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DET ERMINAÇÃO DE DEXT RANA POR
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1 Escopo e Aplicação

Determinar dextrana, em amostras de açúcar por espectrofotometria.


Este método é aplicável à amostras de açúcar cristal, açúcar refinado amorfo, açúcar refinado
granulado, açúcar VHP e açúcar VVHP.

2 Resumo do Método

A amostra é dissolvida em água e tratada com reagentes específicos. Após tratamento a solução é
filtrada e a dextrana insolubilizada em meio alcoólico, desenvolvendo uma turbidez que é medida
através de espectrofotometria a 720 nm.

3 Documentos Normativos

ICUM SA - M ethods Book - M ethod GS1-15 (2005) - The Determination of Dextran in Raw Sugar
by a M odified Alcohol Haze M ethod – Published by Verlag Dr. Albert Bartens KG, Berlin,
Germany, 2005.

4 Documentos Complementares

− Consultar a Norma de Instrução Preparo de Amostras de Açúcar e Álcool – CTC-LA-NI-002;


− Consultar a Norma de Instrução Especificação de Água para Fins Reagente – CTC-LA-NI-006;
− Consultar a Norma de Operação/Calibração do Espectrofotômetro – CTC-LA-OC-015;
− Relatório de cálculo de incerteza da solução padrão de dextrana 0,8 mg/mL – C.I. – n° 29 - 04/05;
− Relatório de cálculo de incerteza da solução padrão de dextrana 0,08 mg/mL – C.I. – n° 30 - 04/05;
− Planilha de cálculo da reprodutibilidade interna – Doc. N°: 1012-R-1104;
− Planilha de cálculo da incerteza de medição – Doc. N°: 1012-I-1104;
− Cálculo de incerteza de medição – Doc. N°: 1012 – 1104.

5 S egurança

Observar as regras gerais de segurança indicadas em:

− Trabalhos em laboratório - Instruções de segurança;


− Normas de Procedimentos para trabalhos em laboratório;
− Instruções gerais de segurança.

6 Equipamentos e materiais

− Espectrofotômetro, Visível ou UV/Visível, com leitura digital em absorbância, banda de passagem


máxima de 10 nm e capacidade para uso de célula de 40 mm e 100 mm de percurso ótico;
− M icro bureta digital ou equivalente;
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− Bomba de vácuo ou equivalente;


− Balança semi-analítica, resolução 0,01 g;
− Balança analítica, resolução 0,1 mg;
− Estufa elétrica que atenda as condições do ensaio;
− Banho M aria que atenda as condições do ensaio;
− Conjunto de filtração para membrana, diâmetro 47 mm;
− Célula de vidro ótico especial, 40 mm de percurso ótico;
− Célula de vidro ótico especial, 100 mm de percurso ótico;
− Pipeta volumétrica, capacidade 0,5 mL, 1 mL, 2 mL, 3 mL, 4 mL , 5 mL e 25 mL;
− Pipeta graduada, capacidade 10 mL e 15 mL;
− Bureta de vidro, capacidade 50 mL;
− Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.

7 Reagentes, S oluções e Materiais Comsumíveis

7.1 Materiais Consumíveis

− M embrana filtrante, diâmetro 47 mm, porosidade 0,45 µm;


− Pré - filtro, diâmetro 47 mm.

7.2 Água deionizada (Tipo III)

7.3 Dextrana T500

− Determinar a umidade da dextrana, pesando em balança analítica, aproximadamente 2 g e levar à


estufa a 105 °C ± 5 °C durante três horas. Expressar a umidade em porcentagem (%).

7.4 S olução Padrão de Dextrana 0,8 mg/mL

− Determinar a massa (g) necessária de dextrana, em função da umidade para se obter o equivalente
a 0,16 g de dextrana seca;

0,16 x 100
Dextrana (M ) (g) =
100 − Umidade

− Pesar a massa de dextrana (M ) ± 1 mg em béquer de 250 mL e adicionar 1 mL a 2 mL de água


deionizada para hidratação da dextrana, aguardar 10 min com homogeneização não contínua;
− Adicionar mais água, aproximadamente 80 mL;
− Colocar o béquer em banho-maria em ebulição por 30 min. Retirar e resfriar até temperatura
ambiente em água corrente.
− Transferir quantitativamente para balão volumétrico de 200 mL com água deionizada, completar o
volume e homogeneizar.
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− Validade: consumir no mesmo dia de preparo.

