PONTIFÍCIA UNIVERISADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

Relatório sobre associação de capacitores e resistores

Igor dos Santos Teixeira, Engenharia Civil, turma 450

Camila Hickmann, Engenharia de Produção, turma 450
Lucas Muratore, Engenharia de Produção, turma 450

Porto Alegre, outubro de 2017.

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1. Introdução

No relatório proposto, analisamos o comportamento de diversas grandezas

físicas a partir de conceitos estudados em aula. Foi juntado o mesmo grupo das
anteriores aulas práticas e vimos o funcionamento das associações de capacitores e
de resistores. Foram estudados os três tipos de circuitos: em série, em paralelo e
misto. Em cada um dos circuitos, percebemos divergentes resultados quanto ao
diferencial de potencial.

2. Objetivos

Capacitores

O experimento tem objetivo de verificar o comportamento da carga elétrica e

da diferença de potencial em associações de capacitores.

Resistores

O experimento tem objetivo de verificar o comportamento da corrente elétrica

e da diferença de potencial em associações de resistores.

3. Fundamentação teórica

Capacitores

1ª Parte Circuito Serie

Na associação em serie há diferença de potencial de potencial entre os

capacitores pois a fonte não se liga a todos os capacitores, mas mesmo assim
haverá formação de polos entre os capacitores. A soma das potências será igual a
diferença estabelecida pela fonte. A carga de todos os capacitores é igual. A
capacitância equivalente em um circuito será sempre menor que a menor
capacitância do circuito.

2ª Parte Circuito Paralelo

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 Neste circuito os capacitores apresentam a mesma diferença de potencial por
causa que a bateria está ligada diretamente neles, ou seja, em todas as placas há
um polo positivo ligado nela e um outro negativo também ligado neste. É também a
carga do capacitor será diretamente relacionada a sua capacitância pois quanto
mais alto for está maior será sua carga armazenada e isso também terá impacto na
energia que irá causar. Há equivalência dos capacitores e a soma de todos eles que
estão no circuito. Estes sistemas fazem que um componente não afete o outro.

3ª Parte Circuito Misto

Neste circuito haverá elementos presentes tanto de um circuito em serie e um

em paralelo.

Resistores

1ª Parte – Circuito Serie

Neste circuito os resistores apresentam a mesma corrente em todos eles.

Haverá diferença de potencial pois a bateira não estará ligada em todos os
resistores diretamente, estes polarizarão entre eles. Sendo que se atingira este
potencial estabelecido pela bateira com a soma de todos os potencias encontrados.
A resistência equivalente será a soma de todos os resistores. A potência dissipada
será diretamente proporcional ao potencial encontrado.

2ª Parte Circuito Paralelo

Neste circuito os resistores apresentam a mesma diferença de potencial por

causa que a bateria está ligada diretamente neles, ou seja, em todas as placas há
um polo positivo ligado nela e um outro negativo também ligado neste. É também a
será diretamente relacionada a sua pois quanto menor ser sua resistência maior
será a permissividade para a corrente e isso também terá impacto na potência que
irá causar. Há equivalência dos resistores será menor que o menor resistor no
circuito.

3ª Parte Circuito Misto

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 Neste circuito haverá elementos presentes tanto de um circuito em serie e um
em paralelo e também a lei de nó em que consiste que a corrente original e a soma
da corrente 1 mais a corrente 2.

4. Material utilizado

Experimento com capacitores:

Capacitores, multímetro, fonte de tensão e cabos banana-banana.

Experimento com resistores:

Resistores, multímetro, fonte de tensão e cabos banana-banana.

5. Procedimentos

Experimento com capacitores:

1ª parte

1. Foi montado uma associação de capacitores em série e aplicado uma diferença

de potencial no circuito de 13,2V.

2. Foi elaborada a tabela 1, medindo a diferença de potencial sobre cada capacitor.

Adotou-se os capacitores C1, C2, C3 e C4 considerando a ordem crescente da
capacitância, respectivamente.

3. Foi calculada a carga e a energia elétrica para cada capacitor, completando a

tabela 1.

2ª parte

1. Foi montada uma associação de capacitores em paralelo e aplicado uma

diferença de potencial no circuito de 13,2V.

2. Foi elaborado a tabela 2, medindo a diferença de potencial sobre cada capacitor;

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3. Foi calculada a carga e a energia elétrica para cada capacitor, completando a
tabela

3ª parte

1. Foi montada uma associação de capacitores mista e aplicada uma diferença de

potencial no circuito de 13,2V;

2. Foi elaborada a tabela 3, medindo a diferença de potencial sobre cada capacitor;

3. Foi calculada a carga e a energia elétrica para cada capacitor, completando a

tabela 3.

