Espera-se que os alunos considerem que o filhote se mantém mais protegido de possíveis agressões do
ambiente, uma vez que se desenvolve dentro do corpo da fêmea.
Para finalizar esta etapa do aprendizado, discutir as questões propostas com a turma,
sempre solicitando que, a cada questão, um grupo diferente leia e justifique sua resposta.
Selecionar e anotar na lousa tópicos que tenham sido significativos para a turma, além de
inserir nessa conversa final outras informações sobre o tema estudado que possam ser
relevantes para os alunos.
A avaliação principal desse conteúdo deve estar relacionada à qualidade das trocas
de ideias que aconteceram entre os grupos de alunos, e não ao conteúdo conceitual contido
na resposta de cada questão. Deve ter peso maior na avaliação a predisposição dos grupos
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Aulas 2 e 3
Em sala de aula, os alunos devem ser separados em quatro grupos. Inicialmente, eles
devem trocar ideias para definir quais são as quatro fases do desenvolvimento de um ser
humano, que se inicia após seu nascimento. Eles, também, devem incluir informações sobre
a idade aproximada em que, na opinião deles, cada uma dessas fases se inicia. Em seguida,
devem levantar hipóteses a respeito das características físicas e comportamentais que, de
maneira geral, os seres humanos apresentam em cada uma dessas fases. Distribuir para
cada grupo as seguintes fases da vida:
1. infância (bebês e crianças);
2. adolescência;
3. vida adulta;
4. velhice.
Cada aluno deverá, como tarefa para casa, perguntar aos familiares, ou outros adultos
com quem vivem, sobre as características observadas na fase da vida que foi selecionada
como tema do grupo. As respostas fornecidas devem ser anotadas no caderno.
Na aula seguinte, os grupos devem se reunir e compartilhar o que cada um ouviu das
pessoas entrevistadas, confrontando as hipóteses levantadas na aula anterior, para depois
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elaborar uma resposta única do grupo. Para finalizar esta etapa, cada grupo deverá
apresentar a resposta para a turma. Feito isso, reservar um tempo da aula para que os alunos
proponham e discutam uma possível inclusão de outras características nas respostas
organizadas pelos grupos.
Esclarecer que, mesmo havendo suposições teóricas para o início e o término de cada
fase da vida dos seres humanos, o que se observa é que há diferenças visíveis entre as
pessoas. A fase da adolescência é um bom exemplo disso: considerando-se o surgimento
das mudanças físicas e comportamentais que caracterizam essa etapa da vida, elas se
diferenciam entre os meninos e, também, entre as meninas. A fase da velhice é outro
exemplo dessa diversidade; além da herança genética, hábitos desenvolvidos ao longo da
vida, como tipo de alimentação, constância na realização de atividades físicas, a valorização
e a manutenção das relações sociais, os cuidados com a saúde, o estímulo às situações de
aprendizagem, entre muitos outros fatores, fazem com que os seres humanos alcancem
essa etapa da vida de maneira diversa e particular.
Avaliar os alunos em relação à participação, ao empenho e às contribuições realizadas
durante os relatos e as discussões orais.
Sugestões
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Objetivos de aprendizagem
Plano de aulas
Aula 1
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Em seguida, desenhar na lousa uma árvore que tenha raízes que se desenvolvem
dentro do solo.
Propor novas questões aos alunos, como: "Por que as raízes desta árvore, e de outras
plantas, se desenvolvem dentro do solo?", "O que mais, além das raízes de plantas, podemos
encontrar no solo?". Esperar respostas como: "É por meio das raízes que as plantas
absorvem água, nutrientes, alimentos para a sua sobrevivência", "São encontrados no solo
animais como minhocas, tatus, grilos, formigas, lesmas, além de folhas, pedras etc.". É
possível ampliar a discussão e questionar: "Por que será que muitos animais vivem no solo?".
É provável que os alunos digam que os animais encontram alimento no solo e, nesse
ambiente, também ficam protegidos. Estimular a participação de todos.
Em seguida, fazer um resumo das respostas dos alunos.
Pedir à turma que se organize em grupos. Em seguida, solicitar que copiem no
caderno as questões a seguir. A ideia é propor aos alunos que pensem, antecipadamente,
em possíveis métodos de análise de amostras de solo, recolhidas no entorno da escola. Essa
atividade prática será desenvolvida nas aulas seguintes.
