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RECURSO
CION A L
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DIGITAL

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UCACIONAL
ECURSO E D
R
DIGITAL

ISABELLA PESSÔA DE MELO CARPANEDA


Pós-graduada em Língua Portuguesa pelo Instituto AVM – Faculdade Integrada – RJ.
Licenciada em Pedagogia pela Universidade de Brasília e pelo Centro de Educação
Unificado de Brasília, com habilitação em Administração Escolar.
Coordenadora pedagógica e elaboradora de material pedagógico para a
Educação Infantil e para o Ensino Fundamental há mais de 25 anos.
Professora em cursos de formação de professores de Educação Infantil e
Ensino Fundamental em vários estados desde 1990.
Assessora pedagógica de Educação Infantil e Ensino Fundamental em Brasília desde 1984.

1ª- edição, São Paulo, 2021

D3-PNLD-CAPA-A CONQUISTA-PORTUGUES_FRONT-vol1.indd 1 07/12/2021 11:11


A conquista – Língua Portuguesa – Recurso Educacional Digital – 1o ano
(Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Isabella Pessôa de Melo Carpaneda, 2021

Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira


Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição Nubia de Cassia de Moraes Andrade e Silva (coord.)
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Adriana Périco, Caline Devèze, Camila Cipoloni, Carina Luca,
Fernanda Marcelino, Fernando Cardoso, Graziele Ribeiro, Paulo José Andrade
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.)
Arte e produção Rodrigo Carraro Moutinho (coord.)
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Erica Brambilla
Iconografia Érika Nascimento
Coordenação de audiovisuais Diego Vieira Cury Morgado de Oliveira

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Carpaneda, Isabella Pessôa de Melo
   A conquista [livro eletrônico] : língua
portuguesa : 1o ano : ensino fundamental :
anos iniciais / Isabella Pessôa de Melo Carpaneda. –
1. ed. – São Paulo : FTD, 2021.
  PDF
   Área: Língua portuguesa.
   Componente: Língua portuguesa.
   ISBN 978-85-96-03222-3 (recurso educacional
digital professor – coleção)
   1. Língua portuguesa (Ensino fundamental)
I. Título.
21-90744 CDD-372.6
Índices para catálogo sistemático:
1. Língua portuguesa : Ensino fundamental   372.6
Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427

EDITORA FTD
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970
www.ftd.com.br
central.relacionamento@ftd.com.br

Material disponibilizado em licença aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial
(CC BY NC – 4.0 International). Permitida a criação de obra derivada com fins não comerciais,
desde que seja atribuído crédito autoral e as criações sejam licenciadas sob os mesmos parâmetros.
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

Sumário
Carta ao professor .......................................................................................... 5

Instrumentos pedagógicos .......................................................................... 7

Plano de desenvolvimento anual ........................................................................ 7

Sequências didáticas ........................................................................................... 16


Sequência didática 1 • Conhecer o alfabeto e construir a identidade.............. 16
Sequência didática 2 • Aprender as vogais e conhecer parlendas .................. 25
Sequência didática 3 • Aprender as letras p, d e b e conhecer convites ........ 39
Sequência didática 4 • Aprender as letras f, t e v e conhecer legendas .......... 55
Sequência didática 5 • Aprender as letras l, n e j e conhecer bilhetes ............. 73
Sequência didática 6 • Aprender as letras m, x e z e conhecer cantigas ....... 90
Sequência didática 7 • Aprender as letras r, s e c e conhecer quadrinhas ... 108
Sequência didática 8 • Aprender as letras h, g e q e conhecer
fábulas e provérbios ................................................................................................ 130

Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem ........... 154


Produção de relatórios ........................................................................................... 154
Indicadores do acompanhamento da aprendizagem ...................................... 156

Catálogo dos audiovisuais ....................................................................... 174

Audiovisuais da coletânea ................................................................................ 174

Orientações para o uso dos audiovisuais ....................................................... 175


Audiovisual • Brincando com trava-línguas ......................................................... 175
Audiovisual • Meu lugar: moradia e escola.......................................................... 177
Audiovisual • Como fazer uma boa higiene dos dentes? ................................. 178
Audiovisual • Cantiga “Fui ao mercado” ............................................................. 180
Audiovisual • Cantiga “Cacau” .............................................................................. 182
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

BNCC ............................................................................................................. 184

Referências bibliográficas comentadas ................................................. 189


RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

Carta ao professor
Olá, professora! Olá, professor!
Este material digital tem como objetivo fornecer subsídios e sugestões que apoiem o
trabalho pedagógico e a ação educativa em sala de aula no ensino de Língua Portuguesa
para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
O conteúdo deste material digital foi elaborado tendo em vista os componentes
essenciais para a alfabetização definidos pela Política Nacional de Alfabetização (PNA), os
direitos e objetivos de aprendizagem e as competências e habilidades estabelecidas pela
Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Do ponto de vista teórico-metodológico, as propostas apresentadas neste material
enfatizam a participação ativa e reflexiva dos alunos nas mais diversas situações
comunicativas, de modo que possam ampliar seus níveis de literacia por meio do uso de
diferentes linguagens em contextos variados e da ampliação de seu repertório cultural.
Este material também se alinha às práticas pedagógicas que valorizam a construção
de conhecimentos e o desenvolvimento de aprendizagens relacionados a saberes não
restritos à escola, promovendo integração com as tecnologias digitais de informação e
comunicação e com as mais variadas demandas da vida cotidiana.
Este volume, destinado à alfabetização de alunos do 1º ano, privilegia o
desenvolvimento de habilidades relativas ao conhecimento alfabético e à consciência
fonológica e fonêmica, explorando também o desenvolvimento da fluência em leitura oral e
da compreensão de textos, a ampliação de vocabulário e a produção de textos orais e
escritos. Assim, são abordados os seguintes conteúdos: conhecimento das letras do
alfabeto e sua ordenação; escrita do nome próprio e construção da identidade; distinção de
letras, números e outros símbolos; identificação de vogais e consoantes e de todas as
relações grafema-fonema, incluindo as mais complexas, como dígrafos, cedilha e sinais
gráficos; noção de sílaba; reconhecimento e produção de rimas e aliterações; escuta, leitura
e recitação de parlendas e cantigas; jogos com adivinhas; elaboração de reconto oral; e
estudo dos gêneros textuais parlenda, convite, legenda, bilhete, cantiga, quadrinha, fábula e
provérbio.
Todos os volumes deste material digital são compostos dos seguintes recursos
pedagógicos:

• Plano de desenvolvimento anual: sugestão de planejamento para a abordagem de


conteúdos, habilidades e componentes essenciais para a alfabetização no ano letivo,
com possibilidades de organização bimestral, trimestral e semestral. O Plano conta,
também, com orientações pedagógicas que contribuem para o ensino desses
conteúdos em sala de aula, orientações a respeito do processo de avaliação das
aprendizagens e sugestões de materiais voltados à formação do professor.
5
Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenc iad as s ob os mesmos p arâmetros.
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

• Sequências didáticas: propostas de planejamento aula a aula, com a indicação dos


objetivos de aprendizagem, dos componentes essenciais para a alfabetização, das
competências e habilidades da BNCC e sugestões de atividades para desenvolver esses
conhecimentos.

• Relatórios e indicadores do acompanhamento da aprendizagem: orientações para a


produção de relatórios e fichas de avaliação que ajudam o professor a diagnosticar os
conhecimentos dos alunos; acompanhar o desenvolvimento de habilidades,
competências e componentes essenciais para a alfabetização; verificar se os objetivos
de aprendizagem foram alcançados; e acompanhar o desenvolvimento de habilidades
socioemocionais.

• Catálogo de audiovisuais: apresentação e descrição dos audiovisuais que acompanham


a coleção, com sugestões de atividades e orientações para trabalhar os conteúdos
desenvolvidos nesses audiovisuais.
Busca-se, com os recursos disponibilizados neste material digital, fomentar a
liberdade criativa dos professores na produção e disseminação de propostas didáticas
mediante acesso a conteúdos educacionais que permitem uso, reúso, adaptação e mixagem,
estimulando novas formas de desenvolver o processo de ensino-aprendizagem.
Este material, portanto, contribui para a adoção de novas práticas pedagógicas,
conferindo ao professor lugar central na criação, desenvolvimento e compartilhamento de
propostas alinhadas às demandas formativas da escola na contemporaneidade. Espera-se,
assim, ampliar e potencializar práticas educativas que promovam aprendizagens
significativas e fundamentais para os alunos.

Bom trabalho!

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Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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Instrumentos pedagógicos
Plano de desenvolvimento anual
Este Plano de desenvolvimento anual apresenta uma proposta de planejamento para
a abordagem dos conteúdos, das habilidades da BNCC e dos componentes essenciais para
a alfabetização, trabalhados nas Sequências didáticas deste material digital, com
possibilidades de organização em bimestres, trimestres e semestres.
São apresentadas, também, estratégias e práticas docentes que podem ajudar o
professor no trabalho com as atividades propostas no material digital desta coleção e, assim,
favorecer o processo de alfabetização e o desenvolvimento da literacia, bem como das
aprendizagens específicas de Língua Portuguesa.
Este Plano de desenvolvimento anual apresenta, ainda, uma visão geral sobre a
importância da avaliação para o constante aprimoramento do processo de
ensino-aprendizagem e oferece indicações de materiais complementares que visam a
atualizar abordagens teóricas e metodológicas em relação à alfabetização e ao ensino de
Língua Portuguesa nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Aprendizagens desenvolvidas no 1º ano
BNCC
EF15LP09, EF15LP10,
Alfabeto EF12LP01, EF12LP02,
Ordem alfabética EF12LP07, EF12LP18,
Crachá EF01LP01, EF01LP02,
Lista de nomes da turma EF01LP03, EF01LP04,
Escrita do próprio nome EF01LP05, EF01LP07,
Artes visuais EF01LP10, EF01LP11,
Autorretrato
1º semestre

1º trimestre

EF01LP12, EF01LP13,
1º bimestre

Identidade EF01LP16, EF01LP18,


Cantiga EF01LP19.
Vogais
Letras a, e, i, o e u Componentes essenciais para a
Adivinha alfabetização
Parlenda Conhecimento alfabético
Rima Consciência fonológica e
fonêmica
Ritmo
Fluência em leitura oral
Sílaba
Produção de escrita

Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Cre ative Co m mons – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
7
d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
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BNCC
EF15LP03, EF15LP06,
EF15LP07, EF12LP01,
EF01LP02, EF01LP05,
Letra p EF01LP07, EF01LP08,
Letra d EF01LP09, EF01LP12,
Letra b EF01LP13, EF01LP17,
Saúde: hábitos de higiene EF01LP19, EF01LP20,
2º bimestre

Nasalização de vogais por sinal gráfico (til) EF01LP24.


Convite
Letra f Componentes essenciais para a
Letra t alfabetização
Letra v Conhecimento alfabético
2º trimestre

Legenda Consciência fonológica e


fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita

BNCC
EF15LP01, EF15LP02,
EF15LP03, EF15LP06,
EF15LP09, EF12LP01,

Letra l EF12LP03, EF12LP04,

Bilhete EF12LP07, EF12LP18,

Letra n EF01LP01, EF01LP02,

Regras de acentuação EF01LP03, EF01LP05,

Letra j EF01LP07, EF01LP11,


2º semestre

3º bimestre

Cantiga EF01LP12, EF01LP13,

Letra m EF01LP17, EF01LP19.

Nasalização de vogais por m e n


3º trimestre

Componentes essenciais para a


Letra x
alfabetização
Letra z
Conhecimento alfabético
Verso
Consciência fonológica e
Rima fonêmica
Lista de palavras de referência Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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BNCC
EF15LP01, EF15LP02,
EF15LP03, EF15LP06,
EF15LP07, EF15LP09,
EF15LP10, EF15LP15,
EF15LP16, EF15LP19,
Letra r
EF12LP01, EF12LP03,
Letra s
EF12LP07, EF12LP18,
Letra c
EF12LP19, EF01LP01,
Sílaba
EF01LP02, EF01LP03,
Quadrinha
EF01LP05, EF01LP06,
Verso
EF01LP07, EF01LP08,
Rima
4º bimestre

EF01LP09, EF01LP10,
Letra h
EF01LP11, EF01LP12,
Dígrafos ch, lh, nh
EF01LP13, EF01LP16,
Letra g
EF01LP18, EF01LP19,
Letra q
EF01LP26.
Dígrafo gu
Dígrafo qu Componentes essenciais para a
Fábula alfabetização
Provérbio
Elementos da narrativa Conhecimento alfabético
Consciência fonológica e
fonêmica
Compreensão de textos
Fluência em leitura oral
Desenvolvimento de vocabulário
Produção de escrita

Práticas de ensino na sala de aula


A sala de aula nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental deve ser um ambiente que
proporciona uma variedade de experiências com diferentes linguagens, sobretudo com a
linguagem escrita, visto que esse espaço é fundamental no processo de alfabetização e no
desenvolvimento da literacia dos alunos. Por isso, livros de literatura de diversos gêneros,
jornais, revistas, cartazes, alfabetos móveis, jogos de letras e palavras, lista de nomes da
turma, entre outros recursos, constituem um universo favorável e envolvente para o contato
com diferentes práticas comunicativas e para a aquisição das habilidades de leitura e escrita.
As propostas deste material digital possibilitam a adoção de diferentes estratégias e
práticas docentes que favorecem o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a
alfabetização no 1º ano e sua consolidação no 2º ano, priorizando, nesses anos iniciais, a
aquisição do conhecimento alfabético, da consciência fonológica e fonêmica e da produção
de escrita, e promovendo também a fluência em leitura oral, a compreensão de textos e o

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desenvolvimento de vocabulário. Nos 3º, 4º e 5º anos, além da consolidação dos


conhecimentos relacionados à alfabetização, a ênfase se dá no desenvolvimento de
habilidades de leitura, de produção de texto e de análises linguística e semiótica, com vistas
à ampliação dos conhecimentos relativos aos usos sociais da língua, bem como sua
articulação com outras linguagens e com o desenvolvimento do pensamento criativo, lógico
e crítico.
No que se refere à aprendizagem da escrita alfabética, no 1º ano, propõem-se a
apresentação do alfabeto, dos nomes das letras e de suas diferentes grafias, e a exploração
sistematizada dos sons que cada letra pode representar, de modo a promover a
compreensão dos alunos sobre a relação letra-som. A partir do 2º ano, a retomada das
relações grafema-fonema e o estudo das regularidades e irregularidades ortográficas são
fundamentais para a consolidação da alfabetização e para o desenvolvimento das
habilidades de leitura e de escrita dos alunos, uma vez que a internalização da ortografia é
parte do processo de aquisição do sistema de escrita.
Para o desenvolvimento da consciência fonológica e fonêmica, podem ser realizados
jogos de manipulação de letras e sílabas, atividades de segmentação e síntese fonêmica, de
segmentação silábica, de substituição de sons nas palavras e de identificação de palavras,
com base nas sílabas ou nos fonemas que as compõem, bem como atividades de
identificação e produção de rimas e aliterações, que podem ser realizadas, por exemplo,
explorando-se textos da tradição oral, como parlendas, trava-línguas, quadrinhas e cantigas.
As práticas de leitura de textos em voz alta devem ser realizadas sistematicamente
em todos os anos, com o objetivo de promover a fluência em leitura oral dos alunos, de modo
que possam ler textos com velocidade, precisão e prosódia. Para isso, podem ser propostas
atividades de leitura compartilhada, de leitura com parceiro ou em grupos e de leitura
independente, auxiliando os alunos na utilização da entonação adequada, na realização das
pausas e na expressão clara durante a leitura.
Em relação à produção de escrita, no 1º ano, é importante promover exercícios de
caligrafia para que os alunos se apropriem do traçado de cada letra, em suas diferentes
grafias, bem como atividades de escrita de sílabas, de palavras e de frases. Além disso, em
todos os anos, as propostas de produção de texto envolvem a escrita de frases cada vez
mais complexas, de textos progressivamente mais extensos e de gêneros textuais variados,
seja em atividades de escrita coletiva/compartilhada, seja em atividades de escrita
independente.
É importante destacar que, mesmo antes de escreverem convencionalmente por si
próprios, os alunos poderão criar textos por meio de escrita coletiva/compartilhada. O
professor poderá exercer o papel de escriba e averbar o texto dos alunos na lousa ou no
projetor multimídia, chamando a atenção para a estrutura e a organização do texto, bem
como para aspectos de coesão e de coerência, com a seleção e a organização de ideias e
assuntos, a separação das palavras e a utilização da pontuação. Além disso, nas proposições
em que o professor é o escriba, os alunos têm a oportunidade de observar aspectos

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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relacionados ao sistema de escrita e de refletir sobre as diferenças entre texto oral e texto
escrito.
Sobre as práticas de leitura, compreensão e produção de textos, o enfoque deve se
dar nos usos sociais de diferentes gêneros textuais, com base na compreensão de que toda
atividade humana, por mais variada que possa ser, sempre se relaciona ao uso da linguagem
e se realiza por meio de um gênero textual produzido historicamente. Por meio da abordagem
de diferentes gêneros textuais, é possível desenvolver os processos gerais de compreensão
de textos: localizar e retirar informação explícita; fazer inferências diretas; interpretar e
relacionar ideias e informação; analisar e avaliar conteúdo e elementos textuais. Nas
atividades de leitura, também é importante explorar o significado de palavras desconhecidas
pelos alunos, contribuindo para o desenvolvimento de vocabulário da turma. Como se
observa nas Sequências didáticas, antes de se propor a produção de um texto, é fundamental
que os alunos tenham contato com o gênero textual por meio da leitura e da compreensão
de seus aspectos composicionais e reflitam sobre a situação comunicativa relacionada ao
texto (a finalidade, a circulação, quem o produz e a quem se dirige).
Assim, a produção de texto compreende atividades de leitura, análise linguística e
escrita que visam à apropriação do gênero textual em estudo. Nesse sentido, ao desenvolver
a Sequência didática, podem-se realizar as seguintes etapas: compartilhar a proposta de
trabalho com os alunos; mapear o conhecimento prévio da turma; ampliar o repertório com
leitura de textos exemplares; analisar as marcas do gênero textual; buscar informações sobre
o tema a ser desenvolvido; produzir um texto coletivo ou individual; fazer a revisão e a edição
final do texto; publicar ou viabilizar a circulação dos textos produzidos pelos alunos.
Escrever um texto é uma atividade que nunca é a mesma nas diferentes
circunstâncias em que ocorre, porque cada escrita se caracteriza por diferentes condições
que determinam a produção dos discursos. Para aproximar a produção de escrita das
necessidades comunicacionais do cotidiano, é importante proporcionar situações em que os
alunos participem de maneira ativa de atividades da vida social que envolvam ler e escrever.
As situações de interação, por meio de práticas que possibilitem aos alunos fazer uso real
da língua, empregando-a adequadamente nas mais diversas situações de comunicação,
concretizam-se neste material nas atividades que compreendem os gêneros textuais. Nessa
perspectiva, são propostas atividades que envolvem leitura, reconhecimento, compreensão
e produção de diferentes gêneros textuais em contextos sociais variados, despertando o
interesse dos alunos pela leitura e pela escrita, de modo que adquiram confiança em suas
capacidades de se expressar utilizando diferentes linguagens.
É importante destacar, ainda, que o trabalho com a leitura, a compreensão e a
produção de textos deve se pautar em práticas que envolvem estratégias de antecipação,
com levantamento de hipóteses e retomada de conhecimentos e saberes prévios. A
socialização acerca da compreensão dos textos lidos e o compartilhamento dos textos
produzidos pelos alunos também são essenciais para a formação da competência
comunicativa. Essas práticas são exploradas nas Sequências didáticas deste material, pois

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enriquecem o desenvolvimento da linguagem por parte dos alunos e situam o trabalho com
os textos em relação aos seus usos sociais, promovendo o desenvolvimento da literacia.
A Sequência didática é um conjunto de atividades organizadas de acordo com os
objetivos de aprendizagem que se pretende alcançar, possibilitando que os alunos
desenvolvam diversas habilidades e competências. Nesse percurso, os conhecimentos
prévios dos alunos são valorizados, e eles exercem um papel ativo no processo de
aprendizagem, uma vez que a dinâmica da Sequência didática é desenvolvida com base em
sua participação. Essa modalidade organizativa de ensino possibilita articular e encadear
diferentes propostas didáticas e conteúdos, explorando a aprendizagem da escrita alfabética
e o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita concernentes aos usos sociais da
língua, com base no estudo dos gêneros textuais e de temas relevantes para os alunos.
Além disso, nas Sequências didáticas, são propostas atividades individuais, em duplas
e em grupos, proporcionando aos alunos o desenvolvimento da autonomia e o desafio de
trabalhar em equipe. Os jogos e as brincadeiras também são recursos pedagógicos
explorados neste material digital, pois tornam a aprendizagem mais lúdica e prazerosa e
despertam o interesse dos alunos pelo conteúdo trabalhado em sala de aula, além de
promoverem a reflexão sobre o respeito às regras e aos colegas, o uso de estratégias para a
resolução de problemas, a curiosidade, a motricidade, entre outros aspectos.

Avaliação
O processo de avaliação é fundamental para o acompanhamento e a consolidação
das aprendizagens. Uma maneira de analisar o desenvolvimento da aprendizagem dos
alunos, bem como de nortear a continuidade do trabalho do professor, é realizar a avaliação
por meio de diferentes estratégias. Neste material digital, são apresentadas propostas de
avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação de resultados.
A avaliação diagnóstica, ou inicial, é entendida como o instrumento pelo qual se busca
conhecer os alunos, seus saberes e suas aprendizagens, para melhor condução do processo
educativo. Inicialmente, deve-se realizar uma avaliação diagnóstica para conhecer as
necessidades dos alunos e, então, planejar o trabalho que será realizado com eles.
A avaliação formativa tem caráter contínuo e pode ser utilizada como parâmetro para
o professor rever suas estratégias de ensino. Assim, essa avaliação busca retomar, aplicar e
ampliar as aprendizagens desenvolvidas.
A avaliação de resultados, por sua vez, tem valor cumulativo e propicia a verificação
dos objetivos de aprendizagem alcançados ao longo do processo formativo.
Para o 1º e o 2º anos, o foco da avaliação está no acompanhamento e na verificação
dos componentes essenciais para a alfabetização, tendo como centralidade o
desenvolvimento do conhecimento alfabético, da consciência fonológica e fonêmica, da
fluência em leitura oral, da compreensão de textos, do desenvolvimento de vocabulário e da
produção de escrita.

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Para o 3º, o 4º e o 5º anos, além de verificar a consolidação do processo de


alfabetização, a avaliação deve acompanhar o desenvolvimento das habilidades de leitura,
de produção de textos e de análise linguística, considerando-se as múltiplas situações
comunicativas vivenciadas pelos alunos em seu cotidiano, dentro e fora da escola.
Nesse sentido, os conhecimentos prévios dos alunos e suas diversidades devem ser
objetos de avaliação, pois só com a integração de conhecimentos prévios e objetivos
pretendidos é que será possível verificar se houve aprendizagem. Compreender as
experiências que os alunos trazem, suas concepções e formas de aprendizagem, é
fundamental para a proposição e a abordagem dos conteúdos a serem ensinados.
Uma das principais funções da avaliação é aperfeiçoar a prática educativa, uma vez
que, durante o processo de avaliação, o professor poderá avaliar não somente o desempenho
e a aprendizagem dos alunos, mas também a sua prática de ensino.
Ressalta-se a importância de a avaliação ser realizada continuamente, de modo que
o professor possa rever suas ações e planejar novas propostas, buscando uma
aprendizagem efetiva. Por esse motivo, no desenvolvimento das Sequências didáticas
apresentadas neste material, há propostas de avaliação, com atividades abrangentes e
variadas, que possibilitam ajustes no processo de ensino-aprendizagem. São apresentadas,
também, propostas de autoavaliação, que permitem aos alunos reconhecerem os avanços
obtidos no decorrer das atividades e refletirem sobre sua própria aprendizagem.
Espera-se, assim, que as práticas e os instrumentos presentes nesta coleção
proporcionem oportunidades de reflexão sobre o trabalho docente e contribuam para o
desenvolvimento de diferentes aprendizagens pelos alunos, colaborando para a construção
de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

Para saber mais


• ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
Nessa obra, a autora apresenta práticas significativas de leitura e escrita e chama a
atenção para os principais equívocos no estudo de Língua Portuguesa relacionado à
escrita, à leitura e à gramática.

• BATISTA, Antônio Augusto Gomes et al. Avaliação diagnóstica na alfabetização. Belo


Horizonte: Ceale: FAE: UFMG, 2003.
Material orientador para a formação continuada de professores em relação às práticas
de avaliação diagnóstica da alfabetização. Apresenta sugestões de instrumentos de
avaliação e monitoramento do ensino das competências em leitura e escrita.

• CAPOVILLA, Fernando César; SEABRA, Alessandra Gotuzo. Alfabetização: método


fônico. São Paulo: Memnon, 2010.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

Nessa obra, são apresentados dados científicos nacionais e internacionais sobre o


método fônico, além de fornecer estratégias sobre como adotá-lo em sala de aula.

• EDUCAÇÃO no século 21: tendências, ferramentas e projetos para inspirar. São Paulo:
Fundação Santillana, 2016.
Trata-se de um livro digital, produzido pelo grupo Young Digital Planet, que oferece um
panorama das metodologias educacionais da atualidade, como big data, gamificação,
storytelling, sala de aula invertida, STEM, cultura maker etc.

• ESCREVENDO O FUTURO. Disponível em: https://www.escrevendoofuturo.org.br/.


Acesso em: 30 nov. 2021.
Nesse portal, são apresentados atividades, textos e práticas pedagógicas voltados para
o ensino da produção de texto como uma prática social, que pode ser desenvolvida
quando considerados seus agentes, usos sociais e contextos de produção.

• ILHA, Susie Enke et al. Consciência fonológica: coletânea de atividades orais para a sala
de aula. Curitiba: Appris, 2017.
Compilado de atividades que envolvem a consciência fonológica com o objetivo de
incentivar professores a desenvolverem a oralidade em sala de aula.

• JOLIBERT, Josette. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artmed,


1994.
Nesse livro, a autora aborda as práticas escolares de produção de textos, considerando a
escrita como prática social, com base em uma pedagogia de projetos.

• JOLIBERT, Josette et al. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artmed, 1992.
Nesse livro, são abordadas questões ligadas à construção da leitura pelas crianças.

• LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 2009.


Destinada a professores da alfabetização, essa obra apresenta fundamentos teóricos
relacionados ao processo de alfabetização e de compreensão da fala e da escrita.

• LERNER, Délia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. São Paulo:
Artmed, 2006.
A autora reúne, nessa obra, artigos que apresentam um panorama reflexivo sobre como
a língua é tratada na escola, trazendo parâmetros para a transposição didática.

• MORAIS, Artur Gomes de. Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos,
2012.
Nesse livro, é discutido o ensino da notação alfabética na escola, considerando as
vivências cotidianas relacionadas às práticas de leitura e escrita. É destacada, também, a
importância do desenvolvimento da consciência fonológica, enfatizando o papel dos
jogos e do trabalho com textos da tradição oral.

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• MUNDÓ, Anna Camps et al. Propostas didáticas para aprender a escrever. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
Nessa obra, são apresentadas experiências e propostas didáticas que envolvem a
aprendizagem da escrita, considerando a diversidade de gêneros textuais nos diferentes
níveis de ensino.

• PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre


duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Nesse livro, o autor promove uma reflexão sobre a complexidade do processo da
avaliação, no que se refere à construção, ao reconhecimento e à negação das
diferenças.

• ROBERTO, Mikaela. Fonologia, fonética e ensino: guia introdutório. São Paulo: Parábola
Editorial, 2016.
Nessa obra, são abordados conceitos básicos sobre os estudos da fonética e da
fonologia.

• SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. 2. ed.


Campinas: Mercado de Letras, 2010.
Na obra, são apresentados artigos sobre o ensino escolar de gêneros escritos e orais,
bem como os devidos encaminhamentos para a sua aplicação em sala de aula.

• SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 2009.


Nessa obra, a autora apresenta várias estratégias que podem ser adotadas pelos alunos
para que atinjam a compreensão leitora de forma autônoma, a fim de se tornarem
leitores proficientes.

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Sequências didáticas
Sequência didática 1 • Conhecer o alfabeto e
construir a identidade
Nesta Sequência didática, serão abordados a escrita do nome próprio, o
conhecimento das letras do alfabeto e da ordem alfabética, estimulando também a
construção da identidade dos alunos com base na sua imagem pessoal. O nome próprio
constitui um dos principais elementos de identificação pessoal. Por isso, a partir dele, serão
trabalhados o conhecimento sobre as letras do alfabeto e sua distinção com relação a
números e outros sinais gráficos, bem como a produção de escrita dos alunos. Para isso,
serão utilizados o crachá de identificação escolar e a lista de nomes da turma. Também
serão explorados conhecimentos de numeracia, com a escrita da data de aniversário dos
alunos na lista de nomes. O trabalho com a imagem pessoal será realizado por meio de
observação no espelho, registro fotográfico e produção de autorretrato artístico. A Sequência
será finalizada com uma exposição das produções dos alunos.
Espera-se que, ao construir sua identidade, os alunos compreendam a importância do
registro do nome próprio como forma de identificação e reconheçam-se como pessoas
importantes no espaço onde vivem, valorizando a autoestima e a autoconfiança, o que
propicia resultados melhores durante a aprendizagem. Nesse processo, também espera-se
que os alunos ampliem seus conhecimentos sobre o alfabeto, observando a relação
letra-som e a sua ordenação.

Objetivos de aprendizagem

• Identificar as letras do alfabeto.


• Reconhecer a ordem alfabética.
• Identificar a letra inicial do próprio nome.
• Escrever o próprio nome.
• Distinguir letras de números e outros símbolos.
• Construir a identidade pessoal e desenvolver a autoestima.
• Relacionar seu nome à sua pessoa e à sua imagem.
• Produzir autorretratos.
• Realizar uma exposição com os autorretratos produzidos.

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o ti po Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me r ci a l


( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m lice n cia d a s so b o s me smo s pa râ me tro s.
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

Plano de aulas

Aula 1: Identificar a letra inicial do próprio nome, conhecer as letras do alfabeto e sua ordenação,
escrever o próprio nome e produzir uma lista de nomes da turma.
Aula 2: Escrever a data de aniversário, diferenciar letras de números e outros símbolos e sinais
gráficos.
Aula 3: Observar sua imagem no espelho e descrevê-la.
Aula 4: Relacionar a imagem pessoal ao nome e refletir sobre a identidade por meio de objetos que
representam memórias e lembranças.
Aula 5: Reconhecer a fotografia como forma de registro pessoal.
Aula 6: Conhecer e analisar autorretratos de artistas conhecidos.
Aula 7: Produzir um autorretrato.
Aula 8: Realizar exposição dos autorretratos produzidos.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e


fonêmica e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 3, 4, 8 e 9.
Competência específica de Língua Portuguesa: 2.
Habilidades: EF15LP09, EF15LP10, EF01LP02, EF01LP03, EF01LP04, EF01LP05, EF01LP07,
EF01LP10 e EF01LP11.
Materiais necessários: Papel-cartão, folha de papel sulfite, fita adesiva, alfabeto exposto em sala de
aula, alfabeto móvel, papel pardo, espelho de mão, câmera fotográfica ou de celular, projetor
multimídia, lápis grafite, borracha, lápis de cor, giz de cera, cola e cartolina.

Aula 1

Para esta aula, será necessário preparar com antecedência crachás de identificação
de cada um dos alunos, impressos em papel-cartão. Sugere-se que eles contenham a
identificação da escola na parte superior, um espaço em branco para ilustração e, ao lado, o
nome completo, ano/turma e data de aniversário, conforme crachás escolares
convencionais.
Com os alunos em círculo, inicie a aula perguntando se já sabem escrever o próprio
nome e se gostariam de compartilhar com os colegas como aprenderam a sua escrita.
Durante essa conversa inicial, explique a importância do nome próprio como elemento que
nos identifica e nos representa, enfatizando também a importância de saber reconhecê-lo e
escrevê-lo corretamente.
É comum que os alunos, mesmo sem compreenderem o sistema de escrita alfabética,
memorizem a escrita de seus nomes a partir das experiências vivenciadas na Educação
infantil e como decorrência de práticas de literacia familiar. Esse levantamento auxilia o
professor a identificar a presença ou a ausência de conhecimentos prévios básicos dos
alunos sobre a relação grafo-fonêmica da língua, de modo a melhor conduzir as atividades e
as aulas seguintes.

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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Após a mobilização inicial, explique que foram preparados crachás de identificação


para cada aluno da turma, com registro do nome da escola, nome do aluno, ano, turma e data
de nascimento. Explique qual é a finalidade de um crachá de identificação escolar e quais
são os seus usos recorrentes. Em seguida, mostre um dos crachás, sinalizando com os
dedos as informações registradas nele.
Distribua os crachás correspondentes a cada um dos alunos. Para estimular a
reflexão sobre o alfabeto e a escrita do nome, oriente-os a localizar seus nomes e peça que
façam um traço abaixo dele. Com o nome identificado, peça que pintem de cor clara a
primeira letra do próprio nome e que digam em voz alta, um por vez, o nome da letra que
pintaram. Conforme as letras forem recitadas, sublinhe-as no alfabeto escrito previamente
na lousa, para que os alunos as identifiquem na ordem alfabética e possam associar o nome
da letra e sua grafia. Caso alguma letra não tenha sido mencionada, pode-se perguntar aos
alunos se conhecem alguma pessoa cujo nome se inicia com essa(s) letra(s). Aproveite para
recitar com eles o alfabeto e explorar a utilização da ordem alfabética em diversos contextos.
Após a localização das letras iniciais dos nomes no alfabeto, explique que será
produzida uma lista de nomes da turma. Entregue aos alunos uma tira de papel sulfite e peça
para escreverem seus nomes. Caso apresentem dificuldade, oriente-os a utilizar o nome
escrito no crachá como referência.
Quando todos finalizarem, recolha as tiras e explique que os nomes serão organizados
em um painel de papel pardo, em ordem alfabética. Para isso, disponha primeiro todas as
tiras com os nomes na lousa, afixando-as com fita adesiva, de modo que todos consigam
visualizar.
Realize a organização dos nomes no painel em ordem alfabética com os alunos,
utilizando como apoio o alfabeto exposto na sala. Mostre as letras, uma de cada vez,
pronunciando o seu nome e perguntando aos alunos se há algum nome, entre os afixados
na lousa, que começa com a letra em foco. Caso haja alunos cujos nomes se iniciem com a
mesma letra, oriente-os a observar a segunda letra. Ao término da atividade, peça aos alunos
que observem a ordem dos nomes dispostos no painel e verifiquem se ficou correta com
relação à ordem alfabética.
Aproveite esse momento para mostrar que as letras do alfabeto podem apresentar
formas variadas. Apresente aos alunos as formas maiúsculas e minúsculas das letras de
imprensa. Esse trabalho pode ser feito a partir da escrita do alfabeto na lousa, com o
comparativo entre as letras ou, caso o alfabeto disponível na sala já apresente essa variação,
pode-se comentar sobre ela.
Em seguida, registre na lousa seu próprio nome em versão com letras de imprensa
maiúsculas e em versão com letras de imprensa minúsculas e com letra cursiva, usando a
inicial maiúscula. Ressalte que a primeira letra de nomes de pessoas é sempre escrita com
letra maiúscula. Peça para os alunos compararem as diferentes grafias do nome; depois,
faça a leitura do nome em todas as formas, como meio de reforçar a percepção de que se
trata das mesmas letras em formatos diferentes. Para concluir a aula, proponha aos alunos

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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a escrita do próprio nome em letra cursiva e observe o conhecimento da turma sobre essa
grafia das letras. Pode-se utilizar como referência fichas previamente elaboradas com os
nomes dos alunos escritos em letra cursiva.

Aula 2

Com os alunos dispostos em seus respectivos lugares, inicie a aula explicando que
será feito o estudo de outra informação que consta no crachá entregue na aula anterior e que
está relacionada à identidade: a data do aniversário. Peça que localizem essa informação no
documento, apontando com o dedo. Depois, proponha que a data de aniversário de cada um
seja registrada no painel com os nomes da turma, produzido na aula anterior.
Para realizar o registro, oriente os alunos a se organizarem numa fila, em ordem
alfabética. Para isso, dite os nomes das letras do alfabeto e peça para os alunos que tenham
a letra inicial do nome correspondente se levantarem para ocupar sua posição na fila.
Estimule-os a associar os nomes das letras à sua grafia, verificando a letra inicial pintada no
crachá. Com a fila organizada, cada aluno deve se dirigir até o painel com a lista de nomes
da turma e registrar a data de seu nascimento, copiando-a do crachá.
Ao término dessa atividade, chame a atenção para as letras do alfabeto, utilizadas
para escrever o nome, e os números, usados nas datas de nascimento, verificando se os
alunos diferenciam letras e números e outros sinais gráficos, como as barras utilizadas para
separar os números. Explique que as barras separam os números que indicam os dias, os
meses e os anos no registro de datas.
Para estimular essa reflexão, proponha aos alunos uma atividade de diferenciação de
letras, números e outros sinais gráficos. Primeiro, oriente-os a dividir uma folha do caderno
ou de papel sulfite em duas partes, fazendo um traço vertical no meio. Peça então que
observem atentamente todas as informações registradas no crachá. Em seguida, peça que
copiem, na metade esquerda do papel, tudo o que identificam como letra. Na metade direita
do papel, devem copiar números e outros sinais gráficos.
Ao concluir, peça que observem o alfabeto exposto na sala para que verifiquem se a
separação ficou correta. Em seguida, peça que reescrevam as letras identificadas em ordem
alfabética. Explique que não é necessário repetir letras iguais.
Para concluir a aula e estimular a construção da identidade a partir de características
pessoais, proponha aos alunos que façam um desenho deles ou de algo que os represente
no espaço do crachá destinado à ilustração.

Aula 3

Retome com a turma o trabalho realizado com o nome, a data de nascimento e a


ilustração feita no crachá e explique que, na atividade desta aula, vão se olhar no espelho por
algum tempo. Para motivá-los em relação ao que será trabalhado, pergunte o que veem ao
se olharem no espelho. Espera-se que comentem que é a própria imagem refletida. Logo

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após, peça que imaginem como descreveriam essa imagem, instigando-os a perceber a
imagem pessoal.
Para ajudá-los nesse processo de descrição, inicie a atividade olhando-se no espelho
e descrevendo sua imagem, a fim de que os alunos tenham um exemplo. Em seguida,
organize-os em ordem alfabética. Nesse momento, sugere-se que você segure o espelho de
mão e peça a cada aluno que se observe com atenção por um tempo. Assim, não há a
necessidade de manusearem o objeto, evitando acidentes.
Depois, solicite aos alunos que, para continuar a atividade, cada um, na ordem
estabelecida, fale o que vê no espelho, isto é, descreva oralmente sua imagem para a turma.
É relevante destacar a importância de ouvirem com atenção e respeito as falas dos colegas,
pois todos têm características físicas pessoais que, relacionadas aos seus nomes,
constituem sua identidade pessoal. Conduza a atividade de forma a evitar comentários
desrespeitosos e/ou preconceituosos.
Outra estratégia interessante é filmar os alunos enquanto descrevem a própria
imagem, para depois assistirem ao vídeo e discutirem algumas questões. Esse recurso é
importante para que avaliem a própria fala e seu comportamento durante as falas dos
colegas, dando a oportunidade de se observarem em outra situação e explorando, mais uma
vez, a reflexão sobre a identidade. Para realizar a filmagem do vídeo, solicite a autorização
prévia aos pais ou responsáveis.
Após a atividade, faça aos alunos as perguntas da Ficha de atividades a seguir e
solicite a eles que as respondam um de cada vez. Tais questões colaboram para a reflexão
sobre a construção da identidade.

Ficha de atividades

1. QUAL FOI A PRIMEIRA IMPRESSÃO DE VOCÊS AO SE OLHAREM NO ESPELHO?


Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam como se veem no espelho com base na descrição de
suas imagens e exponham qual sentimento tiveram ao se olhar. Ao se olharem no espelho, os alunos
reconhecem suas imagens e, assim, constroem suas identidades.

2. ALGUMA VEZ, VOCÊS JÁ TINHAM SE OLHADO ATENTAMENTE NO ESPELHO?


Resposta pessoal.

3. VOCÊS CONHECEM ALGUÉM QUE TENHA O MESMO NOME QUE O SEU?


Resposta pessoal.

4. O FATO DE TEREM O MESMO NOME OS TORNA A MESMA PESSOA? POR QUÊ?


O objetivo é chamar a atenção dos alunos para o fato de que, mesmo que haja, na sala de aula, na família ou
na comunidade, pessoas com o mesmo nome, são pessoas diferentes.

Para encerrar a aula, pergunte aos alunos como foi a experiência de se olhar no
espelho e se descrever. Questione também se já se viram daquela maneira antes ou somente

Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Creative Commo ns – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
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conseguiram perceber alguns detalhes depois de olhar a própria imagem mais atentamente.
Retome que cada um tem características próprias, ou seja, são pessoas únicas. Aproveite
para ressaltar que as pessoas também se diferenciam pelo jeito de ser e agir e que é
importante respeitarem o outro como ele é.
Para a próxima aula, oriente os pais ou responsáveis que será necessário que os
alunos tragam para a escola um brinquedo, um livro, uma roupa ou uma fotografia que
represente suas memórias pessoais. É importante destacar que a escolha desse objeto deve
ser feita pelos alunos.

Aula 4

No início da aula, caso tenha feito a filmagem da atividade de descrição da própria


imagem, explique aos alunos que vão assistir ao vídeo gravado para observarem as falas de
cada um. Em seguida, com o auxílio do projetor multimídia, apresente o vídeo para a turma.
Enfatize a importância de assistirem com atenção e respeito, de forma que todos possam
ouvir e apreciar as imagens.
Estipule um tempo (por exemplo, dez minutos) para que os alunos comentem sobre
o que perceberam em suas falas e em seus comportamentos. Destaque a importância do
respeito ao colega enquanto ele estiver falando, ouvindo-o com atenção e aguardando sua
vez de falar.
Dando continuidade ao trabalho de reflexão sobre a própria imagem e de escrita do
nome, proponha as seguintes atividades:

1. Percepção da identidade
Organize os alunos em duplas e explique que um aluno deve se deitar sobre um
pedaço de papel pardo para o outro desenhar, com giz de cera, o contorno de seu corpo. O
aluno que teve seu corpo desenhado deverá escrever seu nome dentro do desenho. Informe
que, em seguida, as funções serão invertidas, dando oportunidade de todos visualizarem o
contorno do próprio corpo e escreverem seus nomes dentro dele.
No primeiro momento da atividade, os alunos podem escolher quem desenhará e
quem será desenhado. O importante aqui é que percebam como um pode ajudar o outro,
desenvolvendo, assim, a cooperação entre eles.
No segundo momento, quando o aluno escrever seu nome dentro do contorno de seu
corpo, valorize suas características físicas e emocionais, demonstrando que cada pessoa
possui sua singularidade. Ressalta-se que, se necessário, os alunos podem recorrer ao
crachá de identificação ou à lista da turma, produzidos nas aulas anteriores, para que copiem
ou confiram a grafia do próprio nome.

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2. Baú de memórias
Nesse momento, com os alunos organizados em círculo, explique que eles mostrarão
aos colegas o objeto que trouxeram de casa e que vão construir um baú de memórias com
o nome desses objetos. O objetivo da atividade é que os alunos partilhem experiências,
gostos e aspectos de seu cotidiano, valorizando a identidade pessoal e os diferentes modos
de vida.
Proponha iniciar a atividade por ordem alfabética; assim, eles poderão retomar o
estudo feito nas aulas anteriores. Chame os alunos, um por vez, para que possam partilhar
algumas informações sobre o objeto que trouxeram, por exemplo, a razão de sua escolha e
que lembranças traz.
Conforme os alunos forem mostrando os objetos e partilhando suas memórias,
escreva na lousa os nomes correspondentes a esses objetos. Para isso, pergunte qual é o
nome do objeto e se sabem qual letra deve-se utilizar para iniciar a escrita. Enfatize a
pronúncia do fonema inicial para estimular o desenvolvimento da consciência fonológica.
Por exemplo, se o objeto for uma boneca, pronuncie o fonema /b/, de modo a estabelecer a
correspondência com o grafema b. Em seguida, escreva o nome do objeto na lousa, lendo a
palavra e fazendo a sinalização com o dedo.
Ao término da roda de conversa, proponha aos alunos que copiem as palavras
registradas na lousa, organizando-as em ordem alfabética. Eles também podem fazer o
desenho de um baú, simbolizando a guarda das memórias da turma.

Avaliação
Caso a atividade de observação no espelho tenha sido filmada, faça uma avaliação
com os alunos após a apresentação do vídeo, pedindo que compartilhem suas impressões
e sentimentos ao se observarem no espelho. Nesse momento, avalie também a interação
dos alunos, e se compreenderam o valor da diversidade entre as pessoas e o respeito que
devemos ter com todos.
Avalie também a compreensão da turma sobre a ordem alfabética e a relação das
letras com a escrita das palavras. Como estratégia para avaliar essa compreensão, pode-se
fazer uso de uma ficha com o alfabeto incompleto, de modo que os alunos precisem
preenchê-lo com as letras faltantes. Outra estratégia é usar tiras com alguns nomes próprios,
diferentes dos nomes dos alunos, para que sejam organizadas em ordem alfabética.

Aula 5

Para realizar a proposta desta aula, solicite previamente que cada aluno selecione,
com auxílio dos pais ou responsáveis, uma fotografia sua para ser compartilhada em sala de
aula. As fotografias podem estar em formato digital ou impresso e os pais ou responsáveis
devem ser esclarecidos sobre a atividade, com solicitação expressa de autorização para o
uso das fotografias durante a aula.

