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2 | Julho-Dezembro 2022
Dossiê Práticas como Pesquisa: Criação/(Des)Organização dos corpos da cena
Melina Scialom1
Ciane Fernandes2
Resumo: A prática como pesquisa, mesmo não sendo nomeada enquanto tal, acontece no
Brasil desde a década de 1990, estando relacionada aos cursos de pós-graduação, grupos de
pesquisa e ao trabalho de artistas-pesquisadores locais. Apesar de já existir desde a última
década do século passado enquanto epistemologia de pesquisa, o cenário ainda é pouco
nítido, pois o termo – Prática como Pesquisa – é importado (de Practice as Research) e só
chegou no país e passou a ser usado na produção acadêmica nacional na segunda década do
século XXI. Esse artigo tem o intuito de traçar um panorama sobre a Prática como Pesquisa
no Brasil, considerando o histórico de pesquisa em artes cênicas, as associações
metodológicas recorrentes e buscando as particularidades e exemplos de como ela vem se
materializando nas pesquisas brasileiras. Os dados para a elaboração desse artigo foram
coletados através de busca nos websites das agências de fomento nacionais, entrevistas
abertas com diferentes artistas-pesquisadores brasileiros, pesquisa em base de dados
eletrônicas e nos anais da ABRACE e da ANDA.
Palavras-chave: Prática como pesquisa. Metodologia de Pesquisa. Pesquisa em Artes.
Artes Cênicas.
Abstract: Practice as Research, even not being identified in such terminology, has been
occurring in Brazil since the 1990’s, associated to postgraduate degrees, research groups
and the work of local artist-researchers. Although it exists as a research epistemology since
the last decade of the previous century, the scenario is still blurred, as the term – Practice as
Research was imported into Brazil (in Portuguese translated as Prática como Pesquisa) and
only reached the country and began to be cited locally on the second decade of the 21st
century. This article intends to trace an overview of Practice as Research in Brazil,
considering the history of research in performing arts, its recurring methodological
associations and seeking the particulars and examples of how it has been materializing
itself in Brazilian research.
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Universidade Federal da Bahia (UFBA). E-mail: melinascialom@gmail.com.
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Professora titular da Escola de Teatro da UFBA. Diretora e performer do Coletivo A-FETO de
Dança-Teatro. E-mail: cianef@gmail.com.
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Introdução
não atrelam suas pesquisas a interesses de mercado. Apesar disso, todas estas atividades,
materiais e produções continuam a serem avaliadas por pares, inclusive para manutenção
ou renovação de apoios etc. Assim, este sistema vem garantindo a liberdade de expressão e
de temática de pesquisa, incentivando estudos inovadores e realmente relevantes, tanto no
âmbito cultural quanto social. Neste sentido, os cortes e boicotes sofridos por este sistema
nos últimos anos têm sido cruciais e têm merecido debates e críticas justas, especialmente
no campo das artes (Matos, 2020), que já recebe a menor fatia de todo apoio
governamental, tanto na ciência quanto na cultura. Haja visto, por exemplo, que,
diferentemente de alguns anos atrás, grande parte dos estudantes não têm recebido bolsas
de estudos durante o curso, o que dificulta a dedicação exclusiva e compromete a pesquisa.
Um dos principais aspectos de nossa cultura é a riqueza das formas artísticas locais
e mestiças, expressas por comunidades de diversas matrizes étnicas e culturais. Em sua
grande maioria, estas inúmeras formas operam através de tradições orais e corporalizadas
de conhecimento, validado pela transmissão de geração a geração. A separação entre o
pensar e o fazer veio com a colonização europeia e a institucionalização do conhecimento,
através da introdução da chamada high art nos conservatórios. Consequentemente, o
colonialismo acadêmico - onde o conhecimento é diretamente associado a formas literárias
e à observação externa analítica e antropológica – reduziu e marginalizou conhecimentos
locais orais e corporalizados a objetos de pesquisa, como salientado por pesquisadores
locais, a exemplo de Edir Augusto Dias Pereira (2020, p. 19).
Até a virada do milênio, o conhecimento tácito local era validado na academia
apenas através da pesquisa social e cultural qualitativa sobre estas práticas, analisando os
fazeres locais através das lentes da erudição colonial europeia e norte-americana masculina
e branca. Este cenário apenas começou a mudar com a virada para o governo de esquerda
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As Epistemologias do Sul é um termo lançado por Boaventura de Souza Santos e Maria Paula Meneses para
revelar uma busca por referências epistêmicas nascidas no sul global em prol de articular o que o os autores
chamam de uma ecologia de saberes que inclui modos de existir característicos dos territórios em processo de
decolonização.
