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Sang J. Lee Precisão de impressões de implantes

Rebecca A. Betensky
Grace E. Gianneschi
digitais versus convencionais
German O. Gallucci

Afiliações dos autores:
Sang J. Lee, Grace E. Gianneschi, German O. Gallucci,
Departamento de Odontologia Restauradora e
Ciências de Biomateriais, Harvard School of Dental
Medicine, Boston, MA, EUA
Rebecca A. Betensky,Departamento de Bioestatística,
Harvard School of Public Health, Boston, MA, EUA
Autor correspondente:
Sang J. Lee,DMD, MMSc Departamento de
Odontologia Restauradora e Ciências de
Biomateriais
Harvard School of Dental Medicine
188 Longwood Avenue
Boston, MA, 02115, EUA
Tel.: +1 617 432 3064 Fax:
+1 617 432 0901
e-mail: sang_lee@hsdm.harvard.edu
Palavras-chave:biomaterial, impressão convencional, impressão digital, restauração de implante
Abstrato
Objetivo:A precisão das impressões digitais influencia muito sua viabilidade clínica em restaurações de implantes.
O objetivo deste estudo foi comparar a precisão dos modelos de gesso adquiridos a partir da impressão de
implante convencional com modelos fresados digitalmente criados a partir da digitalização direta por análise
tridimensional.
Materiais e métodos:Trinta gesso e 30 modelos fresados digitalmente, impressos diretamente de um modelo de referência,
foram preparados. Os modelos e o modelo de referência foram digitalizados por um scanner de laboratório e 30 conjuntos
de dados de linguagem de mosaico de superfície de cada grupo foram importados para um programa de software de
inspeção. Os conjuntos de dados foram alinhados ao conjunto de dados de referência por um algoritmo de melhor ajuste
repetido e 10 locais de contato de interesse especificados foram medidos em desvios volumétricos médios. As áreas foram
agrupadas por cúspides, fossas, contatos interproximais, eixos horizontal e vertical da posição e angulação do implante. As
áreas agrupadas foram analisadas estatisticamente comparando cada grupo com o modelo de referência para investigar os
desvios volumétricos médios responsáveis pela exatidão e os desvios padrão pela precisão.

Resultados:Modelos fresados de impressões digitais tiveram precisão comparável aos modelos de gesso de
impressões convencionais. No entanto, as diferenças nas fossas e no deslocamento vertical da posição do
implante nos modelos de gesso e fresados digitalmente em comparação com o modelo de referência exibiram
significância estatística.P <0,001,P =0,020, respectivamente).
Conclusão:Os modelos fresados da impressão digital são comparáveis aos modelos de gesso da
impressão convencional.

Um molde de gesso vazado de uma impressão Com as técnicas atuais de CAD/CAM, as

física feita com um material de impressão
elastomérico tem sido o padrão ouro na
fabricação de restaurações de implantes. A
transferência precisa da posição e angulação
dos implantes é um fator crítico para alcançar
uma prótese de ajuste preciso (Karl et al. 2004).
Várias técnicas e materiais foram descritos para
melhorar a transferência precisa da posição dos
implantes na situação clínica para o laboratório
(Chandran et al. 2010). Os achados variaram
dependendo do tipo de implante, configurações
implante-abutment, técnicas de moldagem
fechada ou aberta, materiais de moldagem, etc.
(Spector et al. 1990; Lee et al. 2008; Sorrentino et
al. 2010).
Data:
Aceito em 26 de fevereiro de 2014
Para citar este artigo:
Lee SJ, Betensky RA, Gianneschi GE, Gallucci GO. Precisão de
Impressões de Implantes Digitais versus Convencionais.
Clin. Implante Oral Res.00,2014, 1–5
doi: 10.1111/clr.12375
tecnologias digitais antes limitadas à digitalização
e a fresagem de próteses fixas suportadas por
dentes podem agora suportar o processo de
moldagem de implantes. O escaneamento intraoral
direto de um implante pode não apenas criar um
modelo virtual tridimensional (3D) para projetar e
fresar a restauração, mas também pode ser usado
para fabricar um modelo fresado com um análogo
de implante removível.
