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próprio estabelecimento ou serviço que é considerado efetivamente
como trabalho prestado;
d) O pessoal da carreira de apoio hospitalar em regime de turno
tem direito a 1 dia de descanso semanal acrescido de 1 dia de
descanso complementar (folga), devendo, pelo menos um dois dias
de descanso coincidir com sábado ou domingo.
SECRETÁRIO CLÍNICO
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O secretário clínico é o braço direito do profissional de medicina,
além de ser responsável de manter a clínica agradável para todos. É
a pessoa que oferece suporte aos médicos ajuda o gestor em
processos administrativos, recebe os pacientes na clínica, entre
outras actividades.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRA
Administração Pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do
Estado que procura satisfazer as necessidades da sociedade, tais como
educação, cultura, segurança, saúde, dentre outras áreas. Em outras
palavras, Administração Pública é a gestão dos interesses públicos por
meio da prestação de serviços públicos.
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superintendência e de tutela administrativa, bem como o dever de
cooperação da Administração Independente com o Titular do Poder
Executivo.
3. As entidades administrativas independentes são criadas por lei.
4. A organização, o funcionamento, as funções das entidades
administrativas independentes e as suas espécies são estabelecidas
por lei.
5. As entidades privadas que exerçam poderes públicos estão sujeitas à
fiscalização dos poderes públicos, nos termos da Constituição e da
lei.
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Artigo 201.º (Administração Local do Estado)
1. A Administração Local do Estado é exercida por órgãos
desconcentrados da Administração Central e visa assegurar, a nível
local, a realização das atribuições e dos interesses específicos da
Administração do Estado na respetiva circunscrição administrativa,
sem prejuízo da autonomia do poder local.
2. O Governador Provincial é o representante da Administração Central
na respetiva província, a quem incumbe, em geral, conduzir a
governação da província e assegurar o normal funcionamento da
Administração Local do Estado.
3. O Governador Provincial é nomeado pelo Presidente da República,
perante quem responde política e institucionalmente.
4. A organização e o funcionamento dos Órgãos da Administração Local
do Estado são regulados por lei.
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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLA
A constituição da república de Angola assim como outros manuais de lei, e
de carácter obrigatório apresenta-nos inúmeros princípios do direito
administrativo, e muitos destes direitos tem grande relevância e que são
especialmente direcionados para Administração Pública como forma de
orientação ou guia para o bom funcionamento das suas instituições e
agentes que lá prestam serviços a população.
Princípios: pode se compreender a palavra princípio como um começo ou
momento em que uma coisa começa, origem ou regra de uma conduta e
vertente jurídica, pode se definir como conjunto de padrões de conduta
presentes de forma explícita no ordenamento jurídico.
Segundo Alex, princípio são mandamentos que se caracterizam pelo facto
de poderem ser compreendido em diferentes regras.
O Direito Administrativo: é o ramo do direito público que trata os princípios
e regras que disciplinam a função administrativa e que abrangem entes,
órgãos, agentes e atividades desempenhadas pela administração pública na
consecução do interesse público.
A Administração Autónoma: é aquela que prossegue os interesses públicos
das pessoas que constituem definindo como independência a orientação
das suas atividades sem sujeição a hierarquia ou supremacia do governo,
pessoas coletivas independentes do estado.
SÃO ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A LUZ DO ARTIGO 2º DO
NÚMERO 2 DO CÓDIGO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO OS
SEGUINTES:
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É um conceito muito abrangente no desenvolvimento da atividade
administrativa no qual exercem, que permite traçar, construir e delinear
como funcionar, de cor as relações entre os órgãos.
Exemplo: Os Ministérios das Finanças, o Ministério das Obras Públicas,
Ministério da Energias e Águas etc.
Neste sentido orgânico subdividem em dois grandes grupos:
Administração Direta do Estado: a necessidade de uma posição hierárquica
de base para o topo necessidade de existir uma estrutura estadual.
