R E V I S Ã O

F Í S I C A E
M A T E M Á T I C A
B Á S I C A S

MONITORIA ESTÁTICA
2020
OPERAÇÕES
BÁSICAS COM A
CALCULADORA
CIENTÍFICA
U S O D E
P A R Ê N T E S E S
Sempre importante atentar-se em
dividir as operações para realizar as
contas todas de uma vez, de maneira
mais rápida e eficiente!
S E N - A R C S E N
C O S - A R C C O S
T A N G - A R C T G
Utilizando-se SHIFT+ SEN/COS/TAN é
possível encontrar seu arco, ou seja, o
ângulo cujos valores de sen, cos ou
tang são os apresentados.
CONVERSÃO DE
UNIDADES
TRANSFORMAÇÕES

quilonewton
kN = 1000N

decímetro
1dm = 0,1m
centímetro
1cm = 0,01m
milímetro
1mm = 0,001m
QUANDO CONVERTER?

Quando o exercício tiver valores em unidades

diferentes (nesse caso, prefere-se o SI) e quando
as fórmulas demandam unidades específicas.

resultado em
newton vezes metro

exemplo: M= F . d
em metros

em newtons
DECOMPOSIÇÃO
EM EIXOS X E Y
DECOMPONHA ESSA FORÇA NOS EIXOS X E Y:

Eixo y

F1 = 63 kN

37°

Eixo x
1) ENCONTRAR SEU ÂNGULO COM A HORIZONTAL, PARA
QUE SE APLIQUEM AS EQUAÇÕES CONHECIDAS
Eixo y

F1 = 63 kN

37°

90° - 37°
53° Eixo x
90°
 2) CONVENCIONAR OS SINAIS EM CADA EIXO

Não necessariamente precisa ser Eixo y

sempre igual de resolução para
resolução, porém deve ser
absoluto na resolução do + F1 = 63 kN
exercício completo.
Nesse caso: 37°

53°
Eixo x

- +

-
 3) APLICAR AS RELAÇÕES CONHECIDAS, SENDO ELAS:

Eixo y
α é o ângulo que a força
forma com a horizontal
F1 = 63 kN
F1x = F1.cos53°
Fx = F. cos α
F1x = +63kN. 0,602
Fy = F. sen α
37° F1x = +37,914 kN

53°
Eixo x

Eixo y F1 torna-se hipotenusa

F1x torna-se cateto adjacente
F1x F1 F1y torna-se cateto oposto F1y = F1.sen53°
α é o ângulo formado entre F1x e F1 F1y = +63kN. 0,799
α F1y = +50,314 kN
F1y
α
Eixo x
F1x
 TAMBÉM É POSSÍVEL USAR O ÂNGULO FORMADO COM A
VERTICAL (COMPLEMENTAR)
Eixo y
β é o ângulo que a força
forma com a vertical
F1 = 63 kN
F1x = F1. sen37°
Fx = F. sen β
F1x = +63kN. 0,602
Fy = F. cos β
37° F1x = +37,914 kN

53°
Eixo x

Eixo y F1 torna-se hipotenusa

F1x torna-se cateto oposto
F1x F1 F1y torna-se cateto adjacente F1y = F1.cos37°
β é o ângulo formado entre F1y e F1 F1y = +63kN. 0,799
F1y F1y = +50,314 kN
β

Eixo x
F1x
SOMATÓRIA DE
VETORES
 MÉTODO SIMPLES

Mesmas direção e sentido:

Mantém direção e
sentido, somam-se
55 N 19 N 74 N as intensidades
resultante

Mesma direção, sentidos diferentes:

Subtraem-se as
intensidades, prevalece
93 N 38 N 55 N o sentido do vetor de
resultante maior módulo
 MÉTODO DO PARALELOGRAMO (POLÍGONO DE FORÇAS)

Utilizado quando os vetores não apresentam aqueles fatores comuns.

