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INTRODUÇÃO........................................................................................... 12
CAPÍTULO I - O ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES NO BRASIL: BREVE HISTORICIDADE ..................... 16
1.1 O RECONHECIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NA SOCIEDADE
................................................................................................................... 16
1.1.1 As Santas Casas de Misericórdia no Brasil........................................... 19
1.1.2 O Código de Menores e um outro olhar para a criança e o adolescente
................................................................................................................... 22
1.2 O CENÁRIO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS A PARTIR DA DÉCADA DE 80 ......
................................................................................................................... 25
1.2.1 Estatuto da Criança e de Adolescente – Sujeitos de direitos .............. 26
1.2.2 As políticas públicas na Assistência ..................................................... 40
CAPÍTULO II - LOCALIZAÇÃO DO ESPAÇO DE ACOLHIMENTO ........ 42
2.1 TERCEIRO SETOR E A ‘NOVA’ FILANTROPIA ....................................... 42
2.2 PARTICIPAÇÃO DO ESTADO NAS PRÁTICAS DE ACOLHIMENTO ...... 51
CAPÍTULO III - ABORDAGEM SOBRE A REDE DE ABRIGOS DE
SALVADOR / BA....................................................................................... 56
3.1 METODOLOGIA ........................................................................................ 58
3.2 TRADUÇÕES DAS INFORMAÇÕES: CRITÉRIOS DE ANÁLISES........... 60
3.3 ENTENDIMENTO DAS VARIÁVEIS: ANÁLISE E DISCUSSÃO................ 68
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................... 74
REFERÊNCIAS ......................................................................................... 77
ANEXO A – Roteiro para inspeção periódica dos Serviços de acolhimento
institucional para crianças e adolescentes ........................................... 81
ANEXO B – Roteiro para inspeção anual dos Serviços de acolhimento
institucional para crianças e adolescentes ........................................... 87
ANEXO C – Banco de Dados Abrigos 2015 ........................................... 97
12
INTRODUÇÃO
que encarecem, ainda hoje, os serviços prestados para esse público. Considera
como marco, a formulação das Orientações Técnicas para Acolhimento,
do CONANDA, e da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, do CNAS,
onde foi construído um conjunto de orientações e normativas que garantem o
acolhimento adequado de crianças e adolescentes em instituições de acolhimento,
que atende, deste modo, as determinações do ECA.
Airès (1978) explana que, no século XVII, não havia preocupação com
particularidades biológicas no uso da terminologia infância, tal como a que colocava
a criança e o adolescente em polos distintos. Havia atribuição à dependência que a
figura da criança e do adolescente tinha em relação aos pais e aos senhores feudais
e em outros arrolamentos senhoriais, para definir sujeitos de classe ou profissões
que mantinham a subordinação (como eram enxergados os lacaios, os soldados e
os garçons). Assim, a infância perdurava até o momento em que a pessoa
permanecia dependente de outra.
não tivessem espaço e nem notoriedade pelos adultos, não eram escutadas ou
percebidas. Nem falavam e nem eram assunto entre os adultos (FREITAS, 2003).
No Brasil, incorporou-se tal concepção no processo de colonização.
Na sua significação, a criança partia do sentido da que era criada por aqueles
que lhe geraram, por esse motivo, denominados de “crias” da casa, de
responsabilidade da família consanguínea ou da vizinhança os seus cuidados
(FREITAS, 2003).
De acordo com a autora (Santos, 2015), por mais de um século (1726 – 1950),
a roda dos expostos foi uma das poucas instituições com incumbência da proteção à
criança em situação de abandono no Brasil, perdurando por três extensos regimes; e
que, segundo Viegas (apud SANTOS, 2015, p.4), diante dos problemas financeiros,
as acusações de violações e desvios de verbas, e outros, essa instituição passou a
ter o controle direcionado ao Governo, que realizou duas modificações na “atuação
da Roda dos Expostos” (SANTOS, 2015, p. 4): a primeira dizia respeito a uma maior
exigência na escolha das amas-de-leite, com o propósito de diminuir o índice de
mortalidade das crianças, que acreditavam ser proveniente da ausência de higiene e
de informação dessas mulheres. Sobre a mortalidade das crianças nesse período,
Freitas (2003) pontua:
Mesmo com a difusão dos seus princípios pelo território brasileiro, a PNBEM
provocou maior distanciamento do público atendido em relação aos princípios de
proteção e resgate dos “menores” que divulgava. Apresentaram práticas que
estavam em conformidade com o padrão burguês de classe média – em definir o
“menor” como um jovem com desvio de comportamento frente a uma sociedade
normal –, o que resultou em discussões que levaram a reformulação do Código de
Menores, em 1979. Mas, pouco alterou o modo de enxergar a criança e adolescente
abandonado e nem de atuar com base nas necessidades dos mesmos. Em
contrariedade: a nova concepção tratou o comportamento do “menor” como uma
patologia social que ameaçava o bom funcionamento da sociedade e precisava ser
isolada da convivência familiar e comunitária, por meio da inserção em instituições
especializadas. Compreendia que o “menor” era fruto da exclusão social –
considerada um distúrbio patológico (COIMBRA; et. al., 2002) (BAPTISTA, 2006).
