ITEPA BIBLE COLLEGE

CURSO LIVRE DE BACHARELADO EM TEOLOGIA

Bruno Morais de Paula

Avaliação Filosofia da Religião

Filosofia da Religião. Turma de

segunda-feira. Prof. Adson Belo.

Peruíbe
Abril/2023
 ITEPA BIBLE COLLEGE
CURSO LIVRE DE BACHARELADO EM TEOLOGIA

Bruno Morais de Paula

Filosofia da Religião. Turma de

segunda-feira. Prof. Adson Belo.

Peruíbe
Abril/2023
 Filosofia da Religião

Agostinho de Hipona

Aurélio Agostinho de Hipona, foi um dos mais importantes teólogo e filósofo

nos primeiros séculos do cristianismo, desenvolveu obras muito influentes no
desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental.
Nascido em 354 em Tagaste na província romana, filho de Mônica que era uma
cristã devota e Patrício que era pagão, mas se converteu em seu leito de morte,
foi educado em latim.
Aos dezessete anos se mudou para Cartago para estudar Retórica, mas passou
a seguir ali o maniqueísmo, adotou um estilo de vida hedonista e se juntou a
jovens que se vangloriavam sobre suas aventuras sexuais.
Foi nesse Período que surgiu a famosa oração de Agostinho;
“ Senhor, conceda-me castidade e continência, mas não ainda”.
Iniciou um romance com uma jovem, e teve um filho chamado Adeodato, um
rapaz muito inteligente considerado pelos seus contemporâneos.
Se tornou professor de gramatica, mas logo no ano seguinte se mudou para
cartago para dirigir uma escola de retórica, em 383 fundou em Roma uma
escola, mas não foi como ele imaginava.
Em Mediolano sua mãe retomou a pressão para ele se reconverter ao
cristianismo, e os seus próprios estudos o despertaram.
No verão de 386, depois de ouvir a história da vida de Santo Antão do Deserto
por Placiano e seus amigos ele se converteu.
Ele conta que uma voz infantil que ele ouviu pedindo pra “Tomar e ler”, ele
abriu a bíblia na carta aos romanos nos capítulos 12 ao 15, mas ele relata que
o trecho exato foi Romanos 13:13-14.
Em 391 foi ordenado sacerdote em Hipona e rapidamente tornou-se um
pregador muito famoso, em 395 se tornou bispo coadjutor de Hipona e logo
depois assumio o trono episcopal, por isso é conhecido como Agostinho de
Hipona.
Trabalhou muito para converter o povo de Hipona e deixou uma regula que fez
com que, muito depois, foi considerado como o “padroeiro ou clero regular”.
Em 28 de agosto de 430, Agostinho faleceu e conta os historiadores que ele
estava muito doente e mesmo assim passou seus últimos dias orando e em seu
quarto pendurado havia salmos para que pudesse ler.
 Antes de morrer ordenou que a biblioteca da igreja de Hipona e todos seus
livros fossem cuidadosamente preservados!
Agostinho foi canonizado por aclamação popular e depois foi reconhecido como
Doutor da igreja em 1298 pelo então papa Bonifácio VIII.

Tomás de Aquino

Tomás de Aquino nasceu no Castelo de Roccasecca em Aquino no Reino da

Sicília no sul da Itália em 1225. Sua família de origem nobre se destacou a
serviço do imperador alemão Frederico II.
Seus pais esperavam que o filho continuasse a tradição familiar e se tornasse
um líder militar respeitado ou um estadista experiente.
Dos 5 aos 10 anos, Tomás de Aquino completou sua educação básica com
monges da cidade vizinha de Monte Cassino. Naquela época, ele mostrava
sinais de inteligência incomum.
Em 1239 ele foi forçado a voltar para sua família quando os monges foram
expulsos pelo imperador. Ele foi então enviado para a Universidade de Nápoles
para estudar artes liberais. Aos 15 anos, Tomás de Aquino decidiu entrar para
um mosteiro. Bateu à porta da ordem dominicana, ordem que criticava a vida
monástica tradicional em favor da prática da pregação e do ensino.
O jovem, considerado muito jovem e imaturo, implorou, implorou, discutiu, e
com tanta convicção foi finalmente aceito na ordem.
O superior do mosteiro soube do plano e enviou Tomás de Aquino a Paris, mas
o jovem foi apanhado pelos emissários do pai, que o mantiveram na torre do
castelo. No ano seguinte, Tomás de Aquino escapou e voltou para o mosteiro
em Nápoles.
Aos 17 anos, fez os votos religiosos e tornou-se monge Thomas. Tomás de
Aquino escolheu a ordem dominicana porque não queria ficar trancado em uma
cela e isolado do mundo, mas para espalhar a fé cristã.
Em 1245 decidiu ingressar na Universidade de Paris, um dos grandes centros
de estudos teológicos da Idade Média.
Depois de quatro anos, tornou-se professor. Após sete anos ensinando e
meditando em Paris, Tomás de Aquino começou a desenvolver sua doutrina
cristã, que mais tarde foi aceita pela Igreja e conhecida como "tomismo".
Tomás de Aquino revisou pela primeira vez a atitude da igreja em relação à
filosofia de Aristóteles, rejeitado como pensador pagão como outros pensadores
gregos da época antes de Cristo.
Na Idade Média, não fosse por filósofos árabes como Averróis que traduziram e
divulgaram as obras de Aristóteles, elas teriam desaparecido. Mas a
interpretação que Averróis lhes deu em seu "Comentário" estava em
contradição direta com o ensinamento da Igreja, porque ele negava a
Revelação e pensava que somente pela razão o homem pode chegar ao
conhecimento de Deus.
Depois de estudar a filosofia de Aristóteles, Tomás de Aquino chegou às suas
conclusões: Primeiro: a filosofia de Aristóteles não era necessariamente pagã só
porque o filósofo nasceu antes de Cristo - afinal, os gregos, e principalmente
Aristóteles, também tinham um conceito de Deus. Segundo: A razão que Deus
deu ao homem não se confunde com a fé, se for usada corretamente só pode
levar à verdade. Terceiro: a revelação de Deus guia a razão e a complementa.
As conclusões de Tomás de Aquino foram reunidas em sua grande obra "Suma
Theologica", escrita para provar que a razão humana não se opõe à fé.
Na Summa Theologica, Tomás de Aquino oferece uma exposição clara dos
princípios do catolicismo aceitos pela Igreja e permanecem válidos. Os estudos
de Aquino o tornaram famoso já em vida. Em 1261, quando o Papa Ubaldo IV.
fundou o Departamento de Teologia na Escola Superior da Cúria Papal no
Vaticano e o confiou ao monge Tomás de Aquino.
Onze anos depois foi convidado a reorganizar a Universidade de Nápoles. Em
seguida, o Papa Clemente IV. ele propôs sua nomeação como arcebispo de
Nápoles, mas o convite foi recusado, ele preferiu permanecer um monge
dominicano e se dedicar aos estudos. Em 1274, a caminho do segundo concílio
em Lyon, na França, que visava corrigir o cisma entre as igrejas grega e
romana, Tomás de Aquino adoeceu gravemente. Sabendo que não conseguiria
se recuperar ou atingir seu objetivo, pediu para ser transferido para um
mosteiro em Fossanova, uma pequena cidade perto de onde nasceu.
Tomás de Aquino morreu em Fossanova, Itália, em 7 de março de 1274. Foi
canonizado em 18 de julho de 1323 pelo Papa João XXII. Foi reconhecido como
mestre da Igreja em 1567. A Igreja Católica o celebra em 28 de janeiro, dia em
que suas relíquias foram transferidas para Toulouse.