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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

A FAMÍLIA DE MÃOS DADAS COM O SOCIOEDUCATIVO

Cuiabá – MT
2014
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ADRIELI RIBEIRO DE OLIVEIRA
GABRIELA FREITAS DE OLIVEIRA
MAYARA MASCARROZ BELFORT MATTOS

Projeto de Intervenção apresentado à


disciplina Estágio Supervisionado II, para
ser realizado no 6º semestre como
requisito parcial de avaliação, sob
supervisão dos docentes - Eva Emília
Freire do N. Azevedo e Paulo Wescley
M. Pinheiro.

Cuiabá – MT
2014
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Sumário

1. Apresentação 05
2. Contextualização 06
3. Justificativa 10
4. Objetivo 13
5. Público Alvo 13
6. Metas 13
7. Metodologia 14
8. Recursos 15
9. Parceiros ou Instituições Apoiadoras 15
10. Avaliação 16
11. Cronograma de Execução 16
12. Referências 17

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Dados de Identificação do Campo

Nome do Projeto: A Família de mãos dadas com o Socioeducativo.


Campo de estágio: Unidade de Internação Masculina e Unidade de Saúde do
Centro Socioeducativo de Cuiabá - POMERI – SEJUDH/MT
Endereço: Av. Dante Martins de Oliveira, S/Nº.
Bairro: Planalto – Complexo POMERI
CEP: 78058-800 Cidade: Cuiabá/MT
Telefone (s): (65) 3613-1503 – Superintendência (65) 3648-3203 – Diretoria
Diretor: Luiz Gustavo Miranda de Paula
Email: cse@sejudh.mt.gov.br

Local de Realização do Projeto: Complexo POMERI

Supervisor (a) de Campo: Irlane Erasmo Silva


Nº Reg. CRESS: 1823 E-mail: Laneses@hotmail.com
Supervisor (a) de Campo: Marcelo Gonçalves
Nº Reg. CRESS: 3161 E-mail: Marcelo_verdes@hotmail.com
Supervisora Acadêmica: Eva Emília Freire do N. Azevedo
Nº Reg. CRESS: 2692 E-mail: evafreire@cpd.ufmt.br
Supervisor Acadêmico: Paulo Wescley M. Pinheiro.
Nº Reg. CRESS: 5424 E-mail: wescleypinheiro@hotmail.com

Discente: Adrieli Ribeiro de Oliveira


RGA: 201121204001 E-mail: adrieli001@hotmail.com
Discente: Gabriela Freitas de Oliveira
RGA: 201021204012 E-mail: gabrielafoliveira@outlook.com
Discente: Mayara Mascarroz Belfort Mattos
RGA: 201111204027 E-mail: mayarabelfort@gmail.com

Período de Realização do Estágio: Agosto/ 2014 à Fevereiro/ 2015

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1. Apresentação

Dentre as funções da Universidade Federal de Mato Grosso está o repasse


do conhecimento, através de ações extramuros, efetivando assim, o seu
compromisso social. Partindo do nosso contexto, especificamente vinculadas ao
Departamento de Serviço Social e o nosso campo de estágio, o Centro
Socioeducativo de Cuiabá –POMERI, onde se localiza o conjunto de Unidades
executoras das Medidas Socioeducativas Privativas de Liberdade de Mato Grosso.
Como proposto pela disciplina de Estágio Supervisionado II, a elaboração e
execução de um projeto de intervenção por ser instrumental técnico-operativo
do serviço social.
Deste modo, produziremos uma cartinha informativa com a finalidade de
auxiliar, esclarecer e orientar os familiares dos adolescentes em cumprimento de
medida socioeducativa sobre os procedimentos básicos do centro Socioeducativo e
toda a rede socioassistencial, bem como de todo o curso do processo judicial.
Pretendemos proporcionar um papel de auxílio no estreitamento da relação
da instituição com as famílias dos adolescentes,contribuindo no repasse e
entendimento de informações básicas. Consequentemente, despertando nos
familiares mais comprometimentos para garantir a reintegração familiar e
comunitária dos adolescentes em conflito com a lei que cumpra medidas
socioeducativas. Assim facilitando o acompanhamento deste adolescente durante e
após cumprir medidas socioeducativas.

