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APOIO HOSPITALAR

O apoio hospitalar reúne todos os serviços de apoio que oferecem conforto,


segurança e bem-estar ao paciente durante a sua internação aliado aos
serviços específicos da saúde.
O apoio hospitalar garante um subsídio diário de hospitalização por
acidente, doença ou outra situação, e ainda um vasto leque de serviços
associados da saúde, o que faz com que seja uma solução imediata e
completa.
A CARREIRA DE APOIO HOSPITALAR COMPREENDE CINCO ÁREAS DE
ACTUAÇÃOː
1. Acção médica;
2. Alimentação e nutrição;
3. Tratamento de roupa;
4. Aprisionamento;
5. Condução de ambulância.
A ÁREA DE ACÇÃO MÉDICA INTEGRA OS SEGUINTES GRUPOSː
a) Secretário clínico;
b) Maqueiro;
c) Vigilante;
MODALIDADES DE REGIME DE TRABALHO
a) As modalidades de regime de trabalho são aplicáveis ao
pessoal da carreira de apoio hospitalar obedecendo a demanda,
rácio, humanização dos serviços e utilizadores, perfil epistemológico
e outros factores subjacentes às características específicas da área;
b) A duração semanal de trabalho do pessoal da carreira de apoio
hospitalar é de 30 (trinta) horas semanais, podendo sofrer
alterações por necessidades de serviço ou do pessoal
salvaguardados os interesses do serviço;
c) O pessoal do serviço em turno e jornada contínua tem direito
a um intervalo não superior a 30 minutos para refeição dentro do

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próprio estabelecimento ou serviço que é considerado efetivamente
como trabalho prestado;
d) O pessoal da carreira de apoio hospitalar em regime de turno
tem direito a 1 dia de descanso semanal acrescido de 1 dia de
descanso complementar (folga), devendo, pelo menos um dois dias
de descanso coincidir com sábado ou domingo.

O grupo de Secretário Clínico integra as seguintes categoriasː


a) Secretário Clínico da 1ª classe;

b) Secretário Clínico da 2ª classe;

c) Secretário Clínico da 3ª classe;

SECRETÁRIO CLÍNICO

Secretário clínico é o responsável pelos assuntos de organização,


administração e recepção em hospitais ou clínicas médicas. Uma das
sua responsabilidades é gerenciar a agenda da clínica, marcar,
confirmar e remarcar as consultas com antecedência, assim como
passar os pacientes do dia para o médico responsável. São apenas
algumas funções.

O secretário clínico no âmbito dos cuidados da saúde primária


assumese como primeiro interlocutor do utente, sendo o garante da
boa articulação com a equipe e com os níveis de cuidado,
contribuindo inexoravelmente para a boa imagem do Serviço
Nacional De saúde.

O secretário clínico tem um papel central no sector da saúde, sendo


o responsável por assegurar a organização da clínica e a execução do
atendimento ao utente ou paciente da melhor forma possível.

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O secretário clínico é o braço direito do profissional de medicina,
além de ser responsável de manter a clínica agradável para todos. É
a pessoa que oferece suporte aos médicos ajuda o gestor em
processos administrativos, recebe os pacientes na clínica, entre
outras actividades.

COMPETÊNCIAS DO SECRETÁRIO CLINICO

O Secretário Clínico tem as seguintes competências:

a) Registar a informação e o acompanhamento dos utentes em


todas as áreas;
b) Recepcionar e inscrever os utentes;
c) Realizar a limpeza de utensílios, instalações e acessos;
d) Fazer a gestão da agenda de consultas médica, nomeadamente
adiantar consultas quando houver horário vago, realizar
remarcações, fazer confirmação das consultas dos pacientes,
manter os horários organizados, resolver situações de solicitação
de encaixe com urgência, utilizar software de agenda electrónica
e manter informados e actualizados os pacientes em consultas;
e) Atender os telefonemas e retomar as ligações;
f) Gerenciar os e-mails e respondê-los adequadamente;
g) Efectuar o registo dos dados pessoais dos pacientes na ficha de
descrição;
h) Confirmar os dados dos pacientes já cadastrados
i) Saber ouvir as queixas, explicações e dúvidas dos utentes;
j) Prestar informações decorrentes de orientação médica;
k) Organizar o fluxo de pacientes no Consultório, encaminhando
para a Sala de Espera;
l) Zelar pela organização e tranquilidade do ambiente de trabalho;
m) Anotar e comunicar os recados deixados para o médico;
n) Chegar antecipadamente para abrir o Consultório e informar ao
médico a agenda do dia;
o) Exercer as demais competências estabelecidas pelo presente
Diploma e demais legislação em vigor, bem como as orientadas
superiormente de acordo com a sua categoria.

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRA
Administração Pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do
Estado que procura satisfazer as necessidades da sociedade, tais como
educação, cultura, segurança, saúde, dentre outras áreas. Em outras
palavras, Administração Pública é a gestão dos interesses públicos por
meio da prestação de serviços públicos.

CAPÍTULO I PRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 198.º (Objetivos e Princípios Fundamentais)


1. A Administração Pública é estruturada com base nos princípios da
simplificação administrativa, da aproximação dos serviços às
populações e da desconcentração e descentralização
administrativas.
2. A Administração Pública prossegue, nos termos da Constituição e da
lei, o interesse público, devendo, no exercício da sua atividade,
reger-se pelos princípios da igualdade, legalidade, justiça,
proporcionalidade, imparcialidade, boa administração, probidade,
do respeito pelo património e da responsabilização.
3. A prossecução do interesse público deve respeitar os direitos e
interesses legalmente protegidos.

Artigo 198.º-A (Âmbito)


A Administração Pública integra a Administração Direta e Indireta do
Estado, a Administração autónoma e a Administração Independente.

Artigo 199.º (Estrutura da Administração Pública)


1. [Revogado].
2. A lei estabelece as formas e graus de participação dos particulares,
na desconcentração e descentralização administrativas, sem prejuízo
dos poderes de direção da ação da Administração, de

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superintendência e de tutela administrativa, bem como o dever de
cooperação da Administração Independente com o Titular do Poder
Executivo.
3. As entidades administrativas independentes são criadas por lei.
4. A organização, o funcionamento, as funções das entidades
administrativas independentes e as suas espécies são estabelecidas
por lei.
5. As entidades privadas que exerçam poderes públicos estão sujeitas à
fiscalização dos poderes públicos, nos termos da Constituição e da
lei.