7.5 S olução Padrão de Dextrana 0,08 mg/mL

− Pipetar 10 mL da solução de dextrana 0,8 mg/mL e transferir para balão volumétrico de 100 mL,
completar o volume com água deionizada e homogeneizar.
− Validade: consumir no mesmo dia de preparo.

7.6 S olução de Ácido Tricloroacético (TCA) - 100 g/L

− Pesar 20,0 g ± 0,1 g de ácido tricloroacético e transferir para balão volumétrico de 200 mL;
− Adicionar água deionizada, dissolver e completar o volume;
− Armazenar esta solução em frasco âmbar.
− Validade: três meses se mantida em geladeira (4 °C ± 2 °C).

7.7 S olução S acarose/TCA

7.7.1 Critério de Aceitação para a S acarose

− Utilizar sacarose com baixo teor de amido para a preparação da solução de sacarose/ TCA, cuja
avaliação é feita através do seguinte ensaio:
• Avaliação usando célula de 40 mm
− Transferir para um copo plástico, 8,0 mL da solução sacarose/TCA, 4,5 mL de água deionizada e
adicionar 12,5 mL de álcool etílico absoluto, com auxílio de uma bureta, agitando lentamente;
− Aguardar 20 min ± 1 min e fazer a leitura de absorbância, em célula de 40 mm, utilizando uma
prova em branco preparada com 8,0 mL da solução sacarose/TCA em copo plástico e 17,0 mL de
água deionizada;
− A leitura não deve exceder a 0,004 de absorbância a 720 nm, utilizando célula de 40 mm que
indicará o baixo teor de amido na sacarose.
• Avaliação usando célula de 100 mm
− Transferir para um copo plástico, 16,0 mL da solução sacarose/TCA, 9,0 mL de água deionizada e
adicionar 25,0 mL de álcool etílico absoluto, com auxílio de uma bureta, agitando lentamente;
− Aguardar 20 min ± 1 min e fazer a leitura de absorbância, em célula de 100 mm, utilizando um
branco preparado com 16,0 mL da solução sacarose/TCA em copo plástico e 34,0 mL de água
deionizada;
− A leitura não deve exceder a 0,010 de absorbância a 720 nm, utilizando célula de 100 mm que
indicará o baixo teor de amido na sacarose.

7.7.2 Preparo da S olução S acarose/ TCA

− Pesar 250,0 g ± 0,1 g de sacarose e transferir para balão volumétrico de 500 mL, dissolver com
água deionizada e acrescentar 78 mL de solução TCA, homogeneizar e completar o volume com
água deionizada.
− Validade: consumir no mesmo dia de preparo.
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7.8 Enzima ∝ -Amylase (Termamyl 120 L ou Termamyl 2X)

− Uso industrial.

7.9 Álcool Etílico Absoluto

8 Curva de Calibração

No procedimento analítico são descritas duas condições de trabalho, sendo uma aplicável para
concentrações de dextrana até 100 mg/kg (item 8.1 e item 9.1) e a outra para concentrações acima de
100 mg/kg (item 8.2 e item 9.2).

8.1 Curva A – Aplicável para concentrações de até 100 mg/kg de dextrana.

− Operar/Calibrar os equipamentos conforme normas indicadas em documentos complementares;


− Separar 10 copos plásticos numerados de 1 a 10 e adicionar os volumes (mL) conforme indicados
na Tabela 1, das soluções de sacarose/TCA (pipeta graduada), dextrana 0,8 mg/mL e 0,08 mg/mL
(pipetas volumétricas) e água deionizada (pipeta graduada), obtendo-se respectivamente
concentrações de dextrana de 0 mg/kg, 10 mg/kg, 20 mg/kg, 30 mg/kg, 40 mg/kg, 50 mg/kg, 60
mg/kg, 80 mg/kg e 100 mg/kg de dextrana.

