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Cuiabá – MT
2014
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ADRIELI RIBEIRO DE OLIVEIRA
GABRIELA FREITAS DE OLIVEIRA
MAYARA MASCARROZ BELFORT MATTOS
Cuiabá – MT
2014
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Sumário
1. Apresentação 05
2. Contextualização 06
3. Justificativa 10
4. Objetivo 13
5. Público Alvo 13
6. Metas 13
7. Metodologia 14
8. Recursos 15
9. Parceiros ou Instituições Apoiadoras 15
10. Avaliação 16
11. Cronograma de Execução 16
12. Referências 17
3
Dados de Identificação do Campo
4
1. Apresentação
5
2. Contextualização
9
3. Justificativa
10
Como já vimos desde a Constituição de 1988 a família juntamente com o
Estado e a sociedade civil são responsáveis por garantir os direitos fundamentais
das crianças e adolescentes. Porém, a sociedade, a cultura e a mídia trazem isso de
uma forma positivista e conservadora, colocando sempre a família como principal
responsável por seus membros sem levar em conta que esta pode sofrer mudanças,
que a mesma é recheada de conflitos internos e externos, que a negligência
vivenciada pela família através do não acesso a muitas políticas públicas como
saúde, educação, segurança, infraestrutura e etc, também assumem papel
importante para a desestabilização desta família. O Estado não consegue enxergar
que, principalmente para família, fica só o ônus dos problemas enfrentados pela
sociedade.
Durante o estágio na internação masculina e nos atendimentos aos familiares
dos adolescentes internos, percebemos que as famílias na qual os adolescentes
estão inseridos, vivem num contexto de privação e/ou de dificuldade de acesso a
políticas públicas essenciais/fundamentais. E, além de sofrerem com a falta desse
acesso ainda sofrem uma pressão e uma culpabilização da sociedade por não terem
“dado conta do recado”.
Portanto, percebemos que são inúmeros os problemas que permeiam o
contexto diário dos adolescentes autores de ato infracional e de seus cuidadores.
Porém, como já dissemos, em nenhum momento é exposta as condições que essa
família possui para criar (no sentido literal da palavra), educar e orientar seus filhos;
são sujeitos vítimas da precariedade ou ausência de políticas que garantam direitos
básicos e fortalecimento do sujeito e consequentemente da família.
O que pretendemos com nosso projeto de intervenção é exatamente
fortalecer esse vínculo (que em algum momento foi abalado por algum motivo),
garantir alguns direitos (internos: direito a visita, a saúde, a informação; externa:
mais ligados a medida socioeducativa de liberdade assistida).
O que podemos afirmar é que durante o processo de internação, as famílias
que se inseriram/ aproximaram do processo socioeducativo tiveram resultados
positivos. Lembrando que a família é coparticipante nesse processo, não a única
responsável.
Portanto, o real interesse é ressaltar a importância da família no
acompanhamento às medidas socioeducativas enquanto em uma instituição apoio,
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apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas por estas. Constatando ser
necessário um maior esclarecimento para as mesmas sobre alguns
procedimentos/direitos básicos sobre a medida de internação, sobre alguns
procedimentos processuais e algumas informações sobre medida de liberdade
assistida.
Levando em consideração que não queremos justificar o ato infracional pelas
condições enfrentadas nem/ muito menos julgar as famílias. Nosso entendimento é
de que a família é peça fundamental no estudo psicossocial realizado com cada
adolescente (para entender o que levou esse adolescente a realizar tal ato) e
também, no processo de reflexão, tanto do indivíduo quanto do grupo familiar para
que esses possam entender o objetivo da medida, a importância da família e receber
informações sobre seus direitos.
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4. Objetivo
4.1 Geral
Informar os responsáveis dos adolescentes em cumprimento de medida
socioeducativa sobre procedimentos básicos do Centro Socioeducativo (complexo
POMERI), da rede socioassistencial, bem como do processo judicial.
4.2 Específicos
Reunir as principais informações sobre os serviços e funções do
Complexo Pomeri, assim como referente aos direitos e deveres
dos/das adolescentes.
Elaboração de cartilha informativa para as famílias dos adolescentes;
Apresentar a cartilhas as famílias, demonstrando a sua importância
para aceso a informação, por meio dos atendimentos no NAF, na
Unidade de Saúde e nas visitas domiciliares.
5.Público Alvo
6. Metas
13
7. Metodologia
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8. Recursos
15
10. Avaliação
Lançamento da x
Cartilha*
Distribuição da x x
cartilha aos
Técnicos
*Caso seja aprovada.
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12. Referências Bibliográficas
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