Por esse motivo, funcionou, apenas, como camuflagem para a real situação
dos jovens em situação de vulnerabilidade social. Essas fragilidades foram
percebidas por grupos minoritários de lutas sociais que e medidas foram adotadas
pelo próprio governo, que passou a ter na infância e juventude uma expectativa de
25
difusores dos ideais dos moldes da forma de governo que se instaurava, por serem
uma significativa parcela em desenvolvimento.
O ponto de partida foi na década de 70, por meio da indicação do ano de 1979
como o “Ano Internacional da Criança”. Posterior, no ano de 1986 ocorreu o
encontro de um número significativo de ONGs que buscaram debater questões
relacionadas à criança e ao adolescente, constituíram, assim, a Frente Nacional de
Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990).
redução de maior idade penal para os 16 anos, que está tramitando no Senado no
cenário atual.
1
A utilização do termo “Acolhimento institucional” passa a ser utilizado a partir da divulgação
da Cartilha de Orientações Técnicas – amplamente mencionada neste trabalho – do
CNAS/CONANDA (2009), em substituição do termo “Abrigamento”, considerado obsoleto e
pejorativo por remeter às práticas comuns as antigas instituições de acolhimento como as
Santas Casas, os orfanatos e asilos. No entanto, o termo “abrigo” ainda é encontrado em
muitas bibliografias por permitir a distinção entre a modalidade de acolhimento do tipo Casa-
Lar.
31
Quantidade
2 profissionais para atendimento a até 20 crianças e adolescentes
Carga horária mínima indicada: 30 horas semanais
Principais Atividades Desenvolvidas85
Elaboração, em conjunto com o/a coordenador (a) e demais colaboradores, do Projeto
Político Pedagógico do serviço;
Acompanhamento psicossocial dos usuários e suas respectivas famílias, com vistas à
reintegração familiar;
Apoio na seleção dos cuidadores/educadores e demais funcionários;
Capacitação e acompanhamento dos cuidadores/educadores e demais funcionários;
Apoio e acompanhamento do trabalho desenvolvido pelos educadores/cuidadores;
Encaminhamento, discussão e planejamento conjunto com outros atores da rede de
serviços e do SGD das intervenções necessárias ao acompanhamento das crianças e
adolescentes e suas famílias;
Organização das informações das crianças e adolescentes e respectivas famílias, na
forma de prontuário individual;
Elaboração, encaminhamento e discussão com a autoridade judiciária e Ministério
Público de relatórios semestrais sobre a situação de cada criança e adolescente
apontando: i. possibilidades de reintegração familiar; ii. Necessidade de aplicação de novas
medidas; ou, iii. Quando esgotados os recursos de manutenção na família de origem, a
necessidade de encaminhamento para adoção;
Preparação da criança / adolescente para o desligamento (em parceria com o (a)
cuidador (a) /educadora (a) de referência);
Mediação, em parceria com o educador/cuidador de referência, do processo de
aproximação e fortalecimento ou construção do vínculo com a família de origem ou adotiva,
quando for o caso. (CNAS/CONANDA, 2009, p. 69-70)
Educador/cuidador
Perfil
Formação Mínima: Nível médio e capacitação específica
Desejável experiência em atendimento a crianças e adolescentes
Quantidade
1 profissional para até 10 usuários, por turno
A quantidade de profissionais deverá ser aumentada quando houver usuários que
demandem atenção específica (com deficiência, com necessidades específicas de saúde
ou idade inferior a um ano). Para tanto, deverá ser adotada a seguinte relação:
a) 1 cuidador para cada 8 usuários, quando houver 1 usuário com demandas específicas
b) 1 cuidador para cada 6 usuários, quando houver 2 ou mais usuários com demandas
específicas
Principais Atividades Desenvolvidas
Cuidados básicos com alimentação, higiene e proteção;
Organização do ambiente (espaço físico e atividades adequadas ao grau de
desenvolvimento de cada criança ou adolescente);
Auxílio à criança e ao adolescente para lidar com sua história de vida, fortalecimento da
auto-estima e construção da identidade;
Organização de fotografias e registros individuais sobre o desenvolvimento de cada
criança e/ou adolescente, de modo a preservar sua história de vida;
Acompanhamento nos serviços de saúde, escola e outros serviços requeridos no
cotidiano. Quando se mostrar necessário e pertinente, um profissional de nível superior
deverá também participar deste acompanhamento;
Apoio na preparação da criança ou adolescente para o desligamento, sendo para tanto
orientado e supervisionado por um profissional de nível superior. (CNAS/CONANDA, 2009,
p. 70-71)
Auxiliar de educador/cuidador
Perfil
Auxiliar de Educador/cuidador
37
Observações:
Toda infra-estrutura do abrigo institucional deverá oferecer acessibilidade para o
atendimento de pessoas com deficiências.
Deverá ser disponibilizado meio de transporte que possibilite a realização de visitas
domiciliares e reuniões com os demais atores do Sistema de Garantia de Direitos e da
Rede de Serviços, na razão de um veículo para cada 20 crianças ou adolescentes
acolhidos.” (CNAS/CONANDA, 2009, p. 73)
FONTE: CNAS/CONANDA, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes.