Tabela 1 – Soluções e suas diluições para preparar a curva de calibração A

Copo S olução S olução Dextrana Água Concentração


Deionizada
S acarose/TCA 0,08 mg/mL 0,8 mg/mL Dextrana
n° (mL) (mL) (mL) (mL) (mg/kg)
1 16,0 0,0 - 9,0 0
2 16,0 1,0 - 8,0 10
3 16,0 2,0 - 7,0 20
4 16,0 3,0 - 6,0 30
5 16,0 4,0 - 5,0 40
6 16,0 5,0 - 4,0 50
7 16,0 6,0 - 3,0 60
8 16,0 8,0 - 1,0 80
9 16,0 - 1,0 8,0 100
10 16,0 - - 34,0 Branco
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− A solução contida no copo plástico n° 10 é a prova em branco;


− Nos copos plásticos numerados de 1 a 9, acrescentar de forma contínua 25,0 mL de álcool etílico
absoluto através de uma bureta mantendo o copo sob leve agitação manual. O tempo total de
adição do álcool etílico absoluto em cada copo deve estar entre 30 seg a 60 seg;
− Após o termino da adição do álcool etílico agitar cada copo vagarosamente com movimentos
circulares e cronometrar 20 min ± 1 min;
− Proceder a leitura da absorbância das soluções a 720 nm, em célula de 100 mm, zerando o
espectrofotômetro com a prova em branco (copo nº 10);
− Anotar as leituras no registro CTC-LA-RQ-095;
− Construir a curva de calibração a partir das leituras de absorbância x concentração de dextrana.
Nota 1:
− O álcool etílico deve ser adicionado no intervalo de 20 min a partir da adição da solução de
dextrana na solução de sacarose/TCA;
− É recomendado que o álcool etílico seja adicionado respeitando-se um intervalo de 3 min a 4 min
entre um copo e outro, para permitir um espaçamento de tempo adequado entre cada medição.
8.1.1 Periodicidade
A curva de calibração deve ser realizada trimestralmente.
8.1.2 Critério de Aceitação
A curva é considerada aceita se a porcentagem residual não apresentar resultados maiores que ± 10 %,
exceto para o ponto referente a 0 mg/kg.

Concentraçã o Calculada - Concentraç ão Teórica


% Re sidual = x 100
Concentração Teórica
Se não atender ao critério de aceitação deve-se repetir o ensaio da curva de calibração.
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8.1.3 Exemplo de Curva de Calibração

− Sejam os valores abaixo obtidos para aplicação na curva de calibração A:

Concentração Conc. %
Copo N° Dextrana Absorbância Calculada Residual
(mg/kg) (mg/kg)
1 0 -0,010 3,8 0,0
2 10 -0,002 10,1 0,7
3 20 0,010 19,4 -2,9
4 30 0,022 28,8 -4,1
5 40 0,035 38,9 -2,7
6 50 0,048 49,1 -1,9
7 60 0,060 58,4 -2,7
8 80 0,085 77,9 -2,6
9 100 0,118 103,6 3,6

− Calculando-se a equação de regressão linear a partir das leituras absorbância x concentração de


dextrana, obtém-se:

a = 779,7188
b= 11,6248
r= 0,9977
A equação será dada por:
Dextrana (mg/kg) = 779,7188 x abs + 11,6248

Nota 2: r é o coeficiente de correlação entre os dados e é aceitável um valor de no mínimo 0,9950.

