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Em 1967 surge através da CLT o Decreto Lei número 229 de 28/0267 cria no Brasil o
Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), e a CIPA
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).
É importante ressaltar que o SESMT era facultativo, não existia obrigatoriedade e o
país não tinha condições nem intenção de fiscalizar. Resultado, nada de concreto
aconteceu.
Em 1972 a Portaria número 3237 de 27/07/72 criou o SESMT obrigatório. Era o fim
do serviço facultativo e o começo da profissionalização do segmento. Criou-se
também os cursos de formação, essa fase foi um divisor de águas na história do
SESMT.
Os integrantes do SESMT
1 – Médico
Faz todos os atendimentos dentro da companhia. Então, é sua função garantir o bem-
estar dos membros da instituição. Além disso, o médico também realiza perícias sempre
que é necessário.
2 – Engenheiro
Busca reduzir ao máximo as possibilidades de tragédias dentro do espaço corporativo.
Por isso a necessidade de se ter uma boa formação técnica para criar as alternativas de
prevenção e contenção.
3 – Enfermeiro e auxiliar
São os responsáveis pelo relacionamento com os pacientes todos os dias, auxiliando no
que for necessário. Dessa forma, eles prestam uma grande ajuda também aos médicos
que trabalham dentro da empresa.
4 – Técnico de segurança
É sua função analisar todo o local e examinar ferramentas úteis contra acidentes. Ainda,
o técnico investiga acidentes e tenta descobrir as causas para pensar em medidas de
proteção boas e eficazes.
O Técnico de Segurança do Trabalho é o profissional capacitado para
atuar na empresa buscando evitar acidentes e doenças do trabalho. É
um dos profissionais que compõem o SESMT segundo a Norma
Regulamentadora 4 (NR 4).
Ele trabalha se apoiando nas Normas Regulamentadoras do Ministério
do Trabalho (NRs), nas (NBRs) Normas Brasileiras da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), na CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho), nas NTs (Normas Técnicas) do Corpo de Bombeiros e
outras.
LEGISLAÇÕES E MUDANÇAS NO NOME DA PROFISSÃO
Mais tarde, em 1980, o Conselho Federal de Educação permite que as escolas registrem
os diplomas no MEC mesmo sem serem conveniadas com a FUNDACENTRO. E elimina a
exigência de que a instituição de ensino tenha convênio com a FUNDACENTRO.
O incentivo do governo cria uma onda de novos cursos pelo Brasil cerca de
100.000 profissionais são formados entre 1974 e 1985.
Os recém formados reclamam de pouco conhecimento. Na época o
governo legaliza o exercício da profissão de Técnico de Segurança do
Trabalho apenas aos portadores de certificados obtidos em sistemas de
ensino de 2º grau (atual ensino médio), os que foram formados em caráter
prioritário no período entre 1972 e 1985, e também os que possuem
registro profissional no Ministério do Trabalho.
Em 1985 a profissão finalmente regulamentada pela Lei n° 7.410,
de 27de novembro do mesmo ano, e Decreto n° 92.350, de 09 de
abril de 1986, sendo denominada “Técnico de Segurança do
Trabalho”. A criação da Lei unifica e corrige desequilíbrios e
outros erros da formação do profissional. Os cursos que tinha
caráter precário são também normatizados e com isso eleva-se o
nível da instrução dos profissionais da área.