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Em sala de aula, peça aos alunos que se sentem em círculo no chão e, com auxílio de
um projetor multimídia, mostre as imagens que eles selecionaram. Abra espaço para que
comentem as fotografias e façam descrições do que estão vendo. Ajude-os a perceber
características físicas e aspectos emocionais das pessoas, fazendo comentários de forma
respeitosa. Também é importante abrir espaço para que o aluno que selecionou a imagem
possa comentar sobre as razões envolvidas na seleção da fotografia e como ele se vê a partir
dela.
Ao longo da atividade, ressalte que as fotografias registram momentos da vida,
servindo de recordação, além de contar um pouco da história de cada um. Espera-se, dessa
forma, valorizar a singularidade de cada aluno, ressaltando também a importância que as
coisas e as pessoas ao seu redor têm em sua vida.
Caso haja possibilidade de impressão das fotografias, pode-se construir um mural, no
qual os alunos podem associar às suas imagens a escrita do nome próprio, tentando
escrevê-lo sem o apoio de um suporte.

Aula 6

Inicie a aula apresentando aos alunos a proposta de realizar uma exposição com os
autorretratos produzidos por eles. A exposição pode ser realizada em um mural fora da sala
de aula. Também pode ser realizada em um evento, com a participação de familiares e outras
pessoas da escola, de acordo com o que for mais adequado ao seu planejamento e ao da
escola. Em seguida, pergunte aos alunos se sabem o que é um autorretrato e se já viram
algum. Explique a eles que autorretrato é o retrato ou a imagem de si próprio, que pode ser
produzido utilizando-se diferentes técnicas artísticas. Após essa conversa inicial, apresente
imagens de autorretratos de artistas reconhecidos mundialmente. Prepare com
antecedência informações para dar sobre cada um. Seguem algumas sugestões de obras e
artistas: Frida Kahlo (Autorretrato com colar de espinhos e beija-flor, 1940), Vincent Van
Gogh (1889), Pablo Picasso (1907).
A proposta apresentada nesta e nas próximas aulas estabelece uma relação
interdisciplinar com o componente Artes. Se possível, convide o professor dessa disciplina
para participar das atividades propostas.
Explore com os alunos as semelhanças e as diferenças no modo de pintar de cada
artista: a expressão facial, as cores usadas e a disposição da imagem na tela. Considerando
as obras sugeridas, faça perguntas como: na obra de Frida Kahlo, o que é possível observar
na cena? Nessa pintura, Frida parece estar com a expressão de quem está feliz, pensativa,
triste ou séria? Que cores predominam na imagem? As cores mais usadas no quadro de Frida
Kahlo e de Van Gogh são as mesmas? Na opinião de vocês, as três pinturas foram produzidas
com a mesma técnica? Chame a atenção dos alunos para os diferentes traços de cada
artista. Aproveite para comentar que os autorretratos expressam não só a fisionomia, mas
também podem representar os sentimentos do artista naquele momento.

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(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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Providencie, para a próxima aula, folhas de papel sulfite, lápis grafite, borracha, lápis
de cor e giz de cera.

Aula 7

Inicie a aula propondo aos alunos que façam um autorretrato, desenhando o próprio
rosto numa folha de papel sulfite com lápis de cor ou giz de cera. Relembre que autorretrato
é o retrato ou a imagem de si próprio. Entregue uma folha de papel sulfite para cada aluno e
oriente-os a relembrar o que observaram sobre sua imagem. Para isso, se possível, retome
o vídeo em que apresentam o que observaram ao se olharem no espelho ou utilize
novamente um espelho e deixe que se observem por um tempo. Outra possibilidade é propor
que observem as fotografias apresentadas na Aula 5. Para orientá-los nessa observação,
faça perguntas como: qual é o formato e a cor dos seus olhos? E como é sua sobrancelha?
Qual é o desenho e o tamanho da sua boca? Qual é a forma das suas bochechas e do seu
queixo? Qual é a cor do seu cabelo e da sua pele? Como você costuma pentear ou arrumar
seu cabelo? Sugira que eles façam, primeiro, o desenho com lápis grafite e depois utilizem
lápis de cor ou giz de cera para colorir. Solicite aos alunos que, ao final, escrevam seu nome
no autorretrato. Com essa atividade, espera-se que se expressem artisticamente,
representando, com criatividade, sua imagem e a forma como se veem.

Aula 8

Relembre os alunos que os autorretratos serão apresentados em uma exposição, que


eles ajudarão a organizar. Na exposição, também podem ser apresentadas as fotografias (a
exibição deve ser previamente autorizada pelos pais ou responsáveis). Caso não seja
possível imprimir as fotografias, outra possibilidade é projetá-las no dia da exposição.
Com os alunos, organize o mural fora da sala de aula. Cole um pedaço de papel pardo,
com tamanho similar à largura da lousa, na parede do local escolhido. Em seguida, com a
ajuda deles, cole os autorretratos assinados e, se possível, as fotografias dos alunos.
A exposição pode ser organizada em ordem alfabética, para que os alunos retomem
também o estudo sobre o alfabeto. Uma sugestão para organizar e separar as produções é
usar o alfabeto móvel ou escrever as letras do alfabeto em tamanho grande em cartolinas
ou em folhas sulfite e propor aos alunos que escrevam seus nomes na cartolina ou folha
correspondente à letra inicial de seu nome. Eles podem colorir juntos as cartolinas com as
letras, desenvolvendo habilidades de cooperação e trabalho em equipe.
Espera-se que, ao final dessas atividades, os alunos sintam-se parte de um espaço
familiar, escolar e social e compreendam a importância de sua identidade, o que contribuirá
para a construção da autoestima, favorecendo o processo de aprendizagem.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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Sugestões

• BELINKY, Tatiana. Coral dos bichos. São Paulo: FTD, 2000.


Os bichos resolvem fazer um coral, sendo uma história divertida, contada em versos, que
brinca com a ordem alfabética.

• COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo português. São Paulo: Ática, 2000.
Na obra, os autores abordam o sistema alfabético e suas transformações, o que
contribui com o trabalho realizado com o alfabeto.

• OLIVEIRA, Kiusa. O mundo no black power de Tayó. Ilustração de Taisa Borges. São
Paulo: Peirópolis, 2013.
Trata-se de um livro de literatura infantil que trabalha a construção da identidade, bem
como seu reconhecimento no espaço em que vive.

• RYLANT, Cynthia. A velhinha que dava nome às coisas. Ilustração de Kathryn Brown.
Tradução de Gilda de Aquino. 2. ed. São Paulo: Brinque-Book, 1998.
O livro conta a história de uma velhinha que nomeia todos os objetos de sua casa para
não se sentir sozinha, contribuindo para a percepção de que os nomes representam
coisas ou pessoas diferentes.

Sequência didática 2 • Aprender as vogais e


conhecer parlendas
Esta Sequência didática propõe aos alunos explorarem elementos característicos do
gênero textual parlenda, como sua tradição oral e sua relação com brincadeiras, bem como
seus elementos estruturais, como ritmo e rima. Ao mesmo tempo, retoma a grafia, os nomes
e os sons dominantes representados pelas letras do alfabeto, além de trabalhar todas as
vogais. Para além disso, serão apresentados, de forma introdutória, a consciência de sílabas,
a fim de desenvolver a consciência fonológica da turma, e um “jogo da memória”, a fim de
trazer um toque de ludicidade à aprendizagem dos alunos.

Objetivos de aprendizagem

• Retomar a grafia, os nomes e os sons predominantes das letras do alfabeto.


• Identificar a relação grafema-fonema das vogais.
• Compreender a função social e as características do gênero textual parlenda.
• Recitar parlendas.
• Desenvolver a consciência de rimas.
• Desenvolver a consciência de sílabas.

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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Plano de aulas

Aula 1: Retomar a grafia, os nomes e os sons predominantes das letras do alfabeto.


Aula 2: Aprender a relação grafema-fonema das letras a e e.
Aula 3: Aprender a relação grafema-fonema das letras i e o.
Aula 4: Aprender a relação grafema-fonema da letra u.
Aula 5: Explorar elementos do gênero textual parlenda, como tradição oral, ritmo e rimas.
Aula 6: Desenvolver a consciência de rimas por meio de “jogo da memória”.
Aula 7: Ampliar a consciência de rimas e desenvolver, de forma inicial, a consciência de sílabas.
Aula 8: Conhecer livros de parlendas em uma roda de leitura e aprender sobre as diferentes versões
de uma parlenda.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e


fonêmica, fluência em leitura oral e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 3.
Competências específicas de Língua Portuguesa: 2 e 3.
Habilidades: EF12LP01, EF12LP02, EF12LP07, EF12LP18, EF01LP01, EF01LP02, EF01LP03,
EF01LP05, EF01LP07, EF01LP10, EF01LP11, EF01LP12, EF01LP13, EF01LP16, EF01LP18 e
EF01LP19.
Materiais necessários: Alfabeto móvel, cópias das parlendas sugeridas, cola, folha de papel sulfite,
massa de modelar, projetor multimídia, cartolina, papel pardo, tesoura com pontas arredondadas,
régua, lápis de cor, giz colorido, 2 metros de tecido colorido e livros sobre parlendas.

Aula 1

Inicie a aula dizendo aos alunos que cantarão uma cantiga de roda com o auxílio do
alfabeto. Registre-a na lousa usando letra maiúscula e pergunte se já a ouviram antes.

O A É UMA LETRA QUE SE


ESCREVE NO ABC.
ALICE, VOCÊ NÃO SABE
COMO EU GOSTO DE VOCÊ.
CANTIGA popular.

Cante-a apontando as palavras com o dedo. Depois, pergunte aos alunos com que
letra começa o nome Alice. Caso não consigam fazer essa relação, use o alfabeto móvel
para mostrar a letra a e, em seguida, formar o nome Alice.
Cante a cantiga várias vezes, apontando cada palavra lida, até se certificar de que os
alunos a tenham de memória. Depois, troque a letra a pela inicial do nome dos alunos. O
alfabeto móvel é um bom recurso para auxiliá-los a identificar a letra inicial do próprio nome
e do nome dos colegas. Uma sugestão para tornar a atividade mais lúdica é organizar os
alunos em círculo e deixar as letras do alfabeto móvel no centro, propondo que cada aluno
pegue a letra do alfabeto móvel correspondente à letra inicial do próprio nome quando este

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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for cantado na cantiga. Proponha que a substituição dos nomes da cantiga seja feita em
ordem alfabética, relacionando-a à letra inicial do nome dos alunos.
Comente que o alfabeto oficial da língua portuguesa tem como base o alfabeto latino,
também chamado de alfabeto romano, que é o sistema de escrita mais utilizado no mundo.
O alfabeto completo é formado por vinte e seis letras, que podem ser representadas na sua
forma maiúscula ou minúscula. Aproveite para perguntar aos alunos se a cantiga escrita na
lousa foi escrita em letras maiúsculas ou minúsculas. Após as manifestações e mediações,
escreva na lousa as letras do alfabeto. Em um primeiro momento, apresente as letras e o
nome de cada uma delas, focando na grafia; em seguida, chame a atenção para a
representação sonora predominante das letras, dando destaque aos fonemas (veja o vídeo
“Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na
seção Sugestões ao final desta Sequência didática).
Depois, com os alunos ainda em roda, forme duplas e solicite que organizem as letras
do alfabeto móvel em ordem alfabética. Se necessário, oriente os alunos a consultarem o
alfabeto afixado na sala. Passe pelas duplas, realize intervenções e faça perguntas. É
importante considerar que as duplas devem sempre ser organizadas de acordo com o grau
de literacia, o processo de alfabetização de cada aluno e seus saberes e hipóteses sobre a
escrita alfabética.
Aproveite a oportunidade para chamar a atenção dos alunos para a fonte da cantiga,
que indica se tratar de uma parlenda popular, destacando uma das principais características
desse gênero textual: são textos da tradição oral, ou seja, transmitidos oralmente de geração
em geração, sem autoria conhecida.
Por fim, providencie com antecedência algumas cópias da cantiga. Mas, antes de
entregá-las aos alunos, recorte-a em tiras, em que conste, em cada uma delas, um único
verso. Então, entregue para cada dupla uma cantiga fatiada. Oriente-as a colocar a cantiga
na ordem correta, colando as tiras em uma folha de papel sulfite (apenas uma cantiga e uma
folha para cada dupla). Acompanhe o trabalho das duplas, solucionando possíveis dúvidas.
Ao fim da atividade, peça que leiam cada verso da cantiga em voz alta, a fim de desenvolver
a fluência em leitura oral, e que pintem os espaços em branco entre uma palavra e outra,
com o objetivo de demarcar a segmentação e reconhecer a separação entre as palavras.

Aula 2

Peça aos alunos que verbalizem, com o auxílio do alfabeto exposto na sala de aula,
todas as letras do alfabeto, retomando o que foi abordado na aula anterior. À medida que
eles ditam, vá escrevendo as letras na lousa. Então, a fim de verificar os conhecimentos
prévios da turma, pergunte se eles sabem identificar, entre as letras do alfabeto, quais são
as vogais, chamando voluntários para circularem aquelas que identificam na lousa. Então,
pergunte quais são as duas vogais que aparecem primeiro no alfabeto (a e e).

Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Creative Commo ns – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
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Retome a cantiga apresentada na Aula 1 e escreva-a na lousa novamente. Circule o


nome Alice e sublinhe a letra inicial a, dizendo aos alunos que se trata da vogal a e
associando-a à primeira letra do alfabeto e ao fonema /a/.

O A É UMA LETRA QUE SE


ESCREVE NO ABC.
ALICE, VOCÊ NÃO SABE
COMO EU GOSTO DE VOCÊ.
CANTIGA popular.

Em seguida, aponte objetos na sala de aula cujos nomes comecem com a letra a e
peça aos alunos que repitam os nomes depois de você (por exemplo, apagador, apontador,
apostila, armário, entre outros). Pergunte: qual é a letra inicial do nome desses objetos?
Então, peça que os alunos digam nomes de colegas da sala que também comecem com a
vogal a. Se forem poucos os nomes iniciados com essa vogal, peça para falarem nomes de
pessoas que conhecem. É importante ir escrevendo os nomes na lousa, lendo em voz alta o
que escreveu e destacando a letra a inicial em cada um deles. Aproveite para trabalhar a
consciência fonológica, repetindo continuamente, primeiro sozinho, depois em coro com a
turma e, por fim, com os alunos individualmente, o fonema /a/ (veja o vídeo “Os 31 fonemas
da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões
ao final desta Sequência didática). Neste material, a transcrição dos fonemas foi
simplificada, de acordo com a representação utilizada no vídeo indicado.
Depois, repita o mesmo procedimento com a vogal e, dando destaque à letra inicial
das palavras eu e escreve na cantiga. Solicite, em seguida, que deem outros exemplos de
palavras que começam com essa letra (por exemplo, estojo, esquadro, elástico, espelho,
entre outros). Solicite que escrevam a letra e no caderno e repita algumas vezes com os
alunos o fonema /ê/ (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a
pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao final desta Sequência didática).
Então, organize a turma em duplas e peça que façam as letras a e e com massa de modelar.
Ao final da produção, peça que copiem as duas letras no caderno e solicite que digam em
voz alta o nome de cada uma delas.
Para finalizar a aula e verificar o conhecimento dos alunos, distribua entre eles a Ficha
de atividades a seguir.

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
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Ficha de atividades

1. PINTE O NOME DA FIGURA QUE COMEÇA COM A VOGAL INDICADA.

Crédito: Freepik. Crédito: brgfx/Freepik. Crédito: brgfx/Freepik.

ABELHA SAPO CAVALO

Crédito: terdpongvector/Freepik. Crédito: user2104819/Freepik. Crédito: brgfx/Freepik.

PEIXE ELEFANTE GATO


Os alunos devem pintar a palavra abelha na primeira linha e elefante na segunda linha.

2. COMPLETE AS PALAVRAS COM AS LETRAS A OU E.

Crédito:
Crédito: macrovector/Freepik. Crédito: kstudio/Freepik. macrovector/br.freepik.com. Crédito: brgfx/Freepik.

_____ R A R A _____ S T O J O ______ B Ó B O R A ______ S T R E L A - D O - M A R


Os alunos devem usar as vogais a e e para formar as palavras arara, estojo, abóbora e estrela-do-mar.

Aula 3

Inicie a aula escrevendo a cantiga a seguir na lousa e comece a cantar, estimulando


os alunos a cantarem também.

UM, DOIS, TRÊS INDIOZINHOS


QUATRO, CINCO, SEIS INDIOZINHOS
SETE, OITO, NOVE INDIOZINHOS
DEZ NUM PEQUENO BOTE.
CANTIGA popular.

Circule todas as ocorrências da palavra indiozinhos, chamando atenção para a letra


inicial i. Realize a pronúncia dessa vogal repetidamente (veja o vídeo “Os 31 fonemas da

Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Creative Commo ns – Atribuição não come rcial
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d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
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língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao
final desta Sequência didática). Depois, peça para os alunos repetirem em coro o fonema /i/
e, então, solicite que o façam individualmente, em voz alta. Depois, escreva a vogal i na lousa
e peça para os alunos, um de cada vez, irem à frente escrevê-la na lousa também. Solicite
que digam em voz alta outras palavras que comecem com a letra i (por exemplo, ideia, Igor,
idem etc.), destacando a relação letra-som dessa vogal.
Em seguida, proponha um desafio para a turma: leia em voz alta a adivinha a seguir e
estimule-os a descobrir a resposta.

O QUE É, O QUE É?
SÓ PODE SER USADO DEPOIS DE QUEBRADO.
ADIVINHA popular.

Resposta: ovo.

Escreva a palavra ovo na lousa e sublinhe as ocorrências da vogal o. Pronuncie a


palavra continuamente, dando destaque ao fonema /ô/ (veja o vídeo “Os 31 fonemas da
língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao
final desta Sequência didática). Então, solicite aos alunos que repitam em coro depois de
você. Depois, faça o mesmo procedimento, mas individualmente. Pergunte se eles conhecem
outras palavras que começam com a letra o (por exemplo: onde, ostra, olá, entre outras).
Por fim, organize a turma em duplas e peça que façam as letras o e i com massa de
modelar. Ao final da produção, peça que copiem as duas letras no caderno e solicite que
digam em voz alta o nome delas.

Aula 4

Organize as carteiras em U e escreva a adivinha a seguir na lousa.

O QUE É, O QUE É?
URUBU TEM TRÊS,
E URSO SÓ TEM UM.
ADIVINHA popular.

Resposta: a letra u.

Chame os alunos até a lousa para que circulem todas as ocorrências da vogal u. Só
então, estimule-os a descobrir a resposta da adivinha, auxiliando-os a contar quantas vezes
a letra u aparece na palavra urubu e na palavra urso. Pergunte se a disposição em que estão
sentados lembra o formato dessa vogal. Como nas aulas anteriores, é importante que o texto
de memória ajude na localização das palavras, lendo-o (e apontando as palavras) quantas
vezes forem necessárias para tal localização. Realize a pronúncia da vogal u repetidamente
(veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas,
indicado na seção Sugestões ao final desta Sequência didática). Então, peça para os alunos

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repetirem o fonema /u/ depois de você. Por fim, escreva a vogal u na lousa e peça que façam
o mesmo no caderno.
Depois, retome todas as vogais trabalhadas até aqui. Para começar, proponha um
jogo. Separe os alunos em trios e peça que um deles escolha uma vogal e a desenhe no ar
para que os colegas adivinhem. Os papéis dos integrantes do trio devem ser alternados, de
modo que todos devem desenhar no ar e tentar acertar.
Então, solicite aos alunos que escrevam as vogais no caderno e pronunciem cada uma
delas, uma a uma. Você pode finalizar essa atividade perguntando se eles conhecem a
cantiga “O sapo não lava o pé”. Se possível, apresente-a para a turma usando um projetor
multimídia ou distribua cópias entre os alunos, para que todos cantem juntos.

O SAPO NÃO LAVA O PÉ

O SAPO NÃO LAVA O PÉ


NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER
ELE MORA LÁ NA LAGOA
E NÃO LAVA O PÉ
PORQUE NÃO QUER
MAS QUE CHULÉ!
CANTIGA popular.

Amplie a atividade cantando com os alunos essa cantiga e substituindo as vogais das
palavras, primeiro por a, depois por e, então por i, até chegar ao u (por exemplo, "A sapa não
lava a pá...”). Projete ou escreva na lousa cada substituição para que os alunos cantem
acompanhando o texto.
Depois, faça um ditado, dizendo em voz alta os nomes das vogais e solicitando que
os alunos as escrevam no caderno. Para que possam verificar se escreveram corretamente,
monte um quadro na lousa com as vogais em letras de imprensa e cursiva. Em seguida,
distribua a Ficha de atividades entre eles.

Ficha de atividades

1. COMPLETE AS PALAVRAS COM AS VOGAIS A, E, I, O E U.

Crédito: brgfx/Freepik.
Crédito: freepik. Crédito: macrovector/freepik.
Crédito: brgfx/Freepik. Crédito:
macrovector_official/Freepik.

______R S O ______R A N H A ______S Q U I L O ______G U A N A ______V E L H A

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Os alunos devem usar as vogais para formar as palavras urso, aranha, esquilo, iguana e ovelha.

Para finalizar, peça aos alunos que, em casa e com a ajuda dos pais ou responsáveis,
procurem em jornais ou revistas palavras que comecem com vogais. Então, solicite que as
recortem e as tragam, a fim de que montem um painel com a turma.

Aula 5

Inicie a aula pedindo aos alunos que compartilhem com a turma nomes de
brincadeiras em que são recitadas parlendas. Espera-se que citem brincadeiras como “Pular
corda”, “Pega-pega” e “Esconde-esconde”. Recite um trecho de uma parlenda conhecida, a
fim de ajudá-los a construir o conhecimento, como a sugerida a seguir.

DEDO MINDINHO
SEU-VIZINHO
MAIOR DE TODOS
FURA-BOLO
MATA-PIOLHO.
PARLENDA popular.

Organize os alunos sentados em roda, no chão, e reserve um tempo (por exemplo, dez
minutos) para que recitem parlendas que utilizam em suas brincadeiras. Lembre-os de que
devem falar um por vez, levantar a mão para pedir a fala e que, enquanto um colega estiver
falando, devem ficar em silêncio para ouvi-lo com atenção e respeito.
Em seguida, registre uma parlenda na lousa. Se achar conveniente, use a parlenda
apresentada como exemplo, de modo que os alunos associem o som pronunciado às
palavras registradas. Chame a atenção dos alunos para o ritmo das parlendas, ocasionado,
na maioria das vezes, pela presença de rimas. Nesse momento, explique que rimas são
formadas por palavras que terminam com o mesmo som e que elas colaboram para a
memorização das parlendas. Destaque as partes das palavras que rimam entre si, usando
giz colorido; assim, associarão o som à forma escrita.
Informe aos alunos que as parlendas são gêneros textuais recitados oralmente e
repassados de geração em geração e que, por isso, cada pessoa recita os versos à sua
maneira. Devido a essa característica típica da tradição oral, há muitas versões de uma
mesma parlenda, representando, nesse caso, as brincadeiras tradicionais e a cultura de um
povo. As parlendas existentes no Brasil são criações de determinada comunidade de uma
região do país e pertencem a nossa tradição oral, representando parte dos costumes da
sociedade, uma vez que são versos recitados para entreter, acalmar ou divertir as crianças
nas brincadeiras, ajudando na interação entre elas.
Apresente outra parlenda para os alunos e leia-a em voz alta, apontando as palavras.
Peça que identifiquem as que rimam entre si, justificando, a fim de desenvolver a consciência
fonológica da turma. Sublinhe com giz colorido as palavras apontadas pelos alunos. Leve-os

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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a perceber que as rimas proporcionam ritmo durante a leitura e colaboram na memorização


da parlenda, o que as torna grandes aliadas durante as brincadeiras.

A CASINHA DA VOVÓ
CERCADINHA DE CIPÓ
O CAFÉ ESTÁ DEMORANDO
COM CERTEZA NÃO TEM PÓ.
PARLENDA popular.

Registre na lousa as palavras vovó, cipó e pó. Chame a atenção dos alunos para o
som final dessas palavras. Estimule-os a falar outras palavras que rimam com essas. Ouça
as sugestões e liste-as na lousa, uma embaixo da outra (por exemplo: dominó, paletó, bisavó,
tataravó, cocoricó, jiló, faraó, entre outras). Em seguida, leia as palavras em voz alta e, mais
uma vez, destaque com giz colorido as letras finais, de forma que os alunos percebam que a
semelhança é sonora e gráfica.
Por fim, comente com os alunos que, na próxima aula, vão confeccionar e jogar com
os colegas um “jogo da memória” de rimas. Para isso, providencie cartolinas, régua, tesoura
e lápis de cor.

Aula 6

Antes da aula, prepare o material que será utilizado para confeccionar o “jogo da
memória”. Use uma régua e faça seis colunas divididas em cinco linhas na cartolina para
delimitar o espaço das cartas, que pode ser em formato quadrado. Depois, complete os
espaços com palavras que pertençam ao contexto da turma (por exemplo: bola, cola, tucano,
piano, elefante, barbante, boneca, peteca, batata, gravata, bode, bigode, carrinho, ninho,
pião, avião, palito, pirulito, panela, janela, dado, soldado, uva, luva, vaca, jaca, tomate,
abacate, joaninha, rainha).
Também podem ser usadas palavras presentes nas parlendas que os alunos
mencionaram na aula anterior. É interessante que sejam acompanhadas de imagens, de
modo que os alunos possam realizar a leitura por associação entre imagem e palavra. Para
isso, deixe um espaço em cada carta para que eles façam o desenho correspondente acima
da palavra.
Explique aos alunos como eles podem ajudar a confeccionar o “jogo da memória”
com rimas. Além de fazer os desenhos para representar as palavras que vão compor o jogo,
eles ajudarão a cortar as cartas. Oriente-os a recortar todas as cartas com o auxílio de uma
tesoura com ponta arredondada e, depois, peça para cada aluno fazer o desenho para
representar uma das palavras do jogo. Durante a produção, avalie a colaboração dos alunos,
a coordenação motora deles ao recortarem as cartas e a habilidade de relacionar texto e
imagem ao ilustrarem as cartas. Com o jogo pronto, proponha a eles que joguem em duplas,
organizando as carteiras da sala de aula em pares.

Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Creative Commo ns – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
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Ao iniciar o jogo, explique que as palavras devem ser viradas para a mesa e que
deverão desvirar duas delas por vez, fazer a leitura apontando o que está lendo e verificar se
formam um par que rima, justificando. Quando houver rima, é interessante chamar a atenção
dos alunos para o fato de que, nesse caso, há semelhança entre som e grafia no final dessas
palavras. Se não rimarem, elas deverão retornar a seus lugares. Explique também que uma
boa estratégia é tentar memorizar a localização das palavras que foram viradas e não
formaram pares, para conseguirem formar pares futuramente. Por isso, chama-se “jogo da
memória”. Ganha quem conseguir o maior número de pares. Durante o jogo, observe se os
alunos apresentam dificuldades para associar as palavras que rimam e, se achar necessário,
faça intervenções para ajudá-los.
Ao finalizar, pergunte aos alunos o que perceberam no “jogo da memória” com rimas.
Espera-se que tenham compreendido que rimas são palavras que terminam com sons iguais
ou semelhantes. Aproveite esse momento para avaliar se, a partir dessa brincadeira, os
alunos consolidaram o conhecimento sobre rima e se compreenderam a correspondência
entre fonemas e grafemas; ou seja, que, nesses casos, as palavras que terminam com o
mesmo som terminam com as mesmas letras. Pergunte aos alunos se tiveram dificuldades
para associar as palavras durante o jogo, verificando a necessidade de retomar esse
conteúdo em outros momentos.
Por fim, solicite uma tarefa para casa que explore o conteúdo aprendido na Aula 5
sobre parlendas. Sugere-se que seja entregue para cada aluno a Ficha de atividades a seguir,
explicando a eles que devem pedir a seus familiares ou responsáveis que respondam
oralmente a uma entrevista, marcando um X em suas respostas e, se possível, que façam o
registro escrito de uma parlenda de que gostem. Combine um dia para que os alunos possam
socializar as entrevistas (sugere-se que seja realizada na Aula 8 desta Sequência).

Ficha de atividades
PESQUISA SOBRE PARLENDAS

NOME DO ALUNO:
NOME DO ENTREVISTADO:

1. VOCÊ
CONHECE
( ) SIM. ( ) NÃO.
ALGUMA
PARLENDA?

2. SE A
RESPOSTA DA
PERGUNTA
ANTERIOR FOR
( ) MENOS ( ) MAIS DE 8
SIM, QUANTOS ( ) NÃO CONHEÇO PARLENDAS.
DE 8 ANOS. ANOS.
ANOS VOCÊ
TINHA QUANDO
DESCOBRIU AS
PARLENDAS?

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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( ) OUTROS.
ESCREVA EM QUAL OCASIÃO VOCÊ USAVA
3. EM QUAL A PARLENDA:
( ) NÃO
OCASIÃO VOCÊ ( ) PARA ( ) PARA
CONHEÇO
RECITAVA BRINCAR. ACALMAR.
____________________________________________ PARLENDAS.
PARLENDAS?
____________________________________________

( ) OUTROS.
ESCREVA COM QUEM VOCÊ APRENDEU:
4. COM QUEM
( ) NÃO
VOCÊ () ()
CONHEÇO
APRENDEU AS FAMILIARES. PROFESSORES. ____________________________________________ PARLENDAS.
PARLENDAS?
____________________________________________

• ESCREVA UMA PARLENDA DE QUE VOCÊ GOSTE. DEPOIS, RECITE-A.

______________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________

Aula 7

Para ampliar a consciência de rimas e introduzir o trabalho de consciência de sílabas


com a turma, registre a parlenda a seguir em uma folha de cartolina ou papel pardo e leia-a
várias vezes, apontando as palavras.

JACARÉ DE CATAPORA
TOMA SUCO DE AMORA
A CORUJA DONA AURORA
VOA, VOA SEM DEMORA.
PARLENDA popular.

Leve os alunos a perceberem que algumas palavras rimam entre si, estimulando-os a
dizer quais são elas. Então, incentive-os a falar outras palavras que rimam com catapora,
amora, aurora e demora, registrando-as na lousa. Espera-se que os alunos percebam que as
terminações dessas palavras são as mesmas, o que promove o mesmo som final ao

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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pronunciá-las. Depois, tire a parlenda da vista dos alunos e distribua fichas com os versos da
parlenda desorganizados, para que façam a ordenação. Então, solicite a leitura em voz alta,
a fim de desenvolver a fluência em leitura oral da turma, e desafie os alunos a localizarem
algumas palavras na parlenda. Faça perguntas do tipo: onde está escrito aurora? Mesmo que
os alunos apontem corretamente as palavras, pergunte: por que vocês acham que aí está
escrito aurora? Se os alunos usarem como estratégia de leitura o final da palavra, aponte
outras que também terminam em -ora e pergunte: essa palavra também termina em -ora.
Por que vocês acham que aurora está escrito nesse lugar e não nesse? O importante é
estimular as reflexões e as justificativas dos alunos, de forma que usem como índices as
letras das palavras. Só então exponha, novamente, a parlenda registrada por você.
Em seguida, organize os alunos em duplas e desafie-os a encontrarem na parlenda a
palavra amora. Depois, distribua as letras do alfabeto móvel e peça que formem essa palavra.
Estimule-os a fazer a leitura apontando as partes com o dedo. Pergunte: com que letra
começa a palavra amora? E com que letra essa palavra termina? Em seguida, pergunte:
quantas vezes abrimos a boca para pronunciar a palavra amora? Explique a eles que cada
uma dessas partes, pronunciadas de uma só vez, recebe o nome de sílaba. Então, pergunte:
quantas sílabas tem a palavra amora? E quantas letras essa palavra tem?
Oriente as duplas a escreverem a palavra aurora no caderno, acompanhada de duas
palavras que rimem com ela. Nesse momento, caminhe pelas carteiras, chamando a atenção
dos alunos para a lista de nomes da turma e outras palavras expostas na sala que ajudem a
grafar as palavras desejadas. Por fim, desafie as duplas a encontrarem outras palavras
dentro da palavra amora. É importante que justifiquem as respostas. É possível que os alunos
encontrem algumas dessas palavras: amor, ora, mora, amo.
Distribua para cada aluno a Ficha de atividades a seguir. Informe-os que todas as
palavras listadas fazem parte da parlenda que leram e recitaram, desafiando-os a descobrir
quais são essas palavras e a lê-las em voz alta. Aproveite para levar os alunos a perceberem
a quantidade de letras de cada sílaba e o fato de todas as sílabas terem vogal. Destaque as
vogais, cada uma de uma cor. Copie o quadro na lousa, a fim de preencher a primeira linha
com os alunos, usando-a como modelo.

Ficha de atividades

1. FAÇA A SEPARAÇÃO SILÁBICA DAS PALAVRAS. DEPOIS, CONTE O NÚMERO DE SÍLABAS


E DE LETRAS QUE ELAS TÊM.
PALAVRAS PALAVRAS SEPARADAS EM NÚMERO DE SÍLABAS NÚMERO
SÍLABAS DE LETRAS

JACARÉ JA-CA-RÉ 3 6

SUCO SU-CO 2 4

CORUJA CO-RU-JA 3 6

DONA DO-NA 2 4

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( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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Lembre aos alunos de que, na próxima aula, deverão apresentar a pesquisa sobre
parlendas feita com os familiares. Providencie alguns livros sobre parlendas disponíveis na
biblioteca da escola, que deverão ser apresentados aos alunos em uma roda de leitura. Se
possível, providencie também dois metros de tecido colorido para colocar no chão e expor
os livros.

Aula 8

Inicie a aula pedindo aos alunos que se organizem em círculo para apresentar a
pesquisa que fizeram sobre parlendas. Nesse momento, deixe claro que devem contar para
os colegas quem foi a pessoa entrevistada e qual parlenda ela registrou na ficha. Peça que
recitem para os colegas a parlenda escolhida. Será mais uma oportunidade de os alunos
observarem que uma das funções da escrita é escrever para não esquecer, pois os textos
escritos podem ser retomados em outros momentos. Se achar conveniente, exponha as
entrevistas no mural da classe.
Em seguida, informe aos alunos que você vai estender um tecido colorido no chão e
colocar sobre ele livros de parlendas, montando, assim, um “mar de parlendas”. Estipule um
tempo (por exemplo, vinte minutos) para que os alunos apreciem os livros, suas imagens e
suas histórias em uma roda de leitura.
Comece a trabalhar com os livros chamando a atenção para os seguintes elementos:
capas, títulos, autores, ilustrações, cores, editoras, entre outros. Atividades como essa
ajudam a despertar o interesse dos alunos pela leitura. Depois, escolha um dos livros usando
a parlenda “Uni duni tê”. Dessa forma, os alunos poderão associar as parlendas às
brincadeiras e a outras atividades realizadas no dia a dia. Leia o título do livro selecionado
em voz alta e estimule-os a levantar hipóteses sobre seu conteúdo, tendo como base apenas
o título e a capa. Se necessário, informe que se trata de um livro de parlendas e leia algumas
das parlendas para a turma.
Antes de propor a leitura, nos próximos dez minutos de aula, pergunte aos alunos o
que mais lhes chamou a atenção em relação às capas dos livros. Nesse momento, é
importante lembrá-los de que é preciso ouvir e respeitar as falas dos colegas e aguardar a
sua vez de falar para que todos se escutem também. Depois, incentive-os a fazer a leitura
oral de algumas parlendas.
Chame a atenção dos alunos para o caso de uma mesma parlenda ser apresentada
de formas diferentes, isto é, apresentar versões variadas, e pergunte o que percebem em
relação a tais mudanças. Explique a eles que isso ocorre por serem versos recitados e
passados oralmente de geração em geração, o que significa que cada pessoa os recita da
forma que se lembra. Dê um exemplo, usando, como sugestão, a parlenda da borboletinha.
Comente com os alunos que, em algumas versões, a palavra madrinha é substituída por
vizinha.

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BORBOLETINHA
TÁ NA COZINHA
FAZENDO CHOCOLATE
PARA A MADRINHA.
PARLENDA popular.

Chame a atenção da turma para o ritmo das parlendas, ocasionado pelas rimas, as
quais devem ser destacadas e repetidas, a fim de, mais uma vez, enfatizar a presença delas
nas parlendas. Lembre os alunos de que as rimas são palavras que terminam com o mesmo
som ou com som parecido e colaboram para a memorização das parlendas.
Ao final da aula, proponha aos alunos que escolham uma parlenda, entre as que já
conheciam ou que conheceram nas aulas (as que leram nos livros ou foram apresentadas
por você e pelos colegas), para registrá-la no caderno. Esta é uma ótima oportunidade de
trabalhar a produção de escrita, verificando o grau de literacia e o processo de alfabetização
dos alunos.

Avaliação
Avalie como os alunos se relacionaram com os livros no tapete. É provável que
tenham ficado curiosos para conhecê-los. Depois, observe como interagiram com as
parlendas lidas no livro escolhido, ou seja, se recitaram junto e se brincaram durante a leitura
realizada por você de forma adequada à parlenda ouvida.
Por fim, proponha aos alunos um momento de autoavaliação. Use as perguntas
sugeridas no questionário para, em um primeiro momento, iniciar uma conversa com a turma
sobre o que aprenderam durante as aulas. Depois, auxilie-os a preencher o quadro marcando
um X.
AUTOAVALIAÇÃO:

NOME DO ALUNO:

COSTUMO BRINCAR COM MEUS AMIGOS ( ) SIM. ( ) NÃO.


RECITANDO PARLENDAS.

GOSTEI DOS LIVROS DE PARLENDAS SIM, PORQUE ELES SÃO: NÃO, PORQUE EU:
EXPOSTOS NO “MAR DE PARLENDAS”. ( ) COLORIDOS. ( ) NÃO GOSTO DE
( ) FEITOS COM RIMAS. RECITAR VERSINHOS.
( ) CHEIOS DE VERSINHOS ( ) NÃO BRINCO COM
FÁCEIS DE MEMORIZAR. PARLENDAS.
( ) OUTRO MOTIVO. ( ) OUTRO MOTIVO.

EU JÁ TINHA LIDO OUTROS LIVROS DE ( ) SIM. ( ) NÃO.


PARLENDAS.

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Sugestões

• OS 31 fonemas da língua portuguesa. Vídeo (ca. 4 min). Publicado por: Alfa e Beto.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pMhHlfZqAYY. Acesso em: 18 jan.
2022.
Esse vídeo apresenta os 31 fonemas da língua portuguesa de modo simplificado, com o
objetivo de ajudar professores e alunos durante o processo de alfabetização.

• ROCHA, Ruth. Canções, parlendas, quadrinhas, para crianças novinhas. São Paulo:
Salamandra, 2009.
Livro que reúne canções, parlendas e quadrinhas para os alunos conhecerem mais
textos da tradição oral.

Sequência didática 3 • Aprender as letras p, d e b e


conhecer convites
Nesta Sequência, serão trabalhadas a relação grafema-fonema das letras p, d e b, a
representação gráfica da nasalização de vogais a partir do sinal gráfico til e a função social
e as características principais do gênero textual convite, cuja estrutura será apresentada aos
alunos para que possam, por fim, produzir convites em sala de aula.

Objetivos de aprendizagem

• Identificar a relação grafema-fonema das letras p, d e b.


• Compreender a representação gráfica da nasalização de vogais por sinal gráfico (til).
• Compreender a função social e as características do gênero textual convite.
• Produzir um convite.

Plano de aulas

Aula 1: Identificar a relação grafema-fonema da consoante p.


Aula 2: Identificar a relação grafema-fonema da consoante d.
Aula 3: Identificar a relação grafema-fonema da consoante b.
Aula 4: Identificar a representação gráfica da nasalização de vogais por sinal gráfico (til).
Aula 5: Conhecer a função social e as características do gênero textual convite.
Aula 6: Completar as informações de um convite e realizar pesquisa com a família.
Aula 7: Organizar um mural de convites.
Aula 8: Produzir convites de aniversário.

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Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e


fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e
produção de escrita.
Competência geral da Educação Básica: 1.
Competência específica de Língua Portuguesa: 2.
Habilidades: EF15LP07, EF01LP02, EF01LP05, EF01LP07, EF01LP09, EF01LP13, EF01LP19,
EF01LP20 e EF01LP24.
Materiais necessários: Alfabeto móvel, projetor multimídia, folhas de papel sulfite, canetas hidrocor,
cartolinas brancas, cola, fita adesiva e diferentes tipos de convites.

Aula 1

Inicie a aula lendo esta adivinha em voz alta para os alunos. Escreva-a na lousa e leia-a
pausadamente, mais de uma vez, de modo a incentivar a percepção fonológica da turma, por
meio do desenvolvimento da consciência de aliteração, propiciado pela repetição do som
consonantal representado pela letra p. Aproveite para solicitar a voluntários que também
leiam a adivinha em voz alta, a fim de desenvolver a fluência em leitura oral da turma.

O QUE É, O QUE É?
ELA ESTÁ NA PIPOCA, NO PATO,
NO PINCEL E NO PORTÃO
ACOMPANHA O PATINETE
E MORA NO PORÃO
QUE LETRA ELA É?
BRISAS EDUCATIVAS. Adivinhas. Disponível em:
https://brisaseducativas.wordpress.com/2020/08/23/adivinhas/. Acesso em: 18 jan. 2022.

Resposta: letra p.

Peça aos alunos que descubram qual é a resposta da adivinha. Espera-se que
identifiquem a letra p, presente nas palavras que compõem o texto. Em seguida, oriente-os a
copiar a adivinha no caderno e peça que pintem todas as palavras que começam com a letra
p, questionando, então, se sabem o significado de todas elas, aproveitando esse momento
para desenvolver o vocabulário da turma. Espera-se que pintem as palavras pipoca, pato,
pincel, portão, patinete e porão.
Em seguida, mostre aos alunos uma ficha como o modelo a seguir.

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Modelo de ficha

Crédito: macrovector/Freepik.

PIPOCA
Leia em voz alta o nome da figura e peça aos alunos que digam qual é a primeira letra
da palavra pipoca. Para enfatizar a relação grafema-fonema, destaque que a letra p no início
da palavra pipoca representa o som /p/. Pronuncie o fonema repetidamente (veja o vídeo
“Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na
seção Sugestões ao final desta Sequência didática). Em seguida, promova a segmentação
de sons dessa palavra e proponha aos alunos que os repitam depois de você, desafiando-os
a identificar se esse fonema aparece mais de uma vez nessa palavra. Por fim, oriente-os a,
oralmente, separá-la em sílabas, promovendo a contagem de sílabas e de letras.
Então, registre na lousa um quadro com as palavras da adivinha, indicando a
separação silábica e o número de sílabas, de letras e de sons de uma delas. Leia as palavras
de forma pausada, mais de uma vez, sinalizando com o dedo o que está lendo. Promova a
segmentação oral das palavras em fonemas. Essa prática ajuda os alunos a perceberem as
unidades sonoras e suas correspondências na escrita. Em seguida, peça à turma que analise
as palavras e complete o quadro oralmente, contando o número de sílabas, de letras e de
sons de cada uma delas.
Com o quadro preenchido, realize oralmente as perguntas sugeridas na Ficha de
atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. OBSERVE AS PALAVRAS DO QUADRO E RESPONDA.

A) O NÚMERO DE LETRAS É IGUAL AO NÚMERO DE SÍLABAS NA PALAVRA PINCEL?


Não, a palavra pincel tem duas sílabas e seis letras.

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B) QUAL PALAVRA TEM O MAIOR NÚMERO DE SÍLABAS?


A palavra patinete, com quatro sílabas.

C) QUAL PALAVRA TEM O MENOR NÚMERO DE SÍLABAS?


As palavras pato, porão, portão e pincel, todas com duas sílabas.

D) O SOM QUE A LETRA P REPRESENTA NAS PALAVRAS PATINETE E PORÃO É IGUAL


OU DIFERENTE?
É igual.

Instrua os alunos a analisarem as palavras da resposta do item c. Pergunte: embora


apresentem o mesmo número de sílabas, elas têm o mesmo número de letras? Estimule os
alunos a formularem hipóteses sobre isso. Espera-se que identifiquem que, embora as duas
palavras apresentem duas emissões sonoras, são escritas com uma quantidade de letras
diferente.
Em seguida, faça o inverso. Proponha a análise e a comparação das palavras pipoca
e pincel. Mostre que elas têm o mesmo número de letras, mas apresentam quantidade de
sílabas diferente. Questione por que isso acontece, instigando a percepção para o fato de a
palavra pincel ser pronunciada com duas emissões sonoras e a pronúncia da palavra pipoca,
com três emissões sonoras. Essa atividade de segmentação de sons e de sílabas estimula a
consciência fonológica e fonêmica dos alunos, incentivando-os a perceber as diferentes
unidades constituintes da palavra e suas correspondências sonoras.
Ao término do exercício, releia a adivinha e pergunte qual palavra se refere a um
animal. Espera-se que identifiquem a palavra pato. Escreva-a na lousa e peça que formem a
palavra usando o alfabeto móvel. Em seguida, solicite que a registrem no caderno e circulem
a letra inicial.
Explique aos alunos que, ao trocar a letra de uma palavra, formamos novas palavras.
Para que possam refletir sobre esse mecanismo da escrita alfabética, com o apoio do
alfabeto móvel, peça que troquem a letra inicial p da palavra pato pelas letras g, m, r e j,
formando as palavras gato, mato, rato e jato. Oriente-os a usar uma letra de cada vez, sempre
registrando o resultado na lousa e realizando a leitura em voz alta das palavras formadas,
chamando atenção, inclusive, para a substituição de sons.
As novas palavras também devem ser registradas por escrito no caderno, de modo
que as letras iniciais possam ser pintadas, usando uma cor diferente para cada letra.
Para concluir a aula, escreva na lousa a palavra sapato e peça aos alunos para copiá-la
no caderno. Leia a palavra pausadamente e peça que localizem e circulem a letra p. Com o
alfabeto móvel, os alunos devem formar a palavra sapato.
Então, proponha um jogo de formação de novas palavras. Para tanto, distribua entre
os alunos a Ficha de atividades a seguir.

