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1.3. Características:
2. Reconhecimento de Governo
2.2. Características:
2.3. Relevância Jurídica: Os vínculos jurídicos preexistentes não são afetados pelo não
reconhecimento do governo e sim pelo não reconhecimento de Estado.
IMUNIDADES
Diplomatas Cônsules
Respeito às Leis Art. 41 Art. 55
Locais
Inviolabilidade dos Art. 22 e 24 Art. 31 e 33
Locais da Missão e
Documentos
Inviolabilidade Art. 29 Art. 41
Pessoal
Imunidade de Art. 31 Art. 43
Jurisdição
Persona Non Grata Art. 9 Art. 23
Extensão Art. 37 Art. 57
3.2. Término das Missões Diplomáticas e Consulares
3.2.1. Término das Missões Diplomáticas (Art.43,44 e 45);
(Artigo 43) As funções de agente diplomático terminarão, inter-alia.
Além disso:
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
1. Antecedentes Históricos:
a. Segunda Guerra Mundial: O Tribunal de Nuremberg foi uma corte
internacional criada em 1945, para julgar os crimes cometidos pelos nazistas
durante a Segunda Guerra Mundial. O Tribunal de Tóquio Seguindo os moldes
de Nuremberg, em 19 de janeiro de 1946 foi criado para julgar e punir os
criminosos de guerra do Extremo Oriente.
b. Esses Tribunais tinham caráter Ad Hoc, ou seja Tribunais criados para julgar
determinados casos e depois era dissolvidos.
2. Órgãos Internos
a. Presidência: É escolhido por meio de voto secreto de toda a corte com seus 18
juízes, para um mandato de 3 anos podendo ser reeleito uma única vez.
1. Após a eleição dos juízes e logo que possível, o Tribunal deverá
organizar-se nas seções referidas no artigo 34 b). A Seção de Recursos
será composta pelo Presidente e quatro juízes, a Seção de Julgamento
em Primeira Instância por, pelo menos, seis juízes e a Seção de
Instrução por, pelo menos, seis juízes. Os juízes serão adstritos às
Seções de acordo com a natureza das funções que corresponderem a
cada um e com as respectivas qualificações e experiência, por forma a
que cada Seção disponha de um conjunto adequado de especialistas em
direito penal e processual penal e em direito internacional. A Seção de
Julgamento em Primeira Instância e a Seção de Instrução serão
predominantemente compostas por juízes com experiência em processo
penal.
2. a) As funções judiciais do Tribunal serão desempenhadas em
cada Seção pelos juízos.
c. Procurador (Art. 42º): Também é eleito pela Assembleia dos Estados Parte a
um Mandato de 9 anos Sem direito a Reeleição.
Ler os artigos 12 e 17
V - Órgãos de supervisão:
a) Comissão Interamericana de Direitos Humanos: Recebe as Denuncias
Para que a Corte possa julgar o caso, é preciso que o Estado reclamado e, também, o
Estado reclamante (se o caso não for submetido pela Comissão) tenham emitido uma
declaração afirmando reconhecer a competência da Corte para julgá-los (art. 62).
As sentenças da Corte podem conter comandos de fazer, não fazer, dar, pagar, etc.
Todos os comandos da sentença são de cumprimento obrigatório pelo Estado
condenado (art. 68, §1.º).
Os aspectos indenizatórios da sentença são exeqüíveis, na medida em que eles têm valor
de título executivo judicial na jurisdição interna dos Estados-partes do Pacto (art. 68,
§2.º).
A adoção do Pacto de San José, com a criação de órgãos competentes para julgar os
Estados acusados de violação, era vista pelos Estados latino-americanos como uma
forma de se defenderem do intervencionismo norte-americano, que buscava se
justificar com a ideia de defesa dos direitos humanos.
A adoção do Pacto, porém, deixou uma lacuna quanto ao rol de direitos humanos,
pois os direitos econômicos e sociais foram deixados de fora: no Pacto, temos um
catálogo de direitos civis e políticos previstos do art. 3.º ao art. 25; já os direitos sociais
não foram enumerados, havendo apenas o art. 26 que os cita de modo genérico, sem
detalhá-los.
Buscou-se suprir esta lacuna em 1988, com a adoção do Protocolo Adicional à
Convenção Americana de Direitos e Deveres do Homem em Matéria de Direitos
Econômicos, Sociais e Culturais, que ficou mais conhecido como Protocolo de San
Salvador.
PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA = D. MANDATÓRIOS = DIREITOS
CIVIS POLITICOS
PROTOCOLO DE SAN SALVADOR = D. PROGRAMÁTICOS = DIREITOS ECON.
E SOCIAIS
Nele temos um catálogo de direitos sociais, previstos entre os arts. 6.º e 18. A adoção do
Protocolo de San Salvador, porém, não solucionou a problemática geral dos direitos
sociais, pois, assim como o PIDESC no sistema da ONU, os direitos previstos no
Protocolo também são considerados como programáticos, isto é, eles não impõem ao
Estado-parte o dever de assegurá-los desde já, mas apenas o dever de adotar
medidas progressivas, de acordo com a sua capacidade financeira, com vistas a
promover a realização desses direitos.
2. Instrumentos Normativos:
a) Carta da OEA de 1948: A OEA é uma organização regional criada para fins de defesa
e segurança, e a sua importância para o Sistema Interamericano de Direitos Humanos
decorre do fato de que este sistema pertence à OEA, de modo que somente os Estados-
membros da organização é que podem se tornar membros do Sistema Interamericano.
3. Órgãos de Monitoramento
4. Aspectos Processuais
b) Exame de admissibilidade
Ao receber a reclamação, a Comissão realizará um exame de admissibilidade, baseado no
preenchimento dos requisitos formais previstos no art. 46 do Pacto.
Dentre os requisitos, destaca-se a exigência de prévio esgotamento dos recursos
domésticos (art. 46, §1.º, “a”);
A exigência de preenchimento deste requisito, entretanto, é afastada quando:
o 1) não há um recurso processual apto a solucionar a questão;
o 2) quando a pessoa interessada é impedida de esgotá-los;
o 3) quando, apesar de se valer dos recursos processuais cabíveis, há uma
demora injustificada por parte das instâncias domésticas decidir sobre a
questão.
As sentenças da Corte podem conter comandos de fazer, não fazer, dar, pagar, etc.
Os aspectos indenizatórios da sentença são exeqüíveis, na medida em que eles têm valor
de título executivo judicial na jurisdição interna dos Estados-partes do Pacto (art. 68,
§2.º).