8.2 Curva B – Aplicável para concentrações acima de 100 mg/kg.

− Operar/Calibrar os equipamentos conforme normas indicadas em documentos complementares;


− Separar 9 copos plásticos numerados de 1 a 9 e adicionar os volumes (mL) indicados na Tabela 2,
das soluções de sacarose/TCA (pipeta graduada), dextrana 0,8 mg/mL e 0,08 mg/mL (pipetas
volumétricas) e água deionizada (pipeta graduada), obtendo-se respectivamente concentrações de
dextrana de 0 mg/kg, 40 mg/kg, 80 mg/kg, 200 mg/kg, 300 mg/kg, 400 mg/kg, 500 mg/kg e 800
mg/kg de dextrana.
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Tabela 2 – Soluções e suas diluições para preparar a curva de calibração B


Copo Solução Solução De xtrana Água Conce ntração
De ioniz ad
a
Sacarose /TCA 0,08 mg/mL 0,8 mg/mL De xtrana
n° (mL) (mL) (mL) (mL) (mg/kg)
1 8,0 0,0 - 4,5 0
2 8,0 2,0 - 2,5 40
3 8,0 4,0 - 0,5 80
4 8,0 - 1,0 3,5 200
5 8,0 - 1,5 3,0 300
6 8,0 - 2,0 2,5 400
7 8,0 - 2,5 2,0 500
8 8,0 - 4,0 0,5 800
9 8,0 - - 17,0 Branco

− A solução contida no copo plástico n° 9 é a prova em branco;


− Nos copos plásticos de 1 a 8, adicionar vagarosamente 12,5 mL álcool etílico absoluto através de
uma bureta, agitando lentamente. O tempo total de adição do álcool etílico em cada copo deverá
estar entre 30 seg a 60 seg;
− Após adição do álcool etílico agitar vagarosamente cada copo e cronometrar 20 min ± 1 min;
− Proceder a leitura da absorbância das soluções a 720 nm, em célula de 40 mm, zerando o
espectrofotômetro com a prova em branco (copo nº 9);
− Anotar as leituras no registro CTC-LA-RQ-095;
− Construir a curva de calibração a partir das leituras de absorbância x concentração de dextrana.

Nota 3:

− O álcool etílico deve ser adicionado no intervalo de 20 min a partir da adição da solução de
dextrana na solução de sacarose/TCA;
− É recomendado que o álcool etílico seja adicionado respeitando-se um intervalo de 3 min a 4 min
entre um copo e outro para permitir um espaçamento de tempo adequado entre cada medição.
8.2.1 Periodicidade
A curva de calibração deve ser realizada trimestralmente e/ou sempre que uma das soluções
utilizadas for substituída.
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8.2.2 Critério de Aceitação

A curva é considerada aceita se a porcentagem residual não apresentar resultados maiores que ± 10 %,
exceto para o ponto referente a 0 mg/kg e 40 mg/kg por estarem abaixo do limite de detecção.

Concentraçã o Calculada - Concentraç ão Teórica


% Re sidual = x 100
Concentração Teórica

Se não atender ao critério de aceitação deve-se repetir o ensaio da curva de calibração.

8.2.3 Exemplo de Curva de Calibração

− Sejam os valores abaixo obtidos para aplicação na curva de calibração B:

Concentração Conc. %
Copo N° Dextrana Absorbância Calculada Residual
(mg/kg) (mg/kg)
1 0 -0,003 29,1 0,0
2 40 0,011 45,7 14,1
3 80 0,038 77,6 -3,0
4 200 0,132 188,8 -5,6
5 300 0,219 291,8 -2,7
6 400 0,298 385,3 -3,7
7 500 0,376 477,6 -4,5
8 800 0,669 824,3 3,0

- Calculando-se a equação de regressão linear a partir das leituras absorbância x concentração de


dextrana, obtém-se:

a = 1183,2901
b= 32,6344
r= 0,9977

A equação será dada por:


Dextrana (mg/kg) = 1183,2901 x abs + 32,6344

Nota 4: r é o coeficiente de correlação entre os dados e é aceitável um valor de no mínimo 0,9950.


