Você está na página 1de 7

PROCEDIMENTO

POP.ULAC.016
Emissão:
Tipo
Título
Versão:
do
28/01/2021
do
Próxima
2.0

OPERACIONAL
Página
Documento
1/11revisão:
PADRÃO
COLESTEROL
28/01/2024

FUNDAMENTO

Os ésteres do colesterol são hidrolisados pela colesterol esterase (CHE) formando colesterol livre
que após oxidação pela colesterol oxidase (CHOD) forma peróxido de hidrogênio. Este, reagindo
com o fenol e 4-aminoantipirina, através de copulação oxidativa catalisada pela peroxidase (POD),
produz uma quinonimina de cor vermelha.
A absorbância do complexo formado, medida em 500 nm, é diretamente proporcional à
concentração de colesterol da amostra.

APLICAÇÃO CLÍNICA
A dosagem do colesterol no sangue, juntamente com a de triglicérides e de colesterol HDL, é
empregada principalmente na avaliação de risco de doença arterial coronariana e no
monitoramento de pacientes com hipotireoidismo, diabéticos e obesos.

AMOSTRA
Preparo do Paciente
A amostra de sangue deve ser colhida após um jejum de 12 horas para evitar a interferência da
lipemia pós-prandial que geralmente está presente em amostras obtidas sem jejum.
Amostras utilizadas
Soro.
Estabilidade e armazenamento da amostra
O analito é estável por 7 dias a 2-8 ºC.
Volume ideal utilizado para análise
(Definir o volume ideal a ser encaminhado para análise).
Volume mínimo utilizado para análise
(Definir o volume mínimo a ser encaminhado para análise).
Critérios para rejeição da amostra
Não utilizar amostras fortemente hemolisadas.
Fazer referência ao manual ou POP de coleta, separação e distribuição de material .

REAGENTE UTILIZADO
COLESTEROL PP CAT. 460 MS 80022230064

GOLD ANALISA DIAGNÓSTICA LTDA


CNPJ – 03.142.794/0001-16
Av. Nossa Senhora de Fátima, 2363
Belo Horizonte – MG – Brasil

Farmacêutica Responsável: Ludmilla Parreiras Campos CRF-MG 5463


Tipo do PROCEDIMENTO POP.ULAC.016 – Próxima
Documento OPERACIONAL PADRÃO Página 2/11 revisão:

Emissão: 28/01/2021 28/01/2024


Título do
Documento
COLESTEROL Versão: 2.0

Componentes do kit
Conservar entre 2-8C.
Influências Pré – Analíticas
1- Padrão - Contém Colesterol 200 mg/dL e azida sódica 15 mmol/L. O Padrão é rastreável ao Standard
A postura
Referencedurante a coleta
Material da amostra
SRM 911 deve
do National ser padronizada
Institute of Standardsporque pode ter –efeitos
and Technology NIST. significativos
nos resultados. Se as amostras são obtidas na posição sentada, deve-se padronizar para que
indivíduo
2- Reagenteesteja
desentado durantetampão
Cor - Contém 15 minutos e não pH
35 mmol/L mais7, do
0, que 30sódico
colato minutos.
0,5 mmol/L, fenol 28 mmol/L,
O garroteamento não 200
colesterol esterase deve exceder
U/L, a 1 oxidase
colesterol minuto para nãoperoxidase
100 U/L, produzir hemoconcentração, que pode
800 U/L, 4-aminoantipirina 0,5 mmol/L
aumentar
e azidaos valores
sódica do colesterol em 5% após 2 minutos e 10% a 15% após 5 minutos. Portanto, é
15 mmol/L.
muito importante que os laboratórios padronizem o procedimento da coleta da amostra.
Estabilidade
Níveis elevados de ascorbato (vitamina C) produzem interferências negativas por competição com o
cromógeno
Os reagentes na são
reação da peroxidase.
estáveis até o vencimento da data de validade impressa no rótulo e na caixa quando
Se houver suspeita
conservados da presença
na temperatura de ácido bem
recomendada, ascórbico,
vedados deixar o soro
e se evite em repouso durante
a contaminação durante o90uso.
minutos
antes
Sinaisdedeiniciar a dosagemdos
Deterioração para não obter resultados falsamente diminuídos.
Reagentes
1- Presença de partículas e turbidez indicam deterioração dos reagentes.
2- A absorbância do Reagente de Cor lida contra a água em 500 nm deverá ser inferior a 0,300 durante
Interferências
toda a sua utilização ou até a expiração da data de validade do mesmo.
A bilirrubina até 5 mg/dL, lipemia (triglicérides até 2600 mg/dL), hemólise (hemoglobina até 180
mg/dL) não produzem
Precauções interferências
e Cuidados Especiaissignificativas.
1- Aplicar os cuidados habituais de segurança na manipulação dos reagentes e amostra biológica.
PROCEDIMENTO
2- Recomendamos o uso das Boas Práticas de Laboratórios Clínicos para a realização do teste.
3- De acordo com
Procedimento as instruções de biossegurança, todas as amostras devem ser manuseadas como
Manual
materiais potencialmente infectantes.
4- Os reagentesdocontêm
A - Condições Testeazida sódica como conservante. Evitar contato com os olhos, pele e mucosa. Não
aspirar ou ingerir.
Leitura: Comprimento de onda 500 nm
5- Não pipetar diretamente do frasco do Reagente de cor (2) para evitar contaminação.
Medida: Contra o Branco
6- Descartar os reagentes e as amostras de acordo com as resoluções normativas locais, estaduais e
Tipo de reação: Ponto final
federais de preservação do meio ambiente.

