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APOSTILA GESTÃO DE FINANÇAS PESSOAIS

INSTITUTO
ROBORTELLA

APOSTILA
GESTÃO DE FINANÇAS
PESSOAIS
APOSTILA GESTÃO DE FINANÇAS PESSOAIS

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
A utilização do estudo das finanças vai muito além do uso
somente das empresas.
A área de finanças abrange tanto a administração de negócios,
quanto a administração dos recursos pessoais.
As áreas de atuação em finanças podem ser resumidas ao se
analisar as oportunidades profissionais nesse setor.
Essas oportunidades no geral ficam em duas categorias:
• SERVIÇOS FINANCEIROS;
• ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA.
A área de serviço financeiro trata da prestação de assessoria e
produtos financeiros.
Nesta área encontram-se oportunidades de carreira em bancos,
seguradoras, fundos de investimento.
Em outro plano tem-se a administração financeira que lida com
as obrigações do administrador financeiro nas empresas.
Sabe-se que grande parte das decisões no mundo dos negócios
são mensuradas em termos financeiros, o estudo da
administração financeira, conceitos, técnicas e práticas de
finanças está presente cada vez mais no cotidiano dos
administradores financeiros, que são os responsáveis por analisar
oportunidades de investimento, captar recursos para financiar os
investimentos, criar planejamentos financeiros a curto, médio e
longo prazo.
Assim como em uma empresa, as pessoas e as famílias precisam
também de um administrador financeiro, seja pessoa física ou
jurídica.
O administrador de finanças pessoais mais conhecido como
consultor financeiro, adquiriu habilidades para oferecer soluções
em planejamento financeiro e aconselhamento pessoal de
investimentos.
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O controle das finanças é um exercício que demanda disciplina e


persistência, principalmente no início, depois esta prática se
tornará uma rotina agradável à medida que os resultados forem
aparecendo.
Mas, mesmo após alcançar resultados e um equilíbrio razoável
nas contas, a rotina de controle financeiro não deverá ser
abandonada.

GESTÃO FINANCEIRA

A gestão financeira consiste no planejamento, análise, e tomada


de decisões relacionadas com a gestão do dinheiro. Uma boa
gestão do orçamento familiar resulta assim de um equilíbrio
entras as receitas e as despesas, ou seja, entre o que se ganha e o
que se gasta.
Uma administração saudável das finanças pessoais é essencial
para que se atinja esse equilíbrio. Por essa razão, cada família
deve começar por identificar onde gasta o dinheiro e eliminar o
desperdício financeiro, de forma a aumentar o seu rendimento
disponível, para a realização dos seus projetos. Muitos de nós não
temos ideia do dinheiro gasto em coisas supérfluas.
Gerir bem as finanças pessoais não significa ganhar mais, mas
sim fazer uma distribuição melhor de onde se gasta o dinheiro.
Além das grandes despesas como a prestação da casa ou do
carro, é também importante estar atento às pequenas despesas da
família. Embora, à partida, pareçam insignificantes, tudo somado
pode acabar por representar uma grande fatia do orçamento
familiar que, por vezes, pode ser um travão para a realização de
alguns projetos e objetivos, ou simplesmente para se ter uma vida
mais desafogada.
Para conseguir controlar estas pequenas despesas é vital fazer,
diariamente, uma listagem de todas as contas pagas, de cada
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moeda que sai da carteira, para que, chegado ao fim do mês,


saiba exatamente onde está gastando o seu dinheiro.
Para qualquer plano de gestão financeira funcionar, temos que
antes de tudo, saber onde e quando gastamos o nosso dinheiro.
Depois de saber claramente onde gasta o seu dinheiro,
eventualmente realizando este exercício ao longo de três meses,
poderá analisar em média quanto gasta em refeições, diversão,
transportes, empréstimos, energia, etc., poderá facilmente
identificar despesas inúteis, as quais facilmente poderá evitar e
riscar do seu orçamento.
É importante que comece a analisar as suas despesas mensais.
Dessa forma poderá conseguir identificar um eventual
desperdício financeiro e, assim, reduzir as despesas
desnecessárias.
Depois poderá levar o seu esforço mais longe e partir para outras
ações:
Crie um fundo de poupança de emergência
O ideal é que consiga ter um montante suficiente que corresponda
a pelo menos seis meses dos seus encargos fixos mensais, no
sentido de prevenir eventuais situações imprevistas.
Faça um seguro
Para prevenir imprevistos, é importante proteger (seguro de vida,
seguro de crédito, etc) a pessoa que mais ganha dinheiro em casa
e, assim, contribuir mais para o orçamento familiar e garantir
que situações imprevistas sejam cobertas.
Negociar os contratos
Negoceie os seus créditos e seguros. Negoceie os prazos e taxas,
se isso não for suficiente, faça consolidação de créditos.
Uma atitude positiva em relação ao seu orçamento e uma boa
gestão dos seus ganhos e despesas irão ajudá-lo em todos os seus
projetos.
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Orçamento
É a parte de um plano financeiro estratégico que compreende a
previsão de receitas e despesas futuras para a administração de
determinado exercício (período de tempo). Aplica-se tanto ao
setor governamental quanto ao privado, pessoa jurídica ou física.