Experimento com resistores:

1ª parte

1. Foi montado, com os cabos, uma associação de resistores em série e aplicado

uma diferença de potencial no circuito de 12V, conforme imagem abaixo.

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2. Foi elaborada a tabela 4, medindo a corrente e a diferença de potencial sobre
cada resistor.

2ª parte

1. Foi montada uma associação de resistores em e aplicada uma diferença de

potencial no circuito de 12V, conforme imagem abaixo.

2. Foi elaborada a tabela 5, medindo a corrente e a diferença de potencial sobre

cada resistor nos pontos indicados abaixo;

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3ª parte

1. Foi montada uma associação de resistores em e aplicada uma diferença de

potencial no circuito de 12V, conforme imagem abaixo.

2. Foi elaborada a tabela 6, medindo a corrente e a diferença de potencial sobre

cada resistor nos pontos indicados abaixo;

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6. Resultados

Capacitância

1ª Parte - Circuito Serie

Capacitância Tensão (V) Carga (C) Energia

(uF)
(UJ)

C1 1,5 5,3 7,95 21,06

C2 2,2 3,7 8,14 15,05

C3 3,3 2,48 8,18 10,14

C4 4,7 1,72 8,08 6,94

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 Cequivalente 1,62 13,2 8,08

Tabela 1

Carga foi achada pela média delas. Equipamento instável.

2ª Parte - Circuito Paralelo

Capacitância Tensão (V) Carga (C) Energia

(uF)
(UJ)

C1 1,5 13,2 19,8 130,68

C2 2,2 13,2 29,04 191,664

C3 3,3 13,2 43,56 287,496

C4 4,7 13,2 62,04 409,464

Cequivalente 11,7 154,44

Tabela 2

3ª Parte – Circuito Misto

Capacitância Tensão (V) Carga (C) Energia

(uF)
(UJ)

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 C1 1,5 8,25 12,37 51

C2 2,2 2,3 5,06 5,81

C3 3,3 2,3 7,59 8,72

C4 4,7 2,65 12,45 16,48

Cequivalente 1,05 13,2

Tabela 3

A tensão foi diferente de 12V por causa de problemas no laboratório.

Resistores

1ª Parte - Circuito Serie

Resistores Tensão (V) Corrente (A) Potencia (W)

(Ω)

R1 47 1,88 0,028 0,05264

R2 100 4 0,028 0,112

R3 150 6 0,028 0,168

Requivalente 297 11,88 0,028

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 Tabela 4

2ª Parte - Circuito Paralelo

Resistores Tensão (V) Corrente (A) Potencia (W)

(Ω)

R1 47 11,84 0,248 2,93

R2 100 11,84 0,117 1,38

R3 150 11,84 0,078 0,92

Requivalente 26,35 11,84

Tabela 5

3ª Parte – Circuito Misto

Resistores Tensão (V) Corrente (A) Potencia (W)

(Ω)

R1 22 1,28 0,057 0,07239

R2 47 1,85 0,039 0,07215

R3 100 1,85 0,018 0,033

R4 150 8,71 0,057 0,496

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 Requivalente 172,03 11,84

Tabela 6

7. Análise

Os resultados sofreram pequenos erros, ocasionados principalmente por

perdas por dissipação de energia nos circuitos. Entretanto, analisando os dados
obtidos dos experimentos, verificamos que eles estão condizentes com que a lei de
Ohm diz sobre circuitos resistivos, e também com que a Lei da Gauss aplicadas aos
capacitores com placas paralelas concluí. Outros fatores podem ter influenciado
nesses erros encontrados, tais como: valores incorretos adotados para resistência e
capacitância dos materiais, imprecisão dos instrumentos de medição e
oscilação/imprecisão da fonte de alimentação dos circuitos durante os
experimentos.

8. Conclusão

Analisados todos os dados, podemos perceber o que aprendemos em aula,

como esperado. Em cada experimento vimos o frequente resultado em alguns
casos. No caso dos capacitores em série, notamos que a carga é constante. Nos
resistores em série o que foi constante foi a corrente elétrica que passava pelos fios.
E para encerrar, nos capacitores e nos resistores em paralelo, a tensão é constante.
Visto isso, percebemos compreendemos toda a teoria física sabida em sala de aula.

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(Foto do grupo)

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