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“ENVIROMENTAL, SOCIAL GOVERNACE” APLICADO EM EMPRESAS

BRASILEIRAS
ENVIRONMENTAL SOCIAL GOVERNANCE APPLIED IN BRAZILIAN COMPANIES
Milene Ferreira Viana¹, Gioavana¹;
Geraldo Tadeu Rezende Silveira²;

Resumo

Abstract

Introdução
A responsabilidade social é um tema cada vez mais presente nos relatórios
anuais e páginas eletrônicas das empresas no Brasil e envolve, basicamente, o
aprimoramento das relações entre a organização e seus stakeholders de forma
a criar condições favoráveis para o crescimento empresarial sustentável e
contribuir para o desenvolvimento sob os enfoques sociais e ambientais
(MILANI FILHO, 2008).
A partir disso, ESG, sigla para “Environmental Social Governance” pode ser
considerado um termo generalista que se refere a incorporação de ideias
ambientais, sociais e de governança nas decisões de investidores em certas
Empresas, onde eles utilizam “data” relacionados a impactos ambientais,
sociais e atributos de governança para as avaliar. Ao longo dos anos essa
influência mostrou uma crescente no mercado nos Estados Unidos, sendo
reportado pela “Sustainable Investiment Allience” em 2019 que mais de US$30
trilhões de dólares foram gerenciados com critérios mais responsáveis no ano
de 2018. E como o ESG ainda não é estável, termos como “greenwashing” e
“Rainbow washing” se tornam cada vez mais comuns, onde ocorre uma falsa
representação da ideia (MATOS, 2020).

Revisão Bibliográfica
Em abril de 2022, Fabio Alperowitch concedeu ao Estadão uma entrevista
relacionada a agenda ESG no Brasil e como que o País se mostra atrasado
quando comparado com outras nações. Na sua visão, a grande influência
americana que existe no Brasil é um dos fatores principalmente com a nova
crescente conservadora e não preocupada com o meio-ambiente que ganha
cada vez mais espaço desde a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos
em 2016 e do atual presidente Jair Bolsonaro em 2018.
Com isso a implantação de uma metodologia Europeia e bastante progressista
teve dificuldades, mas que hoje, está em uma direção melhor. Segundo ele a
mídia teve um grande papel nessa mudança de cenários, dando cada vez mais
espaço para desmatamentos que ocorrem cada vez mais, direitos humanos,
racismo, homofobia e outras questões que são essenciais para a estrutura que
o ESG propõe.
Porém, a recente “explosão” que a metodologia apresentou nos últimos 3 anos
no Brasil não é necessariamente algo bom, segundo ele, pois quando o
assunto é direitos humanos e meio ambiente, grande parte da população a vê
como uma ideia socialista e comunista, que gera uma preocupação nas
empresas. E isso não é o único problema que existe, por exemplo, mesmo as
empresas que aplicam a metodologia, acabam sendo de forma bastante
superficial, não abordando de forma integra os seus ideias.

Metodologia

Resultados

Conclusão

Referências Bibliográficas
MILANI FILHO, Marco Antonio Figueiredo. Responsabilidade social e
investimento social privado: entre o discurso e a evidenciação. Revista
Contabilidade & Finanças, v. 19, n. 47, p. 89–101, 2008.
MATOS, Pedro. ESG and Responsible Institutional Investing Around the World:
A Critical Review, 2020

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