Administração Indireta do Estado: necessidade de existir outras pessoas ou
entidades coletivas públicas além do estado.
Dentro deste esquema, nota-se também a presença dos seguintes
princípios:
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Princípio da Aproximação dos Serviços a População: considera-se a
existência de uma Administração central e Administração periférico sendo
este, organiza-se num sentido periférico ou local de forma a impedir os
serviços públicos e as decisões que destes emergem sejam distantes
daqueles que são as reais necessidades dos cidadãos, assim permitindo o
acesso mais fácil aos centros de decisões.
Princípio da Desburocratização: a burocracia deixa muitos cidadãos
descontentes e receosos em procurar pelos serviços públicos, uma porque
gera gestos de demanda muitos documentos, outra pela espera demasiada
pela resolução do problema, esse é um problema que persiste e gera
obstáculo para o desempenho de serviços públicos com qualidade, com
excesso de burocracia, gera custos mais altos.
PRINCÍPIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO SENTIDO MATERIAL
SUBJECTIVO
É a forma de como deve atual a administração no exercício das suas
funções, de um lado, o modo como deve decorrer a fiscalização da
constitucionalidade por parte dos tribunais competentes, para estes
efeitos, dos atos praticados pela administração que sob pena de
inconstitucionalidade deve seguir as regras fundamentais estabelecidas
pela CRA.
São os seguintes princípios compreendidos nos artigos do código do
procedimento administrativo
Princípio da Prossecução do Interesse Público: previsto no artigo 4º do
código do procedimento Administrativo-princípio da prossecução do
interesse público, os órgãos administrativos cabe prosseguir interesse
público, no respeito pelo direito dos interesse dos cidadãos. A prossecução
do interesse público, deve ser feita sem atender aos interesses particulares
de que decide a administração, deve pautar pelos critérios objetivo e não
subjetivos.
Princípio da Boa Administração: previsto no artigo 5º do código do
procedimento administrativo, para se alcançar uma boa administração, é
necessário atender a critério de eficiência economicidade e celeridade,
lembrando-nos também que, este não é uma norma de catividade
Administrativa mas sim, da organização administrativa, o artigo 5º princípio
da proporcionalidade, as decisões dos órgãos administrativos que entrem
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em choque com direitos subjetivos ou interesses legalmente protegidos dos
cidadãos não podem afetar essas posições em termos desproporcionais
aos objetivos a atingir.
Princípio da Imparcialidade: artigo 9º exige isenção equidistância entre
quem decide e o objeto destinatário da decisão, só assim que é possível
garantir a prossecução do interesse público, a atuação da administração
pública deve pautar-se em critérios objetivos e não subjetivos no artigo 9º,
os órgãos administrativos, deverão sempre pronunciar se sobre todos os
assuntos que lhe sejam apresentados pelos particulares.
Princípio da Participação: artigo 12º Código do Procedimento
administração de legação de poderes os órgãos administrativos
competência de decisão em determinada matéria podem, desde que para
tal, estejam legalmente habilitados, permitir, através de um ato de
delegação de poderes que o outro órgão pratique acetosa administrativos
sobre idêntica matéria, os poderes de órgãos colegiais poderão ser
delegados nos respetivos presidentes. Os órgãos e a sua estrutura, de me
avisar a participação dos interessados tentando sempre que é possível ouvir
suas opiniões acerca de medidas que os afetam diretamente ou
diretamente, os cidadãos não devem intervir na vida da administração.
Princípio da Boa fé: como princípio geral do direito exige que a atuação da
administração seja de boa-fé e traduz se no respeito pela confiança. A
administração deve agir de forma legal, ética e respeitadora de direitos dos
particulares tentando nunca frustrar a confiança da outra parte.
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Princípio da Legalidade: todos os poderes públicos devem estar
subordinados à lei e o princípio que a sustenta a subordinação da jurídica
da administração pública é o princípio da legalidade.