B-Técnica de Análise
EQUIPAMENTOS
Procedimento Técnico Manual
1-Identificar 3 tubos de ensaio com “Branco”,” Teste” e “Padrão” e proceder :
 Espectrofotômetro (leitura entre 490 e 510 nm);
 TubosTubos
e Pipetas; Branco Teste Padrão
 Banho-Maria a 37°C;
 Soro
Cronômetro . --------- 10 µL --------
Procedimento
Padrão (1) Técnico-------
Automatizado
----- 10 µL
Citar nome, modelo e o local onde se encontra o equipamento; Fazer referência ao manual ou POP para
utilização do mesmo.
Reagente de 1000 µL 1000 µL 1000 µL
Procedimento
Cor (2) Técnico Alternativo
Citar o equipamento alternativo e os procedimentos para medição dos ensaios. Indicar as possíveis
2-diferenças quando
Homogeneizar os procedimentos
e incubar manuais
em banho-maria substituírem
a 37°C os procedimentos automatizados.
por 10 minutos.
O nível de água do banho-maria deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos.
3-Procedimento emfotométricas
Fazer as leituras Analisadores Automáticos
do Padrão (AP) e do Teste (AT), zerando o aparelho com o Branco em 500
Mencionar
nm o manual
(490 a 510 nm). ou POP para utilização do equipamento analítico. Anexar o guia de aplicação dos
Areagentes paradurante
cor é estável o sistema automático.
1 hora .
Tipo do PROCEDIMENTO POP.ULAC.016 – Próxima
Procedimento em Analisadores
Documento Automáticos
OPERACIONAL PADRÃO Página 3/11 revisão:
Mencionar o manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Anexar o guia de aplicação dos
reagentes para o sistema automático 28/01/20
24

.
Emissão: 28/01/2021
Título do
Documento
COLESTEROL Versão: 2.0

CÁLCULOS
Ver Linearidade
Como a metodologia obedece a lei de Lambert- Beer, calcular a concentração do teste através do
Fator de Calibração (FC).
CP = Concentração do Padrão = 200 mg/dL
AP = Absorbância do Padrão
CT = Concentração do Teste
AT = Absorbância do Teste
FC = CP ÷ AP
CT (mg/dL) = FC × AT

Exemplo
Se CP = 200 mg/dL
AP = 0,347
AT = 0,301
FC = CP ÷ AP = 200 ÷ 0,347 = 576
CT (mg/dL) = FC × AT = 576 × 0,301 = 173 mg/dL