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Ficha de atividades

1. MOVIMENTE AS LETRAS DA PALAVRA SAPATO E DESCUBRA AS NOVAS PALAVRAS QUE


PODEM SER FORMADAS. ENTÃO, COMPLETE OS NOMES DESTAS FIGURAS COM AS
LETRAS QUE FALTAM.

Crédito: macrovector/Freepik. Crédito: macrovector/Freepik. Crédito: Freepik.

S A _____ O _____ A T O S O _____ A


Os alunos devem usar a letra p para formar as palavras sapo, pato e sopa.

Aula 2

Em sala de aula, proponha aos alunos o “jogo da pronúncia”, com o objetivo de


trabalhar o conhecimento alfabético e a consciência fonêmica da turma em relação à letra
d. Explique que você vai pronunciar o som que as letras do nome de um objeto representam
e eles devem tentar descobrir que objeto é esse. Dê um exemplo: pronuncie os fonemas da
palavra dado (/d/ /a/ /d/ /o/) e pergunte qual é o nome do objeto. Para a realização do jogo,
sugere-se o agrupamento dos alunos em duplas, de modo que possam discutir hipóteses e
tentar descobrir a resposta do desafio em conjunto.
Nesse jogo, é desenvolvido um trabalho com a síntese de sons, estimulando os alunos
a reconhecerem e a unirem unidades sonoras para formarem determinada palavra. Ao
realizá-lo em duplas, poderão argumentar e explicar ao colega as hipóteses formuladas,
desenvolvendo, assim, a consciência fonêmica.
É importante que, durante o jogo, os fonemas sejam repetidos mais de uma vez (veja
o vídeo “Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas,
indicado na seção Sugestões ao final desta Sequência didática). Estimule também os alunos
a repetirem esses sons e a buscarem sua correspondência no alfabeto disponível na sala. Ao
término do jogo, escreva a palavra dado na lousa, relacionando os fonemas aos respectivos
grafemas.
Após o jogo, escreva na lousa esta adivinha e veja se os alunos descobrem a resposta.

QUAL É A PESSOA QUE QUANDO TRABALHA DEIXA QUALQUER UM DE


BOCA ABERTA?
ADIVINHA popular.

Resposta: dentista.

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Estipule um tempo para a atividade de adivinhação (por exemplo, cinco minutos).


Quando os alunos descobrirem a resposta, peça que expliquem o que os levou a identificar
que se tratava do dentista. Em seguida, registre a palavra na lousa, e leia-a em voz alta com
os alunos.
Então, proponha outra adivinha.

ONDE SERÁ QUE VOCÊ,


MESMO SEM SER BANQUEIRO,
MESMO SEM SER MILIONÁRIO,
PODE SEMPRE ACHAR DINHEIRO?
ADIVINHA popular.

Resposta: no dicionário.

Estipule um tempo para a resposta (por exemplo, cinco minutos) e, em seguida, peça
aos alunos que digam como chegaram a ela. Também registre na lousa a palavra dicionário
e leia-a em voz alta com os alunos.
Ao término das adivinhas, peça que observem as palavras escritas na lousa e digam
o que elas têm em comum. Espera-se que reconheçam que ambas iniciam pela letra d.
Enfatize a leitura das palavras, com destaque para o fonema inicial /d/.
Para explorar a relação grafema-fonema da letra d, apresente aos alunos quatro
figuras, acompanhadas da escrita do nome, iniciadas com a letra d. Algumas sugestões de
palavras são: dominó, dinossauro, dinheiro, disco e dente. Ao mostrá-las, peça que leiam em
voz alta o nome de cada uma e pergunte se identificam alguma semelhança sonora entre
elas. Espera-se que se atentem para a relação entre som e escrita, buscando observar a
semelhança de sons em palavras cuja escrita é diferente.
Solicite que copiem as palavras no caderno e pintem a letra d de cada palavra. Em
seguida, peça que identifiquem qual é a vogal que acompanha a consoante d, lendo em voz
alta as sílabas formadas, e apontem em quais palavras elas se repetem.
Para concluir a aula e avaliar o conhecimento da turma sobre a letra d, proponha um
desafio. Escreva na lousa palavras como centro, mar, com, tia, pó e peça aos alunos que
formem novas palavras substituindo uma letra de cada palavra pela letra d (por exemplo:
dentro, dar, dom, dia, dó). Chame a atenção para a mudança de som e de significado
produzida por essa troca.

Aula 3

Inicie a aula observando o conhecimento prévio dos alunos com relação ao gênero
textual convite. Para tanto, pergunte, por exemplo, se já receberam um convite, em quais
condições o receberam e qual era a sua finalidade. Não é necessário explorar profundamente
o gênero textual nesse momento, mas apenas introduzir o assunto, uma vez que os
elementos que o caracterizam serão trabalhados na Aula 5, mais adiante.

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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Após a mobilização inicial, entregue aos alunos uma cópia do convite abaixo e faça a
leitura com eles.

BIANCA,

DOMINGO SERÁ MEU ANIVERSÁRIO.


PARA COMEMORAR MEUS 7 ANOS, TERÁ BOLA, BALA E BALÃO.

ESPERO VOCÊ!
BIA.

Pergunte aos alunos para quem o convite foi enviado e peça que circulem o nome da
convidada. Espera-se que identifiquem o nome próprio no início do convite: Bianca. Em
seguida, pergunte o que terá de especial na festa, conforme consta no convite, solicitando
dessa vez que pintem as palavras bolo, bala e balão.
Após a leitura, proponha aos alunos que observem as palavras que circularam e
pintaram, identificando o que há em comum entre elas. Espera-se que observem que todas
elas iniciam com a letra b.
Faça a leitura dessas palavras em voz alta, destacando o fonema inicial /b/ presente
em todas elas. Mostre aos alunos como é o som inicial dessas palavras, associando-o ao
seu grafema. Estimule-os a repetir o som /b/ para facilitar a percepção (veja o vídeo “Os 31
fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção
Sugestões ao final desta Sequência didática). Em seguida, pergunte quais outras palavras
eles conhecem que iniciam com esse mesmo som. Caso surjam respostas que não se
adequam ao que foi solicitado, aproveite para retomar outras relações letra-som, a fim de
solucionar as dúvidas da turma.
Com os alunos organizados em duplas, proponha a realização de um jogo silábico
para a descoberta de novas palavras. Entregue às duplas fichas contendo três sílabas
formadas pela consoante b e outras fichas contendo sílabas variadas, com as quais possam
formar novas palavras, conforme modelo a seguir.

Modelo de ficha

TA

BO

LA

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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TATA

BA

NANA

GODE

BI

CO

Explique que, a partir de uma mesma sílaba, é possível formar diferentes palavras.
Inicie o jogo propondo que as duplas tentem descobrir quais palavras podem ser formadas
a partir das sílabas ba, bi e bo. Oriente-os a ler as palavras formadas em voz alta e a
escrevê-las no caderno. Ao término do jogo, realize a correção na lousa.
Para aprofundar a reflexão sobre as unidades sonoras que compõem uma sílaba,
explique aos alunos que a sílaba inicial da palavra bolo é formada pela consoante b e pela
vogal o. Entregue a eles a Ficha de atividades a seguir. Peça, então, que pronunciem o nome
das figuras em voz alta e, em seguida, identifiquem qual delas tem um nome que se inicia
com a mesma sílaba da palavra bolo.

Ficha de atividades

1. QUAL FIGURA A SEGUIR TEM O NOME QUE COMEÇA COM A MESMA SÍLABA DA
PALAVRA BOLO? CIRCULE.

Crédito: Michal Jarmoluk /Pixabay. Crédito: Jill Wellington /Pixabay. Crédito: karolyn83/Pixabay.

BOLA BICICLETA BULE


Os alunos devem circular a palavra bola.

O desenvolvimento da consciência fonológica é fundamental para o processo de


alfabetização dos alunos. Por isso, estimule a percepção das sílabas formadas pela letra b
em diferentes posições nas palavras. Para isso, proponha um jogo oral: serão pronunciadas
diferentes palavras; cada vez que os alunos ouvirem uma sílaba formada pela consoante b,

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

devem bater palma. Sugerem-se as seguintes palavras: botijão, tijolo, dente, bucha, pijama,
cavalo, pincel, sapato, fada, bicicleta, abacate, alicate, barata.
Para estimular a percepção de que o fonema é uma unidade sonora menor que a
sílaba, escreva a palavra bula na lousa e peça que identifiquem apenas as vogais. A
identificação pode ser feita oralmente. Em seguida, apague da lousa apenas as vogais e peça
aos alunos que preencham os espaços em branco com outras vogais, para formar novas
palavras. Ressalte que só podem ser usadas vogais. Se necessário, eles podem fazer uso do
alfabeto móvel. Oriente-os também sobre a importância de ler em voz alta as palavras que
podem ser formadas a partir da troca das vogais. Como possibilidades, podem ser formadas
as palavras bola, bolo, bala. As novas palavras devem ser registradas na lousa, uma ao lado
da outra, para favorecer a comparação.

Aula 4

Escreva na lousa esta cantiga de roda e cante com os alunos, sinalizando com o dedo
os versos que estão sendo cantados.

BATATINHA

BATATINHA, QUANDO NASCE,


ESPALHA RAMA PELO CHÃO.
MENININHA, QUANDO DORME,
PÕE A MÃO NO CORAÇÃO.
CANTIGA popular.

Depois de cantar, peça aos alunos para copiarem a cantiga no caderno, identificando
quais palavras rimam entre si. Espera-se que identifiquem as palavras: chão, mão e coração.
Oriente-os a observar que as palavras que rimam apresentam um sinal gráfico. Pode-se
estimular essa percepção realizando oralmente as perguntas da Ficha de atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. VOCÊS OBSERVARAM QUE AS PALAVRAM QUE RIMAM NA CANTIGA APRESENTAM UM


SINAL DIFERENTE?
Resposta pessoal.

2. ALGUÉM CONHECE ESSE SINAL?


Resposta pessoal.

3. COMO É O NOME DELE?


Til.

4. PARA QUE ELE SERVE?

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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Espera-se que os alunos verifiquem que o til altera o som representado pela vogal a.

A partir das respostas, explique aos alunos que o til é um sinal gráfico utilizado para
alterar o som representado pelas vogais. Para propiciar essa percepção, faça a comparação
entre as palavras: amaça e massa.
Pronuncie as palavras silabicamente, indicando a leitura com o dedo, de modo que os
alunos percebam que a vogal a, quando acompanhada do diacrítico til, tem som nasal.
Enfatize isoladamente o som /ã/ em oposição ao som /a/ (veja o vídeo “Os 31 fonemas da
língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao
final desta Sequência didática).
Para ampliar o desenvolvimento da consciência fonológica por meio das rimas e
estimular a percepção sobre a unidade palavra, entregue aos alunos uma tira de papel com
o último verso da cantiga: “põe a mão no coração”. Solicite que pintem os espaços em
branco entre as palavras e peça que identifiquem qual é a última palavra do verso, verificando
se entendem que é coração. Então, cada aluno deverá encontrar uma palavra que rime com
essa palavra, para substituí-la no verso.
Ao término da atividade, proponha que os alunos cantem a cantiga novamente, porém
substituindo a palavra coração pela palavra que indicaram.

BATATINHA

BATATINHA, QUANDO NASCE,


ESPALHA RAMA PELO CHÃO.
MENININHA, QUANDO DORME,
PÕE A MÃO NO _________________.
CANTIGA popular.

Ainda com base nesse verso, aproveite para mostrar outra possibilidade de uso do til,
mas agora em palavras na forma plural. Peça aos alunos que releiam a cantiga, observando
o seu contexto. Destaque novamente o último verso, comentando que ele faz referência a
um coração. Proponha, então, a realização oral das perguntas da Ficha de atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. SE QUISERMOS TROCAR 1 CORAÇÃO POR 2, COMO ESSA PALAVRA SERIA ESCRITA?


A palavra seria corações.

2. ESSA PALAVRA NO PLURAL TAMBÉM APRESENTA O SINAL TIL?


Sim.

3. O SOM QUE A LETRA O REPRESENTA NESSA PALAVRA MUDA QUANDO ACOMPANHADA


DO SINAL TIL?

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Espera-se que os alunos percebam que o til altera o som representado pela vogal o. Se necessário, para
propiciar essa compreensão, contraste a pronúncia da palavra com e sem a nasalização da vogal o.

4. QUAIS OUTRAS PALAVRAS VOCÊS CONHECEM QUE RIMAM COM CORAÇÕES? ESCREVA
NO CADERNO.
Resposta pessoal. Sugestões de resposta: balões, feijões, caldeirões.

Ao final, pode-se cantar a cantiga, passando as palavras com til de cada verso para o
plural.
Depois, distribua entre os alunos a Ficha de atividades a seguir. Na atividade 1, solicite
que identifiquem qual das frutas não apresenta o sinal gráfico til em seu nome. Os alunos
devem falar em voz alta os nomes das frutas e circular aquela que não apresenta sílaba
formada pela vogal a nasalizada por sinal diacrítico. Depois, na atividade 2, como forma de
avaliar o desenvolvimento da consciência fonológica relativa à nasalização de vogais por
sinal gráfico, proponha aos alunos que completem as palavras com as letras a, ã ou õ.

Ficha de atividades

1. CIRCULE A PALAVRA INTRUSA.

Crédito: Shutterbug75 /Pixabay. Crédito: S. Hermann & F. Richter/Pixabay.

MELÃO MAÇÃ

Crédito: MYCCF/Pixabay. Crédito: 3centista/ Pixabay.

PERA MAMÃO
Os alunos devem circular a palavra pera.

2. COMPLETE AS PALAVRAS USANDO A, Ã OU Õ.

• AVI____ES

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Aviões

• PEN____
Pena

• TUBAR____O
Tubarão

• LARANJ____
Laranja

• IRM____
Irmã

• FOG____ES
Fogões

• BLUS____
Blusa

• HORTEL____
Hortelã

• XÍCAR____
Xícara

Aula 5

Nesta aula, serão apresentadas aos alunos as principais características do gênero


textual convite, bem como sua função e alguns exemplos.
Com os alunos dispostos em suas carteiras, estimule-os a compartilhar, por meio de
perguntas orais, o que sabem em relação ao gênero textual convite. Algumas sugestões de
perguntas para que os alunos levantem hipóteses são: alguém já recebeu um convite? Se
recebeu, lembra de quem e para quê? Alguém já enviou algum convite? Lembra-se do motivo?
Enquanto os alunos falam, faça uma lista na lousa com as respostas.
A seguir, estipule um tempo (por exemplo, dez minutos) para iniciar uma discussão
com os alunos sobre qual é a função dos convites. Espera-se que eles percebam que os
convites servem para chamar pessoas (convidados) para participarem de algum evento
importante, como uma festa de aniversário.
No segundo momento da aula, entregue para cada aluno um convite impresso em
folha de papel sulfite ou projete o convite na lousa, usando um projetor multimídia. A seguir,
há uma sugestão de convite que poderá ser usado durante a aula.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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Crédito: Please Don't sell My Artwork AS IS/Pixabay.

Leia toda a mensagem do convite em voz alta aos alunos. Depois, faça alguns
questionamentos para que eles possam analisar a estrutura composicional desse gênero
textual. Para tanto, uma sugestão é realizar oralmente as perguntas indicadas na Ficha de
atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. QUEM ESTÁ CONVIDANDO?


JÚLIO.

2. QUEM ESTÁ SENDO CONVIDADO?


Sugestão de resposta: Espera-se que os alunos percebam que o convidado está sendo representado pela
palavra “você”, a qual se refere à pessoa a quem o convite será entregue. Chame a atenção para o fato de
que, muitas vezes, o nome da pessoa a quem o convite se endereça é escrito apenas no envelope.

3. PARA QUAL EVENTO É O CONVITE?


Para uma festa de aniversário.

4. ENCONTRE ESTAS INFORMAÇÕES NO CONVITE.


A) ENDEREÇO:

B) DATA:

C) HORÁRIO:
Endereço: Rua dos Lírios, 33 - Salão de festas; Data: 29 de novembro; Horário: 16 horas.

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Depois que os alunos responderem às questões, solicite que imaginem se algumas


dessas informações não estivessem escritas no convite. Pergunte: o que poderia acontecer?
Espera-se que os alunos percebam que, em um convite, as informações devem ser
completas e claras, a fim de evitar confusões.

Aula 6

Inicie a aula retomando a função social do gênero textual convite e suas


características principais. Para avaliar se os alunos compreenderam quais são as
informações que devem constar em um convite, entregue um modelo de convite em branco
para eles e solicite que o preencham com as informações estudadas durante a Aula 5.
Se não houver a possibilidade de imprimir os convites, escreva na lousa e peça que os
alunos copiem e preencham o convite no caderno. A seguir, há uma sugestão de convite para
ser preenchido pelos alunos.

Crédito: Freepik.

Espera-se que os alunos preencham as lacunas com as informações solicitadas e


lembrem-se de incluir quem está convidando e para quem é o convite, ou seja, remetente e
destinatário. Se achar conveniente, apresente aos alunos esses termos e seu significado.
Caso algum aluno apresente dificuldade para perceber a importância do convite, bem
como as informações nele contidas, realize oralmente as perguntas da Ficha de atividades a
seguir.

Ficha de atividades

1. IMAGINE QUE VOCÊ VAI FAZER ANIVERSÁRIO E GOSTARIA DE COMEMORAR ESSA DATA
COM SEUS AMIGOS E FAMILIARES. O QUE VOCÊ FARIA PARA QUE ELES PUDESSEM
PARTICIPAR DA SUA FESTA?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos reconheçam que, para que tenham convidados em uma festa de
aniversário, geralmente, é preciso convidá-los, ou seja, é necessário fazer um convite.

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2. SE VOCÊ FIZER UMA FESTA DE ANIVERSÁRIO, QUAL SERÁ A MENSAGEM PRINCIPAL DO


SEU CONVITE?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos deem sugestões de respostas como a mensagem do convite
modelo utilizado durante a aula: “Venha à minha festa!”.

3. AO ESCREVER SEU CONVITE DE ANIVERSÁRIO, QUE INFORMAÇÕES NÃO PODEM


FALTAR? POR QUÊ?
Em um convite, não podem faltar as seguintes informações: data, horário e local. Se não forem informados,
os convidados não poderão comparecer à festa, pois não saberão quando e onde será realizada.

Solicite, por meio de um bilhete, que os alunos tragam na próxima aula diferentes
convites para a produção de um mural na sala de aula. Explique que eles podem perguntar
para a família se há algum convite guardado em casa que possa ser levado para a escola ou
podem, com o acompanhamento dos responsáveis, pesquisar convites na internet e depois
imprimi-los.
Diga que também podem fazer esse pedido para outras pessoas, como vizinhos e
amigos. Para a próxima aula, separe para a confecção do mural: duas cartolinas brancas,
lápis de cor, canetas hidrocor e folhas de papel sulfite.

Aula 7

Ao iniciar a aula, solicite aos alunos que peguem os convites que trouxeram de casa.
Nesse momento, é importante ter exemplares de convites diversos para complementar a
pesquisa dos alunos. Afixe, com a ajuda deles, as cartolinas em uma parede da sala de aula
e peça que cada um cole seu convite para a confecção do mural. Estipule um tempo para a
realização dessa atividade (por exemplo, dez minutos).
Após todos os alunos colarem seus convites, leia alguns e destaque as características
desse gênero textual. Faça uma lista na lousa, com os apontamentos realizados por eles, do
que um convite deve conter.
• Destinatário – para quem é o convite.
• Remetente – quem envia o convite.
• Mensagem – o motivo do convite.
• Endereço – o local do evento.
• Horário – a hora do evento.
Para finalizar, pegue um convite do mural e relacione, com os alunos, os itens listados
na lousa com as informações reais de um convite. É importante ressaltar para os alunos que
existem vários tipos de convite, por exemplo: de aniversário, de chá de bebê, de casamento,
de festa da escola, de festa junina, entre outros.

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Aula 8

Inicie a aula explicando aos alunos que vão produzir um convite para comemorar o
aniversário. Para isso, de forma oral, retome qual é a finalidade de um convite e quais
informações devem constar nele. Essa mobilização é importante para os alunos
compreenderem a finalidade da produção de escrita e recuperarem, de memória, quais
informações e características são imprescindíveis, conforme o que foi aprendido nas aulas
anteriores.
Com base nas respostas dos alunos, registre na lousa os elementos que devem estar
presentes no convite: destinatário, data, horário, assunto do convite, endereço e remetente.
Para a produção do convite, oriente-os sobre a necessidade de redigir uma mensagem que
contemple as informações básicas elencadas na lousa.
Primeiro, deve-se definir para quem o convite será enviado. Lembre-os de que o
convite pode ter o nome de uma única pessoa ou pode se destinar a um grupo de pessoas,
como uma família. Em seguida, deve-se informar o convidado para qual evento ele está
sendo convidado. Nessa etapa, é possível explorar e ampliar o repertório lexical das crianças,
estimulando-os a desenvolver novo vocabulário.
Após definir o teor do convite, oriente-os a registrar a data em que vai ocorrer a
comemoração. Para auxiliá-los, é possível indicar que consultem a carteirinha de
identificação escolar para encontrar a informação sobre o dia e o mês do aniversário de cada
um, bem como o calendário da sala de aula, ampliando os processos de literacia e
numeracia. Lembre os alunos de que, além de definirem a data da comemoração, é preciso
indicar em qual horário ela ocorrerá. Aproveite para trabalhar a escrita das horas.
O endereço também é informação essencial em um convite. Caso os alunos não
saibam essa informação, oriente-os a deixar um espaço em branco para completarem essa
informação em outro momento. Assim, quando o convite estiver finalizado, poderão solicitar
aos pais ou responsáveis que preencham o espaço deixado para essa finalidade. Ao final,
oriente-os sobre a assinatura do convite, de forma que o convidado saiba quem é o
remetente/aniversariante.
É possível explorar a possibilidade de escolha de um tema para a comemoração. Esse
tema pode se fazer presente no convite a partir de ilustrações, colagens etc. Se houver
recursos tecnológicos disponíveis na escola, o convite também pode ser produzido em
formato digital ou com uso de imagens pesquisadas na internet.
Quando o convite estiver pronto, os alunos podem afixá-lo na lista da sala, onde se
encontram os nomes e as datas de nascimento de toda a turma. O convite pode ser afixado
ao lado das respectivas datas a que se referem e, no mês do aniversário, pode ser utilizado
para efetuar marcação da data no calendário da sala.

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Sugestões

• AHLBERG, Allan. O carteiro chegou. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007.
Uma história contada em rimas, que brinca com os contos de fada e vem cheia de
cartas, postais, livrinhos e convites, com envelope e tudo.

• DRUCE, Arden. Bruxa, bruxa, venha à minha festa. São Paulo: Brinque-Book, 1995. Esse
livro propõe uma forma divertida de trabalhar com convites ao contar a história de uma
garota que resolve convidar seres assustadores para sua festa.

• MELO, Monica. O convite. São Paulo: Sesi, 2013.


O menino Wang Li precisa convidar o dragão para a festa de seu aniversário. Como
todos temem o dragão, ele faz uma viagem para conhecer a verdade sobre o convidado
inusitado.

• OS 31 fonemas da língua portuguesa. Vídeo (ca. 4 min). Publicado por: Alfa e Beto.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pMhHlfZqAYY. Acesso em: 18 jan.
2022.
Esse vídeo apresenta os 31 fonemas da língua portuguesa de modo simplificado, com o
objetivo de ajudar professores e alunos durante o processo de alfabetização.

Sequência didática 4 • Aprender as letras f, t e v e


conhecer legendas
Nesta Sequência didática, serão trabalhadas as relações biunívocas das letras f, t e v,
como forma de propiciar aos alunos a ampliação do conhecimento alfabético da língua
portuguesa e promover o desenvolvimento da consciência fonológica e fonêmica. Além
disso, no processo de alfabetização, é importante propiciar aos alunos o contato com
gêneros textuais diversificados e com diferentes funções para inseri-los cada vez mais no
mundo letrado e desenvolver, assim, a literacia. As legendas, por serem textos curtos que
trazem informações complementares às imagens, constituem um gênero textual que
contribui para o processo de alfabetização, pois possibilitam o trabalho com os processos
de leitura e escrita e, quando inseridas em outros gêneros textuais, como notícias e
reportagens, por exemplo, são uma excelente ferramenta de antecipação do texto que será
lido.

Objetivos de aprendizagem

• Identificar a relação grafema-fonema das letras f, t e v.


• Compreender a função social e as características do gênero textual legenda.
• Refletir sobre a importância dos hábitos de higiene pessoal.

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( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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• Elaborar ilustrações para representar práticas de higiene.


• Produzir legendas.
• Organizar uma exposição na escola ou publicar as produções no blog da turma.

Plano de aulas

Aula 1: Identificar a relação grafema-fonema da letra f.


Aula 2: Identificar a relação grafema-fonema da letra t.
Aula 3: Identificar a relação grafema-fonema da letra v.
Aula 4: Conhecer a função social e as características do gênero textual legenda.
Aula 5: Produzir coletivamente uma legenda.
Aula 6: Refletir sobre hábitos de higiene e criar ilustrações para representá-los.
Aula 7: Produzir o rascunho de uma legenda para as ilustrações produzidas.
Aula 8: Revisar as legendas produzidas.
Aula 9: Elaborar a versão final das legendas, apresentar o trabalho para os colegas e fazer uma
exposição na escola ou publicá-las no blog da turma.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e


fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 4, 8 e 9.
Competências específicas de Língua Portuguesa: 2 e 3.
Habilidades: EF15LP03, EF15LP06, EF12LP01, EF01LP02, EF01LP05, EF01LP07, EF01LP08,
EF01LP09, EF01LP12, EF01LP13 e EF01LP17.
Materiais necessários: Revistas, jornais e livros para explorar fotolegendas, projetor multimídia,
imagens com legendas, folhas de papel sulfite, lápis grafite, borracha, lápis de cor, caneta hidrocor e
cartolina.

Aula 1

Inicie a aula propondo à turma um desafio. Com os alunos organizados em U, de modo


que todos consigam visualizar a lousa, escreva o trava-língua a seguir.

O CAFÉ ESTÁ FRACO, FRIO E COM FORMIGA NO FUNDO FAZENDO


FOFOCA.
TRAVA-LÍNGUA popular.

Leia-o algumas vezes em voz alta, para que os alunos possam memorizá-lo. Sorteie
um aluno por vez para participar do desafio de pronúncia do trava-língua, sugerindo que seja
feita o mais rápido que conseguir. Quando todos tiverem sido sorteados, pergunte se
perceberam qual é o som que mais se repete. Espera-se que identifiquem o som /f/.
Depois, de forma coletiva, peça para identificarem no trava-língua quais palavras
apresentam a letra f inicial. Verifique se identificam as palavras fraco, frio, formiga, fundo,

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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fazendo e fofoca. Conforme os alunos fizerem a indicação, você, como escriba, deve fazer a
marcação na lousa, circulando a letra f das palavras. Nesse momento, aproveite para
destacar com os alunos o som que a letra f representa nessas palavras: /f/. Pronuncie com
eles repetidamente, estabelecendo a relação letra-som (veja o vídeo “Os 31 fonemas da
língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao
final desta Sequência didática).
Em seguida, pergunte aos alunos se conhecem outras palavras que iniciam com o
mesmo som e que poderiam substituir as palavras identificadas no trava-língua. Anote as
respostas na lousa, confrontando o fonema inicial delas com o das palavras do trava-língua,
para verificar se o efeito lúdico e a aliteração se mantêm. Depois, coletivamente,
substituam-nas no trava-língua e, novamente, façam a leitura independente, em voz alta, um
de cada vez, mas agora da versão produzida pela turma.
Proponha um novo desafio, mas dessa vez organize os alunos em trios. Entregue para
eles uma ficha com cinco conjuntos de palavras, acompanhadas das respectivas imagens.
Em cada conjunto, deve haver apenas uma palavra formada com ao menos uma sílaba que
contém a consoante f. É importante que as palavras venham acompanhadas de imagens,
uma vez que os alunos estão no processo de alfabetização.
Inicie o desafio pedindo que os alunos localizem, no primeiro conjunto, a palavra que
apresenta a sílaba fo. Em seguida, faça o mesmo com os demais blocos (palavra com a
sílaba fa; palavra com a sílaba fi; palavra com a sílaba fe; palavra com a sílaba fu). Ao final,
escreva as respostas na lousa e peça aos alunos que verifiquem se encontraram as palavras
corretamente. Oriente-os a falar o nome de cada palavra em voz alta e a observar o som
representado pela letra f.
Para encerrar a aula, proponha uma atividade lúdica, com o preenchimento de um
diagrama presente na Ficha de atividades. Caso necessário, os alunos podem consultar o
quadro que contém as imagens e as palavras, logo a seguir ao diagrama. Aproveite para
trabalhar aspectos de numeracia, desenvolvendo noções de números e operações a partir
da indicação numérica das palavras no diagrama, e de literacia, propondo a leitura em voz
alta para observar a fluência em leitura oral da turma e a escrita de palavras, estimulando a
produção de escrita.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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Ficha de atividades

1. COMPLETE O DIAGRAMA COM OS NOMES DA FIGURA INDICADOS A SEGUIR.

1
E
L
E

3 A L F I N E T E
A
N
T
E 4

2 F O R M I G A
O

1 2 3 4

ELEFANTE FORMIGA ALFINETE FOGO


Crédito: macrovector/br.freepik.com. Crédito: brgfx/br.freepik.com. Crédito: stockgiu/br.freepik.com. Crédito: macrovector/br.freepik.com.

Aula 2

Em sala de aula, projete para os alunos uma imagem, conforme sugestão a seguir,
acompanhada de legenda. Peça a eles que observem o pequeno texto abaixo da figura e
explique que se trata de uma legenda, cuja função é apresentar informações adicionais ou
explicar algo relacionado à imagem.
Nesse momento, não é necessário realizar uma abordagem aprofundada do assunto,
pois o gênero textual legenda será abordado com maior profundidade a partir da Aula 4 desta
Sequência.

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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Crédito: jcomp/br.freepik.com.

O TAMARINDO, FRUTA MUITO CONSUMIDA NO NORDESTE BRASILEIRO, É RICO EM VITAMINA C.

Pergunte aos alunos se eles conhecem essa fruta e se conseguem levantar hipóteses
acerca do que a legenda diz sobre a imagem. Ouça atentamente as respostas dos alunos, de
modo a compreender os elementos que observaram para formulá-las.
Após a mobilização inicial, faça a leitura da legenda em voz alta, servindo de modelo
de leitura para a turma, e realize oralmente as perguntas da Ficha de atividades.

Ficha de atividades

1. ESCREVA NO CADERNO O NOME DA FRUTA QUE APARECE NA IMAGEM.


Os alunos devem escrever a palavra tamarindo.

2. QUANTAS LETRAS TEM O NOME DESSA FRUTA?


9 letras.

3. QUANTAS SÍLABAS TEM O NOME DESSA FRUTA?


4 sílabas.

4. CIRCULE A PRIMEIRA LETRA DO NOME DESSA FRUTA.


Os alunos devem circular a letra t.

5. O SOM QUE A LETRA T REPRESENTA NAS PALAVRAS TAMARINDO E TANQUE É O


MESMO?
Espera-se que os alunos digam que sim.

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Escreva a palavra tamarindo na lousa e mostre aos alunos qual é o som do fonema
/t/, associando-o ao seu grafema (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua portuguesa” para
observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao final desta Sequência
didática). Em seguida, faça um quadro na lousa com palavras extraídas da legenda:
tamarindo, fruta, nordeste, rico, brasileiro e vitamina. Então, realize oralmente as perguntas
sugeridas na Ficha de atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. OBSERVE AS PALAVRAS DO QUADRO.


TAMARINDO - FRUTA - NORDESTE - RICO - BRASILEIRO - VITAMINA

• QUAIS PALAVRAS APRESENTAM SÍLABA FORMADA COM A LETRA T? COPIE.

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________
Os alunos devem copiar no caderno as palavras tamarindo, fruta, nordeste e vitamina.

2. CIRCULE NAS PALAVRAS QUE COPIOU AS SÍLABAS QUE TÊM A LETRA T.


Os alunos devem circular as sílabas ta e te, nas palavras tamarindo, fruta, nordeste e vitamina.

3. ESCREVA NOVAS PALAVRAS UTILIZANDO AS SÍLABAS ENCONTRADAS COM A LETRA T.


_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________
Resposta pessoal. Sugestões de resposta: taco, teco, tela, tala, batata, batente.

Para desenvolver a consciência fonológica da turma com relação às sílabas, distribua


aos alunos a Ficha de atividades a seguir e peça que coloquem as sílabas na ordem correta.
Em seguida, oriente-os a ler as palavras em voz alta e depois a copiar as palavras que
formaram. Por fim, para terminar a aula, solicite que realizem a atividade 2, na qual deverão
usar a letra t para formar novas palavras.

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Ficha de atividades

1. DESEMBARALHE AS SÍLABAS PARA FORMAR OS NOMES DAS FIGURAS. DEPOIS, COPIE


AS PALAVRAS FORMADAS.

Crédito: mrsiraphol/br.freepik.com.
Crédito: alexandercho/br.freepik.com.

BUA - TÁ PE - TA - TE

____________ ____________ ____________ ____________ ____________

________________________________________ ________________________________________

Crédito: mrsiraphol/br.freepik.com. Crédito: sergiorojoes/br.freepik.com.

SOU - TE - RA LE - TE - FO - NE

____________ ____________ ____________ _________ _________ _________ _________

________________________________________ ________________________________________

Os alunos devem formar as palavras tábua, tapete, tesoura e telefone.

2. TROQUE A LETRA INICIAL DAS PALAVRAS PELA LETRA T PARA FORMAR NOVAS
PALAVRAS.
• MALA NÃO É ___________________.
• ROLO NÃO É ___________________.
• MATO NÃO É ___________________.
• MUDO NÃO É ___________________.
• CUBO NÃO É ___________________.
Os alunos devem formar as palavras tala, tolo, tato, tudo e tubo.

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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Aula 3

Em sala de aula, apresente para os alunos a imagem a seguir e chame a atenção para
o fato de ser acompanhada de um texto escrito.

Crédito: freepik/br.freepik.com.

AS VERDURAS AJUDAM VOCÊ A TER UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL.

Antes de fazer a leitura, estimule os alunos a formularem hipóteses sobre o que pode
estar escrito no texto que acompanha a imagem. Lembre-os de que esse texto é um gênero
textual chamado legenda e pergunte se reconhecem alguma palavra escrita nele.
Em seguida, faça a leitura em voz alta da legenda, abrindo espaço para que os alunos
comentem o que sabem sobre verduras. Participe da discussão, nomeando algumas
verduras como agrião, couve, repolho, alface, rúcula, acelga, salsa.
Comente que a letra v aparece em algumas palavras e desafie os alunos a
identificarem quais palavras são essas. Espera-se que os alunos reconheçam as palavras
verduras, você, vida e saudável. Em seguida, destaque o som inicial delas, pronunciando o
fonema /v/ repetidamente e mostrando sua correspondência com o grafema v (veja o vídeo
“Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na
seção Sugestões ao final desta Sequência didática). Então, registre a palavra saudável na
lousa e desafie os alunos a encontrarem a sílaba que tem o fonema /v/.
A partir das palavras identificadas, distribua a Ficha de atividades a seguir entre os
alunos ou desenhe o quadro na lousa, para preenchê-lo coletivamente. Podem-se utilizar
recursos didáticos lúdicos para a contagem de sílabas e de letras, como solicitar que
desenhem quadrados para representar as sílabas e triângulos para representar as letras.

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Ficha de atividades

1. SEPARE AS PALAVRAS EM SÍLABAS. DEPOIS, CONTE O NÚMERO DE SÍLABAS E O


NÚMERO DE LETRAS DE CADA UMA DELAS.
PALAVRA SEPARAÇÃO SILÁBICA NÚMERO DE SÍLABAS NÚMERO DE LETRAS

VERDURAS VER-DU-RAS 3 8

VOCÊ VO-CÊ 2 4

VIDA VI-DA 2 4

SAUDÁVEL SAU-DÁ-VEL 3 8

2. LEIA OS NOMES DAS IMAGENS EM VOZ ALTA. DEPOIS, LIGUE AS PALAVRAS QUE TÊM A
MESMA SÍLABA INICIAL.

Crédito: vwalakte/br.freepik.com. Crédito: Gustavo Fring /Pexels.

VACA VACINA

Crédito: Pexels. Crédito: Mark Musni/pexels.com.

VERDE VÔLEI

Crédito: Brandon Cusicanqui/pexels.com. Crédito: Skylar Kang/ Pexels.

VOLANTE VELA
Os alunos devem ligar as palavras: vaca/vacina; volante/vôlei; verde/vela.

Material d is p onib iliza do em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
63
d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p a râmetros.
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A letra v, apesar de compreender uma das relações biunívocas da língua portuguesa,


apresenta sonoridade semelhante ao fonema /f/ no que diz respeito ao seu ponto de
articulação. Para estimular a percepção sonora do fonema /v/, proponha aos alunos um jogo
de adivinha pela síntese de sons. Explique que você vai dizer os fonemas de uma palavra e
eles devem tentar adivinhar qual palavra foi pronunciada. Por exemplo, a palavra selecionada
é uva. Deve-se, então, pronunciar os fonemas separadamente: /u/ /v/ /a/. Pronuncie mais de
uma vez para que os alunos possam tentar identificar os fonemas da palavra.
Depois, para contrapor a proximidade sonora entre as consoantes f e v, distribua entre
os alunos a Ficha de atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. COMPLETE ESTAS PALAVRAS USANDO AS LETRAS F OU V.

• SOR____ETE

• ____ULCÃO

• ____OGUETE

• ____ENTILADOR

• CA____ALO

• GOL____INHO

• ____OCA

• SO____Á
Os alunos devem completar as palavras sorvete, vulcão, foguete, ventilador, cavalo, golfinho, foca e sofá.

2. SUBSTITUA A LETRA F PELA LETRA V E FORME NOVAS PALAVRAS.

• FARINHA: __________________________.

• FILA: _______________________________.

• FACA: ______________________________.

• FOZ: _______________________________.

• FALE: ______________________________.
Os alunos devem formar as palavras varinha, vila, vaca, voz e vale.

Após a substituição das consoantes, desafie os alunos a escolherem uma das novas
palavras para formar uma frase, escrevendo-a no caderno como souberem. Depois,
oriente-os a ler as frases em voz alta e vá registrando-as na lousa. Essa é uma boa

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oportunidade para observar como está o processo de alfabetização dos alunos,


principalmente no que diz respeito à fluência em leitura oral e à produção de escrita,
verificando se conseguiram combinar a palavra na formação de uma frase simples e se
tiveram dificuldade em realizar a leitura em voz alta depois.

Aula 4

Selecione previamente algumas imagens acompanhadas de legendas e, em sala de


aula, mostre-as aos alunos, relembrando as atividades e comentários feitos no início das
aulas anteriores (Aulas 2 e 3) sobre o gênero textual legenda.
Instigue-os a levantar hipóteses sobre o que está escrito abaixo dessas imagens. Só
então leia as legendas em voz alta. Retome a explicação sobre esse gênero textual. Abra
espaço para que verbalizem conhecimentos acumulados a partir das aulas anteriores e
conhecimentos prévios. Pergunte qual é a finalidade das legendas, onde elas costumam ser
encontradas e qual é a sua importância. Registre na lousa algumas das explicações dos
alunos e prossiga mostrando outras imagens acompanhadas de legendas. É interessante
que você apresente imagens acompanhadas de legendas em diversos suportes (jornais,
revistas, livros de divulgação científica) para que os alunos percebam a função social das
imagens e das legendas em diferentes textos.
Organize os alunos em duplas e entregue uma imagem com legenda ou, usando
projetor multimídia, projete-as para a turma, a fim de discuti-las coletivamente. A seguir, há
uma sugestão de imagem com legenda que pode ser usada em sala de aula.

Crédito: Pxfuel.

O TUIUIÚ É UMA AVE CONSIDERADA SÍMBOLO DO PANTANAL.

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Reserve um tempo para que os alunos observem a imagem e depois peça que uma
dupla de cada vez fale sobre ela (por exemplo, dez minutos), levantando hipóteses sobre seu
conteúdo. Então, dirija o olhar dos alunos para o texto abaixo da imagem, desafiando-os a ler
em voz alta o que está escrito na legenda. Pergunte-lhes se notaram alguma informação
importante que possa ajudá-los a compreender melhor a imagem. Espera-se que percebam
que as legendas trazem informações que complementam a imagem e ajudam no processo
de compreensão.
Releia a legenda em voz alta para os alunos e pergunte se saberiam dizer que o tuiuiú
é o símbolo do Pantanal brasileiro. Se necessário, explique que o Pantanal é um tipo de
bioma, que ocupa, no Brasil, parte dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul.
Portanto, é importante que os alunos concluam que a legenda amplia as informações
apresentadas pela imagem. Leve-os a perceber que as legendas são textos curtos, que
acompanham as imagens e trazem mais informações sobre elas. Ressalte que também
podem aparecer em filmes, álbuns de fotografias, mapas, entre outros.
No segundo momento da aula, entregue às duplas jornais, revistas e livros. Peça-lhes
que manuseiem livremente o material. Só então, solicite-lhes que procurem imagens
acompanhadas de legenda. Estipule cinco minutos para essa atividade.
Quando todos encontrarem alguma imagem acompanhada de legenda, peça-lhes que
digam, um aluno por vez, que informações imaginam que a legenda traz. Desafie-os a ler as
legendas. A leitura pode ser independente ou com parceiro.
Aproveite o manuseio do material e a identificação das legendas para estimular o
reconhecimento dos diferentes tipos de grafia do alfabeto, em especial as letras de imprensa
na forma maiúscula e na forma minúscula.
O próximo passo é abrir espaço para que os alunos verbalizem se o que imaginavam
antes de ler as legendas se confirmou após a leitura e se as legendas ampliaram as
informações que eles conseguiram obter pela observação das imagens.

Aula 5

Organize as carteiras em forma de U e inicie a aula retomando as características


principais das legendas trabalhadas na aula anterior, perguntando aos alunos: o que são
legendas? Para que servem? Onde podem aparecer? Essas questões possibilitarão aos
alunos acionar conhecimentos prévios. Depois, solicite que observem a imagem a seguir, que
poderá ser impressa ou projetada.

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Crédito: Archie Binamira/Pexels.

Sugestão de lengenda: QUATRO CRIANÇAS SORRIEM ENQUANTO BRINCAM ABRAÇADAS FORMANDO UM


CÍRCULO, EM DONSOL, NAS FILIPINAS, 2017.

Peça a cada aluno que pense e depois verbalize uma legenda para a imagem. Estipule
um tempo para essa atividade (por exemplo, dez minutos). Se algum aluno falar “crianças
brincando no parque”, por exemplo, considere certo, mas pergunte como essas crianças
parecem estar (alegres, tristes, bravas), em qual parque imaginam que elas podem estar,
como parece ser a relação entre elas etc. Informe que os alunos vão compor uma legenda
para a imagem e você será o escriba da turma. Deixe clara a importância de planejarem
oralmente a legenda que será registrada na lousa.
Após o planejamento oral, registre o que for ditado pelos alunos na lousa. Explore a
composição da legenda, verificando se os elementos foram empregados de forma a ampliar
as informações presentes na imagem. Vale lembrar que, quando o professor atua como
escriba, oferece aos alunos a possibilidade de centrar-se na composição do texto. Nesse
processo, mostre diferentes possibilidades de escrever aquilo que está sendo dito e
incentive-os a trocar opiniões sobre qual opção é a mais conveniente, de acordo com o que
foi combinado.
Para finalizar essa atividade, proponha uma leitura compartilhada, em que toda a
turma leia a legenda junto, em voz alta.
Se no desenvolvimento desta aula os alunos apresentarem dúvidas e dificuldades na
compreensão da função das legendas que acompanham as imagens, é possível dividi-los
em grupos e entregar a cada grupo duas folhas: uma com duas imagens e outra com as
respectivas legendas, conforme sugestões a seguir.

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IMAGEM 1 IMAGEM 2

Crédito: Simon Marlow/Pixabay.


Crédito: cottonbro/Pexels.

DURANTE A LEITURA EM FAMÍLIA, DOIS IRMÃOS O TAMANDUÁ-BANDEIRA SE ALIMENTA DE


LEEM UM LIVRO JUNTOS. FORMIGAS.

Solicite, primeiro, que os alunos observem as imagens e imaginem com os colegas


uma boa legenda para elas. Logo após, entregue as legendas e solicite-lhes que façam a
leitura silenciosa e, depois, em voz alta. Por fim, peça aos alunos que associem as legendas
às suas respectivas imagens. Sugere-se que você faça, também, a leitura das legendas em
voz alta, enquanto os alunos acompanham as palavras com o dedo, para que tentem fazer a
correspondência entre o oral e o escrito.
Espera-se que os alunos consigam relacionar as imagens às suas respectivas
legendas e percebam que as legendas explicam ou acrescentam informações às imagens,
indo além do que elas conseguem mostrar. Para concluir a atividade, retome o que eles
aprenderam sobre o gênero textual legenda, perguntando qual é sua função e como podem
usá-las no dia a dia.
Para a próxima aula, providencie folhas de papel sulfite e lápis de cor.

Aula 6

Com os alunos sentados em suas carteiras, inicie a aula explicando que conversarão
sobre a importância dos hábitos de higiene, como lavar as mãos antes das refeições, tomar
banho e escovar os dentes, e que vão criar uma forma de representar essas tarefas por meio
de ilustrações acompanhadas de legendas. A ideia é fazer com que esse trabalho chegue ao
restante da escola, com o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar para a importância
dessas práticas no dia a dia. Em função disso, sugere-se a criação de um mural no pátio da
escola, de forma que todos possam ter acesso ao material, ou a publicação no blog da turma.
Então, inicie uma discussão com a turma sobre hábitos de higiene pessoal, abrindo
espaço para que todos compartilhem suas opiniões (para auxiliar a discussão, veja os links

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recomendados na seção Sugestões). Em seguida, apresente uma imagem para os alunos,


que poderá ser impressa ou projetada usando um projetor multimídia.