Encontre a resultante
do seguinte sistema
F1
de forças:

F2

F3
RESPEITANDO A ORIENTAÇÃO DE CADA VETOR, DEVE-SE
UNIR A ORIGEM DE UM À EXTREMIDADE FINAL DO OUTRO

F1

F2

F3
 A FIM DE MANTER A ORIENTAÇÃO ORIGINAL, UTILIZA-SE UM
CONJUNTO DE ESQUADROS

F1

resultante

A resultante do sistema é aquela que

une a extremidade final da última força F2
ao início da primeira, fechando, assim, F3
um polígono de forças.
 QUANDO POLÍGONOS TRIANGULARES SÃO GERADOS, É
POSSÍVEL ENCONTRAR A INTENSIDADE DA RESULTANTE
POR ALGUNS MÉTODOS DE CÁLCULO

F1
F2
F1 Aplica-se o Teorema de Pitágoras:
𝐹12 + 𝐹22 = 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 2
65°
resultante = hipotenusa
25°
F1 e F2 = catetos
F2

𝐹12 + 𝐹22 = 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 2

552 + 702 = 𝑟 2
F1 3025 + 4900 = 𝑟 2
F2 = 70 N resultante r = √7925
F1 = 55 N
r = 89,02 N
F2
 QUANDO POLÍGONOS TRIANGULARES SÃO GERADOS, É
POSSÍVEL ENCONTRAR A INTENSIDADE DA RESULTANTE
POR ALGUNS MÉTODOS DE CÁLCULO

F1 Dependendo das medidas e ângulos fornecidos, é

110°
possível descobrir a resultante pelas relações do
F1 F2
65° triângulo qualquer:

45° resultante
F2

𝑎 𝑏 𝑐
= = 𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏2 − 2𝑎. 𝑏. 𝑐𝑜𝑠𝛾
𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑠𝑒𝑛𝛽 𝑠𝑒𝑛𝛾

Lei dos Senos Lei dos Cossenos

 4 cateto oposto
α = arctg
β 3 cateto adjacente
β = 90° - α
β Fac = 36 N α = arctg 1,33 α = 53,06°
Fab = 24 N Fab β
Força Peso
resultante 4 β = 90° - α β = 90° - 53,06°
30° α
Fac β = 36,37°
3

Força Peso β

36,37° 𝑎 𝑏 𝑐 sen30°.P = sen113,63°.Fab

= =
24 N 𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑠𝑒𝑛𝛽 𝑠𝑒𝑛𝛾 0,5.P = 0,916. 24 N
P 𝛾 = 180° - (36,37° + 30°)
P Fab P = 21,99
𝛾 = 113,63° = 0,5
36 N 𝑠𝑒𝑛113,63° 𝑠𝑒𝑛30°
P = 43,97 N
30°
CÁLCULO DO
MOMENTO EM
UMA PLACA
SUBMETIDA A UM
SISTEMA DE
FORÇAS
CALCULE O MOMENTO ATUANTE NO PONTO A:
 1) GARANTIR QUE TODAS AS FORÇAS FORAM DECOMPOSTAS
NOS EIXOS X E Y

FX= 1000 N. cos45°

FX= 1000. 0,707
FX= 707,11 N

FY= 1000 N. sen45°

FY= 1000. 0,707
FY= 707,11 N 45°
FX
45°

FY
2) OBSERVAR O COMPORTAMENTO DAS FORÇAS EM
RELAÇÃO AO PONTO A
 ESSAS FORÇAS ATUAM
DIRETAMENTE SOBRE O PONTO, O
QUE FICA APARENTE SE AS
DESLOCARMOS EM SEU EIXO DE
ATUAÇÃO

Assim, não há momento gerado por essas

forças nesse ponto.

A força comprime ou traciona o ponto, não

interessando ao cálculo do momento.
2) OBSERVAR O COMPORTAMENTO DAS FORÇAS EM
RELAÇÃO AO PONTO A
 ESSAS FORÇAS ATUAM COMO
BINÁRIO, OCASIONANDO GIRO NO
CORPO EXTENSO

O momento de cada uma das forças atuantes é

definida pela fórmula:

M= F. d

M= Momento da força em relação a um ponto (em N.m)