Para finalizar a aula, discutir as respostas dadas às questões propostas para a turma,
pedindo a um pequeno grupo, voluntário, que leia e justifique sua resposta. Escrever na lousa
tópicos que tenham sido relevantes para os alunos.
As respostas às questões propostas podem ser analisadas como o primeiro
instrumento avaliativo, já que, nelas, os alunos propuseram métodos de investigação da
composição do solo.
Avaliar, também, a postura de trabalho individual de cada aluno em relação ao seu
grupo. Incentivar os debates e a participação de todos.
Caso algum grupo apresente dificuldade na elaboração das respostas, procurar
auxiliá-lo nessa etapa do trabalho, estimulando a troca de ideias entre os grupos de alunos.
Dessa interação, surgem outros olhares para o conteúdo, além de sugestões que podem ser
aplicadas na elaboração das respostas.
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Aulas 2 e 3
Iniciar a aula com a coleta de amostras do solo. Isso deve ser feito em um local
previamente escolhido, na escola ou no seu entorno. Orientar a turma e manter a atenção
para que todos estejam com as mãos protegidas por luvas descartáveis e para que executem
as próximas etapas com base nas orientações fornecidas.
Com os alunos organizados em grupos, sair para um passeio de exploração pelos
arredores da escola e coletar pequenas amostras de solo, de diferentes locais. Usar luvas e
pás. Colocar as amostras nos recipientes de plástico, identificados com etiquetas.
Se possível, fotografar os pontos de coleta e os arredores. Essas imagens podem
orientar os alunos com informações sobre as características do local, tipo de vegetação,
presença de água (rios e lagos), animais, tipo de matéria orgânica etc., contribuindo para a
compreensão e a análise do solo que será realizada.
Em sala de aula, cada grupo deve colocar uma das amostras de solo sobre o jornal e,
com a lupa, examiná-la para tentar identificar seres vivos, restos de folhas e outros
componentes. Fazer isso com os demais grupos e com uma amostra de cada vez.
Solicitar aos alunos que anotem as informações sobre o cheiro, a textura, a umidade,
o tamanho dos grãos, a possibilidade de isolar um grão e a presença ou ausência de plantas
e animais, em cada amostra de solo.
Encerradas as observações, os grupos devem, inicialmente, conversar sobre as
semelhanças e as diferenças entre os diferentes tipos de solo. Em seguida, propor uma
conversa com a turma, de modo que cada grupo apresente suas conclusões.
Ao final da aula, organizar, em um cartaz, as informações mais relevantes para a
turma. Pendurar o cartaz no mural da sala de aula.
Avaliar a postura de trabalho individual de cada aluno em cada etapa desta proposta
de atividade. Incentivar os debates entre os integrantes do grupo e entre os grupos da turma,
estimulando a participação de todos os alunos.
É provável que alguns alunos perguntem o significado da palavra amostra. Nesse
caso, pode-se escrever na lousa o significado: Amostra é uma pequena porção de
determinado material. No caso, a amostra é o solo.
Lembrar-se de supervisionar os alunos com atenção, durante a coleta do material,
com o intuito de garantir que cada grupo tenha a quantidade necessária para trabalhar e,
principalmente, garantir a segurança deles.
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Aula 4
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incidência direta de luz solar, necessária para o crescimento dos brotos de feijão. Regar
periodicamente.
Em média, os brotos de feijão demoram três dias para germinar. Após os caules das
plantas crescerem cerca de 5 centímetros, manter uma delas no pote com algodão. Remover
a outra do algodão e plantá-la em algum local da escola – um vaso maior ou um espaço de
horta –, de preferência, perto da sala de aula. Deve-se regar as plantas regularmente.
Alertar os alunos de que o algodão deve se manter apenas úmido. Isso porque o
excesso de água, nesse caso, é prejudicial à planta. Comentar com eles, ainda, que se essa
planta crescer demais, e não for removida do algodão, ela morrerá, pois o algodão não tem
os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Além disso, a raiz não terá como se
fixar adequadamente e a planta não se manterá em pé.