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6. Legalidades – Os trabalhadores da Administração Pública têm o
devem proceder no exercício das funções sempre em conformidade
com a lei, devendo para o efeito conhecer e estudar as leis,
regulamentos e demais atos jurídicos em vigor bem como contribuir
para ampla divulgação e conhecimento da lei e o aumento da
consciência jurídica dos cidadãos.
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9. Qualidade na prestação do serviço público – A consciência e postura
de bem servir, com a eficiência e rigor, devem constituir uma referência
obrigatória na atividade dos trabalhadores da Administração Pública nas
suas relações com os cidadãos. Qualidade nas prestações que se
proporcionam aos cidadãos e a sociedade em geral deve significar também
uma forma mais humana de atuação, de participação e de exigência
recíprocas entre os trabalhadores públicos e os utentes dos serviços
públicos.
10. Isenção e Imparcialidade – Os trabalhadores da Administração
Pública devem te sempre presente de todos os cidadãos são iguais perante
a lei, devendo merecer o mesmo tratamento no atendimento,
encaminhamento e resolução das suas prestações ou interesses legítimos,
salvaguardando, no respeito a lei, a igualdade de acesso de oportunidade
de cada um.
11. Competência e Proporcionalidade – Os trabalhadores da
Administração Pública devem exercer as suas atividades com observância
dos imperativos de ordem técnica e cientifica requeridos pela efetividade
celeridade das suas funções. Devem igualmente saber adequar, em função
dos objetivos a alcançar, os meios mais idóneos e proporcionais a empregar
para aquele fim.
12. Cortesia e Informação – Os trabalhadores da Administração Pública
devem ser corteses no seu relacionamento com os cidadãos e estabelecer
com eles uma relação que contribua para o desenvolvimento da civilidade
e correção dos servidores e dos utentes dos serviços públicos. Devem os
trabalhadores da Administração Pública, igualmente, serem prestáveis, no
asseguramento aos cidadãos das informações e esclarecimentos de que
carecem.
13. Probidade – Os servidores da Administração Pública não podem
solicitar ou aceitar, para si ou para o terceiros, direta ou indiretamente
quaisquer presentes, empréstimos facilidades ou em geral, quaisquer
ofertas que possam por em causa a liberdade da sua acção, a
independência do seu juízo e a credibilidade e a autoridade da
administração pública dos seus órgãos e serviços.
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14. Serviço Público – Os trabalhadores da Administração Pública ao
vincularem-se com os entes públicos para contribuírem para a prossecução
dos interesses gerais da sociedade, devem colocar sempre a prevalência
deste acima de quaisquer outros. Igualmente não devem usar para fins e
interesses particulares a posição dos seus cargos e os seus poderes
funcionais.
15. Dedicação – Os trabalhadores da Administração Pública devem
desempenhar as suas funções com profundo espírito de missão, cumprindo
as tarefas que lhe sejam confiadas, com prontidão racionalidade e eficácia.
O respeito pelos superiores e hierárquicos, colegas e subordinados bem
como a desprezas e criatividades na analise dos problemas e busca de
soluções deverão ser atributos de relevo na atuação dos trabalhadores
públicos.
16. Autoformação, Aperfeiçoamento e Atualização – Os trabalhadores
da Administração Pública devem assegurar-se do conhecimento das leis,
regulamentos e instruções em vigor e desenvolver um esforço permanente
e sistemático de atualização dos seus conhecimentos, bem como de
influência deste sentido em relação aos colegas e subordinados. Em
especial os titulares de cargos de direção e chefia devem ser exemplo e o
elemento dinamizador dessa ação.
17. Reserva e Discrição – Os trabalhadores da Administração Pública
devem usar da maior reserva e discrição de modo a evitar a divulgação do
facto e informações de que tenham conhecimento no exercício de funções
sendo-lhes vedado o uso dessas informações em proveito próprios ou de
terceiros.
