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A Ilusão Carismática: Kenneth Hagin e o Espírito da Serpente

Hagin não consegue discernir entre o 'paranormal' e o 'sobrenatural', entre o que é de Satanás e o que é
de Deus. Todo o movimento Palavra de Fé deixa de discernir corretamente a diferença. À medida que o
mundo caminha em direção à enganação final do Anticristo e do Falso Profeta, esse movimento se torna
mais iludido do que nunca e mais um participante da atividade paranormal de Satanás, ao mesmo
tempo em que pensa que está servindo a Jesus Cristo.

De um vídeo produzido por Paw Creek Ministries, com o a narração do pastor Joe Chambers.

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?


Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada
gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

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"THE CUTTING EDGE"

Kenneth Hagin começou a se desviar do caminho estreito da Bíblia bem cedo em seu ministério — em
1938, para ser exato! Em dezembro, Hagin fala a respeito de uma jovem de aproximadamente dezesseis
anos que entrou em transe e permaneceu por mais de oito horas em uma posição rígida, caída no chão.
O pastor da igreja onde Hagin estava pregando nesse reavivamento pesava mais de 90 kg e os dois
tentaram erguer a jovem; eles queriam levá-la para perto do aquecedor. Hagin disse que aquela pobre
jovem estava "grudada no chão", e ele e o pastor não conseguiram erguê-la. Ele chamou isso de
manifestação do poder de Deus, mas a verdade é que esse incidente foi o resultado das atividades
paranormais dos demônios.

Paranormal x Sobrenatural
Para compreender o que parece estar na raiz do afastamento de Kenneth Hagin da verdade bíblica,
precisamos começar com estes dois conceitos: paranormal e sobrenatural. Todo o "Movimento da
Palavra de Fé", como é chamado, deixa de discernir a diferença e, com essa falha, suas doutrinas
sistematicamente moveram-se em uma espiral descendente, para longe do verdadeiro Deus da Bíblia e
em direção ao poço do abismo. O espírito da serpente está gradualmente manipulando essa multidão
de pessoas sinceras, até que agora a serpente pode se manifestar no meio delas ao mesmo tempo em
que elas parecem não ter consciência da sua presença. O pior, porém, é que o poder da serpente está se
manifestando no meio delas, ao mesmo tempo em que elas pensam que estão servindo e seguindo a
Jesus Cristo! Essa grande enganação é a enganação do Anticristo e está se tornando desmedida nessas
igrejas.

A atividade paranormal ocorre no mundo intermediário entre o natural e o sobrenatural. Essa atividade
está acima do mundo natural, mas abaixo da dimensão sobrenatural de Deus. A Bíblia tem muitos
exemplos de Satanás e seus anjos caídos aparecendo e realizando suas atividades. A palavra paranormal
significa "aquilo está fora dos limites da experiência normal ou dos fenômenos explicáveis." {Novo
Dicionário Aurélio}.

Satanás pode aparecer diante de Deus para apresentar sua causa e defender sua posição legal [Jó 2:3-7]
que Adão e Eva entregaram para ele com seu ato de rebelião. A tentação de Jesus por Satanás foi
carregada por atividade paranormal. Nenhum poder natural poderia ter realizado aqueles feitos de levar
Jesus ao pináculo do templo e mostrar-lhe todos os reinos do mundo. [Mateus 4:1-11] Satanás e seus
ministros podem transformar-se em anjos de luz e em ministros da justiça para o propósito expresso de
enganar os incautos!

"Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não
é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus
ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras." [2
Coríntios 11:13-15].

Quando você compreender a diferença entre o que é paranormal e sobrenatural, pode muito facilmente
discernir entre um falso profeta e um homem de Deus. Jesus Cristo curou uma mulher que estava em
servidão aos poderes paranormais por dezoito longos anos. Ela andava encurvada sem conseguir ficar
na posição ereta devido a um severo poder demoníaco.

"E ensinava no sábado, numa das sinagogas. E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de
enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se. E,
vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre
ela, e logo se endireitou, e glorificava a Deus." [Lucas 13:10-12].
Você compreendeu o que manteve aquela mulher em servidão física por dezoito anos? Satanás tinha
colocado naquela essa mulher uma enfermidade física de origem demoníaca por meio da operação de
poder paranormal. A igreja primitiva compreendia os princípios do poder de Satanás opondo-se aos
poderes de Deus. Se Satanás é sobrenatural, então a competição entre ele e Deus seria de igual para
igual, que é a crença dos ocultistas do mundo todo até hoje. Felizmente, porém, esse não é o caso e as
Escrituras estão repletas com essa certeza, que Deus é infinitamente maior e mais poderoso que
Satanás.

"Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que
recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim." [Atos 26:18].

O poder sobrenatural de Deus nunca se manifesta para agradar a carne ou ganhar o favor para os
ministros de Deus. É preciso estudar a vida de Jesus e a história da igreja do Novo Testamento para
confirmar a absoluta ausência de atividade paranormal pelo Espírito Santo! Você nunca verá na Bíblia o
relato de uma jovem "grudada ao chão" de forma que nem dois homens fortes consigam erguê-la. Você
também nunca verá pessoas arrastando-se pelo chão como serpentes, aparentemente perdendo o
controle total de seus corpos, nem verá o pastor sibilando como uma serpente e fazendo a audiência
sibilar de volta para ele. Nem uma única vez a Bíblia registra que a igreja primitiva exibia esses estranhos
comportamentos que satisfariam a curiosidade dos visitantes. Na verdade, Jesus Cristo disse:

"E, ajuntando-se a multidão, começou a dizer: Maligna é esta geração; ela pede um sinal; e não lhe será
dado outro sinal, senão o sinal do profeta Jonas; porquanto, assim como Jonas foi sinal para os ninivitas,
assim o Filho do homem o será também para esta geração." [Lucas 11:29-30].

Os poderes sobrenaturais são exatamente o que a palavra sugere. Embora a palavra sobrenatural não
apareça na Bíblia, o equivalente mais próximo pode ser "eterno". Deus toma ações "eternas" e sua
existência é na dimensão eterna definitivamente qualifica-se como sobrenatural. Satanás, por sua
própria natureza, não pode operar no reino eterno, de modo que suas ações são classificadas como
paranormais. Todos os atos de Deus são eternos. Imaginar Deus fazendo coisas de uma natureza
paranormal é perder completamente de vista a natureza santa e as características eternas de Deus.

Colossenses 1:19 também pode conter todos os elementos do "sobrenatural". Vejamos a Escritura:
"Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, e que, havendo por ele feito a paz
pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão
na terra, como as que estão nos céus." [Colossenses 1:19-20].

A palavra-chave nessa passagem é "plenitude", que é no grego original pleroma, (Concordância de


Strong, item 4138). Essa palavra grega significa encher completamente, ou preencher. Por exemplo,
"plenitude dos tempos" indica a finalização de um determinado período de tempo previamente
ordenado e indicado.

Essa palavra pleroma indica uma dimensão do ser que somente Deus pode cumprir. Assim, isso pode vir
tão perto de "sobrenatural" como qualquer outra palavra na Bíblia. Deus claramente opera no
"sobrenatural", enquanto Satanás opera em uma dimensão inferior, a "paranormal".

Vemos eventos na Bíblia em que Deus fez coisas que os homens interpretaram como questões
paranormais. A Bíblia diz que Deus fez Ezequiel ficar mudo [Ezequiel 3:26]; que um anjo fez Zacarias ficar
mudo quando ele não acreditou na mensagem recebida do anjo [Lucas 1:20]; e que Jesus Cristo fez
Saulo de Tarso ficar cego [Atos 9:8,18]. Quando tentamos interpretar esses atos de julgamento de Deus
ou seu método de lidar com um indivíduo em um padrão para a vida da igreja do Novo Testamento,
criamos uma absoluta bagunça teológica. Esse tipo de interpretação bíblica está no centro das doutrinas
de Kenneth Hagin. A idéia de usar a fé para adquirir riquezas não é nada mais nada menos que
manipulação paranormal. O verso a seguir descreve Kenneth Hagin e todos os de sua estirpe, quando
eles não somente usam seus tipos perigosos de "fé" para conquistar riquezas, eles usam o espírito da
serpente para enganar seus seguidores.

"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que
introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre
si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o
caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de
largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita." [2 Pedro 2:1-3].

As Doutrinas de Kenneth Hagin


Parece que as doutrinas de Hagin foram desenvolvidas nos seus primeiros anos e foram adquiridas de
um homem chamado E. W. Kenyon. A maior parte dos escritos e dos programas de rádio de Hagin são
classificados por eruditos e pesquisadores sérios como materiais plagiados dos escritos de Kenyon.
Página após página dos escritos e materiais de Hagin são idênticos, palavra por palavra, aos escritos de
E. W. Kenyon. Hagin afirma que Deus lhe deu essas doutrinas e elas simplesmente "ocorrem" de serem
exatamente iguais aos ensinos de Kenyon. Se Hagin recebeu doutrinas de Deus, isso o colocaria no
mesmo nível dos homens por meio de quem Deus escreveu as Escrituras Sagradas.

Kenneth Hagin: "A Morte Física Não Removeria Nossos Pecados"

Essa afirmação deve dizer a você tudo o que precisa saber sobre os erros de Kenneth Hagin. Na
superfície, você poderia perguntar por que Hagin se atreveria a dizer tal coisa! A resposta está na
abordagem paranormal dele ao cristianismo! Se os homens tivessem esse tipo de poder em sua língua e
em suas palavras, teriam se elevado ao mesmo nível de Jesus Cristo. Isso é impossível, a não ser que
você traga Jesus a uma posição teológica diferente e menor. Kenneth Copeland, uma das estrelas de
Hagin, oferece um excelente exemplo de trazer Jesus a um nível menor; ele na verdade diz que se a
morte física de Jesus pudesse salvar, então qualquer profeta, incluindo ele próprio, poderia salvar a raça
humana. Observe que Copeland simplesmente eleva a si mesmo ao nível de profeta religioso, ao mesmo
tempo em que reduz a posição de Jesus Cristo.

Lembre-se de uma das profecias referentes ao Anticristo e seus asseclas:


"E proferirá palavras contra o Altíssimo..." [Daniel 7:25a].

Aqui estão as palavras reais de Kenneth Hagin: "Ele (Jesus) experimentou a morte espiritual por todos os
homens. Seu espírito e seu homem interior foram ao Inferno em meu lugar. Você não pode ver isso? A
MORTE FÍSICA NÃO REMOVERIA NOSSOS PECADOS. Ele experimentou a morte por todos os homens."
Kenneth Hagin (Cristianismo em Crise, Hank Hannegraaff, pág. 60 no original, Editora CPAD); ênfase
adicionada).

Toda a doutrina do nascimento virginal de Jesus Cristo e Sua Filiação eterna são efetivamente tornadas
inúteis por essa afirmação. A verdade bíblica é que Jesus Cristo foi o "Cordeiro Pascal", o sacrifício que
Deus, o Pai, requeria e ofereceu pagar o preço do pecado. Seu corpo físico e seu sangue imaculados
foram o preço que ele e seu Pai pagaram para nos redimir. Negar isso é remover a única esperança de
livramento do homem da terrível pena do pecado. A Bíblia não deixa nenhuma possibilidade de negar
seu sacrifício cruento como uma "obra finalizada" necessária para nos redimir dos nossos pecados e nos
restaurar à plena comunhão com Deus, o Pai.

Leia estes versos cuidadosamente para conhecer a verdade e não ser enganado por esses obreiros da
iniqüidade:

"Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do
homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e
bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne
verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e
bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele." [João 6:53-56].

"Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para
apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue." [Atos 20:28].

"Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela
remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus." Romanos 3:25].

"Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus,
purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?" [Hebreus 9:14].

"Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez."
[Hebreus 10:10].

O último verso deixa bem claro que o corpo e o sangue naturais de Cristo, santificados pelo nascimento
virginal, foram oferecidos por nós. Não há purificação ou salvação em quaisquer outros dos atos de
Jesus Cristo separados de seu sacrifício cruento. Acredito que Kenneth Hagin seja um homem perdido
que está caminhando rumo ao Inferno.

Kenneth Hagin: "Satanás e os Demônios Tiveram Jesus Sob Seus Poderes"

Essa estranha heresia faz mais para negar o poder de Jesus Cristo como nosso sacrifício substituto.
Lembre-se que foi em sua morte substitutiva que ele pôde levar nosso julgamento sobre si mesmo.
Hagin e Copeland dizem que o espírito de Jesus foi ao Inferno sob os poderes de Satanás e dos
demônios e por sua vitória de ser "nascido de novo" é que somos redimidos. Isso significa que não
somos redimidos na cruz pelo sangue que Jesus Cristo derramou no Calvário nesta dimensão, mas pelo
fato de Jesus ter descido ao Inferno sob o poder de Satanás, onde ele "nasceu de novo" durante seu
sofrimento no Inferno. Quando o espírito de Jesus deixou seu corpo no Calvário, a humanidade ainda
não estava redimida!

Essa é uma abordagem sem qualquer base bíblica tanto para o homem quanto para o Senhor Jesus
Cristo. Esse tipo de abordagem metafísica para a humanidade é de Nova Era, Novo Pensamento, ou
qualquer outro nome que o mundo enganoso de Satanás possa estar usando em uma determinada
época. Eis aqui as próprias palavras de Kenneth Hagin (ou de E. W. Kenyon):

"Aqui está uma figura de Cristo em terrível combate contra as hostes das trevas. Ela nos dá uma idéia da
tremenda vitória conquistada antes de ele ter ressuscitado dentre os mortos. A margem da Bíblia diz,
"Ele despojou de si mesmo os principados e as potestades'. É bem óbvio e evidente que toda aquela
horda de demônios, quando tiveram Jesus sob seu poder, simplesmente quiseram massacrá-lo e mantê-
lo sob terrível servidão." ["Metaphysical Elements in the Faith Movement" (Elementos Metafísicos no
Movimento da Fé), compilados por Leon D. Stump, págs. 98-99, tirado de "The Word of Faith", "The
Name of Jesus", abril de 1976, págs. 4-6].

Essas palavras são na verdade plágio de um livro escrito por E. W. Kenyon, The Wonderful Name of Jesus
(O Nome Maravilhoso de Jesus), págs. 8-9. Até mesmo a referência à margem da Bíblia veio de Kenyon.
(Observe que Hagin disse que essa vitória foi conquistada antes de Jesus ressuscitar dentre os mortos,
não quando ele derramou seu sangue e morreu na cruz.).

Esse raciocínio teológico considera que Jesus passou três dias em servidão ao Diabo. Existem vários
problemas com essa idéia impossível. Primeiro, Jesus declarou o seguinte, "Já não falarei muito
convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim." [João 14:30].

Jesus disse isso antes de sua morte na cruz, expressando claramente o fato que Satanás não tinha nada
com ele, ou nenhum poder sobre ele ou sobre sua morte. Jesus disse na cruz, "Está consumado". Ele
também prometeu ao ladrão arrependido, "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso"
[Lucas 23:43; o seio de Abraão].

O véu do templo se rasgou quando Jesus Cristo morreu, não quando eles dizem que ele nasceu de novo
ao fim dos três dias, ou em sua ressurreição.

Kenneth Hagin: "O Crente É Tanto Uma Encarnação Quanto Foi Jesus de Nazaré"

É impossível saber se Hagin está negando a divindade de Jesus Cristo ou se está proclamando a
divindade de todos os crentes nascidos de novo — ou talvez as duas coisas! Essa idéia dos "Filhos
Manifestos de Deus" foi parte do Movimento da Chuva Serôdia nos anos 40 e 50 e certamente se tornou
grande novamente nas atuais confusões carismáticas. Novamente, isso mostra os poderes paranormais
e as idéias que sustentam toda a teologia e os métodos de Kenneth Hagin. O homem é exaltado a algum
tipo de criatura espiritual que pode na verdade evoluir para santo/espírito glorificado e estabelecer o
reino de Deus na Terra. Essa crença alinha Hagin com o Movimento de Nova Era, que afirma que o
homem pode evoluir até se tornar um "deus", podendo assim estabelecer o Paraíso na Terra! Kenneth
Hagin pode ser visto como um aderente da Nova Era "dirigido pela serpente".

Eis mais uma afirmação das palavras anteriores de Hagin, "Todo homem que nasceu de novo é uma
encarnação e o cristianismo é um milagre. O crente é tanto uma encarnação quanto foi Jesus de
Nazaré." [Cristianismo em Crise, Hank Hannegraaff, pág. 175 no original), tirado de The Incarnation,
Kenneth Hagin, pág. 12]. O uso que Hagin faz de termos bíblicos familiares e o próprio fraseado bíblico
dessas palavras são planejados para ocultar o quadro completo. Se você ler atentamente, verá que
Hagin não apenas nos coloca como "Filhos de Deus", mas nos coloca no mesmo nível de Nosso Senhor!
Esse tipo de arrogância a respeito da posição do homem gera exatamente o espírito que você verá
quando tentar arrazoar com as pessoas que estão presas nesse erro.

Essa é a forma de Magia Branca que invadiu o movimento da Palavra da Fé.

Kenneth Hagin: "Se Você Quiser Aprender a Seguir Esse Testemunho Interior, Farei Você Rico"

Essa afirmação, que Hagin diz que veio de Deus, somente serve para corroborar o contexto deste artigo.
Ele está falando a respeito de um ser humano sobre o qual a Bíblia nada diz, o ser paranormal. Veja o
quadro mais amplo nestas afirmações:

"Então o Senhor me disse isto em uma visão em 1959, que não era apenas para o meu benefício, mas
para o seu também. 'Se você aprender a seguir esse testemunho interior, farei você rico. Vou guiá-lo em
todos os aspectos da vida, na vida financeira e na vida espiritual'. Tenho seguido esse testemunho
interior e ele tem feito exatamente o que prometeu que faria. Ele me fez rico (pág. 33)... O homem
interior, que é um homem espiritual, tem uma voz — exatamente como o homem exterior. Chamamos
essa voz de 'consciência'. Chamamos essa voz de 'voz fraca e pequena'. Seu espírito tem uma voz. Seu
espírito falará com você (pág. 47)... Sua consciência é a voz do seu espírito (pág. 49)". (Metaphysical
Elements in the Faith Movement, compilados por Leon D. Stump, pág. 55, tirado de How to be Led By
The Holy Spirit, Kenneth Hagin.).

Hagin também afirmou, "O Senhor disse: 'Terei de corrigir um pouco sua teologia' (Eu tinha sido
doutrinado com todo aquele raciocínio religioso e, inconscientemente, ainda pensava que talvez fosse
errado ter as coisas deste mundo.) 'Em primeiro lugar — e isso ajudará você — não ore mais sobre
dinheiro; isto é, do modo como tem orado. Reivindique tudo o que você precisa." (Metaphysical
Elements in the Faith Movement, compilados por Leon D. Stump, pág. 55, tirado de How to be Led By
The Holy Spirit, Kenneth Hagin.).

Já ouvi e li muitos dos esforços para mostrar quão fora da Bíblia é essa idéia, mas Kenneth Hagin é nada
mais nada menos que um guru de uma seita metafísica e paranormal e suas idéias são similares às dos
outros proponentes da Nova Era. É basicamente uma religião de Magia Branca, dirigida por demônios.
Ela não é nem mesmo similar ao cristianismo, exceto de um modo vago. Essa multidão de pessoas usa
muitas Escrituras tiradas fora do contexto para tecer uma teia de engano. O verdadeiro filho de Deus
desfrutará de muitas bênçãos maravilhosas à medida que seguir com fidelidade as verdades das
Escrituras. Toda promessa de Deus é sim e amém. O salmista escreveu sob a inspiração do Espírito
Santo: "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no
caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do
SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de
águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará."
[Salmos 1:2-3].

Kenneth Hagin e o Espírito da Serpente

O capítulo final de Hagin está sendo escrito enquanto escrevo este artigo. O vídeo — "Kenneth Hagin e o
Espírito da Serpente" — conta toda a verdade. O espírito da serpente cresceu em seus ensinos e seus
métodos até que acredito que essa verdadeira origem ocultista está se tornando manifesta. Kenneth
Hagin acaba de realizar um encontro do "Espírito Santo" em Chesterfield, no Missouri. O encontro
ocorreu de 12 a 24 de outubro de 1999. Na terceira noite ele começou a manifestar esse espírito da
serpente, contorcendo sua língua e fazendo-a sair para fora, exatamente como a língua de uma
serpente. Ele também começou a sibilar. Na noite da quinta-feira, quando começou a sibilar, muitas
pessoas começaram a deslizar para fora de seus assentos, começando pelos pés. Algumas pessoas
também começaram a sibilar de volta para ele. A resposta emocional da audiência foi indescritível.
Quando Kenneth Hagin começou a sibilar como uma serpente, demônios começaram a sair de dentro
dele, pois ele era o canal para eles; ele estava literalmente oferecendo seu corpo como um canal entre o
reino paranormal e este reino físico. "Sibilando", Hagin estava permitindo que os demônios saíssem por
sua boca e entrassem em seus ouvintes, "demonizando" cada pessoa no auditório. Lembre-se, cada
pessoa que participou desse encontro já tinha dado "permissão" aos demônios para entrarem nelas.
Essa realidade espiritual é a razão por que tantas pessoas começaram a deslizar de seus assentos,
caindo no chão como serpentes e perdendo totalmente o controle normal do corpo e da mente.

Kenneth Hagin e muitas das pessoas presentes então tornaram-se insanamente "bêbados espirituais".

Na última noite do encontro, a demonstração tornou-se extremamente bizarra, quando ele começou a
"abençoar" as pessoas no encerramento. Três homens não podiam mantê-lo em pé por causa de seu
estado de "embriaguez espiritual". Hagin tornou-se extremamente pesado, um sinal claríssimo de
possessão demoníaca.

Hagin declarou que essa foi a primeira demonstração de enchimento dessa nova unção espiritual que
ele disse que Deus tinha prometido. Kenneth Copeland estava presente e entrou no meio dessa
insanidade final. Você verá os olhos deles subitamente girarem na órbita, mostrando a parte branca do
globo ocular, outro sinal seguro de possessão demoníaca.

Todo esse encontro refletiu o julgamento de Deus sobre esse ministério e sobre aqueles que o
sustentam com ofertas.

Parece que Deus, o Pai, está pronto para julgar toda essa enganação e toda a multidão que tem dado
glórias a essa heresia. Ele chama aqueles que estão presos nessa rede de "loucos".

"Babilônia era um copo de ouro na mão do Senhor, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho
beberam as nações; por isso as nações enlouqueceram." [Jeremias 51:7].

No Apocalipse esse sistema religioso é chamado de "Mistério Babilônia" [Apocalipse 17]. Esse sistema
certamente será maior que o ministério de Kenneth Hagin, mas certamente o inclui. O Apocalipse
adverte:

"E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E,
vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o
mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres. A besta que viste foi e
já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão
escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é,
mas que virá." [Apocalipse 17:6-8].

Essa falsa unção é produzida por um falso espírito que usa a máscara do Espírito Santo. O ministério de
Kenneth Hagin já destruiu milhares de igrejas que antes eram bastiões da verdade bíblica. Dezenas de
milhares de membros de igrejas foram martirizados espiritualmente e aqueles que resistem são
criticados como inferiores, ou pior. O julgamento sobre esse movimento virá. No entanto, o Anticristo
deverá aparecer primeiro.

O Espírito da Serpente levantou sua cabeça. Ore por aqueles que estão presos nessa rede para que
muitos que não blasfemaram do Espírito Santo possam ser repreendidos e libertos. Esse derramamento
espiritual ocultista nas igrejas cristãs apóstatas é um tremendo sinal do fim dos tempos e da
proximidade do Anticristo. Lembre-se, o Anticristo só poderá aparecer quando a apostasia da igreja
atingir seu ápice.
Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados
da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois
ajudá-lo a criar estratégias para advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você
também pode usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa
que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem
Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que
podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.

Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa
pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a
alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com
oração e estudo da Bíblia.

Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que
o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na
privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo
espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter
a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de
novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as
pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-
dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui: http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Data de publicação: 29/7/2003


Patrocinado por: S. F. F. C. — Vargem Grande Paulista / SP
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A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/n1823.asp

Escolha uma cor para o fundo:


Azul-claro

A Ilusão Carismática: As Estranhas Doutrinas de Benny Hinn — Um Poderoso Xamã Disfarçado de Pastor
— Parte 1
Benny Hinn é um formador de tendências e é imitado por inúmeros pastores no Movimento
Carismático. Ele não somente ensina doutrinas religiosas terrivelmente danosas sob o disfarce de
"cristãs", mas também atua como um poderoso xamã canalizador de demônios para seus incautos
ouvintes. Muitas pessoas que participam das reuniões promovidas por Benny Hinn tornam-se possessas.
Você já caiu sob o encantamento desses poderosos espíritos demoníacos da mentira?

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?


Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada
gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!
Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!

Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma.

Agora você está na


"THE CUTTING EDGE"

Fabricando uma Religião de Mesmerização


Profecia referente ao fim dos tempos: "E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo
assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; a esse cuja vinda é segundo a eficácia de
Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os
que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará
a operação do erro, para que creiam a mentira." [2 Tessalonicenses 2:8-11].

Quando você assistir a esse vídeo e ver cenas fortes em que Benny Hinn lança demônios sobre o
auditório no geral e para os indivíduos no palco, quero que se lembre desse verso. Há tempos que a
Cutting Edge afirma que essa forte enganação virá sobre as pessoas que se entregaram ao poder dos
demônios, por meio de rituais ocultistas, por meio das religiões de Nova Era, ou por meio de religiões
ocultistas disfarçadas de "cristãs". Quando você vir pessoas totalmente possessas por demônios,
agitando-se de forma descontrolada, lembre-se desse verso.

Benny Hinn é certamente um formador de tendências no movimento de Nova Onda Carismática. Antes
de analisarmos alguns de seus ensinos, vamos lembrar a importância da verdade. A Bíblia diz, "Porque a
verdade anda tropeçando pelas ruas, e a eqüidade não pode entrar." [Isaías 59:14b]. Provavelmente,
nenhuma afirmação bíblica poderia descrever com maior precisão nosso presente mundo religioso. A
verdade se tornou relativa, até mesmo para as pessoas que se consideram cristãs. A verdade agora
significa coisas diferentes para pessoas diferentes, mesmo dentro das fileiras daquilo que chamamos de
Cristianismo bíblico. Não estamos falando de diferenças em coisas não-essenciais — as áreas cinzentas
de doutrinas — mas quase toda doutrina fundamental está agora sob cerco à medida que os pastores
fazem uma omelete com a Palavra Santa de Deus, distorcendo-a e tirando-a do contexto para construir
sua própria variedade de "Cristianismo". Uma coisa a lembrar — você não pode santificar as falsas
doutrinas pelo uso repetido do nome Jesus, ou pela ocorrência de milagres, sejam eles falsificados ou
reais. Os demônios operam milagres regularmente por meio dos xamãs para o propósito expresso de
enganar as pessoas. Na verdade, vemos exatamente essa ocorrência de poder xamânico sendo usada
para enganar as pessoas no livro dos Atos dos Apóstolos, na pessoa de Simão, o Mágico. [Atos 8:9-24].

Benny Hinn pode ser o mais recente na longa lista desses feiticeiros públicos, cortado da mesma
amostra de tecido que Simão Mago.

A confusão bíblica é um instrumento poderoso que prepara as pessoas para seguir cegamente os líderes
religiosos. A fraqueza do pentecostalismo fundamental é que eles sempre foram fracos em doutrina —
não tão fracos quanto o Movimento Carismático atual — mas certamente mais fracos que os batistas
fundamentalistas. Essa fraqueza tradicional agora se transformou em uma condição insana em que as
pessoas agem como lêmingues após o efeito da possessão demoníaca, afirmando que estão servindo a
Jesus Cristo e pensando que estão sendo capacitadas pelo Espírito Santo.

Criando um Novo Sistema Religioso


É impossível criar uma nova corrente religiosa sem lançar novas idéias teológicas que afastam-se da
corrente principal. Existem diversos elementos para o início de um novo movimento religioso; a
confusão bíblica é a primeira etapa. Qualquer novo movimento religioso precisa ter um líder
extremamente forte, com personalidade cativante e carisma suficiente para arrebatar as multidões. As
pessoas são advertidas a não questionarem esse "homem de Deus" por causa da "unção" que está sobre
ele. Esses charlatães religiosos sempre darão às pessoas uma carga emocional para mantê-las para cima.
O (a) líder promete ao povo muito em troca da lealdade e apoio, e sempre ensina uma quantidade
suficiente de velhas verdades para aumentar a legitimidade. Se esse líder-chave estiver fazendo uso dos
poderes da Magia Negra, seus seguidores ficam em um perigo espiritual dobrado; você prontamente
verá os efeitos visuais do tipo de problema espiritual em que esses seguidores estão quando assistir a
esse vídeo!

À medida que o novo grupo religioso torna-se grande e forte, os próprios elementos do sucesso tornam
quase impossível para as pessoas saírem. Há um efeito de mesmerização "visão, audição e sensação"
que caracteriza esse forte movimento religioso e uma poderosa força demoníaca de magia negra que
amarra os seguidores uns aos outros e aos líderes. À medida que a PTL (Praise The Lord) ascendeu em
glória financeira e sucesso televisivo, alguns dos líderes religiosos e cristãos mais proeminentes
ofereceram amplo e fervoroso suporte. As pessoas esqueceram os padrões fora de moda da piedade e
da separação do mundo e contribuíram com suas economias para esse ministério. Quando alguém
levantava "interrogações", essa pessoa era quase crucificada pelos seus amigos. Muitos grandes
ministérios nunca se recuperarão da paralisia da síndrome PTL. A PTL não existe mais, mas temos muitos
impérios similares que continuam a conduzir a "religião feita para a televisão".

O reino de Jesus Cristo nunca usa apelação emocional para chamar homens e mulheres à fé cristã. O
próprio fundamento do verdadeiro Cristianismo bíblico é a convicção do pecado, arrependimento,
perdão por meio do sangue derramado de Jesus Cristo, e um chamado a experimentar a santidade de
Deus. As boas novas do evangelho são simples; somos pecadores, mas Deus entregou seu Filho como
sacrifício em nosso lugar. Por meio do sangue derramado de Jesus Cristo, somos perdoados,
santificados, e chamados a seguir seus passos em uma vida piedosa e cheia do Espírito Santo. Não
estamos mais condenados como o mundo, mas fomos chamados para fazer parte da família de Deus.

Ele nos dá grande alegria, mas não é o tipo de alegria do mundo. Jesus disse: "Deixo-vos a paz, a minha
paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." [João
14:27]. Observe que ele disse que sua paz não era o tipo de paz do mundo. Não é o mundano e carnal
amor aos deleites, o amor pelas coisas, o desejo de receber aplausos, ou de passar bons momentos; mas
uma forte, silenciosa, e ordeira paz e alegria que fluem de um relacionamento correto com Deus. Você
experimentará um amor pela Palavra de Deus, uma alegria em ganhar almas e uma felicidade simples de
um coração puro e limpo. A pessoa que conhece a Deus por meio de Jesus Cristo não precisará das
experiências de um fanático religioso.

A Seita de Benny Hinn?


Como você vê o ministério de Benny Hinn é uma decisão sua, mas é importante conhecer os fatos antes
de tomar essa decisão. Vamos examinar os ensinos dele. A base final de tal exame são as Sagradas
Escrituras. Se as doutrinas de um homem afastam-se da verdade clara das Escrituras, esse homem é um
lobo em pele de cordeiro! Todas as citações a seguir de sermões de Benny Hinn foram transcritas de
mensagens de áudio de ministérios confiáveis, como o Instituto Cristão de Pesquisas, ou Media
Spotlight: A Biblical Analysis of Religion and Secular Media.

Lembre-se de algumas Escrituras muito pertinentes antes de começarmos:

"Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o
saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras." [2 João 1:10-11].

Não devemos nem dizer as horas para aqueles que ensinam e praticam doutrinas diferentes das que os
apóstolos ensinaram! Um seguidor não deve dar ao falso profeta uma segunda chance, não devemos
ouvir quaisquer desculpas para suas falsas doutrinas, ou então o pecado do falso profeta espirrará sobre
nós também. No momento em que um seguidor percebe que o profeta que está seguindo está
apresentando má doutrina, o ônus fica imediatamente sobre aquele seguidor deixar o movimento
rapidamente e sem demoras.

Além disso, Jesus Cristo nos diz para evitar participar de encontros ou reuniões com falsos pastores,
como Benny Hinn. Como o espírito dele é o espírito do Anticristo, como esse vídeo demonstra
claramente, então as advertências de Jesus sobre os falsos cristos e falsos profetas podem ser
igualmente aplicadas aos ministérios deles. Veja:

"Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; porque surgirão
falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam
até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto,
não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do
oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o
cadáver, aí se ajuntarão as águias." [Mateus 23:24-28].

Quando você vir essas pobres e iludidas pessoas caírem no palco diante de Benny Hinn, que lança
demônios sobre elas, lembre-se das advertências de Jesus dos "cadáveres". Quando você vir algumas
dessas pessoas contorcendo-se incontrolavelmente à medida que o demônio entra em seus corpos e
prepara-se para fazer sua habitação dentro delas, pense na advertência de Jesus: "Farão tão grandes
sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos."

Os Ensinos de Benny Hinn


Vamos examinar as palavras reais e então olhar as Escrituras buscando os fatos bíblicos sobre cada
assunto. Pedimos que você seja muito cuidadoso ao ler as palavras dele para que não haja mal-
entendidos. Lembre-se da advertência de Paulo que apenas um pouco de erro doutrinário arruína todo
um movimento [1 Coríntios 5:6]. Você não encontrará apenas uns "pequenos erros doutrinários com
Benny Hinn, mas encontrará um amontoado enorme de erros terríveis.

1. A Pessoa de Deus: "Deus, o Pai, é uma pessoa. Deus, o Filho, é uma pessoa. Deus, o Espírito Santo é
uma pessoa. Mas cada um deles é um ser trino por si mesmos! Se posso chocá-lo, e talvez eu deva
chocá-lo, existem nove deles... Deus, o Pai, é uma pessoa com seu próprio espírito pessoal, com sua
própria alma pessoal, e seu próprio corpo espiritual pessoal. Você diz, "Eu nunca ouvi isso antes". Bem,
você acha que está nesta igreja para ouvir coisas que já ouviu nos últimos cinqüenta anos? Você não
pode discutir com a Palavra, pode? Está tudo lá na Palavra." (Benny Hinn).

Como Benny Hinn pode fazer graça das "coisas que você ouviu nos últimos cinqüenta anos"? Afinal, a
verdade da Bíblia é eterna, e o próprio Deus exorta:

"Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom
caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos
nele." [Jeremias 6:16].

Marque bem isto: se alguma vez você ouvir um pastor dizer que os "caminhos antigos" não são mais
válidos, saia fora desse lugar imediatamente! Se uma pessoa negar a eternidade da Palavra de Deus,
essa pessoa negará outras doutrinas-chave também. Esse ponto é uma daquelas questões que devem
ser o "teste do anil" para os cristãos verdadeiros e genuínos.

Benny Hinn reconheceu esse falso ensino e aparentemente não o ensina mais. Mas, como pôde esse
lapso ocorrer, especialmente desde que Hinn disse que aquilo que ele estava ensinando "estava tudo na
Palavra"? Os seguidores dele não são como os nobres bereanos, que diariamente conferiam nas
Escrituras para ver se aquilo que o apóstolo Paulo dizia estava realmente fundamentado nas Escrituras.
[Atos 17:10-11].

Esse falso ensino sobre a Trindade diz algo sobre Hinn e seu ministério que precisa ser admitido e
contemplado com cuidado. Nenhum assunto é de maior importância para a igreja cristã que a pessoa de
Deus. Deus é um, representado na pessoa de Deus, o Pai, Deus o Filho, e Deus o Espírito Santo. O
discípulo amado João escreveu sob a inspiração do Espírito Santo: "Porque três são os que testificam no
céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um." [1 João 5:7] As Escrituras testificam da
trindade de Deus em perfeita unidade em todos os escritos sagrados. Falar de Deus o Pai (o Filho de
Deus e o Espírito Santo) cada tendo um espírito pessoal, uma alma pessoal e um corpo pessoal está
totalmente contra a Palavra de Deus. O Espírito Santo é o Espírito de Deus e o Espírito de Cristo, e como
poderiam o Pai, o Filho e o Espírito Santo terem todos os três seus próprios espíritos, corpo espiritual e
alma?

Vemos bem no início que idéias paranormais e psíquicas influenciam as doutrinas ensinadas por Benny
Hinn.

Os ensinos de Benny Hinn sobre Jesus Cristo são similares aos de Kenneth Hagin e Kenneth Copeland,
mas na verdade vão para um nível acima de Copeland. Hinn ensina:

"Senhoras e senhores, a serpente é um símbolo de Satanás. Jesus Cristo sabia que o único modo de ele
parar Satanás seria tornando-se um em natureza com ele. "— O que você disse? Que blasfêmia é esta?'
Não, você ouviu isto mesmo! Ele não levou meus pecados, ele tornou-se meu pecado. O pecado é a
natureza do inferno. O pecado é que fez Satanás. Você se lembra, ele não era Satanás até que o pecado
foi encontrado nele. Lúcifer era perfeito até que, Ezequiel diz, o pecado foi encontrado nele. Foi o
pecado que criou Satanás. Jesus disse: "Serei o pecado, irei aos lugares mais baixos. Irei à origem do
pecado. Não irei apenas tirar parte dele; serei a totalidade dele. Quando Jesus tornou-se pecado, ele o
tirou de A a Z e disse não mais. Pense nisto. Ele tornou-se carne para que a carne possa tornar-se como
ele. Ele tornou-se morte para que os homens moribundos possam viver. Ele tornou-se pecado para que
os pecadores possam ser justos nele. Ele tornou-se um com a natureza de Satanás para que todos
aqueles que tinham a natureza de Satanás possam participar da natureza de Deus." [ênfase adicionada].

Que doutrina satânica é essa, que Jesus não tinha poder inerente para derrotar Satanás, mas teve de
recorrer ao expediente de "tornar-se um em natureza com ele" para poder derrotá-lo? Essa é outra
mentira direta do poço do abismo! Essa doutrina nega a onipotência de Jesus Cristo.

O assunto do poder de Jesus e sua natureza é igualmente importante com aquela da natureza da
divindade. Os seguidores da Nova Era estão dispostos a aceitar que Jesus foi um dos grandes mestres.
Quase todas as religiões colocam Jesus alinhado com outros iluminados, ou avatares, como Buda,
Maomé, e Krishna. Mas a pura fé cristã ensina que Jesus Cristo é a eterna Palavra de Deus, divino em
sua pessoa e não poderia tomar qualquer natureza que contaminasse sua pessoa. Até o corpo do Filho
do Homem foi santificado antes de ele ser enviado ao mundo.

"Aquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de
Deus?" [João 10:36].

Jesus Cristo não se tornou um pecador, mas levou nossa culpa como um sacrifício vicário. Sem questão,
ele "tornou-se pecado" pelo ato da substituição, mas não em seu carácter pessoal. Paulo disse: "Àquele
que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus." [2
Coríntios 5:21]. Jesus não "se tornou pecado de A a Z", como diz Benny Hinn. Ele morreu como nosso
substituto exatamente como se tivesse sido o culpado, mas não assumiu a natureza de Satanás nesse
processo. Ser um substituto para alguém é muito diferente de tomar sua natureza. Lembre-se, ele não
foi um substituto para Satanás de modo algum. Ele foi um substituto para você e para mim por causa do
ato de rebelião e o engano de Satanás e nossa servidão ao pecado.

A morte de Cristo foi pré-figurada nos grandes sacrifícios do templo no Antigo Testamento. Esses
grandes atos foram dados como um padrão para o vindouro Messias e para purificar o povo uma vez
por ano de seus pecados acumulados. Jesus Cristo cumpriu todos esses tipos em sua morte. Veja a
completa explicação dada de forma tão excelente pelo autor da Epístola aos Hebreus.

"E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não
há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se
purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Porque Cristo não
entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora
comparecer por nós perante a face de Deus; nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes,
como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; de outra maneira, necessário
lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma
vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está
ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez
para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação."
[Hebreus 9:22-28].

Todo o ensino de Benny Hinn sobre esse assunto é profundamente furado e apresenta uma perfeita
base para um movimento religioso ocultista e paranormal. A idéia dele da "teologia dos pequenos
deuses" é bem reveladora. Em vez de você e eu sermos elevados, o Senhor Jesus Cristo é na verdade
degradado. Veja novamente as idéias de Benny Hinn:

"— Quando você diz que está salvo, o que está dizendo? Está dizendo que é um cristão. O que essa
palavra significa? Significa que você é um ungido. Você sabe o que a palavra ungido significa? Significa
Cristo. Quando você diz que é um cristão, está dizendo que é um Mashiyach, em hebraico, sou um
pequeno messias caminhando na Terra, em outras palavras. Essa é uma revelação chocante!... O espírito
dele e nosso espírito-homem são um, unidos. Não há separação, é impossível. A nova criação é criada
com base em Deus em justiça e verdadeira santidade. O novo homem é como Deus, divino, completo
em Cristo Jesus, a nova criação é exatamente como Deus. Posso dizer assim, você é um pequeno deus
caminhando na Terra." [Enfâse adicionada].

Esse ensino é padrão da Nova Era, da Maçonaria e da Sociedade Rosa-Cruz! Todos esses grupos
ocultistas falsos ensinam que o homem tem um "pequeno deus" dentro dele! Esse movimento
carismático Palavra da Fé está agora se identificando como de Nova Era! Verdadeiramente, todos os
falsos grupos estão se unindo neste ponto na história mundial; a única diferença aqui é que o
movimento de Hagin/Copeland/Hinn está ensinando doutrina ocultista padrão sob o disfarce de
Cristianismo. Você sabe que essa é a verdadeira definição do Anticristo? Veja:

"Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito
anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora." [1 João 2:18a].

Assim, esse ensino de Hagin/Copeland/Hinn pode ser seguramente identificado como sendo do
Anticristo! Não há absolutamente nenhuma dúvida sobre isso.

Poucas coisas causaram mais agitação, pró e contra, que esse ensino do homem se tornar um pequeno
deus. Hinn parece dar a esse ensino uma distorção que muitos outros proponentes não deram. Hagin e
Copeland (juntamente com muitos outros) criaram uma nova cosmovisão entre seus seguidores com
toda essa idéia, gerando uma arrogância e uma mentalidade egoísta naqueles que aderem a esse falso
ensino. Em vez de humildade e um espírito contrito (que o Senhor ama e abençoa), esse ensino criou
uma classe de crentes professos que não querem que nada lhes seja ensinado. As pessoas dizem, "Não
me importo com o que o apóstolo Paulo disse ou fez."

A própria natureza desse ensino é o orgulho, a arrogância e todo espírito da natureza adâmica
pecaminosa. Benny Hinn ensina que somos "como deus em espírito, não na carne", o que parece ser até
pior do que a idéia anterior. Eis aqui outra descrição dessa idéia de Hinn:

"— Eles acham que estamos dizendo que nós na carne somos Deus; não somos Deus na carne. Somos
como Deus em espírito! Somos completos em Cristo em espírito. Nosso homem espiritual é como deus.
Ele foi gerado de Deus. É um ser espiritual. É sobre isso que estou falando [a voz no fundo diz, 'Assim,
aqueles que rejeitam esse ensino querem que tenhamos um início e um fim. Sim! a voz no fundo diz,
"Este é Satanás, não é?] Aqueles que tentam nos fazer calar são um bando de imbecis. Glória a Deus!
Glória a Deus!"

Esse conceito é claramente gnosticismo, contra o qual Paulo e os outros apóstolos combateram na
igreja primitiva. Observe também o espírito não cristão está chamando aqueles que discordam com eles
de "imbecil". A palavra "imbecil" é definida no meu dicionário como "estúpido". Chamar alguém de
imbecil é exatamente o que Jesus advertiu que seria pena no inferno:

"Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e
qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu
do fogo do inferno." [Mateus 5:22].

Portanto, Benny Hinn está se colocando sob o risco do fogo do inferno por essa descuidada afirmação! O
simples fato que ele está falando as palavras de Satanás e ao mesmo tempo afirmando ser cristão e
servir a Jesus é típico de muitos no movimento carismático da Palavra da Fé. Quando você assistir a esse
vídeo, ficará assombrado ao ver diversas vezes como as pessoas podem receber todos aqueles
demônios em seus corpos, como podem se contorcer como os pagãos dos tempos antigos, e como
podem manifestar todos os sinais da possessão demoníaca, e ainda acreditar que estão servindo a Jesus
Cristo! Todo esse movimento é insidiosamente do Anticristo em sua natureza.

Exortamos você a comparar o gingado das multidões nesse vídeo sobre Benny Hinn com o gingado das
multidões no nosso vídeo They Sold Their Souls For Rock and Roll. Você descobrirá que as pessoas na
audiência estão nas mãos do mesmo espírito demoníaco. Observe também que muitos dos astros do
Rock gritam e fazem gestos para o público de forma muito parecida como faz Benny Hinn, pois é por
esses meios que os demônios são passados do "receptáculo" para o público, tornando toda a multidão
possessa por demônios. Lembre-se, apenas por participar em um desses encontros, você está dando aos
demônios permissão para pelo menos afligir você, se não possuírem você. Quando Benny Hinn pede que
a multidão grite "Fogo", ao contar até três, todos os que gritam dão aos demônios permissão para
possuí-los. Essa questão é realmente muito séria.

A tentativa de Hinn de divisão da personalidade humana é perigosa. O homem é uma pessoa unificada e
não pode experimentar alguma coisa no espírito sem afetar sua carne ou sua alma. Se somos "nascidos
de novo", toda nossa personalidade é transformada. Não pecamos na carne sem contaminar nossa alma
e espírito. Também não podemos ser como um deus em espírito sem ser como um deus na carne. A
verdade é que somos salvos pela ação do Espírito Santo no nosso espírito humano, o que põe Deus em
controle de toda a vida física. Paulo orou para que fôssemos santificados no corpo, na alma e no espírito
e preservados irrepreensíveis.
"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." [1 Tessalonicenses
5:23].

Qualquer doutrina que eleve o homem a se tornar uma criatura carnal, orgulhoso e arrogante não vem
da Palavra de Deus. Deus está nos chamando para a humildade e um espírito quebrantado, não um
espírito orgulhoso. Somos repetidamente instruídos a não confiar na carne:

"O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não
desprezarás, ó Deus." [Salmos 51:17].

"Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus em espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e
não confiamos na carne." [Filipenses 3:3].

Em contraste com isso, o que dizem os satanistas praticantes? Eles glorificam a carne. Veja o que Anton
LaVey escreveu na sua Bíblia Satânica:

"Os sete pecados mortais para a igreja cristã são: cobiça, orgulho, inveja, raiva, glutonaria, lascívia e
indolência. O satanismo defende a indulgência em cada um desses 'pecados', pois todos levam à
gratificação física, mental e emocional." [pág. 46].

Enquanto estamos no assunto de Anton LaVey, como um satanista vê a música na igreja cristã?

"Muitas igrejas com algumas das maiores congregações têm música sensual, com batidas de palmas —
também satanicamente inspirada. Afinal, o Diabo sempre teve as melhores melodias." [pág. 49].

Uma igreja batista na nossa cidade colocou a seguinte mensagem em uma tabuleta no lado de fora do
templo: 'Demitimos o coro e contratamos uma banda." Tenho certeza que Satanás ficou muito
satisfeito.

Incentivamos você a preservar com firmeza o maravilhoso reservatório da música das "veredas antigas",
que realmente honra a Jesus Cristo.

O Crente e um "Espírito-Homem"

O reverendo Hinn coloca grande ênfase nessa idéia de um espírito-homem no crente. Aqui, ele indica
que isso ocorre quando nascemos de novo. Se recebemos um novo espírito-homem, então não somos
realmente "nascidos de novo". Em vez disso, é uma transformação paranormal. Benny Hinn diz:

"— Quando você nasceu de novo, Deus lhe deu esse novo ser, esse novíssimo ser foi criado antes da
fundação do mundo. Efésios 1 diz que Deus literalmente nos escolheu antes da fundação do mundo e ali
fala sobre nosso espírito-homem... O seu espírito, senhoras e senhores, é como Deus; ele é como Deus
em todos os aspectos... No instante em que esse espírito-homem vem para o nosso ser — entra no
nosso corpo — nascemos de novo. Ele é espírito; o que nasce do espírito é espírito.. Digam comigo,
"Dentro de mim há um Deus-homem". Digam novamente, "Dentro de mim há um Deus-homem'. Agora
vamos dizer até melhor do que isso, vamos dizer, "Sou um Deus-homem". Quando você diz que é um
Deus-homem, não está falando sobre sua carne ou sua alma; está falando sobre seu espírito-homem.
Agora, lembre-se, tudo o que Jesus fez, ele fez para que possamos receber o oposto! O que ele deu, ele
estava dizendo, 'Você deve receber aquilo que eu entreguei" Agora é assim, Tenho o nome dele na
Terra! Não está certo? O que é ter o nome de Jesus? Significa ter seu ofício!... O apóstolo Paulo disse
que Jesus está diante do trono como o Filho do Homem. Ele o chamou de "homem-cristo!' Agora, você
está pronto para a revelação real de conhecimento? OK, agora observe isto. Ele colocou de lado sua
forma divina. Agora, esses são os sete passos da glória para a cruz. Ele colocou de lado sua forma divina!
Por quê? Para que um dia eu pudesse me vestir com a forma divina!"

Esse ensino parece ser tão novo que deixa qualquer um imaginando de onde ele veio. Leia com atenção,
pois ele está dizendo que quando nascemos de novo, um espírito-homem separado de nós mesmos —
que Deus criou antes da fundação do mundo — "entra no nosso corpo". Em vez de o Espírito Santo
renovar nosso espírito humano e nos unir com o corpo de Cristo, ele nos diz para recebermos esse
espírito-homem extraterrestre que toma o controle do nosso espírito interior. O uso da palavra
extraterrestre é meu, mas acho que é exatamente com o que estamos lidando. A possibilidade de
atividade demoníaca é muito real quando você começa a sugerir que uma atividade espiritual adicional
à parte do Espírito Santo. Na realidade, um espírito demoníaco simplesmente "entra no seu corpo".

A atividade na alma de um pecador arrependido é a obra do Espírito Santo. Sugerir qualquer outra coisa
é contrário às Escrituras. Na verdade, parece que Benny Hinn está usando essa idéia do "espírito-
homem" para lançar um fundamento para seu ensino dos "pequenos deuses". Se Deus criou um
espírito-homem extra que o crente recebe, então estamos sendo transformados nesse novo ser, mais
elevado que o ser que acaba de ser redimido do pecado.

Benny Hinn sugere isso em outro comentário dizendo o seguinte:

"— Quando Jesus veio, ele não nos deu de volta o ofício de Adão. Ele nos deu o seu próprio ofício. É por
isso que os anjos até este dia não podem repreender Satanás. Judas diz que o próprio Miguel não trouxe
acusação contra o Diabo. Por quê? Por que os anjos hoje estão em uma posição inferior a Satanás, que
exerce o ofício de Adão. Mas nós, como co-herdeiros com Cristo nos lugares celestiais, estamos mais
elevados do que Adão [a voz no segundo plano diz 'e que os anjos'] e os anjos. Assim, hoje, os anjos não
podem repreender Satanás, mas nós podemos, por que estamos no mesmo nível que o Filho na Terra.
Não somos Deus, somos os filhos de Deus. Somos como deus no nosso espírito-homem, não na nossa
carne. Graças a Deus, nossa carne perecerá e vamos ter um novo corpo. A Bíblia diz que quando nós o
virmos, nossos corpos serão como ele, mas nosso espírito-homem já é como ele."

Aqui, vemos Benny Hinn citando erroneamente as Escrituras! A passagem que ele está citando está em
1 João 3:2. Vamos analisá-la para que você possa ver como Hinn está deliberadamente citando as
Escrituras de forma distorcida para adequá-la à sua teologia distorcida. Não pode haver outro pecado
mais sério do que citar erradamente a Palavra de Deus.

"Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos
que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos."

Observe que não há aqui qualquer menção de termos um "espírito-homem". Na verdade, esse termo
não é encontrado em parte alguma das Escrituras! Benny Hinn está fabricando sua própria escritura,
exatamente como faz qualquer líder de seita.

Parece que todo cristão poderia reconhecer esse tipo de ensino como aberrante à nossa fé. O esforço de
Hinn de citar como texto de prova Efésios 1 falha miseravelmente. Observe o que diz a Escritura:

"Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e
irrepreensíveis diante dele em amor." [Efésios 1:4].

Não há absolutamente base alguma nessa Escritura para tal ensino. Essas idéias são normalmente
defendidas como sendo "palavras de ciência" ou uma "palavra de profecia". As palavras de Paulo a
Timóteo são claramente aplicáveis aqui: "Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e
levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; que
aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade." [2 Timóteo 3:6-8]

Benny Hinn e a Palavra de Ciência — Falhando no Teste Bíblico de um Verdadeiro Profeta — 100% de
Precisão

A doutrina da Palavra de Ciência é uma grande idéia no movimento carismático da Nova Onda. Aqui está
as admissões do reverendo Benny Hinn sobre o assunto:

"— Eu me lembro quando Deus me dava palavras de ciência quando iniciei este ministério. Eu errava
nove de cada dez. Ninguém sabia, exceto eu. '- Mas Benny Hinn, eu pensava que quando o Espírito
Santo...' — santos, o Espírito Santo está usando um vaso imperfeito. Você estão ouvindo? Não somos
infalíveis. Ou, quando você entrega uma profecia, às vezes pode estar errado. Você precisa admitir que
erra. '- O que? Ele errou? Então é um falso profeta!' Não, ele errou por que os homens de Deus erram o
tempo todo. Paulo errou; Moisés errou; até Elias errou! Todos eles erraram. Talvez não com profecias,
mas erraram em todos os tipos de situações. Elias disse, 'Deixe-me morrer! Quero morrer!' Aquilo foi
um grande erro! Pedro decidiu retirar-se do meio dos gentios; ele errou feio! Todos erramos e, se você
não erra, não é humano. Não se esqueça, o homem que não usa a borracha de apagar não é bom! O
homem com uma borracha de apagar limpa — não toque nele. O homem que não sabe como dizer, "Eu
errei", você não pode confiar nele. Ouviu isto? Assim — mas você vê, quando o dom começa... quando o
dom começa ele começa de forma bruta, mas então à medida que você continua com ele, fica cada vez
melhor e mais limpo e mais puro com ele. Portanto, hoje, com a palavra de sabedoria — estou sendo
franco com você, eu raramente erro. Por quê? Porque reconheço como operar com ele." [Benny Hinn
estala seus dedos; ênfase adicionada].

Nada nos ensinos de Benny Hinn é mais perigoso que seu suposto uso dos "dons do Espírito Santo" sem
o compromisso absoluto da confiabilidade. Ele diz que errava nove em cada dez vezes quando estava
"aprendendo" a usar esses dons. Agora, ele diz, "Agora, raramente eu erro". O Espírito Santo não brinca
e nunca deixa de estar absolutamente correto. Hinn está aparentemente sugerindo que os dons são
aprendidos por homens manipuladores em vez de dados pelo Espírito Santo. Isso nunca é ensinado ou
sugerido nas Escrituras.

Vamos imaginar que ele profetizou para cem pessoas no início e agora noventa delas estão vivendo sob
as instruções de uma falsa profecia, que aceitaram como verdadeira. Elas não são importantes, para
este homem que diz, "Não me julguem; ainda estou aprendendo?" Agora, ele diz, "Raramente erro
alguma coisa", mas e as pessoas que têm suas vidas arruinadas quando ele erra? São elas apenas
pessoas descartáveis pelas quais ele não tem a menor consideração enquanto alcança a fama?

Deus é bem claro e firme sobre o assunto de um profeta predizer um evento. Veja, Satanás começou
imediatamente a levantar falsos profetas, que agiam como Benny Hinn age, proferindo profecias
supostamente de Deus, mas sendo em grande parte erradas. Veja o que diz a Palavra de Deus sobre
esse importante assunto:

"Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha
mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu
coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Quando o profeta falar em nome do
Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com
soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele." [Deuteronômio 18:20-22].

Benny Hinn tem a sorte de não estar proferindo suas falsas profecias nos tempos do Antigo Testamento,
pois senão seria apedrejado até a morte. Ele fala com presunção e, antes de aprender a se tornar
realmente bom em sua fraude, errava nove de cada dez predições! Agora, porém, você conhece o
padrão bíblico para julgar uma "Palavra de Profecia" — precisão de 100%. O "profeta" não pode
apresentar desculpas para sua falha! Os verdadeiros profetas que estão realmente falando sob a unção
do Espírito Santo nunca erram; se eles errassem, não poderíamos colocar nossa confiança na Bíblia
Sagrada em nenhum assunto, incluindo a salvação e a segurança eterna, por que o Espírito Santo é
quem está por trás disso tudo! Dependemos absolutamente de 100% da fidelidade do Espírito Santo;
devemos identificar imediatamente como falso profeta qualquer homem que diz falar sob a unção do
Espírito Santo mas que admite que erra na maior parte das vezes. Onde está o seu discernimento?

Agora, vamos retornar a Benny Hinn para ouvir mais de seus absurdos sobre esse assunto.

Hinn pronuncia um rápido julgamento sobre aqueles que o questionam. Aqui estão suas palavras:

"— Todos nós cometemos erros; todos estamos propensos ao erro. Mas ai do homem, e ai da emissora
de televisão, e ai do grupo que expõe a nudez do homem de Deus ao mundo. Vou lhe dizer uma coisa,
eu não deveria fazer isto, mas o Espírito Santo está sobre mim e acho que devo dizer. Virá o dia em que
aqueles que nos atacam cairão mortos... Digo isto sob a unção do Espírito. Posso lhe dizer uma coisa?
Não toque nos servos de Deus — é mortal. 'Não toqueis nos meus ungidos.' (Benny Hinn)"

Você observou que Hinn referiu a si mesmo e ao seu ministério como "nudez"? Essa é uma revelação
surpreendente do próprio Benny Hinn que seu ministério é espiritualmente cego, nu e falso. Você sabia
que há uma ocorrência na Bíblia em que Deus forçou um dos fariseus ímpios — que estavam para
decidir a condenação de Jesus à morte — a proferir verdades proféticas? Veja, pois o próprio Espírito
Santo nos dá a explicação completa sobre como o sumo sacerdote Caifás pôde proferir tal
surpreendente profecia, vinda dos lábios do homem que foi usado para originar o plano de matar Jesus:

"E Caifás, um deles que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vós nada sabeis, nem considerais
que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação. Ora ele não disse isto
de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação."
[João 11:49-52].

O mesmo Espírito Santo que fez o sumo sacerdote Caifás dizer que Jesus deveria ser o sacrifício pelos
pecados de toda a nação, levou Benny Hinn a admitir que seu ministério inteiro está em um estado de
"nudez"! Quando o Espírito Santo fala isso claramente às vítimas de um ministério, os seguidores desse
ministério são estúpidos se não derem ouvidos.

Além disso, Benny Hinn está elevando a si mesmo acima da Palavra de Deus. Paulo diz, "E falem dois ou
três profetas, e os outros julguem." [1 Coríntios 14:29]. Toda profecia dada por alguém está sujeita ao
julgamento e discernimento dos líderes da igreja. Isso protege a todos nós da imaturidade e das
imaginações malignas de indivíduos indisciplinados na igreja. Poderíamos discutir os atos extravagantes
que Benny Hinn chama de operação do Espírito Santo. Um único evento deve ser suficiente. Qualquer
atividade no corpo da igreja deve ser julgada pelo precedente das Escrituras no Novo Testamento.

Quando homens sopram sobre outros para dar-lhes o Espírito Santo, devemos perguntar, "Este é o
método bíblico para receber o batismo do Espírito Santo?" Toda atividade na igreja deve apontar para
Jesus Cristo e deve seguir claramente o padrão da Bíblia Sagrada.

Na verdade, como dissemos anteriormente, esse "sopro" nos outros para "dar-lhes os Espírito Santo"
somente pode ser compreendido quando você entende a feitiçaria de Magia Negra. Um xamã torna-se
mais poderoso convidando deliberadamente os demônios a virem para seu corpo; um xamã muito
poderoso literalmente torna-se um "reservatório de demônios". Ele pode "soprar" esses demônios
sobre outras pessoas, e os demônios literalmente saem pela sua boca e entram nas pessoas na
audiência; ou, ele pode apontar seu dedo e, por meio de uma exclamação, faz os demônios saírem de
seu corpo e entrarem no corpo das vítimas. Parece que é exatamente isso que Benny Hinn faz quando
assopra sobre as pessoas e quando aponta seu dedo e grita "Fogo". As pessoas para quem Benny Hinn
aponta tornam-se então possessas por demônios, como você pode ver claramente no vídeo. Quando
Benny Hinn pede para as pessoas gritarem bem alto "Fogo" quando ele contar até três, está lançando
demônios reais em cada pessoa que respondeu, dizendo "Fogo". Essa questão é realmente muito séria,
pois toda pessoa possessa durante uma dessas reuniões deu permissão para as hordas demoníacas
possuí-las simplesmente por estar presente no recinto ou por ter gritado "Fogo", ou por ir à plataforma.

A vinda de Jesus Cristo e o aparecimento do Anticristo estão bem diante de nós. Os próprios eleitos
estão correndo risco à medida que testemunhamos a confusão nos círculos religiosos. Pouquíssimas
pessoas estão dispostas a falar publicamente sobre as evidências desse Movimento da Nova Onda
Carismática. Existem muitos formadores de tendências que parecem ensinar um novo modo que eles
chamam de "mudança de paradigma". A igreja da Nova Ordem Mundial está sendo formada e se unindo
diariamente. Benny Hinn, Kenneth Hagin e a Rede Trindade de Comunicações (Trinity Broadcast
Network) estão contribuindo poderosamente para esse esforço.

A última parte desse vídeo da Paw Creek Ministries mostra um surpreendente componente de Benny
Hinn, seu "misticismo católico". Como a igreja global referida anteriormente está sendo liderada pelo
papa católico romano e os Illuminati escolheram o papa para ser o Falso Profeta em 1991 [leia o artigo
N1519], não devemos estar surpresos em saber que existe essa conexão. Entretanto, chegamos ao
limite de tamanho para este artigo, de modo que trataremos desse assunto no próximo artigo.

O misticismo e a prática da feitiçaria de Magia Negra que Benny Hinn exibe sob o disfarce de
Cristianismo é exatamente o tipo de acontecimento que devemos esperar à medida que o mundo se
aproxima cada vez mais do fim dos tempos.

[Nota de A Espada do Espírito: A Parte 2 não foi traduzida mas pode ser lida no original em inglês dando-
se um clique aqui: Parte 2.].

Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados
da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois
ajudá-lo a criar estratégias para advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você
também pode usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa
que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem
Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que
podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.

Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa
pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a
alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com
oração e estudo da Bíblia.

Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que
o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na
privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo
espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter
a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de
novo, vá para nossa Página da Salvação agora.
Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as
pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-
dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui: http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Data de publicação: 6/8/2003


Patrocinado por: Anderson Araujo — Rio de Janeiro / RJ
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/n1824.asp

A Nova Ordem Mundial Lutando Contra as Restrições — Parte 1 de 4


A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada
gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma

Agora você está com a


"THE CUTTING EDGE"
Aqui é David Bay, diretor de Old Path Ministries.

E este é The Cutting Edge, um programa de rádio dedicado a exortar e informar o povo de Deus.
Estamos comprometidos com o estudo e exposição da imutável e inspirada Palavra de Deus. As visões
expressas aqui são nossas e não são necessariamente compartilhadas por esta emissora.

A falência moral de nossa sociedade está bem comprovada.

Poucas pessoas compreendem por que falimos moralmente. No entanto, quando olhamos para a
sociedade com os olhos de Deus, por meio da Bíblia, podemos facilmente compreender a razão de
estarmos enfrentando problemas sem precedentes hoje. O estudo da nossa sociedade por meio dos
olhos de Deus é o que sempre tentaremos fazer aqui; fique conosco para aprender algumas verdades
esclarecedoras.

Desde que iniciamos nossos programas radiofônicos The Cutting Edge, temos consistentemente tentado
mostrar as cenas atuais da vida em nosso país às quais a maior parte das pessoas provavelmente ainda
não atentou. Essas cenas envolvem alguns dos mais perniciosos pecados e alguns dos valores mais
anticristãos imagináveis. Logicamente, fazemos mais do que apenas informar o que está acontecendo,
ou ameaçando acontecer; também mostramos as razões. Mostramos que a força motriz que está por
trás da maioria desses pecados hediondos no nosso país hoje é a Nova Ordem Mundial, o reino do
Anticristo. Para que esse reino possa tomar o poder, a civilização ocidental original, baseada nos valores
da cultura judaico-cristã, precisa ser destruída.

Essa destruição está aparentemente chegando ao seu objetivo desejado, conforme evidenciado pelo
presidente Bush e outros líderes mundiais ao anunciarem, no fim de 1990, que o mundo estava
entrando na Nova Ordem Mundial. Esses pronunciamentos repetidos não teriam sido feitos se a
liderança mundial não estivesse convencida que era hora de iniciar a fase final do estabelecimento da
Nova Ordem Mundial. Assim, estamos no momento mais crítico da história mundial. A liderança
ocultista das nações atuais está tentando com todas as forças derrubar o sistema de nações
independentes e soberanas, instituído por Deus, e estabelecer sua desejada Nova Ordem Mundial. Os
cristãos estão tentando resistir, percebendo o tipo de batalha em que estamos envolvidos. Na época da
história, essa hora é simplesmente um retrato, um instantâneo; a Velha Ordem ainda não caiu, embora
esteja sob intenso bombardeio sob todos os ângulos. A Nova Ordem Mundial está lutando, aguardando
para avançar e erradicar o odiado inimigo e estabelecer seu reino e valores sobre todo o mundo.

A questão fundamental do momento é simplesmente esta: O Deus Soberano permitirá essa imposição
da Nova Ordem Mundial satânica com o resultante aparecimento do Cristo da Nova Era, chamado de
Maitréia? Ou, Deus intervirá novamente na história mundial para impedir esse acontecimento, como fez
durante a construção da Torre de Babel? Essa pergunta poderia ser feita de outra forma: No calendário
de Deus, estamos no fim dos tempos agora, ou entraremos somente em alguma data futura? Este é o
foco da mensagem hoje. Vamos olhar esse específico instantâneo da história mundial em que estamos
vivendo, para tentar determinar se existem evidências suficientes que confirmem uma conclusão ou a
outra.

Lembre-se do instantâneo que estamos examinando. A Velha Ordem, baseada nos valores da cultura e
da crença judaico-cristã, está sob ataque das forças da Nova Ordem Mundial, mas ainda não caiu. As
forças da Nova Ordem Mundial, baseada nos valores satânicos, estão forçando as amarras, para avançar
e erradicar o inimigo e estabelecer seu próprio sistema de valores, assim que tiverem essa
oportunidade. Este é o instantâneo do momento que examinaremos hoje.

Vamos examinar as profecias bíblicas relevantes ao iniciarmos nosso estudo. Esse exame apresentará a
estrutura para o estudo. Iniciemos com as palavras de Jesus Cristo, em Mateus 24, onde Ele fala sobre o
retrato da história mundial, a chegada do fim dos tempos. Nos versos 4-31, o Senhor Jesus anuncia aos
discípulos os vários eventos proféticos que marcarão a chegada do fim dos tempos. Depois, nos versos
32-36, Jesus diz: "Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e
brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que
ele está próximo, às portas."

Essas escrituras dizem que todos os sinais precisam estar ocorrendo juntos para que possam ser
qualificados como o cumprimento dessas profecias.

"Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas."

Aqui, o Senhor Jesus está nos dizendo várias coisas pertinentes:

Diz para prestarmos atenção para o momento na história quando todos os eventos a respeito dos quais
ele acabou de falar estiverem ocorrendo juntos. Esses eventos são de natureza natural e sobrenatural. O
homem poderia manipular alguns eventos, como as guerras, rumores de guerras e as perseguições. No
entanto, somente Deus pode provocar os eventos sobrenaturais, como os terremotos e as fomes.

Jesus está nos dizendo que os cristãos que estiverem prestando atenção, saberão, com certeza, que o
tempo geral está se aproximando e que o fim dos tempos ocorrerá. Apesar de o Senhor Jesus ter
acrescentado, no verso 36, que ninguém, exceto o Pai sabe a hora exata, ele também afirmou, em Lucas
21:28: "Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças,
porque a vossa redenção está próxima."

Temos reafirmado repetidamente durante este programa de rádio nossa crença que podemos saber que
o Senhor Jesus está às portas por que vemos todas suas profecias em Mateus 24 ocorrerem ao mesmo
tempo. Estamos naquele momento da história mundial em que o fim dos tempos está praticamente
aqui e as forças de Satanás estão praticamente prontas para tomar o controle temporário do mundo da
Velha Ordem estabelecia sobre os fundamentos do cristianismo.

O apóstolo Paulo também falou sobre este momento histórico. Em 2 Tessalonicenses, Paulo fala sobre o
aparecimento do Anticristo, que sabemos que ocorrerá bem no início da transição entre a Velha Ordem
para a Nova Ordem. No capítulo 2:3, Paulo diz: "Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não
será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição."

Paulo acabou de descrever o Anticristo, aquele que liderará o mundo como ditador durante o período
de sete anos da Tribulação. Paulo continua, descrevendo os muitos atributos do Anticristo no verso 4.
Depois, nos versos 6 e 7, ele nos dá um grande esclarecimento, quando diz: "E agora vós sabeis o que o
detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera;
somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado" [ênfase adicionada].

Assim, Paulo usa os verbos deter/resistir em dois versículos. Antes de prosseguirmos, precisamos
examinar o significado e a implicação desse verbo. Consulte o significado de "deter" no dicionário e
encontrará as definições: "Não deixar ir por diante; impedir de avançar; reter; reprimir; conter; adiar;
delongar; determinar a detenção ou prisão provisória; guardar em prisão ou em custódia". Esses
significados estão totalmente coerentes com a situação atual com as forças da Nova Ordem Mundial;
eles estão tentando forçar e impor seus valores sobre a sociedade, mas estão sendo impedidos de
avançar além de certo limite.

O Novo Dicionário Aurélio define "deter" como "o ato de impedir de avançar". Imagine um cão furioso
preso por uma corrente. A corrente o impede de avançar sobre as pessoas. Estamos chegando bem
próximos da verdade: Os planos da Nova Ordem Mundial de usar quaisquer meios, especialmente a
força, para derrubar a Velha Ordem e estabelecer a Nova. Essas forças são como cães furiosos, que
forçam suas correntes, esperando que as coleiras sejam abertas para que possam avançar.

O Dicionário Aurélio também define "deter" como "reprimir, restringir, adiar". Alguma força está
retendo as forças da Nova Ordem Mundial, para que elas ainda não ataquem com fúria total. Que força
é essa? A Bíblia ensina que o Espírito Santo restringe o mal para que não atinja um nível fora da
permissão de Deus. Esse poder de restrição do Espírito Santo opera tanto no indivíduo quanto no nível
nacional. Desde o Pentecoste, o Espírito Santo opera principalmente por meio dos crentes, por meio do
corpo de crentes, a igreja cristã. Em todo o mundo ocidental, a igreja cristã exerceu uma tremenda
influência sobre o povo e as instituições, para restringir o mal.

No entanto, desde a Primeira Guerra Mundial, a influência da igreja tem declinado continuamente,
chegando ao ponto em que muitas pessoas concluem que a igreja não tem mais nenhuma influência.
Hoje, daremos uma rápida olhada na sociedade americana atual, para determinar se as forças do mal
estão forçando furiosamente as correntes, ansiosas para destruir o antigo sistema para poderem
instituir sua Nova Ordem Mundial. Este é o retrato da sociedade no mundo ocidental:

1. Valor da vida humana.

A Bíblia ensina enfaticamente que Deus atribuiu sobre a humanidade um valor muito especial, que deve
ser respeitado por todos os outros homens em todas as épocas. Somente o homem tem esse valor;
nenhum animal, peixe ou réptil recebeu de Deus esse valor tão grande. Por que o homem tem esse
valor especial? A resposta está em Gênesis 1:26-27: "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem,
conforme a nossa semelhança... E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou."
Portanto, Deus especificou regras muito especiais e detalhadas para regular a convivência entre os
homens. Os homens não devem mentir uns para os outros, não devem furtar e especialmente, não
devem matar uns aos outros. O homem foi criado à imagem de Deus. Mas, essa não é a única razão por
que Deus exige que atribuamos um alto valor à vida humana. Como somente Deus pode criar a vida, Ele
exige que somente Ele possa tirá-la. Existem somente duas exceções: durante a guerra e após um
procedimento judicial nos casos que envolvem crimes para os quais o próprio Deus exige a pena de
morte.

Em todas as outras circunstâncias, Deus exige que Ele somente determine quando e como cada pessoa
morrerá. Vemos as forças do mal forçando as correntes, tentando derrubar esse ideal? Certamente, e
elas são de um poder sem precedentes.

* Considere o aborto, a matança de bebês ainda no útero materno. Presentemente, a maioria dos
estados norte-americanos permite que o aborto ocorra até o nono mês de gravidez. Estamos agora
matando 1.6 milhão de bebês nascituros todos os anos. Isso significa que três bebês estão morrendo por
minuto nos EUA. Desde a decisão da Suprema Corte envolvendo o caso Roe x Wade em 1973, matamos
mais de 30 milhões de bebês nascituros. Adolf Hitler matou aproximadamente 18 milhões de pessoas
em seu holocausto. Esta nação "cristã" não apenas superou as "realizações" de Hitler, como foi muito
além. Por mais horríveis que sejam essas estatísticas, não representam os objetivos finais das pessoas
que promovem o estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial. O objetivo final delas é a eliminação
de dois terços da humanidade para que uma população "sustentável" permanente de somente 2 bilhões
de pessoas seja mantida. Após o atingimento desse objetivo, o aborto continuará a ser praticado por
todo o período de dois mil anos que a Nova Ordem Mundial planeja durar.

Portanto, planeja-se que o aborto seja utilizado para matar bilhões de bebês ainda não-nascidos. Por
enquanto, estamos apenas arranhando a superfície.

Quais forças se opõem ao aborto? A igreja cristã sob muitos estandartes diferentes, mais milhões de
cristãos nascidos de novo que não marcham ativamente contra ele, mas que oram diariamente sobre o
assunto. A atitude daqueles que defendem o direito ao aborto é tão entusiástica, que parece uma
convicção religiosa. É uma convicção religiosa — uma força satânica.

Se a igreja cristã e outras organizações cristãs forem subitamente removidas, as forças pró-aborto
imediatamente agirão para tomar o controle da questão.

* Considere o infanticídio, a matança de bebês recém-nascidos. Como essa prática hedionda é envolta
em segredos, não sabemos quantos bebês estão sendo mortos dessa maneira; no entanto, os números
são sérios o suficiente para que o ex-ministro da Saúde dos Estados Unidos, C. Everett Koop tenha
abordado o assunto em seu livro Whatever Happened to the Human Race? [O Que Aconteceu com a
Raça Humana?] Koop diz claramente que o infanticídio é praticado regularmente nos Estados Unidos. E
qual é o motivo da matança desses bebês após o nascimento? Pelas mesmas razões que eles são mortos
antes do nascimento.

Novamente, se a igreja cristã for removida subitamente, as forças que promovem esse mal poderão
avançar, não somente para intensificar seus esforços, mas também para tirar essa prática do segredo e
trazê-la ao conhecimento público.

* Considere o movimento para convencer as pessoas a se matar. O livro Final Exit, que fez grande
sucesso, está nas livrarias há menos de um ano. Muitas pessoas seguiram suas instruções simples sobre
como cometer suicídio. Atualmente, a ênfase é naquelas pessoas que estão em estado terminal,
sofrendo de alguma doença incurável, ou aos muito idosos. Mas, em breve, as pessoas que tiverem
alguma deficiência física, na opinião da sociedade, serão o alvo. De acordo com o sobrevivente do
Holocausto, Dr. Wolf Wofensberger, certos hospitais e asilos nos Estados Unidos estão matando as
pessoas de forma disfarçada clinicamente. O último povo que praticou sistematicamente esse tipo de
morte clínica foi o alemão, que iniciou isso em seus hospitais e asilos mais ou menos dez anos antes da
ascensão de Hitler. Quando Hitler planejou o Holocausto, ele selecionou os médicos que secretamente
estavam matando pacientes para administrar os campos de extermínio. O Dr. Lifton, que escreveu um
livro intitulado The Nazi Doctors, diz que os campos de extermínio de Hitler não teriam conseguido
matar tantas pessoas tão depressa se não fosse pelo processo de condicionamento do público em geral
obtido pela prática da eutanásia. Os EUA estão trilhando exatamente o mesmo caminho, mas não
devemos nos surpreender, pois a Nova Ordem Mundial é simplesmente nazismo com uma nova
roupagem.

No entanto, o Dr. Wofensberger diz que as instituições médicas norte-americanas estão matando mais
pessoas por ano que os nazistas mataram de 1939-1945. Ele também diz que a situação se deteriorou
tanto que qualquer família que ponha um ente querido em uma instituição médica, deve se preparar
para colocar um parente de guarda no mesmo quarto.

* Considere a doação de órgãos. No nosso seminário, usamos o pertinente artigo da revista Omni, de
setembro/1987. O artigo principal dessa proeminente revista de Nova Era foi "Redefining Death: Last
Rights" Esse artigo revelador abordou o assunto da indústria do transplante de órgãos. Quando li esse
material, lembrei-me de Romanos 6:23 que diz "O salário do pecado é a morte." Lembre-se, o homem
ocidental recebeu o ensino da Teoria da Evolução de Darwin há mais de cem anos, que afirma que não
há um Deus criador e que o homem simplesmente evoluiu de formas de vida animal ao longo de um
período de milhões de anos.

Um corolário natural dessa bobagem é que o homem não é muito melhor que os animais, que sua vida
não tem um valor especial que precisa ser profundamente respeitado. A vida de um ser humano não
tem maior valor intrínseco que a vida de uma vaca.

O artigo descreve a doação de órgãos em detalhes vívidos. Por exemplo, descreve como as pessoas que
são envolvidas em acidentes de carro e que sofrem dano cerebral são candidatos para a remoção de
todos seus órgãos transplantáveis, um procedimento chamado "Coleta de Órgãos". Esse assassinato
ocorre mais provavelmente se a vítima do acidente não tiver parentes que possam ser localizados
rapidamente. Além disso, se você tem uma carteira de doador de órgãos, é também um candidato para
a coleta de órgãos. Logicamente, a causa da morte será listada como algo totalmente clínica, uma
conseqüência do acidente de carro.

O grande problema que a indústria do transplante de órgãos enfrenta é que há uma demanda muito
grande e pouco suprimento, especialmente um suprimento de qualidade de pessoas que não abusaram
de seus próprios corpos. Para tentar uma solução, os médicos têm continuamente revisado sua
definição de quando a morte ocorre. A definição judaico-cristã é que a morte ocorre quando o coração
pára de bater, uma condição simples que os médicos podem determinar facilmente. No entanto, nos
últimos vinte anos, os médicos conseguiram convencer o público de uma definição incorreta de morte.
Primeiro, a morte foi redefinida como morte cerebral; mais tarde, a morte foi redefinida como resposta
aos estímulos, consciência, para que as pessoas que estivessem em coma vegetativo pudessem ser
declaradas como mortas. Essas pessoas são valorizadas pela indústria de transplante de órgãos, pois
seus órgãos estão perfeitamente saudáveis. O autor do artigo afirma ousadamente que, em breve, uma
indústria será criada para manter artificialmente essas pessoas em coma, até a hora de coletar seus
órgãos. O mercado financeiro, continua o autor, estaria disposto a injetar milhões de dólares nesse
empreendimento, pois reconheceria o potencial de lucro.

A única razão por que essas informações não são divulgadas mais amplamente é que o público ainda
não está totalmente preparado para ouvi-las. Além disso, a igreja cristã reagiria contra ela pelas mesmas
razões por que combate o aborto. Mas, os cães estão forçando, tentando romper as correntes,
aguardando o momento exato de avançar e estabelecer sua nova indústria, suas novas definições de
morte e seus valores.

* Considere a pesquisa sobre "tecidos fetais". A pesquisa médica descobriu que o tecido de bebês
nascituros contém altos níveis de certos produtos químicos que desaparecem quando a criança cresce.
Acredita-se que esses produtos sejam úteis no tratamento de doenças como o Mal de Parkinson e o Mal
de Alzheimer. Se os tecidos de um bebê nascituro fossem removidos e transplantados para o corpo de
um adulto que sofre com uma dessas doenças, o paciente poderia ser curado ou ter uma grande
melhora.

Logicamente, os pesquisadores deixam bem claro que eles não matam bebês nascituros para recolher
esse tecido, mas que utilizam os cadáveres de bebês abortados. Mesmo se isso fosse verdade, se a
ciência médica descobrisse mais usos para o tecido dos bebês, haveria maior demanda por bebês
abortados, para o propósito expresso de coletar os tecidos no momento certo. Wall Street, o mercado
financeiro, estaria muito interessado nessa nova indústria. Posso ver os cães usar toda a força, tentando
romper as correntes.

2. Os valores cristãos estão sob ataque como nunca antes. As pessoas que ainda mantêm esses valores
são ridicularizadas e humilhadas. A mídia desenvolveu uma técnica de fazer perguntas de forma a
humilhar, com certo olhar e uma tonalidade de voz, que instantaneamente humilha a pessoa sob
ataque. Considere apenas alguns exemplos de valores cristãos que estão sob ataque.

* Deus revelou que é um Deus imutável, que escreveu um documento imutável chamado Bíblia Sagrada.
Jesus disse que, mesmo que o céu e a terra passem, Suas palavras nunca passarão. Essa crença gerou o
conceito que os valores e mandamentos de Deus são eternos e que devem ser obedecidos por todas as
gerações. Hoje, no entanto, o Movimento de Nova Era conseguiu ensinar que não existem valores
absolutos, nada é absolutamente certo ou errado. Ao contrário, o que é certo ou errado depende da
situação em que a pessoa se encontra, ou depende das pessoas envolvidas. Isso é chamado de "ética
situacional" e, creia-me, é totalmente satânica. Deus fala sobre essa questão em Isaías 5:20-21, "Ai dos
que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo
doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!"
Isso é exatamente o que o Movimento de Nova Era fez, redefinindo todos os valores tradicionais, para
preparar o cenário para o reinado do Anticristo.

Hoje, nossa sociedade está experimentando grandes aflições e crimes por que muitas pessoas acreditam
nessa mentira. Considere alguns dos problemas:

* Assassinato — esse tipo de crime não somente é resultado direto de não seguir o mandamento de
Deus, é um crime que reflete o ódio que Satanás tem em relação ao homem que foi criado à imagem de
Deus. Estou convencido que o objetivo final de Satanás é a eliminação total da raça humana. Parece que
Jesus falou sobre esse assunto em Mateus 24:22, quando disse que se Ele não voltasse na data
planejada, nenhuma carne se salvaria.

No entanto, por pior que esteja a situação da criminalidade atualmente, o objetivo final da Nova Ordem
Mundial não foi atingido. Podemos ver esse objetivo em seus escritos. O Movimento de Nova Era ensina
que não há morte permanente; após a morte física, a alma de cada pessoa entra em um ciclo de
reencarnação, aguardando a encarnação física em outro corpo, mediante o processo de nascimento. Um
corolário dessa mentira é que a reencarnação anula qualquer conceito de assassinato. Não pode existir
assassinato, se tudo o que você está fazendo é liberar a alma daquela vítima ao ciclo de reencarnação
um pouco mais cedo do que o esperado. Essa é uma das doutrinas cardeais do Movimento de Nova Era
e das sociedades secretas. Qualquer pessoa que conheça a história sentirá um frio na espinha, pois se
lembrará que era exatamente esse o ensino dos nazistas durante o Holocausto. O nazismo ensinava a
reencarnação. Portanto, os judeus, por exemplo, não estavam sendo assassinados; em vez disso,
estavam apenas experimentando, como uma raça inteira, seu carma acumulado, para que quando suas
almas voltassem à encarnação por meio do ciclo de reencarnação, pudessem vir como arianos. É por
esse motivo que os nazistas viam a "ação de limpeza" como algo benéfico para a Terra e para as próprias
vítimas.

Esse é exatamente o objetivo da Nova Ordem Mundial, como pode ser claramente visto em seus
escritos. Eles prevêem a necessidade de eliminar em torno de 4 bilhões de pessoas da face da Terra. Os
cães estão usando toda a força, tentando romper as correntes, restringidos apenas pela percepção que
as forças oponentes ainda são muito fortes para que eles possam implementar totalmente essa visão.

* Considere a atividade sexual. Deus a permite apenas dentro do matrimônio. No entanto, desde o fim
dos anos 60, as pessoas estão seguindo o lema: "Se é bom, então faça." A atividade sexual entre homens
e mulheres fora dos laços do matrimônio tornou-se lugar comum. Os valores cristãos de fidelidade ao
cônjuge estão sendo sufocados e o número de divórcios cresce a cada dia. As famílias foram desunidas
aos milhões, e as crianças sofrem com problemas emocionais e psicológicos.

O sexo livre e aberto acarretou o crescimento da ocorrência das doenças sexualmente transmissíveis, a
mais terrível das quais é a AIDS. O ex-ministro da Saúde Koop advertiu, antes de deixar o cargo, que a
atual geração de adolescentes poderá ser a primeira geração na história a ser eliminada pela doença. No
entanto, mesmo sendo esta a situação, a mídia e a indústria do entretenimento continuam a promover
ativamente as atitudes e comportamentos que criaram o monstro que acabamos de descrever.

Todavia, o objetivo da Nova Ordem Mundial ainda não foi atingido: a destruição completa e permanente
da família como uma instituição. A visão deles é que a procriação será realizada como um programa do
Estado Ditatorial. Após o nascimento, os pais entregarão a criança para o Estado cuidar em creches, para
que possam retornar ao trabalho. O Estado criará, educará e transmitirá valores à criança. O comunismo
obteve um sucesso apenas parcial em sua tentativa de atingir esse objetivo, mas a Nova Ordem Mundial
será mais implacável na tentativa de erradicar a família criada por Deus.

Os cães estão usando toda a força para tentar romper as correntes.

A família também está sob ataque de outra origem: a até aqui bem sucedida tentativa de retratar o
estilo de vida homossexual e o lesbianismo como normais, saudáveis e válidos, como a
heterossexualidade. Esse processo avançou tanto que muitos estados norte-americanos criaram
legislação especial para dar aos homossexuais direitos especiais que o restante da população não tem. A
mídia de entretenimento escreve roteiros para filmes e novelas que validam a homossexualidade. O
currículo das escolas públicas está sendo reescrito para que a homossexualidade seja ensinada como
normal e válida. No entanto, o objetivo final da Nova Ordem Mundial ainda não foi atingido: usar essa
questão para finalmente nocautear a instituição da família e trazer a homossexualidade para o primeiro
plano, para que seja completamente aceita publicamente, sem qualquer restrição. Não é segredo que
um dos maiores objetivos do movimento homossexual é eliminar da legislação as leis que proíbem essa
atividade sexual entre pessoas de qualquer idade e em qualquer local.

Os cães estão usando toda a força para tentar romper as correntes.

A Bíblia diz que o Falso Profeta, atuando em nome do Anticristo, forçará a todos os habitantes do
mundo a receber uma marca física na mão direita ou na fronte, sem a qual ninguém poderá comprar ou
vender coisa alguma. Os estudiosos da Bíblia sempre compreenderam que essa situação só poderia
ocorrer se as economias do mundo deixassem de usar o papel-moeda. Antes do advento dos
computadores, ninguém tinha idéia de como essa situação seria possível. Agora compreendemos. Os
computadores estão registrando as vendas no mercado por meio dos cartões de crédito e de conta
corrente/poupança. Os escritos da Nova Ordem Mundial desde o início dos anos 60 falam que o objetivo
final é a total eliminação do dinheiro. Já estamos próximos desse objetivo. A cada dia, mais e mais
pessoas são condicionadas ao conceito de comprar e vender sem o uso do papel-moeda.

No entanto, como a Nova Ordem Mundial do Anticristo está planejada para ser a ditadura mais eficiente
e sofisticada que o mundo já viu, não devemos nos surpreender com a descoberta que esse avanço em
direção a uma sociedade onde o papel-moeda não é utilizado também permitirá que o governo controle
a população de uma forma muito sofisticada. As ações de cada pessoa serão registradas
eletronicamente todos os dias. Ninguém poderá fazer nem uma transação comercial sem que a
atividade seja registrada permanentemente. A maior ditadura de todos os tempos estará criada.

Os cães estão usando toda a força para tentar romper as correntes.

Existem muitos outros exemplos em que as forças da Nova Ordem Mundial estão tentando romper as
correntes de forma sem precedentes. Basta que o Espírito Santo remova seu poder de restrição e essas
forças avançarão em todas as frentes simultaneamente. Neste ponto, o mundo mergulhará nas trevas
espirituais e físicas mencionadas pelas profecias bíblicas sobre a Tribulação. Acreditamos que essa
remoção final da ação de restrição do Espírito Santo ocorrerá com o arrebatamento da igreja.

O simples fato de vermos o mal crescer e lutar contra as amarras colocadas por Deus em tantas áreas
diferentes é mais um indicador que o arrebatamento da igreja está iminente. Quando a igreja for tirada
do mundo, os cães serão libertados de suas correntes e a Tribulação começará.

Você ouviu The Cutting Edge, um programa de rádio de Old Path Ministries.

Dê um clique aqui para ler o artigo da Parte 2 de 4 desta série.

Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados
da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois
ajudá-lo a criar estratégias para advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você
também pode usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa
que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem
Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que
podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.

Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa
pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a
alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com
oração e estudo da Bíblia.

Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que
o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na
privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo
espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter
a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de
novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as
pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-
dia.
Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui: http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Patrocinado por: C. F. L. — São Paulo-SP


Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/ce1040.asp

A Nova Ordem Mundial Lutando Contra as Restrições — Parte 2 de 4


A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada
gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma

Agora você está com a


"THE CUTTING EDGE"
Aqui é David Bay, diretor de Old Path Ministries.

E este é The Cutting Edge, um programa de rádio dedicado a exortar e informar o povo de Deus.
Estamos comprometidos com o estudo e exposição da imutável e inspirada Palavra de Deus. As visões
expressas aqui são nossas e não são necessariamente compartilhadas por esta emissora.

A falência moral de nossa sociedade está bem comprovada.

Poucas pessoas compreendem por que falimos moralmente. No entanto, quando olhamos para a
sociedade com os olhos de Deus, por meio da Bíblia, podemos facilmente compreender a razão de
estarmos enfrentando problemas sem precedentes hoje. O estudo da nossa sociedade por meio dos
olhos de Deus é o que sempre tentaremos fazer aqui; fique conosco para aprender algumas verdades
esclarecedoras.

Na semana passada, tentamos mostrar alguns dos muitos exemplos em que as forças que são
totalmente anticristãs estão se posicionando para tomar o controle deste país e do mundo assim que as
restrições forem removidas. Comparamos essas restrições com um cão furioso que força sua corrente,
tentando rompê-la para poder atacar. No entanto, o dono restringe a ação do cão com a corrente, e
força-o a ir na direção que ele (o dono) quer. Nessa comparação, a restrição é o Espírito Santo,
operando por meio da sua igreja, e o cão representa as forças do Anticristo. Chamamos nosso estudo de
um retrato da história mundial, aquele momento no tempo quando Jesus Cristo está de um lado,
prestes a arrebatar sua igreja, enquanto as forças de Satanás estão no outro lado, prontas para avançar
sobre a cena mundial no momento em que Jesus Cristo remover o poder do Espírito Santo, que opera
por meio da igreja. No mesmo instante, com a remoção do poder de restrição do Espírito Santo, as
forças de Satanás avançarão sobre o mundo, estabelecendo seus valores e suas instituições, e
removendo os últimos vestígios da antiga estrutura judaico-cristã. Acreditamos que seja essa a situação
do mundo hoje; se assim for, deveremos ver as forças do Anticristo reunidas com forças sem
precedentes, prontas para atacar assim que a restrição for removida.

Em muitos casos, essa é a situação neste país e no mundo hoje. Na semana passada, examinamos
algumas situações, limitadas pelo tempo de nosso programa. Examinamos áreas como Aborto,
Infanticídio, Suicídio, Doação de Órgãos e a Pesquisa em Tecidos Fetais, tudo sob o guarda-chuva Valor
da Vida Humana. Depois, estudamos como os valores cristãos absolutos estão sob ataque como nunca
antes. Sob esse guarda-chuva, estudamos como o assassinato está sendo redefinido, e como a atividade
sexual está sendo encorajada de uma forma contrária aos planos de Deus, de forma a solapar a família
como instituição. Finalmente, vimos como o padrão cristão contra a prática da homossexualidade está
sob ataque sem precedentes. Em cada um desses casos, os cães estão forçando, tentando romper as
correntes, ansiosos para atacar assim que as restrições forem removidas. Além disso, em cada um
desses exemplos, a igreja cristã está provendo a restrição. Se a igreja for subitamente removida, esses
cães atacarão instantaneamente e superarão os fracos obstáculos que possam existir, para estabelecer
seu ideal satânico.

Hoje, examinaremos mais alguns exemplos em que as forças do mal estão lutando contra as correntes
restritoras:

1. O condicionamento das crianças continua sem igual. Vemos esse condicionamento nas escolas
públicas, que estão ensinando valores anticristãos mais descaradamente do que nunca antes. Os livros-
texto contêm valores não-cristãos, com alguns temas tendo entonação satânica. Compartilhamos com
vocês vários meses atrás que o livro-texto "Impressions", utilizado nas escolas primárias, reescreveu o
conto "Os Doze Dias de Natal" em um formato de feitiçaria que é assustador para uma criança pequena
e que pode ser influenciada com facilidade.

Os livros-texto atuais também ensinam temas da Nova Ordem Mundial, especialmente em Estudos
Sociais, História e Geografia. As seguintes mentiras estão sendo ensinadas às crianças:

* A evolução ainda é ensinada, mas a ênfase mudou. A evolução segundo a Teoria de Darwin tradicional
está sob ataque a partir de muitas frentes científicas, pois já foi demonstrado que é matematicamente
impossível que esse mundo incrivelmente complexo tenha vindo à existência por acidente, por um
processo de pura sorte, mesmo que seja em um período de bilhões de anos. Portanto, as escolas estão
ensinando que "Antigos Astronautas" visitaram a Terra milhares de anos atrás para efetuar testes
genéticos em primitivas criaturas similares aos macacos que encontraram aqui. Essas experiências
genéticas criaram o homem moderno. Quem são esses "Astronautas Antigos"? Isso não é especificado
claramente às crianças em idade escolar. No entanto, os escritos da Nova Era deixam bem claro que
essas criaturas eram "E. T.", ou extraterrestres. Esses escritos declaram enfaticamente que esses
extraterrestres do espaço sideral levarão o mundo à Nova Ordem Mundial. Observe as revistas e jornais
que condicionam a população a crer na existência de extraterrestres. Acredito que sejam um bom
termômetro de quão perto estamos do aparecimento do Anticristo.

As crianças também estão sendo levadas a acreditar na mentira que o mundo está diante de um
desastre ambiental. Lembra-se da afirmação feita em um livro escrito em meados do século 18 sobre
como a Nova Ordem Mundial seria alcançada? Esse livro fazia a seguinte afirmação, "Quando chegarmos
ao nosso reino (a Nova Ordem Mundial), nossos oradores exporão os grandes problemas que viraram a
humanidade de cabeça para baixo, de modo a colocá-la sob nosso domínio beneficente." Essa é
exatamente a situação de hoje. Como o mundo está na iminência de entrar na Nova Ordem Mundial, é
hora de expor os grandes problemas que viraram a humanidade de cabeça para baixo. Esses grandes
problemas precisam ser globais em natureza, para que as pessoas aceitem que a solução seja a criação
de um governo global. Portanto, ouvimos agora que o mundo poderá ser destruído pelo aquecimento
global, pelo resfriamento global, pelo desaparecimento da camada de ozônio, pela poluição, pela
destruição das florestas, etc., embora exista pouca ou nenhuma evidência que comprovem essas
afirmações.

E nossas preciosas crianças estão aprendendo essas mentiras nas escolas públicas como se fossem
verdade científica. Lembre-se na infame máxima de Adolf Hitler, "A verdade não é o que é; a verdade é
aquilo que as pessoas acham que ela é". Hitler também dizia que, se você vai contar uma mentira, que
seja então a mentira maior possível, pois é mais provável que as pessoas creiam em uma grande mentira
do que em uma mentira pequena. Esse movimento neonazista chamado Nova Ordem Mundial está
simplesmente emprestando uma página do livro-texto de Hitler.

A moralidade da Nova Ordem Mundial também está sendo ensinada às crianças nas aulas de Saúde,
meditação de Nova Era em Educação Física e em aulas sobre relaxamento, e Ética Situacional da Nova
Era. O sistema público de educação está prejudicando espiritualmente nossas crianças como nunca
antes.

A música Rock também está avançando nos corações e mentes da juventude. A música Rock de meados
dos anos 70, que parecia tão repugnante e ofensiva agora tornou-se lugar-comum. É apresentada como
se fosse normal e natural. Assim, ainda mais crianças caem vítimas dos valores satânicos. Logicamente, a
música Rock atual é tão perniciosa quanto suas predecessoras.

O álcool e o uso de drogas também são outros problemas que afetam as crianças e adolescentes. Eles
estão literalmente destruindo suas mentes e seus corpos. Finalmente, os adolescentes de hoje são a
geração mais sexualmente ativa na história mundial. O ex-ministro da Saúde C. Everett Koop advertiu,
em 1988, que esta atual geração poderá ser a primeira na história mundial que será completamente
destruída pelas doenças sexualmente transmissíveis. Mas, mesmo diante dessas evidências, os adultos
ímpios que controlam nossos sistemas educacionais e escrevem os livros-texto, encorajam essa
atividade sexual. Eles ensinam a mentira que o sexo fora do casamento é normal e saudável, e que o
preservativo evita a propagação do vírus da AIDS. É claro que o preservativo não é a solução para o
problema da AIDS, pois o vírus é tão pequeno que atravessa o material de que o preservativo é
fabricado.

As adolescentes estão sendo aconselhadas nas clínicas de saúde dentro das escolas de Segundo Grau a
fazerem abortos, se sua atividade sexual resultar em gravidez. Em muitos casos, os conselheiros
encaminham as adolescentes ao procedimento do aborto sem o conhecimento e consentimento dos
pais. É a maior ironia da história, os pais precisam dar sua aprovação para que seus filhos possam
receber qualquer tipo de medicamento na escola, mas não precisam ser notificados se a filha foi
encaminhada para fazer um aborto.

Os cães na educação pública estão forçando, tentando romper a corrente restritora como nunca antes.

2. O condicionamento dos adultos também continua em um nível muito alto. Os adultos estão sendo
levados por estratagemas como o apego ao materialismo, que a mídia de massa promove em alto e bom
som. Eles estão se deixando consumir pelas drogas, pelo alcoolismo, pelos desvios sexuais, somente
para citar alguns poucos. Os adultos estão também sob a maior pressão econômica que já existiu. Na
maioria das famílias, o pai e a mãe precisam trabalhar para propiciar um padrão de vida decente,
colocando assim ainda mais pressão sobre a família. Muitas crianças estão literalmente crescendo sem
receber orientação materna.

3. Os avanços tecnológicos continuam em um ritmo que, uma vez que são implementados, cumprirão
muitas profecias bíblicas referentes ao fim dos tempos. Fizemos alusão a isso no programa da semana
passada, mas agora precisamos examinar isso em maiores detalhes. Satanás sempre quis controlar o
mundo, mas sempre foi restringido por Deus. No entanto, Deus disse que permitirá que Satanás
controle o mundo por um período curto de tempo durante a Grande Tribulação. As profecias bíblicas
dizem algumas coisas muito específicas sobre o reino do Anticristo. Como Satanás receberá permissão
para controlar o mundo por um tempo curto, ele terá de fazer isso de um modo que cumpra as
profecias de Deus. Para cumprir essas profecias, ele precisará fazer uso da tecnologia moderna; Satanás
não poderia agir de forma a cumprir as profecias bíblicas com o nível de tecnologia que existia no início
do século 20. Por exemplo, Deus disse que a economia do mundo seria global, e que o Anticristo
controlaria a população do mundo de uma forma tão completa que forçará todas as pessoas a
receberem certa marca, ou na testa ou na mão direita, sem o que ninguém poderá comprar ou vender
na economia do Anticristo.

Satanás precisava da tecnologia moderna, e ele a tem agora, e somente agora. Vamos começar com o
Plano da Nova Ordem Mundial, pois podemos facilmente ver a onipotência de Deus quando
examinamos essa parte do plano deles. O autor Bill Cooper delineia o plano para instituir a economia do
Anticristo em seu livro Behold a Pale Horse (leia a resenha). Veja quais serão as quatro etapas desse
plano brilhante:

"Eventualmente todo elemento individual da estrutura [econômica] ficará sob o controle de


computadores por meio do conhecimento das preferências pessoais, como o conhecimento obtido pela
associação do computador com as preferências do consumidor (Código Universal do Produto, também
conhecido como código de barras) que os consumidores identificados pela associação com o uso de um
cartão de crédito e, mais tarde, com um número que será tatuado permanentemente no corpo e
invisível sob iluminação ambiente normal..." (pág. 44).

É incrível, mas esse plano está perto de se cumprido. Considere a implementação de todas as etapas
relacionadas por Cooper no parágrafo anterior:

Etapa 1, as preferências pessoais do consumidor já são conhecidas em toda nossa economia, com os
fabricantes sabendo, em detalhe, nossas preferências em carros, roupas, perfumes, cosméticos, e
muitos outros produtos. Como esses fabricantes conhecem nossas preferências? A maioria das compras
foi rastreada minuciosamente utilizando-se os códigos de barra para registrar a venda. Trataremos esse
assunto em maiores detalhes em instantes.

