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INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE & AUDITORIA DE MOÇAMBIQUE

Aula pratica II – Perícia Contabilística


4º Ano Contabilidade & Auditoria

Parte I – Assinale a alternativa correcta, entre as afirmações abaixo:

1. Toda a perícia envolve uma questão, ou seja, um pedido de opinião ou informação de quem é
competente para a dar. Assim,
a) A PC emerge de dúvidas de natureza patrimonial ou da riqueza gerida.
b) A PC desvincula-se de dúvidas de natureza patrimonial ou da riqueza gerida.
c) Se a questão está em litígio, em Juízo, existem partes que se conflituam inequivocamente.
d) O perito, para participar, deve conhecer tudo sobre o que motivou a fraude, os argumentos de
cada um, os documentos apresentados, etc.
2. Se perito do juiz, sua responsabilidade é total e enorme no pleno conhecimento da questão.
a) Pois a tendência é que seu laudo seja o de maior confiabilidade.
b) O profissional precisa aprofundar-se nas razoes do seu cliente e procurar, por todos os meios
lícitos e ético, dentro dos seus conhecimentos, buscar razões em favor da parte que o constituiu.
c) Não há a possibilidade de suspeição, mas exige-se o dever ético.

3. Se perito das partes (ou do réu ou do autor), no pleno conhecimento da questão:


a) A tendência é que seu laudo seja o de maior confiabilidade.
b) O profissional precisa aprofundar-se nas razões do seu cliente e procurar, por todos os meios
lícitos e ético, dentro dos seus conhecimentos, buscar razões em favor da parte que o constituiu.
c) Não há a possibilidade de suspeição, mas exige-se o dever ético.
4. Sobre o perito assistente ou da parte, sua responsabilidade no pleno conhecimento da questão.
a) A tendência é que seu laudo seja o de maior confiabilidade.
b) O profissional precisa aprofundar-se nas razoes do seu cliente e procurar, por todos os meios
lícitos e ético, dentro dos seus conhecimentos, buscar razões em favor da parte que o constituiu.
c) Não há a possibilidade de suspeição, mas exige-se o dever ético.

5. Se a perícia não é judicial, mas administrativa:


a) Não se faz necessário conhecer tudo o que motivou e porque se deseja a opinião, ou, ainda, o que
se espera com ela.
b) Faz-se necessário não conhecer tudo o que motivou e porque se deseja a opinião, ou, ainda, o
que se espera com ela.

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c) Faz-se necessário conhecer tudo o que motivou e porque se deseja a opinião, ou, ainda, o que se
espera com ela.
6. O pleno conhecimento das razões pelas quais a perícia se realiza deve:
a) Determinar a filosofia e a política do plano de trabalho a ser elaborado como opinião.
b) Determinar a filosofia e a política do plano de trabalho a ser elaborado como guia.
c) Determinar a filosofia e a política do plano de trabalho a ser elaborado como laudo.
7. Quando se alude o Pleno conhecimento dos factos que desencadeiam a PC:
a) A questão nos dá a “Razão”.
b) Os factos são ocorrências que não se confundem com as razões que motivaram uma perícia, mas
é preciso conhecer a ambos para planear.
c) A questão que motivou a perícia pode ter contra ela factos que estão ocorrendo ou ainda não se
anexaram ao processo e que o perito deve procurar conhecer.
d) Todas acima estão correctas.
8. Encontre a alternativa incorrecta. No levantamento prévio dos recursos disponíveis para exame:
a) (Nem) sempre os elementos que se encontram à disposição do profissional são suficientes para
realizar a tarefa tal como os quesitos ou questões requerem.
b) Só sabendo o que se pode dispor para examinar é possível fazer um plano de trabalho pericial.
c) Os levantamentos devem estar centralizados dentro dos objectivos da perícia, mas não é
demasiado procurar saber tudo o que existe porque muitas das vezes, é possível, através de um
controlo, obter outro, por decorrência.
d) Conhecido o que se solicita, é necessário conhecer os recursos disponíveis para a execução do
trabalho.
9. Escolha a alternativa incorrecta. Sobre a acessibilidade dos dados em PC
a) Nem sempre os dados necessários se acham no mesmo local onde reside o perito e às vezes se
espalham em regiões ate longínquas.
b) Outras vezes, esses mesmos dados acham-se em mau estado de conservação, exigindo grandes
esforços para a leitura.
c) Ainda outras vezes dependem de informações de terceiros não implicados na questão e que
procrastinam ou tendem a procrastinar o fornecimento.
d) Nenhuma acima
10. Para planear o trabalho pericial:
a) É desnecessário conhecer a qualidade para a leitura e manuseio dos elementos (dados).
b) É necessário conhecer a quantidade para a leitura e manuseio dos elementos (dados).
c) É necessário conhecer a facilidade ou dificuldade que se pode ter para chegar até aos dados que
são objecto de exames;
d) a) e b)
11. O pleno conhecimento dos sistemas contabilísticos adoptados e a confiabilidade documental, não
pressupõe:

