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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SALINÓPOLIS


ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO

CALEBE HERYSON OLIVEIRA DA SILVA

MESA DE FORÇA

SALINÓPOLIS – PA
2022
CALEBE HERYSON OLIVEIRA DA SILVA

MESA DE FORÇA

Relatório apresentado ao Prof. Me. Leonardo


José Nogueira Fernandes, da Faculdade de
Engenharia de Exploração e Produção de
Petróleo, na Universidade Federal do Pará,
Campus Salinópolis, como requisito avaliativo
da disciplina de Laboratório de Física I.

SALINÓPOLIS – PA
2022
1. DESCRIÇÃO QUALITATIVA DA REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO.
1.1. MATERIAIS
 Mesa de força
 Dinamômetro
 Suporte para dinamômetro
 Corpos de prova
COMPOSIÇÃO DA BANCADA.

CALEBE HERYSON OLIVEIRA DA SILVA

EZEQUIEL COSTA FARIAS

MARILIA CARVALHO TEIXEIRA

HEITOR DA LUZ SILVA

1.2. Procedimentos 1
O dinamômetro foi ajustado para indicar zero na vertical pra medir a força
peso dos corpos de prova. O modulo dessas forças e de 1 N para o primeiro corpo e de
0,5 N para o segundo e terceiro corpo. Depois foi o dinamômetro foi ajustado para
indicar zero na horizontal e montado de acordo com Figura 1;
Figura 1 – Montagem do experimento utilizando duas polias

Fonte: Autoria Própria

Na ponta dos fios, foram presos os corpos de prova de maneira que uma
linha ficou alinhada com o eixo “0-0” do transferidor, com a força ⃗
F 1 em “zero” e o nó

do fio no coincidindo verticalmente com o centro do transferidor e a força ⃗


F 2 fazendo
um ângulo de 60º com a força ⃗
F 1. O módulo desse ângulo e de 1,34 N.
Repetiu-se o procedimento com ângulo de 45º e seu módulo ficou 1,42 N.
1.3. Procedimento 2
O equipamento foi montado de acordo com a figura 2;

Figura 2 – Montagem do experimento com três polias

Fonte: Roteiro de física I

Nas extremidades do equipamento foi utilizado os corpos de provo como na


imagem acima, em que consistiu colocar o transferidor para que o fio conectado
coincidisse com o eixo 90º-90º, desse modo deixando o eixo 0-0 fica eixo horizontal ou
eixo x. Seus ângulos foram medidos e os valores de x todos elencados na tabela. E o
modulo da força ⃗
F D também foi anotado.

2. ANÁLISE
4.2. Experimento 1
4.1.1 Trace no papel milimetrado os vetores correspondentes às forças ⃗
F1 e

F 2, utilizando uma escala adequada. Completar no desenho o paralelogramo, traçar a
sua diagonal maior D e medir o seu comprimento.

No papel milimetrado foi medidos vetores correspondentes às forças ⃗


F1 e ⃗
F2
, e seu traçado e aferido seu comprimento da diagonal maior, como pode ser visto na
Figura 3;

F1

F r=0

θ=41 °

α =19 °

F2
Figura 3 – Representação dos vetores correspondentes às forças ⃗
F1 e ⃗
F 2.

4.1.2 Meça o ângulo θ formado pela diagonal maior e a força ⃗


F 1.

O ângulo θ formado pela diagonal maior e a força ⃗


F 1 e de 41º

4.1.3 Use a escala adotada e determine o módulo do vetor resultante ⃗


R.

O modulo de vetor resultante ⃗


R e dado pela equação;


R =⃗
F 1 +⃗
F2
Logo;

R =( 1+ 0,5 ) N

R =1,5 N
4.1.4 Como é denominada a força indicada pelo dinamômetro?

A força indicada pelo dinamômetro e o peso tendo como sua unidade de


medida o newton

4.1.5 Compare o resultado obtido graficamente para o módulo ⃗


R com o
valor indicado no dinamômetro (adotar uma tolerância de 5%).

|M teorico −M experimental|×100
ε %=
M teorico

|1,34−1,32|×100
%= =1,5 %
1,34

Logo, a tolerância está dentro dos parâmetros desejados.


4.1.6 Utilize a expressão da lei dos cossenos para determinar analiticamente
o valor do módulo da resultante das forças ⃗
F1 e ⃗
F 2.

