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Índice
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Aula 5.2 - Cota de Aprendizes................................. .................. ............ ............45
Aula 5.3 – Direitos e Jornada de Trabalho dos Aprendizes ............................. ......48
Aula 5.4 – Estabilidades Aplicadas aos Aprendizes ..................... ........................50
Aula 5.5 – Rescisão do Contrato de Aprendizagem ........................................ ......51
Aula 5.6 - Contratação de Pessoas com Deficiência............................................. 52
Aula 5.6.1 – Correção dos exercícios................................................................. 54
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Aula 7.19.1 - Trabalho Noturno Rural.................................. ......................... .....90
Aula 7.19.2 - Cálculo do Adicional Noturno............................................ ...........91
Aula 7.19.3 – Correção dos Exercícios....................... ........................................ 96
Aula 7.20 – Aula Extra.............................. ....................................................... 96
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Aula 15.15.5 - Perda da habilitação ou dos requisitos estabel ecidos em lei para o
exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado...............176
Aula 15.16 - Rescisão Indireta.................................................... .....................177
Desde 2001 a tua na área de recursos humanos e administração de pessoal, onde trabalhou
em empresas de diferentes segmentos em cargos de ger ência e diretoria.
youtube.com/avanterh
@avanterhoficial
br.linkedin.com/company/avante -rh
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Desde a sua fundação a Avante RH contribui para que profissionais e empresas tenham
sucesso a partir do desenvolvimento de suas c ompetências. Oferecemos serviços com alta
qualidade, honestidade, transparência, preço justo e acima de tudo, m uito amor em cada
trabalho realizado.
Missão
Desenvolver práticas que estimulem o rganizações e pessoas a se aprimorarem
continuamente através de soluções em gestão e treinamento.
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Capítulo 1 - Introdução
Para uma melhor absorção dos conteúdos apresentados, é essencial que o aluno
tenha sempre em m ãos este material durante as aulas , seja para acompanhar o
conteúdo e o embas amento legal citado nas vídeo aulas, seja para a realização dos
inúmeros exercícios que ao longo do treinamento trabalharem os. A realização dos
exercícios contidos neste material e dos exercícios complementares , que serão
baixados durante as aulas, é fundamental para o aprendiza do do aluno.
Este material foi desenvolvido pelo Professor Rafael Lopes, com o apoio de sua
Equipe na Avante RH, sua reprodução para outras finalidades que não sejam o estudo
do próprio aluno que adquiriu o treinam ento é proibida com base na Lei 9.610/1998,
que regulamenta os Direitos Autorais.
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A legislação trabal hista é regida por uma série de leis e norm as que tratam sobre as
relações de trabalho. A principal e mais conhecida norma do Direito do Trabalho é a
Consolidação das Leis d o Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei 5.452/43, na
qual se encontra normatiza da a maior parte da legislação das relações trabalhistas.
A Lei 13.467/2017 entrou em vigor em 11/11/2017 (120 dias a contar da data de sua
publicação). No dia 14/11/2017 o Governo Feder al publicou a Medida Provisória
808/2017, ajustando alguns pontos da Reforma Trabalhista, conforme havia sido
negociado com o Senado Federal durante o tramite da Reforma, porém, a MP
808/2017 não foi votada d entro do prazo estabelecido por lei e no dia 23/04/2018
perdeu a validade. Sem a Medida Provisória, está em vigor atualmente o texto
original da Reform a Trabalhista, aprovado pela Lei 13.4 67/2017.
Além da CLT, existem diversas outras fontes legislativas que regem o Direito do
Trabalho, sejam elas gerais, como a C onstituição Federal, sejam elas específicas,
como a lei que regulament a o aviso prévio proporcional, a lei do estagiário, a lei que
regulamenta o 13º salário, a lei do vale trans porte, etc.
Existem também os Decretos, que são atos do Poder Executivo, onde o Governo
Federal regulamenta determin ado assunto, contudo, sem ferir a legislação existente,
além das Portarias e Instruções Normativas, que são normas feitas pelos órgãos
governamentais para regulamentar assuntos que estes órgãos sã o responsáveis,
também não podendo ferir leis existentes.
Constituição Federal
Hierarquia
das Leis
Leis Complementares
Leis Ordinárias
Decretos / Portarias / Instruções Normativas
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Jurisprudência
Doutrina Trabalhista
A doutrina trab alhista é composta de estudos e teorias divulgadas por meio de livros,
monografias, artigos, pesquisas, meio acadêmi co em geral, etc. Muitas vezes a lei é
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omissa sobre determinado assunto, ou ainda, a lei não é clara sobre determinado
tema. Nestes casos, devemos recorrer para as orientações contidas na jurisprudência
e na doutrina para termos informações sobre qual o melhor procedimento a ser
seguido para se evitar passivos trabalhistas.
2 . Condição mais favorável / Norma mais ben éfica – Havendo duas leis (ou duas
normas) com regras distintas , deve ser aplicada sempre a regra mais favorável
ao trabalhador ( ar t. 7 ° d a C F/8 8 e Sú m u l a 5 1 d o TST ) .
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Outros p rincípios: Além dos princípios específicos do dir eito do trabalho, para uma
correta interpretação d a legislação e para que possamos ter decisões acerta das no dia
a dia, precisamos observar também os seguintes conceitos do direito:
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Tal entendimento pode ser constatado em diversos julgamentos do TST, por exemp lo:
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A Súmula 308 do TST ainda dispõe que a prescrição quinqu enal se refere às
pretensões imediatamente anteriores a 5 anos, contados da data do ajuizamento da
reclamação e, não, às anteriores ao quinquênio da data da extinção do contrato.
Por fim, vale dest acar que a p artir de 13/11/201 4 (data em que o STF julgou
inconstitucional o art. 55 do Decreto 99.684/90, que previa prescrição de 30 anos
para o FGTS), para prescrição de c réditos relativos ao FGTS, também se aplica a
prescrição quinquenal. Para se adequar ao julgam ento do STF, em 2015 o TST
editou a Súmula 362 com este posicionamento.
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Para definição do sindicato dos empregados a regra é idêntica, ou seja, deve ser
verificada qual a atividade preponderante exercida pela empresa. No exemplo acima,
o sindicado dos empregados será o S indicato dos Trabalhadores das Empresas
Metalúrgicas (ou Sindicato dos Metalú rgicos, como também é chamado).
Unicidade Sindical
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Categorias Diferenciadas
Estamos utilizando a palavra “deveria”, pois este não é o entendimento do Tri bunal
Superior do Trabalho. Conforme mencionamos an teriormente, a Súmula 374 do T ST
determina que somente devemos seguir a CCT da categori a diferenciada, se o
sindicato patronal que representa a empresa, participou da negociação coletiva da
categoria diferenci ada.
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• Aeronautas;
• Aeroviários;
• Operadores de Mesas Tel efônicas (telefonistas em geral);
• Agenciadores de Publicidade;
• Práticos de Farmácia;
• Artistas e Técnicos em E spetáculos de Diversões (c enógrafos e cenotécnicos, atores
teatrais, inclusive corpos de cor ais e bailados, atores cinematográficos e
trabalhadores circenses, manequins e modelos);
• Professores;
• Cabineiros (ascensori stas);
• Profissionais de Enfermagem: Té cnicos, Massagistas e Empregados em Hospitais e
Casas de Saúde;
• Profissionais de Relações P úblicas;
• Carpinteiros Navais;
• Propagandistas / Pro pagandistas Vendedores
• Vendedores de Produtos Far macêuticos;
• Classificadores de Produtos de Origem Vegetal;
• Publicitários;
• Condutores de Veículos Rodoviários (motoristas);
• Radiotelegrafistas (dissoci ada);
• Empregados Desenhistas Técnicos, Artísticos, Industriais, Copistas, Projetistas
Técnicos e Auxi liares;
• Radiotelegrafistas da Marinha Mercante;
• Jornalistas Profissionais (redatores, repórteres, revisores, fotógrafos, etc.);
• Secretárias;
• Maquinistas e Foguistas;
• Técnicos de Segurança do Trabalho;
• Músicos Profissionais;
• Trabalhadores em atividade s subaquáticas e afins.
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Rol de Reivindicações
Tudo o que di z respeito à relação de emprego das partes representadas pode ser
inserido na Convenção Coletiva de Trabalho, porém, dentro do limite legal (limites
definidos nos arti gos 611-A e 611-B da CLT, que veremos a frente).
Data B ase
Validade
Uma convenção col etiva de trabalho terá a validade máxima de dois anos , porém, na
prática, normalmente os sindicatos pactuam sempre com o prazo d e um ano. Nada
impede que certas cláusulas tenham validade div ersa de outras, desde que seja
respeitado o limite acim a.
Vale ressaltar que a nova redação do §3º do artigo 614 da CLT (alterada pela Lei
13.467/2017) veda a ultratividade, ou seja, a vigência das cláusulas d a convenção
coletiva ou do acordo coletivo por período superior a 2 anos.
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Cláusulas Econômicas: Tratam sobre regras que contém valores explícitos, como
reajust e salarial, piso salarial, gratificações, indenizações, percentual das horas
extras, percentual do adicional noturno, entre outras.
Cláusulas Sociais: São cláusulas que não envolvem diretamente valores a serem
pagos aos trabalhadores, e sim direitos sociais na re lação de emprego, como a
garantia de emprego provisória (estabilidade provisória) por motivos não contidos em
lei (por exemplo, estabilidade no retorno de férias, auxíli o doença, etc), seguro de
vida, abono de faltas por determinad os motivos não contidos e m lei, etc.
Registro
Conforme o artigo 614 da CLT, deverá ser enviada para a Secretária do Trabalho uma
cópia da Convenção Coletiva para fins de registro e arquivamento no prazo de 8
dias a contar da data de assinatur a.
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Com a entrada em vigor do artigo 611-A da CLT, introdu zido pela Lei 13.467/2017,
as normas coletivas poderão prevalecer sobre a lei, desde que respeitados os
direitos previstos na Constituiçã o Federal.
O artigo 611-B, incluído p ela Lei 13.467/2017, traz uma lista de direitos que não
podem ser reduzidos ou suprimidos. Na grande maioria, os direitos contidos nes te
artigo são os mesmos previstos no artigo 7º da Constituição Federal.
A seguir, listamos os direitos contidos no artigo 611-B da CLT, que possui a segu inte
redação em seu caput: Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes
direitos:
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VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo c rime sua retenção dolosa;
VIII - salário-família;
IX - repouso semanal remunerado;
X - remuneração do serviço extraord inário superior, no mínimo, em 50% à do
normal;
XI - número de dias de férias devidas ao empregado;
XII - gozo de férias anuais rem uneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias;
XIV – licença paternidade nos termos fixados em lei;
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante ince ntivos esp ecíficos,
nos termos da lei;
XVI - aviso prévio prop orcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias ,
nos termos da lei;
XVII - normas de saúde, higiene e s egurança do trabalho previstas em lei ou em
normas regulamentadoras do Minis tério do Trabalho;
XVIII - adicional de remuneração para as atividades insalubres ou perigosas;
XIX - aposentadoria;
XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empr egador;
XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabal ho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de
dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de
admissão do trabalhador co m deficiência;
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito
anos e de qualquer trabal ho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de
aprendiz, a partir de quatorze anos;
XXIV - medidas de proteção legal de crianç as e adolescentes;
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício
permanente e o trabalhador avulso;
XXVI - liberdad e de associ ação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive
o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança
ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho;
XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade
de exercê-lo e sobre os interesses que devam p or meio dele defender;
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XXVIII - definição legal sobre os servi ços ou atividades essenciais e dis posições
legais sobre o at endimento das necessidades inadiáv eis da comunidade em caso de
greve;
XXIX - tributos e outros créditos de terceiros;
XXX - as disposições previstas nos artigos 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394 -A, 395,
396 e 400 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Por isso, todas as regras que ve remos a seguir neste trein amento, são aplicadas salvo
convenção coletiva, pois como vi mos, a convenção pode alterar regr as e direitos
contidos na legislação.