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2. Contextualização

A trajetória dos direitos e sistema de proteção de crianças e adolescentes é


marcada por um longo processo conturbado e tortuoso, devido à ausente diferença
no tratamento com relação aos adultos, que se tornava ainda pior devido a
exploração do capital e distinção quanto às suas classes sociais. De tal modo, que o
trabalho infantil tornou-se comum e vantajoso para o empregador, que pagava
menos por esta mão de obra. “Até o século XX, não havia qualquer legislação que
protegesse os direitos dos menores. Embora o Decreto n. 1.313 de 1891 tenha
determinado a idade mínima para trabalho em 12 anos, ele não foi efetivo.” (LOPES,
FERREIRA,2010)
Em 1927 foi promulgado o Código de Menores, que regulava apenas os
menores em situação irregular, regulamentando questões como trabalho infantil,
abandono em instituições religiosas, tutela, delinquência e liberdade vigiada,
concedendo plenos poderes ao juiz.“Apoiado neste princípio, juízes aplicaram
medidas, sem que as crianças ou adolescentes fossem ouvidas ou estabelecida sua
defesa” (KROGER, 2009).
Deste modo, bastava que a criança estivesse exposta, abandonada,
mendigando, “vadiando”, denominação usada à época pela legislação, que
facilmente passava da tutela da família para o juiz de menores, que decidia seu
destino de forma arbitrária, pois tinha o poder de retirar a criança dos pais, devolvê-
la, colocá-la sob a guarda de outra família ou encaminhar para a internação por
tempo indeterminado, pois a família pobre era vista como incapaz de cuidar de suas
crianças.
Ao final da década de 1940 o Serviço Social foi inserido no espaço do Juizado
de Menores. Esta inserção se deu em face ao aumento de demanda de questões
consideradas da competência do profissional. Essa competência estava relacionada
a um saber específico sobre as relações sociais e familiares, necessárias para a
construção de relatórios que subsidiassem as decisões dos Juízes. “(...) buscavam
evitar a permanência dos jovens em celas e presídios comuns, bem como a
agilização do atendimento, contribuindo para que o Juízo tomasse providencias que
incluíam o encaminhamento a família, a internação, a inclusão em trabalho.”
(FÁVERO, 2005).
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Na década de 1980 o Brasil viveu um momento político de ruptura do
militarismo para a democracia. Segundo Silva (2010), trazia como marco a Nova
República, que intencionava o exercício da política, da cidadania e da
regulamentação do Estado de direito. Ocorreu ampla mobilização nacional, com
repercussão internacional, que visava à defesa dos direitos de crianças e de
adolescentes e lutava por mudanças no Código de Menores, na mentalidade social e
nas práticas judiciais e sociais dos órgãos do Estado que implementavam a política
destinada a esse segmento.
Posteriormente, em 1990, aprovou a Convenção sobre os Direitos da Criança
e inseriu no ordenamento jurídico o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
instituído pela Lei 8.069, que veio promover a efetividade de tais princípios para a
plena garantia do desenvolvimento das crianças e adolescentes. Uma reforma no
Código de Menores de 1979, que define Silva (2010) atribuiu às crianças e aos
adolescentes os direitos e as garantias processuais, ao mesmo tempo em que impôs
mais limites, responsabilidades penais, controle sociopenal e formas de punição aos
adolescentes com práticas e atos infracionais, tendo em vista que estes ameaçavam
as regras que balizavam o controle social dominante.
Importante destacar que o ECA dispõe sobre todos os direitos já abrangidos
para a sociedade, levando-se em consideração a condição específica dos menores.
Os princípios norteadores do Estatuto elencam: a descentralização político-
administrativa, a participação popular e a transparência.
Em decorrência da adoção da teoria da proteção integral, podemos elencar
uma série de avanços em relação à legislação anterior que encampava a doutrina da
situação irregular. Como avanços fundamentais que conferem responsabilidade
solidária à família, à sociedade e ao Estado no que se refere a proteção dos direitos
das crianças e adolescentes e passam a considerá-los como sujeitos de direitos,
pessoas em desenvolvimento e com prioridade absoluta.
Como define Costa (2000), a Proteção Integral prevê que todas as crianças e
adolescentes são protegidas pelas disposições do ECA e não mais apenas aqueles
que estivessem em situação irregular. O Estatuto, à luz da proteção integral, criou
um verdadeiro sistema de garantia de direitos, distribuindo com muita propriedade
competências e atribuições entre os agentes do Estado de acordo com suas
funções.
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Assim, estabelece inúmeras garantias em relação a medida de privação de
liberdade e ao procedimento de apuração de ato infracional, todos adequados à
nova ordem constitucional, em obediência aos princípios da ampla defesa. Deste
modo, foram criados os Conselhos de Defesa de Direitos e os Conselhos Tutelares.
Costa (2000) sintetiza as inovações trazidas pelo ECA em três grandes
grupos: mudanças de conteúdo, mudanças de método e mudanças de gestão. E
acrescenta que o Estatuto traz novos elementos às políticas públicas para a infância
e a juventude. Prevê uma nova política de atendimento muito mais ampla,
envolvendo as questões de natureza legal, médica, psicossocial. Promovendo uma
nova estrutura de política de promoção e defesa dos direitos da infância e da
juventude baseada na descentralização político-administrativa e na participação da
sociedade através de suas organizações representativas.
De acordo com o ECA, o ato infracional é a conduta descrita como crime ou
contravenção penal, portanto o ato infracional é uma ação contrária à lei
vigente.Como vimos, o ECA regulamenta as políticas de atendimento às crianças e
adolescentes vistas anteriormente. No caso dos adolescentes autores de ato
infracional, o Estatuto da Criança e do Adolescente representa uma importante
transformação nas políticas públicas destinadas a este segmento da população.
Em 2004 a Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), por meio da
Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SPDCA), em
conjunto com o Conanda e com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF), sistematizaram e organizaram a proposta do Sistema Nacional
de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Tendo como objetivo principal o
desenvolvimento de uma ação socioeducativa sustentada nos princípios dos direitos
humanos. Defende, a ideia dos alinhamentos conceitual, estratégico e operacional,
estruturada, principalmente, em bases éticas e pedagógicas.
Dessa forma o SINASE surge ao mesmo tempo com o objetivo de fortalecer o
ECA, determinando diretrizes claras e específicas para a execução das medidas
socioeducativas por parte das instituições e profissionais que atuam nesta área.
Uma das grandes preocupações da construção do SINASE foi no trato dos
adolescentes em conflito com a lei. Pregam a Constituição Federal e o ECA que o
adolescente em conflito com a lei deve ser submetido, de acordo com a gravidade
do delito, a medidas socioeducativas. Tais medidas têm como principal objetivo
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ressocializar, fornecendo-lhe apoio educativo, material e psicológico para ter a
conscientização da ilegalidade de sua atitude, e da importância do convívio
harmônico em sociedade. Depende principalmente de um esforço conjunto de todos
os setores do Estado, cidadãos e família. A conscientização da importância no trato
ao adolescente infrator ou não, é a chave da construção de uma sociedade justa,
igualitária e democrática.Devemos destacar também o papel da família e sua
importância,atuando em conjunto com todos os setores do Estado e cidadãos.
Ao definirmos família, a noção mais generalizada de família encontra-se
ligada à ideia de um grupo, formado por um casal e seus filhos (família nuclear),
tratando a família como uma concepção natural, estática e universal, vista como
uma relação sempre existente e a-histórica. Entretanto a família é uma construção
social, uma instituição social, por isso é preciso ter uma visão crítica para
compreendê-la.
Com a construção do conceito da família foi se configurando também o papel
destas, isto quer dizer que os laços familiares que foram reconhecidos socialmente
também criaram funções sociais, suas funções são como, por exemplo, as
responsabilidades com o apoio e a proteção de todos seus membros.
A família independente das estruturas e das funções sociais assumidas,
adquire o papel de mediadora entre os sujeitos e a coletividade, vincula o privado e
o público, seus membros com o Estado e além disso a família se caracteriza como
um espaço contraditório, onde a convivência é marcada por conflitos e
desigualdades.

