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Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial
(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais,
desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Sumário
Carta ao professor .......................................................................................... 5
BNCC .............................................................................................................111
Carta ao professor
Olá, professor! Seja bem-vindo ao Recurso Educacional Digital!
O Recurso Educacional Digital é um material que tem como objetivo auxiliar o seu
trabalho e ampliar as possibilidades de planejamento das aulas de Matemática nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental. O Recurso Educacional Digital em PDF apresenta subsídios
para enriquecer o dia a dia em sala de aula, com propostas de abordagens que
complementam os materiais já utilizados em sala de aula e que contribuem para a
atualização contínua do professor.
Os conteúdos do Recurso Educacional Digital foram formulados com base nos
componentes de Literacia e Numeracia da Política Nacional de Alfabetização (PNA), nas
competências gerais da Educação Básica, nas competências específicas de Matemática
para o Ensino Fundamental, nos objetivos de aprendizagem e nas habilidades
correspondentes aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, presentes na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC).
É importante enfatizar que todas as propostas deste material são sugestões.
Portanto, o professor tem total liberdade para adequar cada material à sua realidade escolar.
O conteúdo em PDF deste material digital apresenta quatro recursos pedagógicos.
São eles:
• Plano de desenvolvimento anual: contém uma proposta de planejamento de
conteúdos, de habilidades e de componentes essenciais para a alfabetização,
elaborada em formato de um quadro organizado em bimestre, trimestre e semestre.
A ordem e os conteúdos listados são sugestões elaboradas com o objetivo de
fornecer subsídios complementares a outros materiais didáticos. Nesse sentido, este
plano pode ser adaptado à realidade da escola ou da turma a critério do professor. O
plano, também, contém sugestões de práticas de ensino em sala de aula e texto
formativo sobre avaliação.
• Sequências didáticas: contempla duas sequências por bimestre, que consistem em
uma proposta de conteúdo para desenvolver competências gerais, competências
específicas da área da Matemática e suas Tecnologias, as habilidades dessa mesma
área e os componentes essenciais para a alfabetização. Cada sequência é composta
de um descritivo, uma listagem de objetivos de aprendizagem, um plano de aula - que
contém uma listagem das aulas, dos materiais e dos recursos que serão utilizados
nas aulas, bem como dos componentes e das habilidades trabalhadas - e a descrição
aula a aula do encaminhamento a ser trabalhado, das atitudes e dos procedimentos
que os alunos devem realizar sob mediação do professor, de sugestões de atividades.
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
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autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros .
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Instrumentos pedagógicos
Plano de desenvolvimento anual
O Plano de desenvolvimento anual é uma proposta de planejamento elaborada em
formato de um quadro organizado em bimestre, trimestre e semestre. Nele, são indicados os
conteúdos, as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os componentes
essenciais para a alfabetização a serem desenvolvidos em cada período. É importante
enfatizar que a organização proposta é uma sugestão e que o professor pode adaptá-la de
acordo com a realidade da turma com a qual está trabalhando.
Além do quadro, este plano também contém as seguintes seções:
• Práticas de ensino na sala de aula: são apresentadas sugestões gerais de
estratégias e de atitudes que podem ser incorporadas pelo professor para alcançar
os objetivos de aprendizagem pretendidos;
• Avaliação: composta de um texto formativo para o professor no qual são
apresentadas possibilidades para avaliação diagnóstica, processual e formativa;
• Para saber mais: lista de sugestões complementares de sites, vídeos, livros, artigos,
séries, revistas ou filmes que podem ajudar o professor a desenvolver o trabalho em
sala de aula.
Freepik.com
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4º bimestre
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Oralidade
É importante que a oralidade não seja associada apenas a ir até a frente da turma para falar, mas, também, seja
incentivada em atividades lúdicas e em situações de socialização de maneira a favorecer a troca de ideias.
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Atividades envolvendo criatividade e materiais artísticos enriquecem o repertório dos alunos e favorecem o
desenvolvimento de habilidades motoras.
Para ter condições de intervir no processo de formação dos alunos de maneira eficaz,
é imprescindível acompanhar de modo contínuo as aprendizagens deles, percebendo
rapidamente suas dificuldades e seus avanços. No momento em que constatar quais são os
alunos que necessitam de maior investimento para alcançar as aprendizagens esperadas,
iniciar um trabalho com abordagem diferenciada, para que todos tenham condições de
avançar em suas aprendizagens.
Uma estratégia de sala de aula que se mostra bastante eficaz é agrupar os alunos de
acordo com as suas necessidades de revisão, em um momento específico da aula, pelo
menos uma vez na semana. O intuito disso é retomar o assunto por meio de jogos, de
atividades lúdicas ou de situações-problema que tenham como objetivo auxiliar grupos de
alunos em suas dificuldades específicas.
Embora essa estratégia exija mais desenvoltura da sua parte, traz resultados nas
aprendizagens dos alunos que compensam o investimento de tempo por potencializar o
sucesso de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
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Avaliação
O processo de avaliação deve estar presente em todo e qualquer momento em que a
aprendizagem escolar estiver envolvida. Antigamente, o processo avaliativo era considerado
um procedimento de medida da aprendizagem em que se verificava apenas se o aluno
atingiu os requisitos mínimos para progredir com os estudos.
Ao longo do tempo, as avaliações passaram por um processo de ressignificação em
que assumiram o papel de verificar o progresso do aluno, ao mesmo tempo que sinalizam a
necessidade de novas estratégias para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem.
Atualmente, é quase consenso a compreensão de que a avaliação escolar não deve
apenas verificar se o aluno atingiu os requisitos mínimos para seguir para o próximo ciclo ou
se atingiu os objetivos mínimos definidos pelo currículo. Os resultados do processo avaliativo
não só representam o panorama da aprendizagem individual dos alunos, como também
podem servir como fonte de dados a respeito do trabalho desenvolvido pelos profissionais
da escola. Tais dados podem dar direcionamento para a autorregulação do processo de
ensino, possibilitando ao professor e demais profissionais da escola refletir sobre suas
práticas e procurar estratégias para desenvolvê-las e ampliá-las.
Para que haja um ensino de qualidade, é essencial compreender como os alunos
lidam com o conhecimento e quais são as habilidades e necessidades individuais que
apresentam, sendo importante que o professor reveja os processos de modo a permitir que
os alunos possam superar eventuais dificuldades.
A avaliação não pode se resumir a uma prova isolada no processo de ensino e
aprendizagem. É preciso utilizar instrumentos avaliativos diversificados que sejam aplicados
ao longo do ano letivo. Além disso, fazer o registro periódico de observações o ajudará a
acompanhar o desenvolvimento dos alunos.
Sendo assim, é importante que o processo avaliativo seja, de fato, um processo com
diversos e variados momentos passando por: avaliações iniciais que permitam obter um
diagnóstico dos conhecimentos prévios; avaliações recorrentes de processo que permitam
observar a evolução de aprendizados, bem como identificar pontos de ampliação de
conhecimento ou pontos que precisam ser retomados e reforçados; e, por fim, avaliações de
resultado que permitam observar o desenvolvimento do aluno fornecendo condições de
elaborar estratégias para o ano seguinte.
No processo de avaliação, também, é importante que o aluno conheça os resultados
obtidos em seu desenvolvimento individual, ciente do que já é capaz de realizar sozinho e
como pode melhorar para avançar, assumindo o papel de protagonista. Nesse sentido, o
processo de avaliação inclui, ainda, a autoavaliação do aluno e a participação dos familiares.
A inclusão dos familiares no conhecimento dos resultados do processo avaliativo
permite que estejam cientes dos avanços e até mesmo das dificuldades dos alunos, e
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poderão cooperar com a escola apoiando adoções de estratégias que favoreçam melhores
resultados.
Para auxiliar no processo de avaliação, este material apresenta sugestões de fichas e
outros materiais de acompanhamento de aprendizagens na seção Relatórios e indicadores
do acompanhamento da aprendizagem.
• BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
Obra de referência para aprofundar a compreensão do que são as metodologias ativas,
do porquê a utilização delas na educação se faz necessária e de como a incorporação
delas nas aulas de Matemática é favorável a experiências de experimentação e
compartilhamento.
• CARNEIRO, Reginaldo Fernando; SOUZA, Antonio Carlos de; BERTINI, Luciane de Fatima
(org.). A Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental [livro eletrônico]: práticas
de sala de aula e de formação de professores. Brasília, DF: SBEM, 2018. (Coleção SBEM,
11). Disponível em: http://www.sbembrasil.org.br/files/ebook_matematica_iniciais.pdf.
Acesso em: 5 dez. 2021.
A publicação, que faz parte da biblioteca do educador matemático da Sociedade
Brasileira de Educação Matemática, traz comentários sobre práticas de sala de aula e
formação de professores. O diferencial da obra é que, a esses comentários, já constam
incorporadas características recomendadas na BNCC.
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• NEVES, Iara Conceição B. et al. (org.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas.
9. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2011.
O livro esclarece como as atividades, em todas as áreas de conhecimento, podem
favorecer de modo integrado a construção da competência leitora e a escrita dos alunos.
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Sequências didáticas
Sequência didática 1 • Números, operações e
sistema monetário
Nesta sequência didática, serão abordadas a composição e a decomposição de
números naturais até a ordem das centenas e também a comparação e a ordenação desses
números, tendo materiais manipuláveis como apoio. Além disso, serão exploradas
situações-problema envolvendo adições e subtrações em contextos que envolvem o sistema
monetário brasileiro.
Objetivos de aprendizagem
Plano de aulas
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Aula 1
Iniciar a aula mostrando aos alunos um modelo de ábaco de pinos que represente
números até a ordem das centenas. Ainda que muitos alunos já tenham visto esse material,
é importante explicar como ele é utilizado, para certificar-se de que todos reconheçam sua
finalidade e para que possíveis dúvidas sejam sanadas.
Lembrar-se de salientar as regras do Sistema de Numeração Decimal que podem ser
associadas ao ábaco. Explicar que:
• cada pino corresponde a uma ordem numérica;
• a mesma quantidade de argolas assume um valor diferente de acordo com o pino
em que são posicionadas;
• a ausência de argolas corresponde ao zero;
• são feitos agrupamentos de 10, portanto o máximo de argolas que podem ser postas
em cada pino é igual a 9.
Se for necessário, construir antecipadamente com os alunos modelos de ábacos de
pino reutilizando materiais como caixa de ovos, varetas e argolas de papelão.
Para iniciar a proposta de composição de números utilizando o ábaco, organizar os
alunos em duplas ou trios para cada ábaco.
Dar então diferentes exemplos de números para que os alunos os representem com
o ábaco. Pode-se iniciar pedindo que cada membro do grupo componha números livremente
para os colegas descobrirem que números foram compostos. O aluno que compôs explica
como pensou para formar seus números. Oriente os alunos a realizarem composições de
números com 3 centenas, com 9 dezenas exatas, entre outros.
Para contribuir com o desenvolvimento da linguagem matemática, os alunos podem
registrar no caderno cada uma de suas composições numéricas. Com isso, eles
desenvolvem a competência específica 6 da área da Matemática e suas Tecnologias. Dar
exemplos explicitando e escrevendo na lousa, por exemplo: ao trabalhar com o número 728,
a composição pode ser representada assim:
7 centenas, 2 dezenas e 8 unidades é igual a 728 ou
7 centenas + 2 dezenas + 8 unidades = 728
Se houver oportunidade, aprofundar a exploração e abordar também o valor
posicional que os algarismos assumem nos números, de acordo com a ordem que ocupam.
No exemplo citado, mostrar que:
7 centenas + 2 dezenas + 8 unidades = 700 + 20 + 8 = 728
O uso do ábaco nas aulas permite desenvolver a competência geral 2 e a competência
específica 5 da área da Matemática e suas Tecnologias.
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Aula 2
Retomar com os alunos como eles fizeram para compor números com os ábacos,
ressaltando as regras do Sistema de Numeração Decimal. Depois, explicar a eles que vão
explorar o material dourado, fazendo a decomposição de números até a ordem das centenas.
Novamente, mostrar aos alunos o recurso que será utilizado e explicar seu
funcionamento, certificando-se de que todos o entenderam. Explicitar que o material dourado
contribui para a compreensão do Sistema de Numeração Decimal, pois permite a realização
de agrupamentos de 10. Reforçar então o que cada peça representa e como elas podem ser
trocadas por outras peças quando formam grupos de 10.
No caso de não dispor do material, pode-se reproduzir antecipadamente as peças do
material dourado usando malhas quadriculadas e reforçar o objeto colando um papel
resistente no verso dele, como cartolina ou papel cartão ou papelão.
Para explorar decomposições de números utilizando o material dourado, mostrar um
exemplo aos alunos, como o representado a seguir.
Editoria de arte
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Editoria de arte
Mostrar aos alunos que essa decomposição pode ser representada por:
1 centena e 16 unidades
Explicar então que o número 16 pode ser decomposto em:
1 dezena e 6 unidades
Verificar se os alunos percebem que é possível agrupar 10 unidades em uma dezena.
Mostrar como esse agrupamento pode ser feito trocando dez cubinhos do material dourado
por uma barra.
Editoria de arte
Aula 3
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Se perceber que os alunos estão com dificuldade para comparar os números, dar
exemplos de como proceder. Explicar que com o ábaco é possível analisar, primeiro, o pino
das centenas para comparar quantas argolas há nele. Se houver o mesmo número de argolas
para os dois números, pedir que comparem a quantidade de argolas do pino das dezenas e,
depois, das unidades. De maneira análoga, para quem estiver usando o material dourado,
explicar que se compara primeiro a quantidade de placas, depois a de barras e, por fim, a de
cubinhos.
Aula 4
Aulas 5 e 6
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de composição e decomposição de valores. Comentar com eles que vão estudar algumas
situações do dia a dia usando reproduções de moedas e cédulas para realizar os cálculos
necessários. Seguem alguns exemplos, mas é possível explorar diversas outras situações
com os alunos.
1. As irmãs Lívia e Catarina querem juntar algumas moedas para comprar um pacote de
figurinhas que custa 1 real. Lívia tem 5 moedas de 10 centavos, e Catarina tem 3 moedas
de 10 centavos. O valor que as duas irmãs têm juntas é suficiente para comprar o pacote
de figurinhas?