Etapa 2, o controle de todas as compras que passam pelo sistema por meio do código de barras agora
está completo. Os Correios dos EUA, a UPS, a Federal Express e outras empresas, usam o código de
barras na classificação dos pacotes e das cartas. As pessoas estão completamente condicionadas a
aceitar a marcação do código de barras nos pacotes.

Etapa 3, o controle dos consumidores por cartões de crédito e de débito está completo agora. Lembre-
se, a Nova Ordem Mundial será a ditadura mais eficiente que o mundo verá. Todas as ditaduras
precisam controlar seus cidadãos o tempo todo, com o melhor da tecnologia. O mundo está neste
ponto, em que toda compra, por toda pessoa, pode ser registrada por algum computador. O horário e o
local da transação comercial são registrados pelo computador, permitindo que cada pessoa que
participe na economia do mundo seja rastreada a cada minuto e em todos os locais em que estiver.

Antes de passarmos para a próxima etapa, precisamos informar que a tecnologia que faz o código de
barras visível funcionar é a mesma utilizada para as barras dos cartões de crédito. Na verdade, quando
você examina o código de barras no verso de um cartão de crédito em um microscópio potente, verá
uma série de ranhuras que funcionam sob a mesma premissa que os códigos de barra. Assim, a mesma
tecnologia que é utilizada para o código de barras visível também é usada para o código de barras
magnético do cartão de crédito.

Etapa 4, a etapa final, é um "número tatuado permanentemente no corpo, invisível sob iluminação
normal". Quando essa etapa for cumprida, a profecia bíblica de Apocalipse 13:16-18 será cumprida. A
tecnologia já existe hoje, para que todos sejam marcados para o propósito de comprar e vender. Como
mostramos no seminário, essa tecnologia opera com base em um 666 numérico.

Os cães das forças do Anticristo estão forçando, tentando romper as correntes.


Neste ponto, precisamos destacar um desenvolvimento muito interessante referente à marcação da
população do mundo. Muitas traduções da Bíblia dizem em Apocalipse 13:16 diz que a marca do
Anticristo será colocada sobre a mão direita ou sobre a fronte de todos os habitantes do mundo. No
entanto, a tradução inglesa autorizada pelo Rei Jaime, diz que a marca será colocada na mão direita ou
na fronte. Muitos escritos do Movimento de Nova Era mencionam o plano de marcar todos para o
propósito de comprar e vender, mas os autores não especificam exatamente como isso será feito. No
entanto, existe agora uma tecnologia que permite que essa marcação seja feita sob a pele, na região
subcutânea. Os veterinários aperfeiçoaram a tecnologia para implantar um circuito integrado
programável sob o pelo dos cães e gatos para o propósito de localizá-los, no caso de eles se perderem.
Esses circuitos integrados, chamados Transponders de Identificação Eletrônica, são projetados para
identificar animais, substituindo as etiquetas ou coleiras com nome e endereço. Esses transponders são
agora encapsulados em minúsculos tubos de vidro e têm o tamanho aproximado de um grão de arroz.
Os veterinários estão usando agulhas hipodérmicas especiais para implantar esses dispositivos; no
entanto, à medida que a tecnologia avançar e mais transponders forem produzidos, o tamanho e o
custo serão reduzidos ainda mais.

Os proponentes desses novos transponders destacam suas várias vantagens inerentes:

Eles contêm informações específicas sobre o animal no qual foram implantados.

Essas informações específicas podem ser atualizadas toda vez que alguma nova ação for feita com o
animal, como a aplicação de vacinas, ou quando for feito um diagnóstico, seguido por todas as
informações médicas de acompanhamento pertinentes.

Como esses transponders tornam-se uma parte do corpo do animal, não podem ser perdidos. Essa
última vantagem é a de maior interesse, pois provavelmente será o argumento usado pelo Anticristo.
Afinal, como o dispositivo do Anticristo é parcialmente econômico em seu plano, já que ninguém poderá
efetuar nenhuma transação comercial ou financeira sem ele e o problema do furto, perda ou clonagem
dos cartões magnéticos é muito sério.

O uso desse dispositivo transponder está se espalhando por todo o mundo, com o setor da pecuária e
da produção animal liderando o uso dessa interessante tecnologia.

Os cães estão usando toda a força para tentar romper as correntes.

Vamos agora retornar ao assunto do controle social da população. A alta tecnologia também está
tornando possível para uma futura ditadura controlar a população em um grau não contemplado em
nenhuma era anterior. Mas, não devemos estar surpresos, pois esse tipo de controle sem precedentes é
mencionado na passagem em Apocalipse 13:16-18, que acabamos de estudar. Essa passagem diz que o
Falso Profeta, atuando em nome do Anticristo, fará com que todos os habitantes do mundo recebam a
marca, sem a qual ninguém poderá comprar ou vender. Somente uma ditadura absoluta, exercendo um
controle sem precedentes sobre a população do mundo poderia fazer essa imposição.

Pense no tipo de controle sobre a população que será necessário:

O governo precisará controlar o local de trabalho e de residência de cada pessoa.

O governo precisará controlar os hábitos alimentares e de consumo da sua população. Um governo que
possa exercer esse tipo de controle poderia ter seu povo na palma da mão.
O governo precisará saber todos os movimentos de seus cidadãos. Ele precisará conhecer os
movimentos daquelas pessoas que podem representar um risco a sua ditadura, e a história mostra que
as ditaduras desenvolvem uma condição de paranóia e todos os cidadãos passam a ser considerados
suspeitos de traição. Portanto, os governos ditatoriais sempre priorizam o fortalecimento da força
policial interna, cuja única função é vigiar os cidadãos e as organizações civis. A mais famosa polícia
política do século 20 foi a KGB, na União Soviética.

Podemos imaginar que o governo do Anticristo também criará uma força de segurança interna, mas
suas capacidades serão muito mais sofisticadas que suas predecessoras, pois terá à disposição toda a
tecnologia dos computadores e das telecomunicações, que permitirá ao Anticristo estabelecer um
controle sem precedentes na história. Esse nível de controle é uma parte indispensável da razão para
forçar a todos no mundo, ricos e pobres, grandes e pequenos, a receber a marca, sem a qual ninguém
poderá comprar ou vender.

Você vê essas tecnologias disponíveis hoje? É claro que sim. Considere a seguinte história publicada no
USA Weekend, de 28/8/1992, intitulada "They're Watching You" (Eles Estão Observando Você").

O autor diz: "Graças aos computadores, até mesmo as informações mais pessoais sobre sua vida
tornaram-se mais uma commodity, uma mercadoria, comprada e vendida com facilidade." Ele mostra
vários exemplos. Vejamos apenas alguns, que comprovam o que queremos dizer:

* A atriz Rebecca Schaeffer foi assassinada por um fã furioso quando abriu a porta de sua casa para
atender a campainha. A investigação feita pela polícia revelou que o assassino a tinha rastreado usando
seu computador em seu apartamento, a centenas de quilômetros de distância. "Ele a espionou
vasculhando bancos de dados, que revelaram onde ela morava, seu número de telefone, para quem ela
telefonava, que carro possuía e onde fazia suas compras." Além disso, ele acessou arquivos de crédito e
viu que a atriz tinha jantado em um restaurante da moda em Beverly Hills e imaginou, em sua mente
doentia, que tinha estado com ela e que tinham passado uma noite romântica juntos.

A maioria das pessoas não tem idéia que essas informações privadas podem ser facilmente acessadas
por qualquer pessoa que saiba como invadir computadores, como os ciberpiratas, ou hackers. O autor
lista muitas outras informações privadas que podem ser obtidas facilmente por meio de um
computador:

Dossiês de crédito
Informações sobre multas e infrações de trânsito
Histórico profissional
Detalhes financeiros
Formação da família
Gostos pessoais e padrões de compra
Relatórios sobre nossa saúde, incluindo a medicação que tomamos
Registros hospitalares e clínicos
Resultados de exames laboratoriais, inclusive teste de AIDS
"Toda vez que um cidadão norte-americano preenche um formulário de mudança de endereço no
Correio, ele é imediatamente vendido para 23 empresas de bancos de dados, que depois revendem as
informações para marketing direto, investigadores e quem mais quiser compilar os dados do cidadão...
Existem mais de 5 bilhões de registros referentes a todos os detalhes de cada americano e as
informações sobre cada pessoa passam de um computador para o outro em uma média de cinco vezes
por dia. Estima-se que seja impossível para os cidadãos saber onde existem arquivos a seu respeito."

É isto, pessoal. Informações detalhadas sobre a maioria dos cidadãos adultos dos Estados Unidos já
existem em arquivos de computador e são acessíveis para qualquer pessoa que possua um computador,
um modem, e saiba como invadir computadores servidores. Você pode imaginar as informações que
estão disponíveis nos computadores sofisticados do governo? Somente hoje, como nossos sistemas
computacionais implantados em grande parte dos países, é possível controlar todas as pessoas no
mundo tão completamente que ninguém poderá comprar ou vender se não tiver a marca
religiosa/econômica em sua mão direita ou na fronte.

Você vê os cães usando toda a força para tentar romper as correntes?

Também vemos o engano espiritual sobrenatural ocorrendo em um nível inacreditável. As pessoas estão
sendo enganadas de muitas maneiras. Hoje não teremos tempo de abordar essa questão, mas na
próxima semana examinaremos esse importante assunto em detalhes. Fale sobre este tópico com um
amigo que ainda não recebeu a Jesus Cristo como seu Salvador, para que ele também sintonize o rádio
no próximo sábado. Talvez não haja assunto mais importante para ele, pois sua alma eterna está em
risco. Lembre-se, a principal característica da Nova Ordem Mundial/Tribulação é o engano. Esse engano
será tão sofisticado que até os eleitos de Deus seriam enganados se não fosse pela intervenção
sobrenatural do Espírito Santo.

Lembre-se também que estamos envolvidos na maior batalha espiritual que o mundo já viu. Você está
dedicando tempo ao estudo da Bíblia e à oração diariamente? Você já entregou seu coração, alma e
mente a Jesus Cristo, confiando nele, e nele somente, para sua salvação? O tempo da Graça nesta época
da igreja está findando rapidamente; não adie sua decisão por muito tempo, ou poderá ser deixado para
trás quando ocorrer o arrebatamento da igreja. Entregue-se completamente a Cristo ainda hoje. Para
saber mais sobre como nascer de novo, e iniciar uma nova vida servindo ao Senhor Jesus Cristo, vá para
nossa Página da Salvação agora.

Você ouviu The Cutting Edge, um programa de rádio de Cutting Edge Ministries.

Dê um clique aqui para ler o artigo da Parte 3 de 4 desta série.

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também poderá usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa
que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem
Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que
podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.

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alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com
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o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na
privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo
espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter
a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de
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A Nova Ordem Mundial Lutando Contra as Restrições — Parte 3 de 4


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expressas aqui são nossas e não são necessariamente compartilhadas por esta emissora.

A falência moral de nossa sociedade está bem comprovada.

Poucas pessoas compreendem por que falimos moralmente. No entanto, quando olhamos para a
sociedade com os olhos de Deus, por meio da Bíblia, podemos facilmente compreender a razão de
estarmos enfrentando problemas sem precedentes hoje. O estudo da nossa sociedade por meio dos
olhos de Deus é o que sempre tentaremos fazer aqui; fique conosco para aprender algumas verdades
esclarecedoras.

Nos dois últimos programas, discutimos um assunto interessante e pertinente: Que hoje, como nunca
antes na história, existem forças do mal sem precedentes sendo exercidas a partir de muitas formas e
de muitas fontes. Essas forças estão se unindo para provocar a destruição da Velha Ordem Mundial do
judaismo-cristianismo e instituir a Nova Ordem Mundial do Anticristo. Examinamos muitas dessas forças
diferentes partindo do conceito que estamos olhando para um retrato da história mundial que é
totalmente único. Por outro lado, o Espírito Santo continua a restringir essas forças malignas
principalmente por meio da ação da igreja cristã verdadeira. Satanás, porém, está forçando
poderosamente para liberar suas forças, para dominar o mundo e entregar os reinos deste mundo ao
Anticristo, instituindo um reino já cuidadosamente planejado e que, quando for implantado, cumprirá
muitas profecias bíblicas. Esse é o retrato da história, da qual somos testemunhas oculares.

Hoje, iniciaremos com uma atualização em um assunto discutido anteriormente, a campanha para
convencer a grande maioria da população que a homossexualidade e o lesbianismo são normais,
saudáveis e tão válidos quanto a heterossexualidade. A capa e a matéria principal da revista Newsweek,
de 14 de setembro de 1992 foi sobre esse assunto. A capa dizia "Gays Under Fire — What America
Thinks. A Newsweek Poll" ('Os gays sob fogo — O que a América acha. Uma pesquisa da Newsweek'). Os
resultados foram esclarecedores e desanimadores.
A pesquisa da Newsweek fez duas perguntas muito importantes:

A homossexualidade é um estilo de estilo de vida aceitável? Incrivelmente, 41% dos respondentes


concordaram que a homossexualidade é tão aceitável quanto a heterossexualidade ordenada por Deus.
Em outras palavras, quase metade dos respondentes agora crêem que a homossexualidade é normal e
saudável. Este é um dos maiores exemplos que o Plano de Seis Etapas para a Mudança de Atitudes com
relação à homossexualidade foi bem sucedido. Lembra-se do Plano das Seis Etapas Mudança de
Atitudes? Dedicamos um tempo considerável a esse assusto devastador no seminário e criamos um
longo artigo sobre ele, N1055. Você se lembra que a chave é a criação do conflito contínuo entre dois
lados opostos? Logicamente, o conflito contínuo é amplamente oferecido neste caso pela mídia de
massa, que apóia grandemente a homossexualidade e que deseja ver mudança nas atitudes da
população. O artigo da Newsweek, mais a maioria dos outros vistos em revistas, jornais e TV, são
escritos de tal forma a apresentar o movimento pró-homossexual como razoável, normal e elegante,
enquanto o lado oposto é ridicularizado, não recebe o mesmo espaço, e é retrato como preconceituoso
e obtuso.

Em seguida, foi feita a pergunta: "Homossexuais devem ser contratados para trabalhar em cada uma
destas profissões?"

83% concordaram que os gays podem ser vendedores.

59% concordaram que os gays podem servir nas forças armadas.

54% concordaram que os gays devem podem ser professores de escolas de Segundo Grau, e 51%
concordaram que podem ser professores da Escola Primária. Essa resposta deve causar preocupação aos
pais cristãos, pois os professores sempre foram modelos para muitos alunos. Constantemente,
advertimos nossos ouvintes que as escolas públicas hoje são perigosas para as almas das nossas
crianças, por causa dos valores anticristãos que agora são ensinados. Agora, a pressão ficará ainda
maior, pois homossexuais e lésbicas serão contratados como professores no sistema de escola pública.

48% dos respondentes concordaram que os gays podem ser ministros religiosos. Não consigo acreditar
nisso. O povo desta antiga grande nação cristã foi persuadido que os ministros que servem em nossas
igrejas podem ser homossexuais e/ou lésbicas. Tremo ao contemplar o futuro julgamento diante de um
Deus onipotente e imutável. Lembro que Deus reservou um julgamento especial para os sacerdotes que
foram infiéis em seu ministério nos dias antes de levantar Nabucodonosor, rei de Babilônia, como a
espada de julgamento contra o pecaminoso e rebelde Israel. Não se engane querido ouvinte: nosso país
é culpado dos mesmos pecados e sofrerá o mesmo destino. Verdadeiramente, este é o fruto final de
todos os muitos anos no século 20 de ensino de falsa doutrina e do ensino da sabedoria do homem.

Você vê os cães forçando, tentando romper as correntes?

Informamos em um artigo anterior, que o Plano da Nova Ordem Mundial prevê que as pessoas sejam
marcadas com uma marca invisível, sem a qual ninguém poderá comprar ou vender. Mencionamos um
documento de Nova Era que diz que as pessoas devem ser condicionadas em um processo de três
etapas. Primeiro, as preferências pessoais da população serão rastreadas por meio do registro
eletrônico das vendas. Isso será obtido por meio do sistema de código de barras. Obviamente, já
passamos por essa etapa. Segundo, as pessoas serão condicionadas à marcação dos pacotes com o
código de barras. Este objetivo também já foi atingido. Finalmente, os consumidores serão identificados
por meio de cartões de crédito e de débito. Estamos neste ponto agora.

Após o público ter sido suficientemente condicionado por meio dessas etapas, o passo final a ser
tomado é marcar toda a população mundial com uma marca invisível a olho nu, sem a qual ninguém
poderá comprar nem vender. Há muito tempo que os estudiosos da Bíblia, baseados na leitura de
Apocalipse 13:16-18, sustentam que esse passo final não poderá ser dado sem que o papel-moeda e os
cheques sejam retirados de circulação.

Creio que eles estejam corretos, pois a literatura de Nova Era está agora divulgando a necessidade de
entrarmos em uma sociedade onde não haja a circulação de dinheiro, apenas transações virtuais em
computadores. A maioria dos produtos vendidos no varejo já tem o código de barras. Devemos estar
muito próximos da eliminação total do papel-moeda. No entanto, acredito que estamos testemunhando
a mais recente e última etapa para a eliminação do dinheiro: a colocação do código de barras nas
próprias notas. As novas notas de 100 e de 50 dólares agora têm um código de barras impresso. Como
os códigos de barra usam código de computador '666' para funcionar, esse desenvolvimento significa
que, pela primeira vez na história, o homem colocou '666' no dinheiro. A marca numérica do Anticristo
está agora no nosso dinheiro.

Você vê os cães forçando, tentando romper as correntes?

O Movimento Feminista radical nos EUA agora alcançou um sucesso sem precedentes em sua habilidade
de enquadrar o debate nacional sobre muitas questões e em sua influência sobre a política
governamental. Muitos líderes cristãos afirmam que a National Organization for Women (NOW,
Organização Nacional das Mulheres) não pode ser levada tão a sério, pois representa as idéias de uma
pequena minoria das mulheres norte-americanas. Embora numericamente isso seja correto, negligencia
o perigo representado por essas feministas radicais.

O Feminismo Radical é a locomotiva que movimenta o trem. Seu ativismo fornece o conflito necessário
para implementar o Plano de Seis Etapas para a Mudança do Comportamento. O Feminismo Radical tem
um representante na Casa Branca, a primeira-dama americana, a senhora Hillary Clinton. Ela suporta
toda a pauta feminista, especialmente a destruição da família tradicional. Acho extremamente
interessante que ela apóie o direito das crianças de processar seus próprios pais, apesar das instruções
de Deus serem de os pais disciplinarem os filhos com a vara, se necessário, para treiná-los no caminho
em que devem andar; Deus até diz que essa disciplina livrará a alma da criança da perdição no inferno.

No entanto, o Movimento Feminista radical também quer destruir a família tradicional de outras
formas:

* Iniciando um conflito entre os dois sexos, o que resultará em menos casamentos heterossexuais e
assim, no nascimento de menos crianças. Portanto, as feministas também suportam o aborto por
qualquer motivo e a qualquer momento durante a gravidez, sem qualquer restrição. Os maridos que se
opuserem ao aborto e quiserem salvar a vida do bebê não têm direito algum nessa matéria. Assim, os
maridos e as mulheres são colocados um contra o outro. O ativista cristão pelos deficientes, Dr. Wolf
Wofensberger, da Universidade Siracusa, observa esse triste fenômeno em seu livro The New Genocide
of Handicapped and Afflicted People.

No entanto, existem outros modos em que os homens e mulheres estão sendo colocados uns contra os
outros. A entrada das mulheres no mercado de trabalho, competindo com os homens pelos melhores
cargos também criou grande estresse sobre o relacionamento entre homens e mulheres. As atitudes do
Feminismo Radical são estridentes e combativas, com algumas questões sendo legítimas e outras
ilegítimas. O melhor exemplo de uma questão ilegítima é a discriminação sexual, conforme
exemplificado pelo fiasco Anita Hill/Clarence Thomas. A questão não é que a discriminação e o assédio
sexuais devam ser tolerados; é lógico que precisam ser combatidos. O problema aqui com Anita Hill é
que ela não ofereceu nenhuma prova concreta para confirmar suas afirmações; no entanto, quase
conseguiu impedir que o juiz Clarence Thomas fosse confirmado como membro da Suprema Corte, e
teria arruinado sua vida e sua carreira se tivesse conseguido evitar a nomeação. Eu já trabalhei no ramo
de varejo por vinte anos e posso garantir que a maioria dos homens ergue uma enorme barreira entre
eles e suas funcionárias mulheres, para evitar qualquer acusação, a qualquer custo. As feministas
radicais ainda insistem que deveríamos ter acreditado em Anita Hill com base em sua acusação
somente. Senti que o episódio abalou a vida empresarial dos EUA.

A mídia de massa também está criando filmes que mostram o relacionamento homem/mulher em
outras formas que não a heterossexual. A família tradicional é o alvo para a destruição.

Muitas feministas radicais são mulheres lésbicas e o movimento certamente apóia esse estilo de vida,
bem como o dos homossexuais. Elas certamente promovem a homossexualidade e classificam qualquer
pessoa ou organização que discorde delas com aquela palavra terrivelmente ofensiva: "homofóbico".

Não se engane sobre o dano que as Feministas Radicais estão infligindo sobre o tecido da sociedade
atual. Esses cães estão realmente forçando, tentando romper as correntes.

Vamos agora mudar de assunto e abordar a questão do jogo de poder no Oriente Médio.

A Bíblia diz que, nos últimos dias, o Oriente Médio, e Jerusalém, especificamente, será o centro das
preocupações mundiais, e isso está acontecendo à medida que nos aproximamos mais do início da
Tribulação. Em Zacarias 12:2-3, temos: "Eis que eu farei de Jerusalém um copo de tremor para todos os
povos em redor... E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os
povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-ão contra ela todo o
povo da terra." O contexto dessa passagem é o fim dos tempos, e a história moderna confirma essas
palavras. Desde a criação no novo estado de Israel, em 1948, todos os países árabes se uniram no
propósito de destruí-lo.

Os árabes atacaram Israel com grande superioridade numérica em quatro guerras; no entanto, Deus
miraculosamente livrou Israel todas as vezes. No entanto, Deus permitirá que Satanás acenda o fogo no
Oriente Médio novamente. Lembre-se, no passado Satanás tentou várias vezes destruir os judeus,
simplesmente por serem o povo escolhido por Deus. As forças de Satanás estão se posicionando para
mais uma vez tentar destruir Israel completamente. Quando a antiga União Soviética foi desmembrada
anos atrás, um número não determinado de ogivas nucleares foi adquirido por vários países,
especialmente Estados árabes. Essas ogivas aparentemente foram enviadas para dois grandes inimigos
de Israel: o Irã e a Síria. Essa ação significa que, pela primeira vez desde que Israel tornou-se uma nação
novamente, em 1948, seus inimigos têm armas nucleares.

No entanto, eles ainda precisavam de um sistema de transporte eficiente para suas ogivas nucleares. As
defesas antiaéreas israelenses são tão eficientes que nenhum bombardeiro que esteja sobrevoando um
país vizinho pode ter a pretensão de querer entrar no território aéreo de Israel. Assim, somente mísseis
desenvolvidos especificamente para as operações no teatro local poderiam transportar essas ogivas.
Testemunhamos a ineficiência dos mísseis Scud iraquianos durante a guerra do Golfo Pérsico, mas você
sabia que aqueles eram mísseis Scud de primeira geração? A Rússia simplesmente vendeu mísseis
obsoletos aos iraquianos. A tecnologia russa atual é muito mais eficiente, e está incorporada no míssil
Scud C. Esse míssil é muito eficiente e não pode ser interceptado nem pelos mísseis norte-americanos
Patriot, nem pelos mísseis defensivos Arrow, de Israel.

Os planejadores da Nova Ordem Mundial garantiram que o Irã e a Síria receberiam os foguetes capazes
de transportar as ogivas nucleares. No início de abril, as agências norte-americanas de inteligência
informaram a mídia mundial que tinham detectado a partida de um navio cargueiro de um porto na
Coréia do Norte com uma carga de mísseis Scud C avançados. Os altos oficiais norte-americanos
repetidamente afirmaram que a Marinha dos EUA acompanharia esse navio e não permitiria que ele
aportasse. Esses mísseis, diziam, poderiam alterar drasticamente o "equilíbrio de poder" no Oriente
Médio. Por aproximadamente duas semanas, a impressa nos manteve informados sobre a posição do
navio cargueiro, até que o ponto foi atingido em que ele entrou no Golfo Pérsico, perto do porto
iraniano que era seu destino. Os oficiais norte-americanos declararam que, se o cargueiro não
retrocedesse, a Marinha americana o pararia e tomaria no dia seguinte.

Esse dia chegou sem que qualquer ação fosse tomada pela Marinha americana. Os oficiais declararam
que a Marinha tinha "perdido" o cargueiro. O artigo de um jornal citou o comentário de um almirante
reformado que disse ser impossível "perder" o contato com um navio no Golfo Pérsico; talvez o contato
pudesse ser perdido em um grande oceano, mas não na "banheira" que é o Golfo Pérsico. Sua conclusão
foi que alguém muito importante tomou a consciente decisão de permitir que o navio cargueiro
passasse. O jornal anunciou que, embora o cargueiro tivesse atracado em um porto iraniano, a maior
parte da carga destinava-se à Síria. Essa conclusão faz sentido militarmente, pois é a Síria, não o Irã, que
tem fronteira com Israel. Agora a Síria possui ogivas nucleares e um míssil efetivo para transportá-las.
Durante a Guerra do Golfo Pérsico, os especialistas militares deixaram bem claro que a Síria
representava uma ameaça muito maior para Israel do que o Iraque, simplesmente porque suas forças
armadas são muito mais fortes.

O cenário para guerra nuclear no Oriente Médio já está armado. No entanto, as nações árabes sempre
estiveram em xeque, sabendo do que os EUA são um grande aliado de Israel. Os EUA sempre
socorreram Israel durante todas as suas guerras, chegando até a colocar suas forças nucleares em
alerta. A última vez em que isso ocorreu foi na guerra do Yom Kippur, em 1973, na qual Israel quase foi
derrotado. Essa guerra esgotou tão rapidamente o estoque de munições de Israel e seus equipamentos
pesados que a derrota parecia ser apenas uma questão de horas. O presidente Nixon reagiu enérgica e
decisivamente. Ele colocou as forças armadas norte-americanas em alerta total, incluindo o braço
nuclear, e ordenou um transporte aéreo ininterrupto de estoques de munição e de tanques das forças
americanas estacionadas na Europa. Os aviões cargueiros norte-americanos voaram sem parar,
transportando as munições desesperadamente necessárias para que Israel pudesse conquistar a vitória.

Por que os EUA apoiaram Israel dessa forma, especialmente considerando-se que nossa liderança apóia
consistentemente a satânica Nova Ordem Mundial? A resposta não pode ser por causa do poderoso
lobby judaico em Washington, simplesmente porque os judeus neste país não são tão numerosos para
ter toda essa influência. Os líderes judeus, nos EUA e em Israel reconhecem que o apoio americano tem
sido tão firme unicamente devido ao fervoroso apoio dos cristãos fundamentalistas. Os cristãos nascidos
de novo não têm apenas o amor de Jesus Cristo em seus corações, mas também têm o amor a Israel e
aos judeus, a quem ainda consideram a nação escolhida por Deus.

No entanto, esse apoio tradicional está se enfraquecendo com o tempo. Israel não pode contar mais
com o apoio perpétuo dos EUA. Na verdade, existem evidências que o Congresso americano está
armando o cenário para a derrota de Israel. Um artigo publicado no Providence-Journal Bulletin, em
24/8/92, informou que os especialistas em armamentos americanos e israelenses tinham desenvolvido
uma arma prática que poderia destruir os avançados mísseis Scud; no entanto, o gabinete do senador
democrata Inouye emitiu uma "diretiva para interrupção dos trabalhos" em abril sobre esse novo
sistema defensivo. Quando o Pentágono ignorou essa diretiva, a liderança democrata do Congresso
propôs o corte de todos os fundos do orçamento de 1993. O autor do artigo concluía que somente ação
do Senado poderia evitar esse corte nos fundos. Se esse sistema de armas fosse interrompido, as
cidades israelenses ficariam vulneráveis ao ataque de mísseis. E o Congresso americano tomou a ação
para armar o cenário.

Os cães estão forçando, tentando romper a corrente, prevendo ansiosamente o momento em que
poderão atacar e devorar Israel. Se o arrebatamento remover subitamente a igreja cristã, Israel
descobrirá bem depressa que perdeu seu melhor amigo no mundo. Acreditamos que as forças de
Satanás atacarão quase que instantaneamente. Israel enfrentará forças mortais provenientes de muitas
direções, armadas com armas nucleares avançadas. Sua derrota parecerá inevitável, pelo menos aos
olhos humanos.

No entanto, Deus prometeu que, após Israel renascer como nação, nunca mais será expulso de sua terra
novamente. Em Amós 9:11-15, Deus promete várias coisas a Israel nestes últimos dias:

Promete "levantar o tabernáculo caído de Davi" e "restaurá-lo como nos dias da antiguidade" (verso 11).

Promete expandir o território de Israel (verso 12).

Promete tornar Israel produtivo e próspero, tanto material quanto espiritualmente (versos 13-14).

Finalmente, promete que Israel "não será jamais arrancado da sua terra".

Se isso é verdade, como Deus protegerá Israel quando seu único aliado confiável o abandonar? A
resposta é bem simples. O próprio Deus intervirá para proteger Israel. Vemos este cenário mais
claramente em Daniel 12:1, em que Deus diz que durante a Grande Tribulação, os eventos ficarão tão
terríveis para Israel que Miguel, o grande arcanjo de Deus, se levantará para defender Israel
pessoalmente. Deus intervirá para que esses avançados mísseis Scud C não funcionem direito ou que
sejam destruídos em um brilhante primeiro ataque, ou que as ogivas não disparem.

No entanto, essa guerra terá sido possível porque Deus removeu a influência restritora, possivelmente
removendo a igreja cristã no Arrebatamento. Ao mesmo tempo, os cães de Satanás estarão realmente
forçando, tentando romper as correntes.

De muitas formas sem precedentes, e vindo de muitas direções não imaginadas antes, as forças de
Satanás parecem posicionadas para avançar e tomar o controle deste mundo. A única razão pela qual
isso ainda não aconteceu é por que o Espírito Santo ainda está restringindo Satanás. Depois que a
restrição for removida, como a Bíblia diz, as forças satânicas tomarão o controle imediatamente. O
simples fato de vermos tantas forças satânicas se organizando parece ser outro sinal que o
arrebatamento da igreja está muito próximo.

Como Jesus Cristo disse em Lucas 21:28: "Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para
cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima."

Dê um clique aqui para ler o artigo da Parte 4 de 4 desta série.

Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados
da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois
ajudá-lo a criar estratégias para advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você
também poderá usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa
que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem
Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que
podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.

Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa
pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a
alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com
oração e estudo da Bíblia.
Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que
o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na
privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo
espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter
a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de
novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as
pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-
dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui: http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Patrocinado por: V. C. D. R. — Brasília-DF


Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/ce1042.asp
A Nova Ordem Mundial Lutando Contra as Restrições — Parte 4 de 4
A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada
gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma

Agora você está com a


"THE CUTTING EDGE"
Aqui é David Bay, diretor de Old Path Ministries.

E este é The Cutting Edge, um programa de rádio dedicado a exortar e informar o povo de Deus.
Estamos comprometidos com o estudo e exposição da imutável e inspirada Palavra de Deus. As visões
expressas aqui são nossas e não são necessariamente compartilhadas por esta emissora.

A falência moral de nossa sociedade está bem comprovada.

Poucas pessoas compreendem por que falimos moralmente. No entanto, quando olhamos para a
sociedade com os olhos de Deus, por meio da Bíblia, podemos facilmente compreender a razão de
estarmos enfrentando problemas sem precedentes hoje. O estudo da nossa sociedade por meio dos
olhos de Deus é o que sempre tentaremos fazer aqui; fique conosco para aprender algumas verdades
esclarecedoras.

Nos três últimos programas, discutimos o retrato da história mundial em que os povos do mundo se
encontram hoje. Nunca antes as forças do mal, as forças de Satanás, foram tão fortes em tantas áreas
diferentes da sociedade quanto atualmente. No nosso retrato, vemos essas forças do mal prontas para
atacar com força total assim que as restrições que as mantêm presas forem removidas. No outro lado
estão as forças da igreja cristã. Depois que a igreja for removida, as forças de Satanás atacarão de todos
os lados e estabelecerão a Nova Ordem Mundial.
Nas três últimas semanas, também falamos sobre muitas áreas diferentes em que vemos essas forças do
mal reunidas. Discutimos muitas áreas específicas em que Satanás está reunindo suas forças, mas
queremos hoje atualizá-lo em apenas algumas áreas já mencionadas.

* Os avanços eletrônicos agora possibilitam que as forças da Nova Ordem Mundial do Anticristo
cumpram as profecias bíblicas referentes a uma economia mundial, em que as pessoas somente
poderão comprar ou vender se possuírem uma marca invisível, muito provavelmente um microcircuito
eletrônico instalado em seus corpos. Similarmente, a tecnologia dos computadores está tão avançada
que as compras feitas por qualquer pessoa podem ser monitoradas minuto a minuto. Além disso, esse
microcircuito também permitirá a localização precisa do indivíduo, onde quer que ele esteja. Com isso, o
Anticristo terá controle absoluto sobre todas as pessoas em seu reino.

* Advertimos que esses indivíduos que querem instituir a Nova Ordem Mundial estão usando a ciência
para desacreditar o cristianismo e a Bíblia. A Teoria da Evolução é o exemplo mais óbvio, mas não é a
única mentira que está sendo divulgada hoje. As crianças aprendem que este universo surgiu há bilhões
de anos, que o homem existe há centenas de milhões de anos, e que outros seres similares existem em
outros planetas distantes. Fique de guarda para a mentira que a ciência descobriu prova absoluta que a
Evolução pode ser provada com base nas descobertas feitas em Marte. Dedicaremos um programa
inteiro sobre esse assunto futuramente, mas esteja ciente que a NASA, em cooperação com Carl Sagan,
está começando a preparar o mundo para supostas descobertas em Marte.

Hoje, queremos discutir um desenvolvimento político sem paralelos no mundo atual: a reunificação da
Europa Ocidental em uma supernação. Desde o Império Romano original, a Europa não esteve tão perto
de se transformar em uma única nação. Os estudiosos em profecias bíblicas sempre entenderam que o
Anticristo viria de uma supernação que é o Império Romano Restaurado. Como eu disse em muitas
ocasiões, este é um tempo muito interessante para se viver, pois os eventos mundiais estão ocorrendo
exatamente como previsto por aqueles estudiosos que insistiram em interpretar a Bíblia literalmente.
Os eventos mundiais nos últimos vinte anos reforçaram ainda mais a convicção que a Bíblia precisa ser
interpretada literalmente.

Quando pesquisei os escritos dos líderes da Nova Ordem Mundial, observei que os escritores sempre
demonstram uma intensa emoção quando falam sobre a reunificação da Europa. A emoção que
demonstram pode até ser comparada com um fervor religioso. Adolf Hitler, o primeiro que defendeu
publicamente a idéia da Nova Ordem Mundial, acreditava que tinha sido escolhido pelos deuses para
finalmente unir a Europa. Após a Segunda Guerra Mundial, o ocultista Foster Bailey escreveu que a
tentativa de Hitler falhara e que a reunificação seria obtida por meios econômicos e pacíficos. Esse
plano é coerente com as profecias bíblicas, que dizem que o reino do Anticristo será acompanhado por
um plano de paz.

Esse plano começou em 1954, quando a sociedade secreta euro-americana conhecida como
Bilderbergers, foi formada com o propósito expresso de unir a Europa. O plano especificava que a
unificação começaria exclusivamente com a economia. O economista Martin Mayer, escreveu um artigo
para o jornal Boston Globe em 20/9/1992, em que afirmou que sabia, desde 1959 que a reunificação
européia era inevitável. Como ele sabia que era inevitável? Porque "os fabricantes franceses e alemães
estavam se reunindo para normatizar o tamanho das chaves de fenda... Esse tipo de coisa", escreveu
ele, "seria irreversível".

Mayer estava absolutamente correto. De forma gradual, parte por parte, acordo após acordo, as nações
da Europa foram se integrando. Finalmente, no início dos anos 1980, o progresso obtido permitiu a
criação de uma Zona de Livre Comércio gigante, maior que os EUA. Os acordos foram eliminando
gradualmente todas as áreas de protecionismo que existiam em muitos países europeus, e foi fixado um
calendário para a eliminação total das barreiras tarifárias. O Tratado de Maastricht, assinado em 1992,
levou os países da Europa muito mais para perto de um único estado federado, com uma única moeda,
um Banco Central, e uma política externa comum.

Com a aprovação do Tratado de Maastricht, a Nação Número 2 foi criada. Que Nação Número 2, você
pergunta? O Plano da Nova Ordem Mundial prevê que, imediatamente após as Nações Unidas tomarem
o controle formal das questões mundiais, seu primeiro ato oficial será reorganizar as mais de 170 nações
soberanas do mundo em dez supernações. Esse plano, quando executado, cumprirá diversas profecias
bíblicas, mas notavelmente os dez dedos da estátua descrita em Daniel 2:20-45, e os dez chifres, no
capítulo 7:1-28.

Vejamos por um momento a profecia dos dez dedos para que possamos compreender mais claramente
o drama que está se desenrolando diante dos nossos olhos. No capítulo 2:20-45, Daniel identifica a
grande figura de um homem no sonho do rei Nabucodonosor. Essa figura representava os quatro reinos
gentios que Deus permitiria durante o período chamado Tempo dos Gentios.

A cabeça e os ombros da estátua eram de puro ouro e representavam o reino babilônio. Babilônia
recebeu controle sobre todo o mundo conhecido.

O peito e os braços da estátua eram de prata. Como essa parte do corpo consiste de duas partes, assim
esse reino teria duas partes: os medos e os persas, unidos para formar o império Medo-Persa. Esse
império exerceu controle sobre o mundo conhecido.

O ventre e os quadris da estátua eram de bronze. A nação representada aqui pode ser identificada como
a Grécia, que conquistou o reino persa e passou a exercer o controle sobre todo o mundo.

O quarto reino era representado pelas pernas de ferro e pés, que eram parte de ferro e parte de barro.
Esse reino é Roma, que controlou todo o mundo conhecido. Roma conquistou a Grécia e seu domínio
durou por aproximadamente 1200 anos. No entanto, o império romano se desintegrou e Roma caiu.
Todavia, nossas instituições educacionais, o sistema judiciário e de administração pública vieram do
modelo romano. As instituições romanas sempre estiveram influenciando o mundo ocidental.

Agora, precisamos considerar os dedos da estátua. Eles são identificados como sendo parte do quarto e
final reino romano nos últimos dias, um reino que controlará novamente o mundo conhecido, que desta
vez é todo o globo terrestre. Quando os estudiosos em profecias bíblicas consideravam essa parte da
profecia, mais Daniel 9:27, afirmavam que a Bíblia previa a restauração do Império Romano nos últimos
dias.

A parte mais interessante da reunificação européia é que a formação geográfica da Comunidade


Econômica Européia engloba quase que precisamente as fronteiras do antigo Império Romano e isso
inclui a Grã-Bretanha.

Em 1972, foi publicado um livro chamado Mankind at the Turning Point, que incluía um plano para
reorganizar as nações do mundo em dez supernações. São elas:

América do Norte
Europa Ocidental
Japão
Austrália, África do Sul e o resto da economia de mercado do mundo desenvolvido
Europa Oriental, incluindo a Rússia
América Latina
Norte da África e o Oriente Médio
África Tropical
Sul e Sudeste Asiático
China.
Essa reorganização em dez nações é planejada como uma nova superestrutura, construída sobre a
estrutura existente das nações soberanas atuais. O Plano cuidadosamente permite que as nações
soberanas continuem a existir sem qualquer plano aparente de mudança. No entanto, os livros contam
uma história diferente. Eles certamente planejam abolir as nações soberanas, mas somente depois que
as pessoas estiverem habituadas a serem cidadãos da supernação na qual estão vivendo.

No entanto, a Comunidade Européia é apenas uma das supernações desse plano. Neste ponto,
precisamos fazer uma pausa para discutir outra interpretação dos dez dedos da estátua de Daniel 2, pois
muitas pessoas estão acostumados com essa interpretação. Essa interpretação dos dez dedos é que o
Império Romano Restaurado seria formado por dez nações. O fato é que atualmente ele consiste de
mais do que isso. De acordo com essa teoria, algumas nações precisarão ser desligadas da União
Européia.

No entanto, essa interpretação viola um princípio básico da interpretação bíblica, o princípio do


contexto. Os estudiosos da Bíblia sabem que, na interpretação do significado de qualquer Escritura em
particular, precisamos ter o cuidado de examinar o contexto. Esse princípio é muito importante, pois
muitas seitas usam as Escritura fora do contexto para distorcer e perverter o significado verdadeiro do
texto. Essa interpretação que a nação de dez dedos no fim dos tempos é uma Comunidade Européia
formada por dez nações viola esse princípio básico, pois tira a interpretação do contexto original.

Qual é o contexto original? Podemos vê-lo facilmente no capítulo 2:39: "E depois de ti se levantará outro
reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual dominará sobre toda a terra." Cada um
dessas nações gentias recebeu controle temporário sobre todo o mundo conhecido de então. Portanto,
o contexto dessa profecia das dez nações é o controle sobre todo o mundo conhecido, que hoje é todo o
globo terrestre. Esta é a abrangência do plano contido dentro do livro mencionado anteriormente. Todo
o mundo será reorganizado em dez supernações e estamos vendo isso ocorrer diante dos nossos olhos!!

Antes de prosseguirmos, quero mencionar mais uma coisa sobre o número 10. Os ocultistas crêem que
o número 10 é sagrado. Evidentemente, Deus fez os ocultistas crerem nessa bobagem sobre a natureza
sagrada do número 10 para que a profecia dos Dez Dedos se cumpra. Apesar das nossas interpretações
de que os Dez Dedos representam todo o mundo, ainda poderemos ver Satanás deixar a Comunidade
Européia com dez nações; no entanto, isso ainda não seria o cumprimento da Profecia dos Dez Dedos. O
plano de reorganizar as nações do mundo em dez supernações será o cumprimento. Achamos que a
Comunidade Européia poderá ter a configuração final de dez nações somente porque compreendemos
como esse número é sagrado para os ocultistas e para Satanás. Os ocultistas parecem preocupados com
o número 10. Vemos isso em seus escritos constantemente. O exemplo mais prático de seu uso são os
EUA. Você sabia que o presidente Nixon, em 10 de fevereiro de 1972, reorganizou os EUA em dez
regiões para o caso de uma emergência nacional? Não somente ele escolheu o número dez como o
número de regiões em seu plano, mas também escolheu o décimo dia de fevereiro para assinar a Ordem
Executiva. Dez é um número considerado sagrado pelos ocultistas.

Quando olhamos para o Plano de Reorganização em Dez Nações, vemos que os EUA estão incluídos na
Nação Número 1, chamada América do Norte. A Zona de Livre Comércio da América do Norte, chamada
NAFTA, proposta pelo presidente Bush, foi aprovada no Congresso e no Senado e já é uma realidade. Ela
engloba o Canadá, os EUA e o México.

A Nação 3 — Japão, a Nação 6 — América Latina, e a Nação 10 — China, já existem ou estão sendo
formadas. Um fato interessante é que a Nação 5 foi listada no livro publicado em 1972 como "Europa
Oriental, incluindo a Rússia". Isso é totalmente incrível e demonstra novamente a existência de um
plano conspiratório muito bem planejado, pois em 1972, a Rússia fazia parte da superpotência chamada
União Soviética, ou URSS. O autor ocultista desse livro conhecia o plano da Nova Ordem Mundial de
dividir a URSS em suas partes componentes e, assim, chamou sua reorganização nacional da forma
apropriada.

A Nação 7 — Norte da África e Oriente Médio está sendo formada atualmente com as conversações de
"paz" entre Israel e Síria. Essas conversações estão mostrando grande progresso e, provavelmente,
resultarão em uma temporária regionalização do Oriente Médio, conforme implicado no título para a
Nação 7.

Finalmente, as Nações 4, 8 e 9 são simplesmente países do Terceiro Mundo que não têm poder algum e
farão aquilo que as Nações Unidas mandarem fazer. A criação dessas nações poderá ocorrer de uma
hora para outra, por decisão da ONU.

Os cães estão forçando, tentando romper as correntes, aguardando a remoção final das restrições e,
então, reorganizarão o mundo de acordo com o Plano das Dez Nações.

Finalmente, os eventos atuais possivelmente nos deram a resposta à profecia problemática em


Apocalipse 17:1-3, que diz que a besta do Anticristo terá sete cabeças e dez chifres. Obviamente, várias
das cabeças precisarão ter mais de um chifre. Os estudiosos sempre tiveram dificuldade em explicar
essa profecia. No entanto, considere que o plano para a criação da Nova Ordem Mundial do Anticristo
está sendo encabeçado por duas forças:

A organização econômica chamada "Grupo dos 7", ou simplesmente "G-7". Os líderes do G-7 são
sempre representados pelos chefes de Estado, que se chamam "as cabeças" da organização. O G-7 é
formado pelos Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha, França, Itália, Alemanha e Japão.

O Plano de Reorganização em Dez Supernações.

E então temos as sete cabeças e os dez chifres.

Hoje, como nunca antes, estamos testemunhando o mundo mudar de todas as formas que foram
profetizadas na Bíblia referente aos últimos dias. Não se engane: Satanás está reunindo suas tropas de
muitas formas diferentes e de todas as direções, esperando somente o dia em que essas restrições finais
serão removidas. Então, ele atacará para derrubar a Velha Ordem instituída com base nos valores do
judaísmo e do cristianismo, estabelecendo a Nova Ordem Mundial, baseada no paganismo.

Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados
da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois
ajudá-lo a criar estratégias para advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você
também poderá usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa
que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem
Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que
podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.

Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa
pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a
alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com
oração e estudo da Bíblia.
Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que
o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na
privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo
espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter
a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de
novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as
pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-
dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui: http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Patrocinado por: C. E. S. — Itá-SC


Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/ce1043.asp
Seitas e seitas "cristãs"
Autor
Gary DeLashmutt e Dennis McCallum
I. INTRODUÇÃO
O objetivo deste artigo é fornecer uma visão geral documentada das principais seitas "cristãs", ou o que
alguns chamam de cultos. Estamos usando o termo seitas para evitar o conceito muito mais complicado
de cultos. Atenção específica é dada às doutrinas bíblicas essenciais que eles negam. Nenhuma
informação é dada sobre a origem e fundadores das seitas, uma vez que isso é de importância
relativamente menor para a tarefa apologética. Diretrizes são fornecidas para ajudar o obreiro cristão
em sua comunicação desta informação. Uma extensa bibliografia é fornecida e recomendada para um
estudo mais aprofundado.

II. BIBLIOLOGIA: A FONTE DA AUTORIDADE


A fonte da autoridade doutrinária para a verdade espiritual é crucial. A(s) fonte(s) que um grupo
reconhece tenderá a determinar toda a estrutura doutrinária desse grupo. Esta área, portanto, é a
questão fundamental entre o cristianismo bíblico e as seitas. O cristianismo bíblico reconhece somente a
Bíblia como autoridade porque somente ela é inspirada por Deus.

As seitas também costumam reconhecer a Bíblia como a palavra inspirada de Deus. No entanto, a
maioria deles afirma que outros escritos também são inspirados. Esses escritos tornam-se a autoridade
doutrinária final, pois geralmente são a grade pela qual a Bíblia é interpretada. Algumas seitas
("Testemunhas de Jeová" e "O Caminho") acreditam que somente a Bíblia é inspirada, mas afirmam ter
a interpretação e/ou tradução exclusivamente corretas da Bíblia. Esta interpretação torna-se na prática
a autoridade final da seita.

A. RECONHECIMENTO PELAS SEITAS DE QUE A BÍBLIA É A PALAVRA INSPIRADA DE DEUS


Mormonismo: "Acreditamos que a Bíblia é a palavra de Deus na medida em que é traduzida
corretamente; também acreditamos que o Livro de Mórmon é a palavra de Deus." 1
Ciência Cristã: "A Bíblia tem sido minha única autoridade. Não tive outro guia no 'caminho reto e
estreito' da Verdade. Ao seguir essas orientações da revelação científica, a Bíblia foi meu único
compêndio." 2
Testemunhas de Jeová: "As Sagradas Escrituras da Bíblia são o padrão pelo qual julgar todas as
religiões." 3
"Deixar Deus ser encontrado verdadeiro significa deixar Deus dizer qual é a verdade que liberta os
homens... Nossa obrigação é apoiar o que é dito aqui por citações da Bíblia para prova de veracidade e
confiabilidade." 4
O Caminho: "Não há espaço para interpretação ou discussão. "Devemos chegar à Palavra, deixar a
Palavra falar, e então ajustar nosso pensamento de acordo com a integridade e precisão da Palavra.
Depois de deixarmos a Palavra falar, devemos harmonizar nossas crenças, nossas ações e nosso viver.” 5
A Igreja da Unificação: "Até que nossa missão com a igreja cristã termine, devemos citar a Bíblia e usá-la
para explicar o Princípio Divino. Depois de recebermos a herança da igreja cristã, seremos livres para
ensinar sem a Bíblia." 6
B. SEITAS AFIRMAM QUE ESCRITOS ADICIONAIS SÃO INSPIRADOS POR DEUS
Mormonismo: "E agora, em verdade vos digo que eu estava no princípio com o Pai e sou o Primogênito;
E todos os que são gerados por mim são participantes da glória do mesmo e são a igreja de o
Primogênito.
Vós também estais no princípio com o Pai..." 7
Ciência Cristã: "Eu deveria enrubescer ao escrever sobre Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras,
como eu tenho, se fosse de origem humana, e eu estivesse separado de Deus, seu autor. Mas, como eu
era apenas um escriba ecoando as harmonias do céu na metafísica divina, não posso ser super-modesta
em minha avaliação do livro da Ciência Cristã." 8
"Um Cientista Cristão requer meu trabalho Ciência e Saúde para seu livro, assim como todos os seus
alunos e pacientes. Por quê? Primeiro: Porque é a voz da Verdade para esta época, e contém a
declaração completa das Ciências Cristãs, ou a de cura através da Mente. Segundo: Porque foi o
primeiro livro conhecido, contendo uma declaração completa da Ciência Cristã. Daí deu as primeiras
regras para demonstrar esta Ciência, e registrou a Verdade revelada não contaminada por hipóteses
humanas." 9
A Igreja da Unificação: "Pode ser desagradável para os crentes religiosos, especialmente para os
cristãos, saber que uma nova expressão da verdade deve aparecer. Eles acreditam que a Bíblia, que eles
têm agora, é perfeita e absoluta em si mesma." 10
"...As palavras do Novo Testamento de Jesus e do Espírito Santo perderão sua luz... 'perder sua luz'
significa que o período de sua missão terminou com a vinda da nova era." 11
III. CRISTOLOGIA: A PESSOA DE CRISTO
A Bíblia afirma claramente tanto a humanidade quanto a divindade de Jesus Cristo. Os autores bíblicos
consideram a rejeição ou alteração desta doutrina como heresia (I Jo. 4:1-6; Col. 2:4,8,9), pois afeta
diretamente o significado e valor de Sua morte na cruz.

As seitas modernas atacam quase universalmente a divindade de Cristo. Enquanto algumas seitas fazem
essa negação abertamente, outras são mais ambíguas. Mas todos se afastaram da clara posição bíblica.

A. REIVINDICAÇÕES DAS SEITAS DE QUE JESUS NÃO É TOTALMENTE DEUS


Mormonismo: "A divindade de Jesus é a verdade que agora precisa ser recebida... a divindade de Jesus e
[divindade] de todas as outras almas nobres e santas, na medida em que também foram inflamadas por
uma centelha de divindade -- na medida em que eles também podem ser reconhecidos como
manifestações do Divino." 12
Ciência Cristã: "O Cristo espiritual era infalível; Jesus, como homem material, não era Cristo." "Ao curar
os doentes e pecadores, Jesus elaborou o fato de que o efeito curativo seguia a compreensão do
Princípio divino e do espírito de Cristo que governava o Jesus corpóreo." 13
Testemunha de Jeová: "Ele era uma pessoa espiritual, assim como "Deus é um Espírito"; ele era
poderoso, embora não todo-poderoso como Jeová Deus é; também ele foi antes de todas as outras
criaturas de Deus, pois ele foi o primeiro filho que Jeová Deus gerou, por isso ele é chamado de "o Filho
unigênito" de Deus, pois Deus não tem parceiro em dar à luz seu Filho primogênito. 14
O Caminho: "...O Evangelho de João estabeleceu a verdade da Palavra de Deus que Jesus Cristo era o
Filho de Deus, não "Deus o Filho" ou 'O Próprio Deus'." 15
A Igreja da Unificação: "Historicamente, Jesus o Messias veio no lugar de Adão para restaurar a
humanidade. Ele não era Deidade... é um grande erro pensar que Jesus era o próprio Deus." 16
B. AS EXPLICAÇÕES DAS SEITAS SOBRE A IDENTIDADE "REAL" DE JESUS
Mormonismo: "Jesus Cristo não é o Pai dos espíritos que tomaram ou ainda tomarão corpos nesta terra,
pois Ele é um deles. Ele é o Filho como eles são filhos ou filhas de Elohim." 17
Ciência Cristã: "Cristo é a Verdade ideal, que vem curar a doença e o pecado através das Ciências Cristãs,
e atribui todo poder a Deus. Jesus é o nome do homem que, mais do que todos os outros homens,
apresentou Cristo, a verdadeira idéia de Deus... Jesus é o homem humano, e Cristo é a idéia divina; daí a
dualidade de Jesus o Cristo." 18
"Ele é "a idéia espiritual ou verdadeira de Deus" "Cristo, como a verdadeira idéia espiritual, é o ideal de
Deus agora e para sempre..." 19
Testemunha de Jeová: "...em Colossenses 1:15 ele é mencionado como 'a imagem do Deus invisível, o
primogênito de toda a criação'. Assim, ele é classificado com a criação de Deus, sendo o primeiro entre
eles e também o mais amado e o mais favorecido entre eles. Ele não é o autor da criação de Deus, mas,
depois que Deus o criou como seu Filho primogênito, então Deus o usou como seu parceiro de trabalho
na criação de todo o resto da criação. Colossenses 1:16-18 e em João 1:1-3, NM." 20
O Caminho: "Aqueles que ensinam que Jesus Cristo é Deus e Deus é Jesus Cristo nunca serão aprovados
em 'corretamente dividir' a palavra de Deus, pois há apenas um Deus, e 'não terás outros deuses'. A
Bíblia ensina claramente que Jesus Cristo foi um homem concebido pelo Espírito Santo, Deus, cuja vida
foi sem mancha e sem mancha, um cordeiro do rebanho, sendo assim o sacrifício perfeito. Assim ele se
tornou nosso redentor”. 21
"... notamos que Jesus Cristo é diretamente referido como o "Filho de Deus" em mais de 50 versículos
no Novo Testamento; ele é chamado de "Deus" em quatro. (Ele nunca é chamado de "Deus Filho" )
Apenas pelo peso desta evidência, 50 a 4, a verdade deve ser evidente." 22
A Igreja da Unificação: "Jesus na terra 'não era um homem diferente de nós, exceto pelo fato de que Ele
não tinha pecado original.'" 23
4. SOTERIOLOGIA: A OBRA DE CRISTO NA CRUZ
A Bíblia afirma que a aceitação do homem por Deus é baseada inteiramente na obra de Cristo na cruz,
completamente à parte das obras do homem para Deus (Gl 2:16,21; Rm 3:19-26). Por causa disso, o
homem recebe a aceitação de Deus como um dom gratuito somente pela fé (Efésios 2:8,9). Embora a fé
salvadora seja evidenciada pelas obras na vida do crente (Tg 2:16-24), elas são consideradas como fruto
da salvação (Gl 5:22,23), não como base para ela. Os autores bíblicos pronunciam o julgamento mais
forte sobre qualquer professor que altere esta mensagem (Gl 1:3-9).

As seitas geralmente atacam a plena suficiência da obra de Cristo na cruz e assim tornam a salvação
finalmente dependente das obras do homem para Deus. Normalmente, afirma-se que tanto a fé quanto
as obras são necessárias para a salvação.

Algumas seitas atacam a obra de Cristo de maneira diferente. A "Ciência Cristã" tem uma idéia
inteiramente diferente de salvação. No caso de "O Caminho", a natureza da fé salvadora é diluída em
mero consentimento mental.

A. AS EXPLICAÇÕES DAS SEITAS SOBRE A MORTE DE CRISTO NA CRUZ


Mormonismo: "Joseph Smith ensinou que havia certos pecados tão graves que o homem pode cometer,
que eles colocarão os transgressores além do poder da expiação de Cristo. Se essas ofensas forem
cometidas, então o sangue de Cristo não os purificará de seus pecados. mesmo que se arrependam.
Portanto, sua única esperança é que seu próprio sangue seja derramado para expiar, na medida do
possível, em favor deles." 24
Ciência Cristã: "A expiação real - tão infinitamente além da concepção pagã que Deus requer sangue
humano para propiciar Sua justiça e trazer Sua misericórdia - precisa ser entendida. Que a ira de Deus
seja descarregada sobre Seu Filho amado, é divinamente antinatural. , por maior que seja, é insuficiente
para pagar a dívida do pecado. O sangue material de Jesus não foi mais eficaz para purificar do pecado
quando foi derramado sobre "a árvore amaldiçoada", do que quando estava fluindo em suas veias
enquanto ele andava diariamente negócios de seu pai." 25
Testemunha de Jeová: "Assim João mostrou o propósito secundário pelo qual o Filho de Deus veio à
terra, a saber, morrer como um sacrifício santo a Jeová Deus, a fim de cancelar os pecados dos homens
crentes e libertá-los da condenação da morte, que eles pode ganhar a vida eterna no novo mundo justo
que Deus prometeu criar." 26
O Caminho: "Separar o Pai do Filho em nada desacredita o Filho... Ao contrário, o dogma trinitário...
degrada Deus de sua posição elevada e incomparável; além disso, deixa o homem não redimido." "Se
Jesus Cristo é Deus e não o Filho de Deus, ainda não fomos redimidos." 27
A Igreja da Unificação: "Jesus falhou em Sua missão. Ele foi crucificado antes que pudesse se casar.
Nunca foi o propósito predeterminado de Deus que Ele morresse." 28

"É igualmente verdade que a cruz foi incapaz de estabelecer o Reino dos Céus na Terra removendo
nosso pecado original" 29
B. DECLARAÇÕES DAS SEITAS SOBRE AS CONDIÇÕES PARA A SALVAÇÃO
Mormonismo: "Acreditamos que por meio da Expiação de Cristo, toda a humanidade pode ser salva,
pela obediência às leis e ordenanças do Evangelho.
"Cremos que os primeiros princípios e ordenanças do Evangelho são primeiro, Fé no Senhor Jesus Cristo;
segundo, Arrependimento; terceiro, Batismo por imersão para remissão de pecados; quarto, Imposição
de mãos para o dom do Espírito Santo . 30
Ciência Cristã: "Livrar-se do pecado através da Ciência é despojar o pecado de qualquer suposta mente
ou realidade, e nunca admitir que o pecado possa ter inteligência ou poder, dor ou prazer. Você vence o
erro negando sua veracidade." 31
Testemunha de Jeová: "Todos os que por causa da fé em Jeová Deus e em Cristo Jesus se dedicarem a
fazer a vontade de Deus e depois cumprirem fielmente a sua dedicação serão recompensados com a
vida eterna." 32
O Caminho: "...agora que uma pessoa vai mudar de senhorio quando confessa com a boca um novo
Senhor - Jesus Cristo." 33

"... a única prova visível e audível de que um homem nasceu de novo e cheio do dom do Espírito Santo é
sempre que ele fala em uma ou mais línguas." 34
A Igreja da Unificação: "Neste ponto (ou seja, após a morte de Jesus na cruz), Deus poderia reivindicar as
almas dos homens, mas não poderia dar redenção ao corpo." 35

"Jesus falhou em redimir o homem fisicamente. Portanto, a restauração física ainda deve ser realizada
por outro Messias no Segundo Advento." 36
V. ESCATOLOGIA: O RETORNO DE CRISTO E O DESTINO DOS NÃO-CRISTÃOS
A Bíblia ensina que Jesus Cristo retornará fisicamente para governar o mundo (Atos 1:11). Aqueles que
rejeitam a provisão de Deus para a salvação serão responsabilizados pela decisão que tomaram nesta
vida (Hb 9:27). Eles serão finalmente julgados e condenados à separação eterna de Deus. Várias
passagens indicam que esse estado será consciente e eterno (Mt 25:46; II Ts. 1:9; Ap. 14:9-11).

A maioria das seitas nega este ensino bíblico. Alguns ensinam categoricamente que todas as pessoas
serão salvas. Alguns ensinam que todas as pessoas terão outra chance de crer em Cristo. Outros
ensinam que os incrédulos serão aniquilados.

A. POSIÇÕES DAS SEITAS SOBRE O RETORNO DE CRISTO


Ciência Cristã: "A segunda aparição de Jesus é, inquestionavelmente, o advento espiritual da idéia
avançada de Deus, como na Ciência Cristã." 37

"Diz-se autenticamente que um expositor das datas de Daniel fixou o ano de 1866 ou 1867 para o
retorno de Cristo - o retorno da idéia espiritual à terra material ou antípoda do céu. É uma coincidência
marcante que essas datas foram as primeiras dois anos da minha descoberta da Ciência Cristã." 38
Testemunha de Jeová: "O significado de 'parousia' é mais exato do que a palavra 'coming' contida nas
versões em inglês geral. Não significa que ele está a caminho ou prometeu vir, mas que ele já chegou e
está aqui ." 39
"Jesus Cristo volta, não novamente como um humano, mas como uma gloriosa pessoa espiritual." 40
A Igreja da Unificação: "O Senhor do Segundo Advento deve nascer na terra como o Rei dos Reis... Não
devemos esperar o retorno do próprio Jesus, mas outro Messias - um homem que nascerá na
Coréia. ..Ele será confirmado como o Messias através do mundo espiritual." 41
B. POSIÇÕES DAS SEITAS SOBRE O DESTINO DOS INCRÉDULOS
Mormonismo: "Precisamos de um pouco mais de explicação sobre o que queremos dizer com redenção
incondicional. Isso significa restaurar-nos deste estado mortal para o estado imortal; em outras palavras,
dar-nos a ressurreição. Isso vem a toda criatura, não apenas aos homens, mas também aos peixes, às
aves do céu e aos animais do campo... Todos eles tinham existência espiritual antes de serem colocados
na terra; portanto, devem ser redimidos”. 42
"Os Filhos da Perdição, cujos membros humanos, de acordo com uma fonte mórmon, são "apenas uma
pequena porção da raça humana", serão permanentemente condenados ao inferno. Lá eles estão
"condenados a sofrer a ira de Deus, com o diabo e seus anjos, na eternidade"; para seus pecados "não
há perdão neste mundo nem no mundo vindouro". Seu tormento será sem fim, pois "o seu verme não
morre e o fogo não se apaga seu tormento – e o fim dele, nem o lugar dele, nem seu tormento, nenhum
homem sabe.” 43
“O Reino Celestial. Este reino, que será localizado nesta terra após sua renovação, 'está preparado para
os justos, aqueles que foram fiéis em guardar os mandamentos do Senhor,
"O Reino Terrestre. Este reino será localizado em alguma esfera diferente da terra, presumivelmente
outra planta. Para este reino irá o seguinte:
Pessoas responsáveis que morrem sem lei...
Aqueles que rejeitam o evangelho nesta vida e que revertem seu curso e aceitá-lo no mundo espiritual;
Homens honrados da terra que estão cegos pela astúcia dos homens e que, portanto, não aceitam nem
vivem a lei do evangelho;
Membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias... que não são valentes, mas que são
mornos em sua devoção à Igreja e à retidão”. 45
Ciência Cristã: "A provação do homem após a morte é a necessidade de sua imortalidade; pois o bem
não morre e o mal é autodestrutivo, portanto o mal deve ser mortal e autodestruído. Se o homem não
deve progredir após a morte, mas deve permanecer no erro, ele seria inevitavelmente auto-aniquilado."
46
Testemunha de Jeová: "A doutrina de um inferno ardente onde os ímpios são torturados eternamente
após a morte não pode ser verdadeira, principalmente por quatro razões: (1) é totalmente antibíblica;
(2) é irracional; (3) é contrário à vontade de Deus amor, e (4) é repugnante à justiça." 47
A Igreja da Unificação: "Quando ele declarar o Reino, os espíritos de vida daqueles que viveram antes se
juntarão aos seguidores do Rev. Moon para que possam se desenvolver em espíritos divinos. As pessoas
más passarão por um procedimento de reencarnação semelhante. O karma é operante neste
procedimento, pois, '... se alguém chegar ao mundo espiritual com dívidas não pagas, terá que trabalhar
para ajudar talvez aqueles a quem feriu a fim de pagar o que deve.'" 48
VI. DIRETRIZES DE COMUNICAÇÃO
Não é suficiente para o cristão ser capaz de discernir a falsa doutrina e defender a verdadeira. Também
é necessário ser capaz de discutir essas questões de uma forma que ajude a outra pessoa a chegar à
verdade. As diretrizes a seguir foram consideradas considerações importantes para o cristão que discute
as seitas.

Trate a outra pessoa com amor e respeito. Um dos erros mais comuns ao lidar com membros da seita é
considerá-los como o inimigo a ser derrotado. É imperativo lembrar que é o próprio sistema de
pensamento, não o adepto a ele, que deve ser derrotado (II Cor. 10:3-5). A pessoa envolvida na seita
deve ser resgatada do falso sistema (Jd 22,23). Uma atitude sincera de amor e respeito pela pessoa é
necessária para que isso aconteça. Evite discussões acaloradas e qualquer forma de discurso abusivo.
Mantenha o foco nas doutrinas essenciais. O foco deve permanecer nas doutrinas essenciais das
escrituras e como o ensino da seita as nega. Evite entrar em muitos dos detalhes da seita. Eles podem
ser interessantes, mas tendem a desviar o foco da discussão da doutrina bíblica essencial. Evite também
atacar o fundador ou a história da seita. Esse tipo de argumentação é falacioso: o comportamento dos
seguidores não pode verificar nem falsificar as doutrinas da seita. O cristianismo seria vítima do mesmo
tipo de ataque, como qualquer membro de seita experiente será rápido em apontar!
Esteja preparado para fazer perguntas específicas e repetidas sobre a posição da seita sobre as
doutrinas essenciais. Algumas seitas ensinam seu povo a evitar discutir áreas concretas da doutrina.
Quando este for o caso, o cristão deve insistir que uma resposta clara seja dada à doutrina em questão.
Esteja preparado para discutir hermenêutica. Os membros da seita geralmente estão cientes das
passagens bíblicas que contradizem suas doutrinas, bem como aquelas que supostamente as sustentam.
Devido a esse fato, a discussão muitas vezes se centrará em torno da interpretação dos textos
fornecidos. O cristão deve ser capaz de defender sua interpretação de textos que apóiam doutrinas
essenciais e refutar a interpretação errada dos textos usados pelo membro da seita.
Responda às pessoas de acordo com seu grau de abertura. Não é sábio ter os mesmos objetivos
imediatos para todas as pessoas envolvidas em uma seita. Vários fatores devem ser considerados na
formação de uma meta realista para a discussão:
A pessoa é um membro da seita altamente comprometido, talvez engajado no evangelismo? Quanto
maior seu comprometimento, menos provável que qualquer mudança significativa de opinião seja vista
em uma discussão. Geralmente é melhor nesta situação dar uma defesa clara e forte da posição cristã,
juntamente com uma exposição das principais áreas fracas da doutrina da seita. Se não houver vontade
de lidar honestamente com as passagens levantadas, é melhor terminar educadamente a discussão.
Se a pessoa for um membro de "segunda geração", um maior grau de abertura pode estar presente.
Enfatize a graça de Deus com essa pessoa.
Se a pessoa não for membro da seita, ou se for um novo membro, muitas vezes está presente um alto
grau de abertura. A pessoa geralmente está interessada em coisas espirituais e na Bíblia, mas talvez
tenha tido exposição apenas à doutrina da seita e/ou doutrina cristã sem a devida defesa. Enfatize a
divindade de Cristo e a graça de Deus com essa pessoa e mostre como a seita interpretou mal as
passagens para apoiar sua posição.
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NOTAS FINAIS
1. Anthony A. Hoekema, The Four Major Cults (Grand Rapids, Michigan: Eerdmans Publishing Co.,
1963), p. 18 citando carta ao autor de Mark E Peterson do Conselho dos Doze, datada de 6 de julho de
1962.

2. Ciência e Saúde, p. 110., citado em Anthony A. Hoekema, Christian Science (Grand Rapids, Mich.:
Eerdmans Publishing Co., 1963), p.21.

3. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, O que a religião fez pela humanidade? (Brooklyn,
Nova York: Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, 1951) p.32

4. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Rev. ed. 1952)p.9

5. Victor Paul Wierwille, Power for Abundant Living (New Knoxville, Ohio: The American Christian Press,
1971), p. 96., citado em Ronald M. Enroth, A Guide To Cults and New Religions (Downers Grove, Ill.:
Inter-Varsity Press, 1983), p. 180.

6. Conforme citado em Eternity , abril de 1976, p. 27, citado em James Bjornstad, Sun Myung and the
Unification Church (Minneapolis: Bethany House Publishers, 1984), p. 37.

7. Doutrina e Convênios 93:21-23.

8. A Primeira Igreja de Cristo, Cientista e Miscelânea , (Boston, 1941), p. 115, citado em Anthony A.
Hoekema, Christian Science , p.22.

9. The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany , pp. 456-57, citado em Anthony A. Hoekema,
Christian Science , p. 22.

10. Princípio Divino, 2ª ed . (Washington, DC: A Associação do Espírito Santo para a Unificação do
Cristianismo Mundial, 1973, p.9.

11. Divine Principle , p.118, citado em Josh McDowell e Don Stewart, Understanding the Cults (San
Bernardino, CA: Here's Life Publishers, 1983), p. 135.
12. Anthony A. Hoekema, The Four Major Cults , p. 54, citando Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,
p. 347.

13. Miscellaneous Writings, p.84, 141, citado em Anthony A. Hoekema, Christian Science , p. 42.

14. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Seja Deus Verdadeiro , p. 32.)

15. Jesus Cristo não é Deus , p. 16., citado em Walter R. Martin, The New Cults (Santa Ana, Ca.: Vision
House, 1981), p. 54.

16. DPA, p. 75; cf DPSG, pág. 192 e DP, pp.211ss., citado em James Bjornstad, Sun Myung and the
Unification Church , p. 29,30. (Ver bibliografia para explicação das abreviaturas acima.)

17. Doutrinas e Convênios , pp. 472.473

18. Redação Diversas, p. 473, citado em Anthony A. Hoekema, Christian Science , p. 42.

19. Miscellaneous Writing, p.347.361, citado em Anthony A. Hoekema, Christian Science , p. 42.

20. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Deixe Deus Ser Verdadeiro , p.32-33.

21. Jesus Cristo não é Deus, p. 79, citado em Walter R. Martin, The New Cults , pp. 54,55.

22. Jesus Cristo não é Deus, p. 30, citado em Walter R. Martin, The New Cults , p. 55.

23. Princípio Divino, p. 212; cf. DPSG, pp. 129.194, citado em James Bjornstad, Sun Myung and the
Unification Church , p. 30.

24. Anthony A. Hoekema, The Four Major Cults , p. 59, citando Doutrinas de Salvação , I, 135.

25. Não e Sim, p. 34, 23, 25, citado em Anthony A. Hoekema, Christian Science , p. 49.

26. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Deixe Deus Ser Verdadeiro , p. 38.

27. Wierwille, Jesus Cristo não é Deus, capa do livro, p. 6, citado em Ronald M. Enroth, A Guide To Cults
and New Religions , p. 185.

28. DPA, pp. 64-5; Princípio Divino, pág. 143; cf. DPSG, pág. 133), citado em James Bjornstad, Sun
Myung and the Unification Church , p. 30.

29. Princípio Divino, p. 178, citado em Josh McDowell e Don Stewart, Understanding the Cults , p. 138

30. Regras de Fé, p. 479, citado em Anthony A. Hoekema, The Four Major Cults , p. 60.

31. Ciência e Saúde, p. 339, citado em Anthony A. Hoekema, Christian Science , p. 51.

32. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Deixe Deus Ser Verdadeiro , p. 298.

33. Victor Wierwille, Power For Abundant Living, pp. 296.297, citado em Walter R. Martin, The New
Cults , p. 74.
34. Victor Wierwille, Recebendo o Espírito Santo Hoje, p. 148, citado em Walter R. Martin, The New
Cults , p. 74.

35. DPSG, p. 197, citado em James Bjornstad, Sun Myung and the Unification Church , p. 30.

36. DPSG, pp. 139, 165; cf. DP, pp. 147ss., citado em James Bjornstad, Sun Myung and the Unification
Church , p. 30.

37. Mary Baker Eddy, Retrospecção e Introspecção (Boston: Trustees, 1920), p. 70, citado em Anthony
A. Hoekema, Christian Science , p. 62.

38. Mary Baker Eddy. A Primeira Igreja de Cristo, Cientista e Miscelânea . (Boston: Trustees, 1941), p.
181, citado em Anthony A. Hoekema, Ciência Cristã , p. 62.

39. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Seja Deus Verdadeiro , p. 198.

40. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Seja Deus Verdadeiro , p. 196.

41. Princípio Divino, p. 510, 500.510, 520, 177, citado em James Bjornstad, Sun Myung and the
Unification Church , p. 32.

42. Doctrine of Salvation, II, 10-11, citado em Anthony A. Hoekema, The Four Major Cults , p. 58.

43. Anthony A. Hoekema, The Four Major Cults , p. 72, referindo-se a Doutrina e Convênios
76:33,34;76:44,45

44. Joseph Fielding Smith, Answers to Gospel Questions, II, 208, citado em Anthony A. Hoekema, The
Four Major Cults , p. 72.

45. McConkie, Doutrina Mórmon, p. 708. É feita referência a Doutrina e Convênios 76:71-80. Compare
Anthony A. Hoekema, The Four Major Cults , p. 73.

46. Miscellaneous Writings, p.2, citado em Anthony A. Hoekema, Christian Science , p. 60.

47. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Deixe Deus Ser Verdadeiro , p. 99.

48. DPSG, pp. 174ss; cf. DP, pág. 157ss, DPA, pág. 50, citado em James Bjornstad, Sun Myung and the
Unification Church , p. 33.

Um estudo cronológico do ministério de Paulo


Autor
Dennis McCallum
POR QUE A CRONOLOGIA É IMPORTANTE?
A cronologia é o estudo da sequência de eventos em um texto histórico e a comparação desses eventos
com outros eventos conhecidos de outras fontes. A Bíblia é um documento histórico, e parte da
avaliação do valor de qualquer narrativa histórica é o estudo da Cronologia. Quando os eventos na Bíblia
se alinham com datas conhecidas confirmadas fora da Bíblia, isso sugere um alto nível de confiabilidade
no texto bíblico. Além disso, algumas áreas da doutrina são baseadas em afirmações cronológicas, como
veremos no caso de Gal. 2. Este esboço explica de forma abreviada como os estudiosos datam os
eventos no ministério de Paulo. Um estudo mais completo deste processo está disponível em A
Handbook of Biblical Chronology por Jack Finnegan.
ESBOÇO SEQUENCIAL DOS MOVIMENTOS DE PAULO POR GRANDES PERÍODOS
O primeiro passo no estudo da cronologia é montar uma sequência de eventos junto com todas as notas
cronológicas. Em outras palavras, um narrador dirá "por mais de dois anos" ou "a tempo da Páscoa".
Essas notas, quando montadas, formam uma cadeia de tempo, muitas vezes com alguns pontos
ausentes. Aqui estão os eventos importantes para o ministério de Paulo:

A. O período desde a conversão de Paulo até a 1ª viagem a Jerusalém.


(Atos 9-12). Paulo se converteu na estrada para Damasco
Ele entrou em Damasco e lá permaneceu por um tempo desconhecido (Atos 9:19)
Paulo foi para a Arábia por um período não especificado, e depois retornou a Damasco (Gálatas 1:17).
Todo o período de sua conversão até sua partida de Damasco é dado como "3 anos" (Gal.1:18)
Ele foi para Jerusalém neste momento, e ficou por 15 dias (Atos 9:26-29; Gal.1:18)
B. O período da 1ª visita até a 2ª visita a Jerusalém.
Após os 15 dias em Jerusalém, Paulo foi enviado para evitar a captura e partiu de Cesaréia para as
regiões da Síria e da Cilícia (Atos 9:30; Gálatas 1:21)
Após um período que variou de 8 a 14 anos, Paulo viajou para Antioquia com Barnabé e permaneceu
por 1 ano (Atos 11:25; Gálatas 1:21-2:1 veja abaixo).
Paulo então viajou de Antioquia para Jerusalém, permanecendo por um curto período de tempo. Isso
estava relacionado com a coleta realizada em Antioquia por causa da visão de Ágabo (Atos 11:27-30;
Gálatas 2:1). Ele então voltou para Antioquia.
C. O período da 2ª até a 3ª visita a Jerusalém.
Após a visita de socorro (2ª visita) a Jerusalém, Paulo retornou a Antioquia.
Pouco depois, começou a 1ª viagem missionária.
Paulo viajou de Antioquia para Selêucia, depois para Chipre.
Então ele foi para a Panfília, que fica ao norte de Chipre, na atual Turquia.
De lá, ele foi para a Galácia, até a cidade de Derbe.
Depois voltou pelas mesmas cidades na direção oposta.
Finalmente, ele navegou de Antioquia da Pisídia para Antioquia da Síria.
Toda essa jornada aparentemente durou de 6 a 9 meses, terminando antes que as tempestades de
inverno tivessem parado as viagens de navio no Mediterrâneo.
D. O período da terceira viagem a Jerusalém (o Concílio de Jerusalém; Atos 15) até a última viagem lá.
Paulo viajou de Antioquia para Jerusalém para o concílio, depois voltou para Antioquia.
Nessa época, iniciaram a 2ª Viagem Missionária (At 15-17).
Paulo viajou de Antioquia para a Síria e Cilícia, desta vez usando a rota terrestre para a Turquia.
Eles visitaram Derbe e Listra, depois passaram pela Frígia e pela Galácia. Chegou a Trôade, onde partiu
para a Macedônia.
Ao chegar, ele foi para Filipos, depois para Samotrácia, Neópolis, Anfípolis, Tessalônica, Beréia, Atenas e,
finalmente, para Corinto, onde permaneceu por 1 ano e meio.
Após o ministério macedônio e grego, ele viajou para Éfeso, Cesaréia e voltou para Antioquia na Síria.
A 3ª Viagem Missionária de Paulo (Atos 18-21)
Paulo viajou de Antioquia para a Frígia e Galácia pela terceira vez.
Ele então viajou de volta para Éfeso, onde ficou 2 1/4 anos.
Após o ministério de Éfeso, ele navegou para a Macedônia e foi a pé para a Grécia, incluindo uma
segunda parada em Corinto (II Cor. 13:1).
Ele então caminhou de volta para a Macedônia parando em Phillipi e partiu para Trôade.
De Trôade, ele navegou para Jerusalém parando no caminho em Assos, Mitelene, Quios, Samos, Mileto,
Éfeso, Cós, Rodes, Patara, Tiro, Ptolemaida e Cesaréia.
E. A prisão de Paulo em Jerusalém e a prisão em Cesaréia (Atos 21:17-26:32)
Paulo foi preso em Jerusalém logo após chegar de sua 3ª Viagem Missionária e levado para Cesaréia
onde ficou preso por 2 anos.

F. A viagem de Paulo a Roma (Atos 27-28)


Paulo partiu de Cesaréia e navegou para Sidon, Mira e Bons Portos em Creta, onde permaneceu até
depois do Dia da Expiação.
Ele então navegou para o oeste até naufragar em Malta, onde permaneceu 3 meses.
Quando chegou a primavera, ele navegou para Siracusa, Régio e Puteoli, chegando finalmente a Roma,
onde ficou preso por mais 2 anos.
G. Os movimentos de Paulo após a prisão romana.
Paulo foi aparentemente libertado após a prisão romana. há evidências bíblicas e históricas da igreja
primitiva e que Paulo foi libertado e viajou mais, incluindo uma viagem à Espanha. (Clemente de Roma
em I Clemente e II Tim.) Em algum momento ele retornou a Roma, onde foi martirizado no verão de 64
dC
ATRIBUIR DATAS AOS EVENTOS NA LISTA ACIMA.
Depois de montar a sequência cronológica, o próximo passo é descobrir, se possível, um "peg" de tempo
firme em algum lugar da sequência. Se qualquer evento na sequência puder ser datado de forma
independente e confiável, os outros eventos também poderão ser datados contando para trás e para
frente a partir do peg. No caso de Paulo, temos uma referência muito boa datando seu ministério
coríntio durante a segunda visita missionária.

Gálio (Atos 18:12) A menção de Gálio como procônsul da Acaia oferece a possibilidade de estabelecer
um ponto fixo na cronologia da vida de Paulo. A partir desse ponto, podemos contar para frente e para
trás para estabelecer os melhores tempos para todos os eventos mencionados.
Acaia era a área da Grécia antiga ao sul da Macedônia. A província foi responsabilizada perante o
Senado por Cláudio em 44 dC.
O mandato de um Procônsul (governador) era de 1 ano (2 anos em casos raros).
O início do mandato era maio ou junho. Isso é indicado pelo fato de que em 42 dC Cláudio ordenou que
todos os procônsules deixassem Roma para suas províncias até 1º de abril. Em 43 dC, ele alterou sua lei
para que os procônsules só tivessem que sair em meados de abril. Assim, levando em conta o tempo de
viagem, o mandato teria começado no início do verão e duraria de verão a verão.
Algumas informações biográficas sobre Gallio estão disponíveis. Seu nome completo era L. Junius Gallio
Annaeanus. Ele era irmão de Sêneca, o Filósofo Romano. Gálio é registrado na história por Tácito e Dio
Cássio.
A Inscrição de Delfos é uma cópia de uma carta do imperador Cláudio para a cidade de Delfos (localizada
do outro lado da baía de Corinto). Nela, encontramos o nome de Gálio mencionado em sua qualidade
oficial de procônsul, e a carta é datada.
A data indicada é a 26ª "aclamação imperial" do imperador Cláudio. Uma aclamação imperial era uma
denominação honorária pela qual os soldados romanos saudavam seu general após uma vitória militar.
Mais tarde, o Senado assumiu a concessão da aclamação imperial, e a natureza da denominação mudou
para uma significando poder supremo. Os imperadores durante esse período recebiam essas honras
regularmente, muitas vezes mais de uma vez por ano. A 26ª e 27ª aclamação imperial de Cláudio
ocorreu em 52 d.C.
Chega-se a esta data considerando-se outra honraria conhecida como "poder tribunico". Os magistrados
romanos conhecidos como tribunos gozavam de certo respeito, e um privilégio semelhante era
conferido ao imperador quando ele recebia essa honra. A honra passou a ser concedida anualmente,
além da concessão inicial por ocasião da ascensão do novo imperador ao trono. Esta honra também é
mencionada na inscrição Delphi. Embora o número exato de vezes que essa honra foi transmitida seja
perdido na tabuinha, uma inscrição cariana correspondente liga o 12º poder tribunício de Cláudio (de 25
de janeiro de 52 a 25 de janeiro de 53) com sua 26ª aclamação imperial. Portanto, a 26ª aclamação
imperial deve cair dentro deste período.
No Aqua Claudia em Roma (um aqueduto dedicado em 1º de agosto de 52 dC), há uma inscrição que
afirma que Cláudio havia recebido o poder tribuniciano pela 12ª vez e recebido a aclamação imperial
pela 27ª vez. Assim, Cláudio deve ter recebido sua 26ª aclamação imperial antes da construção do
Aqueduto (ou seja, no período de 25 de janeiro a 1º de agosto de 52 dC). Portanto, a inscrição Delphi
pode ser datada como tendo sido escrita durante a primeira metade (Jan-July) de 52 ADC
Estreitando a data: Quando Paulo foi levado perante Gálio?
Atos 18:11-12 afirma que Paulo ficou um ano e seis meses em Corinto. Ele foi então levado perante
Gálio pelos judeus, "enquanto Gálio era procônsul da Acaia". É provável que Gálio tenha chegado
recentemente à Acaia na época deste julgamento. Como novo magistrado, ele estaria ansioso para
bajular os nativos, atendendo a seus pedidos legais. Ele daria assim uma oportunidade madura para os
judeus tentarem se livrar de Paulo. É provável, portanto, que Paulo tenha sido levado perante Gálio no
verão de 51 d.C.
CONTANDO PARA TRÁS
Depois de estabelecer a sequência de eventos, e as notas cronológicas envolvidas, e enfiar um "peg" de
tempo firme no chão, podemos usar a sequência para contar para trás ou para frente. Outros materiais
corroborantes devem se encaixar naturalmente.

Chegada a Corinto - Contando para trás a partir do momento em que Paulo foi trazido antes de Gálio 1 e
1/2 anos (que era a quantidade de tempo gasto anteriormente em Corinto), chegamos ao inverno de
49/50 dC como o tempo da chegada de Paulo em Corinto.
Há evidências para apoiar esta conclusão do historiador Orossius. Em Atos 18:2, diz que quando ele
chegou a Corinto, Paulo “encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, vindo recentemente
da Itália com sua esposa Priscila, porque Cláudio havia ordenado que todos os judeus saíssem de Roma”.
Orossius diz que esta foi a expulsão referida por Seutonius em Cláudio 25, "uma vez que os judeus
constantemente faziam distúrbios por instigação de um certo Cresto, ele os expulsou de Roma". (Foi
sugerido que "Chrestus" era, de fato, Cristo, o que, se for verdade, faria desta uma das primeiras
menções de Jesus na história secular.) Orossius também diz que essa expulsão ocorreu no 9º ano de
Cláudio. reinado. Se considerarmos o primeiro ano de seu reinado como o ponto de acerto de contas (já
que ele começou em 1º de janeiro 25) então o nono ano teria sido AD49. Assim, pode-se
verdadeiramente dizer que Áquila havia "chegado recentemente" quando conheceu Paulo no inverno
de 49/50.
Começando a 2ª viagem missionária - Permitir um período de oito a dez meses para os eventos que
ocorreram desde o início da segunda viagem até a chegada a Corinto parece razoável. As unidades de
tempo reais fornecidas são curtas (geralmente estadias de dias ou semanas em cada cidade), e também
existem várias unidades de tempo desconhecidas. Subtraindo este número da data de sua chegada a
Corinto (inverno 49/50) nos levaria à primavera de 49 d.C. como início de sua 2ª Viagem Missionária.
O Concílio de Jerusalém - Isso indicaria que o Concílio de Jerusalém ocorreu no inverno de 48/49 dC
(possivelmente de janeiro a fevereiro de 49 dC). Paulo teria passado pouco tempo em Jerusalém e
depois teria retornado a Antioquia com a notícia das decisões do Concílio.
A Primeira Viagem Missionária - Esta viagem precisaria ter sido concluída e Paulo retornou a Antioquia
no outono de 48 dC para dar tempo para o concílio e eventos relacionados. A duração de sua primeira
viagem missionária teria sido de 4 a 10 meses. Isso colocaria sua partida para a 1ª Viagem Missionária
não antes do início da primavera de 48 d.C.
A segunda viagem a Jerusalém - Podemos colocar sua segunda viagem a Jerusalém (a que resulta da
profecia de Ágabo - Atos 11:27 e segs) em qualquer lugar entre 44 e início de 48 dC Para verificar nosso
trabalho e reduzi-lo, temos duas considerações:
a Fome (veja Atos 11:27-30) registrada por Lucas ocorreu em aproximadamente 46 dC de acordo com
Tácito. Josefo e Sentonius dizem que foi entre 44 e 48 dC
Por volta dessa época ocorreu a morte de Herodes (Atos 12). Herodes morreu c. 44 dC (embora alguns
estudiosos defendam uma data posterior)
Como será visto, a data posterior é a preferida para este evento, então podemos especular que a visita
poderia ter ocorrido até o final de 47 dC (já que os efeitos da fome não seriam sentidos até que a seca
terminasse). Sabemos por Atos 11:26 que Paulo estava em Antioquia pelo menos um ano antes desta
viagem, o que colocaria sua vinda a Antioquia em 46 dC, se não antes.
A Primeira Visita a Jerusalém - Se a segunda visita da Galácia é a mesma que a segunda visita de Paulo
conforme registrada em Atos, então devemos ser capazes de contar para trás 14 ou 17 anos
(dependendo se Paulo quis dizer os três anos e os 14 anos). anos consecutivos ou contíguos – ambos
datando do evento decisivo de sua salvação) e descobrir quando Paulo foi convertido. Se a figura maior
for usada, veremos que Paulo deve ter se convertido em 30 dC! Para evitar esse problema, alguns
estudiosos sugerem que a segunda visita a Jerusalém mencionada em Gálatas está na verdade se
referindo ao concílio de Jerusalém. No entanto, isso é pouco provável pelas seguintes razões.
Por que Paulo deixaria de mencionar uma visita a Jerusalém quando estava se defendendo das
acusações de que ele era apenas um imitador dos outros apóstolos? À luz do vs. 20 em Gal. 1, isso
certamente seria uma omissão séria!
Gal.2:2 dá a razão da visita no vs.1. Paulo diz "... foi por causa de uma revelação que eu subi." Esta seria
uma descrição muito apropriada da visita de Ágabo, mas muito pobre da visita do conselho. Não há
nenhuma visão ou revelação mencionada em conexão com a visita do conselho.
Gl 2:2 também diz que Paulo submeteu aos apóstolos o evangelho que estava pregando, mas que o fez
"em particular". No entanto, no concílio de Jerusalém, Paulo teve que discutir sua teologia publicamente
– tanto diante dos líderes quanto de todos os outros (veja Atos 15:4).
Garota. 2:10 diz que a única coisa que os apóstolos tinham a dizer era que Paulo deveria "lembrar-se
dos pobres". No concílio de Jerusalém, eles disseram quatro coisas, e nenhuma delas tinha a ver com os
pobres! Na verdade, o conteúdo das decisões proferidas no concílio de Jerusalém relacionava-se
diretamente com o assunto que Paulo está discutindo – o conteúdo do evangelho. Para Paulo
parafrasear as descobertas do concílio dessa maneira seria nada menos que pura distorção da verdade!
O argumento final e mais revelador tem a ver com o motivo pelo qual Paulo nunca menciona as
descobertas do concílio se, de fato, já tivessem ocorrido. Não se pode argumentar que Paulo rejeitou as
conclusões do concílio, em vista de Atos 16:4. Somos forçados a supor, portanto, que o concílio ainda
não havia ocorrido.
Assumindo então que a segunda visita mencionada em Gálatas 2:1 é, de fato, a visita em conexão com a
visão de Ágabo, ficamos com um problema ainda mais difícil de encaixar 17 (ou mesmo 14!) anos entre
a conversão de Paulo. e a visita de Atos 11 a Jerusalém. Esta visita não pode ser datada depois de 47
d.C., como já mencionado acima.
No entanto, podemos estar lidando com um número que, na verdade, é inferior a 14 anos. Era prática
comum contar uma parte de um ano como um ano inteiro. Compare Atos 19:8-10 com Atos 20:31 para
ver como Paulo calculou um período real de 2 anos e 3 meses em 3 anos. Portanto, o número real com o
qual estamos lidando poderia muito facilmente estar mais próximo de 13 anos.
Contando aproximadamente 13 anos para trás, chegaríamos no final de 33 d.C. ou em algum momento
de 34 d.C. como o tempo da conversão de Paulo. Também podemos ver que a primeira visita de Paulo a
Jerusalém aconteceu não antes do outono de 36 d.C.
CONTANDO PARA FRENTE
Colocamos o confronto de Paulo diante de Gálio como tendo acontecido no verão de 51 d.C. Após um
curto período de tempo, Paulo retornou a Antioquia, no outono de 51 d.C.
A Terceira Viagem Missionária - Depois de deixar passar o inverno, Paulo iniciou sua 3ª Viagem
Missionária na primavera de 52 dC A viagem de Paulo o levou a Éfeso, onde permaneceu por 2 anos e 3
meses. Isso nos leva ao verão de 54 d.C. Paulo passou pela Macedônia no outono e chegou à Grécia,
onde passou 3 meses (Atos 20:3). Isso teria sido no meio do inverno AD 54/55. Retornando pela
Macedônia durante a primavera (Atos 20:3), ele partiu de Filipos pouco depois de 7 de abril (Atos 20:6).
Ele chegou a Jerusalém em maio/junho de 55 d.C., antes de Pentecostes.
De Jerusalém a Bons Portos - Paulo foi preso em Jerusalém no verão de 55 dC e levado para Cesaréia,
onde ficou confinado por 2 anos (Atos 24:27). Isso nos leva ao verão de 57 d.C. Nesse ponto, Paulo
partiu de navio para Roma (Atos 27:1-2). Lucas diz que foi muito lento (Atos 27:7). Eles finalmente
chegaram a Bons Portos em Creta, onde ficaram até depois do "jejum" (ou seja, o dia da expiação, 7 de
Tishri) ter passado. Isso teria sido depois de 29 de setembro daquele ano – 57 d.C.
De Fair Havens a Roma - eles então zarparam e naufragaram em Malta 14 dias depois, o que seria no
final de outubro. (Atos 27:27; 18:1). Eles ficaram por 3 meses (AD 57/58, Atos 28:11). Em fevereiro de 58
d.C., eles partiram para Roma e chegaram a Roma na primavera de 58 d.C. Paulo permaneceu sob
custódia por mais 2 anos (Atos 28:30), o que nos leva até 60 d.C.
Após a Prisão Romana - Paulo foi aparentemente libertado logo após este tempo como ele previu em Fil.
1:25. Referências a essa época em 1 Clemente 5 e no Fragmento Muratoriano tornam provável que ele
tenha visitado a Espanha. Este é também o momento mais provável para a escrita de I e II Timóteo e
Tito (assim como Hebreus se, de fato, ele escreveu esse livro). Ele então retornou a Roma, onde foi
martirizado no verão de 64 dC, em conexão com a perseguição instituída por Nero (II Tim. 4:6).

https://dwellcc.org/learning/essays/chronological-study-pauls-ministry

Por quem Jesus morreu?


Autor
Conrado Hilário
"Deus abandonou seu Filho, para esta morte, para este tempo, nas mãos dessas pessoas pecadoras."
-Tomás de Aquino

Empoleirados nos vertiginosos pináculos do discurso teológico, os pensadores cristãos estão divididos
sobre os ensinamentos de João Calvino há quase quatro séculos. E há uma boa razão para essa
controvérsia de longa data. O debate sobre o calvinismo é extremamente complexo e a extensão de
tudo o que foi escrito sobre este assunto poderia facilmente encher a maior das bibliotecas.

Mais do que isso, a discussão é isolada dos investigadores mais curiosos por inúmeras considerações
históricas, filosóficas e bíblicas. Por exemplo, a controvérsia sobre o calvinismo não apareceu em um
vácuo histórico. Há uma progressão histórica na discussão que qualquer investigador honesto deveria
examinar. Além disso, há considerações filosóficas óbvias no debate: existe realmente alguma diferença
entre a onisciência de Deus e Sua predestinação? Finalmente, há considerações bíblicas que devem ser
examinadas. O que Deus revela sobre a natureza da expiação de Jesus por meio de Sua Palavra? Existem
passagens definitivas que falam claramente de questões dentro do debate? Juntos, mergulhar de cabeça
neste debate pela primeira vez pode ser esmagador.

Depois de considerar cuidadosamente as evidências oferecidas por ambos os lados do debate e colocar
minha tradição na mira da visão oposta, me vi vagando de volta ao campo arminiano. 1 Depois de
quase uma década lutando com este tópico controverso, o que eventualmente me convenceu da visão
arminiana é a evidência bíblica que contradiz a expiação limitada. 2

O objetivo principal deste ensaio, então, é oferecer uma crítica da expiação limitada. Começarei a
primeira seção com uma tradução fiel da expiação limitada e sua relação com os cinco pontos do
calvinismo. Em seguida, fornecerei uma avaliação dessas evidências. Depois disso, fornecerei evidências
positivas das Escrituras para a expiação universal. E na parte final da minha crítica, explorarei as
implicações de negar a expiação limitada.

COERÊNCIA LÓGICA DOS CINCO PONTOS DO CALVINISMO


A força do calvinismo tradicional está na coerência lógica de seus cinco pontos. Às vezes, esses cinco
pontos são referidos pelo acróstico TULIP. Segue uma breve explicação:

Depravação Total – A doutrina da depravação total ensina que a queda original do homem resultou na
transmissão de uma natureza pecaminosa que cada pessoa possui (Sl 51:5). Essa natureza de acordo
com as Escrituras infectou o próprio tecido do nosso ser e distorceu o desígnio original de Deus. E, em
grande parte, esse design se concentra em nossa capacidade de estar em um relacionamento com Deus.
Nossa natureza pecaminosa impede que isso aconteça porque produz uma inclinação para se rebelar e
escolher contra Ele. Mais do que isso, a doutrina da depravação total ensina que a corrupção de nossa
natureza é tão profunda que somos fundamentalmente incapazes de escolher por Deus (João 6:44,
Romanos 3:10,11).
Eleição incondicional – A doutrina da eleição incondicional ensina que Deus tomou uma decisão desde a
eternidade de predestinar alguns para serem salvos, enquanto aqueles que não foram 'eleitos'
enfrentarão a condenação eterna. A parte 'incondicional' desta doutrina refere-se à escolha de Deus na
eleição. A escolha de Deus na eleição não dependia de nenhum mérito previsto encontrado em uma
pessoa ou de qualquer ação realizada pela pessoa. Em vez disso, a seleção de Deus dos 'eleitos' é
baseada em Sua própria escolha independente e soberana. Por exemplo, enquanto falava com Seus
discípulos, Jesus lhes disse: “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi e os designei para que vades e
deis frutos, frutos que perdurem. Então o Pai vos dará tudo o que pedirdes em meu nome” (João 15:16).
Em outro lugar, Paulo diz aos crentes em Éfeso, “Pois ele nos escolheu nele antes da criação do mundo
para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos adotados como
seus filhos por meio de Jesus Cristo, segundo a sua vontade e vontade” (Efésios 1:4-5).
Expiação Limitada – Também conhecida como 'expiação particular', a doutrina da expiação limitada
sugere que a morte substitutiva de Jesus foi apenas para os 'eleitos'. Impulsionados pela preservação da
soberania de Deus, os pensadores calvinistas ensinam que os planos e a vontade de Deus não podem
ser frustrados pelo homem. Portanto, aqueles por quem Ele morreu também devem ser salvos. Isso leva
à conclusão de que Jesus deve ter morrido apenas pelos eleitos.
Graça Irresistível – A graça irresistível, às vezes chamada de 'graça eficaz', refere-se à idéia de que a
expiação de Jesus é efetivamente aplicada aos 'eleitos'. Intimamente relacionado à expiação limitada, os
eleitos são incapazes de resistir ao chamado de Deus para a salvação porque a eficácia da morte de
Jesus não pode ser frustrada pela vontade do homem.
Perseverança dos Eleitos – Finalmente, a doutrina da 'perseverança' ensina que os 'eleitos' continuarão,
na fé, até o fim de suas vidas. Aqueles que se afastam da fé nunca foram verdadeiros crentes ou algum
dia retornarão à fé.
Juntos, os cinco pontos se fundem para formar um sistema logicamente coerente. Raciocinando a partir
da soberania de Deus, os pensadores calvinistas estão interessados em proteger a eficácia da obra de
Deus por meio de Jesus. Visto que os planos de Deus não dependem do homem e certamente não
podem ser frustrados pelo homem, Jesus deve ter morrido pelos 'eleitos' ou 'aqueles a quem ele
predestinou'. 3 Pensar que Deus morreu por aqueles que não seriam salvos, segundo os pensadores
calvinistas, seria uma afronta à eficaz vontade de Deus. No final do dia, os cinco pontos do calvinismo
entrelaçam-se firmemente no que parece ser um sistema logicamente coerente.

Fortalecendo ainda mais a consistência interna dos cinco pontos de Calvino, os recentes defensores da
expiação limitada argumentam que a conexão entre as doutrinas da expiação e da eleição é de
necessidade lógica. Charles Hodge resume assim:

“Se Deus desde a eternidade determinou salvar uma porção da raça humana e não outra, parece ser
uma contradição dizer que o plano de salvação tinha igual referência a ambas as porções; que o Pai
enviou Seu Filho para morrer por aqueles a quem Ele predeterminou não salvar, tão verdadeiramente e
no mesmo sentido que Ele O entregou por aqueles que Ele escolheu para fazer os herdeiros da salvação.
4

Aqui Hodge está argumentando que teria sido um desperdício e uma falta de previsão da parte de Deus
que Jesus morresse por indivíduos que ele não escolheu para a salvação. Ou dito de outra forma: não
faria sentido que Jesus morresse por aqueles que Ele nunca teve a intenção de salvar. Assim, qualquer
tentativa de separar a eleição particular da expiação limitada envolve uma contradição inerente.

Vista em conjunto, a expiação limitada se encaixa perfeitamente no sistema lógico dos cinco pontos de
Calvino. Não apenas isso, mas os proponentes da expiação limitada apoiam sua visão com as Escrituras.