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3. Justificativa

Neste projeto, temos como ponto de partida, lugar e espaço de nossa


reflexão, o Centro Socioeducativo POMERI. Atualmente é uma das unidades
responsáveis em atender adolescentes em conflito com a lei, que são encaminhados
de todo o Estado de Mato Grosso através da justiça para cumprimento de medida
socioeducativa.
O fato de realizarmos estágio no Centro Socioeducativo de Cuiabá – POMERI
e assim ter acesso à rotina da instituição, seus recursos e também a falta deles.A
partir da vivência no campo de estágio, possibilitou perceber a necessidade de
realizar um trabalho com as famílias dos adolescentes para esclarecer e orientar a
importância delas no cumprimento da medida aplicada. Identificamos a importância
de que as famílias dos adolescentes tenham conhecimento da rede socioassistencial
para que as auxiliem durante e após o cumprimento da medida socioeducativa.
Proporcionar essa aproximação entre a família e o sistema socioeducativo
como um todo é muito importante para o socioeducando. Motivar as famílias a se
inteirarem de todo movimento processual tanto quanto da internação (participar) faz
parte desse processo para que se alcancem os objetivos principais da medida
socioeducativa que se baseia fundamentalmente na Ação – Reflexão – Ação.
Observamos que as condições do atual sistema socioeducativo interferem no
processo de “Reintegração Social”, que visa à inserção dos adolescentes
principalmente no convívio familiar e social. Desse modo, faz-se muito importante
democratizar as informações acerca do complexo POMERI.
Entendemos que esse processo de “Reintegração social” na sociedade
capitalista, enxerga esses adolescentes como problema da sociedade, que devem
ser tratados isoladamente sem avaliar as condições sociais, econômicas e culturais
destes sujeitos, visando apenas “consertá-los” para reinseri-los ao sistema como
peças de uma engrenagem.
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e
ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (BRASIL,
1988).