Para resolver essa situação, que envolve a ideia de juntar da adição, verificar se os
alunos representam a quantia que cada irmã tem e, depois, se juntam essas quantias para
calcular o total de moedas que elas têm. Após a realização dos cálculos utilizando as
reproduções de moedas, solicitar aos alunos que façam o registro no caderno. Espera-se que
eles utilizem linguagem matemática e registrem:
50 + 30 = 80
Contudo, é possível que façam outros registros, como:
10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 10 = 80
Ao final, espera-se que os alunos percebam que 80 centavos não são suficientes para
comprar o pacote de figurinhas que custa 1 real, pois a quantia de 1 real equivale a 100
centavos.
2. Vítor economizou 120 reais para comprar uma bicicleta nova. Como essa quantia não era
suficiente, sua mãe contribuiu com 175 reais. Agora, quantos reais Vítor tem para comprar
a bicicleta?
Para resolver essa situação, que envolve a ideia de acrescentar da adição, verificar se
os alunos representam a quantia que Vítor economizou e, depois, se acrescentam a ela a
quantia dada pela mãe. Espera-se que eles concluam que agora Vítor tem 295 reais para
comprar a bicicleta.
Se julgar oportuno, neste momento, é possível trabalhar com os alunos outras
equivalências de valores monetários e utilizar reproduções das outras cédulas do real.
Explore, por exemplo, que 2 cédulas de 10 reais equivalem a 1 cédula de 20 reais, que 5
cédulas de 20 reais equivalem a 1 cédula de 100 reais etc.
3. Um cliente gastou 75 reais em uma compra no supermercado e usou uma cédula de 100
reais para pagar por essa compra. Quantos reais ele recebeu de troco?
Para resolver essa situação, que envolve a ideia de retirar da subtração, verificar se os
alunos reconhecem que para obter o troco é necessário retirar o valor gasto pelo cliente
daquele que ele entregou ao caixa, ou seja, deve-se calcular 100 – 75. Mesmo sem estarem
familiarizados com subtrações envolvendo trocas, os alunos podem realizar essa operação
explorando o que conhecem sobre equivalências entre valores monetários, como trocar a
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cédula de 100 reais por outras cédulas. Por exemplo, eles podem trocar por 10 cédulas de
10 reais. Nesse caso, eles tiram 7 cédulas de 10 reais e verificam que é necessário fazer uma
nova troca, substituindo, por exemplo, 1 cédula de 10 reais por 2 cédulas de 5 reais. Para
finalizar os cálculos, retiram 1 cédula de 5 reais e encontram o troco, que é 25 reais.
4. Em suas economias, Ana tem 68 reais. Desse valor, ela vai separar 25 reais para comprar
itens de papelaria e guardar o restante. Quantos reais Ana vai manter guardados?
Para resolver essa situação, que envolve a ideia de separar da subtração, verifique se
os alunos reconhecem que para saber quantos reais Ana vai manter guardados é necessário
separar o que ela vai gastar do total, ou seja, calcular 68 – 25. Os alunos podem representar
os valores monetários de diferentes maneiras. É oportuno compartilhar entre os alunos as
estratégias apresentadas, solicitando que expliquem como procederam com os cálculos.
Aula 7
Organizar grupos de três alunos e pedir que cada grupo crie três situações-problema.
Orientar que os temas devem ser situações do dia a dia em que se utiliza dinheiro. Como
suporte para a realização dos cálculos, disponibilizar para cada grupo reproduções de
moedas e cédulas. Entregar também para cada grupo três fichas para o registro de cada
problema. Cada aluno deve estar munido de lápis e borracha, já que todos devem participar
da elaboração da tarefa.
Pode ser interessante pedir aos alunos que, depois de criada cada situação, eles a
representem para validar a ideia que tiveram. Nesse caso, um aluno pode ser o comprador,
o outro, o vendedor e o terceiro participa como observador para ajudar a conferir se a
situação-problema criada tem lógica suficiente para ser resolvida.
As situações devem envolver diferentes ideias da adição e da subtração.
Explicar aos alunos que dois fatores são essenciais na situação-problema: os dados
necessários para a resolução e o enunciado desses dados. Explicitar também a importância
de, nesse momento, evitar informações desnecessárias no enunciado da situação.
Se julgar necessário, criar exemplos de situações para que os alunos possam se
inspirar neles antes de elaborar os próprios problemas e estimular que eles usem a
criatividade e proponham problemas diferentes. Pode-se sugerir que usem o próprio nome
ou os nomes dos colegas nas simulações. Apresentar situações de compra e venda em
diferentes ambientes comerciais, como supermercado, papelaria, lanchonete, padaria, feira
etc. Exemplo:
1. Caio foi a uma papelaria e levou 50 reais. Ele pensou em comprar os seguintes itens:
• calculadora: preço 25 reais;
• caixa de canetas coloridas: preço 17 reais;
• caderno de desenho: preço 12 reais.
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2. Logo Caio percebeu que o valor em dinheiro que ele tinha não seria suficiente para essa
compra.
a) Qual valor Caio precisaria ter para pagar pelos três itens?
Espera-se que os alunos respondam: 54 reais.
Aulas 8 e 9
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corrigir a proposição do problema, a resposta deve ser: problema sem solução por falta de
dados.
É importante verificar se cada grupo está empregando diferentes estratégias de
resolução e se o fazem de acordo com a conveniência, pois determinados problemas podem
ser mais facilmente resolvidos usando-se um recurso ou outro.
Fazer o monitoramento da aprendizagem acompanhando os alunos nas resoluções.
Convém fazer registros, como anotações na lousa, que reforcem as conclusões corretas a
que chegaram.
Para finalizar a aula, escolher algumas resoluções para que sejam verificadas
coletivamente e aproveitar para mostrar o emprego de estratégias variadas.
Sugestões
• LIMA, Roberta Lígia de et al. O uso do ábaco no ensino da operação adição: mediação
pedagógica realizada na sala de aula do 3º ano do ensino fundamental. Disponível em:
http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/48253/1/2019_capliv_rllimamjcsantos.pdf.
Acesso em: 4 jun. 2021.
• VIEGAS, Elis Regina dos Santos; SERRA, Hiraldo. Usando algoritmos e ábaco no estudo
do sistema de numeração decimal em um curso de Pedagogia. Disponível em:
http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/viewFile/987/388. Acesso em: 4
jun. 2021.
Objetivos de aprendizagem
Plano de aulas
Aula 1: Identificar a mão esquerda e a mão direita por meio de uma atividade de desenho do
contorno das mãos.
Aulas 2 e 3: Compor um tabuleiro para realizar deslocamentos nele.
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Aulas 4 e 5: Analisar e explorar a planta baixa de um local fictício para indicar os deslocamentos de
acordo com um referencial.
Aula 6: Realizar um itinerário pela escola.
Aulas 7 e 8: Obter o esboço da planta baixa da escola.
Aulas 9 e 10: Retomar os conceitos trabalhados por meio de um jogo de tabuleiro.
Aula 1
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Aulas 2 e 3
Com base na pesquisa proposta aos alunos, retomar a ideia de esquerda e direita.
Possibilitar a eles que compartilhem o resultado da pesquisa realizada e incentivá-los a
decidir se, no total de pessoas entrevistadas, há mais destros, canhotos ou ambidestros.
Para isso, auxiliá-los a registrar as quantidades, por exemplo, representando um quadro de
três colunas na lousa e, em cada coluna, o total de pessoas que cada aluno indicar.
Canhoto Ambidestro Destro
Aluno A 2 0 3
Aluno B 1 0 2
Aluno C 3 0 1
Aluno D 1 1 2
Aluno E 0 0 3
Aluno F 0 0 3
Aluno G 1 0 4
Exemplo de quadro.
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detalhadamente que essa peça poderá ser situada em qualquer posição da malha
quadriculada e movimentada nas direções para a frente, para trás, para a direita ou para a
esquerda. Ajudá-los na identificação dos termos "em frente", "atrás", "à direita" e "à esquerda".
Para isso, pode-se desenhar na lousa o esquema de setas indicando essas direções,
conforme exemplo a seguir.
Editoria de arte
Inicialmente, pedir aos alunos que coloquem a peça vermelha na posição localizada
na terceira linha e quarta coluna do tabuleiro, conforme referência a seguir. Além disso, pedir
que pintem de verde o quadrinho da quarta linha e sétima coluna e de azul o quadrinho da
sétima linha e sexta coluna. É interessante representar na lousa a escrita, com algarismos e
por extenso, dos números ordinais que forem explorados.
Editoria de arte
Modelo de tabuleiro.
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3. Descreva o caminho mais curto para movimentar a peça a partir do quadrinho azul
até o verde.
Espera-se que os alunos indiquem o seguinte comando: 1D e 3F ou 3F e 1D.
Após a explicação dessas movimentações, propor que um aluno de cada grupo faça
comandos para que os demais integrantes movimentem a peça seguindo os comandos
dados. Orientar que o aluno troque a função com outro colega do grupo, de maneira que
todos os alunos deem instruções de movimentações da peça e que todos realizem
movimentações dela. Circular pela sala de aula, a fim de verificar se os alunos conseguem
dar e seguir adequadamente as orientações de movimentação.
Orientar os alunos a guardar os materiais construídos nesta aula, pois serão utilizados
novamente na última aula desta sequência didática.
Esta aula contribui para o desenvolvimento da competência específica 8 da área da
Matemática e suas Tecnologias.
Aulas 4 e 5
Mapa fictício.
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• Qual trajeto deve fazer alguém que está na escola e deseja chegar à livraria?
Resposta: Ao sair da escola, virar à direita e, depois, virar à esquerda na Rua 2. Em seguida, virar à direita na
Avenida B.
Aula 6
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Ao retornar para a sala de aula, oralmente, explorar com alunos sobre o percurso
realizado, os locais visitados e a posição deles, com base no ponto de partida e em perguntas
como:
• Na entrada, viramos no corredor à direita ou à esquerda?
• Após isso, no corredor, a primeira sala à direita é a secretaria da escola?
• Qual é a segunda sala à direita nesse corredor?
• O que há em frente à sala dos professores?
• No fim do corredor, viramos à direita e entramos no pátio da escola; nesse momento,
o que havia à nossa esquerda?
• Para finalizar, propor aos alunos que registrem no caderno algumas informações
discutidas oralmente. Se necessário, escrevê-las na lousa ou ditá-las.
Aulas 7 e 8
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Aulas 9 e 10
Relembrar os alunos sobre o percurso feito na excursão pela escola e verificar se eles
utilizam adequadamente os termos para indicar os deslocamentos realizados. Questione-os
também, a fim de revisar o significado das palavras, quais deles são destros, ambidestros ou
canhotos.
Em seguida, explicar aos alunos que utilizarão o tabuleiro produzido nas aulas 2 e 3
em uma brincadeira. Organize-os em grupos de maneira que cada grupo possua um
tabuleiro. Para cada integrante do grupo, disponibilizar um objeto que possa servir como
peão (como tampinhas de garrafa, peças de papel) e dois dados, um numerado de 1 a 6 e
outro com as indicações "à direita", "à esquerda", "em frente", "atrás", "pule a vez", "jogue de
novo". Essas indicações podem ser escritas em etiquetas e coladas sobre as faces de um
dado comum.
Explicar que todos os peões devem começar posicionados no quadrinho verde e que
o primeiro que chegar ao quadrinho azul será o vencedor. E que, para realizar os
deslocamentos, os alunos devem jogar o dado com as indicações de deslocamentos e o
dado numerado, andando o total de quadrinhos obtido neste e a direção registrada no dado
com indicações de deslocamentos. Caso o dado com essas indicações caia com a face "pule
a vez", o jogador não realiza nenhum deslocamento e, se cair em "jogue de novo", o jogador
tem uma nova chance para realizar o lançamento dos dados.
Como regra, explicar que os peões apenas podem se deslocar se for possível realizar
o deslocamento indicado nos dados movimentando o peão apenas pelos quadrinhos do
tabuleiro. Por exemplo, se o peão estiver na posição indicada pelo quadrinho verde, na figura
a seguir, e o deslocamento obtido for 4 quadrinhos para a direita, o jogador não realizará
nenhum movimento e passará a vez para o próximo aluno jogar.
Editoria de arte
Como alternativa para que haja mais rodadas da brincadeira, reduzir o tamanho do
tabuleiro, delimitando, por exemplo, um tabuleiro de 6 quadrinhos por 6 quadrinhos ou um de
6 quadrinhos por 4 quadrinhos (contendo o azul e o verde, sempre).
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Reservar cerca de 10 minutos do final da aula para propor aos alunos que representem
no caderno o tabuleiro e o peão em determinado quadrinho. Então, pedir que indiquem um
trajeto possível para que esse peão chegue ao quadrinho azul.
Esta aula contribui para o desenvolvimento das competências específicas 2 e 8 da
área da Matemática e suas Tecnologias.
Sugestões
• AGUIAR, Maria Cecília Antunes de; PEDROSA, Maria Isabel Patrício de Carvalho.
Desenvolvimento do conceito de espaço em crianças e a educação infantil. Psicologia
USP, v. 20, n. 3, p. 389-415, set. 2009. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S0103-65642009000300006. Acesso em: 13 dez. 2021.
• SAIZ, Irma Elena. A direita de quem? Localização espacial na Educação Inicial e nas
séries iniciais. In: PANIZZA, Mabel et al. Ensinar Matemática na Educação infantil e nas
séries iniciais: análise e propostas. Tradução: Antônio Feltrin. Porto Alegre: Artmed,
2006.
• SMOLE, Kátia Cristina Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. Geometria:
percebendo espaços, figuras e formas. In: SMOLE, Kátia Cristina Stocco; DINIZ, Maria
Ignez; CÂNDIDO, Patrícia (org.). Figuras e formas. Porto Alegre: Artmed, 2003.
(Matemática de 0 a 6).
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Objetivos de aprendizagem
Plano de aulas
Aula 1: Explorar a escala Cuisenaire e associar os números de 1 a 10 para as peças desse material.
Aula 2: Utilizar a escala Cuisenaire para compreender fatos básicos da adição.
Aulas 3 e 4: Representar numericamente os fatos básicos da adição e resolver problemas de
adição.
Aula 5: Relacionar a adição e a subtração apresentando a ideia de operações inversas e explorar
fatos básicos da subtração por meio da manipulação da escala Cuisenaire.
Aula 6: Resolver problemas de subtração.
Aulas 7 e 8: Elaborar e resolver problemas de adição e de subtração.
Aulas 9 e 10: Elaborar e resolver problemas de adição e de subtração com números de até três
ordens.
