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RESUMO
Desde o inicio da civilização o fogo é visto como um elemento primordial da natureza, que fornece
calor e energia.Quando não há o controle do fogo denomina-se incêndio. Com o passar dos anos os
incêndios receberam uma atenção especial, visto seu grande potencial de destruição, gerando
estudos para seu combate.Foram desenvolvidos equipamentos e técnicas que buscam o combate
dos incêndios, sejam eles de forma ativa ou passiva, além de normas e leis para sua aplicação,
visando à preservação da vida e do patrimônio. O tema do presente artigo refere-se à manutenção
dos sistemas de combate a incêndio depois de instalados, que são negligenciados pela classe
empresarial, devido ao seu custo.As normas a serem abordadas neste estudo tratam da segurança
no trabalho em máquinas e equipamentos (NR-12) e a proteção contra incêndios (NR-23); a NR-23
exige que sejam obedecidas as leis estaduais para a aplicação e manutenção dos sistemas de
incêndio,com enfoque no estado de Goiás, temos a Lei Estadual 15.802 de 11 de setembro de 2006.
A pesquisa foi realizada com base em revisões bibliográficas e entrevistas com empresas
devidamente credenciadas no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, mostrando seus
relatos dos benefícios da manutenção dos equipamentos de combate de incêndio, onde foram
encontrados dados significativos de que, uma manutenção pode ser econômica quando
devidamente realizada e registrada. De acordo com as empresas entrevistadas, os clientes novos,
que não tem registro de manutenções anteriores tendem a ter mais ônus com mão de obra e peças
de reposição, revelando o quão importante é uma manutenção preventiva.
Palavras – chave: Incêndio, equipamentos de proteção, manutenção.
ABSTRACT
From the beginning of civilization fire is seen as a primordial element of nature, which provides
heat and energy. When there is no fire control it is called a fire. Over the years the fires received
special attention, given their great potential for destruction, generating studies for their combat.
Equipment and techniques have been developed that seek to combat fires, be they actively or
passively, norms and laws for their application, aiming at the preservation of life and heritage. The
subject of this article refers to the maintenance of fire fighting systems after installation, which are
neglected by the business class due to their cost. The standards to be addressed in this study deal
with safety at work in machines and equipment (NR-12) and fire protection (NR-23); NR-23
requires that state laws for the application and maintenance of fire systems, with a focus on the
state of Goiás, be obeyed, we have State Law 15,802 of September 11, 2006. The research was
carried out based on bibliographical and interviews with companies duly accredited in the Military
Fire Brigade of the State of Goiás, showing their reports of the benefits of the maintenance of fire
fighting equipment, where significant data were found that a maintenance can be economical when
properly performed and registered. According to the companies interviewed, new customers who
2
have no previous maintenance record tend to have more labor and spare parts, revealing how
important preventive maintenance is.
Key words: Fire, protective equipment, maintenance.
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Percebe-se que nas estatísticas recolhidas pelo CBMGO, nos anos de 2017,
foram realizadas 206.088 inspeções de funcionamento e certificações prévias no estado
de Goiás, dados estes contidos na tabela 01:
2016
Inspeção e Análises JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
Funcionamento 9.730 12.364 15.130 13.812 13.260 16.239 13.533 15.852 12.952 10.441 11.811 11.317 156.441
Certificação Prévia 1.761 2.673 3.072 2.591 2.212 2.445 2.064 1.976 1.595 1.300 1.387 1.038 24.114
Projeto 698 751 868 690 896 1.042 981 1.062 988 796 904 956 10.660
Habite - se 120 130 135 99 147 164 164 186 164 129 159 185 1.782
2º via - 23 25 35 37 31 32 29 38 43 27 42 22 384
Funcinamento
2017
Inspeção e Análises JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
Funcionamento 14.278 14.240 19.117 14.495 17.359 15.050 16.408 17.457 13.319 12.998 13.168 10.604 178.493
Certificação Prévia 2.052 2.634 3.550 2.532 2.676 2.535 2.343 2.625 2.070 1.712 1.609 1.257 27.595
Projeto 984 750 1.077 877 1.063 947 1.031 965 816 757 795 834 10.889
Habite - se 197 178 196 162 223 200 185 217 193 197 177 145 2.270
Tabela 01 – Atividades técnicas realizadas pelo CBMGO entre 2016 e 2017 (Fonte: Adaptado de CBMGO, 2018)
De acordo com o CBMGO nos anos de 2016 e 2017, foram realizadas 9.670
atendimentos de sinistros de incêndios, dados estes relatados na tabela 02 e Figura 01,
que foram retirados de seu site (CBMGO, 2018).