Artigo 200.º (Direitos e Garantias dos Administrados)


1. Os cidadãos têm direito de ser ouvidos pela Administração Pública
nos processos administrativos suscetíveis de afetarem os seus
direitos e interesses legalmente protegidos.
2. Os cidadãos têm direito de ser informados pela administração sobre
o andamento dos processos em que sejam diretamente interessados,
bem como o de conhecer as decisões que sobre eles forem tomadas.
3. Os particulares interessados devem ser notificados dos atos
administrativos, na forma prevista por lei, os quais carecem de
fundamentação expressa quando afetem direitos ou interesses
legalmente protegidos.
4. É garantido aos particulares o direito de acesso aos arquivos e
registos administrativos, sem prejuízo do disposto na lei em matérias
relativas à segurança e defesa, ao segredo de Estado, à investigação
criminal e à intimidade das pessoas.

Artigo 200.º-A (Administração Central do Estado)


1. A Administração Central do Estado integra os órgãos e serviços
administrativos centrais que se encontram sujeitos ao poder de
direção e de superintendência do Titular do Poder Executivo.
2. As atribuições dos órgãos e serviços da Administração Central do
Estado são prosseguidas em todo o território nacional, sem prejuízo
das atribuições próprias da Administração Autónoma e da
Administração Independente.

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Artigo 201.º (Administração Local do Estado)
1. A Administração Local do Estado é exercida por órgãos
desconcentrados da Administração Central e visa assegurar, a nível
local, a realização das atribuições e dos interesses específicos da
Administração do Estado na respetiva circunscrição administrativa,
sem prejuízo da autonomia do poder local.
2. O Governador Provincial é o representante da Administração Central
na respetiva província, a quem incumbe, em geral, conduzir a
governação da província e assegurar o normal funcionamento da
Administração Local do Estado.
3. O Governador Provincial é nomeado pelo Presidente da República,
perante quem responde política e institucionalmente.
4. A organização e o funcionamento dos Órgãos da Administração Local
do Estado são regulados por lei.

Administração Pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do


Estado que procura satisfazer as necessidades da sociedade, tais
como educação, cultura, segurança, saúde, dentre outras áreas. Em
outras palavras, Administração Pública é a gestão dos interesses
públicos por meio da prestação de serviços públicos.

A administração pública tem como objetivo trabalhar a favor do


interesse público, e dos direitos e interesses dos cidadãos que
administra. Na maior parte das vezes, a administração pública está
organizada de forma a reduzir processos burocráticos. Também é
comum existir a descentralização administrativa, no caso da
administração pública indireta, que significa que alguns
interessados podem participar de forma efetiva na gestão de
serviços.

Um indivíduo que trabalha na administração pública é conhecido como


gestor público, e tem uma grande responsabilidade para com a sociedade
e nação, devendo fazer a gestão e administração de matérias públicas, de
forma transparente e ética, em concordância com as normas legais
estipuladas.

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ANGOLA
A constituição da república de Angola assim como outros manuais de lei, e
de carácter obrigatório apresenta-nos inúmeros princípios do direito
administrativo, e muitos destes direitos tem grande relevância e que são
especialmente direcionados para Administração Pública como forma de
orientação ou guia para o bom funcionamento das suas instituições e
agentes que lá prestam serviços a população.
Princípios: pode se compreender a palavra princípio como um começo ou
momento em que uma coisa começa, origem ou regra de uma conduta e
vertente jurídica, pode se definir como conjunto de padrões de conduta
presentes de forma explícita no ordenamento jurídico.
Segundo Alex, princípio são mandamentos que se caracterizam pelo facto
de poderem ser compreendido em diferentes regras.
O Direito Administrativo: é o ramo do direito público que trata os princípios
e regras que disciplinam a função administrativa e que abrangem entes,
órgãos, agentes e atividades desempenhadas pela administração pública na
consecução do interesse público.
A Administração Autónoma: é aquela que prossegue os interesses públicos
das pessoas que constituem definindo como independência a orientação
das suas atividades sem sujeição a hierarquia ou supremacia do governo,
pessoas coletivas independentes do estado.
SÃO ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A LUZ DO ARTIGO 2º DO
NÚMERO 2 DO CÓDIGO DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO OS
SEGUINTES:

a) Órgãos Centrais e locais do estado que se exercem funções


administrativas.

b) Órgãos dos Institutos Públicos e Associações Públicas.

QUANTO AOS PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO TEMOS:


PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO SENTIDO ORGÂNICO OU
OBJETIVO

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É um conceito muito abrangente no desenvolvimento da atividade
administrativa no qual exercem, que permite traçar, construir e delinear
como funcionar, de cor as relações entre os órgãos.
Exemplo: Os Ministérios das Finanças, o Ministério das Obras Públicas,
Ministério da Energias e Águas etc.
Neste sentido orgânico subdividem em dois grandes grupos:
Administração Direta do Estado: a necessidade de uma posição hierárquica
de base para o topo necessidade de existir uma estrutura estadual.
Administração Indireta do Estado: necessidade de existir outras pessoas ou
entidades coletivas públicas além do estado.
Dentro deste esquema, nota-se também a presença dos seguintes
princípios:

Princípio da Descentralização: é necessário que exista uma estrutura


estadual caracterizada pela existência de uma pluralidade de entidades que
assegurem a realização de determinadas funções para que o estado não
concentre em si todos os poderes.
Princípio da Desconcentração: dentro de cada pessoa coletiva pública
ocorre ou é a transferência de certos poderes e competências aos sujeitos,
com posição hierárquica para tomarem decisões, assim o poder não
concentra-se apenas no órgão Central.
Princípio da Unidade: limita a pluralismo decorrente na descentralização
de poderes, o fato de o governo ser o órgão superior da administração
tendo responsabilidade pública, intervindo na maioria das decisões do
Estado.

Princípio da Participação nos Interessa na Gestão das Estruturas


Administrativas: o entendimento deste princípio, demonstra-nos a ideia de
democracia. Administração pública e a sua forma organizativa deveria
permitir o acesso informação arquivos e outros instrumentos a disposição
dos cidadãos a escolha dos titulares.

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Princípio da Aproximação dos Serviços a População: considera-se a
existência de uma Administração central e Administração periférico sendo
este, organiza-se num sentido periférico ou local de forma a impedir os
serviços públicos e as decisões que destes emergem sejam distantes
daqueles que são as reais necessidades dos cidadãos, assim permitindo o
acesso mais fácil aos centros de decisões.
Princípio da Desburocratização: a burocracia deixa muitos cidadãos
descontentes e receosos em procurar pelos serviços públicos, uma porque
gera gestos de demanda muitos documentos, outra pela espera demasiada
pela resolução do problema, esse é um problema que persiste e gera
obstáculo para o desempenho de serviços públicos com qualidade, com
excesso de burocracia, gera custos mais altos.
PRINCÍPIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO SENTIDO MATERIAL
SUBJECTIVO
É a forma de como deve atual a administração no exercício das suas
funções, de um lado, o modo como deve decorrer a fiscalização da
constitucionalidade por parte dos tribunais competentes, para estes
efeitos, dos atos praticados pela administração que sob pena de
inconstitucionalidade deve seguir as regras fundamentais estabelecidas
pela CRA.
São os seguintes princípios compreendidos nos artigos do código do
procedimento administrativo
Princípio da Prossecução do Interesse Público: previsto no artigo 4º do
código do procedimento Administrativo-princípio da prossecução do
interesse público, os órgãos administrativos cabe prosseguir interesse
público, no respeito pelo direito dos interesse dos cidadãos. A prossecução
do interesse público, deve ser feita sem atender aos interesses particulares
de que decide a administração, deve pautar pelos critérios objetivo e não
subjetivos.
Princípio da Boa Administração: previsto no artigo 5º do código do
procedimento administrativo, para se alcançar uma boa administração, é
necessário atender a critério de eficiência economicidade e celeridade,
lembrando-nos também que, este não é uma norma de catividade
Administrativa mas sim, da organização administrativa, o artigo 5º princípio
da proporcionalidade, as decisões dos órgãos administrativos que entrem

