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Universidade Rovuma
Nampula
Março, 2024
Neves Shida Saide Amisse
Universidade Rovuma
Nampula
Março, 2024
Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 4
Objectivos ....................................................................................................................................... 4
Metodologia .................................................................................................................................... 4
Conclusão...................................................................................................................................... 16
4
Princípios e conceitos fundamentais do Direito do Ambiente
Tal como nos demais ramos de Direito, também o Direito do Ambiente conta com os seus
princípios basilares ou estruturantes. Estes não devem ser confundidos com as normas jurídicas,
desde logo porque não produzem efeitos jurídicos junto de terceiros, deles não derivam
directamente nem direitos nem obrigações.
Conforme Paulo de Bessa Antunes, “o princípio jurídico servirá de base para a constituição de
um direito, mas não é um direito. Com base em determinados princípios jurídicos (constitucionais
ou não) tenho um direito assegurado em lei. E mais: em determinadas situações, mesmo a
inexistência de uma lei não servira de obstáculo para que eu possa exercer um direito que decorra
de uma adequada aplicação de um princípio jurídico”.
i. Princípio da Precaução
Foi igualmente consagrado na Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas,
segundo a qual
1
Cf. Artigo 4.° c) da Lei do Ambiente.
2
Cf. Princípio XV da Declaração do Rio. Veja-se ainda, sobre este assunto, GOMES, Carla Amado (2007), ob. cit.,
p. 265 – 269.
5
Onde existam ameaças de danos sérios e irreversíveis, a ausência completa de
certeza científica não deverá ser usada como razão para adiar tais medidas (...)”3.
José Ruben Morato Leite defende que “o princípio da precaução, como estrutura
indispensável do Estado de justiça ambiental, busca verificar a necessidade de uma actividade de
desenvolvimento e os potenciais de risco ou perigo desta. Partem-se dos pressupostos que os
recursos ambientais são finitos e os desejos e a criatividade do homem infinitos, exigindo uma
reflexão pela precaução se a actividade pretendida, ou em execução, tem como escopo a
manutenção dos processos ecológicos e de qualidade de vida”4.
Este princípio encontra-se também consagrado na Lei de Pescas, segundo a qual, “tendo
em conta o grau de incerteza do conhecimento científico existente em cada momento, a gestão, a
conservação e a exploração dos recursos aquáticos vivos têm em vista a sua protecção,
conservação e sustentabilidade e o estabelecimento de sistemas de prevenção de actos lesivos ao
meio ambiente”5;
3
Cf. Artigo 3.°, da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
4
LEITE, José Rubens Morato (2001), “Estado de Direito do Ambiente: Uma Carta de Princípios à Natureza”, Lusíada
– Revista de Ciência e Cultura, Série de Direito, Especial Ambiente, Porto, Universidade Lusíada do Porto, p. 530.
5
Cf. Artigo 5.° b) da Lei de Pescas (Lei n.º 22/2013 de 1 de Novembro).
6
Cf. Artigo 4.° d) da Lei do Ordenamento do Território.
6
E na nova Lei do Mar, consubstanciando a obrigação do Estado de adoptar medidas para a
protecção, conservação, sustentabilidade da biodiversidade e dos ecossistemas e de estabelecer
sistemas de prevenção de actos lesivos ao meio ambiente7.
O princípio da prevenção traduz o ditado popular “mais vale prevenir do que remediar”.
Segundo Maria Aragão mais vale prevenir e remediar por três razões fundamentais:
(i) porque em muitos casos é impossível remover a poluição ou o dano real, ficando
descartada a possibilidade de proceder à reconstituição natural da situação anterior à
poluição;
(ii) porque, mesmo sendo possível a reconstituição in natura, frequentemente ela é de tal
modo onerosa, que não pode ser exigível um tal esforço ao poluidor; e porque
economicamente é muito mais dispendioso remediar do que prevenir, pois o custo das
medidas necessárias a evitar a ocorrência da poluição é geralmente muito inferior ao
custo das medidas de despoluição após a ocorrência do dano”8.
Para José Morato Leite e Patryck de Araújo Ayala “a prevenção se justifica pelo perigo
potencial de que a actividade sabidamente perigosa possa produzir efectivamente os efeitos
indesejados e, em consequência, um dano ambiental, logo, prevenindo de um perigo concreto, cuja
ocorrência é possível e verosímil, sendo, por essa razão, potencial. Constata-se, nessa operação,
que sua aplicação procura evidenciar que é provável que a actividade perigosa demonstre-se de
facto perigosa, ou seja, concretamente perigosa, evidenciando que é possível que venha a produzir
os efeitos nocivos ao ambiente”9.
Segundo Carla Amado Gomes, o princípio da prevenção determina que, “na iminência de uma
actuação humana, a qual comprovadamente lesará, de forma grave e irreversível, bens ambientais,
7
Cf. Artigo da Lei n.º 20/2019, de 8 de Novembro.
8
ARAGÃO, Maria Alexandra de Sousa (1997), O Princípio do Poluidor Pagador, Boletim da Faculdade de Direito,
Stvdia Ivridica, n.° 23, Coimbra, Universidade de Coimbra, Coimbra Editora, Coimbra, pp. 116 - 117.
9
LEITE, José Rubens Morato, AYLA, Patyck de Araújo (2004), Direito Ambienta na Sociedade de Risco, 2.ª Edição
revista, actualizada e ampliada, Forense Universitária, Rio de Janeiro, p. 30.
7
essa intervenção deve ser travada”10. Martins Soveral acrescenta, que este princípio “legítima
medidas cautelares, políticas, administrativas, ou mesmo judiciais, tendentes a evitar quer o início
quer a manutenção de actividades lesivas do ambiente”11. Para Paulo de Bessa Antunes, o princípio
da prevenção “aplica-se a impactos ambientais já conhecidos e dos quais se possa, com segurança,
estabelecer um conjunto de nexos de causalidade que seja suficiente para a identificação dos
impactos futuros mais prováveis”12.
Isto quer dizer que o princípio da prevenção contrapõe-se ao princípio da precaução na medida
em que lida com os chamados perigos, ou seja, aqueles riscos certos e conhecidos, em relação aos
quais existe, portanto, certeza científica do seu impacto junto do ambiente13. Determina que os
órgãos licenciadores tomem em consideração a necessidade de proteger o ambiente, recusando-se
a emitir a licença requerida sempre que houver certeza de que determinada actividade possa vir a
causar danos ambientais em termos sérios e irreversíveis; e o mesmo se diga à possibilidade de
condicionar a emissão da licença à alteração do projecto inicial ou à introdução de medidas de
protecção ambiental14.
10
GOMES, Carla Amado (2000), A Prevenção à Prova no Direito do Ambiente, Coimbra, Coimbra Editora, Coimbra,
p. 22.
11
SOVERAL, Martins (1988), Legislação Anotada sobre Ambiente e Associações de Defesa, Coimbra, Fora do Texto
(Centelha), p. 18.
12
ANTUNES, Paulo de Bessa (2005), Direito Ambiental, 8.ª Edição Revista, Ampliada e Atualizada, Rio de Janeiro,
Lumen Juris, p. 39.
13
SERRA, Carlos Manuel (2014), O Estado, Pluralismo Jurídico e Recursos Naturais – Avanços e Recuos na
Construção do Direito Moçambicano, Escolar Editora, Maputo.
14
Idem, p. ().
8
provas científicas absolutamente claras”15; ao passo que “a prevenção tradicional lida com a
probabilidade, a precaução vai além, cobrindo a mera possibilidade – e mesmo a descoberto de
qualquer base de certeza científica”16.
Ao nível do quadro jurídico nacional, o princípio da prevenção não faz parte da Lei do
Ambiente, mas sim da Lei de Florestas e Fauna Bravia, com a designação de “princípio da
prevenção e da prudência”, segundo o qual “A introdução de espécies animais e vegetais e de
tecnologias modernas no sector florestal e faunístico devem ser precedidos de estudos de avaliação
do seu impacto sobre os mesmos com vista a garantir a sua sustentabilidade”.
15
DIAS, José Eduardo Figueiredo (2002), Direito Constitucional e Administrativo do Ambiente, Cadernos CEDOUA,
Coimbra, CEDOUA, Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Livraria Almedina, Coimbra, p. 19.
16
GOMES, Carla Amado (2001), “Dar o Duvidoso pelo (in)certo? Reflexões sobre o Princípio da Precaução”, Revista
Jurídica do Urbanismo e do Ambiente, N.° 15/16, Coimbra, Almedina, IDUAL Almedina, p.13.
17
ANTUNES, Paulo de Bessa (2006), ob. cit., p. 42.
18
Princípio XVI, da Declaração do Rio.
9
deve repor a qualidade do ambiente danificado e/ou pagar os custos para a prevenção e eliminação
da poluição por si causada”.
José Morato Leite e Patryck de Araújo Ayala consideram que o conteúdo do PPP é
essencialmente cautelar e preventivo, importando necessariamente na transferência dos custos e
ónus geralmente suportados pela sociedade na forma de emissões de poluentes ou resíduos sólidos,
para que seja suportado primeiro pelo poluidor19.
Gomes Canotilho sublinha que o PPP tem assim como finalidades fundamentais a prevenção
e precaução dos danos ambientais, por um lado, e a justiça na redistribuição dos custos das medidas
públicas de luta contra a degradação do ambiente, por outro20. É precisamente na primeira
característica que encontramos a diferenciação do PPP em relação ao princípio da
responsabilização.
O PPP não se resume na intervenção de reparação dos danos uma vez concretizada a lesão no
bem jurídico do ambiente, assentando na antecipação em relação àquelas lesões, pressupondo a
contribuição do poluidor para a realização de iniciativas, públicas ou privadas, no domínio da
prevenção ambiental. Daí que se diga e se defenda que “o PPP é o princípio que, com maior
eficácia ecológica, com maior economia e equidade social, consegue realizar o objectivo de
protecção do ambiente”21.
Dai que Gomes Canotilho sublinhe que o fim da prevenção-precaução, em que os poluidores
ou degradadores são chamados a suportar os custos de todas as medidas, adoptadas por si próprios
ou pelos poderes públicos, indispensáveis à precaução ou prevenção da poluição normal e
acidental, bem como dos custos da actualização dessas medidas22.
19
LEITE, José Ruben Morato, AYLA, Patrick de Araújo (2004), Direito Ambiental na Sociedade de Risco, 2.ª Edição
revista, actualizada e ampliada, Forense Universitária, Rio de Janeiro, pp. 96 - 97.
20
CANOTILHO, José Joaquim Gomes (1998), Introdução ao Direito do Ambiente, Lisboa, Universidade Aberta,
Lisboa, pp. 50 e seguintes.
21
CANOTILHO, José Joaquim Gomes (1998), ob. cit., p. 51.
22
ARAGÃO, Maria Alexandra de Sousa (1997), O Princípio do Poluidor Pagador, Boletim da Faculdade de Direito,
Stvdia Ivridica, n.º 23, Coimbra, Universidade de Coimbra, Coimbra Editora, pp. 123 - 124.
10
No caso do ordenamento jurídico moçambicano, temos como exemplo paradigmático da
aplicação do PPP a chamada taxa de limpeza, paga pelos munícipes, por via da factura da
Electricidade de Moçambique. Neste caso, os munícipes são considerados poluidores, como
produtores de resíduos, pelo que são chamados a contribuir para a gestão dos mesmos.
23
SERRA, Carlos, CUNHA, Fernando, ob. cit., p. 108.
24
Esta comissão foi presidida pela então primeira Ministro norueguesa, Gro-Harlen Brundlant.
25
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (1987), Nosso Futuro Comum, 2.ª
Edição, Editora da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1991, p. 46.
11
O desenvolvimento pressupõe uma noção profundamente diferente, na medida em que, à
preocupação numérica e quantitativa, que não desaparece, principalmente no contexto de uma
economia de mercado, se junta um conjunto de valores de ordem qualitativa, como a justiça social,
a redistribuição da riqueza, entre outros. Por conseguinte, não haverá desenvolvimento à custa da
miséria de uma maioria ou da exclusão social de muitos, e, em termos positivos, lutar contra a
pobreza constitui uma das dimensões fundamentais do conceito de desenvolvimento”26.
Por seu turno, o conceito de desenvolvimento sustentável vai mais longe dos que os anteriores
conceitos, pois integra uma dimensão já não mais considerada antagónica ao progresso – a
protecção, conservação e valorização do ambiente, sem a qual não se poderá falar de
desenvolvimento. Pelo que este princípio integra hoje três pilares fundamentais: (i) o
desenvolvimento económico, (ii) o desenvolvimento social, (iii) e a protecção do ambiente27.
Há várias referências ao longo da Declaração de Princípios, com destaque para o princípio III
(“o direito ao desenvolvimento deve ser exercido de tal forma que responda equitativamente às
necessidades de desenvolvimento e ambientais das gerações presentes e futuras”), bem como para
o princípio IV (“a fim de alcançar o estágio do desenvolvimento sustentável, a protecção do meio
ambiente deve constituir parte integrante do processo de desenvolvimento e não poderá ser
considerada de forma isolada”).
Ao nível do quadro jurídico nacional, nota de destaque para a Constituição de 2004, a qual, em
nosso entendimento, consagrou o princípio de desenvolvimento sustentável em diversas normas,
com uma referência expressa incluída no n.º 2 do artigo 117.°, Alusivo ao papel do Estado no
domínio do ambiente.
26
27
O princípio do desenvolvimento sustentável constitui uma dos principais marcos resultantes da Conferência do Rio
(1992).
12
Na Lei do Ambiente não encontramos o princípio de desenvolvimento sustentável no leque de
princípios constante no artigo 4.°, mas tão-somente a definição do conceito: “desenvolvimento
baseado numa gestão ambiental que satisfaz as necessidades da geração presente sem comprometer
o equilíbrio do ambiente e a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem também as suas
necessidades”28.
v. Princípio da responsabilidade
Qualquer violação do Direito implica a imposição de uma sanção ao responsável pela ofensa
à ordem jurídica30. Nesse sentido, a palavra responsabilidade deriva do latim red spondeo,
traduzindo a capacidade de assumir as consequências dos actos ou das omissões31.
Paulo de Bessa Antunes chama-nos a atenção para o facto de o Direito do Ambiente ser, em
grande medida, construído sobre o princípio da responsabilidade, o qual, considerando a natureza
da matéria, é construído de forma peculiar32.
Nesse sentido, conforme nos ensina José Rubens Morato Leite, “não há Estado de
Democrático de Direito se não é oferecida a possibilidade de buscar uma imputação daquele que
ameace ou lese o ambiente”, e “princípios como a precaução, actuação preventiva e cooperação
28
Cf. Artigo 1.°, n.º 9 da Lei do Ambiente.
29
Cf. Artigo 1.° da Lei do Ordenamento do Território.
30
ANTUNES, Paulo de Bessa (2006), ob. cit.. p. 41.
31
SĖGUIN, Elida (2006), O Direito Ambiental – Nossa Casa Planetária, 3.ª Edição, revista e actualizada, Editora
Forense, Rio de Janeiro, p. 379.
32
ANTUNES, Paulo de Bessa (2006), ob. cit.. p. 41.
13
podem oferecer subsídios importantes à edificação de um Estado mais justo do ponto de vista
ambiental, mas deve-se revelar que estes, isoladamente não funcionam” 33.
Por outro lado, previu-se que “os Estados deverão desenvolver a legislação nacional relativa à
responsabilidade e à indemnização referente às vítimas da contaminação e outros danos
ambientais. Os Estados deverão cooperar de maneira diligente e mais decidida no preparo de novas
leis internacionais sobre responsabilidade e indemnização pelos efeitos adversos dos danos
ambientais causados pelas actividades realizadas dentro de sua jurisdição, ou sob seu controle, em
zonas situadas fora de sua jurisdição35.
33
LEITE, José Rubens Morato (2001), “Estado de Direito do Ambiente: Uma Carta de Princípios à Natureza”, Lusíada
– Revista de Ciência e Cultura, Série de Direito, Especial Ambiente, Porto, Universidade Lusíada do Porto, p. 536.
34
Cf. Principio II da Declaração do Rio (1992).
35
Cf. Principio XIII da Declaração do Rio (1992).
36
SĖGUIN, Elida (2006), ob. cit., p. 379.
14
No domínio do nosso Direito, veja-se, em primeiro lugar, a Lei do Ambiente, Lei n.º 20/97, de
1 de Outubro que consagrou, no seu leque de princípios fundamentais, o princípio da
responsabilização nos seguintes termos: “quem polui ou de qualquer forma degrada o ambiente,
tem sempre a obrigação de reparar ou compensar os danos daí decorrentes”37.
37
Cf. Artigo 4.º, g), da Lei do Ambiente.
38
Cf. Artigo 4.° e) da Lei do Ordenamento do Território.
39
Cf. Artigo 4.° e) da Lei da Conservação da Biodiversidade.
15
Conclusão
O presente trabalho teve como tema princípios e seus conceitos fundamentais do Direito do
Ambiente. Das pesquisas feitas, cheguei a conclusão
Em 1972, a Organização das Nações Unidas realizou, em Estocolmo, em 1972, a primeira grande
Conferência sobre o ambiente. A Conferência de Estocolmo constitui sem dúvidas um marco muito
importante na institucionalização do Direito do Ambiente. A Declaração de Princípios que deste encontro
resultou foi fortemente influenciada pelos diversos tratados, convenções e protocolos internacionais, e, por
sua vez, tornou-se fonte de Direito de muitos Estados que participaram no evento.
Surge assim um ramo novo e autónomo de Direito, especializado nas questões ambientais, dotado
de princípios e normas de cariz específico, assentes no primado da protecção e conservação do ambiente,
que passou a ser leccionado, em meados da década de setenta, em várias universidades.
Portanto, em termos sucintos e objectivos, poderemos definir o Direito do Ambiente como conjunto
integrado de princípios e normas jurídicas dirigidas a proteger, conservar e garantir a utilização sustentável
do ambiente, integrando os componentes ambientais naturais e humanos, bem como as relações que se
estabelecem entre aqueles.
Referências bibliográficas
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental, 8.ª Edição Revista, Ampliada e
Atualizada, Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2005.
ARAGÃO, Maria Alexandra de Sousa. O Princípio do Poluidor Pagador, Boletim da
Faculdade de Direito, Stvdia Ivridica, n.° 23, Coimbra, Universidade de Coimbra,
Coimbra Editora, Coimbra, 1997.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Introdução ao Direito do Ambiente, Lisboa,
Universidade Aberta, Lisboa, 1998.
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GOMES, Carla Amado. A Prevenção à Prova no Direito do Ambiente, Coimbra, Coimbra
Editora, Coimbra, 2000.
LEITE, José Rubens Morato. “Estado de Direito do Ambiente: Uma Carta de Princípios
à Natureza”, Lusíada – Revista de Ciência e Cultura, Série de Direito, Especial Ambiente,
Porto, Universidade Lusíada do Porto, 2001.
SERRA, Carlos Manuel. O Estado, Pluralismo Jurídico e Recursos Naturais – Avanços e
Recuos na Construção do Direito Moçambicano, Escolar Editora, Maputo, 2014.
SOVERAL, Martins. Legislação Anotada sobre Ambiente e Associações de Defesa,
Coimbra, Fora do Texto (Centelha), 1988.
Lei de Pescas (Lei n.º 22/2013 de 1 de Novembro).
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