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CAPÍTULO I: ASPECTOS INTRODUTORIOS

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho de pesquisa vai servir como projecto de monografia científica para a
obtenção do grau de licenciatura, e abordar-se-á sobre o Papel das Alfândegas no
Desenvolvimento de um Estado- Alfândegas da Beira, Província de Sofala.

O desenvolvimento de um estado nas alfandegas esta intimamente ligado a crescente


globalização das relações económicas internacionais, que obriga as autoridades económicas e
politicas do pais, e em particular a administração aduaneira, a acompanharem permanentemente
os movimentos da política e da economia internacionais, seja ao nível global, seja ao nível
regional.

Neste sentido, a alfândega como instrumento de regulação das trocas comercias e pela função
económica que assume, promove importantes políticas de ajuda ao desenvolvimento económico-
social do país, representa a afirmação e a consolidação de um modelo de serviço publico,
desempenha funções transaccionais de regulação e controlo do comércio.

Deste modo, o seu objectivo principal é estudar, promover, coordenar a execução das medidas e
acções de política aduaneira relativas a organização, gestão e aperfeiçoamento da administração
aduaneira, arrecadar e cobrar os direitos aduaneiros e demais imposições fixados pela legislação
aduaneira. Compete ainda exercer o controlo do território aduaneiro nacional para fins fiscais,
económicos e de protecção da sociedade, designadamente no âmbito da segurança económica, da
saúde pública e da defesa do património artístico e cultural; exercer, em matéria de justiça
tributaria, as competências que lhe forem conferidas por lei ou regulamentos; assegurar a
correcta aplicação dos acordos e tratado internacional e demais normas aplicáveis na área
aduaneira, e participar na luta contra o tráfico ilícito de estupefacientes e substâncias
psicotrópicas, armas e explosivos, branqueamento de capital, colaborando estreitamente com
organismos nacionais, estrangeiros e internacionais, vocacionados para estas áreas.

A alfândega é a estacão arrecadadora de impostos de importação e exportação, localizada nos


portos marítimos e fluviais nos postos fronteiriços terrestres e nos aeroportos.
Tem por função fiscalizar a entrada e saída de mercadorias para garantir o cumprimento das
normas locais que regulam o comércio internacional. Cabe a ela também reprimir o contrabando
e apreender mercadorias cuja importação seja proibida.

Uma das missões mais importantes é sua contribuição na regulação económica, melhorando o
ambiente de negócios ao combater as práticas ilegais. Investindo em tecnologias e aperfeiçoando
a gestão de riscos, o tempo do despacho de importação vem se reduzindo ano ao ano.

Exerce um papel fundamental no combate ao tráfico de drogas e crimes transfronteiriços.

No âmbito da facilitação e melhoria do ambiente de negócios em Moçambique, através da


introdução de novas tecnologias de informação, as alfândegas de Moçambique se propõe a
reduzir os custos de realização de negócios em Moçambique com a implementação do sistema de
janela única electrónica, que constitui uma ferramenta electrónica para o desembaraço aduaneiro
que ira tornar o processo mais célere mediante custos reduzidos.

As alfândegas têm um papel “primordial” no desenvolvimento dos países lusófonos pela sua
missão de “fiscalização e controlo das mercadorias” (A secretaria de estado do orçamento e
assuntos fiscais de Guiné-Bissau, Gabriela Fernandes).
1.1. Justificativa

Este é um trabalho sobre o papel das alfândegas no desenvolvimento de um estado, o qual busca
mostrar a importância da mesma para a sociedade seja ao nível regional ou nacional no que tange
a sua contribuição económica no país. A escolha deste tema deveu-se basicamente ao facto de
procurar saber sobre o papel das alfândegas no desenvolvimento de um estado e em específico
nas alfândegas da beira. Este assunto é de suma importância, pois a alfandega esta relacionada a
crescente globalização das relações económicas internacionais.

Nos últimos anos tem-se verificado um baixo nível surpreendente relativo ao baixo crescimento
sustentável no país, no que diz respeito ao papel das alfândegas no desenvolvimento do país,
com isso viu-se a necessidade de fazer um trabalho capaz de discernir detalhadamente esse
grande problema que aflige a sociedade aduaneira.

