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no Direito Ambiental
1. INTRODUÇÃO
DIFERENÇAS ONTOLÓGICAS
primordial a tutela de bens que, uma vez atingidos, poderão ser irreparáveis. [1]
Nesse sentido, destaca Antônio Beltrão que “é bem mais eficiente e barato
papel na natureza?
fundamental.”[3]
razão pela qual a atividade ambiental deve ser regida por critérios preventivos.
[4]
brasileiro.
§1º, inciso IV, CF), também manifesta a presença no direito brasileiro dos
princípio:
ambiente.”
está presente quando essas mesmas medidas são adotadas diante da incerteza
perigosa.
(...)
possível de concretizar-se.
outros.[10]
precaução determina que não se licencie uma atividade toda vez que não se
tenha certeza de que ela não causará danos irreversíveis ao meio ambiente, eis
danos futuros.[11]
A precaução atua também quando o dano ambiental já
ambiental.
esses princípios são o alicerce para aplicação das normas destinadas à atuação
3. CONCLUSÃO
Logo, ante as considerações expostas, observa-se que os
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_____ Direito Ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Júris, 2009.
Método, 2009.
13. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2005.
Brasileiro. 11. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.
normas ambientais. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2005.
2009.
LANFREDI, Geraldo Ferreira. Política Ambiental: busca de efetividade de
seus instrumentos. 2. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2007.
Geral. 2. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.
NOTAS:
[4] ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro:
Editora Lúmen Júris, 2009, p. 254.
A sua importância está diretamente relacionada ao fato de que, uma vez ocorrido
qualquer dano ambiental, sua reparação efetiva é praticamente impossível.
Uma espécie extinta é um dano irreparável. Uma floresta desmatada causa uma lesão
irreversível, pela impossibilidade de reconstituição da fauna e da flora e de todos os
componentes ambientais, em profundo e incessante processo de equilíbrio, como antes
se apresentavam. Enfim, com o meio ambiente, decididamente, é melhor prevenir do
que remediar.
Em suma, o princípio da prevenção manda que, uma vez que se saiba que uma dada
atividade apresenta riscos de dano ao meio ambiente, tal atividade não poderá ser
desenvolvida; justamente porque, caso ocorra qualquer dano ambiental, sua reparação é
praticamente impossível.
Em resumo:
Trabalha com uma circunstância científica. Se eu tenho certeza cientifica de que aquele
dano ambiental é possível, eu vou fazer tudo para prevenir que ele não ocorra ou ocorra
em circunstâncias controláveis. No fundo, esse princípio no âmbito do direito ambiental
é uma restrição a uma atividade diante da evidência de um dano possível.
É uma diretriz para a restrição de uma atividade diante da evidência de perigo ou dano
possível, quando houver um risco já diagnosticado. Já é científico, certo, previsível.
Princípio da Precaução
Dessa forma, nos casos em que é sabido que uma atividade pode causar danos ao meio
ambiente, atua o princípio da prevenção, para impedir que o intento seja desenvolvido.
Há, todavia, casos em que não se tem certeza se um empreendimento pode ou não
causar danos ambientais. É justamente nessas hipóteses em que atua o princípio da
precaução.
A intenção não é apenas evitar os danos que se sabe que podem ocorrer (prevenção),
mas também evitar qualquer risco de sua ocorrência (precaução).
O princípio da precaução, portanto, tem uma finalidade ainda mais nobre do que a
própria prevenção. Enquanto a prevenção relaciona-se com a adoção de medidas que
corrijam ou evitem danos possíveis, a precaução também age prevenindo, mas, antes
disso, evita-se o próprio risco ainda imprevisto.
Em resumo:
O dano ambiental que aqui pretende ser evitado é aquele que atinge toda uma
coletividade que está vinculada a sentir os efeitos da sua degradação.