18. Parcimónia – Os trabalhadores da Administração Pública devem
fazer uma criteriosa utilização dos bens que lhes são facultados e evitar
desperdícios, não devendo utilizar direta ou indiretamente quaisquer bens
públicos em proveito pessoal, nem permitir que qualquer outra pessoa
deles se aproveite a margem da sua utilização.
19. Solidariedade e Cooperação – Os trabalhadores da Administração
Pública devem estabelecer e fomentar um relacionamento correto e cordial
entre si de modo a desenvolver o espírito de equipa e uma forte atitude de
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colaboração e entre ajuda, procurando auxílio dos superiores e colegas no
aperfeiçoamento, do nível e qualidade do trabalho a prestar.
VERBOS
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CONCEITO
O verbo é uma classe gramatical que expressa ações e acontecimentos,
estados ou fenômenos naturais, de acordo com o sujeito que executa o
verbo e com o tempo em que a ação foi executada.
ESTRUTURA VERBAL
O verbo tem, em sua estrutura, três partes usuais:
O radical;
A vogal temática;
A desinência;
Observe os três verbos a seguir:
Cantar – vender – partir
Radical é a parte que dá origem ao verbo e, por isso, costuma não se
modificar durante as flexões.
Vogal temática refere-se à vogal que vem logo após o radical. Os verbos
podem ser de 1ª conjugação (vogal temática a, terminados em –ar), de 2ª
conjugação (vogal temática e, terminados em –er) ou de 3ª conjugação
(vogal temática i, terminados em –ir).
Desinência é a parte final, que expressa o tempo e a pessoa do verbo.
Veja como, nas conjugações, o radical tende a se manter o mesmo,
enquanto a desinência muda, ou seja, flexiona de acordo com a conjugação
(a vogal temática pode ou não desaparecer dependendo da conjugação):
FLEXÃO VERBAL
Os verbos flexionam de acordo com o número, a pessoa, o modo, o tempo
e a voz.
Em relação ao número, podemos ter o sujeito no singular ou no plural. O
sujeito também pode ser de 1ª, 2ª ou 3ª pessoa, sendo a 1ª a que fala, a 2ª
com quem se fala e a 3ª outra que não se enquadra nas duas categorias
anteriores.
MODOS VERBAIS
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Os modos verbais expressam a relação da pessoa que fala em relação ao
fato dado pelo verbo.
O modo indicativo expressa certeza em relação ao fato, que é ou será dado
como real.
O modo subjuntivo expressa suposição, possibilidade ou dúvida para um
fato que não é dado como real ainda ou que não pode ser dado como real.
O modo imperativo expressa uma ordem, uma exigência ou um pedido que
se espera ser realizado.
TEMPOS VERBAIS
O tempo verbal indica quando ocorre a ação em relação ao enunciado,
podendo ser essencialmente passado/pretérito (antes do enunciado),
presente (junto com o enunciado) e futuro (após o enunciado). Os tempos
verbais são diferentes de acordo com o modo verbal. Veja:
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Futuro do presente: hipótese de quando a ação ocorrer.
TEMPO VERBAL DO MODO IMPERATIVO
Presente: por se tratar de uma ordem, o imperativo só é conjugado no
presente.
Ex.: Faça algo!
VOZES VERBAIS
As vozes verbais manifestam a relação do sujeito com a ação expressa.
Voz ativa: o sujeito pratica a ação do verbo. Ex.: João penteou Maria.
Voz passiva: a ação do verbo é sofrida pelo sujeito. Ex.: João foi penteado
por Maria.
Voz reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação do verbo ao mesmo tempo.
Ex.: João se penteou.
CONJUGAÇÃO VERBAL
Como vimos, o verbo pode ser conjugado de acordo com o sujeito (número
e pessoa), o modo, o tempo e a voz verbal. Veja algumas conjugações:
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS
Os verbos são classificados de acordo com a sua flexão.