Constituição Federal
Hierarquia das
Leis Complementares
Leis
Negociação Coletiva
Leis Ordinárias
Note que, embora a negociação coletiva esteja acima da CLT (que é uma lei
ordinária), é a própria CLT que estabelece que a negociação coletiva preval ece sobre
a legislação, traz endo os limites desta prevalência no art. 611 -B.
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No Acordo Coletivo podem ser negoci adas cláusulas de natureza econ ômica e social,
que tratam por exemplo sobre reajuste de salário, valor do adicional de horas extras,
duração da jornada de trabalho, estabilidades temporárias, etc.
Também podem ser firmados Acordo s Coletivos de Trab alho para assuntos
específicos, que por força de lei exigem negociação coletiva por convenção ou
acordo, como por exemplo, implantação de regime de banco de horas para
compensação em até 1 2 meses.
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Vale ressaltar que o artigo 611-B da CLT, que determina os pontos onde a Convenção
ou o Acordo Coletivo de Trabalho não podem prevalecer sobre a legi slação, traz a
seguinte redação em seu inciso XXVI:
Portanto, ainda que exp ressam ente prevista na Conv enção ou no Acordo Coletivo
de Trabalho, a contribuição sindical ou qualquer outra contribuição devida aos
Sindicatos, somente serão descontadas do trabalhador se este autorizar de
maneira previa e expressa.
Em dois julgamentos recentes no STF (Rcl. 34.889 julgada em 24/05/19 e Rcl. 35.540
em 27/06/19) o entendimento seguiu o exposto na CLT, ou seja, a autorização para o
desconto deve ser feita individualmente pelo empregado, não podendo ser feita
através de acordo ou convenção coletiva.
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Importante ressaltar também que em 2018 o Supremo Tribunal Federal julgou a Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.794 – juntamente com outras 19 ações sobre
o mesmo tema que foram incorporadas no processo – decidindo que a alteração
trazida pela reforma trabalhist a não fere a Constituição Federal e, portanto, é válido
que a contribuição sindical seja descontada apenas dos empregados que
autorizarem.
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Resumindo:
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Este artigo trata sobre a l ivre estipulação de regras nas relações de trabalho,
atribuindo a mesma eficácia legal que existe para acordos e convenções coletivas, aos
contratos firmados individualmente, desde que o empregado seja formado em nível
superior e que receba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (teto da base da
tabela do INSS).
Na prática, a empresa terá com est es empregados a mesma aut onomia de negociação
que possui com o sindicato dos tra balhadores para firmar acordos e convenções
coletivas.
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Capítulo 3
Modalidades de Trabalhadores
Segundo o artigo 3º da CLT, considera-se empregado toda pessoa física que presta
serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante
salário.
Não preenchendo todos estes crit érios, a prestação do serviço poderá ser realizada
mediante outro tipo de contrato, como por exemplo, autônomo, PJ, terceirizado de
uma outra empresa, estagiário, etc.
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Desta forma, pod emos resumir que o empregado é o tra balhador subordinado, que
recebe ordens, é uma pessoa física que trabalha todos os dias ou periodicamente, mas
com frequência, ou seja, não é um trabalhador qu e presta seus serviços apenas de vez
em quando (esporadicamente) e é assalariado.
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Autônomo é todo aquele que exerce sua atividade profissional sem vínculo
empregatício, por conta própria e com assunção de seus próprios riscos .
Sobre o valor pago pela empresa para o trabalhador autônomo deve haver o
recolhiment o da contribuição previdenci ária (por ser um contribui nte individual,
aplica-se o percentual fixo de 11%) e do Imposto de Renda (caso o valor ultrapasse o
limite de isenção da tabela de IR ), conforme veremos em capítulos futur os.
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Segundo o art. 9º da CLT “serão nulos de pleno direito os atos praticados com o
objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na
presente Consolidação ”.
Exatamente por este motivo torna -se fundamental que em todos os tipo s de
contratação realizados pelo empregador, sejam analisados os requisi tos da
configuração do vínculo de em prego. No caso específico d a contratação PJ, é
fundamental que não haja a subordinação jurídica (prestação de serviços mediante
ordens, satisfação, metas, hierarquização jurídica, etc) e, no caso do PJ, é desejável
que não haja a pessoalidade (o ideal é que o trab alhador possa se fazer substituir).
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A empresa prestadora de s erviços contrata, r emunera e dirige o trabalho realiz ado por
seus trabalhadores, ou pode subcontratar outras empresas para realização desses
serviços (neste caso teremos a chamada “quar teirização) - §1º do artigo 4º-A da Lei
6.019/74, i ncluído pela Lei 13. 429/17.
As únicas exceções trazida s pelo artigo 19-B da Lei 13.429/17 são as empresas de
vigilância e transporte de valores , que não poderão terceirizar os p rofissionais de
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sua atividade fim, haja visto que est as profissões são reguladas por legislação
especial.
Importante ressaltar que não pode haver subordinação jurídica entre a tomadora
dos serviços e o trabalhador terceirizado . Ou seja, a tomadora não pod e exercer
diretamente o controle de horário dos traba lhadores terceiriz ados, ou repassar
diretamente ordens jurídicas (como advertências ou suspensõ es), definir qual
trabalhador deverá prestar o serviço, etc.
Conforme o artigo 5º D da Lei 6.019/74, incluíd o pela Lei 13.467/2 017, o empregado
que for demitido não poderá prestar serviços para esta mesma empresa na
qualidade de empregado de empresa prestadora de serviços antes do decurso de
prazo de dezoito meses , contados a partir da demiss ão do empregado.
Ainda que os demais itens desta súmula estejam superados, pois são anteriores à
publicação da Lei 13.467/2017, este item em específico continua válido, pois
independe das demais disposições trazida s na legislação sobre a terceirização.
Além disso, no dia a dia, é fundamenta l que não haja subordinação jurídica e
pessoalidade en tre a empresa tomadora dos serviços e o trabalhador terceirizado.
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Terceirizado Temporário
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Responsabilidade
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O contrato por prazo determinado tem como característica a prefixação de seu tempo
e pode ser firmado apenas para s erviços cuja nat ureza ou t ransitoriedade justifique a
predeterminação do prazo, de atividade empresarial de caráter transitório ou de
contrato de experiência.
Este é um contrato regido pela CLT (há vínculo de emprego portanto), previsto no
Artigo 443, pactuado entre a empresa e o empregado .
O contrato a prazo determinado somente p ode ser firmado para atender as seguintes
situações previstas no Artigo 443 da CLT:
Prazo
Conforme o art. 445 da CLT, o prazo máximo do contrato deve ser: de até 2 anos nos
contratos mencionados nas alíneas “a” e “b”, e de até 90 dias no contrato de
experiência (alínea “c”). Importante ressaltar que, no caso do cont rato de
experiência, o prazo máximo é de 90 di as, e não 3 meses.
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Prorrogação
Dentro do prazo estipulado para cada modalidade d e contrato (2 anos para as alíneas
“a” e “b” e 90 dias para a alínea “c” do art. 443 da CLT), a legislação permite que
haja apenas uma prorrogação, conforme define o artigo 451 da CLT.
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As únicas estabilidades que se aplicam nos ca sos de contrato a prazo determinado são
as estabilidades d a gestante e do aciden tado no trabalh o que se afastou pela
Previdência Social. As demais estabilidades , como a do cipeiro ou do dirigente
sindical, não se aplicam neste tipo de contrato.
Conforme o item III da Súmula 244 do TST, a empregada que fica gestante durante o
contrato a prazo determinado , também possui di reito à estabilidade provisória
prevista na Constituição Feder al (a estabilidade da gestante está prevista no art. 10,
inciso II, alínea "b", do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias , sendo do
momento da confirmação da gravidez até 5 meses após o parto.).
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Apesar do citado na Súmula 244, recentemente o Sup remo Tribunal Federal – STF
julgou o Tema 497, com repercussão geral obrigatória (as demais decisões judiciais
devem seguir o mesmo entendimento, sob risco de terem sua decisão alterada pelo
STF caso o processo seja levado até esta corte) fixando a seguint e tese: “A incidência
da estabilidade prevista na CF/88, somente exige a anterioridade da gravidez à
dispensa sem justa causa ”, ou seja, pela nova tese firmada pelo STF, a dispensa no
término do contrato a prazo determinado pode ocorrer, não podendo ocorre r
apenas a disp ensa sem justa causa por iniciativa d o empregador.
Item III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza
da garantia provisória de emprego , decorrente de acidente de trabalho, prevista no
artigo 118 da Lei nº 8.213/1991.
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Vale ressaltar que a mera rot ulação do trabalhador co mo estagiário não descaracteriza o
vínculo de emprego, se forem descumpridos os requisitos estabelecidos na lei ou
qualquer out ro dispositivo da Lei 11.788/08, ou ainda, havendo os quatro requ isitos do
art. 3º da CLT, o estagiário poderá requerer o vínculo de emprego direto com a empresa.
- O estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma. Neste caso o pagamento
da bolsa auxílio é opcional.
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Supervisor do Estágio
▪ De 1 a 5 empregados: 1 estagiário;
▪ De 6 a 10 empregados: Até 2 estagiários;
▪ De 11 a 25 empregados: Até 5 estagiários;
▪ Acima de 25 empregados: Até 20% de estagiários.
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O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não
estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 horas semanais,
desde que isso esteja previs to no projeto pedagógico do curso e da instituição de
ensino.
Nos dias de prova , a carga horária do estagiário será reduzida pelo menos à
metade, conforme esti pulado no termo de comp romisso, para garantir o bom
desempenho do estudante, devendo a instituição de ensino comunicar à parte
conced ente do estágio, no início do período letivo, as d atas de realização de
avaliações escolares ou acadêmicas (§2º do art. 10 da Lei nº 11.788/2008 e questão
42 da Cartilha do Est ágio Profissional).
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Concessão de benefícios
O estagiário não tem direito aos benefícios assegu rados aos empregados da empresa
(vale-transporte, VR, VA, assistência médica etc), no e ntanto, por liberalidade, a
empresa pode conceder esses benefícios aos estagiários.
Nos estágios não obrigatórios será devido ao estagiário um auxílio transporte para
ajudar a custear as despesas de deslocamento entre a residência do estagiário e a
empresa (artigo 12 da Lei 11.788/2008).
Período de Recesso
Conforme o artigo 13 da Lei 11.788/2008, sempre que o estágio tenha duração igual
ou superior a 1 ano, é assegurado ao estagiário um período de recesso d e 30 dias, a
ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.
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Segundo o artigo 429 da CLT e o §1º do art. 375 da Portaria MTP 671/2021, os
estabelecimentos de qualqu er natureza, tendo a partir de 7 empreg ados contratados
nas funções que demandem formação profissional (conforme veremos a frente) são
obrigados a empregar jovens aprendizes e matricular n o programa de aprendizagem .
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Definição da Cota
Para a definição das funções que demandam form ação profissional, deverá ser
considerada a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), elaborada pelo
Ministério do Trabalho (artigo 52 do Decreto 9.579/2018).
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Todas as funções que o CBO exibir o texto acima devem ser computadas n a base de
cálculo para a contratação d e aprendizes.