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em choque com direitos subjetivos ou interesses legalmente protegidos dos
cidadãos não podem afetar essas posições em termos desproporcionais
aos objetivos a atingir.
Princípio da Imparcialidade: artigo 9º exige isenção equidistância entre
quem decide e o objeto destinatário da decisão, só assim que é possível
garantir a prossecução do interesse público, a atuação da administração
pública deve pautar-se em critérios objetivos e não subjetivos no artigo 9º,
os órgãos administrativos, deverão sempre pronunciar se sobre todos os
assuntos que lhe sejam apresentados pelos particulares.
Princípio da Participação: artigo 12º Código do Procedimento
administração de legação de poderes os órgãos administrativos
competência de decisão em determinada matéria podem, desde que para
tal, estejam legalmente habilitados, permitir, através de um ato de
delegação de poderes que o outro órgão pratique acetosa administrativos
sobre idêntica matéria, os poderes de órgãos colegiais poderão ser
delegados nos respetivos presidentes. Os órgãos e a sua estrutura, de me
avisar a participação dos interessados tentando sempre que é possível ouvir
suas opiniões acerca de medidas que os afetam diretamente ou
diretamente, os cidadãos não devem intervir na vida da administração.

Princípio da Decisão: prestes no artigo 23º Código do Procedimento


administrativo, subdelegação de poderes, salvo disposição legal em
contrário, o delegado pode autorizar a subdelegar. A administração pública
tem como uma das suas funções, decidir sobre os interesses que são da sua
competência que ele lhe seja apresentados, é necessário que haja uma
celeridade.

Princípio da Boa fé: como princípio geral do direito exige que a atuação da
administração seja de boa-fé e traduz se no respeito pela confiança. A
administração deve agir de forma legal, ética e respeitadora de direitos dos
particulares tentando nunca frustrar a confiança da outra parte.

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Princípio da Legalidade: todos os poderes públicos devem estar
subordinados à lei e o princípio que a sustenta a subordinação da jurídica
da administração pública é o princípio da legalidade.

PAUTA DEONTOLÓGICA DO SERVIÇO PÚBLICO


CAPÍTULO I (ÂMBITO, CONTEÚDO E APLICAÇÃO)
1. A Pauta Deontológica do serviço público abrange todos os
trabalhadores da Administração Pública, independentemente do
seu cargo, nível ou local de atividade, incluindo, os que exercem
função de direção e chefia.

2. O conteúdo da Pauta Deontológica do serviço público compreende


um conjunto de deveres de índole ético-profissional e social que
impendem sobre os trabalhadores públicos no exercício das suas
atividades, nas relações destes com os cidadãos e de mais
identidades particulares bem como, os diferentes órgãos do Estado
em especial a Administração Pública.

3. Aplicação – A aplicação da presente Pauta Deontológica não


prejudica a observância simultânea das regras deontológicas que
existam em algumas instituição ou organismo público.

CAPÍTULO II (VALORES ESSÊNCIAS)


4. Interesse Público – Os trabalhadores da Administração Pública
devem exercer as funções exclusivamente ao serviço do interesse
público. Os interesses gerais sustentadores da estabilidade,
convivência e tranquilidade sócias e garantes da satisfação das
necessidades fundamentais e das coletividades são a razão de ser
última da atuação dos trabalhadores públicos.
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6. Legalidades – Os trabalhadores da Administração Pública têm o
devem proceder no exercício das funções sempre em conformidade
com a lei, devendo para o efeito conhecer e estudar as leis,
regulamentos e demais atos jurídicos em vigor bem como contribuir
para ampla divulgação e conhecimento da lei e o aumento da
consciência jurídica dos cidadãos.

7. Neutralidades – Os trabalhadores da Administração Pública têm o


dever de adotar uma postura e conduta profissionais ditadas pelos
critérios da imparcialidade e objetividade no tratamento e resolução
das matérias sob sua responsabilidade, observando sempre com
justiça, ponderação e respeito o princípios da igualdade jurídica de
todos os cidadãos perante a lei e isentando-se de quaisquer
considerações ou interesses subjetivos de natureza política,
económica, religiosa ou outra.
7. Integridade e Responsabilidade – Os trabalhadores da
Administração Pública devem no exercício das suas funções pugnar pelo
aumento da confiança dos cidadãos nas instituições públicas bem como da
eficácia e prestígio dos seus serviços. A verticalidade, a descrição, a
legalidade, e a transparência funcionais devem caracterizar atividades de
todos quantos vinculados juridicamente a Administração Pública
comprometem-se em servi-la para bem dos interesses gerias da
comunidade.

8. Competências – Os trabalhadores da Administração Púbica devem


assumir o mérito, o brio e a eficiência como critérios mais elevados de
profissionalismo no desempenho das suas funções públicas. A qualidade
dos serviços públicos em melhor servir depende, decisivamente, do
aumento constante da capacidade técnica e profissional dos agentes e
funcionários públicos.

CAPÍTULO III (DEVERES PARA COM OS CIDADÃOS)

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9. Qualidade na prestação do serviço público – A consciência e postura
de bem servir, com a eficiência e rigor, devem constituir uma referência
obrigatória na atividade dos trabalhadores da Administração Pública nas
suas relações com os cidadãos. Qualidade nas prestações que se
proporcionam aos cidadãos e a sociedade em geral deve significar também
uma forma mais humana de atuação, de participação e de exigência
recíprocas entre os trabalhadores públicos e os utentes dos serviços
públicos.
10. Isenção e Imparcialidade – Os trabalhadores da Administração
Pública devem te sempre presente de todos os cidadãos são iguais perante
a lei, devendo merecer o mesmo tratamento no atendimento,
encaminhamento e resolução das suas prestações ou interesses legítimos,
salvaguardando, no respeito a lei, a igualdade de acesso de oportunidade
de cada um.
11. Competência e Proporcionalidade – Os trabalhadores da
Administração Pública devem exercer as suas atividades com observância
dos imperativos de ordem técnica e cientifica requeridos pela efetividade
celeridade das suas funções. Devem igualmente saber adequar, em função
dos objetivos a alcançar, os meios mais idóneos e proporcionais a empregar
para aquele fim.
12. Cortesia e Informação – Os trabalhadores da Administração Pública
devem ser corteses no seu relacionamento com os cidadãos e estabelecer
com eles uma relação que contribua para o desenvolvimento da civilidade
e correção dos servidores e dos utentes dos serviços públicos. Devem os
trabalhadores da Administração Pública, igualmente, serem prestáveis, no
asseguramento aos cidadãos das informações e esclarecimentos de que
carecem.
13. Probidade – Os servidores da Administração Pública não podem
solicitar ou aceitar, para si ou para o terceiros, direta ou indiretamente
quaisquer presentes, empréstimos facilidades ou em geral, quaisquer
ofertas que possam por em causa a liberdade da sua acção, a
independência do seu juízo e a credibilidade e a autoridade da
administração pública dos seus órgãos e serviços.