Verbos regulares seguem o modelo padrão de flexão, no qual o radical não
se altera e a desinência muda conforme os elementos que vimos
anteriormente.
Ex.: cantar, vender, partir.
Verbos irregulares tendem a seguir o modelo padrão, mas com algumas
conjugações que se afastam desse modelo. São casos em que o radical pode
ser alterado eventualmente durante uma ou outra conjugação. Ex.: dar,
caber, ouvir.
Verbos anômalos: alguns gramáticos consideram como anômalos os verbos
com mais de um radical (fazendo com que não tenham padrão definido nas
conjugações), enquanto outros consideram anômalos qualquer verbo que
não apresente um padrão definido (sem necessariamente ter mais de um
radical).
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Ex.: ser, ir.
Verbos defetivos são aqueles que não podem ser conjugados em todas as
formas, tempos e pessoas.
Ex.: falir, colorir.
Verbos abundantes têm mais de uma forma equivalente para a mesma
conjugação em determinados casos.
Ex.: entregar (entregado e entregue), pagar (pagado e pago), haver
(havemos e hemos).
FORMAS NOMINAIS
As formas nominais não exprimem o tempo (passado, presente ou futuro)
e nem o modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo), dependendo do
contexto em que aparecem. Podem, inclusive, desempenhar a função de
nome (substantivo) ao invés de verbo em certos contextos.
Infinitivo: é o ato verbal em si e pode ser usado como substantivo.
Ex.: cantar, vender, partir.
Gerúndio: é o ato verbal em curso e pode ser usado como advérbio ou
adjetivo.
Ex.: cantando, vendendo, partindo.
Particípio: é o ato verbal enquanto resultado e pode ser usado como
adjetivo.
Ex.: brincado, vendido, partido.
LOCUÇÕES VERBAIS
Locuções verbais são a combinação de um verbo auxiliar com um verbo
principal, ou seja, dois ou mais verbos juntos. O verbo principal permanece
em sua forma nominal, cabendo ao verbo auxiliar ser conjugado de acordo
com o tempo e o modo adequados.
OS ADJETIVOS
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Os adjetivos têm a função de qualificar os substantivos que acompanham
na sentença. Por isso, variam em gênero e número de acordo com os
termos que qualificam. Os adjetivos também podem variar em grau para
passarem a ideia de maior ou menor intensidade de determinada
qualidade.
Alguns fenômenos linguísticos relativos aos adjetivos são bastante comuns
na língua, como a locução adjetiva, a substantivação de adjetivos, os
adjetivos adverbializados e os pronomes adjetivos.
O que é adjetivo?
Adjetivo é a classe gramatical cuja função é classificar e qualificar o(s)
substantivo(s) que o acompanha(m) na sentença. Os adjetivos variam em
gênero e número de acordo com o(s) substantivo(s) que qualificam, além
disso, podem variar em grau.
TIPOS DE ADJETIVOS
Adjetivos simples: têm apenas um radical.
Exemplos: verde, gordo, rico, real.
Adjetivos compostos: têm mais de um radical.
Exemplos: verde-água, socioeconômico, sul-americano, ultravioleta.
Adjetivos primitivos: não derivam de nenhuma outra palavra.
Exemplos: azul, bom, belo, vil.
Adjetivos derivados: originaram-se de outras palavras.
Exemplos: azulado, desajeitado, linguarudo, grandioso.
Adjetivos pátrios: indicam a origem de um ser ou coisa, podendo tratar-se
do continente, país, região, estado, cidade.
Exemplos: americano, estadunidense, sugestiono, potiguar, paulistano.
GÊNERO DOS ADJETIVOS
Os adjetivos podem variar em gênero, usualmente assumindo uma forma
no feminino ou masculino de acordo com o gênero do(s) substantivo(s) que
classificam:
“A enxadrista astuta venceu o jogo”.
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“O enxadrista astuto venceu o jogo”.