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● Pesquisa sem prática artística per se (apesar que possa ser que inclua alguma
análise da prática);
● Pesquisa com prática artística, mas com enquadramento e abordagem teóricos;
● Pesquisa com prática artística com diferentes aplicações práticas (pedagógicas
e/ou sociais);
● Pesquisa com prática artística onde esta prática é o eixo e objeto da pesquisa,
apesar de que não necessariamente usada como metodologia;
● Pesquisa com prática artística na qual esta prática é o eixo, mas a metodologia
associa várias abordagens;
● Pesquisa com prática artística na qual esta prática é o eixo e principal metodologia
usada;
● Pesquisa com prática artística na qual a prática é a metodologia principal usada,
mas não necessariamente o eixo do objeto da pesquisa em si mesmo (o/a pesquisador/a não
está interessado/a em criar uma obra final ou um instrumento artístico de qualquer tipo).
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educação, é aceito sem questionamento, como uma condição si ne qua non para ser
considerado como pesquisa acadêmica. A inclusão de um trabalho de arte como meio e
produto de pesquisa é muito comum, mas a validação desta prática em si mesma como
produtora de conhecimento permanece em questão.
Nelson (2013) explica que nos países onde a Prática como Pesquisa foi instaurada
perante as agências de fomento locais, foi determinado que as teses realizadas sob esse
paradigma devem incluir registros das práticas e apresentar de cinquenta a sessenta por
cento da contagem de palavras finais do material escrito. Por exemplo, no Reino Unido,
uma tese apresentada para um doutoramento do tipo PhD (Doctor of Philosophy)4 em artes,
precisa conter entre 80 e 100 mil palavras. Já um doutoramento realizado sob a
epistemologia da Prática como Pesquisa exige a apresentação de uma tese de 50 mil
palavras, acompanhada de registros das práticas. Essa regra é diferente para os programas
de Doutorado Artístico (Artistic Doctorate), os quais, diferentemente dos programas de
PhD, possuem a prática como componente central do produto apresentado para avaliação
acadêmica. Nesse caso a ADiE (2019) – uma parceria entre pesquisadores oriundos de
universidades e instituições do Reino Unido, Suécia e Finlândia – tem realizado esforços
para debater e justificar a prática e os produtos artísticos como elemento central de
pesquisa.
No Brasil, não encontramos parâmetros reguladores similares registrados na
CAPES. Dessa forma, percebemos que cada programa tem instaurado seus próprios
parâmetros para avaliação desses trabalhos. Para citar um exemplo, no PPGAC da UFBA,
antes da Prática Artística como Pesquisa internacional se espalhar no país, falávamos de
“mestrado ou doutorado com componente prático” ou “com encenação” ou “com
componente de performance”, e dissertação ou tese também com estes complementos.
Onde componentes práticos são apresentados – como um exemplo da investigação ou
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A palavra philosophy nesse sentido é relativa não à disciplina da filosofia, mas sim ao significado da palavra
em grego que está relacionado à “conhecimento”.
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mesmo como um resultado dela – ainda são avaliados como parte de um material escrito –
dissertação ou tese – cujo requisito de tamanho não diminui por conta do desenvolvimento
da prática artística. Cada vez mais, em várias instituições, a exemplo da UNICAMP e da
UFBA, a obra ou instrumento artístico criado e (ou) seu processo em si mesmo contam
oficialmente como material de defesa de dissertação ou tese, com inserção do material
gravado em vídeo ou sonoplastia ou imagens em formatos específicos parte do trabalho
final. No entanto, isto também não implica na diminuição efetiva do trabalho escrito
mediante os requisitos oficiais para obtenção do título. No Brasil, as regulamentações
oficiais para a obtenção do diploma não reconhecem práticas artísticas em si mesmas, ou
seu registro em outros formatos, como parte integral da pesquisa. Isto é diferente, por
exemplo, na Austrália, onde a obra artística criada e apresentada conta efetivamente como
parte quantitativa do resultado e a defesa se faz com um documento de volume escrito
bastante reduzido com relação a teses e dissertações sem prática artística (Haseman, 2015).