CAPITULO IV (DEVERES ESPECIAIS PARA COM A ADMINISTRAÇÃO)

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14. Serviço Público – Os trabalhadores da Administração Pública ao
vincularem-se com os entes públicos para contribuírem para a prossecução
dos interesses gerais da sociedade, devem colocar sempre a prevalência
deste acima de quaisquer outros. Igualmente não devem usar para fins e
interesses particulares a posição dos seus cargos e os seus poderes
funcionais.
15. Dedicação – Os trabalhadores da Administração Pública devem
desempenhar as suas funções com profundo espírito de missão, cumprindo
as tarefas que lhe sejam confiadas, com prontidão racionalidade e eficácia.
O respeito pelos superiores e hierárquicos, colegas e subordinados bem
como a desprezas e criatividades na analise dos problemas e busca de
soluções deverão ser atributos de relevo na atuação dos trabalhadores
públicos.
16. Autoformação, Aperfeiçoamento e Atualização – Os trabalhadores
da Administração Pública devem assegurar-se do conhecimento das leis,
regulamentos e instruções em vigor e desenvolver um esforço permanente
e sistemático de atualização dos seus conhecimentos, bem como de
influência deste sentido em relação aos colegas e subordinados. Em
especial os titulares de cargos de direção e chefia devem ser exemplo e o
elemento dinamizador dessa ação.
17. Reserva e Discrição – Os trabalhadores da Administração Pública
devem usar da maior reserva e discrição de modo a evitar a divulgação do
facto e informações de que tenham conhecimento no exercício de funções
sendo-lhes vedado o uso dessas informações em proveito próprios ou de
terceiros.
18. Parcimónia – Os trabalhadores da Administração Pública devem
fazer uma criteriosa utilização dos bens que lhes são facultados e evitar
desperdícios, não devendo utilizar direta ou indiretamente quaisquer bens
públicos em proveito pessoal, nem permitir que qualquer outra pessoa
deles se aproveite a margem da sua utilização.
19. Solidariedade e Cooperação – Os trabalhadores da Administração
Pública devem estabelecer e fomentar um relacionamento correto e cordial
entre si de modo a desenvolver o espírito de equipa e uma forte atitude de

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colaboração e entre ajuda, procurando auxílio dos superiores e colegas no
aperfeiçoamento, do nível e qualidade do trabalho a prestar.

CAPÍTULO V (DEVERES PARA COM OS ÓRGÃOS DE SOBERANIA)

20. Zelo e Dedicação – Os trabalhadores da Administração Pública devem


independentemente das suas convicções politicas ou ideológicas, agir com
a eficiência e objetividade e esforçar-se por dar resposta as solicitações e
exigências dos órgãos da Administração a que estão a afetos, em especial
respeitando e fazendo respeitar os previstos na Constituição e nas leis assim
como contribuindo para o comprimento rigoroso dos deveres estabelecidos
no ordenamento jurídicação.
21. Lealdade - Os trabalhadores da Administração Pública devem
esforçar-se por na sua esfera de ação exercer com lealdade os programas e
missões definidas superiormente, no respeito escrupuloso a lei e as ordens
legítimas dos seus superiores e hierárquicos.

VERBOS

Os verbos indicam ação, acontecimento ou estado e devem ser flexionados


de acordo com o número, a pessoa, o tempo, o modo e a voz.
Os verbos são a classe de palavras que indica ações, acontecimentos ou
estados. Eles flexionam de acordo com:
O número (singular ou plural);
A pessoa (1ª, 2ª ou 3ª pessoa);
O tempo (passado, presente ou futuro);
O modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo);
A voz (ativa, passiva ou reflexiva);

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CONCEITO
O verbo é uma classe gramatical que expressa ações e acontecimentos,
estados ou fenômenos naturais, de acordo com o sujeito que executa o
verbo e com o tempo em que a ação foi executada.

ESTRUTURA VERBAL
O verbo tem, em sua estrutura, três partes usuais:
O radical;
A vogal temática;
A desinência;
Observe os três verbos a seguir:
Cantar – vender – partir
Radical é a parte que dá origem ao verbo e, por isso, costuma não se
modificar durante as flexões.
Vogal temática refere-se à vogal que vem logo após o radical. Os verbos
podem ser de 1ª conjugação (vogal temática a, terminados em –ar), de 2ª
conjugação (vogal temática e, terminados em –er) ou de 3ª conjugação
(vogal temática i, terminados em –ir).
Desinência é a parte final, que expressa o tempo e a pessoa do verbo.
Veja como, nas conjugações, o radical tende a se manter o mesmo,
enquanto a desinência muda, ou seja, flexiona de acordo com a conjugação
(a vogal temática pode ou não desaparecer dependendo da conjugação):
FLEXÃO VERBAL
Os verbos flexionam de acordo com o número, a pessoa, o modo, o tempo
e a voz.
Em relação ao número, podemos ter o sujeito no singular ou no plural. O
sujeito também pode ser de 1ª, 2ª ou 3ª pessoa, sendo a 1ª a que fala, a 2ª
com quem se fala e a 3ª outra que não se enquadra nas duas categorias
anteriores.
MODOS VERBAIS

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Os modos verbais expressam a relação da pessoa que fala em relação ao
fato dado pelo verbo.
O modo indicativo expressa certeza em relação ao fato, que é ou será dado
como real.
O modo subjuntivo expressa suposição, possibilidade ou dúvida para um
fato que não é dado como real ainda ou que não pode ser dado como real.
O modo imperativo expressa uma ordem, uma exigência ou um pedido que
se espera ser realizado.
TEMPOS VERBAIS
O tempo verbal indica quando ocorre a ação em relação ao enunciado,
podendo ser essencialmente passado/pretérito (antes do enunciado),
presente (junto com o enunciado) e futuro (após o enunciado). Os tempos
verbais são diferentes de acordo com o modo verbal. Veja:

TEMPOS VERBAIS DO MODO INDICATIVO


Presente: ação ocorre no momento da fala.
Pretérito perfeito: ação ocorreu em momento anterior ao da fala.
Pretérito imperfeito: ação ocorria em momento anterior ao da fala, mas
parou de ocorrer.
Pretérito mais-que-perfeito: ação ocorrera em momento anterior ao de
outra ação já ocorrida em momento anterior ao da fala. É o passado do
passado.
Futuro do presente: ação ocorrerá em momento posterior ao da fala.
Futuro do pretérito: ação ocorreria em momento posterior ao de outra
ação já ocorrida no passado, mas ambas anteriores ao momento da fala. É
o futuro do passado.