F= Intensidade da força (em Newton)
d= Distância do eixo de atuação da força em relação ao
ponto (em metros)
 COMO SABER QUAL
DISTÂNCIA USAR? VERTICAL
OU HORIZONTAL?
 2) OBSERVAR O COMPORTAMENTO DAS FORÇAS EM
RELAÇÃO AO PONTO A

d1
aresta que
contém A em que
A distância utilizada as forças atuam
deve ser a delimitada d2
pelo encontro
perpendicular entre o
eixo de direção da força
e da aresta que contém
d1 e d2 ≠ 200cm
o ponto.
d1= 200cm= 2m
d2= 450cm= 4,5m

eixo da eixo da
direção da direção da
força força
 POR EXEMPLO:

d5
F5 = 40N

MaF5 = 40 N. 1m
MaF5 = 40N.m
3) CALCULAR O MOMENTO EM A SOMANDO OS MOMENTOS
DE TODAS AS FORÇAS QUE OCASIONAM GIRO

F1

Convencionando-se o sentido
anti-horário como positivo, temos:

Ma= F3. d3 – F2. d2 – F4x. d4

Ma= 480 N. 2m - 720 N. 4,5m –
707,11. 2m
Ma= -4560 N.m
F4x
F2
F4y F3
CÁLCULO DE
EQUILÍBRIO
EQUAÇÕES DO EQUILÍBRIO
ESTÁTICO

Para que um corpo esteja equilibrado, todas as

forças do sistema devem resultar em zero.
Assim:

ΣFx = 0
ΣFx = 0
ΣFy = 0
ΣFy = 0 ΣM = 0

Para uma partícula Para um corpo extenso

 ENCONTRE A FORÇA F, CONSIDERANDO O SISTEMA COMO
EQUILIBRADO

Forças atuando em um ponto (partícula) ΣFx = 0

Valem-se as relações: ΣFy = 0
F1 = 57 N

F + ΣFx = 0
40° 50°
(F1. cos50°) – (F2. cos65°) - F. cos 40°= 0
(57. 0,643) – (30. 0,423) - F. 0,766 = 0
65° 36,65 – 12,69 = 0,766. F

F2 = 30 N F = 23,96 F = 31,28 N
0,766

Se o resultado fosse negativo: a 31,28 N

força atua em sentido contrário
ao convencionado
 O QUE É FORÇA
EQUILIBRANTE?

É a força que anula a resultante do sistema,

tornando todas as equações da estática
válidas.

Possui módulo igual à da resultante do sistema,

mesma direção porém sentido inverso.

Resultante .A Equilibrante
 ENCONTRE A FORÇA EQUILIBRANTE DESSE SISTEMA DE
FORÇAS

+ ΣFx = F1. cos 42° + F2. cos75°

+
ΣFy = F1. sen 42° - F2. sen75°
ΣFx = 35,67 + 9,32 ΣFy = 32,12– 34,77
ΣFx = 44,99 N ΣFy = -2,65 N
F1 = 48 N
Equilibrante
42°
3,37°
44,99 N 𝐹12 + 𝐹22 = 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 2
3,37°
75° 2,65 N α 2,65 N 𝑟 2 = 44,992 + 2,652
45,07 N r = √2031,12
F2 = 36 N r = 45,07 N

α = arctg 2,65 α = 3,37°

44,99
 CLASSIFICAÇÃO DAS
ESTRUTURAS

Essa classificação engloba o número de forças

atuantes na estrutura e a possibilidade (ou não) de
serem encontradas pelas três leis da estática:

HIPOSTÁTICAS: o número de incógnitas (reações) é

menor que o número de equações da estática.

Reação 1 Reação 2
ISOSTÁTICAS: o número de incógnitas (reações) é
igual ao número de equações da estática.

Reação 1

Reação 2 Reação 3

HIPERESTÁTICAS: o número de incógnitas (reações)

é maior ao número de equações da estática.

Reação 1 Reação 4

Reação 2 Reação 3
 DE ONDE SURGEM ESSAS
REAÇÕES?

Essas reações vêm dos apoios no qual o corpo

extenso se mantém em equilíbrio. Não se preocupe,
esse assunto ainda será explicado pelo professor :)
 O B R I G A D A !
ESTAMOS SEMPRE
DISPONÍVEIS PARA TIRAR
DÚVIDAS :)

ANA LUÍSA BARBOSA E

GABRIELA STANGA