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9 Procedimento

9.1 Técnica - A

− Operar/Calibrar os equipamentos conforme normas indicadas em documentos complementares;


− Pesar 32,0 g ± 0,1 g da amostra em balão volumétrico de 100 mL, adicionar 50 mL de água
deionizada e dissolver;
− Adicionar 3 gotas de enzima ∝-amylase, homogeneizar e tampar o balão volumétrico. Colocar em
banho a 55 ºC ± 5 °C por 15 min ± 2 min , retirar e resfriar até temperatura ambiente em água
corrente;
− Adicionar 10 mL da solução TCA, completar o balão volumétrico com água deionizada, tampar e
homogeneizar;
− Preparar o conjunto de filtração com pré-filtro, conectar ao sistema de vácuo, filtrar inicialmente a
solução neste sistema, substituir o pré-filtro pela membrana e refiltrar a solução;
− Coletar o filtrado e transferir para copo plástico;
− Com uma pipeta volumétrica, transferir 25,0 mL do filtrado para dois copos plásticos
previamente limpos e secos;
− Adicionar vagarosamente 25,0 mL de álcool etílico através de uma bureta para um dos copos sob
agitação manual e movimentos circulares, cujo tempo total de adição em cada copo deverá estar
entre 30 seg a 60 seg;
− A seguir agitar novamente o copo e cronometrar 20 min ± 1 min;
− No outro copo adicionar 25,0 mL de água deionizada para servir de prova em branco;
− Zerar o espectrofotômetro com a prova em branco, a 720 nm e fazer a leitura da amostra, em
célula de 100 mm, após 20 min ± 1 min e anotar os resultados no registro CTC-LA-RQ-070.

Nota 5:

− Caso a leitura de absorbância ultrapasse o valor do último ponto da curva de calibração A, repetir
a análise utilizando a técnica descrita no item 9.2.

9.2 Técnica - B

− Operar/Calibrar os equipamentos conforme normas indicadas em documentos complementares;


− Pesar 32,0 g ± 0,1 g da amostra em balão volumétrico de 100 mL, adicionar 50 mL de água
deionizada e dissolver;
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− Adicionar 3 gotas de enzima ∝-amylase, homogeneizar e tampar o balão volumétrico. Colocar em


banho a 55 ºC ± 5 °C por 15 min ± 2 min , retirar e resfriar até temperatura ambiente em água
corrente;
− Adicionar 10 mL da solução TCA, completar o balão com água deionizada, tampar e
homogeneizar;
− Preparar o conjunto de filtração com pré-filtro, conectar ao sistema de vácuo, filtrar inicialmente a
solução neste sistema, substituir o pré-filtro pela membrana e refiltrar a solução;
− Coletar o filtrado e transferir para copo plástico;
− Com uma pipeta graduada, transferir 12,5 mL do filtrado em dois copos plásticos previamente
limpos e secos;
− Adicionar vagarosamente 12,5 mL de álcool etílico através de uma bureta para um dos copos
agitando lentamente, cujo tempo total de adição em cada copo deverá estar entre 30 seg a 60 seg;
− A seguir agitar vagarosamente o copo e cronometrar 20 min ± 1 min;
− No outro copo adicionar 12,5 mL de água deionizada para servir de prova em branco;
− Zerar o espectrofotômetro com a prova em branco, a 720 nm e fazer a leitura da solução em
célula de 40 mm, após 20 min ± 1 min e anotar os resultados no registro CTC-LA-RQ-070.

Nota 6:

− Caso haja necessidade de diluição da amostra (leitura de absorbância acima do último ponto da
curva), repetir a análise conforme item 9.2 utilizando 16,0 g ± 0,1 g da amostra e 16,0 g ± 0,1 g
de sacarose.

10 Cálculos

− A concentração de dextrana é obtida a partir da equação de regressão linear e pela fórmula abaixo:

Dextrana (mg/kg) = a x abs + b

Onde:

Abs = Leitura em absorbância da solução;


a = Coeficiente linear, obtido na equação de regressão linear;
b = Intersecção linear, obtido na equação de regressão linear.
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11 Exemplo

Sejam os valores abaixo obtidos utilizando a técnica descrita no item 9.1.