Também é muito comum encontrar adjetivos uniformes em relação ao
gênero:
“A jogadora forte venceu o jogo”.
“O jogador forte venceu o jogo”
NÚMERO DOS ADJETIVOS
Além de variarem em gênero, os adjetivos podem variar em número, o que
significa que podem assumir uma forma no singular ou plural de acordo
com o(s) substantivo(s).
“O enxadrista astuto venceu o jogo”
“Os enxadristas astutos venceram o jogo”
“A enxadrista astuta venceu o jogo”.
“As enxadristas astutas venceram o jogo”.
GRAU DOS ADJETIVOS
Outra característica dos adjetivos é sua flexão em grau, que pode ser
comparativo ou superlativo. A flexão em grau indica a intensidade da
característica representada pelo adjetivo.
O grau comparativo confronta qualidades entre dois ou mais seres,
podendo ser de igualdade, de superioridade e de inferioridade:
Igualdade: Pedro era tão rápido quanto Bárbara.
Superioridade: Pedro era mais rápido do que Bárbara.
Inferioridade: Pedro era menos rápido do que Bárbara.
O grau superlativo pode ser relativo ou absoluto.
O grau superlativo relativo destaca a qualidade de um ser em relação aos
demais de um grupo, podendo ser de superioridade ou inferioridade assim
como no grau comparativo:
Superioridade: Pedro era o mais rápido dos alunos.
Inferioridade: Pedro era o menos rápido dos alunos.
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O grau superlativo absoluto indica uma qualidade tão superior ou inferior,
que ultrapassa a média que se espera, podendo ser analítico ou sintético.
O superlativo absoluto sintético ocorre quando se acrescenta um sufixo ao
adjetivo para intensificá-lo (-íssimo, -érrimo, entre outros de acordo com a
regra que se aplica à palavra).
O superlativo absoluto analítico ocorre quando se acrescenta uma palavra
junto ao adjetivo para intensificá-lo (muito, demais, imensamente,
intensamente etc.).
Superlativo absoluto sintético: Pedro era rapidíssimo.
Superlativo absoluto analítico: Pedro era muito rápido.
LOCUÇÃO ADJETIVA
Chamamos de locução adjetiva o conjunto de duas ou mais palavras que,
juntas, assumem função de adjetivo na sentença, qualificando outro termo.
A locução adjetiva é comumente formada por preposição e substantivo,
que se juntam no contexto para qualificar outro termo, assumindo função
de adjetivo e formando a locução adjetiva. Observe:
Ele se acha muito crescido e diz que não gosta mais de livros de criança.
O substantivo “livros” é especificado pelo termo “de criança”, que ganha
função de adjetivo no enunciado, sendo uma locução adjetiva.
Muitas vezes, a locução adjetiva pode até ser substituída por uma única
palavra com função de adjetivo. Nesse caso, seria possível substituir “de
criança” por “infantil”. Esta, sendo apenas uma palavra, teria valor de
adjetivo — livros infantis.
SUBSTANTIVAÇÃO DE ADJETIVOS
Em certos contextos, os adjetivos podem ser substantivados, ou seja,
podem aparecer como termos independentes no enunciado,
representando o substantivo omitido que qualificariam. São casos em que
o substantivo não aparece no enunciado, cabendo ao adjetivo que o
qualifica assumir esse papel. Veja no exemplo:
O homem alto se chama Jorge.
O alto se chama Jorge.
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No primeiro enunciado, “alto” é um adjetivo para o substantivo “homem”.
No segundo, porém, “alto” passa a assumir a função de substantivo, sendo
um adjetivo substantivado.
ADJETIVOS ADVERBIALIZADOS
De modo semelhante, os adjetivos adverbializados são aqueles que seriam,
comumente, adjetivos, mas passam a assumir função de advérbio no
enunciado. Observe:
As crianças falam de um jeito divertido.
As crianças falam divertidamente.
As crianças falam divertido.