Atenção
• Esta técnica de dosagem é adequada para fotômetros cujo volume mínimo de solução para a
leitura é igual ou menor do que 1000 µL.
• O analista sempre deve fazer uma verificação da necessidade de ajuste do volume para o
fotômetro empregado no seu laboratório.
• Os volumes de amostra e de reagente podem ser modificados proporcionalmente, sem alterar o
desempenho do teste e os cálculos. Em caso de redução dos volumes é necessário observar o
volume mínimo de leitura fotométrica.
• Volumes da amostra menores do que 10 µL são críticos em aplicações manuais e devem ser
usados com cautela porque aumentam a imprecisão da medição.

RESULTADOS
Unidades Convencionais (mg/dL) × 0,026 = Unidades SI (mmol/L).

CONTROLE DA QUALIDADE
Materiais
Identificar os materiais de controle interno e externo da qualidade, citando fabricante e número de
catálogo.
Referenciar POP para limpeza e secagem dos materiais utilizados.
Controle Interno
Descrever a calibração periódica de pipetas, equipamentos utilizados, controle de temperatura
ambiente e geladeiras para armazenamento dos kits.
Citar a utilização deTipo
soros controles (nível normal –código --------- POP.ULAC.016
e patológico –código -------) nas
do PROCEDIMENTO – Próxima
análises realizadasDocumento
juntamente com OPERACIONAL
a freqüênciaPADRÃO
da utilização dos mesmos.
Página 4/11 Descrever
revisão: o
procedimento de verificação de novos lotes de controles e reagentes.
Citar POP para controle interno. 28/01/202
4
Título do Emissão: 28/01/2021
Documento
COLESTEROL Versão: 2.0

Controle Externo
Descrever os procedimentos utilizados nas avaliações de qualidade feitas por programas de comparação entre
laboratórios ou outros controles de qualidade : PNCQ-SBAC e/ou PELM-SBPC
Gerenciamento dos dados obtidos no Controle Interno e Externo
Definir como os dados de controle são arquivados e gerenciados.
Fazer referência ao manual ou POP de garantia da qualidade.

VALORES DE REFERÊNCIA
Substituem os valores de referência e são determinadas a partir de dados epidemiológicos, calculados
estatisticamente, que relacionam os níveis do colesterol com a prevalência de doença arterial
coronariana (DAC).

1-Adultos
Colesterol Total Colesterol HDL Colesterol LDL
Valor Valor desejável: Valor
desejável: ≥ 60 mg/dL desejável:
<200 mg/dL < 100 mg/dL
Valor limítrofe: Valor baixo: Valor limítrofe:
200 a 239 <40 mg/dL 130 a 159
mg/dL mg/dL
Valor Elevado: Valor elevado:
≥ 240 mg/dL ---------------------- 160 a 189
mg/dL
Valor muito
---------------- --------------- elevado:
≥ 190 mg/dL

2-Crianças e adolescentes
Colesterol Colesterol Colesterol
Total HDL LDL

Valor Valor Valor


desejável: desejável: desejável:
< 170 mg/dL > 40 mg/dL < 110 mg/dL
Valor limítrofe: Valor baixo: Valor limítrofe:
170 a 199 <35mg/dL 100 a 129
mg/dL mg/dL
Valor elevado: Valor
≥ 200 mg/dL ---------- elevado:
≥ 130 mg/dL
Tipo do PROCEDIMENTO POP.ULAC.016 – Página Próxima
Documento OPERACIONAL PADRÃO 5/11 revisão:

