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Samuel Mendes
Mestre em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
pela Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC);
Integrante do Grupo de Pesquisa “A Gestão do Patrimônio
Ambiental e a Mineração: as Medidas Compensatórias
Ambientais e o Desenvolvimento Sustentável”, da Escola
Superior Dom Helder Câmara (ESDHC); Especialista em
Direito Ambiental pela Universidade Gama Filho (UGF);
Assessor Jurídico Ambiental do Sindicato da Indústria da
Construção Pesada de Minas Gerais (SICEPOT-MG);
Membro da Comissão de Direito Ambiental da OAB-MG;
Advogado.
Romeu Thomé
Doutor em Direito Público com ênfase em Direito Ambiental
pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
(PUC Minas); Mestre em Direito Econômico com ênfase em
Direito Ambiental pela Faculdade de Direito da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG); Especialista em Direito
Ambiental pela Faculdade de Direito da Universidade de
Genebra, na Suíça; Professor de Direito Ambiental nos cursos
de Graduação e de Mestrado da Escola Superior Dom Helder
Câmara (ESDHC); Pesquisador Líder do Grupo de Pesquisa
“A Gestão do Patrimônio Ambiental e a Mineração: as Medidas
Compensatórias Ambientais e o Desenvolvimento Sustentável”,
da Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC);
Advogado.
Introdução
A doutrina ocupa-se, há alguns anos, com a hercúlea tarefa de concei-
tuar meio ambiente. Compreende-se que, de fato, as particulares dimensões
e variantes atribuídas a essa expressão pelas diversas ciências avolumam-se
em múltiplas concepções.
O intuito do presente trabalho não é, todavia, atribuir definição taxativa
a meio ambiente, mas, sim, demonstrar a relação instaurada entre o que par-
cela da doutrina jurídica ambiental denomina meio ambiente do trabalho e o
meio ambiente natural. Os instrumentos jurídicos de proteção dos recursos
naturais se assemelham àqueles que têm como meta garantir a qualidade do
ambiente laboral. Busca-se, com essa aproximação, desconstruir a barreira
existente entre o Direito Ambiental e o Direito do Trabalho.
A atividade de exploração de recursos minerais foi adotada como pano
de fundo. Importa ressaltar que esta escolha não se deu aleatoriamente. Os
riscos decorrentes da atividade minerária são produzidos em escala consi-
derável tanto para a manutenção da qualidade dos recursos naturais (meio
ambiente natural) quanto para saúde e segurança dos trabalhadores desta
atividade (meio ambiente do trabalho).
O alto grau dos impactos (muitos deles negativos) decorrentes da
mineração sobre o meio ambiente natural e os perigos a que são expostos os
trabalhadores exigem a efetiva utilização de instrumentos preventivos e re-
paratórios previstos nas normas vigentes. Os institutos de Direito Ambiental
e de Direito do Trabalho, nessa perspectiva, entrelaçam-se.
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Constata ainda Giddens (1997, p. 97) que “até os tempos modernos (...)
a natureza permaneceu primordialmente um sistema externo que dominava
a atividade humana, e não o contrário”.
O ser humano, sobretudo a partir da Revolução Industrial, passa a
interagir com a natureza em escala cada vez mais intensa, com o intuito de
utilizar os recursos naturais como matéria prima para o desenvolvimento de
suas atividades industriais e para alcançar o almejado crescimento econômico.
O termo meio ambiente, a partir de então, passou a ser utilizado para
se referir à natureza já alterada e influenciada pela intervenção humana. Para
Giddens (1997, p. 98), “na época atual, a ecologia ambiental surgiu especial-
mente como resposta à percepção da destrutividade humana”. Desse modo, o
termo meio ambiente refere-se não apenas aos bens naturais (meio ambiente
físico) desvinculados da ação humana, como também ao conjunto composto
pelos bens naturais já influenciados de alguma forma pela ação antrópica. Há
uma nítida socialização da natureza no conceito moderno de meio ambiente
(THOMÉ, 2014, p. 153).
O ponto de partida para a análise de questões ambientais contem-
porâneas consiste na indissociável conexão entre a natureza, os interesses e
as atividades dos seres humanos, como o bem-estar social e o crescimento
econômico.