Exemplo 1
Total de empregados: 60
- Funções que necessitam de habilitação profissional: 5 (2 engenheiros , 2 advogados e
1 contador)
- Cargos de direção, gerência ou confianç a: 12 (4 diretores e 8 gerentes)
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Exemplo 2
Neste caso teremos: 180 – 10 – 30 = 140 Este é o número que a empresa ut ilizará de
base para a co ntratação de aprendizes, devendo ser no mínimo 5% (7 aprendizes) e no
máximo 15% (21 aprendizes).
A jornada de trabalho diária do aprendi z não poderá ser superior a 6 horas, sendo
vedadas as prorrogações ou compensações da jornada (inclusive o banco de horas)
e o trabalho em domingos e feriados (artigos 60 e 61 do Decreto 9.579/2018, §2º do
art. 390 e §2º do artigo 391 da Portaria MTP 671/2 021).
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Neste caso, a empresa pr estadora dos serviços deve designar um monitor para
acompanhamento das atividades práticas junto aos aprendizes (§2º do art. 344 da
Portaria MTP 671/2021) .
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O artigo 387 da Portaria MTP 671/2021 dispõe que os aprendizes tamb ém possuem
direito à estabilidade provisória de e mprego, nos casos de gestaç ão (estabilidade
prevista no art. 10, II, "b", do ADCT - a partir do momento qu e se confirma a
gravidez, até 5 meses após o parto) e acidente no trab alho (prevista no a rt. 118 da Lei
8.213/91 – 12 meses a contar do retorno ao trabalho após o afastamento pa ra a
Previdência Social).
Art. 387. É assegurado à aprendiz gest ante o direito à estabilidade provisória pr evista
na alínea "b" do inciso II do art. 10 do A to das Disposições Constitu cionais
Transitórias da C onstituição.
50
av an te rh . n e t
Diferentemente dos demais empregados regidos pela CLT, os aprendizes (que embora
também sejam empregados e em partes também regidos pela CLT, possuem legislação
especial) somente podem ser desligados por um dos motiv os contidos na legislação .
I – Término do contrato;
VI - a pedido do aprendiz.
Outro ponto importante está n o parágrafo único do art. 44 d o Decreto 9.579/2018, que
dispõe que não se aplica a idade máxima de 24 anos para o aprendiz defi ciente.
51
av an te rh . n e t
Conforme o art. 93 Lei 8.213/91 a empresa com 100 ou mais empregados deverá
preencher de 2% a 5% de seus cargos, com pessoas com deficiência ou beneficiários
reabilitados* na seguinte proporção:
A comprovação da deficiênci a deverá ser feita através de laudos médicos, com base
em exames físicos e clínicos que diagnostiquem a deficiência. A deficiência poderá
ser física, mental, auditiva ou visual e deverá ser enquadrada nos parâmetros da
legislação.
Abaixo elencamos as multa s aplicadas pelo Ministério do Traba lho para as empresas que
deixam de cumprir a cota de contratação de deficientes e aprendizes:
Inciso III do art. 8º da Portaria
R$ 2.656,61 por deficiente não contratado, limitado
Deixar de contratar deficientes ME 477/2021 (portaria
a R$ 265.659,51
publicada em 12/01/2021)
1 salário mínimo para cada aprendiz não contratado,
Deixar de contratar aprendizes Artigo 434 da CLT
limitado a 5 salários mínimos
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av an te rh . n e t
1 7 Ven d ed o r e s
4 Ar q u i te to s 9 Es to q u i st a s 5 D ir eto re s
v arej is ta s
5 8 Au x i lia r e s d e
7 Mo to r is t a s 2 P sicó lo g o s 1 4 Ge ren te s
Pr o d u ção
4) Quantos empregados pessoa com deficiência deverá contratar uma empresa que tenha
525 empregados, considerando todos os seus estabelecimentos?
53
av an te rh . n e t
Confira as respostas
Resposta: É um programa feito especifi camente para os apren dizes, com diversas
áreas de atuação. Estes programas podem ser encontrados no Sist ema Nacional de
Aprendizagem, em Escolas Técnicas e Entidades Crede nciadas para e sta Finalidade.
Ba se d e c álcu lo : 1 6 2
4) Quantos empregados pessoa com deficiência deverá contratar uma empresa que tenha
525 empregados, considerando todos os seus estabelecimentos?
Resposta: 21 Deficientes
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av an te rh . n e t
✓ Número do CPF
✓ Número do PIS ( e m b r ev e n ão se rá m ai s ex ig i d o )
✓ RG (p ar a a i d en tif ica ç ã o civ i l d o em p r eg a d o )
✓ Certificado de Reservist a - Para os empregados do sexo masculino que tenham
de 18 a 45 anos ( ex ig ên cia d o ar tig o 7 4 d a L e i n º 4 .3 7 5 /1 9 6 4 )
✓ Comprovante de Residência
✓ Certidão de Casamento ( c aso o n o v o e m p r eg ad o s eja ca sad o )
✓ Certidão de Nascimento dos filhos até 21 anos ou inválidos de qualquer idade,
necessária para o pagamento do salário família e deduçã o do Imposto de
Renda*
✓ Exame Admissional
Observações:
55
av an te rh . n e t
Os documentos relacionados são exigidos por fo rça de lei, devendo o empregador dar
transparência ao empregado do porquê estão sendo exigidos, conforme a Lei
13.709/18 (LGPD – Lei Geral de Proteção de D ados). Qualquer outro documento ou
dado exigido (para quaisquer outras necessidades) necessitam do consentimento
expresso e específico do trabalhador, informando a ele o exato motivo da solici tação.
A LGPD não é uma lei especificamente trabalhista, no entanto , como versa sobre a
proteção de dados da pessoa física quando há um relacionamento com uma pessoa
jurídica, acaba por impactar as rel ações de trabalho, já qu e o empregador tem acesso
à diversos dados dos trabalhadores. Assim, todos os dados de identificação e todos os
dados sensíveis (dados que suscitem estigma de discriminação) que sejam para
cumprimento de uma obrigação legal devem ser comunicados de forma t ransparente
ao trabalh ador. Os dados que não sejam para cumprimento de obrigação legal devem
ter o cons entimento espe cífico do empregado para serem utilizados pelo empregador.
56
av an te rh . n e t
O art. 442 -A da CLT define que para fins de cont ratação, o empregador não exigirá
do candidato a emprego comprovação de exper iência prévia por temp o superior a 6
meses no mesmo tipo de atividade.
Vale ressaltar que, não existe um sistema próprio para o empregador efetuar o
registro da CTPS Digital, as informações devem ser enviadas através do eSo cial.
Assim, o art. 6º e o art. 13 da Portaria MTP 671/2021 determinam que as informações
enviadas pelos empregadores através do eSocial, equivalem à anotação da CTPS
física, dispensando qualquer necessidade de entregar um recibo ao empregad o. O
número da CTPS Digital é o número do CPF do trab alhador.
57
av an te rh . n e t
acesso às informações em sua CTPS Digi tal, após o processamento das respectivas
anotações (parágrafo único do a rt. 2º da Portaria MTP 671/2021).
Conforme o art. 14 da Portaria MTP 671/2021, a empresa deve tran smitir o event o de
admissão ao eSocial até o dia imediatamente anterior ao início das atividades do
trabalhador para que seja cumprido o prazo do registro e da anotação da CTPS d o
trabalhado r.
Portanto, a admissão deve ser transmitida ao eSocial até o dia anterior ao início da
prestação dos serviços, seja através do Evento S-2200 (evento completo de admissão
com todas as informações necessárias) ou através do Evento S -2190 (evento de
admissão preliminar, com um número menor de informações, devendo neste caso ser
enviado o Evento S-2200 até o dia 15 do mês segui nte).
Sobre o eSocial
O eSocial é um sistema desenvolvido para substituir e unificar os atuais/antigos
programas de envio de informações p ara o Governo. Com a entrada do eSocial estão
sendo substituídas, gradualmente, as seguintes rotinas: Livro/ficha de registro dos
empregados, SEFIP/GFIP¹, RAIS², CAGED³, DIRF 4 , Comunicação de Acidente no
Trabalho - CAT, formulário do seguro desemprego e o PPP - Perfil Profissiográfico
Previdenciário.
² RAIS – Relação Anual de Informações Sociais (deve ser enviada no início do ano seguinte , servindo para
municiar o Governo de informações estatísticas, além das informaçõe s que geram o direito ao Abono do PIS).
³ CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (enviado até o dia 7 do mês seguinte, com as
informações de todos os empregado s que entraram ou saíram da empresa. A partir da competência janeiro/2020, o
CAGED passou a ser substituído pelo eS ocial para todas as empresas privadas ).
4
DIRF – Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (deve ser enviada no início do ano seguinte, até
28/02, servindo para a declaração dos valores de renda recebidos pelos trabalhadores/contribuintes ).
58
av an te rh . n e t
O Artigo 4º da CLT estipula que se considera como serviço efetivo, o tempo que o
empregado está à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens.
A Súmula 429 do TST previa que deveria fazer parte da jornada de trabalho o tempo
necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de
trabalho, caso este superasse o limite de 10 minutos diár ios.
Já a Súm ula 366 do TST (de maio/2015) estabelecia que o tempo que ultrapassasse o
limite de tolerância previsto no artigo 58 da CLT, deveria ser considerado como
hora extra, pois configurava tempo à disposição do empregador, não importando as
atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo deste tempo (troca de uniforme,
lanche, higiene pessoal, etc).
A nova redação do §2º do artigo 58 da CLT (redação trazida pela Lei 13.467/2017)
define que o tempo despendido pelo empregad o desde a sua residência até a efetiva
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer
meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na
jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do em pregador.
A Lei 13.467/2017 também incluiu o §2º ao artigo 4º da CLT, dispondo que por não
se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período
59
av an te rh . n e t
extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de
tolerância previsto no §1º do art. 58 da CLT, quando o empregado, por escolha
própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más
condições climáticas.
I - Práticas religiosas;
II - Descanso;
III - Lazer;
IV - Estudo;
V - Alimentação;
VI - Atividades de relacionamento social;
VII - Higiene pessoal;
VIII - Troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de
realizar a troca na empresa.
A jornada de trabalho no Brasil tem o limite máximo de 220 horas mensais, duração
máxima de 44 horas semanais e 8 horas diárias (inciso XIII do artigo 7º da
Constituição Federal).
A jornada diária contratual tem limite máximo de 8 horas, podendo ser prorrogada
por motivos de compensação ou prorrog ação extraordinária, em até 2 horas, nunca
ultrapassando o limite máximo de 10 horas (artigos 58 e 59 da CLT).
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av an te rh . n e t
Sempre que o empregado trabalhar além da sua jornada normal contratual, ele deverá
receber estas horas como horas extras, exceto se houver uma diminuição destas horas
em outro dia. Para isto é necessário que haja um sistema de compensação de horas. A
seguir elencamos os sistemas possívei s de compensação de horas de trabalho.
Compensação Semanal
Desta forma, o empregado poderá tra balhar até 10 horas por dia, sem que configure
hora extra, sendo este período considerado como de compensação do sábado, não
ultrapassando o limite de 44 horas semanais.
61
av an te rh . n e t
No acordo deve ser discriminado o horário que o empregado irá perfazer durante a
semana de forma clara, suprimindo o trabalho aos sábados (embora seja muito
utilizado para a supressão do trabalho aos sábados, est e acordo pode ser utilizado
para a redistribuição das horas dura nte a semana, com a supressão de outros dias, não
sendo necessariamente o sábado, desde que respeito o limi te de 10 horas de trabalho
por dia e os demais preceitos legais sobre a jornada de trabalho).
Compensação Mensal
O novo §6º do artigo 59 d a CLT, incluído p ela Lei 13.467/2017, prevê que será lícito
o regime de compensação de jornada estabelecido po r acordo indivi dual, tácito ou
escrito, para a compensação no mesmo mês.
