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Aluno (a) Nº______________ 2º chamada

Disciplina: REDAÇÃO Professor: Eduardo Henrique


Turma 1301 (Ens. Médio) Data __________/___________/2023 NOTA:

Texto I
No Brasil, um estupro é registrado a cada 8 minutos; 85% das vítimas são mulheres; em 70% dos casos, a
vítima é criança ou vulnerável; quase 84% dos estupradores são conhecidos das vítimas. Números tristes que
sustentam uma “cultura do estupro” no país. E em cada número, uma história. A vítima pode ser famosa ou
anônima, mas os enredos repetem marcas que perpassam os perfis de mulheres exploradas, objetificadas e
violentadas desde o nascimento.
O caso da jovem Mariana Ferrer mobilizou as redes sociais e a mídia, após a sentença que absolveu seu
estuprador, André de Camargo Aranha, que alegou não saber se havia ou não consentimento no ato sexual,
caracterizando o crime como “estupro culposo”.
Isso poucas semanas depois da visibilidade do caso Robinho. O jogador foi condenado em primeira instância
a nove anos de prisão pela justiça italiana, acusado por um estupro coletivo contra uma mulher embriagada
durante uma festa, em 2013. A sua contratação pelo Santos Futebol Clube, mesmo diante da condenação, foi
suficiente para reacender o debate sobre a cultura do estupro, já que o jogador, que ainda não foi punido pelo
crime, seguiria na posição de ídolo do futebol, contratado por um dos maiores clubes brasileiros.
Mais recentemente, um jogador da equipe sub-20 do Sport Club Internacional, Matheus Monteiro, foi flagrado
em um vídeo publicado nas redes sociais contando que dopou uma mulher em uma festa, colocando droga em
sua bebida.
Há, em todos esses episódios, algo em comum, além da visibilidade percebida pela mídia: a culpabilização da
vítima. Seja por estar bêbada ou por qualquer outra conduta tida como moralmente condenável, a mulher
deixa de ser vista como vítima e passa a ser ré pela violência que sofreu, antes mesmo que quaisquer
explicações sejam solicitadas aos seus estupradores. Mas, o que mais há em comum entre as vítimas de
estupro? O que carregam as histórias não contadas de mulheres invisíveis e silenciadas?

Disponível em: https://www.ufrgs.br/humanista/2020/12/17/cultura-do-estupro-85-das-vitimas-no-brasil-sao-


mulheres-e-70-dos-casos-envolvem-criancas-ou-vulneraveis/

Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-
argumentativo, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Cultura do estupro no
Brasil

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CRITÉRIOS AVALIATIVOS

Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.

Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para
desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.

Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa
de um ponto de vista.
Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da
argumentação.

Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Notas: 80 – Regular / 120 – Mediano / 160 – Bom / 200 – Excelente

Esquema do texto

TESE/IDEIA CENTRAL: Vou defender/Vou provar que...

Introdução: Contextualização do tema → delimitação da tese → ativação dos elementos temáticos (tópicos
frasais)

Desenvolvimento: Quais argumentos eu vou utilizar para defender minha tese?

Argumento 1:

Argumento 2:

Argumento 3:

Conclusão: Pensando de forma criativa, o que eu vou propor para resolver o problema discutido?
Quem vai fazer?

Como vai fazer?

Para quem vai fazer?

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