Desse modo, a partir do alargamento de suas dimensões e elementos,
é possível classificar o meio ambiente, hodiernamente, em a) meio ambiente
natural, b) meio ambiente artificial, c) meio ambiente cultural e d) meio
ambiente do trabalho.
Cumpre destacar que, por óbvio, o meio ambiente deve ser considerado
de forma unitária, composto pelos elementos enumerados, todos essenciais
para a sadia qualidade de vida. A classificação do meio ambiente pela doutrina
e pela jurisprudência pátria tem como objetivo primevo apresentar, de ma-
neira didática, suas diversas dimensões. Neste sentido afirma Celso Antônio
Pacheco Fiorillo (2010, p. 71) que “a divisão do meio ambiente em aspectos
que o compõem busca facilitar a identificação da atividade degradante e do
bem imediatamente agredido”.
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(...)
III – a biota;
1 As normas regulamentadoras (NR) são normas relativas à segurança e à medicina do trabalho emitidas pelo Ministério
do Trabalho, de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração
direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
2 A obrigação de elaboração do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) também está prevista na Norma Re-
guladora da Mineração (NRM) nº 01, aprovada pela Portaria DNPM nº 237/01 e que dispõe sobre Normas Gerais
para a atividade minerária relacionadas à busca permanente da produtividade, da preservação ambiental, da segurança
e saúde dos trabalhadores.
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3 Embora a Resolução Conama nº 009/87, que dispõe sobre as audiências públicas, preveja que neste procedimento seja
analisado apenas o RIMA, esta norma deve ser entendida conforme as previsões constitucionais vigentes, devendo,
portanto, o EIA também ser analisado na audiência pública. Neste sentido: Machado (2013, p. 169).
4 A Cipamin, ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração, deve ser organizada e mantida em regular
funcionamento, por empresas de mineração ou permissionários de lavra garimpeira na forma prevista na NR-22. A
Cipamin é composta de representante do empregador e dos empregados e o seu funcionamento é similar ao previsto
na NR-05 para as CIPAs.
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5 A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452/1943, assim dispõe:
“Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos
de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão
da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Art. 190. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre
os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o
tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.” (BRASIL, 1943)
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6 A previsão constitucional de alguns princípios favorece a sua aplicação, pois, ao estarem positivados em norma de
hierarquia superior, passam a orientar o ordenamento como um todo, exigindo a criação e a aplicação de normas
infraconstitucionais conforme o seu conteúdo. Além disso, os princípios constitucionalizados passam a contar com
uma rigidez formal, sendo que suas alterações, em tese, poderiam ocorrer apenas através de um processo legislativo
especial, com quórum qualificado, o que dificultaria a sua supressão ou modificação (SAMPAIO, 2003, p. 85-86).
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7 Através do Decreto nº 6.042/07, os graus de riscos dos ramos de atividades das empresas foram reclassificados em
função da ocorrência dos acidentes, tomando por base o histórico dos benefícios concedidos pelo INSS, entre os anos
de 2000 e 2004. Desta forma, as empresas deixaram de ser taxadas apenas pelo perigo potencial de suas atividades.
8 As alterações das alíquotas do SAT permitidas pelo FAP são calculadas conforme o grau individual de sinistralidade
de cada empresa para a Previdência Social, através da verificação de suas taxas de frequência, gravidade e custo dos
acidentes e doenças ocupacionais, a partir da metodologia do Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP).
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9 Vide artigo 13 da Convenção nº 176 da OIT sobre Segurança e Saúde nas Minas.
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10 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) devem ser mantidos
obrigatoriamente pelas empresas, nos termos da Norma Regulamentadora (NR) nº 4, com a finalidade de promover
a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. O dimensionamento dos SESMT vincula-se à
gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, conforme os quadros
constantes desta NR.
11 A título de exemplo destaca-se que a Norma Regulamentadora (NR) nº 01 encontra-se em consulta pública, sendo
que a proposta de nova redação foi disponibilizada em consulta pública pela Portaria SIT nº 428, de 27 de maio de
2014, cujo prazo foi prorrogado por mais 60 dias pela Portaria SIT nº 446, de 16 de setembro de 2014, para coleta de
sugestões da sociedade, sendo novamente prorrogado por mais 60 dias pela Portaria SIT nº 449, de 11 de novembro
de 2014.