Aulas 5 e 6
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Produtos agrícolas de origem Partes produzidas Produtos agrícolas de origem Partes produzidas
vegetal animal
Milho 45,6%
Soja 14%
Trigo 21%
Café 38%
3. Qual é o nome do produto vegetal mais produzido pela agricultura familiar no Brasil?
A mandioca.
4. Vocês sabem qual foi a época que, provavelmente, foi iniciada a atividade de agricultura?
Espera-se que os alunos proponham diferentes momentos históricos, bem antigos. Os primeiros registros
de agricultura datam de 10 000 a.C.
5. Quais são os cuidados com o solo? Por que eles são importantes?
Respostas pessoais. Sugestões de resposta: "Não deixar que o solo fique encharcado.", "Manter o solo
adubado e fértil.", "Evitar que animais causem doenças nas plantas.", "Não poluir o solo.". Tais cuidados
são importantes para manter as qualidades físicas do solo e evitar que fique pobre em nutrientes.
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7. Em uma refeição composta de arroz, feijão, batata e salada de folhas verdes, quais
desses alimentos são produtos da agricultura?
Arroz, feijão, batata e folhas verdes (todos eles).
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Sugestões
SOLO engolidor de água. Vídeo (2min6s). Publicado pelo canal CHCnaTV. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=LiGR7g97Iso. Acesso em: 22 dez. 2021.
Experimento sobre a permeabilidade de diferentes tipos de solo que pode ser desenvolvido
com os alunos.
SILVA, Renato Cruz. A real contribuição da agricultura familiar no Brasil. Disponível em:
https://www.embrapa.br/agropensa/busca-de-noticias/-/noticia/27405640/a-real-
contribuicao-da-agricultura-familiar-no-brasil. Acesso em: 2 dez. 2021.
No texto, há a desmistificação sobre os dados veiculados em diversas mídias, em relação à
porcentagem de contribuição da agricultura familiar no total de alimentos consumidos no
Brasil.
APRENDA mais sobre solos. 2015. Vídeo (6min56s). Publicado pelo canal Embrapa.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lBRFa_cMfG8. Acesso em: 22 dez.
2021.
No vídeo, há informações sobre os diferentes tipos de solo.
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Objetivos de aprendizagem
Plano de aulas
Aulas 1 e 2
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que, nesse momento, a ideia é que cada um desenhe a Terra com base em seus
conhecimentos prévios. Depois, escolher alguns desenhos, de alunos voluntários, para serem
apresentados à turma. Tentar garantir a apresentação de desenhos diferentes e de algum
que seja semelhante à representação padronizada da Terra.
Em seguida, propor uma troca de ideias a respeito dos desenhos apresentados.
Espera-se, para esses desenhos, que os alunos proponham, entre diferentes possibilidades,
duas características principais: o formato arredondado e a presença de oceanos e
continentes.
Uma vez estipulado, sob a ótica da turma como deve ser o desenho "correto", fazer o
esboço de uma representação da Terra vista à distância, com os componentes que
aparecem em sua superfície. Utilizar diferentes cores de giz para retratar os oceanos e os
continentes. Por exemplo, usar a cor azul para os oceanos e indicá-los, por meio de uma seta.
O mesmo pode ser feito com os continentes, utilizando a cor verde ou marrom.
Para tal, pode-se usar como base a imagem de um globo terrestre.
Ilustra Cartoon
Os elementos não foram representados em proporção de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.
Dar uma breve explicação aos alunos, contando a eles que a Terra, considerada
esférica, pode ser representada de formas diferentes. Dependendo do objetivo do estudo do
planeta, uma ou mais formas de representação será(ão) a(s) mais adequada(s). Por exemplo,
se o objetivo for representar o formato do planeta, a imagem anterior estará mais adequada.
Se o objetivo for representar todos os continentes, a imagem a seguir pode ser a escolhida.
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Allmaps
Mapa elaborado com base em: IBGE. Atlas geográfico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro, 2019. p. 32. Os elementos não foram representados em
proporção de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.
Mapa-múndi.
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Aulas 3 e 4
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Plano de aulas
Aula 1
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os corpos celestes a serem mostrados nos desenhos. Dar exemplos de locais diferentes,
como paisagens de praia, região de montanhas, área de cultivo, o centro de uma grande
cidade etc. Feitas essas escolhas, em um primeiro momento, as duplas devem tentar
solucionar sozinhos as suas dúvidas. Após um tempo, observar o processo de elaboração
dos desenhos e as soluções encontradas pelas duplas para resolver as dúvidas.
