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Análise Matemática I
f (x) ' 1 + x
f (x) − f (a)
f é diferenciável em a ⇔ lim = f 0 (a)
x→a x−a
⇔ f (x) = f (a) + (x − a)f 0 (a) + (x − a)(x), com lim (x) = 0
x→a
(AMATI 2022/23 - 1o Semestre)
Aproximações polinomiais de funções
x2
f (x) ' 1 + x + 2
Definição
Seja n ∈ N, I um intervalo aberto, f : I → R uma função de classe
C (n−1) (I) e a ∈ I. Se
Notas:
(x−a)2 (x−a)3
f (a) + (x − a) f 0 (a) + 2! f 00 (a) + 3! f 000 (a) + . . . +
(x−a)n−1
f (n−1) (a) é o polinómio de Taylor de ordem n − 1 para f ,
(n−1)!
centrado no ponto a
Se a = 0, a fórmula designa-se por fórmula de MacLaurin
Exemplo
(AMATI 2022/23 - 1o Semestre)
E como quantificar o erro na aproximação?
Fórmula de Taylor de ordem n para f em torno do ponto a com resto de
Lagrange.
Teorema
Sejam n ∈ N, I um intervalo aberto e f : I → R uma função de classe
C (n) (I). Para todo o par de pontos (a, x) em I, existe c entre a e x tal
que:
Notas:
(x−a)n
n! f (n) (c) diz-se o resto de Lagrange de ordem n
c entre a e x ⇔ x < c < a, se x < a ou a < c < x, se a < x
Exemplo
(AMATI 2022/23 - 1o Semestre)
Aplicações da Fórmula de Taylor ao estudo de extremos
relativos
Consideremos f : D ⊆ R → R, com f ∈ C ∞ (D) e a ∈ int(D). Então:
Assim:
2 3
Se (x − a) f 0 (a) + (x−a)
2! f 00 (a) + (x−a)
3! f 000 (a) + . . . ≥ 0 para x
suficientemente próximo de a então f tem um mı́nimo relativo em a
2 3
Se (x − a) f 0 (a) + (x−a)
2! f 00 (a) + (x−a)
3! f 000 (a) + . . . ≤ 0 para x
suficientemente próximo de a então f tem um máximo relativo em a
2 3
Se (x − a) f 0 (a) + (x−a)
2! f 00 (a) + (x−a)
3! f 000 (a) + . . . oscila de sinal para x
perto de a então f não tem um extremo em a
Teorema
Seja I um intervalo aberto, f : I → R uma função de classe C (n) (I), a ∈ I
e n ≥ 2. Suponhamos ainda que:
Nestas condições:
Se n é par e f (n) (a) > 0 então f (a) é um mı́nimo local (ou relativo).
Se n é par e f (n) (a) < 0 então f (a) é um máximo local (ou relativo).
Se n é ı́mpar então f (a) não é extremo.
Exemplo
Definição
Seja I um intervalo aberto, f definida em I, a ∈ I e f diferenciável em a.
Se existe > 0 tal que
0.5
-0.5
-1
-1 -0.5 0 0.5 1
x
Teorema
Seja I um intervalo aberto, f ∈ C (2) (I) e a ∈ I. Se f tem um ponto de
inflexão em a então f 00 (a) = 0.
1 f (x) = x4
0.9
0.8
0.5
ponto de inflexão de f .
0.4
0.3
0.2
0.1
-1 -0.5 0 0.5 1
x
Assim:
2 3
Se (x−a)
2! f 00 (a) + (x−a)
3! f 000 (a) + . . . ≥ 0 para x suficientemente próximo
de a então f tem a concavidade voltada para cima em a
2 3
Se (x−a)
2! f 00 (a) + (x−a)
3! f 000 (a) + . . . ≤ 0 para x suficientemente próximo
de a então f tem a concavidade voltada para baixo em a
2 3
Se (x−a)
2! f 00 (a) + (x−a)
3! f 000 (a) + . . . oscila de sinal para x perto de a
então (a, f (a)) é um ponto de inflexão de f
Teorema
Seja I um intervalo aberto, f : I → R uma função de classe C (2) (I) e
a ∈ I. Nestas condições:
Se f 00 (a) > 0 então f tem a concavidade voltada para cima em x = a.
Se f 00 (a) < 0 então f tem a concavidade voltada para baixo em
x = a.
Teorema
Seja I um intervalo aberto, f : I → R uma função de classe C (n) (I), a ∈ I
e n ≥ 3. Suponhamos ainda que:
Nestas condições:
Se n é par e f (n) (a) > 0 então f tem a concavidade voltada para
cima em a (f é convexa em a).
Se n é par e f (n) (a) < 0 então f tem a concavidade voltada para
baixo em a (f é côncava em a).
Se n é ı́mpar então (a, f (a)) é um ponto de inflexão de f .
Exemplo