As discussões sobre a metodologia da PaR no país estão em seus estágios iniciais, e
pesquisadores em geral ainda tendem a confundir validação de pesquisa artística e PaR com
conhecimento artístico. Este quadro fica ainda mais confuso quando lidamos com os
recém-criados Mestrados Profissionais em Artes (PROF-ARTES) em diferentes
universidades brasileiras, os quais têm uma ênfase prática e em geral dirigem-se
principalmente à arte-educadores. De um lado, existe a ênfase na prática em si mesma ou
como instrumento pedagógico e social, buscando não enfatizar uma grande carga horária
teórica o que, a priori, fica a cargo dos mestrados acadêmicos. Por outro lado, a
metodologia usada, em sua maioria, ainda vem de métodos qualitativos. Deste modo, a
separação entre prática e teoria ainda persiste, por vezes até criando uma atmosfera
pejorativa aos mestrados profissionais por não serem teóricos o “suficiente” (já que este
“suficiente” não segue critérios de PaR, e sim de outras áreas e de outras metodologias).
Mas, pelo menos, o requerimento destes mestrados inclui necessariamente um trabalho
prático, além do trabalho escrito, e ambos são levados em consideração na avaliação para
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Há, de fato, uma linhagem de metodologias de pesquisa que incluem práticas, e que
poderíamos dizer que dialogam com PaR até certo ponto. Por exemplo, a Pesquisa-Ação
Participativa, do cientista colombiano Orlando Fals Borda (2008; 2013), é amplamente
usada, especialmente na pesquisa em teatro-educação que lida com comunidades
selecionadas. No entanto, em muitos casos, quando chega a hora de organizar o material
coletado e escrever o trabalho final do curso, a prática artística desenvolvida de modo
participativo torna-se um objeto de análise.
Outro exemplo bastante comum nas pesquisas em artes nas últimas décadas é o uso
de teorias de outras áreas, como as de ciência e cognição de Humberto Maturana e
Francisco Varela (2001), as quais muitas vezes são associadas a práticas artísticas ou
mesmo a metodologias de PaR. No entanto, estas abordagens não vêm do campo artístico
em si mesmo, e impõem certas limitações na prática da pesquisa, além de reforçar a
necessidade da validação científica. Além disso, por exemplo, teorias de crítica literária
também vêm sendo aplicadas às artes do corpo, como a Crítica Genética, de Cecília de
Almeida Salles (2008). No entanto, esta aplicação tem suas limitações e inadequações,
como argumentado pelo coreógrafo Cláudio Marcelo Carneiro Leão Lacerda (2018), que,
em sua tese, defendeu o uso da PaR no lugar de outras teorias como as de Salles.
Em sua tese (Lacerda, 2018), o coreógrafo explica que a proposta de Salles envolve
uma análise semiótica da documentação de processo criativo a qual foi inicialmente
desenvolvida para a escrita literária. Por conta disso, a teoria não se adequa à PaR em
dança, pois não foi desenvolvida para ser usada por um praticante, mas sim como um
instrumento analítico de materiais criativos levantados por terceiros. Além disso, esta teoria
não estimula a experiência ou linguagem corporalizada para realizar a análise dos materiais
de pesquisa, como acontece com vários outros métodos desenvolvidos da e para as artes do
corpo, com arcabouços que enfatizam práticas em movimento, a exemplo dos Estudos
Coreológicos, utilizados por Lacerda.
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O interesse e debates sobre a PaR têm aumentado bastante no país nos últimos cinco
anos, e pesquisadores têm cada vez mais se questionado e refletido sobre as práticas
artísticas e culturais no contexto da pesquisa acadêmica, inclusive na associação de PaR
com outras metodologias locais. Por exemplo, a pedagogia de Paulo Freire vem muitas
vezes sendo usada na pesquisa acadêmica justamente para reforçar e validar práticas
artísticas engajadas social e culturalmente. Este tipo de associação pode ser vista, por
exemplo, nas teses de Neila C. Baldi (2017) e de Sonaly T. Silva Gabriel (2021).
Outro exemplo importante é o Teatro do Oprimido de Augusto Boal (1975). Antônia
Pereira Bezerra, coordenadora do Grupo de Estudos em Teatro do Oprimido (GESTO) nos
explica que apesar do trabalho de Boal não ter sido inicialmente visto como uma
metodologia de pesquisa por seus proponentes, essas práticas podem ser usadas como tal
(2021). A pesquisadora afirma que para trabalhar ou pesquisar Teatro do Oprimido é
preciso praticá-lo. Inclusive, seu projeto de pesquisa atual explora justamente o uso do
Teatro do Oprimido como metodologia de prática artística.