A lei dos cossenos e dada pela seguinte equação;

2 2
𝑅2 = F 1+ F 2 +2 F 1 F 2 Cos α

Logo;

R2 = 12 + 0,52 + 2.1.0,5 Cos 60 °

𝑅 = √ 1,75

𝑅 = 1,32 N

O modulo da resultante das forças e de 1,32 N

4.1.7 Determine o valor do ângulo que a resultante forma com a força ⃗


F1 .
O valor do ângulo que a resultante forma com a força ⃗
F 1, pode ser dado pela
equação;
( F 1 x . R x ) +( F 1 y . R y )
Cos θ =
¿ F 1∨.|F 2|
As componentes são respectivamente;
Componentes de ⃗
F 1, de α = 60º;
F 1 =|F 1|. cosα=|0,5|. cos 60=0 ,2 5
x

F 1 =|F 1|. senα=|0,5|. sen 60=0 , 43


y

Componentes de ⃗
R , de α = 19º;
R x =|R|. cosα=|1 , 32|. cos 19=1 ,25
R y =|R|. senα=|1 , 32|. sen 1 9=0 , 43
Logo;
( 0,25 .1,25 ) + ( 0,43 . 0,43 )
Cos θ =
¿ 0,5∨.|1,32|
0,4974
Cos θ = =0,75
0,66
θ = arcos 0,75 ou cos-1(0,75)
θ ≅ 41º
4.1.8 Compare com o valor do ângulo encontrado graficamente.

Comparando o ângulo obtido no item anterior com o do gráfico, e possível


dizer que eles são iguais

4.1.9 Meça o ângulo que a força medida pelo dinamômetro (equilibrante)


forma com a direção da força ⃗
F 1.

Esse ângulo equilibrante e formado pela entre a força ⃗


F d e a força ⃗
F 1, no
caso de 60º e 140º

1.4. Experimento 2 (com ângulo de 45º)


4.2.1 Trace no papel milimetrado os vetores correspondentes às forças ⃗
F1 e

F 2, utilizando uma escala adequada. Completar no desenho o paralelogramo, traçar a
sua diagonal maior D e medir o seu comprimento


F1

Fr

θ=3 1°

α =1 4 °

F2

Figura 4 – Representação dos vetores correspondentes às forças ⃗


F1 e ⃗
F 2.

4.2.2 Meça o ângulo θ formado pela diagonal maior e a força ⃗


F 1.

O ângulo θ formado pela diagonal maior e a força ⃗


F 1 e de 31º

4.2.4 Use a escala adotada e determine o módulo do vetor resultante ⃗


R.

O modulo de vetor resultante ⃗


R e dado pela equação;

R =⃗
F 1 +⃗
F2
Logo;

R =( 1+ 0,5 ) N

R =1,5 N
4.2.5 Compare o resultado obtido graficamente para o módulo ⃗
R com o
valor indicado no dinamômetro (adotar uma tolerância de 5%).

Para calcular, e preciso da fórmula;

|M teorico −M experimental|×100
ε %=
M teorico

|1 , 42−1 , 4|×100
%= =1 , 4 %
1 , 42

Logo, a tolerância está dentro dos parâmetros desejados.

4.2.6 Utilize a expressão da lei dos cossenos para determinar analiticamente


o valor do módulo da resultante das forças ⃗
F1 e ⃗
F 2.

A lei dos cossenos e dada pela seguinte equação;

𝑅2 = F 21+ F 22 +2 F 1 F 2 Cos α

Logo;

R2 = 12 + 0,52 + 2.1.0,5 Cos 45 °

𝑅 = √ 1, 96

𝑅 = 1,4 N

O modulo da resultante das forças e de 1,32 N

4.2.7 Determine o valor do ângulo que a resultante forma com a força ⃗


F1 .

O valor do ângulo que a resultante forma com a força ⃗


F 1, pode ser dado pela
equação;
( F 1 x . R x ) +( F 1 y . R y )
Cos θ =
¿ F 1∨.|F 2|
As componentes são respectivamente;
Componentes de ⃗
F 1, de α = 45º;
F 1 =|F 1|. cosα=|0,5|. cos 45=0,35
x

F 1 =|F 1|. sen α=|0,5|. sen 45=0,35


y

Componentes de ⃗
R , de α = 14º;
R x =|R|. cosα=|1 , 4|. cos 14=1,36
R y =|R|. sen α =|1,4|. sen 14=0 , 34

Logo;
( 0 ,35 . 1,36 ) + ( 0 , 35 . 0 ,34 )
Cos θ =
¿ 0,5∨.|1, 4|
0 ,595
Cos θ = =0 , 85
0 ,7
θ = arcos 0,85 ou cos-1(0,85)
θ ≅ 31,8º

4.2.8 Compare com o valor do ângulo encontrado graficamente.

Comparando o ângulo obtido no item anterior com o do gráfico, e possível


dizer que eles são iguais

4.2.9 Meça o ângulo que a força medida pelo dinamômetro (equilibrante)


forma com a direção da força ⃗
F 1.

Esse ângulo equilibrante e formado pela entre a força ⃗


F d e a força ⃗
F 1, no
caso de 45º e 150º

3. EXPERIMENTO 3
4.3.1 Trace um sistema de eixos cartesianos em uma folha de papel
milimetrado. Representar os vetores ⃗
F 1, ⃗
F2 e ⃗
F 3 no sistema de eixos cartesianos
observando os ângulos que elas formam com o eixo horizontal.

