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I – Identificação da Instituição:
vulnerabilidade pessoal e social, com direitos violados, a fim de que se possam reelaborar
num menor tempo possível seus projetos de vida em condições mais seguras, recebendo
cuidados e apoios necessários, fundamentais parea um melhor convivência familiar e social,
ficando garantido o direito à medida protetiva de acolhimento.
Assim, desde sua criação, o Acolhimento Cativar tem passado por mudanças visando
atender de forma mais apropriada, entre outras normativas, as Orientações Técnicas, para
Serviços de Acolhimento (resolução conjunta nº 01, de 18 de junho de 2009 - CONANDA e
CNAS), mudanças estas, que vão desde a adequação do espaço físico, assim como, a
preparação da equipe de trabalho, objetivando o desenvolvimento de um espaço satisfatório
para o acolhimento e o atendimento voltados à ressignificação do “eu singular e social”, de
forma personalizada, uma vez que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos.
Essas mudanças foram percebidas a partir da necessidade da adequação às várias
leis/normas/resoluções, ao longo da implementação do Estatuto da Criança e do Adolecente
(marco histórico) e suas consequências legais/jurídicas, sociais, nas busca da implantação do
serviço alicerçado na eficiência, eficácia e qualidade, na garantia dos direitos individuais e
coletivos, como fruto de grande mobilização social.
Hoje a Unidade de Acolhimento Cativar, faz parte da rede e garantia de direitos,
estando vinculada a Fundação Municipal da Infância e Juventude, órgão da Prefeitura
Municipal de Campos dos Goytacazes - RJ.
Ressaltamos ainda que após a assinatura do aceite do reordenamento entre Secretaria
Municipal de Família e Assistência Social/Fundação Municipal da Infância e Juventude e o
Ministério de Desenvolvimento Social e combate à Fome; no ano de 2014 teve sua
capacidade instalada para o atendimento de até 20 crianças e adolescentes, de ambos os sexos,
e caráter excepcional e provisório, visando à reintegração familiar, prioritariamente e quando
da impossibilidade, a colocação em família substituta, desenvolvendo o processo de
autonomia, tendo em vista a complexidade das adoções tardias. No ano de 2019, no mês de
agosto, reiniciou-se o acolhimento de crianças- filhos(as) de adolescentes também acolhidas.
Tem como objetivo geral, efetivar a medida protetiva de acolhimento garantindo um
espaço sócio afetivo e material adequados que possibilitem a reconstrução de um projeto de
vida; permitindo que as acolhidas desenvolvam condições necessárias para que possam, no
menor tempo possível e de forma segura, retornar ao convívio familiar e, quando esgotadas
todas as possibilidades de permanência na família de origem e extensa, sejam inseridas no
Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e que, durante período de acolhimento evidencie-se a
autonomia num processo contínuo e necessário para a formação cidadã.
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Sim, existe. O Projeto Político Pedagógico (PPP) e Plano de Ação foram elaborados pela
equipe técnica em conjunto com a coordenadora.
Região Nordeste que pretendiam chegar ao Rio de Janeiro, utilizando o município como
cidade de passagem, já que vinham em sua maioria escondidos entre as cargas de caminhão
ou de carona. Alguns chegavam ao Rio de Janeiro e eram acolhidos para serem recambiados à
Comarca de origem. No abrigo acabavam conhecendo outros adolescentes do Rio de Janeiro
com os quais construíam vínculos afetivos que os faziam evadir em grupo e retornar ao nosso
município.
Diante da demanda crescente de adolescentes nas ruas, o poder público, através da
FMIJ, em resposta à situação de violação de direitos vivenciada por tais adolescentes,
implantou no ano de 1992, a Casa Abrigo, o primeiro abrigo para Crianças e Adolescentes de
ambos os sexos, na faixa etária de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos incompletos. Após 3 anos de
funcionamento, observou-se que a Casa Abrigo, criada inicialmente para atender aos meninos
de rua oriundos de outras comarcas, estava com uma demanda crescente de acolhidos
residentes no município. Foi nítida a mudança de perfil dos acolhidos e a instituição, que até
então recebia prioritariamente meninos de rua, passou a receber meninos na rua que residiam
no município e passaram a criar vínculos afetivos com os meninos de rua oriundos de outras
comarcas. Surge então a necessidade da construção de uma casa lar que pudesse melhor
atender à demanda de adolescentes do município, uma vez que na Casa Abrigo predominava a
característica de casa de passagem.
Assim, em 1996 foi criada a primeira Casa Lar Pastos Verdejantes, para atender 10
meninos do município, em situação de rua, vinculada à Associação Ministério Pastos
Verdejantes – AMPAV, Instituição Cristã, fundada em 1991, sem fins lucrativos, com objetivo
de garantir os direitos de crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal.
Com o passar dos anos, o serviço de acolhimento foi sofrendo mudanças necessárias
para sua atuação e através do reordenamento chegamos ao modelo atual.
● Relatório e pareceres;
● Plano de Atendimento Individual (“PAI Justiça);
Em relação aos aspectos físicos e materiais, notou-se a necessidade de uma sala com
computador ligado à internet, recursos que permitam a privacidade, ventilação adequada para
atendimentos breves e longos e espaço apropriado para a colocação de arquivos para serem
guardados de forma reservada, conforme os preceitos do Art. 2° da Resolução n° 493/2006
que dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente social
(CFESS, 2006).
A Unidade conta com apenas um carro que fica disponível para atender a todas demandas do
acolhimento, o que dificulta a agilidade de atendimentos da assistente social, pois em algumas
situações, ela precisa ficar por mais de 1 hora aguardando o carro chegar para levá-la ou
buscá-la em algum local.
Os recursos financeiros, advêm da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, através
da Fundação Municipal da Infância e da Juventude.
O Serviço Social, possui uma excelente relação com os outros setores da instituição.
Como por exemplo, as reuniões de rede que acontecem bimestralmente, com órgão que
compõe a rede de atendimento às crianças e adolescentes acolhidos, a fim de discutir os casos
e realizar conferências quanto ao acompanhamento e/ou atendimento realizado por esses
equipamentos aos acolhidos e seus familiares, assim como às crianças/adolescentes em
processo de acompanhamento, após desligamento.
Para essa reunião, pode-se convidar os seguintes equipamentos: Conselho Tutelar,
CREAS, CRAS, CAPSi, Pólo de Saúde Mental da UBS Alair Ferreira e Secretária Municipal
de Educação, Cultura e Esporte (SMECE).
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Local e Data
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Assinatura do(s) Estagiário(s)
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Assinatura e Carimbo do Supervisor de Campo