APOIO BÍBLICO PARA EXPIAÇÃO LIMITADA


Ao trazermos a expiação limitada para o contexto de nossa discussão, é importante entender sua base
bíblica.
O primeiro conjunto de passagens que consideraremos são as que sugerem que a morte de Cristo foi
para “por seu povo”. É a partir dessas passagens que os defensores da expiação limitada concluem que
Cristo não morreu por todos.

Anunciando a chegada de Jesus, o anjo do Senhor revela Sua missão em Mateus 1:21: “Ela dará à luz um
filho, e você lhe dará o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. forma de
imagens, Jesus descreve Seu relacionamento com Seus seguidores como o de um bom pastor e suas
ovelhas: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas... assim como o Pai me conhece e
eu conheço o Pai - e eu dou a minha vida pelas ovelhas... mas vocês não acreditam porque não são
minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; Eu os conheço, e eles me seguem” (João
10:11,15,26-27). Dando aos maridos um padrão de como amar suas esposas, Paulo diz: “Maridos, amem
suas esposas, assim como Cristo amou a igreja e se entregou por ela” (Efésios 5:25). Os defensores da
expiação limitada acreditam que esta passagem aponta para a morte de Jesus como sendo aplicada
exclusivamente à igreja. Outra seção paulina das Escrituras que é frequentemente empregada pelos
defensores da expiação limitada é Romanos 8:28-33. Como a declaração resumida desta seção, Paulo
faz a sua audiência esta pergunta retórica: “Aquele [Deus] que não poupou seu próprio Filho, mas o
entregou por todos nós, como não nos dará ele todas as coisas?" A partir dos versículos ao redor (28-29
e 33), é evidente que aqueles por quem Deus entregou seu Filho são aqueles que crêem – os eleitos.
Paulo faz a sua audiência esta pergunta retórica: “Aquele [Deus] que não poupou seu próprio Filho, mas
o entregou por todos nós, como não nos dará também, juntamente com ele, todas as coisas?” A partir
dos versículos ao redor (28-29 e 33), é evidente que aqueles por quem Deus entregou seu Filho são
aqueles que crêem – os eleitos. Paulo faz a sua audiência esta pergunta retórica: “Aquele [Deus] que
não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará também, juntamente
com ele, todas as coisas?” A partir dos versículos ao redor (28-29 e 33), é evidente que aqueles por
quem Deus entregou seu Filho são aqueles que crêem – os eleitos.

Usando uma linha de raciocínio diferente, os adeptos da expiação limitada deduzem o conceito de
outras doutrinas. Alguns argumentam que a expiação limitada pode ser inferida da doutrina da obra
intercessória de Jesus. RB Kuiper argumenta que Jesus deliberadamente limita Suas orações pelos
eleitos em João 17:9: “Eu oro por eles. Não estou orando pelo mundo, mas por aqueles que você me
deu, pois são seus”. E segue-se que, como Jesus só orou por aqueles que o Pai lhe deu, eles são os
únicos por quem Ele morreu. 5 Agrupados, o que é explicitamente ensinado nas outras passagens
(mencionadas acima) está implícito nesta passagem, ou seja, Jesus morreu apenas pelos eleitos.

Outros levaram isso um pouco mais longe. Louis Berkhof, por exemplo, vê a expiação como a base para
o trabalho de intercessão de Jesus. Dito de outra forma, foi por causa da expiação que Jesus esperava
que todas as bênçãos – embaladas na salvação – fossem aplicadas àqueles por quem ele estava orando.
E certamente, as orações de Jesus sempre foram eficazes: “Eu sabia que vocês [o Pai] sempre me
ouvem” (João 11:42). Como as orações de Jesus são sempre eficazes, observa Hodge, “não se pode
presumir que ele interceda por aqueles que não recebem os benefícios de sua redenção”. 6 Em outras
palavras, visto que a intercessão de Jesus depende da expiação, Jesus não orou por aqueles a quem a
expiação não se aplicava. 7

Outros ângulos também foram tomados para mostrar que a expiação limitada pode ser deduzida de
outras doutrinas. Por exemplo, alguns vêem a imagem de Jesus dando Sua vida como resgate como uma
sugestão de expiação limitada (Mt 20:28, Mc 10:45). Quando um resgate é pago e aceito, ele
automaticamente emancipa aqueles que estavam em cativeiro. Segue-se, então, que se Jesus morreu
para pagar o resgate de cada pessoa, então todos eles devem ser libertados da escravidão da morte. No
entanto, as Escrituras ensinam claramente que aqueles que não aceitam a Cristo não são redimidos. E
este é o ponto de discórdia para os particularistas. Se Jesus pagasse o resgate de todos, isso levaria à
salvação universal.
AVALIANDO A EVIDÊNCIA
Depois de avaliar as alegações e argumentos apresentados pelos defensores da expiação limitada, saio
sentindo que muito do que eles têm a dizer não é totalmente persuasivo.

Começando com as declarações de Jesus sobre amar e morrer por Sua igreja e ovelhas, você não
precisaria ir muito longe para encontrar uma leitura alternativa razoável desses textos. Fornecendo
informações sobre nossa discussão, Erickson diz:

“Sempre que Jesus está falando sobre suas ovelhas e seu relacionamento com elas, é de se esperar que
ele conecte sua morte especificamente com a salvação deles; ele não comentará sobre seu
relacionamento com aqueles que não são suas ovelhas. Da mesma forma, quando ele está discutindo a
igreja e seu Senhor, é de se esperar que ele fale de seu amor pela igreja, não de seu amor pelo mundo
exterior”. 8

Deixe-me ilustrar este ponto. Veja o exemplo de um analista esportivo cobrindo um jogo típico do
Cleveland Browns: “O silêncio enche o estádio, enquanto os torcedores do Cleveland Browns assistem
desesperadamente ao massacre sem sentido de seu time”. Agora, o fato de o comentarista não ter
mencionado os torcedores do time adversário não sugere que eles não estejam presentes. O que estão
em vista, neste cenário, são os torcedores do Cleveland Browns. Da mesma forma, no contexto dessas
declarações, Jesus não está sugerindo que Sua expiação não estava disponível para aqueles que não
eram Seus seguidores. Ele estava simplesmente falando sobre Seu relacionamento com Suas ovelhas e
igreja. Assim, não se deve concluir de declarações como essas que Jesus não morreu por ninguém, a
menos, é claro, que a passagem afirme explicitamente que foi apenas para essas pessoas que ele
morreu.

Além disso, a tentativa de estabelecer a expiação limitada deduzindo-a de outras doutrinas também não
é muito persuasiva. Embora tanto a obra intercessória de Jesus quanto a Sua obra sacrificial sejam
aspectos de Sua função sacerdotal, não se segue necessariamente (como afirma Kuiper) que sejam
simplesmente dois aspectos da expiação. Embora a oração intercessória de Cristo em João 17 se
concentre em Sua obra expiatória sendo aplicada “àqueles que o Pai Lhe deu”, isso não significa que
essa fosse Sua única preocupação. A intercessão não se limita, afirma Erickson, “às orações para que a
obra da redenção seja realizada, nem sempre depende da expiação”. 9

Além disso, há ocasiões nas Escrituras que registram Jesus intercedendo por pessoas que
aparentemente não acreditam. Profundamente comovido com a morte de Lázaro, Jesus decidiu
ressuscitar Lázaro dos mortos. Mas, pouco antes de chamar Lázaro para fora da sepultura, Jesus orou ao
Pai: "Pai, eu te agradeço porque você me ouviu. Eu sabia que você sempre me ouve, mas eu disse isso
para o benefício das pessoas que estão aqui , para que creiam que tu me enviaste.” (João 11:41-42)
Seguindo essas palavras, Jesus ressuscitou milagrosamente Lázaro dos mortos.

João registra a resposta da multidão maravilhada: “Por isso, muitos dos judeus que vieram visitar Maria
e viram o que Jesus fez, depositaram sua fé nele. Mas alguns deles foram aos fariseus e lhes contaram o
que Jesus havia feito” (João 11:45-46; grifo nosso). Voltando à oração de Jesus, Ele orou publicamente
ao Pai para que as pessoas cressem. No entanto, a observação de João sobre a resposta da multidão
parece sugerir que nem todas as pessoas que “tinham visto o que Jesus fez depositaram sua fé nele”.
Em vez disso, “muitos” do povo creram e “alguns” foram para os fariseus. Houve algum tipo de divisão
entre a multidão de pessoas que observavam. Evidentemente, é possível interceder sem ter que fazer
alguma forma de expiação. 10

Claro, é possível que este último grupo – aqueles que foram para os fariseus – tenham chegado à fé
depois. Mas se usarmos o método de Kuiper de interpretar João 17, seria certo que o apóstolo João
teria tido o cuidado de substituir “ todos ” por “ muitos … que viram o que Jesus fez, depositaram sua fé
nele”.

Subjacente à preocupação do particuarista está a eficácia da expiação. Os adeptos da expiação limitada


assumem que se Cristo morreu por alguém, então essa pessoa será realmente salva. Por extensão disso,
os defensores da expiação limitada raciocinam que se Cristo morresse por todas as pessoas, todos
seriam salvos. Por esta razão, então, o conceito de expiação universal é visto como levando a uma
armadilha de salvação universal. Do outro lado da discussão, os defensores da expiação universal
acreditam que é possível para um indivíduo rejeitar a salvação disponível para ele. Na visão daqueles
que defendem a expiação limitada, no entanto, não existe tal possibilidade. 11

Mas é isso que coloca os defensores da expiação limitada em uma situação embaraçosa. Eles devem
argumentar que enquanto a expiação é suficiente para cobrir os pecados dos não eleitos, Cristo não
morreu por eles. Millard Erickson ilustra o dilema da seguinte maneira: “É como se Deus, ao dar um
jantar, preparasse muito mais comida do que o necessário, mas se recusasse a considerar a
possibilidade de convidar outros convidados”. 12 Os defensores da expiação limitada, por outro lado,
não têm nenhum problema com a morte de Cristo ser suficiente para todas as pessoas, visto que Cristo
morreu por todas as pessoas.

APOIO BÍBLICO PARA A EXPIAÇÃO UNIVERSAL


Inclinar a balança da evidência em favor da expiação universal é o apoio que ela ganha das Escrituras.
Contra a visão da expiação limitada, a expiação universal é a visão de que Cristo morreu por cada pessoa
e Sua morte expiatória se torna efetiva através da aceitação individual. Aqueles que defendem essa
teoria apelam para várias categorias das Escrituras para apoiar sua afirmação.

A primeira coleção de passagens que apoiam a expiação universal fala da morte de Jesus em termos
universais. Ao apresentar Jesus, João Batista diz: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"
(João 1:29) Comentando sobre a encarnação de Jesus, o apóstolo João diz: "Porque Deus amou o mundo
de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha
a vida eterna" (João 1:29). 3:16). A leitura de sentido simples deste versículo sugere que João está
falando da missão de Jesus em termos universais. Na mesma linha, o apóstolo Paulo fala da morte de
Jesus assim: “Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por
todos e, portanto, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais
para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Coríntios 5:14-15; grifo nosso).
Em outra passagem, Paulo fala da esperança que os crentes têm em Deus, “que é o Salvador de todos os
homens, mas principalmente dos que crêem” (1 Tm 4:10). Este versículo é de particular interesse e
significado, observa Millard Erickson, “uma vez que é considerado salvo por Deus tanto os crentes
quanto os outros, mas indica que um maior grau de salvação se liga ao primeiro”. 13 Novamente, a
linguagem abrangente usada em relação à morte expiatória de Jesus é usada pelo autor de Hebreus:
para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Hb 2:9).

Outro conjunto de passagens que apóiam a expiação universal aborda a proclamação universal do
Evangelho. Os exemplos mais notáveis disso vêm da própria boca de Jesus. Em Mateus 24:14 Jesus lança
uma visão para que o Evangelho alcance todo o mundo: “E este evangelho do reino será pregado em
todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim”. Perto do fim da missão de Jesus
na terra, Ele comissionou Seus discípulos a continuarem a obra que Ele começou dizendo: “Ide e fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. (Mt 28:19)”.
O livro de Atos fornece outro exemplo disso: “Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito
Santo; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, e em toda a Judéia e Samaria,

É contra esse pano de fundo de textos que os defensores da expiação universal formulam a pergunta:
Não parece meio insincero oferecer salvação a todos quando você sabe que Jesus morreu apenas pelos
eleitos? Não é um pouco plástico, falso, ingênuo e, de certa forma, impróprio oferecer Cristo a todos se
Ele não morreu para salvar a todos? 14 Intensificando ainda mais esse problema, aponta Erickson, “é
quando se observa o número de passagens em que a oferta de salvação é claramente irrestrita”. 15 Por
exemplo, Pedro descreve a paciência implacável do Senhor para com um mundo impenitente, dizendo:
“O Senhor não demora a cumprir Suas promessas, como alguns entendem a lentidão. Ele é paciente
convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pe
3:9). Em outro lugar, Jesus diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos
aliviarei” (Mateus 11:28). Com essas passagens em mente, o convite de Jesus para vir e Seu desejo de
que ninguém pereça parece insincero se a salvação nunca foi destinada aos não-'eleitos'.

Além disso, parece haver uma contradição entre o amor de Deus pelo mundo (inteiro) e a crença de que
Cristo não morreu por eles. A mais famosa de todas as passagens da Bíblia, João 3:16 parece sugerir que
Jesus morreu por todos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. .” Nada nesta proposição
parece sugerir que o Filho de Deus pereceu apenas pelos 'eleitos'. Apenas uma leitura torturada do
texto transmitiria que o 'mundo' realmente significa o 'eleito'.

De todas as passagens nas Escrituras, três se destacam como as mais convincentes de todas. A primeira
é a principal profecia messiânica encontrada em Isaías 53:6: “Todos nós , como ovelhas, andamos
desgarrados, cada um de nós se desviou pelo seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a
iniqüidade de todos nós” (grifo nosso). Observe a conexão entre os dois usos de Isaías da palavra
'todos' neste versículo. A linguagem de Isaías é clara ao expressar a extensão universal do pecado. Cada
um de nós pecou. E bem dentro do mesmo versículo, a extensão do pecado que será colocada sobre o
Servo Sofredor é exatamente paralela à extensão do pecado! Em outras palavras, você teria que rejeitar
uma leitura de sentido claro desta passagem, para não concluir que todos os que pecaram foram
expiados. 16 Na segunda passagem, o apóstolo Pedro dá a seus leitores uma categoria para aqueles que
Cristo morreu para perecer. Advertindo seus leitores sobre os falsos profetas, Pedro lhes diz: “Mas
também houve falsos profetas entre o povo, assim como haverá falsos mestres entre vocês. Eles
introduzirão secretamente heresias destrutivas, negando até mesmo o soberano Senhor que os
resgatou – trazendo rápida destruição sobre si mesmos” (2 Pe 2:1). A negação do Senhor soberano e a
introdução de heresias destrutivas nos levam ao estado espiritual desses falsos mestres. Eles
obviamente não eram crentes. Mais do que isso, a rápida destruição que lhes sobrevirá por esses atos
não pode ser outra senão a separação eterna. E, no entanto, Pedro indica que eles foram comprados
pelo Senhor; uma referência óbvia à morte expiatória de Jesus. Finalmente, o apóstolo João diz: “Meus
queridos filhos, escrevo isto para vocês para que não pequem. Mas se alguém pecar, temos alguém que
fala ao Pai em nossa defesa – Jesus Cristo, o Justo. Ele é o sacrifício expiatório pelos nossos pecados, e
não somente pelos nossos, mas também pelos pecados do mundo inteiro” (1 João 2:1-2). A linguagem
de John aqui é inconfundível. Jesus morreu pelos pecados da audiência de João (sem dúvida crentes em
Cristo), bem como pelos do mundo inteiro.

APÓS O EXAME FINAL


Após um exame minucioso, há um obstáculo no tecido dos cinco pontos de Calvino: as Escrituras
parecem contradizer a expiação limitada. E assim como qualquer disputa doutrinária, as Escrituras
atuam como o árbitro final. Como mostrado acima, apenas uma leitura torturada do texto sugeriria que
Jesus morreu apenas pelos 'eleitos'. Mais do que isso, numerosas passagens falam da natureza
universal da expiação. Combine isso com a inter-relação dos cinco pontos de Calvino e o problema da
expiação limitada desvendará a coisa toda.

A título de lembrete, a força dos cinco pontos de Calvino reside em sua coerência lógica. Cada um dos
cinco pontos se entrelaça para produzir um sistema lógico rígido. Indo um passo adiante, os recentes
defensores do calvinismo sugerem que as doutrinas de eleição e expiação estão conectadas por
necessidade lógica. Se Deus predestinou certos indivíduos para serem salvos enquanto condenava
outros, então segue-se logicamente que Jesus morreu apenas por aqueles a quem Ele pretendia salvar.
Dito negativamente, não faria sentido para Jesus morrer por aqueles a quem Ele nunca teve a intenção
de salvar.

Ironicamente, porém, a força lógica dos cinco pontos de Calvino acaba sendo sua maior fraqueza. Se a
eleição incondicional implica expiação limitada, e se as Escrituras contradizem diretamente a expiação
limitada, então você pode modificar ou negar a eleição incondicional. 17 Ao escolher rejeitar a expiação
limitada, você derruba a eleição incondicional. Tomando a outra opção, se você modificar a eleição
incondicional, você rouba a força do sistema. Expresso de forma diferente, desarraiga a expiação
limitada dos cinco pontos e a TULIP murcha.

Em última análise, rejeitar a expiação limitada requer abandonar o sistema lógico de Calvino. Isso,
então, deixa você com duas opções. Ou você adota uma forma modificada de calvinismo ou você a
descarta completamente e adota uma posição arminiana. 18 Ambas são alternativas sustentáveis. Mas
em minha experiência, uma vez que você rejeita a expiação limitada, simplesmente não parece haver
fita teológica suficiente para reformar ou manter o calvinismo unido. Portanto, adotei uma visão
arminiana moderada.

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BIBLIOGRAFIA
Berkhof, Luís. Expiação vicária por meio de Cristo . Grand Rapids: Eerdmans, 1936.

Erickson, Millard. Teologia Cristã . Grand Rapids: Baker Books, 2004.

Hodge, Carlos. Teologia Sistemática . Grand Rapids: Eerdmans, 1952.

Kuiper, RB Por quem Cristo morreu? Grand Rapids: Eerdmans, 1959.

Wakefield, Samuel. Um Sistema Completo de Teologia Cristã . Kansas City, Missouri: Beacon Hill, 1958.

NOTAS DE RODAPÉ
1. Quero qualificar que minha posição arminiana é moderada. Ao contrário de alguns arminianos
radicais, não acredito que alguém possa perder sua salvação por causa de muito pecado. Eu acredito
que é possível perder sua salvação por rejeitar a Cristo, mas isso é diferente de dizer que você pode
superar a graça de Deus.

2. A expiação limitada descreve um dos cinco pontos do calvinismo. A expiação limitada sugere que
Jesus morreu pelos “eleitos”. Visto que Deus é soberano e Sua vontade é eficaz. Jesus morreu por
aqueles que foram eleitos para serem salvos.

3. Esses termos são comumente derivados das famosas passagens de Ef. 1, e Rm. 8 respectivamente.

4. Charles Hodge, Teologia Sistemática (Grand Rapids: Eerdmans, 1952), vol. 2, 553.

5. RB Kuiper, Por Quem Cristo Morreu? (Grand Rapids: Eerdmans, 1959), 64.

6. Hodge, Teologia Sistemática , 553.

7. Louis Berkhof, Vicarious Atonement Through Christ (Grand Rapids: Eerdmans, 1936), 160.

8. Erickson, Teologia Cristã, 851.


9. Ibid., 851.

10. Ibid., 850.

11. Ibid., 852.

12. Ibid., 852.

13. Ibid., 846.

14. Samuel Wakefield, A Complete System of Christian Theology (Kansas City, Mo.: Beacon Hill, 1958),
vol. 2, 296.

15. Erickson, Teologia Cristã , 848.

16. Ibid., 847.

17. Os calvinistas modificados alteram sua definição de eleição incondicional. Os calvinistas modificados
concordam com os calvinistas de cinco pontos que Deus escolhe ativamente aqueles que receberão a
vida eterna, mas rejeitam a visão de que Deus também escolhe que alguns se percam. Embora o
resultado seja o mesmo em ambos os casos, Millard Erickson aponta, “a última visão atribui a perdição
dos não eleitos à sua própria escolha do pecado ao invés da decisão ativa de Deus, ou à escolha de Deus
por omissão ao invés de comissão." Erickson Teologia Cristã , 931.

18. Também conhecido como sublapsarianismo , essa visão não apenas descarta a expiação limitada,
mas também muda a ordem lógica dos decretos de Deus. Millard Erickson, um defensor dessa posição
“calvinista moderada”, descreve-a da seguinte maneira: “É a visão de que Deus logicamente decide
primeiro produzir a salvação, depois elege alguns para recebê-la”. Millard Erickson, Teologia Cristã
(Grand Rapids: Baker Books, 2004), 842, 852.

https://dwellcc.org/learning/essays/whom-did-jesus-die

Cinco cosmovisões
Autor
Dennis McCallum
Às vezes parece que há mais visões filosóficas e religiosas do que qualquer pessoa normal jamais
poderia aprender. De fato, existem mais de seis mil religiões distintas no mundo hoje. No entanto,
algumas pessoas ficam surpresas ao descobrir que as religiões e filosofias do mundo tendem a se dividir
em algumas categorias principais. Essas cinco visões de mundo incluem todas as perspectivas
dominantes no mundo de hoje.

NATURALISMO
(por exemplo, ateísmo, agnosticismo, existencialismo)

REALIDADE
O universo material é tudo o que existe. A realidade é "unidimensional". Não existe alma ou espírito.
Tudo pode ser explicado com base na lei natural.

HOMEM
O homem é o produto casual de um processo biológico de evolução. O homem é inteiramente material.
A espécie humana um dia deixará de existir.
VERDADE
A verdade é geralmente entendida como prova científica. Somente o que pode ser observado com os
cinco sentidos é aceito como real ou verdadeiro.

VALORES
Não existem valores objetivos ou moral. Moral são preferências individuais ou comportamentos
socialmente úteis. Mesmo a moral social está sujeita a evolução e mudança.

PANTEÍSMO
(por exemplo, hinduísmo; taoísmo; budismo; muita consciência da Nova Era )

REALIDADE
Somente a dimensão espiritual existe. Tudo o mais é ilusão, maya . A realidade espiritual, Brahman , é
eterna, impessoal e incognoscível. É possível dizer que tudo faz parte de Deus, ou que Deus está em
tudo e em todos.

HOMEM
O homem é um com a realidade última. Assim, o homem é espiritual, eterno e impessoal. A crença do
homem de que ele é um indivíduo é uma ilusão.

VERDADE
A verdade é uma experiência de unidade com "a unidade" do universo. A verdade está além de toda
descrição racional. O pensamento racional como é entendido no Ocidente não pode nos mostrar a
realidade.

VALORES
Como a realidade última é impessoal, muitos pensadores panteístas acreditam que não há distinção real
entre o bem e o mal. Em vez disso, o comportamento "não esclarecido" é aquele que falha em
compreender a unidade essencial.

TEÍSMO
(por exemplo, cristianismo; islamismo; judaísmo)

REALIDADE
Existe um Deus infinito e pessoal. Ele criou um mundo material finito. A realidade é material e espiritual.
O universo como o conhecemos teve um começo e terá um fim.

HOMEM
A humanidade é a criação única de Deus. As pessoas foram criadas "à imagem de Deus", o que significa
que somos pessoais, eternos, espirituais e biológicos.

VERDADE
A verdade sobre Deus é conhecida através da revelação. A verdade sobre o mundo material é obtida
através da revelação e dos cinco sentidos em conjunto com o pensamento racional.

VALORES
Os valores morais são a expressão objetiva de um ser moral absoluto.

ESPIRITISMO E POLITEÍSMO
REALIDADE
O mundo é povoado por seres espirituais que governam o que acontece. Deuses e demônios são a
verdadeira razão por trás dos eventos "naturais". As coisas materiais são reais, mas têm espíritos
associados a elas e, portanto, podem ser interpretadas espiritualmente.

HOMEM
O homem é uma criação dos deuses como o resto das criaturas na terra. Muitas vezes, tribos ou raças
têm uma relação especial com alguns deuses que os protegem e podem puni-los.

VERDADE
A verdade sobre o mundo natural é descoberta através da figura do xamã que tem visões dizendo a ele
o que os deuses e demônios estão fazendo e como eles se sentem.

VALORES
Os valores morais assumem a forma de tabus, que são coisas que irritam ou enfurecem vários espíritos.
Esses tabus são diferentes da ideia de "bem e mal" porque é tão importante evitar irritar os maus
espíritos quanto os bons.

PÓS-MODERNISMO
REALIDADE
A realidade deve ser interpretada através de nossa linguagem e "paradigma" cultural. Portanto, a
realidade é "construída socialmente".

HOMEM
Os seres humanos são nós em uma realidade cultural – eles são um produto de seu ambiente social. A
ideia de que as pessoas são autônomas e livres é um mito.

VERDADE
Verdades são construções mentais significativas para indivíduos dentro de um paradigma cultural
particular. Eles não se aplicam a outros paradigmas. A verdade é relativa à cultura de cada um.

VALORES
Os valores também fazem parte dos nossos paradigmas sociais. Tolerância, liberdade de expressão,
inclusão e recusa em reivindicar ter as respostas são os únicos valores universais.

Cinco pontos de vista sobre a santificação


Autor
Mike Sullivan
A santificação é o processo de nos tornarmos mais semelhantes a Cristo em nossa conduta e caráter.
Mas como isso ocorre? Que disciplinas, hábitos e maneiras de pensar e viver os cristãos precisam
cultivar para se tornarem "santificados"? Em cinco pontos de vista sobre a santificação[1] , os teólogos
protestantes exploram essas questões e compartilham sua compreensão de como ocorre a santificação.
Neste artigo, vou resumir e reagir à visão de santificação de cada colaborador. No final do artigo,
oferecerei minha própria explicação de como ocorre a santificação. Espero que você goste!

A Visão Wesleyana
( Resumo | Reação )
A Visão Reformada
( Resumo | Reação )
A Visão Pentecostal
( Resumo | Reação )
A Visão Keswick
( Resumo | Reação )
A Visão Agostiniano-Dispensacional
( Resumo | Reação )
Minha Visão

A VISÃO WESLEYANA - APRESENTADA POR MELVIN DIETER


Essa visão deriva seu nome de John Wesley (1703-1791), um teólogo e evangelista inglês. Wesley era
um estudante dos escritos dos pais da igreja primitiva. Sua influência separou as crenças de Wesley da
tradição reformada dominante de sua época.

Para Wesley, o objetivo final da santificação era "renovar os corações de homens e mulheres à imagem
(de Deus)".[2] Wesley elaborou esta definição de santificação de uma forma prática. Ele acreditava que
a verdadeira maturidade cristã era principalmente evidenciada por "'uma fé que opera pelo amor divino
no cadinho da vida cotidiana".[3]

Dieter compartilha a crença de Wesley de que o amor é a verdadeira medida da santificação. Embora
reconhecendo que o significado primário de "santificar" no Antigo Testamento é "separar para Deus",
Dieter afirma que a palavra do Novo Testamento enfatiza fortemente o ético. O amor, diz ele, é o
verdadeiro teste de santidade.

Wesley ensinou que a santificação começa na conversão, quando o Espírito regenera o coração do
crente, e que é apropriado pela fé, da mesma forma que a salvação. A santificação é "a fé que opera
pelo amor": não merecida, mas apropriada pela fé. Quando um cristão apela a Deus com fé pelo poder
de viver uma vida de amor piedoso, o Espírito Santo remove sua "inclinação ao pecado" e a substitui por
uma "inclinação à obediência amorosa".[4]

PECADO ORIGINAL E GRAÇA PREVENTIVA


Wesley acreditava que o homem caído é totalmente depravado e que qualquer movimento em direção
a Deus deve ser atribuído à graça preveniente ou antecedente - a obra de Deus em atrair todos os
homens para si. A lei escrita no coração dos gentios, sua bússola moral interior, é um produto da graça
preveniente de Deus estendendo-se ao homem e atraindo-o para Si. A graça preveniente é o agente
inicial e necessário no processo de salvação. É “o início do processo pelo qual Deus começa a iluminar as
trevas da Queda para todos os homens e mulheres; levará aqueles que a recebem fielmente à graça
salvadora, graça santificante e graça para a vida de amor”.[5]

PERFEIÇÃO
Um cristão pode levar uma vida sem pecado? Wesley ensinou que os cristãos maduros sempre serão
capazes de cair em pecado, mas eles não precisam necessariamente fazê-lo. Os cristãos estão livres do
domínio do pecado e podem escolher contra ele. Mas porque vivemos em um mundo caído dominado
pelo pecado e seus efeitos, teremos que esperar a libertação total da presença do pecado até a vida
futura.

Wesley admitiu que sempre há espaço para um cristão se desenvolver em maturidade. Mas ele
acreditava que os cristãos podem desfrutar de maior grau de liberdade do pecado do que os teólogos
reformados pensavam ser possível. Ele foi tão longe a ponto de afirmar que os cristãos podem ser
libertos do pecado voluntário[6] e que este nível de santificação pode ocorrer antes da morte[7] . Por
esta razão, Wesley frequentemente dizia que os cristãos não deveriam estar “contentes com qualquer
religião que não implique a destruição de todas as obras do diabo, isto é, de todo pecado”.[8] Podemos
cumprir a lei do amor de Deus nesta vida, apesar de todas as falhas e imperfeições do mundo. Isso é o
que Wesley chama de "otimismo da graça".
A compreensão de Wesley do pecado na vida de um crente é vista mais claramente em sua doutrina da
inteira santificação. Dieter define a inteira santificação como "uma obra pessoal e definitiva da graça
santificadora de Deus, pela qual a guerra dentro de si mesmo pode cessar e o coração pode ser
libertado da rebelião para um amor sincero por Deus e pelos outros".[9] A santificação completa pode
ocorrer no momento da salvação, mas normalmente ocorre durante um ponto de crise na vida de um
cristão em algum momento após a conversão. Aqueles que experimentaram a inteira santificação são
caracterizados por:

um amor sincero a Deus e ao próximo


tendo a mente de Cristo
trazendo o fruto do Espírito
justiça interior e exterior e verdadeira santidade na vida
devoção total a Deus
dar pensamentos, palavras e ações como um sacrifício de ação de graças a Deus
salvação de todo pecado
A inteira santificação envolve a libertação do pecado voluntário, mas não é o destino final do
crescimento cristão. Dieter diz que "a idéia de uma progressão gradual na santificação se estende para
além dos limites desta vida, embora a relação básica que nutre tal desenvolvimento seja estabelecida no
momento de crise da inteira santificação".[10]

Dieter também acredita que a tradição da Reforma, com sua ênfase na justiça imputada, negligencia o
ensino de Paulo de que a libertação existencial do pecado está disponível em Cristo. Já que a vida de
Jesus está sendo revelada neles, os cristãos não devem “deixar o pecado reinar em seus corpos
mortais”.[11] Eles foram "libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus".[12] Para Wesley e
seus seguidores, então, qualquer visão de santificação que não oferece a possibilidade de libertação real
e experimental do pecado nesta vida fica aquém do Evangelho completo.

A LEI
Wesley ensinou que os cristãos que seguem a "lei real" do Sermão da Montanha estão cumprindo os
dez mandamentos e os requisitos da lei. Ele acreditava que "os dez mandamentos são renovados no
Sermão da Montanha em sua santificadora pureza e espiritualidade e... descrevem a vida de santidade
cristã prática, que é o fim da fé e dos mandamentos".[13] Wesley também disse que a fé estabelece a
prática da lei na vida do crente. O resultado desta fé é a santidade expressa pelo amor a Deus e ao
próximo.

Wesley discordou da noção de que os cristãos estão livres de sua obrigação de guardar a lei. Dieter
discorda. Ele acreditava que "liberdade", quando usada em conjunto com a lei, não era a liberdade da
obrigação de mantê-la, mas sim a liberdade de amar e servir a Deus. O cristão ainda está sob "obrigação
de cumprir a lei com base na fé".[14]

O ESPÍRITO SANTO
Wesley vinculou o ministério do Espírito Santo às promessas em toda a Bíblia (Du. 30; Jer. 31; Ez. 36) de
que Deus dará ao Seu povo a capacidade de amar verdadeiramente a Deus, guardar Seus estatutos e
obedecê-Lo. Como resultado da capacitação do Espírito, os verdadeiros crentes (o povo de Deus) serão
“capacitados a viver em justiça e verdadeira santidade por toda a vida”.[15] Deus exige perfeição e faz
provisão para isso através do Espírito Santo.

REAÇÃO À VISÃO WESLEYANA


Dieter não discute diretamente o ensino de Wesley sobre a natureza do pecado. À primeira vista, ele
parece afirmar que a natureza do pecado ainda opera na vida de um cristão:
“A presença de Cristo e a libertação da natureza rebelde do velho Adão na vida do cristão no Espírito, no
entanto, não são a libertação final da presença e ameaça do pecado. corpos e mentes, bem como em
tudo o que nos cerca em um mundo que ainda está para ser redimido."[16]

Mas qual é a fonte da tentação? Dieter e Wesley sugerem que a tentação de pecar não vem de dentro,
mas sim do mundo caído ao nosso redor:

“Depois de declarar liberdade do domínio e presença interior do pecado na vida do cristão cheio do
Espírito (Romanos 8:1-17), ele (Wesley) reconhece que ainda vivemos em um mundo caído e
pecaminoso... "[17]

Dieter admite que a carne é uma fonte de tentação (Mt 26:41), mas não dá uma explicação bem
desenvolvida do papel da natureza do pecado na vida do crente. O ensaio de Dieter deixa o leitor
incerto sobre a posição wesleyana sobre esta importante questão.

Em The John Wesley Reader, uma compilação das notas do sermão de Wesley e entradas de diário,
Wesley traduz Rom. 6:6 como "Nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que o corpo do
pecado seja destruído (katargeo), para que, doravante, não sirvamos ao pecado". Traduzir katargeo
como "destruído" é consistente com a crença de Wesley na remoção da natureza do pecado. Isso é
confirmado quando ele acrescenta: "um fruto imediato desta fé... é o poder sobre o pecado... pois
purifica o coração de todo desejo e temperamento impuros".[18]

Wesley minimizou o papel da natureza pecaminosa na vida do crente e o conflito que ela causa em seu
interior. Esta conclusão também é apoiada pela doutrina Wesleyana da inteira santificação.

A inteira santificação é uma doutrina importante na teologia Wesleyana. Oferece a esperança de que os
cristãos sejam capazes de viver sem pecado durante suas vidas na Terra.[19] Mas esta afirmação não
explica os numerosos textos do Novo Testamento que descrevem uma luta entre a carne e o espírito.
Em Gálatas 5:17, Paulo descreve a luta contra as tendências pecaminosas de nossa carne como se fosse
uma parte normativa da experiência cristã. Em Romanos 7:18 Paulo diz, "o desejo (de fazer o bem) está
presente em mim, mas o fazer o bem não." Como a doutrina da inteira santificação explica como
declarações como essas podem vir de um cristão maduro?

Dieter cita Mateus 5:48 como prova de que é possível viver livre do pecado voluntário. Nesta passagem,
Jesus diz a seus ouvintes que seu padrão atual de justiça não é bom o suficiente para satisfazer a Deus,
dizendo: "vocês devem ser perfeitos, como seu Pai celestial é perfeito". Enquanto insistirem em se
aproximar de Deus por meio de suas obras, o padrão pelo qual serão medidos será a perfeição. Mas a
perfeição não era um estado que Jesus esperava que sua audiência alcançasse nesta vida. Se foi, por que
ele modelou uma oração para seus discípulos na qual ele disse: “perdoa-nos as nossas ofensas, assim
como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”? Sua oração implica claramente que os cristãos podem
e pecarão de tempos em tempos. Dieter também cita Colossenses 1:28, no qual Paulo expressa seu
desejo de "apresentar todo homem perfeito (teleios) em Cristo". Mas teleios significa "moralmente
perfeito" neste versículo? Provavelmente não. Muitos comentaristas traduzem teleios em Colossenses 1
como "maduro".[20] Igualar perfeição sem pecado com teleios em Colossenses 1 contradiz outros
versículos que ensinam os cristãos a continuarem a pecar. Por exemplo, em 1 João 2:1, João assegura a
seus ouvintes cristãos: "Estas coisas vos escrevo para que não pequeis. E, se alguém pecar, temos
advogado junto ao Pai". Em vez de insistir que os cristãos alcancem a perfeição sem pecado nesta vida, 1
Tessalonicenses 5:23-24 sugere que a perfeição humana é um evento futuro que Deus realizará na
segunda vinda de Cristo.

Ainda não consigo esquecer as palavras de Oswald Sanders[21] quando o ouvi falar alguns anos atrás.
Este trabalhador cristão maduro de 88 anos que passou a vida inteira seguindo a Cristo disse: "quanto
mais velho fico, mais profundamente estou ciente de quão pecador sou". Essa certamente tem sido
minha experiência e a experiência de inúmeros outros cristãos que lutaram com a questão do pecado
em suas vidas.

A doutrina da inteira santificação de Wesley se apóia fortemente em sua vaga definição de pecado. Ele
acreditava que um cristão que experimentou inteira santificação goza de liberdade de pecados
deliberados.[22] Erros de comportamento ainda podem ocorrer, mas estes resultam de viver em um
mundo caído. Wesley chamou esses lapsos de "erros".[23] Ele disse, “porque somos pessoas
imperfeitas em um mundo imperfeito, a perfeição 'no amor' é consistente com 'mil erros'. Mas limitados
como somos por nossas próprias imperfeições e pelas imperfeições do mundo, ainda podemos desfrutar
de um relacionamento no qual, pelo poder do Espírito Santo, podemos cumprir o grande e final
mandamento de amar a Deus com todo o nosso coração..."[24]

Ao criar as categorias de pecado intencional e “erros”, Wesley corrói uma definição mais ampla de
pecado encontrada em Romanos 14:23: “tudo o que não é de fé é pecado”. A Bíblia retrata o pecado
como qualquer ação, ato ou pensamento que fica aquém do caráter perfeito de Deus (Rm 3:23). Isso fica
claro pelos repetidos contrastes de Jesus, "vocês ouviram... mas eu lhes digo", no Sermão da Montanha.
Ao igualar assassinato com raiva e luxúria com adultério, Jesus está tentando expor a visão superficial e
superficial do pecado mantida por sua audiência. A tentativa de Wesley de separar "pecados" de "erros"
perde o espírito abrangente dessas e de outras passagens do Novo Testamento.

A VISÃO REFORMADA - APRESENTADO POR ANTHONY HOEKEMA


Os teólogos reformados definem a santificação como “aquela operação graciosa do Espírito Santo,
envolvendo nossa participação responsável, pela qual Ele nos liberta como pecadores justificados da
poluição do pecado, renova toda a nossa natureza de acordo com a imagem de Deus e nos capacita a
viver vidas que lhe agradam."[25] Quando somos justificados, nossa culpa diante de Deus é removida.
A santificação é o processo de remover a corrupção causada pelo pecado que polui nossas vidas. Isso é
consistente com o significado da palavra grega para santificar, hagiadzo. Hagiadzo significa literalmente
tornar santo: ser separado para servir a Deus e abandonar práticas que O desagradam.

COMO OCORRE A SANTIFICAÇÃO


Hoekema diz que existem três requisitos essenciais para a santificação. Primeiro, a santificação só pode
ocorrer no contexto de uma união crescente com Cristo. Não cresceremos a menos que estejamos
identificados com Cristo. Em segundo lugar, ele aponta que somos santificados pela verdade. A Bíblia é
"um dos principais meios pelos quais Deus santifica Seu povo".[26] Finalmente, a fé é o meio pelo qual
nos apropriamos de nossa santificação. A fé nos ajuda a viver em união com Cristo, a aceitar o fato de
que não somos mais dominados pelo pecado, e resulta na produção de frutos na vida do cristão. Assim
como a justificação, a santificação vem pela fé.

O OBJETIVO DA SANTIFICAÇÃO
O que o processo de santificação está realizando na vida de um cristão? Hoekema distingue entre dois
resultados finais: os objetivos imediatos e finais da santificação. O fim final de nossa santificação é a
glorificação de Deus. Isso está implícito no uso da frase por Paulo "para louvor da sua glória" em Efésios
1:12. O objetivo próximo da santificação é a nossa perfeição: o desejo de Deus de que todo cristão seja
conforme à semelhança de Cristo (1 João 3:2; 1 Coríntios 15:49; Efésios 5:27; Hebreus 12:23). Como
resultado de serem conformados à Sua imagem, os cristãos compartilham da glorificação de Cristo e se
tornam um testemunho eterno de Sua glória.

O PAPEL DE DEUS E O PAPEL DO HOMEM NA SANTIFICAÇÃO


Para atingir esse objetivo, tanto o homem quanto Deus desempenham um papel. Deus colocou nossa
santificação em movimento, elegendo-nos para a conformidade com Ele e as escrituras indicam que
todas as três pessoas da trindade estão envolvidas. Lemos, por exemplo, que o Pai nos disciplina e nos
santifica pela verdade (Hb 12:10; Jo 17:17), o Filho purifica a igreja pela palavra (Ef 5:25-27), e o O
Espírito Santo é responsável por nossa lavagem, renascimento e renovação (Tito 3:5). O papel, ou
papéis, que cada membro da Divindade desempenha na santificação não é compartimentado; "a
santificação (é) atribuída ao Deus trino sem qualquer designação de pessoas."[27]

A santificação é realizada por Deus, mas ainda requer a cooperação de homens e mulheres. Devemos
lutar contra o pecado, expressar gratidão a Deus e nos oferecer totalmente a ele. Devemos também
imitar o exemplo de Cristo (Fp 2:5-7; Jo 13:14-15).

A interação entre o papel do homem e o papel de Deus em nos conformar a Cristo é visto claramente
em passagens como Filipenses 2:12-13: trabalhe em você para querer e trabalhar para o seu bom
prazer..." Mas Hoekema cuidadosamente aponta que a relação entre nossa obra e a obra de Deus não
deve ser pensada estritamente em termos de cooperação. Em vez disso, ele segue John Murray, que
disse: "O trabalho de Deus em nós não é suspenso porque trabalhamos, nem nosso trabalho suspenso
porque Deus trabalha... a relação é que porque Deus trabalha, trabalhamos".[28]

SANTIFICAÇÃO DEFINITIVA E PROGRESSIVA


Teólogos reformados afirmam que as Escrituras falam sobre santificação de duas maneiras: como um
processo contínuo e como um evento realizado. O último uso pode ser visto em 1 Coríntios 1:2 e 6:11.
Em 1 Coríntios 1:2, os crentes são mencionados como “os que foram santificados em Cristo Jesus”. Em 1
Coríntios 6:11, Paulo diz que os coríntios “foram santificados”. A palavra grega para santificar em 6:11,
hagiadzo, é usada por Paulo no tempo aoristo para enfatizar que a santificação dos coríntios é uma ação
passada e completa. Esta declaração, feita a um público que dificilmente poderia ser chamado de
maduro, implica que os cristãos são de alguma forma santificados de uma forma que não tem relação
com a condição de sua vida cotidiana. Hoekema chama esse uso de hagiadzo de "santificação
definitiva".

Romanos 6, a passagem com mais detalhes sobre a santificação definitiva, ensina que os cristãos têm
sido:

livre do poder do pecado


habilitados a viver em novidade de vida sob o reino da graça
unificado com Cristo em sua ressurreição
fez novas criaturas
A santificação definitiva difere da noção de inteira santificação de Wesley de duas maneiras
importantes. Primeiro, a santificação definitiva não produz perfeição sem pecado no cristão. Hoekema
afirma que os cristãos sempre “lutarão contra o pecado e às vezes cairão no pecado”.[29] Um
verdadeiro crente é genuinamente uma nova criatura, mas eles não são totalmente transformados à
imagem de Cristo. Em segundo lugar, a santificação definitiva não ocorre em uma experiência posterior
à salvação, mas coincide com ela.

Outras passagens descrevem o que Hoekema chama de "santificação progressiva". Eles implicam que o
pecado continua presente até certo ponto na vida do crente (1 Reis 8:46; Salmo 19:12; Salmo 143:2;
Provérbios 20:9; Isaías 64:6; Tiago 3:2). De acordo com Paulo, o pecado é tratado ao longo do tempo por
meio da morte das obras da carne (veja Romanos 8:13). A progressão na santificação também pode ser
vista em Colossenses 3. Os versículos 1 e 3 afirmam que a santificação definitiva ocorreu ("nós
morremos em Cristo e ressuscitamos com ele") mas, no versículo 5, Paulo aconselha que se deve ainda
"considerar a membros do vosso corpo terreno estejam mortos para o pecado”. Colossenses 3:9-10, 2
Coríntios 7:1 e 2 Coríntios 3:18 todos transmitem esse mesmo sentido progressivo de santificação.
Refletindo sobre esses dois tipos de santificação, Hoekema conclui: “Pode-se pensar na santificação
definitiva como o início do processo e na santificação progressiva como o amadurecimento contínuo da
nova pessoa que foi criada pela santificação definitiva”.[30]

VELHO EU E NOVO EU
Os teólogos reformados divergem sobre a presença do velho e do novo eu na vida do crente. Ao lado de
Murray, Hoekema acredita que os cristãos "não são mais os velhos eus que eram antes. Eles não são,
como muitas vezes tem sido ensinado, tanto velhos eus quanto novos eus, mas são de fato novos eus
em Cristo".[31] Ele faz o seu caso citando:

a crucificação do velho eu em Romanos 6:6


o uso do tempo aoristo em Colossenses 3:9-10 para descrever como os cristãos tiraram seu velho eu e
colocaram seu novo eu
a versão da Nova Versão Internacional de Efésios 4:20-24, que implica que o velho eu foi adiado quando
conhecemos a Cristo
Os cristãos são novas criaturas - não sem pecado, nem totalmente conformados à imagem de Cristo,
mas pessoas genuinamente novas indo nessa direção. É por isso que ainda somos repetidamente
exortados no Novo Testamento a combater o pecado e a influência do mal em nossas vidas (Efésios
6:11-13; Gálatas 5:16; Hebreus 12:4).

TEOLOGIA REFORMADA E PERFECCIONISMO


Hoekema apresenta várias razões pelas quais a esperança Wesleyana de viver uma vida sem pecado é
falha:

A esperança de perfeição requer um enfraquecimento da definição de pecado (por exemplo, apenas


pecados deliberados).
Admite-se que o objetivo Wesleyano de perfeição nesta vida é menos perfeito do que nossa perfeição
escatológica.
A Bíblia não encoraja os crentes a buscarem uma 'segunda experiência' como a inteira santificação que
se segue à conversão; a ênfase está em buscar o crescimento contínuo (Romanos 12:2; Colossenses
3:10; Efésios 4:23; 2 Pedro 3:18).
Muitas passagens na Bíblia indicam que os cristãos ainda pecam (Mt 6:12; Tiago 3:2, etc.).
Garota. 5:16-17 indica que existe uma luta interna entre nossa carne pecaminosa e o Espírito Santo.
As observações acima tornam evidente que tendências pecaminosas ainda existem na vida até mesmo
do cristão mais maduro. Como resultado, ninguém é capaz de viver uma vida verdadeiramente livre do
pecado.

A LEI
Os teólogos reformados acreditam que a lei (os 10 mandamentos e outros preceitos dados para guiar
nossas vidas) deve ser obedecida pelos cristãos. Os cristãos que falham em guardar a lei não enfrentam
a condenação de Deus (neste sentido, eles não estão "debaixo da lei"), mas devem expressar sua
gratidão a Deus tentando guardá-la. João Calvino chamou isso de "terceiro e principal uso da lei".

Hoekema afirma que a obediência à lei por gratidão a Deus é ensinada no Antigo e no Novo Testamento.
Exemplos do Antigo Testamento incluem Êxodo 20:2-17 e Salmo 19:7-8. No Novo Testamento (Romanos
8:3-4, por exemplo) Paulo diz que o Espírito Santo veio em parte para capacitar os cristãos a cumprir a
lei (Romanos 8:3-4). Hoekema chega a igualar guardar a lei com andar no Espírito. Além disso, Tiago
1:25 e 1 João 2:3-5 provam que a observância da lei é uma via pela qual Deus nos santifica e nos traz
liberdade.

REAÇÃO À VISÃO REFORMADA


Hoekema analisa em profundidade Col. 3:9-11, Ef. 4:22-26, e Rom. 6:6 e conclui que "a pessoa que está
em Cristo não é mais um homem velho ou velho, mas agora é um novo eu"[32] Esta afirmação é
precisa em relação à nossa posição em Cristo, mas menos precisa ao descrever nossa experiência diária.
Com certeza, Rm. 6:6 ensina que o velho foi crucificado. Eu também concordaria que o despojamento
do velho eu é descrito como um evento passado em Colossenses 3:9-10. Paulo deixa claro que, na
conversão, os cristãos são libertados da vida que costumavam viver sob o domínio do pecado. Nesse
sentido posicional, o velho eu realmente faleceu.

Dito isso, existem inúmeras passagens que sugerem que nosso antigo estilo de vida não é facilmente
adiado e precisa ser resistido. Paulo exorta sua audiência em Romanos 6:11, por exemplo, a se
considerar “mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus”. Em Colossenses 3:10, Paulo
diz que o novo eu está passando por um processo contínuo de renovação. Este tema é repetido em
Efésios 4:23, onde Paulo exorta: "renovai-vos no espírito da vossa mente". O versículo 23, que Hoekema
descreve como um processo contínuo,[33] vem no meio de uma discussão sobre deixar o velho eu e
colocar o novo. Se o versículo 23 descreve um processo, devemos ler os versículos 22 e 24 de forma
diferente? O sentido claro de Efésios 4:20-24 implica que os cristãos devem regularmente deixar de lado
os hábitos associados ao velho eu e colocar os associados ao novo.

Hoekema acredita que os cristãos estão livres da lei apenas no sentido de que "não estamos mais sob
condenação por não cumprirmos a lei".[34] "Em outro sentido", continua ele, "os crentes não estão
livres da lei. Eles devem estar profundamente preocupados em guardar a lei de Deus como forma de
expressar sua gratidão a Ele pelo dom da salvação".[35] Mas Rm. 7:1-6 diz que quando alguém se torna
cristão, seu relacionamento com a lei muda fundamentalmente. Assim como uma viúva não é mais
obrigada a seu marido, nós morremos e fomos libertados da lei.

Alguns teólogos argumentam que estamos livres apenas da parte cerimonial e civil da lei. No entanto, a
lei que Paulo discute em Romanos 7 é a lei moral. Isso fica evidente quando ele cita a parte moral da lei
no versículo 7: "Eu não saberia sobre a cobiça se a lei não dissesse: 'Não cobiçarás'." Os cristãos estão
livres da lei - tudo isso.

Se isso for verdade, como devemos nos relacionar com a lei? Várias passagens indicam que a lei ainda
tem um papel a desempenhar na vida do cristão: Jesus diz que não veio "abolir a lei, mas cumpri-la" (Mt
5,17) e Paulo admite que "não está sem a lei, mas sob a lei de Cristo”. (1 Cor. 9:21) Que papel
desempenha a lei? A lei atua como um padrão objetivo de moralidade que expõe o pecado (Rm 7:7),
pode estimular o pecado (Rm 7:8,9) e mostra nossa necessidade de depender de Deus para o poder de
liderar uma vida moral. vida (Rm 7:9b-24).

Hoekema está correto ao dizer que estamos livres da condenação incorrida por não cumprir a lei. Mas
Paulo diz que também estamos livres de tentar atender às suas demandas por nosso próprio poder. No
lugar da observância da lei de Hoekema, Paulo sugere que andemos na novidade do Espírito (Rm 7:6). É
o Espírito dentro de nós que é então capaz de cumprir as exigências da lei (Rm 8:3-4). Infelizmente,
Hoekema leva Rom. 8:3-4 para significar "Crentes guiados pelo Espírito são precisamente aqueles que
fazem o seu melhor para guardar a lei de Deus."[36] Ele reduz o andar no Espírito ao cumprimento da
lei e perde completamente o ponto da passagem: é o poder do Espírito que capacita os cristãos a
guardar a lei.

Partindo da visão reformada tradicional, Hoekema entende Rom. 7:13-25 para ser a lembrança de Paulo
de sua luta com o pecado como um não cristão. John Walvoord faz uma excelente defesa contra essa
visão. Ele diz: “Não é demonstrável que um incrédulo tenha duas naturezas internas e conflitantes”. Vou
deixar mais argumentos a favor de Romanos 7:13-25 descrevendo uma experiência cristã para um
próximo artigo.
A PERSPECTIVA PENTECOSTAL - APRESENTADA POR STANLEY HORTON
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
Na primeira parte de seu ensaio, Horton traça o desenvolvimento histórico da doutrina da santificação
agora ensinada nas Assembléias de Deus.

Na virada do século 20, quando seu movimento começou, os pentecostais discordaram sobre a maneira
como a santificação ocorre na vida de um crente. Os pentecostais da Santidade afirmaram que antes
que alguém possa receber o batismo do Espírito Santo,[37] eles devem primeiro passar pela
experiência de crise da inteira santificação. Esse tipo de santificação era visto como uma obra definitiva
da graça de Deus que um crente recebe da mesma forma que recebe a salvação.

Outros pentecostais (como aqueles que mais tarde formaram as Assembléias de Deus) argumentaram
que colocar a fé no perdão de Cristo é a única pré-condição para receber o batismo do Espírito Santo.
Eles minimizaram a importância de uma segunda (ou terceira) obra da graça na qual os cristãos são
inteiramente santificados e, em vez disso, viram a santificação como um processo.

O refinamento adicional da compreensão pentecostal da santificação surgiu de desacordos sobre a


natureza da trindade. Em 1916, disputas trinitárias obrigaram as Assembléias de Deus a delinear
claramente suas crenças na forma de uma declaração de fé de 16 pontos. Este documento abordou a
santificação, mas os líderes logo reconheceram que a definição fornecida era vaga e mal formulada.
Com o tempo, no entanto, a definição de santificação foi concretizada. Em vez de inteira santificação,
eles favoreceram a santificação instantânea (veja 1 Coríntios 6:11-12) e a santificação progressiva (2
Coríntios 3:15), isto é, que os cristãos são posicionalmente santificados na conversão, mas então
progressivamente santificados ao longo do tempo. a vida deles. A distinção entre santificação
instantânea e progressiva, promovida pelas Assembleias de Deus,

A maior parte do ensaio de Horton explica a visão da santificação sendo ensinada hoje nas Assembléias
de Deus e se concentra no significado da santificação instantânea, progressiva e completa.

SANTIFICAÇÃO INSTANTÂNEA/POSICIONAL
A santificação instantânea ou posicional é semelhante à noção reformada de santificação definitiva. Este
tipo de santificação:

ocorre no momento da crença


envolve o crente ser separado do mundo para seguir a Cristo
é simbolizado pelo batismo (Col. 2:11-12)
ocorre porque estamos unidos com Cristo e recebemos uma nova vida (1 Coríntios 1:30)
nos coloca em perfeito relacionamento com Deus
liberta os cristãos para fazer a vontade de Deus
é baseado na obra consumada de Cristo
SANTIFICAÇÃO PROGRESSIVA
Horton cita vários versículos para mostrar que os cristãos nem sempre estão à altura de sua santificação
posicional. Ele ressalta que os coríntios, apesar de serem chamados de santificados em 1 Coríntios. 6:11,
ainda eram tratados como "crianças" em 1 Coríntios. 3:1. Outras passagens indicam que o autocontrole
precisa ser aprendido (1Ts 4:3-4), e que velhos hábitos, como mentir, devem ser renunciados (Cl 3:5-10).

Enquanto os wesleyanos afirmam que foram libertados do pecado intencional por meio da inteira
santificação, Horton acredita que essas alegações resultam em "fazer Deus parecer um mentiroso".[38]
Ele também sustenta que o sangue de Cristo nos purifica de nosso pecado de forma contínua. Isso
contrasta com a noção de que não há necessidade de os cristãos buscarem repetidamente ser
purificados de seus pecados.
Como é a santificação progressiva? De acordo com Horton, os cristãos que avançam nesse processo
regularmente colocam em prática a vontade de Deus, demonstram os frutos da obediência e exibem
uma disposição altruísta de fazer o que Deus lhes pede.

SANTIFICAÇÃO INTEIRA
Os pentecostais nas Assembléias de Deus rejeitam as alegações de santidade de serem capazes de
alcançar um estado de perfeição sem pecado nesta vida. Eles afirmam que a velha natureza ainda está
ativa em um cristão e que as reivindicações de perfeição dependem de uma definição enfraquecida de
pecado. Apesar dessas objeções, no entanto, eles ainda usam o termo "inteira santificação". Em vez de
abandonar o termo, eles o redefinem como:

1. seguir os propósitos e desejos de Deus da melhor maneira possível


ou
2. um evento que ocorre quando Cristo volta e nos dá corpos glorificados.

Assim, o termo inteira santificação está sendo usado aqui de uma maneira totalmente diferente do uso
de Wesley.

A OBRA DO ESPÍRITO NA SANTIFICAÇÃO


Os pentecostais, conscientes de que a obra do Espírito Santo é frequentemente negligenciada por
outras escolas teológicas, são rápidos em apontar o papel que o Espírito desempenha na santificação.

Horton acredita que de todas as obras do Espírito, o Novo Testamento destaca a santificação em
primeiro lugar. "O Espírito Santo aqui é o agente, e Sua obra é o meio mais importante de nossa
santificação progressiva."[39] Para enfatizar seu ponto, ele cita vários versículos que ensinam o papel
central que o Espírito Santo desempenha em nosso crescimento (1 Coríntios 6:11; 2 Tessalonicenses
2:13; Romanos 15:16; 1 Pedro 1: 1-2).

Uma das maneiras mais importantes que o Espírito Santo ajuda a santificar os cristãos é ajudando-os a
entender e se beneficiar da Palavra de Deus. A própria Palavra é a principal ferramenta do Espírito para
realizar nosso crescimento e maturidade. O Espírito nos ensina a Palavra, nos guia à verdade (João
14:17,26; 15:26; 16:12-13; 1 João 4:6) e usa a Palavra para "nos dar uma visão clara de Jesus e nos
inspiram um profundo desejo de ser como ele."[40] É claro que os cristãos devem cooperar com a obra
do Espírito em suas vidas, dependendo de sua Palavra para orientação e estar dispostos a obedecê-la.

BATISMO DO ESPÍRITO SANTO


Talvez a característica mais singular da teologia pentecostal, e a que a distingue de outras visões sobre
santificação, seja a ênfase colocada no batismo do Espírito Santo. Este evento ocorre na vida de um
cristão depois de sua salvação e "fortalece (eles) através do enchimento do Espírito".[41] Aqueles que
recebem este batismo inicialmente falam em línguas (Atos 10:46) e passam a levar uma vida de serviço
"marcada pelos dons do Espírito que trazem poder e sabedoria para a propagação do Evangelho e o
crescimento da igreja ."[42]

Horton é rápido em dissipar equívocos sobre o batismo do Espírito Santo. Ele concorda que não é
necessário para a salvação e que aqueles que o recebem podem nunca ter um ministério contínuo de
falar línguas na igreja. Mas ele adverte que “a rejeição da posição pentecostal e a evidência de outras
línguas muitas vezes leva a uma tendência descendente que termina na negligência da obra do Espírito
na vida do crente”. Em outras palavras, é difícil experimentar a vida plena que deveríamos ter como
cristãos sem passar por esse batismo.

Dito isso, Horton admite que ser batizado no Espírito Santo não é uma experiência santificadora em si.
Não eleva a pessoa a um nível mais alto de santificação como a inteira santificação de Wesley. Os
cristãos ainda precisam se aprofundar em maturidade e crescer à medida que se envolvem mais no
ministério altruísta para outras pessoas.

Horton cuidadosamente evita a ênfase exagerada em línguas frequentemente associada ao batismo do


Espírito Santo. Ele diz que os cristãos devem lutar pelos "dons maiores" mencionados em 1 Coríntios.
12:31, e acredita que os dons em geral são mais prováveis de serem descobertos no contexto do serviço
ativo a Deus. Horton também aponta que o amor é "necessário para tornar os dons (espirituais) eficazes
no mais alto grau e trazer a recompensa adequada".[43]

RESUMO
Santidade e Assembléias de Deus Os pentecostais concordam que a justificação e a santificação
posicional ocorrem ao mesmo tempo. Eles também concordam que tanto o homem quanto Deus
desempenham um papel no crescimento cristão. Eles diferem quanto à definição de inteira santificação
e se é possível viver uma vida livre do pecado. As Assembléias de Deus sustentam que o pecado não é
totalmente removido da vida de um crente e que a santificação é um longo processo de crescimento e
mudança. Os pentecostais da santidade tendem a ver a santificação como um evento definidor e pós-
conversão na vida de um cristão.

REAÇÃO À VISÃO PENTECOSTAL


Horton acredita que os cristãos são habitados pelo Espírito quando são convertidos. Além da habitação
do Espírito, Horton afirma que os cristãos recebem uma segunda bênção chamada batismo do Espírito
Santo. O batismo do Espírito Santo é uma pós-conversão[44] experiência em que o cristão goza da
verdadeira plenitude do Espírito. Isso resulta em um nível mais alto de devoção e maior capacidade de
evangelizar e adorar. Este evento que define a vida é evidenciado pelo falar em línguas e permite aos
crentes “responder à plena operação do Espírito”.[45]

Não encontro base bíblica para a existência de uma obra adicional do Espírito descrita por Horton. Sua
crença de que tal experiência existe depende (1) de sua interpretação de 1 Coríntios. 12:13 e (2) uma
distinção que ele faz entre o batismo pelo Espírito e o batismo no Espírito Santo.

1 COR. 12:13
A primeira parte de 1 Cor. 12:13 diz que os cristãos são batizados pelo Espírito e colocados em Cristo. A
segunda parte diz que os cristãos são feitos para beber de um Espírito. Horton ensina que o batismo e a
bebida descrevem dois eventos distintos; ser batizado em Cristo ocorre na conversão e beber do Espírito
(batismo do Espírito Santo) acontece mais tarde. Refutando esta afirmação, Hoekema diz: "a segunda
cláusula de (1 Coríntios 12:13) é claramente paralela à primeira cláusula, uma vez que ambas as
cláusulas enfatizam a unidade de todos os crentes". Em outras palavras, a segunda cláusula não
descreve um novo evento, mas fornece mais informações sobre o que está sendo discutido. O versículo
13 descreve dois aspectos de um evento: quando fomos batizados pelo Espírito, fomos (1) colocados no
corpo de Cristo e (2) habitados pelo Espírito Santo.

"POR" E "EM"
De acordo com Horton, a frase "batizados pelo Espírito" (1 Coríntios 12:13a) refere-se a sermos
colocados em Cristo na conversão; a frase "batizados no Espírito" refere-se à segunda bênção do
batismo do Espírito Santo. Este segundo batismo, ele afirma, é descrito em várias passagens, incluindo
Lucas 24:49, Atos 1:8 e Atos 2:4. Notavelmente, no entanto, nenhuma dessas passagens contém a frase
"batismo no Espírito".

Uma pesquisa de passagens onde o batismo no, com ou pelo Espírito Santo é usado mostra que, em
todos os casos, estar habitado com o Espírito está em vista. Em Mateus 3:11, Marcos 1:8, Lucas 3:16 e
João 1:33, por exemplo, Jesus é identificado como aquele que batizará com/no Espírito Santo. Este
batismo é descrito como um evento futuro. Em Atos 1:5, Jesus lembra os discípulos desse batismo e diz:
"João batizou com água, mas vocês serão batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias". Jesus
está claramente associando o batismo com o Espírito Santo prometido nos evangelhos com a vinda do
Espírito Santo no dia de Pentecostes. No Pentecostes, os seguidores de Cristo foram habitados pelo
Espírito pela primeira vez.[46]

Em Atos 11, Pedro conta como Deus organizou um encontro entre ele e Cornélio. Deus disse a Pedro
para visitar a casa de Cornélio e pregar o evangelho. Antes de Pedro vir, seu público não era salvo (ver
versículo 14 e 18) e, portanto, não habitado pelo Espírito. Depois que Pedro pregou o evangelho para
eles, eles creram e foram salvos. Lucas diz que o Espírito Santo desceu sobre eles enquanto ouviam
Pedro. Ele também associa a experiência com o batismo do Espírito prometido por João Batista. Nesta
passagem, então, o batismo do Espírito Santo ocorre simultaneamente com a salvação e envolve a
habitação do Espírito Santo.

Em 1 Coríntios 12:13, que já discutimos, Paulo nos diz que, quando fomos colocados em Cristo, fomos
feitos para beber (fomos habitados por) um Espírito.

Assim, quando o Novo Testamento discute o batismo do Espírito Santo, refere-se a um evento no qual o
Espírito vem habitar em um novo crente. Não há razão para supor que um segundo evento pós-
conversão esteja em vista.

ATOS 2, ATOS 8, ATOS 19


Em algumas passagens de Atos, encontramos crentes recebendo o Espírito bem depois de serem
convertidos. Isso não implica que uma bênção pós-conversão do Espírito é possível? Eu diria que é
improvável pelas seguintes razões:

Em Atos 2 e 19, os cristãos da antiga aliança estão sendo habitados pelo Espírito pela primeira vez.
Línguas e outros sinais milagrosos ajudam a confirmar que a promessa de Deus de derramar o Espírito
está sendo cumprida e que a nova aliança está em vigor. Pedro chama a atenção da multidão para este
fato em seu discurso em Atos 2:17-21.
Atos é uma narrativa histórica de um tempo extraordinário e, como tal, não deve ser tomado para
registrar experiências cristãs normativas. Seria de se esperar que uma doutrina tão importante quanto o
entendimento pentecostal do batismo do Espírito Santo fosse explicitamente ensinada em outro lugar
nas Escrituras. Mas quando olhamos para as epístolas, buscamos em vão um único mandamento para
buscar um segundo e definitivo batismo do Espírito após nossa conversão.
Em Atos 8:14-17, a vinda do Espírito Santo pode ter sido adiada para permitir que Pedro fosse aquele
que abriu a porta do evangelho para os gentios. Isso é consistente com Mateus 16:19, onde Jesus dá a
Pedro as chaves do reino. O sinal de línguas externo também ajudou a confirmar aos cristãos judeus que
os gentios poderiam ser incluídos no reino de Deus.
Finalmente, uma palavra deve ser dita sobre a noção de que as línguas devem acompanhar o batismo
do Espírito Santo. Esta afirmação é falha por várias razões:

Episódios em Atos durante os quais línguas são faladas na vinda do Espírito Santo são situações
históricas únicas. Nesses casos, as línguas fornecem confirmação de que uma nova aliança está em vigor
(Atos 2, 19) e prova de que aqueles anteriormente vistos como não sendo o povo de Deus podem agora
ser incluídos no reino (Atos 8, 10). Houve muita resistência na igreja primitiva para incluir os gentios no
movimento; línguas ajudaram a provar aos judeus que samaritanos e gentios também eram capazes de
receber a habitação do Espírito.
Atos 2, 8, 10 e 19 são os únicos lugares nas Escrituras em que o falar em línguas está associado ao
batismo do Espírito Santo. Em outras passagens, ocorre o batismo do Espírito Santo, mas nenhuma
menção é feita às línguas.[47]
Em 1 Coríntios 12:30, Paulo pergunta: "todos não falam em línguas, falam?" A resposta necessária é:
"Não, eles não." No entanto, apesar desse versículo, Horton afirma que todos devem receber o batismo
do Espírito Santo e, ao recebê-lo, todos falarão em línguas. Como isso é possível quando Paulo diz
claramente que nem todo cristão pode falar em línguas?[48]
A PERSPECTIVA KESWICK - APRESENTADA POR J. ROBERTSON MCQUILKIN
De acordo com J. Robertson McQuilkin e aqueles que defendem a visão de Keswick, a vida cristã normal
deve ser de progresso e vitória: vitória sobre a tentação, crescimento na obediência, melhoria no
autocontrole e aumento na alegria. Infelizmente, a experiência cristã média está longe de ser normal. Os
frequentadores da igreja são adeptos da rotina da vida cristã, mas não mostram entusiasmo ou
evidência de que algo sobrenatural esteja acontecendo.

O que os cristãos podem fazer para sair desse mal-estar? A visão de Keswick oferece uma mensagem de
esperança aos cristãos derrotados e desviados. Desde 1875, os defensores dessa visão oferecem
conferências de quatro e cinco dias com foco na renovação espiritual daqueles que participam. Essas
conferências expõem os participantes à profundidade de seus pecados, ensinam-lhes uma maneira de
viver uma vida vitoriosa e desafiam-nos a entregar totalmente suas vidas a Deus e ao Seu serviço. Um
cronograma típico de conferência inclui:

Dia 1: Pecado - entender a gravidade de nossas falhas diante de Deus.


Dia 2: Vida cristã vitoriosa - o poder do Espírito Santo e a obra consumada de Cristo para trazer
"sucesso consistente em resistir à tentação de violar deliberadamente a vontade conhecida de Deus".
[49]
Dia 3: Consagração - a entrega total de sua vida a Deus para ser usada por Ele.
Dia 4: Vida no Espírito - Ser cheio do Espírito - a chave para a eficácia em nossa vida e serviço para Deus.
Dia 5: Serviço - Missões, a Grande Comissão e outras formas externas de servir a Deus.

TEOLOGIA DE KESWICK
Como os organizadores e participantes de Keswick vieram de uma variedade de convicções teológicas, a
visão de Keswick não tem uma declaração oficial ou bem definida sobre santificação. Apesar disso, os
valores e ênfases centrais do movimento Keswick estão bem resumidos na seguinte citação de Steven
Barabas:

"Desde o início até o presente (o Movimento Keswick) ensinou que uma vida de fé e vitória, de paz e
descanso, são a herança legítima de todo filho de Deus, e que ele pode entrar nela ..., ' não por longas
orações e esforço laborioso, mas por um ato de fé deliberado e decisivo.' Ensina que 'a experiência
normal do filho de Deus deve ser de vitória em vez de derrota constante, de liberdade em vez de
escravidão opressiva, de 'paz perfeita' em vez de preocupação inquieta.'"[50]

A VISÃO DE KESWICK E O PERFECCIONISMO


O movimento Keswick não tem uma posição clara sobre o perfeccionismo. McQuilkin afirma que o
Espírito torna possível aos cristãos evitar consistentemente violações deliberadas da vontade de Deus.
E, como os wesleyanos, McQuilkin acredita que há uma base bíblica para fazer uma distinção entre
pecado deliberado e involuntário. Ele afirma que uma distinção é claramente feita no Antigo
Testamento (veja Êxodo 21:12-14; Num. 15:27-31) e está implícita em várias passagens do Novo
Testamento (veja 1 João 1:8-10 e 1 João 3 :6,8-10). No dia a dia, no entanto, McQuilkin admite que é
difícil distinguir entre pecado volitivo e involuntário. Partindo da visão Wesleyana,

Embora McQuilkin acredite que todos pecam (1 João 1:8-10), ele tem uma visão obscura dos cristãos
que continuam em um padrão de atividade pecaminosa. Ele sugere que eles provavelmente não são
cristãos (1 João 3:6;8-10). Em outras palavras, todos pecam involuntariamente, mas o pecado
deliberado contínuo é evidência de que alguém não está genuinamente convertido. Ele chega a dizer:
"(Cristãos) nunca precisam - e nunca devem - violar deliberadamente a vontade conhecida de Deus".[51]
Embora ele nunca diga isso diretamente, a implicação é que se um padrão de pecado é estabelecido na
vida de um cristão, parte do processo de cura é reconsiderar a validade da experiência original de
conversão.

No entanto, McQuilkin admite que os crentes ainda têm uma tendência a pecar e devem confiar
constantemente no Espírito Santo para se apoiarem nessa tendência. Ele atribui essa atração ao pecado
à "velha natureza" e afirma que nossa velha natureza permanece em conflito com a habitação do
Espírito Santo mesmo após a conversão. É por causa de sua velha natureza que os cristãos
comprometidos ainda cometem pecados não intencionais. O crescimento na vida cristã, então, está
focado em minimizar os danos causados pela natureza do pecado na área do pecado involuntário. Como
McQuilkin coloca, "... muito do nosso comportamento fica aquém da semelhança de Cristo
involuntariamente e até mesmo inconscientemente. É nessa área que o cristão normal cresce
constantemente para refletir cada vez mais precisamente a semelhança de Cristo".[52]

A DEFINIÇÃO KESWICK DE SANTIFICAÇÃO


Como a maioria dos teólogos em Cinco Visões da Santificação , McQuilkin define a santificação como
uma separação para o serviço a Deus. E, como os outros, ele diz que uma dimensão moral está
envolvida: aqueles que são santificados são separados do pecado e consagrados a Deus.

McQuilkin então divide a santificação em três tipos principais: santificação posicional, experiencial e
permanente. A santificação posicional ocorre na conversão e resulta em nosso perdão, justificação aos
olhos de Deus e regeneração. A nova vida do Espírito habita nos novos crentes e torna possível que a
justiça prevaleça sobre o pecado em suas vidas. Esta é a santificação mencionada em Heb. 10:10, Ef.
4:24 e 1 Coríntios. 1:2; 6:11.

A santificação experiencial é muito semelhante à ideia reformada de santificação progressiva. McQuilkin


a define como "o desdobramento da posição oficial de alguém na vida cotidiana".[53] Quando
recebemos nossos novos corpos e somos transformados para ser como Cristo, ocorre a santificação
permanente. Isso resulta na remoção completa do pecado.

Em partes de seu ensaio, McQuilkin descreve a santificação como um processo de crescimento que
ocorre ao longo do tempo na vida de um cristão (2 Coríntios 3:18, Colossenses 3:10, Efésios 4:15,16, 1
Tessalonicenses 4). :1,10)[54] . No entanto, ele também acredita que o processo é auxiliado por uma
experiência de crise na qual um cristão é profundamente atingido pela profundidade de seu pecado,
consciente da provisão de Deus para uma vida vitoriosa, desafiado a entregar toda a sua pessoa a Ele e
ensinado a servir da plenitude do Espírito Santo. McQuilkin diz que, para o cristão apóstata, “a
reentrada na vida cristã normal e sobrenatural é através do portão da rendição”.[55] Ele acrescenta,
"para tal pessoa, uma experiência cristã normal e bem-sucedida não é o produto de um processo
gradual de desenvolvimento espiritual, muito menos de um progresso automático. É necessário um
ponto de virada decisivo".[56]

Como as outras quatro visões da santificação, McQuilkin acredita que a santificação traz mudanças na
maneira como agimos (1 Coríntios 6:9-10) e na maneira como pensamos (Romanos 12:1,2). O efeito
geral é que nossas vidas se aproximam cada vez mais da semelhança de Cristo.

IGNORÂNCIA E INCREDULIDADE: A CAUSA DO FRACASSO ESPIRITUAL


Mais do que outros pontos de vista que estudamos até agora, o ponto de vista de Keswick sobre a
santificação procura abordar o problema do cristão que tropeça ou retrocede. De acordo com
McQuilkin, o fracasso espiritual resulta de duas causas principais: ignorância e incredulidade.

Alguns cristãos ignoram sua capacidade de viver uma vida vitoriosa. Eles não estão cientes das provisões
que Deus fez para capacitá-los a conduzir uma caminhada vital com Ele. Geralmente, porém, cristãos em
dificuldades são derrotados pela incredulidade. De acordo com McQuilkin, a incredulidade é a causa raiz
da desobediência e da falta de fé. Cristãos desobedientes, por exemplo, muitas vezes têm medo de
confiar em Deus porque não acreditam no que Ele diz. Para alguns, isso leva à rebelião externa, mas a
maioria se afasta de Deus por causa de pecados de omissão e falha em buscá-Lo. Os cristãos que não
têm fé relutam em depender do poder de Deus para o ministério. Sua incredulidade fundamental e
desconfiança em Deus os leva a confiar em si mesmos na tentativa de alcançar a piedade por meio de
seu próprio poder.

A CURA PARA O FRACASSO ESPIRITUAL


Seja qual for a causa, a solução de McQuilkin para uma experiência cristã subnormal é a fé. "A fé simples
é o segredo."[57] A fé é a resposta final para a questão do pecado na vida do crente. Ninguém pode
realizar sua própria santificação. É somente quando colocamos nossa fé em Deus e em Seus recursos
que podemos experimentar uma vida cristã vitoriosa.

McQuilkin define a fé simples como "uma escolha de se comprometer incondicionalmente com a pessoa
de Deus, que é revelada na Bíblia e testemunhada pelo Espírito Santo".[58] Isso contrasta com a "falsa
fé", que ocorre quando o objeto da fé é alguém ou algo diferente de Deus, ou quando a fé não é um
compromisso de toda a pessoa. O compromisso inerente à fé santificadora é demonstrado pela
disposição de dar um passo, em obediência à verdade, para fazer a vontade de Deus. Esse compromisso
de fazer a vontade de Deus é, segundo McQuilkin, "a mais importante evidência de fé".[59]

Aqueles que continuam violando deliberadamente a vontade de Deus não estão exercendo fé e para
eles nenhum crescimento é possível. Eles devem primeiro se render a Deus e obedecê-lo. Essa
necessidade de entrega muitas vezes resulta em uma crise na vida dos cristãos. Acostumados a viver
como bem entendem, eles são forçados a decidir se vão abandonar a rebelião e tomar a decisão de se
comprometer totalmente com Deus. Essa crise não surge na vida de todo cristão, mas, pela experiência
de McQuilkin, acontece com mais frequência.

ENCHIMENTO DO ESPÍRITO
Quando alguém se torna cristão, Cristo lhe dá a presença do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Como
resultado, inicia-se um processo de mudança com vistas à renovação da pessoa à imagem de Deus.
Agora, pela primeira vez, eles têm a capacidade de escolher contra o pecado. Com o poder de Deus eles
são capazes de segui-Lo. Esse novo poder, mediado pelo Espírito, está disponível aos cristãos por meio
de um processo chamado "enchimento". McQuilkin explora o significado da frase "encher o Espírito" e
avança uma definição centrada no conceito de controle:

"Cheio do Espírito é uma expressão figurativa e poética que se refere principalmente à relação entre
duas pessoas da qual uma está no comando."[60]

"(cheio do Espírito) significa que o Espírito Santo domina, tem controle total, possui... embora o domínio
(é) gracioso, apenas por convite, e não... anula a escolha pessoal de alguém."[61]

McQuilkin não é claro em seu ensaio quanto à duração dessa experiência. Ele diz que a expressão
“cheios do Espírito” se refere a um “estado ou condição” e que “nos é ordenado que sejamos cheios
continuamente”.[62]

McQuilkin conclui que ser cheio do Espírito é a chave para viver uma vida cristã eficaz e vitoriosa. Além
disso, pode haver momentos de capacitação especial que vão além do preenchimento normal. Essas
capacitações especiais permitem que os cristãos sirvam efetivamente em situações mais desafiadoras.

OS MEIOS DE CRESCIMENTO
De acordo com a visão de Keswick, a santificação é facilitada pelos meios de crescimento: oração,
aprendizado das escrituras, comunhão e sofrimento. Cada uma dessas avenidas é usada por Deus para
nos colocar em conformidade com Ele. Em meio ao sofrimento, por exemplo, os cristãos têm a
oportunidade de olhar para Deus para o bem que ele pode realizar e crescer na dependência dEle.
McQuilkin também aponta que os meios de crescimento devem ser perseguidos de forma agressiva e
com a percepção de que Deus é quem está trazendo a mudança.

O impacto dos meios de crescimento sobre os indivíduos varia muito. Como resultado, os cristãos
devem resistir à tentação de medir seu próprio crescimento em comparação com os outros e, em vez
disso, devem manter diante de si o exemplo de Cristo.

RESUMO
Ao longo dos anos, o movimento de Keswick se inspirou em líderes de várias perspectivas teológicas.
Por esta razão, McQuilkin vê a visão de Keswick como uma posição mediadora na santificação que evita
os extremos de algumas visões. Ele conclui que tem uma perspectiva equilibrada sobre os dados bíblicos
e muito a contribuir para a discussão sobre a santificação.

REAÇÃO À VISTA DE KESWICK


Concordo com a afirmação de McQuilkin de que "o pecado de acordo com a Bíblia é definido como
qualquer falha na gloriosa perfeição moral do próprio Deus".[63] Mas como Wesley, McQuilkin
confunde a definição de pecado ao introduzir uma distinção entre pecados que são deliberados e
aqueles que são "inconscientes" ou "involuntários". Em minha reação à visão Wesleyana, argumentei
que o Novo Testamento não faz tal distinção.

Assumindo que uma distinção pode ser feita entre pecado deliberado e involuntário, McQuilkin afirma
que a santificação só se preocupa com a última área. Ele diz,

"O crescimento para um comportamento mais semelhante ao de Cristo ocorre em áreas de pecado
inconsciente ou pecados de omissão, ficando aquém das qualidades divinas. No pecado deliberado, não
há padrão de crescimento gradual." [64]

Para McQuilkin, o crescimento cristão se restringe ao aprimoramento de qualidades divinas que ainda
não foram totalmente desenvolvidas. Os cristãos não pecam menos; eles se tornam mais piedosos.

Certamente, desenvolver qualidades divinas é uma parte importante da santificação. Essas qualidades
são fruto do espírito e todo cristão deve buscá-las. No entanto, a renovação do nosso novo homem à
imagem de Cristo (Cl 3:10) não é suficiente. Nosso velho homem também deve ser adiado (Efésios 4:22).
Enquanto o caráter está sendo desenvolvido, o pecado também deve ser tratado. Em Gal. 5:16-6:10,
Paulo retrata os cristãos engajados em uma luta entre a carne e o Espírito (5:17). Às vezes eles perdem
essa luta e caem em pecado (6:1). Se isso ocorrer, os membros do corpo devem reconhecer sua própria
vulnerabilidade à tentação e restaurar o irmão caído (6:2,3). Os cristãos não devem desanimar nesta
guerra pela carne; eles devem se esforçar para continuar fazendo o bem (6:9,10). Nós Don' t saber a
natureza da transgressão mencionada no versículo 1 ou se o ato foi deliberado ou inconsciente,
contínuo ou isolado. Não recebemos informações sobre a gravidade do pecado ou a natureza das
consequências. Simplesmente nos é dito que os cristãos pecadores precisam ser restaurados e que
todos devem se esforçar para continuar fazendo o bem. O crescimento cristão não se limita nesta
passagem ao desenvolvimento de qualidades divinas. O pecado é uma realidade que deve ser
enfrentada e superada na vida de um cristão.

Em vez de adotar a abordagem redentora sugerida por Paulo, McQuilkin afirma que os verdadeiros
cristãos “nunca precisam – e nunca devem – violar deliberadamente a vontade conhecida de Deus”.
Para McQuilkin, a questão é resolvida por passagens como 1 João 3:4-10. No versículo 9, João diz:
“ninguém que é nascido de Deus pratica o pecado”. Aqui, McQuilkin infere que se alguém pecar
deliberadamente, sua salvação é posta em causa. Eu acredito que este é um mal-entendido do que John
está tentando dizer. Anteriormente na mesma carta (1:8-10), João diz àqueles que dizem que não
pecam que se enganam. No capítulo seguinte (2:1,2), ele sugere que os cristãos podem pecar e pecam e
afirma que a morte de Jesus cobre seus pecados. João também diz que aqueles que se concentram na
esperança de sua futura conformidade com Cristo “se purificam”. (1 João 3:

Qual é então o significado de 1 João 3:4-10? Vimos acima que os cristãos pecam, mas João parece
descartar a possibilidade de pecado nesta passagem. O problema é resolvido quando consideramos a
linguagem que John usa e a situação que ele está abordando.

Linguagem: O tempo presente dos verbos para pecado e o uso repetido de "prática" em 1 João
3:4,8a,9a sugerem que um estilo de vida contínuo de pecado está sendo abordado.

Situação: A maioria dos comentaristas concorda que os leitores de João foram influenciados por
professores gnósticos que defendiam o abandono das restrições morais. A advertência de João em 1
João 3:8, "ninguém vos engane; quem pratica a justiça é justo", indica que ele tem esses mestres
principalmente em mente.

Quando entendemos a linguagem e a situação, a mensagem de João se torna clara: falsos mestres que
afirmam ser cristãos traem sua verdadeira identidade por seu pecado contínuo e desrespeito à vontade
de Deus. João não está dizendo, entretanto, que alguém que peca deliberadamente não é cristão. Essa
interpretação adiciona uma distinção à definição de pecado que João nunca faz, e também contradiz
completamente o tom de 1 João 2:2.

O crescimento cristão, portanto, envolve uma combinação de deixar de lado nossos velhos hábitos
pecaminosos e abraçar as qualidades positivas de caráter que Deus deseja trazer à nossa vida. A visão
de Keswick perde esse equilíbrio.

A descrição de McQuilkin de ser cheio do Espírito é útil. É, de fato, a chave para viver uma vida cristã
eficaz. O leitor fica se perguntando, porém, como esse "enchimento" é obtido. Como comenta John
Walvoord, "seria útil... se os meios pelos quais alguém pode ser preenchido com o espírito fossem
delineados com mais cuidado".[65]

Também é difícil determinar a importância e a natureza da experiência de crise que McQuilkin discute
na página 171. Ele sugere que chega um ponto na vida da maioria dos cristãos em que eles devem
entregar decisivamente sua própria vontade própria e se colocar sob a autoridade de Cristo. Essa
experiência de crise é um ponto de virada em suas vidas e é muito importante para seu crescimento.
McQuilkin não nos diz, no entanto, se a experiência é um evento único ou repetido em intervalos
regulares. Um evento único e definitivo parece estar à vista.

Certamente, o Novo Testamento narra crises importantes na vida dos cristãos que desempenham um
papel importante na sua santificação. Paulo, por exemplo, indica que em pelo menos duas ocasiões,
circunstâncias adversas o ajudaram a obter uma visão mais profunda do caráter de Deus. Em 2 Cor.
1:8,9, ele diz, "nós tínhamos a sentença de morte dentro de nós para que não confiássemos em nós
mesmos, mas em Deus que ressuscita os mortos". E quando sofria de seu famoso “espinho na carne”,
Deus foi capaz de ensiná-lo, “minha graça te basta, pois o poder se aperfeiçoa na fraqueza”. (2 Cor. 12)
O chamado para a entrega total a Deus em passagens como Rom. 12:1,2 sem dúvida produziu uma crise
na vida de muitos cristãos. Mas o Novo Testamento não exorta os cristãos a buscar ou esperar
experiências de crise pós-conversão que definam a vida. Esses tempos podem chegar para alguns, mas
nosso desafio é "não desanimar", "não se cansar" (Gl 6:9-10) e "prosseguir" (Fp 3:12,14) sabendo o
tempo todo estamos longe de ser perfeitos (Fp 3:12-14). Hoekema acrescenta: "Concordo... que alguns,
possivelmente muitos, cristãos precisam entregar suas vontades em total compromisso com o Senhor
em algum momento após sua conversão... Discordo, no entanto, que uma experiência específica de
crise pós-conversão precisa ser programada na vida da maioria dos cristãos." 14) sabendo o tempo todo
que estamos longe de ser perfeitos (Fp 3:12-14). Hoekema acrescenta: "Concordo... que alguns,
possivelmente muitos, cristãos precisam entregar suas vontades em total compromisso com o Senhor
em algum momento após sua conversão... Discordo, no entanto, que uma experiência específica de
crise pós-conversão precisa ser programada na vida da maioria dos cristãos." 14) sabendo o tempo todo
que estamos longe de ser perfeitos (Fp 3:12-14). Hoekema acrescenta: "Concordo... que alguns,
possivelmente muitos, cristãos precisam entregar suas vontades em total compromisso com o Senhor
em algum momento após sua conversão... Discordo, no entanto, que uma experiência específica de
crise pós-conversão precisa ser programada na vida da maioria dos cristãos."[66]

A VISÃO AGOSTINIANO-DISPENSACIONAL - APRESENTADA POR JOHN WALVOORD


De acordo com John Walvoord, as diferenças nas várias abordagens da santificação centram-se
principalmente no grau em que uma pessoa é transformada depois de se tornar cristã. Alguns dizem que
na conversão as pessoas mudam completamente. Outros argumentam que os vestígios de sua antiga
vida permanecem. No centro do debate está o termo "natureza" e, mais especificamente, "natureza
pecaminosa". Walvoord sustenta que as diferenças de opinião podem ser resolvidas se esses termos
forem definidos com mais cuidado.

Em contraste com um uso substantivo da palavra "natureza",[67] A definição de "natureza pecaminosa"


de Walvoord se concentra mais na capacidade ou inclinação de um cristão para o pecado. Isso pode ser
visto na definição de Walvoord: "O conceito de uma natureza pecaminosa provavelmente pode ser
melhor resumido como um complexo de atributos humanos que demonstram um desejo e uma
predisposição ao pecado".[68]

Walvoord também discute a relação entre a natureza pecaminosa e os termos "carne" e "homem
velho/homem novo". Ele acredita que o conceito de carne de Agostinho é sinônimo do uso bíblico da
natureza do pecado. Aqui, a carne é vista como aquilo que permanece em uma pessoa após sua
conversão. Walvoord tem uma abordagem diferente com a linguagem do velho/novo homem usada em
Colossenses 3 e Efésios 4. Ele diz que esses termos não devem ser confundidos com a natureza
pecaminosa e a nova natureza dentro de um cristão. O velho/novo homem refere-se à mudança de
estilo de vida que ocorre quando alguém é salvo; Os cristãos deixam de lado seu velho modo de vida e
revestem-se de um novo. A natureza pecaminosa e a nova natureza, em contraste, referem-se a um
estado de ser, não apenas a um estilo de vida. Walvoord destaca:

"Uma vez que uma pessoa é salva, o estado espiritual dessa pessoa inclui uma nova natureza e uma
velha natureza... O crente ainda tem uma velha natureza - um complexo de atributos com inclinação e
disposição para o pecado; e a nova natureza... . um complexo de atributos... (que) inclinam e dispõem o
cristão a um novo modo de vida, que é santo aos olhos de Deus."[69]

Como os proponentes da visão reformada, os agostinianos-dispensacionalistas afirmam que uma


natureza pecaminosa, ou tendência pecaminosa, existe na vida de cada cristão (veja Rm 7:14-25 e Gl
5:16-17). Porque Walvoord sustenta que uma velha natureza ainda está presente, ele acredita que os
cristãos podem progredir em sua santificação, mas que nunca estarão livres do pecado nesta vida.

A REGENERAÇÃO E O BATISMO DO ESPÍRITO SANTO


Walvoord diz que duas coisas ocorrem na conversão: a regeneração e o batismo do Espírito Santo. A
regeneração ocorre no momento da conversão, envolve a concessão da vida eterna e da nova natureza,
e move o cristão da morte espiritual para a vida. Não traz, como alguns sugerem, "traz perfeição de
caráter ou libertação de uma natureza pecaminosa".[70] O batismo do Espírito Santo, mencionado em
1 Coríntios 12:13, é a colocação, no momento da conversão, do convertido no corpo de Cristo. Quando
somos identificados com Cristo dessa maneira, participamos de sua morte, sepultamento e ressurreição
(Rm 6:1-4; Col. 2:12). Como resultado, podemos utilizar o poder e a orientação de Deus para nossas
vidas. Esta experiência foi inaugurada no dia de Pentecostes e ocorre a qualquer pessoa no momento
em que se arrepende e se volta para Cristo.

A HABITAÇÃO E ENCHIMENTO DO ESPÍRITO SANTO


Todos os cristãos, no momento da conversão, são habitados pelo Espírito Santo. A habitação do Espírito
é a primeira fase de Deus em Seu plano para nos conformar à Sua imagem. É também a base para nossa
santificação, porque através do Espírito recebemos dons espirituais e o poder para viver uma vida cristã
eficaz. Este ministério de habitação do Espírito Santo é exclusivo da era da igreja (o período de tempo
após o dia de Pentecostes) e é qualitativamente diferente do ministério do Espírito pré-Pentecostes
(veja João 7:37-39).

Embora se possa dizer que todos os cristãos são habitados pelo Espírito Santo, nem todos foram cheios
do Espírito. Walvoord define o enchimento do Espírito como "o ministério desimpedido do Espírito
Santo na vida de um cristão".[71] Ao contrário do batismo do Espírito Santo, que é um evento único
que nos coloca permanentemente em Cristo, o enchimento é um estado temporário, uma experiência
que os cristãos devem buscar regularmente. Isso está implícito no tempo presente contínuo de Efésios
5:18: "Não se embriaguem com vinho, porque isso é dissipação, mas enchem-se (ou, 'sejam cheios') do
Espírito Santo."

Quando alguém é cheio do Espírito, é capacitado para realizar a vontade de Deus. Isso é evidente em
várias passagens que descrevem o enchimento do Espírito (incluindo Atos 2:4; 4:8,31; 6:3,5; 7:55; 9:17;
11:24). Da mesma forma que o álcool permeia nosso corpo e afeta a maneira como agimos, quando
alguém está cheio do Espírito, o Espírito está no controle. Walvoord escreve que ser cheio do Espírito
“traz por enquanto um controle da vida de um crente pelo Espírito Santo e a infusão de poder espiritual,
capacitando um cristão a fazer muito mais do que ele poderia fazer naturalmente”.[72]

Tornar-se cheio do Espírito Santo é uma questão de entregar-se totalmente a Deus. Essa entrega deve
ocorrer tanto na área da vontade revelada de Deus quanto na aceitação das circunstâncias de vida em
que Deus nos colocou. De acordo com Paulo, em Romanos 6, os crentes devem escolher se vão se
entregar a Deus ou ao pecado. Quando alguém coloca sua vida totalmente sob o controle de Deus (por
exemplo, Rm 12:1-2), o Espírito recebe rédea solta para capacitá-lo. Um bom exemplo dessa atitude
pode ser visto em Filipenses 2:5-11 quando Jesus se submete completamente em obediência a Deus e
coloca toda a confiança nEle.

Quando os cristãos tropeçam e pecam, o Espírito que habita neles se entristece (Efésios 4:30) e é
impedido em Sua capacidade de ministrar a eles. Mas não há perigo de perda da salvação; a pessoa
ainda permanece habitada pelo Espírito. Em vez disso, os cristãos devem confessar seus pecados a Deus
e apropriar-se do perdão que Jesus obteve para eles na cruz.

De acordo com Walvoord, viver uma vida cristã eficaz requer que cultivemos uma atitude de
dependência contínua do poder do Espírito para nos energizar e nos tornar eficazes para o serviço.
Quando nos afastamos de Deus e continuamos no pecado, não seremos cheios do Espírito. Em vez de
experimentar poder, experimentaremos a disciplina corretiva de Deus (1 Coríntios 11:31-32; Hebreus
12:5-6). Mas se nos entregarmos totalmente a ele, ele nos encherá com o Espírito Santo e fará coisas
através de nós que nunca poderíamos fazer sozinhos.

A EXPERIÊNCIA RESULTANTE DA SANTIFICAÇÃO PROGRESSIVA


Os cristãos que depositam sua total confiança em Deus e andam na dependência do poder do Espírito
podem nunca atingir o padrão de perfeição de Deus nesta vida, mas podem esperar um crescimento
constante em santificação. O Espírito Santo torna isso possível, dando-nos uma segurança crescente de
nossa salvação, fornecendo uma visão da vontade de Deus para nossas vidas, ajudando-nos a adorar e
orar e usando-nos como um canal de Sua vida em nosso serviço aos outros. O fruto do Espírito (Gálatas
5:22-23) é a evidência de que este processo está ocorrendo e o resultado é que "uma obra poderosa
para Deus pode ser realizada"[73] na vida do crente.

O PAPEL DE DEUS E DO HOMEM NA SANTIFICAÇÃO


Walvoord sustenta que alguns calvinistas enfatizaram demais a soberania de Deus, não apenas em
relação à conversão, mas também em sua visão de santificação. Ele afirma que esse desequilíbrio teve
um efeito prejudicial, tornando alguns calvinistas relutantes em realizar a grande comissão. Essa
relutância, diz Walvoord, decorre de uma crença que minimiza a responsabilidade humana (por
exemplo, "Se Deus elegeu alguns para a salvação, eles certamente serão salvos, independentemente de
nossos esforços").[74] Ele próprio um calvinista, Walvoord vê a necessidade de equilibrar a ênfase na
soberania de Deus com a consciência de que as escolhas humanas têm um impacto crítico no
crescimento cristão. Walvoord escreve: "Deus é o santificador... no entanto... as pessoas são
responsáveis por responder à verdade de Deus e à obra do Espírito Santo."[75]

PERFEIÇÃO SUPREMA
Walvoord diz que estamos destinados, eventualmente, a ser conformados à imagem de Cristo e
perfeitamente santificados, independentemente de nossas deficiências atuais. A santificação nesta vida
é moldada por nossas escolhas e nunca será completa, mas as escrituras prometem a remoção completa
do pecado e da imperfeição de nossas vidas quando estivermos diante de Deus (Efésios 5:25-27; 1 João
3:2). À luz disso, Walvoord conclui que "a santificação é a obra de Deus para os seres humanos, e não
nossa obra para ele". No futuro, seremos conformados à imagem de Cristo e refletiremos Sua glória.
Então, todo o crédito por esse trabalho irá para Deus.

REAÇÃO À VISÃO AGOSTINIANO-DISPENSACIONAL


Concordo com a definição de Walvoord do enchimento do Espírito Santo e seu reconhecimento de que
é uma ocorrência repetida na vida cristã. Acredito que sua descrição de como ser cheio do Espírito, no
entanto, seja focada muito estreitamente na submissão e obediência. Walvoord sugere que a entrega
total a Cristo e evitar ações que possam entristecer o Espírito são as chaves para ser cheio do Espírito.
Embora a rendição a Cristo permita que o Espírito caracterize nossas ações, esta é apenas uma das
muitas maneiras pelas quais os cristãos podem facilitar o seu enchimento pelo Espírito Santo.

