O autor discute o princípio do empirismo de que uma afirmação só é cognitivamente significativa se puder ser testada através de evidências ou se for analítica. No entanto, há dificuldades em distinguir enunciados lógicos versus empíricos e significativos versus não significativos. O autor propõe critérios para fazer estas distinções.
O autor discute o princípio do empirismo de que uma afirmação só é cognitivamente significativa se puder ser testada através de evidências ou se for analítica. No entanto, há dificuldades em distinguir enunciados lógicos versus empíricos e significativos versus não significativos. O autor propõe critérios para fazer estas distinções.
O autor discute o princípio do empirismo de que uma afirmação só é cognitivamente significativa se puder ser testada através de evidências ou se for analítica. No entanto, há dificuldades em distinguir enunciados lógicos versus empíricos e significativos versus não significativos. O autor propõe critérios para fazer estas distinções.
O autor inaugura seu texto apresentado o princípio básico do empirismo
contemporâneo, qual seja a realização de uma assertiva cognitivamente significativa pela sentença. Trata-se do princípio do critério de testabilidade do significado empírico, o qual também é utilizado em outras ciências, como no operacionalismo e no pragmatismo.
Assim, tal princípio tem como objetivo identificar o significado de um enunciado e
verificar suas condições empíricas de verificação, conforme o apontado pelo autor do texto.
O autor aponta que a sentença apenas cria uma asserção cognitivamente
significativa se for analítica/contraditória ou se for capaz de ser testada por meio de evidências experimentais, sendo esta última uma importante característica do próprio empirismo científico.
Para o autor, essa concepção é correta, apesar de contestada diversas vezes.
Entretanto, aponta a dificuldade de estabelecimento de critérios mais específicos para que sejam estabelecidas diferenciações entre os enunciados puramente lógicos e os enunciados que apresentam significação empírica. Não apenas isso, como há uma dificuldade em diferenciar as sentenças que possuem significação cognitiva daquelas sentenças que não a tem.
Assim, a proposta do autor é justamente a apresentação de critérios que fazem
considerações a respeito destas distinções. Uma das condições apresentadas é a condição de adequação necessária, a qual é entendida pelo autor como uma condição para que critério seja minimamente aceitável.
Por meio desta condição, propõe-se que, se em um dado critério de significação
cognitiva uma sentença N é sem significado, então toda sentença verofuncional composta, na qual N não ocorra vacuamente como um componente, também tem de ser. Assim, se em um critério de significação cognitiva a sentença N é desprovida de significado, então assim tem de ser qualquer conjunção entre ela e as sentenças dera derivadas, não importando se estas são significativas ou não.