Aula 1
Nesta aula, os alunos podem estar organizados em grupos de até 4 alunos na sala de
aula. Iniciar a aula explicando aos alunos que nesta aula eles vão manipular um material
chamado "escala Cuisenaire", a fim de explorar adições. Se achar conveniente, explicar a
origem desse material para que os alunos saibam que utilizarão um material construído e
pesquisado nos últimos 100 anos por alunos do mundo todo. Esse tipo de reflexão favorece
o desenvolvimento da competência geral 1.
Se a escola não dispõe desse material, é possível confeccioná-lo como atividade com
os alunos na aula de Arte ou como parte desta aula. Nesse caso, sugerimos que cada aluno
confeccione sua escala. Nesse caso pode-se distribuir folhas de papel quadriculado com
quadros de 1 cm² e orientar os alunos a colorir os retângulos seguindo o esquema de cores
da escala Cuisenaire, como indicado a seguir.
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Branco 1
Vermelho 2
Verde-claro 3
Rosa ou lilás 4
Amarelo 5
Verde-escuro 6
Preto 7
Marrom 8
Azul 9
Laranja 10
Neste momento não é necessário apresentar esse quadro, pois nesta aula os alunos
vão montar um esquema similar. Organizar a turma em grupos de até quatro alunos e
distribuir a escala para cada grupo ou pedir que cada um pegue a sua, caso eles a tenham
produzido. Incentivar os alunos a manipular e explorar livremente as peças do material. Em
seguida, fazer perguntas exploratórias como as sugeridas a seguir.
3. Quantas peças amarelas é preciso juntar para obter o mesmo comprimento de uma peça
laranja?
É preciso juntar 5 peças.
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Com base em questões como essas, direcionar os alunos a explorar e a refletir sobre
noções de adição associadas à ideia de juntar.
Pedir aos alunos que, em uma malha quadriculada, representem um retângulo para
cada tipo de peça da escala Cuisenaire. Orientá-los a separar as peças antes de
representá-las, estimulando-os a determinar uma maneira de organizá-las, que pode ser em
ordem crescente ou decrescente de acordo com o comprimento, mas também de outras
maneiras, por exemplo, por meio das cores.
Enquanto os alunos desenvolvem essa tarefa, é importante circular pela sala de aula
retomando algumas perguntas que estimulem a reflexão e a compreensão de como associar
cada peça aos respectivos números de 1 a 10.
Para finalizar a aula, pedir aos alunos que colem no caderno a malha com a
representação das peças da escala Cuisenaire e, na frente da representação, indiquem o
número que cada peça representa, sabendo que os números vão de 1 a 10. Espera-se que o
resultado seja um esquema similar ao quadro apresentado anteriormente nesta sequência
didática.
As propostas dessa aula favorecem o desenvolvimento da competência geral 2, da
competência específica 2 da área de Matemática e suas Tecnologias e da habilidade
EF02MA01.
Aula 2
Perguntar quais são os números que cada peça representa (3 e 5) e como se pode
representar, com números e símbolos, a junção delas (3 + 5 = 8). Conduza a conversa de
maneira que os alunos compreendam que a representação pode ser feita por meio de 3 + 5
ou, ainda, 3 + 5 = 8.
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Em seguida, orientar os alunos a juntar outras peças da escala Cuisenaire para obter
o mesmo comprimento das peças amarela e verde-clara juntas. Após realizar essa atividade,
possibilitar aos grupos que compartilhem e verifiquem as possibilidades de construção,
auxiliando-os a escrever a expressão numérica para cada caso.
As possibilidades estão descritas no esquema a seguir.
Editoria de arte.
1+7=8
2+6=8
3+5=8
4+4=8
5+3=8
6+2=8
7+1=8
Representação das peças da escala de Cuisenaire para adições cuja soma é 8 e da peça que representa 8.
Solicitar aos alunos que, usando no máximo duas peças da escala Cuisenaire,
registrem em uma malha quadriculada todas as possibilidades de representar cada um dos
números de 1 a 10. Para orientá-los, pode-se retomar o exemplo do número 8 e explorar
verbalmente as palavras relacionadas à adição, como ADICIONAR e JUNTAR, que em
Matemática significam "realizar a adição". É importante explicar o significado dessas
palavras e estimular os alunos a falar outras que considerem ter o mesmo significado,
podendo surgir expressões como acrescentar (alguma coisa à outra), somar, ajuntar,
prender. Depois de escrevê-las na lousa, pedir aos alunos que as registrem no caderno.
Explicar a eles que usualmente utilizamos os termos "adicionar", "juntar" e "acrescentar" e que
os demais são termos informais. Esse tipo de proposta favorece o desenvolvimento de
componentes essenciais da alfabetização como o desenvolvimento de vocabulário e a
produção de escrita.
Para finalizar a aula, solicitar que usem números e símbolos matemáticos para
registrar no caderno as adições representadas na malha quadriculada. Por exemplo, é
possível representar o número 3 com a peça verde-clara ou com a peça branca junto da
vermelha ou, ainda, com a peça vermelha junto da branca. Respectivamente, as adições
representadas são: 3 + 0 = 3 (ou 0 + 3 = 3); 1 + 2 = 3; 2 + 1 = 3.
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Aulas 3 e 4
3+0=4 3+1=4 3 + 7 = 10
4+0=4 4 + 6 = 10
5 + 5 = 10
6 + 4 = 10
7 + 3 = 10
8 + 2 = 10
1 + 9 = 10
10 + 0 = 10
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Espera-se que os alunos percebam que o resultado da adição (ou soma) é o mesmo número que foi
adicionado inicialmente ao zero. É provável que os alunos expliquem essa propriedade usando termos
próprios como "nada acontece", ou "não saímos do lugar". Sempre que possível, orientá-los a se expressarem
usando os termos matemáticos aprendidos.
Após essa discussão, propor aos alunos que façam algumas adições cujas parcelas
não sejam as mesmas, mas a soma seja igual; por exemplo: 5 + 4 e 1 + 8; 7 + 1 e 8 + 0; 3 + 2
e 1 + 4. É importante que os alunos utilizem diferentes estratégias para comparar operações
e seus resultados, como contar peças do material dourado, contar nos dedos; e que
manipulem as peças da escala Cuisenaire para atribuir significados às adições. Para
sistematizar essa manipulação, propor que, sempre que possível, representem cada adição
e o resultado por meio de desenhos das peças da escala Cuisenaire.
Após os alunos concluírem essa tarefa, explorar com eles algumas
situações-problema que envolvam a adição, destacando a utilização dos termos JUNTAR e
ACRESCENTAR tanto verbalmente como nos enunciados escritos. A ideia é verificar se eles
relacionam os termos utilizados com a operação de adição. A seguir, são apresentadas
algumas sugestões de situações-problema que podem ser trabalhadas nesse momento:
1. João, Pedro e Mariana têm juntos 5 carrinhos. Quando encontraram Caio, juntaram seus
carrinhos aos 2 carrinhos de Caio. Quantos carrinhos os quatro amigos possuem juntos?
5 + 2 = 7 (7 carrinhos.)
2. Roberto tem 4 reais e quer comprar um lanche, mas não tem dinheiro suficiente. Sua mãe
acrescentou a esse valor 5 reais, o que fez com que Roberto tivesse o valor exato do
lanche. Qual é o preço do lanche que Roberto deseja comprar?
4 + 5 = 9 (9 reais.)
3. Sueli é dona de uma loja e tem em seu estoque 3 bermudas. Ela recebeu outras 3
bermudas, que acrescentou ao estoque. Quantas peças de bermuda há no estoque?
3 + 3 = 6 (6 bermudas.)
4. Marcelo tem 4 galinhas em seu sítio. Juntou a elas outras 6 galinhas que um amigo deu a
ele. Com quantas galinhas Marcelo ficou?
4 + 6 = 10 (10 galinhas.)
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4 + 6 = 10 (10 galinhas.)
Aula 5
Nesta aula, os alunos vão explorar os fatos básicos da subtração. Organizar os alunos
em grupos de até 4 integrantes e distribuir a cada grupo as peças da escala Cuisenaire.
Se achar conveniente, revisar com os alunos o que foi trabalhado nas aulas anteriores,
relembrando-os de como registraram as adições por meio de desenhos e pela representação
com as peças da escala Cuisenaire.
Em seguida, explorar a ideia de subtração, com questionamentos como: quanto falta
para de 2 obter 5? Registre na lousa uma expressão com lacuna, como 2 + ___ = 5. Espera-se
que os alunos indiquem que faltam 3 unidades. Perguntar: qual peça da escala Cuisenaire
pode ser juntada à peça que representa o número 2 para obter 5? Após as respostas, orientar
a representação do número 5 com as peças do 2 e do 3 como representado a seguir.
Editoria de arte.
2 + ___ = 5
2+3=5
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1–0=1 1–1=0
0–0=0
Aula 6
Com os alunos sentados individualmente na sala de aula, revisar com eles o quadro
elaborado na aula anterior com os fatos básicos da subtração. Relembrar a relação entre
adição e subtração e como podem manipular as peças da escala Cuisenaire para resolver
subtrações. Após essa conversa inicial, organizar os alunos em duplas ou trios e propor
algumas situações-problema envolvendo subtração, como as sugeridas a seguir.
1. Bruna tinha 7 reais em seu cofrinho e retirou 4 reais. Quantos reais ficaram no cofrinho de
Bruna após essa retirada?
7 – 4 = 3 (3 reais.)
2. Alexandre tem 7 camisetas no estoque de sua loja. Ele separou 5 camisetas para fazer
uma promoção. Quantas camisetas não foram para a promoção?
7 – 5 = 2 (2 camisetas.)
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4. Uma empresa de transporte foi retirar caixas em um mercado. Para isso precisou levar 2
caminhões. Eram 8 caixas no total. Um dos caminhões levou 4 caixas. Quantas caixas o
outro caminhão levou?
8 – 4 = 4 (4 caixas.)
Enquanto os alunos resolvem os problemas, circular pela sala de aula a fim de verificar
as estratégias que estão sendo utilizadas para resolver cada problema, orientando-os nas
dificuldades que possam surgir. Se necessário, relembrá-los de que podem usar a escala
Cuisenaire, assim como outros materiais de contagem, para auxiliar na resolução dos
problemas. Finalizada a atividade, propor o compartilhamento das resoluções.
Como tarefa de casa, pedir aos alunos que elaborem no caderno dois problemas com
números de 0 a 10: um problema envolvendo adição e outro envolvendo subtração.
Orientá-los a conversar com as pessoas que moram com eles para explorar contextos
próximos da realidade de cada aluno.
Eles também podem pedir ajuda a essas pessoas para escrever os enunciados, mas
devem resolver sozinhos os problemas. Informar que a solução de cada problema deve estar
separada do enunciado, pois na próxima aula vão trocar a tarefa entre si: um aluno vai
resolver o problema elaborado por outro aluno, por isso não poderão ver a resposta. Esse
tipo de proposta favorece o desenvolvimento de componentes essenciais da alfabetização,
como a produção de escrita.
As propostas desta aula favorecem o desenvolvimento da competência geral 4, da
competência específica 6 da área de Matemática e suas Tecnologias e das habilidades
EF02MA05 e EF02MA06.
Aulas 7 e 8
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Sugere-se utilizar esta proposta para avaliar o aprendizado dos alunos e sanar dúvidas
eventuais apresentando problemas na lousa e resolvendo-os juntos. Se necessário, trocar as
duplas e os trios e repetir a proposta de maneira que os alunos resolvam e corrijam os
problemas.
Reservar cerca de 25 minutos antes de finalizar a aula, possibilitando aos grupos o
compartilhamento de algumas estratégias de resolução e de registro das operações. Nesse
momento, é adequado possibilitar uma troca de ideias entre os alunos sobre os contextos
utilizados na elaboração dos problemas, para que percebam as situações que se repetem e
as que menos aparecem.
As propostas destas aulas favorecem o desenvolvimento das competências gerais 2
e 4, das competências específicas 5 e 6 da área de Matemática e suas Tecnologias e das
habilidades EF02MA05 e EF02MA06.
Aulas 9 e 10
Para iniciar as explorações dos conceitos sobre adição e subtração com números
naturais, envolvendo números de até dois algarismos, levar para a sala de aula diferentes
materiais manipuláveis, por exemplo, peças do material dourado, tampinhas de garrafa,
botões etc. Se possível, a coleção deve ter 100 elementos e ficar disponível para que os
alunos utilizem quando acharem necessário.
Organizar os alunos em duplas e distribuir entre elas folhetos de propagandas de
produtos diversos mostrando preços com um e com dois algarismos. O professor pode criar
folhetos com recortes de figuras, caso não consiga em lojas comerciais folhetos adequados
para a atividade. Por exemplo: bola, 8 reais; caixa de lápis de cor, 12 reais; estojo, 11 reais;
quebra-cabeça, 22 reais; mochila, 44 reais; camiseta, 32 reais; boné, 22 reais; tênis, 54 reais.
Apresentar aos alunos alguns problemas que envolvam adição e/ou subtração com
os valores que aparecem nos folhetos. Observar as estratégias utilizadas e depois solicitar o
compartilhamento das diferentes maneiras de resolução. A seguir são sugeridas algumas
situações-problema envolvendo os objetos exemplificados anteriormente.
1. Cite três valores possíveis para a compra de 1 bola e de 1 caixa de lápis de cor.
A resposta depende dos folhetos disponibilizados. Espera-se que os alunos combinem os produtos e
descubram as opções de compra possíveis utilizando adições. Por exemplo, usando os valores citados
anteriormente, uma possibilidade seria: 8 reais (preço da bola) mais 12 reais (preço da caixa de lápis de cor) é
igual a 20 reais (valor total).
Propor aos alunos que elaborem e resolvam outros problemas utilizando os valores
apresentados para os itens dos folhetos. Pode-se solicitar aos grupos que desenhem
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folhetos com produtos de sua escolha e lhes atribuam preços para utilizar na elaboração dos
problemas.
Circular pela sala de aula a fim de orientá-los quanto às estratégias que podem ser
adotadas.
É importante disponibilizar diferentes materiais, como a escala Cuisenaire e o material
dourado, para que os alunos os utilizem como apoio para as resoluções. Além disso, é
preciso avançar nessa aprendizagem, auxiliando os alunos a entender como utilizar os fatos
básicos da adição e da subtração para resolver operações com números de até três ordens.
Por exemplo, para resolver 125 – 12, oriente-os a perceber que podem subtrair, de 5 unidades,
2 unidades e, depois, de 2 dezenas, 1 dezena.