Crédito: Mohammad Hossain /Pixabay.

Pergunte aos alunos o que a imagem representa, permitindo que levantem hipóteses.
Só então questione qual hábito de higiene está sendo representado e instigue-os a verbalizar
o que sabem sobre a importância de tomarmos banho diariamente.
Depois, registre na lousa as seguintes legendas:
• MENINO TOMANDO BANHO.
• TOMAR BANHO TODOS OS DIAS É IMPORTANTE PARA REMOVER BACTÉRIAS E
RESTOS DE PELE QUE SE ACUMULAM, CAUSAM MAU CHEIRO E PREJUDICAM A
SAÚDE.
Solicite aos alunos que escolham a legenda mais apropriada para a imagem,
justificando a resposta. Nesse momento, ressalte que uma das funções da legenda é
apresentar mais informações do que as que estão evidentes na imagem. Por esse motivo, a
segunda legenda seria a mais adequada.
Depois, solicite que se sentem em duplas e entregue para cada dupla uma folha de
papel sulfite. Peça que representem, por meio de uma ilustração, um hábito de higiene
pessoal, com base na discussão feita no início da aula. Para isso, os alunos deverão se
expressar artisticamente, representando em seus desenhos, com criatividade, o que acham
mais importante sobre os hábitos de higiene. Pode ser interessante pedir às duplas que,
antes de começarem o desenho, indiquem o hábito de higiene que vão produzir, de modo que
as produções apresentem variedade, evitando que haja muitas ilustrações representando a
mesma prática.

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As ilustrações, além de darem um colorido especial ao produto final, permitirão aos


alunos representarem o que foi discutido em uma linguagem diferente da escrita, integrando
formas artísticas ao desenvolvimento das habilidades fundamentais para a alfabetização.
Por fim, recolha as produções ao final da aula.

Aula 7

Organize novamente os alunos em duplas (as mesmas da aula anterior) e devolva as


ilustrações que produziram. Inicie a aula explicando que, agora, vão produzir uma legenda
para a ilustração que fizeram. Retome com os alunos o que sabem sobre legendas,
perguntando para que elas servem, o que acompanham, qual é sua contribuição para o leitor
etc. Em seguida, apresente aos alunos uma imagem com legenda, que pode ser apresentada
como modelo aos alunos.

Crédito: Natalia Ovcharenko/ Pixabay.

DEVEMOS ESCOVAR OS DENTES DEPOIS DAS REFEIÇÕES PARA EVITAR CÁRIES.


Relembre os alunos de que as legendas são textos curtos que acompanham uma
imagem, ampliando as informações que não estão evidentes.
Ao serem convidados a produzir as legendas, é preciso deixar clara a importância de
planejarem o que pretendem informar. Solicite aos alunos que produzam as legendas
primeiro em um rascunho. Nesse momento, é importante instigar as duplas a discutirem as
ideias até chegarem em um acordo sobre as informações mais relevantes que devem estar
presentes em cada legenda.
A escrita das legendas será um importante momento de apropriação do sistema
alfabético pelos alunos: atuando em parceria e observando a grafia convencional de palavras
mais recorrentes, os alunos podem, gradativamente, confrontar seus saberes e avançar no
processo de aquisição da escrita. É importante que os alunos escrevam as legendas
considerando o que mais lhes chamou atenção na imagem. Também deverá ser considerada
a criatividade para acrescentar informações que a complementem. Para finalizar essa

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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atividade, solicite a cada dupla que leia a legenda produzida para os colegas em voz alta e
observe a fluência em leitura oral da turma.
Recolha novamente as ilustrações produzidas e os rascunhos para que sejam
retomados na próxima aula. Sugere-se digitar as legendas da maneira como foram escritas
para que possam ser distribuídas para os alunos e então revisadas coletivamente na aula
seguinte. É importante dar espaço entre as linhas para que os alunos possam inserir as
correções.

Aula 8

Nesta aula, entregue para as duplas as ilustrações de cada hábito de higiene e saúde
e o rascunho da legenda que produziram anteriormente. Informe aos alunos que digitou no
computador as legendas criadas da maneira como foram escritas e agora as distribuirá para
que, coletivamente, façam a revisão.
Escreva na lousa uma legenda por vez e leia-a em voz alta, levantando questões que
levem os alunos a refletirem sobre a linguagem escrita. Por exemplo: esta é a melhor forma
de dizer isso? Será que o leitor vai entender? Como explicar melhor essa informação? Falta
alguma informação nessa legenda? Vá aplicando correções nas legendas e mostrando aos
alunos as marcas de revisão que você faz. Explique que esse procedimento é comum e que
até autores experientes o utilizam para não passar o texto a limpo a todo momento. São
marcas de acréscimo, de supressão, de substituição, entre outras.
Chame a atenção dos alunos para o fato de as palavras serem separadas por espaços
em branco, fazendo barras para evidenciar o fim de uma palavra e o início de outra. Eleja
algumas palavras para propor um trabalho com foco na grafia. Registre-as na lousa e abra
espaço para as discussões sobre letras que devem ser acrescentadas ou omitidas. Escreva
à vista dos alunos palavras que os ajudem a pensar sobre sílabas e letras que compõem as
palavras que desejam escrever. Por exemplo, se desejarem escrever escova, escreva escola
e escada, para que percebam sílabas comuns. O procedimento é o mesmo para todas as
legendas.
A revisão textual realizada conjuntamente com os alunos é um importante recurso
para fazê-los construir hipóteses sobre a grafia das palavras e, dessa forma, aprimorar a
escrita da turma.

Aula 9

Entregue os rascunhos revisados das legendas para que os alunos escrevam a versão
final. Estipule um tempo para essa etapa (por exemplo, quinze minutos). Nesse momento,
oriente-os a pensar na distribuição das informações na folha em relação à ilustração.
Quando todos tiverem concluído a atividade, peça a uma dupla por vez que apresente
o trabalho. Prepare a turma para prestar atenção ao que cada dupla está apresentando,

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

comentando a importância de ter respeito pelo trabalho dos colegas e por suas opiniões,
além de esperar a sua vez de falar. Sugira a eles que perguntem aos colegas, no fim da
apresentação, o que entenderam da ilustração para verificar quais sentidos podem ser
atribuídos a ela. A seguir, oriente a dupla a ler as legendas que produziram para confirmar a
opinião dos colegas. Ajude os alunos nesse processo, se perceber alguma dificuldade
durante a leitura. Repita o processo com todas as duplas.
Espera-se que os alunos compreendam as informações contidas nas legendas das
ilustrações dos colegas, reconhecendo que as imagens antecipam o assunto tratado no texto
e que as legendas, por sua vez, as complementam, trazendo informações que não estão
evidentes, o que colabora para o processo de compreensão.
Para a divulgação, sugere-se que as produções sejam organizadas em cartazes que
poderão ser expostos no mural da escola. Oriente os alunos sobre a importância de definirem
estratégias que tornem os cartazes atrativos e legíveis, para que cumpram sua função social.
Para ampliar a circulação do material produzido e propiciar novas práticas de literacia,
sugere-se também a divulgação das ilustrações e legendas no blog da turma. Caso a turma
ainda não tenha um blog e a escola disponha de recursos tecnológicos, pode-se construir
um blog informativo, no qual serão divulgados atividades e materiais de interesse coletivo.
Com relação às ilustrações e legendas, elas podem ser digitalizadas por meio fotográfico ou
outro recurso. Pode-se aproveitar o momento de criação e inclusão de conteúdo no blog para
explorar práticas de uso da linguagem escrita considerando-se outro suporte. Como no caso
do mural, é importante trabalhar com os alunos o reconhecimento da função social de um
blog, seu papel em situações comunicativas em meio digital e sua contribuição para a
circulação efetiva do material produzido. Com o blog pronto, pode-se divulgá-lo entre a
comunidade escolar.

Sugestões

 BARROS, Jussara; ARAGUAIA, Mariana. Higiene do corpo. Disponível em:


http://escolakids.uol.com.br/higiene-do-corpo.htm. Acesso em: 18 jan. 2022.
O texto traz, em uma linguagem simples e apropriada para o público infantil, explicações
sobre a importância de mantermos bons hábitos de higiene e saúde.

 OS 31 fonemas da língua portuguesa. Vídeo (ca. 4 min). Publicado por: Alfa e Beto.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pMhHlfZqAYY. Acesso em: 18 jan.
2022.
Esse vídeo apresenta os 31 fonemas da língua portuguesa de modo simplificado, com o
objetivo de ajudar professores e alunos durante o processo de alfabetização.

 BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca virtual em saúde. Higiene para uma vida
saudável. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/higiene-para-uma-vida-saudavel/.
Acesso em: 13 mar. 2023.
O texto traz orientações sobre higiene pessoal, dos alimentos e do ambiente.

Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Creative Commo ns – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
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Sequência didática 5 • Aprender as letras l, n e j e


conhecer bilhetes
Esta Sequência didática propõe o desenvolvimento da consciência fonológica e
fonêmica, bem como do conhecimento alfabético, a partir da identificação da relação
grafema-fonema das letras l, n e j e da compreensão sobre os acentos agudo e circunflexo.
Para além disso, apresenta o estudo do gênero textual bilhete, por meio da análise de sua
função e de suas características estruturais e oferece a possibilidade de planejar e produzir
coletivamente a escrita de um bilhete.

Objetivos de aprendizagem

• Identificar a relação grafema-fonema das letras l, n e j.


• Identificar e compreender os acentos agudo e circunflexo.
• Compreender a função social e as características do gênero textual bilhete.
• Produzir bilhete.

Plano de aulas

Aula 1: Identificar a relação grafema-fonema da letra l e conhecer o gênero textual bilhete.


Aula 2: Identificar a relação grafema-fonema da letra n.
Aula 3: Identificar e compreender os acentos agudo e circunflexo.
Aula 4: Identificar a relação grafema-fonema da letra j.
Aula 5: Retomar a relação grafema-fonema das letras l, n e j.
Aula 6: Compreender a estrutura e as características do gênero textual bilhete.
Aula 7: Compreender a função social do gênero textual bilhete.
Aula 8: Planejar coletivamente a escrita de um bilhete para um projeto escolar.
Aula 9: Produzir bilhete.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e


fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário e
produção de escrita.
Competência geral da Educação Básica: 1.
Competências específicas de Língua Portuguesa: 2 e 3.
Habilidades: EF15LP01, EF15LP06, EF12LP03, EF12LP04, EF01LP01, EF01LP02, EF01LP03,
EF01LP05, EF01LP07, EF01LP11, EF01LP12, EF01LP13 e EF01LP17.
Materiais necessários: Jornais, revistas e folders, papel pardo, folha de cartolina, folha de papel
sulfite, cola, massa de modelar, caixa de areia, projetor multimídia, tesoura com pontas
arredondadas.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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Aula 1

Inicie a aula escrevendo na lousa a letra l na forma de imprensa maiúscula e explique


à turma que esta aula será dedicada ao trabalho com essa letra. A letra l pode representar
sons distintos, o que depende de sua posição em uma palavra: antes de vogal, temos o som
/l/; depois de vogal, temos o som /u/ (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua portuguesa”
para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao final desta
Sequência didática). Para começar, apresente aos alunos o fonema /l/.
Para tanto, escreva a quadrinha a seguir em um papel pardo, em uma folha de
cartolina ou na lousa. Leia-a várias vezes em voz alta, a fim de servir de modelo de leitura
para os alunos nessa fase do desenvolvimento da fluência em leitura oral. Passe o dedo nas
palavras que estão sendo lidas, mostrando que a leitura se faz da esquerda para a direita, de
cima para baixo.

O L ESTÁ NA LEITURA,
NO LIVRO QUE A GENTE LÊ.
ESTÁ NA LUZ E NA LUA,
QUE BRILHA PRA VALER.
BRISAS EDUCATIVAS. Quadrinhas, parlendas e
outros textos para alfabetização. Disponível em:
https://brisaseducativas.wordpress.com/2020/12/06/quadrinhas-parlendas-e-outros-textos-para-
alfabetizacao/. Acesso em: 19 jan. 2022.

Então, peça aos alunos que copiem a quadrinha no caderno e circulem as palavras
que começam com l (leitura, livro, lê, luz e Lua). Em seguida, pronuncie repetidamente o som
/l/ representado pela letra l nessas palavras e peça aos alunos que o repitam depois de você,
em coro e, por fim, que o façam individualmente. Depois, observe o modelo de quadro a
seguir, desenhe-o na lousa e solicite aos alunos que façam o mesmo no caderno,
preenchendo-o coletivamente.

Modelo de quadro
NOME NÚMERO DE LETRAS PRIMEIRA LETRA ÚLTIMA LETRA
LEITURA 7 L A
LIVRO 5 L O
LÊ 2 L E
LUZ 3 L Z
LUA 3 L A

Leia as palavras com a turma em voz alta, chamando a atenção para o som
representado pela letra l. Para estimular a percepção sonora do fonema /l/, proponha um
jogo de adivinha pela síntese de sons. Explique aos alunos que você vai sintetizar sons e eles
devem uni-los para formar uma palavra. Uma sugestão é pronunciar primeiro os sons que
formam a palavra Lua, uma vez que os alunos já os conhecem. Devem-se pronunciar os

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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fonemas separadamente: /l/ /u/ /a/. Pronuncie mais de uma vez para que os alunos possam
tentar identificar os fonemas que compõem a palavra.
Oralmente, pergunte aos alunos se há algum colega ou algum familiar cujo nome
começa com a letra l (por exemplo, Lucas, Luiza, Lorena, entre outros); se conhecem alguma
fruta com l inicial (por exemplo, laranja, limão, lichia, entre outras); e quais materiais ou
objetos na sala de aula começam com a letra l (por exemplo, lapiseira, lápis, lancheira,
lâmpada, lixeira, livro, lousa, entre outros). Conforme os alunos forem compartilhando os
nomes que sabem, liste-os na lousa. Novamente, realize a pronúncia da consoante l em início
de sílaba e peça que repitam o fonema /l/. Faça isso várias vezes. Depois, escreva a
consoante l na lousa e peça aos alunos que façam o mesmo no caderno, repetidas vezes.
Então, relacione o grafema ao fonema.
Em seguida, oralmente, pergunte aos alunos se conhecem palavras que começam
com as sílabas la, le, li, lo e lu. Grafe-as na lousa à medida que forem falando e faça a leitura
em voz alta de cada uma delas, chamando a atenção deles para a pronúncia da palavra, da
sílaba e da letra l.
Em outro momento, pergunte aos alunos se conhecem o gênero textual bilhete e se
sabem onde esse tipo de texto circula, registrando o conhecimento prévio deles na lousa.
Então, apresente o bilhete a seguir em uma folha de papel pardo ou escrevendo-o na lousa,
primeiro em letra de imprensa e, depois, em letra cursiva. Questione se eles já viram esse
formato de letra em algum lugar. Explique que se trata da letra cursiva, que aprenderão aos
poucos, durante e após o processo de alfabetização.

GABRIEL,

HOJE, QUANDO PASSEI PELO SEU QUARTO, FIQUEI ASSUSTADA COM


TANTOS LIVROS DE LITERATURA, LÁPIS DE COR E BOLAS DE GUDE
ESPALHADOS PELO LENÇOL. AINDA ENCONTREI UMA LUNETA E A LUZ
ACESA.

LIBERDADE TEM LIMITE.

MAMÃE.

Leia o bilhete para os alunos em voz alta e pergunte qual gênero textual é esse e como
chegaram a essa conclusão. Faça a interpretação oral do bilhete (quem escreveu, para quem
e o que ) e solicite a voluntários que circulem as palavras que têm a letra l, seja inicial, medial
ou final, na lousa.
Esse é o momento de introduzir outro som representado pela letra l: o som /u/.
Escreva na lousa a palavra Sol e trabalhe com o isolamento de sons, isso é, pronuncie
lentamente os sons que formam essa palavra, mas prolongando o som final /u/
representado pela letra l. Ofereça outros exemplos de palavras em que o l representa som
/u/ (por exemplo, talco, papel, farol, jornal, mel, entre outras). Escreva as palavras na lousa

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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e convide os alunos a lerem a lista e a pensarem no som que a letra l representa no final das
sílabas (vogal + l = /al/, /el/, /il/, /ol/, /ul/).
Então, desafie os alunos a verbalizarem se a letra l representa o mesmo som em todas
as palavras que aparecem no bilhete, solicitando que agrupem as palavras do bilhete de
acordo com o som representado pela letra l: l no início de sílaba, antes de vogal = som /l/
(pelo, livros, literatura, lápis, lençol, luneta, luz, liberdade, limite, bolas) e l no final de sílaba,
depois de vogal = som /u/ (Gabriel, lençol). Faça uma lista com todas as palavras do bilhete
que têm a letra l e convide os alunos a lerem em voz alta, pensando no som que a letra l
representa em cada uma delas. No caso da palavra lençol, há as duas ocorrências.
Para finalizar a aula, escreva a letra l na lousa em diferentes grafias (maiúscula e
minúscula de imprensa e maiúscula e minúscula cursiva) e peça aos alunos que as utilizem
como modelo para escrita no caderno, propondo um trabalho de escrita de letras para
desenvolver a produção de escrita da turma.

Aula 2

Leia com os alunos o alfabeto afixado na sala de aula e chame a atenção deles para
a letra n, informando que a estudarão nesta aula. A letra n pode representar sons distintos, o
que depende de sua posição em uma palavra: antes de vogal, temos o som /n/; depois de
vogal, a letra n representa a nasalização da vogal que a precede, isso é, a nasalização com n
representa um único som, grafado com duas letras (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua
portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao final
desta Sequência didática). Para começar, apresente aos alunos o fonema /n/.
Pergunte se há algum colega na turma ou algum familiar cujo nome se inicie com a
letra n e registre os nomes na lousa. Pronuncie o fonema /n/ de maneira clara e peça aos
alunos que repitam com você.
Em seguida, apresente aos alunos a quadrinha a seguir, com o auxílio de um projetor
multimídia ou escrevendo-a na lousa. Se possível, distribua entre eles uma cópia da
quadrinha ou solicite que a copiem no caderno.

TEM N NA NATUREZA
NA NUVEM E NO NINHO
QUE NA NOITE FRIA
ABRIGA O PASSARINHO
BRISAS EDUCATIVAS. Quadrinhas, parlendas e
outros textos para alfabetização. Disponível em:
https://brisaseducativas.wordpress.com/2020/12/06/quadrinhas-parlendas-e-outros-textos-
para-alfabetizacao/. Acesso em: 19 jan. 2022.

Solicite aos alunos que leiam em voz alta cada verso da quadrinha e pintem os
espaços em branco entre uma palavra e outra, a fim de demarcar a segmentação e
reconhecer a separação das palavras. Em seguida, peça que circulem as palavras iniciadas

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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por n. Sugere-se que reproduza o modelo de quadro a seguir na lousa e peça aos alunos que
o copiem no caderno, a fim de que possam preenchê-lo coletivamente.

Modelo de quadro
NOME NÚMERO DE LETRAS PRIMEIRA LETRA ÚLTIMA LETRA
NA 2 N A
NATUREZA 8 N A
NUVEM 5 N M
NO 2 N O
NINHO 5 N O
NOITE 5 N E

Para estimular a percepção sonora do fonema /n/ no início de sílaba, proponha o jogo
de adivinha pela síntese de sons. Explique aos alunos que você vai sintetizar sons e eles
devem uni-los para formar uma palavra. Uma sugestão é pronunciar primeiro os sons que
formam a palavra na, uma vez que os alunos já os conhecem. Devem-se pronunciar os
fonemas separadamente: /n/ /a/. Pronuncie mais de uma vez para que os alunos possam
tentar identificar os fonemas que compõem a palavra.
Oralmente, pergunte aos alunos se conhecem palavras que comecem com na, ne, ni,
no, nu e grafe-as na lousa à medida que forem falando. Faça a leitura das palavras em voz
alta, chamando a atenção para a pronúncia da palavra, da sílaba e da letra n.
Depois, peça aos alunos que observem o texto a seguir e pergunte se reconhecem a
qual gênero textual ele pertence. Apesar de o gênero textual bilhete ser apresentado com
profundidade somente a partir da Aula 5, é possível verificar os conhecimentos prévios dos
alunos sobre o tema nesse momento. Se possível, apresente o bilhete com o auxílio de um
projetor multimídia ou copie-o na lousa.

NINA,

FUI ASSISTIR ÀQUELE FILME ENGRAÇADO DE NATAL QUE ESTÁ NO


CINEMA E VOLTO ÀS ONZE.
O JANTAR ESTÁ NO FORNO, É SÓ ESQUENTAR.

NICE.

Estimule os alunos a realizarem a leitura independente, em voz alta, depois de você, a


fim de que desenvolvam a fluência em leitura oral. Então, solicite que circulem todas as
palavras que têm a letra n, seja inicial, medial ou final.
Esse é o momento de introduzir a nasalização com n, quando em fim de sílaba ou
antes de vogal. Escreva na lousa a palavra banda e trabalhe com o isolamento de sons, isso
é, pronunciando lentamente os sons que a formam, mas prolongando o som nasal
representado pelas letras a e n. Comente com os alunos que, nesse caso, duas letras

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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representam um único som. Ofereça outros exemplos de palavras com n precedido de vogal
(por exemplo, anta, vento, lento, canto, entre outras).
Então, desafie os alunos a verbalizarem se a letra n representa o mesmo som em
todas as palavras em que aparece no bilhete, solicitando que as agrupem de acordo com o
som representado pela letra n: n no início de sílaba, antes de vogal = som /n/ (Nina, natal, no,
cinema, forno e Nice) e n precedido de vogal ou em final de sílaba = som nasal, em que duas
letras representam um único som (engraçado, onze, jantar e esquentar).
Faça uma lista com todas as palavras do bilhete que têm a letra n e convide os alunos
a lerem em voz alta, pensando no som que a letra n representa em cada uma delas. Leve-os
a entender a nasalização na pronúncia desses sons: /am/, /em/, /im/, /om/, /um/. Explique
que a nasalização ou a nasalidade é tudo aquilo que envolve um aspecto do som nasal, ou
seja, do nariz.
Então, distribua entre os alunos a Ficha de atividades a seguir. Durante o trabalho,
caminhe pela sala de aula, tirando possíveis dúvidas. No momento da correção, chame a
atenção para a sonoridade do /n/ no início e no final da sílaba.

Ficha de atividades

1. PINTE AS SÍLABAS QUE TÊM A LETRA N.

Crédito: Carlos Camal/Pexels. Crédito: Capri23auto/Pixabay.

JA NE LA CA NÁ RIO

Crédito: dennisflarsen/Pixabay. Crédito: Geoluro11/Pixabay.

NI NHO MO RAN GO

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Crédito: TheOtherKev/Pixabay. Crédito: NelsonBrazys/Pixabay.

TA MAN DU Á ON ÇA
Os alunos devem circular as sílabas destacadas: janela; canário; ninho; morango; tamanduá e onça.

Para finalizar a aula, escreva a letra n na lousa usando diferentes formatos de letra
(maiúscula e minúscula de imprensa e maiúscula e minúscula cursiva) e peça aos alunos
que as utilizem como modelo para a escrita no caderno, propondo um trabalho de escrita de
letras para desenvolver a produção de escrita da turma.

Aula 3

Inicie a aula escrevendo na lousa o bilhete a seguir, comentando com a turma que
essa aula será dedicada ao trabalho com os acentos agudo e circunflexo. Para começar, leia
o bilhete em voz alta com a turma.

NATÁLIA,

TENHO UMA NOVIDADE: ENCONTREI UM NINHO COM OVOS DE


PASSARINHO NA MINHA JANELA. SERÁ QUE SÃO OVOS DE
CANÁRIOS?

NOÊMIA.

Circule as palavras Natália, será, canários e Noêmia, chamando a atenção dos alunos
para o fato de essas palavras apresentarem sinais que acompanham as letras. Pergunte a
eles se sabem o que são esses sinais, a fim de avaliar o conhecimento prévio da turma. A
partir da resposta dos alunos, explique que, em Natália, será e canários, o sinal (´) chama-se
acento agudo e é colocado sobre as vogais a, e, o para indicar que o som delas é aberto (por
exemplo, árvore, é, paletó) ou sobre as vogais i e u para assinalar som fechado (por exemplo,
aí, baú, físico, açúcar). Já em Noêmia, o sinal (^) chama-se acento circunflexo e é colocado
sobre as vogais a, e, o, para indicar que o som delas é fechado (por exemplo, lâmpada,
pêssego, alô).
Então, escreva na lousa as palavras vovó e vovô e leia com os alunos em voz alta para
que percebam a diferença. Em seguida, organize a turma em grupos de três ou quatro alunos.
Entregue materiais impressos (folders, revistas e jornais) e peça aos grupos que busquem
palavras com acentos agudo e circunflexo. Oriente-os a encontrar de seis a oito palavras,
recortá-las e colá-las na folha de papel sulfite dividida ao meio (um lado para colarem as

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( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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palavras com acento agudo e o outro lado para colarem as com acento circunflexo). Ao final
da atividade, cada grupo deve ir à frente da sala de aula e, com a sua ajuda, apresentar as
palavras encontradas.

Aula 4

Inicie a aula perguntando se há algum aluno na turma cujo nome comece com a letra
j. Escreva a letra j na lousa e estimule os alunos a traçarem no ar, usando o dedo. Pergunte
se conhecem nomes de pessoas que começam com essa letra e liste-os na lousa,
destacando a letra inicial de cada nome. Pronuncie o som representado pela letra j bem
devagar e de maneira clara, solicitando aos alunos que repitam com você (veja o vídeo “Os
31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na
seção Sugestões ao final desta Sequência didática).
Então, apresente à turma a quadrinha a seguir.

J ESTÁ NA JOANINHA
E TAMBÉM NO JABUTI.
NO JACARÉ E NO JUMENTO
E ATÉ NO JABORANDI.
BRISAS EDUCATIVAS. Quadrinhas, parlendas e
outros textos para alfabetização. Disponível em:
https://brisaseducativas.wordpress.com/2020/12/06/quadrinhas-parlendas-e-outros-textos-
para-alfabetizacao/. Acesso em: 19 jan. 2022.

GLOSSÁRIO
JABORANDI: ARBUSTO DE ORIGEM BRASILEIRA.

Trabalhe a compreensão de textos da turma, fazendo perguntas do tipo: quais são os


nomes de animais citados nessa quadrinha? O que o texto diz que há em comum entre eles?
Então, peça aos alunos que copiem a quadrinha no caderno e circulem todas as aparições
da letra j.
Em seguida, distribua entre eles a Ficha de atividades a seguir. Na atividade 1,
promova a leitura em voz alta e chame a atenção para o som que a letra j representa em
cada palavra, na sílaba e isoladamente. Na atividade 2, reproduza o quadro na lousa com a
lista de animais e, coletivamente, faça a separação silábica e a contagem de sílabas e letras.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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Ficha de atividades

1. LEIA OS NOMES DOS ANIMAIS EM VOZ ALTA.

Crédito: chicobarros/Pixabay. Crédito: webandi/Pixabay. Crédito: joycemultimidia/Pixabay.

JABUTI JAVALI JEGUE

Crédito: Kapa65/Pixabay. Crédito: cocoparisienne/Pixabay. Crédito: JACLOU-DL/Pixabay.

JIBOIA JOANINHA JUMENTOS

• A LETRA J REPRESENTA O MESMO SOM EM TODOS ESSES NOMES?

• ( ) SIM. ( ) NÃO.
Espera-se que os alunos respondam que sim, pois a letra j representa o som /j/ nos nomes de todos esses
animais.

2. COPIE OS NOMES DOS ANIMAIS DA ATIVIDADE 1. DEPOIS, FAÇA A SEPARAÇÃO SILÁBICA


E CONTE O NÚMERO DE SÍLABAS E DE LETRAS DE CADA UM DELES.

NOMES DE ANIMAIS SÍLABAS NÚMERO DE SÍLABAS NÚMERO DE LETRAS


JABUTI JA/BU/TI 3 6
JAVALI JA/VA/LI 3 6
JEGUE JE/GUE 2 5
JIBOIA JI/BOI/A 3 6
JOANINHA JO/A/NI/NHA 4 8
JUMENTOS JU/MEN/TOS 3 8

Para finalizar, a fim de desenvolver o conhecimento alfabético da turma, trabalhe a


relação letra-som de j: pronuncie o som /j/ e peça aos alunos que escrevam na lousa qual
letra o representa. Como sugestão, é possível dividir a lousa em cinco partes e chamar cinco
alunos de cada vez. Em seguida, dite para os alunos as palavras joia, jato, jaca, Juca,
jenipapo. Depois, escreva-as na lousa e peça que comparem a escrita que realizaram com a
escrita convencional.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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Aula 5

Nesta aula, vamos retomar o trabalho com as letras l, n e j, desenvolvido ao longo


desta Sequência didática. Para começar, sugira algumas atividades com foco na grafia. Por
exemplo, providencie uma caixa de areia e peça aos alunos que desenhem com o dedo as
letras l, n e j; ou solicite que façam o traçado das letras l, n e j no ar; ou entregue massinhas
de modelar e estimule cada aluno a formar uma das letras usando massinha. Fique à
disposição dos alunos para ajudá-los no traçado das letras.
Em seguida, foque o som representado por essas letras. Pronuncie os sons
representados por l, n e j, primeiro, sem o acompanhamento deles; depois, solicite aos alunos
que repitam depois de você em coro; e, por fim, que o façam individualmente.
Então, apresente a eles o bilhete a seguir.

LUCAS,

FUI PARA O TREINO DE FUTEBOL. ANTES DE SAIR, FECHE A JANELA.

JOEL.

Peça aos alunos que façam a leitura do bilhete em voz alta, a fim de que desenvolvam
a fluência em leitura oral. Observe se respeitam as pausas e se leem com ritmo e entonação
adequados. Então, solicite que verbalizem quais palavras foram escritas com as letras l, n e
j, pedindo, em seguida, que digam o som que essas letras representam em cada ocorrência.
Pergunte: a letra n em treino representa o mesmo som que na palavra antes? E a letra l
representa o mesmo som em futebol e em Lucas? E quanto à letra j, qual é o som que ela
representa na palavra Joel e em janela?
Para finalizar a aula, peça aos alunos que compartilhem palavras escritas com l, n e j,
a fim de observar como está o desenvolvimento de vocabulário da turma.

Aula 6

A partir desta aula, será trabalhada a estrutura, a função e os elementos


característicos do gênero textual bilhete.
Retome os conhecimentos prévios dos alunos sobre esse gênero textual, fazendo
perguntas como: vocês já receberam um bilhete? Qual foi o motivo? Vocês já escreveram um
bilhete para alguém? Por quê? Faça uma lista na lousa com as respostas da turma.
Em seguida, estipule um tempo (por exemplo, 10 minutos) para uma discussão com
eles sobre a função dos bilhetes. Espera-se que percebam que os bilhetes têm diversas
finalidades, entre as quais informar, relembrar, solicitar, entre outras.

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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Entregue um bilhete impresso em folha de papel sulfite a cada aluno ou, usando um
projetor multimídia, projete-o para a turma. A seguir, há uma sugestão de bilhete que poderá
ser usado durante a aula. Ao reproduzi-lo, escreva o texto em letras maiúsculas de imprensa.

LUANA,

TIVE DE SAIR E PEGUEI SUA BICICLETA EMPRESTADA.


DEVOLVO ANTES DAS CINCO.

JOÃO.

Depois, leia o bilhete em voz alta para os alunos. Depois, realize oralmente as
perguntas da Ficha de atividades a seguir, a fim de trabalhar a compreensão de textos e a
estrutura composicional desse gênero textual.

Ficha de atividades

1. QUEM ESCREVEU O BILHETE?


O bilhete foi escrito por João.

2. PARA QUEM O BILHETE FOI ESCRITO?


O bilhete foi escrito para Luana.

3. QUAL É O MOTIVO DE O BILHETE TER SIDO ESCRITO?


Comunicar o empréstimo da bicicleta.

4. QUANDO JOÃO VAI DEVOLVER A BICICLETA?


Antes das cinco.

Após responderem às questões oralmente, chame a atenção dos alunos para o fato
de, geralmente, o bilhete ser um texto curto, usado para passar uma mensagem rápida a
alguém. Ressalte que, em um bilhete, é necessário inserir o destinatário, o assunto e o
remetente. Comente também que a despedida não é um item obrigatório, assim como a data;
no entanto, há situações em que a data é um item importante, seja para esclarecer, seja para
alertar sobre determinado fato (por exemplo, um bilhete escrito com a intenção de informar
alguém sobre a mudança de data de uma consulta médica).
Então, registre na lousa o bilhete a seguir.

NATÁLIA,

SUA CONSULTA NO DENTISTA FOI REMARCADA PARA AMANHÃ, NO


MESMO HORÁRIO.
ANOTE NA SUA AGENDA PARA NÃO ESQUECER.

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JANAÍNA
10/2

Ressalte que, nesse caso, inserir a data foi essencial para a compreensão da
informação, uma vez que especifica que a palavra “amanhã” se refere a 11 de fevereiro, ou
seja, ao dia posterior à escrita do bilhete. Espera-se que os alunos consigam perceber a
importância de as informações do bilhete serem bem escritas e organizadas, para que o
remetente compreenda seu objetivo.
Distribua entre os alunos uma cópia da Ficha de atividades a seguir. Faça uma leitura
em voz alta do bilhete e, se necessário, reescreva-o na lousa, apontando cada palavra lida.
Depois, leia as atividades com os alunos e estimule-os a responder às perguntas
individualmente. Circule pela sala de aula para solucionar possíveis dúvidas. Essa atividade
é importante para incentivar a produção de escrita, principalmente de nomes que começam
com as letras que eles aprenderam nas primeiras aulas desta Sequência didática.

Ficha de atividades

1. LEIA ESTE BILHETE.

LÍVIA,

QUERO TE VER NA MINHA FESTA, NO PRÓXIMO SÁBADO.


VAI SER MUITO LEGAL!

JUNO
2/2

A) PARA QUEM FOI ESCRITO ESSE BILHETE?

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________
O bilhete foi escrito para Lívia.

B) QUEM ESCREVEU ESSE BILHETE?

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________
O bilhete foi escrito pelo Juno.

C) QUAL É O ASSUNTO DESSE BILHETE?

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

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A festa de Juno, que acontecerá no próximo sábado.

Depois de um tempo, faça a correção oral com os alunos, incentivando toda a turma
a participar. Verifique se há dúvidas quanto às respostas e, se achar necessário, escreva-as
na lousa, solicitando a ajuda dos alunos. Caso apresentem dificuldades de compreensão
sobre o gênero textual bilhete, proponha oralmente a questão da Ficha de atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. IMAGINE QUE VOCÊ VAI FAZER UMA APRESENTAÇÃO DE DANÇA NA ESCOLA, E O


PROFESSOR PRECISA ESCREVER UM BILHETE NA SUA AGENDA PARA COMUNICAR OS
SEUS RESPONSÁVEIS.
• QUAIS INFORMAÇÕES NÃO PODEM FALTAR NESSE BILHETE?
Espera-se que os alunos percebam que não podem faltar o destinatário (pais ou responsáveis) e o remetente
(professor); o assunto do bilhete (apresentação de dança) e a data, o horário e o local em que o evento
ocorrerá.

Aula 7

Inicie a aula retomando as principais características do gênero textual bilhete: o


motivo pelo qual escrevemos um bilhete, para quem ele será escrito e quais informações são
essenciais para que o texto seja bem compreendido.
Comente com os alunos que vocês vão escrever um bilhete coletivo e que você será
o escriba. Para tanto, é interessante criar uma situação real que exija a escrita de um bilhete
(por exemplo, solicitar à pessoa responsável pela biblioteca da escola que separe alguns
livros para a roda de leitura da turma).
Deixe clara a importância de planejarem oralmente a mensagem, que será registrada
na lousa. Para tanto, estimule os alunos a verbalizarem qual seria a mensagem principal do
bilhete, quem é o remetente e o destinatário e quais são as informações que não poderão
faltar. Registre na lousa as seguintes informações, retomando as partes constitutivas do
bilhete.
DESTINATÁRIO: PARA QUEM É O BILHETE.
REMETENTE: QUEM MANDA O BILHETE.
MENSAGEM: O MOTIVO DO BILHETE.
DATA: QUANDO O BILHETE FOI ESCRITO (NÃO É OBRIGATÓRIA, MAS É
IMPORTANTE).
Após o planejamento oral, registre o que for ditado pelos alunos na lousa. Explore a
composição do bilhete, verificando se seus elementos foram empregados de forma a deixar
o texto claro. Vale lembrar que, quando o professor atua como escriba da turma, os alunos
têm a possibilidade de concentrar-se na composição do texto. Escreva lentamente, à vista
de todos, o que for sendo verbalizado. Nesse processo, mostre diferentes possibilidades de

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escrever aquilo que foi ditado pelos alunos e incentive-os a trocarem opiniões sobre qual é a
opção mais conveniente, de acordo com o combinado.
Leia e releia o que for escrevendo para controlar o avanço do texto em relação à
coerência, aos objetivos, ao efeito desejado etc. Para isso, comente algumas decisões
tomadas a respeito da relação linguagem oral versus linguagem escrita, separação das
palavras, grafia das palavras e do vocabulário escolhido com base no que foi expresso pelos
alunos. Ao mesmo tempo, explicite (e peça aos alunos que façam o mesmo) decisões a
respeito de algumas convenções do gênero textual, como onde colocar o nome do
remetente, o nome do destinatário, a despedida. Quando a turma considerar que o bilhete
está claro, contendo todas as informações, passe-o a limpo para uma folha de papel sulfite.
É interessante avaliar se os alunos compreenderam a estrutura do bilhete. Para isso,
leia em voz alta a produção coletiva. Solicite a eles que prestem atenção na estrutura
composicional do gênero textual, isso é, destinatário, mensagem, remetente e data. Nesse
momento, também é importante destacar o registro das palavras, mostrando como elas são
escritas de acordo com o sistema de escrita alfabética.
Em relação à mensagem produzida, verifique com os alunos se está clara para que a
pessoa responsável pela biblioteca compreenda o motivo do bilhete, pois, por exemplo, se a
data sobre a roda de leitura for informada de maneira errada ou não for informada, isso
poderá prejudicar a mensagem, uma vez que os livros podem não estar devidamente
separados para a atividade.
Veja um exemplo de como esse bilhete pode ser escrito.

Modelo de bilhete

JULIANA,

NÓS, ALUNOS DO 1º ANO B, VAMOS FAZER UMA RODA DE LEITURA


COM LIVROS SOBRE PARLENDAS NO DIA 4 DE ABRIL. VOCÊ PODERIA
SEPARAR ALGUNS LIVROS SOBRE ESSE TEMA PARA NÓS? ESTAMOS
COMPROMETIDOS A DEVOLVER O MATERIAL EM BOM ESTADO.

OBRIGADO,
1º ANO B.
3 DE ABRIL DE 2023.

É sempre importante retomar com os alunos que um bilhete pode ser escrito com
vários objetivos. Nesse caso, ele foi escrito para realizar uma solicitação. Por fim, organize
com a turma a entrega do bilhete.

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Aula 8

Organize as carteiras em formato U e inicie a aula comentando com os alunos que


eles produzirão um novo bilhete, mas que, desta vez, servirá para um projeto da turma.
Para iniciar a proposta, estimule uma conversa sobre gibis. Pergunte quem gosta de
ler gibis, quais personagens de gibis conhecem e de quais gostam mais. Depois, comente
quão interessante seria se montassem uma gibiteca na sala de aula. Assim, poderiam ler e
se divertir com os gibis nos intervalos das atividades e até em rodas de leitura. Essa proposta
é apenas uma sugestão e pode ser adaptada à realidade escolar.
Abra espaço para que os alunos comentem o que poderiam fazer para arrecadar gibis.
Estimule-os a perceber que uma das possibilidades seria escrever um bilhete aos pais ou
responsáveis pedindo a colaboração deles para conseguirem alguns gibis para a gibiteca da
turma.
Proponha a produção oral coletiva de um bilhete, tendo você como escriba. Ajude-os
a planejar as informações que teriam de constar do bilhete. Durante o planejamento, registre
na lousa a composição do bilhete (quem vai escrever, para quem é o conteúdo) e explique
que, apesar de não ser obrigatória, a data é importante para a compreensão de certas
mensagens, como aquelas que envolvem eventos específicos.
Finalizada a etapa de planejamento, proponha aos alunos que ditem o conteúdo do
bilhete. Informe-os de que a elaboração de um texto vai além de seu registro escrito. Ela
envolve também a definição do conteúdo, a organização da linguagem, a escolha das letras
e da sequência das palavras, além, é claro, da grafia das palavras. Por isso, a situação de
produção oral, em que o professor atua como escriba, oferece inúmeras vantagens quando
se deseja destacar com os alunos questões relacionadas à linguagem utilizada na produção
de escrita e a outras aprendizagens relativas ao gênero textual da produção.
Para dar sentido ao esforço da produção, é fundamental que o bilhete tenha uma
finalidade e um destinatário real. É igualmente importante que retomem os bilhetes
apresentados nas aulas anteriores, pois assim terão modelos que podem servir como
referência para a construção do próprio texto.
Durante a produção, leia e releia o bilhete em voz alta, apontando cada palavra lida,
para verificar com a turma o que já escreveram e o que ainda falta escrever. Esse é um bom
momento para verificar se a mensagem está sendo transmitida de forma clara e se a
linguagem usada está adequada ao grau de intimidade entre os interlocutores. Reescreva
com os alunos as partes que podem ser melhoradas. Esse é um importante recurso para
trabalhar a produção textual e o sistema de escrita alfabética. Se necessário, relembre que o
bilhete pode conter uma despedida e explique que o que vai estar escrito na despedida
dependerá do grau de intimidade entre o remetente e o destinatário.
Espera-se que, com essa atividade, os alunos reforcem o aprendizado da estrutura
composicional de um bilhete e consigam relacionar suas partes para a produção, além de
compreender qual é a função dele na esfera social.

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Depois de considerarem o bilhete pronto, peça que o copiem em uma folha avulsa,
para ser entregue aos pais ou responsáveis e façam a leitura silenciosa, mesmo que não seja
de maneira convencional.
Circule entre os alunos e verifique se há dúvidas ou dificuldades na reprodução dos
bilhetes. Ajude-os individualmente ou solicite àqueles que terminarem que ajudem os
colegas ao lado. Depois, abra espaço para comentarem se, na opinião deles, o bilhete vai
ajudar a concretização do objetivo de montar a gibiteca.
Então, solicite que identifiquem as estruturas do bilhete: o destinatário, o assunto e o
remetente. Pergunte se reconhecem as palavras que escreveram. Espera-se que os alunos
reconheçam algumas palavras e que sejam capazes de identificar, principalmente, para
quem é o bilhete, quem é o remetente e o motivo.

Aula 9

Inicie a aula retomando o que os alunos aprenderam na aula passada. Pergunte: quem
lembra o que é um bilhete? Para que serve um bilhete? O que é importante identificar em um
bilhete? Ressalte a importância de respeitarem os turnos de fala, levantando a mão para
pedirem a palavra e ouvindo os colegas com atenção e respeito.
Crie uma situação em que os alunos recebam um bilhete de uma pessoa da escola
(por exemplo, um bilhete da pessoa responsável pela biblioteca da escola, informando que
gostaria de separar livros de contos para a roda de leitura da turma e perguntando quais são
os contos favoritos da turma).
Veja um exemplo a seguir.

ALUNOS DO 1º B,

RECEBI LIVROS DE CONTOS TRADICIONAIS INFANTIS MUITO


INTERESSANTES, COM BELÍSSIMAS ILUSTRAÇÕES.
GOSTARIA DE SABER QUAIS SÃO OS CONTOS FAVORITOS DA TURMA
PARA SEPARAR OS LIVROS PARA A PRÓXIMA RODA DE LEITURA DE
VOCÊS.

AGUARDO RESPOSTA.
JULIANA, RESPONSÁVEL PELA BIBLIOTECA.

Leia o bilhete em voz alta e pergunte: qual é o assunto do bilhete? A quem ele se
destina? Quem o enviou? Que resposta vocês vão dar a quem enviou o bilhete?
Depois da conversa, solicite aos alunos que escrevam em uma folha avulsa o título do
conto favorito deles. Durante a escrita, caminhe entre as carteiras, auxiliando aqueles que
apresentarem dúvidas e, se necessário, chame a atenção para o alfabeto e para as listas de
palavras de referência expostos na sala de aula.

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Peça que troquem a escrita do título do conto com o colega ao lado para que
verifiquem se escreveram todas as letras, todas as palavras, se deram espaço entre elas e
se precisam acrescentar ou retirar letras. É importante que os alunos tenham a oportunidade
de refletir sobre a grafia das palavras que formam o título do conto preferido deles. Explique
a importância de lerem, relerem e revisarem essa escrita, pois ela estará contida no
bilhete-resposta e o responsável pela biblioteca precisa conseguir ler cada título para que
possa separar os livros corretamente.
Em seguida, entregue a cada aluno uma cópia do bilhete com lacunas a serem
preenchidas. A proposta é que preencham o bilhete escrevendo o nome do remetente, do
destinatário e o título do conto preferido deles.

Modelo de bilhete

_________________________,

EU E MEUS COLEGAS ADORAMOS RECEBER O SEU BILHETE E TEMOS


CERTEZA DE QUE VAMOS GOSTAR DE MUITOS DOS LIVROS
SEPARADOS PARA A NOSSA RODA DE LEITURA.
MEU CONTO FAVORITO É

____________________________________________________.
TOMARA QUE ELE ESTEJA ENTRE OS LIVROS QUE VOCÊ RECEBEU.

___________________________________.

Leia o bilhete em voz alta e chame a atenção da turma para as partes que devem ser
preenchidas. É fundamental que, antes de iniciarem a escrita, os alunos saibam o que devem
escrever e onde escrever. Deixe claro que precisam copiar o título registrado na folha avulsa,
sem esquecer de nenhuma palavra ou letra. Mais uma vez, ressalta-se o valor de estimular
os alunos a consultarem as escritas presentes na sala de aula como referência para as novas
escritas.
Pretende-se, portanto, que, ao produzir uma resposta ao bilhete lido e explorado
durante a aula, os alunos fixem a sua estrutura e percebam a função desse gênero textual
em nosso dia a dia, reconhecendo sua importância para a comunicação com alguém que
não está presente no momento da escrita.

