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cumprimento normativo
CURSO 2022-2023
GRADO EN CRIMINOLOGÍA Y CIENCIAS DE
LA SEGURIDAD
Resumo
Titulares da sentença
III
Análise da sentença
O STF considerou na sentença que sete das nove operações processadas são
criminosas (Saque de 300 milhões, Fábricas de Cimento, Estabelecimentos
Comerciais, Shopping Center Concha Espina, Carbonetos Metálicos, Petróleo
Dor e Artifícios Contábeis), mas decidiu condenar cinco das eles, porque a
operação de saque de 300 milhões foi considerada prescrita e falsidades
contábeis não foram contempladas como tal no Código Penal de 1973 (Ekaizer,
2000).
Mário Conde foi condenado pelos crimes de estafa e apropriação indevida
(desvio de 1.500 milhões de pesetas) a quatro anos e dois meses, além de
mais seis anos pelos crimes de burla em Oil Dor e Centro Comercial Concha
Espina (outros 1.500 milhões), um total de 10 anos e dois meses de prisão.
Arturo Romaní, (ex-vice-presidente do Banesto) foi considerado responsável
juntamente com Conde na operação Cementeras, pela qual foi condenado a
quatro anos de prisão. Por outro lado, foi indiciado por crime de apropriação
indébita na Carburos Metálicos (1.344 milhões de pesetas), pelo qual foi
condenado a mais quatro anos de prisão, e cinco anos nas operações de burla
da Oil Dor e Centro Comercial, acumulando treze anos e oito meses.
Fernando Garro, único arguido na continuação da operação de apropriação
indébita para compra de imóveis comerciais, foi condenado a seis anos de
prisão; enquanto Pérez Escolar foi condenado a seis anos de prisão pelos
crimes de Carburos, Oil Dor e Concha Espina Shopping Center.
O tribunal considerou que na alegada fraude denominada Operação Isolux
(3.800 milhões de pesetas) não foi possível apreciar (apesar dos numerosos
indícios existentes de que foi favorecido pelo Conde) o prejuízo económico que
o Banesto teria sofrido, pelo que decidiu absolver todos os réus, entre os quais
Conde e Romaní, Eugenio Martínez Jiménez, Mariano Gómez de Liaño e
Francisco Javier Sitges. O financista Jacques Hachuel foi absolvido, apesar de
considerar a Operação Carbidos Metálicos uma apropriação indevida pelo
simples fato de a acusação formal contra ele ter sido formulada tardiamente,
quando já havia decorrido o prazo prescricional. Em relação à Operação de
Promoções Hoteleiras (1,1 bilhão), o tribunal não apurou crime.
Ao examinar os artifícios contábeis, o tribunal confirmou que a verdadeira
imagem do patrimônio do Banesto não estava refletida em suas demonstrações
financeiras de 31 de dezembro de 1992. A situação foi diferente com a entrada
em vigor do Código Penal de 1973, em que a falsidade ideológica (deixar de
dizer a verdade na narração dos fatos) foi punido, mas não contabilizando a
falsidade como tal. Como o Código de 1973 era mais favorável, optou-se pela
absolvição de todos os réus.
IV
Caracteristicas do criminoso
Abordagem criminológica
V
na habitação, carências de recreação, falta de educação ou de oportunidades
(SHECARIA, 2013, p. 178).
Desta forma, Sutherland (1999, p. 235) conclui que não é possível uma
analogia direta entre criminalidade e disfunção dos sujeitos das classes baixas
e, precisamente por isso, seria necessário buscar um fator comum para
elucidar a criminalidade, algo que justificasse a conduta criminosa tanto nos
VI
indivíduos das classes altas quanto nos das classes mais baixas. Este fator
seria, pela lógica de sua teoria, a aprendizagem, mediante observação.
Conclusão
Ante essa realidade que pode ser adjetivada como uma cultura empresarial
criminógena, diversas tem sido as teorias criminológicas que foram
desenvolvidas, ao longo do tempo, no intuito de compreender e de oferecer um
adequado modelo preventivo criminal. Na atualidade, despontam novos
aportes, provindo da experiência criminológica,no sentido de enfrentar a
delinquência empresarial por intermédio de estratégias de imposição às
corporações, em maior ou menor intensidade, de modelos de autocontrole e
autofiscalização no escopo de coibir e reprimir em uma sorte de “privatização”
de funções originalmente estatais a ocorrência de infrações, inclusive de
natureza criminal. Modelos de autorregulação regulada,do qual os programas
ou, melhor dizendo, a cultura do compliance, estão no “epicentro” .
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Bibliografia
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