As propostas destas aulas favorecem o desenvolvimento das competências gerais 2
e 4, das competências específicas 5 e 6 da área de Matemática e suas Tecnologias e das
habilidades EF02MA05 e EF02MA06.
Sugestões
• PLANO de aula: jogo dos fatos básicos da adição e subtração. Nova Escola. Disponível
em:
https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/2ano/matematica/jogo-dos-fatos-
basicos-da-adicao-e-subtracao/504?gclid=CjwKCAjwj6SEBhAOEiwAvFRuKKOvFvugav-K
dDnqzf-zgM7VzmoVXngEKxPqAP9YMnWxsJJWxIjKkBoCDxQQAvD_BwE. Acesso em: 7
dez. 2021.
Objetivos de aprendizagem
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(CC BY NC – 4. 0 International). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL
Plano de aulas
Aulas 1 e 2
Para as atividades desta aula, é necessário preparar previamente, com a ajuda dos
alunos, uma coleção de embalagens e objetos diversos. Certificar-se de que nessa coleção
existam itens que sejam parecidos com os sólidos geométricos que serão estudados: cubo,
bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera.
As duas aulas podem ser realizadas na sala de aula com as carteiras organizadas
para formar duas mesas grandes e separadas com espaço para os alunos circularem entre
elas, com uma roda de cadeiras ao redor das mesas.
Iniciar a aula organizando os itens da coleção formada sobre as duas mesas
aleatoriamente, de modo que os alunos possam acessá-los e escolher um deles para
manusear. Explicar a eles que os itens expostos são parecidos com os sólidos geométricos
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e que devem escolher um dos itens para explorar e, depois, compartilhar com os colegas o
que observaram e como relacionam esse item com um sólido geométrico.
Permitir aos alunos que escolham livremente o item da coleção que desejam
observar. Quando todos tiverem escolhido seu item, orientar como analisá-lo, explicando que
se pode verificar, por exemplo, se tem "pontas", "cantos", partes arredondadas, partes planas.
Incentivar os alunos a contar quantas partes do item escolhido são iguais. Com essas
observações, os alunos desenvolvem, mesmo intuitivamente, noções sobre vértices, arestas
e faces, o que contribui para desenvolver a competência geral 2 e a competência específica
2 da área de Matemática e suas Tecnologias.
Conversar com os alunos sobre as características práticas que esses itens podem ter
no cotidiano. Perguntar, por exemplo: para que servem as embalagens? Façam um
empilhamento das embalagens. O que vocês notaram? Por que a maioria das embalagens
não tem partes arredondadas?, entre outras. Encaminhar a reflexão de que as embalagens
servem para proteger os produtos; o fato de a maioria delas não ter partes arredondadas
integra essa proteção e serve para empilhar sem sobrar espaço e dar estabilidade na posição
em que foi colocada. Fazer também perguntas específicas sobre os outros objetos da
coleção, como brinquedos, estojos etc. e relacionar o formato com sua função, por exemplo:
faria sentido que um estojo de lápis de cor tivesse formato parecido com o de uma esfera?
Debates como esse contribuem para desenvolver a competência geral 1 e a competência
específica 1 da área de Matemática e suas Tecnologias.
Depois de analisar os itens com os alunos, afixar uma ficha ou cartaz com
representações de sólidos geométricos e o nome deles (cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera) ou desenhar essas representações na lousa e escrever os nomes dos
sólidos embaixo de cada representação.
Colocar uma carteira embaixo ou próximo de cada representação dos sólidos. Pedir
que cada aluno verifique com qual sólido geométrico o item que ele escolheu se parece mais
e colocar o item na carteira correspondente.
Pode-se começar com a apresentação de alunos voluntários, chamando ao final os
que ainda não se apresentaram. Se achar conveniente, pedir aos alunos que justifiquem a
classificação feita, falando as características comuns entre o item e o sólido. Para tornar a
aula ainda mais dinâmica, pedir aos alunos cujos itens são diferentes do que está sendo
apresentado, mas têm semelhanças com a figura geométrica tratada, que se manifestem e
se for o caso complementem as explicações do colega.
A avaliação das atividades desta aula deve acontecer de maneira progressiva durante
as atividades, identificando não apenas se os alunos entenderam o conteúdo estudado, mas
também atitudes e como agem em relação aos colegas.
Além das competências citadas anteriormente, as atividades desta aula favorecem o
desenvolvimento da habilidade EF02MA14.
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Aulas 3 e 4
Nestas aulas, prosseguir com o estudo sobre sólidos geométricos, usando os itens
ou as embalagens da coleção formada anteriormente. Como as aulas envolverão pintura
com tinta guache ou similar, sugere-se que sejam realizadas em um ambiente favorável a
esse tipo de atividade.
Reescrever na lousa os nomes dos sólidos geométricos: cubo, bloco retangular,
pirâmide, cone, cilindro e esfera. Pedir aos alunos que leiam em conjunto e em voz alta o
nome de cada sólido e que depois os copiem no caderno. Esta proposta favorece o
desenvolvimento em componentes essenciais para a alfabetização, como a produção de
escrita e a fluência em leitura oral.
Continuar a aula selecionando itens da coleção e mostrando-os para os alunos.
Solicitar que nomeiem, de acordo com o que aprenderam na aula anterior, o sólido
geométrico com que cada item se parece e verbalizem as características desse sólido. Essa
retomada pode servir para avaliar a aprendizagem do reconhecimento e da nomeação dos
sólidos geométricos e a associação deles com objetos do dia a dia.
Entre os itens da coleção, separar os que se parecem com esferas e cone e colocá-los
em uma caixa separadamente. Comentar que, na próxima atividade, os alunos não usarão
esses itens. Caso haja algum objeto na coleção que não pode ser pintado com tinta nem
danificado, separar esse item também, pois na próxima atividade os alunos usarão os itens
da coleção como moldes de carimbos com tinta. É importante se certificar de que há mais
itens na coleção do que alunos na turma para que todos tenham a oportunidade de fazer
pelo menos um carimbo.
Informar aos alunos que os itens restantes serão utilizados como modelos para a
feitura de carimbos no papel pardo.
Antes de produzir os carimbos, organizar o papel pardo sobre um conjunto de mesas
ou no chão, para seu uso coletivo pelos alunos. Deixar as tintas guache e os pincéis
acessíveis a todos.
Iniciar a produção dos carimbos mostrando o procedimento com um dos itens: pintar
de preferência a base do cilindro para obter uma figura com formato de círculo. Evidenciar a
necessidade de pintar apenas uma parte ou um lado de cada modelo pressionando-o depois
sobre o papel, para que essa parte seja carimbada.
Propor aos alunos que façam carimbos livremente com o restante dos itens da
coleção, verificando se durante a atividade eles levantam hipóteses de como obter as
diferentes figuras geométricas planas com o carimbo dos itens que parecem sólidos
geométricos. Fazer questionamentos durante a produção que levem a essa descoberta,
como os sugeridos a seguir.
1. Quem está carimbando um lado de uma embalagem cujo formato se parece com o
formato de um cubo levanta a mão.
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3. Quem está carimbando um dos lados compridos de uma embalagem que se parece com
o formato de um bloco retangular levanta a mão.
4. Quem está carimbando um lado de embalagem que tem uma "ponta" levanta a mão.
Quando os alunos terminarem de fazer os carimbos, desenhar na lousa
representações das figuras geométricas obtidas: quadrado (do cubo); retângulo (do
paralelepípedo); triângulo (da pirâmide); círculo (da base do cilindro). Escrever embaixo de
cada representação o nome da figura. Solicitar aos alunos que indiquem os carimbos que se
parecem com essas figuras. Aproveitar o momento para nomear na lousa essas figuras
geométricas planas. Finalizar apontando para uma figura plana de cada vez e solicitando aos
alunos que indiquem um item da coleção que pode ser usado para fazer um carimbo
parecido com a figura mostrada. A cada indicação dos alunos, enfatizar a relação entre as
figuras planas e os sólidos geométricos, dizendo, por exemplo: esse item se parece com um
cubo e com ele podemos fazer um carimbo cujo formato é parecido com o formato de um
quadrado.
Ao final das aulas, orientar os alunos a ajudar a guardar os materiais utilizados,
identificando se algum estragou e precisa ser jogado fora. Os itens restantes da coleção (ou
um novo conjunto de itens) serão necessários para dar continuidade à aprendizagem dos
alunos nas próximas aulas.
As propostas destas aulas favorecem o desenvolvimento da competência geral 2, das
competências específicas 1 e 2 da área de Matemática e suas Tecnologias e da habilidade
EF02MA15.
Aulas 5 e 6
Estas aulas podem ser realizadas com os alunos organizados em duplas na sala de
aula. Produzir antecipadamente algumas peças de papel para eles usarem para formar
sequências, podendo ser desenhadas, pintadas e recortadas de cartolina ou recortadas de
revistas e jornais pelo próprio professor. Serão necessários vários quadrados, círculos,
triângulos e retângulos. Nesse momento, apenas o formato será analisado, por isso as peças
cortadas de mesmo tipo precisam ter o mesmo tamanho, mas não precisam ter a mesma
cor.
Explicar aos alunos que eles vão estudar sequências de figuras geométricas planas
utilizando as estudadas nas aulas anteriores. Desenhar na lousa uma sequência de figuras
como a sugerida a seguir, sem dizer os nomes das figuras e depois fazer questionamentos
como os sugeridos a seguir.
Editoria de arte.
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2. Nessa sequência, que figura está representada logo depois do primeiro círculo? E do
segundo círculo?
Espera-se que os alunos percebam que depois de cada círculo está representado um triângulo.
4. Qual é a última figura da sequência? Para dar a continuidade correta a essa sequência,
que figura deve ser colocada em seguida?
O quadrado. O círculo.
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Aulas 7 e 8
Estas aulas podem ser realizadas na sala de aula com os alunos sentados
individualmente. Como os alunos estão mais familiarizados com a análise de sequências,
pode-se aprofundar esse estudo. Para isso, providenciar antecipadamente cópias de
sequências recursivas de figuras geométricas e de figuras geométricas que podem ser
associadas a sequências numéricas. A seguir há dois exemplos de sequências e propostas
de atividades de exploração das características delas.
Iniciar a aula explicando aos alunos que as novas sequências têm regularidades ou
padrões diferentes das sequências observadas na aula anterior, e que eles deverão investigar
para descobrir as novas regularidades. Atividades como essa contribuem para desenvolver
a competência geral 2 e a competência específica 2 da área de Matemática e suas
Tecnologias. Propor algumas observações de maneira dirigida e coletiva, mostrando
sequências recursivas de figuras previamente preparadas como a sugerida a seguir.
Editoria de arte.
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Começar a observação pedindo aos alunos que realizem uma contagem e anotem o
número de quadrinhos em cada figura. Espera-se que eles obtenham a sequência: 1, 3, 5, 7.
Prosseguir com questionamentos que os ajudem a analisar a regularidade
apresentada, como os sugeridos a seguir.
5. Esta sequência é formada por figuras com quadrinhos. Há quantas figuras desse tipo
nessa sequência?
Espera-se que os alunos respondam que na sequência há 4 figuras formadas por quadrinhos.
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Sugestões
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Objetivos de aprendizagem
Plano de aulas
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Aula 1
Para iniciar a aula, explicar aos alunos que eles vão aprender como ler horas em
relógios digitais. Propor uma atividade para verificar a familiaridade dos alunos com a leitura
de horas em relógios desse tipo. É comum que os alunos já tenham certo conhecimento das
horas e familiaridade com algumas maneiras de falar as horas. Esse conhecimento será
consolidado e ampliado nesta aula e na próxima.
Para verificar o conhecimento prévio dos alunos, sugere-se apresentar diferentes
imagens e possibilitar que discutam e determinem um horário em que cada cena
apresentada pode ter ocorrido. É importante que as cenas tenham relação com a rotina dos
alunos e do contexto ao qual estão inseridos.
Sugere-se o uso de projetor multimídia para apresentar as imagens, ou pode-se
imprimir uma cópia de cada uma delas e estipular alguns minutos para que sejam
compartilhadas entre os alunos. Também podem ser utilizadas imagens de jornais e revistas
pré-escolhidas pelo professor e distribuídas aos alunos.
À medida que os alunos falam um horário, por exemplo, "sete e meia da manhã",
registrar na lousa cada horário, no formato digital "7:30". Oralmente, apresentar outras
maneiras de expressar as horas, quando for pertinente, como "sete horas e trinta minutos".
Explicar aos alunos a diferença entre, por exemplo, "17:00", "17h00min" e "5:00 da
tarde" e verificar com qual desses tipos de escrita das horas eles estão mais familiarizados.
Para consolidar as diferentes maneiras de ler e escrever as horas, sugere-se fazer um ditado,
propondo aos alunos que escrevam as horas ditadas. Após finalizar o ditado, corrija-o
registrando as horas na lousa. Esse tipo de proposta favorece o desenvolvimento de um dos
componentes essenciais para a alfabetização, a produção de escrita. A seguir são
apresentados exemplos de alguns horários que podem ser ditados e suas diferentes escritas.
• Dez horas e quinze minutos: 10:15; 10h15min.
• Quinze horas e quarenta e cinco minutos: 15:45; 15h45min; três horas da tarde e
quarenta e cinco minutos.
• Seis horas e trinta minutos: 06:30; 06h30min; seis e meia.
• Vinte e uma horas e vinte minutos: 21:20; 21h20min; nove horas da noite e vinte
minutos.
As propostas desta aula favorecem o desenvolvimento da Competência geral 6 e da
Competência específica 1 da área de Matemática e suas Tecnologias.
Para finalizar a aula, propor aos alunos que escrevam algumas atividades que eles
fazem diariamente, em um mesmo horário. Para orientá-los, pode-se propor que pensem, por
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exemplo, sobre o horário em que acordam, em que tomam café da manhã, em que vão à
escola, em que jantam ou em que vão dormir. Como tarefa de casa, propor que conversem
com as pessoas com quem residem para listarem outras atividades da rotina de cada família.
Aula 2
No início da aula, organizar os alunos em uma roda de conversa e pedir a eles que
socializem o resultado da tarefa de casa, a fim de compararem os diferentes horários em
que realizam atividades comuns. Em seguida, explicar que, nesta aula, eles vão determinar
os horários de início e de término de atividades, com base no intervalo de duração de cada
uma.
Escrever na lousa o horário de início de algumas atividades cotidianas dos alunos e o
tempo de duração delas, propondo a eles que determinem o horário de término. Orientar que
registrem no caderno as respostas.