Emissão: 28/01/2021 28/01/2024


Título do
Documento
COLESTEROL Versão: 2.0

SIGNIFICADO CLÍNICO
O colesterol é o principal esterol do organismo, estando presente em todas as células como um
componente estrutural das membranas e das lipoproteínas (HDL, VLDL e principalmente, LDL). É
também o precursor na formação dos hormônios esteroides pelas gônadas e córtex adrenal.
Cerca de 70 a 75% do colesterol plasmático encontra-se na forma de ester e 25 a 30% existe como
colesterol livre.
Além do colesterol absorvido a cada dia pelo tubo gastrintestinal, que é denominado colesterol
exógeno, grande quantidade, designada como colesterol endógeno, é formada nas células corporais.
A aterosclerose caracteriza-se pelo acúmulo de lípides dentro e ao redor das células na íntima das
artérias e está associada com a proliferação celular e fibrosa provocando o estreitamento do lúmen do
vaso. O desenvolvimento da aterosclerose está ativa em todos os indivíduos e permanece sem
qualquer manifestação por décadas. Subitamente pode-se manifestar por dor torácica, infarto agudo
do miocárdio ou morte súbita. Estudos populacionais longitudinais como os de Tecumset, Albany,
Framinghan, Evans, Chicago, Oslo entre outros, e também dados epidemiológicos e estudos
experimentais em animais, demonstraram uma correção positiva entre os níveis do colesterol, mais
precisamente do colesterol LDL e o risco de doença arterial coronariana (DAC). Ao mesmo tempo, foi
evidenciado que os níveis de colesterol HDL, são inversamente proporcionais ao risco de DAC.
Valores aumentados de colesterol são encontrados na nefrose, hipotireoidismo, doenças colestáticas
do fígado e nas hiperlipoproteinemias dos tipos Iia, Iib e III. Níveis diminuídos são encontrados no
hipertireoidismo, doenças consuntivas e desnutrição crônica. O nível de colesterol sérico, juntamente
com a hipertensão e o fumo, constituem fatores de risco de aterosclerose e doença arterial
coronariana.

LINEARIDADE
A reação é linear até 500 mg/dL. Para valores maiores, diluir a amostra com solução de NaCL 150 mmol/L
(0,85%) e realizar uma nova determinação. Multiplicar o valor obtido pelo fator de diluição empregado.

SENSIBILIDADE ANALÍTICA
O limite de detecção é igual a 0,3mg/dL, equivalente a três desvios padrão (DP) obtidos a partir de um ensaio
com vinte medições (20) da absorbância do branco da reação em espectrofotômetro no comprimento de onda
de 500 nm.

LIMITAÇÕES DO MÉTODO
Os resultados deverão ser usados em conjunto com informações disponíveis da avaliação clínica e outros
procedimentos diagnósticos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- Alain CA, Poon LS, Cahn CSG, Richmond W, Fu PC. Clin Chem 1974;20:470.
2- Burtis CA, Ashwood ER. Tietz Fundamento de Química Clínica, 4 a Ed - Guanabara Koogan; 1998.
3- Fredriickson DS, Levy RJ, Lee RS. New Engl J Med 1967; 276:24, 94, 148, 215, 276.
4- Good NE, Winger GD, Winter W, Connoly TN, Izawa S, Singh RMM. Biochemistry 1966;5:467.
5- Tipo do
Inmetro - Boas Práticas de Laboratório PROCEDIMENTO
Clínico e Listas de Verificação POP.ULAC.016
para Avaliação,– Qualimark
Próxima
Editora,
Rio de Janeiro, 1997.Documento OPERACIONAL PADRÃO Página 6/11 revisão:
6- Meiattini F, et al. Clin Chem 1978; 24:2161-2165.
28/01/2024
7- Rifai N, Warnick GR, Dominiczak MH. Handbook of lipoprotein testing. AACC Press,
Emissão: Washington, 1997: 75-
28/01/2021
97.
8- Svensson L, et al. Scand J Clin Lab Invest 1982; 42:99-105.
9- Westgard JO, Barry PL, Hunt MR. Clin. Chem. 1981; 27: 493-501.
10- COLESTEROL-PP, Instruções de Uso, Gold Analisa Diagnóstica.
Título do
Documento
COLESTEROL Versão: 2.0
Nome Assinatura Data
Elaborado por: ___/___/___
Aprovado por: ___/___/___
Implantado por: ___/___/___
Substitui POP:
Revisado por: ___/___/___
Revisado por: ___/___/___
Revisado por: ___/___/___
Desativado por: ___/___/___
Razão:
Número Destino
Cópias

Você também pode gostar