TEMPOS VERBAIS DO MODO SUBJUNTIVO


Presente: suposição de que a ação ocorra.
Pretérito imperfeito: hipótese de como seria se a ação ocorresse.

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Futuro do presente: hipótese de quando a ação ocorrer.
TEMPO VERBAL DO MODO IMPERATIVO
Presente: por se tratar de uma ordem, o imperativo só é conjugado no
presente.
Ex.: Faça algo!
VOZES VERBAIS
As vozes verbais manifestam a relação do sujeito com a ação expressa.
Voz ativa: o sujeito pratica a ação do verbo. Ex.: João penteou Maria.
Voz passiva: a ação do verbo é sofrida pelo sujeito. Ex.: João foi penteado
por Maria.
Voz reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação do verbo ao mesmo tempo.
Ex.: João se penteou.
CONJUGAÇÃO VERBAL
Como vimos, o verbo pode ser conjugado de acordo com o sujeito (número
e pessoa), o modo, o tempo e a voz verbal. Veja algumas conjugações:
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS
Os verbos são classificados de acordo com a sua flexão.
Verbos regulares seguem o modelo padrão de flexão, no qual o radical não
se altera e a desinência muda conforme os elementos que vimos
anteriormente.
Ex.: cantar, vender, partir.
Verbos irregulares tendem a seguir o modelo padrão, mas com algumas
conjugações que se afastam desse modelo. São casos em que o radical pode
ser alterado eventualmente durante uma ou outra conjugação. Ex.: dar,
caber, ouvir.
Verbos anômalos: alguns gramáticos consideram como anômalos os verbos
com mais de um radical (fazendo com que não tenham padrão definido nas
conjugações), enquanto outros consideram anômalos qualquer verbo que
não apresente um padrão definido (sem necessariamente ter mais de um
radical).

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Ex.: ser, ir.
Verbos defetivos são aqueles que não podem ser conjugados em todas as
formas, tempos e pessoas.
Ex.: falir, colorir.
Verbos abundantes têm mais de uma forma equivalente para a mesma
conjugação em determinados casos.
Ex.: entregar (entregado e entregue), pagar (pagado e pago), haver
(havemos e hemos).
FORMAS NOMINAIS
As formas nominais não exprimem o tempo (passado, presente ou futuro)
e nem o modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo), dependendo do
contexto em que aparecem. Podem, inclusive, desempenhar a função de
nome (substantivo) ao invés de verbo em certos contextos.
Infinitivo: é o ato verbal em si e pode ser usado como substantivo.
Ex.: cantar, vender, partir.
Gerúndio: é o ato verbal em curso e pode ser usado como advérbio ou
adjetivo.
Ex.: cantando, vendendo, partindo.
Particípio: é o ato verbal enquanto resultado e pode ser usado como
adjetivo.
Ex.: brincado, vendido, partido.
LOCUÇÕES VERBAIS
Locuções verbais são a combinação de um verbo auxiliar com um verbo
principal, ou seja, dois ou mais verbos juntos. O verbo principal permanece
em sua forma nominal, cabendo ao verbo auxiliar ser conjugado de acordo
com o tempo e o modo adequados.

OS ADJETIVOS

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Os adjetivos têm a função de qualificar os substantivos que acompanham
na sentença. Por isso, variam em gênero e número de acordo com os
termos que qualificam. Os adjetivos também podem variar em grau para
passarem a ideia de maior ou menor intensidade de determinada
qualidade.
Alguns fenômenos linguísticos relativos aos adjetivos são bastante comuns
na língua, como a locução adjetiva, a substantivação de adjetivos, os
adjetivos adverbializados e os pronomes adjetivos.
O que é adjetivo?
Adjetivo é a classe gramatical cuja função é classificar e qualificar o(s)
substantivo(s) que o acompanha(m) na sentença. Os adjetivos variam em
gênero e número de acordo com o(s) substantivo(s) que qualificam, além
disso, podem variar em grau.
TIPOS DE ADJETIVOS
Adjetivos simples: têm apenas um radical.
Exemplos: verde, gordo, rico, real.
Adjetivos compostos: têm mais de um radical.
Exemplos: verde-água, socioeconômico, sul-americano, ultravioleta.
Adjetivos primitivos: não derivam de nenhuma outra palavra.
Exemplos: azul, bom, belo, vil.
Adjetivos derivados: originaram-se de outras palavras.
Exemplos: azulado, desajeitado, linguarudo, grandioso.
Adjetivos pátrios: indicam a origem de um ser ou coisa, podendo tratar-se
do continente, país, região, estado, cidade.
Exemplos: americano, estadunidense, sugestiono, potiguar, paulistano.
GÊNERO DOS ADJETIVOS
Os adjetivos podem variar em gênero, usualmente assumindo uma forma
no feminino ou masculino de acordo com o gênero do(s) substantivo(s) que
classificam:
“A enxadrista astuta venceu o jogo”.

20
“O enxadrista astuto venceu o jogo”.
Também é muito comum encontrar adjetivos uniformes em relação ao
gênero:
“A jogadora forte venceu o jogo”.
“O jogador forte venceu o jogo”
NÚMERO DOS ADJETIVOS
Além de variarem em gênero, os adjetivos podem variar em número, o que
significa que podem assumir uma forma no singular ou plural de acordo
com o(s) substantivo(s).
“O enxadrista astuto venceu o jogo”
“Os enxadristas astutos venceram o jogo”
“A enxadrista astuta venceu o jogo”.
“As enxadristas astutas venceram o jogo”.
GRAU DOS ADJETIVOS
Outra característica dos adjetivos é sua flexão em grau, que pode ser
comparativo ou superlativo. A flexão em grau indica a intensidade da
característica representada pelo adjetivo.
O grau comparativo confronta qualidades entre dois ou mais seres,
podendo ser de igualdade, de superioridade e de inferioridade:
Igualdade: Pedro era tão rápido quanto Bárbara.
Superioridade: Pedro era mais rápido do que Bárbara.
Inferioridade: Pedro era menos rápido do que Bárbara.
O grau superlativo pode ser relativo ou absoluto.
O grau superlativo relativo destaca a qualidade de um ser em relação aos
demais de um grupo, podendo ser de superioridade ou inferioridade assim
como no grau comparativo:
Superioridade: Pedro era o mais rápido dos alunos.
Inferioridade: Pedro era o menos rápido dos alunos.