Iniciar com exemplos de atividades que começam e terminam dentro da mesma hora;
por exemplo, uma atividade que dura 30 minutos e se inicia às 8h10min da manhã. Destacar,
oralmente, a contagem de 10 minutos com 30 minutos e o resultado "oito horas e quarenta
minutos". Explorar diferentes situações e, em seguida, auxiliar os alunos a determinar o
horário de término de atividades que se iniciam em uma hora e termina na seguinte, por
exemplo, uma atividade que começa às 8h50min e tem duração de 30 minutos.
Para auxiliar na compreensão do fato de que um minuto após 8h59min corresponde
às 9h00min, pode-se disponibilizar um relógio digital e ajustar o horário para 8h50min e,
depois, ir ajustando o horário, minuto a minuto, até chegar a 9h20min. Fazer outros exemplos,
sempre utilizando o relógio digital como recurso e ajustando a hora, minuto a minuto.
Alguns exemplos de atividades cotidianas e horários que podem ser usados para a
atividade ou servir de inspiração estão listados a seguir.
Aula de inglês
Horário de início: 8h30
Duração: 40 minutos
Horário do fim: ___________
9h10
Natação
Horário de início: 14h10
Duração: 50 minutos
Horário do fim: ___________
15h00
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Culinária
Horário de início: 9h30
Duração: 2 horas e 30 minutos
Horário do fim: ___________
12h00
Momento de leitura
Horário de início: 19h15
Duração: 1 hora e 20 minutos
Horário do fim: ___________
20h35
Aulas 3 e 4
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Em seguida, propor aos alunos que elaborem, coletivamente, uma agenda semanal
das atividades em comum que realizam. Explicar que a finalidade disso é reconhecer uma
ferramenta para organizar o tempo de cada atividade e perceber momentos que podem
utilizar para brincar, fazer tarefas de casa ou descansar, por exemplo.
Durante a produção da agenda, verificar se os alunos esperam a vez de o colega falar,
se eles fazem anotações e se essas anotações estão escritas corretamente, se eles fazem a
leitura correta de informações da lousa ou do caderno, se eles utilizam argumentos
pertinentes, entre outros. Esse tipo de proposta e as atividades descritas a seguir favorecem
o desenvolvimento e a subsequente avaliação de componentes essenciais para a
alfabetização, como a fluência em leitura oral, a compreensão de textos e a produção de
escrita.
Para iniciar, perguntar aos alunos qual a ordem dos dias da semana e incentivá-los a
registrar os nomes dos dias da semana no caderno. Se julgar oportuno, pode-se associar
nesse momento a escrita de "Segunda-feira" a "2ª feira", relembrando a representação e a
escrita de números ordinais.
Na lousa, elaborar um quadro como o indicado a seguir e orientar os alunos a
reproduzi-lo no caderno ou em uma folha de papel quadriculado. Se possível, sugere-se
imprimir uma cópia do quadro para cada aluno.
Ao elaborar o quadro, ajustar os horários de acordo com aqueles mais próximos da
realidade de cada turma. Para isso, pode-se, por exemplo, questionar o horário em que
costumam ir dormir e o horário em que costumam acordar. No exemplo a seguir, o quadro
contém apenas dois horários, mas é esperado que o quadro completo tenha os horários entre
a hora inicial e a final acordadas com os alunos.
6h00
...
22h00
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Explicar aos alunos que a primeira coluna apresenta horários do dia, e as demais
colunas representam os dias da semana. É importante que no quadro construído cada
horário esteja dividido em quatro partes iguais, pois o quadro será utilizado, posteriormente,
para explorar ideias associadas à probabilidade. Além disso, explorar com os alunos que
cada uma dessas partes equivale a 15 minutos. Aproveitar para retomar o fato de que 1 hora
tem 60 minutos, meia hora equivale a 30 minutos, e metade de meia hora, a 15 minutos.
Em seguida, orientar os alunos a preencher o quadro com os horários que são comuns
a todos; por exemplo, o início da primeira aula na segunda-feira e o horário de término da
última aula desse mesmo dia. Repetir o procedimento para os demais dias da semana.
Em seguida, questionar sobre atividades de rotina, como almoçar, acordar, dormir,
tomar banho, escovar os dentes e jantar. Propor que decidam horários aproximados para
cada uma dessas atividades e os registrem no quadro. É interessante orientá-los quanto à
possibilidade de aproximar esses horários para horas, como 8h00min, 8h15min, 8h30min ou
8h45min, sempre considerando um quarto de hora como referência. Relembrar que eles
podem escrever, também, no formato digital como 08:15. Não é necessário preencher todos
os horários da agenda, mas é importante registrar atividades que tenham duração maior que
1 hora ou que sejam importantes para a vida diária dos alunos.
Após os alunos se familiarizarem com a escrita e identificação dos horários, propor
novas atividades, orientando-os a indicar outras atividades que gostariam de fazer na
semana, por exemplo, ir ao parque, brincar com os amigos, jogar videogame e assistir a
desenhos animados, e relembrá-los de suas responsabilidades, como fazer tarefa, estudar e
ajudar a organizar a casa ou outras tarefas que façam rotineiramente. Auxiliar os alunos a
organizar a agenda semanal inserindo essas atividades. Ressaltar a importância de
momentos para a prática de atividades físicas e para descanso, por exemplo.
Se achar conveniente, após definirem as atividades e preencherem a agenda,
orientá-los a colorir os espaços de início e término de cada atividade, preferencialmente com
cores diferentes para atividades distintas.
Após finalizarem os registros e a organização da agenda semanal, utilizá-la para
conduzir os alunos a analisar as atividades indicadas e a duração de cada uma delas. Pedir
aos alunos que colem a agenda semanal no interior da tampa de uma caixa de calçado para
usar nas demais aulas desta sequência didática. Se isso não for possível, pode-se utilizar um
pedaço de papelão, papel-cartão ou cartolina para compor um objeto semelhante à tampa
da caixa de calçado. É importante que a agenda ocupe todo o fundo da tampa.
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Aulas 5 e 6
Retomar com os alunos o que foi feito na aula anterior, explicando como uma agenda,
programação semanal ou outro tipo de planejamento similar pode ser útil para o dia a dia
deles. Em seguida, com base na agenda semanal construída coletivamente na aula anterior,
questioná-los sobre quais atividades têm a maior duração, quais têm a mesma duração e
quais têm a menor duração.
Em seguida, explorar a ideia de eventos aleatórios sorteando ao acaso um dia da
semana e um horário do dia, e perguntar aos alunos qual é a atividade que tem a maior
chance de ser sorteada. Conduzi-los na discussão a utilizar os termos "pouco provável",
"muito provável", "improvável" e "impossível". Nesse momento, sugere-se explicar oralmente
o significado das palavras "provável", "improvável" e "impossível", registrar a escrita dessas
palavras na lousa e orientá-los a escrever as palavras e os significados delas no caderno.
Espera-se que os alunos percebam que os eventos que ocorrem mais vezes na
agenda da semana, como "estar em aula na escola" ou "almoçar", são os mais prováveis,
enquanto eventos que acontecem, por exemplo, apenas uma vez na semana são os mais
improváveis. Para explorar a ideia de "impossível", questioná-los sobre atividades que não
foram registradas na agenda semanal e que os alunos não costumam fazer, como "ir
trabalhar".
Para finalizar a aula, pedir aos alunos que escrevam algumas frases utilizando os
termos relacionados à chance de ocorrer um evento, classificando-os como "pouco
prováveis", "muito prováveis", "improváveis" e "impossíveis".
As propostas de atividade desta aula favorecem o desenvolvimento de componentes
essenciais para a alfabetização, como a produção de escrita e o desenvolvimento de
vocabulário. Além disso, estas propostas também favorecem o desenvolvimento das
competências gerais 4 e 6 e das competências específicas 1 e 3 da área de Matemática e
suas Tecnologias e da habilidade EF02MA21.
Aulas 7 e 8
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ficarem em dúvida de qual atividade foi sorteada (se o dado ficar sobre duas atividades ou
sobre nenhuma, por exemplo), façam um novo lançamento.
Durante a realização desta atividade, circular pela sala de aula a fim de verificar como
os alunos registram os resultados e se os organizam de maneira adequada. Pode-se sugerir,
por exemplo, que registrem a atividade sorteada e, em frente a esse registro, indiquem a
quantidade de vezes que ela for sorteada em vez de registrar várias vezes cada atividade
sorteada.
Após os alunos finalizarem a atividade, fazer questionamentos para cada grupo como
os sugeridos a seguir:
• Qual foi a atividade mais sorteada no seu grupo?
• Alguma atividade da agenda não foi sorteada?
Na exploração oral, retomar, também, o uso dos termos "pouco provável", "muito
provável", "improvável" e "impossível".
Para finalizar a aula, orientar os alunos a registrar a ocorrência de sorteios das
atividades de toda a turma em uma tabela e construir um gráfico de barras com os dados.
Se possível, disponibilizar folhas de papel quadriculado para auxiliar na construção dos
gráficos. Por fim, promover uma análise desses dados por meio de questionamentos como:
• Qual foi a atividade mais sorteada na turma?
• Alguma atividade da agenda não foi sorteada pela turma?
Em seguida, perguntar aos alunos se as respostas foram iguais às respostas de cada
grupo. É possível que um grupo tenha sorteado mais uma atividade que não foi a mais
sorteada pela turma. Nesse caso, questioná-los sobre isso.
As propostas de atividade desta aula favorecem o desenvolvimento de componentes
essenciais para a alfabetização, como a produção de escrita e o desenvolvimento de
vocabulário. Além disso, essas propostas também favorecem o desenvolvimento das
competências gerais 4 e 6 e das competências específicas 1 e 3 da área de Matemática e
suas Tecnologias e das habilidades EF02MA21 e EF02MA22.
Sugestões
• CAMPOS, Tânia M. M.; CARVALHO, José Ivanildo Felisberto. Probabilidade nos anos
iniciais da educação básica: contribuições de um programa de ensino. Em teia: revista
de Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana, v. 7, n. 1, 2016. Disponível em:
https://periodicos.ufpe.br/revistas/emteia/article/download/3884/pdf. Acesso em: 11
dez. 2021.
• WINKEL, Sophia. O certo, o provável e o impossível. Nova Escola. Disponível em: https://
novaescola.org.br/conteudo/10540/matematica-probabilidade-estatistica-funda
mental-1. Acesso em: 11 dez. 2021.
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Objetivos de aprendizagem
Plano de aulas
Aula 1: Relembrar conceitos de adição com números de até dois algarismos por meio da resolução
de problemas.
Aula 2: Relembrar conceitos de adição com números de até dois algarismos por meio da resolução
de problemas.
Aulas 3 e 4: Estudar a multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por
meio da resolução de problemas.
Aulas 5 e 6: Elaborar problemas de multiplicação com a ideia de adição de parcelas iguais,
representando-os com desenhos, esquemas ou material de contagem.
Aulas 7 e 8: Criar um jogo de dominó da turma formado por multiplicações (por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de parcelas iguais e jogar uma partida do jogo de dominó da turma.
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Aulas 1 e 2
Branca 3
Rosa 2
Listrada 2
Vermelha 1
De bolinhas 1
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3. Depois de guardar as camisetas, Diana decidiu organizar outra gaveta. Nela, Diana
encontrou 6 calças, 5 bermudas e 2 saias.
Aulas 3 e 4
Nesta aula, os alunos podem ser organizados individualmente na sala de aula. Iniciar
a aula propondo um problema como o sugerido a seguir para que os alunos recorram a seus
conhecimentos prévios de multiplicação com ideia de adição de parcelas iguais. Orientar os
alunos a tentar solucionar o problema sozinhos.
Se achar conveniente, ditar o problema lendo-o pausadamente para os alunos. Em
seguida, escrever o problema na lousa e pedir a eles que acompanhem lendo oralmente cada
palavra. Por fim, pedir também que comparem o enunciado da lousa com a própria escrita
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no caderno e corrijam erros em conjunto com os colegas. Esse tipo de proposta favorece o
desenvolvimento de componentes essenciais para a alfabetização, como a produção de
escrita e a fluência em leitura oral.
1. Sofia toma 4 copos de água por dia, todos os dias. Quantos copos Sofia toma em uma
semana?
Espera-se que os alunos respondam que Sofia toma, ao todo, 28 copos de água em uma semana.
Mostrar que, como uma semana tem 7 dias, o problema pode ser entendido como a
adição de 7 parcelas iguais do número 4: 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 28.
Contar juntamente com a turma, em voz alta, unidade por unidade até que alcancem
as 28 unidades. Em seguida, adicionar de 4 em 4 até que alcancem as 28 unidades. Destacar
que há 7 parcelas de 4 unidades e para finalizar esse primeiro momento, introduzir a notação
de multiplicação para o mesmo problema: 7 x 4 = 28, identificando que o 7 representa a
quantidade de parcelas e 4 a quantidade em cada parcela.
Em seguida, propor problemas como os sugeridos a seguir que envolvam a adição de
parcelas iguais e orientar os alunos a tentar resolvê-los usando as diversas estratégias
socializadas anteriormente.
2. Gustavo ganhou 5 pacotes de figurinhas. Cada pacote tem 6 figurinhas. Quantas figuras
Gustavo ganhou ao todo?
5 x 6 = 30 (30 figurinhas.)
3. Em cada rodada do jogo de que Enzo está participando, ele pode ganhar 8 pontos. Enzo
jogou 2 rodadas e ganhou 8 pontos em todas as rodadas. Quantos pontos ele ganhou?
2 x 8 = 16 (16 pontos.)
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4. Laura vai fazer bolinhos para seus amigos. Ela tem 3 amigos e vai fazer 9 bolinhos para
cada um. Quantos bolinhos Laura vai fazer?
3 x 9 = 27 (27 bolinhos.)
Corrigir na lousa o primeiro problema sugerido, dando assim a chance para que os
alunos façam uma autocorreção nos problemas seguintes caso tenham percebido que
repetiram algum tipo de raciocínio errado. Dessa maneira, dar mais algum tempo para que
ajustes sejam feitos no segundo e no terceiro problemas. Depois, corrigir, também, os dois
últimos problemas reforçando mais uma vez a ideia inicial da aula.
As propostas destas aulas favorecem o desenvolvimento das competências gerais 2
e 4, da competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias e da habilidade
EF02MA07.