A palavra “divertido” tende a assumir função de adjetivo, como em “jeito
divertido” no primeiro enunciado.
No segundo enunciado, o advérbio de modo “divertidamente” caracteriza
o verbo “falar”, como em “falam divertidamente”.
No terceiro enunciado, ao ser utilizado o adjetivo “divertido”, temos um
adjetivo adverbializado, isto é, um adjetivo com função de advérbio.
ADVERBIOS
Advérbio é a classe de palavras que acompanha verbos, adjetivos ou outros
advérbios, acrescentando-lhes características ou intensificando o seu
sentido. basicamentemente, podemos afirmar que advérbio é a palavra que
modifica o sentido do verbo, acrescentando-lhe uma circunstância. Pode
também se referir a um adjetivo ou a outro advérbio, ou, até mesmo, a uma
oração inteira. Dessa forma, os tipos de advérbio podem indicar lugar,
tempo, modo, intensidade, dúvida, afirmação e negação. Além disso,
temos as locuções adverbiais, que são expressões constituídas de duas ou
mais palavras exercendo função adverbial.
Os advérbios também são suscetíveis ao processo de gradação e podem
apresentar estrutura no superlativo ou comparativo, semelhantemente ao
que acontece com os adjetivos.
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FUNÇÕES DOS ADVÉRBIOS
O advérbio possui a função de modificar o sentido do verbo,
acrescentando-lhe uma circunstância. Pode também se referir a um
adjetivo ou a outro advérbio, ou, até mesmo, a uma oração inteira. A uma
função de caracterizar o verbo pode ser percebida na formação da própria
palavra advérbio, em que o prefixo -ad indica proximidade, contiguidade.
Sendo assim, do ponto de vista funcional, os advérbios desempenham
função morfológica e sintática.
Advérbio não admite variação em sua forma e sua principal função é
modificar o verbo.
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o bastante disposto.
(O advérbio bastante modifica o adjetivo disposto.)
Comprou um carro muito fora de moda.
(O advérbio muito modifica a locução adjetiva fora de moda.)
As crianças dormiram mais tarde
(O advérbio mais modifica o advérbio tarde.)
O professor surgiu tão de repente em sala de aula.
(O advérbio tão modifica a locução adverbial de repente.)
Diariamente estudamos para a prova.
(O advérbio diariamente modifica a oração estudamos para a prova).
CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS
A classificação dos advérbios ocorre a partir da circunstância que
expressam:
Advérbios de lugar: longe, perto, aqui, ali, lá, junto, acima, abaixo, em
baixo, atrás, adiante etc.
Exemplo:
Estamos perto da casa de nossos pais.
Advérbios de tempo: hoje, ontem, amanhã, já, jamais, nunca, sempre,
antes, cedo etc.
Exemplo:
Você sabe que jamais viverei sem seu amor.
Advérbios de modo: bem, mal, melhor, pior, assim, e a maioria dos
advérbios terminados em -mente: cautelosamente, suavemente,
felizmente.
Exemplo:
Preciso agir cautelosamente.
Advérbios de negação: não, tampouco, nunca etc.
Exemplo:
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Não deixe nada para depois.
Advérbios de dúvida: talvez, quiçá, acaso, possivelmente, provavelmente,
etc.
Exemplo:
Talvez nos vejamos na próxima semana.
Advérbios de intensidade: muito, pouco, bastante, bem, mais, menos,
demais, tanto, tão etc.
Exemplo:
Diga um verso bem bonito.
Advérbios de afirmação: sim, certamente, realmente etc.
Exemplo:
Certamente o Brasil será um país desenvolvido.”
LOCUÇÃO ADVERBIAL
Trata-se do conjunto de duas ou mais palavras que possuem valor de
advérbio. As locuções adverbiais formam-se a partir da associação de uma
preposição com um substantivo, com um adjetivo ou com um advérbio,
possuindo os mesmos valores semânticos do advérbio. Veja, a seguir,
algumas locuções adverbiais e as circunstâncias que elas expressam.
