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TERESINA –
PI 2023
HERMESSON RANGEL MACIEL MOREIRA
PAULO VICTOR C. GUIMARÃES
PEDRO CALISTO DE OLIVEIRA
VITORIA GABRIELLE DE M. M. VELOSO
TERESINA – PI
2023
1. INTRODUÇÃO
BALIZAMENTO
b) Nos rios não associados a uma baía, enseada ou estuário marítimos a direção
convencional do balizamento será sempre da foz para a nascente.
a) Durante o período diurno: pela cor, pela forma que se apresenta ao navegante, pela
marca de tope e pela numeração, se houver, apresentada em sua estrutura; e
b) Durante o período noturno: pela característica luminosa
Figura 1- Exemplos de Sinais Náuticos
Fonte : Pronautica
ALINHAMENTO
a) Farol, farolete ou baliza anterior - aquele mais próximo do navegante que inicia a
utilização do alinhamento; e
b) Farol, farolete ou baliza posterior - aquele mais afastado do navegante que inicia a
utilização do alinhamento. O alinhamento também pode ser obtido com o emprego de
um equipamento denominado: “Luz de Setor” (ver o item 0225, alínea c) que
materializa o alinhamento por meio de um único sinal.
BALIZA (Bz)
Sinal visual fixo, cego, constituído de uma haste, com pintura de cor ou cores
determinadas, fabricado em ferro, madeira ou outro material, encimado
obrigatoriamente por marca de tope característica da informação que deve transmitir ao
navegante, dotado ou não de refletor radar, estabelecido em águas rasas, sobre pedras,
bancos ou recifes ou fixados em terra. Em rios, lagoas e lagos, as balizas, normalmente
são fixadas em terra e dotadas de painel de sinalização que indica ao navegante a ação a
empreender conforme a NORMAM-17/DHN ( 2021. p,21).
Figura 2- Baliza
BARCA-FAROL (BF)
BOIA
Segundo a NORMAM-17/DHN (2021, p.21), declara que, a boia é um corpo
flutuante de dimensões, formas e cores definidas, estabelecido em posição geográfica
determinada, fundeado por meio de equipamento de fundeio especifico, dotado ou não
de equipamento luminoso, sonoro ou radioelétrico, encimado ou não por marca de tope,
a fim de:
a) indicar ao navegante o rumo a ser seguido;
b) indicar os limites de um canal navegável, seu início e fim, ou a bifurcação de canais;
c) alertar o navegante quanto a existência de um perigo a navegação;
d) delimitar bacias de evolução de portos, terminais e marinas;
e) indicar a existência de águas seguras; e
f) indicar a existência e a rota de cabos ou tubulações submarinas, delimitar áreas
especiais (tais como áreas de despejo de dragagem ou áreas de exercícios militares),
indicar zonas de separação de trafego ou outra característica especial de uma
determinada área, mencionada em documentos náuticos apropriados.
FAROL (FAR)
De acordo com a NORMAM-17/DHN (2021, p.45) farol é um auxílio a
navegação constituído por uma estrutura fixa, de forma e cores distintas, montado em
um ponto de coordenadas geográficas conhecidas na costa ou em ilhas oceânicas,
bancos, rochedos, recifes ou margens de rios, dotado de equipamento luminoso exibindo
luz com característica predeterminada e com alcance luminoso superior a dez milhas
náuticas.
Os faróis que dispõem, permanentemente, de pessoal em suas instalações,
destinado a garantir seu continuo funcionamento, são classificados como “faróis
guarnecidos” e indicados pelo símbolo “G” na 2a coluna da Lista de Faróis da DHN.
Vale destacar que essa notação se limita a Lista de Faróis, não sendo utilizada em
nossas cartas náuticas, em face de não estar prevista nas especificações cartográficas da
OHI. Por outro lado, os faróis de grande importância que não dispõem,
permanentemente, de pessoal em suas instalações para garantir seu continuo
funcionamento eram indicados nas cartas náuticas brasileiras pelo símbolo “(SG)” após
os seus nomes. Embora, no Brasil, tal notação esteja em desuso, ainda e encontrada em
algumas cartas náuticas brasileiras.