Mais discernimento sobre como ser cheio do Espírito Santo pode ser encontrado quando percebemos
quão semelhante é o conceito de andar de acordo com o Espírito (por exemplo, Rm 8:1-11). Ambos são
estados temporários que os cristãos devem escolher para entrar em[76] . Ambos envolvem ser
capacitados pelo Espírito para viver vidas cristãs eficazes (Atos 4:8; Atos 7:55ss; Gálatas 5:22-23). Uma
vez estabelecida essa conexão entre andar e encher, várias sugestões podem ser feitas sobre como
desfrutar do pleno poder do Espírito:

Desenvolva a perspectiva mental correta. Paulo exorta os romanos a se concentrarem nas coisas do
Espírito (veja Rm 8:5-7).
Cultive uma atitude de dependência do Espírito (Romanos 8:3-4) através da expressão regular de
gratidão e reconhecimento do que Deus fez por você (Efésios 5:18-20).
Responda à direção pessoal de Deus. Garota. 5:18 e Rm. 8:14 sugerem que ser guiado pelo Espírito e
andar pelo Espírito são praticamente sinônimos.
Perceba que envolver-se em disputas amargas e pecar contra os outros entristecerá o Espírito e
minimizará Sua capacidade de trabalhar através de você (Efésios 4:30).
MINHA VISÃO DA SANTIFICAÇÃO
Os componentes-chave da minha visão de santificação foram sugeridos em meus comentários sobre as
outras visões. Apresento minha opinião, então, de forma resumida:

DEFINIÇÃO
Santificar vem da palavra grega hagiadzo , que significa ser separado ou tornado apto para o serviço (2
Timóteo 2:19-22).
A santificação tem uma dimensão moral (1Ts 4:3-7). Envolve afastar-se da imoralidade e voltar-se para
Deus (Efésios 4:22-24; Gálatas 5:16-6:5).
A santificação é mencionada como um evento consumado (1 Coríntios 1:30,31; 1 Coríntios 6:11;
Colossenses 3:9-10) e como um processo contínuo (Efésios 4:15-16,23). Somos santificados em nossa
posição em Cristo, mas nossa condição está longe de ser perfeita. Ainda pecamos e não seremos
aperfeiçoados até que Jesus volte (1 Tes. 5:23-24).
PECADO
Pecado é qualquer palavra, pensamento ou ação que fica aquém do caráter perfeito de Deus (Rm 3:23;
Mt. 5; Rm 14:23). Distinções entre pecados "deliberados" e "inconscientes", ou pecados "intencionais" e
"erros", não são feitas no Novo Testamento.
Nenhum cristão está sem pecado (1 João 2:2; Tiago 3:2; Fil. 3).
Há uma luta entre a carne e o Espírito dentro de cada cristão (Gl 5:17). Às vezes, os cristãos perdem essa
luta e caem em pecado (Gl 6:1). Se isso ocorrer, outros cristãos devem reconhecer sua própria
vulnerabilidade à tentação e restaurar o irmão caído (Gl 6:2,3). Os cristãos não devem desanimar neste
processo, mas continuar fazendo o bem (Gl 6:9,10).
NATUREZA DO PECADO/VELHO
Os cristãos são novas criaturas (2Co 5:21) que foram libertas do pecado (Rm 6:6-7).
O velho eu é posto de lado quando um cristão é colocado em Cristo (Cl 3:9-11; Rm 6:6), mas nossos
hábitos e maneiras de pensar ainda apresentam problemas (Ef 4:22-24).
Ainda temos nosso corpo de pecado para lidar (Efésios 4:22-24; Gálatas 5:16-17).
Como resultado, os hábitos do velho eu precisam ser postos de lado diariamente à medida que
aprendemos a agir de forma consistente com nossa nova identidade em Cristo (Efésios 4:22-24).
PERFEIÇÃO
Os cristãos nunca alcançarão um estado sem pecado deste lado da sepultura (Fp 3:12-16; Tiago 3:2; 1
João 1:8-10). Eu rejeito a noção Wesleyana de liberdade do pecado conhecido e o ensinamento de
Keswick sobre a liberdade do pecado deliberado. Reivindicações de perfeição são terreno fértil para
auto-engano e racionalização.
PROCESSO/CRISE
Numerosas passagens ensinam que a santificação é um processo contínuo (Gálatas 3:3; Efésios 4:15-16;
1 Tessalonicenses 4:1,10; 2 Pedro 1:3-8). Durante este processo, o novo homem é transformado à
imagem de Cristo (2 Coríntios 3:18; Efésios 4:23; Colossenses 3:10) e uma vitória maior é conquistada
sobre o pecado (Efésios 4:22-24; Gal. 5:16-6:5; 1Ts 4:3-7).
Crises que promovem o crescimento podem ocorrer e ocorrem na vida de um cristão (2 Coríntios 1:8-11;
2 Coríntios 12:1-10). No entanto, o Novo Testamento não ensina em nenhum lugar que crises como a
rendição (Keswick), a inteira santificação (Wesley) ou o Batismo do Espírito Santo são experiências
normativas que devem ser buscadas por todos os cristãos. Os cristãos nunca são instados a buscar
experiências de crise pós-conversão que definam a vida. Em vez disso, ouvimos mais sobre não
desanimar, não se cansar (Gl 6:9-10) e prosseguir com o reconhecimento de que não nos tornamos
perfeitos (Fp 3:12-16; Gl 5:16-6:10). ).
O PAPEL DE DEUS E O PAPEL DO HOMEM
Deus realiza nossa santificação (1 Tessalonicenses 5:24; Filipenses 1:6; Hebreus 13:20-21) por meio do
Espírito Santo (1 Pedro 1:2). Ele nos faz crescer e mudar, e nós cooperamos (Fp 2:12-13). Buscamos
nossa santificação (1 Tm 6:11; Hb 12:14), confiamos em Deus que somos livres do pecado (Rm 6:11) e
que ele pode nos renovar (Cl 3:1-11), e participar dos meios da graça: aprendendo a Palavra de Deus (1
Pedro 2:2), participando da comunhão (Efésios 4:15-16), respondendo à disciplina de Deus (Hebreus
12:11), orando (Rom. 8:26; Tiago 5:16), e entregando nossas vidas para servir aos outros (João 13:17).
MATURIDADE
A Bíblia faz distinções entre o nível de maturidade de diferentes cristãos (Heb. 5:11-14; Gal. 5:13-15; 1
Cor. 2:6). Mas esta distinção é baseada no conhecimento da Palavra de Deus, não se alguém teve ou não
uma experiência como a inteira santificação.
BATISMO DO ESPÍRITO SANTO
O Batismo do Espírito Santo ocorre na conversão e envolve a colocação de um novo convertido no corpo
de Cristo e o recebimento da presença interior do Espírito (1 Coríntios 12:13). Em nenhum lugar a Bíblia
exorta os cristãos a buscarem um segundo batismo do, no, pelo ou com o Espírito Santo após sua
conversão.
O PAPEL DO ESPÍRITO SANTO NA SANTIFICAÇÃO
O Espírito enche os crentes e capacita os cristãos para o serviço (Efésios 5:18; Atos 4:8; Atos 7:55) e é
responsável por transformá-los em conformidade com Cristo (Romanos 8:4,11).
O enchimento do Espírito Santo é uma experiência temporária que os cristãos devem buscar
repetidamente. Através deste enchimento, o Espírito Santo capacita os cristãos a servir a Deus de forma
mais eficaz (Atos 4:8,31; 6:3,5; 7:55; 9:17; 11:24).
O enchimento do Espírito Santo é semelhante, se não idêntico, à noção de Paulo de “andar segundo o
Espírito” em Rom. 8:1-11.
O Espírito também ajuda os cristãos a entender o significado das Escrituras (1 Coríntios 2:12; I João
2:27), assegura aos crentes que eles são filhos de Deus (Romanos 8:16) e distribui dons para ajudar os
cristãos a servirem de forma mais eficaz (Romanos 8:16). 1 Coríntios 12:7; 1 Pedro 4:10).
UMA PALAVRA FINAL SOBRE EXPERIÊNCIAS DE CRISE
Neste artigo, critiquei duas experiências de crise: a noção de rendição de Keswick e a descrição
pentecostal do batismo do Espírito Santo. Se alguém é instado a buscar uma dessas experiências ou é
dito que essas experiências são normativas para os cristãos, acredito que danos podem ocorrer. Ele ou
ela pode ficar desnecessariamente desapontado porque a experiência nunca acontece, ou pode ser
tentado a fingir a experiência para ser visto como espiritual.

Isso não quer dizer que experiências pós-conversão de mudança de vida nunca aconteçam aos cristãos.
A experiência de rendição de Keswick, sem dúvida, ocorre na vida de alguns cristãos (embora não
resulte em liberdade do pecado deliberado). Outras experiências pós-conversão que definem a vida
também ocorrem. Mas nunca nos é dito na Bíblia que os cristãos devem buscar essas experiências ou
que elas são normativas para todos os crentes.

Apesar do potencial para excessos e problemas, os cristãos não devem evitar completamente as
experiências espirituais ou de crise. Francis Schaeffer aponta: "O cristianismo não é apenas intelectual...
o cristianismo é a realidade da comunhão com Deus na vida presente; é a compreensão de que existe o
Espírito que habita; é a compreensão de que existe o momento a momento capacitando do Espírito
Santo... É a compreensão de que o fruto do Espírito é algo real para todos os cristãos. É a compreensão
de que a oração é real e não apenas um exercício devocional. Na verdade, não devemos reagir
exageradamente a... super- espiritualidade, mas devemos enfatizar que Cristo... significa que afirmamos
a vida e não negamos a vida. Tal é o ideal. Que Deus nos mostre o equilíbrio vivo e nos ajude a viver, por
sua graça, nesse equilíbrio."[77]

Ao todo, rejeitar as experiências de crise privaria nossas vidas cristãs de alguns dos eventos mais
profundos e recompensadores que ocorrem em nossas vidas. O resultado seria uma ortodoxia morta e
sem vida que é tão destrutiva quanto a superenfatização da experiência. Devemos ser gratos, como
Paulo foi, quando, por meio da adversidade ou do transbordamento do Espírito, recebemos um
crescimento acelerado ou uma compreensão mais profunda do caráter de Deus. Mas não podemos
esperar que esses eventos sempre ocorram na vida de todo cristão.

Ao afirmar experiências espirituais saudáveis, devemos ensinar as pessoas a ver a santificação como um
processo. Durante esse processo, os cristãos desfrutam do poder e da presença do Espírito Santo, pois
Ele os ajuda a viver na dependência dEle, ter vitória sobre o pecado e servir com eficácia.

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Notas de rodapé:

1 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F. Walvoord,
Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987). Retornar ao texto

2 . Ibid., pág. 15. Retornar ao texto

3 . Ibid., pág. 12. Voltar ao Texto

4 . Ibid., pág. 21. Voltar ao Texto

5 . Ibid., pág. 25. Retornar ao Texto

6 . Veja, por exemplo, Mt 5:48,6:13; ROM. 8:3-4, 2 Cor. 7:1. Em Mateus 5:48 Jesus admoesta seus
ouvintes a serem perfeitos como seu pai celestial é perfeito. Paulo diz que os cristãos podem cumprir a
justa exigência da lei porque Jesus condenou o pecado na carne. Paulo desafia os coríntios a
purificarem-se de “toda a impureza da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de
Deus”. Retornar ao texto

7 . Lucas 1:69-75, Tito 2:11-14; 1 João 4:17 Voltar ao Texto

8 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F. Walvoord,
Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 13. Voltar ao Texto

9 . Ibid., pág. 17. Retornar ao Texto

10 . Ibid., pág. 19. Retornar ao Texto

11 . ROM. 6:12. Todas as referências das escrituras são da New American Standard Bible Copyright
1960, 1962, 1963, 1968, 1971, 1972, 1973, 1975, 1977 pela Lockman Foundation. Retornar ao texto

12 . ROM. 6:22 Voltar ao Texto

13 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F.


Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 26. Retornar ao
Texto

14 . Dieter em Cinco Visões sobre a Santificação , p. 27. Retornar ao Texto

15 . Ibid., pág. 29. Retornar ao Texto

16 . Ibid., pág. 35. Retornar ao Texto

17 . Ibid., pág. 35, itálico meu. Retornar ao texto

18 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F.


Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 226. Retornar ao
Texto

19 . Hoekema defende fortemente que é essencialmente assim que Dieter define a inteira santificação.
Para saber mais sobre isso, veja Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson
McQuilkin, John F. Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p.
48. Retornar ao Texto

20 . O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento aponta que "teleios ocorre cinco
vezes significando maduro, totalmente crescido: 1 Cor. 2:6; 14:20; Fil. 3:15, ... e Col. 1:28." Colin Brown,
ed. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, Vol. 1 (Grand Rapids, Michigan:
Zondervan, 1976), p. 62. Retornar ao Texto

21 . O falecido Oswald Sanders foi o diretor consultor da Overseas Missionary Fellowship, um orador
bem conhecido e um autor prolífico. Retornar ao texto

22 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F.


Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 27. Retornar ao
Texto

23 . Ibid., pág. 14, 23. Retornar ao texto

24 . Ibid., p. 23. Voltar ao texto

25 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F.


Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 61. Retornar ao
Texto

26 . Ibid., pág. 64. Retornar ao Texto

27 . Ibid., pág. 69-70. Retornar ao texto

28 . Ibid., pág. 71-72. Retornar ao texto

29 . Ibid., pág. 74. Retornar ao Texto

30 . Ibid., pág. 77. Retornar ao Texto

31 . Ibid., pág. 81. Retornar ao Texto

32 . Ibid., pág. 79. Retornar ao Texto

33 . Ibid., pág. 81. Retornar ao Texto

34 . Ibid., pág. 85 Retornar ao Texto

35 . Ibid., pág. 85. Retornar ao Texto

36 . Ibid., pág. 87. Retornar ao Texto

37 . Uma capacitação permanente do Espírito Santo muitas vezes evidenciada pelo falar em línguas que
os cristãos normalmente recebem algum tempo após a conversão. Retornar ao texto

38 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F.


Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 118. Retornar ao
Texto
39 . Ibid., pág. 118. Retornar ao Texto

40 . Ibid., pág. 127. Retornar ao Texto

41 . Ibid., pág. 130. Retornar ao Texto

42 . Ibid., pág. 131. Retornar ao Texto

43 . Ibid., pág. 133. Retornar ao Texto

44 . Muitos pentecostais acreditam que o batismo do Espírito Santo normalmente segue a conversão,
mas às vezes pode coincidir com ela. Retornar ao texto

45 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F.


Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 131. Retornar ao
Texto

46. Acredito que João 7:39 ("o Espírito não foi dado, pois Jesus ainda não havia sido glorificado") e João
17:1 ("Pai, chegou a hora. ) implicam que os discípulos não eram habitados pelo Espírito Santo antes da
glorificação de Jesus. A maioria dos teólogos acredita que Jesus foi glorificado em sua crucificação,
ressurreição e exaltação (João 13:31-32). Assim, os discípulos não poderiam ter sido habitados pelo
Espírito antes da ressurreição de Jesus. Em João 20:22, durante uma aparição pós-ressurreição, Jesus
sopra sobre os discípulos e diz: “receba o Espírito Santo”. Isso significa que eles foram habitados pelo
Espírito? Essa é uma interpretação possível. Se for verdade, no Pentecostes os discípulos receberam um
preenchimento especial para serem testemunhas eficazes enquanto todos os outros estavam sendo
Habitados pela primeira vez. Outra interpretação possível de João 20:22 reconhece que Jesus soprou o
espírito sobre eles em conexão com o envio deles para testemunhar (20:21) e que esse ato antecipou a
futura habitação do Espírito Santo para capacitá-los a testemunhar (Atos 1 :7). É certo que existem
algumas dificuldades com qualquer um dos pontos de vista. Retornar ao texto

47 . O batismo do Espírito Santo, como o defini, ocorre na conversão. Lucas registra várias conversões
(Atos 8, 16) onde nenhuma menção é feita de línguas. Retornar ao texto

48 . A afirmação de Hoekema de que 1 Cor. 12:30 refere-se especificamente a um "ministério contínuo


para a igreja de falar em línguas na assembléia" não é convincente. Ver Melvin E. Dieter, Anthony A.
Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F. Walvoord, Five Views on Santification
(Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 131. Retornar ao Texto

49 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F.


Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 155. Retornar ao
Texto

50 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F.


Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 153-154. Retornar
ao texto

51 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F.


Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 178. Retornar ao
Texto

52 . Ibid., pág. 180. Retornar ao Texto


53 . Ibid., pág. 153-154. Retornar ao texto

54 . Ibid., pág. 159, 178-179. Retornar ao texto

55 . Ibid., pág. 171. Retornar ao Texto

56 . Ibid., pág. 171. Retornar ao Texto

57 . Ibid., pág. 166. Retornar ao Texto

58 . Ibid., pág. 169. Retornar ao Texto

59 . Ibid., pág. 170. Retornar ao Texto

60 . Ibid., pág. 177. Retornar ao Texto

61 . Ibid., pág. 176-177. Retornar ao texto

62 . Ibid., pág. 176. Retornar ao Texto

63 . Ibid., pág. 173. Retornar ao Texto

64 . Ibid., pág. 180. Retornar ao Texto

65 . Ibid., pág. 195. Retornar ao Texto

66 . Ibid., pág. 187. Retornar ao Texto

67 . Usado por alguns, por exemplo, para descrever a natureza humana e divina de Jesus. Veja Charles
Hodge, Systematic Theology , 3 vols. (Nova York: Scribner, 1899), 2:387, 389. Retornar ao texto

68 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F.


Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 206. Retornar ao
Texto

69 . Ibid., pág. 208. Retornar ao Texto

70 . Ibid., pág. 210. Retornar ao Texto

71 . Ibid., pág. 215. Retornar ao Texto

72 . Ibid., pág. 215. Retornar ao Texto

73 . Ibid., pág. 222. Retornar ao Texto

74 . Acho que Walvoord está em terreno instável aqui. Alguns grupos com uma perspectiva calvinista
são agressivos em seu alcance. Retornar ao texto

75 . Melvin E. Dieter, Anthony A. Hoekema, Stanley M. Horton, J. Robertson McQuilkin, John F.


Walvoord, Five Views on Santification (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1987), p. 225. Retornar ao
Texto
76 . Observe estes imperativos: "Enchei-vos do Espírito Santo" (Efésios 5:18), "andai no Espírito"
(Gálatas 5:16). Retornar ao texto

77 . Francis A. Schaeffer, The New Superspirituality, The Complete Works of Francis A. Schaeffer
(Westchester, Illinois: Crossway Books, 1982), vol. 3, págs. 399-401. Retornar ao texto

https://dwellcc.org/learning/essays/five-views-sanctification

Dupla Referência na Profecia Bíblica


Autor
Dennis McCallum e Gary DeLashmutt
INTRODUÇÃO
Existem várias profecias no AT que têm uma aplicação primária ao reino milenar ou ao reino eterno,
mas são cumpridas em parte na era da igreja. Além disso, há profecias que parecem focalizar o contexto
histórico imediato do profeta, mas há um cumprimento mais completo posteriormente.

Essa tendência de falar de eventos separados pelo tempo, como se não fossem, é chamada de princípio
da dupla referência.

A tendência das Escrituras de revelar o plano de Deus por meio de dupla referência é consistente em
todo o AT. Por exemplo, a promessa de um "filho" e uma "casa" a Davi (II Sam. 7) é cumprida em seu
filho Salomão, mas não totalmente. O pleno efeito da promessa não é realizado até o "Filho do Homem"
e seu reino.

QUATRO CLASSES DE REFERÊNCIA DUPLA


Quatro tipos diferentes de referências duplas podem ser distinguidos nas Escrituras:

UM TIPO
No caso de um tipo, ou uma previsão típica, os olhos do vidente estão fixos exclusivamente no mais
próximo dos dois eventos. Em outras palavras, os detalhes da profecia são completamente satisfeitos
pelo evento ou pessoa anterior. No entanto, as escrituras afirmam (na passagem original ou em outro
lugar) que também há um evento ou pessoa subsequente prefigurada pela previsão.

EXEMPLOS: D. 8:17-26; Jer. 31:15 (veja Mt. 2:17,18)

B. INTERVALO
Quando o profeta prediz um evento ou pessoa, seguido sem aviso prévio por uma referência a um
evento ou pessoa posterior, constitui uma "lacuna profética". Deve-se notar, neste caso, que o material
preditivo referente ao evento posterior não se ajustará ao evento anterior. Nem a descrição do evento
anterior se ajustará ao evento posterior. Existem muito poucas profecias de lacunas puras.

EXEMPLOS: É. 11:1-5; É. 61:1,2 (veja Lc.4:17-21); Dan. 2:40-44; Dan. 7: 7-12

C. TIPO-INTERVALO
Muitas vezes, tipo e intervalo são combinados. Nesse caso, a previsão do evento ou pessoa anterior é
típica do último, mas a descrição do evento ou pessoa posterior não se encaixa muito bem no anterior.

EXEMPLOS: É. 13; Dan. 11:20-45; Joel

D. PARCIAL IMPREVISTO
No tipo final de dupla referência, o foco do profeta é exclusivamente no evento posterior. Mais tarde, é
revelado pelas escrituras que há também um evento anterior que, embora imprevisto, é um
cumprimento real, mas incompleto da profecia. Freqüentemente, o evento imprevisto diz respeito à Era
da Igreja, que não foi claramente revelada aos profetas do Antigo Testamento.

EXEMPLOS: Joel 2:28-32 (veja Atos 2:16-21); Jer. 31:31-34 (veja Heb. 8:8-13;10:16-18)

https://dwellcc.org/learning/essays/double-reference-biblical-prophecy

Teologia da Aliança vs. Dispensacional


Autor
Gary DeLashmutt e Dennis McCallum
ANTECEDENTES GERAIS
A Teologia da Aliança é típica dos teólogos reformados. Isso inclui os reformados e cristãos reformados,
os presbiterianos, os anglicanos (ou episcopais) e, até certo ponto, os luteranos. Os católicos também
reconhecem as mesmas divisões aproximadas da história escriturística, embora divergindo na questão
da responsabilidade do homem no pacto da graça. Tomados em conjunto, então, a visão da aliança deve
ser considerada de longe a visão predominante.

A visão dispensacionalista é de origem mais recente, surgindo do despertar evangélico na América e na


Inglaterra. Através do trabalho de Jesse Penn-Lewis, T. Austin Sparks, JN Darby (que recebe o crédito por
trazer formalmente a visão à luz) Dwight Moody, CI Scofield (que a incluiu na Bíblia Scofield) Watchman
Nee e Lewis Sperry Chaffer , essa visão tornou-se difundida e popular hoje. É a visão da maioria dos
pentecostais, irmãos, muitos batistas e da maioria das igrejas bíblicas independentes.

TEOLOGIA DA ALIANÇA
Os teólogos da aliança organizam toda a história e teologia em torno de várias alianças, ou arranjos
entre Deus e os humanos ou o Filho. Eles estão:

1. Pacto de Redenção
Esta aliança é opcional. Ocorreu antes da criação.

O acordo do Filho - obediência perfeita na morte prometida ao Pai


O acordo do Pai - prometido ao Filho: 1) que todas as necessidades do Filho sejam atendidas; 2) Espírito
Santo dado à Igreja; 3) salvação para todos os crentes; 4) exaltação do filho.
2. O Pacto de Obras
Durando desde a criação até a queda.

As condições do homem - Adão deve obedecer a Deus


Deus recompensa a obediência com a vida eterna, pune a desobediência com a morte
3. O Pacto da Graça
Durando do outono até o segundo advento.

As condições do homem - fé salvadora em obediência


A resposta de Deus - salvação em todas as suas fases
TEOLOGIA DISPENSACIONAL
A teologia dispensacionalista organiza a história e a teologia em torno de uma série de dispensações,
que são, cada uma, diferentes "economias" ou arranjos decretados por Deus. Cada dispensação começa
com uma oferta de bênção de Deus e termina com o fracasso do homem em cumprir as condições de
Deus e um período resultante de julgamento divino. Os dispensacionalistas da velha linha ensinaram 7
dispensações. Os dispensacionais mais novos e moderados se concentram apenas nos números 1, 5, 6 e
7.

1. A Dispensação da Inocência - Santidade Não Testada


Começou na Criação e durou até a queda
As pessoas podem ter comunhão direta com Deus, mas não devem comer da Árvore do Conhecimento
do Bem e do Mal
Julgamento final: Pessoas expulsas do Jardim
2. A Dispensação da Consciência - Caim e Abel
Começou no momento da queda e durou até o dilúvio
As pessoas eram responsáveis por viver de acordo com sua consciência dada por Deus
Julgamento final: Dilúvio Universal
3. A Dispensação do Governo - Noah
Durou desde o momento em que Deus ofereceu a Noé uma aliança com o arco-íris até a Torre de Babel
As pessoas deveriam seguir a Deus tanto através de sua própria consciência quanto estabelecendo um
governo justo
Julgamento final: A Torre de Babel - confusão de línguas
4. A Dispensação da Promessa - Abraão
Desde o chamado de Abraão (Gn 12) até o Êxodo.
O Povo da Aliança deveria permanecer fiel somente a Yahweh e praticar a circuncisão
Julgamento final: escravidão no Egito
5. A Dispensação da Lei - Moisés
Desde a entrega da lei a Moisés até o segundo advento de Cristo.
O Povo da Aliança deveria ser fiel a Yahweh por meio da obediência à Lei
Julgamento final: A grande tribulação (observe que a era da igreja é inserida como um haitu imprevisto
no meio da dispensação da lei. A igreja é, portanto, removida no arrebatamento antes que as coisas
voltem às condições que eram no período do Antigo Testamento.)
6. A Dispensação da Graça ou a Igreja
Dura desde o dia de Pentecostes até o arrebatamento
A igreja deve render fé salvadora em seguir a Cristo
Nenhum julgamento final para esta dispensação, exceto para a igreja falsificada, que entra na tribulação
com o resto do mundo
7. A Dispensação do Reino
Corresponde aproximadamente ao Milênio
As pessoas devem obedecer a Cristo que reina na terra
Grande Trono Branco
QUESTÕES DE DISCUSSÃO
Depois de revisar e obter uma boa compreensão dos pontos fortes e fracos de cada visão do ponto de
vista bíblico, discuta as seguintes questões.

Como a visão pactual versus dispensacional pode afetar a escatologia?


Como a visão pactual versus dispensacional pode afetar a bibliologia?
Como a visão pactual versus dispensacional pode afetar a eclesiologia?
Como a visão pactual versus dispensacional pode afetar a soteriologia?
Como a visão pactual versus dispensacional pode afetar a Pneumatologia?

https://dwellcc.org/learning/essays/covenantal-vs-dispensational-theology
Estudo cronológico da vida de Cristo
Autor
Dennis McCallum
O NASCIMENTO DE CRISTO
Lucas 2:1 menciona que o nascimento de Cristo foi durante o reinado de Augusto César. Augusto César
reinou de 44 aC até sua morte em 15 dC O método de medir o tempo no mundo romano antigo era
baseado nos reinados dos imperadores. Assim, os primeiros pais da Igreja dataram o nascimento de
Cristo de acordo com o método aceito pelos romanos, chegando aos seguintes números:
Irenius: afirma que foi no 41º ano do reinado de Augusto, o que o colocaria em 4/3 aC, dependendo de
como você data o início do reinado de Augusto.
Clemente de Alexandria: data de 18 de novembro de 3 aC
Tertuliano: 3/2 aC
Júlio Africano: 3/2 a.C.
Eusébio de Cesaréia: 3/2 aC
Hipóloto de Roma: 3/2
Epifânio: 3/2 a.C.
No entanto, todas essas pessoas estão erradas - veja Mateus 2:1

Mateus 2:1 diz que o nascimento de Cristo foi no tempo do rei Herodes, o Grande. Sabemos sobre o rei
Herodes pelos escritos do historiador judeu Josefo, que escreveu nos anos 70 dC. Ele afirma que
Herodes morreu 37 anos a partir do momento em que os romanos o declararam rei, e 34 anos a partir
do momento em que ele realmente se tornou rei. Ambos os números chegam a uma data de 4 aC
Pouco antes da morte de Herodes, Josefo diz que houve um eclipse da Lua. Esta é a única menção que
Josefo faz de um eclipse em todo o seu volume de História (demonstrando assim que ele não era
fantasioso sobre presságios nesta área como outros historiadores do período). Através de cálculos
astronômicos descobrimos que ocorreu um eclipse lunar em 12/13 de março de 4 aC Também sabemos
que nenhum eclipse lunar ou solar ocorreu em 3 ou 2 aC
Pouco depois de sua morte ocorreu a Páscoa judaica (que naquele ano deveria ter ocorrido em 11 de
abril, segundo cálculos astronômicos). Portanto, a morte de Herodes ocorreu entre 12 de março e 11 de
abril, em 4 aC Como o nascimento de Cristo ocorreu durante seu reinado, deve ter ocorrido antes do
período de 12 de março a 11 de abril,4 aC
Mateus 2:1 também afirma que “certos magos vieram do Oriente”. Mateus 2:11 afirma que eles vieram
e viram a criança. Mateus 2:16 observa que o rei Herodes ordenou que todas as crianças do sexo
masculino com menos de dois anos de idade fossem mortas. Considerando a paranóia e a brutalidade
que se sabe terem feito parte do personagem de Herodes, podemos ter certeza de que ele tinha boas
razões para limitar o assassinato a menos de dois anos. A época em que os magos chegaram foi antes da
morte de Herodes, possivelmente muito pouco antes de sua morte. Assim, Cristo provavelmente nasceu
não antes de 6 aC, o que seria 2 anos antes da morte de Herodes (Observe que Herodes averiguou pelos
magos a hora em que a estrela apareceu e, aparentemente, baseou seu decreto nesta informação). não
nos dá uma data exata para o nascimento,
Lucas 2:1,2-- Aproximadamente nessa época saiu um decreto de César Augusto, para que fosse feito um
recenseamento. Não temos registro deste censo de fontes romanas seculares. No entanto, há indicação
do Egito de que um censo foi realizado aproximadamente a cada 14 anos e que um censo foi realizado
logo após 20 aC
Da mesma forma, Lucas diz que esse censo foi durante o tempo em que Quirino era governador da Síria.
Não temos registro de onde Quirino estava nessa época, mas antes de 6 aC sabemos que ele estava
travando uma guerra na Macedônia. Assim, sabemos que o censo referido não havia ocorrido antes de 6
aC Além disso, sabemos que nos primeiros anos dC Quirino era governador da Síria, e durante os anos 6-
3 aC ele estava em algum lugar "no Oriente" ( um comentário de passagem em Tácito). A Síria era,
naturalmente, considerada uma província oriental pelos romanos. Ele poderia muito facilmente ter sido
governador da Síria neste momento, não havendo evidência em contrário.
Justino Mártir e Tertuliano dizem que este censo pode ser verificado nos arquivos de Roma. Embora
esses arquivos não existam mais, o fato de esses contemporâneos terem apelado a eles sugere que eles
existiam na época. Nos anos 100 dC esses homens e outros tiveram acesso a esta informação e seus
escritos poderiam facilmente ter sido refutados se não fosse assim.
Essas considerações nos deixam com o seguinte cenário:

Linha do tempo mostrando possível alcance do nascimento de Cristo


O nascimento de Jesus Cristo não teria ocorrido antes de 6 aC e o mais tardar na primavera de 4 aC, que
foi a época da morte do rei Herodes.

O INÍCIO DO MINISTÉRIO DE CRISTO


Lucas 3:1 afirma que João Batista começou seu ministério no 15º ano do reinado de Tibério César, que
foi o próximo imperador depois de Augusto. Infelizmente, pode-se datar o início do reinado de Tibério a
partir de 2 datas:
o início de sua co-regência, (quando ele e Augusto governaram juntos), que foi 12/13 d.C. ou
a partir da data em que ele assumiu o poder total na morte de Augusto, que foi 15 dC
Adicionando 15 anos, vemos duas possibilidades para o início do ministério de João Batista - 26/27 dC a
partir da co-regência ou 29/30 dC a partir do ano em que Tibério começou a governar sozinho.
João 2:20 afirma que foram necessários 46 anos para construir o Templo. A superestrutura foi iniciada
em 1º de nisã de 19/18 aC 46 anos depois nos leva a 27 dC para um evento que ocorreu durante o
primeiro ano do ministério de Cristo. No entanto, eles não começaram a construir o Santuário,
propriamente dito, até 15/14 AC Adicionando 46 anos, chegamos a 30/31 DC para o primeiro ano do
ministério de Cristo. Observe que, ao somar a transição de BC para AD (o chamado "ano zero"), temos
que deduzir um ano da soma para corrigir o fato de que não há ano zero. Da mesma forma, se subtrair
de uma data AD, obtendo uma diferença negativa (BC), temos que adicionar um ano. Assim, novamente
temos duas datas possíveis para o início do ministério de Cristo - ou em 29 ou 26 dC.
Lucas 3:23 afirma que Jesus tinha “cerca de 30 anos” de idade quando começou Seu ministério. Se Ele
nasceu em 4 aC, de acordo com a linha de tempo posterior acima, ele teria 33 anos na época do
incidente registrado em João 2 (lembre-se de subtrair 1 da figura para cruzar de aC para dC). Visto que a
declaração em João 2 foi feita antes da Páscoa, provavelmente em 30 dC, isso indica que Ele teria
começado Seu ministério no outono de 29 dC. faria com que Ele tivesse 32 anos. Note que Lucas
obviamente não sabia sua idade exata. Caso contrário, ele não teria usado a palavra "sobre". Assim, 32
está próximo o suficiente para justificar o uso da frase "cerca de 30 anos de idade". Se o mesmo cálculo
for feito para a primeira linha do tempo, chegamos aos 30 anos para a idade de Cristo no início de seu
ministério. Assim, ambas as teorias ainda são possíveis.
CENÁRIOS DE DATA INICIAL E TARDIA PARA O MINISTÉRIO DE CRISTO
Linha do tempo mostrando dois intervalos possíveis para o ministério de Cristo

A DURAÇÃO DO MINISTÉRIO DE CRISTO


Há uma aparente discrepância entre os Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) e o Evangelho de
João
O Registro Sinótico - Nos Evangelhos Sinóticos há muito poucas declarações sobre o tempo na vida de
Cristo. Há um registro da última Páscoa (na qual Cristo foi morto) e uma menção de uma primavera
anterior registrada em todos os três Evangelhos: (Mt.12:1, Mc. 2:23, Luke 6:1). Esta última referência é o
relato dos discípulos andando pelo campo e colhendo alguns grãos para comer. Tendo em conta o que
sabemos sobre a agricultura nessa altura, sabemos que teria de ser na Primavera. Sabemos que eles
colheram no final de maio, após o plantio em março ou abril. Como a Páscoa também ocorre na
primavera, sabemos que aproximadamente 1 ano (pelo menos 10 meses) teve que se passar entre a
referência à primavera e a referência à última Páscoa.
O Registro Joanino - João deixa claro que a duração de Seu ministério teria que ter sido superior a 10
meses. No entanto, a cronologia do Evangelho de João é difícil de determinar exatamente. Os seguintes
pontos devem ser observados:
Em João 2:13,23 João menciona uma Páscoa que ocorreu pouco depois do início do ministério de Cristo.
(Páscoa é em abril).
Em João 4:35 Cristo faz o comentário de que ainda faltariam quatro meses para a colheita. A colheita
ocorre nos meses de abril ou maio. Quatro meses antes seria janeiro ou fevereiro. Assim, entre a
menção da 1ª Páscoa (João 2:13) que é em abril, e o tempo aqui mencionado, passou quase 1 ano.
João 5:1 refere-se a outra festa. Isso é frequentemente chamado de Festa sem nome. Muitos bons
manuscritos, incluindo o Codex Sinaiticus, lêem isso como a Festa dos Judeus (ou seja, a Páscoa). Havia 6
festas no ano judaico:
Páscoa que acontece no dia 14 de Nisan, (abril ou maio, Ex. 12:6)
A Festa das Semanas, ou Pentecostes cinquenta dias depois (Levítico 23:16, Dt.16:10)
O Dia da Expiação, que é no outono (setembro de outubro Lev. 23:27)
A Festa do Tabernáculo (Barracas), que é apenas alguns dias após o Dia da Expiação (Lv 23:34)
A Festa da Dedicação, que ocorre no mês de Kislew (novembro-dezembro, veja IMaccabees 4:47-59)
A Festa de Purim no mês de Adar (fevereiro ou março Ester)
Parece mais provável que esta festa fosse a Páscoa, ou possivelmente, a festa das semanas, que
raramente é referida como "a festa".
João 6:4 refere-se a outra Páscoa, a 3ª Páscoa mencionada por João. Até agora 2+ anos se passaram
desde o início do ministério de Cristo.
João 7:2 é a Festa dos Tabernáculos que ocorre na Queda.
João 10:22 menciona a Festa da Dedicação que é no inverno.
João 11:55 A Páscoa Final.
Assim, João registra Jesus ministrando através de 4 Páscoas, ou um total de 3 anos. Desde que Seu
ministério começou antes da primeira Páscoa, temos uma porção adicional que eleva o total para
aproximadamente 3 anos e meio.

A MORTE DE CRISTO (ÚLTIMA SEMANA)


Os Evangelhos Sinóticos parecem dizer que Jesus e Seus discípulos comeram a Páscoa juntos no 14º Dia
de Nisan e que Ele foi morto no 15º Dia de Nisan, uma sexta-feira. (Mc 14:12 é uma referência às ordens
que Ele deu a Seus discípulos para preparar o cenáculo para a ceia da Páscoa).
John, no entanto, discorda dessa cronologia.
João 19:42 afirma que era o "Dia da Preparação" na hora 6 (ou seja, meio-dia) quando Jesus foi
crucificado.
João 18:28 afirma que foi durante as primeiras horas da manhã de sexta-feira que Jesus foi conduzido à
residência oficial do Governador. Ele diz que os judeus não entrariam na casa para que não se
contaminassem para a ceia da Páscoa, que ainda não haviam comido.
João 19:31 afirma ainda que, por ser o Dia da Preparação, os judeus queriam quebrar as pernas de suas
vítimas, apressando suas mortes para que não contaminassem o sábado (o sábado judaico vai do pôr do
sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado). ). Isso mostra novamente que eles foram crucificados em
uma sexta-feira.
João também diz, neste mesmo versículo, que aquele sábado também foi um "Dia Supremo". Isso pode
significar que esta Ceia do Sábado também foi a Ceia da Páscoa. Nesse caso, Jesus não poderia ter
comido a Páscoa porque o Cordeiro da Páscoa só poderia ser morto no Templo, e os sacerdotes não
iniciaram o ritual de matança dos Cordeiros até sexta-feira, bem depois de Jesus ter sido preso.
Assim, Mateus, Marcos e Lucas dizem que Jesus comeu a Páscoa no dia 14 de nisã e morreu na sexta-
feira, 15 de nisã - antes do início do sábado, que seria sexta-feira à noite.
João concorda que Ele morreu em uma sexta-feira, mas parece dizer que a Páscoa seria comida na
sexta-feira à noite, em vez de quinta-feira. O problema é resolvido pelo fato de que existiam dois
sistemas naquele momento para datar dias:
O antigo método de datação que media um dia de manhã a manhã,
O método oficial de namoro que media um dia de noite a noite.
A necessidade de manter este sistema dual surgiu porque milhares de pessoas viriam a Jerusalém para
ter seus cordeiros mortos ritualmente no Templo. Se eles tivessem apenas um dia para se preparar para
a Páscoa, teria sido extremamente difícil matar todos os cordeiros trazidos para serem sacrificados.
Portanto, eles trabalharam em duas escalas de tempo diferentes. A parte norte do país seguiu a antiga
forma de namoro (começando de manhã e indo até a manhã seguinte). A parte sul do país seguiu o
método oficial de namoro (de tarde a noite). Assim, houve duas vezes em que cordeiros estavam sendo
mortos no Templo para sacrifício.
Com dois calendários em uso, foi possível estender o procedimento de abate em dois dias. Os
adoradores galileus tiveram seu cordeiro morto na quinta-feira, enquanto os judeus tiveram o seu
morto na sexta-feira. Em ambos os casos, os adoradores estavam comendo seu cordeiro na mesma
noite em que foi morto. Assim, os judeus estavam tecnicamente comendo seu cordeiro no sábado,
embora fosse apenas o pôr do sol na sexta-feira por nossos cálculos.

Jesus, que era galileu, trabalhou fora do antigo sistema de datação e comeu a ceia da Páscoa no dia 14
de Nisan (que para Ele era na quinta-feira). Este fato é refletido nos Evangelhos sinóticos. Ao mesmo
tempo, de acordo com o método oficial de datação, Ele foi realmente morto no dia 14 de Nisan - um
fato que é trazido à tona em João. Este fato é significativo, porque o sacrifício corporativo de um
holocausto por toda a nação foi feito às 15 horas do dia da Páscoa, de acordo com o cômputo oficial.
Isso significa que no exato momento em que Jesus gritou "tetelestai" na cruz, a faca do sacerdote matou
o cordeiro pascal! (veja João 1:29 e 1 Coríntios 5:7)
Já que fomos capazes de determinar que Cristo morreu na sexta-feira, 14 de nisã, podemos agora
recorrer a tabelas solunares para determinar em qual(is) ano(s) encontraríamos o dia 14 de nisã caindo
em uma sexta-feira. Lembre-se, os meses judaicos não são contados pela rotação da Terra em torno do
Sol, mas pela rotação da Lua em torno da Terra. Descobrimos que o dia 14 de Nisan cairia em uma
sexta-feira nos anos 30 e 33 dC No ano 31 dC, a Páscoa foi em uma terça-feira, e em 32 dC, foi em uma
segunda-feira. Assim, descobrimos que a morte de Cristo deve ter ocorrido no dia 14 de Nisan em 30 ou
33 dC.
A fim de determinar qual data é a correta, voltamos para Daniel 9:25 ss. De acordo com essa profecia, o
Messias deveria ser esperado no ano 33 d.C. Já que 30 ou 33 são permitidos, preferimos a data 33.
Há um outro dado que favorece a data de 33 dC Esta linha de raciocínio envolve a tentativa de golpe
que foi frustrada por volta dessa época em Roma. O aspirante a rebelde chamava-se Sejanus. Ele estava
tentando derrubar gradualmente o imperador Tibério. No meio de suas maquinações, sua trama veio à
tona. Tibério prendeu Sejano e o executou. Seguiu-se um expurgo extremamente sangrento que durou
cerca de 2 anos, onde suspeitos co-conspiradores foram rastreados por todo o império e executados.
Durante este período, qualquer um que fosse nomeado por Sejanus estava em grande perigo. Um
desses nomeados foi Pôncio Pilatos! Talvez isso explique por que a turba judaica foi capaz de intimidar
Pilatos a matar Cristo com a ameaça: "Se você libertar este homem, você não é amigo de César!" (João
19: 12) Os historiadores há muito tempo apontam que esta história de Pilatos recuando diante de uma
multidão judaica está completamente fora de harmonia com as outras descrições que temos de Pilatos
como um tirano implacável, brutal e anti-semita. Se, no entanto, este incidente ocorreu durante o
expurgo dos nomeados de Sejanus, é muito provável que uma chantagem deste tipo tenha sido eficaz.
A rebelião de Sejanus foi descoberta no ano 31 dC . Assim, esta explicação funcionará para a data 33,
mas não para a data 30.
Em conclusão, os Evangelhos contêm um registro cronológico que é consistente consigo mesmo e com
os fatos conhecidos da história.

Esboço de Cristologia
Autor
Dennis McCallum e Gary DeLashmutt
INTRODUÇÃO
Uma vez que o foco do cristianismo está em Cristo, o crente deve ter uma compreensão clara de sua
pessoa e obra. A cristologia é o estudo de sua pessoa; soteriologia é o estudo de sua obra. Os dois estão
obviamente relacionados: quem é Cristo determinará o que ele é capaz de fazer. Praticamente toda
heresia nega a divindade de Cristo e, portanto, também nega até certo ponto sua obra na cruz por nós.
Como regra, os teólogos liberais (e alguns neo-ortodoxos) negam a divindade de Cristo, enquanto alguns
fundamentalistas tendem a subestimar sua humanidade.

I. ENCARNAÇÃO - UNIÃO HIPOSTÁTICA


UMA DEFINIÇÃO
Duas naturezas (plena divindade e plena humanidade) inseparavelmente unidas na única pessoa de
Cristo.

B. SUPORTE
Humanidade Plena: Jo. 8:40; 1 Tim. 2:5; hebr. 2:14,17
Importância: Porque o homem trouxe o pecado e a morte (Rm 5:12-19); para morrer; a fim de ser um
verdadeiro sacerdote-mediador (Hb 2:17,18).
Humanidade sem pecado: 2 Cor. 5:21; hebr. 4:15; 1 Jo. 3:5.
Importância: Ser capaz de morrer pelos outros (Hb 7:26-28).
Divindade Plena: Jo. 1:1-3; 10; 30; hebr. 1:10-12; ROM. 9:5; Col. 2:9.
Importância: Para nos revelar Deus (Jo 1:18; Hb 1:1-3); pagar por uma quantidade infinita de pecado e
absorver uma quantidade infinita de ira em um tempo finito (Heb. 10:10,12).
II. QUENOSE
UMA DEFINIÇÃO
Na encarnação, Cristo desistiu não apenas do ambiente da Divindade e de sua posição como
Governante, mas também do uso de seus atributos divinos.

B. SUPORTE
Jesus demonstrou o não uso da onisciência (Mt. 24:36), onipotência (Mc. 6:5), onipresença (Jo. 4:4),
justiça (Hb. 4:15; 9:14), justiça (Jo. 5:30), e infinito (1 Cor. 15:3).
Fil. 2:6,7. Jesus não "se apegou" à sua igualdade com Deus, mas "esvaziou-se" (grego: kenoo ) de seus
privilégios divinos.
JN. 14:10. Jesus "não pode fazer nada por si mesmo" (João 5:19), mas "o Pai que nele permanece faz as
suas obras" (João 14:28). Veja também Atos 2:22; 10;38.
hebr. 2:17 - Jesus teve que ser feito como nós em todas as coisas (veja também 1 Cor. 15:21).
C. IMPORTÂNCIA
Jesus viveu exatamente como nós - pela dependência de Deus e capacitado pelo Espírito Santo (João
14:10-17).

III. DESCIDA
UMA DEFINIÇÃO
Em algum momento entre sua morte e ressurreição, Jesus visitou o lugar de espera dos mortos.

B. SUPORTE
1 animal de estimação. 4:6. Cristo anunciou sua vitória e sua salvação aos crentes do Antigo
Testamento.
1 animal de estimação. 3:19. Ele proclamou derrota e julgamento tanto para os demônios de Noé
quanto para os incrédulos dos dias de Noé.
Ef. 4:9. "Descida" refere-se à encarnação, ao sepultamento de Cristo ou ao submundo.
C. NOTA
O significado das passagens acima usadas para apoiar esta doutrina não é muito claro, e nenhuma outra
doutrina essencial é baseada neste princípio. Portanto, evite o dogmatismo nesta questão.

4. RESSURREIÇÃO
UMA DEFINIÇÃO
Cristo ressuscitou corporalmente dos mortos, resultando em um túmulo vazio. As teorias de que a
ressurreição foi espiritual ou na mente dos apóstolos são excluídas.

B. OBJETIVO
Ela valida a autoridade e veracidade de Jesus e sua mensagem (Mt. 12:39,40; Jo. 2:19; veja também 1
Cor. 15:14).
Demonstra objetivamente nosso perdão: que a morte de Cristo foi eficaz para perdoar pecados (Rm
4:25; 1Co 15:17; 1Pe 1:3). A imagem do sacerdote do Antigo Testamento ressurgindo do Santo dos
Santos é mencionada no livro de Hebreus e em outros lugares. O fato de o sacerdote ter sobrevivido era
evidência de que o sacrifício havia sido aceito por Deus.
Afirma o fato da futura ressurreição e vida eterna do crente (1 Coríntios 15:18-23).
Ela assegura a posição do crente em Cristo (Romanos 6:4,5; Efésios 2:6) e o poder de viver a vida cristã
(Efésios 1:19,20).
C. FALSAS EXPLICAÇÕES E SUAS REFUTAÇÕES
Teoria do corpo roubado . Alguém roubou o corpo, o que explica a crença dos discípulos na ressurreição,
bem como o túmulo vazio.
Refutação: Quem iria roubá-lo? Os romanos e os judeus gostariam que Cristo estivesse
comprovadamente morto. Um brincalhão prático não arriscaria a morte. Os discípulos não seriam
martirizados pelo que sabiam ser uma mentira.
Teoria do Desmaio . Jesus realmente não morreu. Ele recebeu uma droga enquanto estava na cruz que
simulava a morte, e mais tarde se recuperou, revelou-se a seus discípulos como ressuscitado, e então
viveu o resto de sua vida escondido.
Refutação: Depois de ficar pendurado em uma cruz por várias horas, sendo perfurado em seu lado e
enrolado como uma múmia, como ele quebrou o linho do enterro, rolou a pedra, dominou os guardas e
depois de rastejar para o cenáculo (de cotovelos e joelhos), conseguiu convencer seus discípulos de que
ele ressuscitou?
Teoria da alucinação . Os discípulos realmente não viram Jesus ressuscitado dos mortos. Eles alucinaram
ao vê-lo, porque queriam muito que ele estivesse vivo.
Refutação: Isso ainda não trata do túmulo vazio. Faltam evidências da existência de alucinações em
massa sob quaisquer circunstâncias. Além disso, seus discípulos às vezes nem o reconheceram no início
(Lc 24:16,31). Jesus se esforçou para garantir que eles soubessem que ele não era um espírito ou
alucinação (Jo 20:25,27; Lc 24:36-43). Tampouco estavam necessariamente inclinados a esperar uma
ressurreição (Lc. 24:11).
Teoria da lenda . A história da ressurreição não é factual, mas reflete uma lenda na qual a igreja
primitiva passou a acreditar.
Refutação: Os evangelhos e epístolas foram datados com precisão de 50-95 dC Não houve tempo
suficiente para que tal lenda falsa surgisse, pois testemunhas oculares poderiam facilmente desacreditá-
la. Além disso, isso não explica por que os discípulos estavam dispostos a morrer por sua mensagem
quando sabiam muito bem que era uma mentira.
V. ASCENSÃO
UMA DEFINIÇÃO
Cristo foi corporalmente elevado ao céu e sentado à direita de Deus no céu.

B. OBJETIVO
Ele pode ter apresentado seu sacrifício ao Pai (Heb. 9:14 - embora isso possa ter ocorrido enquanto ele
estava morto).
Ele foi preparar um lugar para os crentes (Jo 14:2,3).
Ele foi "glorificado" o que permitiu que o Espírito Santo fosse enviado à igreja (Jo 7:38,39). O significado
exato deste termo não é claro.
VI. SESSÃO
UMA DEFINIÇÃO
Cristo está sentado à direita de Deus, intercedendo pelos crentes e guiando a igreja como sua cabeça
durante a presente era.

B. OBJETIVO
Para mediar entre nós e o Pai (1 Jo 2:1,2; Hb 7:25).
Para governar e guiar a igreja (Efésios 1:20,23).
VII. SEGUNDO ADVENTO
UMA DEFINIÇÃO
Cristo retornará fisicamente à terra para governar, descendo corporalmente do céu (Atos 1:9-11).

B. OBJETIVO
Para dominar o mundo e governá-lo como rei por mil anos (Ap 19:11-16).
Recompensar os membros da igreja por suas obras feitas no corpo (2 Coríntios 5:10; 1 Coríntios 3:10-
15).
Se você gostaria de testar sua compreensão deste material, veja se você pode fornecer boas respostas
para alguns prompts de cristologia que compilamos.

https://dwellcc.org/learning/essays/christology-outline

Questões para discussão sobre cristologia


Autor
Dennis McCallum e Gary DeLashmutt
Notamos que os estudantes cristãos muitas vezes sentem que não precisam estudar Cristologia. Essas
perguntas os ajudam a ver que não têm todas as respostas de que precisam. Passamos alguns minutos
desafiando-os com isso antes de cobrir o Esboço da Cristologia .

Cristo poderia pecar ou não? Veja Lucas 4:1,2 e Tiago 1:13. Use as escrituras para apoiar sua resposta.

Ensina-se que Cristo se esvaziou do uso de seus atributos divinos e viveu como ser humano. Que
aplicação isso tem para a vida cristã?

Para onde Cristo foi entre Sua morte e ressurreição? Veja 1 Pedro 3:19; 4:6; Efésios 4:9.

Por que a ressurreição de Cristo é importante? Dê escrituras que apoiem suas respostas.

O que Cristo está fazendo agora?

Quais dessas questões são essenciais? Que não são? Por quê?

Se você teve problemas para responder a alguma dessas perguntas, precisa trabalhar na sua cristologia !

Calvinismo e Arminianismo: Passagens Controversas


Autor
Dennis McCallum e Gary DeLashmutt
Palestra multimídia está disponível sobre este assunto

AS SEGUINTES PASSAGENS SÃO INTERPRETADAS DE FORMA DIFERENTE POR CALVINISTAS E


ARMINIANOS:
João 6:37
"Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei."
Os calvinistas argumentam que essas passagens ensinam a graça irresistível. O indivíduo não pode
recusar a escolha de Deus, portanto todos aqueles dados a Cristo responderão.
Os arminianos respondem que "os que me foram dados" em 37 são os mesmos que "crêem nele" no v.
40. Em outras palavras, quando Deus prevê que alguns crerão, ele os entrega a Cristo. Veja que no
versículo 45, aqueles que “ouviram e aprenderam do pai” são os que “vem a mim”.
João 6:44,65
"Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer, e eu o ressuscitarei no último dia."
O calvinista sustenta que essas passagens ensinam depravação total, eleição incondicional e também
implicam expiação limitada e dupla predestinação. Isto é porque:
"Ninguém pode vir a mim a menos que..." porque eles são totalmente depravados
"foi-lhe concedido do Pai" ou "o Pai o atrai" significando eleição incondicional. Incondicional neste caso,
porque a causa é o pai, não o indivíduo.
A expiação limitada e a dupla predestinação geralmente são inferidas da face de que é impossível vir a
ele sem eleição. Portanto, aqueles a quem o Pai não atraiu estão naturalmente destinados ao
julgamento e, portanto, são aqueles por quem Cristo não morreu.
O arminiano concorda que essas passagens ensinam a depravação total. No entanto, eles argumentam
que o pai atrai todos os homens a Cristo (João 12:32; 16:8). Eles sustentam ainda que atribuir a causa
exclusivamente ao Pai ignora os vss. 29; 35; 40; e 47. Atribuir a causa exclusivamente ao Pai,
independentemente da resposta da pessoa, vai contra a vontade declarada do Pai no v. 40 de que "Todo
aquele que vê o Filho e nele crê" seja salvo. Finalmente, no que diz respeito à expiação limitada e à
dupla predestinação, essas posições dependem da conclusão anterior (eleição incondicional) e,
portanto, são uma petição de princípio.
João 15:16
"Não me escolhestes vós, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis fruto, e o vosso
fruto permaneça..."
Alguns calvinistas (e Agostinho) argumentaram que este é um texto de prova para a eleição
incondicional, enfatizando a irrelevância da escolha humana.
Os arminianos apontam que a declaração é feita aos discípulos com referência ao seu apostolado, não à
sua salvação. Esta interpretação está de acordo com a próxima frase "para que você vá e dê fruto e que
o seu fruto permaneça". Veja também Jo. 6:70 referindo-se à mesma escolha. Judas foi escolhido, mas
não salvo.
Atos 13:48
"Ouvindo isto os gentios, começaram a regozijar-se e a glorificar a palavra do Senhor; e creram todos os
que haviam sido destinados à vida eterna."
Os calvinistas argumentam que este versículo ensina a eleição incondicional, porque teria sido fácil dizer
“todos os que creram foram designados para a vida eterna”, mas o contrário é declarado.
Os arminianos apontam que o particípio traduzido "foram designados para" ( tetagmenoi ) está na voz
passiva média. Isso significa que a mesma forma é usada em grego para designar tanto a voz média
quanto a voz passiva. A NASB traduziu na voz passiva. No entanto, se for traduzido na voz média, a
passagem seria "... creram todos quantos se dedicaram à vida eterna" (cf. I Cor. 16:15, onde o mesmo
particípio é traduzido na voz média).
Romanos 9:16,22,23
A posição calvinista é que Romanos 9 ensina eleição incondicional e dupla predestinação. Isto é porque:
Vs. 16 "ela [a escolha de Deus] não depende do homem que quer"
Vs. 18 refere-se à dupla predestinação.
Vs. 22, 23 referem-se a "vasos de ira preparados para destruição" e "vasos de misericórdia preparados
de antemão para glória".
A eleição envolvida não é uma eleição nacional, porque o versículo 24 afirma que os vasos de
misericórdia somos "nós, a quem Ele chamou não somente dentre os judeus, mas também dentre os
gentios"" (isto é, cristãos crentes).
Os arminianos argumentam que a primeira parte de Romanos 9 trata da escolha de Deus das nações e
seus papéis em seus planos.
Vs. 1-5 deixam claro que o contexto é de escolha nacional. Isso é confirmado nos versículos 6,7 porque
nem todos os israelitas foram salvos e nem todos os ismaelitas foram condenados. Além disso, no
versículo 13 Malaquias 3:2 é citado para demonstrar que Deus favoreceu a nação de Israel sobre a
nação de Edom.
Vs. 16 refere-se à escolha de Deus de como conduzir a nação de Israel através do deserto, que era
independente da opinião de Moisés. A salvação pessoal não está em vista na passagem original (Ex.
33:19).
Vs. 18 está no contexto do v. 16 veja acima, e v. 17 que se refere à destruição temporal de Deus dos
egípcios quando eles queriam destruir Israel. O versículo ensina, portanto, que Deus fez com que sua
escolha de Israel permanecesse independentemente das tentativas de Moisés de ajudar ou das
tentativas de Faraó de impedir. Nem a salvação pessoal de Moisés nem de Faraó estava em vista nessas
passagens.
Vs. 22,23 refere-se a nações que têm um papel glorioso ou de julgamento na história. Deus permite que
nações más existam, e muitas vezes as usa para abençoar a nação escolhida, Israel. Hoje, os crentes
podem participar das bênçãos da aliança de Israel, porque foram "enxertados na rica raiz" do propósito
de Deus na história.
Outra explicação é que o "pedaço" de barro no v. 21 se refere ao Israel nacional. Deus tem o direito de
dividir Israel em dois vasos: o Israel incrédulo, que agora se tornou um vaso de ira (para "preparado",
lido apto ou adequado para a destruição), e o Israel crente, que, junto com os gentios crentes, tornou-se
um vaso de misericórdia.
Qualquer interpretação de Rom. 9 deve explicar a transição que Paulo faz da escolha nacional nos vss. 1-
5ss. e salvação individual nos vss. 24-33. Portanto, nenhuma visão pode alegar que a outra está
completamente fora de contexto. A questão torna-se de qual transição é mais crível e faz mais sentido
das citações do Antigo Testamento.
Gálatas 1:15,16
"Mas, quando aquele que me separou desde o ventre de minha mãe, e me chamou pela sua graça, se
agradou de revelar o seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios..."
Os calvinistas interpretam esta passagem como significando que Deus irresistivelmente chamou Paulo
porque ele foi eleito para a salvação. Eles argumentam ainda que a salvação de Paulo é típica de todos
os cristãos a esse respeito.
Os arminianos apontam que a eleição e o chamado de Paulo foram baseados na presciência de Deus da
decisão de Paulo de crer. Alguns arminianos reconhecem que Paulo pode ter sido incondicionalmente
eleito e irresistivelmente chamado por Deus, mas ressaltam que isso não prova que Deus lida com todas
as pessoas dessa maneira. Não há razão para pensar que Deus não pode lidar de maneira diferente com
algumas pessoas do que com outras. Os arminianos argumentariam que o ônus do calvinista é
demonstrar não apenas que Deus elegeu alguém incondicionalmente, mas que ele elege a todos dessa
maneira.
Efésios 1:4,5
"... como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis
diante dele. Em amor nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo à
bondosa intenção de Sua vontade"
Os calvinistas citam esta passagem como ensinando a eleição incondicional. Deus "nos escolheu... antes
da fundação do mundo". Ele "nos predestinou para filhos de adoção... segundo a benevolência de Sua
vontade". Essas frases significam que Deus decidiu soberanamente com antecedência quem será salvo,
completamente independentemente da escolha humana.
Os arminianos concordam que o versículo 4 está ensinando a eleição de Deus do crente para a salvação.
No entanto, eles chamam a atenção para o significado da frase "nEle". Essa frase, argumenta-se,
significa que Cristo foi o escolhido (Is 42:1), e que os crentes participam de sua escolha porque são
batizados nele quando crêem (Efésios 1:13). Os arminianos também insistem que a eleição e
predestinação de Deus são baseadas em sua presciência de nossa escolha de crer em Cristo (I Pe. 1:1,2;
Rom. 8:29).
Com relação ao v. 5, os arminianos sustentam que esta passagem não se refere à escolha de Deus de
quem será salvo, mas à escolha de Deus de que aqueles que crêem serão finalmente glorificados.
"Adoção como filhos" é visto como referência à glorificação dos crentes (cf. Rom. 8:23 para o uso de
Paulo de "
II Tessalonicenses 2:13
"Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, porque Deus vos escolheu
desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé na verdade."
Os calvinistas interpretam esta passagem como se referindo à eleição incondicional.
Os arminianos referem-se ao termo salvação tanto para glorificação (ver v. 14) quanto para maturidade
(I Tess. 5:23). Caso contrário, por que seria “pela santificação”?
I Pedro 2:8
"...porque tropeçam porque são desobedientes à palavra, e para esta condenação também foram
designados."
Alguns calvinistas encontram apoio para a dupla predestinação nesta passagem. Deus designou certas
pessoas para "condenação" e, portanto, eles rejeitaram a Cristo.
Os arminianos apontam que a causa específica de seu tropeço não é Deus, mas que “eles são
desobedientes à palavra”. Uma vez que o substantivo "doom" não é encontrado no texto grego, seria
melhor ver o tropeço como o antecedente. É claro que eles foram designados para tropeçar porque
foram desobedientes da mesma forma que aqueles que eram duros de coração no tempo de Isaías (Is.
6:9,10). Deus vela a sua verdade para aqueles que teimosamente desobedecem a sua palavra (Mt.
13:12; Amós 8:11,12).
Judas 1:4
"Pois algumas pessoas se infiltraram despercebidas, aqueles que foram muito antes marcados para esta
condenação, pessoas ímpias que transformam a graça de nosso Deus em licenciosidade e negam nosso
único Mestre e Senhor, Jesus Cristo."
Os calvinistas sustentam que esta passagem ensina a dupla predestinação. Os falsos mestres foram "há
muito marcados [por Deus] para... condenação".
Os arminianos apontam que o particípio “previamente marcado” ( progegrammenoi ) também pode ser
traduzido como “previamente escrito”. Visto que Judas continua a citar vários exemplos registrados da
destruição de pessoas ímpias (vs. 5-18), esta tradução é vista como preferível.

https://dwellcc.org/learning/essays/calvinism-arminianism-controversial-passages

Entendimento do Antigo Testamento sobre os Nomes de Deus


Autor
Mary Barnum
Quando meus amigos me chamam de "Mary", eles não querem me descrever como "amargo", embora
às vezes isso possa ser mais apropriado. Na verdade, muitos provavelmente nem sabem que "Maria"
significa "amargo". Tal é típico da importância etimológica que nós, no mundo ocidental moderno,
atribuímos a um nome. Em vez de um nome ser usado ou escolhido para descrever como alguém é, um
nome é escolhido ou usado para que os outros saibam como chamar alguém; ele identifica um indivíduo
em relação à família e fornece uma maneira de abordá-los. Se eu tivesse um nome que fosse descritivo
de alguma forma do meu personagem, tenho certeza que seria algo que significa "descontroladamente
generoso"; "sacrificial", ou algo parecido!

Meu amigo do Vietnã recebeu o nome de Coung Cam Cao. Isso significa "alto, forte" e foi escolhido para
ele como um reflexo dos objetivos e sonhos de seus pais para ele. Então é verdade que em outras
culturas, um nome tem um significado mais profundo. A cultura hebraica foi uma dessas culturas
durante os primeiros tempos do Antigo Testamento. Neste artigo, veremos os nomes usados para Deus
no Antigo Testamento. A questão a ser considerada é se o nome/nomes usados para Deus tiveram ou
não um efeito material sobre o conteúdo teológico da escritura? Ou são, em geral, arbitrários,
intercambiáveis e um simples reflexo da preferência do autor?

COMPREENSÃO ANTIGA DE UM NOME


A palavra hebraica que é traduzida como "nome" é shem. A etimologia desta palavra é de pouca ajuda
para entender o significado de um nome. 1 No entanto, ao longo do Antigo Testamento recebemos
muitas indicações de que o nome pessoal significava muito mais do que um meio de identificação. "No
mundo moderno, o nome de uma pessoa é apenas um rótulo de identificação, como um número, que
pode ser alterado sem perda. Os nomes bíblicos, no entanto, têm sua origem na tradição generalizada
de que os nomes pessoais fornecem informações, descrevendo de alguma forma quem as pessoas está."
2 Explicar e dar o nome de alguém era revelar o aspecto central de sua personalidade e caráter.
Considere os seguintes exemplos:
1 Samuel 25:23-25 , o nome de Nabal é igualado com sua existência, caráter e reputação:
23 Quando Abigail viu Davi, ela se apressou e desmontou de seu jumento, e prostrou-se de bruços
diante de Davi e se prostrou em terra. 24 Ela caiu a seus pés e disse: "Somente a mim, meu senhor, seja
a culpa. E, por favor, deixe sua serva falar com você, e ouça as palavras de sua serva. 25 "Por favor, não
deixe meu senhor prestar atenção este homem inútil, Nabal, pois como seu nome é, assim ele é. Nabal é
o seu nome e a loucura está com ele; mas eu, tua serva, não vi os moços de meu senhor que enviaste.
(negrito, meu)
1 Samuel 24:21 : Destruir um nome é equivalente a destruir a pessoa.
21 "Jurai-me, pois, pelo Senhor, que não exterminareis a minha descendência depois de mim e que não
destruireis o meu nome da casa de meu pai".
Os nomes usados para o diabo são descritivos de seu caráter, personalidade e ações. O nome pessoal,
Satanás, significa adversário, opositor, e foi consistentemente usado pelos hebreus para se referir ao
diabo. 3
Nomes como Esaú (que significa vermelho) e Labão (que significa loiro) eram descritivos da aparência
física.
A Escritura revela Deus como um Deus que deu um significado especial aos nomes. Sua visão para
Abraão é evidente ao renomeá-lo de Abrão, em Gênesis 17:4,5:
4 "Quanto a mim, eis que minha aliança é contigo, e tu serás o pai de uma multidão de nações. 5 "Não
mais chamar-se-á o teu nome Abrão, mas o teu nome será Abraão; Pois eu farei de você o pai de uma
multidão de nações.
Abrão significa pai exaltado, enquanto Abraão significa pai de uma multidão.
Da mesma forma, Jacó é renomeado para Israel em Gênesis 35:9,10.
9 Então Deus apareceu novamente a Jacó quando ele veio de Paddan-aram, e o abençoou. 10 Deus lhe
disse: “Seu nome é Jacó; você não será mais chamado Jacó, mas Israel será o seu nome”. Assim Ele o
chamou de Israel. 11 Deus também lhe disse: "Eu sou o Deus Todo-Poderoso; seja frutífero e
multiplique; uma nação e uma multidão de nações sairão de você, e reis sairão de você.
O nome, Jacó, significa trapaceiro, suplantador, enquanto o nome, Israel, significa príncipe com Deus.
Os nomes que lemos em nossas Bíblias em inglês, Deus e Senhor, revelam pouco para nós em termos do
caráter, natureza e personalidade de Deus. Grande parte do entendimento se perde na tradução e, se
quisermos compreender sua plenitude, devemos entendê-los em seu idioma original. Há muitos nomes
usados para Deus nas Escrituras. 4 A grande dificuldade surge na capacidade de descrever um Ser
infinito, em termos finitos. Nathan Stone afirma em seu livro, Nomes de Deus, que são necessárias
muitas palavras para descrever o caráter e a personalidade de seres humanos como Moisés e Davi, sem
falar do Deus Supremo do Universo! Nenhum nome, ele sugere, é suficiente para atingir esse propósito.
5

Veremos os nomes mais comuns e alguns dos mais raros usados pelos autores bíblicos. Uma coisa que
devemos ter em mente é que a Escritura é a revelação de Deus ao homem. Como tal, a autoridade final
e o controle desses nomes conforme são usados é de Deus. Os autores individuais podem ter um
propósito e contribuição únicos, ou preferência, mas esse propósito deve, em última análise, ser
atribuído a Deus (2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:20,21). O autor bíblico viu os eventos que registrou como
eventos históricos únicos nos quais um Deus que fala e age revela Sua vontade para e por meio da
humanidade. "Esses eventos foram os padrões iniciais para todos os encontros subsequentes de Deus
com os homens. Eles não eram simplesmente eventos, mas eram eventos únicos." 6

Walter Kaiser, em seu trabalho incisivo, Para uma teologia do Antigo Testamento, identificou esse
propósito desdobrado no Antigo Testamento, como a revelação de Deus de Si mesmo como o Deus da
Promessa. Ele argumenta indutivamente que,
Tal categoria foi suficiente para abranger uma grande variedade de livros, temas e conceitos bíblicos.
Apesar de um coro quase universal em contrário, a massa de dados não é intratável nem impossível. Ela
produz uma única teologia com um plano deliberado de Deus. Além disso, a Escritura apresenta sua
própria chave de organização. O AT possui sua própria unidade interna canônica que une as várias
ênfases e temas longitudinais. Esta não é uma unidade interior oculta. Está aberto e pronto para todos:
A Promessa de Deus. 7

Ao longo de nosso estudo, procuraremos determinar até que ponto, se houver, esses nomes contribuem
para a compreensão do contexto imediato e o desdobramento mais amplo do propósito e plano da
Promessa de Deus.

JAVÉ
O ponto de partida para entender os nomes de Deus é a maneira poderosa com que Deus se revelou a
Moisés. No evento em que Deus fala com Moisés na Sarça Ardente (Êxodo 3), Ele se identifica como o
Deus da aliança patriarcal:

5 Então ele disse: “Não se aproxime daqui; tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é
terra santa”. 6 Ele também disse: “Eu sou o Deus de seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o
Deus de Jacó”. Então Moisés escondeu o rosto, pois estava com medo de olhar para Deus (vs. 5,6).

Esta não é uma reivindicação pequena. A aliança com Abraão (Gênesis 12:1-3; 15:1-21, 17:1-14),
reafirmada com Isaque (Gênesis 26:23-25), e com Jacó (Gênesis 28:3-19; 35: 9-14), incluía a promessa
de: um grande nome, uma grande nação, uma bênção para todas as nações, um reino eterno e uma
terra para possuir para sempre. Abraão recebeu esta promessa pela fé (Gênesis 15:6), ponto em que
Deus cortou a aliança com Abraão por Si mesmo (Gênesis 15:9-19). Ao fazer isso, Ele demonstrou Seu
compromisso eterno em manter Sua própria promessa!

Quando Ele aparece na Sarça Ardente, Deus continua expressando Sua preocupação com a nação de
Israel e diz a Moisés que Ele ouviu seu "clamor" (Êxodo 3:9). A missão de Moisés é ir e tirar Seu povo de
sua opressão no Egito; isto de acordo com a aliança que Deus já fez. Moisés responde:

11 "Quem sou eu, para ir a Faraó e tirar os filhos de Israel do Egito?" 12 E disse: Certamente estarei
convosco, e isto vos será o sinal de que sou eu que vos enviei: quando fizerdes o povo sair do Egito,
neste monte adorareis a Deus. 13 Então disse Moisés a Deus: Eis que vou aos filhos de Israel e lhes direi:
O Deus de vossos pais me enviou a vós. Agora eles podem me dizer: 'Qual é o Seu nome?' O que devo
dizer a eles?" 14 Deus disse a Moisés: "EU SOU O QUE SOU"; e disse: "Assim dirás aos filhos de Israel: EU
SOU me enviou a vós." 15 Deus, além disso, disse a Moisés: "Assim dirás aos filhos de Israel: 'O Senhor'
Javé), o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó me enviou a vocês.'
Este é o meu nome para sempre, e este é o meu nome memorial para todas as gerações.

Deus está colocando um significado incomparável em Seu próprio nome. Ele se identifica como Yhvh, ou
Yahweh, que se torna o nome próprio do Deus de Israel. É usado 6824 vezes no Antigo Testamento
como o nome de Deus. 8 Pouco pode ser determinado quanto ao significado deste nome a partir da
etimologia, portanto, devemos olhar para o caráter de Deus através de palavras e ações para entendê-
lo. 9

"A promessa imediatamente anterior de Deus a Moisés havia sido: "Certamente estarei com você"
(Êxodo 3:12). Assim, sua afirmação no versículo 14 parece estar dizendo: "Estou presente é o que sou".
promessa de seu testamento é: "Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo" (Êxodo 6:7, etc.;
contraste com Os 1:9); assim, "Yahweh", "presença fiel", é a natureza testamentária de Deus , ou nome
(Êxodo 6:2,4; Deuteronômio 7:9; Isa. 26:4)." 10
Não é de pouca importância que Deus declare: "Este é o meu nome para sempre, e este é o meu nome
memorial para todas as gerações" (v. 15). Yahweh está instruindo Moisés que Ele deve ser conhecido no
contexto de Sua promessa de aliança eterna, para sempre. Um nome memorial (zeker) é um nome que
lembra os grandes feitos de Deus. 11 Vários salmos usam essa palavra e demonstram que o nome,
Yahweh, de fato se tornou sinônimo de Suas ações de aliança para com Israel. 12

Psalm 145:7
7 Proferirão avidamente a memória (zeker) da tua grande bondade
e exultarão de júbilo da tua justiça.

Psalm 111:4
4 Ele fez as suas maravilhas serem lembradas (zeker); O SENHOR é misericordioso e compassivo.

O ponto de tudo isso está no fato incompreensível de que Deus revelou a Moisés Sua própria natureza.
Seu nome O proclamou como uma realidade eterna, autossustentável, autodeterminada, sempre fiel e
soberana em um relacionamento de aliança eterna com Israel. Este foi o ponto de partida para Moisés
que estava prestes a conduzi-los em uma jornada de fé e libertação. Podemos ter certeza de que Moisés
entendia que Yahweh significava mais do que um rótulo identificador de Deus, assim como Deus o
revelou como mais do que um rótulo.

Alguns tiveram problemas com o uso de Yahweh como o nome de Deus ocorrendo antes do tempo do
êxodo, quando, como acabamos de discutir, Deus se revelou como Yahweh. Êxodo 6:2 é um versículo
interessante a esse respeito.

2 Deus falou mais a Moisés e lhe disse: "Eu sou o Senhor (Yahweh); 3 e apareci a Abraão, Isaque e Jacó,
como Deus Todo-Poderoso (El-Shaddai), mas pelo meu nome, Senhor (Yahweh). , não me dei a conhecer
a eles. 4 "Também estabeleci a minha aliança com eles, para lhes dar a terra de Canaã, a terra em que
peregrinaram.

Os patriarcas conheciam Deus como El-Shaddai, mas agora Deus estava fazendo conhecido Seu nome,
Yahweh. Isso indica que Deus estava trabalhando revelando progressivamente Seu próprio caráter por
meio de Seu nome. Ele estava desdobrando Seu plano.

Deus convidou Moisés a observar a história em formação enquanto revelava Seus planos e ações.
Moisés não apenas recebeu a revelação de Deus, mas estava preparado para reconhecer o poder de
Deus em eventos prestes a ocorrer. Deus ensaiou com Moisés uma história de Sua revelação aos
antepassados, lembrando a Moisés que Ele era o mesmo Deus cujos planos vinham se desenvolvendo
por gerações. Ele era conhecido historicamente por nomes diferentes, mas permaneceu a mesma
Presença Divina que deu propósito aos líderes israelitas anteriores. . . . A revelação de Deus baseia-se
em revelações passadas, prepara Seu líder escolhido para interpretar ações presentes e constrói um
caminho para revelações futuras. Deus se revela quando Seu povo precisa Dele. . . . Moisés tinha uma
dimensão do que sabia sobre Deus que Abraão não tinha. . . . Isso não quer dizer que as informações
anteriores estavam erradas.13

Essa ideia de um desdobramento progressivo do caráter de Deus por meio de Seu nome é evidente nos
escritos de Moisés. Além de Êxodo 6:2, Ele usa vários nomes combinados para Deus no contexto de
eventos específicos onde um novo aspecto do caráter de Deus é ilustrado.

Por exemplo, em Gênesis 22, quando Abraão é instruído a sacrificar Isaque, Deus se revela como
Yahweh-raah (ou Jeová-Jireh). No versículo 8, Abraão disse a Isaque: “Deus proverá para Si o cordeiro
para o holocausto, meu filho”. Quando Deus providenciou um carneiro para o holocausto, "Abraão
chamou o nome daquele lugar O Senhor Proverá (Yahweh-raah), como se diz até hoje: "No monte do
Senhor será fornecido" ( v. 14) O lugar se chamava Yahweh-raah, mas Yahweh se revelou como Deus
que fornece o que ele pede em troca.

Da mesma forma, em Êxodo 17, Israel travou uma guerra contra os amalequitas. Enquanto Moisés
ergueu o cajado de Deus, Israel prevaleceu. Quando os braços de Moisés foram abaixados, o inimigo
prevaleceu. Logo Aarão e Hur apoiaram os braços de Moisés para que os amalequitas fossem
totalmente derrotados (ver v. 8-13). "Então o Senhor disse a Moisés: "Escreve isto num livro como
memorial e recite-o a Josué, que eu apagarei totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu."
Moisés construiu um altar e o chamou de O Senhor é minha bandeira ; e disse: Jurou o Senhor; o
SENHOR fará guerra contra Amaleque de geração em geração” (vs. 14-16). O altar foi chamado Yahweh-
nes porque Deus travou a guerra por Israel e prevaleceu.

A bandeira era a vara de Moisés e era um símbolo da presença e trabalho fiel e poderoso de Yahweh.
Foi o sinal de Deus para se unir a Ele e entre os judeus também é uma palavra para "milagre". A lição
aqui é que Israel não poderia travar a guerra sozinho; Javé é minha bandeira! 14

Em outra situação, Deus revela um aspecto moral mais amplo de Yahweh. Quando Moisés está
liderando Israel no deserto, seu desânimo traz uma discussão fascinante entre ele e Yahweh em Êxodo
33 e 34. A real necessidade de Moisés é que Deus lhe mostre Sua glória. Isso o encorajará a completar a
missão que Deus lhe deu.

17 O Senhor disse a Moisés: “Também farei isso de que falaste, pois achaste graça aos meus olhos e te
conheço pelo nome”. 18 Então Moisés disse: "Peço-te que me mostres a tua glória!" 19 E ele disse : “Eu
mesmo farei passar toda a minha bondade diante de ti, e proclamarei o nome do Senhor diante de ti;
e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia , e terei compaixão de quem eu me compadecer ."
20 Mas Ele disse: "Você não pode ver a minha face, pois ninguém pode me ver e viver!" (negrito,
sublinhado, meu)

Deus revela que Sua bondade, graciosidade e compaixão estão todas embrulhadas e definidas por Seu
nome, Yahweh. JI Packer afirma isso como o "anúncio fundamental de seu caráter moral" e algo que
ecoa mais tarde nas Escrituras (Salmo 86:15; Joel 2:13). 15 Isto é em resposta ao pedido de Moisés a
Deus para mostrar Sua glória. Fica claro pelo fato de que Moisés só podia vislumbrar nas costas de Deus
que Sua incrível e incompreensível bondade é apenas um vislumbre da natureza gloriosa e perfeita de
Yahweh.

Não muito depois desse incidente, Yahweh revela mais profundidade quanto ao Seu caráter moral,
desejo de intimidade e desejo de aliança, anunciando-se como "o SENHOR cujo nome é Ciumento
(Êxodo 34:14). A palavra qanna é usada apenas 5 vezes em Escritura e unicamente de Deus no contexto
da idolatria.16 Como um nome para Deus, Jealous dá poder ao segundo mandamento (Ex. 20 :5) que
ordena a Israel não fazer e adorar ídolos, "porque eu sou um Deus zeloso. "Isso, é claro, não é um ciúme
injusto. Em vez disso, "é pactual: é a virtude do amante comprometido, que deseja lealdade total
daquele a quem se comprometeu a honrar e servir" .

Embora esteja além do escopo deste artigo examinar até mesmo centenas de ocorrências de Yahweh,
fica claro pelo que vimos que tanto Deus quanto Moisés atribuíam tremenda importância aos nomes. Os
nomes de Deus revelam progressivamente Seu caráter. Uma vez compreendido o pleno poder deles,
como Moisés fez no incidente da Sarça Ardente, seria inconcebível usá-los sem sentido. Além disso, o
nome Yahweh está tão intrinsecamente ligado à promessa da aliança que o significado teológico e o
significado prático para Israel durante os tempos mais desesperados da nacionalidade e nos tempos
mais frutíferos é inescapável (compare a confiança de Jeremias em Yahweh, expressa durante o exílio
nacional, com a resposta esmagada de Davi à bênção em 2 Samuel 7)!
ELOHIM
Em Gênesis 1:1-2:4, Moisés descreve a atividade da criação e usa o nome hebraico Elohim 35 vezes em
35 versículos como agente dessa criação. Elohim é a forma plural de eloah, e é traduzido como um
nome para Deus 2570 18 vezes no Antigo Testamento. Também é usado para identificar "outros
deuses" nas Escrituras do AT.

"Albright sugeriu que o uso deste plural majestoso vem da tendência no antigo oriente próximo a um
universalismo: sentido de totalidade das manifestações de uma divindade." Mas uma razão melhor
pode ser vista na própria Escritura onde, no primeiro capítulo de Gen., a necessidade de um termo que
transmita tanto a unidade do único Deus e ainda permitindo uma pluralidade de pessoas é encontrado
(Gênesis 1:2,26). Isso é ainda mais nascido pelo fato de que a forma elohim ocorre apenas em hebraico
e em nenhuma outra língua semítica, nem mesmo aramaico bíblico. 19

Elohim é uma palavra que descreve a atividade divina. Em contraste com Yahweh como o Deus
imanente e pessoal da aliança, Elohim é o Transcendente; o Poderoso Criador para ser temido e temido
pelos homens. Elohim expressa grandeza, glória e inerentemente contém as idéias de "poder criativo e
governante, onipotência e soberania". 20 Quando Elohim cria, o verbo especial bara' é usado. Deus é
sempre o sujeito deste verbo e separa os atos criativos de Deus de toda comparação humana. A criação
de Elohim é única. 21 Gênesis 1, então, revela um Deus Criador único, intencional e inteligente, que
cria o universo como Lhe agrada.

Elohim é frequentemente associado a títulos pelos quais o povo de Israel veio a conhecê-lo. Todos os
Seus títulos estão relacionados à Sua natureza, atos e personalidade. Estes são exemplos de títulos
relacionados a 22 :

Obra da Criação:
Isaías 45:18; Jonas 1:9 *

A Soberania de Deus:
Gênesis 24:3,7 (veja Deutoronômio 4:39, Josué 2:11); Isaías 37:16, 54:5; 1 Reis 20:28; Jeremias 32:27;
Neemias 2:4,20; Deutoronômio 10:17** *

Deus Juiz:

Salmos 50:6, 58:11, 75:7 *

Deus Salvador: (Deus ligado a indivíduos a quem Ele chamou)

Gênesis 17:8; 26:24; 28:13;

Êxodo 3:6 - Existem mais de 100 dessas expressões estereotipadas.

6 Ele também disse: “Eu sou o Deus (Elohim) de seu pai, o Deus (Elohim) de Abraão, o Deus (Elohim)
de Isaque, e o Deus (Elohim) de Jacó”. Então Moisés escondeu o rosto, pois teve medo de olhar para
Deus (Elohim). *

Majestade ou Glória de Deus:


Isaías 40:28; 30:18; 65:15; Jeremias 10:10; 1 Samuel 6:7 *

Deus ligado a Israel (total ou parcial)

Deus dos Exércitos de Israel (1 Samuel 17:45)


Deus de Jerusalém (2 Crônicas 32:19) *

Deus da Salvação
1 Crônicas 16:35; Salmos 18:46 cf. 88:1 *

Expressando intimidade com seu povo


Jeremias 23:23; 2 Reis 19:10; Deuteronômio 8:5; Gênesis 48:15; Salmos 4:1; 59:17; 43:2; 116:5

Muitas vezes o nome Elohim é acompanhado pelo nome Yahweh. Na primeira passagem abaixo, Moisés
tem motivos para combinar os nomes por causa do contexto da criação, bem como as bênçãos iniciais
íntimas de Deus ao homem. Na segunda passagem abaixo, o contexto são as obrigações da aliança de
Israel; portanto, o uso de Yahweh, e o Elohim mais geral como a divindade transcendente. De fato, para
Moisés, parece que os dois nomes aparecem juntos como "SENHOR Deus" tantas vezes que se torna
quase uma fórmula, mas não sem sentido.

Gênesis 2:4-9
4Esta é a história dos céus e da terra quando foram criados, no dia em que o Senhor (Yahweh) Deus
(Elohim) fez a terra e o céu. 5 Ora, ainda não havia nenhum arbusto do campo na terra, e nenhuma
planta do campo ainda havia brotado, porque o Senhor (Yahweh) Deus (Elohim) não havia feito chover
sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra . 6 Mas uma névoa costumava subir da terra e
molhar toda a superfície do solo. 7 Então o Senhor (Yahweh) Deus (Elohim) formou o homem do pó da
terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se um ser vivo. 8 O Senhor
(Yahweh) Deus (Elohim) plantou um jardim ao oriente, no Éden; e ali colocou o homem que havia
formado. 9 Da terra fez o Senhor (Yahweh) Deus (Elohim) brotar toda árvore agradável à vista e boa
para comida;

Êxodo 34:22-24
22 "Celebrareis a festa das semanas, isto é, as primícias da colheita do trigo, e a festa da colheita na
virada do ano. 23 "Três vezes no ano, todos os seus homens devem comparecer perante o Senhor
(Adonai) DEUS (Yahweh), o Deus (Elohim) de Israel. 24 "Pois lançarei fora as nações de diante de ti e
alargarei os teus termos, e ninguém cobiçará a tua terra quando subires três vezes por ano para
aparecer perante o Senhor (Yahweh) teu Deus (Elohim).

Na passagem seguinte em Deuteronômio 10, Moisés está definindo o nome de Yahweh (ver v. 20),
fazendo uso de outros nomes em conjunto com Yahweh. Ele parece estar esticando os limites de seu
próprio vocabulário ao descrever seu incrível Yahweh. Moisés é atordoado por Seu Deus!

Deuteronômio 10:16-20
16 "Assim, circuncida o seu coração, e não endureça mais a sua cerviz. 17 "Pois o Senhor (Yahweh) seu
Deus (Elohim) é o Deus (Elohim) dos deuses (elohim) e o Senhor (Adonai). dos senhores (adon), o
grande, o poderoso e o temível Deus (El) que não mostra parcialidade nem aceita suborno. 18 "Ele faz
justiça ao órfão e à viúva, e mostra seu amor pelo estrangeiro dando-lhe comida e roupas. 19 "Assim,
mostre seu amor pelo estrangeiro, pois você foi estrangeiro na terra do Egito. 20 “Temerás ao Senhor
(Yahweh) teu Deus (Elohim); tu o servirás e te apegarás a ele, e jurarás pelo seu nome.

Como Yahweh, há um aspecto de aliança em Elohim também. O profeta Jeremias conecta diretamente a
aliança com Davi a Elohim.

Jeremiah 31:33
33 "Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias", diz o Senhor (Yahweh),
"porei neles a minha lei, e no seu coração a escreverei; e Eu serei o seu Deus (Elohim), e eles serão o
meu povo.

Isaiah 40:1
1 "Consola, ó consola o meu povo", diz o teu Deus (Elohim).

A interação desses nomes é uma sugestão poderosa de que eles são muitas vezes cuidadosa e
significativamente escolhidos para se adequarem ao contexto da passagem. Como tal, eles contribuem
para o conteúdo teológico das Escrituras e são parte da auto-revelação de Deus para a humanidade. No
entanto, o significado do uso de Elohim não é um padrão generalizado nas Escrituras do Antigo
Testamento; os Salmos sendo um excelente exemplo. Os Salmos 14 e 53 são quase idênticos e, no
entanto, o saltério em 14 emprega Yahweh e Elohim como nomes para Deus, e em 53, o saltério usa
Elohim exclusivamente. 23 De fato, os Livros I, III, V preferem o nome Yahweh a Elohim, o Livro II
prefere Elohim, e o Livro IV usa Yahweh exclusivamente. 24 Isso parece ser em grande parte atribuível
à preferência do autor. 25

Elohim, então é o Deus Poderoso; poderoso e transcendente. Ele é um Deus da aliança, "Elohim de
Israel". Seus títulos O ligam às ações soberanas de Deus na história de Israel, preenchendo sua
compreensão do Deus Único. Elohim figura significativamente no desdobramento do plano de promessa
em Sua participação como Deus da salvação (Salmo 18:46; 1 Crônicas 16:35), entre outros papéis (ver
títulos, página anterior).

ADONAI
O nome "enfático", Adonai é traduzido Senhor em nossas bíblias e é usado apenas umas 300 vezes no
Antigo Testamento, quase sempre no plural possessivo. A maioria dessas ocorrências são encontradas
em Salmos, Lamentações e os últimos profetas. 26 Também é usado 215 vezes para homens e
traduzido como "senhor", "senhor" e "mestre". 27 Em situações em que se refere a homens (como em
Gn. 24, onde Eliezer fala de "meu mestre, Abraão"), está sempre no singular, adon. 28

O nome, Adonai, significa propriedade ou maestria. Usado por Deus, entende-se melhor que Ele é nosso
mestre e, portanto, totalmente merecedor de todos os direitos como dono e mestre de nossas vidas. Ele
tem direito à nossa obediência irrestrita. 29

Genesis 15:2
2 Disse Abrão: Ó Senhor (Adonai) DEUS (Yahweh), que me darás, visto que não tenho filhos, e o herdeiro
da minha casa é Eliezer de Damasco? 3 E Abrão disse: “Visto que você não me deu descendência, um
nascido em minha casa é meu herdeiro”.

Abrão dirigiu-se a Deus como seu Mestre.

Certamente Abrão entendeu o que esse relacionamento significava; talvez melhor do que hoje
entendemos, pois aqueles eram dias de escravidão. Senhorio significava posse completa, por um lado, e
submissão completa, por outro. Como já vimos, o próprio Abraão manteve a relação de senhor e senhor
sobre um número muito considerável de almas; portanto, ao dirigir-se a Jeová como Adonai, ele
reconheceu a posse completa e o direito perfeito de Deus a tudo o que ele era e tinha. . . . O escravo
comprado mantinha um relacionamento muito mais próximo com seu senhor do que um servo
contratado. . . . Em Israel, o empregado que era estrangeiro não podia comer da Páscoa ou das coisas
sagradas da casa do senhor, mas o escravo comprado, como pertencente ao seu senhor e, portanto,
membro da família, possuía esse privilégio (ver Êxodo 12:43-45; Levítico 22:10, 11). O escravo tinha
direito à proteção, ajuda e direção do senhor.30
Este aspecto do significado de Adonai é notavelmente semelhante ao antigo conceito hebraico de go'el.
Abrão conhecia o peso de seu próprio papel como go'el, ou "parente redentor". Essa ideia era
comumente compreendida no antigo direito de família, segundo o qual o patriarca era responsável pela
família em uma ampla variedade de deveres. Por exemplo, o parente redentor era responsável por
comprar de volta um membro da família que havia sido vendido como escravo (Levítico 25:48ss.), ou
comprar de volta um campo familiar que havia sido perdido (Levítico 25:25). Ao dirigir-se a Deus como
Adonai, Abrão está reconhecendo Deus como seu Go'el. Deus é seu Mestre e Abrão olhará para Ele
como tal. 31

Quando Moisés falou com Deus na Sarça Ardente, ele entendeu que Deus, Adonai, detinha os direitos
até mesmo de seus dons (ou falta deles) da fala.

Êxodo 4:10-14
10Então Moisés disse ao Senhor: “Por favor, Senhor (Adonai), nunca fui eloqüente, nem recentemente
nem no passado, nem desde que falaste ao teu servo; porque sou pesado de boca e lento de língua." 11
Disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem o faz mudo, ou surdo, ou cego, ou cego? Não
sou eu, o Senhor? 12 "Agora, pois, vai, e eu, eu mesmo, estarei com tua boca, e te ensine o que deves
dizer." 13 Mas ele disse: "Por favor, Senhor (Adonai), agora envie a mensagem por quem você quiser."
14 Então a ira do Senhor se acendeu contra Moisés, e ele disse , "Não há seu irmão Arão, o levita? Eu sei
que ele fala fluentemente. Além disso, eis que ele vem ao seu encontro; quando ele te vir, ele ficará feliz
em seu coração.

Moisés usa o termo novamente em Êxodo 34:23 no contexto da renovação da aliança e da proclamação
de Yahweh de que Seu nome é Ciumento. Nesta passagem, Moisés combina 3 nomes para Deus
enfatizando Seu caráter, Sua propriedade, Seu relacionamento de aliança eterno e autossustentável e
Sua supremacia final: A transliteração hebraica diz: "ha'adon yhwh elohe ysra el". 32

Como observado anteriormente, os salmistas usam Adonai como um nome para Deus. O Salmo 8
começa com: "Ó Yahweh, nosso Adonai . . ." e passa a reconhecer a majestosa obra de criação de Deus;
incluindo a responsabilidade sóbria do homem em governar a criação.

O Salmo 110 usa o nome Adonai para se referir ao Messias. O salmo enfatiza o controle supremo e
soberano de Deus sobre os eventos da história; mestre sobre os negócios da humanidade.

1 O Senhor (Yahweh) diz ao meu Senhor (Adonai):


"Senta-te à minha direita,
até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés".
2 O Senhor (Yahweh) estenderá o teu forte cetro de Sião, dizendo:
Domina no meio dos teus inimigos.
3 O teu povo se oferecerá livremente no dia do teu poder;
Em vestes sagradas, desde o ventre da aurora, a
tua juventude é para ti como o orvalho.
4 O Senhor (Yahweh) jurou e não mudará de opinião:
“Tu és sacerdote para sempre
, segundo a ordem de Melquisedeque”.
5 O Senhor (Adonai) está à tua direita;
Ele destruirá reis no dia de Sua ira.
6 Ele julgará entre as nações,
ele as encherá de cadáveres,
Ele destruirá os chefes de um vasto país.
7 Beberá do riacho à beira do caminho;
Portanto, Ele levantará Sua cabeça.
A resposta de Davi a Deus depois de fazer Sua aliança com ele é a resposta de um servo ao seu Adonai.
Ele está cheio de reconhecimento de que é indigno e que seu Mestre é também o Deus da aliança
sempre fiel e sempre presente, Yahweh. Ele também reconhece a suprema transcendência de Elohim (v.
22).

2 Samuel 7:18-22
18 Então o rei Davi entrou e sentou-se diante do Senhor (Yahweh), e disse: Quem sou eu, ó Senhor
(Adonai) DEUS (Yahweh), e qual é a minha casa, para que tu me trouxe até aqui? 19 "E, no entanto, isso
foi insignificante aos teus olhos, ó Senhor (Adonai) DEUS (Yahweh), pois também falaste da casa do teu
servo sobre o futuro distante. E este é o costume do homem, ó Senhor (Adonai) DEUS (Yahweh). 20 Que
mais te pode dizer Davi? Pois conheces o teu servo, ó Senhor (Adonai) DEUS (Yahweh)! 21 Por amor da
tua palavra e segundo o teu coração, fizeste toda esta grandeza para deixe seu servo saber. 22 "Por isso
és grande, ó Senhor (Adonai) DEUS (Yahweh); porque não há outro igual a ti, e não há Deus (Elohim)
além de ti,

Ao longo de Lamentações, Jeremias usa tanto Adonai quanto Yahweh. Parece que talvez esses dois
nomes sejam usados de forma intercambiável e sem muita deliberação no contexto. No entanto, um
dos principais papéis do adon; mestre é a proteção e provisão para o escravo como um membro de sua
própria família. Da mesma forma, o papel de Yahweh da aliança prometia a eles uma nação eterna,
terra, etc. Jeremias escreve para uma nação nos desesperados lances do exílio; uma nação que tinha
grandes motivos para se perguntar para onde Adonai e Yahweh foram.

Lamentations 2:1-9
1 Como o Senhor (Adonai) cobriu a filha de Sião
com uma nuvem na sua ira!
Ele lançou do céu à terra
a glória de Israel,
e não se lembrou do escabelo de seus pés
no dia da sua ira.
2 O Senhor (Adonai) tragou; Ele não poupou
Todas as habitações de Jacó.
Na sua ira derrubou
as fortalezas da filha de Judá;
Ele os derrubou no chão;
Ele profanou o reino e seus príncipes.
3 No furor da ira ele decepou
toda a força de Israel;
Ele retirou Sua mão direita
De diante do inimigo.
E Ele queimou em Jacó como um fogo flamejante
Consumindo ao redor.
4 Ele curvou seu arco como um inimigo;
Ele pôs a sua destra como adversário
E matou tudo o que era agradável aos olhos;
Na tenda da filha de Sião
derramou a sua ira como fogo.
5 O Senhor (Adonai) tornou-se como um inimigo.
Ele engoliu Israel;
Ele devorou todos os seus palácios,
Ele destruiu suas fortalezas
E multiplicou na filha de Judá
Pranto e gemido.
6 E tratou violentamente o seu tabernáculo como uma tenda de jardim;
Ele destruiu Seu local de encontro designado.
O SENHOR (Yahweh) fez ser esquecido
A festa e o sábado designados em Sião,
E desprezou rei e sacerdote
Na indignação de sua ira.
7 O Senhor (Adoani) rejeitou o seu altar,
abandonou o seu santuário;
Ele entregou nas mãos do inimigo
As paredes de seus palácios.
Eles fizeram barulho na casa do Senhor (Yahweh)
como em dia de festa.
8 O Senhor (Yahweh) resolveu destruir
o muro da filha de Sião.
Ele estendeu uma linha,
Ele não restringiu Sua mão de destruir,
E Ele fez prantear muralhas e muros;
Eles definharam juntos.
9 Seus portões afundaram no chão,
Ele destruiu e quebrou as barras dela.
Seu rei e seus príncipes estão entre as nações;
A lei não existe mais.
Além disso, seus profetas não encontram
nenhuma visão do Senhor (Yahweh).

O fato de Jeremias usar apenas Elohim, algumas vezes em Lamentações, serve apenas para fortalecer o
argumento de que ele foi bastante intencional sobre sua escolha de Yahweh/Adonai. De fato, o ponto
de Jeremias parece ser que Deus parece ter quebrado Seu relacionamento de aliança com Israel. Isso
seria agir contra o próprio caráter de Yahweh/Adonai!

A relação senhor-escravo endêmica no nome Adonai torna este nome material para nossa compreensão
das Escrituras. Ilustra tanto os direitos e obrigações do mestre quanto a obediência do escravo.

EL SHADDAI
Deus primeiro se revelou como El-Shaddai no momento da aliança com Abrão e em conexão com a
promessa de descendência:

Gênesis 17:1,2
1 Ora, quando Abrão tinha noventa e nove anos, o Senhor apareceu a Abrão e lhe disse: "Eu sou o Deus
Todo-Poderoso (El-Shaddai); anda diante de mim e sê irrepreensível. 2 "Eu estabelece a minha aliança
entre mim e ti, e eu te multiplicarei muito”.

Esta promessa de El-Shaddai é dada logo após a promessa de tornar os descendentes de Abraão
inumeráveis (veja Gn 12,13,15). O contexto imediatamente após esta passagem é a renomeação de
Abrão, assim a promessa da aliança de Deus para ele tornou-se parte da identidade de Abraão. Existe
significado para a escolha do nome de Moisés, El-Shaddai?

A palavra, El é a palavra da qual o nome Elohim é derivado. É traduzido como "Deus" mais de 200 vezes
nas Escrituras com o significado geral de força, poder e onipotência. 33 Por exemplo, "Tu és o Deus que
opera maravilhas; tu fizeste conhecida a tua força entre os povos" (Sl. 77:14; veja também Sl. 68:35). 34
O nome, El, também é usado por Isaías e Neemias em referência aos Seus feitos poderosos (Is. 40; Neh.
9:32). A palavra el também é um termo mais geralmente entendido para "poder" (Gn 31:29; Miquéias
2:1). E Shadai? Este nome é usado 48 vezes no Antigo Testamento, mais frequentemente em Jó (31
vezes). Apenas sete de suas ocorrências são prefaciadas por el. Normalmente Shaddai é traduzido como
"Todo-Poderoso".36

Está ligado ao verbo hebraico shadad, que significa "destruir" e, portanto, o nome de Deus significaria
"meu destruidor".
Está relacionado com o acadiano sadu, que significa "montanha" e, portanto, El-Shaddai significaria
"Deus da montanha"; ou morada de Deus. Esta é a visão "mais amplamente aceita", defendida por WF
Albright, entre outros.
Leon Morris chega à conclusão após um levantamento das várias possibilidades sobre o significado de
dia triste, que a etimologia não produz nada! Ele cita SR Driver ao dizer que nem o hebraico nem
qualquer outra das línguas semíticas cognatas oferecem qualquer explicação suficiente para isso. Em um
sentido geral, ele vê esse nome como comunicando o pensamento do poder de Deus, seja em bênção,
proteção ou punição. 37

À luz da falta de informação fornecida pela etimologia, podemos buscar pistas úteis do contexto. O
contexto para o uso do nome Shaddai fora de Jó é a aliança. Primeiro, a Abraão (como vimos em
Gênesis 17:1), depois a Isaque (Gênesis 28:3) e, finalmente, a Jacó (Gênesis 35:11; 43:14; 48:3).

Gênesis 28:3
3 "Que Deus Todo-Poderoso (El-Shaddai) te abençoe e te faça frutificar e te multiplique, para que você
se torne uma multidão de povos

Gênesis 35:11
11Disse-lhe também
Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso (El-Shaddai);
frutifica e multiplica-te;
uma nação e uma multidão de nações sairão de ti,
e reis sairão de ti.

Stone sugere que Shaddai é derivado da palavra semelhante, shad, que a Bíblia traduz como "peito". 38
Isso ocorre 21 vezes no Antigo Testamento, algumas das quais são encontradas em Cânticos de Salomão
e Oséias, referindo-se a situações sensuais, nas profecias de Isaías e Ezequial como gestos de luto e
chegada à maturidade da juventude (ver Isaías 32 :12; Ezequiel 23:34, "ele bateu em seu peito"; Isaías
28:9; Ezequiel 16:7, "Aqueles recém desmamados... tirados do peito"). Onde está o argumento de Stone
para o nome Shaddai ser derivado de "peito"? Há um versículo interessante em Gênesis 49:

Das mãos do Poderoso de Jacó


(Dali é o Pastor, a Pedra de Israel),
25 Do Deus (El) de seu pai que te ajuda,
E pelo Todo-Poderoso (Shaddai) que te abençoa
Com bênçãos do céu acima,
Bênçãos das profundezas que estão abaixo,
Bênçãos dos seios (shad) e do útero.
26 "As bênçãos de teu pai
ultrapassaram as bênçãos de meus pais
até o limite dos montes eternos;
que elas estejam sobre a cabeça de José,
e sobre a coroa da cabeça daquele que se distinguiu entre seus irmãos (24b- 26).
Victor P. Hamilton conecta a palavra shad à bênção da fertilidade e progênie neste versículo (Gênesis
49:25). 39 Stone conecta o nome, Shaddai com shad, e sugere que "Shaddai significa aquele que nutre,
supre e satisfaz. Conectado com a palavra para Deus, El, torna-se então o "Poderoso para nutrir,
satisfazer, suprir". Shaddai então, é o Deus "que abençoa abundantemente com todo tipo de bênçãos" .

Stone apóia seu argumento com algumas passagens de Isaías que reforçam as conexões entre a
promessa de bênção a Israel e a ilustração da nutrição e bênçãos do peito. 41

Isaías 60:15,16
15 "Enquanto você foi abandonado e odiado
Sem ninguém passar,
eu farei de você um orgulho eterno,
uma alegria de geração em geração.
16 "Você também chupará o leite das nações
E chupará o peito de reis;
Então você saberá que eu, o Senhor, sou seu Salvador
e seu Redentor, o Poderoso de Jacó.

Isaías 66:10-13
10 “Regozijai-vos com Jerusalém e regozijai-vos por ela, todos os que a amais;
exultai com ela, todos os que chorais por ela,
11 para que vos amamenteis e vos farteis dos seus peitos consoladores, para
que você pode chupar e se deliciar com seu seio farto."
12 Pois assim diz o Senhor: Eis que lhe estendo a paz como um rio,
e a glória das nações como uma torrente transbordante;
e você será amamentado, será carregado no quadril e acariciado nos joelhos.
13 "Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu te consolarei;
E você será consolado em Jerusalém."

Stone também argumenta que muitas culturas antigas do Oriente Próximo adoravam ídolos que
incorporavam imagens femininas com seios para trazer bênçãos de chuva que produziriam o fruto do
campo necessário para sustentar e nutrir a vida. Ele também observa que a "palavra hebraica comum
para campo (sadeh)... é simplesmente outra forma da palavra shaddai. É o campo como terra cultivada
que nutre e sustenta a vida". 42

"De tudo isso, sente-se que o nome El-Shaddai ou Deus Todo-Poderoso é muito melhor entendido como
aquele El que é todo suficiente e todo generoso, a fonte de toda bênção, plenitude e fecundidade." 43

Com isso em vista, faz sentido que o Deus que abençoará Abraão com um filho em cumprimento de Sua
promessa seja El-Shaddai, fonte de todas as bênçãos. Também não é de surpreender que as outras
instâncias desse nome ocorram no contexto da promessa de descendência e da ordem de “ser frutífero
e multiplicar” também para Isaque e Jacó. Shaddai abençoa, nutre e sustenta a progênie da promessa.