Brasília, 2009. Cap. III, 4Parâmetros de Funcionamento, p. 73.
Stein (1999), destaca a participação das entidades de Serviço Social, tanto nas
mobilizações quanto na criação de espaços para fomentar discussões e debates. O
que se buscou, a princípio, foi conter o conceito da assistência social dentro das
políticas públicas.
Além de criar atores com vistas a contribuir para a efetivação dos direitos, bem
como órgãos direcionados ao atendimento exclusivo das demandas de crianças e
adolescentes – o Conselho Tutelar e o Juizado da Infância e Juventude, por
exemplo –, o Estatuto modifica o espaço de atuação de alguns instrumentos e
entidades como o Ministério Público (MP), que possui a função significativa de
garantir o cumprimento da lei (e de políticas e programas surgidos a partir dela)
através da fiscalização / inspeção, como interventor ou causador (SECRETARIA DE
DIREITOS HUMANOS, 2010).
A culpabilização dos sujeitos por sua condição de pobreza, ainda que uma
prática antiga que pautou por muitos anos o ausentamento do Estado para com a
responsabilidade social, marcada pela acentuação das expressões da “questão
social” materializada na exclusão, se naturalizou como justificativa para as práticas
caritativas de viés religioso, representando a nítida manutenção da transferência de
responsabilidade do Poder público para a sociedade.
O Terceiro Setor nada mais seria do que uma das esferas que constituiria a
divisão do social, representado pela sociedade civil; as duas esferas restantes
seriam o Estado, considerado o primeiro setor e o mercado, por conseguinte, o
segundo setor; como se não houvesse interferência ou correlação de nenhum deles
entre si, reduzida cada esfera ao seu presumível ator social (MONTAÑO, 2010).
Compreender por esse ponto de vista abriu uma lacuna para o Estado
permanecer contrário às questões sociais referentes à parcela pobre da população,
que foi apadrinhada pelo novo setor administrado por civis, cuja proteção e cuidado
se deram de maneira arbitrária, com práticas permeadas de fundamentos religiosos,
por vezes estigmatizadores.
2
A definição de Mínimo Social pode ser aqui considerada com base no Artigo 1° da LOAS,
que define a Assistência Social a partir “do provimento dos mínimos sociais por meio de um
conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o
atendimento às necessidades básicas” (BRASIL. Lei 8 742 de 1993). Mas, sua gênese está
na concepção do princípio de Mínimo existencial ou Social, de Rawls (apud MOURA, 2006),
em que “seria garantido ao homem um conjunto mínimo de condições materiais para sua
existência, vez que é diferente a situação sócio-econômica de cada cidadão” (RAWLS,
1993, p.166) (FONTE: www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3038/Teoria-do-Minimo-
Existencial-e-os-direitos-de-criancas-e-adolescentes).
46
setor, para o que deveria ser o primeiro setor, visto que, alguns teóricos entendem
que, a responsabilização da sociedade civil, atribuída em um setor específico do
social, surge como uma alternativa (a única, talvez) para o “ausentamento” do
Estado e do mercado, a entidade pública e a privada, respectivamente. Dessa
forma, a esfera que compõe o Terceiro Setor, a dos civis, seria àquela produtora de
suas instituições, ou seja, das demais esferas sociais – o próprio Estado e mercado,
entre outras; o que criou uma debilidade na definição da sociedade civil como
terceiro setor, quando na verdade, historicamente, ela deveria compor o primeiro,
como criador de todos os outros (MONTAÑO, 2010).
A Lei das Organizações Sociais (OSs) (Lei 9 637, de 1998) ofereceu suporte à
efetivação de um interesse característico da economia capitalista com vistas a
reduzir a intervenção do Estado nas questões políticas e de produção, como
justificativa para o foco na garantia do aumento da produção de bens e serviços, a
fim de controlar a dívida externa e a inflação, enquanto que a execução das políticas
públicas mínimas a assegurar os direitos dos civis deveria ficar a cargo da
sociedade, com financiamento de entidades privadas, como meio de minimizar os
efeitos do mercado sobre as problemáticas sociais.
Neste último, o CFESS (2014) destaca alguns entraves para a atuação que
envolvem não apenas a dinâmica da própria atividade e a busca constante com o
cumprimento das determinações legais, mas também, na articulação com aparelhos
da rede de assistência, dificuldades de dialogar os saberes e alternativas com vistas
a assegurar a qualidade dos serviços prestados, com órgãos do Tribunal de Justiça,
Varas de Infância e o MP – que foi o referencial utilizado para desenvolver esse
trabalho.
3.1 METODOLOGIA
183
106 162
40 1232 10
61 222
732 108 798 0 Casas-lares
542 397
290 182 218 176 Abrigos
1232
Capacidade Total
490 Usuários atendidos
183 147
Abrigo
Casa-lar
FONTE: CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, 2013, p. 21 e 24.
75%
20% Ambos
Masculino
5%
Feminino
A faixa etária é outro quesito que apresenta algumas variações nas unidades
de acolhimento institucional. As casas-lares atendem um maior número de
adolescentes meninas entre 12 a 15 anos e acolhem mais meninos na faixa de 0 a 5
anos de idade. Os abrigos, por sua vez, recebem uma parcela maior de meninas
com idades de 6 a 11 anos de idade e meninos entre 12 a 15 anos (SAPS – MPBA,
2015). O Gráfico 4 evidencia esses dados identificados.