Uma impressão digital pode ser criada de duas maneiras
(Guth et al. 2013a): por meio de escaneamento intraoral
direto ou indiretamente por meio de moldes de
escaneamento feitos a partir de moldes convencionais. Se
digitalizados diretamente da boca, os dados digitais podem
ser enviados eletronicamente para uma unidade de
fresagem que usa esses dados para fabricar um modelo
digital, portanto, as etapas intermediárias envolvidas na
tomada de impressão convencional são ignoradas.
A precisão é descrita pela precisão e
veracidade (ISO 5725-1). A precisão representa o
grau de reprodutibilidade entre medições
repetidas. A veracidade descreve o

©2014 John Wiley & Sons A/S. Publicado por John Wiley & Sons Ltd 1
Lee et al - Precisão de impressões de implantes digitais versus convencionais
proximidade com as dimensões reais do objeto.
Em estudos publicados anteriormente, medições
de distância linear foram usadas para investigar
a veracidade de modelos dentários (Larson et al.
2002; Brosky et al. 2003; Stimmelmayr et al.
2012a,b,c); no entanto, esse método é limitado
pela falta de pontos de referência claros e pela
incapacidade de medir pontos de referência
repetíveis. Outro método para investigar a
precisão de modelos dentários foi tentado
medindo pontos de superfície com alta precisão
por máquinas de medição por coordenadas
(CMMs) (DeLong et al. 2003). Devido à
incapacidade dos CMMs de digitalizar áreas
interproximais e linhas de fissura, o tamanho
geométrico e a forma do objeto de teste eram
limitados e diferentes da morfologia típica dos
dentes ou da arcada dentária.
Considerando as limitações dessas medidas de
precisão utilizadas anteriormente, uma abordagem
diferente foi desenvolvida. Para comparar a
precisão dos fluxos de trabalho digital e
convencional, um scanner de referência foi usado
para capturar os conjuntos de dados da linguagem
de mosaico de superfície (STL) dos modelos criados
por meio de cada método e do modelo Typodont
mestre original do qual ambos os tipos de
impressões foram obtidos (Ender & Mehl 2013;
Guth et al. 2013a,b). A comparação dos conjuntos
de dados STL de cada fluxo de trabalho com o STL
do modelo original permite a comparação da
precisão e veracidade de cada técnica. A
comparação é possível pela utilização de software
que sobrepõe cada varredura de modelo com a
varredura mestre individualmente usando um
algoritmo de melhor ajuste.
Estudos publicados anteriormente (Ender &
Mehl 2013; Guth et al. 2013a,b) compararam
impressões digitais com impressões
convencionais, mas não compararam a precisão
de modelos fresados digitalmente envolvendo
a impressão de um implante dentário. O
objetivo distoem vitroO estudo foi comparar a
precisão de modelos fresados digitalmente
criados a partir da digitalização direta com
modelos de gesso adquiridos a partir da técnica
de impressão convencional. A hipótese nula é
que não haverá diferença significativa na
precisão entre os modelos fresados
digitalmente e os modelos de gesso derivados
da técnica de impressão convencional para uma
restauração de implante único.
material e métodos
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de
Estudos Humanos da Harvard Medical School
(CHS Nr. M20078-101). Os métodos da
impressão convencional e digital foram
2 |Clin. Implante Oral Res.0,2014 / 1–5
conforme descrito em um estudo anterior (Lee &
Gallucci 2013). Um modelo maxilar personalizado
(Models Plus, Kingsford Heights, Ind) contendo um
único implante (Bone Level, Regular
Crossfit; Straumann, Basel, Suíça)
localizado na posição do segundo pré-molar
superior esquerdo foi preparado e usado como
modelo de referência. Trinta participantes
realizaram o procedimento de impressão
convencional de moldeira fechada com um material
de vinil polissiloxano (Aquasil Ultra Monophase/LV;
Dentsply, York, Pa) e as impressões digitais com um
sistema de impressão digital (i-Tero; Cadent
iTeroTM, Carlstadt, NJ, EUA ) com o uso de um pilar
escaneável (Scanbody; Straumann, Basel, Suíça).
