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ELETRICIDADE

APLICADA
RESUMO DE AULAS
PARA A 2ª PROVA
Eletricidade
Aplicada I
12ª Aula
Corrente Alternada
Corrente Alternada:
Introdução
A expressão em função do tempo é:
v(t)=Vmáx sen(wt+a).
Vmáx é o valor máximo ou amplitude de v(t)
w é a velocidade angular, cuja a unidade é
radiano/segundo (rad/s) e calculada por:
f = freqüência é o número de ciclo por segundo,
cuja a unidade é o hertz [Hz].
T = período é o tempo necessário para completar
um ciclo, sua unidade é o segundo [s].
O período é o inverso da freqüência.

a = fase inicial da tensão


Para t =0, temos v(t) =Vo
Vo=Vmáxsena;
Onde Vo é o valor da tensão inicial

Exemplo: v (t) =100sen(314t + 30º)


Vmáx =100V (amplitude de v (t) ou valor máximo)
w =314 rad/s (velocidade angular)
a = 30º (fase inicial)
Vo = 100sen(30º)=50V (valor da tensão inicial)
Pode ter dois arcos para o mesmo seno.
Portanto o valor de a depende da forma da onda
1º quadrante de 0º a 90º
Por exemplo
v(t)=100 sen(314t+30º)
Vo=Vmáxsena
a=30º
sen30º=0,5
Vo=100sen30º=50V
2º quadrante de 90º a 180º
Por exemplo
v(t)=100sen(314t+150º)
Vo=Vmáxsena
a=150º
sen150º=0,5
Vo=100sen150º=50V
Valor eficaz (Vef)
Valor eficaz (Vef) é o valor em CA correspondente
em CC, em que têm-se a mesma potência dissipada
por efeito Joule em um resistor.
Os aparelhos de medidas de tensão e corrente
medem em valores eficazes.
O valor eficaz é também chamado de valor
quadrático médio ou valor RMS (do inglês Root Mean
Square).
O valor eficaz é calculado por:

Resolvendo a integral da função acima tem-se:

Do exemplo anterior:
Fasor
Fasor é um vetor girante com velocidade angular w.
Representa-se como um vetor estacionário.
Com módulo igual ao valor eficaz (Vef).
Com a fase no instante t =0, ou seja fase inicial (a).
Sendo v(t)=Vmáx sen(wt+a).
O fasor de v(t) ou notação complexa da tensão é:
Sendo i(t) = Imáx sen(wt + b)
O fasor de i(t) ou notação complexa da corrente é:

Diagrama Fasorial: É a
representação dos
fasores de tensão e
corrente de um circuito elétrico.
Eletricidade
Aplicada I
13ª Aula
Leis de Ohm em CA
Leis de Ohm em CA

A relação entre o fasor da tensão e o fasor


da corrente em C.A. é chamada de impedância.

Devemos lembrar que as leis de Kirchhoff e


de Ohm vistas em C.C. (números reais) valem
em C.A., porém fazendo operações com
números complexos.
Impedância complexa:
É a relação entre os fasores
da tensão e da corrente:

Na forma polar:
O módulo é a relação entre o valor eficaz
da tensão e o valor eficaz da corrente:

A fase é a diferença entre a fase inicial


da tensão e a fase inicial da corrente:
Na forma cartesiana ou forma retangular:

Parte real (R) é a resistência por que resiste a


passagem de corrente elétrica.
A resistência dada em ohm(Ω); é sempre positiva.
Parte imaginária (X) é a reatância por que reage a
variação da corrente elétrica ou da tensão.
A reatância pode ser positiva ou negativa.
Quando positiva é chamada reatância indutiva e

Calculada por:
Onde w é a velocidade angular e L é a indutância em
henry (H).
Quando negativa é chamada reatância capacitiva e

Calculada por:

Onde w é a velocidade angular e C é a capacitância


em farad (F).
Impedância Puramente Resistiva:
Só tem a parte real
que vale R na forma
retangular.

Na forma polar o módulo vale R e a fase é 0º.