Encerrados os trabalhos, chamar as duplas para apresentar seus desenhos à turma.
Juntos, os alunos devem comentar os desenhos, fazer perguntas aos colegas, dar sugestões,
sempre tendo como objetivos os combinados feitos no início da aula, que devem estar
escritos na lousa.
Os desenhos podem ser considerados um instrumento avaliativo. Por meio deles, é
possível verificar o que os alunos compreendem e são capazes de representar sobre os
astros visíveis no céu nos períodos do dia e da noite. Avaliar, também, a postura de trabalho
individual em relação à dupla. Incentivar a troca de ideias e a participação de todos,
desencorajando que apenas um aluno se envolva mais com o trabalho e o outro perca o foco
do processo de aprendizagem.
Caso algum aluno apresente dificuldade na elaboração do desenho, incentivá-lo a
continuar. O intuito é que ele faça o desenho com seus conhecimentos prévios, sem
interferências. É importante estimular a troca de ideias entre as duplas, para que aprendam
a expressar e defender ideias, além de expor as dúvidas e desenvolver um raciocínio em
direção à resposta.
Aulas 2 e 3
É necessário prever quatro semanas para a realização desta proposta. Para tanto,
estipular um dia da semana para que os alunos observem o céu (de dia, na escola com os
colegas e de noite, em casa com os familiares/responsáveis) e façam registros utilizando
máquina fotográfica ou a câmera do aparelho celular. Enviar, antecipadamente, aos adultos
responsáveis pelos alunos, uma comunicação sobre a data e o objetivo da atividade. A
observação do céu, como qualquer outra atividade de investigação, requer persistência e
concentração. Para facilitar a organização, pode-se criar um calendário simples e fixá-lo no
mural da sala de aula, indicando nele o dia de observar o céu (por exemplo, toda terça-feira).
No dia combinado, no início da aula, encaminhar os alunos a um local próximo da sala
de aula, onde será feita a observação. É possível orientar os alunos para complementarem o
registro incluindo observações, escritas e por meio de desenhos, sobre o tempo atmosférico,
como: "Hoje o céu está nublado, com muitas nuvens". Lembrar os alunos de que não podem
esquecer de fazer a tarefa de casa, isto é, a observação do céu à noite.
As instruções a seguir devem ser repassadas para os alunos.
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Aula 4
Ao caminhar para a escola de manhã bem cedinho, Helena percebeu que o Sol
sempre aparece de um mesmo lado do céu, perto de algumas montanhas. Seu pai explicou
que naquela direção fica a região Leste da cidade. Ele explicou, também, que Norte, Sul,
Leste e Oeste são pontos que ajudam na localização, e, por isso, a cidade é dividida de
acordo com esses pontos.
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Explicar aos alunos que pontos cardeais são pontos de referência na Terra, que
ajudam na localização. Os principais pontos cardeais são: Norte, Sul, Leste e Oeste. Podemos
encontrar a direção deles observando a posição do Sol no céu.
Agora, com a turma no pátio ou em uma região externa, solicitar que observem a
posição que o Sol aparece no céu pela manhã e estiquem o braço direito. Essa é a região
Leste. Depois, solicitar que estiquem o braço esquerdo para o sentido oposto ao que o braço
direito está esticado. Essa é a direção Oeste. Com os dois braços esticados, comentar com
os alunos que a direção Norte está à frente e a direção Sul, atrás.
Por meio desse procedimento, não é possível identificar com precisão os pontos
cardeais, pois o Sol só nasce exatamente no ponto Leste e se põe exatamente no ponto Oeste
nas datas de equinócio de outono e equinócio da primavera, que ocorrem apenas duas vezes
por ano. O procedimento descrito anteriormente, no entanto, consiste em um exercício que
permite ter uma noção da direção dos pontos cardeais. Caso a aula seja no período
vespertino, é possível solicitar aos alunos que identifiquem inicialmente a região Oeste, já que
ali o Sol se porá. Os pontos cardeais serão trabalhados com mais ênfase no próximo ano
letivo. Nesse momento, é importante que eles percebam o movimento aparente do Sol no
decorrer do dia.