15 F: 16-18 anos
45 F: 12-15 anos F: 16-18 anos
12 F: 12-15 anos
66 F: 6-11 anos
16 F: 6-11 anos
36 F: 0-5 anos 9 F: 0-5 anos
Abrigo 42
M: 16-18 anos 11 M: 16-18 anos
48 Casa-Lar 0
M: 12-15 anos M: 12-15 anos
45 1
M: 6-11 anos 6 M: 6-11 anos
36 M: 0-5 anos
M: 0-5 anos 10
3
O Ministério da Saúde, em seu documento Conceito e Definições em saúde (1997)
opta por utilizar o termo “doença transmissível” no lugar de doença infectocontagiosa para
definir a doença causada por um agente infeccioso ou suas toxinas e contraída através da
transmissão desse agente, ou seus produtos, do reservatório ao hospedeiro suscetível,
diretamente de uma pessoa ou animal infectado ou, indiretamente, por meio de um
hospedeiro intermediário, de natureza vegetal ou animal, de um vetor ou do meio ambiente
inanimado. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0117conceitos.pdf>.
4
Segundo o Decreto n° 3.298, de 20 de novembro de 1999, em seu artigo 3° do
capítulo I, deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica,
fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do
padrão considerado normal para o ser humano. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htm>.
66
27
22 18 22
11 12
7 6
2
ao verificar os dados que contabilizam que 70% das instituições não apresentam
uma formação de equipe técnica ou ela é parcial, ou seja, incompleta; desse
percentual, 60% delas têm as atividades executadas por voluntários. Entretanto, a
relevância do trabalho voluntário não deve ser ignorada, visto ser notória sua
eficácia em 50% das entidades que possuem equipe técnica completa (SAPS –
MPBA, 2015).
Gráfico 6: Instituições que possuem e que não possuem profissionais de caráter voluntário,
Salvador / BA, 2015.
Requer relembrar que esses serviços são respostas a demandas sociais que o
poder público não respondeu e que sua condução é passível das possibilidades de
cada instituição. No entanto, responsabilizar-se por semelhante trabalho, requer
dessas instituições uma atenção mínima aos direitos humanos e as políticas
destinadas a infância e juventude, a fim de assegurar ao menos legibilidade ao
73
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AYRES, Lygia Santa Maria; CARDOSO, Ana Paula; PEREIRA, Lívia Cretton. O
abrigamento e as redes de proteção para a infância e a juventude. In: Fractal –
Revista de Psicologia. Vol. 21, n. 1. Rio de Janeiro: 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-
02922009000100010&lang=pt>. Acesso em Março de 2015.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6° ed. São Paulo:
Atlas Editora, 2008.
MORE: Mecanismo online para referências, versão 2.0. Florianópolis: UFSC Rexlab,
2013.
OLIVEIRA, Ana Paula Granzotto; SAPIRO, Clary Milnitsky-. Políticas públicas para
adolescentes em vulnerabilidade social: abrigo e provisoriedade. In: Psicologia:
Ciência e Profissão. Vol. 24, n. 4. Brasília: 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98932007000400005&lang=pt>. Acesso em Fevereiro de 2015.
ANEXO I
ROTEIRO PARA INSPEÇÃO PERÍODICA1 DOS SERVIÇOS DE
ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Data: ____ / ____ / ______
Modalidade: (___) Acolhimento Institucional (___) Casa Lar
1 - DADOS GERAIS
1.1. Nome da Entidade de Acolhimento/Casa Lar:
________________________________________________
1.2. Endereço:
______________________________________________________________________________
1.3. Município: __________________________
1.4. Estado: ____________________________
1.5. Telefone/Fax: _______________________
1.6. Coordenador(a)/Gerente:
_________________________________________________________________
1.7. Instituição Mantenedora:
_________________________________________________________________
1.8. Site/E-mail:
____________________________________________________________________________
1.9. Visita realizada por:
______________________________________________________________________
1.10. Atendido(a) por:
_________________________________________________________________________
2 - POPULAÇÃO ATENDIDA2
2.1. Capacidade
Total:________________________________________________________________________
2.2. Número de crianças ou adolescentes atendidos atualmente no serviço:
____________________________
2.3. Sexo: (___) Feminino (___) Masculino (___) Ambos os sexos
2.4. Faixa Etária Atendida:
Faixa etária Masculino Feminino Total
0a5
6 a 11
12 a 15
16 a 18
Total
2.5. Prevalência no atendimento a grupos de irmãos: (___) Sim (___) Não
2.6. Há crianças ou adolescentes atendidos com as seguintes especificidades? Em caso afirmativo,
informe a quantidade:
82
3.5. O serviço de acolhimento remete à autoridade judiciária, no máximo a cada 06 (seis) meses,
relatório circunstanciado acerca da situação de cada criança ou adolescente acolhido e de sua família
para fins de reavaliação da situação familiar?