Com o crescimento gradual de publicações de PaR, eventos, atividades e grupos de
estudos, pesquisas cada vez mais assumem abordagens como a Pesquisa-Ação em projetos
de PaR, ou associam metodologias do fazer artístico. Por exemplo, a tese de doutorado de
Antônio Ricardo Fagundes de Oliveira (2020) associa a Pesquisa-Ação Participativa e a
PaR no fazer teatral com uma comunidade de mulheres em terceira idade da área rural
baiana. A tese de Carlos Alberto Ferreira da Silva (2018) é outro exemplo desta associação
metodológica, onde conjugou Pesquisa-Ação Participativa, PaR e a Pesquisa
Somático-Performativa (Fernandes, 2014). Em seu trabalho, Ferreira criou uma intervenção
urbana com aproximadamente 40 performers com deficiência visual, desdobrando uma
série de princípios somático-performativos aplicados à deficiência.
A introdução da terminologia PaR no universo acadêmico brasileiro não apenas
apoia um uso reconhecido e rigoroso da prática na pesquisa artística, mas também legitima
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Conclusão
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país e a falta de um levantamento mais detalhado e a longo prazo. No entanto, a partir das
características discutidas acima, podemos comprovar que a PaR é uma metodologia aberta
e flexível, aplicável a diferentes locais e culturas, e identificável em tendências locais
mesmo antes de seu reconhecimento ou denominação como PaR no Brasil.
A mistura de padrões internacionais específicos e tendências existentes variadas cria
híbridos inovadores e aumenta a visibilidade de modos diversos de criar conhecimento
através da prática. Exemplos são as pesquisas de Eduardo Augusto Rosa Santana (2021),
Lia G. Sfoggia (2019), Daniela B. Marulanda (2021), Melina Scialom (2021), entre muitas
outras. Como consequência, acreditamos que a PaR oferece uma opção decolonizadora
justamente por destacar as diferenças e nuances locais e fomentar múltiplos resultados em
desenvolvimento como conhecimento acadêmico reconhecido.
Referências
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por meio das abordagens de Béziers e Laban/Bartenieff e do construtivismo piagetiano.
Tese (Doutorado em Artes Cênicas) – Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas,
Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2017.
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BURNIER, Luis Otávio. A arte de ator: Da técnica à representação. 2ª. ed. Campinas, SP,
Brasil: Editora da Unicamp, 2013.
CAPES. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, 2022.
Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br. Acesso em 10 de abr. de 2022.
FALS BORDA, Orlando. Situación contemporánea de la IAP y vertientes afines. In: FALS
BORBA, Orlando. Socialismo raizal y el ordenamiento territorial. Bogotá: Ed. Desde
Abajo, 2013 [2007]. p. 35-136.
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FERRACINI, Renato; HIRSON, Raquel Scotti; COLLA, Ana. Cristina (org.). Práticas
teatrais: Sobre presenças, treinamentos, dramaturgias e processos. Campinas: Editora
UNICAMP, 2020.
LIMA, Nailton Ronei Gomes. Erre como figurinista. Dissertação (Mestrado Profissional
em Dança) – Programa de Pós-Graduação Profissional em Dança, Universidade Federal da
Bahia, Salvador, 2022.
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OLIVEIRA, Antônio Ricardo Fagundes de. Projeto Aroeira - uma experiência teatral no
Oeste Baiano. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) – Programa de Pós-Graduação em Artes
Cênicas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2020.
PAULINO, Leonardo Augusto. O que pode uma ecodrag? Processos criativos “cuier”,
potências de vida e poéticas ecobiográficas. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) –
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, Universidade Federal da Bahia, Salvador,
2020.
PEREIRA, Edir Augusto Dias. Oficina das águas. Cametá PA. 2020.
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ROSA, Tatiana Nunes da. A pergunta sobre os limites do corpo como instauradora da
performance: Propostas poéticas - e, portanto, pedagógicas - em dança. Dissertação
(Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
SCIALOM, Melina. Rudolf Laban in the 21st Century: A Brazilian Perspective. Tese
(Doutorado em Dance Studies) – PhD in Dance Studies, University of Roehampton,
Londres, 2015.
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SFOGGIA, Lia Günther. Corpos que são: A capoeira regional reverberada em processos
criativos em arte. Tese (Doutorado em Cultura e Sociedade) – Programa Multidisciplinar de
Pós-Graduação em Cultura e Sociedad,. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019.
SILVA, Carlos Alberto Ferreira da. Cidade Cega: Uma Encenação Somático-Performativa
com Atores/Performers com Deficiência Visual na Cidade. Tese (Doutorado em Artes
Cênicas) – Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, Universidade Federal da Bahia,
Salvador, 2018.
SILVA, Caroline Turchiello da. Habitar somático: Um corpo que abre os poros para ver
(-se) a partir de sua dança/performance. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) –
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Universidade Federal de Santa Maria, Santa
Maria, 2016.
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