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2. A Diplomacia
4. O Chefe de Estado
5.O MNE
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6. A rede de postos
Como acima referido, o estabelecimento de missões permanentes
em países terceiros é uma faculdade dos Estados, que seleccionam,
em função de critérios sobretudo geográficos, históricos, políticos,
de segurança e económicos os locais onde estabelecem essas
missões. A multiplicação de Estados soberanos a partir da segunda
metade do século XX faz com que nenhum país tenha hoje missões
diplomáticas residentes em todos os outros países do Mundo, mas
com que a maior parte dos países tenham relações entre si e
nomeiem embaixadores permanentes, embora muitas vezes
residentes num outro país. Podem ainda manterem relações
diplomáticas sem estabelecer missões diplomáticas.
7. O Chefe de Missão
8. A Missão diplomática
a) Representação
b)Informação
c) Negociação
9. A Carreira Diplomática
a) Embaixador
b) Ministro Plenipotenciário
c) Conselheiro de Embaixada
d) Secretário de Embaixada
e) Adido
10.Diplomacia multilateral
11.A interdependência crescente da actividade e dos interesses dos
diversos países, deu origem, sobretudo no seguimento das guerras
mundiais do século XX ao reconhecimento da necessidade de
internacionalizar a gestão das relações entre Estados, em diversas
áreas. Esse processo culminou com a criação das Nações Unidas,
organização de vocação universal, que engloba praticamente todos
os Estados Soberanos do Mundo (200?), signatários da Carta das
nações Unidas, a qual, tendo por base o princípio da igualdade
entre Estados soberanos, estabelece como fim a manutenção da
Paz e da segurança internacional, o desenvolvimento de relações
amigáveis entre nações e a resolução pacífica de conflitos.
12.União Europeia
A natureza supranacional da União europeia confere à acção
diplomática da Representação Permanente (REPER) de cada Estado
junto dela um carácter muito particular. O trabalho desenvolvido
pelas representações nacionais junto da UE pode considerar-se,
quanto ao método, como multilateral, mas com características que
o singularizam. A UE é a única organização internacional onde se
gere, em conjunto, áreas de soberania dos Estados membros,
produzindo as decisões ali tomadas efeito, imediato ou mediato, na
ordem jurídica dos Estados membros, envolvendo praticamente
todas as áreas da sociedade, o que confere à acção que ali se
desenvolve um carácter próprio, simbiose entre política externa e
interna, que se situa entre a acção diplomática e legislativa, pese
embora a decisão final ser naturalmente efectuada ao nível político.
Tal leva ainda a que REPER seja integrada não só por diplomatas e
outros funcionários do MNE, como por técnicos oriundos dos mais
diversos ministérios e ainda a que a participação nacional nas
dezenas de reuniões do Conselho e da Comissão que diariamente se
realizam em Bruxelas seja assegurada não só por elementos da
missão, como por funcionários vindos de Lisboa.
14. PROTOCOLO
Designa-se por protocolo o conjunto de regras que permitem
organizar e disciplinar as cerimónias e reuniões de carácter oficial
de modo a que decorram de forma ordenada e amena, e que
assegure o respeito pelas precedências dos participantes em função
dos cargos oficiais que ocupam. O Protocolo reponde pois à
necessidade material de assegurar que as reuniões e eventos
decorram de forma ordenada de modo a garantir a efectivação dos
objectivos que se propõem, exigência comum a qualquer reunião
independentemente da sua natureza, e outra de ordem política e
legal que consiste, além de garantir a esses eventos a dignidade
inerente ao Estado, em assegurar aos participantes numa reunião
oficial o lugar que a lei ou costume lhes confere em função das
posições oficiais que ocupam. Em Portugal existe uma Lista de
Protocolo oficial aprovada pela Assembleia da República.
A questão de precedências entre as Nações e por decorrência entre
os respectivos Chefes de Estado e embaixadores, deu durante
séculos, origem a discórdias entre enviados diplomáticos, levando
mesmo em alguns casos a vias de facto. Existia desde a Idade Média
uma suposta hierarquia entre as diversas nações europeias, que
tinha no topo o Imperador do Sacro Império Romano Germânico,
seguido pelo Rei de Roma, França, Espanha, Aragão, Portugal,
Inglaterra, etc. Mas a verdade é que essa hierarquia não era
consensual e as nações e os seus embaixadores nem sempre a
reconheciam e aceitavam, sendo crescentemente colocada em
causa pela evolução do relevo das diversas nações e pelo surgir do
conceito da igualdade entre Estados. Por isso, e para pôr cobro aos
incidentes protocolares que a situação gerava, por ocasião do
casamento da Princesa do Brasil, em 1760, O Marquês de Pombal
propôs que, à excepção do Núncio e do Embaixador do Império, os
enviados fossem ordenados pela ordem da data de apresentação de
credenciais. (1) SGDP 4.9) A sugestão de Pombal,não foi bem aceite,
mas o conceito acabou por ser adoptado no Congresso de Viena e
finalmente consagrado na Convenção de Viena de 1961. A mesma
lógica se observa,por vezes com algum grau de flexibilidade, em
cerimónias ou reuniões em que esteja presente mais de um Chefe
de Estado.
15.
16. Direito Internacional