Ou seja, com esta redação, a CLT permite que as horas trabalhadas além da jornada
normal contratual, sejam compensadas posteriormente, sem a necessidade de um
acordo escrito , desde que isto ocorra dentro do mesmo mês. Esta regra facilita as
compensações quando ocorrem necessidades pontuais do dia a dia.
62
av an te rh . n e t
Conforme o §2º do art. 59 da CLT, é lícito a adoção do banco de horas, desde que
autorizado mediante acordo ou convenção coletiva de trabalhado, sendo que a
compensação das horas deve ocorrer em um período máximo de 12 meses.
Vale ressaltar que, mesmo havendo o acordo de banco de horas, o limite máximo de
10 horas trabalhadas por dia deve ser respeitado.
A Lei 13.467/2017 incluiu o §5º ao artigo 59 da CLT, prevendo que o banco de horas
pode ser pactuado através de acordo individual escrito (acordo firmado apenas entre
empregado e empresa, sem a participação do sindicato), desde que a compen sação
das horas ocorra em um período máximo de 6 meses.
Ba nco de H o ra s A n ua l Ba nco de H o ra s S em e st ra l
(já ex i st ia an t e s d a Ref o r m a Tr ab al h is ta) ( criad o a p ar tir d a Refo r m a Trab alh is ta)
A co m p en s ação d as h o r as deve o co r r er em no A co m p en s ação d a s h o ra s d e v e o co rr er em n o m á x im o
m áx im o 1 2 m e se s 6 m es e s
Nece s sá r io aco rd o in d iv id u a l ( em p re sa e em p r e g ad o )
Nece s sár ia au to r i za ção em C C T o u A CT
p o r es c r i to
Hav en d o re s ci são , as h o r as d o b an co d ev er ã o ser Hav en d o r e sc is ão , a s h o ras d o b an co d e v erã o s e r
p ag as co m o h o ra s e x tr a s, co m a cr é sc im o m ín i m o d e p ag a s co m o h o ra s e x tr a s, co m acr é sc im o m ín i m o d e
5 0 %. 5 0 %.
63
av an te rh . n e t
A nova redação do artigo 59-A da CLT, alterada pela Lei 13.467/2017, dispõe que é
facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção ou acordo
coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabal ho de doze horas seguid as por
trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os
intervalos para repouso e alimentação.
Note que, o intervalo para repouso e aliment ação, poderá ser observado (con cedido)
ou o empregador poderá pagar como hora extra indeni zatória.
O parágrafo único do artigo 59-A da CLT ainda determina que a remuneração mensal
dos empregados 12X36 abrange os pa gamentos devidos pelo descanso semanal
remunerado e pelo des canso em feriados, e serão considerados compensados os
feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver.
A Jornada 12X36 é uma exceção à regra comum que limita a jornada em no máximo
10 horas por dia, no entanto, para que haja esta jornada de 12 horas de tra balho, é
necessário que exist a o descanso consecutivo de 36 horas. Trata-se portanto de um
sistema de compensação específi co, que permite este elastecimento da jornada diária.
64
av an te rh . n e t
Para as empresas que possuem autorização para trabalharem aos d omingos, conforme
a lista de atividades econômicas contida no Anexo IV da Portaria MTP 621/2021,
o descanso semanal remunerado do empregado po de ser em outro dia d a semana,
sempre observado que deve existir uma folga no m áximo após o sexto dia consecutivo
de trabalho, conforme a Orientação Jurisprudencial 410 do TST.
Nestes casos, a empresa deve organizar uma escala permitindo que o descanso
semanal do empregado coincida com o domingo pelo menos a cada 7 semanas
trabalhadas, conforme estipula o § 2º do art. 58 da Portaria MTP 671/2021.
65
av an te rh . n e t
Assim, a Súmula 110 do TST p revê que, o intervalo entre jornadas e o descanso
semanal remunerado são cumuláveis (somados, devendo haver no mínimo 35 horas de
descanso), não podendo ser sobrepostos. H avendo a sobreposição, ou seja, havendo
menos de 35 horas de descanso, as horas subtraídas deste descanso devem ser pagas
como horas extras.
Nos trabalhos em que a jornada seja entre 4 e 6 horas será obrigatório um intervalo
de 15 minutos.
A Lei 13.467/2017 incluiu o artigo 611-A, que relaciona alguns dos pontos que, entre
outros, podem ser negociados através de convenção coletiva ou acordo coletivo.
Entre estes pontos, o inciso III dispõe sobre o intervalo intrajornada, prevendo que se
for negociado através de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o intervalo para
quem possui jornada superior a 6 horas diárias pode ser de no mínimo 30
minutos.
66
av an te rh . n e t
A nova redação do §4º do art. 71 da CLT (redação incluída pela Reforma Trabalhista)
determina que, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada
mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o
pagamento, de natureza indenizatória , apenas do período suprimido, com
acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
Assim, se por exemplo, o empregado ao invés de faze r uma hora de intervalo, fizer
apenas 40 minutos, o empregador deverá pagar para este empreg ado 20 minutos de
hora extra indenizatória. Anteriormente, o item I da Súmula 437 do TS T determinava
que todo o intervalo deveria ser pago como hora extra (hora extra cheia) e não apenas
o período suprimido. Vale ressaltar, que mesmo pagando ao empregado o período
suprimido, o empregador não estará imune à autuação do auditor fis cal do trabalho,
uma vez que descumpriu um dispositivo contido na CLT.
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av an te rh . n e t
O § 1º do artigo 58 da CLT dispõe que não serão descontadas como atraso, nem
computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto
não excedentes de 5 minutos, observado o limite máximo d e 10 minutos diários.
A legislação neste caso estipulou uma tolerância de 5 minutos para que o empregado
consiga efetuar a marcação de seu ponto. Ultrapassado este limite, o empregado já
sofrerá o desconto referente a este atraso (se o emp regado chegar 6 minutos atrasado,
terá 6 minutos de desconto por atraso). Da mesma forma, nos casos de saídas
antecipadas.
Esta regra aplica-se também nos casos de horas extras, somando os períodos de
entrada (marcação do ponto antes do horário normal de trabalho) e saída (prorrogação
da jornada de trabalho).
Importante: A Súmula 449 do TST não permite que acordos coletivos ou convenções
coletivas de trabalho elasteçam o limite de tolerância de 5 minutos que antecedem ou
sucedem a jornada de trabalho para fins de apuração de horas extras.
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av an te rh . n e t
Exemplos: Empregado com jornada de trabalho das 08h às 17h, sem qualquer sistema
de compens ação das horas:
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av an te rh . n e t
70
av an te rh . n e t
Todos os sistemas eletrô nicos de ponto não podem restringi r a marcação de ponto em
caso de horas extras ou trazer marcações automáticas n os horários de entrada ou saída
(exceto no h orário do repouso) conforme o § 2º do art. 31 do De creto 10.854/2021.
Observação: Conforme o Item III da Súmula 338 do TST os cartões de ponto manual
que demonstram horários de entrada e saída uniformes (conhecidos como
“marcação britânica”) são considerados inválidos como meio de prova.
Aula 7.10 – Artigo 62 da CLT - Trabalhadores que a CLT excluiu do con trole e
duração da jornada de trabalho
Vale ressaltar que a regra é que o empregado tenha o controle de jornada de trabalho,
ou seja, sempre que o estabelecimento tenha mais de 20 trabalhadores, é obrigatório
que os empregados anotem o ponto. Porém, conforme veremos adiant e, o artigo 62 da
CLT dispõe que existem 3 tipos de empregados que estão dispensados do controle e
duração da jornada de trabalho.
Trata-se neste caso de uma jornada realmente incompatível com a fixação de horário,
não podendo o empregador requerer qualquer tipo de controle, anotação ou satisfação
71
av an te rh . n e t
em relação ao horário. Os empregados externos enquadrados nesta modalidade devem
ser cobrados por seus resultados, como valor de vendas, número de visitas realizadas,
pedidos tirados, etc.
O novo texto do art. 75-B da CLT determina que considera-se teletrabalho ou trabalho
remoto a prestação de serviços fora das dependências do empregador , de maneira
preponderante ou não , com a utilização de tecnol ogias de informação e de
comunicação, que, por sua natureza, não configure trabalho extern o
Assim, ainda que o teletrabalh ador tenha uma jornada h íbrida (alguns dias em h ome
office e outros dias na empresa) ele será considerado teletrab alhador e, se for
remunerado por produção ou por tarefa, estará excluído do capítulo de jornada de
trabalho.
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av an te rh . n e t
Outro ponto importante trazido pela nova lei é que aos empregados em regime de
teletrabalho aplicam-se as disposições previstas na legislação local e nas
convenções e nos acordos c oletivos de trabalho relativas à base territorial do
estabelecimento de lotação do empregado (novo § 7º do art. 75-B da CLT).
O novo art. 75-F da CLT, introduzido pela Lei 14.442/2022, determina que os
empregadores deverão dar prioridade aos empregados com deficiênc ia e aos
empregados com filhos ou criança sob guarda judicial até 4 anos de idade na alocação
em vagas para atividades que possam ser efetuadas por meio do teletrabalho ou
trabalho remoto.
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av an te rh . n e t
V – Até 2 dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da
lei respectiva;
74
av an te rh . n e t
VIII – Pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
(Acrescentado pela Lei 9.853/99).
XI - Por 1 dia por ano para acompanhar filho de até 6 anos em consulta
médica (incluído pela Lei 13.257/2016 de 08 de março de 2016).
Confira na aula a alteração trazida pela Lei 14.457/2022 ao art. 473 da CLT. O texto
acima já está atualizado de acordo com a nova lei (incisos III e X).
75
av an te rh . n e t
Além dos motivos incutidos no Artigo 473 da CLT, o §1º do Artigo 6º da Lei 605/49,
inclui como motivos justificados:
Vale ressaltar que na legislação não existe a previ são sobre a aceitação ou não de
declarações de comparecimento às unidades de saúde.
76
av an te rh . n e t
77
av an te rh . n e t
Segundo o art. 59 da CLT a jornada diária poderá ser elastecida em até 2 horas
(respeitado o limite de 10 horas diárias) através de acordo individual, convenção
coletiva ou acordo coletivo.
Exemplo:
Neste caso o valor total de horas extras a ser pago ao funcionário é de R$ 153,00.
Porém, sempre que existe um pagamento de horas extras ao funcionário, devemos
efetuar também o pagamento do Descanso Semanal Remunerado (DSR) conforme
estipula o artigo 7º do Lei 605/1949 e a Súmula 172 do TST.
78
av an te rh . n e t
DSR = 211,50 / 25 . 5 =
DSR = 42,30
Exercícios
Exercício 1
Salário R$ 1.870,00 Carga horária 220 horas DSR 26 X 4
13 Horas Extras a 100% 8 Horas Extras a 100%
79
av an te rh . n e t
Exercício 2:
Salário R$ 2.860,00 Carga horária 220 horas DSR 25 X 5
18 Horas Extras a 50%
Exercício 3:
Salário R$ 1.540,00 Carga horária 220 horas DSR 26 X 4
8 Horas Extras a 100%
Exercício 4:
Salário R$ 2.700,00 Carga horária 180 horas DSR 27 X 4
17 Horas Extras a 75%
10 Horas Extras a 100%
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av an te rh . n e t
Exercício 5:
Salário R$ 4.200,00 Carga horária 210 horas DSR 26 X 5
21 Horas Extras a 50%
18 Horas Extras a 90%
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av an te rh . n e t
Cálculo de Faltas
Exemplo:
Falta = 1.500,00 / 30 . 2 =
Falta = 50,00 . 2 =
Falta = 100,00
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av an te rh . n e t
DSR Falta
Vale lembrar que o empreg ado recebe os dias que trabalha e os dias do seu descanso
semanal remunerado (conforme veremos, para o horista este valor é pago em rubrica
separada e para o mensalista este valor é pago dentro do próprio salário mensal).
