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Escola Superior de Pós Graduação

Fillipe José Alves Silva

Pericia Trabalhista em Ambientes de Insalubridade e periculosidade

Florianópolis-SC
2021
Escola Superior de Pós Graduação
Fillipe José Alves Silva

Pericia Trabalhista em Ambientes de Insalubridade e periculosidade

O Artigo apresentado como requisito


parcial para obtenção do titulo de
Especialista em Engenharia de
Segurança do trabalho, pelo curso de
especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho da Escola
Superior de Pós-graduação.

Florianópolis-SC
2021
Escola Superior de Pós Graduação
Fillipe José Alves Silva

Pericia Trabalhista em Ambientes de Insalubridade e periculosidade

O Artigo apresentado como requisito


parcial para obtenção do titulo de
Especialista em Engenharia de
Segurança do trabalho, pelo curso de
Especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho da Escola
Superior de Pós-graduação.

Local:____________,Data__/__/____

Professores Avaliadores

_____________________________

_____________________________
Pericia Trabalhista em Ambientes de Insalubridade e periculosidade

Resumo
O trabalho a seguir vai apresentar os passos que uma perícia trabalhista
ocorre em um ambiente de Insalubridade e Periculosidade em processos
judiciais, desde a nomeação do Perito aos procedimentos que necessita para
que haja uma apuração técnica e coerente diante dos fatos teóricos e didáticos
do processo, auxiliando a tomada de decisão do juiz que não tem um
conhecimento técnico do assunto e então nomeia um Engenheiro de
Segurança do Trabalho para entender quem realmente tem a razão de acordo
com o Código de Processo Civil (CPC), para dar a sua sentença final dos
casos, e também de fato o que pode levar os trabalhadores buscar seus
direitos na justiça mostrando as normas regulamentadoras que devem ser
seguidas tanto pelo empregador quanto para o empregado de acordo com a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), portarias e constituições, e
finalizando com um exemplo simples de um laudo técnico para melhor
entendimento do assunto apresentado.

Palavras-chave: Perícia, Normas Regulamentadoras, Laudo Técnico,


Insalubridade e Periculosidade, Segurança do Trabalho.
Sumário
1. Introdução.....................................................................................................4
2. Desenvolvimento e Metodologia................................................................5
2.1 Processos Trabalhistas............................................................................5
3. O Processo Insalubre e Periculoso...........................................................5
4. Perícia............................................................................................................7
5. O Perito Judicial...........................................................................................8
6. Laudo Pericial...............................................................................................9
7. Normas Regulamentadoras......................................................................11
7.1 Atividades Insalubres.........................................................................14
7.1.1 Excesso de ruído e calor...................................................................14
7.1.2 Adicional de insalubridade.................................................................15
Além disso, são três índices na NR 15:.......................................................15
7.2 Atividades Periculosas...........................................................................15
7.2.1 Adicional de Periculosidade...............................................................16
8 Elaboração do Laudo.................................................................................17
1)Preâmbulo...................................................................................................19
2)Os Riscos Ambientais...............................................................................20
3)Equipamento de Proteção Individual.......................................................21
4) Particularidade do Caso Concreto..........................................................22
5)Conclusão...................................................................................................23
6) Outras Informações..................................................................................24
6.1 Metodologia Aplicada......................................................................24
6.2 NR17 Ergonomia..............................................................................24
7)Encerramento.............................................................................................24
9 Conclusões Finais.....................................................................................26
10 Referências.................................................................................................27
6

1. Introdução

Visando um cenário mais justo no nosso país a pericia judicial é


importante fase processual, pois deve representar o elo do direito com os fatos,
alcançando assim a justiça, a verdade pela apuração técnica de ser o seu
único caminho para que ambos sejam julgados de maneira coerentes, por tanto
nessa área da insalubridade e periculosidade é necessário para garantir do
direito à segurança e a saúde no trabalho, tendo em vista que muitos
trabalhadores se sentem no direito de receber os adicionais que devem ser
pagos pelas empresas contratantes, e principalmente fornecer a eles condições
adequadas e equipamentos de segurança (EPI’s) corretos para que não haja
riscos e nem danos a Saúde dos trabalhadores.

A crise econômica no país esta gerando muitas demissões, com isso


vem crescendo o número de processos e consequentemente a demanda de
laudos, de acordo com a lei 6.514, de 22/12/77, se caso necessário um laudo
pericial de insalubridade e periculosidade, o juiz designa um perito habilitado
especialista na área sendo um Engenheiro de Segurança do Trabalho ou
Medico do Trabalho, registrado no Ministério do Trabalho e Emprego.