Walter Kaiser identifica o motivo da "bênção" como a primeira expressão da promessa. Ele diz:

Para os homens, envolvia mais do que o dom divino de proliferação e "ter domínio". A mesma palavra
também marcou o imediatismo pelo qual todas as nações da terra poderiam prosperar espiritualmente
através da mediação de Abraão e sua semente: isso também fazia parte da "bênção". Obviamente, o
lugar de destaque deve ser dado a este termo como o primeiro a significar o plano de Deus. 44

O argumento de que o nome El-Shaddai é apropriada e totalmente entendido em termos de bênção,


especificamente bênção de descendência na aliança com os patriarcas, parece razoável. Mas o que
devemos fazer com a maioria das ocorrências de El-Shaddai no livro de Jó? À luz das prováveis origens
iniciais de Jó (muito possivelmente durante o período patriarcal), e o fato de que o livro é sobre a
remoção da bênção de Jó para testar sua fé, a escolha de El-Shaddai como o nome de Deus parece mais
apropriado se entendido como o Deus de bênção, nutrição e sustento!

Em apoio a isso, existem outras passagens nas quais El-Shaddai é usado em conexão com o sofrimento.
Considere as palavras de Noemi em 1:20, 21: "Ela lhes disse: "Não me chamem de Noemi; me chame de
Mara, pois o Todo-Poderoso (Shaddai) me tratou com muita amargura. 21 "Saí cheio, mas o Senhor
(Yahweh) me trouxe de volta vazio. Por que você me chama de Noemi, já que o Senhor (Yahweh)
testemunhou contra mim e o Todo-Poderoso (Shaddai) me afligiu?"

Será verdade que El-Shaddai, o Deus da bênção, é o mesmo Deus que a aflige? A lição aqui é a mesma
que foi para Jó e Abraão (em sua incapacidade de conceber um filho), sendo que para experimentar a
suficiência de Deus e receber Sua bênção, devemos entender nossa insuficiência. Stone comenta:
"Quanto menos vazios de nós somos, menos bênçãos Deus pode derramar sobre nós; quanto mais
orgulho e auto-suficiência, menos frutos podemos dar. Às vezes, apenas a correção pode nos fazer
perceber isso." Temos que entender que o propósito final de Deus é que conheçamos a Deus e Seu
grande amor por nós. 45

CONCLUSÃO
Nossas perguntas originais consideraram se o nome/nomes usados para Deus tinham ou não um efeito
material sobre o conteúdo teológico da escritura? Ou são, em geral, arbitrários, intercambiáveis e um
simples reflexo da preferência do autor?

Há pouca dúvida de que Deus pretendia que Seu nome/nomes fossem cheios de significado em relação
à Sua natureza e caráter. Seu caráter está indiscutivelmente ligado à Sua aliança com a nação de Israel e,
portanto, o Seu nome também está. Não há como divorciar o nome do significado que ele possui. Vimos
exemplos dos escritos de Moisés, Davi, outros salmistas, Jeremias, Rute, Isaías e Jó. Todos eles parecem
ter consciência dos significados dos nomes para Deus e usá-los apropriadamente. O fato de que muitas
vezes os nomes são usados juntos dá ao leitor uma visão da frustração do autor em comunicar todo o
caráter do Deus de Israel. O aspecto mais importante desses nomes para Deus e o elemento que os
conecta ao desdobramento do plano da Promessa, é o aspecto da aliança que encontramos em vários
graus e com variada riqueza em todos eles. Deus quer que Israel O conheça e O entenda dessa maneira.
Ele quer que eles entendam Sua longanimidade sempre fiel, e sua resposta exigida de obediência e fé.

Nossa resposta tem que ser sim. Os nomes de Deus têm um efeito material sobre o conteúdo teológico
das Escrituras. Yahweh se destaca como o nome pelo qual Deus revela Sua própria natureza, mas os
outros ajudam a preencher o vazio de nossas mentes finitas. Há, sem dúvida, lugares onde os nomes
usados são por preferência do autor, mas mesmo aí não encontraremos um nome impróprio utilizado.
Deus está no controle.

A lição mais significativa aprendida com isso é o quanto Deus quer que O conheçamos. Ele estava
continuamente trabalhando expandindo e revelando o conhecimento de Israel sobre Ele através das
circunstâncias de suas vidas. Ele está trabalhando expandindo e revelando-se a nós também. Deus nos
mostrará Sua glória como fez com Moisés, porque Sua aliança conosco é parte de quem Ele é; Seu
compromisso é eterno.

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NOTAS
1. Nenhuma etimologia certa foi estabelecida para esta palavra. Muitos estudiosos preferem a visão de
WR Smith, que a deriva da raiz árabe wsm "marcar ou marcar". Essa visão a torna meramente uma
marca externa que distingue uma pessoa ou coisa de outra (Theological Word Book of the Old
Testament, Vol. 2, R. Laird Harris, Ed., (Moody Press, Chicago, IL, 1980), pág. 934.

2. JI Packer, Concise Theology: A Guide to Historic Christian Beliefs, (Tyndale House, Wheaton, Illinois),
"Self-Disclosure"

. JO Sanders, Satan is No Myth, (Moody Press, Chicago, 1975), p. 24, 25. Sanders afirma que enquanto a
palavra, satanás, é usada para adversários humanos (veja 1 Reis 11:14,23), em 56 casos é um nome
pessoal reservado para o diabo e representado como o "adversário implacável de Deus e o homem."
Sanders tem um excelente capítulo neste livro dedicado a expor o rico conteúdo por trás dos nomes
escolhidos para o diabo ao longo das Escrituras.

4. Ibid., p. 25. Sanders cita uma obra de TC Horton (The Wonderful Names of Our Wonderful Lord), que
identifica 365 nomes para as pessoas da Trindade. Não consegui encontrar este trabalho.

5. Nathan Stone, Names of God, (Moody Press, Chicago, 1944), p. 9.

6. G. Herbert Livingston, O Pentateuco em seu Ambiente Cultural, (Baker, Grand Rapids, MI, 1974), p.
149.

7. Walter Kaiser Jr., Toward and Old Testament Theology, (Zondervan, Grand Rapids, MI, 1978), p. 69.

8. New American Standard Exhaustive Concordance, Robert L. Thomas, Th.D. Gen. Ed., atualizado por
W. Don Wilkins, Th.D., Ph.D., (Parsons Technology, Cedar Rapids, IA, Electronic Edition, STEP Files, 1998).

9. Livro da Palavra Teológica do Antigo Testamento, Vol. 1, R. Laird Harris, Ed., (Moody Press, Chicago,
IL, 1980), p. 210.211. O nome de Deus representa o simples (Qal) imperfeito de hawa "ser", eu sou é o
que sou.

10. Ibid., pág. 212. "Mais do que tudo, talvez, o 'ser' de Deus é expressivo tanto de sua presença quanto
de sua existência. Nenhum conceito pode ser considerado mais importante que o outro", p.214.

11. Ibid., p. 242.

12. Em cada um desses salmos, a palavra sublinhada é a palavra hebraica, zeker. Esta é a mesma
palavra usada em Ex. 3:15 referindo-se ao nome pessoal, Yahweh.

13. Disciples Study Bible, Holmann Bible Publishers, 1988, (Parsons Technology, Cedar Rapids, IA,
Electronic Edition STEP Files, 1998), "Êxodo 6:1-5", "Êxodo 6:2,3".

14. Pedra, pág. 86-91.

15. Packer, "Autodivulgação".

16. TWBOT, Vol. 2, pág. 803.

17. Packer, "Self-Disclosure".

18. TWBOT, Vol. 1, pág. 44.


19. Ibid., pág. 44. A desinência de plural é geralmente descrita como majestade e não pretende ser
plural verdadeiro quando usada para Deus. O substantivo, elohim, é usado consistentemente com
formas verbais singulares, adjetivos e pronomes. Esta objeção à Trindade no nome Elohim é rejeitada
por estudiosos conservadores como Nathan Stone, que também cita João Calvino. Eles argumentam que
o plural majestoso (isto é: aquele usado para reis) não era conhecido então. A forma plural com o
pronome singular, etc. é totalmente consistente com a doutrina da Trindade. (Veja Nathan Stone,
Names of God, pg. 16,17)

20. Stone, pg. 12.

21. Bíblia de Estudo dos Discípulos, “Gênesis 1:1”.

22. Livro Teológico do Antigo Testamento, Vol. 1, pág. 44-45. Elohim é geralmente anexado em títulos
por meio de uma construção, cláusula relativa ou frase particípio.

23. TWBOT, Vol. 1, pág. 212.

24. Notas de Lee Campbell.

25. Isso merece uma consideração mais cuidadosa.

26. TWBOT, Vol. 1, pág. 13.

27. Ibid. Ocorre quando Sara fala a Abraão (Gn 18:12), Ló aos anjos (19:2), José foi chamado Senhor
(42:10); Rute chamou Boaz (Ru. 2:13); Ana a Eli (1 Sam. 1:15).

28. Pedra, pág. 43.

29. Ibid., pág. 44.

30. Ibid., pág. 46.

31. Arthur Cundall & Leon Morris, Juízes & Ruth: Uma Introdução e Comentário, (Inter-Varsity Press:
Leicester, Inglaterra / Downers Grove, Illinois, 1968), ppg. 282.283.

32. TWBOT, Vol. 1, pág. 12,13. Esta é uma das inúmeras situações em que o sufixo singular é usado em
referência a Deus (veja também Deut. 10:17). Nunca há um caso em que adon aparece na "forma plural
especial com um primeiro sufixo pronominal comum" que não se refere a Deus.

33. Pedra, pág. 32.

34. Este salmista faz uso dos nomes, Elohim, Adonay, Yahweh, bem como o general, El. Como vimos, o
uso de muitos nomes não é incomum e, ou o salmista está usando os nomes de forma intercambiável,
ou está explorando e expondo todo o caráter e natureza de Deus? No seguinte trecho do mesmo salmo,
podemos ver a razão do salmista estar questionando todo o caráter de Deus. 3 Quando me lembro de
Deus (Elohim), então fico perturbado; Quando suspiro, meu espírito desmaia. Selá. 4 Abriu minhas
pálpebras; Estou tão perturbado que não consigo falar. 5 Eu considerei os dias de outrora, Os anos de
outrora. 6 De noite me lembrarei do meu cântico; Meditarei com meu coração, E meu espírito
ponderará: 7 O Senhor (Adonai) rejeitará para sempre? E Ele nunca mais será favorável? 8 A Sua
benignidade cessou para sempre? Sua promessa chegou ao fim para sempre? 9 Deus (El) esqueceu de
ser misericordioso, Ou Ele com raiva retirou Sua compaixão?
35. TWBOT, Vol., 2, pág. 907. É interessante que esta tradução remonta à LXX que a traduz como
pantocrator, que significa "todo-poderoso". A Vulgata traduz omnipotens, para o mesmo significado
geral. O Talmude Babilônico (Hagigah 12a) o entende como derivado de she-day, que significa "aquele
que é (auto) suficiente".

36. Ibid.

37. Cundall & Morris, págs. 264-267.

38. Pedra, pág. 34.

39. TWBOT, Vol., 2, pág. 907.

40. Stone, pág. 34.

41. Ibid., págs. 34,35.

42. Ibid., pág. 36.

43. Ibid., pág. 37.

44. Kaiser, Toward An Old Testament Theology, pg. 33.

45. Pedra., pág. 40-42.

https://dwellcc.org/learning/essays/old-testament-understand-names-god

Tabela de profecias do fim dos tempos do Antigo Testamento


Autor
Dennis McCallum
Profecia Passagens
Confusão na última batalha Ezequiel 38:21; Zacarias 12:4; 14:13
7 anos ou 3,5 anos Daniel 7:25; 9:27; 12:7
Cadáveres Isaías 34:3; Ezequiel 39:11-20; Joel 2:20
Homens mortos pelo fogo Isaías 13:8,12; 24:6; 33:14; 34:9; 51:6; 65:15,16; Ezequiel 38:22; 39:6;
Zacarias 14:12; Malaquias 4:1
Pedras de granizo Ezequiel 38:22
Terremotos Isaías 24:18-20; Ezequiel 38:19,20; Joel 2:10(?); 3:16; Amós 9:5; Zacarias 14:4
Reconciliação de Israel Ezequiel 37
Todas as nações reunidas para a guerra Isaías 13:4; 66:18; Zacarias 12:1-4; 14:2
Avivamento Judaico Ezequiel 37:9-14; Zacarias 12:10-14; 13:1-9
Abominação da desolação Daniel 9:27; 12:11
Segundo Advento Ezequiel 39:21; Daniel 2:44; 7:13,14; Zacarias 14:4; Malaquias 2:1-3
A Besta, ou Anticristo Isaías 14:12-15; Daniel 7:8, 24; 8:19, 26; 9:26, 27; 11:36ss; Zacarias 11:15-17
10 nações Daniel 2:42,44; 7:24
Reis do Oriente Daniel 11:44
Reis do Sul Ezequiel 38:5; Daniel 11:40
Reis do Norte Ezequiel 38:15ss; 39:2; Daniel 11:40; Joel 2:20
Sinais no céu Isaías 13:10; 24:23; Joel 2:10,30; 3:15; Zacarias 14:6,7
Remanescente salvo Joel 2:12, 17; 3:32; Amós 9:8; Zacarias 13:8,9; 14:2,5
https://dwellcc.org/learning/essays/old-testament-endtimes-prophecy-chart
O Uso do Antigo Testamento por Mateus: Uma Análise Preliminar
Autor
Lee Campbell Ph.D.
INTRODUÇÃO
Alguns estudiosos evangélicos contemporâneos sugerem que o uso do Antigo Testamento por Mateus é
semelhante ao modo como os rabinos daquele período o usavam.[1] Por exemplo, a comunidade de
Qumran contemporizou o Antigo Testamento (também conhecido como pesher ) sustentando que as
escrituras do Antigo Testamento eram preditivas de sua própria situação. Muitos estudiosos modernos
argumentariam que Mateus também interpreta o Antigo Testamento usando pesher quando, por
exemplo, ele aplica Oséias 11:1 à permanência de Cristo no Egito. Se é verdade que os autores do Novo
Testamento interpretaram o Antigo Testamento dessa maneira, então é um pouco perturbador. A
preocupação mais premente é que pesher , peshat e muitos erros posteriores técnicas são
fundamentalmente eisegéticas. Ou seja, essas abordagens hermenêuticas são hostis à noção de
interpretação objetiva. Se este for o caso, então questiona a legitimidade de muitos usos críticos do AT
do NT. Em última análise, se os autores do NT usaram a hermenêutica rabínica, então deve-se
questionar a própria autoridade do Novo Testamento em questões críticas de fé.

Uma segunda preocupação, embora menor, é a contribuição que os autores do Novo Testamento dão
ao estudo da interpretação das escrituras. Mesmo que Matthew não estivesse usando técnicas de
pesher , que abordagem interpretativa ele estava adotando? A erudição moderna pode usar seus
métodos ou ele estava exercendo os insights de um profeta quando interpretou o Antigo Testamento?
Nesse caso, os intérpretes contemporâneos podem obter pouca ajuda de Mateus em suas próprias
tarefas hermenêuticas. Os propósitos deste artigo são duplos: investigar se Mateus estava usando
técnicas de pesher em seu uso do Antigo Testamento e, se não, identificar qual abordagem
interpretativa do Antigo Testamento ele estava adotando em seu evangelho.

O QUE É PESHER?
Várias abordagens para a análise das escrituras podem ser descobertas em documentos hebraicos do
primeiro século, incluindo literalista, alegórico, midras e pesher . Longman duvida que esses métodos
tenham se distinguido um do outro no primeiro século. Desses métodos, o pesher é o de maior
interesse para este estudo, principalmente porque Mateus não se encontra sob a acusação de
interpretar o AT literal ou alegoricamente, mas sim através do pesher . Talvez Mateus use técnicas do
midrash , como muitos afirmam, mas pode-se argumentar que o midrash do primeiro século pode ser
muito parecido com a maneira pela qual os salmistas interpretaram o Pentateuco. Midrash precoce ,
como definido por Hillel, é uma abordagem hermenêutica bastante objetiva.[2] É a alegação de que
Mateus está usando a contemporização pesher do AT, particularmente em citações de 'cumprimento',
que fornece o desafio mais sério para aqueles que se apegam à inspiração verbal e plenária.

O termo pesher significa "explicar". Na verdade, porém, pesher é uma aplicação das escrituras do AT
com pouca ou nenhuma preocupação com o contexto da passagem aplicada. Pesher pode se referir
tanto a comentários sobre o AT encontrados entre os pergaminhos do Mar Morto[3] ou à técnica
interpretativa típica desses comentários.[4] Os intérpretes Pesher assumem que os autores do AT
estavam falando para o público contemporâneo. Essa forma de interpretação está ligada a uma palavra,
texto ou alusão do AT, que é então relacionada a uma pessoa, lugar ou coisa presente. As interpretações
são geralmente alheias ao contexto de origem e parecem carecer de qualquer metodologia coerente. De
acordo com Lundberg, "Esse tipo de comentário ( pesher ) não é uma tentativa de explicar o que a Bíblia
significava quando foi originalmente escrita, mas sim o que significava na época do comentarista,
particularmente para sua própria comunidade".[5]

Por exemplo, no pesher Habacuque os escritores simplesmente pegam as referências de Habacuque


aos caldeus e as aplicam aos romanos sem qualquer esforço para justificar a aplicação. O contexto de
Habacuque parece ter pouco interesse para esses intérpretes. No mesmo comentário, todas as
atividades destrutivas descritas por Habacuque são atribuídas ao 'sacerdote perverso', enquanto todas
as coisas boas são atribuídas ao 'mestre justo' – o antagonista e protagonista típico da escrita pesher
de Qumran. Mais uma vez, o intérprete mostra pouca inclinação para justificar a substituição
indiscriminada da intenção autoral pela de sua comunidade.

MATTHEW ESTAVA USANDO PESHER?


Claramente, Matthew não é um comentário pesher . Tais textos são análises linha por linha de um
texto do AT e o evangelho de Mateus não se conforma a esse formato. Em vez disso, Mateus aplica
citações do AT à sua narrativa da vida de Cristo.

Embora Mateus não possa ser interpretado como um comentário pesher , ainda pode ser verdade que
Mateus está usando o dispositivo pesher da contemporaneidade do AT. O uso de Oséias 11:1 por
Mateus parece tão desinteressado em seu significado claro que uma comparação superficial de Oséias
11:1 com Mateus 2:15 certamente deixa a impressão de que ele está usando essa abordagem.[6] No
entanto, existem várias razões para duvidar que Matthew esteja usando técnicas de pesher :

Embora os comentários de Mateus e pesher usem citações de várias fontes, parece que muitas das
traduções de Mateus são suas e as citações de Mateus não mostram o viés interpretativo ou de seleção
típico de pesher .[7]
As características formais das citações do AT em Mateus não correspondem a nenhuma dessas
características no texto de Qumran.[8]
As aplicações de Qumran foram tratadas como idênticas às interpretações sem levar em conta o
contexto histórico - poucas dessas tendências são encontradas no uso do AT no NT.[9]
Mateus não usou muitas passagens do AT que se conformam a um motivo de cumprimento que é
inesperado se ele estivesse simplesmente pegando textos-prova do AT.[10]
Muitas passagens de cumprimento usadas por Mateus não estão de acordo com o material de profecias
messiânicas conhecido avançado nos círculos judaicos. Se Mateus quisesse argumentar sobre a alegação
de Jesus ser o messias, ele deveria ter aproveitado melhor os textos messiânicos aceitos.
Algumas citações são tão surpreendentes que não é razoável esperar que o autor do NT as tenha
dobrado para se conformar à vida de Cristo (por exemplo, Jeremias 31:15 para Mateus 2:16,18)
Mesmo nos exemplos mais radicais de pesher usados pela comunidade de Qumran, os autores não
modificam sua história para se adequar a uma passagem do AT. No entanto, é isso que um defensor do
pesher Matthew deve reivindicar para ele.
As citações do AT no NT se enquadram em um conjunto limitado de temas. Isso é muito diferente do
tratamento fragmentado no DSS e nos escritos rabínicos. Motivos de citações NT de OT incluem o
seguinte:[11]
Jesus age como YHWH
Jesus é o messias predito
Jesus é o servo predito do Senhor
Jesus é o filho do homem
Jesus culmina a linha profética
Jesus está em uma sucessão de justos sofredores do AT
Jesus cumpre a dinastia davídica
Jesus reverte a maldição adâmica
Jesus cumpre a aliança abraâmica de bênção universal
Jesus recapitula a história de Israel
O sacerdócio de Melquisedeque e Aarão... o último às vezes antecipa de forma contrastante o
sacerdócio de Jesus
O cordeiro pascal e outros sacrifícios prefiguram a expiação substitutiva de Cristo e o serviço cristão
Jesus e maná
A rocha/água viva
A serpente
O tabernáculo/templo
João Batista e Elias
A profecia da nova aliança
Judas Iscariotes
A lei de Moisés prefigurava a graça positiva e negativamente
O dilúvio - último julgamento/batismo
Mar Vermelho/circuncisão - batismo
Jerusalém - cidade eterna de Deus
Tomando Canaã - descanso espiritual
Há muitas razões para duvidar de que Mateus esteja escrevendo como um autor de materiais de
Qumranpesher , mas citações particulares do AT parecem tão descuidadas do contexto quanto pesher .
Isso requer uma explicação da qual a conclusão pesher fracassada de Stendahl foi uma tentativa de
responder.[12]

COMO MATEUS ESTAVA INTERPRETANDO O ANTIGO TESTAMENTO?


Dado que Mateus não usa a hermenêutica pesher , que tipo de abordagem interpretativa ele está
aplicando e é útil para intérpretes contemporâneos?

É importante perceber que na maioria das vezes o uso do AT por Mateus é tão direto que não é
suscetível à acusação de mau uso ou má interpretação do AT. Por exemplo, às vezes Cristo pronuncia a
linguagem do AT de maneiras que sugerem que ele está invocando o humor do texto que ele cita.[13]
Isso não é nada surpreendente para quem está imerso na linguagem e no tom do AT. Outras vezes, o OT
é usado a título de aplicação. Por exemplo, Cristo é registrado usando o AT para treinamento quando ele
enquadra as narrativas do AT em sessões de perguntas e respostas (por exemplo, 15:4; 19:4-7, 18-19).
De outras maneiras, Cristo extrai aplicações particulares das narrativas do AT (por exemplo, Mateus
12:3-8, citando Isaías 21:6; Levítico 24:5,9; Números 28:9 para condenar o legalismo do sábado). Nesses
casos, no entanto, Cristo geralmente está usando o AT da maneira como os autores do AT usaram o
texto antecedente. Os salmistas frequentemente citavam narrativas do Pentateuco para extrair
princípios espirituais ou teologia salientes.[14] Mesmo nos casos em que a aplicação do AT por Cristo
difere da abordagem dos autores do AT, seu uso ainda não é como a abordagem vista no midrash do
primeiro século porque, ao contrário de muitos midrash rabínicos , Jesus trabalha dentro do contexto
das citações. ele usa. Quando Jesus aplica o AT de forma diferente da aplicação hermenêutica do
salmista, ele está falando profeticamente (por exemplo, "Vocês ouviram dizer, mas eu digo..."). Dessas
maneiras, ele acrescenta à revelação anterior, não de uma maneira que desconsidera, mas amplia a
revelação anterior. Este também é um papel interpretativo desempenhado pelos profetas do AT em seu
uso de revelação antecedente e nova.[15] Nesses usos do Antigo Testamento, Cristo, ou Mateus como
seu biógrafo, não são culpados de interpretar as escrituras de maneiras estranhas à forma como os
autores do Antigo Testamento interpretaram o Antigo Testamento.[16]

Muitas das citações de Mateus são de natureza apologética, isto é, Mateus cita o AT para mostrar como
Cristo cumpriu as escrituras do AT. É por causa disso que Mateus é frequentemente acusado de derivar
dos significados do AT que nenhum estudioso competente do AT poderia desenvolver
independentemente. Como resultado de alguns dos exemplos mais extraordinários de citações de
cumprimento, Mateus é frequentemente considerado como usando abordagens pesher do AT. Como
Mateus está usando o AT nesses casos?[17] Como os intérpretes modernos podem fazer uso dessa
abordagem?

Como vimos anteriormente, uma solução bastante comum para esse dilema é sugerir que todos
estavam usando o AT dessa maneira durante o primeiro século (ou seja, midrash pesher ). Isso não só
parece improvável, mas inseguro para a veracidade de grande parte do evangelho de Mateus, para não
falar do resto do Novo Testamento. Outros estudiosos reconhecem o problema, mas sugerem que uma
análise cuidadosa das citações relevantes do AT justificaria a interpretação de Mateus.[18] Alguns
sugerem que a intenção de Deus quando inspirou o autor do AT foi muito mais profunda do que o
próprio autor do AT percebeu.[19] Outros ainda dizem que Mateus estava simplesmente observando
situações historicamente análogas para sua audiência com a sugestão de que Cristo completou os
motivos anteriores.[20] Cada uma dessas tentativas de soluções para o problema do uso do AT nas
passagens de cumprimento do NT forneceram alguns insights importantes sobre o uso do AT no NT, mas
cada uma também serve para levantar questões críticas sobre o uso apropriado do Antigo Testamento.
Alguns pontos devem ser considerados antes que a questão do uso do AT de Mateus possa ser
totalmente abordada.

Primeiro, como muitos estudiosos notaram, a terminologia de Mateus referente ao cumprimento é


muito mais rica do que tais palavras sugerem à maioria dos leitores. Mateus indica 15 vezes que Cristo
cumpriu uma escritura do AT.[21] O termo plero e termos relacionados têm um alcance semântico
mais amplo do que a simples realização preditiva. Essas palavras podem comunicar a ideia de
'completar', 'estabelecer' ou 'preencher', bem como previsão-resultado. Para Mateus sugerir que algum
aspecto da vida de Cristo cumpre alguma escritura antecedente pode significar que uma passagem do
AT fez uma previsão e Cristo expressou essa previsão precisa. Mas, cumprimento também pode
significar que Cristo “encheu até transbordar” ou “completou” a escritura antecedente. Este segundo
sentido é a maneira como um leitor pode compreender a afirmação de Cristo de que ele cumpriu a Lei e
os Profetas em Mateus 5:17. As citações de cumprimento são infundidas com o conceito de Deus' s
propósito redentor na história humana e, portanto, Mateus cita textos que predizem diretamente, mas
também passagens que têm um significado temático que excede o significado imediato do autor do AT.
Isso é diferente de sensus plenior porque o autor do NT não está descobrindo o significado oculto ao
autor do AT. Em vez disso, ele está usando a passagem do AT como exemplo de um tema amplo do qual
o autor do AT estava ciente.[22] Assim, algumas preocupações sobre o uso do AT por Mateus podem
ser temperadas por um melhor sentido do que Mateus pretendia quando disse que Cristo cumpriu uma
escritura.

Em segundo lugar, CH Dodd mostrou que o uso do AT no NT não é uma prova de texto aleatória, mas o
uso de alguns gráficos de texto no AT. Por exemplo, Isaías 53 é citado 34 vezes no NT.[23] Para a igreja
primitiva, é provável que uma citação limitada servisse como um indicador de um tema inteiro do qual o
público estava bem informado:

Escrituras apocalípticas-escatológicas (por exemplo, Joel 2, 3; Zacarias 9-14; Daniel 7; Malaquias 3:1-6;
Daniel 12
Escrituras sobre o novo Israel (Oséias; Isaías 6:1-9:7; 11:1-10; 28:16; 40:1-11; Jeremias 31:10-34; Isaías
29:9-14; Jeremias 7: 1-15; Habucuque 1,2)
Escrituras do Servo do Senhor (Isaías 42:1-44:5; 49:1-13; 50:4-1; 52:13-53:12; 61; Salmos 69; 22; 31; 38;
88; 34; 118; 41; 42-43; 80; Isaías 58; 6-10)
Escrituras não classificadas (Salmos 8; 110; 2; Gênesis 12:3; 22:18; Deuteronômio 18:15,19; Salmos 132;
16; 2 Samuel 7:13,14; Isaías 55:3; Amós 9:11,12 ; Exequiel 1-4; 24; 34; Números 23; 24; 2Rs.1; Salmos
78; Daniel 2; Isaías 13; 34; 35; Miquéias 4; 5; 7; Zacarias 1-6; o resto de Miquéias além de 3 :6)
Diante disso, é possível olhar não apenas para uma citação limitada usada por Mateus, mas para todo o
tema do qual a citação de Mateus é simplesmente um indicador.

ESTUDO DE CASO: MATEUS 2:15


Nesta citação, Mateus adota a abordagem TM de traduzir literalmente "filho" em vez da LXX "Seus
filhos". É possível que Mateus tenha pretendido aludir a toda a seção através do uso de uma única
citação (cf. Oséias 11:1-11). É difícil admitir que Mateus esteja usando abordagens interpretativas
midráshicas pelas razões articuladas acima. Por outro lado, os esforços para encontrar maneiras de
argumentar que o uso de Mateus é uma análise apropriada de uma previsão também são difíceis de
conceder.
Howard vê o uso de Oséias por Mateus como uma correspondência analógica retrospectiva, em vez de
um esforço da parte de Deus para incorporar um tipo projetivo ou profecia sobre Cristo nas palavras de
Oséias. Isto é, Mateus notou que Jesus era como Israel no sentido de que ele também foi para o Egito,
mas que, diferentemente de Israel, ele era o filho obediente à aliança. Quando Israel deixou o Egito,
deixou cair a bola. Considerando que, quando Cristo deixou o Egito, ele era o filho, em quem Deus
estava muito satisfeito. Desta forma, Cristo cumpriu (ou seja, competiu) tudo o que Deus pretendia para
Israel.

Uma visão alternativa é que o evento do Êxodo foi um protótipo que foi posteriormente repetido
quando foi lembrado para fins de instrução.[24] e isso se repetiu na vinda de Josué para a Palestina e
Judá do exílio babilônico.

A abordagem adotada para a interpretação desta passagem incluirá as seguintes etapas: 1. Análise do
contexto da citação de Oséias por Mateus; 2. Análise do contexto de Oséias 11:1; 3. Avaliação da função
retrospectiva e projetiva da citação de Oséias e 4. Avaliação do uso de Oséias por Mateus como exemplo
de cumprimento.

Análise do contexto de Mateus 2:13-15

As passagens narrativas antes e depois de Mateus 2:13-15 parecem ser argumentos da Torá de que
Jesus era o messias e o cumprimento das alianças abraâmica e davídica.[25] A genealogia do capítulo
1:1-17 é enquadrada no início e no fim com a afirmação de que Jesus era o messias. O capítulo 1:18-25 é
uma referência a uma passagem que culmina na promessa de um Deus/rei que governaria do trono de
Davi (Isaías 7:14-9:7). O capítulo 2:1-12 contém uma referência a uma escritura messiânica que contém
alusões às alianças davídica e abraâmica. Depois de 2:13-15, Mateus cita Jeremias 31:15, que é uma
clara referência ao luto associado ao cativeiro babilônico, mas está no início de uma longa previsão da
restauração de Israel levando a uma nova aliança que resultará nas leis de Deus sendo internalizado por
seu povo (cf. Isaías 31:31-34). É difícil fazer declarações definitivas sobre Mateus 2:19-23, mas muitos
estudiosos acreditam que se refere a profecias sobre o 'ramo' encontrado em Isaías 4:2, Zacarias 3:8,9 e
6:12. Finalmente, a citação de Isaías 40:3 por Mateus parece ser um indicador de uma longa passagem
relacionada com a redenção de Israel por Deus por meio de Ciro e do Servo de YHWH (Is 42:1-7).

O contexto de Mateus 2:13-15 é a correlação de Jesus com escrituras significativas do AT que abordam a
atividade redentora de Deus em relação a Israel e aos gentios - escrituras que identificam Jesus como
messias e o cumprimento das alianças de Abraão e Davi. Seria de esperar, portanto, que a citação de
Oséias 11:1 por Mateus também antecipasse seu papel como redentor ou soberano.

Análise do contexto de Oséias 11:1

Oséias está citando o êxodo em Oséias 11:1. Este evento foi crítico no AT porque demonstrou a
lembrança de Deus e a redenção de Israel. A expressão "fora do Egito" aparece várias vezes em Oséias
(por exemplo, 11:1; 12:9, 13; 13:4). Oséias 11:1 está no contexto do amor de Deus por Israel. Oséias
12:9 fala da disciplina de Deus. O capítulo 12:13 fala de como Deus usou um profeta para redimir um
povo ingrato. Oséias 13:4 usa o êxodo para prometer que Deus fará valer seus direitos soberanos sobre
Israel mais uma vez. Essas passagens e a narrativa central da redenção de Gômer por Oséias deixam
claro que Oséias 11:1 está intensamente focado na redenção de Deus uma vez e futura de Israel (cf.
Oséias 2:14 - 3:4).

Avaliação da função retrospectiva e projetiva de Oséias 11:1

O relato do êxodo é uma esperança adiada em aspectos críticos. Israel poderia ter sido uma nação de
sacerdotes (por exemplo, Êxodo 19:4-6), mas optou por não satisfazer os termos da aliança. Nesse
sentido, o êxodo foi incompleto. Oséias dirige-se ao êxodo para lembrar a Israel do amor, poder e
soberania de Deus e para ancorar sua promessa de redenção futura tanto da Assíria quanto de sua
própria rebeldia.

Quando Mateus cita Oséias 11:1, ele está citando todo o contexto redentor, não apenas de Oséias, mas
do restante do Antigo Testamento. A citação de Oséias 11:1 lembra Israel de sua dupla redenção do
Egito e Assíria/Babilônia, mas também antecipa sua redenção final de si mesmos.

Avaliação do uso de Oséias 11:1 por Mateus 2:15 como cumprimento

Quando Oséias registra, Do Egito chamei meu filho, ele está explorando um motivo de êxodo que foi
expresso no evento original; reiterada e estendida ao "rei" de Israel por Balaão (Nm 24:8); reiterada
quando Josué entrou na Palestina; reiterado quando o princípio da redenção foi aplicado repetidamente
em material didático do AT; isso seria reiterado mais tarde, quando Israel fosse restaurado após sua
disciplina iminente (Oséias 6:1-3; 8:1-10:5) e novamente quando Deus redimiria permanentemente seu
povo. Mateus estava simplesmente notando algo implícito em Oséias, a saber, Cristo era o cumprimento
final da redenção prometida por Deus para Israel (Oséias 11:1-14:5). Oséias certamente entendeu que
sua lembrança do Êxodo estava ancorada na história redentora passada de Deus, bem como em sua
futura promessa de redenção final. E, isso é exatamente o que Mateus fez ao apontar para sua
manifestação em Cristo. Cristo voltou do Egito para Israel, como filho obediente e também como Deus
voltando para habitar nas tendas de Sem. A ressonância com o motivo do êxodo é tão notável que
Mateus poderia dizer que Cristo “encheu até transbordar” todo o tema. Se fôssemos contemporâneos
de Mateus, também poderíamos ter antecipado uma redenção final de Israel e nos alegrado quando
vimos seu penúltimo cumprimento no primeiro advento de Cristo e esperamos seu cumprimento final
em seu segundo advento.

Curiosamente, o êxodo de Cristo não apenas recapitulou o retorno de Israel à terra, mas também o
advento de Deus habitando com seu povo. Pois o retorno de Cristo a Israel foi também o retorno de
Deus habitando nas tendas de Sem. Destas maneiras Cristo encheu até transbordar o êxodo. E, nesse
sentido, a lembrança do êxodo por Oséias tem um papel projetivo porque está ligada tanto ao evento
do Êxodo passado quanto ao compromisso redentor de Deus com Israel ainda não realizado. Quando
Mateus considera as palavras de Oséias, ele não está apenas dizendo: "Nossa, não é interessante como
tanto Israel quanto Cristo retornaram à terra do Egito?" O que ele está comunicando não deve ser
apenas uma correspondência analógica. Mateus também não está dizendo: "O que Oséias esperava, a
redenção de Israel do pecado, foi plenamente realizado em Cristo?"

CONCLUSÃO
O que fica claro a partir deste estudo preliminar é que Mateus não estava usando técnicas eisegéticas
do tipo pesher, quando usou o Antigo Testamento em seu evangelho. Ele aparentemente costumava
usar suas próprias traduções de fontes gregas, hebraicas e aramaicas, em vez de isolar traduções
existentes que se encaixam em uma agenda interpretativa. Significativamente, suas interpretações
putativas não são egoístas, mas correspondem a interpretações encontradas em materiais septuigental,
massorético, sírio e rabínico da mesma época. Da mesma forma, suas aplicações do Antigo Testamento
aos eventos do Novo Testamento não têm a aparência torturada daqueles encontrados nos Manuscritos
do Mar Morto. Mesmo em alguns dos materiais de 'cumprimento' mais desafiadores, o uso do Antigo
Testamento por Mateus não corresponde a pesher técnicas usadas pela comunidade de Qumran.

O que as citações de cumprimento de Mateus muitas vezes parecem fazer é mostrar pontos de
ressonância com temas redentores bem desenvolvidos no AT, dos quais Cristo é a consumação. Se isso
for verdade, Mateus pode nos mostrar como interpretar o AT, indicando que as escrituras anteriores
têm funções projetivas e retrojetivas, pois reiteram a teologia de um motivo ou protótipo anterior e
ainda antecipam a realização completa em algum ato futuro de Deus.
Sem autoridade profética, talvez tenhamos que tirar conclusões de tais técnicas com mais cautela do
que Mateus. No entanto, o uso de métodos interpretativos consonantes com os encontrados nas
escrituras fortalece substancialmente a confiança dos intérpretes modernos que estão comprometidos
com o tipo de exegese cuidadosa que honra a intenção do autor final.

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NOTAS

[1] Essas técnicas incluíam: peshat (ou seja, literalista), midrash (ou seja, há bastante variação dentro
desta tradição), pesher (ou seja, completa contemporização do AT), apocalíptico (ou seja,
contemporização de algumas passagens do AT) e alegórico. Longman sugere que intérpretes individuais
podem ter usado todos os quatro métodos e podem não tê-los distinguido como abordagens distintas.
Veja o Apêndice E para métodos de interpretação de profecia preditiva.

[2] Isso não quer dizer que as abordagens midráshicas à interpretação eram tipicamente objetivas. A
maioria dos midrash rabínicos usou o AT como trampolim sem se preocupar com o contexto do
material citado. Midrash refere-se a um método hebraico de citar, interpretar e então amplificar uma
passagem do AT. O termo midrash também se refere ao oral e, mais tarde, às coleções escritas de
exposições e aplicações do midrash . Hagadá midrash refere-se à interpretação ética e expositiva de
materiais não legais da Bíblia hebraica. Halakah midrash aplicou os princípios gerais das leis do AT a
situações específicas. Esta foi uma aplicação da Torá em uma espécie de formato de 'jurisprudência'.
Vários métodos midrash são reivindicados para encontrar sua origem em Hillel, Rabi Ismael e Rabi
Eliezer ben Jose ha-Galili. Os 7 métodos de Hillel incluem:

uma. a fortiori argumentos de textos do AT (ou seja, chamado qual yahomer ).

b. Quando a mesma palavra é encontrada em um texto próximo, os princípios de um são transferíveis


para o outro (ou seja, chamado gezerah shawah )

c. Quando a mesma frase é encontrada em textos diferentes, os princípios de um contexto são


transferíveis para os outros (ou seja, chamado binyan ab mikathub 'ehad ).

d. O significado é estabelecido pelo seu contexto.

e. Passagens difíceis são interpretadas por comparação com passagens claras contendo princípios
semelhantes (ou seja, chamado kayoze bo bemaqom 'aher , lit. como é encontrado em outro lugar).

f. Uma regra particular pode ser estendida a um princípio geral e um princípio geral pode justificar uma
regra particular (ou seja, chamada kelal upherat , o geral e o particular).

g. Um princípio é desenvolvido pela síntese de textos relacionados (ou seja, chamado binyan ab
mishene kethubim ). As citações em cadeia são consideradas uma forma desse dispositivo midráshico .

As metodologias posteriores do rabino Ismael e do rabino Eliezer abriram a porta para abordagens mais
eisegéticas das escrituras.

[3] Pesher Habacuque e Pesher Oséias são exemplos desses comentários. Veja o apêndice C para uma
amostra de pesher Habacuque.
[4] De acordo com Krister Stendahl (1954) The School of St. Matthew and Its Use of the Old Testament,
p.14; Veja também Longenecker pp.144-145 e Tracy L. Howard, The Use of Oséias 11:1 em Mateus
2:15: Uma Solução Alternativa.

[5] https://www.usc.edu/dept/LAS/wsrp/educational_site/dead_sea_scrolls/4QpesherIsaiah.shtml.

[6] Para comentários específicos sobre passagens individuais, veja o Apêndice A.

[7] Gundry, Robert (1967) O Uso do Antigo Testamento no Evangelho de São Mateus, p.174.

[8] As citações formais de Mateus são enquadradas como exemplos de cumprimento, mas este não é o
caso do texto pesher , onde a aplicação é contínua e prática, em vez de apologética. Além disso, em
pesher Habacuque, as expressões formais "sua interpretação profética" ou "a interpretação da palavra
profética" são usadas no início de cada seção do comentário. Isso não é nada parecido com a linguagem
formal de Mateus. Veja Howard, Tracy (1986) The Use of Hosea 11:1 in Matthew 2:15: An Alternative
Solution.

[9] Op. cit. 153ss; Fitzmyer, conforme citado por Tracy Howard (ou seja, nota 30), identificou apenas
sete exemplos de preocupação com o contexto original das passagens do AT citadas na literatura de
Qumran.

[10] Op. cit.

[11] De acordo com Gundry op. cit. pág. 9.

[12] Stendahl, K. (1954) A Escola de São Mateus e seu uso do Antigo Testamento.

[13] Por exemplo, "minha alma está triste até a morte", Mt.26:38 é muito reminiscente e evocativa de
Salmos 42:5,6,11; 43:5.

[14] Ver Apêndice D.

[15] A maneira como Isaías expande o que é conhecido sobre as alianças abraâmica e davídica (por
exemplo, que um servo aspergiria as nações e que um ungido governaria do trono de Davi).

[16] Não esqueçamos que o AT cita o AT mais do que o NT cita o AT.

[17] Não esqueçamos que o próprio Jesus parece autorizar esse uso do AT, pois Mateus não sugere que
ele tenha cumprido qualquer profecia do AT ou outro tipo do que ele mesmo indicou, um ponto bem
defendido por Gundry.

[18] Walter Kaiser, por exemplo, mas sua abordagem, embora muitas vezes muito útil, ocasionalmente
produz interpretações que não parecem justas com a intenção autoral do AT.

[19] Em sensus plenior , a intenção de Deus e a intenção do autor para o significado de uma passagem
podem não ser a mesma. O problema dessa abordagem é que ela redefine a inspiração e submete a
interpretação de textos antecedentes muito mais aberta à eisegese. Veja Douglas Moo ou Tracy Howard
para mais informações.

[20] Veja o excelente artigo de Tracy Howard para mais detalhes sobre analogia histórica.
[21] Mateus 1:22; 2:15,17,23; 3:15; 4:14; 5:17; 8:17; 12:17; 13:14; 35; 21:4; 26:54, 56; 27:9; Consulte o
Apêndice F.

[22] Oséias certamente percebeu que o Êxodo serviu como um protótipo para a abordagem redentora
de Deus para Israel.

[23] Ver Gundry, op. cit. p.10.

[24] por exemplo, Salmo 66:6-12 que refinou Israel; Sl.77:10-20 que mostra o poder de Deus como
redentor de Israel; Ps.114 que era o início da presença de Deus com Israel – cumprimento da promessa
a Sem em Gen.9:27; Ps.136:10-22 que mostrava a bondade de Deus a Israel.

[25] Ver Apêndice G.

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APÊNDICE A - UM RESUMO DAS CITAÇÕES E ALUSÕES DO ANTIGO TESTAMENTO DE MATEUS


Mateus

Citação/Alusão

Tema

Análise

1:1-17 Várias citações Genealogia


Esta genealogia de Cristo traçando sua linhagem até Abraão estabelece sua identidade racial, tribal e
davídica através da adoção por José (v.20 José filho de Davi). As genealogias oficiais sempre mudavam
das mais antigas para as mais recentes.

A conexão com Abraão é importante para começar a argumentar que ele era a semente de Abraão, por
meio de quem todas as nações seriam abençoadas (Gn.18:18; 22:15-18).

A conexão com Judá poderia indicar o cumprimento da profecia a respeito de Judá (Gn 49:10), de que a
autoridade governante não passaria de Judá até o advento daquele a quem pertence.

A menção sucessiva de duas mães gentias, que estavam claramente separadas por várias gerações não
mencionadas, é significativa em sua ironia de que o arquétipo do rei de Israel tinha raízes maternas
gentias. Não pelo poder, poder ou pureza genética, mas pelo Espírito de Deus, suas promessas seriam
mantidas.

A associação com a linhagem de Davi é o início de um argumento de que Jesus poderia legalmente ser o
rei da linhagem de Davi, por adoção, que teria um reino eterno (2Sam.7:2; Isa.11:1,2- 6; 9:6).

A menção de Joaquim (também conhecido como Jeconias) levanta o problema tácito de que um
descendente genético de José não seria capaz de se sentar no trono de Davi (Jer.22:30). Um problema
resolvido pela adoção de Cristo na linhagem de José ao invés de descendência da linhagem de José.

A menção de Zorobabel também é interessante por causa de Ag.2:23 onde Deus diz que o neto de
Joaquim teria autoridade dominante (ou seja, você será meu anel de sinete é o indicador de autoridade
que Deus prometeu que negaria a Joaquim, Jer.22 :24).
1:16 O título Cristo
Um termo usado no AT em várias passagens que foram entendidos como aplicáveis a um único
indivíduo por intérpretes posteriores, levando ao seu uso como título. O uso titular de Cristo por Mateus
serve como referência a todos os textos messiânicos reconhecidos do AT.

1:20 filho de Davi


A genealogia de Cristo traça sua linhagem até Davi através da adoção por José (v.20 José, filho de Davi).
Isso é significativo por causa da aliança davídica de que um ungido da linhagem de Davi se sentaria em
seu trono para governar o mundo para sempre.

1:21-23 Is.7:14 (8:8,10 LXX)

1:22 Cumprir

Concepção virgem; transliteração do termo Emmanuel


v.21 O nome do messias Jesus (ou seja, Josué - significa que o Senhor é a salvação) é significativo porque
conecta Jesus com as narrativas do servo sofredor de Isaías (ou seja, aquele que levaria os pecados de
Israel).

Citação formal v.23

vv.22-23 Isa.7:14 (8:8-10) - isso parecia ter um significado contemporâneo para Isaías e, no entanto,
Mateus indica que é cumprido em Cristo.

2:4 O título Cristo cf 1:16


2:6 Mic.5:2 (2Sam.5:2; 1Cr.11:2) Belém local de nascimento
Citação formal possivelmente tirada de um Targum ou Peshitta

Miquéias 5:2 - uma profecia clara de que um governante nascido em Belém, cujas origens são (ou seja,
literalmente) dias da eternidade, surgirá de Judá para governar toda a terra. Existe até uma profecia
anterior de que o governante de Israel seria derrubado.

2:15 Hos.11:1

2:15 cumprido

Voo para o Egito


Citação formal possivelmente tirada da Peshitta

Mateus adota a abordagem MT de traduzir literalmente "filho" em vez da LXX "Seus filhos"

Mateus pode ter pretendido aludir a toda a seção através do uso de uma única citação (cf. Oséias 11:1-
11).

O tipo Êxodo produziu um motivo de êxodo com sua terminologia associada que foi lembrada para fins
de instrução e que foi repetida no retorno de Josué à Palestina e Judá do exílio babilônico.
2:16,18 Jer.31:15
2:17 cumprido

Matança de crianças
Jer.31:15 - esta é claramente uma profecia do cativeiro babilônico de Israel, então em que sentido ela se
cumpre nos dias de Cristo?

Citação formal v.18

2:23 Juízes 5-7; 16:17; Zc.3:8; 6:12; Is.4:2


2:23 cumprido

Nazaré
Citação formal como a forma como a comunidade de Qumran a traduz, enfatizando a humildade das
origens do messias (Gundry, ppl97-104)

Zc.3:8; 6:12; Isa.4:2 - Isso pode ser um jogo de palavras de Mateus, já que o termo para ramo nezer
tem o mesmo som que a raiz do nome Nazareno; alternativamente, Mateus pode ter uma escritura em
mente que não faz parte do cânon conhecido por nós.

3:1-3 Is.40:3
Citação formal

difere apenas ligeiramente do LXX.

3:3-11 Is.40:3-5; também, a linguagem de João está no estilo do AT (cf Jó 20:26; Is 34:8-10; 66:24)
João Batista; nas vestes e ministério de Elias Mt.3:3; Mc.1:3; Lc.3:4-6; João 1:23
A citação de Mateus é compatível com o TM

A respeito da linguagem do AT de João Batista, veja Oséias 9:13. João pretendia fazer referência a esse
profeta?

2 Reis 1:8 - a vestimenta e o comportamento de Elias e João são notavelmente semelhantes... demais
para rejeitar como coincidência. Ambos tinham ministérios para o Israel crente e contra o Israel
apóstata também.

Alusão ao garfo de joeirar Os.6:13

3:9 Abraão citou Uma ilustração


3:12 Linguagem do Antigo Testamento
Separação do motivo justo/injusto nas profecias do reino de Deus (Dan.12:1-3).

3:15 3:15 cumprir Isso é uma unção ou identificação com Israel?


4:2 Gen.6-9; Ex.34:28; 1Rs.19:8
A alusão de 40 dias/noites aqui é um motivo ecoado do julgamento do dilúvio, do jejum de Moisés
diante do Senhor no Sinai e do jejum de Elias enquanto viajava para Horebe para receber uma comissão
e garantia do Senhor.

Isso também corresponde aos 40 anos de experiência de Israel no deserto.

4:4 Deut. 8:3 Muitos paralelos com as andanças pelo deserto.


Citação formal 4:6,7 compartilhada com Lucas; LXX
Citação formal 4:4,10 compartilhada com Lucas; diferente, mas relacionado a LXX

4:5-6 Ps. 91:11-12


4:7 Deut. 6:16
4:10 Deut. 6:13
4:13-16 Is.9:1-7
4:14 cumprir

ministério de Cafarnaum
Esta profecia messiânica segue diretamente a descrição de uma profunda rebelião em Israel que o
levará ao julgamento de Deus. A prisão de João e a subsequente pregação do arrependimento por
Cristo, por causa do início iminente do reino, se encaixam perfeitamente nesse motivo.

Observe as conexões dos gentios.

5:17 Preencha Cristo veio para cumprir a Lei e os Profetas


5:21 Ex.20:13; Deut.5:17 Citação formal
Citação e ampliação do significado da Lei

5:27 Ex.20:14; Deut.5:18 Citação formal


Citação e ampliação do significado da Lei

5:31 Deut.24:1 Citação formal


Citação e ampliação do significado da Lei

5:38 Ex.21:24; Lev. 24:20 Citação formal


Citação e ampliação do significado da Lei

5:43 (cf. 19:19,22:39) Lv.19:2,18


Citação formal

Uma aplicação de Lev.19:2 a Lev.19:18 para refutar a interpretação rabínica de Lev.19:18 de que eles
poderiam odiar seus inimigos... o significado estabelecido pelo contexto é o princípio hermenêutico
usado por Cristo aqui.

6:29 Salomão Ilustração


8:11 Abraão, Isaque e Jacó citados Ilustração
vv.11-12 Ps.107:3; Is.49:12; 59:19; Mal.1:11 - a separação de motivos justos e ímpios, bem como alusões
à aliança abraâmica de bênção aos gentios.

8:17 Is.53:4
8:17 cumprir

Ministério de cura
Correlação do ministério de Cristo com o ministério predito do servo do Senhor.

8:20 Dan 7:13 Filho do homem


31x em Mateus; Jeremias toma o título como uma referência aos humanos. Deus repetidamente se
dirige a Ezequiel como 'filho do homem'. Dan 7:13 identifica o 'Filho do homem' com o messias.

9:6 Dan 7:13 Filho do homem cf 8:20


9:13 Hos.6:6
Citação formal

Deus está expressando seu desgosto por Israel oferecer presentes em vez de fidelidade a Ele (ou seja ,
hesed , traduzido por misericórdia, significa amor fiel). Em Oséias, até os sacerdotes são ímpios (6:9)

9:18-26 1R.17 e 2R.4


Alusão a Elias e Eliseu na inauguração desses ministérios.

9:27 Filho de Davi


ver 1:20

10:1
12 discípulos correspondem às 12 tribos para as quais os discípulos foram ordenados a ir; ganhar as
ovelhas perdidas de Israel.

10:15 Sodoma e Gomorra são contrastados com o incrédulo Israel usando um


argumento a fortiori .
10:18 testemunho gentio Uma alusão à promessa da aliança abraâmica e subsequente
revelação profética de que Deus redimiria os gentios.
10:23 Dan 7:13 Filho do homem cf 8:20
10:34-36 Miquéias 7:6
À primeira vista, isso não parece se encaixar porque Miquéias descreve uma situação depravada de
desintegração familiar, mas a profecia de Miquéias menciona um vigia que avisa sobre o perigo
iminente (Isa.10:3; Hos.9:7) vindouro. a Israel no momento de seu pior pecado para avisá-los do
julgamento onde os mais retos não são melhores do que um me suka (sebe espinhosa) e assim chegaria
um momento de seu me buka ( confusão ) (observe a aliteração e assonância usada por Miquéias).
Talvez este seja um exemplo do uso da linguagem do AT em vez de profecia.

11:3 Is.29:18; 35:5,6; Jer.6:21 O 'esperado' e várias passagens messiânicas. Cristo citou,
particularmente Isaías, como um apologético que ele era o messias esperado.
11:10 Ex.23:20; Mal.3:1
Citação formal

Esta é uma cotação composta. A primeira parte é compatível com LXX de Ex.23:20. A segunda parte tem
alguma semelhança com o TM de Mal.3:1.

Esta fusão de Êxodo 23:20 e Mal.3:1 pode preceder o uso dela no NT, uma vez que também é
encontrada na literatura judaica.

11:14 Mal.3:1,23 (4:5-6) João = Elias cf. 11:10; 17:13; Lc.1:17, 76f
11:19 Dan 7:13 Filho do homem cf 8:20
11:21-22 Joel 3:4; Amós 1:9 Um argumento a fortiori contra o incrédulo Israel.
11:23-24 Um argumento a fortiori contra o incrédulo Israel.
11:28-30 Eclus 51:23ss Uma possível citação do livro apócrifo.
12:3-4 Is.21:6; Lev.24:5,9; Nº 28:9 Davi
O argumento de Cristo a fortiori desafia a forma vazia e literal como os líderes espirituais interpretaram
a Torá. Os sacerdotes trabalham no sábado, Davi comeu o pão consagrado por que não deveria aquele
que pode curar os aleijados trabalhar no sábado.

12:7 Hos.6:6 Citação formal usada como aplicativo.


12:8 Dan 7:13 Filho do homem é Senhor da colheita cf 8:20
12:17-21 Is.42:1-4; 17-21; 1Sm.42:1-4
12:17 cumprir

Ministério da compaixão
Citação formal v.18-21 possivelmente associada a um Targum

Uma analogia histórica entre Cristo e Jonas mostra a correlação entre o ministério de ambos para
aqueles fora de Israel, bem como a analogia pretendida de um julgamento de 3 dias. Também contrasta
o interesse de um gentio com o desinteresse dos judeus.

12:23 Filho de Davi


ver 1:20

12:32 Dan 7:13 Filho do homem cf 8:20


12:39-40 Jonas; Filho do homem cf 8:20
12:42 Rainha de Sabá e Salomão
Rainha de Sabá - uma aplicação da intensa curiosidade da rainha contrastada com o desinteresse
demonstrado pelos fariseus/saduceus/escribas dos dias de Cristo. Também contrasta o interesse de um
gentio com o desinteresse dos judeus.

13:10-14 Is.6:9-10; Deut.29:4; Jer.5:21; Ez.12:2


13:14 cumprido

o julgamento de Deus é conceder aos ímpios seus desejos de não se submeterem a Deus
13:14-15 Is.6:9-10 Ministério polarizador Citação formal v.14f
13:31-35 Ez.17:22-24
Citação formal v.35

13:32 Is.4:2; 11:1; 14:19; Jr 23:5; 33:15; Zc.3:8


Isso tinha uma aplicação clara a Israel nos dias de Isaías e, portanto, Deus pretendia que o ditado fosse
uma previsão ou uma analogia histórica. Semente > Ramo > Árvore?

13:35 Sal.78:2
13:35 cumprida

Ensino parabólico Marcos 4:33f


13:37,41 Dan 7:13 Filho do homem cf 8:20
15:4 Ex. 20:12, 17; Deut.5:16 Citação formal v. 4a
Mc.7:10; Lc.18:20; Ex.20:12

A forma é semelhante à LXX, mas é diferente da LXX, MT ou Mark em sua omissão de um pronome
possessivo, mas as seguintes razões oferecidas por Gundry podem explicar a saída da LXX: 1. A citação é
usada como uma instrução oral, isso pode justificar a queda autoral do pronome possessivo 2. A LXX
freqüentemente omite os pronomes possessivos 3. Os textos hebraicos às vezes deixam implícitos
sufixos 4. A omissão pode ser estilística, deixando os artigos definidos desempenharem um papel parcial
na exibição dos possessivos 5. Galileu Aramaico tende a usar substantivos enfáticos

Citação formal v. 4b

Mc.7:10; Ex21:17… esta é provavelmente uma citação da LXX


15:8-9 Is.29:13 Citação formal
Semelhante a Mc.7:6-7

Ambos são renderizações abreviadas do LXX

15:22 Filho de Davi


ver 1:20

16:4 Jonas A experiência de Jonas no peixe é usada para prever a morte, sepultamento e
ressurreição de Cristo.
16:13 Dan 7:13 Filho do homem cf 8:20
16:14 Elias, JeremiasCitado como possíveis identidades de Cristo pelos discípulos.
16:20 O título Cristo
16:27-28 Dan 7:13 Filho do homem; justiça retributiva A passagem da justiça retributiva é
uma alusão a Sl 28:4; 62:12 (cf. Pv 24:12).
17:3-4 Moisés; Elias Apareceu na transfiguração.
17:5 Sal.2:7; Is.42:1; Deut. 18:15 As palavras de Deus na transfiguração Possível uso alusivo de
três passagens do AT:
Sl.2:7 Este é meu filho amado

É um. 42:1... com quem estou bem satisfeito

Deut.18:15... ouça-o

17:9 Dan.7:13 Filho do homem; ressurreição cf 8:20


17:12 Mal.4:5-6 João = Elias; Filho do homemcf 11:14
cf 8:20

17:22 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20


18:11 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20
18:16 Deut.19:15 Citação da lei
19:4,5 Gen.2:24
Citação formal

Mc.10:7; Ef.5:31 – A citação de Marcos é LXX. Mateus difere de Marcos e LXX: 1. O uso de duo por
Mateus mostra uma variante hebraica 2. Eis sarxa mian contém uma tradução literal do caractere
hebraico (p.17 Gundry) 3. Xai eipen é inserido entre os versículos 4 e 5, que é uma diferença do tipo
Targum entre Mateus e Marcos.

19:18-19 Ex.20:12; Lev.19:18; Deut.5:16-20; uma cotação formal


Citação formal

Mc.10:19; Lc.18:20 – uma vez que serve como instrução oral no formato de perguntas e respostas, é
difícil correlacionar com quaisquer traduções do AT; alguns pensam que se correlaciona com Lev.19:13,
uma vez que é um preceito derivado do material anterior (ou seja, em vez de Dt.24:14 ou Ex.21:10);
Matthew aqui parece estar interagindo com o MT

19:28 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20


20:18 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20
20:28 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20
20:30-31 Filho de Davi ver 1:20
21:5 (Is.62:11) Zc.9:9
21:4 cumprir

Entrada de burro jovem Citação formal


João 12:15; Segundo Gundry, "A ambiguidade no gênero de onos , no entanto, deu-lhe a oportunidade
de fazer uma distinção. O fato de o potro macho não ter sido montado abre a possibilidade de uma
reminiscência histórica na menção dos dois animais. jumentinho não montado acompanhando sua mãe
permaneceu comum na Palestina até os tempos modernos."

21:9, 15 Sl.118:25f Hosana e Filho de Davi Mk. 11:9f; Lc.19:37f


ver 1:20

21:13 Is.56:7; Jer.7:11; uma cotação formal Citação formal 13a – Mc.11:17; Lc.19:46;
Isa.56:7…Lk & Mt. Ambos parecem usar a LXX aqui.
Citação formal 13b – Mc.11:17; Lc.19:46; Jer.7:11…dependente de LXX lhston (ladrões) é usado para o
hebraico (homens violentos)

21:16 Sal.8:2 Citação formal


não LXX; peculiar a Mateus

21:42 Sl.118:22-23 Rejeição de Cristo pelos judeus Citação formal


22:32 Ex.3:6
Citação formal

difere de LXX e Mark.

22:37 Deut.6:4-5 Citação formal


difere de LXX e Mark.

22:39 Lev.19:18 Citação formal


22:41-45 Davi, Filho de Davi, o título de Cristover 1:20
22:43-44 Sal. 110:1 Descida e exalação davídica de Cristo. Citação formal v.44
ver 1:20

23:2 assento de Moisés Ilustração


23:35 Abel, Zacarias Ilustração
23:39 Sal. 118:26 Lc.13:35
Gundry vê a desolação em termos da ausência de Jesus.

24:5 O título Cristo


24:15 Dan.9:27; 12:11 Mc.13:14
24:23 O título Cristo
24:27 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20
24:30 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20
24:37-38 Dan.7:13 Noé; filho do homem Ilustração; cf 8:20
24:39 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20
24:44 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20
25:31 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20
26:2 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20
26:24 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20
26:31 Zc.13:7Covardia dos discípulos Citação formal
difere de LXX e Mark.
26:45 Dan.7:13 Filho do homem cf 8:20
26:54-56 Zc.13:7
26:54, 56 cumprido

prisão de Jesus Uma alusão


26:63,68 O título Cristo
26:64 Dan 7:13 Filho do Homem cf 8:20
27:9-10 Zc.11:12-13
27:9 cumprido

Destruição de Judas Citação formal v.9f


Mateus atribui esta profecia a Jeremias sugerindo que ele errou ou que ele estava simultaneamente
aludindo a Jeremias 19, o campo do oleiro (ou seja, uma coisa semelhante é feita em 2 Crônicas 36:21
em relação a Levítico 26:34 f e Jer. .25:12; 29:10)

27:35 Sal.22:18 Alusão


27:46 Sl.22:1 Alusão
27:15, 57 Is.53:9 José = homem rico 15:43 de março chama José de membro respeitado do
conselho, mas Mateus o descreve de uma maneira que se encaixa na profecia.
NOTAS

[1] Existem cerca de 40 citações formais em Mateus e mais de 100 alusões.

[2] por exemplo, Sl 66:6-12 que refinou Israel; Ps. 77:10-20 que mostra o poder de Deus como redentor
de Israel; Ps.114 que era o início da presença de Deus com Israel - cumprimento da promessa a Sem em
Gen.9:27; Ps.136:10-22 que mostrava a benignidade de Deus a Israel .

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APÊNDICE B - UM RESUMO DA ANÁLISE DE GUNDRY DAS CITAÇÕES DE MATTHEAN


As citações formais de Mark são quase sempre LXX. Várias fontes parecem ser usadas por outros
autores sinóticos.

Cotações formais 40

16 são comuns a Marcos e Mateus - as citações formais de Marcos são quase completamente da LXX.
Em alguns casos, as citações formais de Mateus diferem um pouco tanto da LXX quanto de Marcos
(15:4a, 19:5,18,19; 22:32, 37; 26:31). Em outros casos, as citações formais de Mateus variam apenas
ligeiramente ou nada com a LXX (por exemplo, leve 3:3; 11:10; 15:8-9 & nenhum 15:4b; 19:4; 21:13a &
b, 42; 22:39, 44).

4 são comuns a Lucas e Mateus (todos associados à narrativa da tentação) – dois são LXX (por exemplo,
Mt.4:6,7) e dois divergem, mas estão relacionados à LXX (por exemplo, Mt.4:4,10)

20 são peculiares a Mateus – 7 são LXX (por exemplo, 1:23; 5:21, 27, 38, 43; 13:14f; 21:16); 7 são não
LXX (por exemplo, 2:6,15,18,23; 5:31; 9:13 = 12:7; 27:9f); 6 são uma mistura de LXX e não-LXX (por
exemplo, 4:15f; 5:33; 8:17 este pode ser não-LXX; 12:18-21; 13:35; 21:5); 2 pode estar associado ao
Targum (2:6 e 12:18-21); 2 estão associados com a Peshitta do AT [1] (2:6; 4:15f) e 1 com a literatura de
Qumran (2:23 o conceito da humildade das origens do messias, cf Gundry pp. 97-104).

Referências alusivas - 108


40 são comuns a Marcos – 11 são LXX (por exemplo, 8:4; 10:21; 12:4; 21:33; 22:24; 24:6b; 26:3f, 38, 67;
27:35, 48); 12 não são LXX (por exemplo, 3:17; 9:36; 14:16; 17:5; 19:7; 20:28; 24:24; 26:11, 41; 27:39,
46); 8 são uma mistura de LXX e não LXX[3] (por exemplo, 19:26; 21:9; 4:6a, 7, 21, 29, 31; 26:64); 3
Mateus concorda com a LXX, mas não com Marcos (por exemplo, 3:16; 13:13; 17:11; 2 diferem de LXX e
Teodotion (por exemplo, 24:15b, 34); 2 parecem concordar com LXX, mas não Theodotion em algumas
partes e vice-versa em outras partes (p.[4] contra a LXX e em algumas partes discorda de ambas (por
exemplo, 24:13); 6 são semelhantes a um ou mais Targums (por exemplo, 3:17; 17:5; 24:24, 31; 26:28);
5 estão relacionados com a Peshitta do AT (por exemplo, A Peshitta é uma versão síria do AT – 19:26;
24:31; 26:28; 27:39); 1 pode estar relacionado a uma passagem apócrifa (por exemplo, 24:21) e 1 pode
estar relacionado à tradição rabínica (por exemplo, 14:16).

26 são comuns a Lucas – 6 são LXX; 13 não são LXX; 4 têm pontos de concordância e discordância com
LXX; 1 difere de Lucas e concorda com LXX; 1 concorda parcialmente com Theodotion contra a LXX e
discorda parcialmente de ambos; 6 estão relacionados a um ou mais Targums; 2 estão relacionados com
a Peshitta do AT; 1 está relacionado ao Pergaminho de Guerra de Qumran; 2 estão relacionados à
tradição rabínica e 1 está relacionado a Josefo.

42 são peculiares a Mateus – 15 são LXX (por exemplo, 2:1f, 11; 5:4,5,8; 7:22; 10:6,29; 12:40; 18:22;
21:14; 22:34 ; 27:34; 18:16; 27:24); 17 não são LXX (por exemplo, 1:21; 2:13; 5:7, 34,35; 6:6; 11:28;
13:41; 16:27; 21:41; 23:19; 25:31 ; 26:15, 52; 27:43, 57; 28:10); 3 parecem ser uma mistura de LXX e não
LXX (por exemplo, 2:20f; 3:4; 11:29); 2 concordam com Theodotion em vez de LXX (por exemplo, 13:43;
24:10); 1 concorda com LXX em vez de Theodotion (por exemplo, 28:18); 1 tem pontos de concordância
e dissimilaridade Theodotion & LXX (por exemplo, 28:3); 1 discorda totalmente com LXX & Theodotion
(por exemplo, 25:46); 1 está intimamente relacionado a um Targum (por exemplo, 26:52); 2 estão
relacionados com Targums (por exemplo, 5:5; 23:19); 1 está relacionado com a Peshitta do AT (por
exemplo, 27:43); 1 está relacionado à literatura apócrifa (por exemplo, 27:24) e 2 usa frases
semelhantes a Targum (por exemplo, 25:35f e 28:10).

NOTAS

[1] Esta é a versão síria do AT.

[2] Gundry admite que essas correlações alusivas às vezes são provisórias (por exemplo, 10:32f e
14:16).

[3] Gundry diz que não-LXX não deve ser interpretado como significando TM porque em alguns casos a
tradução é mais pobre e em outros casos o autor usa uma liberdade 'tipo Targum' para parafrasear ou
expandir uma alusão do AT.

[4] Theodotion refere-se a uma das várias versões posteriores da LXX (por exemplo, Aquila e
Symmachus também são versões posteriores) que existem em fragmentos. Acredita-se que existam
mais de 300 versões do LXX.

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APÊNDICE C - UMA AMOSTRA DE HERMENÊUTICA PESHER


Uma amostra de Pesher Habacuque[1]
Página 1

1. ... chorarei e não (parte do versículo 1:2)

2. ... esta geração

3. ... oth (fem pl.) sobre eles

4. ... dele sobre mim

5. ... m ... iyt ... (uma porção de 2 palavras no versículo 1:3)

6. ... para (ou Deus) por exploração e de

7. ... (palavra fragmentada) e muitos

8. ... (2 palavras fragmentadas) ele

9. ... portanto, a Torá desaparece (parte do versículo 1:4)

10 ... que é o seu fardo na Torá de Deus

11 ... (objeto direto) os justos

12 ... Ele é o Moreh ha-tsedek

13 ... portanto, o julgamento sai (parte de 1:4)

14 ... e não o

Página 2

1. seja dito a ele ... o traiçoeiro com um homem (1:5)

2. todos os mentirosos... o Moreh Tsedek da boca

3. de Deus e sobre os traidores... o novo (palavra fragmentada)

4. nossa crença na aliança de Deus... aqueles que possuem... e

5. verdade. Pesher da palavra... ..gadiym até o último (alef)

6 dias. Eles são aro... ... ..o que eles não vão acreditar

7 quando eles ouvem todos os b... ... da última geração da boca (1:5)

8. do sacerdote que Deus dá ... para explicar a todos

9. as palavras de seus servos vindo ... mãos Deus diz

10. todos vindo ao seu povo e. ... (porque) porque eis que estou levantando (1:6)
11. os caldeus, a nação o bit(ter) ... ... (the has)ty (1:6)

12. Pesher sobre como os romanos são... ..h velozes e poderosos

13. na guerra para destruir r.. .... do governo de

14. os romanos para fazer o mal ... ... e não dizemos

15. de acordo com suas leis...

Página 3

1. e em contender e ir atacar e saquear as cidades da terra

2. porque como ele diz: possuir áreas habitadas que não são suas. (1:7) Terrível

3. e terríveis eles são e seu julgamento e orgulho procedem deles mesmos. (1:7)

4. Pesher sobre os romanos pelo qual seu medo (...) sobre todos

5. nações e de fato todos os seus pensamentos para fazer o mal e (...) defraudar

6. e vir com todos os povos. Seus cavalos são mais leves que leopardos e mais alertas (1:8)

7. do que os lobos da noite. Seus cavaleiros se espalharam de longe (1:8,9)

8. e voam como uma águia que se apressa a comer. (1:8) Todos eles vindo para a multiplicação da
violência (1:9)

9. por suas faces o leste (vento) . Pesher sobre os romanos que

10. possuem a terra com cavalos e com seus animais e se estendem

11. e eles vêm das ilhas do mar para destruir ... e (..) os povos como uma águia

12. e eles não estão saciados e neles e seus animais ... e até mesmo sua fúria

13. rostos e eles falam com ... ... como ele

14. diz: ma(gemet) ...... .... como areia do cativeiro (1:9)

Página 4

1. eles zombarão (reis) e rirão dos príncipes (parte de 1:10) Pesher que

2. eles zombam de muitos e desprezam os reis glorificados

3. e governantes e eles enganam e desprezam muitos povos. E ele

4. (despreza) cada forte e rindo deles ele acumula poeira e os captura (parte de 1:10)

5. Peshru sobre os governantes dos romanos que desprezavam


6. os fortes dos povos zombando e rindo deles

7. e em muitos outros povos, imitando-os e tornando-os tolos para mantê-los com medo

8. e tomá-los em suas mãos para destruí-los por causa dos pecados dos que habitam

9. lá. Então ele mudará seu espírito e passará atribuindo isso, seu poder (a maioria de 1:11)

10. ao seu deus (final de 1:11) Peshru sobre os governantes dos romanos

11. que pelo conselho da casa de Ism (ael) e os servos dos homens

12. que governam na presença de seu próximo ... depois e eles vão

13. para matar o ...... ... ... sua força para seu deus. (parte de 1:11)

14. Peshru sobre ................... .... (...) l os povos

Página 5

1. você os estabeleceu para julgamento Ó Rocha, você os estabeleceu para correção. (Você tem) olhos
mais puros (partes de 1:12 e 13)

2. do que ver o mal e você não é capaz de considerar a maldade (parte de 1:13)

3. Pesher sobre o ditado de que Deus não é capaz de (salvar) seu povo das mãos dos gentios

4. e Deus dá julgamento na mão de seu "Escolhido" (para) todos os gentios e em suas reprovações

5. e sua culpa a todos os que fazem o mal ao meu povo que guarda os meus mandamentos.

6. em e inimigo para quem, porque o que diz que você é de olhos mais puros para contemplar

7. mal (parte de 1:13) Peshru que seus olhos não anseiam pelo mal final (tempo).

8. Por que os traidores olham e aram a deglutição do mal (parte de 1:13)

9. justiça longe de nós. (parte de 1:13) Pesher sobre a Casa de Absalão

10. e os homens de seu conselho que se calam em reprovar o Moreh Tsedek.

11. Mas eles não o ajudam contra o homem mentiroso que violenta

12. A Torá entre todas as nações e faz os homens como os peixes do mar (parte de (1:14)

13. como coisas rastejantes para vigiá-lo. (parte de 1:14) Todos eles pegam em sua rede (parte de
1:15)

14. e eles os recolhem ..... em sua rede. Portanto, eles são felizes (parte de 1:15)

15. .............. sua parte.


Página 6

1. Os romanos, os que acumulam riquezas de todos os despojos

2. como peixes do mar , por isso ele diz: (Iniciar 1:16) Portanto, eles sacrificam à sua rede

3. e oferecer incenso à sua sena (parte final de 1:16) Peshru sobre eles

4. sacrificando aos seus símbolos e todas as guerras que eles

5. estão aparecendo porque neles engordam sua porção. Eles comem da minha mesa

6. Pesher sobre a divisão do mundo e

7. sua violência em devorar os povos ano após ano

8. destruindo com a espada muitas terras. (começo 1:17) Portanto, eles desembainham sua espada e
continuam

9. assassinar as nações sem compaixão (final 1:17)

10. Peshru sobre os romanos que destroem muitos pela espada

11. jovens, homens maduros, velhos, mulheres, crianças e no fruto

12. do útero eles não têm misericórdia. (começar 2:1 Deixe-me ficar firme na minha torre de vigia

13. e me apresento na fortaleza e ficarei atento para ver o que Ele vai dizer

14. para mim e o(que... eu responderei) quando ele me corrigir (finalizar parte de 2:1) (começar 2:2) E
YHWH me respondeu

15. (e disse escrever a visão e torná-la clara) r em tábuas para que o que está correndo ( parte final de
2:2)

Notas
[1] Tradução da Moellerhaus Publishing, https://www.ao.net/~fmoeller/peshtran.htm A impressão em
negrito é o texto do livro de Habacuque, o resto é comentário. O personagem do "Padre Malvado". É
traduzido (koheyn ha-rasha') e o "Mestre da Justiça" Moreh Tsedek.

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APÊNDICE D - SALMISTAS USO DO PENTATEUCO


Pacto

Salmo 132:10f; 89:3-4 e 19-37 lembra 2 Samuel 7:4-16, a aliança davídica, reafirma sua validade e usa
essa confiança para chamar Deus para agir em seu favor.

Salmo 104:9 lembra a aliança noaica Gn 9:11 – Deus é poderoso


Salmo 105:8; 106:45 identificam o tema dessas lembranças históricas - Deus nunca falhou e nunca
falhará em sua aliança com Abraão.

Salmos 111:9 Deus é o alvo do seu povo... a aliança de Deus é irrevogável

Fica claro a partir desses exemplos que os salmistas consideram as alianças de YHWH como acordos
obrigatórios que têm relevância contínua para Israel e o resto do mundo. A infidelidade do homem e a
fidelidade de Deus são temas frequentemente contrastantes nestes Salmos.

História

Criação

Sl 90:2 Deus-como-criador é identificado com o propósito teológico de afirmar Sua natureza eterna e
isso é contrastado com a breve vida do homem.

Sl.104:1-24 Deus é o criador, então ele é sábio e poderoso.

Sl.136:5-9

O êxodo e as peregrinações de Israel

O Salmo 66:6-12 é uma aparente referência ao êxodo (isto é, ver vv.6, 11 e 12), mas o autor extrai
significado teológico do exílio egípcio (isto é, serviu para refinar Israel).

Salmo 77:10-20 O salmista indica que esta é uma meditação sobre as obras e feitos poderosos de Deus.
Ele argumenta que o êxodo mostrou às nações a superioridade de YHWH sobre seus chamados deuses e
mostrou o papel de Deus a Israel como seu pastor redentor. Esta conclusão não é nova em relação à
conclusão tirada por Moisés e Miriã, no entanto (Ex. 15:11).

O Salmo 78:9-72 é uma lembrança prolongada do Israel rebelde e do Deus misericordioso, a história não
é cronológica e se estende além do êxodo para a monarquia de Davi. Esta abordagem de referência em
cadeia para argumentação pode ser chamada de midrash por alguns estudiosos se apareceu no Novo
Testamento e ainda é anterior ao midrash .

Sl 81:7 Asafe indica que Meribá foi o teste de Deus para Israel (cf Nm 20:1-14); Salmos 95:8-11 indica
que Israel testou Deus em Meribá; Salmo 106:32-33 indica que Israel se rebelou contra o Espírito de
Deus ali. Os Salmos não acrescentam nada ao relato de Números, eles simplesmente aplicam a lição
aprendida ali ao seu próprio público.

Salmo 114 O êxodo de Israel foi o início de sua teocracia e o início da habitação de Deus com Israel (ou
seja, "Judá, santuário de Deus"). Parece possível que esta seja uma referência à profecia noaica de que
Deus habitaria nas tendas de Sem (Gn 9:27). [1] Se assim for, então algo novo está sendo dito aqui, que
o início desta promessa começou no êxodo.

Salmo 136:10-22 A experiência do êxodo e do deserto demonstrada é a benignidade imutável para com
Israel.

Tomando a terra

Sl.80:8-11 (Sl.72:8) indica fronteiras para Israel que combinam com a promessa a Israel através de
Moisés (cf Ex.23:31) que foram realizadas somente sob Salomão (1Rs.4:21).
Juízes

Salmo 83:9-11 o salmista relembra as ações militantes de Deus contra os inimigos no passado e clama a
Deus por proteção agora... como ele fez, então deixe-o fazer.

Reis[2]

Salmo 3 – Este é um salmo de Davi quando ele fugiu de seu filho Absalão. Não há uma referência direta
ao evento no Salmo. Existe uma aplicação derivada do evento – que Deus pode ser confiável. Há
também um pedido de libertação.

Salmo 7 – Este é um salmo de Davi sobre Cuxe, um benjamita. Não temos referências nos livros
históricos a tal indivíduo, então é impossível observar quaisquer métodos hermenêuticos.

Salmo 18 – Existem algumas diferenças entre este Salmo e sua narração em 2 Samuel 22; todos menos
um ou dois são menores.

Salmo 34 – Este é um salmo de Davi quando ele fingiu estar louco diante de Abimeleque, que o expulsou
e ele foi embora. Não há uma referência direta ao evento no Salmo. É um aplicativo derivado do evento
– que Deus entrega seus entes queridos.

Salmo 51 – Este é um salmo de Davi quando Natã o repreendeu depois de ter cometido adultério com
Bate-Seba. Não há uma referência direta ao evento no Salmo. Ele contém aplicações derivadas do
evento: 1. que somente Deus pode perdoar o pecado, 2. que todo pecado é, em última análise, contra
Deus, 3. que somente Deus pode restaurar e 4. que o arrependimento é mais importante do que a
atividade religiosa. Ele também contém petições por misericórdia e perdão. O versículo 11 pode ser a
aplicação de Davi da queda de Saul à sua própria situação por meio de analogia histórica. Diante da
repreensão de Natã, ele deve ter lembrado de Saul que foi posto de lado por rejeitar a vontade de Deus
(1Sm 13:14; 15:10,22-23; 16:14-23). Agora, Davi havia 'desprezado a palavra do Senhor' (2 Sam.
12:9,10,14) o que Deus faria? Também, o versículo 18 parece correlacionar o bem-estar de Israel com a
justiça moral do rei. Esta pode ser uma aplicação de 2 Sam. 24.

Salmo 52 – Este é um salmo de Davi quando Doeg, o edomita, disse a Saul para onde Davi havia fugido
(cf. 1Sm.21:7 e 22:9-19) resultando na morte dos sacerdotes. Não há uma referência direta ao evento
no Salmo. Existem algumas aplicações derivadas do evento – que Deus destruirá os ímpios e libertará os
justos.

Salmo 54 – Este é um salmo de Davi quando os zifeus revelaram que Davi estava escondido entre o povo
(cf. 1Sm.23:19 e 26:1) resultando no esforço de Saul para encontrá-lo e matá-lo. Não há uma referência
direta ao evento no Salmo. Existe uma aplicação derivada do evento – que Deus é a fonte de ajuda. Há
também uma petição – que Deus o livre.

Salmo 57 – Este salmo diz respeito a uma época em que Davi se escondeu de Saul em uma caverna.

Salmo 59 – Este salmo diz respeito a uma época em que Saul preparou uma emboscada para Davi em
sua casa. O texto consiste em imprecações e pedidos de libertação.

Salmo 60 – Este salmo diz respeito a uma época em que Davi lutou contra Aram Naharaim e Aram Zobah
e quando Joab matou 12.000 edomitas no Vale do Sal. Existem discrepâncias entre a informação no
título e a informação sinótica aparente em 2 Samuel 8:13. Este é um lamento e um pedido de libertação.
Salmo 63 – Este salmo diz respeito a uma época em que Davi estava no deserto de Judá. O título não é
específico o suficiente para agregar muito valor para nossos propósitos.

Salmo 96 – Este salmo ecoa o salmo de Davi em 1 Crônicas 16:23-33 (cd Salmo 105). Existem algumas
pequenas variações entre os dois poemas, mas não há aparente atividade interpretativa no Salmo 96
em relação ao relato de Crônicas.

Salmo 105:1-15 – Esta parte do salmo ecoa o salmo de Davi em 1 Crônicas 16:8-22 (cf. Salmo 96).
Existem algumas pequenas variações entre os dois poemas, mas não há aparente atividade
interpretativa no Salmo 105 em relação ao relato de Crônicas.

Salmo 106:1,47-48 – Esta parte do salmo ecoa o salmo de Davi em 1 Crônicas 16:34-36

Salmo 142 – Este salmo diz respeito a uma época em que Davi estava em uma caverna. Não há
informações suficientes para nossos propósitos.

Não há evidências nessas referências históricas de que o salmista tenha visto as narrativas a que se
referiram como algo diferente da história real. Os eventos citados correspondem diretamente às
descrições desses mesmos eventos nas primeiras partes da Torá.[3] Em alguns casos, os salmistas
recontam e aplicam as informações históricas. Em outros casos, eles extraem um significado mais
profundo do texto, embora o significado mais profundo seja completamente compatível com ele. Em
alguns casos, os salmistas revelam algo novo sobre o evento histórico que não estava contido no texto
original.

Profecia

Salmo 105:17-19 Deus predisse o futuro de José... isso mostra a veracidade da palavra de Deus.
Sistema de sacrifício

É bastante óbvio que a formulação do Salmo 51, "você não tem prazer em sacrifícios... você não tem
prazer em holocaustos" é notavelmente semelhante à pergunta de Samuel, "o Senhor se agrada de
holocaustos e sacrifícios..." No entanto, 1 Samuel 15:22 enfatiza que a obediência é melhor do que o
sacrifício, enquanto o Salmo 51 enfatiza que a contrição e o arrependimento são melhores do que o
sacrifício.

Novamente, a linguagem de 1 Samuel 15:22 é muito parecida com a do Salmo 40:6-8. Neste caso,
ambas as passagens enfatizam que a obediência é melhor do que o sacrifício.[4]

Tipologia[5]

Deus como a Rocha


Gen.49:24 Na bênção de Jacó a José ele indica que José superou sua severa adversidade por causa da
Rocha de Israel.
Deut.32:4 Moisés diz que o Deus é a Rocha; v.15,18 que Israel rejeitou a Rocha seu salvador, seu pai
quando as coisas estavam indo bem; v. 31 que a Rocha de Israel faz com que eles superem adversidades
intransponíveis
1Sam.2:2 Ana indicou que a Rocha de Israel é inteiramente única, assim como Davi 2Sam.22:32 (cf.
Salmo 18:31).
Salmos 18:2 A Rocha é uma fortaleza contra os inimigos de Davi
Salmos 19:14 Deus é a Rocha e o Gol de Davi ; O Salmo 78:35 une os dois da mesma maneira;
Ethan indica que Davi chamou YHWH seu Pai, Deus, Rocha e Salvador (Sl.89:26; 92:15)
Davi indica que o Senhor sua Rocha o treina para a batalha (Sl.144:1)
Os salmistas certamente reiteram a imagem da Rocha de Deus como protetor e redentor encontrada no
texto anterior, mas não há indicação de novo significado teológico para o termo nos Salmos.

Maná como provisão de Deus – Sl.78:25 revela que o maná é alimento angélico; Em Ex.16:4 Deus
simplesmente diz que fará chover pão do céu; parece que esta informação é nova neste Salmo e não
poderia ter sido antecipada através do estudo do texto anterior.
Êxodo como redenção (veja o material sob o êxodo)
NOTAS
[1] "Que Deus estenda o território de Jafé; que ele viva nas tendas de Sem" É possível que Noé esteja
reivindicando Jafé (ou seja, cujos descendentes foram Gômer, Magogue, Madai, Javan, Tubal, Meseque
e Tiras; europeus do norte ?) viverá nas tendas de Sem, mas a regra da gramática é que o sujeito de uma
frase satisfaz todos os pronomes, portanto, o 'ele' provavelmente se refere a Deus e não a Jafé.

[2]A maioria dessas referências são os Salmos ligados a eventos particulares da vida de Davi. Presumirei,
na maioria dos casos, que as informações sobrescrito ou pós-escrito associadas a um Salmo são
legítimas. Alguns sobrescritos históricos parecem infundados pelo conteúdo do salmo que se segue (por
exemplo, 34). Não está claro se isso ocorre porque os títulos eram adições especulativas ao salmo, se os
salmos são princípios generalizados relevantes para o antecedente histórico ou se, como alguns
argumentam, os sobrescritos são realmente subscritos do salmo anterior. Na maioria dos casos, no
entanto, esses comentários da barra lateral são muito antigos. De acordo com Anderson, estes não são
apenas encontrados, "... em MT, Qumran, LXX e Targums, mas também deve-se notar que mesmo na
época da tradução da LXX (2º - 3º século aC) os termos técnicos ali contidos eram tão antiquados e
obscuros que os tradutores tiveram um bom grau de dificuldade em interpretá-los. Isso também é
verdade para os Targums. Além disso, encontramos super/pós-escritos semelhantes em outras partes
da Escritura (cf. Hab 3:1, 19b; Is 38:9). Portanto, parece não haver razão para não levar a sério os
super/pós-escritos." Esse tipo de material difere de outras referências ao Pentateuco e aos Antigos
Profetas porque ostensivamente o autor está refletindo sobre o significado dos eventos em sua própria
história pessoal. encontramos super/pós-escritos semelhantes em outras partes das Escrituras (cf. Hab
3:1, 19b; Is 38:9). Portanto, parece não haver razão para não levar a sério os super/pós-escritos." Esse
tipo de material difere de outras referências ao Pentateuco e aos Antigos Profetas porque
ostensivamente o autor está refletindo sobre o significado dos eventos em sua própria história pessoal.
encontramos super/pós-escritos semelhantes em outras partes das Escrituras (cf. Hab 3:1, 19b; Is 38:9).
Portanto, parece não haver razão para não levar a sério os super/pós-escritos." Esse tipo de material
difere de outras referências ao Pentateuco e aos Antigos Profetas porque ostensivamente o autor está
refletindo sobre o significado dos eventos em sua própria história pessoal.

[3] Com exceção do Salmo 60.

[4] O Salmo 40 tem algumas dificuldades adicionais de interpretação por causa do uso que o autor de
Hebreus deu à versão LXX da passagem (cf. Heb.10:5-10).

[5] A tipologia é uma espécie de prefiguração de uma verdade através de instituições, eventos ou
pessoas passadas (ver Tracy L. Howard).

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APÊNDICE E - MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DE PROFECIA PREDITIVA


Escolas Interpretativas Relevantes[1]

Abordagem Hermenêutica

Definição
Histórico gramatical

A técnica histórica gramatical assume que palavras e sentenças têm significados bastante estáveis
durante os períodos históricos. Tanto quanto possível, as passagens são consideradas como tendo um
significado direto que pode ser determinado através da compreensão do vocabulário e da sintaxe. Este
método permite o uso de artifícios literários como símile e metáfora. Normalmente, porém, a
identificação e interpretação de tais dispositivos é autorizada pelo próprio texto. O contexto histórico de
vários textos é considerado criticamente importante para o processo de interpretação. Este método
está preocupado com a interpretação no contexto. Reconhece que a revelação bíblica é progressiva e,
portanto, a interpretação de material anterior não pode ser derivada de nossa compreensão das
atividades de Deus obtidas de material posterior. Este método assume que as escrituras não são
contraditórias e, portanto, interpretações alternativas opostas são rejeitadas. Este método interpreta
material incerto à luz de textos incontroversos.

Midrash

O termo midras , "procurar, examinar, investigar"; isso se refere a um método hebraico de citar,
interpretar e então amplificar uma passagem do AT. Essa abordagem é definida de várias maneiras pelos
pensadores modernos. Parte disso se deve às muitas abordagens encontradas em materiais rabínicos.
Por exemplo, as regras de interpretação de Hillel são notavelmente parecidas com o método histórico
gramatical, mas as regras adicionais dos rabinos posteriores são muito mais eisegéticas. Como
resultado, o midrash, conforme praticado, era uma mistura de métodos exegéticos, mas amplamente
eisegéticos, incluindo:

Pesher - Contemporização das escrituras do AT (ou seja, veja abaixo).


Apocalíptico - contemporização de porções das escrituras do AT.
Peshat - Este método assume que todo texto tem significado literal, mesmo linguagem metafórica. A
partir dos anos 300 d.C. o termo hebraico peshat[2] é usado para interpretação literalista judaica.
Normalmente, o contexto histórico é considerado desnecessário para o processo interpretativo.
Alegórico - a crença de que os textos do AT têm significados reais e ideais e que o objetivo principal da
interpretação é encontrar o significado mais elevado (por exemplo, Fílon de Alexandria costumava usá-
lo).
Midrash também se refere às coleções orais e, mais tarde, escritas de exposições e aplicações de
midrash .[3] Hagadá midrash refere-se à interpretação ética e expositiva de materiais não legais da
Bíblia hebraica. Halakah Midrash aplicou os princípios gerais das leis do AT a situações específicas. Esta
foi uma aplicação da Torá em uma espécie de formato de 'jurisprudência'.

Aplicação - Refere-se ao uso de princípios derivados de textos antecedentes em novas situações.


Conforme definido aqui, essa abordagem das escrituras não confunde aplicação com interpretação. Pelo
contrário, a aplicação surge da interpretação. Obviamente, então, as aplicações vão diferir dependendo
da abordagem hermenêutica usada pelo intérprete. As aplicações foram claramente derivadas de
revelações anteriores de autores do AT. Por exemplo, o uso do Pentateuco pelos salmistas é tipicamente
orientado a aplicações, mas as aplicações são sensíveis ao contexto e, portanto, objetivas no uso de
textos antecedentes.

Métodos de Interpretação da Profecia Preditiva Aplicados a Mateus 2:15

Método

Definição
Perspectiva da profecia[4]

Pesher

O termo pesher significa "explicar". Na verdade, porém, pesher é uma aplicação das escrituras do AT
com pouca ou nenhuma preocupação com o contexto da passagem aplicada. Pesher pode referir-se a
comentários sobre o AT encontrados entre os pergaminhos do Mar Morto ou à técnica interpretativa
típica desses comentários. Os intérpretes Pesher assumem que os autores do AT estavam falando para
o público contemporâneo. Essa forma de interpretação está ligada a uma palavra, texto ou alusão do AT,
que é então relacionada a uma pessoa, lugar ou coisa presente. As interpretações são geralmente
alheias ao contexto de origem e parecem carecer de qualquer metodologia coerente.

Pesher faz parte do que poderia ser chamado de midrash, mas está sendo distinguido aqui porque pode
ser considerado uma ferramenta independente de interpretação. Por um lado, pesher pode ser
considerado uma escola de interpretação porque é usado para muitos tipos diferentes de escrituras.
Por outro lado, o pesher pode ser considerado uma ferramenta de interpretação usada por
intérpretes de várias escolas hermenêuticas para um subconjunto limitado de escrituras.

Do Egito chamei meu filho , foi sobre a fuga de Cristo para e o retorno do Egito. Não há tentativa de
justificar ou correlacionar esse uso de Oséias com o contexto do restante da profecia de Oséias.

Retrospectivo; subjetivo
Intenção única

No que diz respeito à profecia preditiva, alguns proponentes argumentam que Deus e o significado do
profeta são um e o mesmo, portanto, o significado posterior proposto por um autor da Bíblia é o mesmo
que o significado original. Os proponentes estão corretamente preocupados com as armadilhas das
abordagens eisegéticas das escrituras que surgem quando se admite que um texto pode ter mais de um
significado.

Quando Mateus sugere que, Fora do Egito chamei meu filho , foi cumprido pela fuga de Cristo para e
retorno do Egito, ele nos dá o significado de Deus. Oséias pretendia que esta passagem fosse preditiva
do messias.

Projetivo & retrospectivo; objetivo, mas não se pressionado demais.


Sensus Plenior

Essa abordagem propõe que intérpretes sucessivos, talvez com autorização divina, extraiam novos
significados do texto do autor original. Ou seja, Deus tinha um duplo significado em mente, mas apenas
revelou o outro sentido a um autor posterior. Assim, Deus guiou Isaías a dizer certas coisas com
significado em seu próprio tempo, mas que Deus também pretendia que Cristo cumprisse.[5] Esta
abordagem foi desenvolvida em resposta aos usos do AT do NT que parecem tratar o material do AT
aparentemente não preditivo ou de 'significado único' como profecia preditiva.

Quando Mateus sugere que, Fora do Egito chamei meu filho , foi cumprido pela fuga de Cristo para e
retorno do Egito, ele quer dizer algo bem diferente do que Oséias queria dizer. Deus fez com que Oséias
escolhesse essas palavras porque Cristo as cumpriria um dia. Ninguém poderia ter previsto isso sem a
visão profética de Mateus.

Retrospectiva, mas apenas por revelação; subjetivo


Tipológico
Essa perspectiva é definida de várias maneiras. De um modo geral, a interpretação tipológica envolve a
identificação de pessoas, lugares, eventos ou objetos com significado que excede seu significado
imediato. Uma vez identificado, um tipo pode ser usado para expor significados mais profundos de
reiterações ou recorrências tipológicas.

Este método pode ser difícil de distinguir do sensus plenior ou de aplicação direta em alguns casos. Por
exemplo, a serpente de bronze era um tipo de Cristo ou era simplesmente uma aplicação ilustrativa do
princípio da substituição? Deus revelou a Moisés que este evento prenunciou uma propiciação mais
completa ou Cristo expôs um segundo significado desconhecido para Moisés?

Quando Mateus sugere que, Fora do Egito eu chamei meu filho , foi cumprido pela fuga de Cristo para e
retorno do Egito, ele quer dizer que Jesus era um tipo de Israel - Israel ideal.

Retrospectivo; potencialmente subjetiva.


Correspondência analógica

Essa abordagem sugere que os autores do NT estão simplesmente anotando material do AT que é
análogo à sua própria situação. Os proponentes defendem que o termo 'cumprimento' é provavelmente
usado pelos autores do NT em seu sentido mais amplo de "completo" ou "preenchido até transbordar",
em vez de "previsão/resultado". Os proponentes também sustentam que uma citação pode realmente
servir como um indicador para todo um gênero de escritura do AT, ampliando assim a correspondência
analógica.

Quando Mateus sugere que, Fora do Egito chamei meu filho , foi cumprido pela fuga de Cristo para e
retorno do Egito, ele quer dizer que Jesus recapitulou a história de Israel. Embora, ao contrário de Israel,
Cristo voltou como um servo obediente.

Retrospectivo; objetivo
Cumprimento do motivo

Essa abordagem está em consonância com a correspondência analógica em muitos pontos. Por
exemplo, os proponentes concordam que o termo 'cumprimento' é usado de forma mais ampla em
muitos casos e que uma simples citação pode, de fato, referir-se a um bloco inteiro de material
relevante. Essa posição argumentaria, no entanto, que quando o material de um autor toca em motivos
bem desenvolvidos, ele está ciente de um significado mais profundo carregado em suas palavras além
do contexto imediato. Esse significado mais profundo explica expressões anteriores do motivo e
também antecipa reiterações subsequentes do mesmo motivo.

Quando Oséias registra, Do Egito chamei meu filho, ele está explorando um motivo de êxodo que foi
expresso no evento original; reiterada e estendida ao "rei" de Israel por Balaão (Nm 24:8); reiterada
quando Josué entrou na Palestina; reiterado quando o princípio da redenção foi aplicado repetidamente
em material didático do AT; isso seria reiterado mais tarde, quando Israel fosse restaurado após sua
disciplina iminente (Os 6:1-3; 8:1-10:5) e novamente quando Deus redimiria permanentemente seu
povo. Mateus estava simplesmente notando algo implícito em Oséias, a saber, Cristo foi o cumprimento
final da redenção prometida por Deus a Israel (Os. 11:1-14:5). Oséias certamente entendeu que sua
lembrança do Êxodo estava ancorada na história redentora passada de Deus, bem como em sua futura
promessa de redenção final. E, isso é exatamente o que Mateus fez simplesmente apontando sua
manifestação em Cristo. Cristo voltou do Egito para Israel, como filho obediente e também como Deus
voltando para habitar nas tendas de Sem. A ressonância com o motivo do êxodo é tão notável que
Mateus poderia dizer que Cristo “encheu até transbordar” todo o tema. Se fôssemos contemporâneos
de Mateus, também poderíamos ter antecipado uma redenção final de Israel e nos alegrado quando
vimos seu penúltimo cumprimento no primeiro advento de Cristo e esperamos seu cumprimento final
em seu segundo advento.

Projetivo & retrospectivo; objetivo.


NOTAS
[1] Esta lista não é exaustiva. Concentrei-me em métodos que são amigáveis aos interesses da intenção
autoral e podem ter sido usados por autores do AT relacionados a textos antecedentes. Assim, não listei
os seguintes métodos de interpretação: Alegórico, Naturalista; Neo-ortodoxo ou ideológico.

[2] aceso. despir (uma roupa)

[3] Por volta do ano 100 d.C., os midrashim halakicos foram escritos. Por volta de 200 d.C. midrashim
haggadic foram registrados.

[4] Um método interpretativo é prospectivo se tenta mostrar que uma profecia tem significado para o
futuro. Um método interpretativo é retrospectivo se tenta mostrar que uma profecia se encaixa em um
evento subsequente, mas só pode fazê-lo post hoc (ou seja, algo inesperado antes do fato, mas inegável
depois). Um método interpretativo que tenta mostrar uma profecia é uma previsão de dentro de seu
próprio contexto, mas também tenta mostrar que uma profecia é uma previsão do contexto da previsão
cumprida putativa é prospectiva e retrospectiva. Os qualificadores 'objetivo' e 'subjetivo' indicam se as
interpretações derivadas de um método podem ser produzidas por uma parte neutra usando as regras
desse método. Idealmente, um método deve ser objetivo e capaz de justificar argumentos de que uma
profecia é preditiva a partir do contexto da profecia e também do contexto do evento que se acredita
ter sido previsto pela profecia.

[5] Algumas escolas hermenêuticas podem negar a autorização divina para este uso da escritura
antecedente, mas ainda concordam que um novo significado é feito do texto anterior que o autor
original não pretendia.

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APÊNDICE F - USO DE MATTHEW DE 'CUMPRIR'

Mt 1:20-23 Mas, tendo ele pensado nisso, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, dizendo:
José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi concebido é do Espírito
Santo. "E ela dará à luz um filho; e você chamará Seu nome Jesus porque é Ele quem salvará Seu povo
de seus pecados. " Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor por meio
do profeta : "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e chamarão o seu nome Emanuel que
traduzido significa: "Deus conosco. "

Mateus 2:14-15 E, levantando-se, tomou de noite o Menino e sua mãe, e partiu para o Egito; e esteve
ali até a morte de Herodes para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por meio do profeta ,
dizendo: Do Egito chamei meu filho.

Mateus 2:17-18 Então se cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias , dizendo: Em Ramá se ouviu
uma voz chorando e grande pranto Raquel chorando por seus filhos; e não quis ser consolada, porque já
não existiam.