Avaliação
Para avaliar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, observe se eles
conseguem identificar as partes que compõem o bilhete (para quem é o bilhete, quem o está
enviando e o assunto), bem como se conseguem, mesmo de maneira não convencional,
produzir uma pequena mensagem ao destinatário.

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Uma estratégia para enriquecer esse processo e orientar a continuidade do trabalho


é realizar uma avaliação individual, na qual deverá ser marcado um X na(s) habilidade(s) que
foi(foram) bem desenvolvida(s). Veja o exemplo a seguir.
ALUNO IDENTIFICA O RECONHECE O QUE IDENTIFICA O OBSERVAÇÃO
DESTINATÁRIO É UMA MENSAGEM REMETENTE

Sugestões

• MANSANI, Mara. Lugar de bilhete escrito pelo aluno é na sala de aula, sim! Nova Escola,
4 set. 2018. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/12530/blog-de-
alfabetizacao-sequencia-didatica-para-trabalhar-genero-textual-bilhete. Acesso em: 19
jan. 2022.
O artigo ressalta a importância do bilhete e apresenta uma sequência didática que
explora esse gênero textual com os alunos que estão no processo de alfabetização.

• OS 31 fonemas da língua portuguesa. Vídeo (ca. 2 min). Publicado por: Alfa e Beto.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pMhHlfZqAYY. Acesso em: 19 jan.
2022.
Esse vídeo apresenta os 31 fonemas da língua portuguesa de modo simplificado, com o
objetivo de ajudar professores e alunos durante o processo de alfabetização.

Sequência didática 6 • Aprender as letras m, x e z e


conhecer cantigas
Esta Sequência didática propõe que os alunos ampliem seu conhecimento alfabético
a partir da compreensão da relação grafema-fonema das letras m, x e z; da regra de uso de
m e n antes de consoante; e da nasalização de vogais acompanhadas de m e n em final de
sílaba. Para além disso, promove também o conhecimento sobre o gênero textual cantiga, a
partir do estudo de suas características e função social.

Objetivos de aprendizagem

• Identificar a relação grafema-fonema das letras m, x e z.


• Compreender a nasalização de vogais acompanhadas de m e n em final de sílaba.
• Aprender a regra de uso de m antes de p e b.

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• Compreender a função social e as características do gênero textual cantiga.

Plano de aulas

Aula 1: Identificar a relação grafema-fonema da letra m e conhecer o gênero textual cantiga.


Aula 2: Compreender a nasalização de vogais acompanhadas de m e n em final de sílaba e
aprender sobre o uso de m antes de p e b.
Aula 3: Identificar a relação grafema-fonema da letra x.
Aula 4: Identificar a relação grafema-fonema da letra z.
Aula 5: Identificar elementos estruturais do gênero textual cantiga, como rima e verso.
Aulas 6 e 7: Compreender a função social do gênero textual cantiga e sua origem na tradição oral.
Aula 8: Reconhecer cantigas em livros durante a roda de leitura, apresentá-las aos colegas e montar
uma lista de palavras de referência ilustrada.
Aula 9: Retomar as características do gênero textual cantiga.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e


fonêmica, compreensão de textos, fluência em leitura oral e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 3, 4 e 10.
Competências específicas de Língua Portuguesa: 1 e 3.
Habilidades: EF15LP02, EF15LP03, EF15LP09, EF12LP01, EF12LP07, EF12LP18, EF01LP01,
EF01LP02, EF01LP03, EF01LP05, EF01LP07, EF01LP12, EF01LP13, EF01LP17 e EF01LP19.
Materiais necessários: Revistas e jornais, folhas de papel sulfite, massinha de modelar, projetor
multimídia, folha de cartolina, papel pardo, livros de cantigas, imagens e vídeos de crianças
brincando com cantigas de diversas regiões.

Aula 1

Escreva na lousa a letra m no formato de imprensa, bem grande, e explique aos alunos
que, nesta aula, eles vão estudar essa letra. A letra m pode representar sons distintos, o que
depende de sua posição em uma palavra: antes de vogal, temos o som /m/; depois de vogal,
a letra m representa a nasalização da vogal que a precede, isso é, a nasalização com m
representa um único som, grafado com duas letras (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua
portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao final
desta Sequência didática). Para começar, apresente aos alunos o fonema /m/.
Comece perguntando se conhecem alguém ou se há algum aluno na turma cujo nome
se inicia com a letra m e registre os nomes na lousa. Proponha, com isso, que escrevam a
representação gráfica da letra no caderno. Peça aos alunos que repitam com você, em um
primeiro momento, a pronúncia do nome da letra. Em seguida, pronuncie o fonema /m/
várias vezes, de maneira clara, solicitando que o repitam em coro e, depois, que o façam
individualmente.
Depois, pergunte aos alunos o que sabem sobre o gênero textual cantiga, onde ele
circula e se conhecem a cantiga “Marinheiro só”. Caso a conheçam, peça que ditem a cantiga

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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para você e registre-a na lousa. Caso contrário, com base no título, estimule-os a levantar
hipóteses sobre o tema que será cantado.
Em seguida, organize a turma em duplas (cada dupla deve ser formada por alunos
cujos saberes sejam próximos) e entregue a cada uma delas uma cópia impressa da Ficha
de atividades a seguir. Antes de realizarem as atividades, leia os enunciados com a turma e
faça a leitura da cantiga, colocando o dedo embaixo de cada palavra e em cada verso
pronunciado. Peça que leiam com você até memorizarem a cantiga, propondo uma leitura
compartilhada, com repetição em coro e eco, para praticarem ritmo e expressão adequados
durante a leitura. Aproveite a oportunidade para chamar a atenção dos alunos para a palavra
popular presente na fonte do texto. Ressalte que as cantigas fazem parte da tradição oral,
sendo transmitidas oralmente de geração em geração.

Ficha de atividades
1. COM A AJUDA DO PROFESSOR, LEIAM A CANTIGA “MARINHEIRO SÓ” EM VOZ
ALTA.

MARINHEIRO SÓ

Ô, MARINHEIRO, MARINHEIRO,
MARINHEIRO SÓ,
QUEM TE ENSINOU A NAVEGAR?
MARINHEIRO SÓ,
FOI O TOMBO DO NAVIO,
MARINHEIRO SÓ,
OU FOI O BALANÇO DO MAR?
CANTIGA popular.

A) CIRCULEM AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA M.


Os alunos devem circular as palavras marinheiro e mar.

B) O SOM QUE A LETRA M REPRESENTA NESSAS PALAVRAS É IGUAL?


( ) SIM. ( ) NÃO.
Espera-se que os alunos respondam que sim, uma vez que a letra m representa o som /m/ em marinheiro e
em mar.

Peça a cada dupla que escreva, espontaneamente, o título da cantiga no caderno. Um


aluno deve escrever enquanto o outro o orienta e ajuda. Passe entre as duplas, fazendo as
mediações e solucionando possíveis dúvidas. Peça que comparem a escrita que realizaram
com a escrita convencional do título, percebendo semelhanças e diferenças, e que fiquem
atentos aos espaços em branco entre uma palavra e outra.
Por fim, para estimular a percepção sonora do fonema /m/, proponha aos alunos um
jogo de adivinha pela síntese de sons. Explique à turma que você vai falar os fonemas de

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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uma palavra e eles devem tentar adivinhar qual palavra foi pronunciada. Por exemplo, a
palavra selecionada é mar. Deve-se, então, pronunciar os fonemas separadamente: /m/ /a/
/r/.

Aula 2

Nesta aula, será apresentada aos alunos a nasalização de vogais acompanhadas de


m e n em final de sílaba, bem como a regra de uso de m e n antes de consoante. Escreva na
lousa os títulos das seguintes cantigas de roda: “Alecrim”, “Ciranda, Cirandinha”,
“Indiozinhos”, “Meu lanchinho”, “Meu limão, Meu limoeiro”, “Quem me ensinou a nadar”.
Então, faça a leitura com a turma e pergunte aos alunos se conhecem essas cantigas. Em
seguida, peça que identifiquem as sílabas em que as letras m e n aparecem no final.
Chame a atenção para o fato de que, nessas sílabas, duas letras representam apenas
um som. Estimule-os a perceber que o m e o n na posição final das sílabas indicam a
representação de um som nasal (nasalização). Para isso, repita com os alunos a pronúncia
dessas sílabas, a fim de que possam perceber o som nasal produzido.
Em seguida, escreva na lousa uma lista de palavras: pomba, branca, aventura, mundo,
anjo, bombom, tinta, tambor, umbigo, ponte, alecrim. Durante a leitura em voz alta, foque as
sílabas e peça que os alunos identifiquem em cada uma delas as marcas de nasalidade.
Coletivamente, peça que façam oralmente a separação das palavras com m no final
de sílaba e com n no final de sílaba. Escreva as palavras na lousa, organizando-as em duas
colunas, conforme modelo a seguir. Depois, peça aos alunos que copiem o quadro no
caderno.

Modelo de quadro
PALAVRAS COM M EM FINAL DE SÍLABA PALAVRAS COM N EM FINAL DE SÍLABA

POMBA BRANCA
BOMBOM AVENTURA
TAMBOR MUNDO
UMBIGO ANJO
ALECRIM TINTA
PONTE

Explique aos alunos que a nasalização é tudo aquilo que envolve um aspecto do som
nasal (do nariz). De forma específica, com relação ao m e n, o som nasal é o mesmo, mas as
letras utilizadas para representá-lo são diferentes. Incentive-os a fazer a leitura oral de todas
as palavras, chamando a atenção deles para isso.
Depois, peça que identifiquem quais são as consoantes que vêm depois da letra m e
da letra n nas palavras do quadro. Conduza a reflexão de modo a concluir com os alunos as
seguintes regras:
• O m é utilizado em final de sílaba antes das consoantes b e p.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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• O n é utilizado em final de sílaba antes das demais consoantes.


Peça aos alunos que copiem essas regras no caderno e, para finalizar, organize a
turma em duplas e distribua a cada uma a Ficha de atividades a seguir. Ao término da
produção, realize a correção coletivamente.

Ficha de atividades

1. COMPLETEM AS PALAVRAS COM M OU N. DEPOIS, LEIAM EM VOZ ALTA E SEPAREM AS


PALAVRAS EM SÍLABAS.

• TE______PO: _________ _________


TEM-PO

• LO______BO: _________ _________


LOM-BO

• LI______PO: _________ _________


LIM-PO

• MU______DO: _________ _________


MUN-DO

• LARA______JA: _________ _________ _________


LA-RAN-JA

• CA______PO: _________ _________


CAM-PO

• BA______CO: _________ _________


BAN-CO

• PE______TE: _________ _________


PEN-TE

• CI______TO: _________ _________


CIN-TO

• SA______BA: _________ _________


SAM-BA

• MA______GA: _________ _________


MAN-GA

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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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• CA______PINA: _________ _________ _________


CAM-PI-NA

• VALE______TE: _________ _________ _________


VA-LEN-TE

Aula 3

Inicie a aula lendo com os alunos o alfabeto exposto na sala de aula. Informe-os de
que o foco da aula será a letra x. A letra x pode representar diferentes sons (/ch/, /ks/, /z/ e
/s/), como em lixo, táxi, exército e experiência (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua
portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao final
desta Sequência didática). Para começar, apresente aos alunos o fonema /ch/.
Pergunte se conhecem alguém ou se há algum nome na turma que se inicia com a
letra x (por exemplo, Xayane, Xuxa, Xerazade, Xavier, Xande, Ximenes) e registre os nomes
falados na lousa. Pronuncie o fonema /ch/ de maneira clara e peça aos alunos que o repitam
com você. Em seguida, foque a grafia e chame-os à lousa para escreverem a letra x.
Em seguida, distribua entre os alunos a Ficha de atividades a seguir e pergunte se
conhecem a cantiga "Peixe vivo", estimulando-os a realizar a leitura em voz alta (mesmo sem
saber ler convencionalmente, porque já têm de memória cada verso da cantiga). Vá
passando o dedo em cima das palavras enquanto leem, mostrando que a leitura se faz da
esquerda para a direita e de cima para baixo. Só então organize a turma em grupos e leia os
enunciados das atividades com eles.

Ficha de atividades

1. LEIAM A CANTIGA “PEIXE VIVO” EM VOZ ALTA.

PEIXE VIVO

COMO PODE UM PEIXE VIVO


VIVER FORA DA ÁGUA FRIA?
COMO PODE UM PEIXE VIVO
VIVER FORA DA ÁGUA FRIA?

COMO PODEREI VIVER


COMO PODEREI VIVER
SEM A SUA, SEM A SUA,
SEM A SUA COMPANHIA?
SEM A SUA, SEM A SUA,
SEM A SUA COMPANHIA?
CANTIGA popular.

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• CIRCULEM AS PALAVRAS ESCRITAS COM A LETRA X.


Os alunos devem circular a palavra peixe no título e as outras duas ocorrências ao longo da cantiga.

2. PINTEM AS SÍLABAS XA, XE, XI, XO E XU NAS PALAVRAS.

LAGARTIXA LIXO XALE ENXADA

XAROPE PEIXE CAIXA QUEIXO

LUXO GUAXINIM XERIFE ABACAXI


Os alunos devem pintar as sílabas em destaque: lagartixa, lixo, xale, enxada, xarope, peixe, caixa, queixo, luxo,
guaxinim e abacaxi.

Circule entre os grupos fazendo as mediações para que a realização das atividades
aconteça adequadamente. Depois, realize a correção coletiva na lousa.
Providencie com antecedência jornais ou revistas e os traga para a sala de aula.
Organize a turma em pequenos grupos e peça que procurem nesses materiais palavras que
tenham a letra x. Oriente-os a recortar as palavras e a circular a letra x em cada uma delas.
Reserve um tempo para essa atividade (por exemplo, 15 minutos).
Aproveite essa oportunidade para abordar com a turma os outros sons que a letra x
pode representar. Para tanto, escreva na lousa palavras em que o x represente diferentes
sons, conforme exemplo a seguir.
• XÍCARA – LIXO – ENXUGAR (x representando som /ch/)
• EXAME – EXAGERAR – EXERCÍCIO (x representando som /z/)
• TEXTO – AUXILIAR – EXPLORAR (x representando som /s/)
• ANEXO – COMPLEXO – TÁXI – AXILA (x representando som /cs/)
Leia-as em voz alta, chamando a atenção dos alunos para os sons /s/, /z/ e /ks/, que
ainda não foram vistos até aqui. É importante ressaltar que o som representado por x em
palavras como texto, auxiliar e explorar pode variar de acordo com a região do falante.
Com base nessa sistematização e na compreensão dos diferentes sons que podem
ser representados pela letra x, estimule a turma a organizar as palavras encontradas nas
revistas e nos jornais, de acordo com o som que a letra x representa em cada uma delas.
Durante a atividade, circule entre os grupos para auxiliá-los e solucionar possíveis dúvidas.
Essa abordagem introdutória tem como finalidade despertar a percepção dos alunos
com relação aos diferentes sons que podem ser representados pela letra x. O estudo
sistematizado e aprofundado dessas relações grafo-fonêmicas se dará em um momento
mais avançado do processo de alfabetização.

Material d is p onib iliza do em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
96
d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p a râmetros.
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Aula 4

Inicie a aula escrevendo a letra z na lousa e peça aos alunos que façam o mesmo no
caderno. Pergunte se conhecem alguém ou se há algum aluno na turma cujo nome tenha a
letra z e liste os nomes na lousa (por exemplo, Luiz, Luiza, Zenilda, Zulmira). Pronuncie o
fonema /z/, presente em nomes como Zenilda e Luiza, de maneira clara, e peça aos alunos
que o repitam com você. Em seguida, pronuncie o som /s/ representado pelo z em fim de
palavra, como em Luiz (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a
pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao final desta Sequência didática).
Sistematize com os alunos, então, que a letra z pode representar dois sons: /z/ e /s/.
Depois, distribua entre os alunos a Ficha de atividades a seguir. Pergunte se
conhecem a cantiga “A galinha do vizinho” e leia com eles cada verso. Depois, cantem juntos.
Essa é uma boa oportunidade para trabalhar componentes da numeracia, como as noções
de números e operações, com a apresentação dos números de 0 a 10. Em seguida, organize
a turma em duplas e leia com elas os enunciados das atividades. Circule pela sala de aula
solucionando dúvidas e faça a correção coletivamente.

Ficha de atividades

1. LEIAM EM VOZ ALTA. DEPOIS, CANTEM COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.

A GALINHA DO VIZINHO

A GALINHA DO VIZINHO
BOTA OVO AMARELINHO.
BOTA UM,
BOTA DOIS,
BOTA TRÊS,
BOTA QUATRO,
BOTA CINCO,
BOTA SEIS,
BOTA SETE,
BOTA OITO,
BOTA NOVE,
BOTA DEZ.
CANTIGA popular.

A) CIRCULEM AS PALAVRAS ESCRITAS COM A LETRA Z.


Os alunos devem circular as palavras vizinho e dez.

B) NAS PALAVRAS QUE VOCÊS CIRCULARAM, A LETRA Z REPRESENTA O MESMO


SOM?

( ) SIM. ( ) NÃO.

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Espera-se que os alunos percebam que não, uma vez que em vizinho, z representa som /z/ e em dez, z
representa som /s/.

2. PINTEM AS SÍLABAS ZA, ZE, ZI, ZO E ZU NAS PALAVRAS.


BUZINA AZULEJO ZABUMBA

ZEBU ZERO ZONA


Os alunos devem pintar as sílabas em destaque: buzina, azulejo, zabumba, zebu, zero e zona.

3. CONTEM QUANTOS SONS TÊM ESTAS PALAVRAS E PINTEM AS FIGURAS


GEOMÉTRICAS.

A) ZELO:
A palavra zelo tem quatro sons.

B) AZEITE:
A palavra azeite tem seis sons.

C) PAZ:
A palavra paz tem três sons.

4. LIGUEM OS NOMES DAS FIGURAS AO SOM QUE A LETRA Z REPRESENTA EM CADA UM


DELES.

SOM DE S SOM DE Z

Crédito: pxfuel/pxfuel. Crédito: pxhere/pxhere.


Crédito: moritz320/Pixabay.

ARROZ AZEITE ZEPELIM


Os alunos devem ligar a palavra arroz ao som de s e as palavras azeite e zepelim ao som de z.

Como sugestão para a ampliação do entendimento das letras trabalhadas até aqui,
divida os alunos em grupos e peça que desenhem com o dedo no ar o traçado das letras
aprendidas nesta Sequência didática: m, x, z. Depois, entregue massinhas de modelar e

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estimule cada aluno a criar uma dessas letras usando massinha. Fique à disposição deles
para ajudá-los na criação do traçado da letra.

Aula 5

Inicie a aula retomando algumas perguntas sobre o gênero textual cantiga. Pergunte:
vocês conhecem alguma cantiga? Qual(is)? Existe apenas um tipo de cantiga? Para que serve
uma cantiga? Em seguida, abra espaço para que compartilhem os conhecimentos prévios e
exercite a escuta atenta. Relembre a importância de falarem um de cada vez, respeitando os
turnos de fala, e de ouvirem os colegas com atenção e respeito. Peça que, em silêncio,
levantem a mão para pedir a palavra.
Se possível, leve os alunos para um espaço aberto, como pátio ou quadra
poliesportiva, e cante com eles a cantiga “Ciranda, Cirandinha ” em roda. Estipule um tempo
(por exemplo, 20 minutos) para que cantem várias vezes e brinquem de roda.

CIRANDA, CIRANDINHA

CIRANDA, CIRANDINHA,
VAMOS TODOS CIRANDAR.
VAMOS DAR A MEIA-VOLTA,
VOLTA E MEIA VAMOS DAR.
O ANEL QUE TU ME DESTE
ERA VIDRO E SE QUEBROU.
O AMOR QUE TU ME TINHAS
ERA POUCO E SE ACABOU.
POR ISSO, MENINA, AGORA
ENTRE DENTRO DESSA RODA,
DIGA UM VERSO BEM BONITO,
DIGA ADEUS E VÁ EMBORA.
CANTIGA popular.

Na sala de aula, escreva a cantiga de roda em um cartaz para que a versão escrita
possa ser acompanhada pelos alunos. Aponte as palavras que vão sendo cantadas, a fim de
que os alunos possam associar o som das palavras à sua forma escrita. Repita a cantiga de
roda até que os alunos a memorizem. Nesse momento, é importante retomar o conceito de
verso, comentando que a cantiga está disposta em versos e que cada verso corresponde a
uma linha da cantiga; o conceito de rima, chamando a atenção dos alunos para as palavras
que rimam entre si no final de alguns versos; e de sequência, mostrando que há continuidade
entre um verso e outro. Para trabalhar a percepção sobre a sequência, embaralhe os versos
de um trecho da cantiga e peça que os coloquem na ordem correta.
Na segunda metade da aula, desenhe na lousa o quadro apresentado a seguir. Nele,
há duas colunas: uma com os títulos de três cantigas, e outra com suas respectivas canções.
Informe que, na primeira coluna, estão escritos três títulos de cantigas. Em seguida, diga

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quais são, mas não na mesma ordem e sem apontá-los. O objetivo é que os alunos tenham
de buscar não o que está escrito, mas onde está escrito, justificando.
Então, solicite aos alunos que, em duplas, leiam as colunas, cantem a cantiga que
souberem e relacionem os títulos às respectivas letras. Essa atividade deve colaborar para
que levantem hipóteses sobre onde está escrito determinado título e o índice que usaram
para fazer a leitura. Ressalta-se, mais uma vez, a importância de os alunos justificarem
oralmente os índices que usarem para realizar a leitura dos títulos e relacioná-los às cantigas,
mesmo que as respostas estejam corretas.
COLUNA 1 COLUNA 2

CAI, CAI, BALÃO SAPO-CURURU


NA BEIRA DO RIO
QUANDO O SAPO GRITA
É PORQUE TEM FRIO.
CANTIGA popular.

A BARATA CAI, CAI, BALÃO,


CAI, CAI, BALÃO,
AQUI NA
MINHA MÃO.
CANTIGA popular.

SAPO-CURURU A BARATA DIZ QUE TEM


SETE SAIAS DE FILÓ.
É MENTIRA DA BARATA
ELA TEM É UMA SÓ.
CANTIGA popular.

A atividade propõe aos alunos reconhecerem palavras escritas em diferentes


situações comunicativas, por meio da reflexão sobre a linguagem escrita, associando o som
das palavras às suas formas gráficas. Se possível, organize os alunos em semicírculo e,
então, avalie se eles conseguem levantar hipóteses sobre o assunto de uma cantiga apenas
pelos títulos. Um bom recurso para realizar essa avaliação é construir com a turma um
quadro na lousa, com os títulos de algumas cantigas. Leia os títulos à turma e solicite a quem
souber qual é a cantiga representada por determinado título que a cante. Todos poderão
cantar juntos.
Por fim, proponha uma tarefa para casa. Estimule os alunos a verbalizarem o que
sabem sobre as brincadeiras que seus avós ou pessoas mais velhas da comunidade
brincavam quando eram crianças. Por fim, solicite aos alunos uma pesquisa, que deverá ser
realizada em casa, com os avós ou pessoas mais velhas da comunidade, e entregue na
próxima aula.

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Distribua entre os alunos a Ficha de atividades a seguir e informe-os de que devem


fazer as perguntas, uma a uma, e preencher a ficha do melhor modo que conseguirem,
pedindo a ajuda dos responsáveis. Ressalte com a turma que o registro da cantiga pode ser
feito pelo entrevistado. Leia o conteúdo da ficha em voz alta mais de uma vez, para que a
turma consiga retomar as perguntas no momento da entrevista.

Ficha de atividades
NOME:

GRAU DE PARENTESCO:

1. QUANDO CRIANÇA, QUAL ERA A SUA BRINCADEIRA FAVORITA?

___________________________________________________________________

2. EM ALGUMAS BRINCADEIRAS, VOCÊ CANTAVA ALGUMA CANTIGA? QUAL?

___________________________________________________________________

3. REGISTRE A LETRA DA SUA CANTIGA PREFERIDA:

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________
O objetivo da pesquisa é fazer um resgate de brincadeiras e cantigas comuns na
infância de pessoas mais velhas, valorizando a cultura popular e o conhecimento de
diferentes gerações. Além disso, o preenchimento da ficha servirá para que os alunos
compreendam uma das funções da escrita: registrar para não esquecer.

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Aula 6

Inicie a aula com os alunos sentados em roda e solicite-lhes que leiam, um por vez, as
respostas das pesquisas. Faça uma lista com os nomes das cantigas levantadas na
pesquisa e a exponha no mural da sala de aula, uma vez que servirá como fonte de consulta
no momento de atividades de produção de escrita.
Durante a atividade de produção da lista, escreva os títulos um embaixo do outro,
utilizando letra de imprensa maiúscula. Oriente os alunos a refletirem sobre a escrita dos
títulos: quantidade de palavras de cada título, letra ou sílaba inicial de algumas palavras dos
títulos, letra ou sílaba final de algumas palavras, entre outros itens de atenção.
Na segunda parte da aula, escolham, coletivamente, uma cantiga que faça parte de
uma brincadeira. Escreva a cantiga na lousa para que cantem juntos. Em seguida, leve os
alunos ao pátio para brincar e cantar.
Para a próxima aula, pesquise previamente a origem das cantigas que os alunos
socializaram, isto é, em quais estados do país cada cantiga é mais conhecida e se há
diferença nas letras, bem como no modo de brincar. As letras dessas cantigas podem ser
reproduzidas em folhas de papel pardo ou com o auxílio de um projetor multimídia. Se for
possível, selecione vídeos ou fotografias de crianças brincando de roda ou com as cantigas
em questão.

Avaliação
Para finalizar a aula, faça com os alunos uma autoavaliação. Isso os ajudará a refletir
sobre o trabalho desenvolvido e permitirá que você avalie se os alunos entenderam o objetivo
da pesquisa, além de verificar se compreenderam que as cantigas são transmitidas de
geração em geração. Leia com eles cada coluna da autoavaliação e acompanhe-os ao anotar
sim ou não.
NOME DO ALUNO:

EU FIZ A PESQUISA COM UM UMA PESQUISA SERVE PARA AS CANTIGAS SÃO PASSADAS DE
ADULTO. JUNTAR INFORMAÇÕES. GERAÇÃO EM GERAÇÃO.
( ) SIM. ( ) SIM. ( ) SIM.
( ) NÃO. ( ) NÃO. ( ) NÃO.

Caso perceba que alguns alunos ainda têm dificuldade em compreender a função de
uma pesquisa, retome com a turma para que ela serve e qual é a sua importância. A pesquisa
é um potente instrumento na construção do conhecimento dos alunos e contribui para a
construção da aprendizagem, uma vez que, por meio da pesquisa, os alunos descobrem e
aprendem coisas novas.

Aula 7

Inicie a aula com a turma organizada em semicírculo e apresente as letras das


cantigas selecionadas. Informe em quais estados brasileiros elas são mais cantadas. Abra

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espaço para que os alunos interajam, contando se as conhecem, se já ouviram falar do


estado mencionado e se lembram como aprenderam essas cantigas. Pergunte também se
conseguem lembrar mais brincadeiras acompanhadas de cantigas. Atente-se para que todos
os alunos participem, dando suas contribuições. Relembre-os de que, no caso de textos
originados da tradição oral, como é o caso das cantigas, os autores são desconhecidos e
que cada estado tem nas cantigas uma parte da sua história e do seu cotidiano.
Em seguida, pergunte aos alunos se eles percebem variações na letra de alguma
cantiga. Incite-os a pensar no porquê de essas variações surgirem. Transcreva as duas
versões da cantiga “Dona aranha” (ou outra da sua escolha) para uma folha de papel pardo
e apresente-as à turma.

DONA ARANHA

A DONA ARANHA
SUBIU PELA PAREDE.
VEIO A CHUVA FORTE
E A DERRUBOU.

JÁ PASSOU A CHUVA
E O SOL JÁ VEM SURGINDO,
E A DONA ARANHA
CONTINUA A SUBIR.

ELA É TEIMOSA
E DESOBEDIENTE,
SOBE, SOBE, SOBE,
NUNCA ESTÁ CONTENTE.
CANTIGA popular.

DONA ARANHA

A DONA ARANHA
SUBIU PELA PAREDE.
VEIO A CHUVA FORTE
E A DERRUBOU.

JÁ PASSOU A CHUVA
E O SOL JÁ VEM SURGINDO,
E A DONA ARANHA
CONTINUA SUBINDO.

ELA É CORAJOSA
E PERSEVERANTE,
DÁ O SEU MELHOR E

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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CONSTRÓI A TODO INSTANTE.


CANTIGA popular.

Cante com os alunos as duas versões da cantiga, apontando as palavras com o dedo.
Em seguida, desafie-os a identificar os versos que se diferenciam nas duas versões.
Aproveite a oportunidade para informar que, como as cantigas são passadas de geração em
geração, elas podem sofrer variações. Essa é uma boa estratégia para trabalhar a cultura
brasileira por meio de brincadeiras populares.
Escolha duas versões de mais uma cantiga e apresente-as aos alunos, solicitando que
eles apontem os versos diferentes entre si. Veja se esses versos se iniciam com uma letra
diferente em cada versão da cantiga, avaliando se os alunos conseguem deduzir de que
palavra se trata por associação com a letra inicial.
Para a próxima aula, providencie livros de cantigas na biblioteca da escola ou da
comunidade.

Aula 8

Ao iniciar a aula, relembre com os alunos as cantigas que conheceram nas aulas
anteriores. Pergunte a eles o que mais lhes chamou a atenção, se elas podem representar
brincadeiras e se fazem parte do dia a dia deles, tanto em casa (com a família) como na
escola (com os amigos).
Aguarde as respostas e, então, solicite aos alunos que, em grupos de três integrantes,
sentem-se no chão em pequenos círculos. Explique que cada grupo vai receber um livro de
cantigas.
Após a distribuição dos livros entre os grupos, peça a cada um que observe a capa do
livro, atentando para o título, as ilustrações, o nome do autor e o nome da editora. É
importante, também, estimular os grupos a observarem as cantigas que compõem o livro,
desafiando-os a tentar identificar alguma que conhecem. Estipule um tempo para a
apreciação dos livros (dez minutos, por exemplo) e solicite aos alunos que um representante
de cada grupo inicie a socialização do livro, contando o que o grupo achou de mais
interessante e quais cantigas conseguiram identificar.
Uma sugestão para organizar a ordem de fala dos grupos é cantar um trecho da
cantiga "A canoa virou", a fim de que o representante do grupo que realiza a apresentação
complete a cantiga com o nome de um integrante de outro grupo. Assim, a escolha da ordem
de fala dos grupos se dará de forma lúdica, envolvendo ainda mais os alunos na atividade.
Sugere-se ler somente a segunda estrofe, como indicado a seguir.

SE EU FOSSE UM PEIXINHO
E SOUBESSE NADAR
EU TIRAVA [NOME DE UM ALUNO]
DO FUNDO DO MAR.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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CANTIGA popular.

Durante a apresentação, é importante que os grupos mostrem o livro para o restante


da turma, segurando-o no alto. Devem destacar cada item observado, começando pela
composição das capas.
No segundo momento da aula, depois que todos os grupos tiverem socializado seus
livros, entregue a cada aluno uma tira de papel para que registre o título de uma cantiga da
qual goste muito. Acompanhe a produção de escrita individualmente, ajudando a turma na
identificação do título e na cópia para a tira.
Reúna as tiras de papel e leia os títulos em voz alta para a turma. Em seguida, construa
com os alunos a lista com os títulos das cantigas favoritas da turma e a exponha no mural
da sala de aula. Vale ressaltar que essa lista deve ser escrita com letra de imprensa
maiúscula. Para que possa ser lida com autonomia e usada como referência para a escrita
de outras palavras, é importante que abra espaço para que os alunos ilustrem a lista com
desenhos que façam alusão a cada título. Assim, no momento da consulta, encontrarão com
maior facilidade o título cujas palavras ajudam na escrita de outras. Essa lista chama-se lista
de palavras de referência.
Nesse trabalho com cantigas, o esperado é que os alunos consigam ler algumas
delas, mesmo que não de forma convencional, mas, sim, por sabê-las de memória, pois, ao
memorizarem, os alunos adquirem autonomia para acompanhar o que está escrito,
buscando entender por que sempre pronunciamos o mesmo conjunto de palavras ao passar
pelas mesmas letras. É uma atividade em que os alunos procuram realizar o ajuste
necessário entre o que dizem quando cantam e o que está escrito.

Avaliação
Avalie se os alunos conseguiram atender às expectativas de aprendizagem da aula.
Uma sugestão para avaliar cada aluno durante o processo das atividades é fazer um quadro
avaliativo individual, como o apresentado a seguir.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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Nome:

Turma:

Data:

1. O aluno aprecia as cantigas com as quais teve contato na aula?


Sim. ( ) Não. ( )
2. O aluno relaciona algumas partes das cantigas aos seus títulos?
Sim. ( ) Não. ( )
3. O aluno demonstra disponibilidade para ler, mesmo que sejam textos de conteúdos previamente memorizados,
como as cantigas?
Sim. ( ) Não. ( )
4. O aluno consegue identificar o título na lista de cantigas?
Sim. ( ) Não. ( )
5. O aluno relaciona o que está lendo/falando com o que está escrito?
Sim. ( ) Não. ( )
6. Durante a roda de leitura, o aluno espera a sua vez para falar?
Sim. ( ) Não. ( )
7. Durante a roda de leitura, o aluno elabora perguntas pertinentes ao assunto tratado?
Sim. ( ) Não. ( )

Aula 9

Nesta aula, os alunos vão conhecer mais sobre o gênero textual cantiga. Por meio de
perguntas, retome com eles o que já sabem em relação à estrutura das cantigas, como: quem
sabe o que é um verso? E rima? Quem lembra alguma cantiga? Converse com eles,
retomando os conceitos de rima e verso. Em seguida, organize os alunos em círculo e
distribua cópias da cantiga a seguir. Informe que lerão uma cantiga (abra espaço para que
tentem descobrir qual é ela, justificando) e, em seguida, que cantarão essa cantiga,
acompanhando a letra com o dedo. Depois, pergunte se eles sabem do que trata a cantiga e
se é possível descobrir só pelo título. Espera-se que os alunos concluam que sim, pois o título
já explicita o assunto.
Ao cantá-la, atente-se para a entonação e o ritmo adequados. Durante o exercício, faça
interrupções de tempos em tempos e circule pela sala de aula, verificando se estão
apontando a palavra no ponto em que a cantiga foi interrompida. O objetivo é trabalhar a
correspondência entre o oral e o escrito. A seguir está a letra da cantiga trabalhada na Aula
1 desta Sequência didática.

MARINHEIRO SÓ

Ô, MARINHEIRO, MARINHEIRO,
MARINHEIRO SÓ,
QUEM TE ENSINOU A NAVEGAR?
MARINHEIRO SÓ,

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FOI O TOMBO DO NAVIO,


MARINHEIRO SÓ,
OU FOI O BALANÇO DO MAR?
CANTIGA popular.

Para exercitar o reconhecimento dos versos como cada uma das linhas da cantiga,
peça que sublinhem o verso da cantiga no qual aparece a palavra tombo. Em seguida, peça
que copiem da cantiga uma palavra com: duas letras; três letras; quatro letras; e cinco letras.
Destaque para os alunos que, assim como as parlendas, as cantigas têm rimas e
pertencem à tradição oral. Por serem histórias contadas tradicionalmente por meio da
oralidade, sem serem registradas inicialmente pela escrita, para que outras pessoas possam
reproduzi-las, além de atravessarem gerações em diferentes regiões, elas podem sofrer
alterações e apresentar mais de uma versão. Oriente, então, que identifiquem quais palavras
rimam entre si nessa cantiga e as verbalizem.
Em outro momento, entregue aos alunos a cantiga Marinheiro só com lacunas em
alguns versos e estipule um tempo (por exemplo, 10 minutos) para que as completem. Cante
para chamar a atenção dos alunos para as palavras que devem preencher nas lacunas. Veja
a sugestão a seguir.

MARINHEIRO ______

Ô, MARINHEIRO, _________________,
MARINHEIRO SÓ,
QUEM TE ENSINOU A NAVEGAR?
MARINHEIRO SÓ,
FOI O ____________ DO NAVIO,
MARINHEIRO SÓ,
OU FOI O BALANÇO DO __________?
CANTIGA popular.

Os alunos devem completar a cantiga com as palavras só, marinheiro, tombo, marinheiro, tombo e mar.

Após preencherem as lacunas, exponha a letra da cantiga em uma folha de papel


pardo e cante-a novamente, apontando as palavras. Só então desafie-os a comparar o que
escreveram com a letra original da cantiga, fazendo alterações, caso seja necessário.
Espera-se que os alunos consigam associar o som das palavras cantadas a sua forma
escrita e comparar sua escrita com a grafia oficial das palavras.

Avaliação
Para finalizar a aula, faça a atividade avaliativa a seguir em conjunto com os alunos.
Entregue a cada um, em folha avulsa, um quadro avaliativo. Leia para eles cada item do
quadro e solicite que, individualmente, marquem um X nas suas respostas.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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NOME DO ALUNO:

EU SEI CADA LINHA DA AS PALAVRAS CONSIGO LER PALAVRAS


ORGANIZAR CANTIGA QUE UMA CANTIGA DIFERENTES
UMA CANTIGA REPRESENTA UM TERMINAM COM PODEM TER
NA ORDEM VERSO. COM O MESMO ILUSTRAÇÕES. SÍLABAS
CORRETA. ( ) SIM. SOM SÃO ( ) SIM. IGUAIS.
( ) SIM. CHAMADAS DE ( ) SIM.
( ) NÃO. ( ) NÃO.
RIMAS.
( ) NÃO. ( ) NÃO.
( ) SIM.
( ) NÃO.

Para remediar possíveis defasagens, dependendo das respostas a cada pergunta do


quadro avaliativo, apresente à turma uma cantiga diferente ou uma já trabalhada e retome
os conceitos de sequência, verso e rima, bem como proponha atividades de fluência em
leitura oral e segmentação silábica.

Sugestões

• AZEVEDO, Ricardo. Armazém do folclore. São Paulo: Ática, 2000.


Esse livro reúne um verdadeiro acervo do folclore brasileiro, como cantigas, parlendas,
adivinhas e quadrinhas.

• AZEVEDO, Ricardo. Meu livro de folclore. São Paulo: Ática, 2011.


Esse livro apresenta a rica literatura popular, como contos, adivinhas, ditados,
trava-línguas, trovas e outros gêneros textuais, fazendo um autêntico painel de nossa
cultura.

• LOUREIRO, Maristela; Tatit, Ana. Brincadeiras cantadas de cá e de lá. São Paulo:


Melhoramentos, 2013.
Esse livro apresenta cantigas cantadas em brincadeiras e é acompanhado de um CD e
de um DVD para ouvi-las.

• OS 31 fonemas da língua portuguesa. Vídeo (ca. 2 min). Publicado por: Alfa e Beto.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pMhHlfZqAYY. Acesso em: 19 jan.
2022.
Esse vídeo apresenta os 31 fonemas da língua portuguesa de modo simplificado, com o
objetivo de ajudar professores e alunos durante o processo de alfabetização.

Sequência didática 7 • Aprender as letras r, s e c e


conhecer quadrinhas
Nesta sequência, será trabalhada a relação grafema-fonema das letras r, s e c por
meio da leitura de quadrinhas, desenvolvendo o conhecimento alfabético, a consciência
fonológica e fonêmica dos alunos, a prática do traçado dessas letras e a escrita de palavras.

Ma te ria l d is po n ibil iz a d o e m lice n ça a be r ta d o tipo Cre a tive Co mmo n s – A tri bui çã o nã o co me rcia l
( CC B Y N C – 4 . 0 I nte rna tio na l ). P e rmitid a a cria çã o d e o br a d e r i va d a co m fi ns nã o co me r ci a i s,
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d e sd e q ue se j a a trib uíd o cré d ito a uto ra l e a s cria çõ e s se j a m l i ce n ci a d a s so b o s me smo s par â me tr o s.
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Também serão abordadas algumas características do gênero textual quadra popular


ou quadrinha, explorando seus recursos rítmicos e sonoros, bem como a identificação e
produção de rimas. O estudo desse gênero textual da tradição oral é de grande importância
para a valorização da cultura popular. Por serem de fácil memorização, as quadrinhas
também favorecem a construção de conhecimentos sobre o sistema alfabético de escrita.

Objetivos de aprendizagem

• Identificar a relação grafema-fonema das letras r, s e c.


• Ler e escrever palavras com as letras r, s e c.
• Apreciar textos literários.
• Compreender a função social e as características do gênero textual quadrinha.
• Memorizar e recitar quadrinhas.
• Identificar palavras que rimam nas quadrinhas.
• Produzir quadrinha.

Plano de aulas

Aula 1: Identificar a relação grafema-fonema da letra r e conhecer o gênero textual quadrinha.


Aula 2: Identificar a relação grafema-fonema da letra r.
Aulas 3 e 4: Identificar a relação grafema-fonema da letra s.
Aula 5: Identificar a relação grafema-fonema da letra c.
Aula 6: Conhecer as características do gênero textual quadrinha.
Aula 7: Identificar rimas em quadrinhas e explorar algumas relações grafema-fonema em palavras.
Aula 8: Recitar quadrinhas pesquisadas em casa.
Aula 9: Produzir diferentes versões de uma quadrinha.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e


fonêmica, fluência em leitura oral, compreensão de textos, desenvolvimento de vocabulário e
produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 1, 3 e 4.
Competências específicas de Língua Portuguesa: 2, 3 e 9.
Habilidades: EF01LP01, EF01LP02, EF01LP03, EF01LP05, EF01LP06, EF01LP07, EF01LP08,
EF01LP10, EF01LP13, EF01LP16, EF01LP18, EF01LP19, EF12LP01, EF12LP03, EF12LP07,
EF12LP18, EF12LP19, EF15LP01, EF15LP02, EF15LP06, EF15LP07, EF15LP09, EF15LP10 e
EF15LP15.
Materiais necessários: Projetor multimídia, folhas de papel sulfite, folhas de papel pardo, folhas de
cartolina, lápis de cor, lápis grafite e borracha.

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Aula 1

Inicie a aula lendo a quadrinha a seguir em voz alta para os alunos (complete a
quadrinha com um nome próprio que se inicie com a letra r). Escreva-a na lousa e realize a
leitura compartilhada da quadrinha com os alunos para desenvolver a fluência em leitura oral
da turma.

EU AMO A LETRA R,
POR ELA TENHO PAIXÃO.
COM ELA POSSO ESCREVER
[NOME PRÓPRIO COM R] DO MEU CORAÇÃO.
QUADRINHA popular.

Em seguida, escreva na lousa a letra R maiúscula no formato bastão, chamando a


atenção para seu formato. Apresente o nome da letra e explique aos alunos que a letra r pode
representar diferentes sons e que eles vão conhecer quais são. Pronuncie, então, os fonemas
/r/ e /R/ e peça aos alunos que repitam com você a pronúncia desses sons (veja o vídeo “Os
31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na
seção Sugestões ao final desta Sequência didática). Para diferenciar os dois fonemas aos
alunos, o fonema /r/ pode ser chamado de “r fraco” e o fonema /R/, de “r forte”. Depois,
sublinhe a palavra coração e o nome próprio iniciado com r na quadrinha e realize a
segmentação fonêmica dessas palavras, chamando a atenção dos alunos para os sons
representados pela letra r e para a posição que ela ocupa nas palavras (entre vogais e no
início da palavra).
Se achar pertinente, peça aos alunos que localizem as outras palavras da quadrinha
que tenham a letra r (letra, por e escrever) e explore com eles a posição da letra r (em final
de sílaba e após consoante) e o som que ela representa nessas palavras (o som representado
pela letra r em final de sílaba/palavra pode variar de acordo com a variedade linguística da
região).
Pergunte, então, se conhecem outros nomes que começam com a letra r e liste-os na
lousa. Se houver alunos na turma cujos nomes se iniciam com a letra r, registre-os. Depois,
escolha dois nomes e recite com eles a quadrinha apresentada no início da aula, substituindo
os nomes que começam com a letra r pelos nomes escolhidos.
Comente com os alunos que o texto apresentado é uma quadrinha. Pergunte o que
eles sabem sobre esse gênero textual. Explique que é um texto poético, de origem popular,
composto de uma estrofe de quatro versos, que geralmente apresenta rimas. (Na Aula 6
desta Sequência, será aprofundado o estudo sobre o gênero textual quadrinha e, nas aulas
iniciais, o foco será a aprendizagem das letras r, s e c.)
Em seguida, pergunte aos alunos se conhecem nomes de animais que começam com
a letra r. Escreva os nomes citados pela turma na lousa (por exemplo: rato, raposa,
rinoceronte, rena, rouxinol).

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Depois, registre o quadro a seguir na lousa e complete-o utilizando os nomes de


animais mencionados anteriormente com os alunos. Eles também podem registrar o quadro
no caderno, mas a orientação é realizar a atividade coletivamente.
NOME DO ANIMAL NÚMERO DE LETRAS PRIMEIRA LETRA ÚLTIMA LETRA

Leia com os alunos as palavras registradas no quadro. Para desenvolver a consciência


fonêmica da turma, promova a segmentação fonêmica das palavras e enfatize a pronúncia
dos sons representados pela letra r. Ao final, para praticarem o traçado da letra, peça aos
alunos que representem graficamente no caderno a letra r maiúscula, em formato bastão,
orientando-os a escrever várias vezes a letra, até ocupar uma linha.

Aula 2

Inicie a aula perguntando aos alunos se conhecem o trava-língua a seguir.

O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA.


TRAVA-LÍNGUA popular.