Neste artigo temos o objetivo de mostrar os passos que o perito deve


tomar nas suas analise e conclusões seguindo os quesitos da pericia, normas e
legislações para a elaboração do laudo técnico de insalubridade e
periculosidade, e fins que levarão a tomada de decisão do Juiz para dar a
sentença ao caso.

 
7

2. Desenvolvimento e Metodologia

2.1 Processos Trabalhistas

Primeiramente antes de começar a explicar as ações trabalhistas de


insalubridade e periculosidade vou explicar sobre as legislação trabalhista que
hoje o Brasil é considerado um dos países com mais processos trabalhistas no
mundo, e também entre os primeiros do mundo em acidentes relacionado a
saúde e segurança do trabalho.

A legislação trabalhista brasileira nasceu em 1943, com o decreto


n°5452 de Getúlio Vargas, que instaurou a  Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT). Ela foi criada com o objetivo de proteger o funcionário e regular as
relações de trabalho.

A CLT estabelece os direitos e deveres tanto dos colaboradores quanto


das empresas, com a finalidade de evitar relações abusivas entre as partes.
Desde que foi inaugurada, ela já sofreu várias modificações em seus artigos,
especialmente após a implementação da Reforma Trabalhista. Quando ocorre
qualquer tipo de conflito entre as partes, e o funcionário é prejudicado de
alguma forma ou deixa de receber algum de seus direitos estabelecidos pela
CLT, muitas vezes ele pode recorrer à um processo trabalhista como forma de
resolver a situação.

Com isso a ação trabalhista vem a ocorrer quando um empregado se


sente lesado em seus direitos e entra contra o empregador, no qual a denuncia
é protocolada no Serviço de Distribuição, aonde ocorre um sorteio eletrônico
para uma determinada vara do trabalho.

3. O Processo Insalubre e Periculoso

O que pode levar a um empregado a uma ação trabalhista por


insalubridade e periculosidade é quando ele se sente no direito de receber os
adicionais dos mesmos, de acordo com a norma constitucional no artigo 7º,
8

Inciso XXIII da CRFB (Constituição da Republica Federativa do Brasil  de


1988.)

O Adicional de periculosidade é devido quando houver envolvimento do


empregado com atividades perigosas tais como; contato permanente com
explosivos, inflamáveis e energia elétrica em condições de risco elevado
(art. 193 da CLT).

Recentemente a CLT foi alterada para garantir o respectivo adicional


para os empregados que trabalham com motocicleta (conhecidos como
motoboy) e também os empregados que estão sujeitos a roubos e violência
física, comumente ocorrido com os vigilantes e seguranças privados.

Já o Adicional de insalubridade é devido aos empregados que são


expostos de forma excessiva a agentes nocivos a sua saúde como, por
exemplo, agentes químicos (Amônia, Argônio, Chumbo, Cloro e etc.),
biológicos (contato com vírus, bactérias) e físicos (ruído acima do limite
tolerado).

Para tanto, é necessário que o agente nocivo à saúde esteja incluído


na NR 15 – relação oficial do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Caso
a atividade desenvolvida pelo empregado não esteja nesta listagem, o
entendimento majoritário é que o empregado não tem direito a receber o
adicional de insalubridade (Súmula 448, I do TST).

Devido a isso como parte do processo há uma audiência de


conciliação, não havendo um acordo o processo da continuidade, sendo
assim é importante ressaltar que o veredicto do juiz não está vinculado ao
laudo, conforme citado no artigo 472 do CPC (Código de Processo Civil): “O
juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na
contestação, apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou
documentos elucidativos que considerar suficientes.” Mas caso o juiz veja com
necessidade de um laudo técnico o perito é nomeado durante a audiência e
solicitado às partes a formular os quesitos para serem respondidos pelos
9

peritos e assistentes técnicos (caso as partes acharem necessário o


acompanhamento).

4. Perícia

Perícia (do termo latino perìtia, derivado por sua vez de perìtus,


"experto") é a análise técnica de uma situação, fato ou estado redigido por um
especialista numa determinada disciplina, o perito. É um exame realizado por
profissional especialista, legalmente habilitado, destinado a verificar ou
esclarecer determinado fato, apurar as causas motivadoras do mesmo, ou o
estado, a alegação de direitos, ou a estimação da coisa que é objeto
de litígio ou processo (Wikipédia).

