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UNIVERSIDADE CEUMA - UNICEUMA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

RONALDO ALVES ARAÚJO

ATIVIDADE AVALIATIVA II

São Luís

2013
RONALDO ALVES ARAÚJO

CPD: 841559

ATIVIDADE AVALIATIVA II

Trabalho apresentado à disciplina de


Comércio Exterior, ministrada pela Prof.ª
Msc. Rita Bulhão, para obtenção de nota,
no Curso de Administração a Distância da
Universidade Ceuma.

São Luís

2013
Brasil e o Comércio Internacional

A interdependência entre os países faz com que se agrupem em busca da


autossatisfação de suas necessidades que podem ser de capital, mão de obra, tecnologia,
recursos naturais, maior facilidade de comercialização, podendo chegar até a união
monetária, bem como maior posicionamento em relação ao comércio internacional. A
este agrupamento dar-se o nome de bloco econômico que podem ser classificados em:
- Zona de Livre Comércio: prega a abolição das restrições tarifárias e não
tarifárias ao comércio entre os países que fazem parte do bloco, porém, dar liberdade às
nações membras para adorem políticas comerciais com os demais países não membros
conforme suas conveniências;
- União Aduaneira: exige que seus participantes adotem uma política comercial
comum em relação aos países não membros, como a tarifa externa comum, por
exemplo, e extingue as restrições comerciais tarifárias e não tarifárias entre os
componentes do bloco;
- Mercado Comum: mais avançado que a união aduaneira, pois permite além de
facilitar o fluxo de mercadorias, elimina os entraves à circulação dos fluxos produtivos,
como capital e mão de obra;
- União Econômica: mais avançada que o mercado comum, tendo como
destaque a tentativa de harmonização das políticas econômicas nacionais, com o
objetivo de reduzir as diferenças entre as políticas econômicas de cada um;
- Integração Econômica Completa: considerada o estágio mais avançado de
integração entre os países, chegando ao ponto de união entre as políticas econômicas
entre os países membros, estabelecendo um organismo supranacional que tem como
missão básica, coordenar a política econômica dos países do bloco.
No caso do Brasil, a união entre os países adotada é o MERCOSUL, constituído
ainda pela Argentina, Uruguai, Paraguai (está temporariamente suspenso em função de
fraudes políticas) e Venezuela, tendo ainda como associados e futuros integrantes a
Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru.
Esta união prega a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os
participantes; estabelecimento de uma tarifa externa e de uma política comercial comum
em relação a outros países ou regiões; coordenação de políticas macroeconômicas e
setoriais entre os países participantes, com objetivo de assegurar condições adequadas
de concorrência entre os quatro países e com o compromisso de que harmonizem suas
legislações de modo a possibilitar o fortalecimento do processo de integração. Apesar
disto, os estados membros encontram dificuldades para evoluir para a constituição de
uma união econômica.
Como foi exposto, o grande objetivo da união em blocos entre os países é a
necessidade de suprimento de suas necessidades básicas, assim como maior
possibilidade de competitividade no comércio mundial.
Desta forma, os países buscam a todo custo equilibrar suas contas, de forma a
solidificar sua economia e evitar déficits que aumentam os ricos de crise financeira e
recessão que afetam o crescimento e a estabilidade da economia. Entre os principais
meios de verificar a solidez de uma economia, destaca-se o Balanço de Pagamentos que
constitui o resumo das transações econômicas entre um país e outros em um
determinado período de tempo (geralmente um ano).
Este balanço é dividido em duas grandes contas: Transações Correntes e
Movimento de Capital. As transações correntes englobam os fluxos reais de comércio e
serviços e transferências entre agentes. Já os Movimentos de Capital envolvem as
entradas e saídas financeiras, na forma de empréstimos e financiamentos e de
movimentos autônomos de capital, para investimento no setor real e aplicações no setor
financeiro.
Estas duas contas ainda tem como principais aspectos:
- A Balança Comercial: resultado líquido das transações com exportação e
importação. Uma vez deficitária, faz com que os países busquem alternativas
econômicas, tais como: superávits em serviços, abertura para investimentos estrangeiras
no país e tomadas de empréstimos no exterior;
- A Balança de Serviços: compreende as receitas e as despesas cambiais com
seis categorias de transações, relacionadas à área de serviços;
- As Transferências Unilaterais: são o resultado líquido de doações de fontes
privadas, de governos ou de instituições multilaterais, sem contrapartidas prévias ou
futuras;
- Os Movimentos de Capital: são representados por entradas e saídas de ativos
Financeiros;
- Os Erros e Omissões: discrepâncias entre fluxos de entrada e saída de recursos
e as variações nos estoques de reservas cambiais do país;
- Os Défcit (-) ou Superávit (+): o resultado final do Balanço de Pagamentos
revela a posição do país, em suas transações externas como um todo.
Na tentativa de evitar crises para as economias mundiais que acarretem déficits
permanentes, foram instituídas organizações regulatórias e de financiamento,
necessárias para uma melhor harmonização do sistema de comércio internacional, como
a OMC e o FMI. Criados a partir de evoluções de acordos entre os países na conferência
de BRETTON WOODS nos Estados Unidos.
No Brasil, o mercado internacional é coordenado por diversos órgãos públicos e
rede bancária autorizada, tendo os mesmo as principais funções a seguir:
- Receita Federal do Brasil (RFB): subordinada ao Ministério da Fazenda, possui
as incumbências de: fiscalizar os embarques relativos às importações e exportações de
mercadorias, arrecadar os direitos aduaneiros incidentes sobre as operações brasileiras
de comércio exterior, fiscalizar a correta utilização dos incentivos fiscais concedidos
pela legislação em vigor nas operações de comércio internacional e fiscalizar a
utilização dos valores de exportação mantidos no exterior.
- Banco Central do Brasil: atua no sentido de garantir o funcionamento regular
do mercado cambial, da estabilidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no
balanço de pagamentos e exerce o controle dos capitais estrangeiros.
- Câmara de Comércio Exterior (CAMEX): subordinada ao Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), é responsável pela defesa
comercial, facilitação do comércio internacional, financiamento e garantia às
exportações e segurança e comércio internacional.
- Secretaria de Comércio Exterior (SECEX): também subordinada ao MDIC, é
responsável por emitir as Licenças de Importação – LI e gerenciar os Registros de
Exportação – RE e Registros de Exportação Simplificada – RES; exercer, prévia ou
posteriormente, a fiscalização de preços, pesos, medidas, classificação, qualidade e tipos
dos produtos declarados nas operações de exportação e importação e elaborar
estatísticas de comércio exterior.
- Banco do Brasil: atua através do balcão de comércio exterior, PROEX e de
consultoria e treinamento em negócios internacionais.

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