(___) Sim (___) Não
Plano Individual de Atendimento (PIA)
3.6. O PIA é elaborado imediatamente após o acolhimento da criança e do adolescente?
(___) Sim (___) Não
3.7. Constam no PIA:
(___) os resultados da avaliação interdisciplinar (motivos que levaram ao abrigamento, configuração e
dinâmica familiar, condições socioeconômicas, rede de relacionamentos etc).
(___) os compromissos assumidos pelos pais ou responsável.
(___) a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a criança ou com o adolescente acolhido e
seus pais ou responsável, com vista à reintegração familiar.
(___) as providências a serem adotadas para sua colocação em família substituta, sob direta supervisão da autoridade judiciária, caso a reintegração familiar seja
vedada por determinação judicial
5 - PARECER TÉCNICO
1 Segundo o art. 1º da Resolução nº 71 de 15 de junho de 2011, a inspeção poderá ser trimestral, quadrimestral ou semestral, de acordo com os
critérios populacionais do IBGE.
2 Segundo o documento Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Material elaborado pelo Ministério do
- Devem ser evitadas especializações e atendimentos exclusivos - tais como adotar faixas etárias muito estreitas, direcionar o atendimento
apenas a determinado sexo, atender exclusivamente ou não atender crianças e adolescentes com deficiência ou que vivam com HIV/AIDS. A atenção
especializada, quando necessária, deverá ser assegurada por meio da articulação com a rede de serviços, a qual poderá contribuir, inclusive, para
capacitação específica dos cuidadores (págs. 69 e 75).
Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 12.010/2009
Art. 92, princípio V - Não desmembramento de grupos de irmãos.
3 Segundo o documento Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Material elaborado pelo Ministério do
Art. 101 § 3º Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento
institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará,
dentre outros:
I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos;
II - o endereço de residência dos pais ou o responsável, com pontos de referência;
III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda;
IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar.
5 O preenchimento do item 3.20 refere-se exclusivamente à inspeção de Casa Lar.
6 Segundo o documento Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Material elaborado pelo Ministério do
ANEXO III
ROTEIRO PARA INSPEÇÃO ANUAL DOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO
INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Data: ____ / ____ / ______
Modalidade: (___) Acolhimento Institucional (___) Casa Lar
1 - DADOS GERAIS
3.1. Nome da Entidade de Acolhimento/Casa
Lar:________________________________________________
2. Endereço:_________________________________________________________________________
____
3. Município: __________________________________
4. Estado: _____________________________________
5. Telefone/Fax:________________________________
6. Coordenador(a)/Gerente:____________________________________________________________
__
7. Instituição
Mantenedora:__________________________________________________________________
8. Site/E-
mail______________________________________________________________________________
9. Registro CMDCA: Nº _______________________________Validade:
__________________________
10. Registro CMAS: Nº _______________________________ Validade:
__________________________
11. Laudo do Corpo de Bombeiros: Nº _____________________
Validade:___________________________
12. Laudo da Vigilância Sanitária: Nº _____________________
Validade:___________________________
13. Tipo de orientação religiosa da Instituição: (___) Católica (___) Evangélica (___) Espírita
(___) Ecumênica (___) Não possui (___) Outra: __________________________________________
14. Visita realizada por:
______________________________________________________________________
15. Atendido(a) por:
_________________________________________________________________________
2 - POPULAÇÃO ATENDIDA1
2.1. Capacidade
Total:________________________________________________________________________
2.2. Número de crianças ou adolescentes atendidos atualmente no serviço:
____________________________
2.3. Sexo: (___) Feminino (___) Masculino (___) Ambos os sexos
2.4. Faixa Etária Atendida:
Faixa etária Masculino Feminino Total
88
0a5
6 a 11
12 a 15
16 a 18
Total
2.5. Prevalência no atendimento a grupos de irmãos: (___) Sim (___) Não
2.6. Há crianças ou adolescentes atendidos com as seguintes especificidades? Em caso afirmativo,
informe a quantidade:
(___) Deficiência Mental Quantidade: _____
(___) Deficiência Sensorial (visão/audição) Quantidade: _____
(___) Deficiência Física Quantidade: _____
(___) Adolescentes com filhos Quantidade: _____
(___) Transtorno Mental Quantidade: _____
(___) Dependência Química Quantidade: _____
(___) Doenças Infecto-Contagiosas Quantidade: _____
(___) Situação de Rua Quantidade: _____
(___) Ameaçados de Morte Quantidade: _____
(___) Adolescentes Grávidas Quantidade: _____
2.7. Há crianças ou adolescentes acolhidos cujas famílias residam em outros municípios?
(___) Sim (___) Não
2.7.1. Em caso positivo, quantos? (__)
2.8. Principais órgãos que realizam encaminhamentos à Instituição 2:
(___) Conselho Tutelar
(___) Ministério Público
(___) Secretaria Municipal de Assistência Social
(___) Outros Órgãos Públicos. Especificar:________
(___) Cidadão
2.9. Quais os principais motivos para o acolhimento? 3
(___) Abandono pelos pais ou responsáveis
(___) Pais ou responsáveis dependentes químicos/alcoolistas
(___) Ausência dos pais ou responsáveis por doença
(___) Pais ou responsáveis portadores de deficiência
(___) Ausência dos pais ou responsáveis por prisão
(___) Pais ou responsáveis com transtorno mental (problemas psiquiátricos/psicológicos)
(___) Carência de recursos materiais da família/responsável
(___) Pais ou responsáveis sem condições para cuidar de adolescente gestante
(___) Órfão (morte dos pais ou responsáveis)
(___) Pais ou responsáveis sem condições para cuidar de criança/adolescente com questões de saúde
específica
(___) Violência doméstica
(___) Submetido a exploração sexual (prostituição, pornografia)
(___) Negligência
(___) Submetido a exploração no trabalho, tráfico e/ou mendicância
(___) Abuso sexual praticado pelos pais ou responsáveis
(___) Vivência de rua
(___) Outros: _____________________________________________
2.10. No último ano, quantas crianças ou adolescentes retornaram para a sua família de origem
(incluindo nuclear e extensa)?
___________________________________________________________________
89
2.11. No último ano, quantas crianças ou adolescentes desta entidade de acolhimento foram
colocadas em família substituta (que não sejam família nuclear ou extensa)?
______________________________________
2.11.1. Desse total, quantas crianças ou adolescentes estão em processo de adoção?
________________
2.12. Qual é o período médio de acolhimento na Instituição?
(___) Até 3 meses
(___) De 4 a 6 meses
(___) De 7 meses a 1 ano
(___) de 1 a 2 anos
(___) Acima de 2 anos
2.13. Há crianças ou adolescentes acolhidos sem a respectiva Guia de Acolhimento (Art. 101, § 3º,
lei 8.069/90)?
(___) Sim (___) Não
2.13.1. Em caso afirmativo, por quais os
motivos?__________________________________________________________________________________
__________________
3 - INSTALAÇÕES FÍSICAS4
3.1. Qual a situação do imóvel? (___) Próprio (___) Alugado (___) Cedido
3.2. Há identificação externa da Instituição? (___) Sim (___) Não
3.3. Está localizado em área residencial e de fácil acesso via transporte público? (___) Sim (___)
Não
3.4. Há disponibilidade de equipamentos da assistência social e saúde nas proximidades da
entidade?
(___) Sim (___) Não
3.4.1. Em caso positivo, assinale quais:
(___) CRAS
(___) CREAS
(___) Posto de saúde
(___) CAPSi
(___) CAPSad
(___) Hospitais
3.5. Existe adaptação física para acesso aos deficientes? (___) Sim (___) Não
3.6. Existe ambiente acolhedor, com aspecto semelhante ao de uma residência? (___) Sim
(___) Não
3.7. Existem condições adequadas de higiene, segurança e habitabilidade? (___) Sim (___)
Não
4 – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO5
Organização de registros sobre a história de vida e desenvolvimento de cada criança e adolescente
3.1. Há o desmembramento de grupos de crianças ou adolescentes com vínculos de parentesco?
(___) Sim (___) Não
3.1.1. Em caso afirmativo, assinale os principais motivos:
(___) Separação decorrente de faixa etária definida pela instituição
(___) Decisão judicial
(___) Entendimento da equipe técnica
(___) Outros ______________________
3.1.2. Em caso negativo, há o fortalecimento de sua vinculação afetiva?
(___) Sim (___) Não
3.2. No ato do acolhimento, a autoridade judicial encaminha para a entidade a Guia de Acolhimento
e os documentos da criança ou adolescente? 6
(___) Sim (___) Não (___) Apenas em alguns casos
90
3.48. Os adolescentes auxiliam nos cuidados com o espaço físico, na organização de seus pertences e
recebem aprendizagens do espaço doméstico?
(___) Sim (___) Não
3.49. São realizados grupos, rodas de conversa, assembleias para a discussão da rotina do serviço?
(___) Sim (___) Não
3.50. São realizados grupos, rodas de conversa, assembleias para a discussão de assuntos pertinentes
a cada faixa etária?
(___) Sim (___) Não
3.51. São respeitados os interesses e os anseios das crianças e dos adolescentes e ouvidas suas
famílias sobre a inserção em atividades?
(___) Sim (___) Não
3.52. As crianças e os adolescentes são assistidos na realização das atividades escolares (dentro e
fora do serviço de acolhimento)?
(___) Sim (___) Não
3.53. As crianças e os adolescentes podem frequentar cultos religiosos de acordo com as suas
crenças?
(___) Sim (___) Não
3.54. A atenção especializada quando necessária é assegurada por meio da articulação com a rede de
serviços?
(___) Sim (___) Não
3.55. Quais os serviços utilizados?
(___) CRAS (___) CREAS (___) Posto de saúde
(___) CAPS (___) CAPSi (___) CAPSad
3.61. No caso de Casa Lar, a coordenação e a equipe técnica especializada estão sediadas na casa?
(___) Sim (___) Não
3.62. No caso de Casa Lar, o educador/cuidador residente tem períodos livres diários e um esquema
de folgas semanais que possibilite sua participação em atividades outras que não as da casa, além de
férias anuais fora do ambiente da Casa Lar?