Há necessidade de adequar as alfândegas de Moçambique a reforma introduzida no sistema


aduaneiro, criando uma estrutura moderna de acordo com os padrões internacionais e que
respondam de forma eficiente e sem duplicações de trabalho ou desperdício de recursos aos
objectivos que a instituição prossegue. (O Decreto presidencial n’4/2000 de 17 de marco)

Com isso viu-se a necessidade de fazer um estudo em torno desse assunto para identificar e
conscientizar a sociedade em geral sobre os factores que toma se em conta tanto para a alfandega
assim como os intervenientes alfandegários para que tenham um bom crescimento sustentável no
país.

1.2. Definição do Problema

As alfândegas têm a competência de exercer o controlo do território aduaneiro nacional para fins
fiscais, económico e de protecção da sociedade, designadamente no âmbito da segurança
económica, da saúde pública e da defesa do património artístico e cultural; exercer em matéria de
justiça tributaria, as competências que lhe forem conferidas por lei ou por regulamentos;
assegurar a correcta aplicação dos acordos e tratados internacionais e demais normas aplicáveis
na área aduaneira, e participar a luta contra o tráfico ilícito de estupefacientes e substâncias
psicotrópicas, armas e explosivos, vocacionados para estas áreas.
Nesta ordem de ideias, procura-se responder a seguinte questão: Qual é o nível de satisfação da
Alfandega no que diz respeito ao sistema de controlo de mercadorias usadas no território
Moçambicano caso da cidade da Beira?

1.2.1. Perguntas de Pesquisa

 Qual é o objectivo da integração económica das alfândegas da beira para o


desenvolvimento de um estado?
 Identifique as razões e objectivos da análise da gestão de riscos.
 Será que com implementação da janela única electrónica nas alfândegas vai impulsionar
um crescimento sustentável ao desenvolvimento de um estado?
 Qual é o principal papel das alfândegas no desenvolvimento da Cidade da Beira e da
Região Circunvizinha?

1.3. Hipóteses

H1: O sistema de controlo de mercadorias usadas no território moçambicano é satisfatório.

H2: O sistema de controlo de mercadorias usadas no território moçambicano não é satisfatório

1.4. Objectivo dos estudos


1.4.1. Objectivo Geral

Analisar o sistema de controlo das mercadorias que tem por vista entrar no território
moçambicano, concretamente na cidade da beira.
1.4.2. Objectivo Especifico

Os principais objectivos específicos destacam-se os seguintes:

 Identificar o sistema de controlo de mercadorias utilizado pela alfândega;


 Identificar e caracterizar o papel das alfândegas em um estado;
 Expor medidas que permite um melhor desenvolvimento das estratégias no controlo das
mercadorias;
 Aperfeiçoar as normas e a realização do controlo;
 Propor aplicabilidade de novas tecnologias da informação nas alfândegas que possam
permitir eficiência no desenvolvimento.

1.5. Delimitação do estudo

O presente trabalho aborda simplesmente acerca do papel das Alfândegas no Desenvolvimento


de um Estado.

Delimitação Espacial: Alfândega da Beira-Recinto Alfandegário- Sede das Alfândega na Beira.

Delimitação Temporal: (2015-2017)


CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA

2. Definição de Território alfandegário

Território alfandegário refere-se ao limite territorial de soberania do estado, donde é aplicado


determinado sistema tarifário e de proibições de carácter económico as importações e
exportações.

Disposto no artigo XXIV do GATT tem-se definido território alfandegário da seguinte maneira:

“A efeitos do presente acordo, entende-se por território alfandegário todo território que aplique
uma tarifa distinta ou outras regulamentações comercias diferentes a uma parte substancial de
seu comércio com outros territórios”.

Por seu turno, o conceito exposto pelo conselho de cooperação alfandegária, é o seguinte:
“território no qual as disposições da legislação alfandegária de um estado são plenamente
aplicáveis “. Esclarecendo em nota posterior: “como deve ser geral, o território alfandegário de
um estado corresponde ao seu território nacional, continente do espaço terrestre, marítimo e
aéreo”.