Tensão está em fase com a corrente ou seja tem o
mesmo ângulo ou sem defasagem ou j=0º
Impedância Puramente Indutiva:
Só tem a parte imaginária
positiva que vale XL
na forma retangular.
Na forma polar o módulo
vale XL e a fase é +90º.
Tensão adiantada de 90º ou ¼ do período em relação
a corrente ou seja j=+90º
Impedância Puramente Capacitiva:
Só tem a parte imaginária negativa que vale XC na
forma retangular.
Na forma polar o módulo
vale XC e a fase é -90º.
A tensão está atrasada
de 90º ou ¼ do período
em relação a corrente ou seja j=-90º ou corrente
adiantada de 90º em relação a tensão
Resumindo temos:
Eletricidade
Aplicada I
14ªAula
Revisão de Números Complexos
Aulas 5I e 5II do Laboratório
Notação ou Formas de um número complexo


a) Forma Cartesiana ou Retangular
• = a + jb

a = parte real (no eixo horizontal)


b = parte imaginária (no eixo vertical)
a, b são números reais

• =(número imaginário)
• b) Forma Polar ou trigonométrica

M = Módulo ou comprimento
(distância entre a origem O e o ponto P)

j= Fase é o ângulo entre o eixo


da Referência (Ref) e o seguimento OP
Positivo no sentido anti-horário
Negativo no sentido horário
AULA-5II
Operações
com os
Números
Complexos
Operação de adição
É feita na forma retangular ou cartesiana.
Sejam os números complexos:

Somam-se as partes reais.


Somam-se as partes imaginárias.
F
Fazer a soma dos números complexos:
Z1=-3+j2 Z 2=4-j5 .

Com parte real: a1=-3 e com parte imaginária: b1=+2


Com parte real: a2=+4 e com parte imaginária: b2=-5

Somam-se as partes reais.


a1+a2=(-3)+4=1
Somam-se as partes imaginárias.
b1+b2=2+(-5)=(-3)

Z1+Z2=1-j3
Operação de subtração
É feita na forma retangular ou cartesiana.
Sejam os números complexos:

Subtraem-se as partes reais.


Subtraem-se as partes imaginárias.
Fazer a subtração com os números complexos:
°Z1=-3+j2 Z°2=4-j5 .
Com parte real: a1=-3 e com parte imaginária: b1=+2
Com parte real: a2=+4 e com parte imaginária: b2=-5
, Subtraem-se as partes reais.
a1-a2=(-3)-4=-7

Subtraem-se as partes imaginárias.


b1+b2=2-(-5)=7

°Z1+°Z2=-7+j7
Operação de multiplicação
Deve ser feita na forma polar.
Sejam os números complexos:

Multiplicam-se os módulos.
Somam-se as fases.
Fazer a multiplicação com os números complexos:

5º Com módulo: M1=20 e com fase: j1=+15º

Com módulo: M2=5 e com fase: j2=-45º


Multiplicam-se os módulos.
M1xM2=20x5=100
Somam-se as fases.
j1+j2=15º+(-45º)=-30º
Z1xZ2=100/-30º
Operação de divisão
Deve ser feita na forma polar.
Sejam os números complexos:

Dividem-se os módulos.
Subtraem-se as fases.
Fazer a divisão com os números complexos:

Com módulo: M1=20. e com fase: j1=+15º


Com módulo: M2=5 e com fase: j2=-45º

Dividem-se os módulos: Subtraem-se as fases:


j1-j2=15º-(-45º)=60º.

Z1xZ2=100/-30º
Operação de potenciação
Deve ser feita na forma polar.

Seja o número complexo:


Eleva-se ao expoente N o módulo.
Multiplica-se a fase por N.
Operação de potenciação
Elevar ao quadrado (N=2) o número complexo:

Com módulo: M2=5 e com fase: j2=-45º


Eleva-se ao expoente N o módulo: (M2)2=(5)2=25

Multiplica-se a fase por N: j2x2=(-45°)x2=(-90°)


Operação de radiciação
Deve ser feita na forma polar.

Seja o número complexo:


Extrai-se a raiz enésima (N) do módulo.
Divide-se a fase por N.
Propriedades

I) Igualdade:
É feita na forma retangular ou cartesiana.
Sejam os números complexos:

Se tem partes reais iguais e


partes imaginárias iguais.
Os números serão iguais.
I) Igualdade:
Propriedades
II) Negativo:

Seja o número complexo:

Na forma retangular ou cartesiana:


Troca-se o sinal da parte real.
Troca-se o sinal da parte imaginária.
Propriedades
II) Negativo:
Na forma retangular ou cartesiana:
Troca-se o sinal da parte real.
Troca-se o sinal da parte imaginária.
Propriedades
II) Negativo:
Seja o número complexo:

Na forma polar:
Mantem o módulo.
Soma-se 180º na fase.
Propriedades
II) Negativo:
Na forma polar:
Mantém o módulo.
Soma-se 180º na fase.
Propriedades
III) Conjugado:

Seja o número complexo:


Na forma retangular ou cartesiana:
Mantem o sinal da parte real.
Troca-se o sinal da parte imaginária.
Propriedades
III) Conjugado:
Na forma retangular ou cartesiana:
Mantém o sinal da parte real.
Troca-se o sinal da parte imaginária.
Propriedades
III) Conjugado:
Seja o número complexo:

Na forma polar:
Mantem o módulo.
Troca-se o sinal da fase.
Propriedades
III) Conjugado:
Na forma polar:
Mantém o módulo.
Troca-se o sinal da fase.
Transformação
de Coordenadas
Utilizando a
calculadora
CASIO -82MS
fx
Transformação
Da Forma Polar
Para Forma
Cartesiana
ou Retangular
Pressione as
teclas ao lado
Digite a primeira
coordenada que
é o valor do módulo

Pressione
a tecla

Digite a segunda
coordenada que
é o valor da fase
Pressione a Tecla (=)
Para a 1ª
coordenada
(Parte Real)

Pressione as
Teclas(RCL e tan)
Para a 2ª
coordenada
(Parte Imaginária)
Transformação
Da Forma
Cartesiana
ou Retangular
Para Forma Polar

Pressione
a Tecla
Digite a primeira
coordenada que
é a parte real

Pressione
a tecla

Digite a segunda
coordenada que
é a parte imaginária
Pressione a Tecla (=)
Para a 1ª
coordenada
(Módulo)

Pressione as
Teclas(RCL e tan)
Para a 2ª
coordenada
(Fase)
Eletricidade
Aplicada I
15ªAula
Resolução por Associação
de Impedância
NO CIRCUITO SÉRIE DEVE TER AS
IMPEDÂNCIAS NA FORMA RETANGULAR,
PARA CALCULAR A IMPEDÂNCIA
EQUIVALENTE DEVE FAZER A SOMA
NO CIRCUITO PARALELO, PARA CALCULAR
A IMPEDÂNCIA EQUIVALENTE DEVE FAZER
O PRODUTO DIVIDIDO PELA SOMA
Eletricidade
Aplicada I
15ªAula
Leis de Kirchhoff em CA
Como trata de soma de fasores das
correntes ou soma de fasores das
tensões, deve ser feita uma soma
vetorial.
Quando usa-se valor eficaz ou módulo
do fasor (valor lido nos aparelhos); deve
fazer o esboço do diagrama fasorial para
auxiliar a soma vetorial.
Circuito Paralelo

Tem a mesma tensão em todos bipolos;


graficamente tem como referência a
tensão somam-se as correntes.
Adota-se como referência fase 0º para
tensão somam-se as correntes.
A defasagem nos seguintes bipolos:
Resistor: A corrente tem a mesma fase
da tensão.
Indutor: A corrente está atrasada de
90º em relação tensão(-90º).
Capacitor: A corrente está adianta de
90º em relação tensão(+90º).
No diagrama fasorial tem-se:
Tensão fase 0º
A corrente no resistor fase 0º
A corrente no indutor fase -90º
Para calcular a
soma da corrente
usa-se o Teorema
de Pitágoras
Circuito RC Paralelo
Circuito RC Paralelo
Circuito RC Paralelo
Circuito LC Paralelo
Circuito LC Paralelo
Circuito RLC Paralelo
Da figura abaixo pede-se as correntes IR e IL
Circuito Série
Tem a mesma corrente em todos
bipolos; graficamente tem como
referência a corrente somam-se as
tensões.
Adota-se como referência fase 0º
para corrente somam-se as tensões.
A defasagem nos seguintes bipolos:
Resistor: A corrente tem a mesma
fase da tensão.
Capacitor: A tensão está atrasada
de 90º em relação corrente (-90º).
Indutor: A tensão está adianta de
90º em relação corrente (+90º).
Circuito RL Série
Circuito RL Série
Circuito RC Série
Para Circuito LC Série existem duas respostas
Circuito RLC Série
Da figura abaixo pede-se a tensão VL
Eletricidade
Aplicada I
17ªAula
Exercícios Para Prova P2
Tirar as dúvidas da folha
de exercício nº3

Para ser entregue na


Prova P2
Eletricidade
Aplicada I
18ªAula
Prova P2
Estudem os três tipos de cálculos:

1. Cálculo com os conceitos de corrente alternada e lei de Ohm em CA

2. Aplicação da lei de Ohm e das Leis de Kirchhoff


(Números Complexos e Diagrama Fasorial)

3. Circuito no mínimo com três bipolos (R,L e C)

Boa Prova
Eletricidade
Aplicada I
19ªAula
Prova PSUB
Para quem teve média
menor que 6,0

Substituindo a de
menor valor entre

P1 e P2
Eletricidade
Aplicada I
20ªAula
Acerto de Nota e de Conceito
Se necessário

Revisão de Conceito

Pelo Site da FATEC

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