O objeto da Perícia é a produção de prova, mediante a atividade


intelectual da investigação, exame, vistoria, avaliação ou estudo, direcionado à
descoberta de verdade sobre determinado fato, de ocorrência natural ou
artificial, e compulsoriamente, atrelada e restrita à realidade, e ao
conhecimento de determinada ciência, onde o ser humano estabelece um
interesse, e que deste pretende obter uma resposta, seja esta conclusiva ou
não.

Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem
como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código,
para provar a verdade dos fatos, em que se funda o pedido ou a defesa, e
influir eficazmente na convicção do juiz.

Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte,


determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. Parágrafo único. O
juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
10

Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos,


independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as
razões da formação de seu convencimento.

Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro


processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o
contraditório.

Art. 374. Não dependem de prova os fatos: I - notórios; II - afirmados por


uma parte e confessados pela parte contrária; III - admitidos no processo como
incontroversos; IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de
veracidade.

Art. 375. O juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas


pela observação do que ordinariamente acontece e, ainda, as regras de
experiência técnica, ressalvado, quanto a estas, o exame pericial.

5. O Perito Judicial

O perito judicial  é o técnico, ou especialista que opina sobre questões


que lhe são submetidas pelas partes, ou pelo juiz, a fim de esclarecer fatos que
auxiliem o julgador a formar sua convicção; daí, a importância da perícia. O
magistrado (juiz) não tem obrigação de conhecer, por exemplo, medicina, por
isso convoca o profissional perito judicial médico; engenharia, perito judicial
engenheiro, biomedicina, perito judicial biomédico, e assim sucessivamente;
chama, ao processo, peritos judiciais de cada profissão, tantos quantos sejam
necessários para deslindar a lide; para formar um juízo sobre o assunto. Para o
exercício das funções de Perito Judicial, o profissional deverá estar registrado
no Conselho de Classe de sua jurisdição e precisa estar em dia com as
obrigações para com o seu respectivo órgão de Classe, CREA, CRBM, CRA,
CRC, CRM etc.(Wikipédia).
11

.Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições


sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o
chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador,
o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o
distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

6. Laudo Pericial

O perito nomeado é então convocado e cabe a ele aceitar ou não o


caso, sendo aceito ele da inicio ao processo de elaboração do documento, as
partes podem contratar os assistente técnicos para acompanhar e elaborar os
quesitos a serem respondidos, dando como passo a passo e pontos
importantes da pericia são eles:

 Estudo detalhado do processo;


 Recebimento dos quesitos (questionamentos) dos assistentes
técnicos;
 Entrevistas com ambas as partes;
 Requisição de documentos (PPRA);
 Visita ao local de trabalho;
 Elaboração do Laudo;

Ainda de acordo com (Sabila, 2016), seguindo o art 473 do CPC, o


Laudo Pericial deve conter:

I. A exposição do objeto da perícia


II. A análise técnica ou científica realizada pelo perito;
III. A indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser
predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento
da qual se originou;
IV. Resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas
partes e pelo órgão do Ministério Público.
12

§ 1o No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em


linguagem simples e com coerência lógica, indicando como alcançou
suas conclusões.

§ 2o É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem


como emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou
científico do objeto da perícia.

§ 3o Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes


técnicos podem valer-se de todos os meios necessários, ouvindo
testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam
em poder da parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como
instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas, desenhos, fotografias ou
outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.
(Brasil, 2015).

Segundo o artigo 195 da CLT:

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade,


segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a
cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no
Ministério do Trabalho. (Brasil, 1943).

7. Normas Regulamentadoras

As normas regulamentadoras (NR) são disposições complementares ao


Capítulo V (Da Segurança e da Medicina do Trabalho) do Título II
da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com redação dada pela Lei nº
6.514, de 22 de dezembro de 1977. Consistem em obrigações, direitos e
deveres a serem cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo
de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e
acidentes de trabalho.
13

As primeiras normas regulamentadoras foram publicadas pela Portaria


MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978. As demais normas foram criadas ao
longo do tempo, visando assegurar a prevenção da segurança e saúde de
trabalhadores em serviços laborais e segmentos econômicos específicos.

A elaboração e a revisão das normas regulamentadoras são realizadas,


atualmente, pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, adotando o
sistema tripartite paritário, preconizado pela Organização Internacional do
Trabalho (OIT), por meio de grupos e comissões compostas por representantes
do governo, de empregadores e de trabalhadores.