Mateus 2:23 e veio morar numa cidade chamada Nazaré , para que se cumprisse o que foi dito pelos
profetas: Ele será chamado Nazareno.
Mateus 3:14-17 Mas João tentou impedi-lo dizendo: "Preciso ser batizado por ti e tu vens a mim?" Mas
Jesus, respondendo, disse-lhe: “Deixa por enquanto, porque assim nos convém cumprir toda a justiça ”.
Então ele O permitiu. E depois de ser batizado, Jesus saiu imediatamente da água; e eis que os céus se
abriram e ele viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre Ele e eis uma voz do céu
dizendo: "Este é o meu Filho amado em quem me comprazo."

Mateus 4:12-16 Ora, quando soube que João tinha sido preso, retirou-se para a Galiléia; e, saindo de
Nazaré, veio e instalou-se em Cafarnaum, que fica à beira-mar, na região de Zebulom e Naftali. Isso foi
para se cumprir o que foi dito por meio do profeta Isaías , dizendo: "A terra de Zebulom e a terra de
Naftali, no caminho do mar, além do Jordão, Galiléia dos gentios - "O povo que estava sentado nas
trevas viu uma grande luz e para os que estavam sentados na terra e sombra da morte sobre eles raiou
uma luz."

Mateus 5:17 Não penseis que vim abolir a Lei ou os Profetas; Eu não vim para abolir, mas para cumprir .
Pois em verdade vos digo até que o céu e a terra passem, nem a menor letra ou traço passará da Lei até
que tudo seja cumprido.

Mt 8:16-17 E, ao cair da tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e Ele expulsou os espíritos com
uma palavra e curou todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta
Isaías , dizendo: "Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças".

Mateus 12:12-21 "Quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Portanto, é lícito fazer o bem no
sábado." Então Ele disse ao homem: "Estenda a mão!" E ele esticou e voltou ao normal como o outro.
Mas os fariseus saíram e aconselharam-se contra Ele sobre como poderiam destruí-Lo. Mas Jesus, ciente
disso, retirou-se dali. E muitos o seguiram e ele curou a todos e os advertiu para que não o dessem a
conhecer , para que se cumprisse o que foi dito por meio do profeta Isaías. dizendo: "Eis o meu servo
que escolhi, o meu amado em quem a minha alma se compraz; porei sobre ele o meu espírito, e ele
proclamará justiça aos gentios. "Ele não brigará nem clamará; nem alguém ouvirá a sua voz nas ruas...
um caniço batido ele não quebrará e um pavio fumegante ele não apagará até que ele leve a justiça à
vitória... e em seu nome os gentios esperarão."

Mateus 13:14-15 "E no caso deles está se cumprindo a profecia de Isaías que diz" você ouvirá, mas não
entenderá; e você continuará vendo, mas não perceberá; pois o coração deste povo se embotou e com
os ouvidos mal ouvem e fecharam os olhos para que não vejam com os olhos e ouçam com os ouvidos e
entendam com o coração e voltem e eu os cure".

Mt 13:34-35 Todas estas coisas falou Jesus às multidões por parábolas e não lhes falou sem parábola ,
para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta , dizendo: Abrirei a minha boca em parábolas; proferir
coisas ocultas desde a fundação do mundo”.

Mateus 21:2-5 dizendo-lhes: Ide à aldeia em frente e logo encontrareis uma jumenta amarrada e um
jumentinho com ela; desamarre-os e traga-os a Mim. E se alguém vos disser alguma coisa, direis: O
Senhor precisa deles, e imediatamente ele os enviará . Ora, isto aconteceu para que se cumprisse o que
foi dito pelo profeta , dizendo: “Diga à filha de Sião: eis que o teu rei vem a ti manso e montado num
jumento, num jumentinho, cria de animal de carga. '"

Mt 26:52-54 Então Jesus disse-lhe; põe a tua espada no lugar; porque todos os que empunham a
espada à espada perecerão. Ou você acha que eu não posso apelar para Meu Pai e Ele colocará
imediatamente à minha disposição mais de doze legiões de anjos? Como então se cumprirão as
Escrituras que deve acontecer desta maneira?
Mateus 26:55-56 Naquele tempo Jesus disse às multidões: Vocês saíram com espadas e paus para me
prender como se fosse um ladrão? Todos os dias eu me sentava no templo ensinando e você não me
prendeu. Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas . Então todos os
discípulos o deixaram e fugiram.

Mateus 27:5-10 E lançou as moedas de prata no santuário e partiu; e ele foi embora e se enforcou. E os
principais sacerdotes tomaram as moedas de prata e disseram que não é lícito colocá-las no tesouro do
templo, pois é o preço do sangue. E eles se aconselharam juntos e com o dinheiro compraram o Campo
do Oleiro como cemitério para estranhos. Por esta razão aquele campo tem sido chamado de Campo de
Sangue até hoje . Então se cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias , dizendo: “E tomaram as
trinta moedas de prata, o preço daquele cujo preço havia sido fixado pelos filhos de Israel, e as deram
pelo campo do oleiro, como o Senhor ordenara. mim."

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APÊNDICE G - O CONTEXTO IMEDIATO PARA MATEUS 2:13-15


Mateus 1:1-17 O registro da genealogia de Jesus, o Messias, filho de Davi, filho de Abraão : 1 Abraão foi
pai de Isaque, Isaque foi pai de Jacó, e Jacó foi pai de Judá e seus irmãos. Judá foi o pai de Perez e Zerá
por Tamar, Perez foi o pai de Hezrom, e Hezron o pai de Ram. Ram foi pai de Aminadabe, Aminadabe foi
pai de Nasom, e Nasom foi pai de Salmon. Salmon foi o pai de Boaz por Raabe, Boaz foi o pai de Obede
por Rute, e Obede o pai de Jessé. Jessé foi o pai de Davi, o rei. Davi era o pai de Salomão por Bate-Seba,
que havia sido esposa de Urias. Salomão foi pai de Roboão, Roboão foi pai de Abias, e Abias foi pai de
Asa. Asa foi pai de Josafá, Josafá foi pai de Jorão, e Jorão foi pai de Uzias. Uzias foi pai de Jotão, Jotão foi
pai de Acaz, e Acaz foi pai de Ezequias. Ezequias foi pai de Manassés, Manassés foi pai de Amom, e
Amon foi pai de Josias. Josias tornou-se pai de Jeconias e seus irmãos, na época da deportação para a
Babilônia. Após a deportação para a Babilônia: Jeconias gerou Salatiel, e Salatiel gerou Zorobabel.
Zorobabel foi pai de Abiúde, Abiúde foi pai de Eliaquim, e Eliaquim foi pai de Azor. Azor foi pai de
Zadoque, Zadoque foi pai de Aquim, e Aquim foi pai de Eliud. Eliud foi o pai de Eleazar, Eleazar o pai de
Mattan, e Matthan o pai de Jacob. Jacó foi pai de José, marido de Maria, Jeconias gerou Salatiel, e
Salatiel gerou Zorobabel. Zorobabel foi pai de Abiúde, Abiúde foi pai de Eliaquim, e Eliaquim foi pai de
Azor. Azor foi pai de Zadoque, Zadoque foi pai de Aquim, e Aquim foi pai de Eliud. Eliud foi o pai de
Eleazar, Eleazar o pai de Mattan, e Matthan o pai de Jacob. Jacó foi pai de José, marido de Maria,
Jeconias gerou Salatiel, e Salatiel gerou Zorobabel. Zorobabel foi pai de Abiúde, Abiúde foi pai de
Eliaquim, e Eliaquim foi pai de Azor. Azor foi pai de Zadoque, Zadoque foi pai de Aquim, e Aquim foi pai
de Eliud. Eliud foi o pai de Eleazar, Eleazar o pai de Mattan, e Matthan o pai de Jacob. Jacó foi pai de
José, marido de Maria, por quem Jesus nasceu, que é chamado o Messias . 2 Assim, todas as gerações
desde Abraão até Davi são catorze gerações; de Davi à deportação para a Babilônia, quatorze gerações;
e da deportação para a Babilônia até o Messias, quatorze gerações. 3

1 Aqui, no início da narrativa, Mateus indica que ele está estabelecendo Jesus como o Messias e o
cumprimento das alianças de Davi e Abraão. Isaías deixa claro que o servo de YHWH cumpriria a aliança
abraâmica e o messias cumpriria a aliança davídica.

2 Toda esta genealogia está enquadrada na frente e atrás com a afirmação de que Jesus era o Messias.
Se esta é a tese da narrativa de Mateus, então esperaríamos muitas referências às escrituras
messiânicas e da aliança anteriores para demonstrar que Jesus cumpriu os termos das alianças
abraâmica e davídica.

3 Mateus nomeou 14 gerações para cada uma das 3 épocas, mas a lista não é exaustiva, um fato que
Mateus deve ter percebido. Não está claro, então, o que ele pretende quando chama nossa atenção
para sua genealogia simétrica.
Jesus: Messias, filho de Davi e Abraão

Mateus 1:18-25 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi o seguinte: Maria, sua mãe, desposada com José,
antes de se ajuntarem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. E José, seu marido, sendo um homem justo
e não querendo desonrá-la, planejou mandá-la embora secretamente. Mas, tendo ele pensado nisso, eis
que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria
como tua mulher; porque o Menino que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho; e
chamarás o Seu nome Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados. Ora, tudo isso aconteceu
para se cumprir o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta: EIS QUE A VIRGEM conceberá e dará à
luz um filho, e chamarão o seu nome EMMANUEL, que traduzido significa: DEUS CONOSCO.1 E José
despertou de seu sono e fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e tomou Maria como sua esposa, mas
a manteve virgem até que ela deu à luz um filho; e chamou Seu nome Jesus.

1 Isaías 7:14 uma profecia usada no contexto do próprio tempo de Isaías, cujo cumprimento seria um
sinal de que outra profecia de um exílio assírio realmente aconteceria. Esta segunda profecia é
estendida por vários capítulos e inclui a profecia encontrada no capítulo 9:6-7 sobre o governo eterno
do messias.

Parece que esta única referência, embora relevante para José (ou seja, a virgem ficará grávida...) é
simultaneamente e talvez mais significativamente um indicador de uma promessa maior de um
Deus/Rei que governará do trono de Davi.

Matthew 2:1-12 Tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, chegaram magos do
oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Pois vimos a sua estrela
no oriente e viemos adorá-lo. Quando o rei Herodes ouviu isso, ficou perturbado, e toda Jerusalém com
ele. Reunindo todos os principais sacerdotes e escribas do povo, perguntou-lhes onde deveria nascer o
Messias. Disseram-lhe: Em Belém da Judéia; pois isto é o que foi escrito pelo profeta: "E você, BELÉM,
TERRA DE JUDÁ, NÃO ESTÁS MENOS ENTRE OS LÍDERES DE JUDÁ; PORQUE DE TI SAIRÁ UM REGENTE
QUE Apascentará O MEU POVO ISRAEL.' 1 Então Herodes chamou secretamente os magos e determinou
com eles a hora exata em que a estrela apareceu. E ele os enviou a Belém e disse: Ide e procurai
cuidadosamente pelo Menino; e quando você o encontrar, informe-me, para que eu também possa ir e
adorá-lo. Depois de ouvir o rei, eles seguiram seu caminho; e a estrela, que tinham visto no oriente, ia
adiante deles até que veio e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Quando viram a estrela,
regozijaram-se muito com grande alegria. Entrando na casa, viram o Menino com Maria, sua mãe; e
prostraram-se por terra e O adoraram. Então, abrindo seus tesouros, eles Lhe apresentaram presentes
de ouro, incenso e mirra. E tendo sido avisados por Deus em sonho para não voltarem a Herodes, os
magos partiram para sua própria terra por outro caminho.

1 Esta citação de Miquéias 5:2 foi tomada por esses líderes religiosos e, de fato, é argumentada nos
Targums como uma profecia messiânica, provavelmente porque continua dizendo "cujas origens são
desde os dias da eternidade". Por um lado, a referência a Judá sugere o cumprimento da profecia de
Natã em 2Samuel 7:8-16 (cf. Sl 89:35-37). Por outro lado, a referência ao abandono de Israel até que o
resto dos irmãos do messias se unam aos israelitas (5:3) pode ser uma referência aos gentios e,
portanto, à aliança abraâmica. Certamente a fé dos gentios está em vista no capítulo anterior 4:1-4.

Mateus 2:13-15 Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse:
Levanta-te! Toma o Menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te diga; pois Herodes vai
procurar o Menino para destruí-lo. Então José se levantou e tomou o Menino e sua mãe enquanto ainda
era noite, e partiu para o Egito. Ele permaneceu lá até a morte de Herodes. Isso foi para cumprir o que
havia sido dito pelo Senhor através do profeta: DO EGITO CHAMEI MEU FILHO.
[Vou adiar a interpretação aqui, pois o objetivo deste exercício é estabelecer o contexto para essa parte
específica da narrativa.]

Mateus 2:16-18 Então, quando Herodes viu que tinha sido enganado pelos magos, enfureceu-se e
mandou matar todos os meninos que havia em Belém e toda a sua vizinhança, de dois anos para baixo,
conforme o tempo que ele havia determinado pelos magos. Então se cumpriu o que havia sido dito por
intermédio do profeta Jeremias: OUVI-SE UMA VOZ EM RAMÁ, CHORO E GRANDE LUTO, RAQUEL
CHORANDO POR SEUS FILHOS; E ela se recusou a ser consolada, porque eles não eram mais. 1

1 Jeremias 31:15 é claramente uma referência ao luto associado ao cativeiro babilônico, mas também
está à frente de uma longa previsão da restauração de Israel (31:16-30), o amor de Deus por Israel
(31:20,28 ) e, finalmente, a nova aliança de Deus (31:31-34).

Mateus pode estar apontando que o luto em Jerusalém foi como o luto dos exilados na Babilônia, a fim
de apontar para a promessa da nova aliança quando as pessoas terão a Lei de Deus escrita em seus
corações.

Matthew 2:19-23 Mas, morrendo Herodes, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José no
Egito, e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; pois aqueles que
buscaram a vida do Menino estão mortos. Então José se levantou, tomou o Menino e sua mãe, e entrou
na terra de Israel. Mas quando soube que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes, teve
medo de ir para lá. Então, depois de ser avisado por Deus em sonho, ele partiu para as regiões da
Galiléia, e foi morar em uma cidade chamada Nazaré. Isso foi para cumprir o que foi dito pelos profetas:
"Ele será chamado Nazareno". 1

1 Isso é muito difícil de definir. Ou Mateus está se referindo a alguma escritura anterior que os
estudiosos modernos desconhecem ou ele tem outra coisa em mente. Alguns acreditam que esta é uma
referência a um voto nazireu, mas claramente Cristo não fez tal voto, não existe tal profecia referente a
alguém que fez um voto nazireu e tais votos não estão associados à cidade de Nazaré. Outros acreditam
que este é um jogo de palavras, que Mateus está aludindo à relação homônima entre a palavra hebraica
para ramo ( nezer ) e Nazareno ( nazor...) .

Se Mateus está se referindo a um texto desconhecido para nós, então é impossível entender seu uso
desse texto.

Se Mateus está se referindo a nezer (ou seja, ramo), então ele está se referindo às profecias
messiânicas em Isaías 4:2, Zacarias 3:8,9 e 6:12. No entanto, se este é o significado de Mateus, então um
significado explícito para seu uso de 'cumprimento' torna-se difícil de justificar, pois simples jogos de
palavras podem ser interpretados por ele como cumprimento.

Matthew 3:1-12 Naqueles dias veio João Batista, pregando no deserto da Judéia, dizendo: Arrependei-
vos, porque é chegado o reino dos céus. Pois este é o mencionado pelo profeta Isaías quando disse: A
VOZ DO QUE CHAMA NO DESERTO: "Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas!" 1 Ora,
o próprio João tinha uma roupa de pêlo de camelo e um cinto de couro na cintura, e sua comida eram
gafanhotos e mel silvestre . Então ia ter com ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do
Jordão; e eles estavam sendo batizados por ele no rio Jordão, enquanto confessavam seus pecados.
Mas, quando viu muitos fariseus e saduceus vindo para o batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos
ensinou a fugir da ira vindoura? Portanto, dê frutos de acordo com o arrependimento; e não julgueis
que podeis dizer a vós mesmos: "Temos por pai a Abraão", porque eu vos digo que destas pedras Deus
pode suscitar filhos a Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores Por isso, toda árvore que não
dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Quanto a mim, eu vos batizo com água para arrependimento,
mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, e não sou digno de remover Suas sandálias;
Ele o batizará com o Espírito Santo e com fogo. Sua forquilha está em Sua mão, e Ele limpará
completamente Sua eira; e Ele recolherá Seu trigo no celeiro, mas Ele queimará a palha com fogo
inextinguível.

https://dwellcc.org/learning/essays/matthews-use-old-testament-preliminary-analysis

A Doutrina Cristã da Expiação Substitutiva


Autor: Conrado Hilário

“O que foi será de novo, o que foi feito será feito de novo; não há nada de novo debaixo do sol.”

-Rei Salomão

Nos últimos anos, um movimento tem “emergido” dentro do cristianismo prometendo repintar a fé
cristã. Os líderes desse movimento retratam o cristianismo moderno como uma ortodoxia rígida e
empoeirada, repleta de dogmas e doutrinas sem fim. De acordo com sua perspectiva, o verdadeiro
cristianismo deve ser entendido como fluido, mutável e retrabalhado para se livrar da camisa de força
das doutrinas que restringem sua relevância moderna. Entre essas doutrinas que estão sendo
reformuladas está o ensino cristão da expiação substitutiva – a crença de que Jesus morreu para pagar a
dívida moral da humanidade para com Deus.

Rob Bell, um líder proeminente deste movimento emergente, recentemente completou sua turnê
nacional de palestras intitulada “Os deuses não estão com raiva”. Durante sua apresentação, Bell
compartilha três insights que formam a base de sua palestra. De acordo com Bell, sua terceira
“revelação” veio em Jesus. O sistema sacrificial em Levítico tornou-se corrupto e levou as pessoas a
acreditar que Deus estava zangado com elas. Mas na hora certa, Deus revelou que ele nunca precisou
do sacrifício deles.

O problema, sugere Bell, não é que Deus esteja zangado conosco, mas que pensamos que ele está
zangado conosco. Ao falar sobre o sistema de sacrifício, Bell diz: “o sangue nunca foi para Deus, foi
apenas para ajudar os humanos a viver, absorver e confiar no amor de um Deus que continua insistindo,
confie em mim”. 1 Assim, Jesus não veio para mudar a opinião de Deus sobre nós, mas para mudar a
nossa opinião sobre Deus. Sua missão não tinha nada a ver com apaziguar a ira de Deus para com a
humanidade; em vez disso, ele veio para nos emancipar da escravidão da alienação que sentimos em
relação a ele.

Mas não há realmente nada de novo no que Bell está dizendo. Longe de ser uma nova visão da
expiação, Bell está reciclando uma visão histórica da expiação chamada de “teoria da influência moral”.
E realmente, a maioria das tentativas modernas de retrabalhar e repintar o ensino cristão da expiação
são meras reproduções do trabalho de outra pessoa.

Este ensaio, então, é uma resposta ao crescente movimento dentro do cristianismo, que nega a
expiação substitutiva. O objetivo é fornecer às Escrituras uma oportunidade de falar como árbitro final
na determinação do propósito da expiação. É minha convicção que quando as Escrituras são ouvidas
com justiça, elas claramente e consistentemente descrevem a expiação como uma morte substitutiva
que leva o pecado.

No que se segue, então, começaremos esboçando três teorias principais da expiação. Muitas das novas
perspectivas sobre a expiação são simplesmente réplicas reembaladas de uma dessas três teorias.
Então, examinaremos o que as Escrituras têm a dizer sobre a expiação. Isso nos ajudará a avaliar qual
das três teorias está de acordo com a descrição bíblica da expiação. E na seção final, avaliaremos
algumas das objeções comuns levantadas contra a expiação substitutiva.

PRINCIPAIS TEORIAS DA EXPIAÇÃO


TEORIA DA INFLUÊNCIA MORAL
Pedro Abelardo foi o primeiro a desenvolver a teoria da influência moral da expiação (1079-1142). Sua
teoria foi em grande parte uma reação à visão de Anselmo, amplamente aceita na época, de que a
encarnação era necessária porque nosso pecado ofendeu a dignidade moral de Deus. Para proteger sua
honra, Deus exigiu alguma forma de compensação. Por outro lado, Abelardo enfatizou a primazia do
amor de Deus. Ele insistiu que Jesus não fez um pagamento sacrificial ao Pai para satisfazer sua
dignidade ofendida; em vez disso, Jesus demonstrou toda a extensão do amor de Deus pela raça
humana. Assim, a questão principal da expiação não é defender a honra de Deus, mas sim aliviar o medo
e a alienação que os humanos sentem em relação a Deus. 2

No início, a teoria de Abelardo não recebeu muito apoio. Muitos anos depois, no entanto, recuperou
popularidade quando outros defensores da teoria começaram a expô-la. Mais notavelmente, Horace
Bushnell (1802-76) popularizou a teoria nos Estados Unidos, enquanto Hastings Rashdall liderou o
caminho na Grã-Bretanha. A explicação restante da teoria da influência moral será extraída
principalmente do trabalho desses homens.

Os defensores da teoria da influência moral enfatizam que a natureza essencial de Deus é o amor. Eles
tendem a minimizar suas outras qualidades, como sua justiça, santidade e retidão. Assim, eles concluem
que os humanos não devem ter medo do castigo de Deus. Em vez disso, nosso problema tem a ver com
nossa visão de Deus, que nos impede de nos voltarmos para ele.

Nossos sentimentos de alienação e afastamento de Deus se apresentam de muitas maneiras diferentes.


Por exemplo, podemos não perceber que nossa rebelião e desobediência para com Deus é uma fonte de
dor para Deus; ou muitos não entendemos que, apesar de tudo o que fizemos, Deus ainda nos ama. E,
no entanto, se apenas nos arrependermos e nos voltarmos para Deus, haverá reconciliação. O problema
não tem a ver com a capacidade de Deus de perdoar. Nada em sua natureza exige pagamento por
nossos pecados. A dificuldade está conosco. 3 Bushnell vê o pecado como um tipo de doença da qual
devemos ser curados. É por isso, então, que Jesus veio: para nos curar.

Ao contrário das teorias mais objetivas da expiação, que veem a morte de Jesus como central para o
propósito de sua vinda, os defensores da teoria da influência moral acreditam que Jesus veio apenas
como uma expressão do amor divino de Deus. Sua morte foi apenas um aspecto de seu amor por nós.
Consequentemente, a morte de Jesus foi uma oportunidade ou uma circunstância para demonstrar seu
amor. Como explica Bushnell: “O sacrifício [de Jesus], tomado como um fato no tempo, não foi colocado
diante dele como o fim, ou objeto de seu ministério – que o tornaria um mero espetáculo de
sofrimento, sem dignidade ou caráter racional – mas, quando chegou, foi simplesmente a má sorte que
tal obra, executada com tanta devoção, deve encontrar em seu caminho”. 4 Longe de acertar a conta de
nosso pecado ou satisfazer a justiça divina de Deus, a morte de Jesus não foi o propósito central de sua
vinda; foi uma consequência de sua vinda.

Bushnell vê sua visão consistentemente expressa em toda a Escritura. Por exemplo, a missão de Jesus
pode ser encontrada em suas próprias palavras: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que
se havia perdido” (Lucas 19:10). Em outro lugar, Paulo nos diz: “Deus estava reconciliando consigo o
mundo em Cristo” (2 Coríntios 5:19). Na parábola do Filho Perdido (Lucas 15), Jesus conta a história de
um pai que anseia pelo retorno de seu filho e se alegra quando seu filho finalmente recupera o juízo e
volta para casa. Embora essas passagens façam uso de várias expressões e imagens, elas carregam a
mesma ideia comum: o Pai nos ama e o envio do Filho foi uma expressão disso. Assim, a morte de Jesus
deve ser vista como a realização de três coisas:
A morte de Jesus visava remover nosso temor a Deus. Quando nos voltamos para as primeiras páginas
da Bíblia, somos informados de que Adão e Eva pecaram contra Deus. Pouco depois disso, eles se
sentiram afastados de Deus e tentaram se esconder dele. Esta, a Bíblia nos diz, é a resposta humana
natural à culpa: evitar. Quebrantado com a nossa resposta, Jesus entrou em nossa situação e teve uma
morte brutal. Bushnell descreve poderosamente seu efeito sobre nós: “Em uma palavra, vemos que ele
entrou tão profundamente em nossa sorte, que somos amolecidos e atraídos por ele, e até começamos
a querer que ele entrasse mais profundamente, para que possamos senti-lo de forma mais
constrangedora. Desta forma, um grande ponto é virado em nossa recuperação. Nosso coração está
comprometido antes de ser quebrado. Gostamos do Amigo antes de amarmos o Salvador”. 5
A morte de Jesus nos faz sentir remorso que, em última análise, leva ao arrependimento. De acordo
com os proponentes da teoria da influência moral, precisamos de uma profunda convicção interna que
leve a um sentimento genuíno de tristeza por nos afastarmos de Deus. É por isso que Jesus veio para
morrer. Quando nos deparamos com o que John Stott descreve como “aquela figura solitária, retorcida
e torturada na cruz, pregos nas mãos e nos pés, costas dilaceradas, membros torcidos, testa sangrando
por espinhos, boca seca e insuportavelmente sedenta, mergulhada em escuridão”, só então seremos
amolecidos, só então descobriremos que nossa resistência a Deus se foi, só então finalmente nos
voltaremos para Jesus em amor. 6
A morte de Jesus nos dá inspiração . Precisamos de mais do que uma descrição abstrata de como viver
nossas vidas. O que precisamos é de algo mais prático. De acordo com Bushnell, não queremos
definições teológicas de Deus; em vez disso, “queremos um amigo, a quem possamos sentir como
homem e a quem seja suficientemente preciso para aceitarmos e amarmos”. 7 Assim, Jesus humanizou
Deus, rebaixando-o ao nosso nível.
Para resumir, então, a teoria da influência moral enfatiza o amor e a misericórdia de Deus sobre sua
justiça e santidade. Assim, a expiação é principalmente dirigida à humanidade. Longe de satisfazer a
justiça divina de Deus, Jesus veio para desembaraçar o medo e o estranhamento que nos prende
sempre que tentamos nos voltar para Deus.

TEORIA DO RESGATE
Pode ser justo dizer que a teoria do resgate era a teoria padrão da expiação na igreja primitiva. Gigantes
da igreja primitiva, como Agostinho, Orígenes e Gregório de Nissa, mantinham essa visão da expiação e
dominou a compreensão da igreja sobre a expiação até a época de Anselmo (1033-1109).

Orígenes viu a história da salvação como um drama divino que estava se desenrolando. Na luta cósmica
entre o bem e o mal, Satanás estabeleceu seu controle sobre a humanidade. E como o “governante
deste mundo”, seus direitos não podiam ser simplesmente postos de lado. Assim, o problema central
que a humanidade enfrenta é sua escravização a um governante impróprio, Satanás.

O texto principal em que Orígenes se baseou em seu entendimento foi a declaração de Jesus em Marcos
10:45: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por
muitos” (grifo meu ). Pode-se muito bem perguntar: “A quem foi pago esse resgate?” Certamente, Deus
não pagou um resgate para si mesmo. Então, a quem Jesus foi dado como resgate? Orígenes pensou
que era o maligno, Satanás, que nos mantinha cativos.

Na formulação original de Orígenes dessa teoria, Satanás exigiu o sangue de Jesus como resgate pela
raça humana. Isso antecipou a acusação potencial de que Deus foi desonesto em suas relações com
Satanás. Afinal, foi Satanás quem iniciou o resgate. Longe de ser enganado por Deus, Satanás na
verdade enganou a si mesmo. Em primeiro lugar, ele erroneamente pensou que poderia segurar Jesus
na morte. Satanás não antecipou a ressurreição. Segundo, ele libertou a raça humana antes de perceber
que não poderia segurar Jesus na morte. 8
Quase um século depois, Gregório de Nissa elaborou a teoria do resgate de Orígenes. Em sua
formulação, Gregório estava preocupado em defender a justiça de Deus. Ele raciocinou que, visto que
nosso cativeiro foi devido à nossa própria escolha, teria sido injustificável que Deus tirasse de Satanás o
que era dele por direito. Assim, uma troca teve que acontecer. Cego por seu orgulho e ganância, Satanás
aceitou apressadamente a vida de Jesus, o filho de Deus, em troca da raça humana. No entanto, Satanás
falhou em perceber que a divindade de Jesus estava envolta em carne humana. 9 Deus o escondeu
deliberadamente de Satanás para que ele aceitasse Jesus como resgate. Gregório resume sua visão por
meio de analogia: “A Divindade estava escondida sob o véu de nossa natureza, de modo que, como no
caso de peixes vorazes, o anzol da Divindade pudesse ser engolido junto com a isca de carne”.10

Sem vacilar, Gregório não apenas reconheceu o engano de Deus sobre Satanás, ele até o justificou. Ele
argumentou que um ato é justo se preencher duas condições. Em primeiro lugar, cada parte deve
receber o que lhe é devido. E segundo, o ato deve ser motivado pelo amor. A morte de Jesus preencheu
ambas as condições. Era apropriado que o engano fosse usado contra Satanás, pois ele usou o engano
para escravizar a raça humana. E foi ainda justificado porque visava redimir a raça humana.

Em uma formulação posterior da teoria do resgate, Agostinho cuidadosamente procurou evitar a


acusação potencial de que Deus havia sido desonesto ou injusto. 11 Ele fez isso sugerindo que Deus não
enganou ativamente Satanás, ele apenas permitiu o engano. A divindade de Jesus não foi escondida de
Satanás para enganá-lo. Em vez disso, Satanás foi vítima de seu próprio orgulho. Ele tolamente pensou
que poderia segurar Jesus na morte, embora não possuísse tal poder. Visto que Jesus não tinha pecado,
Satanás não tinha controle sobre ele. 12

A teoria do resgate durou quase seis séculos como a principal maneira pela qual as pessoas entendiam a
expiação. Mas com o surgimento das teorias da expiação de Anselmo e Pedro Abelardo, a teoria do
resgate perdeu proeminência. Nos últimos tempos, no entanto, Gustaf Aulen o ressuscitou. Ele chamou
essa visão de “visão clássica” e sustentou que a expiação se centrava principalmente no triunfo de Deus.
13

Para resumir essa visão, então, a teoria do resgate sugere que o propósito final da morte de Jesus era
libertar a raça humana da escravidão do maligno. Ao contrário da teoria da influência moral, que vê a
expiação como destinada principalmente aos humanos, a teoria do resgate vê a expiação como dirigida
a Satanás.

TEORIA DA SUBSTITUIÇÃO
Uma teoria final da expiação é comumente chamada de teoria da substituição ou da satisfação. Esta
teoria sugere que o propósito principal da morte de Jesus era satisfazer a justiça de Deus. Assim, a força
primária da expiação não foi direcionada para restaurar a humanidade ou prevalecer sobre o maligno;
em vez disso, serviu como um pagamento a Deus pela transgressão cometida contra ele.

O primeiro e mais proeminente defensor dessa teoria foi Anselmo (1033-1109), arcebispo de Cantuária.
Anselmo viveu em uma época em que as violações da lei não eram mais consideradas no sentido
judicial, como durante o Império Romano. Em vez disso, ele vivia em uma sociedade feudal onde a
justiça e a lei eram vistas mais como uma questão pessoal. Infringir a lei era considerado uma ofensa
contra a pessoa do senhor feudal. Imerso nesse modo de pensar, Anselmo retratou Deus como um
senhor feudal que, para preservar sua honra, insistiu que fossem feitas reparações adequadas para
compensar sua perda. 14

Por meio de uma resposta apologética a seus críticos muçulmanos, Anselmo ofereceu seu tratamento
mais completo da expiação substitutiva em Cur Deus Homo (Ou, “Por que Deus se tornou homem”).
Nele, ele tentou argumentar que a encarnação e a expiação de Jesus eram logicamente necessárias.
Anselmo rejeitou a formulação de Gregório da teoria do resgate e até mesmo a modificação dela por
Agostinho. Sua contenda com a teoria tinha a ver com sua afirmação central de que Satanás tinha o
direito de possuir a raça humana. De acordo com Anselmo, ninguém tem o direito de possuir a raça
humana além de Deus. Ele acreditava que somos, por direito, possessão de Deus. Até o próprio Satanás
pertence a Deus. Portanto, Deus não teve que comprar a humanidade de Satanás. 15

A formulação da expiação de Anselmo é extraída diretamente de sua visão do pecado. Afinal, como
observa Millard Erickson, “[O] que se entende como pecado influenciará fortemente a visão de alguém
sobre o que deve ser feito para combatê-lo”. 16 Do ponto de vista de Anselmo, o pecado é uma falha
em dar a Deus o que lhe é devido. Ao deixar de dar a Deus o que lhe é devido, tiramos de Deus o que é
dele por direito, desonrando-o assim. Mas não é bom o suficiente para restaurar o que foi tirado de
Deus. Pois, tirando dele, nós o ofendemos. E mesmo que o que foi tirado tenha sido devolvido, Deus
deve ser compensado ainda mais pelo dano cometido contra ele. 17 Por analogia, Erickson esclarece:
“Uma boa comparação são as decisões judiciais modernas que estipulam que um ladrão, além de
restituir a propriedade de sua vítima, deve pagar indenização por danos morais ou cumprir pena de
prisão”. 18

Como legítimo proprietário e governante do universo, Deus deve agir para preservar sua honra e não
pode simplesmente ignorar uma ofensa. Seu caráter justo exige que ele puna a transgressão moral. Nem
é suficiente para nós simplesmente restaurar o que foi tirado dele. Como Jonathan Edwards explica, a
hediondez do crime é determinada não apenas pela natureza da ação, mas também pela dignidade e
valor da pessoa ofendida. 19 Assim, deve haver compensação adicional. Caso contrário, o pecado
impune deixaria toda a economia de Deus fora de ordem. 20

Antecipando um contra-argumento de seus críticos, Anselmo confronta a pergunta: “Por que, então,
Deus simplesmente não infligiu punição à raça humana?” Tentando demonstrar a necessidade da
encarnação, Anselmo argumenta que alguns humanos devem ser salvos para compensar a perda de
anjos caídos. Como os anjos caídos não podem ser salvos, eles devem ser substituídos por uma
quantidade equivalente de humanos. Assim, uma certa porção da humanidade deve ser restaurada. 21

Naturalmente, então, a satisfação deve ser prestada em seu nome. Mesmo que os seres humanos
fizessem o seu melhor e por acaso alcançassem a perfeição, isso não seria nada mais do que dar a Deus
o que lhe é devido. Para ilustrar este ponto, tomemos o exemplo de Madre Teresa. A maioria admitiria
que, moralmente falando, suas vidas não estão à altura da de Madre Teresa. No entanto, imagine por
um momento que por algum acaso você foi capaz de atingir uma altura moral que supera até mesmo a
de Madre Teresa. Você estaria inclinado a sentir uma sensação de realização (claro que não ao ponto de
ser arrogante sobre isso). No entanto, indo um passo além, imagine que por algum feito extraordinário
você foi capaz de alcançar uma vida de perfeição. Você se absteve de pensamentos de transgressão
moral, quanto mais cometê-los; você vendeu todos os seus bens e deu o pagamento aos pobres; e você
escapou de sua vida de conforto e, em vez disso, dedicou-se a servir aos outros. A maioria de nós, neste
momento, suspeitaria que uma vida como essa deveria merecer-nos algum tipo de favor de Deus. Mas,
de acordo com Anselmo, isso nada mais é do que dar a Deus o que lhe é devido.

Esta, então, era a situação humana: Deus nos criou com a expectativa de que viveríamos uma vida de
perfeição moral. No entanto, não conseguimos fazer isso. Assim, a morte veio sobre nós. Deus viu que
era necessário salvar pelo menos parte da raça humana, mas para conseguir isso, algum tipo de
satisfação precisava ocorrer. Além disso, para ser eficaz, essa satisfação precisava ser maior do que
simplesmente devolver o que era devido a Deus. Portanto, somente Deus poderia ter proporcionado
esse tipo de satisfação. No entanto, se era para beneficiar a humanidade, tinha que ser feito por um ser
humano. Assim, a satisfação precisava ser fornecida por alguém que fosse Deus e um ser humano.
Consequentemente, Anselmo argumenta, a encarnação era uma necessidade lógica. Sem ela, não havia
possibilidade de satisfação e, portanto, nenhuma possibilidade de perdão.22
É precisamente por isso que Jesus veio. Sendo Deus e um ser humano sem pecado, Jesus é capaz de
representar a humanidade e oferecer mais do que é exigido dele como ser humano. Assim, Jesus pôde
oferecer sua vida a Deus como um sacrifício genuíno pelos pecados da humanidade. A morte do Deus-
homem foi de valor infinito. Na verdade, para o corpo de Jesus sofrer até mesmo o menor dano teria
sido uma questão de valor infinito. 23

Em contraste, tanto para a teoria da influência moral quanto para a teoria do resgate, a teoria
substitutiva da expiação é focada em Deus. Ao contrário das duas primeiras teorias, a expiação
substitutiva não é dirigida nem para a humanidade nem para o maligno. Em vez disso, a expiação
substitutiva vê a expiação de Jesus como voltada principalmente para satisfazer a justiça de Deus.

Antes de prosseguir, é importante notar que, embora sejam teorias concorrentes da expiação, elas não
são totalmente incompatíveis . Em vez disso, os proponentes de cada visão argumentam que sua visão
particular da expiação é a principal maneira pela qual se deve entender a expiação. Além disso, eles
sugeririam que sua visão possui o poder explicativo para dar sentido a todo o corpus das Escrituras
relacionado à expiação. Isso, então, nos leva à nossa próxima tarefa: descobrir o que as Escrituras dizem
sobre a expiação.

AS ESCRITURAS EXPRESSAM SUA VISÃO DA EXPIAÇÃO


Neste ponto, examinaremos rapidamente os textos relevantes das Escrituras para construir uma visão
bíblica da expiação.

O ANTIGO TESTAMENTO
O LIVRO DE JÓ
O final de Jó parece aludir à expiação substitutiva. Após o clímax da história – quando Deus confronta Jó
por presumir que Deus havia cometido um erro e Jó se arrepende por sua falta de entendimento – Deus
lida com os amigos de Jó, que em sua loucura, não falaram com precisão de Deus (42:8) . Deus estava
zangado com eles por insistirem que Jó estava sendo punido pelos pecados que cometeu. Para expiar
seus erros, Deus instruiu os amigos de Jó a trazer seus sacrifícios a Jó. Além disso, Deus diz aos amigos
de Jó: “Meu servo Jó orará por você, e eu aceitarei a sua oração e não tratarei com você conforme a sua
loucura” (42:8).

Há dois detalhes dessa história que parecem apontar para a expiação substitutiva. Primeiro, Deus
instruiu os amigos de Jó a oferecer um sacrifício animal como forma de aliviar a ira de Deus contra eles.
A implicação é óbvia: a ira de Deus é satisfeita por uma morte sacrificial. Em segundo lugar, Deus
orientou os amigos de Jó a fazer com que Jó orasse por eles. Isso é porque Deus se recusou a lidar com
eles devido ao seu erro. Em vez disso, ele exigiu que alguém mediasse entre ele e o culpado. Também é
interessante que o mediador que Deus escolheu, Jó, era um ser humano como seus amigos. Isso pode
sugerir que precisava haver algum tipo de conexão, algum ponto em comum entre o mediador e o
culpado representado.

PÁSCOA
Outra placa de sinalização que nos conduz na direção da obra expiatória de Jesus é a festa da Páscoa do
Antigo Testamento. Logo antes da praga final ser enviada ao Egito, Deus instruiu cada família em Israel a
pegar um cordeiro sem defeito e abatê-lo antes do crepúsculo. Eles foram instruídos a tomar o sangue
do cordeiro e aplicá-lo no batente da porta e na porta de sua casa. Naquela mesma noite, eles deveriam
comer a carne assada com ervas amargas e pão feito sem fermento, e fazê-lo às pressas, com os mantos
enfiados nos cintos, as sandálias já nos pés e os cajados na mão. Se todas essas instruções fossem
seguidas cuidadosamente, o julgamento do Senhor “passaria por cima” de suas famílias. Deus instruiu
ainda aqueles que seguiram cuidadosamente suas instruções e escaparam do Egito para continuar a
celebrar esta festa como uma ordenança duradoura.
Quando nos voltamos para as páginas do Novo Testamento, várias referências são feitas sugerindo uma
conexão entre a expiação e a Páscoa. Refletindo sobre esse evento, Paulo conecta a Páscoa à morte de
Jesus. Falando do pecado que se infiltrou na igreja de Corinto e estava se espalhando, Paulo implora a
eles: “Limpei o fermento velho, para que sejais uma massa nova, pois realmente sois sem fermento.
Porque Cristo, nosso cordeiro pascal , foi sacrificado” (1 Coríntios 5:7). No Evangelho de João, nos é
dito que quando João Batista viu Jesus, ele declarou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo!” (João 1:29), que é provavelmente uma referência ao cordeiro pascal. 24

Com esta conexão entre a expiação de Jesus e a Páscoa em vigor, temos autorização para interpretar os
elementos individuais da Páscoa como alusão à expiação. Primeiro, o cordeiro pascal não tinha mácula.
Isso sugeria que a vítima precisava ser inocente. Segundo, a salvação era por substituição. Os únicos
machos primogênitos poupados foram aqueles em cujas famílias um cordeiro havia morrido. Terceiro, o
sangue do cordeiro tinha que ser aplicado no batente da porta para que a família fosse resgatada.
Sangue era um sinal indicando que uma vida inocente havia sido tirada e que o julgamento de Deus
deveria passar sobre aquela casa. E, finalmente, o Juiz e o Salvador são a mesma pessoa. Foi Deus quem
“passou pelo” Egito para julgar os primogênitos e “passou por cima” dos lares israelitas para protegê-
los. 25

SISTEMA SACRIFICIAL E O DIA DA EXPIAÇÃO


Para expandir ainda mais nossa compreensão da expiação, agora nos voltamos para o sistema sacrificial
do Antigo Testamento. Antes da morte de Jesus, Deus ordenou que a comunidade israelita oferecesse
sacrifícios de animais para compensar os pecados cometidos. Esses sacrifícios eram necessários não para
impedir as pessoas de cometerem mais pecados nem para reformar suas mentalidades pecaminosas,
mas para expiar os pecados que mereciam ser punidos. A lei de Deus, uma representação de seu
caráter, havia sido ofendida; assim, o próprio Deus havia sido ofendido. E a única maneira de acertar as
coisas com Deus era oferecer a vida de um animal como um ato de “expiação”. Millard Erickson explica
o significado desta palavra:

A palavra hebraica mais comumente usada no Antigo Testamento para os vários tipos de expiação é ּ
kaphar e seus derivados. A palavra significa literalmente “cobrir”. Alguém foi liberto do castigo pela
interposição de algo entre o pecado e Deus. Deus então viu o sacrifício expiatório em vez do pecado. A
cobertura do pecado significava que a penalidade não tinha mais que ser exigida do pecador. 26

Essas eram as condições de pagamento que Deus havia especificado para os pecados cometidos. Em
suma, uma vida tinha que ser tirada para que uma vida fosse poupada.

Além do significado da palavra expiação, as características reais da cerimônia são importantes para a
compreensão do efeito pretendido. Em primeiro lugar, o animal de sacrifício tinha que ser impecável.
Isso era para indicar que o animal era um substituto inocente para o culpado. Quando a pessoa
apresentasse o animal ao sacerdote, ele deveria colocar as mãos sobre o animal: “Ele porá a mão sobre
a cabeça do holocausto, e será aceito em seu lugar para fazer expiação por ele” ( Levítico 1:3-4). Essa
imposição de mãos representava a confissão dos pecados cometidos e a transferência simbólica da
culpa para a vítima inocente. 27 Uma vez que o adorador impunha as mãos sobre o animal e o matava, o
sacerdote aplicava o sangue do animal no altar, queimava um pouco de sua carne e colocava o que
restava para consumo. Esse ritual, observa Stott, “era um simbolismo significativo, não uma magia sem
sentido”. 28

É claro que o sangue do animal era central para o significado da expiação. Ao explicar a proibição de
comer sangue para a comunidade israelita, Deus explica seu significado na expiação: “Pois a vida de uma
criatura está no sangue, e eu o dei para fazerdes expiação por vós no altar; é o sangue que faz expiação
pela vida” (Levítico 17:11). O sangue era o símbolo da vida, e uma vida precisava ser tirada para que o
pecado fosse perdoado. Dando uma olhada no Novo Testamento para corroborar nossas descobertas, o
autor de Hebreus nos diz que “sem derramamento de sangue não há perdão” (Hebreus 9:22).

O Dia da Expiação anual acrescenta alguns detalhes interessantes à nossa compreensão da expiação. O
sacrifício no Dia da Expiação era muito parecido com uma típica oferta pelo pecado, exceto por algumas
características. Primeiro, apenas o sumo sacerdote poderia realizar o sacrifício. Segundo, o sacrifício foi
oferecido por toda a comunidade israelita. Terceiro, o sangue deveria ser aspergido no Santo dos
Santos, localizado na câmara mais interna do Templo. E, finalmente, dois animais foram sacrificados. O
sumo sacerdote foi instruído a “tomar dois bodes para oferta pelo pecado” a fim de expiar os pecados
de toda a comunidade israelita (Levítico 16:5). Um bode deveria ser sacrificado e seu sangue aspergido
da maneira usual, enquanto o sumo sacerdote deveria pegar o outro bode vivo e colocar ambas as mãos
sobre sua cabeça e “confessar sobre ele toda a maldade e rebelião dos israelitas – todos os seus
pecados – e colocá-los sobre a cabeça do bode” (Levítico 16: 21). Então ele deveria expulsar o bode para
o deserto para que ele “levasse sobre si todos os seus pecados para um lugar solitário” (Levítico 16:22).

Refletindo sobre este dia solene no calendário judaico, o autor de Hebreus vê o Dia da Expiação como
uma mera sombra do que viria em Cristo. Primeiro, ele interpreta o papel do Sumo Sacerdote no ritual
como simbólico do papel de Jesus como o mediador final entre Deus e os humanos. Além disso, o autor
de Hebreus interpreta a humanidade do sumo sacerdote como uma representação da encarnação : ,
para fazer propiciação pelos pecados do povo” (Hebreus 2:17).

Em segundo lugar, o autor de Hebreus nos informa que a vítima oferecida no Dia da Expiação era um
símbolo do sacrifício que Jesus ofereceu pela humanidade. Mas há uma grande diferença: Jesus não foi
apenas o mediador, ele também foi o sacrifício. Mais adiante em sua carta, o autor de Hebreus revela
que vê as identidades do Sumo Sacerdote e da vítima como tendo sido unidas em Cristo:
“Diferentemente dos outros sumos sacerdotes, ele não precisa oferecer sacrifícios dia após dia, primeiro
por seus próprios pecados, e depois pelos pecados do povo. Ele sacrificou por seus pecados uma vez por
todas, oferecendo a si mesmo” (Hebreus 7:27). Da mesma forma que o Sumo Sacerdote fez um sacrifício
por toda a comunidade israelita, a morte de Jesus foi para o benefício de toda a raça humana. É por isso
que o autor de Hebreus pode concluir: “Cristo foi sacrificado uma vez para tirar os pecados de muitos”
(Hebreus 9:28).

Finalmente, a entrada do Sumo Sacerdote no Dia da Expiação no santuário interno, o Santo dos Santos,
apontou para a capacidade de Jesus de entrar na presença de Deus. Ao falar da esperança que temos
em Cristo, o autor de Hebreus diz: “Ela [nossa esperança] entra no santuário interior, atrás da cortina,
onde Jesus, que ia antes de nós, entrou por nós”. É claro que o autor de Hebreus não está falando sobre
o santuário interno literal , o Santo dos Santos no Templo. Ele está se referindo à real sala do trono de
Deus, para a qual o Santo dos Santos era uma cópia: “Pois Cristo não entrou em um santuário feito por
homens que era apenas uma cópia do verdadeiro; ele entrou no próprio céu, agora para aparecer por
nós na presença de Deus” (Hebreus 9:24).

ANSIOSO PARA UMA SOLUÇÃO MAIS PERMANENTE PARA O PECADO


Mais tarde na história de Israel, Deus revela a natureza provisória do sistema sacrificial do Antigo
Testamento. Lá nos dizem para antecipar uma solução mais permanente para o problema do pecado da
humanidade.

Escrito na sequência de seu caso assassino com Bate-Seba, o famoso Salmo de arrependimento de Davi
descreve a inadequação dos holocaustos: “Você não se deleita em sacrifícios, ou eu os traria; você não
tem prazer em holocaustos. Os sacrifícios de Deus são um espírito quebrantado; coração quebrantado e
contrito” (Salmo 51:16-17). Esta é uma das primeiras passagens do Antigo Testamento a indicar a
insuficiência do sistema sacrificial.
Com a ruína imanente de Israel em vista, Isaías recebe uma visão de Deus a respeito de sua libertação
futura. No início da visão de Isaías, Deus fala de seu descontentamento com os sacrifícios de animais de
Israel: “A multidão de seus sacrifícios – o que significam para mim?” diz o Senhor. “Tenho mais do que
suficiente de holocaustos, de carneiros e gordura de animais cevados; Não tenho prazer no sangue de
touros, cordeiros e bodes” (Isaías 1:11). Neste ponto da história de Israel, Deus estava farto da
observância religiosa externa do povo. Eles estavam simplesmente passando pelos movimentos. E do
ponto de vista de Deus, os holocaustos não eram mais eficazes para expiar o pecado. O autor de
Hebreus explica:

A lei é apenas uma sombra das coisas boas que estão por vir - não as próprias realidades. Por isso nunca
pode, pelos mesmos sacrifícios repetidos interminavelmente ano após ano, aperfeiçoar aqueles que se
aproximam para adorar... pecados. Portanto, quando Cristo veio ao mundo, ele disse: “Sacrifício e oferta
não quiseste, mas um corpo me preparaste; com holocaustos e ofertas pelo pecado você não se
agradou (10:1-6).

O sistema sacrificial era meramente uma sombra, um símbolo da solução final de Deus para o problema
do pecado da humanidade.

Olhando novamente para o livro de Isaías, Deus começa a desvendar seu plano para fornecer uma
solução permanente para o problema do pecado da humanidade. Perto do fim da visão de Isaías,
encontramos uma figura sombria, o “Servo do Senhor”. A descrição mais notável desse servo está no
capítulo 53. Após uma descrição dramática do tipo de tortura e eventual morte que o servo enfrentará,
Isaías indica o propósito da aparição desse servo: “Todos nós, como ovelhas, andamos desgarrados,
cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre [o servo] a iniqüidade
de todos nós” (v. 6). Novamente no versículo 12 nos é dito: “Ele levou o pecado de muitos e intercedeu
pelos transgressores”. Este servo sofredor deveria levar sobre si os pecados da raça humana,

De todas as passagens do Antigo Testamento, nenhuma é mais consistentemente aplicada a Jesus pelos
autores do Novo Testamento do que Isaías 53. “Nenhuma outra passagem do Antigo Testamento,
observa Joachim Jeremias, “foi tão importante para a Igreja quanto Isaías 53”. 29 Os escritores do Novo
Testamento citam oito versículos específicos em Isaías 53 como tendo sido cumpridos por Jesus. 30
Isaías 53:1 (“Quem creu na nossa mensagem”) é aplicado a Jesus por João em João 12:38. Mateus vê
Isaías 53:4 (“Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças”)
como um cumprimento do ministério de cura de Jesus (Mateus 8:17). 1 Pedro 2:22-25 contém extensas
citações de Isaías 53. Pedro cita diretamente Isaías 53:9 (“Ele não cometeu pecado, e nenhum engano
foi encontrado em sua boca”) como sendo cumprido por Jesus (1 Pedro 2:22) . Na mesma passagem, ele
reconhece que nós, como ovelhas, nos perdemos (Isaías 53:6), mas que pelas feridas de Jesus fomos
curados (Isaías 53:7). Ele também ecoa Isaías 53:11 (“ele levará as suas iniqüidades”) como a razão pela
qual podemos morrer para o pecado e viver para a justiça (1 Pedro 2:24). E, finalmente, Filipe encontrou
o eunuco etíope lendo Isaías 53: 7-8 – uma descrição do servo sendo levado como ovelha ao matadouro
e tendo sua justiça e vida tiradas – logo antes de lhe contar as boas novas sobre Jesus (Atos 8:30-35).
Além disso, existem dezenas de alusões em todo o Novo Testamento que conectam Jesus ao servo
sofredor de Isaías 53.31

O NOVO TESTAMENTO
OS ESCRITOS DE PAULO
Agora voltamos nossa atenção para o Novo Testamento para reunir informações mais detalhadas sobre
a expiação. As primeiras epístolas paulinas nos fornecem uma rica coleção de ensinamentos sobre a
expiação.

Paulo frequentemente pensava e se referia à morte de Jesus como um sacrifício. Em Gálatas 3:13, Paulo
faz uma declaração impressionante sobre a morte de Jesus: “Cristo nos resgatou da maldição da lei,
fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”
(Gálatas 3:13). Ecoando essa linguagem, Pedro diz: “Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados
sobre o madeiro, para que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; pelas suas feridas
fostes curados” (1 Pedro 2:25). Em ambos os casos, as referências de Paulo e Pedro à “árvore” estão
ligadas às instruções do Antigo Testamento sobre o corpo de um homem enforcado por uma ofensa
capital. Deuteronômio 21:22-23 proíbe que o corpo de tal homem seja deixado pendurado no madeiro
durante a noite e ordena que o corpo seja enterrado no mesmo dia “porque quem for pendurado no
madeiro está debaixo da maldição de Deus. ” Os apóstolos estavam familiarizados com essa legislação e
com sua implicação de que Jesus morreu sob a maldição divina. É claro que eles não achavam que Jesus
merecesse ser amaldiçoado por Deus de forma alguma. Portanto, eles devem ter entendido que isso
significa que era nossa maldição que Jesus estava levando. Esclarecendo ainda mais essa conclusão,
Paulo diz aos coríntios: “Aquele que não tinha pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nos
tornássemos justiça de Deus.” Novamente, Paulo não está sugerindo que nossas qualidades morais
foram transferidas para Cristo. Em vez disso, as consequências legais de nosso pecado foram
transferidas: Jesus voluntariamente aceitou a responsabilidade por nossos pecados. Portanto, eles
devem ter entendido que isso significa que era nossa maldição que Jesus estava levando. Esclarecendo
ainda mais essa conclusão, Paulo diz aos coríntios: “Aquele que não tinha pecado, Deus o fez pecado por
nós, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” Novamente, Paulo não está sugerindo que nossas
qualidades morais foram transferidas para Cristo. Em vez disso, as consequências legais de nosso
pecado foram transferidas: Jesus voluntariamente aceitou a responsabilidade por nossos pecados.
Portanto, eles devem ter entendido que isso significa que era nossa maldição que Jesus estava levando.
Esclarecendo ainda mais essa conclusão, Paulo diz aos coríntios: “Aquele que não tinha pecado, Deus o
fez pecado por nós, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” Novamente, Paulo não está
sugerindo que nossas qualidades morais foram transferidas para Cristo. Em vez disso, as consequências
legais de nosso pecado foram transferidas: Jesus voluntariamente aceitou a responsabilidade por nossos
pecados.32

Outra indicação de que Paulo via a morte de Jesus como sacrificial são as inúmeras referências que ele
faz ao sangue de Jesus:

Pois Deus se agradou de que toda a sua plenitude habitasse nele, e por meio dele reconciliasse consigo
todas as coisas... fazendo a paz pelo seu sangue, derramado na cruz (Colossenses 1:20).
Visto que agora fomos justificados por seu sangue, quanto mais seremos salvos da ira de Deus por meio
dele! (Romanos 5:9).
Deus o apresentou como sacrifício de expiação, pela fé em seu sangue. (Romanos 3:25).
Nele temos a redenção pelo seu sangue, o perdão dos pecados. (Efésios 1:7).
Vocês que antes estavam longe foram trazidos para perto pelo sangue de Cristo. (Efésios 2:13).
Em cada um desses textos, Paulo toma a morte de Jesus e atribui seu significado à noção de expiação do
Antigo Testamento (Levítico 17:11). Assim, vemos que Paulo entendia o sangue de Jesus como um
sacrifício expiatório pelos pecados da humanidade.

Finalmente, Paulo deixa claro em seus escritos que Jesus morreu em nosso favor. Em Romanos 8:32,
Paulo nos diz que o Pai “não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós” (Romanos 8:32).
Chegando à motivação por trás da chegada e morte de Jesus, Paulo diz: “Deus demonstra seu próprio
amor por nós nisto: Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5:8). Exortando
os crentes de Efésios a viver uma vida de amor, Paulo lhes dá um modelo de como isso deve ser: “Viva
uma vida de amor, assim como Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma
agradável a Deus. ” Finalmente, Paulo diz aos coríntios: “Pois o amor de Cristo nos constrange, porque
estamos convencidos de que um morreu por todos e, portanto, todos morreram” (2 Coríntios 5:14).

Embora este seja um tratamento sem fôlego dos escritos de Paulo, o quadro permanece claro: ele viu
principalmente a morte de Jesus como uma expiação substitutiva.
OS EVANGELHOS
As narrativas dos Evangelhos estão repletas de informações sobre a expiação de Jesus. Em cada um dos
Evangelhos, a narrativa circundante funciona como treliças que sustentam o palco principal: a morte de
Jesus. O estudioso do Novo Testamento Martin Kahler descreve os Evangelhos como "narrativas de
paixão com longas introduções". 33 E Jesus deixa claro ao longo dos Evangelhos que ele via sua morte
como um substituto que leva o pecado para a humanidade.

Jesus tinha uma forte convicção de que sua vida e sua morte eram um cumprimento das profecias do
Antigo Testamento. Pouco antes de sua morte na cruz, Jesus disse a seus discípulos: “Está escrito: 'E ele
foi contado com os transgressores'; e eu vos digo que isso deve ser cumprido em mim. Sim, o que está
escrito sobre mim está se cumprindo” (Lucas 22:37). Jesus aqui cita Isaías 53:12, a passagem do servo
sofredor mencionada anteriormente. Quando Jesus desceu a montanha após a transfiguração, ele disse:
“Assim [como Elias] o Filho do Homem vai sofrer em suas mãos” (Mateus 17:12). Em Marcos 8:31, Jesus
fala a seus discípulos sobre sua morte futura: “Ele...começou a ensinar-lhes que o Filho do Homem devia
sofrer muitas coisas e ser rejeitado pelos anciãos, principais sacerdotes e mestres da lei, e que ele deve
ser morto e depois de três dias ressuscitar. Isso, junto com outras declarações, sugere que Jesus viu sua
própria morte como a principal razão pela qual ele veio.

Mais do que isso, Jesus viu sua morte futura como um resgate. Depois de virar de cabeça para baixo a
visão de grandeza dos discípulos, Jesus disse: “Porque nem mesmo o Filho do Homem veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45). . A palavra “resgate”,
de acordo com Edwin Hatch e Henry Redpath, “é usada quase 140 vezes na Septuaginta, geralmente
com o pensamento de libertação de algum tipo de escravidão em troca do pagamento de compensação
ou da oferta de um substituto”. 34 Assim, podemos concluir que Jesus viu sua vida como um resgate,
libertando-nos da escravidão do pecado e da morte.

Jesus também se via como nosso substituto. No final de sua vida, Jesus ordenou a seus discípulos:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (João 15:12). Para ilustrar como isso seria, Jesus disse:
“Ninguém tem maior amor do que este, que dá a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13). Com sua
morte iminente na cruz à vista, há pouca dúvida de que Jesus estava pensando na morte substitutiva
que ele deveria sofrer.
Há outras indicações de que Jesus se via como um substituto sacrificial pelos pecados dos outros.
Enquanto estava sozinho no Jardim do Getsêmani, Jesus agonizou em oração ao Pai: “Abba , Pai”, disse
ele, “tudo é possível para você. Pegue este copo de mim. Contudo, não o que eu quero, mas o que você
quer” (Marcos 14:36, ênfase adicionada). O “copo” ao qual Jesus estava se referindo era um símbolo do
Antigo Testamento da ira de Deus. Isso é fortemente confirmado pela literatura sapiencial e pelos
escritos proféticos. No livro de Jó, diz-se que uma pessoa ímpia “bebe da ira do Todo-Poderoso” (Jó
21:20). Da mesma forma, Deus ordenou a Jeremias: “Toma da minha mão este cálice cheio do vinho da
minha ira e faze com que bebam dele todas as nações às quais eu te envio” (25:15-16). Não há dúvida
de que Jesus estava familiarizado com essas imagens do Antigo Testamento. Ele devia saber que o cálice
que lhe oferecia continha o vinho da ira de Deus. É claro em sua linguagem no Getsêmani que Jesus
recuou ao pensar na ira de Deus sendo derramada sobre ele. Mas Jesus sabia que era o propósito
amoroso de Deus salvar a humanidade e que a única maneira de isso ser possível era através de sua
morte portadora de pecados. Então, como ele poderia dizer: “Pai, salva-me desta hora”? “Não”, disse
Jesus, “foi por isso mesmo que vim”. Assim, Jesus sai das sombras do Getsêmani, resoluto em sua
missão. Mais tarde naquela noite, quando um destacamento veio para prender Jesus, Simão Pedro
desembainhou sua espada para defendê-lo. Mas Jesus ordenou a Pedro que o guardasse, dizendo: “Não
devo beber o cálice que o Pai me deu? (João 18:11).” A omissão de João das orações agonizantes de
Jesus no Getsêmani sugere que Jesus sabia que o cálice não lhe seria tirado. Ele deveria beber o cálice
da ira originalmente reservado para nós. salve-me desta hora”? “Não”, disse Jesus, “foi por isso mesmo
que vim”. Assim, Jesus sai das sombras do Getsêmani, resoluto em sua missão. Mais tarde naquela
noite, quando um destacamento veio para prender Jesus, Simão Pedro desembainhou sua espada para
defendê-lo. Mas Jesus ordenou a Pedro que o guardasse, dizendo: “Não devo beber o cálice que o Pai
me deu? (João 18:11).” A omissão de João das orações agonizantes de Jesus no Getsêmani sugere que
Jesus sabia que o cálice não lhe seria tirado. Ele deveria beber o cálice da ira originalmente reservado
para nós. salve-me desta hora”? “Não”, disse Jesus, “foi por isso mesmo que vim”. Assim, Jesus sai das
sombras do Getsêmani, resoluto em sua missão. Mais tarde naquela noite, quando um destacamento
veio para prender Jesus, Simão Pedro desembainhou sua espada para defendê-lo. Mas Jesus ordenou a
Pedro que o guardasse, dizendo: “Não devo beber o cálice que o Pai me deu? (João 18:11).” A omissão
de João das orações agonizantes de Jesus no Getsêmani sugere que Jesus sabia que o cálice não lhe
seria tirado. Ele deveria beber o cálice da ira originalmente reservado para nós. “Não devo beber o
cálice que o Pai me deu? (João 18:11).” A omissão de João das orações agonizantes de Jesus no
Getsêmani sugere que Jesus sabia que o cálice não lhe seria tirado. Ele deveria beber o cálice da ira
originalmente reservado para nós. “Não devo beber o cálice que o Pai me deu? (João 18:11).” A omissão
de João das orações agonizantes de Jesus no Getsêmani sugere que Jesus sabia que o cálice não lhe
seria tirado. Ele deveria beber o cálice da ira originalmente reservado para nós.

Para resumir, não há uma única voz discordante entre os escritores dos Evangelhos. Juntos, eles falam
da principal missão de Jesus: morrer pelos pecados da raça humana.

EPÍSTOLAS GERAIS
Em nosso tratamento final das Escrituras, avaliaremos os escritos do Novo Testamento que não se
enquadram nas duas categorias anteriores.

Pedro vê a morte de Jesus em muitas das mesmas categorias expressas por outros escritores do Novo
Testamento. Convocando esses leitores a viverem como “estranhos” na terra em “temor reverente”, ele
os lembra: “Pois vocês sabem que não foi com coisas perecíveis, como prata ou ouro, que vocês foram
redimidos … Cristo, um cordeiro sem mancha nem defeito” (1 Pedro 1:18-19). Pedro explica a razão e o
valor da morte de Jesus: “Cristo morreu uma vez por todas pelos pecados, o justo pelos injustos, para
conduzir-vos a Deus” (1 Pedro 3:18). Pedro concorda muito com os outros escritores do Novo
Testamento: Jesus morreu uma morte substitutiva.

Embora já tenhamos feito várias referências ao livro de Hebreus, abordaremos os textos restantes dessa
carta sobre a expiação de Jesus. Situado no contexto do estabelecimento da natureza divina de Jesus, o
autor de Hebreus argumenta que Jesus é maior que os anjos. O raciocínio que ele fornece é: “Depois de
haver purificado os pecados, assentou-se à destra da Majestade nos céus” (Hebreus 1:3b). A
“purificação dos pecados” que ele menciona deve ser uma referência à morte de Jesus. Evidentemente,
o autor de Hebreus viu a morte de Jesus como um ato de purificação dos pecados. Logo após
estabelecer a natureza divina de Jesus, o autor de Hebreus defende a encarnação de Jesus: “Jesus, que
foi feito um pouco menor do que os anjos, agora coroado de glória e honra… para que, pela graça de
Deus, experimentasse a morte por todos” (Hebreus 2:9). Há dois pontos de interesse neste versículo. A
primeira é que Jesus veio à Terra para “provar a morte por todos”. Isso aponta para o fato de que a
missão central de Jesus na terra era morrer uma morte substitutiva. O segundo ponto de interesse é que
o próprio Deus veio à terra como Jesus. Isso implica que o próprio Deus providenciou a morte expiatória
de Jesus. Mais adiante em sua carta, o autor de Hebreus defende a supremacia da morte sacrificial de
Jesus sobre a prática da expiação do Antigo Testamento. A conclusão que ele tira é: “Por esta razão,
Cristo é o mediador de uma nova aliança, para que aqueles que são chamados recebam a herança
eterna prometida, agora que ele morreu como resgate para libertá-los dos pecados cometidos sob o
primeiro aliança” (Hebreus 9:15). O autor de Hebreus fala da morte de Jesus como um resgate, mas não
de uma forma que se alinha com a compreensão da teoria do resgate. Em vez disso, o autor de Hebreus
vê a morte de Jesus como um resgate para Deus, para libertar a humanidade dos pecados cometidos.
Por fim, as epístolas de João e o Apocalipse contêm algumas das declarações mais claras do Novo
Testamento sobre a morte de Jesus. Enquanto implora a sua audiência para que ande na luz, João
argumenta com eles: “[Se] andarmos na luz… temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus,
seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7). As imagens que João usa aqui são facilmente
rastreadas até a prática da expiação do Antigo Testamento mencionada acima. Talvez no texto mais
claro sobre o propósito da morte de Jesus, João diz a seus leitores: “[Jesus] é o sacrifício expiatório pelos
nossos pecados, e não apenas pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo” (1 João 2: 2).
Lembrando ao público por que Jesus veio, João lhes diz: “Vocês sabem que ele apareceu para tirar os
nossos pecados. E nele não há pecado” (1 João 3:5). para tirar nossos pecados por seu sacrifício sem
pecado. Alguns versículos depois, João revela o motivo de Deus para enviar Jesus: “Nisto conhecemos o
amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós” (1 João 3:16). A morte substitutiva de Jesus é a expressão
máxima do amor de Deus.

Ainda mais impressionante é o retrato da morte de Jesus no livro do Apocalipse. Depois de apresentar
Jesus, João acrescenta uma doxologia reveladora: “Àquele que nos ama e nos libertou dos nossos
pecados pelo seu sangue… a ele seja a glória e o poder para todo o sempre!” (Apocalipse 1:5-6). João viu
o sangue de Jesus principalmente como um sacrifício expiatório pelos pecados. De fato, a associação
entre Jesus e a vítima sacrificial do Antigo Testamento é tão forte que João geralmente se refere a ele
como “o Cordeiro” em toda a sua carta. Em um ponto da visão de João, Jesus é retratado como um
Cordeiro morto em pé no trono de Deus, enquanto as hostes celestiais ao redor cantam:

Tu és digno de pegar o pergaminho

e para abrir seus selos,

porque foste morto,

e com o teu sangue compraste homens para Deus

de toda tribo e língua e povo e nação. (Apocalipse 5:9).

João descreve o propósito principal do sangue do Cordeiro como comprar “homens para Deus, de toda
tribo, língua, povo e nação”. Mais tarde, na visão de João, a mesma multidão é descrita diante do
Cordeiro entronizado. Um dos anciãos anuncia: “Estes são os que vieram da grande tribulação; lavaram
as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14). Claramente, as “vestes
branqueadas no sangue do Cordeiro” são uma referência ao sangue de Jesus nos purificando de nossos
pecados.

Em suma, nossa breve pesquisa das Escrituras nos deixou com uma harmonia de vozes que afirma
singularmente o tema central da expiação: Jesus veio para morrer uma morte substitutiva pela
humanidade. Embora outros temas acrescentem riqueza e profundidade à nossa compreensão da
expiação, eles de forma alguma substituem o sentido de levar o pecado que a define.

HARMONIZANDO A VOZ DAS ESCRITURAS COM UMA TEORIA DA EXPIAÇÃO


Agora que consultamos as Escrituras em nossa discussão, vamos dar outra passagem às principais
teorias da expiação. Desta vez, porém, tentaremos harmonizar cada uma das três principais teorias com
nossas descobertas das Escrituras.

TEORIA DA INFLUÊNCIA MORAL


Do que reunimos até agora, as Escrituras muitas vezes falam da cruz como a demonstração final do
amor de Deus. Por isso, não é de admirar que alguns teólogos tenham encontrado ali seu valor
expiatório. Para os defensores da teoria da influência moral, o poder da cruz não está em sua transação
objetiva, que leva o pecado, mas em seu poder subjetivo e inspirador. No entanto, existem três razões
pelas quais a teoria da influência moral não pode ser a principal maneira de entender a expiação.

Primeiro, os defensores da teoria da influência moral empregam seletivamente passagens das Escrituras
que sustentam sua teoria e rejeitam textos que são incompatíveis com ela. Por exemplo, Rashdall
considerou o ditado do resgate de Jesus (Mc 10:45) como uma “inserção doutrinariamente colorida”. 35
Da mesma forma, Rashdall considera a promessa da última ceia de Jesus sobre o sangue da nova aliança
e o perdão dos pecados como uma inserção posterior. Seu raciocínio? “Nosso Senhor nunca ensinou
que sua morte era necessária para o perdão dos pecados.” 36 Esse tipo de pensamento, John Stott
observa, “é um exemplo notável de raciocínio circular”. 37 Segundo Stott, Rashdall é culpado de
presumir o que deseja provar. 38 A crítica de Stott a Rashdall torna-se ainda mais evidente em outras
declarações mais sinceras. Por exemplo, Rashdall pensa que nosso compromisso com a inspiração
bíblica não deve nos impedir de “rejeitar corajosamente quaisquer fórmulas que... parecem dizer que o
pecado não pode ser perdoado sem um sacrifício vicário”. 39 Em outras palavras, ele está propondo
que primeiro construamos nossa visão da expiação e depois a defendamos virulentamente contra
todas as objeções. Assim, devemos sustentar que Paulo corrompeu a mensagem pura de Jesus devido à
influência doutrinalmente maculada de Isaías 53.

Em segundo lugar, a teoria da influência moral é falha em sua ênfase central. Como mencionado na
seção acima, a teoria da influência moral se concentra no amor de Deus pela humanidade. A força
motriz por trás da expiação era demonstrar o amor de Deus à raça humana e suscitar nosso amor
responsivo. Com isso, as Escrituras concordam de todo o coração. A entrada de Jesus no mundo e sua
morte foram uma demonstração suprema do amor de Deus pela humanidade (1 João 3:16; Romanos
5:8; Efésios 5:2). Além disso, a proclamação de amor de Jesus, saindo da cruz, inspira em nós uma nova
capacidade de amar. João nos diz: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19). Até aqui,
então, estamos de acordo. Mas há uma pergunta que permanece sem resposta: de que maneira a cruz
mostra o amor de Deus pela humanidade? Concedido, o verdadeiro amor deve ser auto-doação. Mas,
sem propósito, um ato de amor de doação de si mesmo não seria nada mais do que tolice. Veja o
exemplo de estar preso em um prédio em chamas. Se você correu para um prédio em chamas para me
resgatar e fez isso com sucesso, mas no processo perdeu sua própria vida, então eu consideraria suas
ações uma demonstração de seu amor. Mas se você e eu estivéssemos parados do lado de fora de um
prédio em chamas vazio e eu me virasse para você e dissesse: “Quero que você mostre o quanto eu te
amo”, e depois corresse para o prédio em chamas, você pensaria que eu estava mentalmente instável
ou simplesmente tolo. Da mesma forma, a morte de Jesus não pode ser vista como um ato de amor, a
menos que ele tenha dado sua vida para nos resgatar. Como John Stott coloca: “Sua morte deve ser
vista como tendo um objetivo antes que possa ter um apelo”. um ato de amor de outra forma auto-
doação não seria nada mais do que tolice. Veja o exemplo de estar preso em um prédio em chamas. Se
você correu para um prédio em chamas para me resgatar e fez isso com sucesso, mas no processo
perdeu sua própria vida, então eu consideraria suas ações uma demonstração de seu amor. Mas se você
e eu estivéssemos parados do lado de fora de um prédio em chamas vazio e eu me virasse para você e
dissesse: “Quero que você mostre o quanto eu te amo”, e depois corresse para o prédio em chamas,
você pensaria que eu estava mentalmente instável ou simplesmente tolo. Da mesma forma, a morte de
Jesus não pode ser vista como um ato de amor, a menos que ele tenha dado sua vida para nos resgatar.
Como John Stott coloca: “Sua morte deve ser vista como tendo um objetivo antes que possa ter um
apelo”. um ato de amor de outra forma auto-doação não seria nada mais do que tolice. Veja o exemplo
de estar preso em um prédio em chamas. Se você correu para um prédio em chamas para me resgatar e
fez isso com sucesso, mas no processo perdeu sua própria vida, então eu consideraria suas ações uma
demonstração de seu amor. Mas se você e eu estivéssemos parados do lado de fora de um prédio em
chamas vazio e eu me virasse para você e dissesse: “Quero que você mostre o quanto eu te amo”, e
depois corresse para o prédio em chamas, você pensaria que eu estava mentalmente instável ou
simplesmente tolo. Da mesma forma, a morte de Jesus não pode ser vista como um ato de amor, a
menos que ele tenha dado sua vida para nos resgatar. Como John Stott coloca: “Sua morte deve ser
vista como tendo um objetivo antes que possa ter um apelo”. Veja o exemplo de estar preso em um
prédio em chamas. Se você correu para um prédio em chamas para me resgatar e fez isso com sucesso,
mas no processo perdeu sua própria vida, então eu consideraria suas ações uma demonstração de seu
amor. Mas se você e eu estivéssemos parados do lado de fora de um prédio em chamas vazio e eu me
virasse para você e dissesse: “Quero que você mostre o quanto eu te amo”, e depois corresse para o
prédio em chamas, você pensaria que eu estava mentalmente instável ou simplesmente tolo. Da mesma
forma, a morte de Jesus não pode ser vista como um ato de amor, a menos que ele tenha dado sua vida
para nos resgatar. Como John Stott coloca: “Sua morte deve ser vista como tendo um objetivo antes que
possa ter um apelo”. Veja o exemplo de estar preso em um prédio em chamas. Se você correu para um
prédio em chamas para me resgatar e fez isso com sucesso, mas no processo perdeu sua própria vida,
então eu consideraria suas ações uma demonstração de seu amor. Mas se você e eu estivéssemos
parados do lado de fora de um prédio em chamas vazio e eu me virasse para você e dissesse: “Quero
que você mostre o quanto eu te amo”, e depois corresse para o prédio em chamas, você pensaria que
eu estava mentalmente instável ou simplesmente tolo. Da mesma forma, a morte de Jesus não pode ser
vista como um ato de amor, a menos que ele tenha dado sua vida para nos resgatar. Como John Stott
coloca: “Sua morte deve ser vista como tendo um objetivo antes que possa ter um apelo”. então eu
consideraria suas ações como uma demonstração de seu amor. Mas se você e eu estivéssemos parados
do lado de fora de um prédio em chamas vazio e eu me virasse para você e dissesse: “Quero que você
mostre o quanto eu te amo”, e depois corresse para o prédio em chamas, você pensaria que eu estava
mentalmente instável ou simplesmente tolo. Da mesma forma, a morte de Jesus não pode ser vista
como um ato de amor, a menos que ele tenha dado sua vida para nos resgatar. Como John Stott coloca:
“Sua morte deve ser vista como tendo um objetivo antes que possa ter um apelo”. então eu
consideraria suas ações como uma demonstração de seu amor. Mas se você e eu estivéssemos parados
do lado de fora de um prédio em chamas vazio e eu me virasse para você e dissesse: “Quero que você
mostre o quanto eu te amo”, e depois corresse para o prédio em chamas, você pensaria que eu estava
mentalmente instável ou simplesmente tolo. Da mesma forma, a morte de Jesus não pode ser vista
como um ato de amor, a menos que ele tenha dado sua vida para nos resgatar. Como John Stott coloca:
“Sua morte deve ser vista como tendo um objetivo antes que possa ter um apelo”. A morte de Jesus não
pode ser vista como um ato de amor, a menos que ele tenha dado sua vida para nos resgatar. Como
John Stott coloca: “Sua morte deve ser vista como tendo um objetivo antes que possa ter um apelo”. A
morte de Jesus não pode ser vista como um ato de amor, a menos que ele tenha dado sua vida para nos
resgatar. Como John Stott coloca: “Sua morte deve ser vista como tendo um objetivo antes que possa
ter um apelo”.40 E o objetivo por trás da cruz é claramente articulado pelas Escrituras: Jesus morreu
para levar os pecados da humanidade. A cruz pode ser entendida como um ato de amor na medida em
que é entendida como um ato simultâneo de justiça.

Em terceiro lugar, a teoria da influência moral deixa de considerar o grave prognóstico da Bíblia para as
consequências do pecado. Para citar as palavras de Anselmo contra os proponentes da teoria da
influência moral, “você ainda não considerou a gravidade do pecado”. Desenvolvidas durante o
Iluminismo, os defensores da teoria da influência moral tinham confiança ilimitada na razão e habilidade
humanas, mas faltava-lhes a compreensão bíblica profunda da rebelião da humanidade contra Deus e a
necessidade indispensável de fornecer satisfação a Deus pelas consequências do pecado. 41 James Orr
fornece uma visão interessante sobre a visão de Abelardo da expiação “[Sua] visão da expiação é
defeituosa precisamente do lado em que Anselmo era forte”, 42 ou seja, sua visão do pecado e da
satisfação.

Plenamente cientes desses argumentos, os defensores da teoria da influência moral acreditam que
ainda têm a última palavra. Jesus, eles diriam, ensinou o perdão sem a necessidade de expiação,
baseado apenas no arrependimento da pessoa. Na parábola do fariseu e do publicano, este bateu no
peito e disse: “Ó Deus, tem piedade de mim, pecador” (Lc 18,9-14) e foi logo justificado. E na parábola
do filho perdido, o pai tomou de volta seu filho arrependido sem qualquer tipo de punição (Lucas 15:11-
24). Em ambas as parábolas, Deus demonstra seu perdão sem qualquer menção a um sacrifício
expiatório.

Duas respostas podem ser fornecidas. Em primeiro lugar, as parábolas não pretendem fornecer uma
correspondência ponto a ponto entre a história e a mensagem. Usando a mesma linha de raciocínio,
Jesus também não é mencionado nessas parábolas. Isso sugere, então, que ele também é
desnecessário para o nosso perdão? As Escrituras responderiam enfaticamente “Não”. Devemos ter em
mente que as parábolas são histórias ilustrativas que normalmente transmitem uma única lição moral.

Em segundo lugar, ambas as parábolas contêm personagens que Jesus deliberadamente contrasta. Há
dois adoradores no templo – o fariseu hipócrita e o humilde cobrador de impostos – e dois servos na
casa do pai – o filho perdido, mas arrependido, e o filho justo, mas orgulhoso. De acordo com Stott,
essas parábolas “destacam, por contraste, a condição do perdão, não seu fundamento”. 43 Dito de
outra forma, essas parábolas nos dizem o que precisamos (ser perdoados) sem nos dizer como a
necessidade é atendida.

No final das contas, as Escrituras são o árbitro final para determinar como devemos entender a
expiação. Embora a Escritura afirme o amor de Deus como uma motivação motriz para a encarnação e
morte de Jesus, também afirma a satisfação de sua justiça divina. Abelardo tenta erroneamente
separar esses dois e torná-los mutuamente exclusivos. No entanto, a Escritura afirma ambas as
motivações como operantes na cruz. Para citar as palavras de Paulo, o motivo de Deus ao enviar Jesus
foi “para demonstrar a sua justiça no tempo presente, para ser justo e aquele que justifica os que têm
fé em Jesus” (Rm 3:26). Reunidos por um único ato, Deus colocou seu amor infalível e justiça
intransigente em exibição.

Para concluir, então, a aparição de Jesus na terra e sua morte na cruz representam uma revelação sem
paralelo do amor de Deus pela humanidade. Anselmo e Abelardo não estão divididos neste ponto. De
fato, pode-se dizer que Anselmo deveria ter dado maior ênfase ao amor de Deus. Mas, em última
análise, Abelardo estava enganado ao negar a natureza substitutiva da cruz. Tendo reconsiderado a
teoria da influência moral, descobrimos que a expiação substitutiva prevalece como a principal maneira
de entender a morte de Jesus.

TEORIA DO RESGATE
Em seguida, voltamos a reavaliar a teoria do resgate. Como a teoria da influência moral, há muito a
elogiar a teoria do resgate. De acordo com a teoria do resgate, Deus triunfou sobre Satanás e as forças
do mal através da cruz. A expiação substitutiva afirma este fato. Jesus alcançou uma vitória sobre o mal
quando deu sua vida como resgate. No entanto, a partir deste ponto, as duas teorias divergem
dramaticamente. De acordo com a teoria da substituição, o resgate foi pago para cumprir os requisitos
da justiça de Deus, não para Satanás.

Em primeiro lugar, se a morte de Cristo não tivesse sido nada mais do que um pagamento de resgate a
Satanás, então a maldição da lei não teria sido retirada da humanidade. As Escrituras são claras sobre
este fato. Paulo diz aos crentes gálatas: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por
nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gálatas 3:13). Mais uma
vez ele diz: “Chegada a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
para remir os que estão debaixo da lei, para que recebêssemos o pleno direito de filhos” (Gl 4:4-5). ).
Esses versículos indicam que um aspecto importante da missão de Jesus era redimir a humanidade da
maldição da lei. E como Deus é quem forneceu a lei, ele também é aquele a quem a dívida deve ser paga
por sua violação. Portanto, a morte de Jesus deve ter sido entregue a Deus. Por outro lado,

Além disso, muito do que a teoria do resgate afirma depende da crença de que Satanás tem a posse
legítima da raça humana. Surpreendentemente, algumas passagens das Escrituras parecem confirmar
essa afirmação. Primeiro João nos diz: “Sabemos que somos filhos de Deus e que o mundo inteiro está
sob o domínio do maligno” (1 João 5:19). Se isso realmente significa que o maligno tem direitos
exclusivos sobre a humanidade, então Deus deve pagaram um resgate a ele. No entanto, outros textos
parecem sugerir que Deus é o único dono do mundo e de seus habitantes. Por exemplo, o salmista
escreve: “Do Senhor é a terra e tudo o que nela há, o mundo e todos os que nele vivem” (Salmo 42:1).
Esta passagem afirma claramente que Deus é o legítimo possuidor da terra e de todos os seus
habitantes. Quem, então, é o legítimo proprietário da raça humana? A resposta está no contexto da
carta de João. No início de sua carta, João adverte seus leitores: “Não amem o mundo nem nada no
mundo... não do Pai, mas do mundo” (1 João 2:15-16). Aqui, João explica o que ele quer dizer com o
termo “mundo”: os desejos do homem pecador, a concupiscência dos olhos, e a jactância do que
alguém tem ou faz. O “mundo” refere-se a um sistema de valores que Satanás usa para enlaçar a
humanidade. Assim, quando João diz que o mundo é controlado pelo maligno, ele não está sugerindo
que Satanás é o dono da raça humana. Devidamente entendido, então, Deus é o legítimo proprietário
da humanidade, não Satanás.

Isso não significa, porém, que o maligno seja incapaz de escravizar a raça humana. Seu próprio nome
revela a natureza de sua estratégia. O nome Satanás significa literalmente o “acusador”, e de acordo
com a Bíblia, o maligno nos induz a pecar e imediatamente nos acusa. Tendo conseguido isso, ele é
capaz de nos escravizar ao pecado e ao medo da morte.

Mas, em última análise, foi por causa da morte substitutiva de Jesus que fomos libertados da escravidão
tanto do pecado quanto do medo da morte. 1) Em primeiro lugar, a morte de Jesus nos emancipa da
escravidão do pecado. Ao contrastar nosso “velho homem” com nossa “nova vida” em Cristo, Paulo
lembra aos crentes romanos: “Porque sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para
que o corpo do pecado seja destruído, para que não mais ser escravos do pecado, porque quem morreu
está livre do pecado” (Romanos 6:6-7). A conexão é clara: fomos libertos da escravidão do pecado
porque nosso “velho eu” foi crucificado com Cristo. Colossenses 2:13-15 é talvez a passagem mais
importante do Novo Testamento, sobre a vitória de Jesus sobre o pecado:

Ele nos perdoou todos os nossos pecados, tendo cancelado o código escrito, com seus regulamentos,
que era contra nós e que se opunha a nós; ele o tirou, pregando-o na cruz. E, tendo desarmado os
poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz.

Paulo aqui traz dois aspectos da obra salvífica de Jesus: o perdão dos pecados e a derrubada cósmica
dos poderes malignos. O “código escrito” que foi cancelado é uma referência a uma confissão de dívida
assinada, que permaneceu como uma testemunha perpétua contra nós. 44 Paulo indica que Deus
cancelou o código escrito “pregando-o na cruz”. Esta é uma clara alusão à tabuleta que foi fixada sobre a
cabeça de uma pessoa crucificada, declarando seu crime. 45 Claro, foram nossos crimes que foram
colocados no código escrito de Jesus, não no dele. Assim, o primeiro ponto de Paulo: Deus nos liberta de
nossa falência pagando nossas dívidas através da cruz. Colocado lado a lado com o conceito de perdão,
Paulo indica que a cruz também proporcionou uma vitória sobre os “poderes e autoridades” do mal.
Através da cruz, Deus permanentemente “desarmou” o maligno de suas acusações contra o caráter de
Deus. E ele também quebrou a escravidão do pecado, pela qual Satanás é capaz de escravizar a
humanidade. Ao fazer essas coisas, Deus desmantelou os armamentos de seu inimigo e o derrotou. É
importante notar, entretanto, que tanto o perdão dos pecados quanto o triunfo sobre o mal
aconteceram juntos. Foi pelo pagamento de nossa dívida que ele conseguiu derrubar os poderes e
autoridades do mal. 2) Em segundo lugar, a morte substitutiva de Jesus nos libertou do medo do
domínio da morte sobre nós. É por isso que Paulo é capaz de escarnecer da morte: “'Onde está, ó
morte, a tua vitória? Onde, ó morte, está seu aguilhão?' O aguilhão da morte é o pecado, e o poder do
pecado é a lei. Mas graças a Deus! Ele nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:55-
57). A morte de Cristo garantiu nossa vida eterna, triunfando assim sobre o domínio da morte sobre a
humanidade. O autor de Hebreus acrescenta: “[Ele] também participou de sua humanidade para que,
por sua morte, destruísse aquele que detém o poder da morte – isto é, o diabo – e libertasse aqueles
que durante toda a vida foram mantidos em escravidão por seu medo da morte” (2:14-15). Foi a vitória
de Cristo sobre a morte que minou o poder do diabo de nos escravizar ao medo. É por isso que Paulo é
capaz de escarnecer da morte: “'Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde, ó morte, está seu aguilhão?' O
aguilhão da morte é o pecado, e o poder do pecado é a lei. Mas graças a Deus! Ele nos dá a vitória por
nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:55-57). A morte de Cristo garantiu nossa vida eterna,
triunfando assim sobre o domínio da morte sobre a humanidade. O autor de Hebreus acrescenta: “[Ele]
também participou de sua humanidade para que, por sua morte, destruísse aquele que detém o poder
da morte – isto é, o diabo – e libertasse aqueles que durante toda a vida foram mantidos em escravidão
por seu medo da morte” (2:14-15). Foi a vitória de Cristo sobre a morte que minou o poder do diabo de
nos escravizar ao medo. É por isso que Paulo é capaz de escarnecer da morte: “'Onde está, ó morte, a
tua vitória? Onde, ó morte, está seu aguilhão?' O aguilhão da morte é o pecado, e o poder do pecado é a
lei. Mas graças a Deus! Ele nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:55-57). A
morte de Cristo garantiu nossa vida eterna, triunfando assim sobre o domínio da morte sobre a
humanidade. O autor de Hebreus acrescenta: “[Ele] também participou de sua humanidade para que,
por sua morte, destruísse aquele que detém o poder da morte – isto é, o diabo – e libertasse aqueles
que durante toda a vida foram mantidos em escravidão por seu medo da morte” (2:14-15). Foi a vitória
de Cristo sobre a morte que minou o poder do diabo de nos escravizar ao medo. Mas graças a Deus! Ele
nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:55-57). A morte de Cristo garantiu nossa
vida eterna, triunfando assim sobre o domínio da morte sobre a humanidade. O autor de Hebreus
acrescenta: “[Ele] também participou de sua humanidade para que, por sua morte, destruísse aquele
que detém o poder da morte – isto é, o diabo – e libertasse aqueles que durante toda a vida foram
mantidos em escravidão por seu medo da morte” (2:14-15). Foi a vitória de Cristo sobre a morte que
minou o poder do diabo de nos escravizar ao medo. Mas graças a Deus! Ele nos dá a vitória por nosso
Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:55-57). A morte de Cristo garantiu nossa vida eterna, triunfando
assim sobre o domínio da morte sobre a humanidade. O autor de Hebreus acrescenta: “[Ele] também
participou de sua humanidade para que, por sua morte, destruísse aquele que detém o poder da morte
– isto é, o diabo – e libertasse aqueles que durante toda a vida foram mantidos em escravidão por seu
medo da morte” (2:14-15). Foi a vitória de Cristo sobre a morte que minou o poder do diabo de nos
escravizar ao medo. o diabo – e libertar aqueles que durante toda a vida foram mantidos em escravidão
pelo medo da morte” (2:14-15). Foi a vitória de Cristo sobre a morte que minou o poder do diabo de nos
escravizar ao medo. o diabo – e libertar aqueles que durante toda a vida foram mantidos em escravidão
pelo medo da morte” (2:14-15). Foi a vitória de Cristo sobre a morte que minou o poder do diabo de nos
escravizar ao medo.

Em suma, a morte de Cristo foi de fato o triunfo de Deus sobre o maligno, mas apenas porque foi uma
morte substitutiva. A teoria do resgate ajuda a expandir nossa compreensão das implicações ilimitadas
da cruz. Por si só, no entanto, a teoria do resgate é inadequada para explicar como fomos libertados da
maldição da lei. Além disso, atribui erroneamente a propriedade da raça humana ao maligno.

TEORIA DA SUBSTITUIÇÃO
Embora as duas teorias acima descrevam certos aspectos da morte de Jesus, nenhuma delas consegue
entender tudo o que as Escrituras têm a dizer sobre a expiação. Somente a expiação substitutiva possui
esse poder explicativo. Além disso, incorpora a natureza amorosa e vitoriosa da expiação enfatizada
pelas outras duas teorias.

Embora a teoria da substituição corresponda à visão bíblica da expiação, ela também é coerente com
outras doutrinas essenciais. Primeiro, preserva o ensino bíblico da depravação total. Se tivéssemos a
capacidade de nos tornarmos justos diante de Deus, então Jesus morreu desnecessariamente. Em
segundo lugar, a expiação substitutiva se encaixa com o tema bíblico do justo julgamento de Deus. Ao
contrário da teoria da influência moral, que busca expurgar a ira de Deus da Bíblia, a teoria da
substituição entende que a morte de Jesus é a satisfação dela. Finalmente, a expiação substitutiva é
crucial para a compreensão do ensino do Novo Testamento da lei versos graça. De acordo com a teoria
da substituição, a morte de Jesus levantou a maldição da lei, que permite que os crentes sejam
libertados da lei. Portanto, o Novo Testamento declara que os crentes em Cristo não estão mais debaixo
da lei, mas debaixo da graça (Romanos 6:14). Consequentemente, a teoria da substituição não só é
coerente com essas outras doutrinas principais, como em alguns casos é a chave para entendê-las.

Finalmente, embora haja muito a elogiar a formulação de Anselmo da teoria da substituição, há


aspectos dela que são deficientes. Em primeiro lugar, Anselmo especula sobre o motivo de Deus para a
expiação. Em Cur Deus Homo , ele argumenta que alguns humanos devem ser salvos para compensar a
perda de anjos caídos. Portanto, a expiação era necessária. 46 Embora isso siga o propósito de Anselmo
de argumentar pela necessidade lógica da expiação, falta apoio bíblico. Em segundo lugar, embora
Anselmo mencione a compaixão de Deus como uma característica da expiação, ela está em grande parte
ausente de sua formulação dela. Enquanto isso, as Escrituras insistem que a misericórdia de Deus foi o
motivo principal para a expiação. Aliás, a falta de ênfase de Anselmo sobre a misericórdia de Deus passa
a ser o motivo bíblico para a expiação.

Em suma, a teoria da substituição é a principal maneira de entender a expiação. O grande volume das
Escrituras dedicadas à expiação a retrata claramente como uma morte substitutiva que carrega o
pecado. Além disso, a teoria da substituição está em harmonia com outras doutrinas importantes e, em
alguns casos, é essencial para nossa compreensão delas. E, finalmente, as outras grandes teorias da
expiação ampliam nossa compreensão da teoria da substituição, mas são incapazes de tomar seu lugar
como a visão primária da expiação.

OBJEÇÕES COMUNS À EXPIAÇÃO


Agora que estabelecemos um fundamento bíblico para a expiação substitutiva, voltaremos a atenção
para algumas objeções comuns levantadas contra ela.

POR QUE DEUS NÃO PODE SIMPLESMENTE PERDOAR SEM A EXPIAÇÃO?


Para muitas pessoas, a ideia de que Jesus morreu para perdoar os pecados da humanidade não faz
sentido. Quando apresentadas ao significado da cruz, as pessoas normalmente perguntam: “Por que
Jesus teve que morrer? Por que Deus não podia simplesmente nos perdoar?” Para muitos, o Deus
cristão os lembra de um dos deuses vingativos nas religiões primitivas que precisam ser apaziguados
pelo sacrifício humano. 47

Para explicar a necessidade da morte substitutiva de Jesus, Timothy Keller usa um exemplo econômico:

“Imagine que alguém pegue seu carro emprestado e, ao sair da garagem, ele bate em um portão,
derrubando-o junto com parte de uma parede. Seu seguro de propriedade não cobre o portão e o muro
do jardim. O que você pode fazer?" 48

Existem essencialmente duas opções. A primeira seria exigir que essa pessoa pague pelos danos. A
segunda é absorver o custo do dano e liberar a pessoa de qualquer responsabilidade. Claro, pode haver
uma solução intermediária em que ambos compartilham o pagamento. Mas em todas essas opções,
alguém deve arcar com o custo do dano. Ou você ou a outra pessoa absorve o custo do que fez. Mas a
dívida não simplesmente desaparece ou desaparece no ar. Assim, o verdadeiro perdão requer
sofrimento dispendioso.

Da mesma forma, quando cometemos atos de transgressão moral, Deus foi pessoalmente prejudicado.
E embora possamos sentir remorso por nossas ações, simplesmente dizer a Deus “sinto muito” não
desfaz o dano que foi feito. Perdoar significa absorver o dano do pecado de outra pessoa, o que significa
experimentar sofrimento e perda pessoal. Assim, Deus absorveu o custo do dano do nosso pecado
através do sofrimento que Jesus experimentou na cruz.
A EXPIAÇÃO CONTRADIZ O ENSINO DE JESUS SOBRE O PERDÃO
Alguns críticos da expiação substitutiva pensam que sua natureza vingativa contradiz o próprio
ensinamento de Jesus sobre paz e amor. Sugerir, então, que Deus exige punição antes de oferecer
perdão o retrata como um hipócrita. Assim, a natureza vingativa da expiação deve ser rejeitada. A
expiação substitutiva, sugere Stuart Murray Williams, “é inerentemente violenta e contraria aspectos
centrais da mensagem de Jesus”. 49 Outros, como Steve Chalke e Alan Mann, expressam sua objeção
com mais força: “Se a cruz é um ato pessoal de violência perpetrado por Deus contra a humanidade,
mas suportado por seu Filho, então ela zomba do próprio ensinamento de Jesus de amar seus inimigos e
não para retribuir o mal com o mal”. 50

Mas essas objeções não compreendem certo aspecto da natureza de Deus, sua justiça. A Bíblia ensina
que Deus tem a responsabilidade única de administrar a justiça no universo. Simplesmente ignorar a
transgressão moral destruiria o tecido moral do universo – a distinção entre certo e errado. Esta é a
razão pela qual Deus não pode simplesmente ignorar o mal. Ele deve punir a transgressão moral.

Além disso, a justiça suprema de Deus serve como base para o mandamento da Bíblia de não pagar mal
com mal. É papel de Deus julgar o mal. Ao falar com os crentes perseguidos, Pedro lhes ordena: “Não
retribuam mal com mal, nem insulto com insulto, mas com bênção” (1 Pedro 3:9). E, no entanto, quase
no mesmo fôlego, ele lhes dá este consolo: “Mas eles [os que vos perseguem] terão de prestar contas
àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos” (1 Pedro 4:5). Em outro lugar, Paulo diz aos
crentes romanos: 'Não retribuam a ninguém mal com mal... Não se vinguem, meus amigos, mas deixem
espaço para a ira de Deus, pois está escrito: “É meu vingar; Eu retribuirei”, diz o Senhor' (Romanos
12:17-19). Parte de nossa motivação para ignorar o mal e o consolo que temos de que o mal não ficará
impune,

Finalmente, ao contrário dos seres humanos, Deus é moralmente perfeito. Muitas vezes, quando
alguém faz algo errado contra nós, estamos cientes de nossa própria contribuição de irregularidades na
situação. Ou, estamos cientes de que prejudicamos outras pessoas em várias outras ocasiões. E, em
alguns casos, podemos até ter prejudicado a pessoa que está nos prejudicando no momento. Mas no
caso de Deus, não existe tal elemento de imperfeição moral para minimizar nossa transgressão moral.

ABUSO INFANTIL CÓSMICO


Outros críticos objetam que a expiação substitutiva representa um tipo de “abuso infantil divino”.
Apesar de sua linguagem carregada, é fácil imaginar o que eles estão tentando descrever. O Pai está
bêbado de raiva e está correndo pela casa procurando por nós para dar vazão à sua raiva incontrolável.
É claro que estamos nos escondendo, com medo, esperando que ele vá embora. Assim como o Pai nos
vê, ele corre em nossa direção. Mas o Filho pula na nossa frente, e o Pai bate nele até que sua ira seja
satisfeita e ele não tenha mais nada para nós. É fácil imaginar a cruz dessa maneira. De fato, muitos
seguidores bem-intencionados de Deus tendem a imaginar a cruz dessa maneira. Mas ver a expiação
dessa maneira seria um mal-entendido grosseiro do caráter de Deus.

É importante lembrar que a fé cristã sempre entendeu que Jesus é Deus. Deus não infligiu dor a outra
pessoa. Em vez disso, na cruz ele absorveu a dor, a violência e o mal do mundo em si mesmo. Ao falar
com seus seguidores próximos pouco antes de sua morte, Jesus disse: “Eu sou o bom pastor. O bom
pastor dá a vida pelas ovelhas. A razão pela qual meu Pai me ama é que eu dou minha vida - apenas
para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu mesma a dou” (João 10:11; 17-18). Ou ainda, falando às
multidões, Jesus declarou: “Tudo o que o Pai faz, o Filho também o faz” (João 5:19). E, finalmente, em
outra ocasião, Jesus disse: “Agora meu coração está perturbado. [Enquanto ele aguardava sua morte na
cruz] O que devo dizer? 'Pai, me salve desta hora?' Não, foi por isso mesmo que vim a esta hora. Pai,
glorifique o seu nome!” (João 12:27-28) A imagem clara que emerge das Escrituras é que Jesus não foi a
vítima infeliz do Pai irado. Em vez disso, o Pai e o Filho estavam trabalhando em conjunto através da
cruz para pagar pelo pecado humano. Não há divisão de vontade entre o Pai e o Filho.

Outra maneira de entender esse conceito é através da ilustração do “justo juiz”. 51 Era uma vez um juiz
justo que morava em uma pequena província rural. Ele era conhecido por sua busca pela justiça e
integridade. Sempre que alguém roubava, a restituição era exigida. Quando uma vida foi tirada, uma
vida foi necessária.

Em um dia, o oficial de justiça do juiz deu-lhe uma súmula do tribunal contendo a lista de casos que ele
ouviria naquele dia. Quando o juiz abriu, o primeiro caso da lista era assassinato.

Quando as portas duplas do tribunal se abriram, o juiz olhou para cima e viu a silhueta do réu sendo
escoltado para o tribunal. Quando o réu veio para a luz, o juiz ficou surpreso ao ver que era seu filho.