Após reposicionar o análogo do implante
(Straumann, Basel, Suíça) no coping de impressão
do implante embutido na impressão, a impressão
convencional foi vazada com gesso digitalizável tipo
IV (GC Fujirock EP OptiXscan, GC America, Alsip, IL,
EUA) seguindo as recomendações do fabricante
instruções. Os modelos convencionais foram
armazenados em temperatura ambiente de 21°C
por pelo menos 96 h até que a expansão do gesso
fosse completa. O modelo fresado digitalmente foi
fabricado em um centro de fresagem personalizado
(Carlstadt, NJ, EUA) a partir de arquivos STL gerados
a partir do sistema de impressão digital.
Geração e análise de conjuntos de dados 3D
A Figura 1 representa o procedimento do estudo.
Abutments escaneáveis foram usados para
digitalizar a posição e a angulação do implante. O
modelo de referência, 30 modelos de gesso e 30
fresados digitalmente foram digitalizados por um
scanner de laboratório (Lava Scan ST; 3M ESPE,
Seefeld, Alemanha) com pilares escaneáveis
Figura 1.Moldagem, fabricação de modelos, geração e análise de conjuntos de dados 3D para fluxos de trabalho de moldagens de implantes digitais e
convencionais.
©2014 John Wiley & Sons A/S. Publicado por John Wiley & Sons Ltd
nos implantes ao mesmo tempo. Trinta conjuntos de
dados STL pareados descrevendo a superfície desde a
mesial do primeiro pré-molar superior esquerdo até a
distal do primeiro pré-molar superior esquerdo
molar foram obtidos. Todos os conjuntos de dados STL de
modelos de referência, gesso e fresados digitalmente
foram importados para o software de inspeção
(Geomagic Qualify 12.0; Geomagic; Morrisville, NC,
EUA). Para garantir uma sobreposição precisa, áreas
irrelevantes como abaixo da linha de preparação e além
do campo de interesse foram removidas. Em seguida, o
modelo de referência foi definido como o conjunto de
dados de referência e os eixos de coordenadas 3D
foram definidos. Os conjuntos de dados STL do gesso e
os modelos fresados digitalmente foram alinhados
individualmente ao conjunto de dados de referência por
um algoritmo de melhor ajuste repetido com base nas
superfícies selecionadas do primeiro pré-molar e molar
superior esquerdo. As divergências nos eixos x, y e z
entre cada referência e conjunto de dados de teste em
10 locais de contato especificados foram medidas. As 10
áreas de interesse especificadas foram localizadas nos
eixos horizontal e vertical da seguinte forma: o topo do
pilar-implante digitalizável, os pontos de contato
interproximais distal e mesial do local do implante e as
cúspides vestibular e mésio-vestibular, cúspides
palatina e mésio-lingual, fossas distal e mesial do
primeiro pré-molar e primeiro molar, respectivamente.
O tamanho das áreas especificadas a serem analisadas
foi de 191 mm, e as divergências foram medidas a partir
de uma posição uniforme nos eixos das coordenadas de
referência. As divergências entre o conjunto de dados
de referência e um determinado conjunto de dados de
teste foram relatadas como valores médios positivos ou
negativos e desvio padrão em relação ao conjunto de
dados de referência. Para cada análise, o RMS geral

Figura 2.Diferenças tridimensionais entre um teste e os arquivos STL de referência após um alinhamento de melhor ajuste por um software de inspeção 3D. A escala codificada por cores representa a discrepância de
correspondência.
(raiz quadrada média) erro e erro médio foram
calculados. As diferenças tridimensionais entre
um teste e a referência foram ilustradas em um
gradiente codificado por cores (Fig. 2).