21
O grau superlativo absoluto indica uma qualidade tão superior ou inferior,
que ultrapassa a média que se espera, podendo ser analítico ou sintético.
O superlativo absoluto sintético ocorre quando se acrescenta um sufixo ao
adjetivo para intensificá-lo (-íssimo, -érrimo, entre outros de acordo com a
regra que se aplica à palavra).
O superlativo absoluto analítico ocorre quando se acrescenta uma palavra
junto ao adjetivo para intensificá-lo (muito, demais, imensamente,
intensamente etc.).
Superlativo absoluto sintético: Pedro era rapidíssimo.
Superlativo absoluto analítico: Pedro era muito rápido.
LOCUÇÃO ADJETIVA
Chamamos de locução adjetiva o conjunto de duas ou mais palavras que,
juntas, assumem função de adjetivo na sentença, qualificando outro termo.
A locução adjetiva é comumente formada por preposição e substantivo,
que se juntam no contexto para qualificar outro termo, assumindo função
de adjetivo e formando a locução adjetiva. Observe:
Ele se acha muito crescido e diz que não gosta mais de livros de criança.
O substantivo “livros” é especificado pelo termo “de criança”, que ganha
função de adjetivo no enunciado, sendo uma locução adjetiva.
Muitas vezes, a locução adjetiva pode até ser substituída por uma única
palavra com função de adjetivo. Nesse caso, seria possível substituir “de
criança” por “infantil”. Esta, sendo apenas uma palavra, teria valor de
adjetivo — livros infantis.
SUBSTANTIVAÇÃO DE ADJETIVOS
Em certos contextos, os adjetivos podem ser substantivados, ou seja,
podem aparecer como termos independentes no enunciado,
representando o substantivo omitido que qualificariam. São casos em que
o substantivo não aparece no enunciado, cabendo ao adjetivo que o
qualifica assumir esse papel. Veja no exemplo:
O homem alto se chama Jorge.
O alto se chama Jorge.

22
No primeiro enunciado, “alto” é um adjetivo para o substantivo “homem”.
No segundo, porém, “alto” passa a assumir a função de substantivo, sendo
um adjetivo substantivado.
ADJETIVOS ADVERBIALIZADOS
De modo semelhante, os adjetivos adverbializados são aqueles que seriam,
comumente, adjetivos, mas passam a assumir função de advérbio no
enunciado. Observe:
As crianças falam de um jeito divertido.
As crianças falam divertidamente.
As crianças falam divertido.
A palavra “divertido” tende a assumir função de adjetivo, como em “jeito
divertido” no primeiro enunciado.
No segundo enunciado, o advérbio de modo “divertidamente” caracteriza
o verbo “falar”, como em “falam divertidamente”.
No terceiro enunciado, ao ser utilizado o adjetivo “divertido”, temos um
adjetivo adverbializado, isto é, um adjetivo com função de advérbio.

ADVERBIOS
Advérbio é a classe de palavras que acompanha verbos, adjetivos ou outros
advérbios, acrescentando-lhes características ou intensificando o seu
sentido. basicamentemente, podemos afirmar que advérbio é a palavra que
modifica o sentido do verbo, acrescentando-lhe uma circunstância. Pode
também se referir a um adjetivo ou a outro advérbio, ou, até mesmo, a uma
oração inteira. Dessa forma, os tipos de advérbio podem indicar lugar,
tempo, modo, intensidade, dúvida, afirmação e negação. Além disso,
temos as locuções adverbiais, que são expressões constituídas de duas ou
mais palavras exercendo função adverbial.
Os advérbios também são suscetíveis ao processo de gradação e podem
apresentar estrutura no superlativo ou comparativo, semelhantemente ao
que acontece com os adjetivos.

23
FUNÇÕES DOS ADVÉRBIOS
O advérbio possui a função de modificar o sentido do verbo,
acrescentando-lhe uma circunstância. Pode também se referir a um
adjetivo ou a outro advérbio, ou, até mesmo, a uma oração inteira. A uma
função de caracterizar o verbo pode ser percebida na formação da própria
palavra advérbio, em que o prefixo -ad indica proximidade, contiguidade.
Sendo assim, do ponto de vista funcional, os advérbios desempenham
função morfológica e sintática.
Advérbio não admite variação em sua forma e sua principal função é
modificar o verbo.

ADVÉRBIO DO PONTO DE VISTA MORFOLÓGICO.


O advérbio não flexiona em gênero nem em número, ou seja, trata-se de
uma classe gramatical invariável.
Exemplo:
A mãe sempre foi menos paciente que a filha.
Notadamente a frase acima está com problema gramatical, pois o advérbio
de intensidade menos sofreu flexão de gênero, contrariando à norma que
orienta a invariabilidade dessa palavra. Portanto, o correto é:
A mãe sempre foi menos paciente que a filha.

ADVÉRBIO DO PONTO DE VISTA SINTÁTICO


O advérbio refere-se a um verbo, a um adjetivo, a uma locução adjetiva, a
um advérbio ou a uma locução adverbial, exercendo somente a função
sintática de adjunto adverbial.
Exemplos:
Sempre trabalhou muito.
(O advérbio de intensidade muito modifica o verbo trabalhar.)
Permaneç

24
o bastante disposto.
(O advérbio bastante modifica o adjetivo disposto.)
Comprou um carro muito fora de moda.
(O advérbio muito modifica a locução adjetiva fora de moda.)
As crianças dormiram mais tarde
(O advérbio mais modifica o advérbio tarde.)
O professor surgiu tão de repente em sala de aula.
(O advérbio tão modifica a locução adverbial de repente.)
Diariamente estudamos para a prova.
(O advérbio diariamente modifica a oração estudamos para a prova).
CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS
A classificação dos advérbios ocorre a partir da circunstância que
expressam:
Advérbios de lugar: longe, perto, aqui, ali, lá, junto, acima, abaixo, em
baixo, atrás, adiante etc.
Exemplo:
Estamos perto da casa de nossos pais.
Advérbios de tempo: hoje, ontem, amanhã, já, jamais, nunca, sempre,
antes, cedo etc.
Exemplo:
Você sabe que jamais viverei sem seu amor.
Advérbios de modo: bem, mal, melhor, pior, assim, e a maioria dos
advérbios terminados em -mente: cautelosamente, suavemente,
felizmente.
Exemplo:
Preciso agir cautelosamente.
Advérbios de negação: não, tampouco, nunca etc.
Exemplo:

25
Não deixe nada para depois.
Advérbios de dúvida: talvez, quiçá, acaso, possivelmente, provavelmente,
etc.
Exemplo:
Talvez nos vejamos na próxima semana.
Advérbios de intensidade: muito, pouco, bastante, bem, mais, menos,
demais, tanto, tão etc.
Exemplo:
Diga um verso bem bonito.
Advérbios de afirmação: sim, certamente, realmente etc.
Exemplo:
Certamente o Brasil será um país desenvolvido.”