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a) Como existem muitos sistemas de registos contabilísticos e de arquivos, o perito não precisa
conhecer como todos se processam.
b) O perito precisa ter um conhecimento razoável de sistemas e, especialmente em nossos dias,
daqueles por critérios de informática.
c) Precisa testar a confiabilidade dos sistemas e dos arquivos de documentos, de fitas, discos, etc.
d) Para planear é preciso saber como se chega aos dados e ate que ponto é possível ter confiança
neles.
12. Escolha a alternativa incorrecta sobre a natureza de apoios:
a) Se o perito sabe com que apoios contar (e precisa saber), planeara de acordo com as
circunstancias.
b) O perito deve fazer um elenco dos apoios de que necessita e onde poderá encontra-los, para
depois realizar o plano.
c) Muitas perícias necessitam de ajuda de auxiliares e ou de técnicos especialistas, notadamente
quando a matéria a ser examinada é muito grande.
d) Muitas perícias não necessitam de ajuda de auxiliares e ou de técnicos especialistas, notadamente
quando a matéria a ser examinada é muito grande.
13. Qual dos conceitos abaixo não é o de Laudo pericial:
a) É a manifestação literal do perito sobre factos patrimoniais devidamente circunstanciados.
b) É o julgamento ou pronunciamento, baseado nos conhecimentos que tem o profissional da
contabilidade, em face de eventos ou factos que são submetidos a sua apreciação.
c) O laudo é de facto, um pronunciamento ou manifestação de um especialista, ou seja, o que
entende ele sobre a questão ou várias, que se submetem a sua apreciação.
d) Nenhum.
14. Em geral, no mínimo, um laudo não deve ter em sua estrutura o elemento seguinte:
a) Destinatários;
b) Quesitos e respostas aos Quesitos;
c) Assinatura do perito
d) Anexos e comentários (se houver).
15. Não faz parte de requisito de um laudo contabilístico:
a) Objectividade e rigor tecnológico;
b) Concisão e argumentação;
c) Exatidão e Clareza;
d) Justificação e complementação.
16. Os laudos variam de acordo com suas finalidades, que são muitas. No campo administrativo, podem
existir laudos para atenderem aos propósitos seguintes, com excepção:
a) Desfalque (fraude);
b) Corrupção;
c) Desempenho ou gestão;

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d) Aumentos salariais dos peritos envolvidos no trabalho.

Parte II – Assinale com F/V as afirmações correspondentes:

a) O perito precisa ater-se questão com “realidade” e dentro dos “parâmetros da contabilidade” e
não deve utilizar expressões como: “parece-me”.
b) Um laudo pericial contabilístico não pode ser baseado apenas em opiniões e testemunhos de
terceiros. Deve basear-se também em materialidades de natureza contabilística.
c) Um laudo exige respostas que esgotem os assuntos dos quesitos e que não necessitem mais de
esclarecimentos.
d) A clareza do laudo compreende, em si, a necessidade que uma resposta não só seja isenta de
duvidas, como também tenha abrangência completa dentro do que se pergunta.
e) Quando um quesito é incompleto em sua redação, mas tem objectivo correcto dentro das razoes
que motivam a perícia, é conveniente ao perito complementar a resposta.
f) A qualidade das respostas depende da qualidade do laudo.
g) Os anexos de um laudo pericial são, em geral, “esclarecimentos” ou “análises” das matérias
descritas nas respostas dos quesitos. Assim, não podem constituir anexos dos laudos:
h) A quantidade dos anexos depende de cada caso; não são elementos obrigatórios de um laudo,
mas enriquecem o mesmo e ajudam os esclarecimentos.
i) Laudo colectivo é aquele que é realizado por uma junta de peritos, ou seja, por mais de um
profissional e pode provocar concordâncias ou discordância entre eles.
j) Faz-se necessário esclarecimento de um laudo todas as vezes que uma das partes interessadas
entenderem que as respostas permitem dupla interpretação ou forem vagas ou sem objectividade.
k) Quando a empresa paga por cheques nominativos aos beneficiários dificulta a prática da fraude
mas não impede a sua ocorrência.
l) As fraudes no activo perante podem ser preferidas pelos empresários nos casos de lesão a
terceiros, notadamente em falência.

Parte III – Ensaio académico

3.1 Formule um laudo pericial contabilístico a sua escolha. Lembre-se que que a sua estrutura pressupõe a
existência de (i) destinatários; (ii) Quesitos; (iii) Respostas; (iv) Assinatura do perito; (v) Anexos; e (vi)
Pareceres (se houver).

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