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Como já vimos desde a Constituição de 1988 a família juntamente com o
Estado e a sociedade civil são responsáveis por garantir os direitos fundamentais
das crianças e adolescentes. Porém, a sociedade, a cultura e a mídia trazem isso de
uma forma positivista e conservadora, colocando sempre a família como principal
responsável por seus membros sem levar em conta que esta pode sofrer mudanças,
que a mesma é recheada de conflitos internos e externos, que a negligência
vivenciada pela família através do não acesso a muitas políticas públicas como
saúde, educação, segurança, infraestrutura e etc, também assumem papel
importante para a desestabilização desta família. O Estado não consegue enxergar
que, principalmente para família, fica só o ônus dos problemas enfrentados pela
sociedade.
Durante o estágio na internação masculina e nos atendimentos aos familiares
dos adolescentes internos, percebemos que as famílias na qual os adolescentes
estão inseridos, vivem num contexto de privação e/ou de dificuldade de acesso a
políticas públicas essenciais/fundamentais. E, além de sofrerem com a falta desse
acesso ainda sofrem uma pressão e uma culpabilização da sociedade por não terem
“dado conta do recado”.
Portanto, percebemos que são inúmeros os problemas que permeiam o
contexto diário dos adolescentes autores de ato infracional e de seus cuidadores.
Porém, como já dissemos, em nenhum momento é exposta as condições que essa
família possui para criar (no sentido literal da palavra), educar e orientar seus filhos;
são sujeitos vítimas da precariedade ou ausência de políticas que garantam direitos
básicos e fortalecimento do sujeito e consequentemente da família.
O que pretendemos com nosso projeto de intervenção é exatamente
fortalecer esse vínculo (que em algum momento foi abalado por algum motivo),
garantir alguns direitos (internos: direito a visita, a saúde, a informação; externa:
mais ligados a medida socioeducativa de liberdade assistida).
O que podemos afirmar é que durante o processo de internação, as famílias
que se inseriram/ aproximaram do processo socioeducativo tiveram resultados
positivos. Lembrando que a família é coparticipante nesse processo, não a única
responsável.
Portanto, o real interesse é ressaltar a importância da família no
acompanhamento às medidas socioeducativas enquanto em uma instituição apoio,
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apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas por estas. Constatando ser
necessário um maior esclarecimento para as mesmas sobre alguns
procedimentos/direitos básicos sobre a medida de internação, sobre alguns
procedimentos processuais e algumas informações sobre medida de liberdade
assistida.
Levando em consideração que não queremos justificar o ato infracional pelas
condições enfrentadas nem/ muito menos julgar as famílias. Nosso entendimento é
de que a família é peça fundamental no estudo psicossocial realizado com cada
adolescente (para entender o que levou esse adolescente a realizar tal ato) e
também, no processo de reflexão, tanto do indivíduo quanto do grupo familiar para
que esses possam entender o objetivo da medida, a importância da família e receber
informações sobre seus direitos.

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4. Objetivo

4.1 Geral
Informar os responsáveis dos adolescentes em cumprimento de medida
socioeducativa sobre procedimentos básicos do Centro Socioeducativo (complexo
POMERI), da rede socioassistencial, bem como do processo judicial.

4.2 Específicos
 Reunir as principais informações sobre os serviços e funções do
Complexo Pomeri, assim como referente aos direitos e deveres
dos/das adolescentes.
 Elaboração de cartilha informativa para as famílias dos adolescentes;
 Apresentar a cartilhas as famílias, demonstrando a sua importância
para aceso a informação, por meio dos atendimentos no NAF, na
Unidade de Saúde e nas visitas domiciliares.

5.Público Alvo

As famílias dos adolescentes que se encontram em cumprimento de medida


socioeducativa no Centro Socioeducativo POMERI.

6. Metas

Elaboração de uma cartilha direcionada às famílias dos adolescentes em


conflito com a Lei, contendo os procedimentos básicos do Centro Socioeducativo, da
rede socioassistencial e do processo judicial.