(___) Sim (___) Não
3.63. No caso de Casa Lar, qual a frequência de substituição dos cuidadores?
(___) Menos de 6 meses
(___) De 6 meses a 1 ano
(___) De 1 a 2 anos
(___) Não há substituição
3.64. No caso de Casa Lar, qual o critério de divisão das crianças e dos adolescentes?
(___) Faixa etária
92
Desligamento Gradativo
3.89. São realizadas atividades com as crianças, os adolescentes e com os profissionais da entidade
de acolhimento como forma de preparação do desligamento?
(___) Sim (___) Não
3.90. É fortalecida a autonomia de adolescentes que não possuem perspectivas de reintegração
familiar?
(___) Sim (___) Não
3.90.1. Em caso afirmativo, especifique as ações:
(___) Avaliação das condições sociais e psicológicas para o desligamento.
(___) Encaminhamento para repúblicas jovens.
(___) Encaminhamento para programas oficiais ou comunitários de auxílio (ex: programas de
transferência de renda, bolsa aluguel etc).
(___) Promoção de vínculos com parentes/amigos para que possam apoiar o adolescente.
(___) Outros.
_____________________________________________________________________________
3.91. No último ano, quantos adolescentes foram desligados por terem completado a
maioridade?__________
3.92. Há programa de apoio e acompanhamento dos egressos da instituição por pelo menos 6
meses?
(___) Sim (___) Não
3.92.1. Em caso afirmativo, especifique as ações:
(___) Acompanhamento psicossocial
(___) Visitas domiciliares
(___) Apoio financeiro
(___) Apoio material (cesta básica, medicamentos, etc)
(___) Auxílio na busca de trabalho/renda
(___) Reuniões, grupos de discussão/apoio
(___) Outros.
____________________________________________________________________________
5 - FONTES DE FINANCIAMENTO
5.1. A Instituição recebe recursos públicos? (___) Sim (___) Não
5.1.1. Em caso afirmativo, de qual esfera? (___) Municipal (___) Estadual
(___) Federal
5.2. A Instituição recebe recursos privados? (___) Sim (___) Não
5.3. A Instituição conta com recursos próprios? (___) Sim (___) Não
6 – OBSERVAÇÕES DO PROMOTOR DE JUSTIÇA
95
7 - PARECER TÉCNICO
1Segundo o documento Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Material elaborado pelo Ministério do
Art. 93 - As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher
crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da
Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.
Art. 101 § 2º Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a
que alude o art.130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e
importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se
garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.
Art. 136 – parágrafo único - Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar,
comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para
a orientação, o apoio e a promoção social da família. (NR)
3Referência: SILVA, Enid Rocha Andrade da (Coord.). O direito à convivência familiar e comunitária: os abrigos para crianças e adolescentes no Brasil.
Art. 101 § 3º Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento
institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará,
dentre outros:
I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos;
II - o endereço de residência dos pais ou o responsável, com pontos de referência;
96
Faixa
Etária Masculino Feminino Total
0a5 47 48 95
06 a 11 51 75 126
12 a 15 49 61 110
16 a 18 41 #VALOR! #VALOR!
Acima de
18 2 2 4
Faixa
Etária Masculino Feminino Total Faixa Etária Masculino Feminino Total
0a5 1 1 2 0a5 0 2 2
06 a 11 0 06 a 11 3 2 5
12 a 15 0 12 a 15 3 1 4
16 a 18 0 16 a 18 2 0 2
Acima de
18 0 Acima de 18 2 2 4
Total 1 1 2 Total 10 7 17
Faixa
Etária Masculino Feminino Total Faixa Etária Masculino Feminino Total
0a5 7 1 8 0a5 2 0 2
06 a 11 10 7 17 06 a 11 3 0 3
12 a 15 0 0 12 a 15 0 0 0
16 a 18 0 0 16 a 18 0 0 0
Acima de
18 Acima de 18 0 0 1
Total 17 8 25 Total 5 0 6
99
Faixa
Etária Masculino Feminino Total Faixa Etária Masculino Feminino Total
0a5 0 2 2 0a5 0 0 0
06 a 11 0 4 4 06 a 11 0 0 0
12 a 15 0 13 13 12 a 15 0 0 0
16 a 18 0 9 9 16 a 18 4 1 5
Acima de
18 1 Acima de 18 8
Total 0 28 29 Total 4 1 13
OAF RECRIAR
Faixa
Etária Masculino Feminino Total Faixa Etária Masculino Feminino Total