Assim, a legislação instituiu que, para ter dir eito ao recebimento dos dias de
descanso, o trabalhador deve s er assíduo e pontual, portanto, não pode haver faltas
injustificadas e atras os injustificados durante a semana.
83
av an te rh . n e t
Exemplo 1
Empregado com salário de R$ 2.288,00
Carga horária 220 horas.
Durante todo o mês foram apuradas 3 horas de atraso.
Exemplo 2
Empregado com salário de R$ 1.540,00.
Carga horária 220 horas.
Durante todo o mês foram apuradas 5 horas e 48 minutos de atraso.
Para fazer este cálculo, devemos manter o número de horas inteiras, colocar uma
virgula no lugar dos dois pontos que indicam número temporal, e separadamente
dividir o número de minutos por 0,60. O resultado, devemos colocar logo após a
virgula. Dest a forma, teremos um número de horas centesimais. Vej amos o exemplo
abaixo:
48 / 0,60 = 80
84
av an te rh . n e t
Exercício 1 – Empregado com salário de R$ 1.600,00. Carga horária 200 horas mensais.
Durante todo o mês foram apuradas 4 horas e 45 minutos de atraso.
Exercício 2 – Empregado com salário de R$ 3.300,00. Carga horária 220 horas mensais.
Durante todo o mês foram apurados 27 minutos de atraso.
Exercício 3 – Empregado com salário de R$ 1.430,00. Carga horária 220 horas mensais.
Durante todo o mês foram apuradas 6 horas e 54 minutos de atraso.
Exercício 4 – Empregado com salário de R$ 2.530,00. Carga h orária 220 horas mensais.
Durante todo o mês foram apuradas 8 horas e 18 minutos de atraso.
Exercício 5 – Empregado com salário de R$ 1.980,00. Carga horária 220 hora s mensais.
Durante todo o mês foram apurados 30 minutos de atra so.
Exercício 6 – Empregado com salário de R$ 1.837,00 . Carga horária 220 horas mensais.
Durante todo o mês foram apurados 24 minutos de atraso.
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Exercício 8 – Empregado com salário de R$ 1.640,00 . Carga horária 200 horas mensais.
Durante todo o mês foram apuradas 14 horas e 39 minutos de atraso.
Exercício 9 – Empregado com salário de R$ 3.080,00. Carga horária 220 horas mensais.
Durante todo o mês foram apuradas 1 horas e 42 minutos de atraso.
Exercício 10 – Empregado com salário de R$ 5.460,00 Carga ho rária 210 horas mensais.
Durante todo o mês foram apuradas 3 horas e 12 minutos de atraso.
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av an te rh . n e t
Aula 7.18 – Aula Extra - Cálculo de horas extras com minutos quebrados
Exercício 1:
Salário R$ 1.892,00 Carga horária 220 horas DSR 24 X 4
9:42 Horas Extras a 50%
Exercício 2:
Salário R$ 2.604,00 Carga horária 210 horas DSR 27 X 4
1:27 Horas Extras a 75%
Exercício 3:
Salário R$ 2.270,40 Carga horária 220 horas DSR 25 X 6
5:57 Horas Extras a 50%
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Exercício 4:
Salário R$ 2.000,00 Carga horária 200 horas DSR 23 X 7
12:54 Horas Extras a 65%
8:36 Horas Extras a 100%
Confira a aula com a correção dos exercício s de horas extras com minutos q uebrados.
88
av an te rh . n e t
O empregado que faz a sua jornada de trabalho durante a noite possui um desgaste
físico m aior comparado aos empregados que laboram durante o dia, além disso,
possuem um menor convívio familiar e social, já que na hora que seus familiares e
amigos estão em suas casas, este trabalhador está trabalhando ou saindo para o
trabalho.
A hora despendida para a refeição e descanso, ainda que esteja enquadrada dentro do
período noturno, não embasará para o cálculo do adicional noturno.
89
av an te rh . n e t
Portanto, caso o empregado cumpra uma jornada de trabalho, que englobe todo o
período noturno (das 22h às 05h), e continue trabalhando, as horas desta continuidade
também serão computadas com efeito noturno.
Conforme o art. 7º d a Lei 5.889/73, Lei do Trab alho Rural, considera-se trabalho
noturno no âmbito rural o trabalho realizado:
Assim, para o trabalhador rural, temos que verificar primeiramente qual é a espécie
de trabalho (lavoura ou pecuária) p ara saber qual é o horário a ser considerado como
o de jornada noturna.
O parágrafo único do art. 73 da Lei 5.889/73 ainda d efine que o adicional noturno
do trabalhador rural é de 25%.
Vale destacar, que para o trabalhador rur al não existe a hora noturn a reduzida.
90
av an te rh . n e t
91
av an te rh . n e t
Exercício 1
Empregado com salário mensal de R$ 1.716,00. Carga horária de 220 horas
Durante todo o mês trabalhou 161 horas e 42 minutos dent ro do horário noturno
DSR no mês de 26 X 4
92
av an te rh . n e t
Exercício 2
Empregado com salário mensal de R$ 2.970,00. Carga horária de 220 horas
Durante todo o mês trabalhou 152 horas e 15 minutos dentro do horário noturno
DSR no mês de 26 X 5
93
av an te rh . n e t
Exercício 3
Empregado com salário de R$ 1.980,00. Carga horária de 220 horas
Durante todo o mês trabalhou 126 horas dentro do ho rário noturno
DSR no mês de 24 X 6
94
av an te rh . n e t
Exercício 4:
Empregado com salário de R$ 3.520,00. Carga horária de 220 horas
Durante todo o mês trabalhou apenas 42 mi nutos dentro do horár io noturno
DSR no mês de 23 X 7
95
av an te rh . n e t
Exercício 5
Nesta aula extra indicamos o film e “Os 7 Prisioneiros ” para que possamos ter uma
visão do trabalho análogo ao da escravidão, algo que, incri velmente, ainda oc orre nos
dias atuais.
96
av an te rh . n e t
Capítulo XIII
Salário Família
(Lei nº 8.213/91 e Decreto nº 3. 048/99)
97
av an te rh . n e t
Além dos motivos previstos anteriormente, para ter direito ao salário família, o
empregado deve sem pre preencher outras duas condições básicas: Estar empregado e
ser de baixa renda conforme a tabela anual do Salário Família.
Quando pai e mãe são s egurados empregados de baixa renda, ambos têm direito ao
Salário Família (ainda que trabalhem na mesma empresa), conforme o §4º do Inciso
IV do artigo 359 da Instrução Normativa 77/2015.
98
av an te rh . n e t
As únicas exceções são os valores de 13º Salário e 1/3 de férias, que embora
possuam incidência de INSS, não são considerados no computo dos proventos de
remuneração mensal para fins de apuração do direito ao salário família .
O salário família é pago nas folhas de janeiro a dezembro, não sendo devido na folha
de 13º salário.
99
av an te rh . n e t
100
av an te rh . n e t
Capítulo IX
Insalubridade e Periculosidade
As atividades ou operações insalubres são aquelas que, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalho, exponh am os empregados a agentes nocivos à saúde, acima
dos limit es de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos.
Agentes Nocivos são aqueles que denigrem a saúde do empregado, podendo ser de
natureza física, química ou biológica.
A distinção dos agentes nocivos à saúde, bem como os limites de tolerância estão
previstos nos anexos da Norma Regulamentad ora nº 15 – NR 15 aprovada pela
Portaria MTE 3.214/78.
101
av an te rh . n e t
102
av an te rh . n e t
Vale destacar que o artigo 790-B da CLT (alterado pela Reforma Trabalhista)
determina que a responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte
sucumbente na pretensão objeto da perícia.
A Súmula 364 do TST esclarece que ainda que exposto de forma intermitente, o
empregado faz jus ao adicional de periculosidade, não sendo devido apenas se a
exposição ocorrer de forma eventual, assim considerado fortuito ou ainda que
habitual, mas em tempo extremamente reduzido.
A Súmula 364 dispõe também que não é válida a cláusula de acordo ou convenção
coletiva de trabalho fixando o adicional de periculosidade em percentual inferior
ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal
parcela constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por
norma de ordem pública
103
av an te rh . n e t
Pagamento do Adicional
Periculosidade e Insalubridade
104
av an te rh . n e t
Capítulo X
Desconto do INSS
Base de INSS
105
av an te rh . n e t
Vale destacar que co nforme o §1º do art. 28 da EC 103/2019, a aplicação das alíquotas
da tabela acima acontecerá de for ma progressiva , ou seja, incidindo cada alíquota
sobre a faixa de valores compreendida nos respectivos limites. Assim, não basta
simplesmente aplicar o percentual de desc onto sobre a base de cálculo do emprega do, é
preciso fazer um desdobramento do cálculo , com a aplicação de cada alíquota da faixa.
Por este motivo, a Avante RH desenvol veu uma fórmula de cálculo para simplificar a
apuração do INSS. Abaixo a t abela desenvolvida pela Avante RH:
Para utilizar a tabela propost a pela Avante RH, pegue a Base de INSS do trabalhador
e subtrai a o valor do início da faixa que ele se encaixar, em segui da, aplique o
percentual e some o valor da coluna “Valor a agregar”.
Obs: Para os contribuintes individuais que prestam serviços para as empresas (autôn omos,
pró-labores, etc), a al íquota de INSS é fixa de 11% aplicada sobre o valor da prestação de
serviço, observado o t eto da bas e da tabela de INSS (máximo a ser descontado R$ 779,59) .
106
av an te rh . n e t
107
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108
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Capítulo XI
Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF
Até 1.903,98 - -
109
av an te rh . n e t
110
av an te rh . n e t
Posteriormente aplicaremos a segui nte fórmula para obt enção do valor do IR:
Pensão Alimentícia
Previdência Privada
111
av an te rh . n e t
Dependentes para o IR
I - O cônjuge;
II - O companheiro ou a companheira, desde que haja vida em comum por mais de
cinco anos, ou por período menor, se da união resultou filho;
III - A filha, o filho, a enteada ou o enteado, até vinte e um anos, ou de qualquer
idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
IV - O menor pobre, até vinte e um anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual
detenha a guarda judicial;
V - O irmão, o neto ou o bisneto, sem arrimo dos pais, até vinte e um anos, desde que
o contribuinte detenha a guarda judicial, ou de qualquer idade quando in capacitado
física ou mentalmente para o trabalho;
VI - Os pais, os avós ou os bisavós, desde que não aufiram rendimentos, tributáveis
ou não, superiores ao limite de isenção mensal;
VII - O absolutamente incapaz, do qual o contribuinte seja tut or ou curado r.
112
av an te rh . n e t
Exemplo 1
Empregado com salário mensal de R$ 2.480,00.
Fez 5 Horas Extras a 50% (R$ 84,55) com DSR de 25 X 5 (R$ 16,91)
Possui 1 dependente.
Cálculo do INSS
Cálculo do IR
Exemplo 2
Empregado com salário mensal de R$ 2.150,00
Não possui depend entes
Cálculo do INSS
Cálculo do IR
113
av an te rh . n e t
Exercícios - IR
Exercício 1
Empregado com salário mensal de R$ 3.800,00. Possui 2 dependentes.
Cálculo do INSS
Cálculo do IR
Exercício 2
Empregado com salário mensal de R$ 2.42 0,00.