Nesse contexto, a Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP) é a


instância de discussão para construção e atualização das normas
regulamentadoras, com vistas a melhorar as condições e o meio ambiente do
trabalho.

São elas:

 NR 01 - Disposições Gerais;
 NR 02 - Inspeção Prévia;
 NR 03 - Embargo ou Interdição;
 NR 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho;
 NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
 NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI ;
 NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
 NR 08 – Edificações;
 NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais;
 NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
 NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio
de Materiais;
 NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
 NR 13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e tubulação;
 NR 14 – Fornos;
14

 NR 15 - Atividades e Operações Insalubres;


 NR 16 - Atividades e Operações Perigosas;
 NR 17 – Ergonomia;
 NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção;
 NR 19 – Explosivos;
 NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e
Combustíveis;
 NR 21 - Trabalhos a Céu Aberto;
 NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;
 NR 23 - Proteção Contra Incêndios;
 NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de
Trabalho;
 NR 25 - Resíduos Industriais;
 NR 26 - Sinalização de Segurança;
 NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do
Trabalho (Revogada);
 NR 28 - Fiscalização e Penalidades;
 NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário;
 NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário;
 NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura;
 NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde;
 NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços
Confinados;
 • NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção, Reparação e Desmonte Naval;
 NR 35 - Trabalho em Altura;
 NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate
e Processamento de Carnes e Derivados;
 NR 37 – Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo;
15

Sendo assim seguindo as exigências necessárias para de acordo com


as normas para a Elaboração do parecer e do Laudo técnico correto e justo
para uma futura sentença do juiz, no nosso caso as atividades relacionadas a
Insalubridade e Periculosidade de acordo com as normas NR 15 e NR 16.

7.1 Atividades Insalubres

A NR 15 elenca todas as atividades insalubres, é uma norma


relativamente curta, porém, com várias páginas de anexos. Eu vou facilitar o
entendimento para você, destacando os seus principais pontos.
7.1.1 Excesso de ruído e calor
Pela norma, são consideradas insalubres todas as atividades ou
operações que se desenvolvem acima dos limites de tolerância citadas nos
anexos 1, 2 , 3, 5, 11 e 12 da NR 15, que tratam de trabalho com:

 Anexo 1: Ruído contínuo ou intermitente;


 Anexo 2: Ruído de impacto;
 Anexo 3: Exposição ao calor;
 Anexo 5: Radiação ionizante;
 Anexo 11: Agentes químicos;
 Anexo 12:  Poeiras minerais;

Com exceção do item 5, entre estas encontram-se as situações


insalubres mais frequentes na construção civil. Mas também são insalubres as
funções previstas nos anexos 6, 13 e 14 da NR 15:

 Anexo 6: Trabalho em ambiente sob ar comprimido, como


mergulho;
 Anexo 13: Contato com outros agentes químicos, não previstos
nos anexos 11 e 12, como arsênico, chumbo, carvão, mercúrio e outros;
 Anexo 14: Trabalho com agentes contaminantes, como a coleta
de lixo ou em redes de esgoto, com pacientes em isolamento por doenças
infectocontagiosas e outros;

Por fim, temos as atividades onde a insalubridade deve ser comprovada


através de laudo de inspeção do local de trabalho, envolvendo:
16

 Anexo 7: Radiações não-ionizantes (ultravioleta, laser e


microondas);
 Anexo 8: Vibrações;
 Anexo 9: Frio;
 Anexo 10: Umidade;

7.1.2 Adicional de insalubridade

Como já dissemos nos tópicos anteriores, existe um adicional de


insalubridade no qual os trabalhadores correrem as vezes aos tribunais.

Porém, este percentual incide sobre o valor do salário mínimo regional e


não sobre o salário básico ou total do trabalhador.

Além disso, são três índices na NR 15:

 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;


 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;

7.2 Atividades Periculosas

De acordo com a NR 16, são consideradas condições de periculosidade


atividades com:
 Explosivos;
 Inflamáveis;
 Radiações Ionizantes ou Substância Radioativas;
 Exposição a Roubos ou Outras Espécies de Violência Física nas
Atividades Profissionais de Segurança Pessoal ou Patrimonial;
 Energia Elétrica;
 Motocicleta;
Para compreender quais são atividades dentro desses segmentos que
vão receber o adicional de periculosidade, é preciso verificar os anexos
dispostos na NR 16. Cada anexo possui tabelas das atividades e as áreas de
riscos de cada uma para entender qual local é considerado perigoso. Lá
17

também se encontra explicações mais detalhadas sobre cada atividade,


ambiente de risco e descrições.
Essas atividades listadas são estabelecidas pelo MTE e devem ser
rigorosamente cumpridas pelos empregadores. Respeitando cada item e
sempre promovendo a saúde e segurança do trabalho.

