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Os valores

 Juízos de realidade: quando partimos do fato de que


um determinado objeto existe.
 Juízos de valor: quando atribuímos uma qualidade que
mobiliza nossa atração ou repulsa.
 Teoria dos valores = axiologia (séc. XIX);
 Valor  afetividade  não-indiferença;
 Os valores são herdados  a cultura é um mundo de
significações
 Os comportamentos são avaliados como bons e maus

Transgressão de padrões  avaliação estética, religiosa,


ética  sujeitos a sanções
Moral e ética
 Moral  latim: moris  relativo aos costumes, aos
comportamentos regulados pelo uso;
 Ética  grego: ethos  costume
 Moral: conjunto de regras que determinam o
comportamento dos indivíduos em um grupo social 
ação moral concreta

O que devo fazer? Como devo agir nessa situação? O que


é certo? O que é condenável?
 Ética: reflexões sobre as noções e princípios que
fundamentam a vida moral  subjaz a ação moral;

O que é o bem e o mal? Há uma hierarquia de valores a


se obedecer? O bem supremo é a felicidade? O
prazer? A utilidade? O dever? A justiça? Os valores
são universais?
Caráter histórico e social da moral
 O homem age sobre a natureza  Cultura;

 Possibilidade da vida social  criação de


regras  é impossível viver em
coletividade sem regras de conduta;

 Moral constituída: anterior e exterior ao


indivíduo  a partir dela se avaliam as ações
dos indivíduos;

 O comportamento moral também varia


de acordo com o tempo e o lugar  lentas
modificações nas normas de comportamento
coletivo;
A liberdade do sujeito moral
 A moral também é a livre e consciente aceitação das normas 
aceitação pessoal, adesão íntima
 Faço não porque estão vendo, porque irão me elogiar, mas porque
é o certo, é o correto;
 Mesmo tendo caráter histórico e social da moral,
a moral não se reduz à herança dos valores
recebidos pela tradição;

 Adolescência o indivíduo desenvolve o


pensamento abstrato e reflexão crítica,
questiona os valores herdados;

 Maior consciência, liberdade e responsabilidade


 contradição entre norma vigente e
escolha pessoal;
 Aspecto social  dois pontos de vista:
 1) Herança dos valores do grupo;
 2) Passagem pelo crivo pessoal  intersubjetividade;

- Quando criamos valores, não o fazemos para nós


mesmos, mas como seres sociais que se relacionam com
os outros.

- Essa flexibilidade não deve ser interpretada como


defesa do relativismo em que todas as formas de
conduta são aceitas indistintamente.
Dever e liberdade
 Para ser moral, o ato deve ser livre, consciente,
intencional e solidário  compromisso intersubjetivo
 vínculo com a comunidade;

Exigência da responsabilidade: assumir o ato e suas


consequências

A responsabilidade cria um dever: é obrigatório


Ética aplicada
 Desenvolvimento das tecnologias  ética aplicada 
bioética, ética ambiental, ecoética, ética nos negócios,
ética profissional...

 Diálogo multidisciplinar;

 Deliberação diante de problemas práticos da


contemporaneidade  conscientização dos riscos e
justificação racional das medidas a serem assumidas;
Ética dos negócios
 A ética dos negócios – ou ética empresarial – levanta
questões sobre a responsabilidade social de empresas;

“Todo mundo tem seu preço” Estigmatizam o


“O mundo dos negócios é uma selva” mundo dos
“Toda empresa tem em vista apenas o lucro” negócios
Compromisso ético dos negócios
 Compromisso com os funcionários;

 Compromisso com os consumidores;

 Compromisso com os concorrentes;

 Compromisso com os órgãos governamentais

 Compromisso com o ambiente;

 Compromisso com a comunidade.

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