A cerca do trabalho do final do curso poucas matérias encontram-se em disposição para a feitura
destas, mas alguns escritores tentam chegar ao encontro do tema tendo em conta que o tema em
pesquisa por se só tem um carácter muito amplo visto que tudo relacionado a analises e métodos
usados pelos agentes alfandegários para executar com eficiência o processo de controlo de
mercadorias devem constar neste projecto de pesquisa pois estão relacionados com o tema que
esta em percurso pesquisa. O sistema económico de qualquer país tem como componente de
extrema relevância o intercâmbio comercial de mercadorias, e, também, em determinados casos
de serviços, p.ex.,comunicações.

Em relação as mercadorias, produtos físicos, móveis, que adentram ou saiam do território


fronteiriço de determinado país é controlado por determinada instituição, denominada alfandega.

Por seu turno, a alfândega não restringe seu controle única e exclusivamente a entrada e saída de
mercadorias, mas também, aos estágios de cabotagem, transbordo e deposito. Como dito, o
controle alfandegário ou aduaneiro se da sobre mercadorias e não sobre serviços que são
controlados por outros ramos de acordo com a legislação vigente em determinado estado.

2.1. Definição de mercadoria

Para Carlos Anabalon Ramirez a definição de mercadoria é: “Todos os produtos e bens corporais
móveis, sem alguma excepção”.

Ricardo Basaldua, por sua vez, define o termo conforme segue: “A palavra ‘mercadoria’ designa
qualquer objecto susceptível de ser deslocado de um território a outro”.

Diante do exposto, definiremos mercadoria como: bem móvel tangível, o qual é objecto de
transacção comercial.

2.3. Alfandega

O termo alfândega designa um departamento público, geralmente localizado junto a portos


marítimos, fronteiras terrestres e aeroportos, com a função de controlar, registar e eventualmente
cobrar direitos de entrada de mercadorias no território, as chamadas taxas alfandegárias. (equipa
knoow.net).

Alfandega e uma instituição do estado responsável pela aplicação da legislação aduaneira e pela
cobrança de direitos e demais imposições, bem como pela aplicação da legislação e da
regulamentação relacionadas com a importação, exportação, e armazenagem dos bens,
mercadorias, valores e meios de transporte. (Decreto n.* 9/2017)

Para Carlos Ramirez, alfândega é um organismo estatal encarregado de intervir no trafego


internacional de mercadorias, verificando e fiscalizando sua passagem através das fronteiras dos
pais, aplicando as normas legais e regulamentares relativas a importação, exportação e demais
regiões alfandegárias; formando as estatísticas deste trafego; determinando e percebendo os
tributos que o afectam, concedendo as isenções ou franquias que o beneficiam e cumprindo as
demais funções que as leis lhe encomendam.
Diante do exposto, conceituaremos alfândega como: departamento publico com finalidade
primaria o controle da passagem de mercadorias tanto nacionais, quanto estrangeiras. De sua
alçada, também, a verificação dos requisitos legais da referida transacção, bem como a
liquidação dos respectivos impostos estabelecidos pelo estado para a importação e exportação
sobre determinadas mercadorias.

2.3.1. As alfândegas; sua origem e missão.

Segundo José Paulino de Sousa Pereira as alfândegas datam da mais remota antiguidade.

Está averiguando que a alfândega era uma instituição já conhecida na antiga Grécia, sendo o
emporium o local onde se fazia comércio por grosso e se cobravam impostos sobre a entrada e
saída das diversas mercadorias e também, ao que parece, sobre o estacionamento das
embarcações no porto.

O portorium dos romanos era também uma estação onde se cobravam impostos sobre as
mercadorias vindo do mar.

Quanto ao Portugal, os documentos conhecidos não permitem fazer com segurança a história das
alfândegas, tanto metropolitanas como do ultramar. Parece, porém, ser de data muito remota o
começo da cobrança de impostos que gradualmente se transformaram no que hoje conhecemos
pelo nome de “direitos aduaneiros”.

Um dos principais impostos adoptados no nosso país foi o direito de portagem – tributo pago nos
“portos secos e molhados” por onde entravam as mercadorias estrangeiras, que se julga ter sido
introduzido durante a dominação Romana.