Os resultados das divergências medidas nos
locais de interesse especificados foram
agrupados por cúspides, fossas, contatos
interproximais e eixos horizontal e vertical da
posição e angulação do implante. Os desvios
volumétricos absolutos do modelo de referência
para os modelos de gesso e fresados
digitalmente foram calculados depois que as
superfícies foram alinhadas pelo algoritmo de
melhor ajuste. Uma análise estatística foi
realizada com o SAS (SAS Institute Inc.; Cary, NC,
EUA) para investigar os desvios volumétricos das
duas comparações. Foi calculada a média das
observações repetidas para cada participante
em cada local. Modelos de regressão linear
separados foram ajustados para as diferenças
médias nas medições entre as impressões
convencionais e digitais para cada local, com os
únicos termos no modelo sendo a diferença na
raiz do erro quadrático médio das impressões
convencionais e digitais e uma interceptação. A
adequação do modelo foi avaliada por meio de
Tabela 1.Desvios volumétricos dos modelos de gesso e fresados digitalmente para o modelo de referência
calculados em locais de relevância clínica
Localização Convencional (mm)
Cúspides vestibulares - 0,012 0,003
Cúspides linguais - 0,014 0,002
fossas - 0,017 0,004
áreas de contato 0,005 0,002
Scanbody (horizontal) 0,034 0,009
Scanbody (vertical) - 0,088 0,044
©2014 John Wiley & Sons A/S. Publicado por John Wiley & Sons Ltd
inspeção visual do histograma dos resíduos
padronizados de Pearson e sua proximidade
com o padrão normal.
Resultados
Após a aplicação do algoritmo de melhor ajuste
entre o modelo de referência e os modelos de
gesso ou fresados digitalmente, o desvio
volumétrico médio positivo e negativo do gesso
e os modelos fresados digitalmente para o
modelo de referência foram calculados por
locais agrupados (Tabela 1, Fig. 3) . A precisão foi
representada pelos desvios volumétricos médios
do modelo de referência e a precisão foi dada
como o desvio padrão da precisão em 10
medidas repetidas.
Com base nos desvios volumétricos e no desvio
padrão de todos os 30 conjuntos de dados
pareados de cada grupo para a referência, os dados
agrupados das cúspides vestibular e lingual
mostraram desvios médios negativos e nenhuma
diferença estatística entre os modelos de gesso e
fresados digitalmente (P =0,159 e 0,158,
respectivamente). A média volumétrica
Digital (mm)
- 0,018 0,002
- 0,019 0,001
0,016 0,002
0,001 0,002
0,011 0,013
0,093 0,061
Lee et al - Precisão de impressões de implantes digitais versus convencionais
os desvios das áreas de contato interproximal dos
modelos de gesso e dos modelos fresados
digitalmente em comparação com o modelo de
referência foram de 0,005 e 0,001 mm,
respectivamente. A diferença dos desvios nas áreas
de contato interproximal de ambos os grupos não
foi estatisticamente significativa (P =0,189). Os
desvios médios das fossas distal e mesial do
primeiro pré-molar e primeiro molar nos modelos
de gesso e nos modelos fresados digitalmente em
comparação com o modelo de referência foram
- 0,017 e 0,016 mm, respectivamente. Os desvios
volumétricos das áreas de fossas do modelo de
referência foram estatisticamente diferentes
entre os modelos de gesso e fresados
digitalmente (P <0,001).
Os desvios médios no eixo horizontal do implante
não foram estatisticamente significativos (P =0,226),
com média de 0,034 mm para os modelos de gesso
e 0,011 mm para os modelos fresados
digitalmente, respectivamente. No entanto, o
deslocamento vertical médio da posição do
implante foi de -0,088 mm para o gesso e 0,093 mm
para os modelos fresados digitalmente,
respectivamente, exibindo uma diferença estatística
(P =0,020). A precisão foi ruim em ambos os grupos
em comparação com outros locais com precisão
média de 0,044 mm para os modelos de gesso e
0,061 mm para os modelos fresados digitalmente,
P-valor (<0,05) respectivamente.