Para avaliar a turma, é possível solicitar que, por meio de desenhos, eles registrem o
movimento aparente do Sol.
Sugestão
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Relatórios e indicadores do
acompanhamento da aprendizagem
Produção de relatórios
Os relatórios são um registro descritivo das atividades desenvolvidas pelo professor
ao longo de determinado período escolar e do processo de desenvolvimento do aluno.
Podem ser bimestrais, trimestrais, semestrais ou anuais.
Os relatórios devem ter como base os indicadores para o acompanhamento da
aprendizagem, previamente definidos e alinhados aos objetivos da instituição, com base nos
quais será possível avaliar o desempenho de cada aluno.
Um ponto importante refere-se à comunicação da escola com os responsáveis pelos
alunos: na primeira reunião anual, sugere-se apresentar os indicadores do acompanhamento
da aprendizagem. É importante, também, que haja um retorno ao longo do ano, para que
manifestem suas percepções no processo de aprendizagem. As informações dadas pelos
responsáveis pelos alunos também poderão constar nos relatórios do acompanhamento da
aprendizagem dos alunos elaborados pelos professores.
De modo geral, os indicadores do acompanhamento da aprendizagem têm como
objetivo avaliar o aluno em aspectos específicos da disciplina e em aspectos mais gerais,
como a capacidade de solucionar problemas, a criatividade e o comportamento social, de
modo a identificar em qual setor o aluno necessita de apoio e atenção. Sendo assim, esses
indicadores auxiliam o professor na busca de estratégias didáticas que possam colaborar no
aprimoramento – individual e coletivo – do processo de ensino e aprendizagem de cada aluno
e da turma na qual ele está inserido.
Para a elaboração do relatório do acompanhamento da aprendizagem, devem-se
utilizar os resultados de diversas atividades avaliativas aplicadas, além da observação
contínua da postura do aluno e da turma ao longo do ano. Podem fazer parte desse registro:
avaliações escritas; registros de discussões mais abertas e de rodas de conversa, para se ter
a oportunidade de retomada de cada colocação dos alunos em relação aos conteúdos
desenvolvidos; registros de respostas orais de atividades; anotações sobre o
comportamento dos alunos em situações experimentais e participação em trabalhos em
grupo; autoavaliações.
Os registros podem ser avaliados com frequência, com o acompanhamento dos
coordenadores da escola, e sintetizados em fichas contendo os indicadores do
acompanhamento da aprendizagem. As fichas vão compor o relatório final e podem ter
como referência aspectos cognitivos individuais e comportamentos sociais relacionados à
participação dos alunos nas atividades em sala de aula.
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Com base nessas fichas, também é possível gerar apresentações visuais e gráficas
que facilitem a compreensão das informações. Essas apresentações permitem uma visão
global do desenvolvimento da turma, na qual é possível identificar os pontos positivos e
estabelecer pontos de atenção em caso de defasagens mais perceptíveis.
Um exemplo é, por meio de uma avaliação individual dos alunos em relação às
competências gerais, competências específicas e habilidades da BNCC, elaborar gráficos
que permitam visualizar quais competências e habilidades estão bem desenvolvidas na
turma e quais precisam ser melhor trabalhadas. O gráfico fictício apresentado a seguir
considera algumas competências gerais.
Mediante esse tipo de dado, é possível verificar quais competências devem ser
reforçadas para o próximo período.
O relatório final pode elencar os seguintes itens:
1. Apresentação do conteúdo programático do bimestre ou trimestre, indicando os
conteúdos específicos da área de Ciências da Natureza que foram desenvolvidos e seus
respectivos objetivos pedagógicos. Nesse tópico, podem ser incluídos estudos do meio e
projetos desenvolvidos pelas turmas do ano correspondente do Ensino Fundamental, tanto
os referentes à disciplina em questão quanto, também, os projetos interdisciplinares.
2. Apresentação das expectativas de aprendizagem, descrevendo, também por
bimestre ou trimestre, as habilidades e competências que se espera desenvolver ao longo de
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cada período. Para avaliar o estágio inicial de cada aluno, pode-se usar a Ficha de avaliação
diagnóstica.