Se conhecerem, desafie-os a recitar três vezes o trava-língua, falando cada vez mais
rápido, sem tropeçar. Caso não o conheçam, recite-o para eles e depois proponha o desafio.
Em seguida, peça que ditem as palavras do trava-língua para que você as escreva na lousa.
Retome com os alunos o que aprenderam sobre a letra r na aula anterior, convide cinco
alunos, um de cada vez, para irem até a lousa e circularem no trava-língua uma palavra que
comece com r. Peça que leiam as palavras que circularam e chame a atenção para o som
representado pela letra r nessas palavras, verificando se percebem que representa o fonema
/R/ (r forte).
Então, escreva na lousa as palavras terra, torre, morro, sorriso, carruagem. Leia-as
em voz alta, apontando as palavras com o dedo e pedindo que repitam cada uma. Chame a
atenção dos alunos para a posição das letras rr nessas palavras: entre vogais, em início de
sílabas mediais.
Realize a segmentação fonêmica das palavras e estimule os alunos a observarem
que, nelas, as letras rr representam um único som, o r forte (vibrante), o mesmo som
representado pela letra r no início das palavras. Retome algumas palavras do trava-língua
para propiciar a comparação e a percepção fonêmicas.
Em seguida, escreva na lousa as palavras arara, jacaré, sereia, coroa, coruja e faça o
mesmo procedimento: leia em voz alta, apontando com o dedo, pedindo que repitam cada
palavra.

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Estimule os alunos a observarem que, nessas palavras, a letra r representa um som


diferente (r fraco) do som representado pelo r nas palavras do trava-língua e pelas letras rr
nas palavras da primeira lista.
Leve os alunos a observarem que, para representar o r forte (/R/) entre vogais (em
início de sílabas mediais), a letra r deve ser duplicada (dígrafo rr); e para representar o r fraco
entre duas vogais, é grafada com uma única letra.
Em seguida, apresente aos alunos as seguintes palavras, escrevendo-as na lousa:
caro / carro e aranha / arranha.
Peça que façam a leitura das palavras em voz alta e observem as diferenças de
pronúncia, grafia e significado entre os pares de palavras. Chame a atenção novamente para
o uso do rr para representar o som forte entre vogais e da letra r para representar o som fraco
entre vogais.
Para ampliar a compreensão dos fonemas representados pela letra r, explore com os
alunos palavras com r em final de sílaba. Para isso, escreva as palavras arte, certo, porta e
uniforme na lousa, leia para eles em voz alta e peça que repitam a pronúncia de cada uma
delas. Em seguida, solicite aos alunos que realizem a separação silábica dessas palavras
oralmente, registrando as sílabas na lousa, de modo a observarem a posição da letra r nas
sílabas:
• AR-TE
• CER-TO
• POR-TA
• U-NI-FOR-ME
Explique que a letra r, em final de sílaba, pode representar um som diferente conforme
a pronúncia de cada região do país. Estimule-os a perceber essa variação, mostrando
variadas pronúncias do r em final de sílaba.
Em seguida, escreva na lousa prato, cobra, gravata e igreja. Leia essas palavras em
voz alta e, em seguida, peça aos alunos que repitam a pronúncia de cada uma delas.
Oriente-os a realizar a separação silábica oralmente e a observar que, nesses casos, o r está
no meio da sílaba, entre uma consoante e uma vogal, formando encontros consonantais (pr,
br, gr).
É importante esclarecer que o objetivo, nesse momento, é apresentar aos alunos os
diferentes sons que a letra r pode representar. O estudo sistematizado das relações
ortográficas e grafo-fonêmicas da letra r deve ser aprofundado em momento mais avançado
do processo de alfabetização.
Depois dessa apresentação, organize os alunos em duplas e entregue a Ficha de
atividades a seguir (1 folha por dupla).

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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Ficha de atividades

1. CIRCULEM AS PALAVRAS DO TRAVA-LÍNGUA QUE COMEÇAM COM A LETRA R.

O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA.


TRAVA-LÍNGUA popular.

• AGORA, COMPLETEM O TRAVA-LÍNGUA COM AS PALAVRAS QUE FALTAM:

O __________ ROEU A ____________ DO REI DE __________.


Os alunos devem completar o trava-língua com as palavras rato, roupa e roma.

2. COMPLETE AS PALAVRAS COM R OU RR.

Crédito: CordMediaStuttgart/Pixabay Crédito: oh0725/Pixabay Crédito: Geoluro11/Pixabay

TO_____ADAS CADEI_____AS MO_____ANGO


Os alunos devem formar as palavras torradas, cadeiras e morango.

3. COMPLETE AS PALAVRAS COM AS SÍLABAS RA, RE, RI, RO OU RU.

Crédito: obpia30/Pixabay. Crédito: D1_TheOne/Pixabay


Crédito: 165106/Pixabay.

_______SA _______LÓGIO _______BÔ


Os alunos devem formar as palavras rosa, relógio e robô.

Leia em voz alta cada atividade e reserve um tempo para as duplas realizá-las,
acompanhando e auxiliando-as em suas dificuldades. Depois de ler a atividade 2, use as
palavras torradas e cadeiras como exemplos para retomar o uso do rr e do r entre vogais,
antes de solicitar que completem as palavras. Promova a segmentação fonêmica dessas
palavras e explique que a letra r pode representar um som mais forte e prolongado ou um
som mais fraco e curto. Lembre os alunos de que, quando a palavra tem o som do r forte
(pronunciar fonema /R/) no meio da palavra e está entre duas vogais, é preciso duplicar o r,

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escrevendo a palavra com rr, como em torradas; e que a letra r, quando está entre duas
vogais no interior das palavras, representa o som do r fraco (pronunciar fonema /r/), como
em amoras. Relembre-os também de que o som do r forte aparece no início das palavras e,
nesse caso, escreve-se apenas um r, como as palavras do trava-língua lido no começo da
aula. Ao final, faça a correção coletiva das atividades e avalie o conhecimento alfabético dos
alunos.

Aulas 3 e 4

Comece a aula apresentando a quadrinha a seguir e lendo-a em voz alta para os


alunos (sugestão: Complete-a com o nome próprio de algum aluno da turma, caso tenha
alguém cujo nome comece com s).

EU AMO A LETRA S
POR ELA TENHO PAIXÃO
COM ELA POSSO ESCREVER
[NOME PRÓPRIO COM S] DO MEU CORAÇÃO.
QUADRINHA popular.

Escreva na lousa a letra s maiúscula no formato bastão e explique aos alunos que
nesta aula vão conhecê-la e os sons que ela pode representar. Em seguida, pergunte se
conhecem nomes de pessoas que comecem com s (pronuncie o som /s/) e registre-os na
lousa. Podem-se registrar nomes de alunos da turma, se houver, e outros como: Samanta,
Samara, Samuel, Salete, Salomão, Sílvia, Socorro, Soraia. Para trabalhar a fluência em leitura
oral, peça que escolham alguns nomes e recitem a quadrinha, orientando-os a substituir os
nomes iniciados com a letra s.
Depois, pergunte aos alunos se conhecem nomes de animais que comecem com s e
escreva-os na lousa à medida que vão dizendo. Como sugestão, apresentar: sabiá, sapo, siri,
serpente e seriema. Promova a leitura em voz alta e a segmentação silábica das palavras
registradas, chamando a atenção para o som das sílabas iniciais (sa, se, si, so ou su) e do
fonema /s/ no início das palavras.
Para desenvolver a consciência fonêmica dos alunos, realize a pronúncia do fonema
/s/ e peça aos alunos que repitam o fonema (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua
portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao final
desta Sequência didática). Faça isso algumas vezes.
Depois, escreva a consoante s maiúscula e minúscula em letra de imprensa e peça
aos alunos que escrevam no caderno várias vezes a letra s nesses formatos (até ocupar uma
linha, por exemplo).
Em um segundo momento, explique que a letra s pode representar mais de um som
e que vão conhecer quais são. Então, escreva na lousa ou apresente cartões (preparados
previamente) com imagens e palavras correspondentes que tenham a letra s em diferentes

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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posições, como: sapo, osso, lápis, casa e mesa. Leia em voz alta cada palavra e solicite a
leitura oral dos alunos, apontando as letras com o dedo e evidenciando os diferentes sons
que a letra s pode representar: som /s/ em sapo, osso e lápis; som /z/ em casa e mesa. Isole
os fonemas pronunciando-os com clareza para os alunos (veja o vídeo “Os 31 fonemas da
língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao
final desta Sequência didática).
Em seguida, escreva na lousa e recite para os alunos o trava-língua a seguir.

SABIA QUE O SABIÁ SABIA ASSOBIAR?


TRAVA-LÍNGUA popular.

Pergunte aos alunos qual é o som que mais se repete nesse trava-língua, verificando
se identificam aliteração, desenvolvendo a consciência fonológica. Releia as palavras do
trava-língua evidenciando o som /s/ e circule as letras que o representam nessas palavras.
Leve os alunos a perceberem que, na palavra assobiar as letras ss representam um único
som (dígrafo), que é o mesmo som inicial das palavras sabiá e sabia.
Escreva na lousa outras palavras com ss, como: classe, pássaro, professor, bússola,
assim, massinha etc. Leia as palavras em voz alta e sublinhe o dígrafo ss. Pergunte aos
alunos que letras estão antes e depois de ss nas palavras e verifique se reconhecem que são
vogais. Explique, então, que usamos o ss para representar o som /s/ no meio das palavras,
entre vogais.
Em seguida, comente que a letra s também pode representar o som /z/ quando estiver
no meio das palavras entre duas vogais (nesse caso, escreve-se apenas um s). Apresente
alguns exemplos, como: asa, besouro, casulo etc. Leia as palavras em voz alta para os
alunos, realize a segmentação fonêmica de cada palavra, chamando a atenção para o som
representado pela letra s. Solicite que repitam a leitura de cada palavra.
Por fim, escreva as seguintes palavras na lousa e leia para os alunos: lápis, testa,
costas e suspense. Novamente, leia as palavras em voz alta, realize a segmentação
fonêmica e solicite que repitam cada palavra. Explore a posição que a letra s ocupa nessas
palavras e o som que representa e mostre que, em final de sílaba e de palavra, a letra s
representa o som /s/ e, no caso da palavra suspense, mostre que a letra s também
representa esse som quando está no meio da palavra e depois de consoante.
Depois, proponha a realização da seguinte atividade em dupla.

Ficha de atividade

1. COMPLETE CADA UMA DAS PALAVRAS COM S OU SS. DEPOIS, ESCREVA-AS.


PALAVRAS S SS PALAVRAS COMPLETAS

CA___A X CASA

ANIVER___ÁRIO X ANIVERSÁRIO

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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AVI___O X AVISO

SORRI___O X SORRISO

GIRA___OL X GIRASSOL

MA___A X MASSA

TÊNI___ X TÊNIS

FANTA___IA X FANTASIA

MÊ___ X MÊS

Circule pelas duplas e realize as mediações necessárias, auxiliando os alunos que


tiverem dificuldade. Quando finalizarem, faça uma correção coletiva na lousa, ressaltando os
diferentes sons representados pela letra s nas palavras do quadro.
Em outro momento, registre na lousa a palavra saudade e pergunte aos alunos qual é
o significado dessa palavra, desenvolvendo, assim, o vocabulário da turma. Comente que,
além de ser o nome de um sentimento, também nomeia uma ave. Se possível, apresente a
imagem dessa ave em uma folha impressa ou usando um projetor multimídia. Pergunte,
então, de quem ou do que eles sentem saudades e apresente o poema a seguir, de Fernando
Pessoa, usando um projetor multimídia ou escrevendo-o na lousa. Antes de ler o poema em
voz alta para os alunos, leia o título e estimule-os a levantar hipóteses sobre o tema do texto.
Explore também a disposição do texto e pergunte que tipo de texto acham que vão ler,
verificando se reconhecem a organização em versos e concluem que se trata de um poema.

SAUDADES, SÓ PORTUGUESES

SAUDADES, SÓ PORTUGUESES
CONSEGUEM SENTI-LAS BEM
PORQUE TÊM ESSA PALAVRA
PARA DIZER QUE AS TÊM.
PESSOA, Fernando. Saudades, só portugueses. Disponível em:
http://arquivopessoa.net/textos/4384. Acesso em: 19 jan. 2022.

Pergunte se eles já ouviram falar em Fernando Pessoa e apresente brevemente o


escritor português. Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu no dia 13 de junho de 1888,
em Lisboa. Faleceu em 28 de novembro de 1935 e é um escritor muito importante da
Literatura Portuguesa, conhecido mundialmente. Fernando Pessoa deixou uma obra extensa,
principalmente de poesia, mas também escreveu textos narrativos, teatrais, filosóficos, entre
outros.
Oralmente, faça perguntas para explorar a compreensão e a interpretação do poema.
Pergunte: por que o poema de Fernando Pessoa se refere aos portugueses? Qual é a
nacionalidade de Fernando Pessoa? Que idioma se fala em Portugal? Por que só os
portugueses podem sentir bem a palavra saudade? O que entenderam desse poema?

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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Explique que é comum as pessoas dizerem que a palavra saudade só existe na língua
portuguesa, isso porque se trata de uma palavra que nomeia o sentimento de sentir falta de
algo ou de alguém. Em outras línguas modernas, é possível expressar que se sente falta de
algo ou de alguém, mas não há uma palavra que nomeie esse sentimento.
Em seguida, releia o poema em voz alta e peça aos alunos que identifiquem e copiem
no caderno as palavras do poema com:
• s no início da palavra: saudades
• s no final da palavra: saudades, portugueses
• s depois de consoante: conseguem
• ss: essa
• s com som de z: portugueses
Leia com eles as palavras em voz alta, ressaltando os diferentes sons representados
pela letra s e pelo dígrafo ss, de acordo com a posição que ocupam nas palavras.
Para finalizar, apresente a letra s em diferentes formatos: maiúsculas e minúsculas,
letras de imprensa e cursiva. Solicite que copiem várias vezes no caderno a letra s de
imprensa maiúscula e em letra cursiva maiúscula e minúscula, promovendo a prática do
traçado da letra.

Aula 5

Inicie a aula lendo com os alunos o alfabeto exposto na sala de aula. Escreva na lousa
a letra c maiúscula em formato bastão e informe que, nesta aula, vão estudar a letra c e os
diferentes sons que ela pode representar. Pergunte se há algum nome na sala que se inicia
com c ou se conhecem alguém cujo nome começa com c e registre os nomes citados na
lousa.
Depois, leia em voz alta a quadrinha a seguir, completando-a com um dos nomes
próprios registrados na lousa.

EU AMO A LETRA C
POR ELA TENHO PAIXÃO
COM ELA POSSO ESCREVER
[NOME PRÓPRIO COM C] DO MEU CORAÇÃO.
QUADRINHA popular.

Depois, peça aos alunos que recitem a quadrinha, substituindo o nome próprio por
outros nomes da lista registrada na lousa. É provável que os alunos tenham mencionado
nomes em que a letra c represente o som /k/ e nomes em que represente o som /s/. Caso
não tenham mencionado, escreva os nomes Carolina e Cecília na lousa, leia-os em voz alta
e chame a atenção dos alunos para o som que a letra c representa em cada nome.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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Escreva na lousa outras palavras em que a letra c representa o som /k/, como casa,
cola e cueca; e palavras em que a letra c representa o som /s/, como cebola e cinema.
Promova a segmentação fonêmica de cada palavra, pronunciando os fonemas /k/ e /s/ de
maneira clara, e peça aos alunos que repitam a pronúncia desses fonemas (veja o vídeo “Os
31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na
seção Sugestões ao final desta Sequência didática).
Depois, chame a atenção dos alunos para as vogais que acompanham a letra c nessas
palavras e nos nomes próprios listados no início da aula, levando-os a perceber que:
• quando seguida das vogais a, o e u, a letra c representa o som /k/ (dê outros
exemplos, como: cavalo, cocada e cubo).
• quando seguida das vogais e e i, a letra c representa o som /s/ (dê outros exemplos,
como: cenoura e cipó).
Recite novamente a quadrinha apresentada no início da aula e escreva na lousa a
palavra coração. Realize a segmentação silábica e fonêmica dessa palavra e chame a
atenção dos alunos para o som /k/, representado pela letra c no início da palavra, e para o
som /s/, representado pela letra c + cedilha na última sílaba da palavra.
Pergunte aos alunos se eles sabem o nome desse sinal e explique que a cedilha é um
sinal gráfico usado abaixo da letra c (ç) para representar o som /s/, quando seguida das
vogais a, o e u. Relembre-os de que, quando a letra c está acompanhada das vogais e e i, não
se utiliza o sinal gráfico cedilha para representar o som /s/. Dê outros exemplos, lendo em
voz alta as palavras e registrando-as na lousa (por exemplo: maçã, açaí, abraço, açúcar,
açude etc.).
Para consolidar a aprendizagem, retome que a letra c pode representar sons
diferentes dependendo da vogal que a acompanha e se está com o sinal gráfico cedilha (ç):
• se está diante das vogais a, o e u, representa o som /k/;
• se está diante das vogais e e i, representa o som /s/;
• se está com o sinal gráfico cedilha, diante das vogais a, o e u, representa o som /s/.
Por fim, organize a turma em duplas e entregue a Ficha de atividades a seguir a cada
uma. Leia os enunciados de cada atividade e circule pelas duplas a fim de auxiliar os alunos
que tiverem dificuldade.

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Ficha de atividades

1. CIRCULE AS PALAVRAS QUE CORRESPONDEM ÀS IMAGENS.

CUCO

CUBO

Crédito: janjf93/Pixabay. CUIA

CAMELO

CAVALO

Crédito: gdakaska/Pixabay.
CANETA

COGUMELO

COMETA

Crédito: Królestwo_Nauki/Pixabay. COBRA

CENOURA

CEBOLA

Crédito: OpenClipart-Vectors/Pixabay.
CENÁRIO

CIDADE

CICLONE

Crédito: Ridwan Hardjowibowo/Pixabay.


CINEMA
Os alunos devem circular as palavras cuco, cavalo, cogumelo, cebola e cidade.

2. JUNTE AS SÍLABAS E FORME PALAVRAS.


CA + BO = _______________

CA + LO = _______________

CA + MA = _______________

CE + DO = _______________

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CE + LA = _______________

CI + PÓ = ________________

CIN + CO = ______________

CO + CO = _______________

CU + ME = _______________

CU + BO = _______________
Os alunos devem formar as palavras cabo, calo, cama, cedo, cela, cipó, cinco, coco, cume, cubo.

3. LEIA EM VOZ ALTA OS NOMES DE ANIMAIS A SEGUIR. DEPOIS, SEPARE AS PALAVRAS


EM SÍLABAS E PINTE A SÍLABA INICIAL DE CADA PALAVRA.
CAVALO CA-VA-LO

COALA CO-A-LA

CARACOL CA-RA-COL

CISNE CIS-NE

CAMELO CA-ME-LO

CUTIA CU-TI-A

CORUJA CO-RU-JA

CUPIM CU-PIM

CEGONHA CE-GO-NHA
Os alunos devem pintar as sílabas destacadas: cavalo, coala, caracol, cisne, camelo, cutia, coruja, cupim,
cegonha.

4. COMPLETE AS PALAVRAS DO QUADRO COM C OU Ç. DEPOIS, ESCREVA CADA UMA E


SEPARE AS SÍLABAS.
MA____Ã MAÇÃ MA-ÇÃ

____INTO CINTO CIN-TO

LA____O LAÇO LA-ÇO

BALAN____O BALANÇO BA-LAN-ÇO

A____UDE AÇUDE A-ÇU-DE

__ESTA CESTA CES-TA

Faça a correção das atividades coletivamente e avalie o conhecimento alfabético e a


consciência fonêmica e fonológica da turma. Para isso, peça aos alunos que leiam em voz
alta as palavras que pintaram na atividade 1 e que formaram na atividade 2. Na atividade 3,
promova a segmentação silábica das palavras, batendo palma a cada sílaba pronunciada e,
depois, peça aos alunos que verbalizem a sílaba inicial das palavras, chamando a atenção

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para o som representado pela letra c em cada sílaba pronunciada. Na atividade 4, peça que
leiam em voz alta as palavras que completaram e, depois, realizem a segmentação silábica
das palavras oralmente.

Aula 6

Nesta aula, serão trabalhadas algumas características do gênero textual quadra


popular ou quadrinha. Para ativar os conhecimentos prévios dos alunos, pergunte se sabem
o que são quadrinhas e se conhecem alguma. Verifique se lembram da quadrinha lida nas
aulas anteriores e se reconhecem que são textos escritos em versos e que apresentam
palavras que rimam. Então, disponha os alunos em círculo ou semicírculo. Escreva na lousa
ou em uma folha de cartolina a quadrinha a seguir e leia-a algumas vezes com os alunos,
apontando as palavras.

ESCREVI TEU LINDO NOME


NA PALMA DA MINHA MÃO.
PASSOU UM PASSARINHO E DISSE:
— ESCREVE EM TEU CORAÇÃO.
QUADRINHA popular.

Ressalte que as quadrinhas são textos da tradição oral, ou seja, são transmitidos
oralmente de geração para geração, e não possuem autoria conhecida. Explique que as
quadrinhas são também chamadas de quadra popular, por pertencerem à cultura popular.
Retome com os alunos que cada linha de um poema é um verso e mostre que a quadrinha
tem quatro versos, por isso é chamada de “quadra”. Releia a quadrinha e pergunte aos alunos
quais palavras rimam na quadrinha. Circule as palavras na quadrinha para que os alunos
percebam que ela apresenta rimas no segundo e quarto versos. Comente que essa é uma
estrutura fixa comum das quadrinhas. Se achar conveniente, compare as quadrinhas com
outros gêneros da tradição oral que os alunos conhecem, como parlendas e cantigas, que
também podem apresentar rimas, mas são diferentes das quadras porque não possuem
essa estrutura fixa.
Em seguida, distribua a Ficha de atividades a seguir para os alunos.

Ficha de atividades

1. ESCREVA.
A) SEU NOME: _______________________________________________________________________

B) O NOME DE UM COLEGA DA TURMA: _______________________________________________


Respostas pessoais.

2. LEIA A QUADRINHA E COPIE AS PALAVRAS QUE RIMAM. DEPOIS, ESCREVA MAIS DUAS
PALAVRAS QUE RIMAM COM AS PALAVRAS QUE VOCÊ COPIOU.

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ESCREVI TEU LINDO NOME


NA PALMA DA MINHA MÃO.
PASSOU UM PASSARINHO E DISSE:
— ESCREVE EM TEU CORAÇÃO.
QUADRINHA popular.

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________
Os alunos devem copiar as palavras mão e coração. Sugestões de palavras que rimam com essas palavras:
pão, não, cão, chão, macarrão, canção etc.

3. FAÇA UM DESENHO PARA REPRESENTAR UMA DAS PALAVRAS QUE RIMAM NA


QUADRINHA E ESCREVA O SEU NOME OU DE OUTRA PESSOA DENTRO DO DESENHO.

Antes de realizar a atividade 1, é fundamental providenciar a lista de nomes dos alunos


da turma, que pode estar afixada em um cartaz na sala de aula ou ser impressa e distribuída
aos alunos. É importante que essa lista seja feita com letra legível, sem desenhos ou cores.
Com isso, os alunos usarão apenas a diferença entre as letras que compõem cada nome
para localizar o próprio nome e o nome de algum colega. Sempre que puder, compare a
escrita de outras palavras com a escrita dos nomes listados. Quando surgirem dúvidas sobre
a escrita de palavras entre os alunos, sugira que busquem se apoiar nos nomes que constam
do cartaz.

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Durante a realização das atividades, observe o desenvolvimento da produção de


escrita dos alunos. Se necessário, retome que rima é a repetição de sons semelhantes no
final das palavras, faça o levantamento oral de outras palavras que rimam com as que
identificaram na quadrinha, observando como os alunos registram as palavras mencionadas.
Por fim, distribua cópias de três quadrinhas para os alunos. Peça que ilustrem a de
que mais gostaram e depois colem as três quadrinhas no caderno. Sugestões de quadrinhas
para realizar a atividade:

A LUA VEM SAINDO


REDONDA COMO UM BOTÃO,
CALÇANDO MEIA DE SEDA
E SAPATINHO DE ALGODÃO.
QUADRINHA popular.

COMO DUAS ANDORINHAS


NUMA TARDE DE VERÃO,
SEREMOS SEMPRE AMIGOS,
AMIGOS DO CORAÇÃO.
QUADRINHA popular.

NO DIA EM QUE EU NASCI


ATÉ UM GALO CANTOU.
MINHA MÃE DISSE A MEU PAI:
ESSE VAI SER CANTOR!
QUADRINHA popular.

Ao final da aula, envie um bilhete para os pais ou responsáveis, pedindo que recitem
para os alunos uma quadrinha que conhecem, ou que pesquisem quadrinhas e as leiam para
eles e, depois, registrem-nas em uma folha avulsa. Explique que as quadrinhas registradas
serão recitadas em sala de aula.
Sugestão de bilhete:

PAIS OU RESPONSÁVEIS,

A TURMA DO 1º ANO ESTÁ PESQUISANDO QUADRINHAS POPULARES.


GOSTARIA DE CONTAR COM A COLABORAÇÃO DA FAMÍLIA NESSA
PESQUISA. PARA ISSO, RECITEM UMA QUADRINHA PARA O ALUNO E
REGISTREM-NA EM UMA FOLHA AVULSA. A QUADRINHA DEVE SER
LEVADA PARA A ESCOLA NO DIA ________.

OBRIGADO,
PROFESSOR ____________________

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Esta atividade é importante para que se observe a transmissão oral das quadras entre
as gerações. Ao conversarem com os familiares, os alunos terão a oportunidade de
experienciar essa transmissão. Também é uma oportunidade de favorecer a literacia familiar.
A atividade de leitura das quadrinhas pesquisadas será realizada na Aula 8.

Aula 7

Para esta aula, é interessante que os alunos estejam em um círculo ou semicírculo.


Inicie recitando com os alunos as quadrinhas distribuídas no final da aula anterior, abrindo
espaço para que os alunos comentem de qual mais gostaram e por quê. Relembre o que
aprenderam sobre o gênero textual quadra popular ou quadrinha e retome suas
características: são textos da tradição oral, com quatro versos, que apresentam rimas no 2º
e 4º versos. Retome também os conceitos de rima e verso. Escreva em uma folha de
cartolina ou de papel pardo a quadrinha a seguir. Leia a quadrinha algumas vezes, apontando
as palavras. Depois, recite-a com os alunos.

LÁ NO FUNDO DO QUINTAL
TEM UM TACHO DE MELADO.
QUEM NÃO SABE CANTAR VERSO
É MELHOR FICAR CALADO.
QUADRINHA popular.

Explore a compreensão da quadrinha fazendo perguntas, como: vocês sabem o que


é tacho? Sabem o que é melado? Se necessário, informe que tacho é um vaso grande, de
barro ou de metal, largo e um pouco fundo, usado na cozinha ou na indústria. Em seguida,
leve-os a perceber que, dentro da palavra melado, há a palavra mel e pergunte: vocês acham
que há relação entre mel e melado? É provável que os alunos concluam que mel e melado
são alimentos doces e que possuem texturas semelhantes. Continue a exploração,
perguntando: esse texto é uma quadrinha? Por quê? Se necessário, relembre os alunos de
que as quadrinhas recebem esse nome por terem quatro versos. Por fim, pergunte se já
conheciam essa quadrinha e o que acharam dela.
É importante que os alunos reflitam sobre o sistema de escrita alfabética ao mesmo
tempo que vivenciam práticas de leitura. Para isso, reproduza e distribua aos alunos a Ficha
de atividades a seguir. Sugere-se que os alunos realizem as atividades em duplas. Organize
as duplas pensando em alunos que possam se ajudar.

Ficha de atividades

1. LEIA A QUADRINHA.

LÁ NO FUNDO DO QUINTAL
TEM UM TACHO DE MELADO.
QUEM NÃO SABE CANTAR VERSO

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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É MELHOR FICAR CALADO.


QUADRINHA popular.

2. SUBLINHE, NA QUADRINHA, AS PALAVRAS QUE RIMAM. DEPOIS, ESCREVA MAIS TRÊS


PALAVRAS QUE RIMAM COM ELAS.

____________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________
Os alunos deverão sublinhar as palavras melado e calado. Sugestões de palavras que rimam: dado, cadeado,
coitado, quadrado, deitado, gado, obrigado, torrado, machado, amado, entre outras.

3. ENCONTRE OUTRAS PALAVRAS DENTRO DAS PALAVRAS E ESCREVA-AS. VEJA O


EXEMPLO:
MELADO – MEL, LADO

A) PIANO: __________________________________________________________________________________
PIA, ANO, PANO

B) SERPENTE: ______________________________________________________________________________
PENTE, SER, SETE

C) CASACO: ________________________________________________________________________________
CASA, SACO

D) BESOURO: _______________________________________________________________________________
OURO, SOU

E) SOLDADO: _______________________________________________________________________________
SOL, DADO

F) CASA: ___________________________________________________________________________________
ASA

G) SACOLA: ________________________________________________________________________________
SACO, COLA

4. LEIA A QUADRINHA.
FUI FAZER A MINHA CAMA
ME ESQUECI DO COBERTOR.
DEU UM VENTO NA ROSEIRA
ENCHEU MINHA CAMA DE FLOR.
QUADRINHA popular.

Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Creative Commo ns – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
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 PINTE AS PALAVRAS QUE RIMAM.


 CIRCULE AS PALAVRAS QUE SE REPETEM.
 SUBLINHE O VERSO QUE TEM MENOS PALAVRAS.
Os alunos devem pintar as palavras cobertor e flor, circular as palavras minha e cama no primeiro e último
versos, e sublinhar o segundo verso "me esqueci do cobertor".

5. SUBSTITUA A LETRA EM DESTAQUE E FORME NOVAS PALAVRAS.


CAMA

A) COM D É ________________________________

B) COM F É ________________________________

C) COM L É ________________________________

D) COM R É ________________________________
Os alunos devem formar as palavras dama, fama, lama e rama.

6. TIRE UMA LETRA DE CADA PALAVRA E FORME OUTRA PALAVRA. VEJA O EXEMPLO:
CAMA – AMA

A) POLVO: _______________________________

B) CANOA: _______________________________

C) PRATO: _______________________________

D) SALA: __________________________________
Os alunos devem formar as palavras povo, cano, pato/rato, sal/ala.

Leia com os alunos o enunciado de cada atividade e as quadrinhas apresentadas nas


atividades 1 e 4. Durante as atividades de escrita, ajude os alunos que tiverem dificuldades.
Sempre que necessário, registre na lousa palavras que os auxiliem na escrita de novas
palavras.

Aula 8

Esta aula será destinada à leitura e recitação das quadrinhas que os alunos trouxeram
de casa após a pesquisa com a família. Combine com a turma como será a ordem de leitura.
Peça que cada aluno se dirija à frente da sala para ler a quadrinha aos colegas. Oriente-os a
comentar também como foi a pesquisa, quem foi a pessoa que recitou a quadrinha para eles.

Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Creative Commo ns – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
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Lembre-os de que devem respeitar a fala dos colegas e escutar a leitura com atenção. Depois
que todos recitarem, estimule-os a comentar o que acharam das quadrinhas trazidas pelos
colegas, se houve quadrinhas que se repetiram e outras que nunca tinham ouvido, se foram
apresentadas versões diferentes da mesma quadrinha, ampliando a reflexão sobre as
características dos textos da tradição oral.
Para verificar e avaliar a compreensão das características do gênero textual quadrinha
e do conceito de rima, finalize a aula com a Ficha de atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. CRIE UMA VERSÃO DA QUADRINHA A SEGUIR, ALTERANDO A LETRA EM DESTAQUE NO


PRIMEIRO VERSO E A PALAVRA EM DESTAQUE NO QUARTO VERSO.

EU AMO A LETRA A
POR ELA TENHO PAIXÃO
COM ELA POSSO ESCREVER
AMIGO DO MEU CORAÇÃO.
QUADRINHA popular.

EU AMO A LETRA ______


POR ELA TENHO PAIXÃO
COM ELA POSSO ESCREVER
____________________ DO MEU CORAÇÃO.
QUADRINHA popular.

Resposta pessoal.

2. LEIA A QUADRINHA, OBSERVE AS PALAVRAS QUE RIMAM E COMPLETE O VERSO COM


UMA DAS PALAVRAS A SEGUIR.
JARDIM FLOR AÇUCAROU CORAÇÃO CIPÓ

FOLHA DA BANANEIRA
DE TÃO VERDE AMARELOU.
A BOCA DO MEU BEM
DE TÃO DOCE _________________.
QUADRINHA popular.

Os alunos devem completar o verso com a palavra açucarou.

Aula 9

Nesta aula, os alunos criarão uma versão de uma quadrinha popular, mudando as
palavras que rimam. Sugere-se realizar esta proposta com a quadrinha a seguir.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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NO QUINTAL DA MINHA CASA


TEM UM PÉ DE ABRICÓ.
QUEM QUISER DANÇAR COMIGO
VAI PEDIR À MINHA VÓ.
QUADRINHA popular.

Escreva a quadrinha na lousa ou em uma folha de papel pardo e recite-a para os


alunos várias vezes, apontando as palavras com o dedo. Solicite aos alunos que leiam a
quadrinha em voz alta, promovendo o desenvolvimento da fluência em leitura oral. Depois,
explore com a turma outros aspectos do texto, solicitando que identifiquem as palavras que
rimam, palavras com mais letras, palavras com menos letras, o verso que tem mais palavras,
o verso que tem menos palavras, entre outros.
Informe aos alunos a atividade que desenvolverão e organize-os em duplas. Explique
que vão criar uma versão da quadrinha popular que acabaram de ler, mudando as palavras
que rimam e fazendo outras alterações para dar sentido aos versos. Ressalte que, nas
quadrinhas, as palavras finais do segundo e do último versos devem rimar. Explique também
que, em um trabalho em parceria, é fundamental que as duplas discutam e cheguem a um
acordo.
Oriente-os a pensar nas rimas primeiro oralmente, para que observem a sonoridade e
o ritmo da quadrinha. Depois, devem escrever um rascunho do texto no caderno, copiando
os versos da quadrinha e modificando as palavras do 2º e 4º versos. Em seguida, devem
reler o texto que produziram e se organizar para passar a quadrinha a limpo em uma folha
de papel sulfite e ilustrá-la. Se achar conveniente, apresente outra versão da quadrinha, como
o exemplo a seguir, para que os alunos tenham um modelo do que deverão fazer.

NO QUINTAL DA MINHA CASA


TEM UMA LINDA GOIABEIRA.
QUEM QUISER DANÇAR COMIGO
TEM QUE PLANTAR BANANEIRA.
QUADRINHA popular.

Quando todos finalizarem, abra espaço para que as duplas apresentem oralmente a
criação. Oriente-os a ensaiarem para que recitem a quadrinha em coro. Durante os ensaios
e as apresentações, destaque a importância de pronunciarem bem as palavras; usarem tom
de voz que todos consigam ouvir; manterem a postura do corpo; olharem para a plateia.
Informe que, depois de cada apresentação, os integrantes da dupla deverão agradecer a
atenção dos colegas. Finalize o trabalho montando uma exposição fora da sala de aula com
os versos criados pelos alunos.

Avaliação
Promova um momento para a avaliação, retomando com os alunos o que
aprenderam, enfatizando a importância das quadrinhas como forma de manifestação da

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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cultura popular. A leitura das quadrinhas e as posturas de ouvinte e leitor de cada aluno
podem ser avaliadas, usando-se uma ficha com os critérios sugeridos a seguir.
Nome do aluno:

Atingiu o objetivo Atingiu parcialmente o Não atingiu o objetivo


objetivo

Ler com autonomia e fluência.

Ler a quadrinha com ritmo e


entonação adequados.

Identificar e produzir rimas.

Ouvir a leitura dos colegas com


atenção e interesse.

Sugestões

• BRASIL. Ministério da Educação. Quadrinhas [livro digital]. Brasília: Sealf, 2020. (Coleção
Conta pra mim). Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/conta-pra-mim/
livros/versao_digital/quadrinhas_versao_digital.pdf. Acesso em: 19 jan. 2022. Esse
material da coleção Conta pra mim apresenta diferentes quadrinhas que podem ser lidas
com os alunos em sala de aula. Também pode ser indicado para a prática de leitura com
a família, promovendo a literacia familiar.

• CONCEIÇÃO, Andreia Vieira da. Por entre parlendas, quadrinhas, cordéis e poemas:
tecendo saberes em práticas de alfabetização e letramento. Revista de Estudos em
Educação e Diversidade, v. 1, n. 2, dez. 2020. Disponível em:
https://periodicos2.uesb.br/index.php/reed/article/view/7546. Acesso em: 19 jan. 2022.
O artigo aborda como a ludicidade proporcionada pelas artes plásticas e pela leitura de
gêneros textuais, como parlendas, quadrinhas, cordéis e poemas constrói saberes que
auxiliam no processo de alfabetização.

• DUARTE, Neide; LEITÃO, Maria Mércia. Folclorices de brincar. São Paulo: Editora do
Brasil, 2015.
Esse livro é escrito em forma de poesia e apresenta brincadeiras e jogos tradicionais, que
são passados de geração a geração, valorizando a cultura popular.

• OS 31 fonemas da língua portuguesa. Vídeo (ca. 2 min). Publicado por: Alfa e Beto.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pMhHlfZqAYY. Acesso em: 19 jan.
2022.
Esse vídeo apresenta 31 fonemas da língua portuguesa de modo simplificado, com o
objetivo de ajudar professores e alunos durante o processo de alfabetização.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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Sequência didática 8 • Aprender as letras h, g e q e


conhecer fábulas e provérbios
Nesta Sequência didática, serão trabalhadas as relações grafema-fonema das letras
h, g e q, com o objetivo de ampliar o conhecimento alfabético e desenvolver a consciência
fonológica e fonêmica dos alunos. Serão apresentados também os dígrafos ch, lh e nh, bem
como os dígrafos gu e qu. Serão abordados os gêneros textuais fábula e provérbio, com
atividades de leitura, reconto oral e compreensão de textos, explorando o caráter ficcional
dos textos literários e as principais características desses gêneros textuais.

Objetivos de aprendizagem

• Identificar a relação grafema-fonema das letras h, g e q.


• Identificar a relação grafema-fonema dos dígrafos ch, lh e nh.
• Identificar a relação grafema-fonema da letra g e do dígrafo gu.
• Identificar a relação grafema-fonema da letra q e do dígrafo qu.
• Compreender a função social e as características do gênero textual fábula.
• Identificar os elementos de uma narrativa literária.
• Ler e compreender provérbios.

Plano de aulas

Aula 1: Identificar a relação grafema-fonema da letra h inicial.


Aula 2: Identificar a relação grafema-fonema dos dígrafos ch, lh e nh.
Aula 3: Identificar a relação grafema-fonema da letra g.
Aula 4: Identificar a relação grafema-fonema da letra g e do dígrafo gu.
Aula 5: Identificar a relação grafema-fonema da letra q e do dígrafo qu.
Aula 6: Ler e compreender uma fábula e reconhecer as características desse gênero textual.
Aula 7: Recontar oralmente uma fábula lida pelo professor e realizar atividades de compreensão de
texto e produção de escrita.
Aula 8: Ler provérbios e reconhecer sua função social.
Aula 9: Ler e compreender uma fábula e identificar elementos da narrativa.

Componentes essenciais para a alfabetização: Conhecimento alfabético, consciência fonológica e


fonêmica, compreensão de texto, desenvolvimento de vocabulário e produção de escrita.
Competências gerais da Educação Básica: 3 e 4.
Competências específicas de Língua Portuguesa: 2 e 3.
Habilidades: EF01LP01, EF01LP02, EF01LP03, EF01LP05, EF01LP06, EF01LP07, EF01LP08,
EF01LP09, EF01LP11, EF01LP12, EF01LP13, EF01LP16, EF01LP26, EF12LP01, EF12LP03,
EF15LP01, EF15LP02, EF15LP03, EF15LP09, EF15LP10, EF15LP15, EF15LP16 e EF15LP19.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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Materiais necessários: Livros infantis indicados ou imagens das capas, projetor multimídia,
alfabeto móvel, jornais e revistas, tesoura com pontas arredondadas, cola, folhas de papel pardo ou
de cartolina, folha de papel sulfite (para impressão), papel-cartão (para produzir jogo de sílabas) e
barbante colorido.

Aula 1

Nesta aula, será trabalhada a letra h a partir de títulos de livros infantis. Para tanto,
selecione previamente no acervo da biblioteca da escola os livros indicados a seguir. Caso a
escola não possua exemplares desses livros, pode-se consultar a imagem de suas capas na
internet, para que sejam projetadas durante a aula. Os livros indicados para a aula são:
• Histórias africanas para contar e recontar, de Rogério Andrade Barbosa. Livro que
integra o acervo PNBE distribuído às escolas;
• Histórias arrepiantes de crianças-prodígio, de Linda Quilt e Luciano Vieira Machado.
Livro que integra o acervo PNBE distribuído às escolas;
• Histórias de Tia Anastácia, de Monteiro Lobato. Livro de domínio público.
Podem ser usados outros livros, desde que apresentem palavras com a letra inicial h
no título e, de preferência, sejam livros de narrativas. Nesse caso, se necessário, faça os
devidos ajustes na atividade, adequando as palavras trabalhadas em conformidade com os
títulos selecionados.
Com os alunos em suas carteiras, dispostas em formato U, inicie a aula informando
que apresentará algumas capas de livros de histórias. Projete ou mostre as três capas
sugeridas, uma de cada vez. A cada capa apresentada, estimule os alunos a observarem o
título, a ilustração e o(s) nome(s) do(s) autor(es). Essa mobilização inicial é importante para
ampliar as práticas de literacia, bem como desenvolver a compreensão leitora por meio de
estratégias de antecipação e da observação das múltiplas informações apresentadas no
suporte livro. Estipule um tempo para a atividade (por exemplo, 10 minutos).
Após apresentar as capas, uma a uma, mostre ou projete as três capas ao mesmo
tempo, orientando os alunos a observarem os títulos. Faça a leitura compartilhada dos títulos
e peça que identifiquem o que eles têm em comum. Espera-se que os alunos reconheçam
que, nos três títulos, há uma palavra que se repete: histórias.
Escreva na lousa a palavra histórias. Peça que façam a segmentação silábica e
contem o número de sílabas. Em seguida, peça que contem a quantidade de letras. Espera-se
que identifiquem que a palavra histórias apresenta 4 sílabas (his-tó-ri-as) e 9 letras
(h-i-s-t-ó-r-i-a-s).
Para estimular o desenvolvimento da consciência fonêmica, pronuncie os fonemas
que compõem a palavra histórias. Oriente os alunos a fazerem o mesmo exercício. Em
seguida, peça que contem quantos sons a palavra histórias apresenta. Registre todas essas
informações na lousa e solicite aos alunos que analisem as respostas obtidas.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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Palavra Número de sílabas Número de letras Número de sons

HISTÓRIAS 4 9 8

Pergunte por que eles acham que o número de sons dessa palavra é menor que o
número de letras. Explique que a letra h, quando está no início da palavra, não representa
som (fonema), por isso, o número de sons é menor que o número de letras na palavra
histórias.
Para que possam estabelecer uma relação comparativa com outras palavras, peça
aos alunos que realizem a Ficha de atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. COMPLETE AS PALAVRAS COM AS LETRAS QUE ESTÃO FALTANDO.


DICA: USE AS LETRAS H, R OU S.

Crédito: vectronom/Pixabay
Crédito: rawpixel.com/freepik Crédito: catalyststuff/freepik

____APATO ____ELICÓPTERO ____ÁDIO

Crédito: OpenClipart-Vectors/Pixabay Crédito: rawpixel.com/freepik


Crédito: brgfx/freepik

____OFÁ ____ORTA ____OBÔ


Os alunos devem completar as palavras sapato, helicóptero, rádio, sofá, horta e robô.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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2. SUBSTITUA A LETRA H POR OUTRA LETRA E FORME NOVAS PALAVRAS.

Crédito: brgfx/freepik
Crédito: nenilkime/freepik Crédito: macrovector/freepik

HORTA ____ORTA ____ORTA


Os alunos devem formar as palavras porta e torta.

Durante a realização das atividades, oriente-os a pronunciar os nomes das imagens


para descobrir qual é a letra que falta em cada uma delas. Ao final, faça a correção das
atividades oralmente e realize a segmentação fonêmica de cada palavra, para que os alunos
percebam que a letra h no início da palavra não corresponde a nenhum som. Ao corrigir a
atividade 2, promova a reflexão sobre como a mudança de uma letra pode modificar o som
e o significado das palavras.

Aula 2

Nesta aula, serão trabalhados os dígrafos ch, lh e nh e os sons que eles representam.
Para iniciar, escreva na lousa o título de um conto tradicional bastante conhecido e leia para
a turma.
CHAPEUZINHO VERMELHO

Pergunte se conhecem a história e do que se lembram dela. Estipule um tempo para


essa mobilização inicial (por exemplo, 5 minutos).
Peça, então, que observem o título do conto e identifiquem onde está a letra h nas
palavras do título, indicando qual é a letra que está antes do h. Circule nas palavras a letra h
e as letras que a precedem (c, n e l). Destaque, com a pronúncia, o som representado pelos
dígrafos nas duas palavras que formam o título do conto, associando o som à sua
representação gráfica.
Explique aos alunos que a letra h também pode aparecer no meio das palavras, depois
das consoantes c, l e n, formando os dígrafos ch, lh e nh. Pronuncie algumas vezes os sons
representados por cada dígrafo, dando exemplos de outras palavras, como chave, chinelo,
aranha, sonho, folha, galho, e peça aos alunos que repitam os sons representados pelos
dígrafos (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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fonemas, indicado na seção Sugestões ao final desta Sequência didática). Em seguida, peça
que realizem a Ficha de atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. COMPLETE AS PALAVRAS COM CH, LH OU NH.