0,159
0,158
<0,0001 Discussão
0,189
0,226
Dispositivos de digitalização digital estão se desenvolvendo
0,020
rapidamente em muitos campos da odontologia (Christensen
3 |Clin. Implante Oral Res.0,2014 / 1–5
Lee et al - Precisão de impressões de implantes digitais versus convencionais
Figura 3.Desvio volumétrico médio positivo e negativo dos modelos de gesso e fresados digitalmente para o modelo de
referência calculado por locais agrupados (em mm); SB: escaneamento.
2009). O escaneamento digital trouxe tratamentos
odontológicos inovadores, como implantação
guiada por computador em combinação com
tomografia computadorizada (TC) ou sistema de
impressão digital, que permite restaurações
baseadas em CAD-CAM. A aquisição de impressões
precisas e a transferência da situação intraoral são
etapas críticas para a fabricação de restaurações
dentárias precisas. Apenas alguns estudos
científicos foram publicados sobre a precisão do
sistema de impressão digital para reabilitações com
implantes. A digitalização direta mostrou maior
precisão em comparação com a impressão
convencional e a digitalização indireta (Guth et al.
2013a). Devido às propriedades elásticas dos
materiais de impressão, a digitalização indireta da
impressão não foi recomendada (DeLong et al.
2001). Além disso, a digitalização de impressões
pode ser uma fonte de erro devido à forma da
impressão e ao efeito de interação com a fonte de
digitalização. (Quaas et al. 2007; Rudolph et al. 2007;
Persson et al. 2009). A digitalização de uma
superfície com fortes mudanças de curvatura e
textura de superfície lisa mostrou os maiores
desvios devido a altos ângulos de superfície e
reflexão de luz da fonte de digitalização para o
objeto (Persson et al. 2008, 2009).
A análise tridimensional para conhecer a
veracidade de objetos e superfícies complexos é
4 |Clin. Implante Oral Res.0,2014 / 1–5
difícil (DeLong et al. 2003). A sobreposição de conjuntos
de dados de teste e referência por um algoritmo de
melhor ajuste repetido foi o melhor compromisso
metodológico para investigar a precisão dos objetos
devido à falta de pontos de referência (Guth et al.
2013a). Vários estudos empregaram a sobreposição de
conjuntos de dados 3D e discutiram sua metodologia
(Ender & Mehl 2013). Suas descobertas foram afetadas
pela escolha do método de digitalização, scanner de
referência, alinhamento de melhor ajuste, distribuição e
número de pontos de dados de superfície, que não
estavam disponíveis para os pesquisadores. Neste
estudo, um scanner de referência com
reprodutibilidade de 0,002 mm foi usado para criar os
conjuntos de dados 3D e o número de dados
pontos foi o mesmo e distribuído
uniformemente por resolução para minimizar a
incerteza causada pelo processo de captura e
análise de dados.
O presente estudo é um dos primeiros estudos
que investigam a precisão dos modelos de gesso de
impressões de implantes convencionais e modelos
fresados digitalmente de impressões de implantes
digitais. Os resultados indicam que a precisão entre
os modelos de gesso e os modelos fresados
digitalmente não é estatisticamente significativa,
exceto nas áreas das fossas e posição vertical do
implante. Os desvios volumétricos calculados neste
estudo foram
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agrupados pelos locais clinicamente relevantes. O
resultado pode não ser interpretado como a “verdade”
da diferença absoluta de um local específico de um
modelo em comparação com o modelo de referência,
mas os desvios volumétricos relatados por locais
agrupados podem descrever a comparabilidade de
diferentes técnicas de impressão e modelos com base
em relevância clinica.
Os valores absolutos dos desvios volumétricos
descrevem a proximidade de cada conjunto de
dados de teste em relação à referência que
representa a veracidade. Os valores positivos e
negativos dos desvios volumétricos descrevem
se os locais estão “acima” ou “abaixo” da
referência (Guth et al. 2013a). Os desvios
volumétricos médios das áreas de fossas nos
modelos de gesso (-0,017 mm) e nos modelos
fresados digitalmente (0,016 mm) em relação
ao modelo de referência foram estatisticamente
diferentes. As áreas de fossas nos modelos de
gesso estavam “abaixo” da superfície de
referência, mas aquelas nos modelos fresados
digitalmente estavam “acima” do modelo de
referência. As áreas de fossas nos modelos
fresados foram menos profundas e com menos
detalhes em comparação com o modelo de
referência.