Quando o caso foi a julgamento, as evidências eram esmagadoras. Tanto provas físicas como
testemunhas oculares foram apresentadas contra o filho do juiz. Ao final do julgamento, ficou claro que
seu filho era culpado sem sombra de dúvida.

Enquanto isso, a controvérsia em torno deste caso trouxe toda a cidade para fora. Ao fundo, havia um
estrondo entre as pessoas da comunidade. Muitos deles estavam interessados em ver o que o juiz faria.
Por um lado, ele amava seu filho e não queria que ele fosse punido. Mas, por outro lado, como juiz, ele
era obrigado a manter a justiça.

Ao final do julgamento, após a apresentação de todas as provas, após a apresentação das alegações
finais, o juiz suspendeu por vinte minutos. Estava tenso no tribunal. Todos aguardavam ansiosamente o
pronunciamento do juiz. Quando o juiz ressurgiu de sua câmara, ele entrou na sala do tribunal e sentou-
se. O silêncio encheu o ar.

Depois de uma longa pausa, o juiz pronunciou o veredicto: “O réu é culpado da acusação… E a sentença
é a morte”. Assim que o juiz terminou de falar, a sala do tribunal explodiu com a conversa.

Enquanto isso, o juiz se levantou e tirou o manto. Quando ele fez isso, a conversa parou abruptamente.
A atenção de todos estava voltada para o juiz. Ele quebrou o silêncio dizendo a seu filho: “Em vez de
você cumprir esta sentença, tomarei o castigo que você merece. Eu vou morrer em seu lugar.” Nesta
ilustração, o pai representa tanto o juiz quanto o bode expiatório. Da mesma forma, Jesus representou
tanto o “justo quanto o justificador” (Romanos 3:26).

RESUMO
Para resumir, então, as Escrituras falam claramente da expiação como uma morte substitutiva que leva
o pecado. Embora teorias alternativas da expiação complementem e enriqueçam ainda mais nossa
compreensão da expiação, elas são incapazes de tomar o lugar da teoria da substituição como tema
central da expiação.

Para trazer de volta à mente as palavras do rei Salomão: “Não há nada de novo sob o sol”. A promessa
de repintar a expiação nada mais é do que uma fabricação de esforços passados para negar sua
natureza substitutiva. Um dia, a popularidade dessa tentativa passará e uma nova surgirá para substituí-
la. Mas nossa certeza do significado e propósito da expiação é fixa. Isso porque, como Isaías observa, “a
erva seca e as flores caem, mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre” (Isaías 40:8).

NOTAS DE RODAPÉ
1 Os Deuses Não Estão Irados . DVD . De autoria de Rob Bell. 2007; San Francisco, CA: Editora
Zondervan, 2008.
2 Pedro Abelardo, Comentário sobre a Epístola aos Romanos 3:26; 5:5

3 Hastings Rashdall, The Idea of the Atonement in Christian Theology (Londres: Macmillan, 1920), 26.

4 Horace Bushnell, The Vicarious Sacrifice, Grounded Principles of Universal Obligation (Nova York:
Scribner, 1866), 130-131.

5 Ibid., 154.

6 John Stott, The Cross of Christ (Downers Grove, Ill.: Inter-Varsity Press, 1993) 326-327.

7 Ibid., 155.

8 Orígenes, Comentário sobre Mateus 13:28.

9 Ibid.

10 Gregório de Nissa, Grande Catecismo 22.

11 Gregório Magno, Moral de Jó 33.15.

12 Agostinho, De trinitate 13.12.

13 Gustaf Aulen, Christus Victor: Um Estudo Histórico dos Três Principais Tipos da Ideia de Expiação,
trad. AG Hebert (Nova York: Macmillan, 1931), 26-27.

14 LW Grenstad, A Short History of the Doctrine of the Atonement (Manchester: Manchester


University Press, 1920), 290.

15 Anslem, Cur Deus Hono 1.7

16 Millard Erickson, Teologia Cristã: Segunda Edição (Grand Rapids: Baker Books, 2004), 814-815.

17 Anselmo, Cur Deus Homo 1.11.

18 Erickson, Teologia Cristã , 798.

19 Jonathan Edwards, The Great Christian Doctrine of Original Sin Defended , em CA Holbrook (ed.),
The Works of Jonathan Edwards , vol. 3, ed. corrigida. (Yale: Yale University Press, 1997), 130-133.

20 Anselmo, Cur Deus Homo 1.12

21 Ibid., 1.16-18.

22 Ibid., 2.8

23 Ibid., 2.10.

24 Bruce Milne, A Mensagem de João: Aqui Está Seu Rei! em The Bible Speaks Today Commentary
(Downers Grove, Ill.: Inter-Varsity Press, 1993), 53.
25 Stott, Cruz de Cristo , 140.

26 Millard Erickson, Teologia Cristã: Segunda Edição , (Grand Rapids: Baker Books, 2004), 822.

27 Ibid., 274.

28 Stott, Cruz de Cristo , 137.

29 Joachim Jeremias, As Palavras Eucarísticas de Jesus , trad. Norman Perrin (Oxford University Press
1995), 228.

30 Stott, Cruz de Cristo , 145.

31 Ibid., 145-148.

32 Ibid., 148.

33 Ver Martin Kähler, The So-Called Historical Jesus and the Historical Biblical Christ (Philadelphia:
Fortress Press, 1964), 64.

34 Edwin Hatch e Henry A. Redpath, A Concordance of the Septuagint (Grand Rapids: Baker;
reimpressão de 1983), pp. 890–91.

35 Hastings, Idéia da Expiação, 45.

36 Ibid., 45.

37 Stott, Cruz de Cristo , 215.

38 Ibid., 215.

39 Hastings, Ideia da Expiação, 207.

40 Stott, Cruz de Cristo , 215.

41 Ibid., 215.

42 James Orr, The Progress of Dogma (Londres: Hodder & Stoughton, 1901), 229.

43 Stott, Cruz de Cristo , 217.

44 EK Simpson e FF Bruce, Comentário das Epístolas dos Efésios e Colossenses , New London
Commentary (Londres: Marshalls, 1957), 238.

45 Joachim Jeremias, The Central Message of the New Testament (Londres: SCM Press, 1966), 37.

46 Anselmo, Cur Deus Homo 1.18

47 Timothy Keller, A Razão Para Deus: Crença em uma Era de Ceticismo . (Nova York: Dutton, 2008),
187.

48 Ibid., 187.
49 Stuart Murray Williams, 'Stuart Murray Williams sobre a Mensagem Perdida de Jesus: Um Discurso
no Debate sobre o Livro de Steve Chalke A Mensagem Perdida de Jesus '
https://www.anabaptistnetwork.com/node/233

50 Steve Chalke e Alan Mann, A Mensagem Perdida de Jesus (Grand Rapids: Zondervan, 2003), 182-
183.

51 Dennis McCallum, A Fé Que Faz Sentido: Evidência Sólida Para a Crença em Cristo (Carol Stream, Il.:
Tyndale House Publishers, 1992), 31-33.

https://dwellcc.org/learning/essays/christian-doctrine-substitutionary-atonement

Uso de ta stoicheia tou kosmou por Paulo


Autor
Gary De Lashmutt
INTRODUÇÃO
O propósito deste artigo é examinar o significado da frase ta stoicheia tou kosmou ("os princípios
elementares do mundo") como é usada por Paulo em Gálatas 4:3,9 e Colossenses 2:8,20. Primeiro, farei
um breve exame do uso não bíblico e bíblico de stoicheion ("princípios elementares"). A seguir,
analisarei as três interpretações tradicionais da frase. Por fim, adotarei e aplicarei uma dessas
interpretações.

USO EXTRA-BÍBLICO DE STOICHEIAN


Por volta do século IV aC, a forma verbal da raiz ( stoicheo ) era usada para significar "estar em fila",
"marchar em fileiras". 1 O uso do verbo stoicheo no Novo Testamento retém um elemento desse uso
nas cinco vezes em que é usado. 2

O significado geral da forma substantiva ( stoicheion ) era "o que pertence a uma série". 3 Desenvolveu
cinco significados diferentes, mas relacionados, a partir desse mesmo período (século IV aC) e depois da
literatura pré-cristã. Stoicheion era usado para significar variadamente "o comprimento de uma sombra
no relógio de sol", "parte de uma sílaba ou uma palavra", "os elementos essenciais do cosmos",
"pequenas partes (de qualquer coisa) que estão em relação umas com as outras. ” e “as estrelas ou
corpos astrais como elementos de fogo”. 4 De acordo com Delling, stoicheion passou a ser identificado
com "espíritos estelares associados a esses corpos celestes" somente depois que o Novo Testamento foi
escrito. 5 Este fato torna-se importante na interpretação das passagens paulinas.

USO NÃO PAULINO DO NOVO TESTAMENTO


A forma substantiva stoicheion é usada apenas sete vezes no Novo Testamento. Além do uso de Paulo
em Gálatas 4:3,9 e Colossenses 2:8,20, Pedro o usa em 2 Pedro 3:10,12 e o autor de Hebreus o usa em
Hebreus 5:12. Em cada um desses usos não paulinos, stoicheion é usado em um de seus significados
clássicos. Em 2 Pedro 3, refere-se claramente aos elementos físicos do universo que serão destruídos
pelo Senhor no fim dos tempos. O autor de Hebreus a usa para se referir a ensinamentos básicos ou
elementares, seja sobre Jesus ou sobre a religião do Antigo Testamento. 6

TA STOICHEIA TOU KOSMOU


Cuidai para que ninguém vos escravize por vãs filosofias e vãos enganos, segundo a tradição dos
homens, segundo os princípios elementares do mundo , e não segundo Cristo. . .Se você morreu com
Cristo para os princípios elementares do mundo , por que, como se estivesse vivendo no mundo, você
se submete a decretos como: "Não manuseie, não prove, não toque!". . . (Colossenses 2:8,20,21)
Assim nós, enquanto crianças, fomos mantidos em cativeiro sob os princípios elementares do mundo . .
. Mas agora que você conhece a Deus, ou melhor, é conhecido por Deus, como é que você volta
novamente para as coisas elementares fracas e inúteis , às quais você deseja ser escravizado
novamente? Você observa dias e meses e estações e anos. (Gálatas 4:3,9,10) 7

Paulo usa a frase "do mundo" ( tou kosmou ) para descrever "os princípios elementares" em três de
seus quatro usos de ta stoicheia . É óbvio que Paulo está usando a frase "do mundo" em um sentido
negativo. No uso restante dos “princípios elementares” (Gálatas 4:9), Paulo claramente pretende o
mesmo significado negativo dos outros três, porque os descreve com a frase “fracos e inúteis”.

Em ambas as cartas, Paulo está refutando falsos ensinos que se infiltraram nas igrejas. Parece evidente
que a heresia colossense foi algum tipo de síntese greco-judaica, talvez uma forma de proto-
gnosticismo. A heresia gálata parece ser uma forma de judaísmo palestino tradicional que insiste que os
cristãos gálatas também assumem a lei do Antigo Testamento como um requisito para a salvação. É a
visão deste autor que seus defensores eram o partido "judaizante" da igreja de Jerusalém, que mais
tarde foi denunciado pelo Concílio de Jerusalém registrado em Atos 15. 8 Em ambos os casos, as práticas
do Antigo Testamento estão sendo prescritas de uma forma que mina a plena suficiência da obra de
Jesus na cruz, evocando assim alguns dos ensinamentos escritos mais claros de Paulo sobre o assunto da
obra consumada de Cristo (Colossenses 2:10- 15; Gálatas 2:16-21).

AS TRÊS INTERPRETAÇÕES CLÁSSICAS


Três interpretações clássicas dos "princípios elementares do mundo" foram formuladas, embora cada
interpretação tenha várias variações. A seguir, um resumo dessas interpretações, seus principais
defensores e os principais suportes e problemas para cada visão. 9

A Lei de Israel

A primeira visão sustenta que Paulo está se referindo à Lei de Israel. Essa visão, que é defendida por
Lightfoot, Stott e Tenney, entre outros, enfatiza a maneira pela qual Paulo conecta estar “sob a Lei” em
Gal. 3:23; 4:5 com estar "sob os princípios elementares do mundo" em Gálatas 4:3. Também cita o fato
de que, em cada caso, os hereges estão prescrevendo as leis do Antigo Testamento (veja Colossenses
2:16,21; Gálatas 4:10).

Certamente há uma conexão entre esses dois conceitos, mas é exagero chamá-los de sinônimos por
pelo menos duas razões. Primeiro, parece improvável que Paulo chame “o mundo” de origem da Lei de
Israel. Em Gálatas 3:19-23, Paulo ensina que Deus deu a Lei para manter Israel sob custódia até a vinda
do Messias. O que quer que isso signifique, certamente afirma a origem divina da Lei e sua justiça
essencial.

O maior problema com essa interpretação é que ela não leva em conta o fato de que em ambas as
passagens, Paulo também usa essa frase para se referir a ensinamentos gentios e/ou heréticos. Em
Colossenses 2:8, Paulo se refere à "filosofia e vã enganação, segundo a tradição dos homens, segundo os
'princípios elementares do mundo', e não segundo Cristo". Esta passagem deixa claro que a frase se
refere a algo originário da esfera do homem e não de Cristo. Em Gálatas 4:9, Paulo diz que os gálatas
correm o risco de retornar novamente à stoicheia , quando seu primeiro envolvimento com eles foi a
idolatria pagã (v. 8). Portanto, esta interpretação é inadequada como uma explicação completa da frase.

Os Espíritos Demoníacos

A maioria dos estudiosos argumenta que Paulo está se referindo aos demônios satânicos que originaram
os falsos ensinamentos que Paulo está refutando. Paulo os chama de "os princípios elementares do
mundo" porque os hereges se referiam a eles como os seres espirituais que governam os céus. Longe de
ser uma revelação superior de Deus que lhes trará libertação espiritual, Paulo ironicamente insinua que
esse ensino se origina de demônios e, portanto, apenas os levará à escravidão. Entre os estudiosos que
sustentam essa visão estão Boice, 10 FF Bruce, Vaughn, Guthrie e Carson. 11

O suporte para esta interpretação é encontrado em várias fontes. O fato mais citado pelos autores
acima é que "os princípios elementares" são usados na literatura extra-bíblica para se referir aos
espíritos estelares que eram identificados com os corpos celestes. 12 Ambas as passagens também
fazem referência a anjos em alguma relação com a frase. Em Gal. 3:19, Paulo se refere aos anjos como
os mediadores através dos quais Deus deu a Lei. Em Gálatas 4:8, ele fala de "aqueles que por natureza
não são deuses" que os gálatas anteriormente adoravam, e então aparentemente aplica "os princípios
elementares" a eles no v. 9. Em Cl 2:18, Paulo fala de "o culto dos anjos" como parte da heresia
associada aos "princípios elementares".

Há, no entanto, vários problemas com essa visão. O problema mais formidável é que o uso que Paulo faz
dos “princípios elementares” definitivamente inclui a Lei de Israel (veja acima). É muito difícil ver como
a adoração de espíritos estelares poderia ser interpretada por Paulo como parte da Lei do Antigo
Testamento quando ela proíbe especificamente tal adoração (veja Êxodo 20:3-5). As referências às leis
dietéticas (Colossenses 2:16) e observâncias do calendário (Gálatas 4:10) são obviamente do Antigo
Testamento, mas muitos daqueles que sustentam essa visão tentam sem sucesso provar que são
realmente práticas gregas. 13 Esta é uma séria fraqueza da visão, especialmente para a passagem de
Gálatas, porque é impossível que os judaizantes estivessem prescrevendo observâncias astrológicas.

Delling dá o que parece ser um golpe letal para essa visão. Ele afirma que stoicheion não foi usado para
se referir a seres espirituais antes do século IV dC Ladd afirma que a palavra não foi aplicada às
divindades astrais até o século III dC Se este for o caso, esta interpretação deve ser seriamente
questionada porque depende de um significado para "os princípios elementares" que só entrou em uso
muito mais tarde.

Princípios religiosos

Ridderbos, Ladd, Brown, Longenecker, Rendall e Delling 16 interpretam "os princípios elementares do
mundo" como se referindo à religião antes e à parte de Cristo. Compreendendo "os princípios
elementares" no sentido de "princípios rudimentares", vê Paulo contrastando todas as religiões em uma
luz negativa em comparação com o caminho para Deus aberto por Jesus Cristo. Mesmo o judaísmo do
Antigo Testamento, que já teve uma validade limitada, agora foi substituído por Cristo. Voltar a ela é
retornar a um estado de status espiritual inferior semelhante de alguma forma ao da idolatria pagã.

Essa interpretação tem a vantagem de poder aplicar-se tanto ao judaísmo do Antigo Testamento quanto
às religiões e filosofias gentias, um grande problema com as duas interpretações anteriores. Também
explica por que até mesmo a Lei é lançada em uma luz negativa. Além da obra de Cristo que prenunciou,
também pode levar apenas à escravidão (veja Gálatas 3:22,23). Agora que Cristo veio, é apenas um
sistema "fraco e sem valor" (Gl 4:9), uma mera sombra (Colossenses 2:17) que deve ser descartada.

Essa visão, no entanto, não é isenta de problemas. O maior problema é que faz Paulo designar até
mesmo a Lei do Antigo Testamento como "do mundo" (Gálatas 4:3). Ele também parece dizer em
Colossenses 2:8 que os "princípios elementares do mundo" são sinônimos de "as tradições dos
homens". Isso vai contra a origem divina da Lei. Existem duas maneiras diferentes pelas quais os
estudiosos lidam com esse problema.

A perversão da lei
Ridderbos e Ladd afirmam que Paulo está falando da perversão da Lei do Antigo Testamento em um
sistema legalista e humanista de justificação e santificação. Esses estudiosos apontam que tanto a
heresia colossense quanto os judaizantes da Galácia estavam de fato pervertendo a Lei em tal sistema.
Isso explicaria a designação de Paulo como "segundo as tradições dos homens" e "do mundo". Embora a
Lei tenha sido originada por Deus, seu mau uso se origina no mundo do homem caído. Essa visão
também faria sentido na descrição de Paulo de todos esses sistemas como "fracos e inúteis" (Gálatas
4:9).

O maior problema com essa visão é que ela não lida adequadamente com a linguagem e o contexto de
Gálatas 4:3-5. Aqui Paulo ensina que ele, outros judeus e o próprio Jesus estavam todos "sob a Lei" e
"sob os princípios elementares do mundo" (ele usa os termos de forma intercambiável). Embora se
possa argumentar que Paulo e outros judeus estavam sob uma perversão legalista da Lei, o mesmo não
pode ser reivindicado para Jesus. Ele definitivamente rejeitou a interpretação rabínica da Lei como um
meio de justiça e se recusou a viver sob ela dessa maneira. Além disso, o contexto de Gálatas 3:19-23
usa a frase "sob a Lei" no sentido de que estava cumprindo o propósito de Deus de calar todos os
homens sob o pecado e, assim, prepará-los para seu Salvador-Messias Jesus. Na opinião deste autor,

A lei ultrapassada

Brown, Delling, Longenecker e Rendall insistem que, além das filosofias e religiões humanas, Paulo está
se referindo à Lei do Antigo Testamento em seu sentido próprio. A Lei era válida porque prefigurava a
obra de Cristo e conscientizava as pessoas de sua necessidade de perdão, mas agora não é mais válida
porque chegou a Nova Aliança para a qual se preparou.

Essa visão tem várias vantagens. Ela claramente permite o significado judaico das prescrições de
Colossenses 2:16,21 e Gálatas 4:10. Ela permite o sentido óbvio da frase "sob a Lei" em Gálatas 3:19-4:5.
Isso explica por que Paulo pode se referir até mesmo à Lei como "fraca e sem valor" porque, como
Hebreus 7:18,19 diz, "... não fez nada perfeito) . . . "

Essa visão também explica por que Paulo pode vincular a Lei com as religiões humanas. A validade que a
Lei do Antigo Testamento já teve, agora se foi desde que seu cumprimento chegou. Voltar a um sistema
religioso impessoal depois que um relacionamento pessoal com Deus é agora possível através da
habitação do Espírito Santo é voltar a um estado não melhor (nesse sentido) do que o paganismo
(Gálatas 4:6-11). Enquanto Paulo não chega a chamar a Lei de "falsa" no mesmo sentido que as religiões
pagãs, ele insiste que passar por ela como cristão é uma reversão tão séria quanto uma recaída na
idolatria (Gálatas 4:8-10).

O maior problema com essa visão é a origem que Paulo atribui a esses "princípios elementares". Em
Colossenses 2:8, ele parece usar a frase “as tradições dos homens” como sinônimo de “os princípios
elementares do mundo”. O mesmo problema existe com a frase "do mundo". Embora seja uma
descrição adequada para as religiões pagãs, ambas as frases implicam uma origem humana para a Lei,
embora Paulo diga em outro lugar que ela se origina de Deus.

No entanto, esses problemas podem ser resolvidos se percebermos que em ambas as passagens, Paulo
tem especialmente em vista as leis rituais do Judaísmo do Antigo Testamento. Uma vez que essas leis
não se relacionam diretamente com as realidades espirituais e tinham apenas uma função temporária,
prefiguradora, elas poderiam ser chamadas de "do mundo" no sentido de que dizem respeito apenas a
este mundo. 17 "Mundo" está sendo usado, como sugere Ladd, como "... todo o complexo das relações
humanas terrenas... (que, no entanto)... não é o mal em si... pode ficar entre o homem e Deus". 18

Observando mais de perto, Colossenses 2:8 não insiste necessariamente que as "tradições dos homens"
sejam sinônimos dos "princípios elementares do mundo". Paulo poderia estar se referindo a duas fontes
diferentes da heresia colossense: a fonte religiosa-filosófica humana e as leis rituais do Antigo
Testamento. De qualquer forma, a gramática não exige que as duas frases sejam sinônimas. 19 Nos
versículos 16-23, Paulo estaria se referindo principalmente aos (Antigo Testamento) "os princípios
elementares do mundo", como de fato o versículo 20 indica.

Em conclusão, a visão que explica "os princípios elementares do mundo" como pertencentes a todas as
religiões (incluindo a Lei do Antigo Testamento e especialmente seu sistema ritual) antes e fora de Cristo
é a posição mais sustentável.

INSCRIÇÃO
O uso de Paulo dos “princípios elementares do mundo” obviamente adverte contra o sincretismo do
evangelho com qualquer outro sistema filosófico ou religioso humano. Esta é a aplicação mais
comumente buscada por pregadores e expositores hoje. Mas outra aplicação importante dessa frase
está na maneira como Paulo vê o ritual do Antigo Testamento e o papel do ritual em geral.

Imposição do Ritual do Antigo Testamento

Claramente, essas duas passagens advertem contra a imposição de rituais do Antigo Testamento aos
cristãos. Não é apenas olhar para esses rituais como um meio de justificação diante de Deus que é
condenado; a observância deles como um sinal de "espiritualidade" é imprópria para o cristão porque
esses rituais meramente prenunciavam a "substância", ou realidade, que os cristãos agora desfrutam na
pessoa e obra de Jesus.

É verdade que Paulo pede paciência e até mesmo deferência temporária para com os cristãos que ainda
não entendem o anacronismo da lei ritual do Antigo Testamento (Rm 14; 1Co 8). 20 Mas note que ele
os chama de “fracos na fé”; eles precisam crescer na compreensão de sua liberdade em Cristo. Por outro
lado, aqueles que já têm esse entendimento 21 são severamente advertidos e censurados por
considerarem a observância ritual do Antigo Testamento como um meio de salvação ou crescimento
espiritual. O resultado disso, insiste Paulo, não será o crescimento espiritual, mas a regressão
espiritual.

Em vista dessas passagens, é difícil entender quanto da igreja hoje pode defender sua confiança no
ritual do Antigo Testamento. A implementação direta e indireta dessa lei ritual permeia grande parte da
igreja. 22 Os membros da Igreja são informados de que tais observâncias são obrigatórias e que
constituem uma expressão essencial (e em alguns casos, a principal) da espiritualidade cristã. Paulo
nega completamente a legitimidade de tais mandamentos (Colossenses 2:16) e rejeita a descrição deles
como "espiritualidade" porque não tem poder sobre a carne (Colossenses 2:23). Acredito que uma
aplicação adequada dessas passagens insistiria na erradicação de tais práticas da igreja.

Ritualismo do Novo Testamento

Essas duas passagens também advertem, em princípio, contra o perigo do ritualismo, mesmo quando os
rituais envolvidos são prescritos pelo Novo Testamento. "Ritualismo" está sendo usado aqui no sentido
de tornar a observância ritual um foco primário da vida cristã e meio de sua expressão. O batismo nas
águas e a comunhão são os dois rituais mais frequentemente empregados em tal ritualismo do "Novo
Testamento", embora o lava-pés e outras práticas às vezes também sejam incluídos.

A passagem da Galácia, em particular, opõe a religião da observância ritual ao grande privilégio de se


relacionar pessoalmente com Deus por meio da ação do Espírito Santo. O ritualismo era legítimo (até
mesmo necessário) durante a economia do Antigo Testamento porque esse tipo de relacionamento
pessoal com Deus não era possível. Mas agora Deus tornou possível relacionar-se com ele como Abba .
A obra de Cristo e o dom do Espírito Santo tornaram possível a nossa adoção na família de Deus. Voltar
a relacionar-se com Deus principalmente por meio da observância ritual é rejeitar a avaliação de Deus
sobre esse dom. Esta é uma regressão espiritual que é repreensível o suficiente para fazer Paulo temer
que ele tenha trabalhado em vão (v. 11)!

Embora os rituais do Novo Testamento continuem sendo um aspecto legítimo do cristianismo, o


ritualismo como meio de relacionamento com Deus foi "superado" e rejeitado. Este é também o
argumento do livro de Hebreus (especialmente os capítulos 7-10). Nenhuma igreja que se concentre no
ritualismo pode reivindicar ser uma representação válida do cristianismo paulino.

É importante notar que o número de rituais prescritos por Jesus são muito poucos em comparação com
a economia do Antigo Testamento. Também é digno de nota que a maneira como esses rituais devem
ser observados não é explicada em detalhes, novamente um nítido contraste com o período do Antigo
Testamento. Uma vez que vivemos no período do cumprimento da salvação e não no período da
promessa, o ritual assume um papel menor. Este fato, junto com a advertência de Paulo em Gálatas 4:1-
11, deve ensinar aos cristãos que o ritual desempenha um papel relativamente menor em suas vidas
espirituais em comparação com seus relacionamentos pessoais com Cristo.

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NOTAS DE RODAPÉ
1. Colin Brown, ed. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento (Grand Rapids:
Zondervan Publishing House, 1976), Vol. 2, pág. 452.

2. Atos 21:24 - Tiago quer que Paulo faça um voto nazireu, mostrando assim aos judeus que ele "anda
com ordem ( stoicheis ), guardando a Lei..." Filipenses 3:16 - Paulo exorta os cristãos filipenses a
"continuar vivendo para aquele padrão ( stoicheion ) ao qual atingimos ". Gálatas 6:16 - Referindo-se à
nova criação, Paulo diz: "Para aqueles que andam por ( stoichesousin ) esta regra, paz e misericórdia
estejam com eles..." Gálatas 5:25 - "Se vivemos pelo Espírito, nós também andamos pelo ( stoichomen )
o Espírito." Romanos 4:12 - Especificando a quem a promessa foi dada, Paulo diz: "... aqueles que
seguem os passos ( stoichousin ) da fé de Abraão..." stoicheo não é usado como sinônimo de outros
verbos que significam "andar", mas mantém o significado mais estrito de "ser regulado de perto". Ver
Gerhard Friedrich, ed . Dicionário Teológico do Novo Testamento , Vol. VII, pág. 667.668.

3. Gerhard Friedrich, ed. Dicionário Teológico do Novo Testamento , Vol. VII, pág. 670.

4. Gerhard Friedrich, ed. Dicionário Teológico do Novo Testamento , Vol. VII, págs. 670-682.

5. Gerhard Friedrich, ed. Dicionário Teológico do Novo Testamento , Vol. VII, pág. 682.683.

6. Não está claro se a descrição do stoicheion em Hebreus 6:1,2 se refere a conceitos teológicos
rudimentares do Judaísmo do Antigo Testamento, ou a ensinamentos cristãos básicos.

7. As citações bíblicas são da New American Standard Bible , The Lockman Foundation, 1963.

8. Tanto a teoria do sul da Gálata quanto a teoria pré-conciliar fazem o melhor sentido dos dados em
Gálatas e Atos. Ver Ralph P. Martin, New Testament Foundations (Grand Rapids: Eerdmans, 1978), pp.
110.148-152, e John Drane, Paul (New York: Harper and Row, 1985), pp. 7-39.

9. Veja James M. Boice, The Expositor's Bible Commentary - Galatians (Grand Rapids: Zondervan
Publishing House, 1976), Vol. 10, pp. 471.472 para um resumo conciso de cada interpretação.

10. James M. Boice, Comentário Bíblico do Expositor - Gálatas , Vol. 10, pág. 472.
11. FF Bruce, Paul: Apostle of the Heart Set Free (Grand Rapids: Eerdmans Publishing Co., 1977), pp.
182.183.192.414, e The New International Commentary: Ephesians and Colossians (Grand Rapids:
Eerdmans Publishing Co.), pp. 231.232.254; Curtis Vaughn, Comentário do Expositor (Grand Rapids:
Zondervan Publishing House, 1978), vol. 11, pág. 198.207. Ele reconhece a validade da interpretação dos
"princípios religiosos" na p. 207; Donald Guthrie, Teologia do Novo Testamento (Downers Grove,
Illinois: Inter-Varsity Press, 1981), p. 144; HM Carson, Tyndale New Testament Commentaries -
Colossians and Philemon (Grand Rapids: Eerdmans, 1984), pp. 63,77.

12. Então James M. Boice, Comentário Bíblico do Expositor - Gálatas , Vol. 10, pág. 472), FF Bruce, Paul:
Apostle of the Heart Set Free , pp. 182.183, e Curtis Vaughn, The Expositor's Commentary , Vol. 11, pág.
198.

13. A referência a "comida ou bebida ou com respeito a um festival ou uma lua nova ou um dia de
sábado" em Colossenses 2:16 está definitivamente se referindo à lei ritual do Antigo Testamento. Da
mesma forma, em vista do contexto histórico de Gálatas, a frase "dias e meses e estações e anos" é uma
referência óbvia à lei ritual do Antigo Testamento. Para uma negação muito pouco convincente disso,
veja R. Alan Cole, Tyndale New Testament Commentaries - Galatians (Grand Rapids: Eerdmans, 1984),
p. 118.

14. Gerhard Friedrich, ed. Dicionário Teológico do Novo Testamento , Vol. VII, pág. 682.683.

15. George E. Ladd, A Theology of the New Testament (Grand Rapids: Eerdmans Publishing Co., 1975),
p. 402.

16. Herman Ridderbos, Paul: An Outline of His Theology (Grand Rapids: Eerdmans Publishing Co.,
1975), pp. 148.149.210.302, e The New International Commentary: Galatians (Grand Rapids: Eerdmans
Publishing Co.), pp. 153.154.161.162; George E. Ladd, A Theology of the New Testament , pp. 402.403;
Colin Brown, ed. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento , Vol. 2, pp. 451-453;
Richard N. Longenecker, Paul: Apostle of Liberty (Nova York: Harper and Row, 1964), pp. 154.155;
Frederic Rendall, Testamento Grego do Expositor - Gálatas (Grand Rapids: Eerdmans Publishing Co.,
1979), pp. 176.177; Gerhard Friedrich, ed. Dicionário Teológico do Novo Testamento , Vol. VII, págs.
683-686.

17. Tanto Col. 2:22 quanto Mc. 7:18,19 chamam a atenção para a temporalidade "este-mundanismo"
das Leis dietéticas. Colossenses 2:17 implica o mesmo status "este-mundano" do calendário religioso do
Antigo Testamento; era apenas uma "sombra" terrena da "substância" espiritual de Jesus.

18. George E. Ladd, A Theology of the New Testament , p. 399.

19. Ver Colin Brown, ed. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento , Vol. 2, pág.
453.

20. Estou ciente de que a superstição pagã também pode ter sido parte do pensamento de alguns que
eram "fracos na fé". Mas especialmente Romanos 14:5,6 implica a observância do sábado judaico.

21. Ou seja, os cristãos gálatas e colossenses, que se converteram sob o ministério de Paulo.

22. A implementação direta inclui ver o edifício da igreja como a "casa de Deus" e instituir um clero de
"sacerdotes" que mediam entre Deus e os "leigos" e empregam lavagens. A implementação indireta
inclui o calendário litúrgico, cultos litúrgicos e batismo infantil quando justificado pelo apelo à
circuncisão infantil.
https://dwellcc.org/learning/essays/pauls-usage-ta-stoicheia-tou-kosmou

Inspiração Plenária Verbal


Autor
Dennis McCallum e Gary DeLashmutt
DEFINIÇÃO
Inspiração - "theopneustos" - Deus comoveu tanto os autores das Escrituras que o produto resultante
foi a Palavra de Deus escrita, totalmente sem erros nos autógrafos, em todas as áreas, incluindo
teologia, história, geografia e ciência.

RAZÕES PARA ACEITAR ESTA VISUALIZAÇÃO


UM CASO INDUTIVO PARA INSPIRAÇÃO VERBAL
Demonstrar a relativa confiabilidade histórica dos registros do evangelho.
Teste bibliográfico - Existem cópias suficientes para reconstruir os originais?
Teste interno - O autor se desqualifica por contradições ou erros factuais conhecidos?
Teste externo - Outros materiais históricos confirmam ou negam o depoimento do autor?
Observe as reivindicações de Cristo à Divindade registradas nos evangelhos.
Verifique as afirmações dedutivamente eliminando explicações insatisfatórias (não cobertas aqui).
Portanto, visto que Cristo é Deus, Seu ensino sobre bibliologia é autoritário.
ENSINAMENTO DE CRISTO SOBRE BIBLIOLOGIA
O ANTIGO TESTAMENTO
Mateus 5:18*; João 10:35; João 5:39-47**; Marcos 12:36; Mateus 19:4-5; Mateus 22:29-32; Mateus
12:39,40; Lucas 17:26-32; Lucas 24:44

SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS


Mateus 24:35*; Mateus 7:24-37; João 3:5 "em verdade eu digo", etc.

OS ESCRITOS DOS APÓSTOLOS


Jesus pré-autenticou os escritos dos apóstolos: João 14:26*; João 15:26,27; João 16:13,14

OS AUTORES HUMANOS CORROBORAM A POSIÇÃO DE CRISTO


O ANTIGO TESTAMENTO
Josué 1:8; 22:5; 2 Samuel 23:2; Hebreus 9:3,30; Neemias 10:29

O NOVO TESTAMENTO
1 Coríntios 14:37*; 2 Pedro 3:2; 2 Pedro 1:16-21; Apocalipse 1:3; Apocalipse 22:18,19; 1 Timóteo 5:18; 1
Tessalonicenses 2:13,15; 2 Pedro 3:15,16; Gálatas 1:11-12; João 21:24; 2 Timóteo 3:16.

COMUNICANDO UMA DEFESA DA AUTORIDADE BÍBLICA


Várias abordagens são eficazes se aplicadas corretamente e, em nossa opinião, têm mais peso com os
não-cristãos do que o argumento indutivo acima.

Profecia cumprida
O ensino de Cristo sobre bibliologia, quando apropriado
Prova pressuposicional

"Por que mudar se Deus o perdoou totalmente?"


30 de dezembro de 2018
Depois de quase duas décadas ensinando a Bíblia, muitas pessoas me perguntam:

“Se você sabe que Deus já o perdoou, por que mudar?”


“Se eu puder ser perdoado por tudo o que fiz por meio de Jesus e se for impossível escapar do perdão
de Deus, então posso continuar a viver um estilo de vida pecaminoso sem me preocupar com o castigo
de Deus, certo?”

Eu normalmente respondo dizendo: “Sim, você pode receber o perdão de Deus e continuar a viver uma
vida pecaminosa, mas eu diria que existem algumas boas razões para se libertar de um estilo de vida
pecaminoso”.

A Bíblia oferece uma variedade de razões para se afastar do pecado. Por exemplo, é incompatível com
nossa nova identidade em Cristo (Romanos 6 e Efésios 4), Deus nos chama a viver uma vida santa
porque ele é santo (1 Pedro 1:16), a lei não mais nos instiga a pecar porque nós não está mais sob a lei
(Romanos 7), etc. Mas, para simplificar, geralmente ofereço três razões de 1 Coríntios 6 para jovens
crentes. Embora Paulo estivesse dando aos crentes coríntios razões pelas quais eles deveriam se afastar
da imoralidade sexual em particular, podemos aplicar esses princípios em geral.

Se alguma vez houve uma oportunidade para Paulo apresentar o castigo de Deus como motivação para
a mudança, foi essa. No entanto, Paulo diz: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas
convêm. (1 Cor. 6:12).” A remoção do medo do castigo não apenas nos motiva a deixar de lado nossa
vida de pecado, mas também nos motiva a viver para Deus.

Na década de 1930, mais de vinte pessoas perderam a vida durante a construção da ponte Golden Gate
em São Francisco. Perto do final de sua construção, eles penduraram uma rede abaixo da ponte.
Daquele momento em diante, eles nunca perderam outra pessoa. Mas a parte interessante foi esta: a
produtividade do trabalhador aumentou quase trinta por cento depois de suspender essa rede abaixo
da ponte. Por que a produtividade aumentou? Eles não estavam preocupados em morrer, o que os
libertou para se concentrar no que deveriam estar fazendo. Da mesma forma, Deus nos motiva a viver
para ele eliminando o medo do castigo.

Vamos dar uma olhada nas três razões que Paulo dá para se afastar de um estilo de vida de pecado.

O pecado é prejudicial (1 Coríntios 6:18)


Deus nos perdoou pelo pecado que cometemos, mas isso não significa que nos safamos dele. O pecado
sempre tem um efeito destrutivo em nossas vidas. Por exemplo, deixamos marcas permanentes em
nossas amizades quando perdemos a paciência e fazemos comentários maldosos. Se secretamente
nutrimos amargura em nossos corações, isso nos esgota emocionalmente e nos impede de nos
aproximarmos de Deus.

Mas de todos os vários tipos de pecado, a imoralidade sexual parece deixar as consequências mais
dolorosas e danosas. É por isso que Paulo adverte seus leitores: “Fujam da imoralidade sexual. Todos os
outros pecados que o homem comete são fora do corpo, mas quem peca sexualmente peca contra o
seu próprio corpo” (1 Coríntios 6:18).

Conheço muitos homens que lutam contra a insatisfação sexual em seu casamento devido ao seu
passado promíscuo. Eles não podem deixar de comparar sua esposa com parceiros anteriores e muitas
vezes se sentem desapontados porque sua esposa não pode realizar suas fantasias pornográficas.
Muitas vezes, leva anos para curar os danos causados pela imoralidade sexual.

O pecado é viciante (1 Coríntios 6:12)


Paulo diz a seus ouvintes: “Tudo me é permitido” – mas nada me deixará dominar” (1 Coríntios 6:12).
Em João 8:32, Jesus declara que “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado”. O pecado nos
escraviza porque muitas vezes nos voltamos para ele como um redutor de dor ilegítimo. Usamos drogas,
álcool, comida, experiências sexuais ou farras de gastos para nos dar alívio temporário de emoções
negativas. Procuramos experiências sexuais quando nos sentimos solitários. Nós comemos para aliviar o
estresse. Nós fumamos maconha para automedicar nossa depressão ou ansiedade. Mas ao longo do
tempo, precisamos de mais apenas para chegar ao pico original ou sensação de liberação.
Eventualmente, nos encontramos escravizados à mesma coisa que buscamos em busca de alívio.

É por isso que Deus nos adverte para não alimentarmos demais nossos desejos. Ele não se opõe ao
prazer. Deus criou nossas terminações nervosas. Ele programou nossos desejos sexuais. No entanto,
Deus sabe o que acontecerá quando nossos impulsos se esgotarem. Nosso desejo se transforma em um
tirano louco que nunca podemos satisfazer.

O pecado prejudica a comunidade (1 Coríntios 6:15)


O segredo muitas vezes acompanha o pecado. Se escolhermos nos esconder no subsolo com nosso
pecado, nossa mente se enche de paranóia. Constantemente suspeitamos que as pessoas estão nos
julgando ou que sabem o que fizemos. Podemos pensar: “Se essas pessoas descobrissem como sou
realmente ou o que fiz, nunca mais me olhariam da mesma forma”. Muitas vezes, sentimos como se
estivéssemos vivendo duas vidas separadas.

Além de criar alienação, o pecado contamina o Corpo de Cristo. Em 1 Coríntios 6, Paulo ajuda seu
público a ver que seu comportamento sexualmente imoral estava impactando sua comunidade
espiritual. “Vocês não sabem que seus corpos são membros do próprio Cristo? Devo então pegar os
membros de Cristo e uni-los com uma prostituta? Nunca!" (1 Coríntios 6:15) Em nossa cultura altamente
individualista, muitas vezes não vemos como nosso pecado afeta os outros. E, no entanto, a Bíblia
ensina que o pecado e a hipocrisia degradam a qualidade da comunidade espiritual.

O pecado nos aliena de Deus


Embora Paulo não dê essa razão em 1 Coríntios 6, é importante para o quadro geral. O pecado cria uma
barreira entre nós e Deus. Embora o pecado não mude a maneira como Deus olha para nós, ele cria
culpa e vergonha. Voltar-se para Deus em oração parece ser a última coisa que queremos fazer depois
de ficar bêbado, ver pornografia ou entrar em imoralidade sexual. Mesmo que Deus declare que nos
perdoou por tudo o que fizemos (passado, presente e futuro), a vergonha pode parecer esmagadora. Se
formos incapazes de romper e nos apropriar da graça de Deus, sentiremos crescente culpa e alienação
dele.

https://conradhilario.com/content/grace-motivates-us-to-live-for-god
'Depois de três dias'
por Richard T. Ritenbaugh
1995
Uma explicação bíblica do tempo da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo
Durante séculos, as igrejas cristãs deste mundo acreditaram que nosso Salvador, Jesus Cristo de Nazaré,
morreu por nossos pecados na sexta-feira e ressuscitou dos mortos no domingo. Existe alguma verdade
nessa crença? Pode ser provado pelas Escrituras? Não! Pior ainda, essa crença enganou os cristãos a
aceitar doutrinas falsas como o culto dominical e a observância da Páscoa .

Cristo estava dizendo a verdade quando disse: "Depois de três dias ressuscitarei"? Se não, não temos
Salvador!

Mas nosso Deus não mente! Aqui está a verdade sobre a morte e ressurreição de Jesus Cristo!

Jesus de Nazaré, o Cristo, o maior Homem que já agraciou esta terra, morreu por volta das 15h de uma
quarta-feira no início da primavera em 31 d . de José de Arimatéia . No sábado semanal , sábado,
exatamente três dias após Seu sepultamento, Deus Pai ressuscitou Seu Filho para a vida eterna.

Como podemos ser tão precisos e dogmáticos sobre esses tempos?

Seria tolice fazer afirmações tão surpreendentes sem provas. Como podemos saber quando esses
eventos importantes ocorreram?

Eles estão escritos muito claramente nos relatos da morte e ressurreição de Jesus nos quatro
evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João. Sob a inspiração de Deus ( II Timóteo 3:16 ), esses homens
fiéis registraram as palavras e ações de seu Senhor e Salvador para o benefício de toda a humanidade.
Deus, como o autor final desses relatos, desejou que todos os detalhes pertinentes da vida de Seu Filho
fossem escritos como um testemunho para a humanidade de Sua vida perfeita e Seu sacrifício.

Todas as pistas, todos os indicadores das datas e horários desses eventos, estão espalhados "um pouco
aqui, um pouco ali" ( Isaías 28:10 ) ao longo dos evangelhos. Outros petiscos significativos estão
espalhados entre outros livros da Bíblia, como as peças de um quebra-cabeça. Quando as várias peças
são reunidas com os relatos notavelmente complementares dos escritores dos evangelhos , a estrutura
de tempo resultante é inatacável.

Podemos saber com certeza quando Jesus morreu e ressuscitou!

Precisamos Saber?

É realmente importante poder determinar esses eventos com tanta precisão? Os cristãos viveram e
morreram por quase dois milênios. Quão importante foi esse conhecimento para a salvação deles? É
mesmo necessário para a salvação?

Pode ser!

Em si, essas datas seriam mera trivialidade se não tivessem conexão com verdades espirituais mais
profundas. Mas o cristianismo deste mundo baseou dois de seus feriados mais celebrados no cálculo
dos eventos que ocorreram durante aquela semana crucial. A Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa,
que pretendem comemorar a morte e ressurreição de Jesus, são fundados na suposição de que nosso
Salvador foi crucificado na sexta-feira e ressuscitou dos mortos na madrugada do domingo seguinte.
"Assim?" pode-se dizer. "Não é celebrá-los em uma determinada época do ano bom o suficiente? Isso
não honra a Cristo?"

De jeito nenhum!

Deus não deve ser escarnecido ( Gálatas 6:7 )! Em vários lugares na Bíblia, Ele afirma inequivocamente
que Ele é um Deus ciumento ( Êxodo 34:14 ; Deuteronômio 6:14-15 )—Ele não será adorado como
qualquer outro deus ( Deuteronômio 12:3-4 , 30- 31). Quando Ele instruiu Seu povo escolhido Israel no
método de Sua adoração, Ele os advertiu a não acrescentar nada ao que Ele lhes havia dado, nem tirar
( Deuteronômio 4:2 ; 12:32 ; veja Apocalipse 22:18-19 ) .

Por exemplo, observe Sua terrível ira quando os filhos de Israel tentaram adorá-Lo através do Bezerro
de Ouro ( Êxodo 32:1-9 ). Eles proclamaram "uma festa ao Senhor" (versículo 5), mas Ele não quis nada
disso! Ele ficou tão furioso com a idolatria do povo que considerou exterminar toda a nação e
recomeçar com a família de Moisés.

Esse mesmo Deus - Yahweh, o Senhor do Antigo Testamento - tornou-se Jesus Cristo! Nosso Salvador
será adorado de alguma forma baseada em mentiras? Certamente não! E isso de forma alguma leva em
consideração as tradições e costumes não-bíblicos (ousamos dizer "pagãos"?) que tomaram conta da
comemoração de Seu sacrifício e vitória triunfante!

Outra das falsas doutrinas do "Cristianismo" que se baseia em seu cálculo falho desses eventos é o "Dia
do Senhor". As igrejas católicas e protestantes ao redor do mundo estão cheias de pessoas sinceras, mas
enganadas, que acreditam que Cristo mudou o dia de descanso do sábado para o domingo. Como Ele
deveria ter feito isso?

Por Sua ressurreição!

Se fosse provado que Ele ressuscitou da sepultura no sábado, o que aconteceria com o fundamento
desta doutrina? Desapareceria! Seus teólogos teriam apenas os "textos de prova" mais frágeis para se
sustentar ( I Coríntios 16:1-2 ; Apocalipse 1:10 )!

Em nenhum lugar do Novo Testamento a aliança perpétua do sábado é abolida ( Êx 31:12-17 ), pois Deus
fez o sábado para toda a humanidade ( Mc 2:27 ). Pelo contrário, Jesus o guardou ( Lucas 4:16 ), Paulo o
guardou ( Atos 17:2 ) e os gentios o guardaram ( Atos 13:42-44 ; 16:13 )! O autor de Hebreus escreve
corajosamente: "Resta, pois, um descanso [margem KJV: guarda do sábado ] para o povo de Deus"
( Hebreus 4:9 ).

Assim, podemos ver muito claramente que as datas corretas para a morte e ressurreição de Jesus Cristo
podem se tornar vitais para nossa salvação.

O sinal

Se Jesus ressuscitou de Sua tumba no domingo de manhã depois de ser enterrado na sexta-feira à noite,
não temos Salvador!

É verdade! Jesus deu apenas um sinal de sua messianidade:

Então alguns dos escribas e fariseus responderam, dizendo: “Mestre, queremos ver um sinal teu”. Ele,
porém, respondeu-lhes: Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, a não
ser o do profeta Jonas; pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim
estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra ”. ( Mateus 12:38-40 )
Por que os fariseus Lhe pediram um sinal? A resposta aparece na seção imediatamente anterior à
solicitação. Jesus estava pregando que “pelo fruto se conhece a árvore” (versículo 33), então,
naturalmente, esses judeus pediram um sinal de Jesus para provar que Ele era o Messias! Eles queriam
ver que fruto Ele produziria!

Jesus os repreendeu rapidamente porque eles haviam perdido completamente o ponto (versículos 41-
42)! Para satisfazer sua curiosidade, eles queriam ver um milagre, mas o fruto que Jesus queria dizer era
arrependimento , boas obras e crescimento espiritual. Ele os faria esperar para ver os frutos de Seu
ministério.

Assim Ele diz, parafraseando: "O único sinal que provará absolutamente a verdade da Minha mensagem
é aquele sobre o qual não terei nenhum controle. Estarei exatamente três dias e três noites na
sepultura. Estarei morto. ser capaz de ressuscitar a mim mesmo. Então, se Deus Pai me ressuscitar
depois de exatamente três dias e três noites, será provado sem sombra de dúvida que eu sou o
Messias”.

Ele deu o mesmo sinal em outros lugares para diferentes públicos, cada vez usando palavras
semelhantes. Em João 2:19-21 , Ele diz: "'Destruí este templo, e em três dias o levantarei.' . . . Mas Ele
estava falando do templo de Seu corpo”.

Para Seus discípulos, Ele diz: "O Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos homens, e eles o
matarão. E depois que Ele for morto, Ele ressuscitará ao terceiro dia " ( Marcos 9:31 ; 10:33- 34 ; Mateus
17:22-23 ; 20:18-19 ; Lucas 9:22 ).

Marcos 8:31 expressa o mesmo período de maneira um pouco diferente: "E começou a ensinar-lhes que
era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos
principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e, depois de três dias , ressuscitasse . ." Até os
principais sacerdotes e fariseus se lembraram de Seu sinal. Eles dizem a Pilatos após a crucificação :
"Senhor, nós nos lembramos, enquanto ele ainda estava vivo, como aquele enganador disse: ' Depois de
três dias eu ressuscitarei'" ( Mateus 27:63 ).

O que são três dias?

Podemos encaixar três dias entre sexta à noite e domingo de manhã? A crença geral entre os "cristãos"
é que Cristo quis dizer partes de três dias: parte da sexta-feira, todo o sábado, parte do domingo. Mas
foi isso que Ele disse?

Uma das regras mais importantes da interpretação bíblica é permitir que a Bíblia interprete a si mesma.
A Bíblia muitas vezes explica seus símbolos e define seus termos. Existe uma definição bíblica do que
constitui um "dia" e uma "noite"? Sim existe!

O próprio Jesus fornece a definição em João 11:9-10:

Não há doze horas no dia ? Se alguém anda de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo. Mas se
alguém anda à noite, tropeça, porque a luz não está nele.

O significado claro é que Ele reconheceu as doze horas de luz do dia para formar um "dia", e as doze
horas de escuridão correspondentes Ele chamou de "noite". Assim, três dias e três noites seriam
compostos de seis períodos de doze horas ou 72 horas.
Este é o mesmo método que Ele usa no Antigo Testamento – na verdade, no primeiro capítulo da Bíblia!
"Deus chamou à luz Dia, e às trevas chamou Noite. Assim, a tarde e a manhã foram o primeiro dia...
Assim foi a tarde e a manhã o segundo dia... terceiro dia" ( Gênesis 1:5 , 8, 13). Aqui estão três dias e
três noites tão claramente definidos que qualquer um pode entender!

E o sinal de Jonas? O profeta esteve na barriga do grande peixe por 72 horas completas? A nota
marginal na Bíblia Companion de Bullinger para Jonas 1:17 diz: " Três dias e três noites . A expressão
hebraica 'três dias' pode ser usada para partes de três dias (e mesmo de anos): mas não quando a
palavra 'noites' ' é adicionado " (nosso grifo). Com a adição de “noites”, a expressão torna-se mais
específica, impossibilitando a ideia de “partes” de dias!

As diferentes expressões que Cristo usou ajudam a definir "três dias" ainda mais. Já sabemos que "três
dias e três noites" se refere a um período de 72 horas. E as outras frases? Eles significam o mesmo?

» Jesus disse que ressuscitaria “ao terceiro dia”. Isso reduz esse período para não menos de 48 horas e
não mais de 72 horas de Seu sepultamento.

» Ele também disse que "em três dias" Ele ressuscitaria. O limite externo para a duração de Sua
permanência "no coração da terra" não poderia ser superior a 72 horas.

» Duas outras vezes é dito que Ele ressuscitaria “depois de três dias”, o que significa que Ele deve estar
na sepultura pelo menos 72 horas e nem um segundo a menos!

Quando compilamos todos esses fatores, podemos chegar a apenas uma conclusão definitiva: Jesus
Cristo estava no túmulo de José de Arimatéia exatamente 72 horas com precisão ! Se Ele ressuscitou
mais cedo ou mais tarde, não temos Salvador porque o único sinal que Ele deu teria falhado!

Ele seria uma fraude!

Mas temos certeza de que "a Escritura não pode ser anulada" ( Jo 10:35 ). O que Deus profetiza
acontece ( Isaías 46:9-11 ). Neste caso, Sua Palavra foi cumprida até o segundo!

A que horas do dia ele foi enterrado?

Agora que sabemos que Jesus permaneceu morto na tumba por 72 horas, podemos descartar o cenário
tradicional de Sexta-feira Santa – Domingo de Páscoa. Simplesmente não é possível encaixar três dias de
24 horas entre eles, especialmente se acreditarmos que Ele ressuscitou dos mortos ao amanhecer de
domingo!

Essa tradição – uma ressurreição ao amanhecer – tem alguma base de fato? Se não, a que horas do dia
Jesus foi ressuscitado?

Mateus, Marcos e Lucas são muito específicos sobre quando Jesus morreu. João registra apenas o
tempo da crucificação ( Jo 19:14-16 ). Lucas dá o relato mais sucinto:

E era quase a hora sexta [quando Ele foi crucificado], e houve trevas sobre toda a terra até a hora nona.
Então o sol escureceu e o véu do templo se rasgou em dois. E quando Jesus havia clamado em alta voz,
Ele disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” E tendo dito isso, Ele expirou. ( Lucas 23:44-46 )

Jesus permaneceu na cruz por três horas antes de morrer "à hora nona" ( Marcos 15:34 ; veja Mateus
27:46 ). Como eles estavam usando o método hebraico de contar as horas do dia a partir do nascer do
sol, os escritores dos evangelhos indicam que Jesus foi crucificado por volta do meio-dia e morreu por
volta das 15h. Eles são notavelmente unânimes neste ponto.

Mark continua o relato:

Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, José de Arimatéia, um
proeminente membro do conselho, que estava esperando o reino de Deus , vindo e tendo coragem, foi
ter com Pilatos. e pediu o corpo de Jesus. . . . E . . . ele concedeu o corpo a José. Então ele comprou linho
fino, o desceu e o envolveu no linho. E colocou-o num sepulcro escavado na rocha, e rolou uma pedra
contra a porta do sepulcro. ( Marcos 15:42-43 , 45-46)

Vários pontos se destacam nesta passagem:

» A noite estava começando—na melhor das hipóteses, Joseph tinha apenas cerca de três horas antes
do pôr do sol, quando o sábado começaria. A tarefa de preparar e aplicar as especiarias para o enterro
exigia trabalho, que é expressamente proibido no sábado ( Êxodo 20:8-10 ). Além disso, Deuteronômio
21:22-23 exige que um criminoso executado seja enterrado antes do anoitecer, e a lei judaica da época
exigia que todos os cadáveres fossem enterrados antes de um sábado ou dia de festa ( Jo 19:31 ).

» Antes que pudesse retirar o corpo, José teve que ir até Pilatos e receber permissão. A princípio Pilatos
não acreditou que Jesus tivesse morrido tão rapidamente, então chamou o centurião do detalhe da
crucificação para verificá-lo ( Marcos 15:44-45 ). Esse atraso deve ter levado pelo menos meia hora.

» Depois de receber o corpo, José foi a uma loja local e comprou vários metros de linho fino para
embrulhar Jesus. Com a ajuda de Nicodemos, ele então desceu o corpo, envolveu-o no linho - junto com
cerca de cem libras de especiarias - e o colocou no túmulo ( Jo 19:39-41 ).

Com toda essa atividade e trabalho entre os vários locais, José e Nicodemos devem ter tido muito pouca
luz do dia quando finalmente rolaram a pedra sobre a entrada do túmulo. Neste ponto, todas as contas
novamente concordam; o pôr do sol estava muito próximo ( Mateus 27:57 ; Marcos 15:42 ; Lucas 23:54 ;
João 19:31 ).

Ninguém contesta que Jesus foi colocado "no coração da terra" ao pôr do sol. Se, como mostramos, Ele
foi sepultado por exatamente 72 horas, Ele também ressuscitou ao pôr do sol – não ao amanhecer !

O Dia da Preparação da Páscoa

Todos os quatro escritores do evangelho mencionam que Jesus foi julgado, condenado, crucificado e
sepultado em um dia de preparação. Sem qualquer esclarecimento adicional, pode-se supor que eles se
referiam a uma sexta-feira, o dia de preparação semanal antes do sábado. Mas outros dias também
podem ser considerados dias de preparação?

Sim, de fato! O próprio Deus deu as instruções sobre o uso do dia de preparação para os israelitas antes
de chegarem ao Monte Sinai ( Êxodo 16:23 ). Os judeus mais tarde consideraram isso tão importante
que garantiram que cada um dos dias santos , que também são sábados, fosse precedido por um dia de
preparação. Como os dias santos podem cair em qualquer dia da semana, o dia da preparação também
pode cair em qualquer dia da semana.

Isso é muito relevante para a Páscoa . A Páscoa não é apenas uma festa por si só, ela também funciona
como o dia de preparação para um dia santo, o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos. De acordo com o
calendário hebraico calculado, a Páscoa pode cair em uma segunda, quarta, sexta ou sábado.
Claramente, nosso Salvador foi crucificado em um dia de Páscoa ( Mateus 26:2 ). Assim, foi em um
desses dias da semana que Jesus foi morto e sepultado.

Mas o sábado em questão era o sábado semanal ou um sábado anual e santo? O que a Bíblia pode nos
dizer?

João escreve: “Era o dia da preparação da Páscoa” ( Jo 19:14 ). A palavra "Páscoa" neste contexto requer
alguma explicação. Algum tempo antes do dia de Cristo, os judeus começaram a chamar o dia da Páscoa
e os sete dias seguintes da Festa dos Pães Asmos ( Levítico 23:6-8 ) pelo único nome "Páscoa". Isso
causou grande confusão para os não-judeus, especialmente quando leem o relato desta Páscoa em
particular. Mas João 19:31 deve esclarecer qualquer confusão: "Portanto, porque era o dia da
preparação, os corpos não deveriam permanecer na cruz no sábado (porque aquele sábado era um dia
alto ) . . ."!

Assim, sem dúvida, Jesus foi crucificado em um dia de Páscoa, 14 de nisã, e o sábado que se seguiu foi o
primeiro dia dos Pães Asmos, um dia santo anual, um dia alto. Isso só faz sentido, pois o apóstolo Paulo
diz em 1 Coríntios 5:7: “Pois, de fato, Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”.

Que dia da semana?

Todos os anos, à medida que a Páscoa se aproxima, as igrejas costumam proclamar em faixas,
marquises, placas, outdoors e na televisão: "Ele ressuscitou!" Provavelmente seria uma boa aposta
apostar que a maioria dos membros dessas igrejas realmente nunca estudou a seção das Escrituras de
onde vem essa citação e suas seções correspondentes nos outros três relatos.

Não devemos aceitar a visão tradicional tão facilmente e, para encontrar a verdade, devemos retornar
ao fluxo da história. Os três escritores sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) registram que José e
Nicodemos tiveram uma audiência enquanto preparavam o corpo de Jesus. "E as mulheres que vieram
com ele da Galiléia o seguiram, e observaram o sepulcro e como o seu corpo foi sepultado" ( Lucas
23:55 ).

Se continuarmos no relato de Lucas, temos a impressão de que as mulheres correram para uma loja de
especiarias, compraram as especiarias e os óleos, prepararam-nos e depois descansaram no sábado
(versículo 56). Mas estaríamos errados!

Temos que ir a Marcos 16:1 para obter algumas informações vitais: " Passado o sábado , Maria
Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para virem ungi-Lo." Logisticamente, a
sequência de eventos não pode ser diferente. Se José mal tivesse tempo de enterrar o corpo de Jesus
antes do pôr-do-sol, quanto menos tempo as mulheres teriam para fazer tudo o que precisavam fazer!

Assim, os relatos harmonizados mostram que quando José desceu Jesus da cruz, as mulheres o seguiram
para ver onde ele colocaria o corpo. Eles então voltaram para seus alojamentos e observaram o santo
dia de sábado, o primeiro dia dos Pães Asmos. No dia seguinte ao dia santo, eles foram a uma loja,
compraram especiarias e azeite, levaram-nos de volta ao seu alojamento, prepararam-nos para uso no
corpo e "descansaram no sábado, segundo o mandamento" ( Lucas 23:56 ) .

Houve dois sábados nesse período de 72 horas!

Essas mulheres compraram e prepararam especiarias "quando o sábado passou" e depois "descansaram
no sábado"! Eles descansaram duas vezes: uma vez em "um dia alto" e uma vez no sábado semanal, dois
dias depois.
Isso só pode significar uma coisa! Jesus foi crucificado e sepultado em uma quarta-feira, o dia santo caiu
na quinta-feira, as mulheres prepararam especiarias na sexta-feira e nosso Salvador ressuscitou ao pôr
do sol no sábado quando o dia terminou! Os eventos não podem ser resolvidos de outra maneira com a
evidência clara fornecida nas Sagradas Escrituras!

Mateus 28:1 fornece prova adicional de dois sábados ocorrendo naquela semana. No entanto, os
tradutores da Bíblia, confusos com as palavras gregas deste versículo, sempre o traduziram mal. Mateus
escreve: "Agora, depois do sábado, quando o primeiro dia da semana começou a raiar . . . ." A redação
do texto original, porém, diz: “depois dos sábados” – plural!

O feixe de ondas

Deus restaurou várias verdades importantes à Sua igreja através do ministério de Herbert W.
Armstrong. Uma delas é a compreensão da observância e dos tipos de festivais de Deus ordenados em
Levítico 23. O mundo, sem a compreensão revelada dos dias santos, tem pouca idéia do que Deus está
realizando nesta terra. Mas após um estudo cuidadoso e observância desses dias, descobrimos que
dentro do ciclo anual de dias santos, Deus revela Seu incrível plano de salvação para toda a
humanidade!

Para resumir essas festas, a Páscoa nos lembra do sacrifício de Cristo, quando Ele levou nossos pecados
sobre Si. Pão Ázimo retrata a tarefa vitalícia de um cristão de remover o pecado de sua vida.
Pentecostes comemora a entrega do Espírito Santo e aguarda a colheita das primícias da Família de
Deus. O dia das trombetas significa a segunda vinda de Jesus Cristo e a ressurreição dos santos. O dia da
Expiação mostra o acesso a Deus sendo aberto e nossos pecados sendo completamente removidos por
Jesus Cristo, enquanto a Festa dos Tabernáculos tipifica Seu vindouro reinado de mil anos na terra.
finalmente, oO Último Grande Dia representa o período do Julgamento do Grande Trono Branco,
quando toda a humanidade terá uma oportunidade de salvação.

Poucas pessoas percebem, no entanto, que Jesus Cristo cumpriu outro festival do Antigo Testamento ao
ser ressuscitado. Este festival, no qual um sacerdote acenava "um molho das primícias da colheita [de
Israel]" diante do Senhor, era realizado todos os anos no dia seguinte ao sábado semanal durante a
Festa dos Pães Asmos ( Levítico 23:10-11 ). Assim, um sacerdote teria realizado esta cerimônia de maço
de ondas no dia após a ressurreição de Cristo.

Durante este período, de acordo com a Mishná, o molho a ser movido na cerimônia era colhido do
campo quando o sábado terminava e o domingo começava. “R. Hananias, Prefeito dos Sacerdotes, diz:
'No sábado, [a cevada] foi colhida.' (…) No sábado, ele [o sacerdote] lhes diz: '[Devo colher neste]
sábado?' Eles dirão: 'Sim'" (Jacob Neusner, The Mishnah: A New Translation , "Menahoth", p. 753-754).
Assim, ao anoitecer no final do sábado, o sacerdote “colocou a foice no grão” ( Dt 16:9 ). Quando o
maço foi acenado? As histórias da época mostram que era acenado mais ou menos na mesma hora do
sacrifício matinal diário, ou seja, por volta das 9 horas da manhã de domingo.

A ceifa e a agitação do molho simbolizavam Israel dando o primeiro e o melhor da colheita a Deus e sua
subsequente aceitação por Ele. É exatamente esse simbolismo que Jesus cumpriu! Quando o sábado
semanal estava terminando, exatamente 72 horas depois de Seu sepultamento, Deus o ressuscitou dos
mortos! Deus “colheu” o primeiro e melhor de Sua colheita espiritual ( I Coríntios 15:23 ).

No entanto, mesmo assim, Jesus não cumpriu todo o ritual! Observe João 20:17 , onde o Cristo
ressurreto está falando com Maria Madalena: “Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi
para meu Pai, mas vai ter com meus irmãos e dize-lhes:” Subo para meu Pai e vosso Pai, e para meu
Deus e vosso Deus."'"
Como primícias da Família de Deus, Jesus ainda não havia aparecido diante do Pai para ser aceito como
nosso Salvador e Sumo Sacerdote! Ele ainda não tinha sido "acenado"! O contexto de João 20 mostra
que ainda era de manhã cedo e, muito provavelmente, logo depois que Maria retornou aos discípulos,
Jesus subiu ao trono de Seu Pai no céu para ser aceito como nosso Redentor - mais ou menos ao mesmo
tempo em que o sacerdote acenou o molho diante de Deus no Templo. Deus cumpre Sua Palavra ao pé
da letra!

Mais provas de uma crucificação de quarta-feira

O profeta Daniel recebeu uma intrigante profecia do arcanjo Gabriel em Daniel 9:24-27 . Esta passagem
é conhecida como a Profecia das Setenta Semanas , pois Gabriel dá um prazo de setenta semanas para a
vinda do Messias. Ele divide as primeiras sessenta e nove semanas em dois períodos, o primeiro de sete
semanas e o segundo de sessenta e duas semanas.

E depois das sessenta e duas semanas o Messias será cortado, mas não para Si mesmo. . . . Então Ele
confirmará uma aliança com muitos por uma semana [a septuagésima semana]; mas na metade da
semana Ele porá fim ao sacrifício e à oferta.

A profecia mostra que o Messias morreria, "mas não para Si mesmo". Isso está em perfeito acordo com
a morte sacrificial de Jesus Cristo! Ele se entregou para nos redimir de nossa escravidão ao pecado e à
morte ( Gálatas 1:3-5 ; Efésios 2:1 ).

Em seguida, a profecia diz que Ele “confirmaria uma aliança com muitos”. Não foi isso que Ele fez? Ele
não se tornou o Mediador de uma nova e melhor aliança ( Hebreus 9:15 )? Quando Ele instituiu os novos
símbolos para a Páscoa, Jesus diz sobre o vinho: "Porque isto é o meu sangue da nova aliança , que é
derramado por muitos para remissão dos pecados" ( Mateus 26:28 ; veja Marcos 14:24 ) .

Então Gabriel profetiza que o Messias acabaria com a necessidade de sacrifícios e ofertas rituais de
animais. O escritor de Hebreus afirma claramente: "Porque não é possível que o sangue de touros e
bodes tire pecados" ( Hebreus 10:4 ). O sacrifício de Cristo foi muito mais eficaz: "Não com o sangue de
bodes e bezerros, mas com o seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no Santo dos Santos, tendo
obtido a eterna redenção" ( Hebreus 9:12 ).

O anjo diz que o Messias realizaria isso "no meio [ meio , KJV] da semana." Obviamente, seu significado
primário refere-se ao meio da septuagésima semana, ou literalmente, três anos e meio, a duração exata
do ministério de Cristo. No entanto, como vimos, Deus cumpre Suas profecias perfeitamente. Não só o
ministério de Jesus durou três anos e meio, mas Ele também morreu em uma quarta-feira, exatamente
no meio da semana!

Profecia aponta o ano também

O que é tão surpreendente sobre a Profecia das Setenta Semanas, muitas vezes negligenciada, é que ela
não apenas nos dá uma pista para o dia da morte de Cristo, mas também indica o ano de Sua morte!
Claro, não é tão simples como procurar um fato em um almanaque, mas informações suficientes estão
disponíveis para descobrir o ano com muita precisão.

Gabriel diz: “Sabe, pois, e entende que desde a saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém até
ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas e sessenta e duas semanas” ( Daniel 9:25 ). O ponto final é
bastante claro: a revelação do Messias. Mas qual é o ponto de partida?
Os historiadores conhecem pelo menos quatro decretos feitos pelos imperadores persas "para restaurar
e construir Jerusalém". Ciro fez um em 538 aC , Dario I fez um em 520 aC e Artaxerxes fez dois, um em
457 aC e outro em 444 aC . Qual é o comando correto?

Todos eles se encaixam na descrição de Daniel 9:25 . Todos eles estão preocupados em restaurar
Jerusalém à sua antiga função de capital religiosa judaica e centro comercial. Mas apenas um deles se
encaixa nas restrições de tempo, e isso fica claro quando montamos o quebra-cabeça das setenta
semanas.

Temos que fazer um pouco de aritmética para encontrar o término de cada um desses decretos. A
expressão “setenta semanas” significa literalmente “setenta e setes”, e o princípio do ano por um dia se
aplica aqui ( Nm 14:34 ; Ez 4:4-6 ). Devemos multiplicar setenta semanas vezes os sete anos em uma
semana de anos, o que equivale a 490 anos. Gabriel, no entanto, diz que são apenas sessenta e nove
setes "até o Messias, o Príncipe". Assim, 69 x 7 = 483 anos.

Se somarmos 483 anos a cada uma das datas dos decretos, o que encontramos? (Lembre-se de
adicionar um ano para cruzar o ano inexistente 0.)

• 538 aC + 483 anos = 55 aC . Nenhum evento bíblico significativo.

• 520 aC + 483 anos = 37 aC . Nenhum evento bíblico significativo.

• 457 AC + 483 anos = 27 DC . Jesus é batizado e começa Seu ministério.

• 444 AC + 483 anos = 40 DC . Nenhum evento bíblico significativo.

Deus facilitou! Temos apenas uma escolha!

Daniel 9:26-27 é muito específico que o Messias trabalharia por três anos e meio, metade de uma
semana, antes de ser "cortado". Quando adicionamos três anos e meio a 27 d.C. , descobrimos que o
ministério de Cristo terminou em 31 d.C. , o ano de Sua crucificação e ressurreição!

As Páscoas nos Evangelhos

Se Seu ministério durou três anos e meio, então durante este período Cristo deve ter observado quatro
Páscoas, sendo a última o dia de Sua morte. Esta última Páscoa é, naturalmente, a mais conhecida e
documentada de todas. Mateus e Marcos, de fato, não mencionam nenhum outro, deixando Lucas e
João como nossas únicas fontes para os outros três.

Mas encontramos evidências de três outros nos evangelhos? Sim nós fazemos. Parece que João,
escrevendo seu relato cronologicamente organizado muitos anos após a publicação dos evangelhos de
Mateus, Marcos e Lucas, tentou destacar períodos do ministério de Jesus que os outros não haviam
mencionado. Assim, quando harmonizamos os quatro evangelhos, podemos construir uma estrutura
sólida do ministério de três anos e meio de Cristo em torno das Páscoas.

1. A Páscoa de 28 dC é mencionada em João 2:13 e 23. Durante esse tempo, Jesus purificou o Templo
pela primeira vez e mencionou pela primeira vez o sinal de Sua messianidade.

2. Combinando a próxima referência de tempo em João 4:35 ("Ainda há quatro meses e depois vem a
colheita") com Lucas 6:1 ("Agora aconteceu no segundo sábado depois do primeiro...") indica a Páscoa
tempo em 29 dC . A colheita de que Jesus falou era a colheita da primavera, ocorrendo durante a
estação dos dias santos da primavera. A estranha frase "o segundo sábado depois do primeiro" descreve
o segundo dos sete dias santos anuais do ano, ou seja, o último dia dos pães ázimos ( Lv 23:8 ), ou o
segundo dos sete sábados que foram contados dos Pães Asmos ao Pentecostes (versículo 15). Sem
mencioná-lo diretamente, ambas as escolhas mostram Jesus mantendo uma segunda Páscoa durante
Seu ministério.

3. A terceira Páscoa, a de 30 d.C. , é encontrada claramente em João 6:4: "E estava próxima a Páscoa,
festa dos judeus". Jesus alimentou os cinco mil (versículos 10-14) e caminhou sobre o Mar da Galiléia
(versículos 16-21).

4. A última Páscoa de Cristo, na qual Ele foi morto e sepultado, é atestada por todos os escritores dos
evangelhos. Estava tão indelevelmente gravado em suas memórias que eles dedicam um total de treze
capítulos (15 por cento dos evangelhos) a esse dia!

Portanto, vemos muito claramente que os quatro evangelhos confirmam o ministério de três anos e
meio profetizado na Profecia das Setenta Semanas. Isso prova conclusivamente que Jesus morreu em 31
dC quando, de acordo com o calendário hebraico, a Páscoa caiu em uma quarta-feira, não em uma
sexta-feira!

Mal-entendidos Comuns

Vários versículos nos relatos do evangelho, quando tomados isoladamente, podem parecer contradizer
as conclusões a que chegamos aqui. Mas quando todas as evidências disponíveis são reunidas, elas se
encaixam muito bem com a crucificação de quarta-feira e a ressurreição do sábado. Na maioria dos
casos, o verdadeiro significado desses versículos depende de ver o que eles realmente dizem sem ler
uma interpretação neles. Este é um dos princípios cardeais do estudo da Bíblia: O significado claro e de
bom senso de uma escritura deve ser preferido a um mais fantasioso .

Lucas 24:21 é um desses versículos mal compreendidos: "De fato, além de tudo isso, hoje é o terceiro
dia desde que essas coisas aconteceram." Dois dos discípulos, viajando para Emaús, estavam
conversando com o Cristo ressuscitado, embora não soubessem que era Ele (versículos 13-16). Eles
estavam ensaiando o que havia acontecido em Jerusalém com Jesus pelos principais sacerdotes e
príncipes da Judéia (versículos 18-20).

Essa conversa ocorreu no domingo, mesmo dia em que as mulheres, Pedro e João foram ao túmulo
apenas para encontrá-lo vazio. No entanto, esses discípulos indo para Emaús dizem que foram apenas
três dias, não quatro. Como conciliamos isso com os fatos que provamos?

A chave está na repetição das palavras "todas estas coisas", "estas coisas" e "as coisas" dos versículos
14, 18-19 e 21. "Coisas" é modificada pela especificação dos discípulos no versículo 20 que eles eram
falando das ações que "os principais sacerdotes e nossos príncipes" tinham feito a Cristo. O fato que
muitas vezes é esquecido é que suas ações ignominiosas contra Ele não terminaram em entregá-lo a
Pilatos para crucificação! Observe Mateus 27:62-66:

No dia seguinte , que se seguiu ao Dia da Preparação , os principais sacerdotes e os fariseus reuniram-se
a Pilatos, dizendo: Senhor, lembramo-nos que, estando ele ainda vivo, disse aquele enganador: Depois
de três dias ressuscitarei. Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado em segurança até ao terceiro dia ,
para que não venham de noite os seus discípulos e o roubem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos.
Assim, a última decepção será pior que a primeira." Pilatos disse-lhes: "Vocês têm um guarda; vão,
façam o mais seguro possível". Então eles foram e fizeram o túmulo seguro, selando a pedra e
colocando a guarda.
O dia seguinte ao "Dia da Preparação" era quinta-feira, o primeiro dia dos Pães Asmos! Esses líderes
judeus foram a Pilatos no dia santo para "garantir" que seu Messias não ressuscitaria dos mortos! E com
a guarda no lugar e a tumba selada, eles tinham certeza de que nada mais aconteceria.

Assim, quando os dois discípulos no caminho de Emaús dizem que o domingo "é o terceiro dia desde
que essas coisas aconteceram", eles estão contando as últimas ações desprezíveis dos principais
sacerdotes e fariseus na quinta-feira, não na quarta-feira. Observe que suas palavras também excluem
uma crucificação de sexta-feira, já que domingo é apenas o segundo dia a partir de sexta-feira.

Outro versículo que muitas vezes causa problemas vem desta última passagem, Mateus 27:64 , onde os
principais sacerdotes dizem: “Ordene, pois, que o sepulcro seja guardado a salvo até o terceiro dia ”. Os
comentaristas dizem que isso prova que Jesus não teve que ficar no túmulo por três dias completos,
mas apenas partes de três dias. No entanto, eles não reconhecem que os padres falaram isso na quinta -
feira , não na quarta-feira. Eles estavam pedindo a Pilatos para selar e guardar o túmulo pelo menos até
o sábado , quando três dias e três noites teriam decorrido completamente desde a morte e
sepultamento de Cristo!

Um terceiro versículo problemático é Marcos 16:9 , traduzido na Nova Versão King James como: "Ora,
quando Ele se levantou cedo no primeiro dia da semana, Ele apareceu. . . ." A versão King James traduz:
"Ora, quando Jesus ressuscitou cedo no primeiro dia da semana, Ele apareceu. . . ." Finalmente, The
Interlinear Bible , em sua tradução palavra por palavra, a traduz, "tendo ressuscitado E no início da
semana, Ele apareceu. . . ." Este versículo diz que a ressurreição foi cedo no primeiro dia da semana?

Aqui está outro exemplo de tradutores que traduziram erroneamente um versículo por causa de suas
crenças preconcebidas! Os comentaristas admitem que a construção da frase é incomum, mas se
recusam a reconhecer seu sentido claro. A tradução literal, com apenas ligeiras modificações, dá a
melhor tradução: "E, tendo ressuscitado, no primeiro dia da semana Ele apareceu. . . ."

A forma grega traduzida como "ressuscitado" ( anastas , particípio aoristo ativo) sugere uma ação
concluída antes do tempo do verbo principal, neste caso, "apareceu". Assim, Jesus ressuscitou algum
tempo antes de aparecer a Maria Madalena no início da semana. Isso é tudo o que Mark está tentando
dizer! Colocar uma vírgula simples após "rosa" (NKJV) ou "ressuscitado" (KJV) é a maneira mais fácil de
resolver o problema. As palavras do anjo para as mulheres: "Ele ressuscitou!" ( Mateus 28:6 ; Marcos
16:6 ; Lucas 24:6 ) também dão a sensação de que Ele ressuscitou em algum momento antes de Suas
aparições de domingo de manhã.

Então vemos que este versículo não prova nem refuta a ressurreição do sábado ou do domingo! As
pistas sobre quando Ele realmente ressuscitou dos mortos – sábado ao pôr do sol – são encontradas em
outros versículos.

Do quebra-cabeça à imagem

Realmente não é nenhum mistério! Os autores dos evangelhos, homens honestos com uma história
maravilhosa para contar, nos deram um relato direto da vida, morte e ressurreição de nosso Senhor e
Salvador, Jesus Cristo. Eles nos deram todas as peças do quebra-cabeça que precisamos para construir
uma imagem clara e precisa desses eventos. E quando os temos na ordem correta, eles se entrelaçam
como um quebra-cabeça. Tudo se encaixa perfeitamente quando o quebra-cabeça é resolvido.

E, de certa forma, essa imagem que reconstruímos ao longo deste livreto é apenas um detalhe de um
quebra-cabeça maior que chamamos de "a verdade". Ele se expande para ilustrar não apenas os fatos
históricos, mas também o modo de vida que Deus nos deu para viver. Como vimos, detalhes como a
morte e ressurreição de Cristo servem para sustentar as verdades do sábado e dos dias santos, o
cumprimento da Sua Palavra por Deus, a obra de Deus e de Cristo em nosso favor e assim por diante.

É claro que, além dos detalhes de Sua morte e ressurreição, está o fato surpreendente de que nosso
Salvador se entregou voluntariamente para ser crucificado para pagar a pena por nossos pecados. Sua
vida perfeita e morte sacrificial pagaram por nossas vidas imperfeitas e egocêntricas. Como escreve o
autor de Hebreus:

Cristo foi oferecido uma vez para levar os pecados de muitos. Para aqueles que esperam ansiosamente
por Ele, Ele aparecerá uma segunda vez, sem pecado, para a salvação. ( Hebreus 9:28 )

É por esta segunda aparição que toda a criação aguarda ansiosamente ( Romanos 8:19 ). Assim como
Cristo ressuscitou dos mortos, seus discípulos fiéis também o farão quando Ele retornar. Sobre isso
Paulo escreve:

Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus trará consigo aqueles que dormem
em Jesus. . . . Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a
trombeta de Deus. E os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Então nós, os que ficarmos vivos,
seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares. E assim
estaremos sempre com o Senhor. ( I Tessalonicenses 4:14 , 16-17)

Que objetivo maravilhoso nós temos! Porque cremos na obra maravilhosa de Cristo em nosso favor e
vivemos de acordo com Seu modo de vida, Ele nos deu o potencial de compartilhar a vida eterna com
Ele no Reino de Deus! Que tremenda esperança ! Que futuro incomparável! Que Deus maravilhoso!

O ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULAÇÃO
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ÍNDICE (LINKS RÁPIDOS)

I. Introdução

II. O papel de Israel: chaves para entender a profecia e a história mundial

Arrebatamento:
1. Esclarecendo a confusão de Mateus 24:29-31 e Marcos 13:24-27
2. Esclarecendo a confusão de Mateus 24:9-13
3. Esclarecendo a confusão de Atos 3:21
4. Esclarecendo a confusão de 2 Tessalonicenses 2:1-3
5. Esclarecendo a confusão do ensino do arrebatamento antes da Reforma
6. Esclarecendo a confusão da palavra "arrebatamento" encontrada na Bíblia

III. Conclusão
_________________________________________________________________

Introdução
A profecia bíblica não é uma previsão do futuro, mas uma promessa sobre o futuro. A Bíblia contém
centenas de profecias específicas que foram cumpridas de maneiras específicas, todas com 100% de
precisão. Não há como negar essa verdade. Profecias de Jesus Cristo, Israel e impérios mundiais são
encontradas em todo o Antigo e Novo Testamento. A profecia cumprida é uma das provas mais
poderosas de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus. Uma vez que todas as profecias que
deveriam ser cumpridas na primeira vinda de Cristo foram cumpridas nos mínimos detalhes, podemos
ter certeza de que a própria Bíblia é a revelação de Deus ao homem, pois nenhum escritor humano
poderia ser 100% preciso.

“Pois a profecia nunca teve sua origem na vontade do homem, mas os homens falaram da parte de Deus
movidos pelo Espírito Santo”. 2 Pedro 1:21
Os tópicos de profecia mais estudados são os do Messias (Jesus Cristo), Israel, a Igreja e os eventos dos
últimos dias (incluindo o arrebatamento e o período da tribulação). Infelizmente, poucos pastores ou
líderes de igreja estão interessados em ensinar profecias bíblicas. O resultado é que a profecia não é um
tópico popular nas igrejas hoje. Por essa razão, muitos cristãos não são mais apaixonados pelo retorno
de Jesus, carecem de obediência fiel, muitas vezes sem oração e menos interessados em estudar as
Escrituras.
À medida que as igrejas se tornam egocêntricas ou apóstatas, suas congregações não permanecem mais
interessadas na verdade. Na verdade, o ensino simples sobre assuntos de profecia é muitas vezes o
primeiro a ser arquivado porque é muito convincente. Estudiosos observam que 27% da Bíblia é
profética, o que acende um fogo interior quando cristãos complacentes consideram as ramificações de
suas vidas mornas diante de um Deus justo. No entanto, poucas congregações estão cientes dos eventos
dos últimos dias descritos na Bíblia. Muitos pastores não entendem ou não estudam profecia, então não
falam sobre o assunto. Outros estão confusos sobre o debate entre estudiosos e teólogos sobre o
momento do arrebatamento. Enquanto a maioria dos estudiosos concorda com a visão pré-tribulacional
(o arrebatamento acontece antes do período da tribulação), muitos outros sugerem que a Igreja passará
pela tribulação (visão pós-tribulacional). Há duas outras visões que têm menos apoio. Estes incluem (1)
o arrebatamento no meio da tribulação (o arrebatamento ocorre no ponto médio do período da
tribulaiton, e (2) o arrebatamento pré-ira (o arrebatamento ocorre pouco antes da ira de Deus ser
revelada perto do final do período de tribulação).
Tópicos de profecia podem ser difíceis de entender, particularmente o livro de Apocalipse. Como diz o
estudioso da profecia Dr. Patrick Heron, pode parecer "um enigma envolto em um engima cercado por
um paradoxo!" Abaixo está uma apresentação compreensível de como Israel, a Igreja (Corpo de Cristo) e
o arrebatamento são apresentados nas Escrituras. Estão incluídas as verdades auto-evidentes para a
remoção pré-tribulacional do Corpo de Cristo (a Igreja).
O propósito aqui não é ser contencioso com aqueles com uma perspectiva de arrebatamento pós-
tribulação (o que significa que o arrebatamento ocorre no final do período da tribulação), ou outra
posição. Embora eu seja um estudante da Bíblia e da profecia bíblica, estas não são apenas minhas
conclusões, mas de centenas de teólogos, estudiosos e estudantes da profecia bíblica.

Aqueles que consideram a profecia e os eventos do fim dos tempos como principalmente alegóricos
(simbólicos) ou não literais são mais propensos a ter uma visão de arrebatamento amilenar ou pós-
tribulacional . Aqueles que ensinam o amilenismo acreditam que os eventos descritos no livro do
Apocalipse ocorreram em ou antes de 70 dC, quando Jerusalém foi destruída pelos romanos; assim não
há arrebatamento, nem Era da Igreja, nem período de tribulação. Essa visão antibíblica é mantida por
aqueles que se chamam preteristas . Por outro lado, os pós-tribulacionistasacreditam que há uma Era da
Igreja e um período de tribulação, e que o arrebatamento da Igreja ocorrerá na conclusão do período de
tribulação (um período também conhecido como 70ª semana de Daniel, descrito mais adiante).

A sugestão errônea de que a Igreja passará pelo período da tribulação é um argumento baseado
principalmente em Mateus 24:29-31, Marcos 13:24-27 e Mateus 24:9-13 (explicados abaixo). Isso
logicamente leva os cristãos a uma visão crítica de seu papel na sociedade e à necessidade de
preparação para o inevitável. Os cristãos são aconselhados a armazenar alimentos, isolar-se da
sociedade (ou governos) e planejar proteger suas famílias. O foco está na vinda do Anticristo, não na
vinda de Jesus Cristo. Tais noções são contrárias ao que Jesus ordenou aos crentes, e assim impedem o
cristão de ganhar um mundo perdido.

Onde se originou a visão alegórica da Bíblia? Uma das primeiras tentativas documentadas de alegorizar
as Escrituras começou com o estudioso Filo Judeu. Filo (20 aC-54 dC) iniciou a Escola Alexandrina em
Alexandria, Egito. Philo era um filósofo judeu, bem educado na filosofia grega. Ele era de uma família
judia nobre, e sendo um estudioso dedicado, Philo adquiriu conhecimento em literatura, filosofia e
ciências. Ele mesmo e outros judeus instruídos foram os primeiros a promover a interpretação alegórica
das Escrituras, um princípio bem estabelecido no aprendizado grego e amplamente utilizado no estudo
das antigas lendas gregas.reinterpretando passagens confusas.
As primeiras tentativas de reinterpretar as Escrituras estavam enraizadas na filosofia humana ímpia e
em um sistema educacional baseado na compreensão grega dos tempos. Essa filosofia foi continuada
por outros estudiosos no início da história da Igreja, muitas vezes chamada de "Helenização das
Escrituras". Dos primeiros pais da Igreja, muitos seguiram os argumentos de Filo. O primeiro estudioso
proeminente daquele período que aplicou a abordagem de Filo às passagens do Novo Testamento foi
Clemente (150 dC-215 dC), um grego que foi educado na Escola Alexandrina no Egito. De fato, Clemente
considerava muitos elementos da filosofia grega não necessariamente em oposição ao cristianismo. Em
seguida veio Orígenes (185 d.C.-254 d.C.), um erudito romano e escritor da Escola Alexandrina.professor
do método alegórico de interpretação.
A interpretação alegórica da Bíblia e da profecia bíblica ganhou ampla aceitação no século III d.C.
Eusébio (260 d.C.-339 d.C.), um dos primeiros sacerdotes romanos, aceitou essa teologia errônea e,
juntamente com a abordagem interpretativa de Filo e Orígenes, mais tarde influenciou Agostinho (354
d.C.). AD-430 AD). Agostinho, um teólogo brilhante, tornou-se um forte defensor da interpretação
alegórica. Ele é conhecido como o pai da doutrina católica e teve grande influência sobre aqueles que o
seguiram. Às vezes chamado de corrupção agostiniana , seus pontos de vista foram endossados pelo
Concílio de Éfeso em 431 dC
A interpretação alegórica de Agostinho da Bíblia, particularmente do livro do Apocalipse, ficou
conhecida como Teologia Alexandrina, e dominou a compreensão da profecia durante o Período
Medieval e Idade Média (500 dC-1500 dC), que alguns estudiosos chamam de "idade das trevas" da
Igreja. A profecia foi reduzida a eventos simbólicos insignificantes do passado. Agostinho teve um
enorme impacto na Igreja a este respeito. Ele encontrou aceitação com a Igreja Católica Romana e mais
tarde entre os líderes da Reforma. De fato, a maioria dos católicos e muitos crentes protestantes hoje
aderem aos pontos de vista de Agostinho sobre profecia (quer saibam disso ou não). Desde Agostinho, a
filosofia grega tem dominado o ensino cristão sobre profecia, em vez da própria Palavra de Deus.

Outros pais da Igreja primitiva, incluindo Irineu, Tertuliano, Luciano e Crisóstomo, rejeitaram Filo e seus
contemporâneos sobre a abordagem não literal das Escrituras, mas seus pontos de vista acabaram
sendo censurados. Somente em 1600 os teólogos voltaram a rejeitar livremente os ensinamentos de
Agostinho e seus seguidores. Hoje, quase 500 anos após o início da Reforma, muitas denominações
continuam a endossar o ensino alegórico. Lamentavelmente, isso levou a um grande mal-entendido da
profecia bíblica e dos eventos proféticos que estão ocorrendo agora.
Aqueles que consideram a descrição bíblica da profecia e dos eventos do fim dos tempos como literal ,
uma visão do arrebatamento pré-tribulacional provavelmente será mantida, o que significa que a Igreja
será removida antes do período da tribulação. Isso logicamente leva a um senso de urgência para o
crente ganhar tantas almas quanto possível. A preparação é entendida como alcançar os perdidos,
sabendo que Cristo poderia chamar Seu lar fiel a qualquer momento. Um estudante de profecia, ou
qualquer um que deseje entender os eventos dos últimos dias, deve considerar uma interpretação
literal das Escrituras. As razões são auto-evidentes, assim como as verdades dadas nas Escrituras para o
arrebatamento pré-tribulacional da Igreja.
O papel de Israel na história: chaves para entender a profecia e a história mundial.

O livro de Daniel é um importante ponto de partida para a compreensão da profecia bíblica. Por quê?
Daniel recebeu uma visão de um anjo enviado por Deus, detalhando o futuro de Israel e os eventos
mundiais subsequentes. O anjo falou de dois futuros distintos que lidavam tanto com Israel quanto com
o mundo gentio (não-judeu). Esses eventos futuros, profeticamente falando, estão relacionados aos
eventos da cidade santa de Jerusalém. Ao estudar a profecia, descobrimos que os eventos no mundo
estão diretamente relacionados aos eventos em Jerusalém. É por isso que Daniel recebeu uma
cronologia de eventos futuros referentes a Jerusalém eo mundo. Naquela época, Daniel e os israelitas
estavam cativos na Babilônia, e a cidade de Jerusalém havia sido destruída. Deus escolheu dar a Daniel o
"tempo" restante atribuído a Israel (futuro), incluindo o papel de Jerusalém (Daniel 9:24-27):

1. Uma quantidade específica de tempo (anos) foi determinada para Israelitas/Judeus e Jerusalém.
2. Haveria um decreto para reconstruir Jerusalém.
3. Jerusalém e o templo seriam reconstruídos.
4. Um Ungido (Messias) seria "cortado" (significando "rejeitado" ou "morto").
5. Jerusalém e o templo seriam destruídos novamente.
6. Uma aliança de paz sobre Jerusalém será oferecida pelo Anticristo e quebrada no meio do caminho.
7. O Anticristo será uma abominação que assolará Jerusalém, mas será destruído no final.
Primeiro, o futuro judaico foi estabelecido em uma linha de tempo específica:
"Setenta semanas estão determinadas para o teu povo e para a tua cidade santa, para fazer cessar a
transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar
a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo Sagrado." Daniel 9:24
Essa passagem é um resumo da história judaica, desde os dias de Daniel até a Segunda Vinda de Jesus
Cristo no final do período da tribulação. Exatamente o que significa "setenta semanas?" A palavra
"semana" significa literalmente "sete", e os estudiosos da profecia moderna concordam que "setenta
semanas" são "setenta setes", medidos em unidades de anos. Como uma "semana" é de 7 anos, o
tempo total "determinado" para Israel foi de 490 anos (70 x 7). Assim, um total de 490 anos é tudo o
que Deus está dando a Israel. Como veremos, esses 490 anos estão divididos, com os 7 anos finais a
serem completados em um futuro muito próximo. Quando começam os 490 anos finais? Quando um
decreto é emitido para reconstruir Jerusalém (próximo versículo):
"Saiba e entenda isto: desde a emissão do decreto para restaurar e reconstruir Jerusalém até que o
Ungido, o governante, venha, haverá sete 'setes' (ou semanas), e sessenta e dois 'setes'. Será
reconstruída com ruas e trincheiras, mas em tempos de angústia”. Daniel 9:25
A "edição do decreto" que autorizou a reconstrução da cidade de Jerusalém e do templo foi dada a
Neemias por Artaxerxes I Longímano, rei da Pérsia, em 454 aC - veja The Chronology Of The Old
Testament pelo Dr. Floyd Nolen Jones , págs. 236-237. Esse é o ponto de partida da profecia, e Neemias
2:1-20 fornece detalhes. A emissão do decreto ocorreu exatamente como a Bíblia declarava, cumprindo
o tempo profetizado para a crucificação até o dia:
454 AC (emissão de decreto) + 30 DC (crucificação) = 484 anos - 1 ano para ir de AC a DC = 483 anos
Quão preciso é o tempo de Deus! Uma vez que 483 anos se passariam - sete 'setes' (ou semanas) e
sessenta e dois 'setes' desde a emissão do decreto até a crucificação de Cristo, entender todo o tempo
concedido a Israel nos ajuda a entender a linha do tempo restante da história para o mundo. Isso é
história com antecedência! 490 anos foram dados a Israel e 483 anos foram completados. Restam sete
anos. Novamente, esses últimos 7 anos (uma semana) são conhecidos como "a 70ª semana de Daniel"
ou o período da tribulação. Aqui está mais detalhes:
Conforme a profecia continua, Daniel descreve os primeiros 483 anos ou 69 'setes' (sete 'setes' mais
sessenta e dois 'setes') até o momento em que Jesus foi crucificado. Os estudiosos observam que
Jerusalém e o templo foram reconstruídos durante um período de sete anos (sete 'setes'), então houve
uma pausa antes que os próximos sessenta e dois 'setes' fossem cumpridos (Jesus na cruz). Juntos,
foram 69 'setes'. Após os 69 'setes' (ou 483 anos), foi profetizado que o Messias seria “cortado”. Isso
aconteceu exatamente como profetizado. Sabemos que 483 desses anos (ou 69 "semanas") foram
cumpridos como prometido— o decreto foi dado, Jerusalém e o templo foram reconstruídos, e o Ungido
(Jesus Cristo) foi crucificado. No entanto, apenas 483 dos 490 anos se completaram. Embora haja 490
anos da história de Israel a serem cumpridos, há uma pausa nesses anos . Isso deixa mais uma "semana"
ou 7 anos a serem cumpridos posteriormente:

"Então, depois das sessenta e duas semanas, o Messias será exterminado e não terá nada, e o povo do
príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário. E o seu fim virá com um dilúvio; até o fim ali
haverá guerra; assolações estão determinadas; e ele fará uma aliança firme com muitos por uma
semana, mas no meio da semana ele porá fim ao sacrifício e à oferta de cereais; e sobre a asa das
abominações virá aquele que desolação, até que uma destruição completa, a que foi decretada, seja
derramada sobre aquele que assolou”. Daniel 9:26-27
Agora vemos que 483 dos 490 anos decretados para o povo judeu (israelense) para acabar com o
pecado (Jesus morreu em nosso lugar) e ungir o santíssimo (Jesus Cristo agora está sentado à direita de
Deus) se passaram. Eram os anos até que o Messias (Jesus Cristo) fosse cortado, ou crucificado. Embora
Daniel esteja recebendo uma tremenda percepção, ele não entende a rejeição final de Israel ao Messias
e, portanto, não é informado sobre a Era da Igreja que se seguirá. O apóstolo Paulo mais tarde chamaria
isso de "mistério" para Israel.
O que é a Era da Igreja? A Era da Igreja é o período de tempo entre o final da 69ª semana e o início da
70ª semana (o intervalo de tempo entre o 483º e o 484º ano – o tempo em que Deus usa os gentios
para espalhar o Evangelho a um mundo imperfeito antes de lidar com Israel novamente):

"Para que vocês não pretendam ser mais sábios do que são, irmãos, quero que entendam este mistério:
um endurecimento veio sobre parte de Israel, até que o número total dos gentios tenha entrado".
Romanos 11:25
A Era da Igreja é um mistério perpétuo (algo oculto) para Israel e assim permanecerá até o início da 70ª
semana (o período da tribulação). Durante a Era da Igreja, um certo "número" de gentios deve vir a
Cristo antes que o Senhor trate novamente com Israel. A Era da Igreja também é chamada de "O Tempo
dos Gentios" ou "A Era da Graça", e começou no Pentecostes quando Jesus ressuscitou dos mortos e os
discípulos receberam o Espírito Santo. Isso aconteceu no ano 30 d.C. (exatamente 483 anos após a
profecia de Daniel sobre a emissão do decreto para reconstruir Jerusalém — veja A Cronologia do Antigo
Testamentopelo Dr. Floyd Nolen Jones, p. 220) e concluirá com a remoção da Igreja da terra:
"Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também os que dormiram em Jesus Deus os
trará consigo. Por isso vos dizemos pela palavra do Senhor, que nós, os que estamos vivos, somos
deixados até a vinda do Senhor, de modo algum precederá os que dormem, porque o mesmo Senhor
descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os mortos em Cristo
ressuscitaremos primeiro; depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles
nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares; e assim estaremos para sempre com o Senhor.consolai-vos
uns aos outros com estas palavras." 1 Tessalonicenses 4:14-18.
Os estudiosos da Bíblia concordam que as passagens acima descrevem o arrebatamento da Igreja,
encerrando a Era da Igreja. Depois que a Igreja for arrebatada (arrebatada), Deus então voltará Seu foco
para o povo judeu para a "semana" final ou 7 anos, chamada 70ª semana de Daniel, completando os
490 anos decretados para o povo de Israel (judeus). Como observado anteriormente, estamos vivendo
na Era da Igreja, um período de tempo entre o final da 69ª semana e o início da 70ª semana. Os
primeiros 483 anos da profecia de Daniel não tiveram nada a ver com a Igreja, nem a Igreja terá nada a
ver com os últimos 7 anos.
Então, como sabemos quando chegará o fim da Era da Igreja? Jesus nos deu uma garantia e usa a
figueira como exemplo. De fato, Jesus disse que a geração que vê esse “florescer” será aquela que
testemunhará os eventos dos últimos dias:
casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e eles não sabiam nada
sobre o que aconteceria até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim será na vinda do Filho do
Homem." Mateus 24:32-39
Alguns interpretaram mal isso para significar que a figueira é um símbolo para a nação de Israel e que o
Senhor está dizendo que quando Israel mostra sinais de vida como nação, então o fim está próximo.
Lucas disse que não se trata apenas da figueira, mas também de "todas as árvores" (Lucas 21:29).
Todo mundo sabe que quando as árvores começam a produzir suas folhas, o verão está próximo. Jesus
disse que ninguém sabe o dia ou a hora do fim da Era da Igreja, embora possamos saber quando está
próximo. Jesus observa especificamente os eventos que levam ao fim da Era da Igreja: "florescimento"
e "coisas como de costume" na terra. Jesus estava falando com os discípulos (judeus) aqui, então a
geração da qual Jesus fala é uma referência a Israel. Uma vez que Israel não existia novamente como
nação até 1948, podemos concluir que o atual Israel seria a "geração" ou "povo" de que Jesus estava
falando nos últimos dias. Quando se torna evidente que o mundo está caminhando para as condições
descritas por Jesus, então podemos ter certeza de que Sua vinda está próxima. O mundo está
rapidamente alcançando o estágio que Jesus mencionou, e a possibilidade da vinda do Anticristo
aparece no horizonte. A maioria das pessoas mundanas ignora esses eventos vindouros, continuando a
viver "como sempre". Estamos realmente vivendo nos últimos dias – sem dúvida muito, muito perto do
fim da Era da Igreja.

O fim da Era da Igreja será evidente pela remoção da Igreja, que produzirá caos econômico global e
medo. O mundo ficará em estado de choque, não entendendo que o foco de Deus se voltou para a 70ª
semana de Israel, um tempo horrível de julgamento na terra.