Crédito: pch.vector/freepik Crédito: frimufilms/freepik


Crédito: brgfx/freepik

GALI_____A JOANI_____A A_____O

Crédito: macrovector/freepik
Crédito: Freepik Crédito: Freepik

BORRA_____A FO_____A MO_____ILA


Os alunos devem formas as palavras galinha, joaninha, alho, borracha, folha e mochila.

2. RETIRE A LETRA H DAS PALAVRAS A SEGUIR E FORME NOVAS PALAVRAS.


BICHO: ____________________

BOLHA: ____________________

CHAMA: ___________________

FILHA: _____________________

TELHA: ____________________

VELHA: ____________________
Os alunos devem formar as palavras bico, bola, cama, fila, tela, vela.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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Leia o enunciado das atividades para os alunos e circule pela sala auxiliando os que
tiverem dificuldade. Se necessário, oriente-os a usar o alfabeto móvel para formar as palavras
na atividade 2.
Para estimular as práticas de literacia familiar, indique aos pais ou responsáveis para
fazerem a leitura do conto “Chapeuzinho Vemelho” aos alunos em casa. O texto está
disponível na coleção Conta pra mim, organizada pelo Ministério da Educação (acesse o link
disponível na seção Sugestões, ao final desta Sequência didática).

Aula 3

Para esta aula, será necessário preparar uma contação de histórias a partir da fábula
“O ratinho, o gato e o galo”. Sugere-se usar como referência a versão de autoria de Monteiro
Lobato, reproduzida a seguir. Outra possibilidade é exibir em sala de aula o vídeo com a
narração da fábula pelo cantor e compositor Toquinho, da série Conta pra mim (acesse o link
disponível na seção Sugestões, ao final desta Sequência didática). Também pode-se sugerir
aos pais ou responsáveis que assistam ao vídeo com os alunos em casa, incentivando
práticas de literacia familiar.

O RATINHO, O GATO E O GALO

CERTA MANHÃ, UM RATINHO SAIU DO BURACO PELA PRIMEIRA VEZ.


QUERIA CONHECER O MUNDO E TRAVAR RELAÇÕES COM TANTA
COISA BONITA DE QUE FALAVAM SEUS AMIGOS. ADMIROU A LUZ DO
SOL, O VERDOR DAS ÁRVORES, A CORRENTEZA DOS RIBEIRÕES, A
HABITAÇÃO DOS HOMENS. E ACABOU PENETRANDO NO QUINTAL
DUMA CASA DA ROÇA.
— SIM SENHOR! É INTERESSANTE ISTO!
EXAMINOU TUDO MINUCIOSAMENTE, FAREJOU A TULHA DE MILHO E
A ESTREBARIA. EM SEGUIDA, NOTOU NO TERREIRO UM CERTO
ANIMAL DE BELO PELO, QUE DORMIA SOSSEGADO AO SOL.
APROXIMOU-SE DELE E FAREJOU-O, SEM RECEIO NENHUM. NISTO,
APARECE UM GALO, QUE BATE AS ASAS E CANTA. O RATINHO, POR
UM TRIZ, NÃO MORREU DE SUSTO.
ARREPIOU-SE TODO E DISPAROU COMO UM RAIO PARA A TOCA. LÁ
CONTOU À MAMÃE AS AVENTURAS DO PASSEIO.

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— OBSERVEI MUITA COISA INTERESSANTE — DISSE ELE. — MAS NADA


ME IMPRESSIONOU TANTO COMO DOIS ANIMAIS QUE VI NO TERREIRO.
UM, DE PELO MACIO E AR BONDOSO, SEDUZIU-ME LOGO. DEVIA SER
UM DESSES BONS AMIGOS DA NOSSA GENTE, E LAMENTEI QUE
ESTIVESSE A DORMIR IMPEDINDO-ME DE CUMPRIMENTÁ-LO. O
OUTRO… AI, QUE AINDA ME BATE O CORAÇÃO! O OUTRO ERA UM
BICHO FEROZ, DE PENAS AMARELAS, BICO PONTUDO, CRISTA
VERMELHA E ASPECTO AMEAÇADOR. BATEU AS ASAS
BARULHENTAMENTE, ABRIU O BICO E SOLTOU UM CÓ-RI-CÓ-CÓ
TAMANHO, QUE QUASE CAÍ DE COSTAS. FUGI. FUGI COM QUANTAS
PERNAS TINHA, PERCEBENDO QUE DEVIA SER O FAMOSO GATO, QUE
TAMANHA DESTRUIÇÃO FAZ NO NOSSO POVO.
A MAMÃE RATA ASSUSTOU-SE E DISSE:
— COMO TE ENGANAS, MEU FILHO! O BICHO DE PELO MACIO E AR
BONDOSO É QUE É O TERRÍVEL GATO. O OUTRO, BARULHENTO E
ESPAVENTADO, DE OLHAR FEROZ E CRISTA RUBRA, FILHINHO, É O
GALO, UMA AVE QUE NUNCA NOS FEZ MAL. AS APARÊNCIAS
ENGANAM. APROVEITA, POIS, A LIÇÃO E FICA SABENDO QUE:
QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO.
MONTEIRO LOBATO.

BRASIL. Ministério da Educação. Alfabetização: livro do aluno: contos


tradicionais, fábulas, lendas e mitos. Brasília, 2000. v. 2. Disponível em: http://
dominiopublico.gov.br/download/texto/me000589.pdf. Acesso em: 19 jan. 2022.

Em sala de aula, com os alunos organizados em semicírculo, explique que vai fazer a
contação de uma fábula. Antes de mencionar qual é, pergunte se os alunos sabem o que é
uma fábula, se já ouviram alguma história desse tipo e o que sabem sobre suas
características.
Em seguida, diga o nome da fábula e pergunte se conhecem a história. Estimule-os a
produzir antecipações e a levantar hipóteses sobre o texto, de modo a prepará-los para a
contação. Estipule um tempo para essa atividade (por exemplo, 10 minutos).
Realize a contação da história. Após a contação, pergunte aos alunos se há alguma
palavra da história que eles não conheciam e, se necessário, explique o significado para eles,
ampliando o vocabulário da turma. Depois, use as perguntas da ficha de atividades para
avaliar oralmente a compreensão da fábula.

Ficha de atividades

1. Quem são as personagens da fábula?


O ratinho, o gato, o galo e a mamãe rata.

2. Que animal o ratinho encontrou primeiro?


O gato.

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3. Qual foi a impressão que o ratinho teve quando encontrou o galo?


De que era um bicho feroz.

4. Qual ensinamento a mamãe rata deu ao ratinho quando ele contou o que aconteceu?
Quem vê cara não vê coração.

Ao término da conversa, peça aos alunos que escrevam no caderno os nomes dos
animais que aparecem na fábula e que estão no título. Em seguida, escreva as palavras na
lousa e peça que comparem com as palavras que escreveram.
Realize a segmentação fonêmica das palavras rato, gato e galo e peça aos alunos que
identifiquem quais delas apresentam o fonema /g/ (veja o vídeo “Os 31 fonemas da língua
portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas, indicado na seção Sugestões ao final
desta Sequência didática). Pronuncie o fonema algumas vezes para que os alunos consigam
diferenciar esse som de outros já estudados anteriormente. Espera-se que os alunos
identifiquem o fonema /g/ nas palavras gato e galo.
Depois, para ampliar a compreensão dos sons que a letra g pode representar, solicite
que realizem a Ficha de atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. Ligue as imagens às palavras correspondentes.

MORCEGO

Crédito: Clker-Free-Vector/Pixabay

JOANINHA

Crédito: Schmidsi/Pixabay

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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GIRAFA

Crédito: OpenClipart-Vectors/Pixabay

CANGURU

Crédito: creozavr/Pixabay

4
Os alunos devem ligar as seguintes imagens às palavras: 1 – girafa; 2 – morcego; 3 – joaninha; 4 – canguru.

2. AGORA, COPIE AS PALAVRAS DA ATIVIDADE 1 EM QUE A LETRA G TEM O MESMO SOM


INICIAL DA PALAVRA GATO.

____________________________________________________________________________________________
Os alunos devem copiar as seguintes palavras: morcego e canguru.

Para auxiliar os alunos na realização da atividade 1, oriente-os a lerem em voz alta os


nomes das figuras e as palavras para localizar a palavra correspondente a cada imagem. Na
correção da atividade 2, escreva as palavras girafa, morcego, joaninha e canguru na lousa e
realize a segmentação fonêmica das palavras, chamando a atenção dos alunos para os
diferentes sons que a letra g representa nessas palavras. Leve-os a perceberem que a letra
g representa o som /g/ em morcego e canguru. Depois, compare o som da letra g na palavra
girafa com o som da letra j na palavra joaninha, para que percebam que a letra g pode
representar o mesmo som representado pela letra j.
Explique, então, aos alunos que o som que a letra g representa nas palavras varia de
acordo com a vogal que a acompanha:
• Quando é seguida das vogais a, o e u, a letra g representa o som /g/, como em gato,
morcego e canguru.
• Quando é seguida das vogais e ou i, a letra g representa o som /j/, como em girafa e
tigela.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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Aula 4

Para esta aula, providencie jornais e revistas antigos para a pesquisa dos alunos, de
preferência que possam ser recortados.
Inicie a aula informando que farão uma pesquisa de palavras com a letra g. Em
seguida, distribua jornais e revistas e peça aos alunos que localizem e recortem (ou copiem
no caderno) palavras que tenham sílabas formadas por ga, ge, gi, go e gu. Lembre-os de que
a sílaba pode ser inicial, medial ou final. Essa atividade de pesquisa de palavras também será
importante para os alunos terem contato com diferentes formas de grafia das letras.
Depois, solicite aos alunos que separem as palavras em dois grupos, de acordo com
o som que a letra g representa em cada uma delas. Eles podem fazer a divisão no caderno,
desenhando um traço no meio da folha e copiando as palavras de cada grupo. Caso tenham
recortado as palavras, elas podem ser coladas em uma folha de cartolina ou de papel pardo.
Nesse caso, faça um traço no meio do suporte utilizado e escreva “SOM DE G” em um lado,
e “SOM de J” no outro.
Para apresentar o dígrafo gu, escreva na lousa as palavras GUITARRA e LINGUIÇA.
Leia as palavras em voz alta e peça que realizem a segmentação silábica de cada uma.
Pergunte se há alguma diferença na pronúncia das sílabas formadas pelas letras gui nas
duas palavras. Peça que pronunciem as sílabas em voz alta, a fim de que possam identificar
a diferença sonora. Verifique se percebem que, em guitarra, as letras g e u representam um
único som (a vogal u não é pronunciada); já na palavra linguiça, as letras g e u representam
dois sons (a vogal u é pronunciada). Caso, dentre as palavras pesquisadas pelos alunos,
existam palavras com gu representando dígrafo ou não, utilize-as para exemplificar essa
diferença.
Para ampliar a compreensão dos alunos sobre os sons representados pela letra g e
pelo dígrafo gu, proponha que realizem as atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. COMPLETE AS PALAVRAS COM GE, GI, GUE OU GUI.


______LADEIRA

FO______IRA

RELÓ_____O

LIN_____ÇA

______MA

Á______A

FO______TE

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Os alunos devem formar as palavras: geladeira, fogueira, relógio, linguiça, gema, águia, foguete.

2. ESCREVA OS NOMES DAS FIGURAS A SEGUIR.

Crédito: isakarakus/Pixabay Crédito: Chrom72/Pixabay


Crédito: magorrrka/Pixabay

____________________________ ____________________________ ____________________________


Os alunos devem escrever as palavras: garrafa, guitarra e girassol.

Na correção das atividades, escreva as palavras das atividades 1 e 2 na lousa e oriente


os alunos a compararem com suas escritas para que façam as correções necessárias.

Aula 5

Para esta aula, será necessário providenciar barbantes coloridos e cartões com
sílabas para a realização do jogo “Sopa de palavras” (veja palavras na proposta da atividade).
Inicie a aula com os alunos sentados em suas carteiras, escreva a adivinha a seguir
na lousa e leia-a para eles.

O QUE É, O QUE É?
TEM NO QUEIJO, MAS NÃO SE COME.
ESTÁ NO QUARTO, MAS NÃO DORME.
FORMA O ESQUELETO, MAS NÃO É OSSO.
SE VÊ NO QUINZE, MAS NÃO É NÚMERO.
ADIVINHAS. Brisas educativas. Disponível em:
https://brisaseducativas.wordpress.com/2020/08/23/adivinhas/. Acesso em: 19 jan. 2022.

Resposta: letra q.

Após a leitura, pergunte aos alunos qual é a resposta da adivinha. Espera-se que
identifiquem que é a letra q, presente nas palavras centrais de cada frase. Registre essa
resposta na lousa e peça aos alunos que identifiquem na adivinha quais palavras possuem
essa letra. Sublinhe as palavras no texto e realize a segmentação fonêmica delas para que
os alunos percebam que o som inicial das palavras é o mesmo. Em seguida, peça que copiem
essas palavras no caderno.

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Oriente-os a observar que a letra q sempre aparece acompanhada da vogal u e peça


que pronunciem as palavras registradas no caderno em voz alta para que observem o som
representado pela letra q. Pronuncie o fonema /k/ algumas vezes e peça que o repitam (veja
o vídeo “Os 31 fonemas da língua portuguesa” para observar a pronúncia dos fonemas,
indicado na seção Sugestões ao final desta Sequência didática).
Peça que pronunciem a sílaba inicial das palavras e pergunte qual é a diferença que
notam entre elas. Espera-se que percebam que, nas palavras queijo, esqueleto e quinze, a
letra u, acompanhada da letra q, não é pronunciada; e na palavra quarto, a vogal u é
pronunciada, portanto, representa um fonema.
Para sistematizar o que observaram, explique aos alunos que:
• a letra q sempre é acompanhada da letra u;
• quando seguidas das vogais e ou i, as letras qu representam um único som: /k/ (a
letra u não é pronunciada);
• quando seguidas das vogais a e o, as letras qu representam dois sons: /k/ + /u/ (a
letra u é pronunciada).
Para que possam ampliar a compreensão sobre a escrita de palavras com a letra q,
realize coletivamente a seguinte atividade. Escreva as palavras a seguir na lousa e peça aos
alunos que leiam em voz alta:
AQUÁRIO – CAQUI – MOQUECA – QUARENTENA – QUINDIM – QUIABO – QUADRA
Depois, desenhe um quadro com duas colunas na lousa e informe que deverão
organizar essas palavras em dois grupos: no grupo 1, as palavras em que as letras qu
representam um único som (/k/); no grupo 2, as palavras em que as letras qu representam
dois sons (/k/ + /u/):
GRUPO 1: SOM DE K GRUPO 2: SONS K + U

CAQUI AQUÁRIO

MOQUECA QUARENTENA

QUINDIM QUANDO

QUIABO QUADRA

Em seguida, organize os alunos em duplas e proponha um desafio sonoro. Escreva as


palavras quati e mosquito na lousa e peça que identifiquem quantos sons cada uma
apresenta. Para isso, eles deverão amarrar pedacinhos de barbante colorido, sendo cada cor
correspondente a cada pedacinho de som identificado.
Espera-se que os alunos identifiquem que a palavra quati apresenta cinco sons e a
palavra mosquito, 7 sons. Portanto, deverão utilizar, respectivamente, cinco pedacinhos de
barbante para a primeira palavra e sete para a segunda.
Com os alunos ainda em duplas, para avaliar o processo de compreensão de escrita
alfabética, proponha o jogo “Sopa de palavras”. Cada dupla deverá receber um saquinho com

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várias sílabas e, com elas, deve formar os nomes de quatro objetos: leque, biquíni, aquarela
e aquário.
Explique a eles que deverão formar palavras com essas sílabas, de modo que não
sobre nenhuma sílaba. Para auxiliar na compreensão, podem-se mostrar as imagens dos
objetos, como referência.

Aula 6

Inicie a aula organizando as carteiras em U e comente com os alunos que, nesta aula,
será realizada a leitura de uma fábula. Relembre a fábula “O ratinho, o galo e o rato”, que
ouviram na Aula 3, e faça perguntas sobre a história para apresentar algumas características
desse gênero textual: as personagens são animais que agem e falam como seres humanos;
a história é curta, simples e transmite um ensinamento no final.
Em seguida, leia o título da fábula para os alunos e pergunte do que eles imaginam
que a história vai tratar. Explique que essa fábula foi contada por Monteiro Lobato e pergunte
o que sabem sobre esse escritor. Comente também que, nessa fábula, a personagem
principal, o gato, será alvo de uma armadilha, mas que usará um truque para se livrar dela.
Estimule-os a levantarem hipóteses sobre qual armadilha pode ter sido preparada e o que
imaginam que o gato fez para escapar dela. Esse é um importante recurso para antecipar
parte da trama e atrair a atenção dos alunos para a leitura que será realizada. Estipule um
tempo para essa atividade (por exemplo, 10 minutos).
Então, leia a fábula para a turma em voz alta, servindo de modelo de fluência em leitura
oral, com ritmo e entonação adequados.

O PULO DO GATO

A ONÇA PEDIU AO GATO QUE LHE ENSINASSE A PULAR, PORQUE O


MAIOR MESTRE DE PULOS QUE HÁ NO MUNDO É O GATO. O GATO
ENSINOU UMA, DUAS, TRÊS, DEZ, VINTE QUALIDADES DE PULOS.
A ONÇA APRENDEU TODOS COM A MAIOR RAPIDEZ E DEPOIS
CONVIDOU O GATO PARA IREM JUNTOS AO BEBEDOURO, ISTO É, AO
LUGAR NO RIO ONDE OS ANIMAIS DESCEM PARA BEBER.
LÁ VIRAM UM LAGARTO DORMINDO EM CIMA DUMA PEDRA. —
COMPADRE GATO — DISSE A ONÇA — VAMOS VER QUEM DUM PULO
PEGA AQUELE LAGARTO. — POIS VAMOS — RESPONDEU O GATO. —
ENTÃO COMECE.
O GATO SALTOU EM CIMA DO LAGARTO E A ONÇA SALTOU EM CIMA
DO GATO — MAS ESTE DEU UM PULO DE BANDA E SE LIVROU DA
ONÇA.
A ONÇA FICOU MUITO DESAPONTADA.

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— COMO É ISSO, COMPADRE GATO? ESSE PULO VOCÊ NÃO ME


ENSINOU... — AH, AH, AH! — FEZ O GATO DE LONGE. — ISTO É CÁ
SEGREDO MEU QUE NÃO ENSINO A NINGUÉM. CHAMA-SE O "PULO DO
GATO" — MEU, SÓ MEU.
OS MESTRES QUE ENSINAM TUDO QUANTO SABEM NÃO PASSAM
DUNS TOLOS. ADEUS, COMADRE! — E LÁ SE FOI.
LOBATO, Monteiro. Histórias de Tia Anastácia. São Paulo: Brasiliense, 1952. p. 141-142.

Após concluir a leitura, estimule os alunos a comentarem se gostaram da história, se


já a conheciam e do que ela trata. Pergunte: o que vocês acharam do comportamento da
onça? Qual era a intenção dela quando sugeriu ao gato pular primeiro sobre o lagarto? Qual
foi a estratégia utilizada pelo gato para escapar da armadilha da onça?
Retome o título do conto para explorar o sentido da expressão “pulo do gato” como
um truque ou uma solução que revela a esperteza de quem o praticou, promovendo, assim,
o desenvolvimento de vocabulário da turma. Abra espaço para os alunos comentarem se já
conheciam essa expressão. Depois, para avaliar o entendimento deles em relação à escuta
da história, proponha que ilustrem a parte de que mais gostaram e escrevam, como
souberem, o trecho da fábula que se refere à ilustração. Abra espaço para que socializem as
produções e exponha-as no mural da sala de aula.
Depois, organize a turma em duplas e distribua aos alunos a Ficha de atividades a
seguir.

Ficha de atividades

1. QUAL É O TÍTULO DA HISTÓRIA?


A) ( ) O GATO E A ONÇA.

B) ( ) O PULO DO GATO.

C) ( ) O SUSTO DO GATO.
Os alunos devem assinalar o item b.

2. QUAL ERA A MAIOR HABILIDADE DO GATO?


A) ( ) CORRER DA ONÇA.

B) ( ) DAR PULOS.

C) ( ) NADAR NO BEBEDOURO.
Os alunos devem assinalar o item b.

3. QUAL FOI O NÚMERO TOTAL DE PULOS QUE O GATO ENSINOU PARA A ONÇA?
A) ( ) UM.

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B) ( ) DEZ.

C) ( ) VINTE.
Os alunos devem assinalar o item c.

4. QUEM SALTOU PRIMEIRO PARA PEGAR O LAGARTO QUE DORMIA NA PEDRA?


A) ( ) O GATO.

B) ( ) O LAGARTO.

C) ( ) A ONÇA.
Os alunos devem assinalar o item a.

5. QUAL FOI A ESPERTEZA DO GATO?


A) ( ) FUGIR.

B) ( ) NÃO ENSINAR TODOS OS SEUS PULOS.

C) ( ) CONTAR TODOS OS SEGREDOS DELE PARA A ONÇA.


Os alunos devem assinalar o item b.

Leia cada uma das perguntas e oriente as duplas a marcarem as respostas


adequadas. A cada pergunta, circule pela sala a fim de observar as estratégias utilizadas
pelos alunos para localizar as respostas. Aproveite para trabalhar aspectos de numeracia
com a turma durante o trabalho com a atividade 3.
Para finalizar, leia novamente as perguntas em voz alta e solicite a cada dupla que
compartilhe com a turma as respostas que assinalaram.
Para a aula seguinte, providencie cópias da fábula para trabalhar a fluência em leitura
oral, a compreensão de textos e a produção de escrita.

Aula 7

Inicie a aula explicando aos alunos que vão retomar a fábula lida na aula anterior. Para
isso, solicite a eles que recontem oralmente, com as próprias palavras, a história que
ouviram. Oriente-os a utilizar palavras como primeiro, depois, em seguida para organizar a
história e narrar os fatos de acordo com a ordem dos acontecimentos, ressaltando que as
repetições da história contribuem para sua memorização. Organize a ordem em que cada
aluno contará a própria versão, de modo que todos tenham sua vez. Estipule um tempo para
essa atividade (por exemplo, 20 minutos).
Em um segundo momento, com os alunos sentados em seus lugares, entregue a eles
uma cópia da fábula “O pulo do gato” e da Ficha de atividades a seguir. Leia as questões em
voz alta para os alunos e solicite a eles que respondam às perguntas individualmente. É

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importante que os alunos verbalizem as respostas antes de tentarem escrevê-las. Assim,


poderão se concentrar nas letras que compõem as palavras. Auxilie-os, fazendo perguntas
como: quem aparece primeiro no conto? O gato pulou de que forma? Retome trechos do
conto em que constem essas informações, mas, em vez de apontar, peça aos alunos que
digam onde acham que está escrita determinada palavra. Mesmo que apontem a palavra
correta, peça-lhes que justifiquem as respostas. Sempre que possível, leve os alunos a
perceberem semelhanças entre a escrita das palavras e de outras que já conhecem,
chamando a atenção para semelhanças sonoras e gráficas. Vale ressaltar que os alunos
podem copiar da fábula as informações necessárias para responder às atividades.

Ficha de atividades

1. ESCREVA OS NOMES DOS ANIMAIS NA ORDEM EM QUE APARECEM NA FÁBULA.


_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________
Os alunos devem escrever, nesta ordem: onça, gato e lagarto. Oriente os alunos a circularem no texto os
nomes dos animais antes de escreverem a resposta.

2. COMPLETE AS FRASES, DE ACORDO COM O QUE É CONTADO NA FÁBULA.


A) O GATO PULOU DE

______________________________________________________________________________________

B) A ONÇA FICOU

______________________________________________________________________________________

C) O GATO NÃO ENSINA SEU SEGREDO PARA

______________________________________________________________________________________
Os alunos devem escrever no item a: banda; no item b: desapontada; no item c: ninguém.

3. SEPARE AS SÍLABAS DAS PALAVRAS A SEGUIR.


Nesta atividade, peça aos alunos que contem a quantidade de letras de cada sílaba e leve-os a perceber que
todas as sílabas têm vogais.

A) LAGARTO
__________ __________ __________
LA - GAR -TO

B) COMADRE

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__________ __________ __________


CO - MA - DRE

C) MESTRE
__________ __________
MES - TRE

D) BEBEDOURO
__________ __________ __________ __________
BE - BE - DOU - RO

4. PINTE AS LETRAS QUE TRANSFORMARAM UMA PALAVRA EM OUTRA.

A) GATO – GALO
Os alunos devem pintar as letras t e l.

B) PEGA – PEÇA
Os alunos devem pintar as letras g e ç.

C) BANDA – BANCA
Os alunos devem pintar as letras d e c.

Para finalizar a aula, desafie alguns alunos a irem até a lousa para escrever o título da
fábula. Ao comparar as escritas e justificar a quantidade de palavras e as letras usadas para
formar cada palavra, bem como a ordem em que aparecem, os alunos têm a oportunidade
de refletir sobre o sistema de escrita alfabética. Se achar conveniente, será também uma
oportunidade de chamar a atenção para os espaços entre as palavras.
Explore os conhecimentos dos alunos com relação à expressão “pulo do gato”, seus
contextos de uso e como ela pode ser associada ao enredo da história. Por exemplo: “Ao
seguir a receita de um bolo, descobri que o pulo do gato é não abrir o forno antes da hora.”.
Como o sentido de uso dessa expressão se associa à fábula lida?
Aproveite para estimular os alunos a exercitarem a fluência em leitura oral. Para tanto,
leia o parágrafo final da fábula em voz alta, mostrando a entonação correta com relação às
palavras e à pontuação; em seguida, oriente-os a realizar, em coro, a leitura desse mesmo
trecho.

Avaliação
A avaliação ocorrerá durante a realização das atividades. Para isso, verifique se os
alunos conseguiram recontar oralmente a história seguindo a ordem em que os fatos
aconteceram e se conseguiram identificar a ordem em que as personagens aparecem na
história. Esse é um importante recurso para trabalhar o resgate de um acontecimento

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narrado e verificar se os alunos são capazes de recontá-lo corretamente sem se esquecer os


detalhes, que são importantes em uma história. Avalie se os alunos compreenderam que as
repetições da história auxiliam na sua memorização, bem como se concluíram que a fábula
propõe uma reflexão sobre o comportamento das pessoas.
Verifique, também, se os alunos compreenderam as atividades propostas e se as
executaram com empenho, justificando as respostas, usando as letras como estratégia de
leitura e as escritas presentes na sala de aula para produzir novas escritas.
Uma sugestão é avaliar os alunos individualmente. Para tanto, marque um X nas
atividades que realizaram, analisando o desenvolvimento de cada aluno, e use essas
informações como base para propostas de aprendizagem futuras.
Avaliação individual

Nome do aluno Participou da Respeitou a Compreendeu o Nas atividades Nas atividades


recontagem da ordem dos ensinamento de leitura, usou de escrita,
história. acontecimentos trazido pela fábula. as letras como ordenou
da história. estratégia de corretamente as
leitura. letras e usou
espaços para
separar as
palavras.

Aula 8

Nesta aula, serão apresentados aos alunos alguns provérbios para fazê-los refletir
sobre sua função social, estabelecendo uma relação com as fábulas.
Inicie a aula com os alunos sentados em roda e relembre com eles o que são
provérbios. Apresente mais alguns provérbios e abra espaço para que os alunos levantem
hipóteses sobre os significados deles e em quais situações são utilizados.
Vale ressaltar que provérbios são ditos populares, geralmente de criação anônima,
que transmitem conhecimentos e ensinamentos comuns sobre a vida. Por serem
transmitidos oralmente, é normal apresentarem variações e recursos que auxiliam na
memorização, como rimas, aliterações, assonâncias, entre outros.
Em seguida, registre na lousa alguns provérbios, como os sugeridos a seguir.

A PRESSA É INIMIGA DA PERFEIÇÃO.

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QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA.

A MENTIRA TEM PERNA CURTA.

NÃO SE DEVE CUTUCAR ONÇA COM VARA CURTA.

QUEM TEM BOCA VAI A ROMA.


PROVÉRBIOS populares.

Leia os provérbios em voz alta, apontando as palavras com o dedo. Depois, aponte
para o primeiro provérbio e peça aos alunos que o leiam, da forma que conseguirem, e abra
espaço para que verbalizem o ensinamento que ele traz. Se necessário, informe que esse
provérbio se refere ao fato de que devemos realizar nossas atividades, sejam escolares ou
outras do dia a dia, com dedicação e capricho, sem pressa. Por exemplo: a mãe vê a filha
arrumando o quarto com pressa, pois deseja sair com as amigas. Então, faz o alerta: “Filha,
a pressa é inimiga da perfeição. Você está juntando tudo e só colocando dentro do armário.
Não vai adiantar, terá de arrumar novamente depois.”. Aproveite para relacionar esse
provérbio com outros, como: “O apressado faz duas vezes”; “Quem tem pressa come cru”.
O procedimento é o mesmo para os demais provérbios. Estipule um tempo para essa
atividade oral (por exemplo, 20 minutos). Antes e durante a atividade, relembre a importância
de respeitarem os turnos de fala e de ouvirem os colegas com atenção e respeito.
Aproveite para comentar que existem histórias narradas com a finalidade de trazer
ensinamentos, como a fábula lida na aula anterior. Relembre com os alunos também a fábula
contada na Aula 3 (“O ratinho, o gato e galo”), que se encerrava com um provérbio. Estimule
os alunos a recuperarem qual foi o provérbio usado para resumir o ensinamento transmitido
pela fábula: “Quem vê cara não vê coração”.
Para a aula seguinte, providencie cópias para os alunos do conto “O gato de botas” e
um projetor multimídia para projetar algumas partes da história.

Avaliação
Para avaliar o entendimento dos alunos em relação aos provérbios lidos e discutidos
oralmente durante a aula, distribua a Ficha de atividades a seguir e informe aos alunos que
deverão relacionar o provérbio ao seu respectivo ensinamento. Para isso, leia em voz alta
todos os provérbios, mas não na mesma ordem e sem apontá-los. Depois, desafie-os a
identificar os provérbios que você ditar. Por exemplo, pergunte: onde está escrito “Quem tem
boca vai a Roma”? Mesmo que os alunos localizem corretamente o provérbio, peça-lhes que
justifiquem as estratégias de leitura utilizadas.
Após a identificação de todos os provérbios, leia a coluna que contém os
ensinamentos correspondentes. Então, informe: vou ler em voz alta o primeiro provérbio. Que
ensinamento ele traz? Leia os ensinamentos da segunda coluna e, depois de identificarem
qual é o seu ensinamento correspondente, pergunte: onde está escrito “Quem tem paciência

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e não desiste consegue alcançar seus objetivos”? Mesmo que apontem corretamente a
alternativa, é importante que justifiquem as estratégias de leitura utilizadas. Em seguida,
peça-lhes que registrem no espaço entre parênteses da última alternativa a letra A, pois
corresponde ao provérbio que se relaciona com esse ensinamento.

Ficha de atividades

1. RELACIONE OS PROVÉRBIOS A SEGUIR COM OS ENSINAMENTOS QUE ELES


TRANSMITEM.
A) QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA. ( ) NÃO SE DEVE MENTIR, POIS A MENTIRA SEMPRE É
DESCOBERTA.

B) A PRESSA É INIMIGA DA PERFEIÇÃO. ( ) QUEM PEDE INFORMAÇÃO CHEGA AO LUGAR QUE


QUER.

C) A MENTIRA TEM PERNA CURTA. ( ) NÃO DEVEMOS PROVOCAR AS PESSOAS.

D) QUEM TEM BOCA VAI A ROMA. ( ) FAZER AS COISAS COM PRESSA NÃO DÁ CERTO.

E) NÃO SE DEVE CUTUCAR ONÇA COM VARA CURTA. ( ) QUEM TEM PACIÊNCIA E NÃO DESISTE CONSEGUE
ALCANÇAR SEUS OBJETIVOS.
Os alunos devem assinalar as alternativas nesta ordem: c, d, e, b, a.

Espera-se, com essa atividade, que os alunos sejam capazes de relacionar os


provérbios aos seus ensinamentos e compreendam a função social deles. Para ampliar o
conhecimento dos alunos sobre provérbios, pode-se propor que realizem uma pesquisa com
os pais ou responsáveis, pedindo que falem para os alunos um provérbio que conheçam,
expliquem seu ensinamento e, depois, auxilie-os a registrar o provérbio no caderno. Os
provérbios pesquisados podem ser apresentados para os colegas no início da aula seguinte.

Aula 9

Nesta aula, será realizada a leitura de mais uma fábula para que os alunos apreciem
um texto literário e consolidem suas aprendizagens sobre esse gênero textual. Serão
trabalhados também alguns elementos da narrativa, como personagens e o espaço em que
a história ocorre. Para isso, organize os alunos em semicírculo, sentados em suas carteiras.
Apresente aos alunos o título da fábula que será lida: “O rato da cidade e o rato do
campo”. Estimule-os a falar, com base no título, o que imaginam sobre a história. Deixe que
levantem suas hipóteses e, então, inicie a leitura em voz alta. Se possível, entregue para cada
aluno uma cópia da fábula que será lida, a fim de que acompanhe a leitura do texto. Outra
sugestão para os alunos acompanharem a leitura é projetar o texto na lousa e apontar as
partes que estão sendo lidas.

Material d is p onib ilizado em licença ab erta do tip o Creative Commons – Atrib uição não comercial
(CC BY NC – 4. 0 International). Permitid a a criação d e ob ra d erivad a com fins não comerciais ,
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d esd e que s eja atrib uí do crédito autoral e as criações s ejam licenciad as s ob os mesmos p arâmetros.
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O RATO DA CIDADE E O RATO DO CAMPO

CERTO RATINHO DA CIDADE RESOLVEU BANQUETEAR UM


COMPADRE QUE MORAVA NO MATO. E CONVIDOU-O PARA UM
FESTIM, MARCANDO HORA E LUGAR.
VEIO O RATO DA ROÇA, E LOGO DE ENTRADA MUITO ADMIROU-SE DO
LUXO DE SEU AMIGO. A MESA ERA UM TAPETE ORIENTAL, E OS
MANJARES ERAM COISA PAPA-FINA: QUEIJO DO REINO, PRESUNTO,
PÃO-DE-LÓ, MÃE-BENTA. TUDO ISSO DENTRO DE UM SALÃO CHEIO
DE QUADROS, ESTATUETAS E GRANDES ESPELHOS DE MOLDURA
DOURADA.
PUSERAM-SE A COMER.
NO MELHOR DA FESTA, PORÉM, OUVIU-SE UM RUMOR NA PORTA.
INCONTINENTE, O RATO DA CIDADE FUGIU PARA O SEU BURACO,
DEIXANDO O CONVIDADO DE BOCA ABERTA.
NÃO ERA NADA, E O RATO FUJÃO LOGO VOLTOU E PROSSEGUIU O
JANTAR. MAS RESSABIADO, DE ORELHA EM PÉ, ATENTO AOS MÍNIMOS
RUMORES DA CASA.
DAÍ A POUCO, NOVO BARULHINHO NA PORTA E NOVA FUGIDA DO
RATINHO.
O COMPADRE DA ROÇA FRANZIU O NARIZ.
— SABE DO QUE MAIS? VOU-ME EMBORA. ISTO AQUI É MUITO BOM E
BONITO, MAS NÃO ME SERVE. MUITO MELHOR ROER O MEU GRÃO DE
MILHO NO SOSSEGO DA MINHA TOCA DO QUE ME FARTAR DE
GULODICES CARAS COM O CORAÇÃO AOS PINOTES. ATÉ LOGO.
E FOI-SE.
LOBATO, Monteiro. Fábulas e histórias diversas. São Paulo: Brasiliense, 1947. p. 15-16.

Após concluir a leitura, pergunte oralmente para os alunos se gostaram da história e


se o que imaginaram antes da leitura foi confirmado. Verifique também se há palavras cujos
significados eles não conheçam e explique seus significados com base no contexto da
história, desenvolvendo, assim, o vocabulário da turma.
Então, solicite aos alunos que digam quais eram as comidas do banquete. Anote as
respostas em forma de lista na lousa. Em seguida, pergunte o que aconteceu para o rato da
cidade se esconder na primeira vez e por que acham que o rato do campo não fugiu também.
Estipule um tempo para essa discussão (por exemplo, 10 minutos).
Depois, para desenvolver a compreensão de textos e a produção de escrita dos
alunos, peça que realizem a Ficha de atividades a seguir.

Ficha de atividades

1. QUEM SÃO AS PERSONAGENS DO CONTO?


____________________________________________________________________________________________

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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____________________________________________________________________________________________
O rato do campo e o rato da cidade.

2. ONDE SE PASSA A HISTÓRIA? NO CAMPO OU NA CIDADE?


____________________________________________________________________________________________
Na cidade.

3. ASSINALE UM X NA ALTERNATIVA CORRETA.


A) DE ACORDO COM O RATO DO CAMPO, ONDE AS COMIDAS ERAM GOSTOSAS?

( ) NA CIDADE.

( ) NO CAMPO.
Os alunos devem assinalar a alternativa “Na cidade.”.

B) POR QUE O RATO DO CAMPO DECIDIU IR EMBORA DA CIDADE?

( ) PORQUE A CIDADE NÃO TEM COMIDAS GOSTOSAS.

( ) PORQUE A CIDADE É PERIGOSA.


Os alunos devem assinalar a alternativa “Porque a cidade é perigosa.”.

4. O QUE ACONTECEU QUE FEZ O GATO DA CIDADE FUGIR E SE ESCONDER?


____________________________________________________________________________________________
Ele escutou um barulho na porta.

Solicite a alguns alunos que escrevam suas respostas na lousa, da forma como
souberem. Em seguida, socialize com toda a turma, fazendo as correções necessárias.
Para concluir, escreva os provérbios a seguir na lousa.

O SEGURO MORREU DE VELHO.

A PRESSA É INIMIGA DA PERFEIÇÃO.

ANTES SÓ DO QUE MAL ACOMPANHADO.


PROVÉRBIOS populares.

Leia com os alunos os três provérbios e converse com eles sobre o sentido de cada
um. Em seguida, peça que indiquem qual dos provérbios mais se associa ao ensinamento
transmitido na fábula, de modo que reflitam sobre a função social desses gêneros textuais,
estabelecendo relações entre eles. Nesse momento, promova uma comparação entre os
dois gêneros, de modo que percebam que ambos são textos da tradição oral e transmitem
ensinamentos, conselhos, reflexões sobre comportamentos humanos, sendo que a fábula

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(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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faz isso por meio de uma história, geralmente curta, cujas personagens são animais que
agem como seres humanos, e o provérbio o faz por meio de uma frase curta e direta, que
resume o ensinamento em poucas palavras, de fácil memorização.
Para estimular práticas de literacia familiar, pode-se indicar aos pais ou responsáveis
que assistam ao vídeo com a narração da fábula “O rato do campo e o rato da cidade”, da
coleção Conta pra mim (acesse o link disponível na seção Sugestões, ao final desta
Sequência didática).

Avaliação
Verifique se os alunos reconheceram as características principais dos gêneros
textuais fábula e provérbio, identificando semelhanças e diferenças entre eles. É interessante
promover também uma reflexão sobre o caráter ficcional das narrativas lidas, de modo que
percebam que nem tudo o que acontece nas histórias pode acontecer na realidade (por
exemplo, os animais terem comportamentos humanos) e que os textos literários fazem parte
do mundo imaginário, o qual tem como finalidade trazer encantamento e diversão ao leitor.
Para avaliar outros aspectos relacionados à aprendizagem dos alunos, sugere-se a
seguir uma ficha de avaliação individual.
Nome do aluno:

Sim. Não.

Participou das discussões na pré-leitura?

Compreendeu a história respondendo de forma assertiva às atividades sobre o


texto?

Recontou oralmente a história que ouviu de modo coerente e claro?

Percebeu quais eram as personagens e onde a história se passava?

Sugestões

• AZEVEDO, Ricardo. Contos de bicho do mato. São Paulo: Ática, 2005.


Esse livro apresenta contos variados envolvendo animais da fauna brasileira, os quais se
aproveitam da esperteza e da inteligência para enfrentar as mais diversas situações.

• BRASIL. Ministério da Educação. Chapeuzinho Vermelho [livro digital]. Brasília: Sealf,


2020. (Coleção Conta pra mim). Disponível em:
http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/conta-pra-
mim/livros/versao_digital/chapeuzinho_vermelho_versao_digital.pdf. Acesso em: 19 jan.
2022.
Esse material da coleção Conta pra mim apresenta diferentes quadrinhas que podem ser
lidas com os alunos em sala de aula. Também pode ser indicado para a prática de leitura
com a família, promovendo a literacia familiar.

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• CONTA PRA MIM: Libras: Fábulas: O Ratinho, o Gato e o Galo (por Toquinho). Vídeo (ca. 3
min). Publicado por: Ministério da Educação. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=A0T2J35R-4Q&list=PL9nJ11ynWg3fRbNg5pV-
GmDqI8nuJrsQk&index=18&ab_channel=Minist%C3%A9riodaEduca%C3%A7%C3%A3o.
Acesso em: 19 jan. 2022.
Esse é um vídeo da série de fábulas narradas pelo cantor, compositor e violonista
brasileiro Toquinho, em que ele lê a fábula “O Ratinho, o Gato e o Galo ”.

• CONTA PRA MIM: Libras: Fábulas: O Rato da Cidade e o Rato do Campo (por Toquinho).
Vídeo (ca. 2 min). Publicado por: Ministério da Educação. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=jk2pAc3nG8g&list=PL9nJ11ynWg3fRbNg5pV-
GmDqI8nuJrsQk&index=13&ab_channel=Minist%C3%A9riodaEduca%C3%A7%C3%A3o.
Acesso em: 19 jan. 2022.
Esse é um vídeo da série de fábulas narradas pelo cantor, compositor e violonista
brasileiro Toquinho, em que ele lê a fábula “O Rato da Cidade e o Rato do Campo”.

• OS 31 fonemas da língua portuguesa. Vídeo (ca. 2 min). Publicado por: Alfa e Beto.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pMhHlfZqAYY. Acesso em: 19 jan.
2022.
Esse vídeo apresenta 31 fonemas da língua portuguesa de modo simplificado, com o
objetivo de ajudar professores e alunos durante o processo de alfabetização.

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Relatórios e indicadores do
acompanhamento da aprendizagem
Para que professores, gestores, familiares ou responsáveis tenham uma visão integral
do processo de ensino-aprendizagem, é importante realizar continuamente práticas de
avaliação, planejadas pelos docentes e aplicadas em sala de aula ao longo do ano, cujo
resultado seja, posteriormente, apresentado à comunidade escolar. Isso pode ser feito com
o apoio de certos recursos pedagógicos, entre os quais encontram-se os relatórios de
indicadores de aprendizagem.

Produção de relatórios
Os relatórios de indicadores de aprendizagem são o resultado de uma análise
profunda e global de todo o processo educativo. Eles devem apresentar considerações a
respeito das aprendizagens estabelecidas para o período e observações sobre a prática
pedagógica dos professores. Esses relatórios ajudam a conhecer as particularidades de cada
aluno, respeitando sua individualidade; permitem planejar intervenções e práticas com base
em um conjunto de aprendizagens, competências e habilidades que se pretende desenvolver;
fornecem subsídios para a ação de outros agentes da prática educativa, como gestores e
coordenadores escolares; ajudam a promover uma comunicação assertiva com familiares
ou responsáveis, engajando-os no processo de ensino-aprendizagem; e possibilitam aos
alunos acompanharem o próprio desenvolvimento, auxiliando-os no planejamento e na
execução de ações efetivas que visem a superar eventuais defasagens e dificuldades de
aprendizagem.
Esses relatórios devem ser elaborados com base na análise de indicadores do
acompanhamento da aprendizagem, um conjunto de parâmetros que podem ser
estabelecidos pelo professor com base nas expectativas de aprendizagem de conteúdos,
competências e habilidades indispensáveis do ponto de vista formativo. Neste Recurso
Educacional Digital, apresentamos alguns indicadores em forma de fichas que podem ser
utilizadas pelos docentes. As informações registradas nessas fichas podem servir de base
para a reflexão e possíveis adaptações das práticas pedagógicas em curso e para a
elaboração dos relatórios de indicadores de aprendizagem.
Apesar de não existir um modelo fixo de relatório a ser seguido, alguns pontos
importantes podem ser considerados pelo professor na elaboração desse material. O texto
do relatório deverá ser escrito de forma clara, concisa e objetiva, adequada ao público a que
se destina. Devem ser registrados os conteúdos e as habilidades trabalhados, apresentando
como foram avaliados e outras considerações pertinentes ao processo de
ensino-aprendizagem. Também é importante descrever quais foram os encaminhamentos
adotados em caso de dificuldades dos alunos.

Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Creative Commo ns – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
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Para que a comunicação dos relatórios se torne mais efetiva, é preciso considerar que
toda apresentação deve ser planejada em função do público ao qual se destina e em relação
ao tempo e ao espaço disponíveis para que se realize. Por exemplo, para uma apresentação
aos pais ou responsáveis, a linguagem técnica deve ser adaptada, de modo a promover maior
entendimento e clareza. Também deve-se tomar cuidado com os efeitos comparativos, uma
vez que cada aluno apresenta tempos e modos de aprendizagem distintos, o que deve ser
considerado e respeitado.
Uma forma eficaz de apresentar os dados registrados e sistematizados ao longo do
processo de ensino-aprendizagem é fazer uso de recursos multimodais, como gráficos e
tabelas ilustradas, apresentados de forma impressa ou por meio de projetor multimídia. A
partir dos dados registrados nas fichas, por exemplo, é possível produzir, com o uso de
softwares livres, gráficos indicativos dos progressos ou dificuldades em relação a
determinadas habilidades e competências, com parâmetro entre as metas estabelecidas e a
situação de cada aluno e de toda a turma. Pode ser feita, por exemplo, a distribuição
percentual dos conceitos atribuídos aos alunos a cada uma das competências gerais
trabalhadas no período. Veja:

Porcentagem de alunos da turma A de acordo com os


conceitos atribuídos a eles em relação às competências
gerais trabalhadas no período
100%
90% 15%
30% 30%
80% 40% 40%
50%
70%
60%
50%
50% 80%
40% 60%
35% 55% 50%
30%
20%
10% 20%
15% 10% 10%
0% 5% 5%
CG 1 CG 2 CG 5 CG 7 CG 9 CG 10

Necessita ser consolidado (NC) Em processo de consolidação (PC) Consolidado (C)

Fonte: Dados fictícios.