Fez 10 Horas Extras a 100% (R$ 220,00) com DSR de 24 X 6 (R$ 55,00). Chegou 2
horas atrasado (considerar um de sconto no valor de R$ 22,00). Possui 1 dependente.
Cálculo do INSS:
Cálculo do IR:
114
av an te rh . n e t
Exercício 3
Empregado com salário mensal de R$ 4.500,00.
Dentro do mês faltou 1 vez (considerar 1 Falta no valor de R$ 150,00 e 1 DSR Falta
também no valor de R$ 150,00). Possui 3 dependentes.
Cálculo do INSS:
Cálculo do IR
Exercício 4
Empregado com salário mensal de R$ 2.000,00. Fez 20 Horas Extras a 100% (R$
363,60) com DSR de 25 X 5 (72,72). Possui 1 dependente.
Cálculo do INSS
Cálculo do IR
115
av an te rh . n e t
Exercício 5
Empregado com salário mensal de R$ 4.600,00.
Fez 20 Horas Extras a 50% (R$ 627,27) com DSR de 25 X 6 (R$ 150,55).
Dentro do mês faltou 1 vez (considerar 1 Falta no valor de R$ 153,33 e 1 DSR Falta
também no valor de R$ 153,33).
Considerar um desconto de R$ 1.700,00 a título de Pensão Alimentícia Judicial.
Possui 1 dependente.
Cálculo do INSS =
Cálculo do IR =
116
av an te rh . n e t
Exercício 6
Empregado com salário mensal de R$ 2.300,00.
Possui 1 dependente.
Cálculo do INSS
Cálculo do IR
117
av an te rh . n e t
Capítulo XII
Exercícios – Folha de Pagamento
Folha de Pagamento
Descrição Referência Proventos Descontos
Total
Líquido =
Observações:
- Súmula 27 do TST - É devida a remuneração do repouso semanal e dos dias de feriados ao empregado comissionista.
- Segundo o art. 114º do Dec. 10.854/21, a participação do empregado no custo do vale transporte é de 6% do valor de seu
salário (salário contratual). Caso o valor entregue de VT para o empregado seja maior do que a quantia equivalente a 6% de
seu salário, o valor de desconto deve ser no máximo o valor entregue de VT para o empregado (art. 116 do Dec. 10.854/21).
118
av an te rh . n e t
Folha de Pagamento
Total
Líquido =
119
av an te rh . n e t
FGTS do mês:
Folha de Pagamento
Total
Líquido =
120
av an te rh . n e t
FGTS do mês:
Folha de Pagamento
Total
Líquido =
121
av an te rh . n e t
FGTS do mês:
Folha de Pagamento
Total
Líquido =
Para o desconto do vale transporte do trabalhador horista, observando o Princípio da Igualdade (art. 5° da CF/88) e o
Decreto 10.854/21, deve-se somar o valor do salário com o DSR para então ser aplicado o desconto de 6%. Isto acontece
pois, o empregado mensalista sofre o desconto de 6% sobre o seu salário mensal, onde já está incluso o DSR.
122
av an te rh . n e t
Os eventos periódicos devem ser transmitidos ao eSo cial até o dia 15 do mês
seguint e.
123
av an te rh . n e t
Capítulo XIII
13° Salário – Gratificação Natalina
Lei 4.090/62 – Capítulo IX do Dec.10.854/21 - Lei 4.749/65 – Inc. VIII do art. 7º da CF
A Constituição Federal dispõe em seu Artigo 7º, Inciso VIII, que os trabalhadores
urbanos e rurais, inclusive os dom ésticos, fazem jus ao 13º salário com base na
remuneração integral.
Esta gratificação corresponde a 1/12 por mês t rabalhado no ano, sendo que para ser
considerado um mês, o funcionário deverá ter trabalhado a fração igual ou superior
a 15 dias (§1º e §1º do artigo 76º do Decreto 10.854/21).
O 13º salário deve ser pago ao empregado em duas parcelas, sendo a primeira entre
os meses de fevereiro e novembro e a segunda até o dia 20 de d ezembro.
124
av an te rh . n e t
A base do 13º Salário será calculada de acordo com a remuneração recebida pelo
funcionário no mês de dezembro.
Nos casos de admissão ou demissão dentro do mês, o mês somente será considerado
para efeitos de pagamento do 13º salário, se o empregado tiver trabalhado ao menos
15 dias.
125
av an te rh . n e t
Exercício 1
Empregado admitido em 13 de maio deste ano.
Salário atual 4.200,00. Possui 1 Dependente.
Cálculo da 1ª Parcela:
Cálculo da 2ª Parcela
Total
Líquido =
126
av an te rh . n e t
Cálculo da 1ª Parcela:
Cálculo da 2ª Parcela
Total
Líquido =
Cálculo da 1ª Parcela:
Cálculo d a 2ª Parcela
Total
Líquido =
127
av an te rh . n e t
Exercício 4
Empregado admitido em 17 de janeiro deste ano.
Salário mensal R$ 2.760,00.
Não possui dependentes.
Cálculo da 1ª Parcela:
Cálculo da 2ª Parcela
Total
Líquido =
128
av an te rh . n e t
Exercício 5
Empregado admitido em 26 de junho deste ano.
Salário mensal de R$ 1.320,00.
Cálculo da 1ª Parcela:
Cálculo da 2ª Parcela
Total
Líquido =
129
av an te rh . n e t
Capítulo XIV
Férias
Terço Constitucional
A Súmula 328 do TST esclarece que sempre que há um pagamento de uma verba
referente a férias, podendo ser gozadas ou indenizadas, proporcionais ou integrais,
haverá também o pagamento de 1/3 sobre este valor.
Para ter direito a férias, o empregado deverá trabalhar por um período de 12 meses,
denominado Período Aquisitivo.
A nova redação do §1º artigo 134 da CLT (alterada pela Lei 13.467/2017) prevê que,
desde que haja concordância d o empregado, as férias poderão ser usufruídas em até
3 períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os
demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos cada um.
130
av an te rh . n e t
Os dias de férias que forem gozados fora do período concessivo serão pagos em dobro
para o empregado, com o respectivo acréscimo de 1/3 do valor da dobra (conforme a
Súmula 81 do TST).
O artigo 136 da CLT estabelece que a época de co ncessão das férias será a que
melhor atenda os interesses do empregador, porém, este a rtigo traz duas
excepcionalidades:
Artigo 136 §1º da CLT: Os membros de uma família que trabalharem na mesma
empresa terão direito a gozar férias no m esmo período, se assim desejarem e se disto
não resultar prejuízo para o serviço.
Artigo 136 §2º da CLT: O empregado estudante, menor de 18 anos terá direito a
fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
131
av an te rh . n e t
Aviso de Férias
Conforme o Precedente Normativo nº 100 do TST, o início das férias não poderá
coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia de compensação de repouso
semanal.
A Lei 13.467/2017 também incluiu o §3º no a rtigo 134 da CLT, prevendo que é
vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de
repouso semanal remunerado.
Pagamento de Férias
A Súmula 450 do TST esclarece que, ainda que as férias sejam gozadas na época
correta, caso o pagamento seja efetuado fora do prazo, será devido o pagamento
em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no
artigo 137 da CLT.
132
av an te rh . n e t
Segundo o artigo 130 d a CLT, após cada período de 12 meses de vigência do contrato
de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
Importante ressaltar que o § 1º do artigo 130 da CLT veda o desconto das faltas do
empregado no período de suas férias, devendo ser observada a proporcionalidade
acima.
133
av an te rh . n e t
O abono pecuniário de férias deverá ser requerido até 15 dias antes do término do
período aquisitivo (§1º do artigo 143 da CLT).
Vale ressaltar que o empregado poderá converter 1/3 do período que possui direito,
conforme o direito apurado no arti go 130 da CLT (30 dias, 24 dias, 18 dias ou 12
dias). Assim, se o empregado possuir direito a 30 dias poderá vender 10, se possuir
direito a 24 dias poderá vender 8, e assim sucessivamente.
Tratando-se de férias coletivas, a conversão de 1/3 das férias deverá ser objeto de
acordo coletivo entre o empregador e o sindicat o representativo da respectiva
categoria profissional, independentemente de requerimento individual (§2º do artigo
143 da CLT).
134
av an te rh . n e t
As férias coletivas poderão ser gozadas em até 2 períodos anuais desde que nenhum
deles seja inferior a 10 dias corridos (§1º do artigo 139 da CLT).
Na data da concessão das férias coletivas d eve ser apurado quantos dias de férias o
empregado adquiriu até o momento (a cada mês trabalhado ele adqui re direito a 2,5
dias de férias). Assim, caso as férias coletivas sejam maiores do que o direito
adquirido pelo empregado até en tão, os dias excedentes deverão ser pagos como
licença remunerada.
Exemplo: Empregado com 4 meses de empresa, fazendo jus a 10 dias de férias (a cada
mês trabalhado o empregado adquire 2,5 de férias) e a empresa irá sair de férias
coletivas por 15 dias.
135
av an te rh . n e t
Os 5 dias restantes, a empresa deverá pagar ao empregado como licença remu nerada.
Exemplo: Empregado com 8 mes es de empresa, fazendo jus a 20 dias de férias (a cada
mês trabalhado o empregado adquire 2,5 de férias) e a empresa irá sair de férias
coletivas por 15 dias.
136
av an te rh . n e t
Exercício 1
Recibo de Férias
Descrição Referência Proventos Descontos
Total
Líquido de Férias =
137
av an te rh . n e t
Exercício 2
Recibo de Férias
Total
Líquido de Férias =
Co n fo rm e a So lu ção d e Co n su l ta – Co s it 2 0 9 /2 0 2 1 (d e 2 9 d e d eze m b ro d e 2 0 2 1 ), em b o ra n ão e x is t a
a in cid ên c ia d e I R so b r e o ab o n o p ecu n iár io , o e n ten d im en to d a Re cei ta Fed er a l é n o sen t id o q u e a
is en ção d o IR n ão a lca n ça o 1 /3 d o Ab o n o p ecu n iá rio . A s sim , pa ra o cá l c u lo do Im po s to d e
Re nda , d ev em o s co n s i dera r qu e o 1 /3 do a b o no pec u niá r io po ss u i inc i dê n cia . O I NS S in cid e
so m e nte so b re o s v a lo r es de Fér ia s e 1 /3 de F é ria s.
138
av an te rh . n e t
Exercício 3
Recibo de Férias
Total
Líquido de Férias =
139
av an te rh . n e t
Exercício 4
Recibo de Férias
Total
Líquido de Férias =
140
av an te rh . n e t
Exercício 5
Recibo de Férias
Total
Líquido de Férias =
141
av an te rh . n e t
Exercício 6
Recibo de Férias
Total
Líquido de Férias =
142
av an te rh . n e t
Conforme o art. 12 da Lei 14.457/22 o valor das férias pode ser pago ao
trabalhador até o 5º dia útil do mês subsequente ao início do gozo das férias . Já o
art. 11 da mesm a lei dispõe que o valor do 1/3 constitucional de férias pode ser
pago até o dia 20 de dezembro , data máxima para o pagamento do 13º salário.
143
av an te rh . n e t
Capítulo XV
Rescisão Contratual
Artigo 487 da CLT – Não havendo prazo estipulado, a parte que sem justo motivo
quiser rescindir o contrato de trabalho, deverá avisar a outra da sua decisão com
antecedência mínima de 30 dias.
Segundo o Artigo 488 da CLT, nas demissões com iniciativa do empregador, com
aviso prévio trabalhado é facultado ao empregado escolher entre:
144
av an te rh . n e t
145
av an te rh . n e t
O aviso prévio é ato unilateral da parte que deseja rescindir o contrato de trabalho,
sendo que em sua ausência, é devida a indenização. Por outro lado, caso a parte que
concedeu o aviso prévio se arrependa ao longo do período do aviso, caberá à outra
parte aceitar ou não a reconsideração, sendo que se aceita, o contrato de trabalho
continuará em vigência como se não houvesse existido o aviso prévio.