Data de 1581 o estabelecimento da primeira alfândega na África Oriental Portuguesa. Tinha a


sua sede (chamemos-lhe) na Fortaleza de S. Sebastião, na ilha de Moçambique, e apenas cobrava
direitos de importação sobre as mercadorias procedentes da Índia; tais direitos destinavam-se a
custear as obras de defesa e fortificações daquela pequena ilha.

A partir de 1581, a cobrança dos direitos fazia-se nos próprios barcos que transportavam as
mercadorias, a vista da carga apresentada pelos capitães dos mesmos barcos, apresentação que
fazia inteira fé. Só em 13 de Janeiro de 1720 um assento do conselho de fazenda de Goa mandou
construir a primeira casa para a alfândega de Moçambique. Mas só em 1729 se construíram uns
barracões para tal fim; o capitão- general António Manuel de melo e castro mandou demolir
estas construções e no mesmo local levantou um edifício adequado: as obras terminaram em
1791, “reinando a Augusta Rainha D. Maria I”, e é neste edifício que ainda hoje funciona a
alfândega de Moçambique

O art.º103 do estatuto orgânico das alfândegas ultramarinas define as alfandegas como sendo as
estações oficias que tem essencialmente por objecto cobrar arrecadar os direitos devidos pelos
géneros e mercadorias que entrarem em cada uma das províncias ultramarinas onde delas saiam,
e quaisquer outras imposições fiscais que estejam a seu cargo, para o que fiscalizam a entrada e
saída de todos os géneros e mercadorias.

2.4. Controlo Aduaneiro

Conjunto de medidas adoptadas pelas autoridades aduaneiras para assegurar a conformidade com
as leis e regulamentos, cuja aplicação esta sob sua responsabilidade (decreto n’34/2009 regras
gerais do desembaraço aduaneiro de mercadorias)

O controlo aduaneiro é medido utilizadas por um pais para fiscalizar ou regular as suas
fronteiras, é responsável pelo movimento de entradas (importações) e saídas (exportações) de
mercadorias para o exterior ou deles provenientes, responsável, inclusive, pela cobrança dos
tributos e taxas alfandegárias pertinentes.

Geralmente, agências governamentais são criadas para realizar controlos de fronteira. Tais
agências podem desempenhar varias funções, como alfandega, imigração, segurança, quarentena,
além de outras funções. Designações oficiais, jurisdições e estruturas de comando dessas
agências variam consideravelmente.
2.5. Integração económica regional

Refere-se a política comercial de reduzir ou eliminar as barreiras comerciais de forma


discriminatória, somente entre as nações interligadas.

É um processo no qual os estados entram em um acordo regional, a fim de reforçar a cooperação


regional através de instituições regionais e regras.

2.5.1. Objectivo da integração económica

 Aumentar o fluxo de comércio intra-regional dos membros do bloco integrado;


 Aumentar o nível geral da produção, para aproveitar as economias de escala;
 Aumentar a produtividade nos países para fazer face a concorrência e a um maior
mercado crescente;
 Estimular a eficiência entre os produtores do bloco integrado;
 Crescimento E desenvolvimento; e
 Convergência económica

2.6. Sistema Integrado de Gestão Aduaneira das Alfandegas de Moçambique

O Sistema Integrado de Gestão Aduaneira das Alfândegas de Moçambique é uma plataforma


comum de sistema de gestão das Alfândegas de Moçambique. Esta “Janela Única Electrónica “
providencia uma plataforma integrada e segura que moderniza, simplifica e melhora a eficiência
do desembaraço aduaneiro de mercadorias, reduz o tempo de desembaraço, elimina formulários e
interfaces manuais, e aumenta os níveis de transparência e de arrecadação de receitas do Estado.
Este sistema funciona através de interfaces unificadas com a comunidade de operadores do
comércio, submetidas apenas uma única vez. ( Janela Única Electrónica )

.
CAPITULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA

3. Metodologia

Marconi e Lakatos (2007, p. 157) trazem uma reflexão quanto à importância de direccionar a
pesquisa científica para o conhecimento da realidade. “A pesquisa, portanto, é um procedimento
formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui
no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais”.