7.2.1 Adicional de Periculosidade


O trabalho com condições de periculosidade assegura ao trabalhador
o adicional de 30%. Veja o que diz o item 16.2 da NR 16:

16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura


ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente
sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participação nos lucros da empresa.

16.2.1 O empregado poderá optar pelo adicional de Insalubridade que


porventura lhe seja devido.

A responsabilidade da caracterização das condições de trabalho é o do


empregador, sendo obrigatória a elaboração de um laudo técnico por um 
Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho. Todas as áreas
de riscos devem ser delimitadas pelo empregador, assim como devidamente
sinalizada para que seja possível orientar os colaboradores do local e evitar
acidentes de trabalho.

As medidas de segurança são obrigação da empresa. Implantar as


ações para garantir a proteção do trabalhador, promover a conscientização, o
treinamento e a proteção. Porém, não basta só a empresa fazer a sua parte. O
trabalhador também tem as suas obrigações para a prevenção de acidentes.

Conforme explicado acima os riscos e adicionais cada perito deve seguir


e verificar cada Norma e anexos para poder elaborar os laudos para um
entendimento melhor do Juiz diante as partes, em seguida vou explicar a
montagem esse Laudo para poder compreender melhor e poder finalizar o
processo.
18

8 Elaboração do Laudo

Para compreender melhor todo o conteúdo apresentado em seguida vou


apresentar a elaboração do laudo perante o requisito do juiz e procedimentos
para o mesmo usando os métodos citados acima.
Os Laudos não exigem um padrão oficialmente, sendo assim o perito
pode organizar da maneira que ele achar mais adequado. Porem ele devera
ser claro nas informações e definindo e explicando corretamente para evitar
duplos sentidos e duvidas quando for apresentado para que não haja a
impugnação do laudo.
O modelo a seguir foi elaborado de acordo o a instituição do IAPA
(Instituto de Aperfeiçoamento em Práticas da Advocacia), para uma
organização de um laudo:
 Preâmbulo;
 Os Riscos Ambientais;
 EPI’s;
 Particularidade do Caso;
 Conclusão;
 Outras Informações;
 Encerramento;

Segue abaixo um exemplo de Laudo técnico conforme a organização


apresentada acima, lembrando que cada pericia deve-se estudar cada caso
para que seja elaborada uma organização adequada para cada processo,
sendo assim o exemplo a seguir é apenas para demonstrar uma situação
verídica de casos que ocorrem.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO


ESPECIAL FEDERAL DE CIDADE, ESTADO DE _______________.
19

PROCESSO: _______________________
AÇÃO: APOSENTADORIA ESPECIAL
ASSUNTO: LAUDO AMBINETAL – AGENTES NOCIVOS
AUTOR: _______________________
REQUERIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

NOME DO PERITO, brasileiro, solteiro, engenheiro, residente e domiciliado


na Cidade de ______________,na Rua _____________- vem respeitosamente
à presença de Vossa Excelência, apresentar seu Laudo Técnico Ambiental, o
que faz nos termos abaixo aduzidos:

1)Preâmbulo

________________ alega que laborava em condições insalubres, ou


20

seja, exposto a agentes nocivos quando desempenhava suas funções laborais


nos períodos e empresas relacionadas no QUADRO 01 seguinte:

PERÍODO FUNÇÃO EMPRESA


02/07/1990 a Lavador
06/06/1997

07/05/1998 a Mecânico de
30/04/2002 Máquinas

21/06/2002 a Mecânico de
06/06/2005 Máquinas

01/07/2014a Mecânico de
02/11/2014 Máquinas

02/03/2015 a Mecânico de
06/04/2015 Máquinas

04/05/2015 a Mecânico III


20/04/2016

12/09/2016 a Mecânico de
11/10/2016 Máquinas

QUADRO 01 — Períodos pleiteados como especial pelo Autor

O Autor requereu administrativamente aposentadoria por tempo de


contribuição especial, sendo indeferido pelo INSS. Em contestação, a ré
repulsa as alegações do Autor, afirmando em síntese, que não há documentos
hábeis a comprovar a exposição aos agentes nocivos.
Neste caso concreto, foi observado as atividades da empresa ______.
Além disto, a perícia baseou-se na leitura dos autos, levantamento de
documentos, comparação dos fundamentos técnicos, entrevistas, vasto banco
de dados deste perito referente a empresas similares