Nesta condição utilizar a curva de calibração A:

− Peso da amostra de açúcar (g) ........ 32


− Leitura de absorbância (abs)............. 0,030
No caso, tem-se:

Dextrana (mg/kg) = a x abs + b


Dextrana (mg/kg) = 779,7188 x 0,030 + 11,6248

Dextrana (mg/kg) = 35

Sejam os valores abaixo obtidos utilizando a técnica descrita no item 9.2.


Nesta condição, utilizar a curva de calibração B:

− Peso da amostra de açúcar (g) ........ 32


− Leitura de absorbância (abs).............. 0,162

No caso, tem-se:

Dextrana (mg/kg) = a x abs + b


Dextrana (mg/kg) = 1.183,2901 x 0,162 + 32,6344
Dextrana (mg/kg) = 224

12 Resultados

Expressar o resultado em mg/kg com número inteiro.

12.1 Condição A

Resultados abaixo de 10 mg/kg obtidos conforme itens 8.1 e 9.1 expressar como < 10 mg/kg.
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12.2 Condição B

Resultados abaixo de 40 mg/kg obtidos conforme itens 8.2 e 9.2 expressar como < 40 mg/kg.

13 Confiabilidade Metrológica

A incerteza expandida de medição (Ue) é de ± 15 mg/kg (NC = 95,45 % e K = 2,01) para a faixa
de trabalho de 10 mg/kg a 100 mg/kg e de ± 30 mg/kg (NC = 95,45 % e K = 2,23) para a faixa de
trabalho de 100 mg/kg a 800 mg/kg.

O limite de detecção é de 6 mg/kg para a faixa de trabalho de 10 mg/kg a 100 mg/kg (NC=95,45 %) e
de ± 40 mg/kg (NC=95,45 %) para a faixa de trabalho de 100 mg/kg a 800 mg/kg.

A reprodutibilidade interna é de 15 mg/kg (NC = 95,45 %).

14 Referência Bibliográfica

Copersucar - Trabalhos em laboratório - Instruções de Segurança. Cadernos Copersucar, série


Segurança Agroindustrial nº 0019 - Centro de Tecnologia Copersucar, 2ª edição, março 1985, 11p;

Copersucar - Normas de Procedimento para trabalhos em laboratório - Divisão de Segurança


Agroindustrial e Laboratório Central de Análise do Centro de Tecnologia Copersucar - DEAC-SP,
maio 1985, 36p;

Copersucar - Instruções Gerais de Segurança. Normas da Diretoria da Copersucar, 2ª edição, 1982,


54p.
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15. Apêndice I - Fluxograma de Procedimento

Curva de Calibração - A

Consultar
Adicionar 16,0 mL da
procedimento de Numerar 10 copos plásticos
solução sacarose/ TCA
oper./ calib dos
em cada copo plástico
equipamentos

Adicionar 9,0 mL; 8,0 mL Adicionar : 0,0 mL; 1,0 mL;


7,0 mL; 6,0 mL; 5,0 mL; Adicionar 1 mL da solução 2 mL; 3 mL; 4,0 mL; 5,0 mL;
4,0 mL; 3,0 mL e 1,0 mL de de Dextrana 0,8 mg/mL 6,0 mL 8,0 mL da solução
água deionizada nos copos no copo n° 9 de Dextrana 0,08 mg/mL nos
nos 1 a 8 copos de nos 1 a 8.

Nos copos de 1 a 9, adicionar


Adicionar 8 mL de água Considerar a solução
vagarosamente 25,0 mL de
deionizada no copo n° 9 e contida no copo n° 10
álcool etílico absoluto,
34 mL no copo 10 como prova em branco
agitar lentamente

Medir absorbância das Após adição do álcool etílico


O tempo total de adição do
soluções a 720 nm em agitar vagarosamente cada
álcool em cada copo deverá
célula de 100 mm, zerando copo e cronometrar
estar entre 30 a 60 segundos
com a prova em branco 20 min ± 1 min para leitura