O deslocamento vertical médio da posição do
implante exibiu diferenças estatísticas (P =0,020)
por -0,088 mm para o gesso e 0,093 mm para os
modelos fresados digitalmente,
respectivamente. O análogo do implante nos
modelos de gesso foi colocado “abaixo” do
modelo de referência. Devido à propriedade
elástica dos materiais de moldagem, o análogo
do implante tende a ser empurrado para cima
ao ser recolocado na moldeira fechada, e a
posição vertical do análogo é mais apical do que
a referência. A tolerância entre o implante e os
copings de impressão, análogo de implante e
pilares varia de
0,022 a 0,100 mm (Ma et al. 1997). As restaurações
confeccionadas a partir dos modelos de gesso
representariam hiperoclusão, o que
se traduziria em ajustes clínicos necessários. A
posição vertical do análogo do implante no
modelo fresado digitalmente ficou acima do
modelo de referência devido ao atrito dentro do
alvéolo onde o análogo do implante foi
colocado. As restaurações de implantes
fabricadas a partir do modelo fresado
digitalmente podem resultar na falta de
contatos oclusais. Os desvios padrão foram
interpretados como a precisão de cada modelo
de diferentes técnicas de impressão.

A precisão dos modelos de gesso e fresados
digitalmente é comparável, mas houve diferença
na reprodução da posição vertical do implante.
Isso pode ser explicado pelas inúmeras fontes
potenciais de erros de processamento durante a
colocação do análogo do implante, e não pelos
erros sistemáticos do sistema de escaneamento.
Este estudo mostrou que os modelos fresados
digitalmente podem reproduzir as precisões
equivalentes aos modelos de gesso da
impressão de implante convencional, exceto as
fossas e a posição vertical do implante. A
importância deste estudo indica que os modelos
fresados digitalmente podem ser integrados na
prática clínica como parte do fluxo de trabalho
digital. A metodologia de comparação 3D pode
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Lee et al - Precisão de impressões de implantes digitais versus convencionais
quantificar diferenças usando modelos 3D
virtuais e ser empregado para melhorar os
scanners intraorais no futuro.
Conclusões
Dentro dos limites do presenteem vitro estudo,
pode-se concluir que os modelos fresados de
impressão digital são comparáveis aos modelos de
gesso de impressão convencional na maioria das
áreas anatômicas, exceto as áreas anatômicas
secundárias, como sulcos e fossas, onde os modelos
de gesso representaram mais detalhes e anatomia
proeminente. O deslocamento vertical da posição
do implante de ambas as técnicas de impressão foi
estatisticamente
avaliação auxiliada de preparos para coroas
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significativamente diferente do modelo mestre.
A posição vertical do implante nos modelos de
gesso foi mais apical do que o modelo mestre,
enquanto a posição vertical do implante nos
modelos fresados foi mais coronal do que o
modelo mestre.
Reconhecimentos:Este estudo foi
Financiado pela Fundação ITI (Basel, Suíça)
Research Grant No. 733-2010. O(s) autor(es)
gostaria(m) de agradecer a assistência
estatística e a colaboração por meio do
Harvard Catalyst. O(s) autor(es) declara(m) não
haver potencial conflito de interesses com
relação à pesquisa, autoria e/ou publicação
deste artigo.
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851-856.
Stimmelmayr, M., Guth, JF, Erdelt, K., Happe, A.,
Schlee, M. & Beuer, F. (2012c) Estudo clínico avaliando
a discrepância de duas técnicas de impressão
diferentes de quatro implantes em uma mandíbula
edêntula.Investigações clínicas orais17: 1929–1935.
5 |Clin. Implante Oral Res.0,2014 / 1–5