Normas Regulamentadoras - NR15 e NR 16 com seus respectivos


Anexos e Decretos Previdenciários (53.831/64, 83.080/79, 2.172/97 e
3.048/99).No item (2) deste laudo, trataremos dos agentes nocivos
incorporados na NR15 – Atividades e Operações Insalubres. Os agentes
21

nocivos identificados nos quadros do item (2) são inerentes as atividades


desenvolvidas pelo Autor

2)Os Riscos Ambientais

Consideram-se RISCOS AMBIENTAIS OS AGENTES FÍSICOS,


QUÍMICOS E BIOLÓGICOS existentes nos ambientes de trabalho capazes de
causar danos à saúde do trabalhador em função de sua NATUREZA,
CONCENTRAÇÃO OU INTENSIDADE E TEMPO DE EXPOSIÇÃO.
O principal objetivo desta avaliação é identificar se os agentes nocivos
previstos na legislação trabalhista e previdenciária estão presentes nas
atividades desenvolvidas pelo autor, e se positivo, analisar ou comprovar
através de fonte fidedigna de que estiveram protegidos destes agentes nocivos,
ou pelo menos, utilizaram equipamentos de proteção capazes de eliminar ou
até reduzir as mazelas destes agentes.
Fonte Geradora Propagação Metodologia
Agente/Risco
Calor Fisico Ar NR 15 Quantitativo
IBUTG (anexo 3) VER item (4)
Atividade Fisico (A.7) Ar NR 15 Qualitativo
em Céu Radiação
aberto ñ/ionizante
Solda Quimico Olhos e Vias Nasais NR15 Qualitativo
A_13
(Fumos
Metalicos)
Solda Fisico Epiderme NR 15 Qualitativo
Radiação (anexo 7)
nao-
ionizante
Manutenção Quimico Epiderme NR 15 Qualitativo
e reparos (hidrocarbo
netos)
Anexo3
Óleo Soluvel Quimico Epiderme NR 15 Qualitativo
e óleo de (hidrocarbon
corte etos)
Anexo3
Quadro 2 – Lavador e Mecânico – Agentes Nocivos
Embora inicialmente registrado como lavador, sua principal atividade era
lubrificar tratores, caminhões, ônibus e maquinas em geral.
22

Como Mecânico, competia ao Autor auxiliar ou executar serviços


relacionados à manutenção. Executar serviços de desmontagem de peças,
subconjuntos e equipamentos; executar a lubrificação de máquinas e
equipamentos; operar máquinas operatrizes como furadeira, lixadeira; auxiliar
outros mecânicos. Executava manutenção preventiva e corretiva. Fazia parte
da rotina laboral, elaborar planos de manutenção, realizar manutenção de
motores, sistemas e partes de veículos automotores. Substituir peças, reparar
e testar o desempenho de componentes e sistemas de veículos.
Como Soldador, competia ao Autor realizar soldagem de equipamentos
e peças. Fazer a restauração, soldagem de equipamentos e cortes de peças. O
Autor diariamente solda e corta peças de ligas metálicas usando processos de
soldagem e corte tais como eletrodo revestido, tig, mig, mag, oxigás, arco
submerso, brasagem, plasma. Preparar equipamentos, acessórios,
consumíveis de soldagem e corte e peças a serem soldadas
Como torneiro mecânico, competia ao Autor operar torno mecânico e
demais máquinas operatrizes da oficina (serra, furadeiras e esmeril). Prepara,
regula e opera máquinas e ferramentas para usinar peças metálicas. Regular
os mecanismos do torno estabelecendo a velocidade ideal, graduando os
dispositivos de controle automático e controlando o fluxo de lubrificante sobre o
gume da ferramenta.

3)Equipamento de Proteção Individual


Os equipamentos de proteção individual – EPI - existem para proteger a
saúde do trabalhador e devem ser testados e aprovados pela autoridade
competente para comprovar sua eficácia. O Ministério do Trabalho atesta a
qualidade dos EPI disponíveis no mercado através da emissão do Certificado
de Aprovação (C.A.).
.