Aulas 5 e 6
Nestas aulas, os alunos podem ser organizados em duplas na sala de aula. Começar
a aula com um resumo do que foi abordado na aula anterior. Enfatizar a ideia utilizada para
obter o conceito de multiplicação. Reforçar que ela torna mais fácil a resolução da adição de
parcelas iguais, e que, na nova maneira de representar, os dois números utilizados à esquerda
da igualdade têm um significado. Dizer que o primeiro número indica quantas vezes o
segundo número será adicionado.
Se achar conveniente, escrever na lousa um exemplo visual da resolução de um dos
problemas da aula anterior à medida que o resumo é apresentado. Verificar se os alunos
entendem que a multiplicação, nesse caso, pode ser descrita como "a quantidade de parcelas
vezes a quantidade de itens em cada parcela, que é igual ao resultado que procuramos", e se
eles usam o sinal de vezes e de igual adequadamente para representar a multiplicação.
Pedir às duplas de alunos que elaborem um desenho ou esquema que represente uma
situação envolvendo a multiplicação com ideia de adição de parcelas iguais até que cheguem
à representação da multiplicação usando o sinal de vezes e de igual, conforme o que foi
revisado. Nesse momento, a criatividade pode ser incentivada por meio da distribuição de
revistas para o recorte de figuras, de material de contagem, como palitos, sementes, entre
outros. Dependendo do desenvolvimento dos alunos, pode-se, em algum momento, desafiar
os alunos a criar problemas que não envolvam nenhum objeto, apenas uma situação
imaginada.
Acompanhar as duplas no andamento da elaboração, de modo que estímulos
adicionais possam ser dados àquelas que tenham mais dificuldade. Quando notar que a
maior parte das duplas já tenha terminado, pedir que cada uma delas vá à frente da sala de
aula para narrar os problemas criados e, se possível, utilizar algum recurso visual (como o
material de contagem, os desenhos ou, até mesmo, escrever ou desenhar na lousa) para
explicar sua situação-problema, demonstrando para a turma como a dupla fez para
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representar a multiplicação usando o sinal de vezes e de igual. Nesse momento, pedir que as
duplas não escrevam o produto na lousa, apenas a multiplicação.
O registro da multiplicação elaborada por cada dupla formará uma lista de
multiplicações. Se necessário, reescrever a listagem em um canto da lousa.
Para a discussão sugerida a seguir, é importante que a listagem contenha
multiplicações das quais um dos fatores seja o mesmo de outras multiplicações. Se isso não
ocorrer naturalmente, contribuir com alguma situação-problema que possa ser resolvida por
uma multiplicação que tenha um dos fatores idênticos ao fator da multiplicação de alguma(s)
dupla(s).
Organizar os alunos em uma roda de conversa e propor questionamentos como os
sugeridos a seguir:
2. Entre as multiplicações que possuem um número em comum, qual terá o maior resultado?
Como vocês chegaram a essa conclusão?
A resposta depende das multiplicações listadas na lousa.
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A avaliação do desenvolvimento da aprendizagem dos alunos nesta aula deve ser feita
continuamente medindo: a participação dos indivíduos da dupla; as contribuições nas
discussões realizadas na roda de conversa; e como cada aluno se comporta durante as
atividades e se respeita a hora de falar do colega.
Ao promover a justificativa dos raciocínios dos alunos e a reflexão sobre as
justificativas dos colegas, as propostas destas aulas favorecem o desenvolvimento da
competência geral 7. A resolução de problemas, utilizando tanto as notações matemáticas
como desenhos e esquemas, favorece o desenvolvimento das competências gerais 2 e 4.
Além disso, as propostas destas aulas favorecem o desenvolvimento das competências
específicas 2 e 5 da área de Matemática e suas Tecnologias e da habilidade EF02MA07.
Aulas 7 e 8
A primeira aula pode ser realizada com os alunos organizados em grupos de até 4
integrantes, na sala de aula ou em outro espaço que possibilite desenhar, colorir e usar outros
materiais artísticos. Sugere-se realizar a segunda aula em um espaço aberto que permita aos
alunos se sentarem no chão em roda para jogar Dominó.
Nesta aula, os alunos vão construir em conjunto um jogo de dominó da multiplicação
com ideia de adição de parcelas iguais. Para isso, será necessário preparar previamente 80
pedaços de cartolina, papel-cartão ou papéis cortados com formato de retângulos de 10 cm
por 5 cm, divididos ao meio, conforme modelo a seguir. Para o caso de algum aluno errar ou
perder um papel, sugere-se que sejam feitos alguns papéis a mais.
Editoria de arte
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maneira que seja possível identificar quantas parcelas e quantos itens há em cada
parcela. Repetir até que todos os papéis tenham um desenho. Em seguida, recolher
os papéis.
A seguir são apresentados alguns exemplos de como as peças podem ficar.
Editoria de arte
Após a confecção das peças, levar os alunos para um espaço aberto onde possam se
sentar confortavelmente em roda para jogar Dominó. Caso os alunos nunca tenham jogado
dominó antes, apresentar o jogo e as regras, conforme descrito a seguir.
• A turma será separada em 4 times.
• Cada time receberá 20 peças, as quais não devem ser mostradas aos outros times.
• Organizar-se em roda de maneira que os times estejam suficientemente separados.
• O primeiro time escolhe uma carta para jogar e a coloca no meio da roda, de maneira
que todos possam vê-la.
• Na sua vez, cada time precisa colocar uma carta de maneira que um desenho seja
alinhado com a multiplicação que o representa. Caso o time não tenha nenhuma
carta que possa ser jogada, o time passa a vez.
• Vence a partida, o primeiro time a jogar todas as suas 20 cartas.
Além de ser uma atividade lúdica, esta proposta serve de avaliação do que foi
aprendido nas aulas anteriores. Mediar as jogadas, verificando se os alunos fizeram as
associações corretamente e tirando potenciais dúvidas. Durante as jogadas, avaliar também
a participação dos alunos, a interação com os colegas e se há trocas de estratégias entre os
alunos de um mesmo time, entre outros aspectos relevantes.
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Sugestões
• PRÁTICAS para o Ensino de Matemática III: aula 2: jogos didáticos. Vídeo (ca. 21 min).
Publicado por: canal Univesp. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=wXW99tH71ek. Acesso em: 4 dez. 2021.
Objetivos de aprendizagem
Plano de aulas
Aulas 1 e 2: Explorar a ideia de dobro e de triplo por meio de figuras retangulares em malhas
quadriculadas.
Aulas 3 e 4: Determinar o dobro e o triplo de quantidades com suporte de materiais manipuláveis e
resolver problemas que envolvam o dobro e o triplo de quantidades.
Aulas 5 e 6: Explorar imagens para atribuir significado à ideia de metade e trabalhar estratégias
para determinar a metade e a terça parte de quantidades com suporte de materiais manipuláveis e
de diferentes registros.
Aulas 7 e 8: Elaborar e resolver problemas que envolvam a ideia de metade e de terça parte.
Aulas 9 e 10: Aplicar a ideia de dobro, triplo, metade e terça parte em diferentes atividades com ou
sem suporte de material manipulável.
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Aulas 1 e 2
Para iniciar a aula, explicar aos alunos que eles farão uma atividade para descobrir o
significado das palavras "dobro" e "triplo". Dividir a lousa em duas colunas e escrever "dobro"
na coluna à direita e "triplo" na coluna à esquerda.
Em seguida, organizar os alunos em duplas ou trios e disponibilizar folhas de papel
quadriculado e lápis de cor para cada um. Primeiro, orientá-los a colorir uma sequência de
quadrinhos na cor verde, de maneira a formar figuras com 1 quadrinho, 2 quadrinhos, 3
quadrinhos, 4 quadrinhos e 5 quadrinhos, como representado a seguir.
Editoria de arte
Auxiliar os alunos quanto à composição das primeiras quatro figuras azuis da nova
sequência e, após deixar que façam sozinhos a quinta figura, questioná-los sobre qual seria
a sexta figura azul dessa sequência. Verificar se eles formam uma figura com 12 quadrinhos
azuis e se eles percebem que as figuras azuis correspondem ao dobro das figuras verdes da
primeira sequência, observando como expressam esse fato. Utilizar oralmente a palavra
"dobro" associada a seu significado. Isso pode ser feito por meio de expressões como "o total
de quadrinhos azuis é o dobro do total de quadrinhos verdes, pois para cada quadrinho verde
temos dois quadrinhos azuis".
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Aulas 3 e 4
5 5 + 5 = 10 5 + 5 + 5 = 15
7 7 + 7 = 14 7 + 7 + 7 = 21
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apresentada nas aulas 1 e 2. É essencial, também, que eles consigam representar outros
esquemas e, de preferência, sem o apoio de materiais manipulativos.
Permitir que os alunos compartilhem com os colegas diferentes estratégias que
utilizaram para determinar o dobro e o triplo das quantidades. Na correção, oralmente,
associar a adição de parcelas iguais à multiplicação e aos termos "dobro" e "triplo". Por
exemplo, para o dobro de 7, explicar aos alunos que é preciso determinar "duas vezes 7, ou
seja, 7 mais 7".
Propor aos alunos alguns problemas, como os sugeridos a seguir.
2. Ana Paula ganhou 15 reais e Beatriz ganhou o dobro dessa quantia. Quantos reais Beatriz
ganhou?
Espera-se que os alunos respondam 30 reais.
4. Helena foi ao mercado e comprou 5 quilogramas de arroz. Gláucia comprou o dobro dessa
quantidade. Quantos quilogramas Gláucia comprou? Ao todo, quantos quilogramas de
arroz as duas amigas compraram?
Espera-se que os alunos respondam 10 quilogramas e 15 quilogramas, respectivamente.
5. Mariana pedala com sua bicicleta, todo dia, 3 voltas completas na ciclovia que existe em
um parque próximo a sua casa. A ciclovia tem 4 quilômetros de extensão. Nessas
condições, quantos quilômetros ela percorre por dia?
Espera-se que os alunos respondam 12 quilômetros.
Aulas 5 e 6
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Utilizar imagens de frutas repartidas ao meio pode ajudar os alunos a fixar o conceito matemático de "metade".
fernandozhiminaicela/Pixabay.com
A expressão "metade da laranja" pode ajudar os alunos a fixar o conceito matemático de "metade".
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estratégias que utilizaram. Perguntar quantos cubos eles colocaram em cada copo e
conduzi-los a perceber que 6 é a metade de 12.
Registrar na lousa a frase: 6 é a metade de 12 porque o dobro de 6 é 12. Explorar essa
ideia por meio dos copos descartáveis com os cubos do material dourado, de maneira que
os alunos percebam que 2 copos com 6 cubos em cada um resultam em 12 cubos, ou que
distribuir igualmente 12 cubos em dois copos equivale a colocar metade deles em um copo
e a outra metade no outro copo. Fazer mais alguns exemplos com os alunos e, depois, propor
que determinem a metade de algumas quantidades.
Em seguida, pedir aos alunos que utilizem três copos descartáveis para distribuir
igualmente 12 cubos do material dourado entre eles. Verificar se os alunos se apropriam das
estratégias utilizadas para determinar a metade, por exemplo, distribuindo ordenadamente
um cubo por vez em cada copo até que todos tenham sido distribuídos e os copos tenham
recebido a mesma quantidade de cubos. Incentivá-los a contar o total de cubos em cada
copo e a certificar-se de que todos possuem a mesma quantidade. Explicar que 4 é a terça
parte de 12, porque o triplo de 4 é 12 e, depois, fazer mais alguns exemplos para explorar o
que é terça parte e como determiná-la.
Incentivar os alunos a compartilhar outras estratégias de resolução que não
dependam de materiais manipuláveis. Eles podem, por exemplo, representar a quantidade
em três grupos, inserindo uma marcação (bolinha, tracinho, quadrinho, triângulo, entre
outros) em cada grupo até obter o total de marcas relacionadas à quantidade que se deseja
saber a terça parte. Por exemplo, para determinar a terça parte de 15, auxiliá-los a perceber
que podem distribuir entre os três conjuntos, um a um, 15 triângulos como indicado a seguir.
Editoria de arte
Representação da terça parte de 15: o total de triângulos foi dividido em 3 grupos de 5 triângulos.
Reforçar a ideia de que a terça parte, nesse caso, é determinada pelo total de
marcações feitas em um desses conjuntos.
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Propor aos alunos que determinem a terça parte de outras quantidades, utilizando
diferentes estratégias.
Para finalizar a aula, na lousa, registrar as palavras "metade" e "terça parte". Sempre
que possível, pedir que os alunos leiam em voz alta as palavras escritas na lousa, o que
contribui para a fluência em leitura oral, um dos componentes essenciais para a
alfabetização. Depois, solicitar aos alunos que façam um esquema, desenho ou outro tipo de
registro para explicar o significado dessas palavras.
Estas aulas contribuem para o desenvolvimento da competência geral 2 da área de
Matemática e suas Tecnologias.
Aulas 7 e 8
1. Cristina tem a metade da quantia de Valdir. Se Valdir tem 12 reais, quanto tem Cristina?
Espera-se que os alunos respondam 6 reais.
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Aulas 9 e 10
Nestas aulas, propor atividades para que os alunos apliquem a ideia de dobro, triplo,
metade e terça parte, utilizando diferentes registros. Iniciar com atividades em que eles
possam utilizar recursos visuais, como a representação por meio de desenhos, como nos
exemplos a seguir.
1. Para cada figura azul da malha quadriculada a seguir, desenhe uma nova figura que tenha
o dobro de quadrinhos.
Editoria de arte
2. Para cada figura verde da malha quadriculada a seguir, desenhe uma nova figura que
tenha o triplo de quadrinhos.
Editoria de arte
Exemplo de figuras a serem representadas (em verde) e respostas possíveis (em magenta).
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3. Observar as figuras a seguir formadas por quadrinhos. Em cada uma, pinte a metade dos
quadrinhos.
Editoria de arte
Sugestões de resposta:
Sugestões de resposta:
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5 10
12 24
15 30
20 40
5 15
12 36
15 45
20 60
a) 36
18
b) 18
9
c) 40
20
d) 22
11
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15 5
30 10
45 15
21 7
Enquanto os alunos resolvem cada atividade, circular pela sala de aula a fim de
verificar se utilizam estratégias de resolução adequadas. É importante disponibilizar
materiais manipuláveis, como o material dourado.
Corrigir as atividades possibilitando aos alunos discutirem as diferentes estratégias
de resolução utilizadas.
Sugestões
• CAPOVILLA, Renata Ariane. Plano de aula: dobro e triplo. Nova Escola. Disponível em:
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1075/dobro-e-triplo. Acesso em: 6 dez. 2021.