Portanto, a realização deste trabalho será operacionalizado através dos seguintes métodos:

3.1. Método Bibliográfico

Este tipo de pesquisa é desenvolvido a partir de material já elaborado por outros pesquisadores.
(GIL, 2008). Neste caso o pesquisador colecta informações sobre pesquisas anteriores em fontes
bibliográficas, tais como:

 Livros – obras literárias ou obras de divulgação, dicionários, enciclopédias,


anuários e almanaques;
 Publicações periódicas – artigos científicos de revistas ou jornais científicos,
disponíveis em bibliotecas ou internet;
 Obras académicas – TCC, dissertação de mestrado, tese de doutorado,
disponíveis em bibliotecas ou internet.
A pesquisa bibliográfica não realiza pesquisa de campo, o que pode limitar seu campo de
actuação caso não se aprofunde adequadamente o tema investigado. No entanto, a pesquisa
bibliográfica é utilizada em todos os trabalhos com pesquisa de campo, para desenvolvimento do
tema do trabalho em sua revisão de literatura.
Neste prisma, recorreremos as obras literárias, artigos académicos, de opinião e etc., que melhor
explicam a temática em estudo, partindo dos autores nacionais e de seguida os estrangeiros sob o
pressuposto de que é necessário pensar globalmente e agir localmente.

3.1.1. Método Documental

De acordo com Gil (1999), citado por Silva e Menezes (2001:23), esta técnica consiste na
recolha de dados sobre um dado tema de pesquisa. Para Lakatos e Marconi (1979:29), esta
técnica consiste na recolha e revisão das fontes secundárias Esta técnica ajuda a fazer a recolha e
a selecção de fontes secundárias que tornaram possível o desenvolvimento do trabalho tais como:
obras, encíclicas, revistas e artigos científicos que versem sobre a problemática em estudo. A
pesquisa documental denomina-se a técnica de pesquisa que consiste na colecta de dados em
documentos escritos que podem ser recolhidos no momento em que o facto está a acontecer ou
depois de se sucederem.

3.2. Pesquisa de Campo: a técnica de entrevista e inquérito

A pesquisa de campo é um tipo de pesquisa em que se observa e colecta os dados directamente


no próprio local em que se deu o fato em estudo, caracterizando-se pelo contacto directo com o
mesmo, sem interferência do pesquisador, pois os dados são observados e colectados tal como
ocorrem espontaneamente (LAKATOS e MARCONI, 1996:75).

3.3. Entrevista

A entrevista é uma técnica, segundo Silva e Menezes (2001:33) que visa à obtenção de
informações de um entrevistado sobre determinado assunto ou problema. Para Goode e Hatt
(1969:237) citado por Lakatos e Marconi (2009:279), a entrevista consiste no desenvolvimento
de precisão, focalização, fidedignidade e validade de um certo acto social comum à conversação.

Por outras palavras, a técnica da entrevista significa a recolha de informações a partir de uma
fonte primária por via de conversação. A entrevista permite a obtenção de informações acerca do
tema, através de contactos com entidades e personalidades com experiência ou especialistas da
área em pesquisa.

Para Gil (1999:118), “a entrevista possibilita a obtenção de dados referentes aos mais diversos
aspectos da vida social e estes dados, são susceptíveis de classificação e quantificação”.

4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Actividades Março – Junho - Novembro Outubro Novembro


Maio Setembro (2017) – (2018) (2018)
(2017) (2017) Setembro(2018)
Escolha do
tema e seu X
enquadramento
Esboço do
trabalho e X
recolha das
fontes
Entrega do X
projecto
Deslocação a
zona do estudo X
Digitação, e X
revisão dos
dados colhidos

Entrega da X
Monografia

Defesa da X
Monografia

4.1. ORÇAMENTO

Material/produto Custo (mt)


100 Folhas do tipo A4 300.00 mt
2 Esferográficas 50.00 mt
Deslocação a zona de estudo 2000.00 mt
Lanche 1000.00 mt
Total 3350.00 mt
Fonte: Autora

5. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

GIL, A. C., Como Elaborar Projectos de Pesquisa, São Paulo, Atlas, 2008;

MARCONI, A. M.; LAKATOS, E. M., Fundamentos de Metodologia Cientifica, São Paulo:


Atlas, 2007;

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