Distribuição das cartilhas informativas para50% das famílias dos adolescentes


atendidos (durante os atendimentos no Núcleo de Atendimento a Família – NAF,
Unidade de Saúde e visitas domiciliares).

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7. Metodologia

Iniciaremos o projeto proposto com o levantamento dos procedimentos


básicos do Centro Socioeducativo, relacionados às normas operacionais do
funcionamento das visitas, das entregas dos “Jumbos” e outros relacionados
à integração das famílias com os adolescentes em cumprimento de medida
de restrição da liberdade. Dessa forma, organizaremos em etapas, divididas
em internação e provisório.
Buscaremos reunir todas as informações sobre as etapas dos
encaminhamentos processuais e as etapas percorridas pelo mesmo.
Elencaremos a rede socioassistencial com os receptivos endereços e
funcionalidade.
Por fim, ordenaremos todos os atendimentos disponíveis no complexo
POMERI, na Gerência de Saúde e nas redes conveniadas.
Após todo esse levantamento, formularemos uma cartilha
autoexplicativa, com linguagem clara e objetiva, contendo todas as
informações obtidas.
Em seguida, serão impressas e disponibilizadas às famílias dos
adolescentes que são atendidas pelos técnicos nos atendimentos no NAF, na
Unidade de Saúde e deixando a disposição da instituição.

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8. Recursos

Recursos Humanos Quantidade Responsáveis Vínculo


Supervisora Acadêmica 01 Paulo Wescley UFMT

Supervisores de Campo 01 Irlane Erasmo POMERI


Adrieli Oliveira
Discentes (estagiárias) 03 Gabriela Oliveira UFMT
Mayara Belfort

Recursos Materiais (Permanente e de Consumo)


Valor
Tipo de Recurso Quantidade (Aproximado)Unitário/Mensal Valor Total

Livros 05 (Recurso Próprio)


Computador Notebook 03 (Recurso Próprio)
Impressora 01 (Recurso Próprio)
Serviços de
Terceiros
Cópias (Colorida) 600 R$2,50 R$1500.00
100 exemplares
Total R$1500,00

9. Parceiros ou Instituições Apoiadoras

Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT


Centro Socioeducativo de Cuiabá – Complexo POMERI
Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso –
SEJUDH/MT

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10. Avaliação

Para podermos avaliar o desempenho desse projeto, inicialmente iremos


anexar na cartinha uma pequena avaliação simples e direta sobre as informações
presentes ali. Que posteriormente serão entregues aos técnicos. Por fim,
pretendemos nos reunir com os técnicos em uma roda de conversa para discutir a
importância da cartilha na relação entre as famílias e a Instituição.

11. Cronograma de Execução

Durante o estágio supervisionado II e III (Agosto/ 2014 à Fevereiro/ 2015) e


possível continuidade dos supervisores de campo e colaboradores.

Cronograma - Agosto/ 2014 à Fevereiro/ 2015


Atividades Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Levantamento e x x
estudo biográfico
Levantamento das x x
Informações/Normas
Organizar/Estrutura x x
Informações
Esquematizar a x
Cartilha
Apresentação da x
proposta da cartilha
Possíveis alterações x

Lançamento da x
Cartilha*
Distribuição da x x
cartilha aos
Técnicos
*Caso seja aprovada.

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12. Referências Bibliográficas

SILVA, Maria Liduina de Oliveira. O Estatuto da Criança e do Adolescente e o


Código de Menores: descontinuidades e continuidades. In: Edição Especial Serviço
Social e Sociedade n. São Paulo: Cortez, 2010.
LOPES, Jacqueline Paulino; FERREIRA, Larissa Monforte. Breve histórico dos
direitos das crianças e dos adolescentes e as inovações do Estatuto da Criança e do
Adolescente: lei 12.010/09. Revista do Curso de Direito da Faculdade de
Humanidades e Direito, v. 7, n.7, 2010
KROGER, Edmundo R. DESNECESSÁRIO TOQUE DE RECOLHER. Publicado no
jornal à tarde no dia 27 de julho de 2009. Pág. 30
COSTA, Daniel Carnio. Estatuto de Criança e do Adolescente – Teoria da Situação
Irregular e a Teoria da Proteção Integral – Avanços e Realidade Social. Revista
Síntese de Direito e Processual Civil, v. 08, p. 53-64, 2000.
Sistema Nacional De Atendimento Socioeducativo -SINASE/ Secretaria Especial dos
Direitos Humanos – Brasília-DF: CONANDA, 2006.

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