EEEFM PROFª.
PORANGA JUCÁ e em seus conhecimentos, CITE duas funções
DIRETORA: ÁUREA DOS SANTOS
PROFª MARILIN FARIAS/ 1º ANO MÉDIO
ATIVIDADE EGITO ANTIGO
Questão 01. O texto a seguir é um relato que
foi escrito por um antigo egípcio, chamando
Khety. Leia-o.
“Ponha a sua alma nas escritas! [...]
Observe como ela se salva através do
trabalho!
Veja, não há nada que supere as escritas
São um barco perfeito! ...
Farei com que goste de escrever mais do que
sua própria mãe.
Farei com que sua beleza lhe seja mostrada.
É a profissão mais importante do que
qualquer outra.
Não existe igual na terra.”.
MAN, John. A história do Alfabeto. Tradução
Edith Zonenschain. Rio de Janeiro, 2002,p.54.
a) Em sua opinião, que profissão exercia
o autor desse relato na sociedade egípcia
antiga?
b) O autor desse relato considerava sua
profissão importante? Justifique.
c) De acordo com o texto e com o que foi
estudado, explique quais eram as funções
exercidas por esses profissionais na
sociedade egípcia.
02.(RICAFONTE) Leia atentamente o texto.
FARAÓ, DIVINDADE TERRENA A palavra faraó,
em egípcio, significava a grande morada.
Herdeiro dos deuses, o faraó era responsável
pelo equilíbrio da natureza e o único que
podia se aproximar das forças divinas. Sua
imagem era vista nas cenas religiosas das
paredes dos templos. O Faraó só participava
das cerimônias mais importantes dos templos
do Egito. Eram os sacerdotes, em seu nome,
que celebravam as cerimônias de menos
importância. Fora dos templos, o faraó era
um defensor do Egito. Com a ajuda dos
deuses, mantinha a ordem universal diante
de seu povo. Era responsável pela diplomacia
com os adversários do país. À frente dos
exércitos, o faraó se responsabilizava pela
segurança do território egípcio e comandava
toda e qualquer invasão. PILETTI, Nelson e
Claudino. História e Vida. São Paulo: Editora
Ática, 3º vol., 1997, p. 59. Com base no texto
do faraó.
03. (RICAFONTE) Leia com atenção o texto
que se segue: A religião desempenhava um
papel muito importante na vida dos antigos
egípcios. Todos os aspectos da vida das
pessoas eram regulados por normas
religiosas. (...) No Antigo Egito, a religião
deixou sua marca em quase todos os setores
da vida: a arte era uma expressão de
simbolismo religioso; a literatura e a filosofia
estavam repletas de ensinamentos religiosos.
PILETTI, Nelson e Claudino. História e Vida.
São Paulo: Editora Ática, 3º vol., 1997, p. 65.
Os egípcios acreditavam na existência da
vida após a morte. Para eles, depois de
julgada e absolvida pelo tribunal de Osíris, a
alma vinha em busca do corpo. Qual a relação
existente entre a religião e o processo de
mumificação no Egito Antigo?
03. (RICAFONTE) Leia o texto abaixo. O
verdadeiro Egito Muito do que
aprendemos na escola vem das ideias
equivocadas, herdadas de gregos e romanos,
que consideravam os egípcios um povo
fúnebre. Os egípcios eram agricultores,
mas sua civilização também era rica em
artesãos, arquitetos, escultores e escribas de
qualidade excepcional (...). No campo da
escrita, chegou até nós uma enorme
quantidade de texto, descrevendo transações
burocráticas do império, histórias com motivo
religioso encontradas em tumbas, poesias e
romances épicos. "Os egípcios produziam
tanto ou mais textos quanto os gregos e os
romanos", conta Brancaglion. Entre as
poesias que exaltam o amor; chamam
atenção àquelas em que a mulher toma a
iniciativa, elogiando a beleza do parceiro (...).
Não se sabe ao certo se foram escritas por
mulheres. A mulher; por sinal, vivia em
situação confortável para a época. "Elas
tinham direitos legais e, portanto, uma
identidade própria", conta a egiptóloga Lise
Manniche, da Universidade de Copenhague.