0a5 10 9 19 0a5 0 0 0
06 a 11 6 4 10 06 a 11 4 0 4
12 a 15 1 3 4 12 a 15 5 0 5
16 a 18 1 1 16 a 18 2 0 2
Acima de
18 1 Acima de 18 1
Total 17 17 35 Total 11 0 12
Faixa
Etária Masculino Feminino Total Faixa Etária Masculino Feminino Total
0a5 5 6 11 0a5 4 2 6
06 a 11 1 4 5 06 a 11 5 19 24
12 a 15 0 1 1 12 a 15 8 11 19
16 a 18 0 0 16 a 18 8 4 12
Acima de
18 1 Acima de 18 49
Faixa
Etária Masculino Feminino Total Faixa Etária Masculino Feminino Total
0a5 0 0 0 0a5 4 11 15
06 a 11 0 0 0 06 a 11 9 20 29
12 a 15 1 0 1 12 a 15 9 16 25
16 a 18 8 0 8 16 a 18 12 3 15
Acima de
18 0 Acima de 18 4
Total 9 0 9 Total 34 50 88
Faixa
Etária Masculino Feminino Total Faixa Etária Masculino Feminino Total
0a5 0 0 0 0a5 0 0 0
06 a 11 0 0 0 06 a 11 0 1 1
12 a 15 7 0 7 12 a 15 0 0 0
16 a 18 2 0 2 16 a 18 0 2 2
Acima de
18 4 Acima de 18 8
Total 9 0 13 Total 0 3 11
Faixa
Etária Masculino Feminino Total Faixa Etária Masculino Feminino Total
0a5 8 8 16 0a5 3 2 5
06 a 11 2 7 9 06 a 11 0 0 0
12 a 15 0 2 2 12 a 15 0 1 1
16 a 18 0 1 1 16 a 18 0 0 0
Acima de
18 0 Acima de 18 0
Total 10 18 28 Total 3 3 6
101
Faixa
Etária Masculino Feminino Total Faixa Etária Masculino Feminino Total
0a5 3 4 7 0a5 0 0 0
06 a 11 2 6 8 06 a 11 3 0 3
12 a 15 1 5 6 12 a 15 5 0 5
16 a 18 1 1 16 a 18 0 0 0
Acima de
18 0 Acima de 18 0 0 0
Total 6 16 22 Total 8 0 8
Faixa
Etária Masculino Feminino Total Faixa Etária Masculino Feminino Total
0a5 0 0 0 0a5 0 0 0
06 a 11 0 0 0 06 a 11 0 0 0
12 a 15 6 3 9 12 a 15 2 4 6
16 a 18 1 2 3 16 a 18 2 3 5
Acima de
18 2 Acima de 18 0
Total 7 5 14 Total 4 7 11
EUNICE WEAVER
Faixa
Etária Masculino Feminino Total
0a5 0 0 0
06 a 11 3 1 4
12 a 15 1 1 2
16 a 18 0 0 0
Acima de
18 0
Total 4 2 6
102
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 TOT
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 AL
4
Deficiência Mental 0 2 0 1 3 0 1 2 1 0 4 0 2 0 4 0 0 0 0 1 61
Deficiência
Sensorial
(visão/audição) 0 0 2 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 6
1
Deficiência Física 0 0 2 0 0 0 0 0 6 0 0 0 2 0 5 0 0 0 0 0 25
Adolescentes com
filhos 0 2 0 0 0 0 0 0 1 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7
Transtorno Mental 0 1 0 0 3 2 1 0 0 0 4 0 0 0 1 0 0 0 0 0 12
Dependência
Química 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11
Doenças Infecto- 1
Contagiosas 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18
1 1
Situação de Rua 1 3 0 0 0 0 0 0 0 0 9 0 0 4 0 0 2 6 3 1 49
Ameaçados de 1
Morte 0 1 0 6 0 0 2 0 0 6 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 28
Adolescentes
Grávidas 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2
Pais ou
responsáveis 2
detidos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 22
TOTAL 104
1 Ajuda Social a
Criança
2 ACOPAMEC-
Águas Claras
3 CAASAH
4 Luz do Amanhã
5 Elcy Freire
6 OAF
7 RECRIAR
8 Lar da Criança
9 Lar Vida
10 Unidade Boca do
Rio
11 Lar Pérolas de
Cristo
12 ICAJ
13 Lar Fonte da
Fraternidade
14 Benedita
Camurigi
15 Núcleo Espírita
Campo da Paz
16 Nova Semente
17 Franco Gilbert
18 Unidade Pituaçu
19 Eunice Weaver
20 Dois de Julho
103
Doc. Doc.
ABRIGO Prontuário Pessoais Saúde Fotos PIA adequado? Relatórios PPP
1 Ajuda Social a Criança NÃO SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO
2 ACOPAMEC- Mata escura SIM NÃO NÃO SIM NÃO SIM NÃO
10 Unidade Boca do Rio SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
11 Lar Pérolas de Cristo SIM SIM NÃO SIM SIM SIM NÃO
13 Lar Fonte da Fraternidade SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
15 Núcleo Espírita Campo da Paz SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
Tem trabalho
sistematizado
Sem visita a mais de 2 com
Abrigo meses Famílias?
1 Ajuda Social a Criança 6 NÃO
2 ACOPAMEC- Mata escura 5 SIM
3 CAASAH 12 SIM
4 Luz do Amanhã 6 SIM
5 Elcy Freire 3 SIM
6 OAF 20 SIM
7 RECRIAR 2 SIM
8 Lar da Criança 11 SIM
9 Lar Vida 58 NÃO
10 Unidade Boca do Rio 2 SIM
11 Lar Pérolas de Cristo 48 SIM
12 ICAJ 2 SIM
13 Lar Fonte da Fraternidade 3 NÃO
14 Benedita Camurugi 19 SIM
Núcleo Espírita Campo da
15 Paz 5 NÃO
16 Nova Semente 9 SIM
17 Franco Gilbert SIM SIM
18 Unidade Pituaçu 5 SIM
19 Eunice Weaver 1 NÃO
20 Dois de Julho 4 NÃO