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Matemática na Roma Antiga

Semelhante aos outros povos precedentes a este gigantesco império que,


perseverou por muitas eras, também desenvolveu um sistema matemático,
sem contar com algum número representando o zero. Ao contrário do que
muitos imaginam pela
vastidão desse império,
sintetizou uma matemática
relativamente simples, com
uma estrutura somatória,
onde um número era
multiplicado por outro para
Figura 16 assim chegar a um resultado
(Figura 18) mas não como os números
romanos como conhecemos hoje em
dia, mas foram feitos primordialmente
desta forma, iniciando-se com algumas
formas diferentes (figura 16), estes
‘’números’’ em conjunto com as
operações básicas já desenvolvidas a
séculos, entregavam à Roma um vasto
empório intelectual de tamanha forma
nunca vista na história, esses números
foram mudados no decorrer da história
(figura 17), mas continuaram com sua
usabilidade intacta.
Figura 17

Figura 17

Como era feita a soma e subtração em números romanos?


- O símbolo colocado à esquerda de outro de maior valor tem seu valor subtraído do
maior valor. (Na notação subtrativa, não se repetem os símbolos a serem subtraídos.)
XL=50−10=40.
E a multiplicação?
- Como o sistema de numeração romano é aditivo acabamos por multiplicar
duas somas como, por exemplo, (m+n)×(t+y+z), multiplicamos cada parcela da
primeira soma por cada parcela da segunda e, em seguida, adicionamos os
resultados: (m+n)×(t+y+z)=(m×t)+(m×y)+(m×z)+(n×t)+(n×y)+(n×z).

Matemática na Idade Média


Infelizmente no período conhecido como idade média a matemática foi
sufocada por diversas superstições e falsidades espalhadas por diversos
‘’intelectuais’’ da época, sendo difundida apenas como uma superstição que
contradiz as diretrizes da igreja. No século XI em diante as pessoas voltaram a
produzir conhecimentos, sendo o mais conhecido deles uzbeque Al-
Khowârizmî que trouxe a matemática tdos hindus para a Casa da Sabedoria,
em Bagdá, assim difundindo para o mundo.
Matemática na Idade Moderna
Nesse período a matemática ganhou ares de ciência caminhando juntamente
com a física, química, biologia e dentre tantos outros. Neste período
destacaram-se alguns importantes matemáticos e científicos:

.
Gabriel Cramer

Nascido em 1704 na Suíça, Cramer desde cedo formulou


a teoria das curvas algébricas em relação ao estudo das
suas singularidades, mas, seu papel foi realmente
marcado na história quando se tornou professor de
matemática em Genebra, e desenvolveu seu trabalho em
determinantes (1750) que é utilizado até os dias de hoje
em problemas práticos, onde computadores não
conseguem calcular. Também escreveu alguns trabalhos
relacionados à física que fizeram muito sucesso em sua
época.
René Descartes

Nascido em uma família rica de muitas posses, no dia


31 de março de 1556, Descartes estudou no colégio
jesuíta de La Flèche, graduando-se em Direito, em
Poitier. Foi participante ativo de várias campanhas
militares como a de Maurice, o Príncipe de Nassau, a
do Duque Maximiliano I da Baviera e a do exército
francês no cerco de La Rochelle. Foi amigo dos
maiores sábios da época como Faulhaber, Desargues e
Mersenne e é considerado o “Pai da Filosofia
Moderna". Ainda muito jovem escreveu o seu mais célebre tratado, o "Discurso
do Método" onde expõe sua teoria de que o universo era todo feito de matéria
em movimento e qualquer fenômeno poderia ser explicado através das forças
exercidas pela matéria contígua. Esta teoria só foi superada pelo raciocínio
matemático de Newton.
Foi chamado como um dos filósofos mais a frente de seu tempo, e, dentre
todas as inúmeras descobertas matemáticas que Descartes realizou a mais
conhecida e talvez mais utilizada é a fórmula sobre poliedros que usualmente
leva o nome de Euler: v + f = a + 2 onde v, f e a são respectivamente o número
de vértices, faces e arestas de um poliedro simples, sendo possível só com
essa fórmula a resolução de muitos problemas matemáticos.
Sua última obra se tratou de ‘’A Geometria’’ onde René juntou seus
conhecimentos filosóficos e aplicou a toda matemática a ideia de que partem
do mesmo princípio, dando índio assim a diversos assuntos como, ótica, raízes
racionais nas mais diversas equações. Infelizmente Descartes veio a falecer
em 1650 quando convidado pela Rainha Cristina da Suécia a se juntar em uma
academia de ciências por conta das baixas temperaturas.
Matemática na Idade Contemporânea
Com a necessidade de novos avanços tecnológicos e intelectuais,
impulsionado pelas revoluções industriais, a álgebra e a física foram
amplamente divulgados e obtiveram um crescimento extraordinário, o mais
famoso físico e matemático deste período é, Albert Einstein:

Albert Einstein

Nascido na cidade alemã de Ulm, em 14 de março


de 1879 Einstein ao contrário do que muitos
imaginam teve um crescimento intelectual tardio, não
sabendo escrever e nem ler até os 6 anos de idade.
Desde cedo foi ensinado por sua mãe e pai aos
cantos de violino e a utilizar e trabalhar a
matemática. Também contrariando muitos
pesquisadores e intelectuais Einstein não era tão
bom em matemática, ao ponto de que sua esposa
precisava, de maneira intermitente e dificultosa,
sintetizar e realizar os cálculos brilhantes pensados
por Einstein, após 1905 quando concluiu o seu
doutorado, começou seus projetos pessoais dentre eles o mais conhecido onde
Albert propôs uma matemática fórmula para a equivalência entre massa e
energia,  a célebre equação  E  =  mc2,  pela qual a energia  "E"  de uma
quantidade de matéria,  com massa  "m",  é igual ao produto da massa
pelo quadrado da velocidade da luz,  representada por  "c". Outros
trabalhos foram considerados'' para o ‘’sucesso’’ de Albert como cientista,
como o sobre a teoria dos fótons, sua estrutura, funcionamento e como se
comportam no espaço. Um dos últimos projetos e estudos sintetizados por
Einstein sobre a energia e massa dos elétrons, propunha a utilização dessa
energia, o que tempos depois, obteve início de utilização na bomba atômica por
cientistas nazistas, que antes de terminar seu trabalho perder a guerra, assim
‘’passando de mão’’ essa tecnologia para as mãos dos americanos que anos
tempos fizeram a chacina de Hiroshima e Nagasaki. Albert obteve seu fim em
em Princeton, em 18 de abril de 1955, vítima de um grave aneurisma.

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