Fd

F3

θ3 θ0


F2 θ1 ⃗
F1
θ2

Figura 5 – Representação dos vetores correspondentes às forças ⃗


F1 e ⃗
F 2.

Onde são: θ0 = 90º, θ1 = 46º, θ2 = 129º, θ3 = 219º, ⃗


F d = 0,68 N, ⃗
F 1 = 1,0 N,

F 2 = 0,5 N e ⃗
F 3 = 0,5 N.

2. Meça o ângulo que ⃗


F d (força indicada pelo dinamômetro) forma com o
eixo horizontal;

O ângulo que ⃗
F d forma com o eixo horizontal, e de 90º.

3. Anote na tabela o valor dos módulos das forças aplicadas nos fios e os
ângulos que cada força forma com o eixo x;

Tabela 1 – Dados obtidos do experimento 3

Ângulo com Componentes


Força Módulo(N)
eixo x (θ ) Fx Fy
F1 1,0 46º 0,69 0,72
F2 0,5 129º -0,31 0,39
F3 0,5 219º -0,39 -0,31
Fd 0,68 90º 0 0,68
Ran 0,78 - 0 0,78
Obs: a tabela foi preenchida totalmente após todos os prcediementos desse
tópico.
4. Determine o valor do módulo de cada componente das forças ⃗
F1 , ⃗
F 2, ⃗
F3

e⃗
F d tabeladas;

As componentes são respectivamente;


Componentes de ⃗
F 1, de θ = 46º;
F 1 =|F 1|. cos θ=|1,0|. cos 4 6=0 , 69
x

F 1 =|F 1|. sen θ=|1,0|. sen 4 6=0 , 71


y

Componentes de ⃗
F 2, de θ = 129º;
F 2 =|F 2|. cos θ=|0,5| .cos 129=−0,31
x

F 2 =|F 2|. sen θ=|0,5|. sen 129=0,38


y

Componentes de ⃗
F 3, de θ = 219º;
F 3 =|F 3|.cos θ=|0,5|.cos 21 9=−0,3 8
x

F 3 =| F3|. sen θ=|0,5|. sen 21 9=−0,3 1


y

Componentes de ⃗
F d, de θ = 90º;
F d =|Fd|. cos θ=|0 , 68|.cos 90=0
x

F d =|F d|. sen θ=|0 ,68|. sen 90=0,68


y

5. Obtenha Analiticamente o módulo das componentes ⃗


Rx e ⃗
R y da resultante

F1 , ⃗
F2 e ⃗
F 3;

Para achar o módulo analiticamente das componentes, e só fazer a soma


geométrica das componentes, fazendo os cálculos de ⃗
R AN ;

⃗ F 2+¿ ⃗
F 1+¿ ⃗ F 3 = ( F 1 + F 2 + F 3 ) , ( F 1 + F2 + F 3
x x x y y y
)

( 0,69−0,31−0,38 ) , ( 0,71+0,38+−0,31 )=( 0; 0,78)


R x =0 e ⃗
R y =0,78

6. Determine analiticamente o módulo da resultante das forças ⃗


F1 , ⃗
F2 e ⃗
F 3,
através da equação de Pitágoras;

Fazendo os cálculos de ⃗
R AN ;

R AN =√ R 2x + R2y = √¿ ¿

7. Compare o valor do módulo da resultante encontrado analiticamente ⃗
R AN

com o valor do módulo da força ⃗


Rd (adotar uma tolerância de 5%). O que se pode
concluir a respeito?

Para calcular, e preciso da fórmula;

|M teorico −M experimental|×100
ε %=
M teorico

|0,68−0,78|×100
%= =1 4,7 %
0,68

Logo, a tolerância não está dentro dos parâmetros desejados e por isso o
esse valor experimental não pode ser considerado.

8. Qual o papel da força indicada pelo dinamômetro e como ela pode ser
denominada?

Ela serve pra medir intensidade da força, em quilograma-força, sua unidade


de medida e o Newton

9. O que as forças ⃗
Fd e ⃗
R AN possuem em comum?

Elas possuem sua componente Fx iguais a 0.

10. No que diferem as forças ⃗


Fd e ⃗
R AN ?

E que elas possuem a componente Fy e módulos diferentes.

4. CONCLUSÃO
No presente relatório, foi abordado o assunto Mesa de Forças, em que foi
possível observar as várias aplicações o assunto supracitado, através de experimentos
com uma ferramenta denominada dinamômetro, em sua imperiosa utilização, foi obtido
dados como ângulos e forças, em que foi possível através de cálculos conseguir a
aprovação cientifica do assunto. Portanto, ele foi imprescindível para os discentes, pois
através dele aumentou-se o nível de conhecimento a respeito do assunto citado e
questões que sondam em volta do tema.

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