3. Apresentação dos resultados obtidos, com registros feitos ao longo do período de
observação dos alunos, contendo tópicos com as informações a seguir.
• Em termos cognitivos: os conteúdos específicos, as habilidades e competências que
foram efetivamente ensinados e desenvolvidos, por meio de atividades aplicadas em
sala de aula; quais conteúdos foram avaliados e como isso foi feito; como o aluno
avançou ao longo do projeto proposto; qual nível de aprendizagem atingiu; quais
foram as dificuldades apresentadas.
• Em termos sociais: qual foi o comportamento do aluno nas atividades em sala de
aula, em relação aos seus colegas e ao professor e em relação a outras crianças e
outros adultos que fazem parte do seu dia a dia na escola; qual foi a postura ao
brincar e na hora das refeições. Considerar a necessidade de percepção de possíveis
momentos de ansiedade ou a ocorrência de situações adversas, diante de
frustrações ou bullying.
Ao final, pode ser apresentado um texto de observação coletiva, no qual o professor
descreve, em linhas gerais, o que observou em cada turma em relação aos itens
apresentados. Esse texto serve como uma referência do processo de aprendizagem que está
sendo desenvolvido pela turma, assim como referência comparativa para que o professor
troque ideias com seus colegas de outras turmas do mesmo ano. Para dar suporte a este
tópico, podem ser usadas a Ficha de acompanhamento da aprendizagem, a Ficha de
verificação de resultados e a Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de
competências socioemocionais.
4. Conclusão final com as intervenções feitas pelo professor ao longo do período de
observação da turma, com o objetivo de superar as dificuldades apresentadas pelos alunos.
Neste tópico, é importante listar sugestões de novas estratégias que possam estimular e
reverter, positivamente, o processo de desenvolvimento dos alunos, tanto no ano em curso
quanto no ano seguinte. Essas soluções devem ser discutidas em grupos de professores,
por ano, para que haja troca dessas informações, de modo a também estimular e garantir
uma uniformidade de ações dos profissionais que trabalham nos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
Ao final da elaboração desse documento, sugere-se que ele seja lido e comentado
com um professor coordenador de área ou um coordenador pedagógico ou educacional.
Apresentação do relatório
Os relatórios podem ser apresentados ao longo do ano, mesmo que parciais, pois são
retornos sobre o processo de aprendizagem. Essas apresentações podem ocorrer em
diferentes ocasiões:
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(CC BY NC – 4. 0 International). Permitid a a cria ção d e ob ra d erivad a com fins n ão comerciais ,
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
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• Conversas individuais do professor com seus alunos e/ou rodas de conversa com a
turma, para que os alunos tenham um retorno sobre seu desempenho e para ouvir
suas opiniões sobre o processo de aprendizagem vivido, estimulando também o
processo de expressão oral.
• Reuniões pedagógicas das quais fazem parte os professores do mesmo ano ou de
todos os anos iniciais do Ensino Fundamental e, sempre que possível,
acompanhados dos gestores da escola.
• Reuniões com os responsáveis pelos alunos, geralmente feitas ao final dos bimestres
ou trimestres. Nessas oportunidades, os alunos podem estar presentes, com suas
famílias.
• Conselho de classe que ocorre, na grande maioria das escolas, somente ao final do
ano. Dessa reunião, geralmente, fazem parte os professores e gestores da escola. No
entanto, caso a escola julgue pertinente, esse é um momento do qual também podem
fazer parte os responsáveis pelos alunos, adequadamente orientados para essa
participação ao longo do ano.
Cade Martin, Dawn Arlotta, USCDC
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(CC BY NC – 4. 0 International). Permitid a a cria ção d e ob ra d erivad a com fins n ão comerciais ,
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Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Creative Commo ns – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
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Esta ficha deve ser preenchida no início do ano letivo para que haja um parâmetro a ser avaliado da situação de cada aluno em
relação aos conteúdos desenvolvidos no 2º ano.
Professor(a):
Turma:
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Esta ficha deve ser preenchida ao longo do ano letivo para acompanhar o processo
de aprendizagem dos alunos.
Professor(a):
Turma:
Aluno(a):
Habilidades C PC NC Observações
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(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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Conhecimento alfabético.
Desenvolvimento de vocabulário.
Compreensão de textos.
Produção de escrita.