• CAPOVILLA, Renata Ariane. Plano de aula: o que é terça parte. Nova Escola. Disponível
em:
https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/2ano/matematica/o-que-e-terca-p
arte/532?gclid=Cj0KCQjwytOEBhD5ARIsANnRjViLhQYpI4iynfnG4lTfdMXvJDzut0Jv38clO
VNm9SuWnAp03kpKJXkaAiRoEALw_wcB. Acesso em: 6 dez. 2021.
• CURI, Edda. Resolução de problemas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: mitos,
práticas e desafios. Rematec, v. 11, n. 21, p. 64-78, 2016. Disponível em:
http://www.rematec.net.br/index.php/rematec/article/view/60. Acesso em: 7 dez. 2021.
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Plano de aulas
Aulas 1 e 2
Antes de começar a aula, eleger um local aberto da escola que sofra pouca
interferência externa durante o horário de aula. Medir com a trena, em linha reta no chão, a
distância de dois metros e marcar o início e o fim da medida com a fita crepe, sem exibir o
valor da medida.
Iniciar a atividade na sala de aula de maneira expositiva trazendo o contexto histórico
das medidas. Convidar os alunos para a reflexão de que a Matemática está inserida na
evolução dos povos antigos como um agente modificador na medida em que sua utilização
teve papel fundamental na arquitetura, nas navegações, no comércio, entre outras relações.
E, para que tudo isso acontecesse, foi preciso utilizar parâmetros que medissem grandezas
necessárias nesses diferentes campos. Se achar conveniente, nesse momento, comentar,
também, que no dia a dia de variadas profissões as medidas e os instrumentos de medidas
estão presentes. Esse tipo de discussão favorece o desenvolvimento da competência geral
1.
Conduzir os alunos para o local escolhido munido de um caderno para anotação. Em
seguida, falar que a turma toda medirá a distância entre as duas marcas por meio da
utilização dos passos, ou seja, utilizando seus próprios pés como instrumento de medição.
Instruir os alunos nas medições: posicionar o calcanhar de um dos pés na marca inicial, e
em seguida ajustar o calcanhar do outro pé exatamente na ponta do primeiro, sem sobrar
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
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espaço, e assim por diante, até medir toda a distância entre as duas marcações. Então,
anunciar à turma quantos pés couberam na distância estabelecida.
Enfileirar os alunos, um a um, para que eles repitam o procedimento e falem em voz
alta quantos pés, mas desta vez os deles, couberam na mesma demarcação. Anotar o que
foi falado por cada aluno e montar com a turma uma tabela.
Retornar com os alunos para a sala de aula e desenhar na lousa uma tabela contendo
a quantidade de passos que coube na medida estipulada no chão, de cada aluno. Então,
instigar uma reflexão sobre o motivo pelo qual o resultado obtido varia para cada medição,
orientando a conversa até que os alunos concluam que é devido à diferença de tamanho de
cada pé. O comprimento do pé de cada aluno é diferente e, consequentemente, cabe, ao
longo de uma mesma medida de comprimento, uma quantidade diferente de passos.
Em seguida, sugere-se explicar aos alunos, por conta dessa característica, que o
passo é uma unidade não padronizada de medida.
Sugere-se a proposta de atividades como as indicadas a seguir para os alunos
resolverem individualmente e se inspirarem para o desafio que será dado ao final da aula.
4. Por que a carteira tem um número diferente na representação de sua medida de acordo
com os materiais 1 ou 2?
Espera-se que os alunos indiquem que isso ocorre porque os objetos têm comprimentos diferentes e que
quanto maior o objeto menor será a quantidade de vezes que usamos para medir algo, se comparado com
outro objeto menor.
Para finalizar a aula, reunir os alunos em duplas e lançar o desafio proposto a seguir.
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5. Qual outro instrumento de medição não padronizado vocês poderiam utilizar para medir
a demarcação feita no pátio? Justifique.
Cada dupla deve pensar em uma estratégia para, na próxima aula, realizar a medição
utilizando um instrumento diferente e apresentando o resultado à turma, se julgar
conveniente. Mas, nesse primeiro momento, ambos da dupla devem apenas registrar as
ideias e a estratégia nos seus respectivos cadernos, por meio de frases, desenhos ou
esquemas. Esta proposta favorece o desenvolvimento de componentes para a alfabetização,
como a produção de escrita e o desenvolvimento de vocabulário. Passar pelas duplas
verificando as estratégias. Se alguma estratégia de medição necessitar de material auxiliar,
como um objeto que será utilizado como instrumento de medição, tomar nota e se organizar
para trazê-lo no próximo encontro.
As propostas destas aulas favorecem o desenvolvimento da competência geral 2 e
da competência específica 1 da área de Matemática e suas Tecnologias e da habilidade
EF02MA16.
Aulas 3 e 4
1. Como é possível que o mesmo comprimento marcado no chão do pátio possa ser
representado por vários números diferentes? O que isso quer dizer?
Espera-se que os alunos cheguem à conclusão de que os números dependem dos objetos utilizados para
realizar a medição, reforçando a ideia de medida não padronizada, conforme as atividades realizadas no final
da última aula.
2. Faz sentido representar a medida daquele comprimento somente com o valor numérico?
Por quê?
Espera-se que os alunos respondam que não, pois o número nada significa, nesse contexto, sem a unidade de
medida.
Durante a resolução da questão 2, deve-se provocar os alunos para que percebam que
o valor numérico deve vir acompanhado da unidade referente ao instrumento de medida
utilizado, pois se trata de estimar uma medida com base na verificação de quantas vezes o
instrumento, objeto ou parte do corpo cabe dentro da distância em questão. Uma vez
realizada essa reflexão e respondidas essas perguntas de retomada, sugere-se propor
algumas situações-problema para os alunos responderem, como a sugerida a seguir.
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3. Imagine que você convide seu amigo para sua festa de aniversário. Como você precisa de
barbante para prender algumas decorações na parede, você pede a ele a gentileza de levar
o barbante para a festa. Pelo telefone você diz a ele: "Preciso de 20 palmos de
comprimento de barbante". Na hora de medir, seu amigo utiliza a mesma estratégia e
mede o barbante com a palma da mão dele, no entanto, quando ele lhe dá o barbante, você
percebe que o tamanho é menor do que aquele de que você precisava e não conseguirá
prender todas as decorações.
Refletir com os alunos que, por essa e outras situações, ao longo do tempo surgiu a
necessidade de padronizar algumas unidades de medida em nosso cotidiano. Em se
tratando de comprimento, apresentar para a turma o tamanho de 1 metro na trena ou na fita
métrica. Mostrar que dentro de um metro cabem diversas outras medidas e subdivisões,
mas especificar a subdivisão centímetro, mostrando ser idêntica à mesma subdivisão da
régua, comumente presente na lista de material escolar dos alunos.
Explicar que, desta vez, ao medir um mesmo comprimento com um instrumento de
unidade de medida padronizado, o resultado sempre será o mesmo valor numérico, já que
quem o acompanhará também será a mesma unidade de medida.
Por isso, retomar a atividade iniciada no encontro passado: a turma deve se dirigir,
novamente, ao local onde foi feita a marcação da primeira atividade. Porém, desta vez, cada
dupla aprenderá a manejar a trena ou a fita métrica para que obtenham com exatidão e com
uma unidade de medida padronizada o tamanho do comprimento do local que, em outro
momento, foi medido pelos pés deles. Espera-se que todas as duplas registrem 2 metros
como resposta.
Voltar à sala de aula e orientar as duplas que se sentem juntas e sugerir algumas
atividades, como as indicadas a seguir.
4. Escreva um breve texto (de 5 a 10 linhas) sobre como o problema do barbante da festa de
aniversário, proposto no início da aula, poderia ter sido evitado.
Espera-se que os alunos concluam que o problema poderia ter sido evitado se fossem utilizadas unidades de
medida padronizadas, como o metro, e um instrumento de medição, como a trena ou a fita métrica, para
medir o barbante.
5. Quais unidades de medida padronizadas você conheceu ou sobre quais conversou hoje?
Espera-se que os alunos respondam o metro e o centímetro.
6. Após as duplas medirem com a trena a distância entre as marcas e obterem o mesmo
resultado, é correto afirmar que a medida realizada anteriormente com os pés estava
errada? Por quê?
Espera-se que os alunos respondam que a medida com os pés não estava errada, mas foi feita utilizando-se
instrumentos de medição diferentes.
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7. Escreva a seguir, para cada caso, se é mais adequado utilizar como unidade de medida o
metro ou o centímetro.
Aulas 5 e 6
Contextualizar esta aula com as anteriores, fazendo uma breve revisão das atividades
realizadas nos últimos encontros e ressaltar que não são somente as medidas de
comprimento que necessitam de unidades de medida padronizadas. Perguntar quais outras
medidas eles conhecem e quais são as unidades de medidas.
Guiar a conversa em torno das medidas de capacidade e de massa. Quando essa
introdução já estiver no contexto, mostrar aos alunos um pacote de açúcar (ou de outro
alimento) de 1 quilograma e perguntar se eles já conhecem a unidade de medida pela qual o
conteúdo do pacote é mensurado e em quais outras situações pode ser utilizada essa
mesma unidade de medida.
Em seguida, propor a estimativa da medida de massa de objetos encontrados dentro
da sala de aula com base na medida de massa conhecida do pacote de açúcar (1
quilograma). Selecionar dois ou três objetos da sala de aula e pedir à turma que estime se
eles têm menos, mais ou igual medida de massa em relação à medida de massa do pacote
de açúcar.
As comparações podem ser feitas passando os objetos pela turma ou por meio de
um aluno que se voluntariará a segurar os itens para comparação. Observação:
evidentemente que alguns desses itens não trarão dúvidas, como a comparação entre um
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apontador e o pacote de açúcar. No entanto, é importante trabalhar o sensorial para que sirva
de ajuste fino na tentativa de obter uma percepção mais aguçada para algo que tenha a
medida de massa parecida com a do pacote de açúcar (por exemplo: uma mochila, uma
apostila, entre outros). Espera-se que os alunos saibam estimar o que é mais ou menos
pesado utilizando uma medida de massa já conhecida.
Depois desta dinâmica, propor questionamentos como os sugeridos a seguir. Orientar
os alunos a registrar as respostas em seus cadernos.
6. Escreva a seguir, para cada caso, se é mais adequado utilizar como unidade de medida de
massa o grama (g) ou o quilograma (kg).
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Encerrar a aula explicando aos alunos que, na próxima aula, eles farão uma atividade
diferente que envolve prática culinária. Caso haja preparativos ou orientações que os alunos
deverão seguir, orientá-los nesse momento.
As propostas destas aulas favorecem o desenvolvimento das competências gerais 1
e 2 e das competências específicas 1 e 2 da área de Matemática e suas Tecnologias e da
habilidade EF02MA17.
Aulas 7 e 8
Nestas aulas, os alunos realizarão uma atividade prática de culinária. Sugere-se o uso
de uma receita que possa ser realizada com segurança na escola pelos próprios alunos, e,
para isso, é importante que não necessite de materiais de cozinha como faca, micro-ondas,
batedeira, fogão e forno. Previamente, pedir que os pais ou responsáveis dos alunos
providenciem os ingredientes da receita escolhida. Além disso, se possível, providenciar
toucas culinárias para os alunos.
A seguir, sugerimos algumas receitas que seguem esses requisitos.
Salada de frutas
Ingredientes
• 200 g de morango (cerca de 12 morangos médios) cortados em fatias;
• 100 g de maçã ou pera (cerca de uma maçã pequena) cortada em fatias;
• 100 g de laranja (cerca de uma laranja pequena), ou mexerica ou tangerina, cortada
em pedaços pequenos;
• 100 g de banana (cerca de uma banana média), ou manga ou mamão ou abacaxi,
cortada em fatias;
• 15 g de suco de limão (ou 15 mL ou 1 colher de sopa, cerca de 1/2 limão);
• 125 g de suco de laranja (cerca de 1 laranja grande) coado e sem açúcar;
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diferença entre eles. Fica a critério do professor realizar a comparação também com os
ingredientes medidos em gramas.
Caso a receita escolhida contenha ingredientes medidos em litros ou mililitros,
sugere-se realizar uma atividade análoga à atividade das aulas anteriores, para que os alunos
identifiquem em quais situações utilizar essas medidas, conforme sugerido a seguir.
2. Escreva a seguir, para cada caso, se é mais adequado utilizar como unidade de medida de
capacidade o mililitro (mL) ou o litro (L).
Para finalizar, terminar a receita e separar um tempo para que os alunos possam
comer o que prepararam.
A avaliação dos alunos acontece a todo momento durante as aulas e os trabalhos em
grupo, avaliando não somente os conteúdos, mas também a interação dos alunos com os
colegas, as atitudes e as conversas. Outro modo de avaliar é utilizar as atividades sugeridas
ao longo das aulas. Levar em consideração os diferentes níveis de aprendizagem de cada
aluno ao estabelecer os critérios de avaliação.
As propostas destas aulas favorecem o desenvolvimento das competências gerais 1
e 2 e das competências específicas 1 e 3 da área de Matemática e suas Tecnologias e da
habilidade EF02MA17.
Sugestões
• 3 RECEITAS para fazer com as crianças: fáceis e divertidas. 2020. Vídeo (ca. 6 min).
Publicado por: canal Cozinha do Bom Gosto. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=U6tGnd5n1_A. Acesso em: 11 dez. 2021.
• 4 RECEITAS para crianças fazerem: especial de férias de julho. 2019. Vídeo (ca. 10 min).
Publicado por: canal Cozinha do Bom Gosto. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=oSymiPUVuf8. Acesso em: 11 dez. 2021.
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• PERES, Paula; MEIRELLES, Elisa. Receitas e desafios na medida certa. Nova Escola.
Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/8915/receitas-e-desafios-na-medida-certa. Acesso
em: 11 dez. 2021.
• SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Culinária é utilizada por educadora dos
Anos Iniciais para ensinar Matemática: iniciativa instigou interesse dos alunos pela
disciplina e melhorou rendimento escolar. São Paulo, 10 mar. 2015. Disponível em:
https://www.educacao.sp.gov.br/culinaria-e-utilizada-por-educadora-dos-anos-iniciais-pa
ra-ensinar-matematica/. Acesso em: 11 dez. 2021.
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Relatórios e indicadores do
acompanhamento da aprendizagem
Nesta seção, são apresentados subsídios que auxiliam a produção de relatórios e
indicadores do acompanhamento da aprendizagem, itens indispensáveis para o processo de
ensino-aprendizagem e supervisão sistemática e contínua do desenvolvimento dos alunos.