Antes da reforma trabalhista, a CLT fixava prazos diferenciados para o pagam ento da
rescisão, de acordo com a modalidade de aviso prévio (trabalhado ou indenizado).
A Lei 13.467/2017 alterou o §6º do artigo 477 da CLT, unificando assim o prazo de
pagamento da rescisão, fixando 10 dias corridos, independentemente da forma do
aviso prévio.
146
av an te rh . n e t
Note que a nova redação não determina que apenas o pagamento seja realizado dentro
do prazo de 10 dias, mas também que a entrega dos documentos ao empregado seja
realizada dentro do mesmo prazo.
Portanto, a partir da Reforma Trabalhista, a multa que se refere o §8º do artigo 477
da CLT deverá ser paga também nos casos em que os documentos rescisórios
forem entregues fora do prazo.
Vale ressaltar que a partir da Reforma Trabalhista não há mais a obrigatoried ade da
realização da homologação da rescisão no sindicato ou na Secret ária do Trabalho.
147
av an te rh . n e t
148
av an te rh . n e t
O inciso XXI do artigo 7º da Constituição Federal, prevê que o aviso prévio deve ser
proporcional ao tempo de serviço do empregado, sendo de no mínimo 30 dias. Porém,
somente em 2011 foi sancionada uma lei para regulamentar esta proporcionalidade.
Abaixo transcrevemos na integralidade a Lei 12.506/2011:
Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias
por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias,
perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.
Conforme exposto acima, a Lei 12.506/2011 é bastante sucinta e não traz maiores
explicações sobre as regras a serem adotadas pelas empresas. Em face das inúmeras
dúvidas que cercam o tema, o Ministério do Trabalho publicou a Nota Técnica MTE
184/2012, que esclarece os pontos mais polêmi cos da lei 12.506/11.
149
av an te rh . n e t
150
av an te rh . n e t
Direitos Trabalhistas
Para efeitos de demissão sem justa causa por iniciativa do empregador, as seguintes
verbas trabalhist as deverão ser pagas na rescisão do contrato de trabalho:
o Saldo de Salário
o Aviso Prévio Indenizado (se não houve o aviso com no mínimo 30 dias de
antecedência)
o 13º Salário Proporcional
o 13º Salário Indenizado (se o aviso for indenizado)
o Férias Vencidas (se houver)
o 1/3 das Férias Vencidas
o Férias Proporcionais
o 1/3 das Férias Proporcion ais
o Férias sobre o Aviso Prévio Indenizado (se o aviso for indenizado)
o 1/3 de Férias sobre o Aviso Prévio Indenizado
Importante ressaltar qu e para contagem dos avos de 13º salário deve-se levar em
consideração a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho dentro de cada mês
no ano da demissão.
Quando o aviso prévio for indenizado, o empregado também fará jus aos avos
referentes à projeção do aviso prévio, tanto para 13º salário como férias.
151
av an te rh . n e t
Sempre que houver uma dem issão com iniciativa do empregador, haverá a apuração
do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) até o momento,
somando com as verbas rescisórias que incidem também para o FGTS.
A soma resultará no saldo para fins rescisórios do FGTS e deve servir de base para
o recolhimento da multa rescisória através da GRRF (Guia de Recolhimento
Rescisório do FGTS).
Assim, ao ser demitido, o empregado terá direito de sacar o saldo de sua conta do
FGTS, juntamente com a multa rescisória.
152
av an te rh . n e t
Total
O b serv a çã o : A tr ib u ta ç ão d e I N SS e I R so m en te in c id i rá so b re a s v er ba s pa g a s d ent ro do m ês
( en t en d e- s e co m o sa ld o d e sa l ár io , h o r a s ex tra s, co m i ssõ es , ad i cio n ai s, etc) e so b re o 1 3 º Sa lá rio
( p r o p o rci o n a l e in d en iz a d o ) .
153
av an te rh . n e t
Total
Líquido de Rescisão =
Confira a aula com a correção dos exercícios de rescisão com aviso prévio
trabalhado.
154
av an te rh . n e t
Total
Líquido de Rescisão =
155
av an te rh . n e t
A tributação de INSS e IR somente incidirá nas verbas pagas dentro do mês (entende-se
como saldo de salário e caso haja horas extras, comissões, adicionais, etc) e sobre o 13º
Salário (proporcional e indenizado, conforme a Instrução Normativa RFB 1. 730/17).
Para a tributação de INSS e IR sobre os valores de 13º Salário, é necessário somar 13º
Salário Proporcional e 13º Salário Indenizado.
156
av an te rh . n e t
Total
Líquido de Rescisão =
157
av an te rh . n e t
Total
Líquido de Rescisão =
158
av an te rh . n e t
Total
159
av an te rh . n e t
Total
160
av an te rh . n e t
Confira a aula com a correção dos exercícios de cálculo da rescisão com aviso prévio
indenizado.
O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 dias que antecede a data
de sua correção salarial (data base da categoria profissional), terá di reito à
indenização adicional equivalente a um salário contratual (art. 9º da Lei
7.238/84). Conforme a Súmula 182 do TST, o tempo do aviso prévio, trabalhado ou
indenizado, conta para efeito da indenização adicional.
161
av an te rh . n e t
No Artigo 487 da CLT fica explícito que o aviso prévio não somente é um dever do
empregador como também do empregado.
O empregado que quiser rescindir o contrato de trabalho (sem justo motivo) deverá
avisar o empregador com antecedência mínima de 30 dias.
Direitos Trabalhistas
Saldo de Salário
13º Salário Proporcional
Férias Vencidas (se houver)
Férias Proporcionai s
1/3 de Férias (vencidas e proporcionais)
Neste caso se não houve o aviso prévio por parte do empregado, poderá a empresa
descontar o valor ao aviso prévio.
162
av an te rh . n e t
Exemplo de Rescisão
163
av an te rh . n e t
Exercício
Empregado com salário mensal de R$ 2.550,00
Admissão: 02/02/2021
Demissão: 27/09/2022 – Pedido de Demissão sem Aviso Prévio
Já gozou as férias ve ncidas
Não possui dependentes
Total
Líquido de Rescisão =
Confira a aula com a correção dos exercícios de cálculo da rescisão por pedido de
demissão.
164
av an te rh . n e t
A Lei 13.467/2017 incluiu o artigo 484-A na CLT, passando a considerar uma nova
modalidade de rescisão contratual – o acordo entre empregador e empregado.
Nesta hipótese, o empregado terá direito de efetuar o saque de 80% do valor total
dos depósitos de FGTS.
165
av an te rh . n e t
Total
Líquido de Rescisão =
Confira a aula com a correção dos exercícios de cálculo da rescisão por acordo entre
as partes.
166
av an te rh . n e t
Conforme o Artigo 479 da CLT, nos contratos que tenham tempo estipulado, o
empregador que sem justo motivo despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe a
título de indenização, metade do que resta do contrato at é o final.
O Artigo 480 da CLT concede ao empregador o mesmo direito de inden ização que o
empregado teria em caso de rescisão antecipada do contrato por tempo determinado.
Caso o contrato for rescindido por qualquer uma das partes na data de seu
encerramento, não caberá indenização para nenhuma das partes, pois, seu término
já estava previsto.
167
av an te rh . n e t
Saldo de Salário
Multa do Artigo 479 da CLT (50% do restante do contrato)
13º Salário Proporcional
Férias Proporcionais
1/3 de Férias Proporcionais
Neste caso a empresa deverá pagar também a multa do FGTS e liberar o valor para
que o trabalhador possa realizar o saque.
Saldo de Salário
13º Salário Proporcional
Férias Proporcionais
1/3 de Férias Proporcionais
Poderá a empresa descontar a multa do Artigo 480 da CLT, que prevê uma
indenização na importância de 50% do restante do contrato até o final. Como se
trata de uma res cisão com iniciativa do empregado, não há a liberação do FGTS,
tampouco qualquer pagamento de multa por parte da empresa.
168
av an te rh . n e t
Saldo de Salário
13º Salário Proporcional
Férias Proporcionais
1/3 de Férias Proporcionais
Neste caso a empresa irá liberar o FGTS para que o trabalhador realize o s aque,
porém, não haverá o pagamento da multa pois trata-se de um t érmino de contrato
169
av an te rh . n e t
Justa causa é todo ato faltoso do empregado que faz desaparecer a confiança e a
boa-fé existentes entre as partes, tornando insuportável a continuação do vínculo de
emprego.
170
av an te rh . n e t
Na rescisão por justa causa, deverão ser pagas as seguintes verbas rescisórias:
Saldo de Salário
Férias Vencidas (se houver)
1/3 Férias V encidas (se houver)
Nas aulas seguintes abordaremos todos os moti vos justificadores para a aplicação da
rescisão por justa causa.
Ato de Improbidade
Improbidade, em regra geral, é toda ação ou omissão deson esta do empregado. Esta
falta grave é caracterizada por atos que revelam desonestidade, abuso de confiança,
fraude ou má-fé, visando uma vantagem para si ou para outros. Exemplos: Furto,
adulteração de documentos, atestado falso, marcar ponto de funcionário ausente, etc.
Note que embora o empregado não tenha se beneficiado, a sua ação foi dolosa, pois
no exemplo citado o empregado destrói propositalmente o equipamento do
empregador, causando um prejuízo de forma intencional.
171
av an te rh . n e t
Incontinência de Conduta
Mau Procedimento
172
av an te rh . n e t
Condenação Criminal
Desídia
A desídia é o tipo de falta grave que, na maioria das vezes, consiste na repetição de
pequenas faltas leves, que se vão acumulando até culminar na dispensa do
empregado.
173
av an te rh . n e t
A embriaguez habitual, ainda que cometida fora do horário de serviço, pode gerar
uma justa causa conforme estipula a CLT. A lei neste caso tentou evitar o vício do
álcool que denigre a vida pess oal e profissional do cidadão.
Recomenda-se, ainda que não seja uma embriaguez habitual, que a empresa
primeiramente verifique se esta medida é necessária, pois também neste caso, pode se
tratar de um funcionário alcoólatra, que deva ser encaminhado para tratamento. Cabe
à empresa averiguar com extremo cuidado antes de se posicionar sobre o tema. A
embriaguez se caracteriza pela utilização de produtos alcoólicos e/ou químicos
ilegais, como drogas ilícitas, etc.
174
av an te rh . n e t
Qualquer informação que o empregado tenha conhecimento, que seja sigilosa, ainda
que tenha chegado por acidente ao seu conhecimento, não deve ser retransmitida a
terceiros.
Nota: Para haver a insubordin ação é imprescindível que a ordem a que o empregado
se negou a cumprir seja inerente ao seu trabalho, integrante de suas funções e do
cargo para qual foi contratado, sob risco de alegação de desvio de função ou rescisão
indireta.
Abandono de Emprego
A falta injustificada ao serviço por mais de trinta dias consecutivos faz presumir o
abandono de emprego, conforme entendimento jurisprudencial (Sumula 32 TST). Para
caracterizar o aband ono de emprego, o empregador deve notificar o empregado, por
escrito, para comparecer ao trabal ho em determinado prazo e justificar as faltas.
175
av an te rh . n e t
Ofensas Físicas
As ofensas físicas constituem falta grave quando têm relação com o vínculo
empregatício, praticadas em serviço ou contra superiores hierárquicos, mesmo
fora da empresa.