5
2016
Grupo JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
Incêndio Urbano 274 305 335 366 417 388 510 432 491 377 278 323 4.496
2017
Grupo JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
Incêndio Urbano 321 384 326 441 423 452 474 590 536 526 322 370 5.174
Tabela 02 – Atividades técnicas realizadas pelo CBMGO entre 2016 e 2017 (Fonte: Adaptado de CBMGO, 2018)
Figura 01 – Incêndios Urbanos atendidos pelo CBMGO entre 2016 e 2017 (Fonte: CBMGO, 2018)
Figura 02– Relação de medidas ativas e passivas para edificações classificadas em J3 e J4 com área superior a 750 m2 ou altura
superior a 12,00 m (Fonte CBMGO, 2017)
Figura 03– Relação de medidas ativas e passivas para edificações classificadas em I1 e I2 com área superior a 750 m2 ou altura
superior a 12,00 m (Fonte CBMGO, 2017)
num incêndio ou princípio de pânico (Seito, 2008). Para as normas vigentes têm-se os
seguintes mecanismos:
a b c
d e f
g h i
a b
c d
4 METODOLOGIA DA PESQUISA
Desta forma, escolheu-se duas empresas que serão chamadas neste trabalho de
Empresa A e Empresa B. A empresa A é composta de 08 funcionários e atua na cidade
de Goiânia e estado de Goiás. Já a empresa B é composta de 10 funcionários e atua da
mesma forma na cidade de Goiânia e estado de Goiás
4.4 Aplicação
5 RESULTADOS
80
Quantida de Empresas Atendidas
70
60
50
40
30 Empresas Novas
20 Empresas Antigas
10
0
residencial Industrial / Comercial Educacional Reunião de
Déposito Público
Ocupação / Uso
80
Quantida de Empresas Atendidas 70
60
50
40
30 Empresas Novas
20 Empresas Antigas
10
0
residencial Industrial / Comercial Educacional Reunião de
Déposito Público
Ocupação / Uso
140
Quantida de Empresas Atendidas
120
100
80
60
Equipamentos Passivos
40 Equipamentos Ativos
20
0
residencial Industrial / Comercial Educacional Reunião de
Déposito Público
Ocupação / Uso
Figura 09 – Gráfico de comparativo entre a manutenção de equipamentos Ativos e Passivos de combate de incêndio.
necessidade era maior nas novas empresas, o que atesta a necessidade de registro das
manutenções realizadas.
6 CONCLUSÕES
Portanto, como uma sugestão que fará com que a manutenção seja aceita com
regularidade, proponho a implantação de um manual de procedimentos para todos os
equipamentos passivos e ativos de combate de incêndio. Da mesma forma que uma
caldeira tem seu caderno de manutenção, todos os equipamentos como hidrantes,
sistema LGE (líquido gerador de espuma) e até mesmo o material de controle de
ignição, deveriam ter seu histórico registrado.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Portaria SIT n.º 221, de 06 de maio de 2011, NR-23 (Proteção Contra Incêndios), Pag 01.
Londres em chamas, Revista História Viva, nº 38, páginas 22 e 23, dezembro de 2006
http://www.bombeiros.go.gov.br/defesa-civil/empresa-credenciadas/normas-
tecnicas.html
http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/normas
http://nrfacil.com.br/blog/?p=4349
SEITO, Alexandre I., et al. A Segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto
Editora, 2008.
Anexo A