Além de subsidiar o acompanhamento dos progressos efetuados pelos alunos no


processo de ensino-aprendizagem, os relatórios são indispensáveis para a orientação
cotidiana do trabalho docente. É por meio deles que os professores podem planejar de

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maneira mais adequada os conteúdos que devem ser trabalhados para fins de revisão, de
consolidação ou de intervenções sistemáticas, tanto individual quanto coletivamente.
Quando o processo de aprendizagem dos alunos é acompanhado de perto, é possível
perceber os avanços e as dificuldades presentes nesse percurso. Nesse sentido, ao elaborar
os relatórios de indicadores de aprendizagem, o professor pode identificar a necessidade de
organizar o grupo de outras formas, de realizar atividades que favoreçam e enriqueçam a
aprendizagem dos alunos e de adotar novas estratégias de ensino que promovam resultados
mais efetivos. Dessa maneira, a elaboração dos relatórios possui um efeito preventivo no
percurso formativo dos alunos, pois fornece dados para a ação docente imediata em favor
da retomada do aprendizado, sem que se precise esperar o término do bimestre, de um ciclo
avaliativo ou até mesmo do ano letivo.
Assim, os relatórios de indicadores das aprendizagens são ferramentas fundamentais
no contexto escolar, seja em sala de aula, como instrumento norteador da prática
pedagógica, seja em reuniões de conselho de classe, como referência para a tomada de
decisões coletivas e para o acompanhamento dos alunos, seja em reuniões com familiares
ou responsáveis, como suporte para apresentar os avanços, as dificuldades e o percurso
trilhado por cada aluno e pelo grupo no qual está inserido.

Indicadores do acompanhamento da aprendizagem


Neste Recurso Educacional Digital, são apresentados modelos de quatro tipos de
ficha que podem ser utilizados como indicadores do acompanhamento das aprendizagens,
elaborados com base na PNA e na BNCC:
• Ficha de avaliação diagnóstica: permite obter um diagnóstico dos conhecimentos
prévios dos alunos.
• Ficha de acompanhamento das aprendizagens: permite avaliar o desenvolvimento
das habilidades, competências e dos componentes essenciais para a alfabetização
ao longo do processo educacional, identificando avanços e dificuldades na
consolidação das aprendizagens pelos alunos.
• Ficha de verificação de resultados: permite avaliar se os objetivos de aprendizagem
foram atingidos ao final do ano letivo, podendo também servir de fonte de dados para
a elaboração de estratégias para o próximo ano escolar.
• Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências
socioemocionais: permite acompanhar de forma planejada o desenvolvimento de
competências socioemocionais dos alunos.
O preenchimento das fichas requer a observação do desempenho dos alunos em
atividades individuais ou em grupos, realizadas em sala de aula ou em casa, bem como em
propostas voltadas especificamente para avaliação. Com isso, torna-se possível registrar e
acompanhar o histórico de desenvolvimento dos alunos, observando suas potencialidades e

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dificuldades, seja com o objetivo de elaborar planos de ação capazes de remediar


defasagens, seja para produzir devolutivas que estimulem avanços, fazendo com que os
alunos compreendam a importância do momento avaliativo e sintam-se parte desse
processo.
Ao preencher as fichas, o professor poderá refletir sobre o processo de
ensino-aprendizagem, estabelecer as metas a serem alcançadas e identificar os pontos mais
frágeis que requerem novas intervenções. Trata-se, então, de registros que permitem
identificar avanços, lacunas ou defasagens no processo de ensino-aprendizagem, e que,
portanto, incidem diretamente na tomada de decisão sobre o que, como e quando ensinar,
visando a um direcionamento mais apropriado das práticas pedagógicas em função das
demandas formativas dos alunos.
Por fim, é importante ressaltar a relevância do arquivamento dessas fichas, pois
configuram relatório circunstanciado de percurso trilhado pelos alunos ao longo do ano
letivo, podendo ser utilizadas por docentes dos anos seguintes ou mesmo para a própria
avaliação da prática docente em um momento futuro.

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Ficha de avaliação diagnóstica

Professor(a):

Turma:

Sugestão de critérios de avaliação


C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação
(aluno não consegue realizar a atividade proposta)

Ficha de avaliação diagnóstica (Literacia)


Consciência fonológica e fonêmica Conhecimento alfabético

Aluno Segmentação de Síntese de Identificação Segmentação Reconhecimento Reconhecimento Reconhecimento Recitação Associação
frases em sons do primeiro de palavras e reprodução de das letras em das letras nas do alfabeto de cada letra
palavras e de (fonemas) som em seus sons rimas e ordem alfabética formas bastão e e da a sua
palavras em em (fonemas) de (fonemas) aliterações cursiva, pronúncia realização
sílabas palavras palavras maiúsculas e dos sons fonológica
minúsculas representa dominante
dos pelas
letras

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Conhecimento alfabético Desenvolvimento de vocabulário Compreensão de textos

Aluno Associação Identificação Produção de Pronúncia Utilização Associação Compreensão Acompanhamento Compreensão
de cada letra de palavras palavras que adequada contextualizada das de glossário de leitura em voz oral por meio de
a exemplos que comecem de palavras de novas palavras do campo alta estratégias de
de palavras comecem com o som novas e de palavras novas a semântico interação verbal
iniciadas pela com o som (fonema) palavras campos com o suporte e leitura
letra em (fonema) representado mais semânticos de imagens dialogada
questão representado pela letra difíceis
pela letra trabalhada
trabalhada

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Compreensão de textos Produção de escrita

Aluno Compreensão Compreensão Descrição Desenvolvimento Realização Escrita do Escrita de Realização Desenvolvimento
de texto a de texto, de da coordenação de traçados próprio listas e de do traçado motor da escrita
partir da fazendo imagens, motora fina e da de grafismos nome, do textos das letras das letras
descrição de inferência e ilustrações manipulação do (círculo, nome de memorizados
personagens, previsão de e cenas lápis em onda, linha colegas e de
situações e desfechos ficcionais e atividades de em serra algumas
cenários não desenhar, traçar, etc.) palavras
ficcionais colorir, tentativas
de escrita etc.

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Ficha de acompanhamento das aprendizagens

Professor(a):

Turma:

Aluno:

Sugestão de critérios de avaliação Legenda


C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de AD = avaliação diagnóstica; AP =
novas oportunidades de consolidação (aluno não consegue realizar a atividade proposta) avaliação de processo; AR = avaliação
de resultados

Ficha de acompanhamento das aprendizagens (Língua Portuguesa)


Habilidades AD AP AR Observações

(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima para baixo da página.

(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas
que representem fonemas.

(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, percebendo semelhanças e
diferenças.

(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.

(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.

(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.

(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.

(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita.

(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais.

(EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.

(EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas.

(EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.

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(EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas mediais e finais.

(EF01LP14) Identificar outros sinais no texto além das letras, como pontos finais, de interrogação e exclamação e seus
efeitos na entonação.

(EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de
oposição de significado (antonímia).

(EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, quadras, quadrinhas,
parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.

(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários,
avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos),
dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade
do texto.

(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas,
parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.

(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas.

(EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções de
montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica
de cada um desses gêneros.

(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas de regras e regulamentos que
organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF01LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, diagramas, entrevistas,
curiosidades, dentre outros gêneros do campo investigativo, digitais ou impressos, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, entrevistas, curiosidades,
dentre outros gêneros do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais,
em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

(EF01LP24) Identificar e reproduzir, em enunciados de tarefas escolares, diagramas, entrevistas, curiosidades, digitais ou
impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.

(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias imaginadas
ou baseadas em livros de imagens, observando a forma de composição de textos narrativos (personagens, enredo,
tempo e espaço).

(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.

(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler globalmente,
por memorização.

(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada), textos que circulam em meios
impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e interesses.

(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre
sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.

(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa autonomia,
listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando
sua forma de organização à sua finalidade.

(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens de histórias,
poemas e outros textos versificados (letras de canção, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em
quadrinhos, dentre outros gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade do
texto.

(EF12LP06) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites,
receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados
oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.

(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas,
aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.

(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias,
manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, dentre outros
gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o cré dit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios
publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo
publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos,
regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação
cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes
e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos, dentre
outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e
textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

(EF12LP13) Planejar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans e peça de campanha de
conscientização destinada ao público infantil que possam ser repassados oralmente por meio de ferramentas digitais,
em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

(EF12LP14) Identificar e reproduzir, em fotolegendas de notícias, álbum de fotos digital noticioso, cartas de leitor (revista
infantil), digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas
versões orais.

(EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans publicitários.

(EF12LP16) Identificar e reproduzir, em anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao


público infantil (orais e escritos, digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive o uso de imagens.

(EF12LP17) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, enunciados de tarefas
escolares, diagramas, curiosidades, pequenos relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil,
entre outros gêneros do campo investigativo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de palavras,
reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões,
comparações, relacionando-as com sensações e associações.

(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para
que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da
forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e
recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos,
imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante
a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos
multissemióticos.

(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o
texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema,
pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.

(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e
aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.

(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando,
quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.

(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos,
explorando os recursos multissemióticos disponíveis.

(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo
interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.

(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e
solicitando esclarecimentos sempre que necessário.

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(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala,


selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a
posição do interlocutor.

(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar,
riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.

(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações,
apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).

(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando
recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão
lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira
autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e
crônicas.

(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página,
distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por outros efeitos visuais.

(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.

(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.

Competências específicas de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental AD AP AR Observações

1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso,
reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem.

2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da
vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos
(inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e
mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e
rejeitando preconceitos linguísticos.

5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s)
interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.

6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação,
posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.

7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.

8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo,
formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).

9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição,
valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de
imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.

10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de
produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes
projetos autorais.

Competências gerais da Educação Básica AD AP AR Observações

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para
entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a
análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –,
bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

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5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva
e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e
ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de
vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos
outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando
decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Componentes essenciais para a alfabetização AD AP AR Observações

Conhecimento alfabético

Consciência fonológica e fonêmica

Compreensão de textos

Fluência em leitura oral

Desenvolvimento de vocabulário

Produção de escrita

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Ficha de verificação de resultados

Professor(a):

Turma:

Sugestão de critérios de avaliação


C = consolidado (aluno faz sozinho); PC = em processo de consolidação (aluno precisa de apoio de um mediador); NC = necessita de novas oportunidades de consolidação
(aluno não consegue realizar a atividade proposta)

Ficha de verificação de resultados


Principais objetivos de aprendizagem

Aluno Identificar as Reconhecer Reconhecer a Escrever Identificar a grafia, Identificar a Compreender a Desenvolver a Desenvolver a
letras do a ordem letra inicial do o próprio os nomes e os relação função social e as consciência de consciência de
alfabeto alfabética próprio nome nome sons grafema-fonema características do rimas sílabas
predominantes das das vogais gênero textual
letras do alfabeto parlenda

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Aluno Identificar a Compreender a Compreender Produzir Identificar a Compreender a Produzir Identificar a Identificar e
relação nasalização de a função um convite relação função social e legenda relação compreender
grafema-fonema vogais por sinal social e as grafema-fonema as grafema-fonema acentos
das letras p, d e b gráfico (til) e por características das letras f, t e v características das letras l, n e j agudo e
m e n em final de do gênero do gênero circunflexo
sílaba textual convite textual legenda

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Aluno Compreender Produzir Identificar a Compreender o Compreender Identificar a Compreender a Produzir Identificar a relação
a função bilhete relação uso de m antes a função relação função social e quadrinha grafema-fonema das
social e as grafema-fonema de p e b social e as grafema-fonema as características letras h, g e q
características das letras m, x e z características das letras r, s e c do gênero textual
do gênero do gênero quadrinha
textual bilhete textual cantiga

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Aluno Identificar a Identificar a Identificar a Compreender a Identificar os Ler e Ler e escrever Ler e Ler e
relação relação relação função social e elementos de compreender letras em escrever escrever
grafema-fonema grafema-fonema grafema-fonema as uma narrativa provérbios diferentes palavras frases
dos dígrafos ch, lh da letra g e do da letra q e do características literária formatos
e nh dígrafo gu dígrafo qu do gênero
textual fábula

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
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Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais

Professor(a):

Turma:

Período:

Ficha de acompanhamento do desenvolvimento de competências socioemocionais


Competências socioemocionais Sempre Frequentemente Raramente Nunca

Determinação

Foco

Organização

Persistência

Responsabilidade

Empatia

Respeito

Confiança

Tolerância ao estresse

Autoconfiança

Tolerância à frustração

Iniciativa social

Assertividade

Entusiasmo

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Catálogo dos audiovisuais


Este catálogo apresenta o conjunto de materiais audiovisuais que compõem o
Recurso Educacional Digital desta coleção, com orientações para o uso de cada recurso
audiovisual em sala de aula, incluindo sugestões de atividades relacionadas ao conteúdo
abordado.
A coletânea de audiovisuais tem como objetivo complementar e aprofundar a prática
pedagógica e pode ser utilizada de acordo com as características da turma e com o
planejamento das aulas. Os recursos audiovisuais possibilitam o trabalho com diversos
conteúdos curriculares, uma vez que os vídeos e áudios, quando explorados de maneira
dinâmica e em sua potencialidade, favorecem a compreensão dos conteúdos pelos alunos,
ampliando e tornando mais significativo o processo de aprendizagem.
Por meio dos materiais audiovisuais, o aluno aprende, por exemplo, a se informar, a
conhecer os outros, o mundo e a si mesmo. Trata-se de um importante meio de interação,
que oportuniza vivenciar múltiplos usos sociais da linguagem, tornando mais prazerosas e
enriquecedoras as práticas de ensino e de aprendizagem. A linguagem audiovisual é muito
presente na sociedade contemporânea, por isso, tomá-la como ferramenta para a
aprendizagem é uma forma de aproximar ainda mais a escola da realidade dos alunos.

Audiovisuais da coletânea
Relação de audiovisuais da coletânea

Título do audiovisual Descrição Objetivos de aprendizagem Conteúdos abordados

Brincando com Vídeo sobre Desenvolver a consciência fonológica. Trava-línguas


trava-línguas trava-línguas Identificar aliterações em trava-línguas. Correspondências
Compreender a relação letra-som na grafema-fonema
escrita alfabética. Aliteração
Expressão oral

Meu lugar: moradia e Vídeo sobre diferentes Reconhecer a moradia e a escola como Tipos de moradia e de
escola tipos de moradia e de espaços de convivência e de construção escola
escola da identidade. Importância da moradia e
Identificar diferentes tipos de moradia e da escola
de escola. Correspondências
Refletir sobre as características da grafema-fonema
própria moradia.
Escrever o próprio nome.
Compreender a relação letra-som na
escrita alfabética.

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Como fazer uma boa Vídeo sobre higiene Compreender a importância da higiene Saúde: higiene bucal
higiene dos dentes? bucal e cuidados com a bucal para a saúde. Cartazes informativos
dentição Refletir sobre a função social dos Legendas
cartazes de transmitir informações.
Textos multissemióticos
Produzir legendas para imagens.
Associar imagem e texto (legenda) para
produzir sentidos.

Cantiga “Fui ao Áudio com a cantiga Apreciar textos da tradição oral. Cantigas populares
mercado” popular “Fui ao Cantar cantiga popular com ritmo e Rima
mercado” entonação adequados. Correspondências
Identificar rimas na cantiga. grafema-fonema
Compreender as rimas como elementos
sonoros da cantiga.
Comparar palavras, identificando
semelhança de sons finais.
Produzir rimas e criar versos para
continuação da cantiga.
Desenvolver a consciência fonológica e
fonêmica.

Cantiga “Cacau” Áudio com a cantiga Apreciar textos da tradição oral. Cantigas populares
popular “Cacau” Cantar cantiga popular com ritmo e Rima
entonação adequados. Correspondências
Desenvolver o vocabulário. grafema-fonema
Identificar rimas na cantiga. Relação grafema-fonema
Compreender as rimas como elementos da letra c
sonoros da cantiga. Sílaba
Desenvolver a consciência fonológica e
fonêmica.
Identificar o som representado pela letra
c nas palavras da cantiga.
Segmentar palavras em sílabas.
Identificar diferentes estruturas silábicas.

Orientações para o uso dos audiovisuais


Audiovisual • Brincando com trava-línguas
Este vídeo apresenta aos alunos o gênero textual trava-língua, uma brincadeira com
palavras que faz parte da cultura popular. Explorando a repetição de sons (aliteração) e a
relação grafema-fonema em palavras de alguns trava-línguas, o vídeo favorece também o
desenvolvimento da consciência fonológica e fonêmica e do conhecimento alfabético dos
alunos, essenciais para o processo de alfabetização.
Antes da exibição do vídeo, pergunte aos alunos se eles conhecem algum trava-língua
e, caso conheçam, peça que o recitem para os colegas, levantando os conhecimentos

Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Creative Commo ns – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
175
d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
RECURSO EDUCACIONAL DIGITAL

prévios da turma sobre esse gênero textual. O vídeo pode ser exibido integralmente e, depois,
exibido de novo, realizando pausas para trabalhar com os alunos cada trava-língua, as
relações grafema-fonema exploradas no vídeo, os sons que se repetem nos trava-línguas e
a segmentação fonêmica de outras palavras que apresentam esses sons. Ao final da
exibição, é interessante chamar a atenção dos alunos para os ritmos da fala e para a
expressão oral de quem está recitando os trava-línguas, além de abrir espaço para que
comentem o que acharam do vídeo, o que aprenderam com ele, quais desses trava-línguas
eles já conheciam, entre outras questões.

Sugestão de atividade

Após a exibição do vídeo, organize os alunos em duplas e proponha que brinquem


com os trava-línguas apresentados no vídeo e com outros que eles conheçam. Retome os
trava-línguas do vídeo e os mencionados pelos alunos antes da exibição. Estipule um tempo
para essa atividade (por exemplo, 10 minutos).
Em um segundo momento, retome os seguintes trava-línguas apresentados no vídeo
e peça que repitam até que os memorizem e saibam recitá-los de cor.

— ALÔ, O TATU TÁ AÍ?


— NÃO, O TATU NÃO TÁ!
— MAS A MULHER DO TATU TANDO
É O MESMO QUE O TATU TÁ!
TRAVA-LÍNGUA popular.

O DOCE PERGUNTOU PRO DOCE


QUAL É O DOCE MAIS DOCE
DO QUE O DOCE DE BATATA-DOCE?
O DOCE RESPONDEU PRO DOCE
QUE O DOCE MAIS DOCE
DO QUE O DOCE DE BATATA-DOCE
É O DOCE DO DOCE DE BATATA-DOCE.
TRAVA-LÍNGUA popular.

Em seguida, escreva os trava-línguas em letra bastão na lousa ou em um papel pardo,


falando em voz alta cada palavra que está escrevendo, possibilitando que os alunos
reconheçam que podem escrever o que falam. Ao escrever os trava-línguas, chame a atenção
da turma para o uso de sinais de pontuação: travessão para indicar início das falas, ponto de
interrogação para pergunta e ponto de exclamação para entonação expressiva.
Depois, entregue para cada dupla de alunos uma folha com os versos do segundo
trava-língua fora de ordem para que os recortem em tiras, conforme o modelo a seguir.
Explique que deverão recortar os versos e reorganizá-los na ordem correta, colando as tiras

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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em outra folha. Para realizar esta atividade, apague o trava-língua escrito na lousa ou recolha
o papel pardo em que foi escrito.

DO QUE O DOCE DE BATATA-DOCE?

O DOCE PERGUNTOU PRO DOCE

O DOCE RESPONDEU PRO DOCE

QUAL É O DOCE MAIS DOCE

É O DOCE DO DOCE DE BATATA-DOCE.

DO QUE O DOCE DE BATATA-DOCE

QUE O DOCE MAIS DOCE

Durante a realização da atividade, circule pela sala para acompanhar o trabalho das
duplas e faça as mediações necessárias.
Por fim, proponha aos alunos que façam uma pesquisa em casa, pedindo aos pais
e/ou familiares que recitem um trava-língua que conheçam, promovendo assim práticas de
literacia familiar. Na aula seguinte, peça aos alunos que compartilhem com os colegas os
trava-línguas que conheceram na pesquisa realizada em casa.

Audiovisual • Meu lugar: moradia e escola


Este vídeo apresenta a moradia e a escola como espaços importantes de
socialização, uma vez que são lugares em que os alunos passam boa parte de seu tempo.
Também mostra diversos tipos de moradia, considerando, por exemplo, diferentes culturas
e regiões e as características de cada lugar. Além de ser um local de abrigo e acolhimento, a

Mate rial d is po nib ilizado e m lice nça abe rta do tip o Creative Commo ns – Atribuição não come rcial
(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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d esd e que s ej a atrib uído cré dito autoral e as criaçõ e s s ejam lice nciad as s ob o s m esm os parâme tro s.
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moradia é o lugar onde os alunos brincam, cuidam de si, se alimentam, estudam e


descansam, e o vídeo leva os alunos a refletirem sobre as atividades que realizam em casa.
Também são mencionados diferentes tipos de escola, de modo que os alunos possam
refletir sobre as características da escola onde estudam.
Antes da exibição do vídeo, sugere-se mobilizar a turma para reflexão sobre como a
moradia e a escola se configuram como lugares de convivência e de formação, que
contribuem diretamente para a construção das identidades. Para isso, pode-se realizar uma
roda de conversa para que os alunos falem um pouco sobre suas moradias, o que costumam
fazer nela, com quem moram e qual é a rotina que costumam ter em casa. Também é
interessante propor que os alunos descrevam como é a escola onde estudam, tanto as
características físicas do prédio, quanto seus ambientes (por exemplo, como é a sala de aula,
se possui biblioteca, quadra de esportes, sala de informática, área verde etc.).

Sugestão de atividade

Após a exibição do vídeo, proponha aos alunos as seguintes atividades:

1. Registre na lousa os nomes dos tipos de moradias mencionados no vídeo: prédio, palafita,
oca e iglu. Leia com os alunos cada uma das palavras, para que possam associar o som
à grafia. Em seguida, distribua uma folha com imagens desses tipos de moradias e peça
que os alunos escrevam os nomes de cada uma delas, com base no registro feito na lousa.
Oriente os alunos a pronunciarem os nomes dos tipos de moradia para estimular a
compreensão da correspondência grafo-fonêmica da língua.

2. Proponha aos alunos que realizem um desenho da parte (ou cômodo) de que mais gostam
em suas moradias. Esses desenhos poderão compor uma exposição no mural da sala ou
da escola. Explique que cada um deve registrar o seu nome na folha com o desenho. A
escrita do próprio nome, além de ser um importante instrumento no desenvolvimento da
identidade, é também um facilitador no desenvolvimento da consciência fonológica e
fonêmica e do conhecimento alfabético no início da alfabetização.

Audiovisual • Como fazer uma boa higiene dos


dentes?
Este vídeo apresenta aos alunos os principais cuidados que se deve ter com os dentes
e com a higiene bucal. Inicialmente, explica como deve ser feito o uso do fio dental e a
maneira adequada de escovar os dentes. Também traz informações sobre a troca dos
dentes de leite pelos permanentes, bem como sobre os cuidados necessários quando, por
acidente, um dente se danifica.
Antes da exibição, pergunte aos alunos como eles costumam realizar a higiene bucal,
com que frequência utilizam o fio dental e como fazem a escovação dos dentes. Essa

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(CC BY N C – 4 . 0 Inte rnatio nal). Permitid a a criação de obra de rivad a co m fins não come rciais ,
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mobilização inicial é importante para aproximar os alunos do tema do vídeo e despertar a


atenção deles para as informações que serão apresentadas no audiovisual.

Sugestão de atividade

Após a exibição, realize uma roda de conversa com os alunos e estimule-os a


comentar o que aprenderam com o vídeo. Pergunte se a maneira como realizam a higiene
bucal está adequada, conforme apresentado no audiovisual. Estimule-os a refletir sobre a
importância desses cuidados para manter a dentição em bom estado e protegida.
Em seguida, proponha aos alunos a produção de cartazes para informar a
comunidade escolar sobre higiene bucal. Informe que esses cartazes serão compostos de
imagens e legendas. Organize os alunos em grupos, de modo que cada grupo fique
responsável por apresentar uma orientação para o cuidado com os dentes. Para isso, retome
com os alunos as principais orientações apresentadas no vídeo. Se julgar necessário, exiba
novamente o vídeo, fazendo pausas para definir as orientações que serão apresentadas nos
cartazes. Para a produção dos cartazes, sugerem-se as etapas a seguir.

1. Oriente cada grupo a pesquisar uma imagem para representar a orientação sobre higiene
bucal pela qual ficou responsável. Se possível, proponha aos alunos que pesquisem a
imagem na internet, utilizando a sala de informática. Auxilie-os a realizar a pesquisa em
sites de buscas, definindo palavras-chave que direcionem para a localização das imagens
pretendidas. Em relação às imagens selecionadas, pode-se fazer a impressão
considerando um cartaz com tamanho de uma folha de sulfite. Outra possibilidade é fazer
o cartaz em formato digital, com divulgação no blog da turma ou da escola, por exemplo.
Caso a escola não disponha de sala de informática ou acesso à internet, peça aos alunos
que desenhem imagens para representar as orientações nos cartazes.

2. Selecionadas as imagens, cada grupo deve produzir uma legenda explicativa sobre a ação
representada pela imagem, compondo cartazes informativos sobre higiene bucal. Na
produção das legendas, caso os alunos tenham dificuldade para escrever, o professor
pode atuar como escriba do grupo. É importante, porém, fazer a leitura das legendas
coletivamente, para estimular a compreensão da relação grafema-fonema.

3. Por fim, organize com os alunos a exposição dos cartazes no mural da escola. Caso a
opção tenha sido por cartazes digitais, pode-se divulgá-los no blog da turma, no site ou
página em rede social da escola. Também é interessante divulgar a produção dos alunos
para os pais e responsáveis, informando toda a comunidade escolar sobre a importância
da higiene bucal para a saúde de todos.
Ao final, avalie com os alunos como foi a experiência de produzir cartazes para
compartilhar o que aprenderam com o vídeo sobre higiene bucal, de modo que reflitam sobre
a função social dos textos produzidos.

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Audiovisual • Cantiga “Fui ao mercado”


Este áudio apresenta a cantiga popular “Fui ao mercado”, que se caracteriza pela
repetição de uma estrutura fixa, com a substituição de palavras que rimam no primeiro e no
segundo versos.
Antes de apresentar o áudio, pergunte aos alunos se conhecem essa cantiga e, em
caso afirmativo, peça que digam como e com quem aprenderam a cantiga. Comente com a
turma que as cantigas são manifestações da cultura popular, transmitidas de geração em
geração. Caso os alunos conheçam versões diferentes da apresentada no vídeo, ressalte que
essa variação é comum em textos da tradição oral, como parlendas, cantigas, trava-línguas
etc.

Sugestão de atividade

Apresente para a turma o áudio com a cantiga mais de uma vez. Na primeira, peça
que os alunos apenas ouçam e prestem atenção à letra da cantiga. Na segunda, oriente que
observem os sons dos instrumentos musicais que acompanham as vozes no áudio. Na
terceira, estimule-os a cantar a cantiga com o som do áudio. Por fim, peça que a cantem
mais uma vez, agora sem o áudio.
Depois, registre a letra da cantiga na lousa e chame a atenção para o ritmo e as rimas
presentes na cantiga. Explique que as rimas são formadas pela repetição de um mesmo som
em palavras diferentes. Pergunte também se os alunos sabem o que significa jerimum e, se
necessário, comente que é o nome dado à abóbora (também chamada de moranga) em
algumas regiões do país, ampliando assim o vocabulário da turma. Segue a letra da cantiga.

FUI AO MERCADO

FUI AO MERCADO COMPRAR CAFÉ


VEIO UMA FORMIGA E PICOU O MEU PÉ
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGA NÃO PARAVA DE SUBIR.

FUI AO MERCADO COMPRAR MAMÃO


VEIO UMA FORMIGA E PICOU A MINHA MÃO
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGA NÃO PARAVA DE SUBIR.

FUI AO MERCADO COMPRAR JERIMUM


VEIO UMA FORMIGA E PICOU O MEU BUMBUM
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGA NÃO PARAVA DE SUBIR.
CANTIGA popular.

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Em seguida, realize as atividades a seguir com os alunos.

1. Peça aos alunos que identifiquem oralmente quais são as palavras que rimam na cantiga
“Fui ao mercado”. Ao verbalizarem as palavras, sublinhe-as na letra da cantiga registrada
na lousa e chame a atenção dos alunos para as letras que representam os sons finais das
palavras.
Café, pé / mamão, mão / jerimum, bumbum.
É possível que os alunos copiem também as palavras sacudi e subir, considerando que os sons finais dessas
palavras também são semelhantes, embora não seja uma rima idêntica.

2. Pergunte aos alunos que outras palavras poderiam formar rimas com as palavras café,
mão e jerimum. Registre as palavras mencionadas pelos alunos na lousa, chamando a
atenção para as letras que representam os sons finais das palavras.
Sugestões de resposta: café — jacaré, chulé, boné; mão — limão, melão, chão, tubarão; jerimum — um, pum,
comum.

3. Proponha aos alunos que escrevam a continuação da cantiga, produzindo novas rimas
com base nos versos a seguir, que podem ser impressos em uma folha avulsa para
distribuir a cada aluno. Caso não seja possível realizar a impressão, escreva os versos na
lousa e oriente os alunos a copiarem e completarem as lacunas com palavras que rimam
com as palavras destacadas:

FUI AO MERCADO COMPRAR BATATA ROXA


VEIO UMA FORMIGA E PICOU A MINHA ____________
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGA NÃO PARAVA DE SUBIR.
Resposta: COXA.

FUI AO MERCADO COMPRAR UM BRINQUEDO


VEIO UMA FORMIGA E PICOU O MEU ____________
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGA NÃO PARAVA DE SUBIR.
Resposta: DEDO.

FUI AO MERCADO COMPRAR UM GIZ


VEIO UMA FORMIGA E PICOU O MEU ____________
EU SACUDI, SACUDI, SACUDI
MAS A FORMIGA NÃO PARAVA DE SUBIR.
Resposta: NARIZ.

As atividades de identificação e produção de rimas possibilitam que os alunos


desenvolvam a consciência fonológica e fonêmica, e a atividade de elaboração de novos
versos para a cantiga contribui para o desenvolvimento do conhecimento alfabético e da
produção de escrita dos alunos.

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Audiovisual • Cantiga “Cacau”


Este áudio apresenta a cantiga popular “Cacau”, que traz características próprias
desse gênero textual. Antes de apresentar o áudio, comente com os alunos que as cantigas
são composições populares, geralmente com versos curtos e com melodias fáceis de cantar.
Por isso, costumam apresentar elementos que imprimem ritmo à composição, como as
rimas nas palavras finais de alguns versos. Pergunte aos alunos se eles conhecem alguma
cantiga que tenham esse nome e, caso conheçam, peça que cantem aos colegas.

Sugestão de atividade

Apresente o áudio para os alunos e oriente-os a prestar atenção na letra da cantiga e


depois pergunte se há alguma palavra na cantiga que eles não conhecem. É provável que
não conheçam o significado da palavra maxambomba. Explique que era uma pequena
locomotiva, cuja cabine não era coberta e puxava dois ou três vagões, e era usada para
transportes de passageiros. Como curiosidade, comente que o primeiro trem urbano da
América Latina foi uma maxambomba, inaugurada em Recife, em 1867. Se possível, mostre
a imagem de uma maxambomba para os alunos, que pode ser facilmente encontrada na
internet. Pergunte também ao que eles acham que se refere a palavra vapor na cantiga. Se
necessário, explique que, nesse contexto, vapor se refere a um tipo de trem de ferro movido
a vapor, ampliando assim o vocabulário da turma. Com base nessas informações,
estimule-os a levantar hipóteses sobre o quão antiga é essa cantiga e como foi transmitida
para que hoje eles pudessem conhecê-la.
Reproduza o áudio mais uma vez e proponha aos alunos que cantem, em conjunto, a
cantiga “Cacau”. Após a memorização da cantiga, realize as atividades a seguir, que podem
ser feitas oralmente, fazendo-se o registro da cantiga na lousa, ou impressas em fichas a
serem distribuídas aos alunos.

1. LEIA A CANTIGA EM VOZ ALTA.

CACAU

SUBI NO TRONCO
COMI CACAU
JOGUEI OS CAROÇOS
PRO SEU NICOLAU.

SUBI NO TRONCO
COMI CACAU
JOGUEI OS CARAÇOS
PRO SEU NICOLAU.

AI, AI, AI, IOIÔ!

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ISTO É MAXAMBOMBA
NÃO É VAPOR
AI, AI, AI, IOIÔ!
ISTO É MAXAMBOMBA
NÃO É VAPOR.
CANTIGA popular.

2. COPIE AS PALAVRAS QUE RIMAM NA CANTIGA.


____________________________________________________________________________________________
Cacau e Nicolau.
É possível que os alunos copiem também as palavras ioiô e vapor, considerando que os sons finais dessas
palavras também são semelhantes, embora não seja uma rima idêntica.

3. SUBLINHE NO TEXTO TODAS AS PALAVRAS ESCRITAS COM A LETRA C.


Os alunos devem sublinhar as palavras: tronco, comi, cacau, caroços e Nicolau.

4. SEPARE AS SÍLABAS DAS PALAVRAS A SEGUIR. DEPOIS, CONTE O NÚMERO DE SÍLABAS


E DE LETRAS DE CADA UMA, COMPLETANDO O QUADRO.

PALAVRAS SEPARE AS SÍLABAS NÚMERO DE SÍLABAS NÚMERO DE LETRAS


CO-MI 2 4
COMI
CA-CAU 2 5
CACAU

Essas atividades possibilitam trabalhar aspectos relacionados ao sistema de escrita


com base na letra da cantiga, desenvolvendo a consciência fonológica e fonêmica e o
conhecimento alfabético dos alunos. Na atividade 1, verifique se os alunos se apoiam no
texto para fazer a leitura em voz alta, observando também a fluência em leitura oral da turma.
Na atividade 2, oriente-os a observar as letras que se repetem no final das palavras que
rimam, de modo que percebam a relação letra-som. Na atividade 3, realize a segmentação
fonêmica das palavras sublinhadas pelos alunos, para que percebam que a letra c, nessas
palavras, representa o som /k/. Chame a atenção também para as vogais que acompanham
a consoante c nas palavras (a e o) e para o uso do cedilha na palavra caroço para representar
o som /s/ antes da vogal o. Na atividade 4, analise as informações que os alunos
completaram no quadro, levando-os a observar que as palavras cacau e comi têm o mesmo
número de sílabas, mas quantidade de letras (e fonemas) diferentes, chamando a atenção
para o fato de que a segunda sílaba da palavra cacau tem 3 letras e 3 sons. Essa atividade
também possibilita que os alunos reconheçam que, na Língua Portuguesa, há sílabas
formadas por CV e por CVV.

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BNCC
Competências gerais da Educação Básica
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e


também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),


corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística,
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na


diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se


respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades,
culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência


e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.

Competências específicas de Língua


Portuguesa para o Ensino Fundamental
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e
sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades
de seus usuários e da comunidade a que pertencem.

2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos


diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas

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possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive


escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes
campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de
modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e
continuar aprendendo.

9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso


estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais
como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento,
reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.

Habilidades comuns de 1º a 5º ano


(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos
quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias
impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições


antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero,
o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos,
imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e
inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das
hipóteses realizadas.

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações,
correções de ortografia e pontuação.

(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.

(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se


em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado.

(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas


pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.

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(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e


apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade
cultural, como patrimônio artístico da humanidade.

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor


e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos
(populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.

(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo
professor.

Habilidades comuns de 1º e 2º anos


(EF12LP01) Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso
frequente, ler globalmente, por memorização.

(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com a mediação do professor (leitura compartilhada),


textos que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as necessidades e
interesses.

(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto
sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras,
escrita das palavras e pontuação.

(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor


ou já com certa autonomia, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas,
instruções de montagem (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e
relacionando sua forma de organização à sua finalidade.

(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,


(re)contagens de histórias, poemas e outros textos versificados (letras de canção,
quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras e histórias em quadrinhos, dentre outros
gêneros do campo artístico-literário, considerando a situação comunicativa e a finalidade
do texto.

(EF12LP07) Identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas,


trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relacionado ao
ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.

(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sonoridades,


jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão
de encantamento, jogo e fruição.

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(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras,


palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações.

Habilidades específicas de 1º ano


(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da esquerda para a direita e de cima
para baixo da página.

(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética


– usando letras/grafemas que representem fonemas.

(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas,


percebendo semelhanças e diferenças.

(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.

(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da


fala.

(EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.

(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.

(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua
representação escrita.

(EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de


sílabas iniciais.

(EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.

(EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato imprensa e cursiva,


maiúsculas e minúsculas.

(EF01LP12) Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.

(EF01LP13) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de


sílabas mediais e finais.

(EF01LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,


quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e
relacionando sua forma de organização à sua finalidade.

(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor,


listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e

Mat er ial dis poni bil izad o em li cen ça a be rta d o t i po C reat ive C omm ons – A tr ibui çã o nã o com er cial
(CC B Y NC – 4.0 Int ernat iona l) . P erm itida a cr ia çã o d e o bra de ri vada com fins nã o com er ciais,
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d esde q ue se ja atr i buíd o crédit o a ut ora l e as cri açõ es s e jam l i cen ciadas s o b os mes mos parâm et ros .
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legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), dentre outros gêneros
do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/
finalidade do texto.

(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas,


quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

(EF01LP19) Recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada


e observando as rimas.

(EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras, avisos, convites,


receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou
impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.

(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas de


regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros
gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

(EF01LP24) Identificar e reproduzir, em enunciados de tarefas escolares, diagramas,


entrevistas, curiosidades, digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica
de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.

(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens,


enredo, tempo e espaço.

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Referências bibliográficas comentadas


• ADAMS, Marilyn Jager et al . Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
Essa obra traz um programa de atividades de consciência fonológica que contribuem
para o ensino da leitura e da escrita na fase pré-escolar.

• ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola
Editorial, 2009.
Nessa obra, a autora ressalta a importância de professores estarem conscientes das
funções e dos diversos usos da língua, bem como de ampliarem seus conhecimentos
sobre questões textuais e sobre como articular ensino e avaliação.

• ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial,
2005.
A autora discorre sobre noções básicas de coesão e coerência textual e fornece
ferramentas para desenvolver habilidades ligadas a falar, ouvir, ler e escrever textos.

• BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística.
São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
O autor desse livro apresenta as bases para que professores e educadores possam
abordar a variação linguística em sala de aula.

• BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. São Paulo: Editora 34, 2016.


Nesse livro, são apresentados ensaios de Bakhtin, fundamentais para a compreensão de
sua abordagem com relação ao texto e à linguagem.

• BEVILACQUA, Cleci Regina; HUMBLÉ, Philippe René Marie; XATARA, Claudia (org.).
Dicionários na teoria e na prática: como e para quem são feitos. São Paulo: Parábola
Editorial, 2011.
Trata-se de uma coletânea de artigos de especialistas que participam da produção de
dicionários.

• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base.


Brasília: SEB, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd
f. Acesso em: 4 jan. 2022.
Documento normativo que objetiva garantir o desenvolvimento e o direito à
aprendizagem. Para isso, orienta definições curriculares, com base na progressão de
aprendizagens desenvolvidas na Educação Básica.

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• BRASIL. Ministério da Educação. Com direito à palavra: dicionários em sala de aula.


Brasília: SEB, 2012. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12059-
dicionario-em-sala-de-aula-pnld-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 4 jan. 2022.
A obra é destinada a professores e fornece informações sobre dicionários, suas
características e usos com o objetivo de otimizar o trabalho em sala de aula.

• BRASIL. Ministério da Educação. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.


Brasília: SEB, 2014. Disponível em:
http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/doc_orientador/doc_orientador_versao_final.pdf.
Acesso em: 4 jan. 2022.
Documento oficial que se destina à alfabetização em Língua Portuguesa e em
Matemática e se baseia em quatro ações estratégicas: formação de professores
alfabetizadores, fornecimento de materiais didáticos, avaliação e gestão e mobilização.

• BRASIL. Ministério da Educação. PNA: Política Nacional de Alfabetização. Brasília: Sealf,


2019. Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/caderdo_final_pna.pdf.
Acesso em: 4 jan. 2022.
A Política Nacional de Alfabetização se baseia em seis componentes para a
alfabetização: consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência em leitura
oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção de escrita.

• BRASIL. Ministério da Educação. Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em


Evidências (Renabe). Brasília: Sealf, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/
media/acesso_informacacao/pdf/RENABE_web.pdf. Acesso em: 4 jan. 2022.
Trata-se de um relatório que consolida experiências exitosas de alfabetização
desenvolvidas em diversos países e sintetiza pesquisas sobre alfabetização, literacia e
numeracia, com o objetivo de contribuir para melhorar a qualidade das políticas públicas
e práticas de ensino no Brasil.

• CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2006. (Coleção
Pensamento e Ação no Magistério).
Essa obra faz parte de uma coleção que reúne contribuições teóricas e práticas sobre
alfabetização. Nesse volume, o autor apresenta a importância dos conhecimentos
linguísticos para a busca de soluções relacionadas à fala, à escrita e à leitura das
crianças.

• CAPOVILLA, Fernando César; SEABRA, Alessandra Gotuzo. Alfabetização: método


fônico. São Paulo: Memnon, 2010.
Essa obra apresenta dados científicos nacionais e internacionais sobre o método fônico,
além de fornecer estratégias sobre como adotá-lo em sala de aula.

• CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro:


Nova Fronteira, 2001.

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Trata-se de uma das gramáticas mais conceituadas da Língua Portuguesa. O livro


procura facilitar a consulta com informações breves e objetivas.

• KAUFMAN, Ana María et al. Leer y escribir: el día a día en las aulas. Buenos Aires: Aique
Grupo Editor, 2012.
A obra fornece ferramentas propositivas ao desenvolvimento da prática docente na
alfabetização, pautada na premissa de os alunos "aprenderem a ler e escrever textos
lendo e escrevendo textos".

• KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 6. ed. Campinas: Pontes, 1998.
A obra esclarece questões sobre como professores de outras disciplinas colaboram para
o desenvolvimento da leitura e da compreensão.

• LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 2009.


Destinada a professores de alfabetização, essa obra apresenta fundamentos teóricos
relacionados ao processo de alfabetização e de compreensão da fala e da escrita.

• LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
A autora reúne, nessa obra, artigos que apresentam um panorama reflexivo sobre como
a língua é tratada na escola, trazendo parâmetros para a transposição didática.

• MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São


Paulo: Parábola Editorial, 2008.
Nesse livro, o autor discorre sobre noções de língua, texto, gênero, compreensão e
sentido, partindo da perspectiva sociointeracionista da língua.

• MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2001.
Obra que trata sobre o conceito de ortografia, apresentando princípios e
encaminhamentos didáticos relacionados à aprendizagem dos alunos.

• MORAIS, Artur Gomes de. Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos,
2012.
O autor identifica, nessa obra, as especificidades do processo de alfabetização,
propondo o ensino sistemático da notação alfabética, aliado às práticas de leitura e
escrita.

• MORAIS, José. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso, 2014.


Nessa obra, o professor José Morais propõe uma reflexão sobre a alfabetização como
caminho para a construção de uma sociedade mais democrática e justa.

• MORAIS, José. Criar leitores: para professores e educadores. Barueri: Minha Editora,
2013.
Nessa obra, o autor visa orientar pais, professores, educadores e outros profissionais a

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compreenderem o que acontece no cérebro da criança quando ela aprende a ler. Além
disso, explora as origens das dificuldades que podem surgir nessa fase e sugere
estratégias para superá-las.

• OLIVEIRA, João Batista de Oliveira. Aprender e ensinar. Belo Horizonte: Instituto Alfa e
Beto, 2008.
Trata-se de um livro escrito por professores para professores do Ensino Fundamental e
Ensino Médio, que apresenta subsídios para que planejem, ministrem e avaliem melhor
suas aulas.

• PRIETO, Rosângela; MANTOAN, Maria Teresa. Inclusão escolar. São Paulo: Summus,
2010.
Nesse livro, as autoras abordam a inclusão escolar por meio de um diálogo em que
discorrem sobre pontos polêmicos e controversos a respeito do tema.

• SAVAGE, John F. Aprender a ler e a escrever a partir da fônica: um programa


abrangente de ensino. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
Nessa obra, o autor trata de questões teóricas e práticas em relação ao trabalho com a
fônica na sala de aula, com sugestões de atividades, inclusive para alunos com
dificuldade de aprendizagem.

• SCHEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução:


Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
Nessa obra, são apresentados artigos sobre o ensino escolar de gêneros escritos e orais,
bem como encaminhamentos para a prática do ensino.

• SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Tradução: Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed,
1998.
Nessa obra, a autora apresenta várias estratégias que podem ser adotadas pelos alunos
para atingir a compreensão leitora de forma autônoma, a fim de que se tornem leitores
proficientes.

• TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de


gramática. São Paulo: Cortez, 2006.
Nessa obra, o autor discorre sobre a gramática como conteúdo indispensável para a
produção e a compreensão textuais. Além disso, o autor deixa clara a importância de
abordar a gramática em sala de aula sob a perspectiva da interação comunicativa e do
funcionamento textual-discursivo para chegar ao objetivo primeiro do ensino da língua.

• ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Nessa obra, o autor propõe análises sobre a prática educativa, buscando uma prática
reflexiva e coerente, bem como a constante avaliação do trabalho pelo professor.

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