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14 O campo de aplicação da norma é definido em seu item 22.2.1, sendo aplicável a qualquer tipo de atividade minerária,
seja em minas subterrâneas, minas a céu aberto ou em garimpos, se aplicando ainda às atividades de beneficiamento
mineral, bem como à pesquisa mineral.
15 Por este motivo, a norma estabelece que “quando forem realizados trabalhos através de empresas contratadas pela
empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira, no contrato deverá constar o nome do responsável pelo cumpri-
mento”.
16 Nos termos do Decreto nº 7.092/2010, que aprova a estrutura regimental do DNPM, este órgão tem por finalidade
promover o planejamento e o fomento da exploração mineral e do aproveitamento dos recursos minerais, bem
como assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional, na
forma da legislação, competindo-lhe ainda baixar normas, em caráter complementar, e exercer a fiscalização sobre
o controle ambiental, a higiene e a segurança das atividades de mineração, atuando em articulação com os demais
órgãos responsáveis e promovendo ações para o desenvolvimento efetivo do aproveitamento racional das jazidas, a
segurança técnico-operacional das minas e o controle ambiental nas operações mineiras.
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Conclusão
A garantia de exercício saudável e seguro das atividades laborais decorre
de interpretação das normas constitucionais, que asseguram a dignidade da
pessoa humana, a sadia qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável,
englobando tanto o meio ambiente natural quanto o do trabalho.
Ao analisar as normas de Direito Ambiental e de Direito do Trabalho
incidentes sobre a atividade de extração mineral, percebe-se uma nítida apro-
ximação entre seus mecanismos preventivos e reparatórios.
Se a verificação e a mensuração dos possíveis impactos da mineração
sobre meio ambiente natural são feitos por meio da Avaliação de Impactos
Ambientais (AIA), os programas de prevenção e gerenciamento de riscos como
o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) exercem, por sua vez,
papel similar em relação aos impactos sobre o meio ambiente do trabalho.
Já no que tange à efetiva participação dos sujeitos que podem sofrer as
consequências negativas da atividade mineral no procedimento de avaliação de
impactos, destaca-se a realização de audiências públicas no procedimento de
licenciamento ambiental. Esse instrumento pretende implementar o princípio
democrático em matéria ambiental. A realização de discussão para o geren-
ciamento de riscos no ambiente de trabalho também está prevista nas normas
que regulamentam as atividades minerárias. A participação dos trabalhadores
é oportunizada nas reuniões da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
na Mineração (Cipamin).
A definição de limites máximos de impactos suportáveis pela coletivi-
dade e pelos trabalhadores apresenta-se como outro ponto de contato entre
as normas de proteção do meio ambiente natural e do trabalho. A definição
de padrão de qualidade ambiental está prevista como instrumento da política
nacional do meio ambiente. No âmbito laboral são estabelecidos limites de
tolerância, com o intuito de proteger a saúde dos trabalhadores mineiros.
Imperioso reconhecer, ainda, que alguns princípios jurídicos usualmen-
te aplicados para a proteção e a reparação do meio ambiente natural apresen-
tam base argumentativa eficazmente útil para a proteção do meio ambiente
do trabalho. Dentre eles destacam-se os princípios da prevenção, com vistas
à redução dos riscos inerentes ao trabalho; do poluidor-pagador, sobretudo
para evitar a externalização dos custos negativos de produção e a socialização
dos prejuízos decorrentes da atividade; e da informação, segundo o qual os
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TITLE: Comparative analysis of protection legal instruments of working environment and natural envi-
ronment in the Brazilian mining.
ABSTRACT: This paper seeks to establish a comparative analysis of the legal mechanisms of protection
of the natural environment and the working environment. Therefore, we use mining as a background,
considering that this is activity that produces risks, on a considerable scale, both to maintain the quality of
natural resources (natural environment) and to the health and safety of workers of this activity (working
environment). The purpose of the paper is from the broader and more comprehensive concept of environ-
ment, which is not restricted to the elements of the natural environment, approach and establish possible
connections between the protection instruments of the natural and working environment. It was used in
the research, in addition to legal and comparative method, the legal and propositional, in order to suggest
the establishment of more effective dialogue between the regulatory standards of the Environmental Law
and Labor Law of the mineral exploration activity. It was concluded, finally, that some legal principles
usually applied to the protection and repair of the natural environment have argumentative base effectively
useful for the protection of the working environment, and should, in this view, be developed and deepened.
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