Figura 7 – Farol
Figura 8 - Farolete
Fonte: Darklise Albuquerque/Jornal da Parnaíba
RADIOFAROL (RF)
Estação emissora de um sinal de rádio característico, destinado a orientar o
navegante por meio de marcações obtidas em um receptor radio especial, denominado
radio goniômetro, que é capaz de determinar a direção de onde vem os sinais
transmitidos e usar o cruzamento das linhas de posição assim obtidas, a partir de mais
de um transmissor para determinar a própria posição. De acordo com a Convenção das
Nações Unidas para Salvaguarda da Vida Humana no mar, Safety of Life at Sea
(SOLAS),
Capitulo V, Regra 19, item 1.2.2, os navios construídos a partir de 1o de julho de 2002
ficaram desobrigados de possuírem o equipamento radio goniômetro a bordo.
a) Sinais Laterais;
b) Sinais Cardinais;
e) Sinais Especiais.
4 – Luz verde, se houver, exibida com qualquer ritmo, que não os designados para sinal
de canal preferencial.
b) Quando flutuante:
4 – Luz verde, se houver, exibida com qualquer ritmo, que não os designados para sinal
de canal preferencial; e
4 – Luz encarnada, se houver, exibida com qualquer ritmo, que não os designados
para sinal de canal preferencial.
b) Quando flutuante:
4 – Luz encarnada, se houver, exibida com qualquer ritmo, que não os designados
para sinal de canal preferencial; e
De acordo com Neves (2015), entende que, Quem vem do mar, entra num canal
deixando o sinal encarnado por BE e o verde por BB.
Quem vem do mar, entra num canal deixando a LUZ encarnada por BE e a LUZ
verde por BB, segundo Neves (2015).
Quando fixo: 1 - marca de tope cônica com o vértice voltado para cima, obrigatória;
b) Quando flutuante:
1 - Marca de tope cônica com o vértice voltado para cima, opcional; -3-2- REV. 5
NORMAM-17/DHN
3 - Luz verde, se houver, exibida com ritmo grupo de lampejos compostos (2+1),
com um período não maior que dezesseis segundos, sendo que a duração do eclipse
após o lampejo simples não deve ser menor que três vezes a duração do eclipse após
o grupo de dois lampejos.
b) Quando flutuante:
SINAL CARDINAL
Conforme Neves (2015), entende que, Sinal Cardinal é aquele empregado para
indicar ao navegante o quadrante da rosa-dos-ventos que possui águas seguras –norte
(N), leste (E), sul (S) ou oeste (W) –, limitado respectivamente pelas marcações
verdadeiras NW e NE, NE e SE, SE e SW, e SW e NW, tomadas a partir da posição do
sinal.
Sinais Especiais
cor: amarela
formato: opcional, mas sem conflitar com os outros sinais
tope (se houver): formato de X amarelo
luz (quando houver):
cor: amarela • ritmo: Oc (…)
Lp (exceto LpL 10s)
Lp (4), Lp (5) ou Lp (6)
Exemplo:
- Sinais para áreas de dragagem e despejo;
- Sinais indicadores de cabo ou tubulação submarina;
- Sinais para delimitação de áreas de segurança de instalações militares;
- Sinais para delimitação de perímetro de segurança nas proximidades de usinas
hidrelétricas;
- Sinais para delimitação de áreas de fundeio;
- Sinais para delimitação de obras sendo realizadas sobre e sob águas;
- Sinais para indicação de áreas aquícolas;
Fonte: LINDLEY.COM
BALIZAMENTO LACUSTRE E FLUVIAL
De acordo com a NORMAM-17/DHN (2021, p.45), os sinais náuticos
complementares previstos para os balizamentos lacustre e fluvial, instalados nas
margens dos rios, lagoas e lagos, recomendam ações a ser empreendidas pelo
navegante, fornecendo também outras informações de interesse para o navegante, como:
pontos naturais, obstruções, distancias em quilômetros, proibições e facilidades
encontradas, servindo ainda para disciplinar o trafego das embarcações.
Os sinais náuticos complementares são representados por balizas, com painéis de
sinalização, exibindo uma ou mais informações para o navegante, na forma de símbolos
gráficos, conforme a NORMAM-17/DHN (2021, p.45).
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIA