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Caderno

LABORATÓRIO DE REDAÇÃO – 2023 15

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de
linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES

Texto I

BRASIL TEVE AO MENOS 1 CASO DE FEMINICÍDIO POR DIA EM 2022; SP E RJ LIDERAM...

Feminicídio é o termo usado para denominar assassinatos de mulheres cometidos em razão do gênero. No
Brasil, a Lei do Feminicídio, de 2015, estabelece que, quando o homicídio é cometido contra uma mulher, a pena é
maior. A maior parte dos registros têm como autor do crime companheiros e ex-companheiros das vítimas. Eles foram
responsáveis por 75% dos casos de feminicídios. As principais motivações são brigas e términos de relacionamento.
Números de feminicídios em 2022: São Paulo – 109 casos Rio de Janeiro – 103 casos Bahia – 91 casos
Pernambuco – 59 casos Maranhão – 57 casos Piauí – 48 casos Ceará – 28 casos.
A pesquisa monitorou também 2.423 casos de violência contra a mulher, em sete estados brasileiros: BA, CE,
PE, SP, RJ, MA e PI. Os dois últimos entraram no levantamento pela primeira vez. A produção dos dados foi feita a
partir de um monitoramento diário do que circula nos meios de comunicação e nas redes sociais sobre violência e
segurança da mulher.
Violência contra mulher inclui: tentativa de feminicídio/agressão física; feminicídio; homicídio; violência
sexual/estupro; tortura/cárcere privado/sequestro; agressão verbal/ameaça; tentativa de homicídio; transfeminicídio,
bala perdida e outros.
A Bahia teve a maior taxa de crescimento nos números de violência contra a mulher. Em relação ao ano
anterior, a variação foi de 58% — passando de 200 para 316 casos. O Rio de Janeiro é o segundo estado com mais
casos: registrou um aumento de 45% — com, ao menos, um caso de violência contra a mulher a cada 17 horas. Os
episódios de violência sexual no estado quase dobraram, passando de 39 para 75.

Disponível em: https://noticias.uol.com.br.

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Texto II

Disponível em: https://lousanuncamais.wordpress.com.

Texto III

Disponível em: https://vos.social.

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Texto IV

A tipificação do feminicídio como crime de gênero se faz necessária por estar diretamente ligado à violência de
gênero e por ser um crime passível de ser evitado – principalmente às vítimas de violência doméstica, que podem ter
suporte e seus agressores punidos conforme prevê a lei. De acordo com o Atlas da Violência e outros relatórios, “os
dados apresentados (sobre violência contra a mulher e feminicídio) revelam um quadro grave, e indicam também que
muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas. Em inúmeros casos, até chegar a ser vítima de uma violência fatal,
essa mulher é vítima de uma série de outras violências de gênero, como bem especifica a Lei Maria da Penha (Lei
11.340/06). A violência psicológica, patrimonial, física ou sexual, em um movimento de agravamento crescente,
muitas vezes, antecede o desfecho fatal.”
O artigo 121, que define homicídio no Código Penal, foi alterado e teve o feminicídio incluso como um tipo
penal qualificador – como um tipo penal qualificador – como um agravante ao crime. A condição do feminicídio como
uma circunstância qualificadora do homicídio o inclui na lista de crimes hediondos, cujo termo “hediondo” é usado
para caracterizar crimes que são encarados de maneira ainda mais negativa pelo Estado e tem um quê ainda mais
cruel do que os demais. Por isso, têm penas mais duras. Latrocínio, estupro e genocídio são exemplos de crimes
hediondos – assim como o feminicídio. [...]

Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br.

PROPOSTA I (Enem)

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema
“O combate ao feminicídio na sociedade brasileira”. Sua redação deve apresentar proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.

PROPOSTA II (Outros vestibulares)

Texto I

Disponível em https://www.brasildefato.com.br.

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Texto II

Com o objetivo de criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar, assim como tentar erradicar a
violência contra a mulher, foi criada em 7 de agosto de 2006, a lei nº 11.340, fruto de uma intensa mobilização e da
punição do Estado brasileiro. Reconhecida internacionalmente como uma das melhores leis de enfrentamento à
violência doméstica e familiar, a Lei Maria da Penha, 15 anos após, ainda precisa que seja cumprida efetivamente.

Disponível em https://www.brasildefato.com.br.

Analise atentamente os textos (imagem e informação) e, a partir deles, produza um conto em que a protagonista
decide, mesmo com medo, denunciar a violência à qual é submetida. Antes de escrever, “dialogue” com a
protagonista, mencione os receios e os motivos que a fizeram hesitar denunciar. Exponha o estado psicológico em que
ela se encontra, além das marcas físicas. Atribua um título ao texto. Não economize sensibilidade!
Não se esqueça de que o conto deve apresentar uma estrutura de enredo pautada nas seguintes partes:
apresentação, conflito, clímax e desfecho. Utilize a 3ª pessoa.

Dig.: Vicentina - Rev.: Rita de Cássia

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