Lugar: por dentro, por fora, em cima, por cima, por baixo, por perto, à
direita, à esquerda, ao lado.
Exemplo:
Por favor, vire à direita.
Tempo: depois de amanhã, em breve, à tarde, à noite, de manhã, de
repente, de vez em quando, hoje em dia, de madrugada.
Exemplo:
Em breve, nossas rotinas voltarão ao normal.
Modo: à vontade, às pressas, às claras, à toa, de mansinho, em silêncio, de
cor.
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Exemplo:
Fique à vontade para estudar gramática.
Dúvida: quem sabe.
Exemplo:
Quem sabe isso quer dizer amor.
Afirmação: com certeza, sem dúvida, por certo.
Exemplo:
Com certeza serei aprovado no próximo concurso.
Negação: de modo algum, de jeito nenhum.
Exemplo:
De modo algum tive a intenção de magoá-la.
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Divide-se em grau comparativo de superioridade, igualdade e
inferioridade.
De superioridade: antepõe-se mais e pospõe-se que ou do que ao advérbio.
Exemplo:
Acordei mais tarde que você.
De igualdade: antepõe-se tão e pospõe-se como ou quanto ao advérbio.
Exemplo:
Acordei tão tarde quanto você.
De inferioridade: antepõe-se menos e pospõe-se que ou do que ao
advérbio.
Exemplo:
Acordei menos tarde que você.
Bela
Cacuaco
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Cazenga
Icolo e Bengo
Luanda
Quilamba Quiaxi
Quissama
Talatona
Viana
Ministra da Saúde
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Franco Cazembe Mufinda
ÓRGÃOS DO MINSA
Secretária Geral
Gabinete Jurídico
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Matondo Manvunza
Gabinete de Intercâmbio
Jovita André
Helga Freitas
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Hospital Materno-Infantil “Dr. Manuel Pedro Azancot de Menezes,
Localizado no Distrito Urbano de Camama, Município de Belas, foi
inaugurado pelo JLo em 1 de Junho de 2022.
Ilha de Luanda no período pré colonial, era chamado ilha das cabras.
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Morro do Moco é a montanha ou o ponto mais alto do país, localizada no
Huambo com a altitude de 2.620 m.
No centro encontra-se:
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Angola situa-se na região ocidental da África Austral, tendo os seguintes
dados geográficos:
Países limítrofes
6.695 km
Nascente, Uganda.
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Este rio internacional tem uma bacia de drenagem que se estende por 11
países.
6.516 km
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R: Assembleia Nacional
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6. Vera Esperança dos Santos Daves de Sousa, para o cargo de
Ministra das Finanças;
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15. Carlos Alberto Gregório dos Santos, para o cargo de Ministro das
Obras Públicas, Urbanismo e Habitação;
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PUBLIQUE-SE.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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Gerdina Ulipamue Didalewa, para o cargo de Governadora da Província do
Cunene;
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José Carvalho da Rocha, para o cargo de Governador da Província do Uíge;
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
a) 21.02.2020
b) 18.03.2021
c) 27.03.2020 Certa
d) 26.04.2021
a) Endemia
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b) Pandemia Certa
c) Epidemia
d) Surto
a) 1932-2022
b) 1940-2022
c) 1942-2022 Certa
a) 14.05.2022 Certa
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b) 12.04.2022
c) 20.03.2022
d) 14.02.2022
a) 22.08.2017
b) 24.08.2022
c) 23.08.2017
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Tundavala, na Huíla; Floresta do Maiombe, em Cabinda; Grutas do Nzenzo,
no Uíge; Lagoa Carumbo, na Lunda Norte; Morro do Môco, no Huambo;
Quedas de Kalandula, em Malanje; e Quedas do Rio Chiumbe, na Lunda Sul.
Estas foram as 7 finalistas mais votadas ao longo de 10 meses de votação
pública.
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