Em caso de separação, por exemplo, era a
mulher que ficava com tudo. A herança vinha
também pelo lado feminino. Era freqüente
que o faraó se casasse com suas primas ou
irmãs. Por esse motivo também, havia brigas
e assassinatos na família que ficaram para a
História, como o assassinato dos irmãos por
Cleópatra [rainha do Egito que viveu entre 69
a. C. e 3 O a. C.] (...) Em alguns períodos, as
mulheres da nobreza usavam perucas de
cabelos verdadeiros e perfumes com
essências raras; as menos ricas e influentes
usavam fibras vegetais e perfumes comuns.
Uma pintura preta, chamada Kohl, era
também de uso generalizado nos olhos e
faces de homens e mulheres. "Alguns
egípcios costumavam passar sombra verde
nos olhos e rouge", diz Manniche. Eram
vaidosos e alegres. Se ficaram com uma
imagem diferente, o problema não é deles.
Como diz Brancaglion, não foram às múmias
dos faraós que nos amaldiçoaram. Fomos nós
que as condenamos.
(Fonte: FERRONI, Marcelo. "O verdadeiro
Egito: o mundo moderno, que só conhecia o
povo das tumbas de faraós,agora descobre
como ele valoriza a vida". In: Galileu.São
Paulo, Globo, ano 11, n° 118, maio/ 2001. p.
25-6.)
a) IDENTIFIQUE o papel da mulher, segundo
o texto.
b) RETIRE informações do texto que
contradizem a visão transmitida a nós a
respeito dos egípcios.
04. “Algumas sociedades africanas formavam
grandes reinos, como o Egito, o Mali, Songai,
Oió, Axante e Daomé. Outros eram
agrupamentos muito pequenos de pessoas
que caçavam e coletavam ou plantavam o
suficiente para o sustento da família e do
grupo. Mas todas, das mais simples a mais
complexa, se organizavam a partir da
fidelidade ao chefe e das relações de
parentescos.
Nas, aldeias, que eram a forma mais comum
de os grupos se organizarem, havia algumas
famílias, cada uma com seu chefe, sendo
todas subordinadas ao chefe da aldeia. Ele
atribuía o castigo às pessoas que nãos
seguiam as normas do grupo, distribuía terra
as diversas famílias, liderava os guerreiros
quando era preciso garantir a segurança. O
chefe era o responsável pelo bem estar de
todos que viviam na sua aldeia, e para isso
recebia parte do que as pessoas produziam,
fosse na agricultura, na criação de animais,
na caça, na coleta e na pesca. As suas
decisões eram tomadas em colaboração com
outros líderes da aldeia, chefes das várias
famílias que dela faziam parte.
Havia um conselho que ajudava o chefe a
governar, no qual os responsáveis pelos
assuntos ligados ao sobrenatural eram muito
importantes. As orientaçoes de tudo na vida
era dada pelo contato com o sobrenatural: os
espíritos da natureza, com os antepassados
mortos e os heróis míticos, que muitos grupos
consideravam os fundadores da sociedade.
[...].
Várias aldeias poderiam estar articuladas
umas às outras, formando uma confederação
de aldeias, que prestava obediência ao chefe.
[...].
De uma sociedade com uma capital, na qual
morava o chefe maior, com autoridade sobre
os outros chefes, dizemos que era um reino.
Nele, aldeias e grupos de várias aldeias
formavam partes de um conjunto maior. As
formas de administrar a justiça, o comercio, o
excedente produzido pela sociedade, a
defesa, a força militar, a expansão territorial, a
distribuição de poder eram mais complexas
do que nas aldeias.
Nas capitais dos reinos havia concentração
de riquezas e poder, de gente, de oferta de
alimentos e serviços, de possibilidades de
troca de convivência de grupos diferentes.
[...]
Essas cidades geralmente eram cercadas,
fosse de paliçadas, fosse de muros feito de
terra. Também eram centros de comércio,
onde diferentes rotas se encontravam. Por
trás dos muros funcionavam os mercados,
moravam os comerciantes e vários chefes,
que tinham diferentes atribuições e viviam em
torno do rei. Este morava em construções
maiores que todas as outras e com decoração
especial, cercado de mulheres (praticavam a
poligamia), dependentes, funcionários,
colaboradores e soldados. Artesãos se
agrupavam. Nos arredores das cidades
viviam agricultores e pastores que abasteciam
de alimentos os moradores e também os que
estavam de passagem”
SOUZA, Marina de Mello. África e Brasil
africano. São Paulo: Ática, 2006.p.31.
a) De acordo com o texto, qual era a
característica comum de todas as sociedades
africanas?
b) Como eram organizadas as aldeias e
confederações africanas?
c) Explique a organização de um reino
africano.