LOCUÇÃO ADVERBIAL
Trata-se do conjunto de duas ou mais palavras que possuem valor de
advérbio. As locuções adverbiais formam-se a partir da associação de uma
preposição com um substantivo, com um adjetivo ou com um advérbio,
possuindo os mesmos valores semânticos do advérbio. Veja, a seguir,
algumas locuções adverbiais e as circunstâncias que elas expressam.
Lugar: por dentro, por fora, em cima, por cima, por baixo, por perto, à
direita, à esquerda, ao lado.
Exemplo:
Por favor, vire à direita.
Tempo: depois de amanhã, em breve, à tarde, à noite, de manhã, de
repente, de vez em quando, hoje em dia, de madrugada.
Exemplo:
Em breve, nossas rotinas voltarão ao normal.
Modo: à vontade, às pressas, às claras, à toa, de mansinho, em silêncio, de
cor.

26
Exemplo:
Fique à vontade para estudar gramática.
Dúvida: quem sabe.
Exemplo:
Quem sabe isso quer dizer amor.
Afirmação: com certeza, sem dúvida, por certo.
Exemplo:
Com certeza serei aprovado no próximo concurso.
Negação: de modo algum, de jeito nenhum.
Exemplo:
De modo algum tive a intenção de magoá-la.

GRADAÇÃO DOS ADVÉRBIOS


Alguns advérbios, especialmente os de modo, podem sofrer gradação de
dois tipos: comparativo e superlativo, sendo o mesmo processo de
gradação dos adjetivos.
Grau superlativo;
Divide-se em sintético e analítico.
Sintético: acrescenta-se um sufixo ao advérbio, como na palavra muitíssimo
(muit é o radical e -íssimo é o sufixo).
Exemplos:
Ana é muito educada.
Ana é muitíssimo educada.
Analítico: o advérbio é modificado por outro advérbio, como em longe
demais, perto demais, muito longe, muito bem, tão longe, etc.
Exemplo:
Jô Soares recebeu-me muito bem.
Grau comparativo;

27
Divide-se em grau comparativo de superioridade, igualdade e
inferioridade.
De superioridade: antepõe-se mais e pospõe-se que ou do que ao advérbio.
Exemplo:
Acordei mais tarde que você.
De igualdade: antepõe-se tão e pospõe-se como ou quanto ao advérbio.
Exemplo:
Acordei tão tarde quanto você.
De inferioridade: antepõe-se menos e pospõe-se que ou do que ao
advérbio.
Exemplo:
Acordei menos tarde que você.

CULTURA GERAL ACTUALIZADA, MAIO DE 2023

MINSA, é o departamento ministerial que tem por missão definir e


implementar a Política Nacional de Saúde, promover a execução do
programa do executivo relativo à Saúde e ao exercício das correspondentes
funções normativas e de acompanhamento visando a cobertura universal
sanitária do País, contribuindo para o desenvolvimento social e Econômico
do País.

Luanda tem 9 Municípios:

Bela

Cacuaco

28
Cazenga

Icolo e Bengo

Luanda

Quilamba Quiaxi

Quissama

Talatona

Viana

A Capital angolana foi fundada a 25 de Janeiro de 1576 pelo Paulo Dias de


Novais.

Ministra da Saúde

Sílvia Paula Valentim Lutucuta

Nasceu em 24 de Julho de 1968, Huambo.

Ministra da Saúde desde 2017

Secretário de Estado para Saúde Pública

29
Franco Cazembe Mufinda

Nasceu em 4 de Junho de 1973, Moxico.

Desde 9 de Outubro de 2019.

Secretário de Estado, Área Hospitalar.

Leonardo Europeu Inocêncio.

Nasceu em 2 de Setembro de 1974, Huambo.

Secretário desde Outubro de 2018

ÓRGÃOS DO MINSA

Gabinete de Tecnologias de Informação e Comunicação Institucional.

Responsável Ana Paula Jordão Machado.

Secretária Geral

Sara Paxe Frederico da Silva

Gabinete Jurídico

30
Matondo Manvunza

Gabinete de Intercâmbio

Miguel Jordão Miranda

Gabinete de Estudo Planeamento e Estatística, João Santos.

Gabinete de Ética e Humanização

Gervásio André Pukuta.

Direção Nacional Dos Hospitais

Jovita André

Direção Nacional dos Recursos Humanos, Baptista João Monteiro.

Direção Nacional de Saúde Pública

Helga Freitas

Junta Nacional de Saúde

João Francisco Pascoal

31
Hospital Materno-Infantil “Dr. Manuel Pedro Azancot de Menezes,
Localizado no Distrito Urbano de Camama, Município de Belas, foi
inaugurado pelo JLo em 1 de Junho de 2022.

Ilha de Luanda no período pré colonial, era chamado ilha das cabras.

J.E.S morreu 8 de julho de 2022 em Barcelona, Espanha e foi enterrado no


dia 28 de Agosto.

Autor do Hino Nacional

Manuel Rui Alves Monteiro

Foi entoado por Rui Viera Dias Minga

O Maior país de África é a Argélia.

O Menor país de África é Seishelles

OMS foi criada a 7 de Abril de 1948 e tem sua sede em Genebra-Suiça.

23 de Agosto foi eleito JLo

Em 26 de Setembro foi empossado 2017-2022

2022-2027 foi empossado no dia 15 de Setembro

32
Morro do Moco é a montanha ou o ponto mais alto do país, localizada no
Huambo com a altitude de 2.620 m.

A Bandeira Nacional, 11 de Novembro adoptada em 1975, tem duas cores


dispostas em duas faixas horizontais, a faixa superior é de cor vermelho-
rubra e a inferior de cor preta e representam:

a) Vermelho-rubra – o sangue derramado pelos angolanos


durante a opressão colonial, a luta de libertação nacional e a
defesa da Pátria;

b) Preta – o Continente Africano.

No centro encontra-se:

A) A roda dentada, simboliza os trabalhadores e a


produção industrial.

B) Estrela simboliza a solidariedade internacional e


progresso.

C) Catana simboliza os camponeses, a produção agrícola,


e a luta armada.

A roda dentada, catana e a estrela são de cor amarela que representa a


riqueza do País.

33
Angola situa-se na região ocidental da África Austral, tendo os seguintes
dados geográficos:

Superfície: 1.246.700 km2

Países limítrofes

Norte: República do Congo e República Democrática do Congo.

A Leste: República Democrática do Congo e República da Zâmbia.

A Sul: República da Namíbia.

A Oeste: Oceano Atlantico

LIVRE PARA BRILHAR é de: Ana Dias Lourenço

A guerra Rússia e Ucrânia começou a 24 de fevereiro de 2022

O Rio Nilo, maior de África e do Mundo.