A legítima defesa exclui a justa causa. Considera-se legítima defesa, quem, us ando
moderadamente os meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a
direito seu ou de outrem.
São considerados lesivos à honra e à boa fama gestos ou palavras que importem em
expor outrem ao desprezo de t erceiros ou por qualquer meio magoá-lo em sua
dignidade pessoal.
176
av an te rh . n e t
Jogos de Azar
Esta modalidade de justa causa foi criada através da inclusão da alínea “m” no artigo
482 da CLT, feita pela Lei 13.467/2017.
A aplicação desta falta grave será para profissionais que dependam de registro
profissional em um conselho ou órgão (CRM, CREA, OAB, etc) e por um motivo
doloso tenha perdido a habilitação para o exercício da profissão.
177
av an te rh . n e t
O artigo 483 da CLT traz a figura da Rescisão Indireta, ou seja, a falta grave
cometida pelo empregador. O artigo elenca quais são as ações cometidas pelo
empregador que podem culminar na rescisão indir eta.
Assim como na justa causa, para que haja a rescisão indireta, devem ser observados
os mesmos princípios: Imediatividade, Taxatividade e Provas Inequívocas.
No entanto, devemos pensar que estes princípios são aplicados de forma relativa na
rescisão indireta, sobretudo a imediaticidade, já que, devido ao fato d e que o trabalho
do empregado provém seu sustento, muitas vezes o empregado acaba se submetendo
por inúmeras vezes às situações que gerariam a rescisão indireta, ou ainda, acaba por
vezes demorando para tomar uma atitude, seja por desconhecimento da legislação ou
mesmo com receio de, ao sair da empresa, ficar desempregado.
Quando o empregador prati ca um dos motivos que ensejam a rescisão indi reta,
normalmente, o empregado deve comunicar para a empresa que está deix ando o
trabalho, pois seu vínculo foi rescindido indiretamente , postulando na justiça do
trabalho um processo por rescisão indireta.
178
av an te rh . n e t
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos
bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor
excessivo;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contr a ele ou pessoas de sua família, ato
lesivo da honra e boa fama;
g) o empregado r reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a
afetar sensivelmente a importância dos salários.
Nas hipóteses das alíneas “d” e “g”, o empregado pode pleitear a rescisão de s eu
contrato de trabalho e pagamento das respectivas indeniz ações, permanecendo ou
não no serviço até o final da decisão do processo .
Responsabilidade Objetiva
179
av an te rh . n e t
o Saldo de Salário
o Aviso Prévio Indenizado (se for uma rescisão com aviso indeniza do)
o 13º Salário Proporcional
o 13º Salário Indenizado (se o aviso for indenizado)
o Férias Vencidas (se houver)
o 1/3 Férias Vencidas (se houver)
o Férias Proporcionais
o 1/3 das Férias Proporcionais
o Férias sobre o Aviso Prévio Indenizado (se o aviso for indenizado)
o 1/3 de Férias sobre o Aviso Prévio Indenizado (se o avi so for indenizado)
180
av an te rh . n e t
Capítulo XVI
Tabela de I ncidências, Guarda de Documentos e Calendário 2022
181
av an te rh . n e t
Gratificação de natal ( 13º salário) sim sim sim
Gratificação de natal (13º salário) - Corr espondente à projeção do
sim sim sim
aviso prévio indenizado
Gratificações ajustadas expressas ou tácitas, tais como de
sim sim sim
produtividade, de balanço, de função ou cargo de confiança
Horas extras sim sim sim
Indenização de q ue trata o art. 479 da CLT não não não
Indenização adicional (dispensa no período de 30 dias que antecedem a
não não não
data-base conforme a Lei nº 7.238/1984)
Indenização por tempo de serviço não não não
Participações do empregado nos lucros ou result ados da empresa,
não não sim ²
quando pagas de acordo com a lei 10.101/2000
Prêmios pagos em forma de bens, serviços ou dinheiro a empregado ou
a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao esperado não não sim
(§4º do artigo 457 da CLT – incluído pela Reforma Trabalhista)
Quebra de caixa do bancário e do comerciário sim sim sim
Salário in natura (em dinheiro, bens ou serviços) sim sim sim
Salário família não não não
Salário maternidade sim sim ³ sim
Saldo de salário sim sim sim
Transporte destinado ao deslocament o residência-trabalho e vice versa não não não
Vale Combustível não não Não
Vale Cultura não não não
Vale transporte, nos termos definidos em lei não não não
Vestuário, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado
e utilizados no local de trabalho para prestação dos respec tivos não não não
serviços.
¹ A Instrução Normativa 1.730/17 da Receita Federal, publicada em 15 de agosto de 2017, ratificou o posicionamento e
tornou oficial que não incide INSS nos valores de aviso prévio indenizado, incidindo apenas sobre os valores pagos a
título de 13º salário indenizado, a partir da competência junho/2017.
² Para a participação em lucros e resultados, paga na forma da lei, a tabela a ser utilizada deverá ser a específica para esta
finalidade conforme a Lei 12.832/2013.
³ O Parecer nº 18.361/2020 da PGFN, considerou que a partir da competência novembro/2020 o INSS patronal (Cota
Patronal, RAT e Terceiros) não incide sobre o valor do salário maternidade. Esta decisão se baseia no entendimento do
STF que em 05 de agosto de 2020 julgou que a cobrança do INSS Patronal sobre o valor de salário maternidade é
inconstitucional. Assim, a partir da competência novembro de 2020 o salário maternidade incide somente para a
contribuição descontada da segurada empregada, não incidindo para efeitos do recolhimento patronal.
*Conforme a Cosit 209/2021, o valor de 1/3 do abono pecuniário incide para a base do Imposto de Renda nas férias.
182
av an te rh . n e t
PRAZO DE
DOCUMENTO AMPARO LEGAL
GUARDA
Ar t ig o 7 º In ci so X XI X d a C F e
Ac o r d o d e Co m p en saç ão d e Ho r as 5 an o s
Art ig o 1 1 d a C LT
Ar t ig o 7 º In ci so X XI X d a C F e
Aco rd o d e Pro r r o g a ç ão d e Ho r a s 5 an o s
Art ig o 1 1 d a C LT
Su b i tem 7 .4 .5 .1 d a No r m a
Ate s tad o d e S aú d e Ocu p acio n a l - A SO 2 0 an o s
Reg u lam en tad o r a n º 7
§ 2 º d o Ar tig o 1 º d a Po r t ari a M T
CA GE D 3 an o s
2 3 5 /2 0 0 3
Art ig o 7 º In ci so X X I X d a C F e
Car ta d e p ed id o d e d em i s são 5 an o s
Ar t ig o 1 1 d a C LT
CA T – Co m u n ica çã o d e Acid e n te d e
1 0 an o s Ar t ig o 3 2 e 4 5 d a L e i 8 . 2 1 2 /1 9 9 1
Tr ab alh o
Su b i tem 5 . 4 0 , " j", d a No r m a
CI PA 5 an o s
Reg u lam en tad o r a n º 5
Art ig o 7 º In ci so X XI X d a C F e
Co m u n ic a ção d e A v iso Pr é v io 5 an o s
Ar t ig o 1 1 d a C LT
Art ig o 7 º In ci so X X I X d a C F e
Co n t r o le d e Po n to 5 an o s
Ar t ig o 1 1 d a C LT
Fo lh a d e Pag am en to 1 0 an o s Art ig o s 3 2 e 4 5 d a Le i 8 .2 1 2 /9 1
Fu n d o d e Gar an t ia d o T em p o d e
§ 5 º d o Ar t ig o 2 3 d a L ei n º
Serv iço ( FG TS) 3 0 an o s
8 .0 3 6 /1 9 9 0
Dep ó si to s e d o cu m e n to s r ela cio n ad o s
I ten s 2 e 3 d o M an u al d e
Gu ia d a Pr ev id ên c ia So c ia l 1 0 an o s
Pr een ch im en to d a G P S
Liv ro o u f ich a s d e r eg is t r o d e
I n d eter m in ad o
em p reg ad o s
P CM SO – Pro g r am a d e Co n t r o le Su b i tem 7 .4 .5 .1 d a No r m a
2 0 an o s
Méd i co e Saú d e O cu p ac i o n al Reg u lam en tad o r a n º 7
PP P – Per fi l Pr o f i s sio g r af ico § 1 1 d o Ar tig o 1 7 8 d a I n str u ção
2 0 an o s
Pr ev id en c iár io No rm a tiv a 1 1 8 /2 0 0 5
PP R A – Pro g ram a d e Pr ev en ção a Su b i tem 9 . 3 .8 .2 d a No r m a
2 0 an o s
Ri s co s Am b i en t ai s Reg u la m en tad o r a n º 9
Sal ário F am í li a – Do cu m en t o s § 1 º d o Ar tig o 8 4 d o D e creto
1 0 an o s
r ela cio n a d o s ao b en e f íc i o 3 .0 4 8 /1 9 9 9
Sal ário Ma ter n id ad e – D o c u m en to s § 4 º d o A r tig o 9 4 d o D e creto
1 0 an o s
r e la cio n ad o s ao b en e f íc i o 3 .0 4 8 /1 9 9 9
Ter m o d e R es ci sã o d o C o n tr a to d e Art ig o 7 º I n ci so X XI X d a C F e
5 an o s
Trab alh o Art ig o 1 1 d a C LT
Val e Tran sp o r te – Do cu m en t o s Ar t ig o 7 º In ci so X XI X d a C F e
5 an o s
r ela cio n ad o s ao b en e f í c i o Art ig o 1 1 d a C LT
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CALENDÁRIO 2022
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Outras Fontes
TV TST - youtube.com.br/tst
Canal do Youtube do TST com aulas, n otícias, matérias trabalhistas e processos que
foram julgados recentemente. Informações de forma clara e confiável, com matérias
sobre a legislação trabalhista e as recentes jurisprudências sobre o tema.
185
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Benefícios e Remuneração
Todo o tratamen to le gal e ju risprud encial sobre os p rin cipais be nefício s conced idos p elas
empresas, co m ap rofundamen tos sob re va le transpo rte, va le alimen tação /va le refeiç ão,
ass istência méd ica e odonto lóg ica, va le cultura, educação custeada pela e mpre sa, vale
combustível, ve ícu lo fo rnec ido pe la e mpresa, s alário in n atu ra e mu ito mais.
186
av an te rh . n e t
SST no eSocial
Conheça com pro fund idad e to dos o s even to s de Saúde e Segu rança no Trabalho que s e rão
tran smitido s ao eSocial.
Todos o s treina men tos da Avan te RH ta mbé m pode m ser con tratad os no fo rmato in co mp any,
podendo a e mpresa cus tomiza r o s con teúdo s de acordo com a sua necessi dade.
Uma das g rande s va nta gens d o formato in co mpany é po der tre inar diverso s co labo rado res da
empre sa co m u m investimen to ú nico , po is nesta moda lidade o princip al fato r qu e de fin e o v a lor
de investimento é o nú mero d e horas d e tre ina mento con tratada s.
Temos orgulho em ter como nossos C lien tes e m trein amen tos no fo rmato in co mpany e mpresas
como BMW do B rasil, Jaguar Land Rover, Kraft Heinz, Unimed Fesp , Bayer, Tuppeware, Gr upo
Etern it, Justiça Fede ra l TRF 3 º Região, Fin i S anchez Cano, AD P do Brasil, ABRADIT, Moinho
Iguaçu, Museu Catav en to, Con tin enta l Pn eus, Plane t Girls, Randstad , entre mu itas out ras.
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A reprodução deste material para outras finalidades que não sejam a do estudo do
próprio aluno que adquiriu o treinamento é proibida com base na Lei 9.610/1998, que
regulamenta os Direitos Autorais.
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