Anotar as Determinar equação


leituras de regressão linear
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02 02/05/07

Curva de Calibração - B

Consultar
Adicionar 8,0 mL da
procedimento de Numerar 9 copos plásticos
solução sacarose/ TCA
oper./ calib dos
em cada copo plástico
equipamentos

Adicionar 4,5 mL; 2,5 mL; Adicionar 1,0 mL; 1,5 mL


Adicionar : 0,0 mL; 2,0 mL e
0,5 mL; 3,5 mL; 3,0 mL; 2,0 mL; 2,5 mL; 4,0 mL de
4,0 mL da solução de
2,5 mL; 2,0 mL; 0,5 e solução de dextrana
Dextrana 0,08 mg/mL
17,0 mL de água deionizada 0,8 mg/mL nos copos de
nos copos de no s 1 a 3
nos copos de no s 1 a 9 nos 4 a 8

Nos copos de 1 a 8, adicionar


Considerar a solução O tempo total de adição do
vagarosamente 12,5 mL de
contida no copo n° 9 álcool em cada copo deverá
álcool etílico absoluto,
como prova em branco estar entre 30 a 60 segundos
agitar lentamente

Medir absorbância das Após adição do álcool etílico


Anotar as soluções a 720 nm em agitar vagarosamente cada
leituras célula de 40 mm, zerando copo e cronometrar
com a prova em branco 20 min ± 1 min para leitura

Determinar equação
de regressão linear
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Técnica - Item 9.1

Consultar Pesar 32,0 g ± 0,1 g Adicionar três gotas


Adicionar 50 mL
procedimento de da amostra em balão de α - amylase e
de água deionizada
oper./ calib. dos volumétrico de homogeneizar
e dissolver
equipamentos 100mL (frasco fechado)

Adicionar 10 mL da solução Resfriar até Colocar em banho


TCA e completar o balão temperatura ambiente a 55 °C ± 5 °C por
com água deionizada (água corrente) 15 min ± 2 min

Adicionar 25,0 mL
Filtrar mistura em conjunto
Fechar balão e homo geneizar do filtrado em
de filtração
dois copos plásticos

Copo 1: Adicionar 25,0 mL Copo 2: Adicionar 25,0 mL


de álcool etílico absoluto de água deionizada
(tempo: 30 seg. a 60 seg.)

Zerar o espectrofotômetro
Agitar e esperar em absorbância a720 nm
20 min ± 1 min em célula de 100 mm

Não
Calcular
Leitura acima
Fazer leitura de último
absorbância da solução ponto da
curva
Repetir a análise utilizando
Sim
técnica descrita no item 9.2
Doc nº: Página

CT C-LA-MT 1-012 17/17


DET ERMINAÇÃO DE DEXT RANA POR
ESPECT ROFOT OMET RIA EM AÇÚCAR Versão: Data:

02 02/05/07

Técnica - Item 9.2

Consultar Pesar 32,0 g ± 0,1 g Adicionar três gotas


Adicionar 50 mL
procedimento de da amostra em balão de α - amylase e
de água deionizada
oper./ calib. dos volumétrico de homogeneizar
e dissolver
equipamentos 100 mL (frasco fechado)

Adicionar 10 mL da solução Resfriar até Colocar em banho


TCA e completar o balão temperatura ambiente a 55 °C ± 5 °C por
com água deionizada (água corrente) 15 min ± 2 min

Adicionar 12,5 mL
Filtrar mistura em conjunto
Fechar balão e homo geneizar do filtrado em
de filtração
dois copos plásticos

Copo 1: Adicionar 12,5 mL Copo 2: Adicionar 12,5 mL


de álcool etílico absoluto de água deionizada
(tempo: 30 seg. a 60 seg.)

Zerar o espectrofotômetro
Agitar e esperar em absorbância a720 nm
20 min. ± 1 min. em célula de 40 mm

Não
Calcular
Leitura acima
Fazer leitura de último
absorbância da solução ponto da
curva
Diluir a amostra e
Sim
repetir análise.

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