São sugestões que podem ser adaptadas à rotina da turma e à realidade escolar do
professor.
Produção de relatórios
Os relatórios escolares são importantes ferramentas para fornecer a professores,
coordenadores e familiares uma visão global do desenvolvimento e do desempenho dos
alunos em sala de aula. Além de aspectos relacionados à aprendizagem de objetos de
conhecimento, de habilidades e de competências, os relatórios podem apresentar
informações sobre a participação dos alunos nas aulas, a interação deles com os colegas,
seu desenvolvimento motor, interesses pessoais, entre outros aspectos.
Esses documentos devem ser produzidos periodicamente, de forma anual, semestral
ou bimestral, por exemplo. Dessa maneira, além de monitorar o processo de
ensino-aprendizagem, os relatórios podem ser utilizados pela gestão escolar para formular
práticas e estratégias, além de promover mudanças nos ambientes e espaços, que
contribuam para a melhoria dos níveis de aprendizagem.
Para elaborar um relatório, pode-se usar como apoio as fichas apresentadas na seção
Indicadores do acompanhamento da aprendizagem. Nessas fichas, são listados conceitos,
habilidades, objetos de conhecimento e competências que podem ser diagnosticados e
aferidos ao longo do ano letivo. São sugestões às quais o professor pode acrescentar os
dados e as informações que julgar convenientes.
tirachardz/Freepik.com
O trabalho com os dados de indicadores e as análises com base neles trazem reflexões que auxiliam na tomada de
decisões para o aprimoramento de estratégias de ensino e aprendizagem.
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Professor(a):
Turma:
Aluno Contar, Resolver e Reconhecer Descrever a Identificar e Reconhecer Utilizar medidas não Ler e interpretar
comparar e elaborar regularidades e localização de nomear figuras períodos do dia convencionais para dados
ordenar problemas de padrões em pessoas e de planas (círculo, (manhã, tarde e medir e comparar apresentados em
números (até adição e de sequências, objetos no quadrado, noite), dias da comprimentos, tabelas e em
100 unidades) subtração com inclusive espaço em retângulo e semana e capacidades ou gráficos de
e expressar números de até identificando relação a si triângulo) como meses do ano e massas de objetos colunas simples.
quantidades dois algarismos elementos mesmo e em faces de sólidos conseguir do cotidiano.
de forma utilizando o faltantes. relação a um geométricos utilizar o
verbal ou suporte de referencial dado apresentados em calendário,
simbólica. imagens, material utilizando diferentes quando
manipulável ou termos próprios posições. necessário.
estratégias da Matemática.
pessoais.
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(CC BY NC – 4.0 Internation al) . P ermit ida a c ri aç ão d e obra der ivad a c om fins não c om erc ia is ,
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des de que s eja atr ibuí do c réd ito autora l e as c r iaç ões s ej am lic e nc iadas s ob os mes mos p arâme t ros .
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Professor(a):
Turma:
Aluno:
Habilidades C PC NC Observações
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Desenvolvimento de vocabulário
Compreensão de textos
Produção de escrita
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Professor(a):
Turma:
Aluno Comparar e Descrever e Resolver e Identificar e Realizar a leitura Resolver e Elaborar e resolver Medir e comparar
ordenar números registrar a elaborar descrever e a escrita das elaborar problemas comprimentos,
naturais até a localização e/ou problemas de regularidades e horas problemas de envolvendo dobro, capacidades e
ordem das deslocamentos adição e de padrões em observadas em multiplicação (por metade, triplo e massas por meio
centenas por meio no espaço por subtração com sequências, um relógio 2, 3, 4 e 5) com a terça parte. de unidades de
da compreensão meio de números até a inclusive digital. ideia de adição de medida
do sistema de esboços ou ordem das identificando parcelas iguais. convencionais.
numeração desenhos de centenas. elementos
decimal. plantas baixas. faltantes.
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Turma:
Período:
Competências
Sempre Frequentemente Raramente Nunca
socioemocionais
Determinação
Foco
Organização
Persistência
Responsabilidade
Empatia
Respeito
Confiança
Tolerância ao estresse
Autoconfiança
Tolerância à frustração
Iniciativa social
Assertividade
Entusiasmo
Imaginação criativa
Interesse artístico
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Audiovisuais da coletânea
Relação de audiovisuais da coletânea
Título do
Descrição Objetivos de aprendizagem Conteúdos abordados
audiovisual
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• Elaborar a descrição de
instruções de trajetos (ou
caminhos) a serem seguidos.
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Se a opção for apresentar o vídeo como retomada, sugere-se exibi-lo para a turma e
promover uma conversa sobre o conteúdo apresentado e sobre as dúvidas que os alunos
têm sobre o conteúdo ou dúvidas que tiveram durante o vídeo. Caso seja possível, selecionar
previamente objetos que têm a forma das figuras geométricas espaciais estudadas e propor
uma brincadeira em que um aluno escolhe um dos objetos e descreve suas características
para os colegas. Em seguida, eles precisam descobrir qual é o objeto que está sendo descrito.
Após a brincadeira, sugere-se a resolução das atividades propostas a seguir.
Sugestões de atividades
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3. Liste o nome de três objetos, alimentos ou outros elementos do seu cotidiano que
lembram o formato do cilindro e da esfera.
Sugestões de resposta:
• cilindro: lata de milho, rolo de papel higiênico, rocambole;
• esfera: bola, laranja.
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Sugestões de atividades
a) Liste o nome dos alimentos do mural que você consome com frequência.
Resposta pessoal.
b) Imagine que você vai tomar um lanche. Selecione alguns alimentos do mural para
compor o seu lanche. Adicione a quantidade de açúcar, em grama, de cada alimento
que você escolheu e descubra a quantidade de açúcar total.
A resposta depende dos alimentos disponíveis no mural e dos alimentos escolhidos pelos alunos.
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3. Em uma folha avulsa, faça um desenho e escreva frases para explicar para um de seus
responsáveis o que você aprendeu sobre o açúcar nos alimentos.
Produção pessoal.
De um lugar a outro
Neste audiovisual, diferentes meios de transporte são apresentados indicando sua
importância na movimentação e na conexão entre pessoas e lugares.
Esse é um tema que, sob o aspecto da Matemática, envolve conhecimentos de como
localizar-se e orientar-se no espaço de acordo com a indicação de pontos de referência, bem
como mudanças de direção e sentido, favorecendo o desenvolvimento das habilidades
EF02MA12 e EF02MA13. Desse modo, este audiovisual pode ser utilizado como recurso de
retomada e revisão de conteúdos relacionados a essas habilidades.
Para ampliar essa temática, favorecendo interdisciplinaridade com Geografia, após a
exibição do audiovisual, sugere-se conversar com os alunos sobre o uso responsável desses
meios de transporte já que a utilização deles, quando desnecessária, pode acarretar riscos
ao meio ambiente e, consequentemente, para a vida dos seres humanos por causa da
poluição que certos tipos de veículo lançam no ar.
Explorar com os alunos exemplos em que trajetos (ou caminhos) não tão distantes
poderiam ser feitos a pé ou de bicicleta como atitude de uso responsável dos meios de
transporte para locomoção. Esses são aspectos da Matemática e da Geografia que os alunos
mobilizam na tomada de decisão em situações pertencentes ao cotidiano deles.
As atividades a seguir são sugeridas para complementar o objetivo de apoio
pedagógico deste recurso e, se achar necessário, podem ser adaptadas à realidade da turma.
Providenciar (ou pedir aos alunos que providenciem), previamente, folhas de papel
quadriculado para que sejam utilizadas na realização das atividades.
Sugestões de atividades
1. Leia o trajeto descrito a seguir e, em seguida, em uma malha quadriculada, traçando setas
de acordo com a descrição, represente esse trajeto.
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2. Elabore, usando desenhos de setas, instruções para descrever um trajeto a ser seguido
na malha quadriculada. Em seguida, em dupla, troque com um colega as instruções
elaboradas. Enquanto você traça, em uma folha de papel quadriculado, o trajeto descrito
pelo colega, ele traça o trajeto descrito por você.
A resposta depende da descrição elaboração pelo aluno.
Sugestão de resposta:
→→↑↑↑→↓↓
Editoria de arte
3. Em uma folha de papel avulsa, desenhe o trajeto que você faz para ir de sua casa até o
local que você mais gosta de visitar com sua família. Não deixe de incluir pontos de
referência pelos quais vocês passam para chegar até esse local.
Produção pessoal.
b) O professor vai vendar os olhos do aluno e vai acompanhar lado a lado o aluno-robô
de modo que não ocorra risco de ele tropeçar e se machucar.
c) Os outros colegas da turma, um a um, vão dar instruções ao robô, como indicar ir
para a frente ou para trás, virar para a direita ou para a esquerda, e indicar também a
quantidade de passos a serem dados de modo que o robô siga um trajeto de um
ponto de referência até o outro na sala de aula, por exemplo, ir da porta até a lousa.
Atividade lúdica e oral.
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(CC BY NC – 4. 0 International). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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Vamos pesquisar!
Com base neste recurso educacional, os alunos entram em contato com uma
explicação a respeito das etapas de realização de uma pesquisa estatística.
Por meio de uma linguagem simples e acessível, a narração visa estabelecer um
diálogo agradável e envolvente com o interlocutor, que é o aluno do 2º ano, tornando a
explicação adequada à faixa etária a qual se destina.
No 2º ano, os alunos ainda estão ampliando conceitos básicos de tabelas e gráficos,
que começaram a ser explorados no 1º ano, por isso este recurso pode ser utilizado
introdutoriamente a propostas de atividades que envolvam a realização de pesquisa em
conformidade com a habilidade EF02MA23.
Sugere-se que os alunos tenham contato pelo menos duas vezes com este recurso
de modo que, na primeira, sejam acompanhados do começo ao fim e, na segunda,
coletivamente, a turma sistematize as etapas a serem seguidas, organizando por escrito uma
lista delas.
Após o contato com o recurso e com essa sistematização, espera-se que a
proposição das atividades sugeridas a seguir torne-se mais fluida e produtiva.
Sugestões de atividades
1. Na turma do 2º ano em que Fernanda estuda, a professora fez uma pesquisa sobre as
tarefas domésticas as quais os alunos ajudam a realizar em casa. A professora orientou
que cada aluno deveria votar apenas uma única vez em uma tarefa e distribuiu, a cada
aluno, uma ficha de votação, conforme modelo representado a seguir.
Editoria de arte
Ficha de votação
A quantidade de alunos que votaram em cada tarefa foi organizada na tabela a seguir.
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Arrumar a cama 8
Organizar o quarto 9
Tirar o lixo 4
Explorar com os alunos todos os elementos da tabela, como: título, colunas, linhas e fonte.
2. De acordo com a tabela da atividade anterior, para representar um voto de cada aluno,
pinte um quadrinho no gráfico a seguir. Depois, responda às questões.
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3. Agora, é a vez de sua turma fazer uma pesquisa. Sigam as orientações com as quais
tiveram contato no recurso educacional "Vamos pesquisar!" e as orientações do
professor.
Produção da turma. Orientar os alunos com relação às etapas apresentadas no recurso fazendo as
mediações necessárias para o encaminhamento da pesquisa de acordo com a realidade da turma.
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Sugestões de atividades
b) Tente explicar a um colega, sem utilizar relógios, o tempo inicial e o tempo final da
música?
Resposta pessoal.
2. Utilizando uma ampulheta, peça que um colega se dirija, devagar, até a porta da sala de
aula e retorne para a carteira. Quanto tempo ele gastou?
Resposta pessoal.
3. Em que situações você acha que seria possível utilizar uma ampulheta para medir ou
controlar a duração de uma atividade?
Resposta pessoal.
4. Em que situações você acha que não seria possível utilizar uma ampulheta para medir
intervalos de tempo?
Resposta pessoal.
5. Por que você acha que esse instrumento de medida não é adotado nos dias de hoje?
Resposta pessoal.
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BNCC
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento oficial, homologado em
dezembro de 2018, que traz um conjunto de habilidades e competências considerados
essenciais para o desenvolvimento dos alunos na Educação Básica (Ensino Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio).
A BNCC tem por objetivo possibilitar ações escolares que desenvolvam competências
e habilidades comuns, garantindo igualdade das aprendizagens a que todos os estudantes
brasileiros têm direito.
A seguir, são apresentadas na íntegra as Competências gerais da Educação Básica,
as Competências específicas da área de Matemática e suas Tecnologias para o Ensino
Fundamental e as habilidades, os objetos de conhecimento e as respectivas unidades
temáticas para o 2º Ano do Ensino Fundamental e que podem ser encontrados nas páginas
9, 10, 267, 282, 283, 284 e 285 no documento:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a
base. Brasília: SEB, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em: 2 dez. 2021.
Matemática – 2º Ano
Materia l d is pon ibi liz ado em lic e nç a aberta do tip o Creative Co mmons – Atribu iç ão n ão c om er c ial
(C C BY N C – 4.0 Intern ati onal ). P ermit ida a c r iaç ão d e obr a der iv ada c om fins n ão c om erc ia is ,
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1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas,
em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e
tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética,
Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à
própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança
na busca de soluções.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais,
de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica
e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver
problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios
éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais,
sem preconceitos de qualquer natureza.
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de
pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos
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consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e
aprendendo com eles.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para
entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a
análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa,
reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e
ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos
de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando
decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
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• COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Matemática. São Paulo: Ática, 2006.
Os autores, especialistas em didática e psicologia, tratam de assuntos sobre
aprendizagem e ensino de Matemática nos Anos Iniciais.
• HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 44. ed.
Porto Alegre: Mediação, 2014.
A autora relata exemplos da experiência dela com base na avaliação como
acompanhamento constante e mediação do processo de ensino e aprendizagem.
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• ZUNINO, Delia Lerner de. A Matemática na escola: aqui e agora. 2. ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2007.
Nesse livro, é debatida a importância de os alunos pensarem os cálculos matemáticos
que fazem nas aulas, de modo que os relacionem com a aplicação no cotidiano deles.
Documentos oficiais
• CORSO, Luciana Vellinho; DORNELES, Beatriz Vargas. Qual o papel que a memória de
trabalho exerce na aprendizagem da Matemática? Bolema, Rio Claro, v. 26, n. 42b, p.
627-647, abr. 2012.
Artigo sobre a função cognitiva da memória de trabalho no desenvolvimento de
habilidades em cálculos aritméticos e leitura.
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