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Adriano Cunha - Síntese 8

Extinção em massa é um termo utilizado para caracterizar catástrofes naturais que possuem a
capacidade de eliminar cerca de 75% das espécies. Neste artigo, aborda-se como a evolução das
disciplinas científicas alternam entre períodos de estabilidade e estudo das causas e
consequências das extinções em massa. A combinação de mudanças climáticas e forças
biológicas como doenças, predação e competição são fatores muito propícios para extinções. No
entanto, o Geólogo Walter Alvarez propõe sobre a colisão de um asteroide de cerca de 10 km de
diâmetro com nosso planeta, sendo essa colisão há 65 Ma., marcando o evento K/T
(cretáceo/terciário), que foi umas das 5 maiores extinções da história da Terra. Nela os
dinossauros foram extintos e a credibilidade da teoria de que sua extinção se deu em
consequência a queda do asteroide na Terra têm elementos confiáveis para manutenção, como
por exemplo a cratera de Chicxulub em Yucatã, no México, a camada do elemento Irídio -
elemento raro na Terra - e minerais que se formaram no calor e pressão do choque. Além de
mudanças rápidas na composição atmosférica e no clima após o impacto. Sendo assim, a teoria
de que a extinção dos dinossauros se deu em consequência deste asteroide se mantém por esse
fatores. Apesar de toda credibilidade da teoria, outra forma de pensar está em curso: indícios
geoquímicos nos estratos de rochas que registram as extinções em massa, resíduos chamados
biomarcadores orgânicos produzidos por minúsculas formas de vida, o que faz pensar que
impactos cataclísmicos são a exceção, não a regra. O paleontólogo David Raup previu que
colisões meteóricas acabariam sendo responsabilizadas por todas as grandes extinções em
massa e por eventos menores. No entanto, anomalias têm surgido nesse esquema geral, por
exemplo, a extinção do Permiano e do Triássico foram processos de centenas de milhares de
anos de duração, tendo como evidencia o nível do carbono atmosférico que sofreu relevantes
alterações. “Os registros de carbono Permiano e Triássico revelam que plantas e plânctons
durantes as grandes duas extinções em massa tiveram destino bem diferente do que ocorreu no
Cretáceo.” Isso sugere que “variações isotópicas no decorrer de intervalos superiores a 50 mil ou
100 mil anos indicam que comunidades de plantas foram dizimadas, se regenera, mas
subsequentemente sofreram uma série de novas extinções.” Todos os modelos, teorias e
observações nos faz pensar sobre a possibilidade desses mecanismos de extinções em massa
ocorrerem novamente. A maior preocupação está nos níveis de CO2 na atmosfera, que age
diretamente no processo de anoxia dos oceanos, o qual poderia ser o responsável pelo
desencadeamento de extinções em massa. Sendo então uma importantíssima razão para agir em
favor da diminuição das emissões de CO2.

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