6.695 km

Nascente, Uganda.

Foz, Mar Mediterrâneo.

34
Este rio internacional tem uma bacia de drenagem que se estende por 11
países.

Rio Amazonas, América do Sul

6.516 km

Conhecido como o segundo maior do planeta em extensão, nascente no


Peru e desagua no oceano Atlântico no Brasil.

António Agostinho Neto

Nasceu 17 Setembro 1922

Morreu 10 de Setembro de 1979

Serra da Leba localização se em Namibe.

A montanha mais alta do mundo é o Evereste, localizada em Himalaia.

O maior arquipélago do mundo chama-se``` Mariúa ```localiza-se em


Barcelos Amazona (Brasil) com 402km

Angola participou do mundial da FIFA em 2006

Qual é o órgão responsável pela aprovação do OGE?

35
R: Assembleia Nacional

Quais são os três termos do silogismo?

R: Maior, menor e médio

Vice Presidente da República

Esperança Maria Eduardo Francisco da Costa

NOVOS MINISTROS 2022-2027

1. João Ernesto dos Santos, para o cargo de Ministro da Defesa


Nacional e Veteranos da Pátria;

2. Eugénio Cesar Laborinho, para o cargo de Ministro do Interior,

3. Téte António, para o cargo de Ministro das Relações Exteriores,

4. Dionísio Manuel da Fonseca, para o cargo de Ministro da


Administração do Território;

5. Marcy Cláudio Lopes, para o cargo de Ministro da Justiça; e dos


Direitos Humanos;

36
6. Vera Esperança dos Santos Daves de Sousa, para o cargo de
Ministra das Finanças;

7. Mário Caetano João, para o cargo de Ministro da Economia e


Planeamento

8. Teresa Rodrigues Dias, para o cargo de Ministra da Administração


Pública, Trabalho e Segurança Social,

9. António Francisco de Assis, para o cargo de Ministro da Agricultura


e Florestas;

10. Carmen Sacramento Neto, para o cargo de Ministra das Pescas e


Recursos Marinhos;

11. Victor Francisco dos Santos Fernandes, para o cargo de Ministro da


Indústria e Comércio,

12. Diamantino Pedro Azevedo, para o cargo de Ministro dos Recursos


Minerais, Petróleo e Gás;

13. Ricardo Daniel Sandão Queirós Viegas D´Ábreu, para o cargo de


Ministro dos Transportes;

14. João Baptista Borges, para o cargo de Ministro da Energia e Águas;

37
15. Carlos Alberto Gregório dos Santos, para o cargo de Ministro das
Obras Públicas, Urbanismo e Habitação;

16. Mário Augusto da Silva Oliveira, para o cargo de Ministro das


Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação
Social;

17. Maria do Rosário Bragança Sambo, para o cargo de Ministra do


Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação,

18. Luísa Maria Alves Grilo, para o cargo de Ministra da Educação,

19. Sílvia Paula Valentim Lutucuta, para o cargo de Ministra da Saúde,

20. Ana Paula do Sacramento Neto, para o cargo de Ministra da Acção


Social, Família e Promoção da Mulher,

21. Felipe Silva de Pina Zau, para o cargo de Ministro da Cultura e


Turismo;

22. Ana Paula Chantre Luna de Carvalho, para o cargo de Ministra do


Ambiente;

23. Palmira Leitão Barbosa, para o cargo de Ministra da Juventude e


Desportos,

38
PUBLIQUE-SE.

Luanda, 16 de Setembro de 2022

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO

NOVOS GOVERNADORES 2022-2027

Manuel Gomes da Conceição Homem, para o cargo de Governador da


Província de Luanda;

Pereira Alfredo, para o cargo de Governador da Província do Bié;

Maria Antónia Nelumba, para o cargo de Governadora da Província do


Bengo;

Luis Manuel da Fonseca Nunes, para o cargo de Governador da Província de


Benguela;

Mara Regina da Silva Baptista Domingos Quiosa, para o cargo de


Governadora da Província de Cabinda;

39
Gerdina Ulipamue Didalewa, para o cargo de Governadora da Província do
Cunene;

José Martins, para o cargo de Governador do Cuando Cubango

Pedro Maquita Armando Júlia, para o cargo de Governador da Província do


Cuanza Norte;

Job Pedro Castelo Capapinha, para o cargo de Governador da Província do


Cuanza Sul;

Lotti Nolika, para o cargo de Governadora da Província do Huambo;

Nuno Bernabé Mahapi Dala, para o cargo de Governador da Província da


Huíla;

Deolinda Ódia Paulo Satula Vilarinho, para o cargo de Governadora da


Província da Lunda Norte;

Daniel Felix Neto, para o cargo de Governador da Província da Lunda Sul;

Marcos Alexandre Nhunga, para o cargo de Governador da Província de


Malanje;

Ernesto Muangala, para o cargo de Governador da Província do Moxico;

Augusto Archer de Sousa Mangueira, para o cargo de Governador da


Província do Namibe;

40
José Carvalho da Rocha, para o cargo de Governador da Província do Uíge;

Adriano Mendes de Carvalho, para o cargo de Governador da Província do


Zaire;

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO

1- O estado de emergência em Angola iniciou aos, assinale a


correta:

a) 21.02.2020

b) 18.03.2021

c) 27.03.2020 Certa

d) 26.04.2021

2- A OMS caracteriza a COVID-19 como, assinale a correta:

a) Endemia

41
b) Pandemia Certa

c) Epidemia

d) Surto

3- O ex- presidente José Eduardo dos Santos nasce e morre entre


os anos, assinale a correta:

a) 1932-2022

b) 1940-2022

c) 1942-2022 Certa

d) Todas estão incorrectas

4- O Executivo Angolano declarou o fim da situação de


calamidade pública em todo território Nacional aos, assinale a
línea correta:

a) 14.05.2022 Certa

42
b) 12.04.2022

c) 20.03.2022

d) 14.02.2022

5- Angola realizou as suas Quartas e Quintas eleições Gerais aos,


assinale a línea correta:

a) 22.08.2017

b) 24.08.2022

c) 23.08.2017

d) As alíneas b) e c) são verdadeiras Certa

e) Apenas alínea b) é verdadeira.

A Situação de calamidade pública foi declarada no dia 25 de 05 de 2020

43
Tundavala, na Huíla; Floresta do Maiombe, em Cabinda; Grutas do Nzenzo,
no Uíge; Lagoa Carumbo, na Lunda Norte; Morro do Môco, no Huambo;
Quedas de Kalandula, em Malanje; e Quedas do Rio Chiumbe, na Lunda Sul.
Estas foram as 7 finalistas mais votadas ao longo de 10 meses de votação
pública.

Novo Secretário de Estado para a Saúde Pública.


Carlos Alberto Pinto de Souza

44

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