Os EPIs relacionados com as funções exercidas pelo Autor, que


poderiam NEUTRALIZAR o ambiente insalubre, se comprovado o uso e sua
eficácia, são:

Equipamento de Proteção Individual para Proteção Auditiva:


Protetor auricular do tipo plug ou protetor auditivo circum-auricular (Tipo
23

concha) para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora


superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
Equipamento de Proteção Individual Contra Hidrocarbonetos:
Luvas para proteção das mãos contra agentes químicos ou creme protetor de
segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos;
Equipamento de Proteção Individual Contra Poeira e Névoas:
Respiradores sem manutenção, descartáveis. Com válvula de exalação, peça
semi-facial dobrável;
Equipamento de Proteção Individual para proteção dos
Membros Superiores: Luvas e mangotes, a fim de haver a proteção de
mãos, dedos e braços de riscos mecânicos, térmicos e químicos;
Equipamento de Proteção Individual para proteção dos
Membros Inferiores: Botas e caneleiras, a fim de haver a proteção dos pés,
canelas e pernas de riscos mecânicos, térmicos e químicos.

OBS: Utilizando o EPI, mas sem estar Efetivamente protegido. O simples


fornecimento de EPI não protege o usuário do agente nocivo, ou seja, o
usuario pode estar exposto.

4) Particularidade do Caso Concreto

O Agente Fisico Calor:


DATA HORA IBUTG
25/04/2019 09h00min 27,4
25/04/2019 10h00min 29,1
25/04/2019 11h00min 29,3
25/04/2019 12h00min 29,7
25/04/2019 13h00min 30,2
25/04/2019 14h00min 30,8
25/04/2019 15h00min 30,1
Tabela 1 – Estimativa média para Guarina – FundaCentro – IBUTG externo

5)Conclusão

A conclusão do perito subscritor é de que existia exposição a agentes


24

nocivos quando relacionadas com a atividade descritas no item 2. O que


poderia eliminar a ação destes agentes nocivos seria o uso efetivo e correto
dos equipamentos adequados, cumulado com ambientação adequada do local

.
de trabalho em relação ao IBUTG (Anexo 03 da NR15), ações estas, sem
qualquer indicio ou comprovação.
Não há qualquer comprovação de entrega, treinamento, uso, fiscalização
e EFICÁCIA dos EPIs necessários para neutralizarem os agentes nocivos nas
Funções desenvolvidas e observadas no item (2) deste laudo. É inerente a
atividade de mecânico contato com hidrocarbonetos.
Quando trabalhava internamente, o ambiente era GHE- Grupo
Homogêneo de Exposição. O Autor geralmente prestava socorro
mecânico em zona rural. Todas as empresas para as quais trabalhou
eram terceirizadas de Usinas, ou seja, laborava com mecânica pesada
de caminhões, ônibus, tratores e maquinários.
Particularmente, nos estudos e levantamentos realizados pelo perito
subscritor, A EFICÁCIA OU EFICIÊNCIA DO EPI É DESCONSIDERADA,
buscando-se apenas a CRISTALINA COMPROVAÇÃO de medidas ambientais
em relação aos agentes nocivos que causam mazelas a saúde humana. Como
principais medidas ou ações, temos:

a) COMPROVAR a Entrega, Treinamento, Uso e Fiscalização de EPIs


aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho adequado ao risco de cada atividade;

b) COMPROVAR ações relacionadas à ambientação dos locais de trabalho


em relação ao CALOR (IBUTG - Anexo 3 da NR15).
.

Checadas as COMPROVAÇÕES impressas em (a) e (b), entende o


signatário que o EMPREGADOR praticou a Higiene e Segurança do Trabalho
com real zelo pelo Trabalhador, visando sua saúde e bem-estar.

Em seguida, descarta-se o tópico referente à eficácia ou eficiência do


EPI, concluindo que o tempo de serviço especial para aposentadoria foi
descaracterizando por possível inibição ou atenuação dos agentes nocivos.
25

Para nosso caso concreto não há indicio/ comprovação das ações dos itens
(a) e (b).

6) Outras Informações

6.1 Metodologia Aplicada

A diligência foi desenvolvida de acordo com as seguintes


etapas:
-Apuração dos fatos e identificação das funções do Autor;
-Reconhecimento e identificação dos agentes de insalubridade no
ambiente;
-Avaliação qualitativa dos agentes identificados, para fins de
verificação da existência ou não da condição de insalubridade no
ambiente de trabalho.

6.2 NR17 Ergonomia

Não foram considerados neste trabalho os aspectos ergonômicos,


que devem proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente ao colaborador, como por exemplo, altura
ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida, pelo
fato da perícia estar relacionada com a NR15 – Insalubridade ou
Agentes Nocivos.