Não há como saber exatamente quanto tempo haverá entre o arrebatamento da Igreja e o início da 70ª
semana; podem ser semanas, meses ou anos. A 70ª semana final (7 anos) também é chamada de
"período da tribulação", do qual os últimos 3 anos e meio são chamados de "Grande Tribulação" -
culminando os piores sete anos da história humana. A Igreja não passará por esse período, como é
chamado de “tempo de angústia de Jacó”:

"Ai! Porque aquele dia é grande, de modo que nenhum é como ele; e é o tempo da angústia de Jacó,
mas ele será salvo dele." Jeremias 30:7
Essa profecia é para Israel, não para a Igreja, embora o resto do mundo seja afetado por ela. O nome
Israel vem de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão. Jacó foi renomeado Israel, e doze de seus filhos
estabelecidos das doze tribos de Israel.
Ao longo da história de Israel, sua desobediência aos mandamentos de Deus o levou a se tornar cativo
em terras estrangeiras; no entanto, Deus prometeu que Israel nunca perderia sua identidade. Os judeus
(especificamente) são o único grupo de pessoas na história que manteve sua identidade, língua e
herança sem serem absorvidos pelas comunidades ou culturas de seus anfitriões e nações estrangeiras.
Deus prometeu devolvê-los à sua pátria e reviver seu status de nação (o que aconteceu em 1948,
conforme profetizado). Mesmo assim, Satanás tentou destruir os judeus várias vezes na história recente,
simplesmente para impedir a promessa de Deus a Israel.

Por exemplo, na Europa os judeus foram repetidamente massacrados por motivos religiosos,
econômicos e raciais. Milhares foram massacrados durante as cruzadas do século 11 e 12. No século 14,
eles foram falsamente acusados de causar a Peste Negra envenenando poços e foram posteriormente
massacrados. Muitos foram queimados na fogueira durante a Inquisição Espanhola do século XV. Ainda
outros foram assassinados pelos cossacos na Ucrânia durante o século XVII. Após a Primeira Guerra
Mundial, centenas de milhares de judeus também foram mortos durante a guerra civil russa. Então veio
o infame Holocausto nazista da Segunda Guerra Mundial. É de se admirar que os judeus sonhassem em
voltar para casa como Deus prometeu?
A promessa de Deus a Israel é significativa nos últimos dias e, conforme descrito em Apocalipse, a terra
prometida desempenha um papel fundamental. A recusa de Israel em aceitar Jesus Cristo como Messias
trouxe a Era da Igreja e a próxima semana do "problema de Jacó". Não há necessidade de ninguém,
judeu ou gentio, passar pelos terríveis sofrimentos do tempo de angústia de Jacó, pois Deus abriu um
caminho de escape. Todos os que aceitam Seu meio de escape pela fé serão libertos. Este não é um
evento "secreto" como alguns gostam de chamá-lo. Se houver, é um sagradoevento! Jesus deixou clara
a condição do mundo pouco antes deste evento. Um mundo incrédulo permanecerá e, infelizmente, à
medida que muitas denominações (igrejas) se tornarem egocêntricas ou apóstatas, suas congregações
não permanecerão mais interessadas nessa verdade (descrita como a rica igreja de Laodicéia dos
últimos dias de Apocalipse 3:14-19). ).

A seguir estão seis argumentos-chave por pós-tribulacionistas usados erroneamente para apoiar um
arrebatamento pós-tribulacionista:

1. Esclarecendo a confusão de Mateus 24:29-31 e Marcos 13:24-27 (passagens usadas pelos pós-
tribulacionistas):

"Imediatamente depois da angústia (tribulação) daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua
luz; as estrelas cairão do céu, e os corpos celestes serão abalados. Naquele tempo o sinal do Filho do
homem aparecerá no céu, e todas as nações da terra se lamentarão; verão o Filho do homem vindo
sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória; e ele enviará os seus anjos com alto toque de
trombeta , e ajuntarão os seus eleitos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus”.
Mateus 24:21-31
"Mas naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade, e as
estrelas cairão do céu, e os poderes que estão nos céus serão abalados. filho do homem vindo nas
nuvens com grande poder e glória. E então enviará os anjos, e reunirá os seus eleitos desde os quatro
ventos, desde a extremidade da terra até a extremidade do céu”. Marcos 13:24-27
As passagens acima, de acordo com os pós-tribulacionistas, estão descrevendo a Segunda Vinda de
Jesus e o arrebatamento simultâneo dos "eleitos" que sobreviveram ao período da tribulação. O termo
"eleito" é usado para representar (1) escolhidos e/ou (2) pessoas santas comprometidas (por seu livre
arbítrio) a Jesus Cristo. Os termos eleito, eleição e escolhido são usados muitas vezes na Bíblia e
aplicados de várias maneiras diferentes. A Bíblia até menciona alguns anjos como "eleitos" (1 Timóteo
5:21).
Podemos concordar que as passagens em Marcos 13:24-27 descrevem a Segunda Vinda de Jesus com
anjos reunindo os "eleitos" após o período da tribulação. A compreensão de quem são os "eleitos" é
importante para entender. Quem são os "eleitos" e por que eles são reunidos (grego: epistrpho ) por
anjos em vez de serem arrebatados/arrebatados (grego: harpazo ) para Jesus? As respostas nos são
dadas nessas passagens. Os eleitos mencionados aqui são aqueles novos crentes (deixados para trás
após o arrebatamento) vivos na terra que sobreviveram ao período da tribulação, ainda em seus corpos
físicos naturais.. Se os eleitos forem arrebatados neste momento (Segunda Vinda), então ninguém seria
deixado para povoar a terra durante o novo milênio, que não é o que essas passagens descrevem.

O Senhor está voltando com os anjos necessários para reunir e separar os eleitos (ovelhas) dos
malfeitores (bodes) que estão espalhados por toda a terra. Não há menção de ressurreição, ser
arrebatado, arrebatado ou transladado nos versículos acima. Os anjos não ressuscitam as pessoas
quando as reúnem para julgamento.

Aqueles que argumentam que o arrebatamento é descrito nas passagens acima estão interpretando mal
os eventos descritos e/ou ignorando outras passagens sobre o arrebatamento. Vejamos brevemente
exemplos que mostram por que Mateus 24:29-31 e Marcos 13:24-27 não podem estar descrevendo um
evento de arrebatamento:
O Senhor volta com os anjos e dez milhares de Seus santos (Judas 1:14). Os santos não podem estar na
terra e voltar com Ele ao mesmo tempo.
Os eleitos que passaram pelo período da tribulação (70ª semana) povoarão a terra durante o reinado
milenar de Cristo. Se os eleitos forem arrebatados (em vez de reunidos), não haverá mais ninguém para
povoar a terra durante o novo milênio. Lembre-se, os malfeitores são reunidos, julgados e presos com
Satanás neste momento. Os eleitos devem ser separados deles.
O movimento do Corpo de Cristo no arrebatamento é da terra para o céu; na Segunda Vinda é do céu
para a terra. No arrebatamento, o Senhor vem para Seus santos (1Ts 4:16), enquanto na Segunda Vinda
o Senhor vem com Seus santos (1Ts 3:13, Judas 1:14, Ap 19:14). Novamente, os santos não podem ser
arrebatados no final do período da tribulação se já estiverem com Ele.
E a preparação dos santos? Ao comparar outras Escrituras em relação à preparação (João 14:2, João
14:3, Lucas 7:27, 1 Coríntios 14:8—o Senhor preparando um lugar para nós, preparação para a batalha,
etc.), não pode haver purificação e preparação dos santos no céu se forem arrebatados e
simultaneamente voltarem com Ele no final do período da tribulação. Por exemplo, Apocalipse 19:14
descreve Jesus voltando com os santos como um exército em cavalos brancos, vestidos de linho fino,
branco e puro (Jesus já deve ter purificado os santos; estes não são anjos vestindo linho branco). No
início do versículo 8 nos é dito que o linho fino é a justiça dos santos. Não pode haver argumento de que
os santos já foram arrebatados para o céu, limpos e preparados para retornar com Jesus para travar
guerra contra o Anticristo na Segunda Vinda. O versículo 19 afirma que o Anticristo e seus exércitos
estão reunidos na terra para se preparar para fazer guerra contra Jesus e Seu exército justo que retorna.
Há muitos exemplos bíblicos de como o Senhor planeja e prepara cada conjunto de eventos de maneira
perfeita, oportuna e magistral. limpos e preparados para voltar com Jesus para guerrear contra o
Anticristo na Segunda Vinda. O versículo 19 afirma que o Anticristo e seus exércitos estão reunidos na
terra para se preparar para fazer guerra contra Jesus e Seu exército justo que retorna. Há muitos
exemplos bíblicos de como o Senhor planeja e prepara cada conjunto de eventos de maneira perfeita,
oportuna e magistral. limpos e preparados para voltar com Jesus para guerrear contra o Anticristo na
Segunda Vinda. O versículo 19 afirma que o Anticristo e seus exércitos estão reunidos na terra para se
preparar para fazer guerra contra Jesus e Seu exército justo que retorna. Há muitos exemplos bíblicos
de como o Senhor planeja e prepara cada conjunto de eventos de maneira perfeita, oportuna e
magistral.
As Escrituras ensinam claramente que quando Jesus Cristo, que é a nossa vida, aparecer, então nós
também apareceremos com Ele em glória - "Quando Cristo, que é a sua vida, aparecer, então vocês
também aparecerão com Ele em glória." Colossenses 3:4. Cristo nos ligou a Si tão forte que devemos
aparecer com Ele na Segunda Vinda. Nós somos o Seu corpo. Assim como nossos corpos físicos
funcionam como um, assim os santos (corpo de Cristo) com Jesus em Seu glorioso retorno.

2. Esclarecendo a confusão de Mateus 24:9-13 (passagens usadas pelos pós-tribulacionistas):

"Então vos entregarão à tribulação e vos matarão; e sereis odiados por todas as nações por causa do
meu nome. E então muitos cairão, e trairão uns aos outros, e odiarão uns aos outros. E muitos falsos
profetas se levantará e enganará a muitos. E, por se multiplicar a maldade, o amor da maioria dos
homens esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo. Mateus 24:9-13
Essas passagens descrevem a perseguição dos eleitos durante o período da tribulação – não a Igreja que
já foi arrebatada. Novamente, os eleitos são aqueles santos da tribulação (milhões dos quais serão
judeus) que escolheram seguir Jesus Cristo e rejeitar o Anticristo. Estudiosos observam que outras
passagens descrevem esses eventos como sendo atribuídos primeiramente aos judeus (gerações dos
descendentes de Abraão), o tempo do problema de Jacó [Israel]:
"Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe que protege o seu povo. Haverá um tempo de
angústia como nunca aconteceu desde o princípio das nações até então. Mas naquele tempo o seu povo
- todo aquele cujo nome for encontrado escrito no livro - será entregue." Daniel 12:1
Vemos que os verdadeiros seguidores de Jesus durante o período da tribulação estão sendo entregues
às autoridades. Estudiosos apontam que a perseguição será em escala global, como indicado em várias
outras passagens. Esse será um momento perigoso, diferente de qualquer outro antes ou depois.
Durante a presente era (Igreja), os crentes verão tribulações , mas não o período da tribulação .
Antes que o Anticristo (homem do pecado / sem lei) seja revelado e comece a perseguir os crentes em
todo o mundo, a Igreja (restrição) deve primeiro ser removida:

"Ele [o Anticristo] se oporá e se exaltará sobre tudo o que se chama Deus ou é adorado, de modo que se
estabelece no templo de Deus, proclamando-se Deus. para vos dizer estas coisas? E agora sabeis o que o
detém, para que se manifeste no devido tempo; porque o poder secreto da iniqüidade já está operando,
mas aquele que agora o retém continuará a fazê-lo. assim até que ele seja tirado do caminho. E então
será revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus derrubará com o sopro de sua boca e destruirá pelo
esplendor de sua vinda”.2 Tessalonicenses 2:4-8
A continuidade das passagens com respeito à Era da Igreja e a angústia de Jacó (período da tribulação)
são explícitas. O período da tribulação é destinado a um mundo incrédulo e impenitente, em um esforço
para Deus se mostrar soberano sobre Seu povo Israel e toda língua, tribo e nação.

3. Esclarecendo a confusão de Atos 3:21 (passagens usadas pelos pós-tribulacionistas):

"Ele deve permanecer no céu até que chegue a hora de Deus restaurar tudo, como prometeu há muito
tempo por meio de seus santos profetas". Atos 3:21
A passagem acima é uma referência à Segunda Vinda de Cristo e subsequente reinado milenar. Após o
término do período da tribulação, Jesus estabelecerá Seu reino na terra, que é o início da restauração de
Israel. Porque Jesus deve permanecer no céu até que o tempo da restauração de Israel comece, os pós-
tribulacionistas propõem que o arrebatamento da Igreja não pode acontecer até o final do período da
tribulação. Isso quer dizer que Jesus não pode vir para a Igreja antes do início do período da tribulação,
pois Ele deve permanecer no céu até que esse período termine para restaurar Israel a Si mesmo.
Esse argumento falha em (1) compreender o propósito e tempo do arrebatamento da Igreja, e (2)
identificar onde Cristo encontra a Igreja no arrebatamento. Sabemos que no arrebatamento apenas os
santos O vêem (nós subimos a Ele). O mundo não o vê, pois ele ainda não deixou o céu. A pergunta a ser
feita é esta: no arrebatamento, Jesus está deixando o céu (como descrito na Segunda Vinda), ou Ele está
apenas descendo (não saindo) - descendo do céu (não saindo), aparecendo nas nuvens para somente a
Igreja?

No arrebatamento, as Escrituras apontam que Jesus não deixa o céu para vir à terra. Ele desce do céu,
desce às nuvens, onde somos arrebatados "no ar" para Ele. Em contraste, as passagens que falam de
Sua Segunda Vinda o vêem deixando o céu e pousando no Monte das Oliveiras; novamente, um evento
diferente do arrebatamento/ressurreição da Igreja. Paulo escreve aos tessalonicenses:

"Porque o mesmo Senhor descerá do céu, com grande ordem, com a voz do arcanjo e com o toque da
trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois disso, nós, os que ainda
estivermos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, ao encontro do Senhor nos
ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Portanto, encorajai-vos uns aos outros com estas
palavras." 1 Tessalonicenses 4:16-18
Então, onde Jesus está nos encontrando no arrebatamento? Quando Jesus Cristo "descer do céu", onde
Ele está? Paulo, falando de si mesmo, nos dá mais explicações em 2 Coríntios 12:2-4:
"Conheço um homem em Cristo que há quatorze anos - se no corpo eu não sei, ou fora do corpo eu não
sei, Deus sabe - tal homem foi arrebatado ao terceiro céu. E eu sei como tal um homem - se no corpo ou
fora do corpo eu não sei, Deus sabe - foi arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras inexprimíveis, que um
homem não tem permissão para falar." 2 Coríntios 12:2-4
O apóstolo Paulo afirma que ele foi arrebatado (grego: harpazo ) no terceiro céu para o paraíso. Isso é o
que acontecerá quando formos capturados ou arrebatados, quando Cristo “descer” (não do céu; ainda
no terceiro céu) para nos encontrar nas nuvens. O que é o terceiro céu?
Quando Paulo estava descrevendo eventos de seu tempo, ele não tinha o conhecimento científico que
tomamos como certo, então ele não pensava no mundo em termos ou descrições científicas. Em vez
disso, ele e outros tentaram conceituar o mundo em termos do que conheciam e geralmente o
descreviam visualmente. Então, quando eles consideraram o universo, eles construíram uma visão de
várias camadas, como uma grande cebola composta de várias camadas com o mundo físico em que os
seres humanos viviam no centro. Essas camadas foram chamadas de "firmamento" (hebraico: raqiy ou
shamayin— céus ou céus) no Antigo Testamento, ou "céus" na era do Novo Testamento. Existem muitos
outros livros e escritos não-bíblicos que também ilustram essas "camadas".

Um estudo das Escrituras revela que o primeiro céu é o que vemos durante o dia (o céu no qual os
pássaros voam), o segundo céu é o que vemos à noite (o espaço sideral onde habitam as estrelas e os
planetas), e o terceiro céu é o que vemos pela fé (onde Deus vive). O terceiro céu é a morada de Deus e
Seus seres celestiais acompanhantes que Ele envia para proteger Israel e os justos. O terceiro céu está
além da vista dos humanos, mas pela fé acreditamos que Jesus foi adiante de nós para preparar um
lugar para nós lá. Assim, quando Paulo afirma ter visto o Cristo ressuscitado, ele está descrevendo sua
experiência em termos que ele e outros entenderiam prontamente. Nesse contexto cultural,

Entender isso não tira nada do próprio testemunho de Paulo de um encontro com Deus. Seu objetivo
não era nos dizer quantos níveis de céu existem. Seu objetivo era nos dizer que ele havia encontrado
poderosamente a presença de Deus, de fato que ele havia sido fisicamente capturado/arrebatado
(grego: harpazo ), e visto o Cristo ressuscitado, assim como veremos no arrebatamento.
Lembre-se que os dois primeiros céus são visíveis ao homem, mas o terceiro é divino. Quando formos
arrebatados, nos encontraremos com Ele naquele lugar onde ninguém mais nos verá. Assim, podemos
concluir o evento de arrebatamento pré-tribulacional descrito em 1 Tessalonicenses. 4:16 "Porque o
mesmo Senhor descerá do céu" não contradiz Atos 3:21, onde Jesus "deve permanecer no céu até que
chegue o tempo de Deus restaurar tudo." Jesus não deixa o céu, mas permanece acima da terra nas
nuvens quando ocorre o arrebatamento. Ele vem nas nuvens do céu onde somos levados ao terceiro
céu, onde somente nós o veremos, fora da vista do resto do mundo.
Uma das principais maneiras pelas quais Deus demonstrou Sua glória foi na forma de uma nuvem. Por
exemplo, quando chegou a hora dos israelitas começarem seu êxodo para fora do Egito, a glória de Deus
tomou a forma de uma coluna de fogo envolta em uma nuvem.

"E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; e de noite
numa coluna de fogo, para os alumiar, para que andassem de dia e de noite; não tirou a coluna de
nuvem de dia, nem a coluna de fogo de noite, de diante do povo”. Êxodo 13:21-22
Que evento glorioso será quando nos encontrarmos com Ele nas nuvens para estarmos com Ele para
sempre!
Uma nota final sobre Atos 3:21. Sabemos que o versículo está se referindo à restauração de Israel. Não
se fala da Igreja e, portanto, o arrebatamento não tem relação com essa passagem. No entanto, há
outra Escritura sobre a restauração de Israel – falando da ascensão de Jesus e da rejeição de Israel a Ele
até o período da tribulação, feita por Oséias:

"Eu irei e voltarei para o meu lugar até que eles reconheçam a sua culpa e busquem a minha face; na
sua aflição eles me buscarão com fervor." Oséias 5:15
Oséias confirma porque a Igreja só O verá no arrebatamento, não Israel ou o mundo incrédulo. A
aplicação é para os judeus que são endereçados; eles são informados de que quando sua nação como
um corpo coletivo abraçar Jesus como o Messias, então Ele virá a eles e estabelecerá Seu reino terreno,
restaurando-os a Si mesmo. Somos informados de que 144.000 descendentes das 12 tribos de Israel
serão escolhidos para evangelizar os judeus (e os gentios) durante o período da tribulação (Ap 7). A
população do mundo terá pleno conhecimento do senhorio de Jesus Cristo até o final do período da
tribulação. Não haverá desculpas.
4. Esclarecendo a confusão de 2 Tessalonicenses 2:1-3 (passagens usadas pelos pós-tribulacionistas):

"Quanto à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, rogamos a vocês, irmãos, que
não se deixem abalar ou se alarmar facilmente por alguma profecia, relatório ou carta que suponha ter
vindo de nós, dizendo que o dia do Senhor já chegou. Não deixem que ninguém os engane de forma
alguma, porque esse dia não chegará até que a rebelião aconteça e o homem da iniqüidade seja
revelado, o homem condenado à destruição." 2 Tess. 2:1-3
Os pós-tribulacionistas argumentam que Paulo disse nesses versículos que a vinda do Senhor e nossa
reunião com ele não aconteceriam até que o "homem da iniqüidade" fosse revelado. Isso desqualifica o
versículo para significar um arrebatamento pré-tribulacional, então a passagem deve ser sobre a
Segunda Vinda.
Paulo realmente disse isso? Não de acordo com o texto. Lembre-se, já há muitos crentes no céu de
tempos passados, pois sabemos que estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor. Mantendo
os versículos no contexto, observe que Paulo enfatiza no início (versículo 1) que ele está falando da
Vinda de Jesus e nossa reunião (grego: episynagoge; também 1 Cor. 14:26, Hebreus 10:25 – uma
convergência, reunindo-se, reunindo) para Ele. Um exame minucioso das passagens imediatamente
após o versículo 2 é muito importante para que o significado pretendido não seja tirado do contexto,
exatamente o que os pós-tribulacionistas têm feito. Paulo está simplesmente declarando a ordem dos
eventos. Devemos partir antes de sermos reunidos a Ele!

Por exemplo, dê uma olhada na palavra rebelião nos versículos acima, "...até que a rebelião ocorra." A
palavra rebelião (ou "apostasia") é uma tradução inglesa da palavra grega apostasia . E se a palavra
"rebelião" não fosse a tradução inglesa mais correta dessa palavra? A tradução grega da palavra
apostasia aqui é uma referência a uma partida ou remoção física, não a uma apostasia ou rebelião.
Vejamos a palavra apostasia como partida em todo o contexto dos versículos 3-8 que agora fazem
sentido juntos:

" 3 Ninguém de maneira alguma vos engane. Pois esse dia não chegará até que venha primeiro a partida
e o homem da iniqüidade (pecado) seja revelado, o filho da perdição. 4 Ele se opõe e se exalta acima de
todo assim chamado deus ou objeto de adoração, e por isso ele se assenta no templo de Deus,
apresentando-se como Deus. 5 Certamente você se lembra de que eu costumava dizer essas coisas
enquanto ainda estava com você. 6 E então você sabe o que o detém , para que ele seja revelado em
seu próprio tempo .Pois o poder oculto da ilegalidade já está em ação. Mas aquele que o retém o fará
até que seja tirado do caminho, 8 e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor destruirá com o
sopro de sua boca e exterminará pela manifestação de sua chegada ." 2 Tessalonicenses 2:3-8
Os versículos 3-5 acima fornecem uma descrição da ordem dos eventos:
1. A partida (remoção) da Igreja
2. A revelação do Anticristo
3. O Anticristo se apresenta como Deus
E então novamente nos versículos 6-8:
1. A Igreja (através do Espírito Santo) está segurando o Anticristo, embora ele ainda esteja trabalhando
agora
2. Ele deve ser revelado no tempo certo
3. Aquele que o segura volta (a Igreja através do Espírito Santo) é retirada do caminho (partida)
4. O iníquo (Anticristo) é revelado
5. O Senhor volta para destruir o Anticristo (Segunda Vinda)

Ao usar a palavra "partida" ou "remoção" no versículo 3 acima, os versículos subsequentes coincidem e


reafirmam os mesmos eventos. Temos três declarações semelhantes sobre a remoção da Igreja
primeiro, e depois a revelação do Anticristo. Mesmo assim, podemos recorrer a estudiosos gregos
modernos que podem nos dar uma compreensão mais clara, como os novos avanços nos estudos de
linguagem e etimologia geralmente revelam:

Devemos ficar intrigados com aqueles estudiosos gregos que examinaram a etimologia da palavra
apostasia no que se refere aos gregos e judeus. A tradução recente da palavra para o inglês tem sido
geralmente aceita como um "afastamento". A apostasia é mais teologicamente debatida quando se
refere a 2 Tessalonicenses 2:3, notando especificamente eventos que devem preceder o Dia do Senhor
(Segunda Vinda).
Nessa passagem há pelo menos quatro pontos de vista sobre o significado de apostasia : (1) uma
designação para o Homem do Pecado (Crisóstomo, Teofilacto, Agostinho, Alford, Moffatt); (2) a
apostasia religiosa que precederá a Segunda Vinda de Cristo (Calvin, Chafer, Walvoord, Ryrie, Gundry);
(3) a rebelião político-religiosa contra Cristo que culminará na Batalha do Armagedom (Hogg, Vine,
Moore, Morris, Bruce); e (4) o arrebatamento da Igreja, no sentido de partida física da terra (Inglês,
Wuest, House, Ice).

O que é importante saber é quem eram os ouvintes de Paulo e o que eles entendiam pelo termo
apostasia . Atos 17 diz que Paulo e Silas chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga dos judeus.
Sabemos que Paulo arrazoou com eles pelas Escrituras, e alguns deles creram e se uniram a Paulo e
Silas, e havia uma grande multidão de gregos devotos. Esses tessalonicenses, tanto judeus quanto
gregos que iam à sinagoga, estavam bem expostos ao Antigo Testamento, com o qual estariam
familiarizados, e teriam considerado apostasia . para significar partida religiosa judaica, deserção,
abandono, abandono, ou uma saída completa da fé (não apenas uma "apostasia").
A expressão ou significado da palavra era mais do que uma "apostasia"; em vez disso, foi uma remoção
ou partida. De acordo com o Dr. Thomas Ice, esse significado é dado corretamente nas primeiras sete
traduções inglesas da Bíblia onde a apostasia é traduzida como "partida" ou "partida". Eles são os
seguintes: Bíblia Wycliffe (1384); Bíblia Tyndale (1526); Bíblia Coverdale (1535); Bíblia Cranmer (1539);
Bíblia das calças (1576); Bíblia Beza (1583); Bíblia de Genebra (1608).

O Dr. Ice observa que a apostasia aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Além de 2 Tess. 2:3,
ocorre em Atos 21:21, onde, falando de Paulo, é dito "que você está ensinando todos os judeus que
estão entre os gentios a abandonar (apostasia) Moisés". O significado central da palavra nesse versículo
é "deserção" ou "partida". O Lidell e Scott Greek Lexicon define a apostasia primeiro como uma
deserção ou revolta, depois como partida ou desaparecimento. Ao considerar o contexto das passagens
circundantes de 2 Tess. 2:3-8, podemos ver a palavra apostasiarealmente significa partida ou
desaparecimento. Mais evidências são dadas pela Vulgata Latina de Jerônimo por volta de 400 dC, que
torna a apostasia como "discessio", que significa partida. Por que a versão King James foi a primeira a
mudar a tradução estabelecida de "partida"? Não há razão, a não ser que os estudiosos da reforma da
época estivessem tentando transliterar (aplicando um certo significado), o que infelizmente continuou
em todas as traduções inglesas seguintes.
Dr. Allan A. MacRae, Ph.D., um renomado erudito e tradutor grego, e ex-presidente de escolas de
teologia, fala do notável paralelo entre o versículo 3 de 2 Tessalonicenses 2 e os versículos 7-8. O
versículo 3 menciona a partida da Igreja como vindo primeiro, e depois fala da revelação do homem da
iniqüidade. Nos versículos 7 e 8 encontramos a sequência idêntica. O versículo 7 fala da remoção da
Igreja; o versículo 8 diz: "E então será revelado aquele iníquo." Assim, um exame atento da passagem
mostra uma unidade e coerência interna, se tomarmos a palavra apostasia em seu sentido geral de
"partida", enquanto um exame superficial levaria facilmente a uma interpretação errônea como
"apostasia" por causa da proximidade da menção do "homem do pecado".
Dr. Kenneth S. Wuest, LL. D., (Doutor em Leis), também um notável erudito grego, tradutor do Novo
Testamento, autor de estudos de palavras em grego e professor, acrescenta mais apoio contextual para
considerar a apostasia como uma partida física. Ele observa a apostasia da qual Paulo está falando
(versículo 3), precede a revelação do Anticristo em sua verdadeira identidade, e aquilo que o detém
(versículo 6) também precede sua revelação. A apostasia, portanto, não pode ser uma apostasia geral na
cristandade, nem pode ser a apostasia particular que é o resultado de suas atividades em se tornar o
único objeto de adoração. Além disso, o que retém sua revelação (versículo 3) está vitalmente
conectado com o versículo 7, Aquele que retém o mesmo evento. O Dr. Wuest é levado à conclusão
inevitável de que a apostasia no versículo 3 se refere à remoção da Igreja que precede o Dia do Senhor
(Segunda Vinda), e retém a revelação do Homem do Pecado que inaugura o mundo. aspecto desse
período.

A palavra inglesa partida certamente se encaixa no contexto (ou coerência) de 2 Tessalonicenses 2:3-8.
A maioria dos teólogos pós-tribulacionistas se recusa a abordar todo o contexto como é dado e,
portanto, insiste que a evidência lexical não sugere um afastamento físico. Mas isso é exatamente o que
a evidência lexical sugere. Rejeitar a coerência óbvia nessas passagens seria simples ignorância ou uma
recusa teimosa em considerar a evidência bíblica. Lembre-se, se tirarmos uma palavra do contexto e
aplicarmos um significado diferente, criamos um novo pré-texto. Provavelmente isso aconteceu na
tradução na King James e nas versões posteriores.

5. O ensino do arrebatamento, especificamente o arrebatamento pré-tribulacional, nunca foi ensinado


antes da Reforma.

Um argumento comum é que nenhum dos pais da Igreja primitiva reconheceu ou ensinou o
arrebatamento pré-tribulacional e, portanto, a ideia de um “arrebatamento” é um conceito
relativamente novo. Esse argumento não é apenas falso, mas carece de compreensão da história da
Igreja. Por exemplo, só depois da Reforma Protestante as pessoas obtiveram cópias da Bíblia e mais uma
vez adotaram uma interpretação literal e, assim, começaram a entender a profecia como se pretendia.
Foi quando o conceito do arrebatamento pré-tribulacional foi revivido , não inventado.

Lembre-se, desde Agostinho, uma interpretação literal da profecia bíblica era proibida. Antes disso,
temos vários exemplos de pais da Igreja primitiva escrevendo sobre o arrebatamento. Especificamente,
esses escritos diziam respeito à iminência (o que significa que o retorno de Jesus Cristo para a Igreja
pode acontecer a qualquer momento). A iminência é especialmente proeminente nos escritos dos pais
apostólicos (até o século III d.C.). Eles não tinham motivos para concluir o contrário, pois confiavam na
força do cumprimento literal da profecia no Antigo Testamento.

No primeiro século dC, Clemente e Inácio escreveram frequentemente sobre o retorno iminente de
Jesus Cristo para a Igreja. Outros textos cristãos primitivos, como o Didache (grego: ensino ), também
conhecido como "Ensino dos Doze Apóstolos", escrito por volta de 50 d.C.-100 d.C., forneceram
ensinamentos claros sobre a iminência. O Didache também fala do teste dos santos da tribulação e da
Segunda Vinda. Outro texto antigo, o Pastor de Hermas (ou Pastor de Hermas, 110 DC) continha um
conceito de arrebatamento pré-tribulacional sobre o período da tribulação: "Se você se preparar, e se
arrepender de todo o seu coração, e se voltar para o Senhor, será possível para você escapar [período
da tribulação]. " A Epístola de Barnabé (131 dC) é outro texto antigo que descreve a iminência. Isso
continuou ao longo da história da Igreja primitiva, como visto na Igreja medieval:

Efrém, o Sírio (viveu no século 4 dC, também conhecido como Pseudo-Efrém, Efrém ou Efraim) da Igreja
Bizantina escreveu sobre o retorno do Senhor como sendo iminente em seu sermão "Nos Últimos
Tempos, o Anticristo e o Fim dos Tempos". o mundo." Ele declarou: "Todos os santos e eleitos de Deus
estão reunidos, antes da tribulação que está por vir, e são levados ao Senhor para que não vejam a
confusão que deve dominar o mundo por causa de nossos pecados". Os estudiosos observam que a
palavra "pseudo" (grego para falso) é um prefixo anexado pelos estudiosos ao nome de uma pessoa
histórica famosa ou livro da Bíblia quando se escreve usando esse nome. Pseudo-Efrém afirma que seu
sermão foi escrito por Efrém de Nísibis (306 d.C.-373 d.C.), considerado a maior figura da história da
igreja síria.
Muitos pais da Igreja primitiva entenderam o conceito de que o Senhor voltaria para si antes do período
da tribulação. Exortaram os cristãos a viver uma vida de pureza e fidelidade. No entanto, com a adoção
das visões alegóricas de Agostinho pela Igreja Católica em 431 dC, o conceito de um rato pré-
tribulacional foi evitado. Um renascimento dos conceitos de iminência e arrebatamento não aconteceu
até depois da Reforma Protestante, quando as pessoas obtiveram novamente cópias da Bíblia e
começaram a interpretá-la literalmente.
Os primeiros escritos pós-Reforma começaram em 1600. O conceito do arrebatamento provavelmente
foi revivido pela primeira vez por Increase Mather (1639-1723), um líder puritano. Embora seja uma
visão pós-tibulacional, ele começou a quebrar o ensino claro da Bíblia de um arrebatamento separado
dos santos, onde os mortos em Cristo ressuscitam primeiro antes de todos retornarem com Ele na
Segunda Vinda.

Mather escreveu sobre a destruição vindoura da Terra pelo fogo e citou escrituras que descrevem os
santos como sendo "arrebatados no ar" de antemão, escapando da conflagração final (julgamento de
Cristo na Segunda Vinda). No entanto, Mather não tinha sido capaz de entender o momento do
arrebatamento, então ele o colocou na Segunda Vinda de Cristo, seguida pela conflagração na terra,
seguida pelos santos trasladados retornando à terra para viver lá durante o milênio. O erro de Mather
foi que tudoOs santos ainda vivos no final do período da tribulação seriam arrebatados por Jesus,
deixando apenas os homens maus para serem destruídos na Segunda Vinda. Sabemos que isso não é
correto, pois haverá aqueles que aceitarão a Cristo durante o período da tribulação, sobreviverão e
entrarão no milênio em seus corpos físicos naturais para estar com o Senhor. Eles não são arrebatados,
mas resgatados por anjos como descrito em Mateus 25:31-46 (separação de ovelhas e cabras).

Outro líder da Igreja primitiva, Peter Jurieu, ensinou que Cristo viria no ar para arrebatar os santos e
retornar ao céu antes da batalha do Armagedom (de seu livro, Approaching Deliverance of the Church ,
publicado em 1687). Morgan Edwards, provavelmente o pastor batista mais influente da América do
século 18, escreveu um livro em 1744, ensinando o arrebatamento pré-tribulacional. Outra publicação
sobre o assunto veio da Espanha em 1812, intitulada A Vinda do Messias em Glória e Majestade, escrito
por Emmanuel Lacunza em 1790. Lacunza era um padre jesuíta do Chile (teólogo chileno de ascendência
espanhola) escrevendo sob o nome falso do rabino Juan Josafat Ben-Ezra como um judeu convertido. O
livro foi posteriormente traduzido para o inglês pelo ministro presbiteriano Edward Irving e publicado na
Inglaterra em 1827.

John Nelson Darby (1800-1882), estudioso e fundador da Plymouth Brethren, foi influenciado pelo livro
de Lacunza. Após a Reforma, Darby foi o primeiro estudioso a refinar a doutrina do arrebatamento pré-
tribulacional, e muitos têm pensado incorretamente que Darby concebeu o arrebatamento pré-
tribulacional (ou arrebatamento "secreto") no início de 1800. Em vez disso, ele seria um dos muitos
estudiosos que viriam a reconhecer as Escrituras proféticas como descrições precisas de promessas
passadas, presentes e futuras. Mesmo assim, pouca compreensão da profecia, do arrebatamento, da
Era da Igreja ou de Israel existia dentro do Cristianismo – tinha que ser aprendida novamente. Poucos
teólogos escreveram sobre isso, e aqueles que o fizeram foram muitas vezes influenciados pela teologia
humanista alexandrina. A interpretação literal das passagens proféticas logo ganhou aceitação em todo
o mundo. O autor William Blackstone escreveuJesus está vindo (1878), levando a doutrina do
arrebatamento à vanguarda profética, assim como a Bíblia de Estudo Scofield em 1909. Desde então,
centenas de estudiosos da Bíblia, teólogos, pastores e professores escreveram sobre o assunto.

A liberdade de interpretar a Bíblia literalmente permitiu que um sistema abrangente de teologia pré-
tribulacional/pré-milenar fosse desenvolvido. Isso não poderia ter acontecido até os tempos modernos.
Claro que também é verdade que nenhum sistema abrangente de escatologia (estudo das últimas
coisas) foi desenvolvido até os tempos modernos. Por que isso pode ser assim? A doutrina da Trindade
era conhecida, mas não adotada pelos cristãos até bem depois do primeiro século dC Por que a
escatologia teria esperado até os tempos modernos para que os cristãos trabalhassem seriamente nela
de forma sistemática e abrangente? Simplificando, não havia liberdade para fazê-lo.
A doutrina do arrebatamento foi revivida após a Reforma por aqueles que podiam livremente aceitar a
profecia como literal. Muitas denominações (católicas e protestantes) continuam aderindo às falsas
doutrinas de Agostinho e, portanto, se recusam a reconhecer que a profecia bíblica (27% da Bíblia) tem
algum significado hoje. Infelizmente, estima-se que quase 100 milhões de membros da igreja americana
(cerca de 63% dos frequentadores da igreja) têm muito pouco ou nenhum entendimento da profecia
bíblica, ou do significado de Israel e dos eventos que cercam o Oriente Médio. Este é o resultado da
teologia alexandrina. A verdade profética foi suprimida por gerações; mesmo assim, nos é prometida a
vitória.

6. Esclarecendo a confusão da palavra "arrebatamento" encontrada na Bíblia:

A palavra "arrebatamento" é encontrada na Bíblia? Sim, no original grego. O grego "harpz", "harpaz",
"harpazo", "harpadzo" ou "harpotso" significam "agarrar com força", "tomar repentina e
veementemente" ou "arrebatar". Outra variação é "harpagesometha" que é traduzida como
"arrebatado". Harpazo foi traduzido em latim como "rapio", "rapus", "rapere" ou "rapiemur"; todos os
verbos que significam "agarrar", como declarado em 1 Tessalonicenses 4:17, "Então nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados(arrebatado) junto com eles nas nuvens para encontrar o Senhor
nos ares." No quarto século dC, a Vulgata Latina usou "rapiemur", como traduzido por Jerônimo. Outras
formas verbais na Vulgata Latina são "raptum", " raptus" e "raptura" ou "rapturo." O latim "rapiemur" é
a raiz do termo inglês e francês "arrebatamento". up", equivalente ao grego "harpazo" e do latim
"rapiemur".ser arrancado" ou "arrancado".

Descritos precisamente no original grego, os crentes vivos serão


"arrebatados/arrebatados/rapiemur/harpazo" no ar, traduzidos para as nuvens, em um momento no
tempo para se unirem ao Senhor. É uma mudança repentina e rápida. Outras palavras latinas tinham
significados semelhantes. Por exemplo, a palavra inglesa "rápido" vem do latim "rapidus", que significa
"apressado, arrebatando", que é do latim "rapere", que significa "correr, levar, apreender, saquear",
onde, novamente, obter a fonte do termo inglês "rapture".

A palavra "arrebatamento" é inquestionavelmente um termo bíblico. Para aqueles que dizem que o
termo "arrebatamento" não está na Bíblia, eles estão dizendo que o termo é estranho à própria Bíblia, o
que não é. Isso também leva à conclusão errada de que a doutrina em si não é bíblica, pois a sugestão é
que o termo é totalmente estranho à Palavra de Deus. A verdade é que o termo está lá, em grego
simples, latim e inglês!

Quase todas as palavras em nossa Bíblia em inglês são traduções de expressões gregas ou hebraicas e
nem sempre estão na forma como as conhecemos. Por exemplo, "Jesus" é uma boa tradução de Seu
nome "Yeshua" ("Josué", "O Senhor Salva" em hebraico). Da mesma forma, a palavra inglesa
"arrebatamento" que significa "arrebatado" é uma excelente tradução para o grego "harpazo". Porque a
Palavra de Deus foi originalmente escrita em hebraico e grego, pode-se dizer que todas as palavras em
inglês não estão na Bíblia.

Para aqueles que afirmam erroneamente que a palavra arrebatamento não está na Bíblia, eles também
afirmam que em nenhum lugar da Bíblia diz que a Igreja será arrebatada antes do período da tribulação.
Obviamente, poderíamos seguir essa lógica dizendo que a Bíblia também não diz diretamente que a
Igreja passará pelo período da tribulação.

Conclusão
A remoção do Corpo de Cristo antes do período da tribulação (70ª semana de Daniel) é uma promessa
evidente nas Escrituras. Se estudarmos e compreendermos as diferenças entre a Igreja e Israel, e as
diferenças entre o arrebatamento e a Segunda Vinda, outras passagens proféticas serão mais
compreensíveis.

Artigo de Tim Osterholm. Tem um comentário? Temos muito sobre este tema! Clique aqui para me
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BIO: Tim Osterholm é bacharel em Administração de Empresas e Gestão de Recursos Humanos e gosta
de estudar apologética cristã, escatologia e teologia. Com a crença de que estamos realmente vivendo
nos "últimos dias", seu objetivo é chegar aos "zombadores dos últimos dias" (2 Pedro 3:3-7), aqueles
que estão convencidos de que sua própria educação e conhecimento são suficientes:
Ao longo da história, Deus tem revelado cada vez mais informações que nos permitem saber mais sobre
as coisas que lemos na Bíblia; e agora evidência irrefutável quanto a muitos dos relatos descritos nos
registros bíblicos. Agora podemos ver com nossos próprios olhos as evidências que a sabedoria humana
exige como prova desses eventos. O triste é que, embora haja evidências esmagadoras quanto à
precisão da Bíblia, muitas pessoas ainda acreditam que os relatos bíblicos, como a da Arca de Noé, são
apenas ficção. Dizem-nos que isso seria um sinal dos últimos dias.

Assista a este vídeo sobre os primeiros ensinamentos do arrebatamento.

Lista de referência curta :

Dave Reagan
A origem do conceito de um arrebatamento pré-tribulacional, do homem ou da Bíblia?
https://christinprophecy.org/articles/the-origin-of-the-concept-of-a-pre-tribulation-rapture/

Chuck Missler
O Grande Arrebatamento?
http://www.khouse.org/articles/1995/35/

Thomas Ice
O Arrebatamento na História e Profecia
https://www.pre-trib.org/other-articles-by-dr-thomas-ice/message/the-rapture-in-history-and-
prophecy/read

Allen Beechick
A solução do arrebatamento, juntando o quebra-cabeça
http://www.rapturesolution.com/

Todd Strandberg
defendendo o arrebatamento pré-tribulacional
https://www.raptureready.com/2016/07/19/defending-pre-trib-rapture/

Matthew McGee
Quatro Visões da Profecia do Fim dos Tempos
http://www.matthewmcgee.org/rapture.html

Jack Shelton
A Palavra Arrebatamento é Bíblica
http://members.tripod.com/sheltonjack/id38.htm

John Fok
Razões Pelas Quais A Igreja Não Estará No Período da Tribulação
http://www.gospeloutreach.net/pre-trib2.html

As tribos não perdidas de Israel

Quem e onde estão as


dez tribos do norte de Israel hoje?

O primeiro ponto essencial que deve ser reconhecido se alguém espera entender a verdade sobre as
Dez Tribos do Norte é que elas nunca foram "perdidas" para os judeus da Palestina em um sentido
geográfico. Enquanto todas as pessoas na terra (sejam israelitas ou gentios) foram espiritualmente
"perdidas" até o sacrifício de Cristo por seus pecados (Mateus 10:6; Romanos 5:12), todas as doze tribos
de Israel estavam muito em evidência para o povo de Jerusalém no primeiro século. Um dos
ensinamentos mais errôneos difundidos hoje é que as Dez Tribos do Norte de Israel deixaram a região
da Assíria, onde foram levadas cativas nos séculos VIII e VII antes de Cristo e vagaram pelo noroeste da
Europa e pelas Ilhas Britânicas (onde ficou "perdido"

Acredita-se em alguns lugares que essas Dez Tribos do Norte se divorciaram da Palestina e desistiram de
observar o sábado e os feriados mosaicos e que se tornaram virtualmente pagãos na crença (como eram
os antigos celtas, anglos, saxões, etc.). Somente nos últimos 200 anos, acredita-se, essas pessoas
supostamente recuperaram sua verdadeira "identidade de Israel" através da exaltação política da Grã-
Bretanha e dos Estados Unidos (junto com outras potências do noroeste da Europa). Essa crença, no
entanto, é pura tolice.

Na verdade, eu mesmo quando jovem, sem muito treinamento bíblico ou histórico, costumava acreditar
nessa ficção descrita acima. Até me filiei a uma denominação chamada Igreja Mundial de Deus porque o
líder estava ensinando o que eu acreditava nos dois anos anteriores ser a "verdade". Somente quando
me tornei decano da faculdade em sua faculdade na Inglaterra, dediquei muito tempo em várias
bibliotecas e estudando os relatórios históricos e arqueológicos dos importantes locais geográficos do
noroeste da Europa, vim a ver a falácia de tal ensino.
Na verdade, fiz minha equipe histórica na Inglaterra verificar praticamente todos os registros históricos
dos povos antigos do noroeste da Europa para descobrir o que eles realmente registraram e fiquei
surpreso com o quão imprudentes e até desonestos alguns dos adeptos da teoria se tornaram. em suas
conclusões cronológicas e históricas. Seções inteiras dos registros foram ignoradas ou algumas seções
foram transplantadas para diferentes períodos cronológicos para fazê-los concordar com a teoria de que
os celtas, anglos, saxões e dinamarqueses eram descendentes das dez tribos do norte de Israel.

A simples verdade é que as Dez Tribos do Norte de Israel nunca foram perdidas de vista pelos judeus ou
pelos outros remanescentes tribais israelitas que permaneceram na Palestina. A Bíblia e a história
deixam isso bem claro. É hora de desistir do ensino de que os povos celtas, anglos, saxões e
escandinavos são os descendentes literais dessas dez tribos do norte.

O próprio Novo Testamento mostra que todas as doze tribos de Israel eram bem conhecidas de Cristo e
dos apóstolos no primeiro século. De forma alguma indica que os povos do norte e noroeste da Europa
(então na prática do paganismo total) eram descendentes das doze tribos de Israel. Comecemos com os
escritos de Tiago, filho de José e Maria, nascido após o nascimento de Cristo. Tiago sabia exatamente
onde estavam os membros das doze tribos de Israel no primeiro século e dirigiu sua carta a eles. "Tiago,
servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos espalhadas, saudações" (Tiago 1:1).

O conteúdo da carta de Tiago nos diz muito sobre essas doze tribos de Israel. Em vez de serem tribos
pagãs selvagens e bárbaras de celtas e povos germânicos, que a história mostra que estavam em
absoluto paganismo na época, essas doze tribos de Tiago frequentavam sinagogas (e os cultos nas
sinagogas eram realizados no sábado do sétimo dia) (Tiago 2:2 - a palavra "assembléia" na versão King
James é na verdade "sinagoga", o local de encontro oficial que os judeus frequentavam em todo o
mundo e a KJV deveria ter traduzido dessa maneira).

Uma vez que Tiago sabia que todas as doze tribos frequentavam as sinagogas todos os sábados, não é
de admirar que eles soubessem que Abraão era seu pai (Tiago 2:21). Eles estavam bem cientes da "lei
perfeita da liberdade" (a lei mosaica) (Tiago 1:25) e Tiago os lembrou do que os Dez Mandamentos
declaravam (Tiago 2:8-12) Todos eles conheciam a história de Raabe, a prostituta que só se encontra no
Antigo Testamento (Tiago 2:25); eles sabiam da história de Elias (Tiago 5:17); eles sabiam o que havia
acontecido com o patriarca Jó (Tiago 5:11); eles estavam familiarizados com todos os Salmos do Antigo
Testamento (Tiago 5:13); eles sabiam o que o termo técnico hebraico "Senhor de Sabaoth" significava
(Tiago 5:4); e eles eram completamente conhecedores de todos os ensinamentos dos profetas do Antigo
Testamento (Tiago 5:10). De fato, tão familiares eram essas doze tribos com "

Além dessas coisas, Tiago nos diz que a maioria deles estava em atividades comerciais em que viajavam
extensivamente de cidade em cidade (Tiago 4:13). Suas residências principais, no entanto, eram em
regiões que permitiam a Tiago usar ilustrações espirituais sobre figueiras e oliveiras com as quais eles
estavam bem familiarizados (isto é, essas pessoas das doze tribos de Israel viviam principalmente em um
ambiente mediterrâneo - não no áreas frias e inóspitas do norte da Europa que nada sabiam do figo ou
da oliveira) (Tiago 3:12).

Em uma palavra, Tiago (que morava na cidade de Jerusalém) sabia onde as doze tribos de Israel estavam
localizadas no primeiro século e sua carta a eles mostra que eles mesmos estavam em constante
contato com Jerusalém e os ensinamentos das Sagradas Escrituras. O apóstolo Paulo também conhecia
bem o paradeiro deles. Quando Paulo estava sendo julgado perante Festo e o rei Agripa, ele declarou
que tinha vivido a vida de um fariseu rigoroso. "E agora estou de pé e sou julgado pela esperança da
promessa feita por Deus a nossos pais; a qual promessa nossas doze tribos, servindo instantaneamente
a Deus dia e noite, esperam vir" (Atos 26:6,7).
Agora me diga, qual dos povos que compunham os celtas, anglos, saxões ou dinamarqueses no primeiro
século estavam orando pelas promessas dadas a Abraão, Isaac e Jacó (e fazendo tão intensamente - "dia
e noite")? Ora, nossos ancestrais europeus estavam em total paganismo durante o primeiro século sem
o menor conhecimento das Sagradas Escrituras. De modo algum eles estavam pedindo fervorosamente
pelo cumprimento das promessas feitas aos patriarcas de Israel.

De fato, o apóstolo Paulo disse aos romanos que os israelitas de seu tempo (em vez de serem pagãos)
tinham um definido “zelo por Deus, mas não segundo o conhecimento”. Aqui está a avaliação de Paulo
de Israel:

"Pois eu lhes dou testemunho de que têm zelo por Deus, mas não com conhecimento; porque,
ignorando a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça
de Deus. Porque Cristo é o fim da lei para a justiça de todo aquele que crê. Porque Moisés descreve a
justiça que vem da lei; que o homem que pratica essas coisas viverá por elas" (Romanos 10:2-5).
Tão claro quanto Paulo pôde deixar, ele declarou que "Israel" (todo Israel - isto é, representantes de
todas as doze tribos) estava no primeiro século tentando estabelecer sua própria justiça pela obediência
à Lei de Moisés. Todos os capítulos nove, dez e onze de Romanos dizem respeito a esta questão do
apego de Israel à Lei de Moisés para sua salvação. De forma alguma isso descreve os adoradores pagãos
do deus-sol dos druidas ou aqueles que aderiram às religiões de natureza germânica que dominavam o
pensamento teológico dos celtas e das várias tribos germânicas (que finalmente se tornaram os anglos,
saxões, dinamarqueses que conhecemos hoje).
O fato é que tanto o apóstolo Paulo quanto Tiago (chefe da ekklesia de Jerusalém) estavam bem cientes
de onde os povos das Dez Tribos do Norte de Israel estavam localizados em um sentido geográfico. Eles
viviam então ao norte e ao leste de Jerusalém. Temos as declarações precisas de Josefo (o sacerdote e
historiador judeu do primeiro século) de que as Dez Tribos do Norte não estavam de forma alguma
"perdidas". "Há duas tribos na Ásia e na Europa sujeitas aos romanos, enquanto até agora houve dez
tribos além do Eufrates que se somam às incontáveis miríades cujo número não pode ser determinado"
( Antiguidades XI. 133).

Aquelas Dez Tribos de Israel do outro lado do Eufrates foram mencionadas pelo profeta Ezequiel cerca
de 150 anos depois de seu cativeiro pelos assírios. Muitas das profecias sobre Jerusalém e a Terra da
Palestina foram dirigidas a essas Dez Tribos da Casa de Israel. Deus disse a Ezequiel: "Vai à casa de Israel,
e fala-lhes as minhas palavras. Porque não foste enviado a um povo de língua estranha [eles falavam
hebraico perfeitamente bom] e de uma língua dura, mas à casa de Israel; não a muitos de língua
estranha e de língua dura, cujas palavras não possas compreender” (Ezequiel 3:4-6). Este povo da casa
de Israel conhecia bem o sábado, os feriados e os julgamentos e estatutos de Moisés (Ezequiel 20) e ao
longo do Livro de Ezequiel ele mostra que essas Dez Tribos estavam muito interessadas em Jerusalém e
no que estava acontecendo na Palestina. Essas tribos não estavam "perdidas" no sentido geográfico.

As características especiais das dez tribos do norte de Israel


Mesmo desde o período anterior ao êxodo do Egito, havia uma distinção entre os descendentes de José
(Efraim e Manassés - e as tribos associadas a eles) e os descendentes de Judá (e as tribos associadas a
eles). Jacó havia profetizado que Efraim se tornaria o líder das tribos de José e se tornaria "uma
multidão de nações" (Gênesis 48:19). Isso ocorreu quando a terra da Palestina foi finalmente colonizada
pelos israelitas e Efraim se tornou a principal tribo de liderança entre as outras tribos do norte de Israel.
Cada uma das tribos de Israel durante o período caótico dos Juízes tornou-se uma "nação" semi-
independente por conta própria, com cada um fazendo o que considerava certo aos seus próprios olhos
(Juízes 17:6; 21:25). Mas mesmo nessa época, quando Israel era (para todos os propósitos práticos) doze
nações tribais independentes, Efraim reivindicou o domínio geral entre eles e exigiu ser consultado em
todas as decisões relativas a assuntos políticos para Israel (Juízes 12).
De fato, quando aqueles nas Dez Tribos do Norte se separaram de Judá após a morte de Salomão, as
Dez Tribos (que anteriormente eram reconhecidas como entidades nacionais separadas no tempo dos
Juízes) tornaram-se oficialmente conhecidas como Efraim. Existem 24 referências às Dez Tribos sendo
chamadas de Efraim somente em Oséias. era para cumprir a profecia de Jacó de que Efraim finalmente
se tornaria o governante de "uma multidão de nações" (Gênesis 48:19). Foi quando as Dez Tribos (que
antes eram nacionalidades tribais) se tornaram uma única comunidade de nações sob o controle de
Efraim. Sua existência nacional continuou por cerca de 250 anos - até o momento em que foram levados
cativos para além do rio Eufrates pelos assírios. Na verdade, vários israelitas do norte fugiram para o
Reino de Judá quando viram os assírios começarem a invadir seu país (II Crônicas 34:9; 35:17,18) e se
juntaram aos judeus de Judá - mesmo voltando com eles para Jerusalém após o cativeiro babilônico (I
Crônicas 9:2,3; Lucas 2:36). Todos esses remanescentes das Dez Tribos que se juntaram a Judá em
Jerusalém (incluindo Benjamim e Levi) eram conhecidos como "judeus" a partir deste momento (por
exemplo, Atos 21:39).

O Destino das Dez Tribos do Norte


Um dos ensinamentos proféticos primários sobre o destino das Dez Tribos do Norte de Israel é o fato de
que eles se tornariam "errantes entre as nações" (Oséias 9:17). Amós disse a mesma coisa. “Pois eis que
darei ordens e peneirarei a casa de Israel entre todas as nações, como o trigo é peneirado na peneira,
mas não cairá sobre a terra o menor grão” (Amós 9:9).
Agora observe este ponto com cuidado. Os celtas, anglos, saxões e dinamarqueses nunca foram
“errantes entre as nações” (as nações gentias da terra), nem foram “peneirados na peneira entre todas
as nações” (isto é, entre todas as nações gentias). De fato, os celtas, anglos, saxões e dinamarqueses
foram povos que, em sua maioria, desenvolveram firmemente suas existências nacionais em seus
próprios territórios (com países estáveis e politicamente seguros). Eles chegaram a controlar outros
povos do mundo de maneira colonial e imperial. De maneira alguma tais pessoas (ao longo de toda a
sua história) podem ser chamadas de "errantes entre as nações" ou aqueles que foram "peneirados na
peneira entre todas as nações".Com essas pessoas em particular, aconteceu exatamente o oposto.

Quanto às dez tribos, Oséias disse: "os israelitas viverão muitos dias sem rei ou príncipe, sem sacrifício
ou coluna sagrada, sem imagem ou deuses domésticos; mas depois disso eles buscarão novamente ao
Senhor seu Deus e Davi seu rei , e voltar-se ansiosamente para o Senhor por sua generosidade nos dias
vindouros" (Oséias 3:4,5 NEB).

A verdade é que as Dez Tribos foram enviadas em cativeiro pelos assírios porque eles estavam
estabelecendo seus próprios reis (Oséias 8:4); estavam sacrificando a divindades pagãs (Oséias 4:19);
estavam adorando diante de pilares sagrados dos pagãos (pedras antigas que eram basicamente
símbolos fálicos) (Oséias 4:17); estavam usando éfodes em adivinhação (buscando espíritos familiares e
feiticeiros que espiam - Isaías 8:19), e eles estavam consultando os deuses domésticos dos pagãos. Deus
prometeu através de Oséias que todo esse absurdo pagão praticado pelas Dez Tribos do Norte de Israel
cessaria entre eles até que eles finalmente retornassem à Palestina e ao Senhor seu Deus e a Davi seu
rei.

Esta profecia de Oséias foi cumprida ao longo dos séculos e está sendo cumprida até hoje. Desde o
cativeiro eles deixaram de fazer tais coisas. Você não encontrará em nenhuma sinagoga desses israelitas
símbolos fálicos pagãos evidentes e flagrantes, cartomantes, imagens ou deuses domésticos dos pagãos.
Mas entre nossos ancestrais celtas, anglos, saxões e escandinavos, eles utilizaram todos esses artefatos
pagãos em grande profusão. Não apenas nossos ancestrais tiveram uma infinidade de reis ao longo dos
séculos, como até mesmo enterramos alguns deles em nossas prestigiosas igrejas para honrar seus
reinados. E veja isso. Até hoje (e mesmo que nosso povo afirme ser cristão) encontramos campanários
em nossas igrejas (que são resquícios do culto fálico pagão), Temos rosáceas que se assemelham à
forma simbólica do deus sol Baal, juntamente com dezenas de outros símbolos pagãos em nossas
igrejas. Mesmo entre os protestantes que afirmam obter suas doutrinas e práticas religiosas apenas da
Bíblia, temos livros que as crianças usam para a Escola Dominical (ou Escola Sabatina) com fotos de um
"Jesus" de cabelos compridos que qualquer pagão antigo diria que nada mais era do que Serápis, a
forma egípcia de Zeus, o principal deus pagão do mundo pagão. Muitas igrejas estão cheias de ícones,
ídolos e imagens desse mesmo "Jesus" de cabelos compridos. De modo algum o verdadeiro Jesus tinha
cabelos compridos, nem ele ou Deus Pai se arrumam com cabelos compridos agora (I Coríntios 11:3-16)
como os espíritos malignos do abismo (Apocalipse 9:8). Por que,

Mas não foi isso que Oséias profetizou que aconteceria com as Dez Tribos do Norte de Israel. Ele
afirmou dogmaticamente que eles permaneceriam muito tempo longe da idolatria que os levou ao
cativeiro. E olhe para isso. Você não vê campanários ("pilares sagrados" ou símbolos fálicos) em suas
sinagogas e eles abominam a colocação de imagens idólatras em seus locais de culto. E, quanto às raças
gentias da Europa serem equiparadas às Dez Tribos de Israel, isso não aconteceu até que os intérpretes
no século passado aplicaram mal o que eles pensavam serem profecias cronológicas da Bíblia que
supostamente fizeram o período de exílio de Israel terminar por volta de 1803 d.C. ... Não existem tais
profecias na Bíblia.

As verdadeiras dez tribos de Israel


O profeta Amós forneceu uma grande profecia sobre as Dez Tribos do Norte de Israel que foi
negligenciada por intérpretes proféticos que têm tentado fazer dos Celtas, Anglos, Saxões,
Dinamarqueses, etc., serem as Dez Tribos "perdidas" de Israel. Amós disse: "Eu peneirarei a casa de
Israel entre todas as nações, como o trigo é peneirado na peneira, mas nem um grão cairá sobre a terra"
(Amós 9:9 hebraico). Significa que nem um grão cairá na terra para germinar e criar raízes nos países
para os quais vagarão. Embora as profecias mostrem que muitos desses israelitas viverão e morrerão
nos países de seu exílio, a maioria nunca decidirá desistir de seus costumes israelitas, criar raízes nesses
países e permanecer lá para sempre.
O que Amós mostra é que aqueles israelitas que vagavam entre as nações ainda chamariam a Terra da
Palestina de seu lar - e sempre desejariam voltar para ela! Seus corações - isto é, suas raízes - estarão
sempre na Palestina, e é para lá que eles vão querer voltar. Deus realmente "semeará as sementes de
Israel" (e elas criarão raízes), mas apenas na Terra da Palestina (Jeremias 31:27-34; Oséias 2:23).

E embora Deus os "semeasse [Israel] entre as nações [os gentios]" (Zacarias 10:9), é profetizado que eles
nunca criarão raízes permanentes nesses países. Eles sempre desejarão retornar um dia à Terra da
Palestina. A diáspora de Israel [que significa semear através das nações"] ansiará por voltar para casa -
para onde suas "raízes" realmente estão. Observe como Zacarias coloca isso: "E eu os semearia entre as
nações; terras distantes, e eles habitarão com seus filhos, e voltarão" (Zacarias 10:9).

O que Zacarias quer dizer com "voltar de novo"? Ele quer dizer que eles retornarão novamente à Terra
da Palestina. No versículo seguinte, ele diz: "Também os trarei da terra do Egito, e os congregarei da
Assíria; e os trarei para a terra de Gileade e do Líbano; e não se achará lugar para eles" ( Zacarias 10:10).
Em outras palavras, eles serão trazidos de volta à terra de seus antepassados.

As Dez Tribos do Norte vão retornar pelos enxames ao lugar de suas "raízes". A imigração para a
Palestina das terras de seus peregrinos aumentará a tal ponto que será difícil encontrar um lugar para
colocá-los na terra de seus antepassados (Zacarias 10:10). E observe isso. Essa imigração virá
principalmente do norte. Isso resultará em uma união da Casa de Israel com a Casa de Judá
(preenchendo assim a lacuna de separação que existe desde a época da morte de Salomão). Jeremias
declarou: "Naqueles dias a Casa de Judá andará com a Casa de Israel, e eles se ajuntarão da terra da
terra que dei em herança a vossos pais" (Jeremias 3:18).

É interessante que muitos milhares de israelitas saíram da terra do norte (da Rússia e da antiga União
Soviética em particular), e vieram se estabelecer na terra de seus antepassados. Eles então criarão raízes
na terra de Israel, incluindo Gileade e partes do Líbano (Zacarias 10:10). Isso faz parte da imigração de
que Jeremias falou porque está destinada a ocorrer antes do Segundo Advento. No capítulo onze de
Zacarias fica claro que a Casa de Judá e a Casa de Israel [as Dez Tribos do Norte] se unirão em uma união
obrigatória. Uma aliança será feita entre Judá e Israel para viverem juntos novamente como uma nação
na Palestina.

A Casa de Judá e a Casa de José (lideradas pela tribo de Efraim - governante das Dez Tribos do Norte) se
unirão mais uma vez como uma nação em um relacionamento de aliança referido por Zacarias com a
palavra "Bandas" (a união de uma união de fraternidade) e não mais Israel será duas divisões (Zacarias
11:7,14). Zacarias descreve essa aliança de fraternidade. "Fortalecerei a casa de Judá e salvarei a casa de
José, e os trarei novamente para colocá-los [na terra de Canaã]; porque tenho misericórdia deles e serão
como se eu não os tivesse rejeite-os, porque eu sou o Senhor seu Deus, e os ouvirei. E os de Efraim
serão como um homem poderoso" (Zacarias 10:6,7).

Esses israelitas que retornam à sua terra natal depois de tantos anos de exílio estarão aderindo
basicamente aos costumes de Moisés (isto é, estarão honrando o sábado, feriados e outros princípios
religiosos "judeus"). E enquanto nos últimos 2.500 anos tem havido um número de elementos gentios
que uniram forças com as casas de Israel e Judá (e isso resultou em uma grande diversidade de
variedade étnica entre os israelitas), pelo próprio fato que os sinais mosaicos do sábado e feriados (com
as várias leis alimentares kosher) permaneceram com eles, eles certamente são considerados por Deus
como israelitas apropriados. De fato, a união dos gentios a Israel era completamente permitida por Deus
se houvesse conversões genuínas à legislação mosaica (Êxodo 12:38; Gênesis 34:15-24; Deuteronômio
21:10-14; Mateus 23:15).

O único requisito central para um gentio se tornar um verdadeiro israelita era a conversão total à fé
mosaica (Rute 1:16). Houve muitas dessas conversões ao longo dos séculos e resultou em uma
variedade de tipos raciais entre os israelitas. Isso foi especialmente verdadeiro no período persa.
Quando a vitória judaica sobre Hamã era evidente, somos informados de que "muitos do povo da terra
se tornaram judeus, porque o medo dos judeus caiu sobre eles" (Ester 8:17). Os judeus na Palestina
após a época de Alexandre, o Grande, foram particularmente afetados por essa mistura de povos
gentios no corpo de crentes judeus. Josefo nos diz que toda a tribo árabe chamada Iturians se converteu
ao judaísmo e começou a adorar como judeus ( AntiguidadesXIII.318.319). Mesmo a maioria dos
edomitas que permaneceram no sul da Palestina foram convertidos à força ao judaísmo pouco antes da
época de Cristo ( Antiguidades XIII.257). De fato, um grande número de mulheres gentias estavam se
convertendo ao judaísmo no primeiro século e obviamente criariam seus filhos para serem judeus
( Guerra 11.561). Muitos sírios de Antioquia também se converteram ao judaísmo e adotaram os
princípios da legislação mosaica ( Guerra VII.42-45).

Essas intrusões de linhagens de sangue árabe e do Oriente Médio na família judaica na Palestina
produziram um tipo diferente de povo judeu (no que diz respeito à aparência racial) e persistiu até hoje.
Esses judeus "tipo árabe" ficaram conhecidos principalmente como judeus sefarditas. E embora existam
vários tipos de judeus sefarditas (alguns com características judaicas clássicas e outros mais árabes), eles
ainda são considerados pela revelação bíblica como "judeus". as terras árabes da África do Norte e do
Oriente Médio, permitiram-lhes assumir certas características raciais diferentes das Dez Tribos do
Norte.Este último grupo de israelitas permaneceu principalmente no norte sem mistura árabe ou síria.
Eles migraram em várias ondas e em momentos diferentes para o noroeste e depois para o leste da
Europa. E embora houvesse alguma mistura mesmo com os israelitas do norte (uma pequena intrusão
da conversão khazarita), os nortistas que finalmente se estabeleceram principalmente na área da
Alemanha (e depois na Polônia e nas áreas russas do leste) mantiveram muito mais aparência europeia.
Esses povos do norte ficaram conhecidos geralmente pelo nome Ashkenazi por causa de sua longa
permanência na área alemã (que era chamada Ashkenaz em hebraico). Mas, quer esses israelitas sejam
de origem sefardita ou asquenazi, eles são todos israelitas por causa de seus costumes mosaicos. os
nortistas que finalmente se estabeleceram principalmente na área da Alemanha (e depois na Polônia e
nas áreas russas do leste) mantiveram uma aparência muito mais européia. Esses povos do norte
ficaram conhecidos geralmente pelo nome Ashkenazi por causa de sua longa permanência na área
alemã (que era chamada Ashkenaz em hebraico). Mas, quer esses israelitas sejam de origem sefardita
ou asquenazi, eles são todos israelitas por causa de seus costumes mosaicos. os nortistas que
finalmente se estabeleceram principalmente na área da Alemanha (e depois na Polônia e nas áreas
russas do leste) mantiveram uma aparência muito mais européia. Esses povos do norte ficaram
conhecidos geralmente pelo nome Ashkenazi por causa de sua longa permanência na área alemã (que
era chamada Ashkenaz em hebraico). Mas, quer esses israelitas sejam de origem sefardita ou asquenazi,
eles são todos israelitas por causa de seus costumes mosaicos.

Agora observe isso. Ambos "Israel" e "Judá" são profetizados para se tornar uma nação na Palestina
novamente antes do Segundo Advento de Cristo. E isso está acontecendo agora. Somos então
informados por Zacarias que após esta união da aliança, Israel começará a chorar por aquele que
"transpassaram" (Zacarias 12:10-14). Haverá uma conversão de muitos desses israelitas ao que será
considerado como "cristianismo judaico". Deus vai "derramar sobre a casa de Davi e sobre os habitantes
de Jerusalém o espírito de graça e de súplicas" (Zacarias 12:10)

Quando, nos próximos anos, muitas pessoas de Israel começarem a aceitar Jesus como seu Messias, a
nação de Israel vai subir em poder e autoridade no Oriente Médio. A maioria dos povos da Europa e do
mundo ocidental se solidarizará com eles. Quando os israelenses começarem a aceitar Jesus em
multidões, os muçulmanos da região mudarão suas atitudes em relação a eles. No Alcorão, encontramos
que Maomé profetizou para todas as pessoas do mundo: "Eis que Deus disse: Ó Jesus! te superior
àqueles que rejeitam a fé, até o Dia da Ressurreição" ( Sura111,55 - esta é a leitura original do texto).
Quando os judeus aceitarem Jesus e começarem a praticar Seus princípios (e Zacarias mostra que isso
será feito com honestidade e sinceridade), eles se tornarão superiores no Oriente Médio e até os
muçulmanos concordarão com os ensinamentos de Maomé.

Algum tempo depois desse surgimento do "cristianismo judaico" em Israel, Zacarias mostra que um
grande ponto de confronto está profetizado para acontecer entre o povo de Israel. Diz respeito à pessoa
que foi vendida por trinta moedas de prata (Zacarias 11:12,13). Este é claramente Cristo Jesus. Ele é
descrito nos últimos três capítulos de Zacarias. Ele é a pessoa por quem muitos em Israel começarão a
chorar. Muitos israelenses começarão a aceitar Jesus (Zacarias 12:10). Mas uma grande controvérsia vai
acontecer em relação ao papel de Jesus. Uma resistência será mostrada por alguns em aceitá-lo.
Zacarias então profetiza que uma guerra civil ocorrerá na terra no contexto de falar sobre Aquele que foi
traspassado (Zacarias 13:7-9). Este conflito é tão bem reconhecido como descrito em Zacarias 11:14-17,

O profeta Zacarias mostra que essa guerra civil se desenvolverá sobre "aquele que foi traspassado"
(aquele que foi vendido por trinta siclos). "Quebrarei a fraternidade entre Israel e Judá" (Zacarias 11:14).
O que descobrimos é que os israelitas asquenazes (aqueles que representam principalmente a Casa de
Israel e foram dispersos como errantes pelas áreas do norte do mundo) terão um sério confronto com
os israelitas sefarditas que permaneceram no Oriente Médio e países árabes que um tipo diferente de
temperamento e estilo de vida do que a maioria dos Ashkenazis. Tratará do papel de Jesus. É bem
entendido pelos israelenses hoje que existem algumas diferenças importantes entre os israelitas que
viveram tanto tempo na Europa e aqueles que viveram a maior parte do tempo em terras árabes.

E embora haja aqueles que são Ashkenazi e Sefarditas que então aceitarão (ou rejeitarão) Aquele que
foi traspassado, o resultado final será uma vitória para ambos os lados. Embora o confronto entre Judá e
Israel seja severo (Zacarias 11:14-17 com 13:7-9), ambos os grupos finalmente emergirão para aceitar
Aquele sobre quem o confronto ocorre. O apóstolo Paulo mostra que Deus decretará uma Nova Aliança
tanto com a Casa de Israel quanto com a Casa de Judá (Hebreus 8:8-13) e que no final "todo o Israel será
salvo" (Romanos 11:26).
por Ernest L. Martin, Ph.D.
(usado com permissão)

Glória a ser revelada :: Por Grant Phillips


por RRadmin7 Categoria: Artigos Gerais , Grant Phillips
Desde o início da Igreja de Cristo, os cristãos têm sofrido por causa de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo.

Satanás sempre odiou a mensagem de que Deus, em Jesus, desceu ao homem e morreu, foi sepultado e
ressuscitou que todos os que viessem a Jesus em verdadeiro arrependimento e fé seriam salvos das
garras de Satanás e seriam recompensados com um lar no céu. .

Qualquer um que já tenha lido o Livro dos Mártires de Foxe, de John Foxe, pode atestar a perseguição
que foi impingida à Igreja nos primeiros dias. É inacreditável a tortura diabólica que o homem pode
impor a outros homens simplesmente porque não gostam do que acreditam. Também podemos viajar
pelas páginas do Antigo Testamento, voltando até Caim e Abel, e ver o ódio que um homem pode ter
contra outro, simplesmente por causa de sua obediência ao Deus Todo-Poderoso.

Alcançando as páginas do tempo até nossos dias, nada mudou. Aqueles que amam a Jesus são odiados
por Satanás, e a miséria de todas as formas está sendo aplicada como punição. Aqueles de nós que
vivem nos Estados Unidos da América foram muito afortunados por poder adorar nosso Senhor em paz
sem se preocupar com retribuição, mas estamos perdendo rapidamente esse luxo.

O breve retorno de Jesus está se aproximando cada vez mais, e Satanás está fervendo de raiva. Porque
isto é assim? É assim porque ele sabe que seu tempo está se esgotando rapidamente, e o inferno é seu
destino e será seu local de residência por toda a eternidade. Ele perdeu a batalha com Deus antes
mesmo de começar, e seus olhos foram abertos para essa realidade na cruz e no túmulo vazio. Ele
pensou que tinha vencido quando o Filho de Deus estava pendurado naquela árvore, mas logo lhe foi
mostrado que não há poder como o poder do Deus Todo-Poderoso. Então, ele continua hoje tentando
causar tanta miséria e destruição sobre aqueles que reivindicam o nome de Jesus Cristo... Cristãos, a
noiva de Cristo.

Neste país, que foi fundado sobre a santa Palavra de Deus, nós cristãos estamos começando a sentir o
gosto do mal implacável de Satanás, e está piorando a cada dia. Cada vez mais, os ratos estão saindo dos
esgotos e invadindo a terra que Deus iniciou para ser uma luz para o mundo e um defensor da menina
dos Seus olhos... Israel.

Quem teria acreditado que, apenas na minha vida, veríamos tanta maldade neste outrora grande país?

NA MINHA VIDA

Bíblia

A Bíblia já foi respeitada como a Palavra de Deus e demonstrada o devido respeito até mesmo por não-
crentes. Hoje é ridicularizado e odiado. A ACLU e outras entidades trabalharam zelosamente para que
ele e sua mensagem fossem removidos de todos os cantos da vida.

Jesus

Jesus, o autor e pessoa da santa Palavra de Deus, já foi pelo menos respeitado, novamente, até mesmo
por não-crentes, mas hoje Seu precioso nome é usado diariamente como uma palavra de maldição.
Pense nisso; nenhum nome de outra pessoa jamais foi usado como uma palavra de maldição, exceto o
nome de Jesus. Ele fornece a única tábua de salvação para Deus e a vida eterna, e isso é amaldiçoado e
ridicularizado.

Aborto

O assassinato de bebês já foi ilegal neste país, mas hoje é conferida respeitabilidade ao chamá-lo de pró-
escolha, um direito da mulher. Israel e Judá foram julgados com muita severidade por Deus por
oferecerem seus bebês como sacrifício a falsos deuses. Eles assassinaram milhares. Nós assassinamos
milhões. Será que realmente achamos que Deus vai simplesmente olhar para o outro lado?

Perversão Sexual

A homossexualidade, anteriormente um pecado “armário”, já foi ilegal e desaprovada por quase todos,
mesmo os não-crentes. Hoje, a homossexualidade foi elevada à normalidade pela nossa Suprema Corte
e aceita como tal pela sociedade em geral. Até algumas igrejas ordenam homossexuais e os chamam de
pastores.

Transgenerismo é outra afronta ao nosso Deus Criador que fez a humanidade homem e mulher. Afirmei
em um artigo anterior: “A Bíblia deixa claro que nascemos homem ou mulher. Somos um ou outro. A
ciência concorda. Os machos nascem com um cromossomo Y e um cromossomo X. As fêmeas nascem
com dois cromossomos X. Se você tem um cromossomo Y e um cromossomo X, você é um homem. Se
você tem dois cromossomos X, você é uma mulher. Somos homens ou mulheres quando nascemos. Isso
não pode ser debatido.”

A promiscuidade sexual está correndo solta em nossa sociedade. Lembro-me de uma época em que era
uma vergonha fazer sexo fora do casamento.

Entretenimento

A influência de Satanás afetou tanto os campos de entretenimento (Hollywood, música, esportes, etc.),
que a respeitabilidade mergulhou nas profundezas dos esgotos abertos da mente dos homens.

Igrejas

A Palavra de Deus já foi pregada na maioria dos púlpitos na América, mas agora há principalmente falsos
evangelhos liberais, opiniões de servos estúpidos de Satanás.

Político

Nosso campo político tornou-se tão corrupto que seria mais confortável na era decadente de Roma.

ENTÃO, PARA ONDE VOU COM ISSO?

Em primeiro lugar, para os verdadeiros crentes, é desanimador quando vemos o mal ao nosso redor,
especialmente para aqueles que têm idade suficiente para saber que nem sempre foi assim. Houve um
tempo, embora o pecado fosse evidente, Jesus, Sua mensagem e Seu povo eram respeitados. Sim, hoje
isso se foi, mas ouça o que Jesus diz nas duas passagens seguintes das Escrituras.

“Se o mundo te odeia, você sabe que ele Me odiou antes de odiar você. “Se você fosse do mundo, o
mundo adoraria o que é seu; mas porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o
mundo vos odeia” (João 15:18-19).
“Bem-aventurado você quando as pessoas o insultam e o perseguem, e falsamente dizem todo tipo de
mal contra você por minha causa. Alegrai-vos e regozijai-vos, porque é grande o vosso galardão no céu;
pois assim também perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mateus 5:11-12).

Nos dias que estamos vivendo, os loucos estão administrando o manicômio, mas não desanime; esta
vida terrena é apenas um segundo fugaz. Nosso lar eterno é com Jesus, e nada impuro estará em nossa
presença novamente.

“e nada impuro, e ninguém que pratique abominação e mentira jamais entrará nele, mas somente
aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro” (Apocalipse 21:27).

Sim, somos alienígenas em uma terra estranha, mas a jornada é curta. Enquanto isso, embora sejamos
odiados como cristãos porque amamos a Deus e Sua Palavra, não desfaleçamos.

“Porque aqui não temos cidade permanente, mas buscamos a que há de vir” (Hebreus 13:14).

“Amados, exorto-vos, como estrangeiros e forasteiros, a que vos abstenhais das concupiscências carnais
que guerreiam contra a alma. Mantende excelente o vosso comportamento entre os gentios, para que,
naquilo em que vos caluniarem como malfeitores, por causa das vossas boas obras, observando-as,
glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pedro 2:11-12). ).

Este país e o mundo em breve serão julgados por Jesus pessoalmente. Atualmente, a multidão do Diabo
está tendo uma celebração estrondosa, pois aparentemente eles se livraram do jugo da Palavra de Deus,
mas em breve aqueles que amam a Jesus ficarão extasiados de alegria... e não apenas por alguns anos,
mas por toda a eternidade. Aqueles que estão celebrando agora enfrentarão Sua ira. Eles precisam de
nossas orações e nosso testemunho a eles.

A Escritura final que eu gostaria de compartilhar também deve nos dar muita alegria. Realmente não
importa o que está acontecendo ao nosso redor se Jesus é o Salvador de nossa alma e o Senhor de
nossa vida. Nele temos tudo e muito mais.

“Porque para mim considero que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória
que em nós há de ser revelada” (Romanos 8:18).

Grant Phillips

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Igreja Sem Tribulação, Pt. 1 de 3


A Tribulação é um período de 7 anos que Deus reservou para a disciplina de Israel e para

Seu julgamento sobre um mundo decadente e incrédulo. É conhecido como: o Dia do Senhor (Isaías
2:12; 13:6-9; Joel 1:15; 2:1-31; 3:14; 1 Tessalonicenses 5:2), e o tempo da angústia de Jacó (Jeremias
30:7). Também é chamado de “dificuldade, tribulação e ira” em Sofonias 1-3, depois “tempo de
angústia” em Daniel 12:1.
Daniel 9:24-27 fala de 70 semanas (ou setes), 490 anos que Deus declarou para o povo judeu [1] acabar
com a transgressão, [2] acabar com os pecados, [3] fazer a reconciliação dos iniqüidade, [4] para trazer
justiça eterna, [5] para selar a visão e a profecia, e [6] para ungir o Santo dos Santos.
Este período começou com o decreto de reconstrução de Jerusalém (Daniel 9:25 e cumprido em
Neemias 2), depois afirmou que após 69 semanas o Messias seria exterminado (a morte de Jesus na
cruz). Daniel 9:26 profetizou a destruição de Jerusalém em 70 dC pelo general romano Tito. Então a
semana restante (7 anos) é mencionada em Daniel 9:27 com o Anticristo confirmando uma aliança por
uma semana (7 anos). Apocalipse 6-18 descreve em detalhes esta semana restante (a Tribulação), ou
sete anos, que virá sobre o mundo inteiro.

Esta breve descrição da Tribulação é para enfatizar a ira de Deus durante este tempo sobre um mundo
corrupto e incrédulo e também sobre a nação judaica de Israel.

PLENITUDE DOS GENTIOS

Por quase 2.000 anos, a humanidade originalmente consistia apenas de gentios, de Adão a Abraão. Com
Abraão começou a nação judaica de Israel. Então havia dois grupos de pessoas: gentios e judeus. No
Pentecostes, quase 2.000 anos depois de Abraão, outro grupo de pessoas foi apresentado por Deus
chamado Igreja. Agora temos três grupos de pessoas: Gentios, Judeus e a Igreja.

A Igreja é composta por qualquer pessoa que coloque sua fé em Jesus Cristo como o único caminho para
Deus Pai, sejam judeus ou gentios. No início, a Igreja consistia de todos os judeus que vieram a Cristo, e
depois os gentios também vieram a Ele para serem salvos. Hoje, a maioria dos que são da Igreja são
gentios, mas todos podem ser salvos, judeus e gentios, se crerem no nome de Jesus.

Deus iniciou os gentios através de Adão através da criação. Ele iniciou a nação judaica com uma
promessa a Abraão e, finalmente, iniciou o terceiro grupo, a Igreja, com um cumprimento em Jesus
Cristo: Sua morte, sepultamento e ressurreição.

Uma vez que Israel (os judeus) rejeitou seu Messias, Deus os colocou temporariamente, como nação,
em segundo plano (Romanos 11:7-12) e agora está chamando os gentios para virem a Ele através do
mesmo Messias que Israel rejeitou. Quando o número de gentios em Sua Igreja estiver completo, Ele
removerá a Igreja no Arrebatamento e retornará ao Seu trato com Israel durante a Tribulação (Romanos
11:26-32).

“Porque não desejo, irmãos, que ignoreis este mistério, para que não sejais sábios em vossa própria
opinião, que a cegueira em parte aconteceu a Israel até que a plenitude dos gentios tenha entrado”.
(Romanos 11:25)

A IRA DE DEUS

Sem dúvida, a Tribulação é um tempo da ira de Deus que cairá com força total sobre toda a
humanidade... exceto para a Igreja. A Igreja é a noiva de Cristo e Jesus deixou bem claro que Sua noiva,
a Igreja, nunca sofrerá Sua ira.

“Pois a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a
verdade pela injustiça” (Romanos 1:18).

Sua ira cairá sobre toda impiedade e injustiça, mas não sobre aqueles revestidos da justiça de seu
Salvador Jesus Cristo.

“Muito mais então, tendo sido agora justificados pelo Seu sangue, seremos salvos da ira por meio dele.
Pois se, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de Seu Filho, muito mais,
tendo sido reconciliados, seremos salvos por Sua vida. E não só isso, mas também nos gloriamos em
Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem agora recebemos a reconciliação”. (Romanos 5:9-11)
Todo verdadeiro cristão é uma parte da Igreja e, portanto, a noiva de Cristo. Tendo sido justificados por
Seu sangue, somos reconciliados com Deus e salvos por Sua vida de Sua ira.

“E ele vivificou a vós, que estais mortos em delitos e pecados, nos quais outrora andastes segundo o
curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, o espírito que agora opera nos filhos da
desobediência, entre os quais também todos nós outrora andávamos nas concupiscências da nossa
carne, cumprindo os desejos da carne e dos pensamentos, e éramos por natureza filhos da ira, como os
outros”. (Efésios 2:1-3)

Observe o “passado” nestes três versículos: “estavam mortos”, “uma vez andaram”, “uma vez
conduzidos”.

Todos os verdadeiros cristãos, antes de serem salvos, também já foram filhos da ira, como outros que
não conhecem Jesus como Salvador e Senhor. Não somos mais filhos da ira.

“Ninguém vos engane com palavras vãs, porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da
desobediência.” (Efésios 5:6)

Aqueles que constituem a verdadeira Igreja são filhos de Deus, não filhos da desobediência.

“O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8:16)

“Porque todos vós sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”. (Gálatas 3:26)

Novamente, todos os verdadeiros cristãos não são filhos da desobediência e filhos da ira, mas sim filhos
de Deus.

“Por causa dessas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência, nos quais vocês mesmos
andaram outrora quando moravam neles.” (Colossenses 3:6-7)

Mais uma vez, este versículo não está se referindo aos filhos de Deus.

“Pois eles mesmos declaram a nosso respeito que tipo de entrada tivemos para vós, e como dos ídolos
vos convertestes para Deus, para servirdes ao Deus vivo e verdadeiro, e para esperardes dos céus o seu
Filho, a quem ressuscitou dos mortos, Jesus que nos livra da ira vindoura”. (1 Tessalonicenses 1:10)

Aqueles que se voltaram para Deus por meio de Jesus Cristo não estão sob a ira, mas sim libertos da ira.

“Pois vós, irmãos, vos tornastes imitadores das igrejas de Deus que estão na Judéia em Cristo Jesus. Pois
vocês também sofreram as mesmas coisas de seus próprios compatriotas, assim como eles sofreram dos
judeus, que mataram o Senhor Jesus e seus próprios profetas, e nos perseguiram; e eles não agradam a
Deus e são contrários a todos os homens, proibindo-nos de falar aos gentios para que sejam salvos, para
sempre preencher a medida de seus pecados; mas a ira veio sobre eles ao máximo”. (1 Tessalonicenses
2:14-16)

Os inimigos de Deus enfrentarão Sua ira, não a Igreja. Ele diz no versículo seguinte:

“Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por meio de nosso Senhor
Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer acordemos, quer durmamos, vivamos juntos com ele”.
(1 Tessalonicenses 5:9-10)
Jesus morreu por Sua noiva. Ele não vai nos mostrar Sua ira. Ele nos mostra Seu amor.

“Já que guardaste o meu mandamento de perseverar, também eu te guardarei da hora da provação que
há de vir sobre o mundo inteiro, para provar os que habitam na terra”. (Apocalipse 3:10)

Jesus fez uma promessa clara à Sua Igreja, Sua noiva, ela não faria parte da “hora da provação”, a
Tribulação... Sua ira.

“E os reis da terra, os grandes, os ricos, os comandantes, os poderosos, todo escravo e todo homem
livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas, e disseram às montanhas e às rochas ,
“Caia sobre nós e nos esconda da face daquele que está sentado no trono e da ira do Cordeiro! “Porque
é chegado o grande dia da sua ira, e quem poderá subsistir?” (Apocalipse 6:15-17)

Somente aqueles que rejeitaram Jesus se esconderão Dele para evitar Sua ira. Ao contrário, a Igreja, Sua
noiva, anseia por vê-Lo e se curvar diante Dele em amor.

Grant Phillips

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Igreja Sem Tribulação, Pt. 2 de 3


APENAS SEUS INIMIGOS SERÃO JULGADOS

Todo filho de Deus uma vez violou Sua santidade por causa de seus pecados, mas todos

que se arrependem e olham para a cruz com fé verdadeira são salvos. Aqueles que reconhecem que são
pecadores que precisam de perdão, e descansam sua fé em Jesus para salvá-los, serão salvos. Todos os
que se voltam para Jesus serão revestidos de Sua justiça.
{Quero introduzir uma definição da palavra “arrepender-se”. Há algumas pessoas que não entendem o
que a palavra “arrepender-se” significa.

A palavra grega é “metanoeo”. Significa [1] mudar de idéia, ou seja, arrepender-se ou [2] mudar de idéia
para melhor, emendar de coração com aversão aos pecados passados.

Pedro usou esta palavra em Atos 2:38; 3:19; e 8:22. Paulo usou esta palavra em Atos 17:30 e 26:20. Eles
estavam simplesmente dizendo: “mude de ideia” ou “mude de ideia para o que é melhor”. Aqueles que
colocaram sua confiança em Jesus mudaram de idéia sobre Ele e agora crêem.}

Para aqueles que são salvos: se Jesus pagou a dívida por nossos pecados, e Ele pagou. Se Ele nos vestiu
com Seus justos, e Ele o fez, estamos posicionalmente (a cruz) sem pecado porque Deus olha para nós
(os verdadeiros cristãos) e vê a justiça de Jesus Cristo, Seu Filho. Tudo isso sendo verdade, por que Ele
administraria julgamento e ira (a Tribulação) sobre aqueles que Ele perdoou e revestiu em Sua própria
justiça? Por que Jesus administraria Sua ira (a Tribulação) sobre aqueles que Ele predestinou, chamou,
justificou e glorificou? (Romanos 8:30-39)

Todos, incluindo a Igreja, sofrerão tribulações (pequeno “t”) neste mundo, mas essa tribulação é
provocada pelo homem, não por Deus. A Tribulação (grande “T”) é a ira de Deus, não sobre Sua noiva, a
Igreja, mas sobre o mundo.
Para aqueles que estão em Cristo: TODOS os nossos pecados são pagos e somos revestidos com Sua
justiça. Portanto, não resta razão para julgamento. Jesus tomou nosso julgamento na cruz e aceitou a ira
de Deus sobre Si mesmo por nós.

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a
carne, mas segundo o Espírito”. (Romanos 8:1)

A noiva de Cristo, a Igreja, “não anda segundo a carne, mas segundo o Espírito” porque todo crente
verdadeiro é cheio do Espírito Santo de Deus.

BENDITA ESPERANÇA

“Porque a graça de Deus, que traz salvação, se manifestou a todos os homens, ensinando-nos que,
renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos no presente século sóbria, justa e
piedosamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande
Deus e Salvador Jesus Cristo, que se deu a si mesmo por nós, para nos redimir de toda iniquidade e
purificar para si o seu povo especial, zeloso de boas obras”. (Tito 2:11-14)

“Aguardando a bendita esperança e o aparecimento glorioso de nosso grande Deus e Salvador Jesus
Cristo”, está falando de quando Jesus vier PARA Sua noiva antes da Tribulação; isto é, o Arrebatamento.
Não está se referindo à Segunda Vinda de Cristo no final da Tribulação, quando Ele retornar COM Sua
noiva, porque então isso significaria que Jesus mentiu e descarregará Sua ira também sobre Sua noiva, a
Igreja. Isso é impossível. Ele não pode mentir. Essa “esperança” não é uma esperança “bem-aventurada”
se estivermos esperando ser julgados por Sua ira (Tribulação). Mais uma vez, Ele, Jesus, já tomou sobre
Si a nossa ira.

ESPÍRITO SANTO REMOVIDO

Satanás adoraria ter um reino livre sobre a terra... agora mesmo, mas o Espírito Santo o está
restringindo. Deus não permitirá que ele seja revelado até o tempo determinado durante a Tribulação.

“E agora você sabe o que é restritivo, para que ele seja revelado em seu próprio tempo.” (2
Tessalonicenses 2:6)

Satanás está trabalhando no mundo agora em oposição a Deus, mas até que Deus diga, ele está sendo
mantido em rédea curta. Quando for a hora certa, Deus o Espírito Santo (Aquele que agora restringe)
retornará ao Céu com a Igreja e trabalhará através de apenas alguns indivíduos como Ele fez antes da
era da Igreja.

“Pois o mistério da iniqüidade já está operando; somente aquele que agora restringe o fará até que seja
tirado do caminho”. (2 Tessalonicenses 2:7)

Antes de Jesus retornar ao Céu, Ele assegurou à Igreja através de Seus discípulos que o Espírito Santo
seria enviado para ser outro ajudador (do mesmo tipo que Jesus), permanecer conosco para sempre e
habitar dentro de nós. Jesus também prometeu que não nos deixaria órfãos, mas viria até nós.

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre: “o Espírito
da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas você O conhece, pois
Ele habita com você e estará em você. “Não vos deixarei órfãos; Eu virei para você." (João 14:16-18)

Também nos é prometido que o Espírito Santo será uma garantia de que somos sempre Sua amada
possessão.
“Ora, aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu é Deus, que também nos selou e nos deu
o Espírito em nossos corações como garantia”. (2 Coríntios 1:21-22)

“Nele também confiastes, depois de ouvirdes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; no
qual também, havendo crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da
nossa herança até a redenção da propriedade adquirida, para louvor da sua glória”. (Efésios 1:13-14)

“E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção”. (Efésios
4:30)

Uma vez que o Espírito Santo de Deus é removido (com a Igreja), Satanás será revelado na Tribulação e
eventualmente consumido por Deus.

“E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor consumirá com o sopro de sua boca e destruirá com o
esplendor de sua vinda”. (2 Tessalonicenses 2:8)

O NOIVO AMA SUA NOIVA

Qualquer pessoa familiarizada com o noivado e casamento judaico pode identificar-se


instantaneamente com a necessidade do retorno de Jesus para Sua noiva antes da Tribulação.
Simplesmente não há outra maneira de encaixar. Por quê? A Tribulação é um tempo de Sua ira
(Apocalipse 6-18) sobre este mundo incrédulo. Jesus deve remover Sua noiva do perigo primeiro. Eles se
casarão no céu enquanto Israel e o mundo restante estão sendo julgados na terra durante a Tribulação.
A Igreja retornará com Jesus no final da Tribulação, quando Jesus intercederá no Armagedom, terminará
a Tribulação e se preparará para o Milênio.

Se você estiver interessado em ler um relato detalhado do noivado e casamento judaico, Zola Levitt
escreveu um excelente livreto chamado A Christian Love Story . O ISBN é 1-930749-26-0. Cada passo
desta linda história de amor será cumprido.

Pense nisso. De jeito nenhum um noivo vai bater em sua noiva até uma polpa sangrenta (a Tribulação),
então dizer: “Ok, querida, agora vamos nos casar. Amo você."

Além disso, em seus costumes matrimoniais daquele dia, eles eram os mesmos que se casaram em sua
fidelidade um ao outro quando ficaram noivos. Ainda não chegamos à cerimônia de casamento, mas
Jesus, nosso noivo, é fiel e não vai deixar Sua Igreja na terra para sofrer Sua ira.

JESUS É O CABEÇA DA IGREJA, SEU CORPO

“assim nós, sendo muitos, somos um corpo em Cristo, e individualmente membros uns dos outros”.
(Romanos 12:5)

“E ele é a cabeça do corpo, da igreja, que é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que em
tudo tenha a preeminência”. (Colossenses 1:18)

Em Efésios 5:22-33 o apóstolo Paulo fala aos maridos e esposas, então diz no versículo 32: “Este é um
grande mistério, mas é uma ilustração de como Cristo e a igreja são um”. Jesus e Sua noiva são um. Nós
somos a noiva e o corpo de Cristo. A Igreja está isenta da Tribulação, pois somos Seu corpo e Sua noiva.
Pensar que Ele iria bater em Sua noiva, Seu próprio corpo, é no mínimo tolice.
Grant Phillips
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Igreja Sem Tribulação, Pt. 3 de 3


Existem muitos outros pontos, junto com as Escrituras, que eu nem elaborei, que

mostram uma clara diferença entre a aparição de Jesus no Arrebatamento e Seu segundo advento. Cada
um deixa claro que o Arrebatamento é anterior à Tribulação. Uma coisa é certa, e isso é que apenas a
visão pré-tribulacional funciona sem espiritualizar alguma parte(s) do retorno de Cristo para Sua noiva, a
Igreja.
Agora eu gostaria de listar alguns dos outros pontos que indicam que a Igreja não está na Tribulação (em
nenhuma ordem específica).

QUEM POPULARIA O MILÊNIO?

Se a Igreja não for arrebatada (arrebatada) por Jesus antes da Tribulação, não haverá ninguém para
povoar o Milênio que se seguirá ao período da Tribulação, porque não haverá santos da Tribulação.
Todos os salvos durante a era da Igreja e durante o tempo da Tribulação teriam um corpo celestial e
estariam com Cristo como Sua noiva... se isso fosse verdade.

Quando Jesus levar Sua Igreja (noiva) deste mundo para o Céu (Arrebatamento), todos nós (a Igreja)
seremos transformados. Teremos corpos espirituais. Seremos imortais e não nos casaremos. A Igreja
não seria capaz de povoar o Milênio.

Aqueles salvos durante a Tribulação (santos da Tribulação) e ainda vivos quando Jesus retornar com Sua
Igreja em Sua segunda vinda, povoarão o Milênio.

(Isaías 65:20; Mateus 22:30; 1 Coríntios 15:22; 1 João 3:2)

NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS

Quando Jesus retornar para Sua noiva (a Igreja), isso acontecerá em um piscar de olhos (1 Coríntios
15:52). Todos aqueles que morreram em Cristo desde o início da Igreja serão ressuscitados primeiro.
Dentro do mesmo “cintilar” aqueles da verdadeira Igreja que estão vivos os seguirão imediatamente no
encontro com Jesus nos ares (1 Tessalonicenses 4:13-18). O mundo não estará em guerra e somente a
verdadeira Igreja O verá.

Ao contrário, quando Jesus voltar em Sua segunda vinda, o mundo estará em guerra e todos os olhos o
verão. (Isaías 63:1-3; Zacarias 12:9-10; Apocalipse 1:7; 16:16)

UM LADRÃO NA NOITE

Quando Jesus vier buscar Sua noiva, a Igreja, não haverá aviso. Não há sinais a serem observados para
alertar sobre este evento. Em um segundo a Igreja está aqui, no segundo seguinte a Igreja se foi
(Mateus 24:42-44; 1 Tessalonicenses 5:4-6; Apocalipse 3:3).

Quando Jesus vier no final da Tribulação (segunda vinda), Sua chegada pode ser determinada para o dia
exato (Daniel 9:24-27; 12:11-12; Apocalipse 11:2; 12:6, 14; 13: 5).
O ARREBATAMENTO VS A 2ª VINDA

Jesus vem no Arrebatamento para apresentar Sua noiva ao Pai, como nos costumes do casamento
judaico (2 Coríntios 11:2; Apocalipse 19:6-9).

Ele vem no final da Tribulação, Sua segunda vinda (ou advento) para executar julgamento sobre a terra e
estabelecer Seu reino, o Milênio (Zacarias 14:3-4; Judas 14-15; Apocalipse 19:11-21 ).

FECHAMENTO

Novamente, restam outros pontos que não listei que a Igreja não está na Tribulação. Espero que o que
mencionei inspire alguns a pesquisar as Escrituras e chegar às suas próprias conclusões.

Mesmo que eu acredite sem dúvida que Jesus virá para Sua noiva, a Igreja, antes da Tribulação, o mais
importante é: você colocou sua confiança em Jesus Cristo para salvá-lo?

Acredito que o Arrebatamento está muito próximo, mas seja ou não, não temos garantia de nosso
próximo fôlego.

“Pois Deus diz: “Na hora certa, eu ouvi você. No dia da salvação, eu te ajudei.” De fato, o “momento
certo” é agora. Hoje é o dia da salvação." (2 Coríntios 6:2)

Pode não haver nenhum sinal para o Arrebatamento, e não há, mas as sombras dos sinais da Tribulação
estão ao nosso redor.

Estamos vivendo em uma época em que as igrejas são quase totalmente apóstatas. Muito poucos que
confessam o nome de Jesus são verdadeiros seguidores. Independentemente do nome sobre a porta, o
mundo veio como uma inundação e regou a Verdade do verdadeiro Evangelho para o evangelho de
Satanás.

Famílias estão sendo destruídas por pontos de vista satânicos liberais. Percebo que o mundo político
não pode ficar pior, mas fica. A sexualidade honrosa que foi criada por Deus nosso Criador para a
procriação, foi rebaixada a tais profundidades de desgosto, é inconcebível. Os criminosos são protegidos
enquanto os inocentes sofrem.

Nosso estilo de vida mudou tão rapidamente em apenas alguns anos, que confunde a mente. Isso seria
admirável se estivéssemos melhorando, mas, infelizmente, nos tornamos corruptos além da crença. Nós
cumprimos neste dia as palavras de Isaías.

“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal, que fazem das trevas luz e da luz trevas, que fazem do
amargo doce e do doce amargo. Ai daqueles que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes aos
seus próprios olhos”. (Isaías 5:20-21)

A maior parte do mundo vai rir e se enfurecer com as seguintes palavras, mas vamos entender uma
coisa: este é o mundo de Deus. Ele o criou. Ele o possui e o administrará da maneira que escolher. Ele é
Deus. Ele não precisa de nossa ajuda e não pediu nossa opinião. Ele nos deu Seu livro de regras para
seguirmos. Chama-se Bíblia. Podemos aceitar ou não. A escolha é nossa.

As pessoas não gostam de falar sobre isso, mas Seu julgamento está a caminho, e é chamado de
Tribulação. Serão sete anos de inferno na terra. Cada pessoa com um pingo de bom senso precisa cair
de joelhos diante de Jesus e clamar por Ele para salvá-los. Ninguém precisa passar por esse momento
terrível se não quiser. Se a Tribulação começasse amanhã, todos os que vierem a Jesus hoje seriam
salvos e estariam no Céu com o Senhor Jesus Cristo.

Grant Phillips

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