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Centro Educacional Adalberto Valle

Aluno: João Pedro Barbosa Costa


Professora: Girlane Santos
Série: 6º A - Matutino
Diário imaginário do Egito Antigo

Olá meu nome é João Pedro e sou o escriba do Egito Antigo, vivo na época
do Novo Império, no ano de 1400 A.C.

Sou uma pessoa que domina a arte da escrita, e como eu, na minha época,
poucas pessoas dominam esta arte, por isso possuo grande destaque social.
Escrevo sobre a vida do faraó, registro a cobrança de impostos, dados numéricos,
redijo leis, copio e arquivo informações, copio textos sagrados, pra tudo isso
utilizo um papel confeccionado de fibras da planta, chamado papiro, e escrevo
nas paredes das pirâmides e em placas de pedra. Uso tanto escritas hieróglifas e
hieráticas, e dena (aritmética).

Aqui as profissões geralmente passam de pais pra filhos. Meu pai Cesar
Augusto também foi escriba, então comecei a estudar para ser escriba ainda
criança com 5 anos de idade. Formei na escola de Mênfis, uma das capitais do
Antigo Egito. Aprendi a ler, escrever, desenhar, pintar, bem como domino com
perfeição o idioma, a literatura e a história do meu país.

Nossa sociedade é dividida em uma pirâmide social, tendo no topo o faraó


e sua família, seguidos pelos sacerdotes e aristocratas, depois pelos militares e
escribas, em sequência pelos artesãos e comerciantes e, na base da pirâmide,
pelos escravos e camponeses.

O Faraó: é o governador. Ele tem todo o poder, desfrutando de um


reconhecimento divino e respeitado por seus atos sagrados. Seus poderes são
ilimitados.
A Nobreza e os sacerdotes: Eles fazem parte do corpo de conselheiros do
Faraó. Em outras palavras, eles são membros de sua corte. Eles tem privilégios
sobre os outros.

Nós, Escribas, soldados e oficiais: Temos um papel muito relevante nesta


fase da história. Temos uma posição privilegiada, embora menos do que as
anteriores.

As pessoas comuns: São formadas por camponeses, artesãos, além de


todos os cidadãos livres que vivem no território.

Escravos: Eles são o estrato social mais baixo. Eles não tem direitos e estão
a serviço do Faraó. Estes são usados na construção de pirâmides, monumentos,
entre outros edifícios da época.

Quanto a nossa Religião, somos politeístas, acreditamos em vários deuses,


os quais, destacam-se Rá, Osíris, Ísis e Hórus. Acreditamos na continuidade da
vida após a morte e que a vida na terra é apenas uma das etapas da existência,
por isso temos que levar a vida da maneira mais justa.
Segundo a nossa religião egípcia, o faraó é considerado a encarnação do
Deus Hórus, divindade de grande importância que é considerada filha do Sol.
Para nós, a felicidade do monarca é de fundamental importância para que as
colheitas tenham bom desempenho e que nenhuma calamidade atinja a nossa
população.

A crença em uma vida depois da morte e a formação da alma entre os


egípcios explica o nosso costume do embalsamento dos cadáveres. Acreditamos
que o homem possui duas almas, Ba e Ka. A segunda alma é o elo com o corpo,
podendo entrar em estágio de decomposição. Para evitar o sofrimento ou a
destruição do Ka, costumamos embalsamar os cadáveres. Depois de todo o
processo de embalsamento, a múmia é colocada em um sarcófago, ao lado do
qual são depositados objetos pessoais do morto e estatuetas que o simbolizam.

Agora, vou falar sobre as nossas moradias. Os mais pobres utilizam


madeira e juncos de papiros para construir suas casas. Apesar de pequenas e sem
conforto algum, elas suprem a necessidade básica do abrigo. Como em toda a
sociedade egípcia, o tamanho e a qualidade do material usado depende da classe
social à qual a família pertence. Isso também inclui os deuses, que tem as suas
casas (templos) conforme sua popularidade.

No entanto, a principal-matéria prima utilizada para a construção da


maioria das casas e até de palácios é o adobe – tijolo de barro – seco ao sol.
Utiliza-se pedras para servir de base nas colunas que são basicamente feitas de
madeira, assim como os telhados. A entrada do sol, que ilumina as casas, é
propiciada pelas janelas que costumavam ficar perto do teto.
Imagem de modelo de casa simples, Egito antigo.

As casas nas cidades são estreitas e muito próximas umas das outras.

Já quem é rico no antigo Egito, além da casa na cidade, que são grandes e
espaçosas, compostas por vários cômodos, feitas de tijolos de barro, possuem
em seu interior vários utensílios e móveis (cadeiras, camas, mesas, bancos), são
decoradas por dentro e recebem pintura interna e externa, ainda constroem
enormes casas de campo, decoradas com lindos jardins, piscinas e uma mobília
de primeira linha.

Existem ainda os palácios reais, que são construídos a mando do Faraó e


servem para abrigar toda a sua família, incluindo esposas secundárias,
descendentes e todos os funcionários que trabalham no palácio. O Faraó pode
ter inúmeros palácios e costuma se mudar de um para outro com certa
frequência. Esses palácios, em sua maioria, ficam dentro dos complexos dos
templos.
Imagem de um Templo do Egito Antigo

Nossa forma de lazer é com natação, lutas, caça, danças e jogos de


tabuleiros. Os mais ricos divertem-se também com competições no rio Nilo,
usando embarcações, e com atividades de caça.

As crianças gostam de brincar com bonecos feitos de madeira e bolas.


Brincadeiras coletivas, baseadas em danças e jogos de equipe também são
comuns entre os pequenos egípcios.

Imagem de um Nobre egípcio caçando:


exemplo de diversão dos faraós e
integrantes da nobreza egípcia

Aqui no Egito Antigo, o clima é quente e seco, costumamos nos vestir com
roupas leves e finas. Homens camponeses e artesãos vestem apenas pedaços de
tecido amarrados na cintura. As mulheres vestem vestidos simples ou túnicas.
Os mais ricos, principalmente nobres, usam roupas com muitos enfeites.
As mulheres abusam das joias e vestidos com bordados com contas. É comum
entre os homens nobres o uso de uma espécie de saiote com pregas.
Esse é o relato do meu cotidiano aqui no Egito Antigo.

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