FONTE DE RECURSOS
A captação de recursos no ambiente empresarial pode ser feita de
duas maneiras, as fontes de recurso próprio e de terceiros.
Os recursos próprios os decorrentes de receitas, lucros e ganhos
obtidos pela sociedade em transações com terceiros, tais como os
rendimentos auferidos com:
• APLICAÇÕES FINANCEIRAS;
• ALUGUÉIS DE IMÓVEIS PRÓPRIOS;
• LUCRO NA VENDA DE MERCADORIAS;
• SERVIÇOS.
Se a organização for uma sociedade anônima de capital aberto os
sócios podem ser tanto pessoa física e/ou jurídica e fundos de
investimento.
Considerando a perspectiva pessoal quanto à fonte de recursos,
pode-se separar em duas origens assim como nas empresas.
Como fonte de recurso próprio tem-se o trabalho, tarefas
realizadas
com certa freqüência que em contrapartida nos proporciona uma
remuneração: salário.
Esta remuneração além de ter a função de sustentar a pessoa e a
família, pode ser utilizada como um recurso para ser investido,
gerando assim riqueza e fortalecimento do patrimônio pessoal e
familiar.
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Já como recurso de terceiros tem-se os empréstimos que os


bancos e as financeiras negociam.
Esta opção é feita quando a pessoa não tem recurso próprio
suficiente para investir, porém vê uma oportunidade de
investimento
que gera um lucro maior do que os juros que ele irá pagar as
instituições financeiras.

OPÇÕES DE APLICAÇÃO DE RECURSOS


Os recursos captados sejam eles originários de pessoas jurídicas
ou de pessoas físicas são aplicados em diversos empreendimentos,
estando estes dispostos no ativo da empresa ou das pessoas.
São ativos financeiros na visão da empresa:
• ESTOQUE DE MERCADORIAS;
• DISPONIBILIDADES FINANCEIRAS;
• CONTAS A RECEBER;
• APLICAÇÕES FINANCEIRAS, etc.
No mercado financeiro há um leque de produtos financeiros no
qual
você tem acesso, seja através de bancos, governo, corretoras ou
fundos de investimento.

VARIÁVEIS DO INVESTIMENTO
Após a pessoa identificar o seu perfil de investidor, fica muito
mais
fácil analisar uma oportunidade de investimento, pois já tem
consciência dos riscos que se consegue suportar.
Um investimento tem as seguintes variáveis:
• RETORNO: O retorno do investimento é o total de ganhos ou
perdas ocorrido através de um dado período de tempo. O
retorno esperado de um investimento nunca é negativo, porém
devido às incertezas do mercado nem sempre o retorno é
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positivo.
• LIQUIDEZ: É o grau de agilidade na conversão de um
investimento em dinheiro sem perda significativa de valor. Um
investimento tem maior liquidez, quanto mais fácil for a
conversão em dinheiro e quanto menor for a perda de valor
envolvida nesta transação. As notas e moedas em seu bolso são
considerados ativos perfeitamente líquidos. Já imóveis são bens
pouco líquidos.
RISCO: O fator risco é a chance que você tem de perder seu
capital, quando o risco de um investimento é teoricamente alto
em contrapartida temos uma chance de obter uma renda acima
do padrão. O risco está ligado à incerteza e à volatilidade de
determinado ativo financeiro.
De uma forma geral quando a pessoa consegue ter discernimento
sobre a sua situação atual e o que precisa ser feito para melhorar
sua vida financeira, conseguindo assim ter uma melhor
administração de seus bens e um bom entendimento do valor que
realmente entra e sai.

BIBLIOGRAFIA
www.dinheiropedia.com
www.portaleducacao.com
www.wikipedia.com

COORDENADORAS

DÓRA ALICE CÓPPOLA


LUCÉLIA MARIA NOGUEIRA

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