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Parâmetro 1: Observação
• observa e identifica características do objeto de estudo.
• observa semelhanças e diferenças em descrições e processos.
• organiza fatos ou eventos na ordem do seu acontecimento.
Parâmetro 2: Interpretação
• faz previsões utilizando dados coletados.
• estabelece relações entre fatos anteriormente observados e fatos novos.
• correlaciona evidências com as conclusões obtidas, tanto em situações teóricas
quanto experimentais, ao longo do processo de aprendizagem.
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Professor(a):
Turma:
Objetivos de aprendizagem
Observa e Observa Organiza fatos Faz previsões Estabelece Correlaciona Usa Reconhece e
identifica semelhanças e ou eventos na utilizando dados relações entre evidências com conhecimentos respeita como
características diferenças em ordem do seu coletados. fatos as conclusões anteriormente válidas outras
do objeto de descrições e acontecimento. anteriormente obtidas, tanto desenvolvidos possibilidades
estudo. processos. observados e em situações para elaborar de explicação
fatos novos. teóricas como novas hipóteses. diferentes das
experimentais, suas.
ao longo do
processo de
aprendizagem.
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Professor(a):
Turma:
Objetivos de aprendizagem
Utiliza a Dialoga com os Anota Informa os Relembra Explica ou Apresenta Utiliza, dentro do
linguagem oral e colegas, adequadamente resultados de determinadas mostra argumentos esperado para
escrita de modo escutando as o que é proposto modo claro, informações disponibilidade consistentes, sua idade,
organizado para suas ideias. nas atividades. respeitadas as discutidas em para tentar mesmo que não diferentes
comunicar possibilidades sala de aula, ao explicar esperados, estratégias de
resultados. de sua idade. apresentar fenômenos durante a defesa organização de
esses investigados. de ideias. informações,
resultados. como gráficos,
tabelas e
esquemas para
fundamentar as
suas
exposições.
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Esta ficha pode ser preenchida ao longo do ano letivo, especialmente em atividades
em grupo ou que envolvam muitas etapas ou desafios ao aluno.
Professor(a):
Turma:
Aluno(a):
Determinação
Foco
Organização
Persistência
Responsabilidade
Empatia
Respeito
Confiança
Tolerância ao estresse
Autoconfiança
Tolerância à frustração
Iniciativa social
Assertividade
Entusiasmo
Imaginação criativa
Interesse artístico
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Audiovisuais da coletânea
Relação de audiovisuais da coletânea
Objetivos de
Título do audiovisual Descrição Conteúdos abordados
aprendizagem
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Sugestão de atividade
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Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, discutir com os alunos sobre quais frutas eles já
conheciam e quais não conheciam. Explicar que o termo fruta é usado para partes
comestíveis e em geral mais carnosas, ácidas ou doces da planta. Apesar de ser associado
ao fruto, essa relação nem sempre é correta.
Organizar os alunos em uma roda de conversa e pedir que contem quais das frutas
apresentadas já conheciam e quais gostariam de experimentar, especialmente as
mencionadas na região em que vivem. Se julgar necessário, anotar os nomes das frutas na
lousa para que recordem o que foi mencionado. Eles podem relatar também receitas que
utilizam as frutas mencionadas.
Como tarefa para casa, pedir aos alunos que conversem com seus responsáveis
sobre receitas da família ou de conhecidos que utilizem as frutas cultivadas em sua região.
Caso não haja, essa pesquisa pode ser expandida para outras frutas. Eles devem anotar os
ingredientes e o modo de preparo.
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De volta à sala de aula, pedir a todos os alunos que leiam suas receitas. Mencionar os
outros ingredientes citados nas receitas e questionar se eles também não vieram do solo. A
farinha, por exemplo, é feita de trigo, cultivada no solo; o ovo vem de galinhas, que são criadas
no solo.
Para finalizar, organizar um livro de receitas da turma com as receitas anotadas. Os
alunos podem decorar as receitas com desenhos. Caso haja alunos sem receita, eles podem
ajudar na confecção da capa.