7)Encerramento
.

Segue o presente Laudo, impresso em 08 laudas de um só lado, sendo


a última datada e assinada. Em anexo segue como exemplo, registro
fotográfico de um treinamento para correta utilização de EPIs em caso concreto
onde o subscritor e o técnico prestaram consultoria para um pequeno produtor
rural (12 alqueires) possuidor de um único funcionário. Também em anexo,
respostas aos quesitos formulados.
Este Perito declara-se totalmente imparcial quanto às observações e
26

conclusões descritas no presente Laudo, onde considerou como verdadeiras as


informações verbais e escritas utilizadas na sua elaboração, até que se prove o
contrário. O Laudo pode ser retificado ou complementado caso seja
apresentado novos documentos ou informações de fonte fidedigna.

Cidade,________________

CREA:

Neste caso, não anexamos as fotos e os quesitos relacionado no


encerramento pois não obtive os mesmo, sendo assim o exemplo citado acima
é somente um exemplo de um Laudo técnico sem citar nomes e empresa, mais
cabe lembrar que em todos os Laudos deve-se apresentar documentos
27

exigidos de acordo com as Leis de cada caso, as fotos não são obrigatórias
mas se caso o perito veja que há necessidade para um melhor compreendi
mento do juiz ele pode anexar junto com os documentos e Laudo.
Em relação aos Honorários o perito descreve o montante monetário
referente a elaboração do laudo , aonde descrimina os custos que obteve
durante o desenvolvimento do trabalho.

9 Conclusões Finais

Conclui-se neste trabalho os passos que um perito tem em seu dia a dia,
desde o inicio da nomeação do Perito ao Laudo técnico, apontando aonde
deve-se recorrer para um bom desempenho e elaboração.
Para que haja um entendimento do juiz em reação a Insalubridade e
Periculosidade na qual ele não compreende do assunto para dar a sentença de
um caso que possa prejudicar ambas as partem, sendo assim ele busca de um
profissional da área para que possa esclarecer e responder os quesitos
apresentados no processo.
Por tanto foi apresentado as normas regulamentadoras na qual devem
ser seguidas para a elaboração do Laudo perante os decretos, portarias, leis e
artigos da CLT , com base os Profissionais de Engenharia de Segurança do
Trabalho e Medicina do Trabalho devem tomar suas decisões.
Apontando também a importância do trabalhador buscar seus direitos
em relação a trabalhos insalubres e periculoso, aonde alguns possa se sentir
lesados no ambiente em que trabalha e possa conter riscos a saúde e evitar
possíveis acidentes futuros em determinadas empresas.
E por fim foi também apresentando um exemplo de Laudo técnico,
aonde foram mostrados os procedimentos e passos a serem tomados, apesar
de que devemos anexar juntamente os documentos e fotos(se necessário) que
possam ter um melhor entendimento do caso, pois é de extrema importância
um Laudo bem elaborado tendo em vista que poderá afetar diretamente a vida
das partes envolvidas.
Com isso finalizo o trabalho e espero que tenha sido claro e ajudado no
aprendizado e compreendi mento da rotina de uma pericia.
28

10 Referências

Bellintani, Nathalia. Disponível: <https://www.pontotel.com.br/processo-


trabalhista-entenda/>. Acessado em 13 de Março de 2021.

Nogueira , Disponível em:


<https://nobeadvogados.jusbrasil.com.br/artigos/501488811/7-dicas-
sobre-o-adicional-de-periculosidade-e-insalubridade#:~:text=QUAIS
%20TRABALHADORES%20TEM%20DIREITO%20A,193%20da
%20CLT).> Acessado em 13 de Março de 2021.

<https://sit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-
trabalho/legislacao-sst/normas-regulamentadoras?view=default >
Acessado em 15 de março de 2021.

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Perito_judicial > Acessado em 15 de Março


de 2021.

Lima, Thomás Disponível: <https://www.sienge.com.br/blog/o-que-e-nr-


15/#:~:text=Pela%20norma%2C%20s%C3%A3o%20consideradas
%20insalubres,Anexo%203%3A%20Exposi%C3%A7%C3%A3o%20ao
%20calor.> Acessado em 20 de Março de 2021.

Disponível em:<https://www.prometalepis.com.br/blog/adicional-
periculosidade-nr16/> Acessado em 20 de Março de 2021.

Ribas, Marcos. “Curso de Assistente Técnico e Perito” IAPA, São Paulo ,


2018.

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