Sugestão de atividade
Após a exibição do audiovisual, propor aos alunos que, juntos, realizem a pesquisa de
imagens da Terra feitas do espaço indicada ao final do vídeo, que serão projetadas
posteriormente para toda a turma. Orientar os alunos que pesquisas com uso de internet
devem ser supervisionadas por um adulto, devendo-se tomar cuidado para não acessar sites
suspeitos. Mostrar o passo a passo da atividade e salvar as imagens de que os alunos mais
gostaram, verificando sempre se a fonte é confiável.
Verificar se os alunos reconhecem, nas imagens selecionadas da Terra, a atmosfera
e se diferenciam a hidrosfera da litosfera.
Incluir nessa pesquisa algumas fotografias da Estação Espacial Internacional e
reproduzir pelo projetor o texto a seguir, para que os alunos leiam em voz alta.
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Sugestão de atividade
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Sugestão de atividade
1. Na simulação que vocês fizeram, a Lua é a bolinha pintada e a janela é o Sol. O que as
cores amarela e preta representam?
A cor amarela representa a parte da Lua exposta à luz solar, enquanto a cor preta representa a parte que
não recebe a luz solar.
3. Quando estava posicionado no centro, o que você observou de cada bolinha que
representa a Lua? O que isso representa na simulação?
Espera-se que o aluno tenha observado só a parte amarela ou a preta das bolinhas que estavam à frente e
atrás dele, e metade em amarelo e metade em preto nas bolinhas das laterais. Ele deve associar esses
aspectos às fases da Lua.
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BNCC
Competências gerais da Educação Básica
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar
e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito
local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo,
dos outros e do planeta.
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• BARBIERI, S. Interações: onde está a arte na infância? São Paulo: Edgard Blucher, 2012.
(Interações).
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As propostas de caráter interdisciplinar trabalhadas nessa obra fazem dela uma leitura
importante como resgate da cultura na vida das crianças.
BRASIL. Ministério da Educação. Conta pra mim: guia de literacia familiar. Brasília: Sealf,
2019 a. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/conta-pra-mim-
literacia.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.
Documento do Ministério da Educação com práticas para a literacia familiar.
CACHAPUZ, A. et al. (org.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo:
Cortez, 2005.
Obra que tem como objetivo reelaborar e atualizar trabalhos publicados que fundamentam
uma proposta de reorientação de estratégias pedagógicas e destacam o papel social da
educação científica.
CASTRO LIMA, M. E. C. de; LOUREIRO, M. B. Trilhas para ensinar Ciências para crianças.
Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.
Com pressupostos práticos e teóricos sobre a educação em Ciências para crianças, as
autoras dessa obra compartilham experiências de sala de aula, respaldadas por uma
concepção de aprendizagem que pressupõe a aquisição de conhecimento como resultado
de um processo contínuo.
ESPINOZA, A. Ciências na escola: novas perspectivas para a formação dos alunos. São
Paulo: Paidós, 2010.
Obra referencial para pensar Ciências da Natureza como fonte de conteúdos reflexivos e
espaço de estratégias dinâmicas em sala de aula.
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https://www.researchgate.net/publication/338468497_OS_FILMES_NA_ESCOLA_UM_IN
STRUMENTO_DE_ENSINO_E_APRENDIZAGEM. Acesso em: 7 dez. 2021.
O artigo apresenta como a utilização de um filme contribuiu para o ensino de Biologia em
uma escola.
• KLISYS, A. Ciência, arte e jogo: projetos e atividades lúdicas na Educação Infantil. São
Paulo: Peirópolis, 2010.
Obra importante com vistas à transição das crianças da Educação Infantil para os anos
iniciais do Ensino Fundamental, considerando que traz uma referência muito forte sobre a
importância da ludicidade nas estratégias selecionadas pelo professor.
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Para refletir sobre o papel da mídia na escola e na rotina de vida dos alunos.
• ALLUÉ, J.; FILELLA, L.; GARCÍA, G. O grande livro dos jogos. Belo Horizonte: Leitura,
1998.
Os jogos são opções importantes para o trabalho em sala de aula, pois permitem manter o
aspecto lúdico da aprendizagem e estimulam o desenvolvimento das habilidades
cognitivas.
• FARIA, M. A. Como usar a literatura infantil em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2008.
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Essa obra apresenta diferentes opções de atividades que mostram a literatura como
caminho importante para o desenvolvimento de estratégias de ampliação do processo de
alfabetização científica.
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